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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 03

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Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esf orço, estudando e aprof undando cada
uma das dicas.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 03

ÍNDICE

POLÍTICAS PÚBLICAS............................................................................. 4
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA ........... 6
ÉTICA E INTEGRIDADE ......................................................................... 11
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE .......................................... 15
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL .................................................... 19
FINANÇAS PÚBLICAS............................................................................ 23
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIA,
PESSOAS, PROJETOS E PROCESSOS ...................................................... 26
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCOS,
INOVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO ...................... 29
POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTARTÍSTICA ............................. 33
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE
PÚBLICA E COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................ 35
COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO
DE DADOS ............................................................................................ 38

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

A descentralização de políticas públicas deve levar em consideração as particularidades


locais, bem como as características socioeconômicas, culturais e políticas da região.
Isso é essencial para garantir que as políticas sejam adequadas às demandas e também às
necessidades da população da local em questão.

DICA 02

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

No caso do Brasil, por se tratar um país com diversidade regional muito grande, é
essencial que as políticas públicas sejam adaptadas às realidades distintas dos estados e
municípios.

Ex.: Uma política de moradia pública que f unciona bem em uma grande cidade pode não
ser a ideal para uma pequena cidade do interior.

DICA 03

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL


A descentralização de políticas públicas também deve f azer a promoção da participação
popular, pois isso é de suma importância para garantir que as políticas sejam criadas e
implementadas de maneira democrática e inclusiva.

No nosso Estado Democrático de Direito, a participação popular pode ser promovida por
intermédio de mecanismos como por exemplo consultas públicas, audiências públicas e
conselhos de políticas públicas. Esses mecanismos dão a população a chance de expressar
as suas opiniões e também as demandas sobre as políticas públicas.

DICA 04

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

Um ponto que merece sua atenção é que a pauta sobre a descentralização ganhou muito
espaço com a democratização do país que, dentre outros princípios, passa a viabilizar a
maior participação dos cidadãos na criação e implementação das políticas.
JÁ CAIU EM CONCURSO: Em termos de descentralização e democratização de
políticas públicas, a atuação do Estado-rede combina um conjunto de princípios, entre os
quais destaca-se o da subsidiariedade.

DICA 05

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

O processo de descentralização em si é complexo, especialmente se levarmos em


consideração as mais distintas capacidades administrativas dos vários Estados e Municípios
para f azer a gestão pública.
O marco constitucional brasileiro de descentralização das políticas sociais, de assistencial
social, cultural e de saúde, por exemplo, precisa de uma série de ações para garantir a
ef etividade dessas políticas, como limitar as competências de cada âmbito de governo no
f inanciamento de cada política, cumprir o orçamento que estiver previsto e repasses
f inanceiros aos respectivos sistemas municipais, estaduais e nacional.
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DICA 06

MONITORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Sobre o monitoramento de políticas públicas, os indicadores são f erramentas muito


importantes. No caso do monitoramento da política pública de educação, por exemplo, o
governo f ederal pode def inir indicadores como:

A taxa de matrícula;

A taxa de conclusão;

A taxa de empregabilidade dos egressos do Ensino Médio.

DICA 07

EXEMPLO DE POLÍTICA

No caso do monitoramento da política pública de saúde, o governo estadual poderia


def inir indicadores como:

A taxa de cobertura vacinal;

A taxa de mortalidade por doenças transmissíveis;

A taxa de satisf ação dos usuários do sistema de saúde.


DICA 08

POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO APENAS POLÍTICAS DE GOVERNO?

Políticas Públicas não são apenas políticas de governo. São direitos adquiridos por todos
cidadãos. Esses direitos estão garantidos na Constituição Federal, que é a lei maior do
Brasil, e em outras legislações (ECA, Estatuto do Idoso, Lei Orgânica da Assistência Social,
etc.), que devem ser implementadas e garantidas pelos governos.

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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA

DICA 09
POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - CONFERÊNCIA MUNDIAL DE
DIREITOS HUMANOS EM VIENA.

Foram criados em decorrência de uma recomendação feita na Conferência Mundial de


Direitos Humanos em Viena.
Apenas o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH -3) está em vigor.

A Conf erência Mundial de Direitos Humanos de Viena de 1993 reaf irmou os Princípios da
indivisibilidade e universalidade dos Direitos Humanos, já previstos na carta da ONU
e na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH).
O Brasil f oi um dos primeiros países a acolher a recomendação, no governo de Fernando
Henrique f oi estabelecido o primeiro programa de Direitos Humanos em 1996.

DICA 10

PROGRAMAS NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

Segundo Valério Mazzuoli, são apenas propostas para temas de debate nacional em matéria
de direitos humanos, que não têm f orça normativa.

1º Programa Nacional de Direitos Humanos, por meio do Decreto nº. 1.1903, de


maio de 1966: identif icação dos principais obstáculos à promoção dos direitos humanos no
país; a execução, a curto, médio e longo prazo.

2º Programa Nacional de Direitos Humanos, Decreto nº 4229, de 13 de maio de


2002: concepção de direitos humanos como um conjunto de direitos universais, indivisíveis
e interdependentes; identif icação dos obstáculos, dif undir o conceito de direitos humanos,
entre outros.

3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), por meio do Decreto nº.


7.037, de 21 dezembro de 2009: está estruturado em 6 (seis) eixos orientadores:

Interação democrática do Estado e sociedade civil (Sociedade inf luenciando na tomada


de decisão);

Desenvolvimento e Direitos Humanos (desenvolvimento com liberdade e sustentável);

Universalizar direitos em um contexto de desigualdades;

Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência ;

Educação e Cultura em Direitos Humanos;

Direito à memória e à verdade (relacionado ao período da ditadura).

DICA 11

ESTRUTURA DO PNDH-3
O documento é dividido em tópicos e subtópicos.
O ponto inicial são os eixos orientadores, que são seis; dentro de cada eixo há diretrizes
(25 ao total), em cada diretriz há objetivos estratégicos (82 objetivos) e dentro de cada
objetivo estratégico há ações programáticas, que correspondem a 521 no total.
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ATENÇÃO!!

O Eixo IV é o mais importante para a prova, trata da “Segurança Pública, Acesso à


Justiça e Combate à Violência” e as diretrizes 16 e 14.

As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão def inidos
e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais.

DICA 12

PNDH-3

O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas


respectivas diretrizes:

Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil:

Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de


f ortalecimento da democracia participativa;

Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das


políticas públicas e de interação democrática;

Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de inf ormações em Direitos Humanos e


construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua ef etivação .

ATENÇÃO!!

O PNDH serve como orientação para as ações governamentais, sendo assim um


ref erencial.

DICA 13

PNDH-3

Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos:

Diretriz 4: Ef etivação de modelo de desenvolvimento sustentável, COM INCLUSÃO


SOCIAL E ECONÔMICA, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável,
cultural e regionalmente diverso, participativo e não discriminatório;

Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de


desenvolvimento;

Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos,


incluindo as gerações f uturas como sujeitos de direitos.

Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades:

Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de f orma universal, indivisível e


interdependente, assegurando a cidadania plena;

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Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento


integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e
participação;

Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais;

Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade.

Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência:

Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;

Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e


justiça criminal;

Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e prof issionalização da


investigação de atos criminosos;

Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênf ase na erradicação da tortura e
na redução da letalidade policial e carcerária;

Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas
ameaçadas;

Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas


e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário;

Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e ef etivo, para o
conhecimento, a garantia e a def esa de direitos.

Curiosidade: O PNDH não possui f orça vinculante em si, pois é mero decreto
presidencial editado à luz do art. 84 da Constituição, visando a f iel execução das leis e
normas constitucionais.

DICA 14

PNDH-3

Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos:

Diretriz 18: Ef etivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação
em Direitos Humanos para f ortalecer uma cultura de direitos;

Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições
f ormadoras;

Diretriz 20: Reconhecimento da educação não f ormal como espaço de def esa e promoção
dos Direitos Humanos;

Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público;

Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à inf ormação


para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos.

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Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade:

Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da


cidadania e dever do Estado;

Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade;

Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória


e à verdade, f ortalecendo a democracia.

Cheirinho de prova: De acordo com o Plano Nacional da Educação em Direitos


Humanos, a educação em direitos humanos é compreendida como um processo sistemático
e multidimensional que orienta a f ormação do sujeito de direitos, articulando algumas
dimensões, como por exemplo o f ortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem
ações e instrumentos em f avor da promoção, da proteção e da def esa dos direitos humanos,
bem como da reparação das violações.

DICA 15

PNDH-3- MUDANÇAS IMPORTANTES

Por conta das dif erenças de opiniões no que tange o PNDH-3, o governo editou o Decreto
7.177/2010.

Um exemplo desta mudança é a chamada ação programática “g” do Objetivo Estratégico


III. Senão vejamos esta mudança:

COMO ERA: Redação original da Ação programática “g”: Apoiar a aprovação do projeto
de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir
sobre seus corpos.

COMO ESTÁ HOJE: Redação da Ação programática “g” após o Decreto 7.177/2010:
Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de
saúde.
DICA 16

COMBATENDO A DISCRIMINAÇÃO- ETARISMO

Etarismo: É o conjunto de estereótipos, preconceitos e discriminações direcionados a


pessoas com base na idade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em um caso bem recente, que f ocou o Brasil, alunas de um curso universitário gravaram
um vídeo, onde as três ironizam o f ato de existir dentro da sua sala de aula, do curso de
biomedicina, uma aluna de 44 anos. Segundo a f ala preconceituosa das três alunas, a sua
colega não deveria estar na f aculdade por estar na f aixa etária dos 40 anos, chegando até
a insinuar que a colega não saberia usar o Google.

O vídeo espalhou-se nas redes sociais e nos meios de comunicação, trazendo muita revolta
aos que assistiram. A estudante de 44 anos, alvo das af irmações discriminatórias das
colegas, recebeu uma verdadeira rede de apoio de outros colegas, da própria instituição de
ensino e da sociedade. As três alunas que debocharam da colega desistiram do curso.

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Fonte: Revista Marie Claire

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ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

Este Decreto dispõe sobre a política de governança da administração pública f ederal direta,
autárquica e f undacional.

São princípios da governança pública:

Capacidade de resposta;

Integridade;

Conf iabilidade;

Melhoria regulatória;

Prestação de contas e responsabilidade;

Transparência.
DICA 18

DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

São diretrizes da governança pública:

Direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções


tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de
prioridades;

Promover a simplif icação administrativa, a modernização da gestão pública e a


integração dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico;

Monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das


políticas e das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam
observadas;

Articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os


dif erentes níveis e esf eras do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor
público;

Fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as f unções e as atribuições de
seus órgãos e de suas entidades;

Implementar controles internos f undamentados na gestão de risco, que privilegiará


ações estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores;

Avaliar as propostas de criação, expansão ou aperf eiçoamento de políticas públicas e de


concessão de incentivos f iscais e af erir, sempre que possível, seus custos e benef ícios .

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DICA 19

DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

São também diretrizes da governança pública:

Manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conf ormidade legal, pela
qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade;

Editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela
legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas
públicas sempre que conveniente;

Def inir f ormalmente as f unções, as competências e as responsabilidades das estruturas


e dos arranjos institucionais;

Promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos


resultados da organização, de maneira a f ortalecer o acesso público à inf ormação.

DICA 20

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

São objetivos do Sitai:

Coordenar e articular as atividades relativas à integridade, à transparência e ao acesso


à inf ormação;

Estabelecer padrões para as práticas e as medidas de integridade, transparência e


acesso à inf ormação;

Aumentar a simetria de inf ormações e dados nas relações entre a administração pública
f ederal e a sociedade.

DICA 21

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Programa de integridade: Conjunto de princípios, normas, procedimentos e


mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e f raude, de
irregularidades, ilícitos e outros desvios éticos e de conduta, de violação ou desrespeito a
direitos, valores e princípios que impactem a conf iança, a credibilidade e a reputação
institucional;

Plano de integridade: Plano que organiza as medidas de integridade a serem adotadas


em determinado período, elaborado por unidade setorial do Sitai e aprovado pela autoridade
máxima do órgão ou da entidade;

Funções de integridade: Funções constantes nos sistemas de corregedoria, ouvidoria,


controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao f uncionamento do
programa de integridade.

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DICA 22

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

A política de transparência e acesso à inf ormação da administração pública f ederal


compreende a:

Transparência passiva, para garantir a prestação de inf ormações em atendimento a


pedidos apresentados à administração pública f ederal com f undamento na Lei nº 12.527,
de 2011;

Transparência ativa, para garantir a divulgação de inf ormações nos sítios eletrônicos
of iciais;

Abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela administração


pública f ederal, para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de negócios e
participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e serviços
públicos.

DICA 23

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Compete ao órgão central do Sitai:

Estabelecer as normas e os procedimentos para o exercício das competências das


unidades integrantes do Sitai e as atribuições dos dirigentes para a gestão dos programas
de integridade;

Orientar as atividades relativas à gestão dos riscos para a integridade;

Exercer a supervisão técnica das atividades relacionadas aos programas de integridade


geridos pelas unidades setoriais, sem prejuízo da subordinação administrativa dessas
unidades ao órgão ou à entidade da administração pública f ederal a que pertençam;

Coordenar as atividades que exijam ações conjuntas de unidades integrantes do Sitai;

Monitorar e avaliar a atuação das unidades setoriais;

Realizar ações de comunicação e capacitação relacionadas às temáticas de integridade,


transparência e acesso à inf ormação;

Dar ciência aos órgãos ou às entidades de f atos ou situações que possam comprometer
o seu programa de integridade e recomendar a adoção das medidas de remediação
necessárias;

Planejar, coordenar, executar e monitorar a Política de Transparência e Acesso à


Inf ormação da Administração Pública Federal;

Estabelecer normas complementares necessárias ao f uncionamento do Sitai.

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DICA 24

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Compete também ao órgão central do Sitai:

Desenvolver e disponibilizar procedimentos, padrões, metodologias e sistemas


inf ormatizados que permitam a disseminação, a obtenção, a utilização e a compreensão de
inf ormações públicas;

Monitorar o atendimento às solicitações de acesso à inf ormação e o cumprimento das


obrigações de transparência ativa e de abertura de dados;

Estimular e apoiar a adoção de medidas de integridade, transparência e acesso à


inf ormação para o f ortalecimento das políticas públicas;

Def inir critérios e indicadores para a avaliação e o monitoramento da implementação da


Política de Transparência e Acesso à Inf ormação da Administração Pública Federal;

Promover o uso dos dados e das inf ormações públicas pela sociedade para a melhoria
da gestão, das políticas e dos serviços;

Identif icar bases de dados e de inf ormações de interesse público e, conf orme o caso,
sugerir às unidades setoriais a abertura em transparência ativa.

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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25
ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003) - DA GARANTIA DE PRIORIDADE
ASSEGURADA AO IDOSO

Dispõe o art. 3º do Estatuto do Idoso que, é obrigação da f amília, da comunidade, da


sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com ABSOLUTA PRIORIDADE, a ef etivação
do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência f amiliar e
comunitária.

Nos termos do § 1º, a garantia de prioridade compreende:

Atendimento pref erencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados
prestadores de serviços à população;

Pref erência na f ormulação e na execução de políticas sociais públicas específ icas;

Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao


idoso;

Viabilização de f ormas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com


as demais gerações;

Priorização do atendimento do idoso por sua própria f amília, em detrimento do


atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de
manutenção da própria sobrevivência;

Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e


na prestação de serviços aos idosos;

Estabelecimento de mecanismos que f avoreçam a divulgação de inf ormações de caráter


educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

Prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.


DICA 26

ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL (LEI FEDERAL N° 12.288/10)

O Estatuto se divide em quatro títulos:

Disposições preliminares: Trazem conceitos e def inições gerais;

Direitos fundamentais: Tratam sobre saúde, educação, lazer, cultura, liberdade,


moradia, trabalho, meios de comunicação;

Sistema Nacional de promoção da Igualdade Racial (NAPIR): Def inem os objetivos


do sistema;

Disposições finais.

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DICA 27

FINALIDADE DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL


A Lei nº 12.288/2010 instituiu o Estatuto, com a finalidade de garantir à população
negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos
individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e demais f orma de
intolerância étnica. E conceitua:

Discriminação Racial Ou Étnico Racial: Toda distinção, exclusão, restrição ou


pref erência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha
por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de
condições, de direitos humanos e liberdades f undamentais nos campos político,
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.

Desigualdade Racial: Toda situação injustificada de dif erenciação de acesso e


f ruição de bens, serviços e oportunidades, nas esf eras pública e privada, em
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.

População Negra: Conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas,


conf orme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geograf ia e
Estatística (IBGE), ou que adotam autodef inição análoga.

Políticas Públicas: São ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no


cumprimento de suas atribuições institucionais.

Ações Afirmativas: Programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela


iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da
igualdade de oportunidades.

DICA 28
DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTOS NO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL

Os direitos fundamentais previstos no Estatuto estão distribuídos entre os artigos 6º


ao 46, são eles:

Saúde;

Educação, cultura, esporte e lazer;

Liberdades: consciência, crença e exercício de cultos religioso;

Terra e moradia;

Trabalho;

Meios de Comunicação.

DICA 29

RACISMO E O CASO MADALENA GORDIANO

O caso Madalena Gordiano f oi bastante emblemático. Mas se f az essencial estuda -lo,


principalmente pelos meandros racistas que ele carrega. Madalena, uma mulher negra,
viveu durante 38 anos em situação análoga à escravidão. Há uma visão errônea da “mãe
preta”, romantizada nas memórias de inf ância de escritores e intelectuais brasileiros, como
por exemplo Carlos Drummond de Andrade, trazendo um silenciamento da violência contra
as escravizadas domésticas.

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O cativeiro de Gordiano terminou graças a denúncia de um vizinho anônimo. A ação é


ref erente a uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de trabalho análogo à
escravidão.

Muito mais do que a escravidão em pleno século 21, este caso também expôs o racismo
que ainda existe na sociedade.
IMPORTANTE: Um dado histórico que merece sua atenção é que o Brasil do período
pós abolição atraiu mão-de-obra originária da Europa com a concessão de terras e outras
vantagens com o intuito de “branquear” a sociedade.

DICA 30
RACISMO E O CASO MIGUEL

O caso do menino Miguel também um marco na história do preconceito social e do racismo


no Brasil. Miguel, um menino recif ense e f ilho de uma empregada doméstica, caiu de uma
altura de aproximadamente 35 metros, após ser deixado com a patroa de sua mãe. Ele
morreu algumas horas depois.
E qual a ligação deste caso com o racismo? Miguel era um menino negro e vivia com
sua mãe em uma região de subúrbio do Recif e. Ao passo de que a patroa é uma mulher
branca e de f amília rica. Recentemente, em sede de uma ação civil pública, os ministros do
TST negaram um recurso da def esa e acataram o que disse o Ministério Público do Trabalho
sobre a existência de racismo estrutural, sexismo e classismo na contratação de
Mirtes Renata e Marta Santana, genitora e avó do menino Miguel Otávio.

DICA 31

INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO

Como incluir uma pessoa neuro atípica em um mercado de trabalho que ainda se utiliza, em
alguns casos, de métodos de seleção def asados? Como f azer com que estas pessoas tenham
acesso às vagas of ertadas pelo mercado de atividades brasileiro? Perguntas complexas com
uma resposta simples: Mudanças reais, mudanças que não estejam só presentes em um
pedaço de papel. Quando se f ala de inclusão, há de se entender que não existe um
empecilho, mas uma série de f atores que acabam por provocar um ef eito cascata, que
culminam na segregação.

Embora a normatização de leis inclusivas, como a Lei Berenice Piana e o Estatuto da


Pessoa com Def iciência, bem como a participação signatária do Brasil na Convenção
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Def iciência, aprovada pelo ONU e adotada
pela nação brasileira em 2009 com f orça constitucional, tenha representado um avanço
muito grande, a verdade é que o Brasil caminha a lentos passos quando a temática é a
inclusão de pessoas com def iciência. Um dos principais artigos do Estatuto da Pessoa Com
Def iciência af irma, in verbis:

Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com def iciência no trabalho a colocação
competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da
legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de
acessibilidade, o f ornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável
no ambiente de trabalho.

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DICA 32

INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO


Somente a conscientização verdadeira é o caminho real para a inclusão espontânea de
pessoas com TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA no mercado de trabalho, e não uma
obrigatoriedade para as empresas, pois não tem o menor sentido que em plena Era da
Inf ormação ainda existam pessoas que mantenham ideias tacanhas sobre a def iciência.
Neste sentido, é pertinente citar um princípio pouco conhecido no Direito Empresarial, que
é o Princípio da Função Social da Empresa, e isto inclui também a sociedade de
economia mista e a empresa pública. Tal princípio não nasceu com intuito de obstar as
relações privadas características do direito empresarial nem tampouco retirar de tais
relações o princípio da autonomia da vontade, mas sim trazer motivar um balanceamento
entre o direito privado e o Estado de Democrático de Direito, dando assim às relações
empresarias um sentido de bem estar à coletividade, que em nada f rusta as questões
relacionadas a lucros, por exemplo.

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA

Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade jurídica.

Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia


Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e autorizada
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de f undação, cabendo
à lei complementar, no caso da f undação, def inir as áreas de sua atuação.

Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais entes
administrativos.

DICA 34

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura
administrativa do Estado, com o objetivo de ef etivar a vontade política para cumprimento
do interesse público.

O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa
o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: É a atividade estatal exercida sob um regime jurídico,


por meio de serviço público, polícia administrativa, f omento à iniciativa privada ou
intervenção.

Sentido formal/subjetivo: São os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da f ederação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).

DICA 35

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade


jurídica:

Autarquias;

Fundações;

Empresas Públicas;

Sociedades de Economia Mista;


As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para
sua existência.

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DICA 36

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:

Legalidade

Impessoalidade

LIMPE
Moralidade

Publicidade

Eficiência

Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja a Direta (União,
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou a Indireta (autarquia, f undação pública,
sociedade de economia mista e empresa pública) dos 3 Poderes (Judiciário, Executivo e
Legislativo).

DICA 37

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do


Poder Público à lei. Ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a
lei.

O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:

Particulares: É permitido f azer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Administração pública: Pode f azer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).

DICA 38

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da


legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie
às disposições legais. Nos casos de Decretação do Estado de Defesa e de Sítio e de
edição de medida provisória, o Chef e do Poder Executivo detém maior liberdade de
atuação.

É o conhecido “Poder Discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade quando


da prática do ato.

IMPORTANTE: No que diz respeito à legalidade privada e a legalidade pública, o f amoso


doutrinador Hely Lopes Meirelles leciona os dif erentes signif icados que a legalidade tem no
Direito Privado e no Direito Público.

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Uma das mais f amosas passagens do autor, objeto de incontáveis questões nos concursos
públicos, é a seguinte:

“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na


administração particular é lícito f azer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública
só é permitido f azer o que a lei autoriza”.

Já no caso da legalidade privada particular temos a ideias de que a lei é de liberdade e


autonomia da vontade, de f orma que os ditames legais operam f ixando limites negativos
à atuação privada. Logo, o silêncio legislativo no que se ref ere ao regramento de
determinada conduta é recebido no âmbito privado como uma permissão para agir.

DICA 39
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade.

Possui 03 acepções, vejamos:

Finalidade: A f inalidade precípua da Administração Pública é buscar satisf azer o


interesse público. Caso o ato seja praticado com f inalidade distinta a essa, restará nulo por
desvio de finalidade.
Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do interesse público.
Já em sentido estrito, visa atender a f inalidade específ ica prevista em lei para o ato
administrativo.

Vedação à promoção pessoal: Não é permitido ao agente público se valer de


realizações da Administração Pública como se f ossem próprias. Assim, é vedado, por
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se essa, inclusive, de
proibição expressamente prevista no parágraf o 1º, do artigo 37, da CF/88.

§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas do s órgãos


públicos deverá ter caráter educativo, inf ormativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos.

Isonomia: A Administração Pública deve se relacionar com os particulares de f orma


imparcial.
DICA 40
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de f orma honesta. Sua atuação dever pautar -
se pelos princípios da boa-fé e probidade.
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da
moralidade administrativa.

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, f icando o autor,
salvo comprovada má-f é, isento de custas judiciais e do ônus de sucumbência.

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IMPORTANTE: São conteúdos da chamada moralidade administrativa:


Probidade;

Ética;

Honestidade;

Decoro;

Lealdade;

Boa-f é.

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FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41
INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
– LDO

A LDO também conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de af etar as contas públicas, inf ormando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Agora vejamos as atribuições da LDO conf orme a Constituição Federal:

Metas e Prioridades

Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com


trajetória sustentável da dívida pública.

Orienta a elaboração da LOA.

Dispõe sobre alterações na legislação tributária.

Estabelece a política de aplicação das agências de f inanciamento of iciais de f omento.

Anexo com previsão de agregados f iscais e a proporção dos recursos para investimentos.

DICA 42

A LDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF)

Abaixo as atribuições da LDO conf orme a Lei de Responsabilidade Fiscal:

Equilíbrio entre receitas e despesas

Critérios e f ormas de limitação de empenho

Controle de custos e avaliação dos resultados

Condições e exigências para transf erências de recursos

Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e anexo específ ico


DICA 43

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - TABELA DE PRAZOS

As bancas sempre cobram os prazos ref erentes às leis de orçamento, assim, é importante
estar atento. Segue:

PPA envia até 31 agosto → devolve até 22 dezembro:

(DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

LDO envia até 15 abril → devolve até 17 julho:


(MP:METAS/PRIORIDADES)

LOA envia até 31 agosto → devolve até 22 dezembro:


(FIS: ORÇAMENTO FISCAL/ INVESTIMENTOS EM EMPRESAS/SEGUR. SOCIAL)

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DICA 44

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL


A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê alguns termos importantes, os quais são de extrema
importância para sua prova.

Termos Importantes

Anistia - perdão da multa;

Remissão - perdão da dívida;

Isenção - dispensa legal do débito tributário devido;

Subsídio - incentivo do estado a determinadas situações de interesse público;

Crédito presumido – é o montante do imposto cobrado na operação anterior.


DICA 45

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

De acordo com a LC n° 101 de 2000, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de


f orma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias:

Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos


com os objetivos e metas;

Será acompanhado das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento


de despesas obrigatórias de caráter continuado;

Conterá reserva de contingência, cuja f orma de utilização e montante, def inido com base
na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada
ao:

• Atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos f iscais imprevistos.

• Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que


as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

• O ref inanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas


de crédito adicional.
DICA 46

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL

O Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal tem por objetivo ref orçar a


transparência f iscal dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e compatibilizar
as respectivas políticas f iscais com a da União.

IMPORTANTE: Este Programa será avaliado, revisado e atualizado periodicamente, e


será amplamente divulgado, inclusive em meios eletrônicos de acesso público.

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DICA 47

DIRETRIZES IMPORTANTES
É de responsabilidade do PPA trazer as Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração
pública f ederal, contudo é de responsabilidade da LDO trazer Diretrizes para a elaboração
dos orçamentos anuais – f ato que pode ser constatado nas últimas LDO’s.

Diretrizes:

LDO: Estabelece para Administração Pública;

PPAE: Estabelece para a elaboração/execução da LOA.


DICA 48

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL

Este programa poderá estabelecer metas e compromissos para o Estado, o Distrito Federal
e o Município.

IMPORTANTE: O Estado, o Distrito Federal e o Município que aderir ao Programa f irmará


o compromisso de contrair novas dívidas exclusivamente de acordo com os termos do
Programa.

O Programa poderá estabelecer limites individualizados para contratação de dívidas em


percentual da receita corrente líquida, de acordo com a capacidade de pagamento apurada
conf orme metodologia def inida pelo Ministério da Economia.
DICA BÔNUS
RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL

Se trata da ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem desvios


que podem af etar o equilíbrio das contas públicas, por intermédio dos cumprimento de
metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que
tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, incluindo por antecipação de
receita, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar.

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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIA, PESSOAS,


PROJETOS E PROCESSOS

DICA 49

GESTÃO DE CONFLITOS: APURANDO O QUE OCORREU

Na apuração, é preciso que se descubra mais sobre o conf lito em si. Deve-se investigar
como o conflito surgiu, após isto, deve-se observar quem são as pessoas envolvidas.

Por f im, é preciso dialogar de maneira individual com cada uma das partes para escutar,
com atenção, o lado de cada um.

Esquematizando:

Investigar o surgimento do conf lito;

Olhar e descobrir quem são as partes envolvidas;

Dialogar, de f orma individual, com cada uma das partes.

DICA 50

GESTÃO DE CONFLITOS: ESCUTA ATIVA

A escuta ativa é uma técnica em que o ouvinte tem toda a atenção voltada para o diálogo
e, sendo assim, mantem-se a conversa de maneira ef iciente, desta maneira se possibilita a
compreensão de todas as f alas de quem está f alando. Nela, além de se trabalhar a questão
da empatia, e gerando consequentemente confiança, observa-se pontos importantes,
como por exemplo, as expressões f aciais.

DICA 51

GESTÃO DE CONFLITOS: NEGOCIAÇÃO E RESOLUÇÃO

Na negociação, se engloba o desenvolvimento de soluções possíveis para o conf lito, de


uma maneira em conjunta.

Passada a negociação, temos a resolução, onde o mediador orienta que sejam f eitas as
propostas de resolução, levando em consideração ambos os lados.

Inf ormação extra: Treinamentos são de suma importância, pois elas auxiliam na questão
do talento de cada um dos integrantes do time
DICA 52

CONFLITOS DISFUNCIONAL E FUNCIONAL


O conf lito é chamado de disfuncional quando é prejudicial à organização. O conf lito se
torna disf uncional quando o nível é muito alto ou também muito baixo.

Sendo muito alto o nível conf lituoso, gera perda de tempo e esf orço de toda a equipe. Já
quando o nível de conf lito é muito baixo, ocorre a acomodação dos integrantes da equipe .
Por outro lado, o conf lito é chamado funcional quando acarreta em maior entrega e
criatividade da equipe.

O grande gestor deve sempre administrar os conf litos de maneira que preserve a
criatividade, inovação e desempenho da equipe.
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DICA 53

CONFLITOS SUBSTANTIVOS
Dentre as várias classif icações de conf litos existentes, uma que merece grande destaque é
a que classif ica o conf lito como substantivo.

Um conflito será considerado substantivo quando ocorre um desentendimento


sobre algo concreto, e não por uma suposição.
Por exemplo, escassez de recursos, objetivos conf litantes dentre outros.

DICA 54

CONFLITOS EMOCIONAIS

Os conf litos emocionais, são contrários aos conf litos substantivos. Enquanto nestes exige -
se uma disputa por algo concreto, no conf lito emocional ocorre um desentendimento
relacionado a sentimentos negativos em relação a outro indivíduo. Como por exemplo, a
raiva, temor, antipatia dentre outros.

Portanto, não é necessário algo concreto como desencadeador do conf lito. Pode ocorrer, por
exemplo, pelo simples f ato de um indivíduo não gostar de outro. Af inal, em relações
interpessoais, é impossível que todas as pessoas se gostem e isso, por si só, já pode levar
a ocorrência de conf litos.

DICA 55

CONFLITOS OBJETIVOS CONFLITIVOS

Os chamados conflitos objetivos conflitivos ocorrem quando as pessoas buscam


objetivos impossíveis de serem alcançados ao mesmo tempo.

Geralmente ocorre quando a organização traça objetivos antagônicos, conf litivos entre si, o
que impossibilita de serem alcançados.

Ex.: Um determinado setor da empresa pretende aumentar o investimento em


marketing, enquanto outro setor recebe bonif icações pelo corte de gastos.

DICA 56

CONFLITOS CAUSADOS POR RECURSOS ESCASSOS E POR PAPEL AMBÍGUO

Tem-se ainda os chamados conflitos causados por recursos escassos que são a
principal causa de conflitos nas organizações.

Quando ocorre a escassez de recursos, os indivíduos entrarão em conf lito para buscar
garantir que seus objetivos e projetos sejam executados e não sof ra nenhuma interrupção
por essa ausência de recursos.

Haverá conf lito, pois cada setor e indivíduo buscarão garantir os recursos para o que é
melhor para si.

Já o conf lito por papel ambíguo ocorre quando é gerado duplicidade de esf orços,
cobranças indevidas etc. O f uncionário passa a ter dúvidas sobre como deve exatamente
agir, tampouco sabe ao certo o que é esperado dele.

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DICA 57

NÍVEIS DE GRAVIDADE DOS CONFLITOS.

Chiavenato divide os conf litos em 3 grandes níveis, sendo eles:

Conflito latente ou percebido: ocorre quando as partes se dão conta da existência dos
conf litos, af inal, estão presentes objetivos conf litantes. este nível ocorre quando presentes
vários objetivos e possibilidade de interf erência/bloqueio de objetivos pelos indivíduos.

Conflito experienciado ou velado: neste nível estão presentes sentimentos hostis


como temor, medo e raiva. todavia, é velado pois os indivíduos não externam esses
sentimentos.

Conflito manifestado ou aberto: neste nível o conf lito é manif estado sem nenhuma
dissimulação.

DICA 58

ESTILOS DE GESTÃO DE CONFLITOS – ESTILO DE EVITAÇÃO.

Existem diversas f ormas/estilos de gerir os conf litos. Dentre elas está o estilo de evitação,
que representa a fuga, a evitação ao conflito.

O indivíduo passa a agir como se o conf lito não existisse, escondendo seu descontentamento
com a situação para não ter que entrar numa situação conf litiva. Neste estilo , a pessoa
não é assertiva nem colaborativa.
Um exemplo seria um conf lito religioso, onde o praticante de uma religião, sabendo que
jamais irá convencer o outro de suas crenças, ignora essa discussão.

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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCOS, INOVAÇÃO,


PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO

DICA 59

LOGÍSTICA REVERSA

A Logística Reversa é a área da logística que planeja, opera e controla o f luxo de retorno
dos bens de pós-venda e de pós-consumo.

A logística reversa pode se apresentar no f ormato de pós -venda, em que o produto


retorna ao ciclo produtivo antes de ter sido usado pelo consumidor, ou no pós -consumo, no
qual o produto f oi utilizado e descartado pelo consumidor, pelo término de sua vida útil ou
porque sua validade chegou ao f im.
DICA 60

LOGÍSTICA REVERSA

O sistema de logística reversa é obrigatório para os seguintes produtos:

Pilhas e baterias;

Pneus;

Óleo lubrif icante, seus resíduos e embalagens;

Lâmpadas f luorescente, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;

Produtos eletroeletrônicos e seus componentes;

Resíduos e embalagens de agrotóxico.

DICA 61

BENESSES DA LOGÍSTICA REVERSA


O ciclo de vida de um produto não se f inda após ele ser entregue ao consumidor, pelo
contrário, é durante esse consumo que o produto vai se tornar obsoleto e se deteriorar.

IMPORTANTE: Quando determinado produto não serve para o consumo, ele será
direcionado para os canais reversos para receber o tratamento correto (GUARNIERI, 2016).

DICA 62

OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

São objetivos da Administração de Recursos Materiais, segundo o prof essor e


doutrinador Marco Aurélio P. Dias:

Preço baixo;

Alto giro de estoques;

Baixo custo de aquisição e posse;

Continuidade de Fornecimento;

Consistência de Qualidade;

Despesas com Pessoal;


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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 03

Relações Favoráveis com Fornecedores;

Aperf eiçoamento de Pessoal;

Bons registros.
DICA 63

TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO

Há distintas f ormas de classif icação do material dentro das organizações, sendo que cada
organização pode f azer a adoção de seu critério. Alguns dos critérios para tal classif icação
estão relacionados abaixo:

São os principais tipos de classificação, segundo o doutrinador Viana:

Por tipo e demanda.

Materiais críticos.

Perecibilidade.

Periculosidade.

Possibilidade de f azer ou comprar.

Tipos de estocagem.

Dif iculdade de aquisição.

Mercado f ornecedor.
DICA 64

CLASSIFICAÇÃO NO QUE DIZ RESPEITO À PERICULOSIDADE

A adoção dessa classif icação tem por objetivo a identif icação de materiais, como, por
exemplo, produtos químicos e gases, que por sua composição f ísico -química, tenha
incompatibilidade com outros produtos, acarretando os riscos à segurança e sua adoção
será de muita utilidade quando do manuseio, transporte e armazenagem de materiais aí
incluídos.

Uma dúvida: A classif icação quanto à periculosidade é sinônimo de classif icação quanto
à perecibilidade?
Não. Quanto à perecibilidade, é algo com data de validade, que estraga, relativamente
rápido. Lembrando sempre que este tipo de classif icação inf luenciará no tipo de
armazenamento.

Exemplo: Remédios, cosméticos, alimentos, suplementos, vacinas entre outros.

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Acima os símbolos da periculosidade.

DICA 65

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DEMANDA


Outro tipo de classif icação bastante estudada nesta matéria é a “por demanda” e que se
subdivide em MATERIAIS DE ESTOQUE E MATERIAIS NÃO ESTOQUE.

Os materiais de estoque ref erem-se a materiais em que se observa uma previsibilidade


de demanda pela organização e, por isso, devem ser planejados para serem estocados.

Já os materiais não estoque são os objetos em que não se pode prever quando serão
demandados, logo não precisam ser armazenados, dependendo de um pedido do usuário
para que ocorra a aquisição.

DICA 66

POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR

Os materiais são classif icados, de uma f orma bem resumida, em duas categorias
diferentes, que são as seguintes:

Os que podem ser produzidos internamente;

Os que devem ser comprados no mercado.

DICA 67
CADEIA DE SUPRIMENTOS

A Cadeia de suprimentos se trata do conjunto de materiais necessários para o


f uncionamento de uma empresa comercial ou f abricante.

A cadeia de suprimentos engloba todos os níveis de f ornecimento do produto desde a


matéria-prima bruta até a entrega do produto no seu destino f inal (Dantas, 2005, p. 148),
além do f luxo reverso de materiais para reciclagem, descarte e devoluções.

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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 03

DICA 68

CADEIA DE SUPRIMENTOS- DEFINIÇÃO DE SUPRIMENTOS

Os suprimentos como um processo composto por outros subprocessos dif erentes. Uma
empresa pode ser dividida em:

Suprimentos;

Produção;

Distribuição.

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POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTARTÍSTICA

DICA 69

AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA
São amostragens em que a seleção é aleatória de tal f orma que cada elemento da
população tem uma probabilidade conhecida de f azer parte da amostra.

→ São métodos rigorosamente científicos.


DICA 70

AMOSTRAGEM NÃO-PROBABILÍSTICA

São tipos de amostragem não-probabilística:

Amostragem por acessibilidade ou por conveniência;

Amostragem intencional;

Amostragem por cotas.

DICA 71

TIPOS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA

São tipos de amostragem probabilística:

Amostragem Aleatória Simples (AAS);

Amostragem Sistemática;

Amostragem Estratif icada;

Amostragem por Conglomerados.

DICA 72

AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES (AAS)

Se trata do processo mais elementar.

O método se baseia no princípio de que todos os membros de uma população têm a mesma
probabilidade de serem incluídos na amostra.

IMPORTANTE: É indicado para populações homogêneas.

DICA 73

AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA

A população deve ser ordenada de f orma que os elementos sejam identif icados pela posição.

A retirada dos elementos é f eita de forma periódica.

JÁ CAIU EM CONCURSO: A amostragem sistemática é um processo probabilístico não


aleatório, em que esse critério probabilístico é estabelecido a partir de uma única
aleatorização: A da primeira unidade amostral.

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DICA 74

AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA

Tipos de Amostragem Estratificada:


UNIFORME: na amostragem estratif icada unif orme sorteia-se igual número de
elementos de cada estrato.

DICA 75

AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA

Tipos de Amostragem Estratificada:

PROPORCIONAL: na amostra estratif icada proporcional, o número de elementos em


cada estrato é proporcional ao número de elementos existentes no estrato.
IMPORTANTE: se trata de uma amostragem casual.

DICA 76

AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA

Tipos de Amostragem Estratificada:

ÓTIMA: Na amostra estratif icada ótima, se toma em cada estrato um número de


elementos proporcional ao número de elementos do estrato e também a variação da variável
de interesse no estrato, medida pelo seu desvio padrão

DICA 77

INTRODUÇÃO À TEORIA DE COALIZÕES DE DEFESA

A Teoria de Coalizões de Def esa é uma disciplina da ciência política que se concentra no
estudo das alianças e estratégias adotadas por grupos de interesse e organizações não
governamentais para inf luenciar políticas públicas e def ender seus interesses.

IMPORTANTE: essa teoria explora como dif erentes grupos se unem, f ormando
coalizões, para aumentar seu poder de inf luência e pressionar o governo a tomar decisões
que atendam às suas demandas.

DICA 78
TEORIA DE COALIZÕES DE DEFESA

A Teoria de Coalizões de Def esa analisa como essas alianças são formadas, como tomam
decisões estratégicas e como buscam seus objetivos por meio de lobby, campanhas de
sensibilização pública e participação no processo legislativo.

Campanhas de Sensibilização Pública: Para ganhar apoio da opinião pública, as


coalizões muitas vezes organizam campanhas de sensibilização, que podem incluir anúncios
na mídia, protestos e petições

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE PÚBLICA E


COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

DICA 79

CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

O Setor Público possui como principal objetivo a prestação de serviços à população e,


portanto, o desempenho demonstrado pelos relatórios contábeis pode avaliar um governo
apenas parcialmente.
A essência da Contabilidade Pública está na divulgação de inf ormações sobre a gestão do
dinheiro que é pago pela população, principalmente em relação ao tributo.

Logo, o f undamento da Contabilidade Pública é f ornecer inf ormações úteis aos usuários da
inf ormação.

Todavia, elas precisam ser transparentes, confiáveis e tempestivas, a f im de permitir


a prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão.

DICA 80

DIFERENTES ASPECTOS DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO


(CASP)

A contabilidade aplicada ao setor público (CASP) é um ramo da contabilidade voltado para


as entidades públicas.

O objetivo da CASP é f ornecer aos usuários inf ormações sobre os resultados alcançados
e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, f inanceira e f ísica do patrimônio da
entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a
adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle
social.

O objeto da CASP é o patrimônio público. A f unção social da CASP deve ref letir,
sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar inf ormações necessárias
à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle
social. O campo de aplicação da CASP abrange todas as entidades do setor público.

DICA 81

TERMO DE CONTRATO

A Administração convocará regularmente o licitante vencedor para assinar o termo de


contrato ou para aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e nas
condições estabelecidas no edital de licitação, sob pena de decair o direito à contratação,
SEM prejuízo das sanções previstas na Lei nº 14.133/21.

O prazo de convocação poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, por igual período,
mediante solicitação da parte durante seu transcurso, devidamente justif icada, e desde que
o motivo apresentado seja aceito pela Administração.

DICA 82

TERMO DE CONTRATO

Será f acultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou


não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas,

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convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classif icação, para a celebração do


contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.

Decorrido o prazo de validade da proposta indicado no edital SEM convocação para


a contratação, f icarão os licitantes liberados dos compromissos assumidos.

DICA 83

NOVIDADE LEGISLATIVA: ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA OU DE ACORDOS


DE ADESÃO
No que se ref ere aos convênios e dos contratos de repasse, os órgãos e as entidades da
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL poderão celebrar convênios ou contratos de
repasse para transf erências de recursos com órgãos e entidades da administração pública
estadual, distrital e municipal, consórcios públicos e entidades privadas sem f ins lucrativos,
para a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco e em regime
de mútua colaboração.
DICA 84
DA NÃO OBRIGATORIEDADE DO INSTRUMENTO DE CONTRATO

REGRA: O instrumento de contrato é obrigatório.

Salvo nas seguintes hipóteses, em que a Administração poderá substituí-lo por outro
instrumento hábil, como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de
compra ou ordem de execução de serviço:

Dispensa de licitação em razão de valor;

Compras com entrega imediata e integral dos bens adquiridos e dos quais NÃO
resultem obrigações f uturas, inclusive quanto a assistência técnica, independentemente
de seu valor.

ATENÇÃO!!

É nulo e de nenhum ef eito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas


compras ou o de prestação de serviços de pronto pagamento, assim entendidos aqueles
de valor não superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

DICA 85

GESTÃO DE CONTRATOS- CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

A doutrina majoritária destaca os seguintes pontos de dif erenciação entre os contratos


administrativos e os contratos privados:

Aplicação dos princípios e normas do Direito Público;

Desigualdade entre as partes;

Mutabilidade;

Def esa do interesse público.

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DICA 86

NOÇÕES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS - DAS PRERROGATIVAS DA


ADMINISTRAÇÃO

O regime jurídico dos contratos instituído pela Lei nº 14.133/21 conf ere à
Administração, em relação a eles, as PRERROGATIVAS de:

Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às f inalidades de interesse


público, respeitados os direitos do contratado;

Extingui-los, unilateralmente, nos casos especif icados nesta Lei;

Fiscalizar sua execução;

Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

Ocupar provisoriamente bens móveis e imóveis e utilizar pessoal e serviços


vinculados ao objeto do contrato nas hipóteses de risco à prestação de serviços
essenciais; Necessidade de acautelar a apuração administrativa de f altas contratuais
pelo contratado, inclusive após extinção do contrato.

DICA 87

DAS PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO

IMPORTANTE: cláusulas econômico-f inanceiras e monetárias dos contratos não


poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado

Na hipótese prevista de modif icação, as cláusulas econômico-financeiras do contrato


deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

DICA 88

DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

A descentralização orçamentária se trata do procedimento por meio do qual “um órgão ou


entidade transfere a outro a possibilidade de utilização dos créditos orçamentários”.
Já caiu em concurso: Entende-se como descentralização interna, a execução
orçamentária mediante a descentralização de créditos entre unidades gestoras de um
mesmo órgão ou entidade integrantes dos orçamentos f iscal e da seguridade social.

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COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE


DADOS

DICA 89

TEORIA DAS TRÊS IDADES

A Teoria das Três Idades caracteriza os arquivos como:

Corrente;

Intermediário;

Permanente.

A caracterização é f eita conf orme a f requência de uso e valores dos seus documentos.

DICA 90

DOCUMENTO DIGITAL

O documento digital se trata de toda inf ormação registrada, codif icada em dígitos binários,
acessível e interpretável por intermédio de sistema computacional.

TOME NOTA: Todo documento digital é também um documento eletrônico, entretanto


nem todos os documentos eletrônicos são também digitais.

DICA 91

DOCUMENTOS NATO-DIGITAIS

Documentos nato-digitais se tratam de documentos nascidos originariamente em suporte


digital e que não são objetos de conversão de documentos em suportes convencionais.

Exemplo: deste tipo de documentos são os criados em editores de textos (word) ou


planilhas (excel).
Eles já nascem digitais!

DICA 92

GESTÃO DE DOCUMENTOS

A gestão de documentos arquivísticos se trata de um procedimento essencial para qualquer


empresa pública ou privada.

Com o intuito de tomar decisões, recuperar a informação e preservar a memória


institucional é necessário trazer um grupo de práticas que garanta a organização e
conservação dos arquivos.

DICA 93
GESTÃO DE DOCUMENTOS

De acordo com o art. 3º da Lei nº 8.159/91, considera-se gestão de documentos o


conjunto de procedimentos e operações técnicas ref erentes à sua produção,
tramitação, uso, avaliação e arquivamento em f ase corrente e intermediária,
visando:
A sua eliminação;
Recolhimento para guarda permanente.
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Etapas da gestão de documentos:

Produção

Utilização

Destinação

DICA 94

GESTÃO DE DOCUMENTOS - OBJETIVOS DA GESTÃO DE DOCUMENTOS

A gestão de documentos possui como objetivos:

Assegurar a produção, administração, manutenção e destinação de documentos;

Proceder na melhoria da ef iciência da administração acumuladora dos documentos;

Garantir a disponibilidade da inf ormação quando e onde seja necessária.

DICA 95

ETAPAS DE CONTROLE - RECEBIMENTO DE DOCUMENTOS

O recebimento é a primeira etapa de controle por parte do setor de protocolo e consiste


basicamente em receber toda documentação que irá circular no órgão. Nesta etapa, são
recebidos os documentos que vêm por malote de outros órgãos, os documentos que chegam
pelos Correios e os documentos internos do órgão, que são entregues pelos setores ao
protocolo para que seja iniciada sua tramitação. Ou seja, os documentos devem em um
primeiro momento dar entrada no protocolo.

→ E por isso, o recibo que o usuário leva para comprovar a entrada do documento é
chamado de protocolo. A mesma regra vale para documentos internos. Se f or necessário
entrar com um pedido de aposentadoria, licença, pedido de compra de material etc.,
teoricamente, é preciso dar entrada da solicitação no setor de protocolo.

DICA 96

ETAPAS DE CONTROLE - RECEBIMENTO DE DOCUMENTOS

No seu dia a dia, quando você precisa ir a um órgão público resolver algum assunto, é
natural que você f aça esta solicitação em uma central, onde haverá diversos atendentes
preparados para receber sua solicitação. Mesmo que não haja explicitamente o nome
“Protocolo” estampado no local, é esta f unção que estão desempenhando. Você já deve
ter ido ao Detran, à companhia de luz de sua cidade, à Administração ou à Pref eitura de
sua cidade e percebido esta etapa de controle. Pois é, é a etapa de Recebimento.

DICA 97

DIGITALIZANDO DOCUMENTOS

É considerado como documento digitalizado o representante digital do processo de


digitalização do documento f ísico e seus metadados.
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→ Metadados são os dados estruturados que permitem classif icar, descrever e gerenciar
documentos.

Sabendo disso tudo, iremos observar a importância de digitalizar os documentos.


Os procedimentos e as tecnologias utilizados na digitalização de documentos f ísicos devem
assegurar:

A integridade e a conf iabilidade do documento digitalizado;

A rastreabilidade e a auditabilidade dos procedimentos empregados;

O emprego dos padrões técnicos de digitalização para garantir a qualidade da imagem,


da legibilidade e do uso do documento digitalizado;

A conf idencialidade, quando aplicável;

A interoperabilidade entre sistemas inf ormatizados.

DICA 98

RESPONSABILIDADE PELA DIGITALIZAÇÃO

O processo de digitalização poderá ser realizado pelo possuidor do documento f ísico ou por
terceiros.

Cabe ao possuidor do documento f ísico a responsabilidade perante terceiros pela


conf ormidade do processo de digitalização ao disposto no Decreto 10.278/ 2020.

Na hipótese de contratação de terceiros pela Administração Pública Federal, o


instrumento contratual preverá:

A responsabilidade integral do contratado perante a administração pública f ederal e a


responsabilidade solidária e ilimitada em relação ao terceiro prejudicado por culpa ou dolo;

Os requisitos de segurança da inf ormação e de proteção de dados, nos termos da


legislação vigente.

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