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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03

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ÍNDICE

CONHECIMENTOS GERAIS- POLÍTICAS PÚBLICAS ......................................... 4


CONHECIMENTOS GERAIS - DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO:
DEMOCRACIA E CIDADANIA .......................................................................... 6
CONHECIMENTOS GERAIS - ÉTICA E INTEGRIDADE ..................................... 12
CONHECIMENTOS GERAIS - DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE...... 16
CONHECIMENTOS GERAIS-ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL.................. 20
CONHECIMENTOS GERAIS - FINANÇAS PÚBLICAS ....................................... 24
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA .................................. 27
EIXO TEMÁTICO 2 – POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA,
TECNOLOGIA E JUSTIÇA .............................................................................. 32
EIXO TEMÁTICO 3 –POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO
SOCIAL........................................................................................................ 36
EIXO TEMÁTICO 4 –DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS
ORIGINÁRIOS E DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS ..................................... 40
EIXO TEMÁTICO 5- PESQUISA E AVALIAÇÃO ............................................... 44

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CONHECIMENTOS GERAIS- POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL


A descentralização de políticas públicas deve levar em consideração as particularidades
locais, bem como as características socioeconômicas, culturais e políticas da região.

Isso é essencial para garantir que as políticas sejam adequadas às demandas e também
às necessidades da população da local em questão.

DICA 02

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

No caso do Brasil, por se tratar um país com diversidade regional muito grande, é essencial
que as políticas públicas sejam adaptadas às realidades distintas dos estados e
municípios.

Ex.: Uma política de moradia pública que f unciona bem em uma grande cidade pode não
ser a ideal para uma pequena cidade do interior.

DICA 03

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

A descentralização de políticas públicas também deve f azer a promoção da participação


popular, pois isso é de suma importância para garantir que as políticas sejam criadas e
implementadas de maneira democrática e inclusiva.

No nosso Estado Democrático de Direito, a participação popular pode ser promovida por
intermédio de alguns mecanismos como por exemplo:

CONSULTAS PÚBLICAS

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Esses mecanismos dão a população a chance de expressar as suas opiniões e também as


demandas sobre as políticas públicas.

DICA 04

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

Um ponto que merece sua atenção é que a pauta sobre a descentralização ganhou muito
espaço com a democratização do país que, dentre outros princípios, passa a viabilizar a
maior participação dos cidadãos na criação e implementação das políticas.

ATENÇÃO!!

JÁ CAIU EM CONCURSO:
em termos de descentralização e democratização de políticas públicas, a atuação do
Estado-rede combina um conjunto de princípios, entre os quais destaca -se o da
subsidiariedade.
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DICA 05
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL
O processo de descentralização em si é complexo, especialmente se levarmos em
consideração as mais distintas capacidades administrativas dos vários Estados e Municípios
para f azer a gestão pública.

Como isso começou: o marco constitucional brasileiro de descentralização das


políticas sociais, de assistencial social, cultural e de saúde, por exemplo, precisa de uma
série de ações para garantir a ef etividade dessas políticas, como limitar as competências
de cada âmbito de governo no f inanciamento de cada política, cumprir o orçamento que
estiver previsto e repasses f inanceiros aos respectivos sistemas municipais, estaduais e
nacional.
DICA 06
MONITORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Sobre o monitoramento de políticas públicas, os indicadores são f erramentas muito


importantes. No caso do monitoramento da política pública de educação, por exemplo,
o governo f ederal pode def inir indicadores como:

A taxa de matrícula

A taxa de conclusão;

A taxa de empregabilidade dos egressos do Ensino Médio

DICA 07
EXEMPLO DE POLÍTICA

No caso do monitoramento da política pública de saúde, o governo estadual poderia


def inir indicadores como:

A taxa de cobertura vacinal;

A taxa de mortalidade por doenças transmissíveis;

A taxa de satisf ação dos usuários do sistema de saúde

DICA 08
POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO APENAS POLÍTICAS DE GOVERNO?

Políticas Públicas não são apenas políticas de governo. São direitos adquiridos por
todos cidadãos.
Esses direitos estão garantidos na Constituição Federal, que é a lei maior do brasil, e em
outras legislações (ECA, Estatuto do Idoso, Lei Orgânica da Assistência Social, e ntre outros),
que devem ser implementadas e garantidas pelos governos.

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CONHECIMENTOS GERAIS - DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E


CIDADANIA

DICA 09

POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - CONFERÊNCIA MUNDIAL DE


DIREITOS HUMANOS EM VIENA
É preciso que você saiba, que embora particularidades nacionais devam ser levadas
em consideração, é dever dos Estados f azer a promoção e proteção de todos os direitos
humanos e liberdades f undamentais, sejam quais f orem seus sistemas políticos, econômicos
e culturais.

Apenas o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH -3) está em vigor.

A Conf erência Mundial de Direitos Humanos de Viena de 1993 reaf irmou os Princípios da
indivisibilidade e universalidade dos Direitos Humanos, já previstos na carta da ONU
e na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH).

O Brasil f oi um dos primeiros países a acolher a recomendação, no governo de


Fernando Henrique f oi estabelecido o primeiro programa de Direitos Humanos.

DICA 10

PROGRAMAS NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS


Segundo Valério Mazzuoli, são apenas propostas para temas de debate nacional em matéria
de direitos humanos, que não têm f orça normativa.

1º PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS


Por meio do Decreto nº. 1.1903, de maio de 1996: identificação dos principais
obstáculos à promoção dos direitos humanos no país; a execução, a curto, médio e longo
prazo.

2º PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS,


Decreto nº 4229, de 13 de maio de 2002: concepção de direitos humanos como um
conjunto de direitos universais, indivisíveis e interdependentes; identif icação dos
obstáculos, dif undir o conceito de direitos humanos, entre outros.

3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3),


por meio do Decreto nº. 7.037, de 21 dezembro de 2009: está estruturado em 6 (seis)
eixos orientadores:
▪ Interação democrática do Estado e sociedade civil (Sociedade inf luenciando na tomada
de decisão);
▪ Desenvolvimento e Direitos Humanos (desenvolvimento com liberdade e sustentável);
▪ Universalizar direitos em um contexto de desigualdades;
▪ Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência;
▪ Educação e Cultura em Direitos Humanos;
▪ Direito à memória e à verdade (relacionado ao período da ditadura).

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DICA 11

ESTRUTURA DO PNDH-3
O documento é dividido em tópicos e subtópicos. O ponto inicial são os eixos orientadores,
que são seis, dentro de cada eixo há diretrizes (25 ao total), em cada diretriz há objetivos
estratégicos (82 objetivos) e dentro de cada objetivo estratégico há ações
programáticas, que correspondem a 521 no total.

ATENÇÃO!!

O Eixo IV é o mais importante para a prova, trata da “Segurança Pública, Acesso à


Justiça e Combate à Violência” e as diretrizes 16 e 14.

As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão


def inidos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais.

DICA 12

PNDH-3

O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas


respectivas diretrizes;

Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil:

Interação democrática entre Estado e sociedade civil como


DIRETRIZ 1: instrumento de f ortalecimento da democracia participativa;

Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento


DIRETRIZ 2: transversal das políticas públicas e de interação democrática;

Integração e ampliação dos sistemas de inf ormações em Direitos


DIRETRIZ 3: Humanos e construção de mecanismos de avaliação e
monitoramento de sua ef etivação.

IMPORTANTE: O PNDH serve como orientação para as ações governamentais, sendo


assim um ref erencial.
DICA 13

PNDH-3

Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos:

Ef etivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com


inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado e
DIRETRIZ 4:
tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso,
participativo e não discriminatório;

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Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo


DIRETRIZ 5: de desenvolvimento;

Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos


DIRETRIZ 6: Humanos, incluindo as gerações f uturas como sujeitos de
direitos.

Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades:

Garantia dos Direitos Humanos de f orma universal, indivisível e


DIRETRIZ 7: interdependente, assegurando a cidadania plena;

Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu


DIRETRIZ 8: desenvolvimento integral, de f orma não discriminatória,
assegurando seu direito de opinião e participação;

DIRETRIZ 9: Combate às desigualdades estruturais;

DIRETRIZ 10: Garantia da igualdade na diversidade.

DICA 14

PNDH-3

Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência:

Democratização e modernização do sistema de segurança


DIRETRIZ 11:
pública;

Transparência e participação popular no sistema de segurança


DIRETRIZ 12:
pública e justiça criminal;

Prevenção da violência e da criminalidade e prof issionalização da


DIRETRIZ 13:
investigação de atos criminosos;

Combate à violência institucional, com ênf ase na erradicação da


DIRETRIZ 14:
tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;

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Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das


DIRETRIZ 15:
pessoas ameaçadas;

Modernização da política de execução penal, priorizando a


DIRETRIZ 16: aplicação de penas e medidas alternativas à privação de
liberdade e melhoria do sistema penitenciário;

Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e ef etivo,


DIRETRIZ 17:
para o conhecimento, a garantia e a def esa de direitos.

O PNDH não possui força vinculante em si, pois é mero decreto presidencial editado à
luz do art. 84 da Constituição, visando a f iel execução das leis e normas constitucionais.
DICA 15
PNDH-3

Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos:

Ef etivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de


DIRETRIZ 18:
educação em Direitos Humanos para f ortalecer uma cultura de
direitos;

Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos


DIRETRIZ 19: Humanos nos sistemas de educação básica, nas instituições de
ensino superior e nas instituições f ormadoras;

DIRETRIZ 20: Reconhecimento da educação não f ormal como espaço de def esa
e promoção dos Direitos Humanos;

DIRETRIZ 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público;

Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à


DIRETRIZ 22:
inf ormação para consolidação de uma cultura em Direitos
Humanos.

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Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade:

DIRETRIZ 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano


da cidadania e dever do Estado;

Preservação da memória histórica e construção pública da


DIRETRIZ 24: verdade;

DIRETRIZ 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito


à memória e à verdade, f ortalecendo a democracia.

ATENÇÃO!!

De acordo com o Plano Nacional da Educação em Direitos Humanos, a educação em


direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e multidimensional que
orienta a f ormação do sujeito de direitos, articulando algumas dimensões, como por
exemplo o f ortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e
instrumentos em f avor da promoção, da proteção e da def esa dos direitos humanos, bem
como da reparação das violações.

DICA 16

PNDH-3- MUDANÇAS IMPORTANTES

Por conta das diferenças de opiniões no que tange o PNDH-3, o governo editou o
Decreto 7.177/2010. Um exemplo desta mudança é a chamada ação programática “g”
do Objetivo Estratégico III. Senão vejamos esta mudança:

Como era Como está hoje:

Redação original da Ação programática Redação da Ação programática “g” após o


“g”: Apoiar a aprovação do projeto de lei Decreto 7.177/2010: Considerar o
que descriminaliza o aborto, considerando aborto como tema de saúde pública, com
a autonomia das mulheres para decidir a garantia do acesso aos serviços de
sobre seus corpos. saúde.

DICA BÔNUS

COMBATENDO A DISCRIMINAÇÃO – ETARISMO

Etarismo é o conjunto de estereótipos, preconceitos e discriminações direcionados a


pessoas com base na idade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em um caso bem recente, que f ocou o Brasil, alunas de um curso universitário gravaram
um vídeo, onde as três ironizam o f ato de existir dentro da sua sala de aula, do curso de
biomedicina, uma aluna de 44 anos. Segundo a fala preconceituosa das três alunas, a
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sua colega não deveria estar na f aculdade por estar na f aixa etária dos 40 anos, chegando
até a insinuar que a colega não saberia usar o Google.

O vídeo espalhou-se nas redes sociais e nos meios de comunicação, trazendo muita revolta
aos que assistiram. A estudante de 44 anos, alvo das af irmações discriminatórias das
colegas, recebeu uma verdadeira rede de apoio de outros colegas, da própria instit uição de
ensino e da sociedade. As três alunas que debocharam da colega desistiram do curso.

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CONHECIMENTOS GERAIS - ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17

DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017


Este Decreto dispõe sobre a política de governança da administração pública f ederal direta,
autárquica e f undacional.

São princípios da governança pública:

Capacidade de resposta

Integridade

Confiabilidade

Melhoria regulatória

Prestação de contas e responsabilidade

Transparência

DICA 18

DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

São diretrizes da governança pública:

Direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções


tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de
prioridades;

Promover a simplif icação administrativa, a modernização da gestão pública e a integração


dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico;

Monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das


políticas e das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam
observadas;

Articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os


dif erentes níveis e esf eras do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor
público;

Fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as f unções e as atribuições
de seus órgãos e de suas entidades;

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Implementar controles internos f undamentados na gestão de risco, que privilegiará ações


estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores;

Avaliar as propostas de criação, expansão ou aperf eiçoamento de políticas públicas e de


concessão de incentivos f iscais e af erir, sempre que possível, seus custos e benef ícios.

DICA 19

DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

São também diretrizes da governança pública:

Manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conf ormidade legal, pela
qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade;

Editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela
legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas
públicas sempre que conveniente;

Def inir f ormalmente as f unções, as competências e as responsabilidades das estruturas


e dos arranjos institucionais;

Promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos


resultados da organização, de maneira a f ortalecer o acesso público à inf ormação.

DICA 20

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

São objetivos do Sitai:

Coordenar e articular as atividades relativas à integridade, à transparência e ao acesso


à inf ormação;

Estabelecer padrões para as práticas e as medidas de integridade, transparência e acesso


à inf ormação;

Aumentar a simetria de inf ormações e dados nas relações entre a administração pública
f ederal e a sociedade.

é composto pela Controladoria-Geral da União (CGU), como


SITAI órgão central, e pelas unidades setoriais, que são aquelas
responsáveis pela gestão da integridade, da transparência e do
acesso à inf ormação nos órgãos e entidades.

DICA 21
SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Programa de integridade: Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos


de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e f raude, de irregularidades,

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ilícitos e outros desvios éticos e de conduta, de violação ou desrespeito a direitos, valores


e princípios que impactem a conf iança, a credibilidade e a reputação institucional;

Plano de integridade: Plano que organiza as medidas de integridade a serem adotadas


em determinado período, elaborado por unidade setorial do Sitai e aprovado pela autoridade
máxima do órgão ou da entidade;

Funções de integridade: Funções constantes nos sistemas de corregedoria, ouvidoria,


controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao f uncionamento do
programa de integridade.

SOBRE A UNIDADE SETORIAL:

A unidade setorial do SITAI, no papel de gestão da integridade, terá f unção de


coordenação e articulação com as f unções constantes nos sistemas de corregedoria,
ouvidoria, controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao
f uncionamento do programa de integridade.

DICA 22

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

A Política de Transparência e Acesso à Inf ormação da Administração Pública Federal


compreende a:

Transparência passiva, para garantir a prestação de inf ormações em atendimento a


pedidos apresentados à administração pública f ederal com f undamento na Lei nº 12.527
(Lei de Acesso à Inf ormação), de 2011;

Transparência ativa, para garantir a divulgação de inf ormações nos sítios eletrônicos
of iciais; e

Abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela


administração pública f ederal, para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de
negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e
serviços públicos.

DICA 23

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Compete ao órgão central do Sitai:

Estabelecer as normas e os procedimentos para o exercício das competências das


unidades integrantes do Sitai e as atribuições dos dirigentes para a gestão dos programas
de integridade;

Orientar as atividades relativas à gestão dos riscos para a integridade;

Exercer a supervisão técnica das atividades relacionadas aos programas de integridade


geridos pelas unidades setoriais, sem prejuízo da subordinação administrativa dessas
unidades ao órgão ou à entidade da administração pública f ederal a que pertençam;

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Coordenar as atividades que exijam ações conjuntas de unidades integrantes do Sitai;

Monitorar e avaliar a atuação das unidades setoriais;

Realizar ações de comunicação e capacitação relacionadas às temáticas de integridade,


transparência e acesso à inf ormação;

Dar ciência aos órgãos ou às entidades de f atos ou situações que possam comprometer o
seu programa de integridade e recomendar a adoção das medidas de remediação
necessárias;

Planejar, coordenar, executar e monitorar a Política de Transparência e Acesso à


Inf ormação da Administração Pública Federal;

Estabelecer normas complementares necessárias ao f uncionamento do Sitai.

DICA 24

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Compete também ao órgão central do Sitai:

Desenvolver e disponibilizar procedimentos, padrões, metodologias e sistemas


inf ormatizados que permitam a disseminação, a obtenção, a utilização e a compreensão de
inf ormações públicas;

Monitorar o atendimento às solicitações de acesso à inf ormação e o cumprimento das


obrigações de transparência ativa e de abertura de dados;

Estimular e apoiar a adoção de medidas de integridade, transparência e acesso à


inf ormação para o f ortalecimento das políticas públicas;

Definir critérios e indicadores para a avaliação e o monitoramento da implementação


da Política de Transparência e Acesso à Inf ormação da Administração Pública Federal;

Promover o uso dos dados e das informações públicas pela sociedade para a
melhoria da gestão, das políticas e dos serviços;

Identificar bases de dados e de informações de interesse público e, conf orme o


caso, sugerir às unidades setoriais a abertura em transparência ativa.

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CONHECIMENTOS GERAIS - DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25
ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003) - DA GARANTIA DE PRIORIDADE
ASSEGURADA AO IDOSO

Dispõe o art. 3º do Estatuto do Idoso que, é obrigação da f amília, da comunidade, da


sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a ef etivação
do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência f amiliar e
comunitária.

Nos termos do § 1º, a garantia de prioridade compreende:

Atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e


privados prestadores de serviços à população;

Pref erência na f ormulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao


idoso;

Viabilização de f ormas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as


demais gerações;

Priorização do atendimento do idoso por sua própria f amília, em detrimento do


atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de
manutenção da própria sobrevivência;

Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia


e na prestação de serviços aos idosos;

Estabelecimento de mecanismos que f avoreçam a divulgação de inf ormações de caráter


educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

Prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

DICA 26

ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL (LEI FEDERAL N° 12.288/10)

O Estatuto se divide em quatro títulos:

Disposições preliminares: Trazem conceitos e def inições gerais;

Direitos fundamentais: Tratam sobre saúde, educação, lazer, cultura, liberdade,


moradia, trabalho, meios de comunicação;

Sistema Nacional de promoção da Igualdade Racial (NAPIR): Def inem os objetivos


do sistema.

Disposições finais.
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DICA 27
FINALIDADE DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL

A Lei nº 12.288/2010 instituiu o Estatuto, com a finalidade de garantir à população


negra a ef etivação da igualdade de oportunidades, a def esa dos direitos étnicos individuais,
coletivos e dif usos e o combate à discriminação e demais f orma de intolerância étnica. E
conceitua:

Discriminação Racial Ou Étnico Racial: Toda distinção, exclusão, restrição ou


pref erência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha
por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de
condições, de direitos humanos e liberdades f undamentais nos campos político,
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.

Desigualdade Racial: Toda situação injustificada de dif erenciação de acesso e


f ruição de bens, serviços e oportunidades, nas esf eras pública e privada, em
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.

População Negra: Conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas,


conf orme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geograf ia e
Estatística (IBGE), ou que adotam autodef inição análoga.

Políticas Públicas: São ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no


cumprimento de suas atribuições institucionais.

Ações Afirmativas: Programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela


iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da
igualdade de oportunidades.

ATENÇÃO!!

O Estatuto garante às comunidades quilombolas o direito à preservação de suas


práticas culturais, religiosas e tradições, protegidos pelo Estado. Além disso, prevê
a preservação dos documentos e sítios históricos dos antigos quilombos, conf orme
regulamentado na CF/88, artigo 216, parágraf o 5º.

DICA 28
DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTOS NO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
O estatuto não somente reconhece a existência do racismo estrutural que há na
sociedade brasileira, mas também estabelece medidas concretas para combatê -lo. Ao
garantir direitos específ icos às comunidades negras e quilombolas, e ao promover políticas
de inclusão e reparação histórica, o Estatuto da Igualdade Racial busca reverter sé culos de
discriminação e injustiça.

Os direitos fundamentais previstos no Estatuto estão distribuídos entre os artigos 6º


ao 46, são eles:

Saúde

Educação, cultura, esporte e lazer

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Liberdades: consciência, crença e


exercício de cultos religioso;

Terra e moradia;

Trabalho

Meios de Comunicação

DICA 29

RACISMO E O CASO MADALENA GORDIANO


O caso Madalena Gordiano f oi bastante emblemático. Mas se f az essencial estudá -lo,
principalmente pelos meandros racistas que ele carrega. Madalena, uma mulher negra,
viveu durante 38 anos em situação análoga à escravidão.

O cativeiro de Gordiano terminou graças a denúncia de um vizinho anônimo. A ação é


ref erente a uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de trabalho análogo à
escravidão.

Muito mais do que a escravidão em pleno século 21, este caso também expôs o racismo
que ainda existe na sociedade.

IMPORTANTE: Um dado histórico que merece sua atenção é que o Brasil do período
pós abolição atraiu mão-de-obra originária da Europa com a concessão de terras e outras
vantagens com o intuito de “branquear” a sociedade.

DICA 30

RACISMO E O CASO MIGUEL

O caso do menino Miguel também um marco na história do preconceito social e do


racismo no Brasil. Miguel, um menino recif ense e f ilho de uma empregada doméstica, caiu
de uma altura de aproximadamente 35 metros, após ser deixado com a patroa de sua mãe.
Ele morreu algumas horas depois.

E qual a ligação deste caso com o racismo? Miguel era um menino negro e vivia com sua
mãe em uma região de subúrbio do Recif e. Ao passo de que a patroa é uma mulher branca
e de f amília rica. Recentemente, em sede de uma AÇÃO CIVIL PÚBLICA, os ministros do
TST negaram um recurso da def esa e acataram o que disse o Ministério Público do Trabalho
sobre a existência de racismo estrutural, sexismo e classismo na contratação de Mirtes
Renata e Marta Santana, genitora e avó do menino Miguel Otávio.
DICA 31

INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO


Como incluir uma pessoa neuro atípica em um mercado de trabalho que ainda se usa, em
alguns casos, de métodos de seleção def asados? Como f azer com que estas pessoas tenham
acesso às vagas of ertadas pelo mercado de atividades brasileiro?

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Perguntas complexas com uma resposta simples, mudanças reais, mudanças que não
estejam só presentes em um pedaço de papel. Quando f alamos de inclusão, há de se
entender que não existe um empecilho, mas uma série de f atores que acabam por
provocar um ef eito cascata, que culminam na segregação.

Um dos principais artigos do Estatuto da Pessoa Com Def iciência af irma, in verbis:

Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com def iciência no trabalho a colocação
competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da
legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de
acessibilidade, o f ornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável
no ambiente de trabalho.

DICA 32
INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO

Somente a conscientização verdadeira é o caminho real para a inclusão espontânea de


pessoas com Transtorno do Espectro Autista no mercado de trabalho, e não uma
obrigatoriedade para as empresas, pois não tem o menor sentido que em plena Era da
Inf ormação ainda existam pessoas que mantenham ideias tacanhas sobre a def iciência.

Neste sentido, é pertinente citar um princípio pouco conhecido no Direito Empresarial,


que é o Princípio da Função Social da Empresa, e isto inclui também a sociedade de
economia mista e a empresa pública. Tal princípio não nasceu com intuito de obstar as
relações privadas características do direito empresarial nem tampouco retirar de tais
relações o princípio da autonomia da vontade, mas sim trazer motivar um balanceamento
entre o direito privado e o Estado de Democrático de Direito, dando assim às relações
empresarias um sentido de bem estar à coletividade, que em nada f rustra as questões
relacionadas a lucros, por exemplo.

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CONHECIMENTOS GERAIS-ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA

Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


OBS.: Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade
jurídica.

Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia


Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.

Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
f undação, cabendo à lei complementar, no caso da f undação, def inir as áreas de sua
atuação.

Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais entes
administrativos.

DICA 34

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para
cumprimento do interesse público.

O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa
o rumo adotado.

SENTIDO MATERIAL/OBJETIVO:

É a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, por meio de serviço público,
polícia administrativa, f omento à iniciativa privada ou
intervenção.

SENTIDO FORMAL/SUBJETIVO:

São os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da f ederação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).

DICA 35

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade


jurídica:

Autarquias;

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Fundações;

Empresas Públicas;

Sociedades de Economia Mista;


As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para
sua existência.

DICA 36
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:

Legalidade

Impessoalidade
LIMPE

Moralidade

Publicidade

Eficiência

Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja a Direta


(União, Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou a Indireta (autarquia, f undação pública,
sociedade de economia mista e empresa pública) dos 3 Poderes (Judiciário, Executivo e
Legislativo).
DICA 37

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do


Poder Público à lei, ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a
lei.

O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:

Particulares: é permitido f azer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Administração pública: pode f azer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).

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DICA 38

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie
às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio e de
edição de medida provisória, o Chef e do Poder Executivo detém maior liberdade de
atuação.

É o conhecido “Poder Discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade quando da


prática do ato.
IMPORTANTE: Uma das passagens do doutrinador Hely Lopes, objeto de incontáveis
questões nos concursos públicos, é a seguinte:

“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na


administração particular é lícito f azer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública
só é permitido f azer o que a lei autoriza”.

Já no caso da legalidade privada particular temos a ideias de que a lei é de liberdade


e autonomia da vontade, de f orma que os ditames legais operam f ixando limites
negativos à atuação privada. Logo, o silêncio legislativo no que se ref ere ao regramento de
determinada conduta é recebido no âmbito privado como uma permissão para agir.

DICA 39

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade. Possui 03


acepções, vejamos:

a f inalidade precípua da Administração Pública é buscar satisf azer o


FINALIDADE: interesse público. Caso o ato seja praticado com f inalidade distinta a
essa, restará nulo por desvio de finalidade.
Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento
do interesse público.
Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica prevista
em lei para o ato administrativo.

não é permitido ao agente público se valer de realizações da


Administração Pública como se f ossem próprias. Assim, é vedado, por
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata -se
VEDAÇÃO À essa, inclusive, de proibição expressamente prevista no parágraf o 1º,
PROMOÇÃO do artigo 37, da CF/88.
PESSOAL:
§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas
dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, inf ormativo ou de
orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.

ISONOMIA: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de f orma


imparcial.

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DICA 40

PRINCÍPIO DA MORALIDADE
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de f orma honesta. Sua atuação dever pautar -
se pelos princípios da boa-fé e probidade.

A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da


moralidade administrativa:

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, f icando o autor,
salvo comprovada má-f é, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

São conteúdos da chamada moralidade administrativa:

PROBIDADE

ÉTICA

HONESTIDADE

DECORO

LEALDADE

BOA-FÉ

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CONHECIMENTOS GERAIS - FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS


– LDO

A LDO também conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de af etar as contas públicas, inf ormando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Agora vejamos as atribuições da LDO conf orme a Constituição Federal:

Metas e Prioridades;

Estabelecerá as diretrizes de política f iscal e respectivas metas, em consonância com


trajetória sustentável da dívida pública;

Orienta a elaboração da LOA;

Dispõe sobre alterações na legislação tributária;

Estabelece a política de aplicação das agências de f inanciamento of iciais de f omento;

Anexo com previsão de agregados f iscais e a proporção dos recursos para investimentos.

DICA 42

A LDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF)

Abaixo as atribuições da LDO conf orme a Lei de Responsabilidade Fiscal:

Equilíbrio entre receitas e despesas;

Critérios e f ormas de limitação de empenho;

Controle de custos e avaliação dos resultados;

Condições e exigências para transf erências de recursos ;

Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e anexo específ ico .

DICA 43

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - TABELA DE PRAZOS

As bancas sempre cobram os prazos ref erentes às leis de orçamento, assim, é importante
estar atento. Segue:

PPA Envia até 31 agosto - devolve até 22 dezembro:


(DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

LDO Envia até 15 abril - devolve até 17 julho:


(MP:METAS/PRIORIDADES)

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LOA Envia até 31 agosto - devolve até 22 dezembro:


(FIS: ORÇAMENTO FISCAL/ INVESTIMENTOS EM EMPRESAS/SEGUR.
SOCIAL)

DICA 44

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê alguns termos importantes, os quais são de


extrema importância para sua prova. Vejamos:

Anistia - perdão da multa;

Remissão - perdão da dívida;

Isenção - dispensa legal do débito tributário devido;

Subsídio - incentivo do estado a determinadas situações de interesse público;

Crédito presumido – é o montante do imposto cobrado na operação anterior.


DICA 45

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

De acordo com a LC n° 101 de 2000, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de


f orma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias:

Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos


com os objetivos e metas;

Será acompanhado das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento


de despesas obrigatórias de caráter continuado;

Conterá reserva de contingência, cuja f orma de utilização e montante, def inido com base
na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada
ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos f iscais imprevistos.

Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que


as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

O ref inanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de


crédito adicional.

DICA 46

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL

O Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal tem por objetivo ref orçar a


transparência f iscal dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e compatibilizar
as respectivas políticas f iscais com a da União.

IMPORTANTE: Este Programa será avaliado, revisado e atualizado periodicamente, e


será amplamente divulgado, inclusive em meios eletrônicos de acesso público.

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DICA 47

RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL


Se trata da ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem
desvios que podem af etar o equilíbrio das contas públicas, por intermédio dos cumprimento
de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no
que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, incluindo por antecipação de
receita, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar.

DICA 48

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL

Este programa poderá estabelecer metas e compromissos para o Estado, o Distrito Federal
e o Município.
IMPORTANTE: o Estado, o Distrito Federal e o Município que aderir ao Programa f irmará
o compromisso de contrair novas dívidas exclusivamente de acordo com os termos do
Programa.
O Programa poderá estabelecer limites individualizados para contratação de dívidas em
percentual da receita corrente líquida, de acordo com a capacidade de pagamento apurada
conf orme metodologia def inida pelo Ministério da Economia.

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GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA

DICA 49
BSC – BALANCED SCORECARD

Uma metodologia desenvolvida para medição do desempenho de aspectos f inanceiros e não


f inanceiros.
A ideia é utilizar indicadores e assim af erir resultados de maneira equilibrada do ponto
de vista de várias perspectivas ou dimensões.

Recursos

Visão e
Clientes Estratégia Processos

Aprendizado

A organização conseguirá f azer análises de seus aspectos financeiros, processos


internos, aprendizado, crescimento e clientes.

DICA 50
AS PERSPECTIVAS DO BSC

Sob a orientação de quatro perspectivas amplas, o Balanced Scorecard f oca naquilo que
realmente cria valor para a organização.

Finanças: “Para satisf azer nossos acionistas, que objetivos f inanceiros devem ser
atingidos?” – ótica do acionista;

Clientes: “Para atingir nossos objetivos f inanceiros, que necessidades dos clientes
devemos atender?” – ótica do cliente;

Processos internos: “Para satisf azer nossos clientes (Lembrar do conceito do cliente -
usuário) e acionistas, em quais processos internos devemos ser excelentes?”; – ótica do
acionista e do cliente;

Aprendizagem/inovação/crescimento organizacional: “Para atingir nossas metas,


como nossa organização deve aprender e inovar?” – ótica da organização.

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DICA 51

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL – UMA DEFINIÇÃO DOUTRINÁRIA


O comportamento organizacional é um ramo de estudos que busca olhar o impacto que
indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações com
o propósito de utilizar este conhecimento para melhorar a ef icácia organizacional.
– STEPHEN P. ROBBINS

O comportamento organizacional é um campo de estudos. Esta af irmação signif ica que


se trata de uma certa especialidade com um corpo comum de conhecimentos. O que esse
campo estuda? Estuda 3 determinantes do comportamento nas organizações:

INDIVÍDUOS

GRUPOS

ESTRUTURA

DICA 52

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL – EXEMPLO

A rede norte-americana Starbucks compreende como o comportamento organizacional


af eta o desempenho de uma organização.
Ela construiu e mantém uma excelente relação com seus f uncionários of erecendo opções
de participação acionária e assistência médica e odontológica integral para todos,
inclusive para os f uncionários de meio período. Funcionários bem treinados e respeitados
tratam bem os clientes.

Com cerca de 25 milhões de visitantes em suas lojas toda semana, a Starbucks prossegue
abrindo novas unidades em todo o mundo e aumentando sua receita em 20% ao ano.

DICA 53

MODELO ESTRATÉGICO ENTRE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES

Neste modelo temos o f oco no alinhamento entre metas organizacionais e políticas e


práticas de gestão de pessoas.

IMPORTANTE:

É preciso ressaltar que este modelo se distingue do modelo instrumental, no qual o


f oco está no resultado.

DICA 54

ATENDIMENTO NO SETOR PÚBLICO - ATENDIMENTO E TRATAMENTO

O trabalho desenvolvido pelo f uncionário de atendimento é considerado atividade de


mediação entre as f inalidades da instituição e os objetivos do usuário. Nesse contexto,
tem-se o ponto de vista da instituição, o ponto de vista do usuário e o ponto de vista do
atendente.
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Vários indicadores podem sinalizar o nível de qualidade do serviço de atendimento,


dentre os quais temos:

Competências institucionais da organização;

Serviços of erecidos;

Requisitos necessários para a obtenção dos serviços;

Horários de f uncionamento dos setores da organização;

Tempo de espera previsto para atendimento;

Prazos para cumprimento dos serviços;

Mecanismos de comunicação com os usuários;

Procedimentos para atendimento de reclamações (sistema de ouvidoria);

Condições para o acesso e a circulação e adaptabilidade.

DICA 55
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

São alguns pontos que também podem aparecer na sua prova:

Ligação das práticas de gestão de pessoas às estratégias da organização;

Tradução de estratégias empresariais em capacidades organizacionais e estas em


práticas de gestão de pessoas;

Capacidade de gerar, por meio de pessoas, maior competitividade para a empresa;

A gestão estratégica de pessoas e seu gerenciamento empresa.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Qual das alternativas abaixo NÃO é um pilar f undamental da Gestão Estratégica de
Pessoas (GEP) que contribui para a competitividade organizacional?
a) Planejamento estratégico: Def inir os objetivos da organização e as competências
necessárias para alcançá-los.
b) Recrutamento e seleção: Atrair e selecionar talentos alinhados à cultura e aos objetivos
da empresa.
c) Treinamento e desenvolvimento: Investir na f ormação contínua dos colaboradores para
que estejam atualizados com as melhores práticas.

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d) Gestão de desempenho: Avaliar o desempenho de f orma justa e transparente para


f ornecer f eedback essencial para o crescimento individual e prof issional dos
colaboradores.
e) Controle de ponto: Monitorar o horário de entrada e saída dos colaboradores para
garantir o cumprimento da jornada de trabalho.
Gabarito: Letra e.

O controle de ponto, muito embora seja crucial para a gestão de Recursos Humanos,
não se trata de um pilar f undamental da GEP que contribui de f orma direta para a
competitividade da empresa. As outras alternativas estão diretamente relacionadas ao
desenvolvimento e à valorização dos colaboradores, o que impacta diretamente na
perf ormance e nos resultados da organização.

DICA 56

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

São alguns pontos que também podem aparecer na sua prova:

Competência para prover a empresa com as pessoas necessárias para viabilizar seus
objetivos estratégicos;

Habilidade para desenvolver as competências críticas de que a organização necessita para


criar vantagens competitivas sustentáveis no longo prazo;

Envolvimento de todas as pessoas que atuam na organização e não apenas o segmento


executivo ou técnico.

IMPORTANTE!! A implementação da Gestão Estratégica de Pessoas (GEP) ajuda na


redução da rotatividade, pois ao investir na retenção de talentos, temos a redução de
custos e manter a expertise dentro da empresa.

DICA 57

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

São alguns pontos que também podem aparecer na sua prova:

Preocupação e meta, no médio e no longo prazo, voltados ao negócio da empresa;

Reconhecimento de f orma explícita dos impactos ambientais* externos na atuação da


área;

Percepção de que a atuação da área deve perpassar as f ronteiras internas da empresa,


atingindo a cadeia de valor;

Atuação descentralizada com ênf ase na prestação de consultoria interna;

Preocupação com a gestão das competências organizacionais e individuais.

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Ei f uturo (a) aprovado (a), dê atenção à essa inf ormação. O assunto Agenda 2030 da
ONU está em alta. E um dos compromissos desta agenda de caráter mundial é justamente
minorar os impactos ambientais no planeta.

DICA 58
RH E GESTÃO DE PESSOAS - PLANO DE AÇÃO

O plano de ação segue os passos abaixo:

Papel

Processos

Estrutura organizacional

Plano de atuação

IMPORTANTE: Neste plano de ação, é essencial que se tenha a especif icação das ações
e projetos, atendendo ao plano estratégico.

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EIXO TEMÁTICO 2 – POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E


JUSTIÇA

DICA 59

CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

O Censo da Educação Superior é f eito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas


Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por intermédio da Diretoria de Estatísticas Educacionais
(DEED), de acordo com a Lei nº 9.448/1997.
Se trata de um instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre as instituições de
educação superior (IES) que of ertam cursos de graduação e sequenciais de formação
específica, além de seus alunos e docentes.

Essa coleta tem como intuito of ertar à comunidade acadêmica e à sociedade em geral
inf ormações bem esmiuçadas sobre a situação e as grandes tendências do setor.

DICA 60

CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

O Censo da Educação Superior agrupa inf ormações sobre as instituições de ensino


superior, seus cursos de graduação e sequenciais, presenciais ou a distância , vagas
of erecidas, inscritos (ou candidatos), matrículas, ingressantes e concluintes e inf ormações
sobre docentes nas dif erentes f ormas de organização acadêmica e categoria administrativa.

IMPORTANTE:

O Censo da Educação Superior acontece anualmente e tem como ref erência o ano
anterior ao ano corrente em que acontece a coleta.

DICA 61

CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

São intuitos deste Censo:

Of ertar inf ormações estatísticas confiáveis que permitam conhecer e acompanhar o


sistema brasileiro de educação superior;

Subsidiar o Ministério da Educação (MEC) com inf ormações estatísticas para as atividades
de acompanhamento e avaliação, como os processos regulatórios e de supervisão,
avaliações in loco, Prouni, Sisu e Fies, programas de expansão e de melhoria da qualidade
da educação superior, entre outros.

DICA 62

CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

São também os intuitos deste Censo:

Auxiliar o MEC na manutenção do cadastro e-MEC;


Disponibilizar dados para o cálculo de indicadores que f undamentam a f ormulação e a
implementação de políticas públicas, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC), o Índice
Geral de Cursos (IGC) e o Cálculo do aluno-equivalente;

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Contribuir com o trabalho dos gestores das IES e demais gestores de dif erentes instâncias
e esf eras de governo, de instituições de âmbito público ou privado, pesquisadores,
especialistas e estudantes do Brasil e de outros países, bem como de organismos
internacionais.

DICA 63

CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

O treinamento do Censo da Educação Superior, na modalidade a distância, f oi desenvolvido


na plataf orma Moodle. O curso é indicado para todos os RIs e AIs .

IMPORTANTE: possui carga horária de 40 horas e estará disponível para realização no


período de 30/01/2024 a 05/04/2024.

Sobre os responsáveis pela declaração das inf ormações:

Representante Legal da IES;

Auxiliares Institucionais (AIs);

Recenseador Institucional (RI).

DICA 64
CENSUP

O Censup é o sistema utilizado para o preenchimento dos dados do Censo da Educação


Superior pelo RI e seus Auxiliares. O Sistema é composto pelos seguintes módulos
integrados:

IES;

Curso;

Docente;

Aluno;

Usuário;

Relatórios;

Migração;

Verif icação de erros;

Verif icação de consistências;

Fechamento.

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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03

DICA 65

CENSUP
Os dados cadastrais da IES, como por exemplo os cursos e os locais de of erta, são
carregados do e-MEC para o Censup e para editar essas inf ormações é preciso alterá-las no
Sistema e-MEC e, posteriormente, solicitar à equipe do censo a carga pontual desses
dados.

O sistema Censup é integrado com a base de dados do e-MEC

DICA 66

CENSUP

Há duas f ormas de declaração de dados no Censup:

DECLARAÇÃO INDIVIDUALIZADA:

Feita por meio dos módulos do Censo, os dados são preenchidos nas telas do Sistema.

Essa f orma de declaração é muito utilizada por IES que tem pequenas quantidades de
dados de alunos, docentes e cursos.

DECLARAÇÃO EM LOTE:

Feita por meio do módulo Migração, é indicada para IES que possuem grandes
quantidades de dados.

Por intermédio da declaração em lote, é possível f azer a migração de dados relacionadas


ao discente, docente, curso, local de of erta, biblioteca e laboratório.

DICA 67

CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: JUSTIFICATIVA DE NÃO PREENCHIMENTO

Se a IES não possuir discentes ingressantes, nem discentes remanescentes de anos


anteriores, f az-se imprescindível inf ormar tal situação à equipe do Censo, antes do prazo
de f inalização da coleta e da publicação no DOU da relação das IES que não preencheram o
Censo.
E o que acontece nesta situação? Neste caso a IES deverá enviar e-mail para
censosuperior@inep.gov.br, incorporando o documento de justif icativa encaminhado nos
comunicados of iciais do Censo no decorrer do ano.

DICA 68

SANÇÕES PELO NÃO PREENCHIMENTO

O não preenchimento completo do Censo impede a realização de diagnósticos e de


acompanhamento da série histórica das inf ormações estatísticas da educação superior,
prejudicando o cálculo de indicadores de IES e de cursos, como o Conceito Preliminar de
Curso (CPC), o IGC (Índice Geral de Cursos), e o Aluno Equivalente, além de acarretar a
suspensão das IES aos programas FIES, PROUNI e de bolsas da CAPES (Parf or, Pibid,
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Programa de Residência Pedagógica), e de serem impossibilitadas da expedição de atos


regulatórios de credenciamento e recredenciamento, e de autorização, reconhecimento e
renovação de reconhecimento de cursos superiores, bem como suas respectivas
modif icações.

Só recapitulando alguns pontos sobre FIES, PROUNI e CAPES:

FIES: Of erece f inanciamento estudantil a juros baixos.

PROUNI: Concede bolsas de estudo para estudantes de baixa renda.

CAPES: Of erece bolsas de estudo para programas de pós-graduação.

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EIXO TEMÁTICO 3 –POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DICA 69
ORGANIZAÇÃO

A Seguridade Social contempla 3 programas sociais em:

Saúde – Direito de todos e Dever do Estado;

Assistência Social – Destinada aos necessitados,

Previdência - Destinada aos contribuintes e dependentes.

Saúde Assistência Social (LOAS) Previdência

(LOS)

Contributivo Não Não Sim

Contributivo: É necessário que o benef iciário ef etue contribuições à Seguridade.

Não contributivo: Abrange toda a comunidade, independente de ef etuar contribuições


ao sistema.

LOS – Lei Orgânica da Saúde. Lei 8080/90.

LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social. Lei 8742/93.

DICA 70

BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – LOAS - LEI Nº 8.742 - LEI ORGÂNICA DA


ASSISTÊNCIA SOCIAL
A assistência social é um direito do cidadão e dever do Estado.

É Política de seguridade social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada
através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para
garantir o atendimento às necessidades básicas.

DICA 71

BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – LOAS - LEI Nº 8.742 - LEI ORGÂNICA DA


ASSISTÊNCIA SOCIAL

É f acultado aos Estados e DF vincular aos programas de apoio à inclusão e promoção social
até 0,5% de sua receita líquida tributária, vedada a utilização desses recursos para
pagamento de pessoal, ou outras despesas não ligadas às ações (de inclusão e promoção
social).

As medidas assistenciais devem ser aplicadas de maneira proporcional pelos Estados, sob
pena de prejuízo ao interesse público.

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DICA 72

BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – ART. 2º - LEI Nº 8.742/93

A Assistência Social tem por objetivos:

A proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da


incidência de riscos, especialmente:

A proteção à f amília, à maternidade, à inf ância, à adolescência e à velhice

O amparo às crianças e aos adolescentes carentes;

A promoção da integração ao mercado de trabalho;

A habilitação e reabilitação das pessoas com def iciência e a promoção de sua integração
à vida comunitária;

A garantia de 1 (um) salário-mínimo de benef ício mensal à pessoa com def iciência e ao
idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê -la
provida por sua f amília.

DICA 73

ASSISTÊNCIA SOCIAL – ART. 2º - LEI Nº 8.742/93

São também objetivos da assistência social:

A vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade


protetiva das f amílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de
vitimizações e danos;

A defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das
provisões socioassistenciais.

Ainda, para o enf rentamento da pobreza, a assistência social realiza -se de f orma integrada
às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de condições para
atender contingências sociais e promovendo a universalização dos direitos sociais.

DICA 74

ASSISTÊNCIA SOCIAL – ART. 3º - LEI Nº 8.742/93

Consideram-se entidades e organizações de Assistência Social aquelas sem fins


lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e
assessoramento aos benef iciários abrangidos pela Lei Orgânica da Assistência Social;

São entidades de atendimento aquelas, de f orma continuada, permanente e planejada,


prestam serviços, executam programas ou projetos e concedem benef ícios de prestação
social básica ou especial, dirigidos às f amílias e indivíduos em situações de
vulnerabilidade ou risco social e pessoal;

São entidades de assessoramento aquelas que, de f orma continuada, permanente e


planejada, prestam serviços e executam programas ou projetos voltados prioritariamente
para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizações de usuários,
f ormação e capacitação de lideranças, dirigidos ao público da política de assistência social;

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São entidades de def esa e garantia de direitos aquelas que, de forma continuada,
permanente e planejada, prestam serviços e executam programas e projetos voltados
prioritariamente para a def esa e ef etivação dos direitos socioassistenciais, construção de
novos direitos, promoção da cidadania, enf rentamento das desigualdades sociais,
articulação com órgãos públicos de def esa de direitos, dirigidos ao público da política de
assistência social.

DICA 75

ASSISTÊNCIA SOCIAL

São princípios da Assistência Social:

Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade


econômica;

Universalização dos direitos sociais, a f im de tornar o destinatário da ação assistencial


alcançável pelas demais políticas públicas;

Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benef ícios e


serviços de qualidade, bem como à convivência f amiliar e comunitária, proibindo-se
qualquer comprovação vexatória de necessidade;

Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer


natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;

Divulgação ampla dos benef ícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem
como dos recursos of erecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.

DICA 76

DIRETRIZES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

São diretrizes da organização da assistência social:

Descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios, e comando único das ações em cada esf era de governo;

Participação da população, por meio de organizações representativas, na f ormulação


das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

Primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social


em cada esf era de governo.

DICA 77

ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

As proteções sociais (especial e básicas) serão of erecidas por:

Centros de Assistência Social (CRAS): O CRAS é a unidade pública municipal ou estadual,


de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco
social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de
abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção
social básica às f amílias.

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Centros de Ref erência Especializado de Assistência Social ( CREAS): O Centro de


Ref erência Especializado de Assistência Social (CREAS), integrante do sistema único de
assistência social (SUAS), constitui-se numa unidade pública estatal, responsável pela
of erta de atenções especializadas de apoio, orientação e acompanhamento a indivíduos e
f amílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos.

Entidades de Assistência Social sem fins lucrativos.


DICA 78

BENEFÍCIO ASSISTENCIAL – ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

O CRAS e o CREAS são unidades estatais públicas, f ormadas no âmbito do SUAS,


tendo interação com outras políticas públicas, e of ertam projetos e serviços de assistência
social:

Devem ter instalações adequadas aos serviços of ertados;

Espaço para atendimento reservado;

Garantir a acessibilidade aos idosos e pessoas com deficiência.


DICA BÔNUS

SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – SISAN

De acordo com a Lei 11.346/2006, a segurança alimentar e nutricional abrange:

Ampliação das condições de acesso aos alimentos por meio da produção, em especial da
agricultura tradicional e f amiliar, do processamento, da industrialização, da
comercialização, incluindo-se os acordos internacionais, do abastecimento e da
distribuição de alimentos, incluindo-se a água, bem como das medidas que mitiguem o
risco de escassez de água potável, da geração de emprego e da redistribuição da renda;

A conservação da biodiversidade e a utilização sustentável dos recursos;

Promoção da saúde, da nutrição e da alimentação da população, incluindo -se grupos


populacionais específ icos e populações em situação de vulnerabilidade social;

A garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos, bem


como seu aproveitamento, estimulando práticas alimentares e estilos de vida saudáveis
que respeitem a diversidade étnica e racial e cultural da população;

Produção de conhecimento e o acesso à inf ormação;

Implementação de políticas públicas e estratégias sustentáveis e participativas de


produção, comercialização e consumo de alimentos, respeitando -se as múltiplas
características culturais do País;

Formação de estoques reguladores e estratégicos de alimentos.

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EIXO TEMÁTICO 4 –DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS ORIGINÁRIOS E


DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS

DICA 79

PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO,


DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS
Compete ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio do Instituto Nacional de
Colonização e Ref orma Agrária - INCRA, a identif icação, reconhecimento, delimitação,
demarcação e titulação das terras ocupadas pelos remanescentes das comunidades dos
quilombos, sem prejuízo da competência concorrente dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.

O INCRA deverá regulamentar os procedimentos administrativos para identif icação,


reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas pelos
remanescentes das comunidades dos quilombos, dentro de sessenta dias da publicação
do Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003.

DICA 80

PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO,


DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS

Para os f ins do Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003, o INCRA poderá


estabelecer convênios, contratos, acordos e instrumentos similares com órgãos da
administração pública f ederal, estadual, municipal, do Distrito Federal, organizações não -
governamentais e entidades privadas, observada a legislação pertinente.

O procedimento administrativo será iniciado de ofício pelo INCRA ou por


requerimento de qualquer interessado.

Lembre-se que: poderá não é o mesmo que deverá.


DICA 81

PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO,


DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS

O INCRA, após concluir os trabalhos de campo de identif icação, delimitação e


levantamento ocupacional e cartorial, publicará edital por duas vezes consecutivas no
Diário Of icial da União e no Diário Of icial da unidade f ederada onde se localiza a área sob
estudo, contendo as seguintes inf ormações:

Denominação do imóvel ocupado pelos remanescentes das comunidades dos quilombos;


Circunscrição judiciária ou administrativa em que está situado o imóvel;
Limites, conf rontações e dimensão constantes do memorial descritivo das terras a
serem tituladas;
Títulos, registros e matrículas eventualmente incidentes sobre as terras consideradas
suscetíveis de reconhecimento e demarcação.

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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 03

Sobre o edital: a publicação do edital será af ixada na sede da prefeitura municipal


onde está situado o imóvel.

Sobre a delimitação: o INCRA notificará os ocupantes e os conf inantes da área


delimitada.

DICA 82
PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO,
DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS

Sobre a Fundação Cultural Palmares: a Fundação Cultural Palmares prestará


assessoramento aos órgãos da Def ensoria Pública quando estes órgãos representarem em
juízo os interesses dos remanescentes das comunidades dos quilombos, nos termos do
art. 134 da CF/88.

ATENÇÃO!!

As comunidades serão representadas por suas ASSOCIAÇÕES legalmente constituídas.

DICA 83

PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO, RECONHECIMENTO, DELIMITAÇÃO,


DEMARCAÇÃO E TITULAÇÃO DAS TERRAS OCUPADAS POR REMANESCENTES DAS
COMUNIDADES DOS QUILOMBOS
A expedição do título e o registro cadastral a ser procedido pelo INCRA se f ará sem ônus
de qualquer espécie, independentemente do tamanho da área.

Anota aí: o INCRA realizará o registro cadastral dos imóveis titulados em f avor dos
remanescentes das comunidades dos quilombos em f ormulários específ icos que respeitem
suas características econômicas e culturais.

DICA 84

CONVENÇÃO Nº 169 DA OIT- POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS

A Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho trata sobre Povos Indígenas


e Tribais e f oi adotada em Genebra, em 27 de junho de 1989 e entrada em vigor
internacional em 5 de setembro de 1991.

IMPORTANTE!!

Essa Convenção f oi aprovada pelo Decreto Legislativo nº 143, de 20 de junho de 2002,


e passou a vigorar a partir de 25 de julho de 2003 quando o país envia o instrumento de
ratif icação ao Diretor Executivo da OIT.

DICA 85

CONVENÇÃO Nº 169 DA OIT- POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS -CONTRATAÇÃO E


CONDIÇÕES DE EMPREGO

Os governos deverão* adotar, no âmbito da legislação nacional e em cooperação com


os povos interessados, medidas especiais para garantir aos trabalhadores pertencentes a
esses povos uma proteção ef icaz em matéria de contratação e condições de emprego, na
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medida em que não estejam protegidas ef icazmente pela legislação aplicável aos
trabalhadores em geral.

OBS.: *“Deverão” implica em obrigatoriedade.

Os governos deverão f azer o que estiver ao seu alcance para evitar qualquer
discriminação entre os trabalhadores pertencentes aos povos interessados e os demais
trabalhadores, especialmente quanto a:

Acesso ao emprego, inclusive aos empregos qualif icados e às medidas de promoção e


ascensão;

Remuneração igual por trabalho de igual valor;

Assistência médica e social, segurança e higiene no trabalho, todos os benef ícios da


seguridade social e demais benef ícios derivados do emprego, bem como a habitação;

Direito de associação, direito a se dedicar livremente a todas as atividades sindicais para


fins lícitos, e direito a celebrar convênios coletivos com empregadores ou com
organizações patronais.

DICA 86

CONVENÇÃO Nº 169 DA OIT- POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS -CONTRATAÇÃO E


CONDIÇÕES DE EMPREGO

As medidas adotadas deverão garantir, particularmente, que:

Os trabalhadores pertencentes aos povos interessados, inclusive os trabalhadores


sazonais, eventuais e migrantes empregados na agricultura ou em outras atividades, bem
como os empregados por empreiteiros de mão de obra, gozem da proteção conf erida pela
legislação e a prática nacionais a outros trabalhadores dessas categorias nos mesmos
setores, e sejam plenamente inf ormados dos seus direitos de acordo com a legislação
trabalhista e dos recursos de que dispõem;

Os trabalhadores pertencentes a esses povos não estejam submetidos a condições de


trabalho perigosas para sua saúde, em particular como consequência de sua exposição a
pesticidas ou a outras substâncias tóxicas;

Os trabalhadores pertencentes a esses povos não sejam submetidos a sistemas de


contratação coercitivos, incluindo-se todas as f ormas de servidão por dívidas*;

Os trabalhadores pertencentes a esses povos gozem da igualdade de oportunidade e de


tratamento para homens e mulheres no emprego e de proteção contra o acossamento
sexual.

OBS.: Nossa legislação considera este tipo de servidão como trabalho análogo a
escravidão.

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DICA 87

MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL – TERMOS


IMPORTANTES

Dirigente: pessoa que detenha poderes de administração, gestão ou controle da


organização da sociedade civil, habilitada a assinar termo de colaboração, termo de f omento
ou acordo de cooperação com a administração pública para a consecução de f inalidades de
interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros.

Chamamento Público: procedimento destinado a selecionar organização da sociedade


civil para f irmar parceria por meio de termo de colaboração ou de f omento, no qual se
garanta a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

DICA 88

MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL – TERMOS


IMPORTANTES

Comissão de Seleção: órgão colegiado destinado a processar e julgar chamamentos


públicos, constituído por ato publicado em meio of icial de comunicação, assegurada a
participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo ef etivo ou emprego permanente
do quadro de pessoal da administração pública.

Gestor: agente público responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de
termo de colaboração ou termo de f omento, designado por ato publicado em meio of icial de
comunicação, com poderes de controle e f iscalização.

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EIXO TEMÁTICO 5- PESQUISA E AVALIAÇÃO

DICA 89
A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

Um projeto de pesquisa se trata de uma estrutura organizada que objetiva explorar um


tema ou questão específ ica.

IMPORTANTE:

Este documento detalha os intuitos, métodos e resultados esperados da pesquisa,


proporcionando uma visão geral clara do que será f eito.

DICA 90

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

Definição do Problema de Pesquisa: a 1ª etapa na construção de um projeto de


pesquisa é a def inição do problema de pesquisa.

Isso envolve identif icar uma questão relevante que precisa ser respondida ou um tópico
que requer investigação mais aprof undada.

DICA 91

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

Revisão da Literatura: um projeto de pesquisa geralmente engloba uma revisão da


literatura, na qual são analisados estudos anteriores relacionados ao tema escolhido.

Isso ajuda a situar o trabalho dentro do contexto existente e a identificar lacunas no


conhecimento.

DICA 92

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

Formulação de Hipóteses: Baseada na revisão da literatura, as hipóteses de pesquisa


são f ormuladas. Elas mostram suposições que serão testadas no decorrer da pesquisa
para determinar sua validade.

Metodologia de Pesquisa: A metodologia descreve como a pesquisa será realizada,


incluindo:

Os métodos de coleta de dados;

A amostra a ser estudada;

Os instrumentos utilizados.

Importante: é essencial para garantir a validade e a confiabilidade da pesquisa.

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DICA 93

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

Coleta de Dados: Nesta f ase, os dados são coletados de acordo com a metodologia
def inida.

Isso pode envolver entrevistas, questionários, observações ou análise de documentos,


dependendo do tipo de pesquisa.

Análise de Dados: Após a coleta de dados, é realizada a análise. Isso pode incluir
análise estatística, interpretação de resultados e comparação com as hipóteses f ormuladas.

DICA 94

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

Discussão dos Resultados: a discussão dos resultados é uma parte importante do


projeto de pesquisa. Aqui, os resultados são interpretados em relação às hipóteses e à
revisão da literatura.

Conclusão e Recomendações: a conclusão resume as principais descobertas e


responde às questões de pesquisa.
Além disso, são f eitas recomendações para f uturas pesquisas ou ações com base nos
resultados obtidos.

DICA 95

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

Referências Bibliográficas: f inalmente, todas as f ontes citadas ao longo do projeto de


pesquisa são listadas nas referências bibliográficas.

Isso permite que os leitores consultem as f ontes originais e f açam a avaliação da


credibilidade da pesquisa.

DICA 96

ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE IMPACTO

Os estudos de impacto são f erramentas cruciais para avaliar as consequências de:

Intervenções;

Projetos ou

Políticas em diferentes áreas.

Eles f ornecem uma estrutura sistemática para analisar como uma ação específ ica af etará
o ambiente, a sociedade, a economia ou outras áreas relevantes.

A elaboração de estudos de impacto é um ponto essencial do planejamento e da tomada


de decisões em muitos setores.

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DICA 97

ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE IMPACTO

Alguns exemplos de estudos de impacto:

Estudos de Impacto Ambiental (EIA);

Estudos de Impacto Social;

Avaliação de Impacto Econômico;

Estudos de Impacto em Saúde.

DICA 98

REVISÃO DE LITERATURA

A revisão de literatura é uma parte essencial da elaboração de uma pesquisa.

IMPORTANTE: ela se ref ere à análise crítica e à síntese dos trabalhos acadêmicos,
livros, artigos, teses e outras f ontes de inf ormação relevantes que f oram publicadas
anteriormente sobre o tema ou a questão de pesquisa que está sendo investigada.

Para realizar uma revisão de literatura ef icaz, os pesquisadores devem realizar pesquisas
bibliográf icas abrangentes em bancos de dados acadêmicos, bibliotecas e recursos
relevantes.

IMPORTANTE:

Eles também devem manter um registro organizado das f ontes consultadas e resumir os
principais pontos de cada f onte para f acilitar a análise e a síntese das inf ormações.
A revisão de literatura é uma etapa crítica para garantir que a pesquisa seja inf ormada,
relevante e bem f undamentada.

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