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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

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ÍNDICE

POLÍTICAS PÚBLICAS ...................................................................... 4


DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA .... 6
ÉTICA E INTEGRIDADE .................................................................. 10
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE ................................... 14
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL ............................................. 18
FINANÇAS PÚBLICAS..................................................................... 22
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA .................... 25
POLÍTICAS PÚBLICAS .................................................................... 28
CARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEM NO MEIO RURAL ........................ 31
PRÁTICAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NO MEIO RURAL .......... 34
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MEIO RURAL ..................... 37

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

A descentralização de políticas públicas deve levar em consideração as particularidades


locais, bem como as características socioeconômicas, culturais e políticas da região.

Isso é essencial para garantir que as políticas sejam adequadas às demandas e também
às necessidades da população da local em questão.
DICA 02

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

No caso do Brasil, por se tratar um país com diversidade regional muito grande, é essencial
que as políticas públicas sejam adaptadas às realidades distintas dos estados e
municípios.

Exemplo: Uma política de moradia pública que funciona bem em uma grande cidade pode
não ser a ideal para uma pequena cidade do interior.

DICA 03

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

A descentralização de políticas públicas também deve fazer a promoção da participação


popular, pois isso é de suma importância para garantir que as políticas sejam criadas e
implementadas de maneira democrática e inclusiva.

No nosso Estado Democrático de Direito, a participação popular pode ser promovida por
intermédio de mecanismos como por exemplo consultas públicas, audiências públicas e
conselhos de políticas públicas. Esses mecanismos dão a população a chance de expressar
as suas opiniões e também as demandas sobre as políticas públicas.
DICA 04

DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

Um ponto que merece sua atenção é que a pauta sobre a descentralização ganhou muito
espaço com a democratização do país que, dentre outros princípios, passa a viabilizar a
maior participação dos cidadãos na criação e implementação das políticas.

ATENÇÃO!!

JÁ CAIU EM CONCURSO:
em termos de descentralização e democratização de políticas públicas, a atuação do
Estado-rede combina um conjunto de princípios, entre os quais destaca-se o da
subsidiariedade.

DICA 05
DESCENTRALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

O processo de descentralização em si é complexo, especialmente se levarmos em


consideração as mais distintas capacidades administrativas dos vários Estados e Municípios
para fazer a gestão pública.
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Como isso começou: o marco constitucional brasileiro de descentralização das políticas


sociais, de assistencial social, cultural e de saúde, por exemplo, precisa de uma série de
ações para garantir a efetividade dessas políticas, como limitar as competências de cada
âmbito de governo no financiamento de cada política, cumprir o orçamento que estiver
previsto e repasses financeiros aos respectivos sistemas municipais, estaduais e nacional.

DICA 06

MONITORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Sobre o monitoramento de políticas públicas, os indicadores são ferramentas muito


importantes. No caso do monitoramento da política pública de educação, por exemplo, o
governo federal pode definir indicadores como:

A taxa de matrícula;

A taxa de conclusão;

A taxa de empregabilidade dos egressos do Ensino Médio.

DICA 07
EXEMPLO DE POLÍTICA

No caso do monitoramento da política pública de saúde, o governo estadual poderia


definir indicadores como:

A taxa de cobertura vacinal;

A taxa de mortalidade por doenças transmissíveis e

A taxa de satisfação dos usuários do sistema de saúde.

DICA 08
POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO APENAS POLÍTICAS DE GOVERNO?

Políticas Públicas não são apenas políticas de governo. São direitos adquiridos por
todos cidadãos. Esses direitos estão garantidos na constituição federal, que é a lei maior do
brasil, e em outras legislações (ECA, Estatuto do Idoso, Lei Orgânica da Assistência Social,
etc), que devem ser implementadas e garantidas pelos governos.

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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA

DICA 09
POLÍTICA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - CONFERÊNCIA MUNDIAL DE
DIREITOS HUMANOS EM VIENA

Foram criados em decorrência de uma recomendação feita na Conferência Mundial de


Direitos Humanos em Viena.

Apenas o Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH -3) está em vigor.

A Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena de 1993 reafirmou os Princípios da


indivisibilidade e universalidade dos Direitos Humanos, já previstos na carta da ONU
e na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH).

O Brasil foi um dos primeiros países a acolher a recomendação, no governo de Fernando


Henrique foi estabelecido o primeiro programa de Direitos Humanos em 1996.

DICA 10

PROGRAMAS NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

Segundo Valério Mazzuoli, são apenas propostas para temas de debate nacional em matéria
de direitos humanos, que não têm força normativa.

1º Programa Nacional de Direitos Humanos, por meio do Decreto nº. 1.1903, de


maio de 1966: identificação dos principais obstáculos à promoção dos direitos humanos no
país; a execução, a curto, médio e longo prazo.

2º Programa Nacional de Direitos Humanos, Decreto nº 4229, de 13 de maio de


2002: concepção de direitos humanos como um conjunto de direitos universais, indivisíveis
e interdependentes; identificação dos obstáculos, difundir o conceito de direitos humanos,
entre outros.

3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), por meio do Decreto nº.


7.037, de 21 dezembro de 2009: está estruturado em 6 (seis) eixos orientadores:

Interação democrática do Estado e sociedade civil (Sociedade influenciando na tomada


de decisão);

Desenvolvimento e Direitos Humanos (desenvolvimento com liberdade e sustentável);

Universalizar direitos em um contexto de desigualdades;

Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência;

Educação e Cultura em Direitos Humanos;

Direito à memória e à verdade (relacionado ao período da ditadura).

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DICA 11

ESTRUTURA DO PNDH-3

O documento é dividido em tópicos e subtópicos. O ponto inicial são os eixos orientadores,


que são seis, dentro de cada eixo há diretrizes (25 ao total), em cada diretriz há objetivos
estratégicos (82 objetivos) e dentro de cada objetivo estratégico há ações
programáticas, que correspondem a 521 no total.

ATENÇÃO!!

O Eixo IV é o mais importante para a prova, trata da “Segurança Pública, Acesso à


Justiça e Combate à Violência” e as diretrizes 16 e 14.

As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão


definidos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais.
DICA 12

PNDH-3
O PNDH-3 será implementado de acordo com os seguintes eixos orientadores e suas
respectivas diretrizes;

Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil:

Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de


fortalecimento da democracia participativa;

Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das


políticas públicas e de interação democrática;

Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos


e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação;

IMPORTANTE: O PNDH serve como orientação para as ações governamentais, sendo


assim um referencial.

DICA 13

PNDH-3

Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos:

Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social


e econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e
regionalmente diverso, participativo e não discriminatório;

Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de


desenvolvimento; e

Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos,


incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos;

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Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades:

Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e


interdependente, assegurando a cidadania plena;

Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu


desenvolvimento integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de
opinião e participação;

Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais;

Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade;

Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência:

Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;

Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e


justiça criminal;

Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da


investigação de atos criminosos;

Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e


na redução da letalidade policial e carcerária;

Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas
ameaçadas;

Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de


penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário;

Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o
conhecimento, a garantia e a defesa de direitos;
O PNDH não possui força vinculante em si, pois é mero decreto presidencial editado à
luz do art. 84 da Constituição, visando a fiel execução das leis e normas constitucionais.
DICA 14
PNDH-3

Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos:

Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação
em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos;

Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos
sistemas de educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições
formadoras;

Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e


promoção dos Direitos Humanos;

Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público; e

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Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação


para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos;

Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade:

Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da


cidadania e dever do Estado;

Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade; e

Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à


memória e à verdade, fortalecendo a democracia.

ATENÇÃO!!

De acordo com o Plano Nacional da Educação em Direitos Humanos, a educação em


direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e multidimensional que
orienta a formação do sujeito de direitos, articulando algumas dimensões, como por
exemplo o fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e
instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem
como da reparação das violações.

DICA 15
PNDH-3- MUDANÇAS IMPORTANTES

Por conta das diferenças de opiniões no que tange o PNDH-3, o governo editou o
Decreto 7.177/2010. Um exemplo desta mudança é a chamada ação programática “g”
do Objetivo Estratégico III. Senão vejamos esta mudança:

Como era Como está hoje:

Redação original da Ação programática Redação da Ação programática “g” após o


“g”: Apoiar a aprovação do projeto de lei Decreto 7.177/2010: Considerar o
que descriminaliza o aborto, considerando aborto como tema de saúde pública, com
a autonomia das mulheres para decidir a garantia do acesso aos serviços de
sobre seus corpos. saúde.

DICA 16
COMBATENDO A DISCRIMINAÇÃO - ETARISMO

Etarismo é o conjunto de estereótipos, preconceitos e discriminações direcionados a


pessoas com base na idade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em um caso bem recente, que focou o Brasil, alunas de um curso universitário gravaram
um vídeo, onde as três ironizam o fato de existir dentro da sua sala de aula, do curso de
biomedicina, uma aluna de 44 anos. Segundo a fala preconceituosa das três alunas, a
sua colega não deveria estar na faculdade por estar na faixa etária dos 40 anos, chegando
até a insinuar que a colega não saberia usar o Google.
O vídeo espalhou-se nas redes sociais e nos meios de comunicação, trazendo muita revolta
aos que assistiram. A estudante de 44 anos, alvo das afirmações discriminatórias das
colegas, recebeu uma verdadeira rede de apoio de outros colegas, da própria instituição de
ensino e da sociedade. As três alunas que debocharam da colega desistiram do curso.
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ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

Este Decreto dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta,
autárquica e fundacional.

São princípios da governança pública:

Capacidade de resposta;

Integridade;

Confiabilidade;

Melhoria regulatória;

Prestação de contas e responsabilidade;

Transparência.
DICA 18
DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

São diretrizes da governança pública:

Direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções


tempestivas e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de
prioridades;

Promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão pública e a integração


dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico;

Monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das


políticas e das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam
observadas;

Articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os


diferentes níveis e esferas do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor
público;

Fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as funções e as atribuições de
seus órgãos e de suas entidades;

Implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que privilegiará ações


estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores;

Avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas públicas e de


concessão de incentivos fiscais e aferir, sempre que possível, seus custos e benefícios.

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DICA 19

DECRETO Nº 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017

São também diretrizes da governança pública:

Manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conformidade legal, pela
qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade;

Editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela
legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas
públicas sempre que conveniente;

Definir formalmente as funções, as competências e as responsabilidades das estruturas


e dos arranjos institucionais;

Promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos


resultados da organização, de maneira a fortalecer o acesso público à informação.

DICA 20

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

São objetivos do Sitai:

Coordenar e articular as atividades relativas à integridade, à transparência e ao acesso


à informação;

Estabelecer padrões para as práticas e as medidas de integridade, transparência e acesso


à informação;

Aumentar a simetria de informações e dados nas relações entre a administração pública


federal e a sociedade.
DICA 21

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Programa de integridade: conjunto de princípios, normas, procedimentos e


mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude, de
irregularidades, ilícitos e outros desvios éticos e de conduta, de violação ou desrespeito a
direitos, valores e princípios que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação
institucional;

Plano de integridade: plano que organiza as medidas de integridade a serem adotadas


em determinado período, elaborado por unidade setorial do Sitai e aprovado pela autoridade
máxima do órgão ou da entidade;

Funções de integridade: funções constantes nos sistemas de corregedoria, ouvidoria,


controle interno, gestão da ética, transparência e outras essenciais ao funcionamento do
programa de integridade.

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DICA 22

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

A Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal


compreende a:

Transparência passiva, para garantir a prestação de informações em atendimento a


pedidos apresentados à administração pública federal com fundamento na Lei nº 12.527,
de 2011;

Transparência ativa, para garantir a divulgação de informações nos sítios eletrônicos


oficiais; e

Abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela


administração pública federal, para promover pesquisas, estudos, inovações, geração de
negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na melhoria de políticas e
serviços públicos.

DICA 23

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Compete ao órgão central do Sitai:

Estabelecer as normas e os procedimentos para o exercício das competências das


unidades integrantes do Sitai e as atribuições dos dirigentes para a gestão dos programas
de integridade;

Orientar as atividades relativas à gestão dos riscos para a integridade;

Exercer a supervisão técnica das atividades relacionadas aos programas de integridade


geridos pelas unidades setoriais, sem prejuízo da subordinação administrativa dessas
unidades ao órgão ou à entidade da administração pública federal a que pertençam;

Coordenar as atividades que exijam ações conjuntas de unidades integrantes do Sitai;

Monitorar e avaliar a atuação das unidades setoriais;

Realizar ações de comunicação e capacitação relacionadas às temáticas de integridade,


transparência e acesso à informação;

Dar ciência aos órgãos ou às entidades de fatos ou situações que possam comprometer
o seu programa de integridade e recomendar a adoção das medidas de remediação
necessárias;

Planejar, coordenar, executar e monitorar a Política de Transparência e Acesso à


Informação da Administração Pública Federal;

Estabelecer normas complementares necessárias ao funcionamento do Sitai.

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DICA 24

SISTEMA DE INTEGRIDADE, TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO DA


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL - SITAI

Compete também ao órgão central do Sitai:

Desenvolver e disponibilizar procedimentos, padrões, metodologias e sistemas


informatizados que permitam a disseminação, a obtenção, a utilização e a compreensão de
informações públicas;

Monitorar o atendimento às solicitações de acesso à informação e o cumprimento das


obrigações de transparência ativa e de abertura de dados;

Estimular e apoiar a adoção de medidas de integridade, transparência e acesso à


informação para o fortalecimento das políticas públicas;

Definir critérios e indicadores para a avaliação e o monitoramento da implementação da


Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal;

Promover o uso dos dados e das informações públicas pela sociedade para a melhoria da
gestão, das políticas e dos serviços;

Identificar bases de dados e de informações de interesse público e, conforme o caso,


sugerir às unidades setoriais a abertura em transparência ativa.

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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25

ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003) - DA GARANTIA DE PRIORIDADE


ASSEGURADA AO IDOSO

Dispõe o art. 3ºdo Estatuto do Idoso que, é obrigação da família, da comunidade, da


sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação
do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e
comunitária.

Nos termos do § 1º, a garantia de prioridade compreende:

Atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados


prestadores de serviços à população;
Preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;
Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao
idoso;
Viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as
demais gerações;
Priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do
atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de
manutenção da própria sobrevivência;
Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e
na prestação de serviços aos idosos;
Estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter
educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;
Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.
Prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.

DICA 26

ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL (LEI FEDERAL N° 12.288/10)

O Estatuto se divide em quatro títulos:

Disposições preliminares: trazem conceitos e definições gerais;

Direitos fundamentais: tratam sobre saúde, educação, lazer, cultura, liberdade,


moradia, trabalho, meios de comunicação;

Sistema Nacional de promoção da Igualdade Racial (NAPIR): definem os objetivos


do sistema.

Disposições finais.

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DICA 27

FINALIDADE DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL

A Lei nº 12.288/2010 instituiu o Estatuto, com a finalidade de garantir à população


negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais,
coletivos e difusos e o combate à discriminação e demais forma de intolerância étnica. E
conceitua:

Discriminação Racial Ou Étnico Racial: Toda distinção, exclusão, restrição ou


preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha
por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de
condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político,
econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.

Desigualdade Racial: Toda situação injustificada de diferenciação de acesso e


fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.

População Negra: Conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas,


conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga.

Políticas Públicas: São ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no


cumprimento de suas atribuições institucionais.

Ações Afirmativas: Programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela


iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da
igualdade de oportunidades.

DICA 28

DIREITOS FUNDAMENTAIS PREVISTOS NO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL

Os direitos fundamentais previstos no Estatuto estão distribuídos entre os artigos 6º ao


46, são eles:

Saúde;

Educação, cultura, esporte e lazer;

Liberdades: consciência, crença e exercício de cultos religioso;

Terra e moradia;

Trabalho;

Meios de Comunicação.
DICA 29
RACISMO E O CASO MADALENA GORDIANO

O caso Madalena Gordiano foi bastante emblemático. Mas se faz essencial estudá-lo,
principalmente pelos meandros racistas que ele carrega. Madalena, uma mulher negra,
viveu durante 38 anos em situação análoga à escravidão. Há uma visão errônea da
“mãe preta”, romantizada nas memórias de infância de escritores e intelectuais brasileiros,
como por exemplo Carlos Drummond de Andrade, trazendo um silenciamento da violência
contra as escravizadas domésticas.
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O cativeiro de Gordiano terminou graças a denúncia de um vizinho anônimo. A ação é


referente a uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de trabalho análogo à
escravidão.

Muito mais do que a escravidão em pleno século 21, este caso também expôs o racismo
que ainda existe na sociedade.
IMPORTANTE: Um dado histórico que merece sua atenção é que o Brasil do período
pós abolição atraiu mão-de-obra originária da Europa com a concessão de terras e outras
vantagens com o intuito de “branquear” a sociedade.

DICA 30
RACISMO E O CASO MIGUEL

O caso do menino Miguel também um marco na história do preconceito social e do


racismo no Brasil. Miguel, um menino recifense e filho de uma empregada doméstica, caiu
de uma altura de aproximadamente 35 metros, após ser deixado com a patroa de sua mãe.
Ele morreu algumas horas depois.

E qual a ligação deste caso com o racismo? Miguel era um menino negro e vivia com
sua mãe em uma região de subúrbio do Recife. Ao passo de que a patroa é uma mulher
branca e de família rica. Recentemente, em sede de uma ação civil pública, os ministros do
TST negaram um recurso da defesa e acataram o que disse o Ministério Público do Trabalho
sobre a existência de racismo estrutural, sexismo e classismo na contratação de
Mirtes Renata e Marta Santana, genitora e avó do menino Miguel Otávio.
DICA 31

INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO


Como incluir uma pessoa neuro atípica em um mercado de trabalho que ainda se utiliza,
em alguns casos, de métodos de seleção defasados? Como fazer com que estas pessoas
tenham acesso às vagas ofertadas pelo mercado de atividades brasileiro?
Perguntas complexas com uma resposta simples, mudanças reais, mudanças que não
estejam só presentes em um pedaço de papel. Quando falamos de inclusão, há de se
entender que não existe um empecilho, mas uma série de fatores que acabam por provocar
um efeito cascata, que culminam na segregação.
Embora a normatização de leis inclusivas, como a Lei Berenice Piana e o Estatuto da Pessoa
com Deficiência, bem como a participação signatária do Brasil na Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo ONU e adotada pela nação
brasileira em 2009 com força constitucional, tenha representado um avanço muito grande,
a verdade é que o Brasil caminha a lentos passos quando a temática é a inclusão de pessoas
com deficiência. Um dos principais artigos do Estatuto da Pessoa Com Deficiência afirma, in
verbis:

Art. 37. Constitui modo de inclusão da pessoa com deficiência no trabalho a colocação
competitiva, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da
legislação trabalhista e previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de
acessibilidade, o fornecimento de recursos de tecnologia assistiva e a adaptação razoável
no ambiente de trabalho.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

DICA 32

INCLUSÃO DE PESSOAS COM TEA NO MERCADO DE TRABALHO

Somente a conscientização verdadeira é o caminho real para a inclusão espontânea de


pessoas com Transtorno do Espectro Autista no mercado de trabalho, e não uma
obrigatoriedade para as empresas, pois não tem o menor sentido que em plena Era da
Informação ainda existam pessoas que mantenham ideias tacanhas sobre a deficiência.

Neste sentido, é pertinente citar um princípio pouco conhecido no Direito Empresarial,


que é o Princípio da Função Social da Empresa, e isto inclui também a sociedade de
economia mista e a empresa pública. Tal princípio não nasceu com intuito de obstar as
relações privadas características do direito empresarial nem tampouco retirar de tais
relações o princípio da autonomia da vontade, mas sim trazer motivar um balanceamento
entre o direito privado e o Estado de Democrático de Direito, dando assim às relações
empresarias um sentido de bem estar à coletividade, que em nada frustra as questões
relacionadas a lucros, por exemplo.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA

Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

OBS.: Os órgãos que compõe a administração direta não possuem personalidade


jurídica.

Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia


Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.

Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua
atuação.
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais entes
administrativos.

DICA 34

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura


administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para
cumprimento do interesse público.

O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa
o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico,


por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou
intervenção.

Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).
DICA 35
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade


jurídica:

Autarquias;

Fundações;

Empresas Públicas;

Sociedades de Economia Mista;

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para


sua existência.

DICA 36

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPLÍCITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Estão previstos no caput do artigo 37, são eles:

Legalidade

Impessoalidade
LIMPE

Moralidade

Publicidade

Eficiência

Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja a Direta (União,
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou a Indireta (autarquia, fundação pública,
sociedade de economia mista e empresa pública) dos 3 Poderes (Judiciário, Executivo e
Legislativo).

DICA 37

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do


Poder Público à lei, ou seja, a Administração deve atuar de acordo com o que preconiza a
lei.

O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração
Pública e outra aos particulares, vejamos:

Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou
autoriza (ato discricionário).

DICA 38

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie
às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio e de
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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de


atuação.

É o conhecido “Poder Discricionário”, possuindo assim o agente maior liberdade quando da


prática do ato.

IMPORTANTE: No que diz respeito à legalidade privada e a legalidade pública, o famoso


doutrinador Hely Lopes Meirelles leciona os diferentes significados que a legalidade tem no
Direito Privado e no Direito Público. Uma das mais famosas passagens do autor, objeto de
incontáveis questões nos concursos públicos, é a seguinte:

“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na


administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública
só é permitido fazer o que a lei autoriza”.

Já no caso da legalidade privada particular temos a ideias de que a lei é de liberdade


e autonomia da vontade, de forma que os ditames legais operam fixando limites
negativos à atuação privada. Logo, o silêncio legislativo no que se refere ao regramento de
determinada conduta é recebido no âmbito privado como uma permissão para agir.
DICA 39

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade.

Possui 03 acepções, vejamos:

Finalidade: a finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o


interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará nulo por
desvio de finalidade.
Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do interesse
público. Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica prevista em lei
para o ato administrativo.

Vedação à promoção pessoal: não é permitido ao agente público se valer de


realizações da Administração Pública como se fossem próprias. Assim, é vedado, por
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se essa, inclusive, de
proibição expressamente prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88.

§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos.

Isonomia: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma


imparcial.
DICA 40

PRINCÍPIO DA MORALIDADE

Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever pautar-
se pelos princípios da boa-fé e probidade.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da


moralidade administrativa:

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

São conteúdos da chamada moralidade administrativa:

PROBIDADE

ÉTICA

HONESTIDADE

DECORO

LEALDADE

BOA-FÉ

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FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS


– LDO

A LDO também conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Agora vejamos as atribuições da LDO conforme a Constituição Federal:

Metas e Prioridades;

Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com


trajetória sustentável da dívida pública;

Orienta a elaboração da LOA;

Dispõe sobre alterações na legislação tributária;

Estabelece a política de aplicação das agências de financiamento oficiais de fomento;

Anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção dos recursos para investimentos.

DICA 42

A LDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF)

Abaixo as atribuições da LDO conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal:

Equilíbrio entre receitas e despesas;

Critérios e formas de limitação de empenho;

Controle de custos e avaliação dos resultados;

Condições e exigências para transferências de recursos;

Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e anexo específico.

DICA 43

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - TABELA DE PRAZOS

As bancas sempre cobram os prazos referentes às leis de orçamento, assim, é importante


estar atento. Segue:

PPA Envia até 31 agosto - devolve até 22 dezembro:


(DOM:DIRETRIZES/OBJETIVOS/METAS)

LDO Envia até 15 abril - devolve até 17 julho:


(MP:METAS/PRIORIDADES)

LOA Envia até 31 agosto - devolve até 22 dezembro:


(FIS: ORÇAMENTO FISCAL/ INVESTIMENTOS EM EMPRESAS/SEGUR. SOCIAL)

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

DICA 44

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê alguns termos importantes, os quais são de


extrema importância para sua prova. Vejamos:

Anistia - perdão da multa;

Remissão - perdão da dívida;

Isenção - dispensa legal do débito tributário devido;

Subsídio - incentivo do estado a determinadas situações de interesse público;

Crédito presumido – é o montante do imposto cobrado na operação anterior.

DICA 45

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

De acordo com a LC n° 101 de 2000, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de


forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias:

Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos


com os objetivos e metas;

Será acompanhado das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento


de despesas obrigatórias de caráter continuado;

Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base
na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada
ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais
imprevistos.

Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que


as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas


de crédito adicional.

DICA 46

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL

O Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal tem por objetivo reforçar a


transparência fiscal dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e compatibilizar
as respectivas políticas fiscais com a da União.

IMPORTANTE: este Programa será avaliado, revisado e atualizado periodicamente, e


será amplamente divulgado, inclusive em meios eletrônicos de acesso público.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

DICA 47

DIRETRIZES IMPORTANTES
É de responsabilidade do PPA trazer as Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração
pública federal, contudo é de responsabilidade da LDO trazer Diretrizes para a
elaboração dos orçamentos anuais – fato que pode ser constatado nas últimas LDO’s.

Diretrizes:

LDO: estabelece para Administração Pública;

PPA: estabelece para a elaboração/execução da LOA.

DICA 48

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E TRANSPARÊNCIA FISCAL

Este programa poderá estabelecer metas e compromissos para o Estado, o Distrito Federal
e o Município.

Poderá não é o mesmo que deverá.


IMPORTANTE: O Estado, o Distrito Federal e o Município que aderir ao Programa
firmará o compromisso de contrair novas dívidas EXCLUSIVAMENTE de acordo com os
termos do Programa.

O Programa poderá estabelecer limites individualizados para contratação de dívidas em


percentual da receita corrente líquida, de acordo com a capacidade de pagamento apurada
conforme metodologia definida pelo Ministério da Economia.
DICA BÔNUS

RESPONSABILIDADE NA GESTÃO FISCAL

Se trata da ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem


desvios que podem afetar o equilíbrio das contas públicas, por intermédio dos cumprimento
de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no
que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, incluindo por antecipação de
receita, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA

DICA 49
ORGANIZAÇÃO

Depois de planejar suas estratégias e ações, a instituição passa para a etapa chamada
organização. Nesta etapa, deve-se olhar para os recursos financeiro, humanos e
materiais, e definir a estrutura administrativa e a divisão de trabalho que irão gerenciá-
los. A organização é o momento que propicia ao negócio pôr em prática o planejamento.

Também pode ser dividida em três níveis: institucional, intermediária e operacional.


Palavras-chave para organização = Alocação de recursos / Atribuição de tarefas.

DICA 50

GOVERNANÇA - PRINCÍPIOS DA BOA GOVERNANÇA

Vejamos onde estão localizados os princípios da boa governança:

Transparência e publicidade; Lei de acesso à informação (CF, art. 37 e Lei 12.527/2011);

Moralidade (CF, art. 37);

Impessoalidade (CF, art. 37);

Economicidade (CF, art. 70);

Legalidade (CF, arts. 37 e 70);

Legitimidade (CF, art. 70);

Planejamento e controle (Decreto Lei 200/1997, art. 6º);

Desburocratização dos serviços (Decreto nº 5.378/2005);

Governança, gestão de riscos e controles internos (IN Conjunta CGU/MP 001/2016).


DICA 51

DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

No que diz respeito ao chamado Diagnóstico Organizacional, é de fundamental


importância para que a empresa identifique:
Suas forças;

Suas fraquezas;

Suas oportunidades;

Suas ameaças.

Pode ocorrer por pesquisa-diagnóstico, estando ligada ao clima organizacional, podendo


ter abordagem geral ou ser focado em uma área ou questão específica da organização.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

DICA 52

CICLO DE VIDA DE UM PROJETO

O ciclo de vida do projeto é dividido em cinco fases de gestão de projeto:

Iniciação;

Planejamento;

Execução;

Monitoramento;

Encerramento.
DICA 53

ÁREAS DE CONHECIMENTO DE UM PROJETO

As áreas de conhecimento de um projeto são:

Integração

Escopo

Tempo

Custos

Qualidade

Recursos Humanos

Comunicação

Riscos

Aquisições

Partes Interessadas

DICA 54

GERENCIAMENTO DE RISCOS DO PROJETO

O gerenciamento dos riscos do projeto inclui:

Os processos de condução do planejamento;

Identificação, da análise;

Planejamento das respostas;

Implementação das respostas e;


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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

Monitoramento dos riscos em um projeto.


O gerenciamento dos riscos do projeto tem por objetivo aumentar a probabilidade ou o
impacto dos riscos positivos e diminuir a probabilidade ou o impacto dos riscos negativos,
a fim de otimizar as chances de sucesso do projeto.

DICA 55

ORGANIZAÇÕES: PLANEJAMENTO

O planejamento poderá ser considerado:

OUSADO INTERMEDIÁRIO CONSERVADOR

Mudar radicalmente as Trazendo melhorias só em Preocupando-se somente com


metas e estratégias da uma ou mais áreas, que a estabilidade, tendo como
organização. também podem exigir objetivo assegurar a
mudanças nas metas e continuidade da organização.
estratégias.

DICA 56

ORGANIZAÇÕES: PLANEJAMENTO

Segundo o doutrinador Paludo (2009):

“Planejamento é um processo racional para a tomada de decisão, com vistas a


selecionar e executar um conjunto de ações, necessárias e suficientes, que possibilitarão
partir de uma situação atual existente e alcançar uma situação futura desejada”.

O planejamento são as decisões e ações presentes e futuras, bem como indaga e


observação dos resultados dessas ações e decisões.
DICA 57

ORGANIZAÇÕES: PLANEJAMENTO

CUIDADO: Para não confundir planejamento com plano

No planejamento temos um processo, propriamente dito.

Já o plano se trata do resultado deste processo, que analisa detalhadamente os objetivos


gerais em objetivos específicos (especiais), trazendo e ordenando as ações que se fizerem
precisas para alcançar esses objetivos.

DICA 58

ODOS DE DESDOBRAMENTO DE OBJETIVOS

O desdobramento de metas também conhecido como cascata de metas ou cascading goals.


Se trata de uma abordagem estratégica que tem por intuito fazer o alinhamento dos
objetivos organizacionais de uma empresa com as metas específicas de suas distintas
unidades, áreas, departamentos e colaboradores.

IMPORTANTE: O desdobramento dos objetivos e metas de uma organização


condiciona a formulação dos objetivos e metas táticas da gestão de pessoas.
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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 59
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (LEI 9.605/1998 E ALTERAÇÕES)

A Lei de Crimes Ambientais é a legislação brasileira que normatiza as normas, bem como
as penalidades para a proteção do meio ambiente, sendo formalmente conhecida como
Lei nº 9.605/1998. Essa legislação foi criada para regulamentar o artigo 225 da
Constituição Federal, que estabelece a proteção ao meio ambiente como um dever do Estado
e da sociedade.

A Lei de Crimes Ambientais engloba uma série de temas relacionados à proteção do


meio ambiente, incluindo a preservação de recursos naturais, a conservação da
biodiversidade, a prevenção e o controle da poluição, entre outros. Ela define uma série de
condutas consideradas crimes ambientais e estabelece as sanções e penalidades
correspondentes para quem as comete.
DICA 60

LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (LEI 9.605/1998 E ALTERAÇÕES)

São alguns dos exemplos de crimes ambientais previstos na Lei de Crimes


Ambientais:

Desmatamento ilegal;

Poluição do ar, da água ou do solo;

Caça, pesca ou coleta de espécies da fauna e flora protegidas sem autorização;

Transporte de produtos perigosos de forma inadequada;

Destruição de áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais.

DICA 61
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (LEI 9.605/1998 E ALTERAÇÕES)

É importante enfatizar que a Lei de Crimes Ambientais não é somente uma ferramenta
punitiva, mas também um instrumento para promover a conscientização e a
responsabilidade ambiental em nossa sociedade.

DICA: do ponto de vista do Direito Ambiental, este visa não somente a punição das
transgressões, mas também promover a prevenção, a conservação e a restauração do meio
ambiente.

DICA 62

SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO RURAL


O Sistema Nacional de Cadastro Rural, também conhecido como SNCR, é um sistema
utilizado pelo governo de um país para registrar informações sobre propriedades
rurais.
Ele auxilia a manter um banco de dados completo e atualizado sobre quem são os
proprietários, a localização, o tamanho e outras características das terras agrícolas e rurais
em todo o país. Isso é essencial para fins de planejamento agrícola, tributação, controle de
terras e monitoramento ambiental.

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DICA 63

SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF)

O SEAF foi criado para abordar esses desafios e promover a sustentabilidade da


agricultura familiar. Suas principais características e funções incluem:

Cobertura contra riscos: o SEAF oferece proteção financeira aos agricultores familiares
contra eventos adversos, como secas, enchentes, pragas, doenças e perdas na produção.
Isso ajuda a reduzir os riscos financeiros associados à agricultura e a proteger o patrimônio
desses agricultores.

Acesso facilitado: o programa busca tornar o seguro agrícola mais acessível aos
agricultores familiares, muitos dos quais têm recursos limitados. Isso pode ser alcançado
por meio de subsídios, prêmios acessíveis e assistência técnica para entender e contratar
os seguros.

Promoção da segurança alimentar: ao proteger as safras e a renda dos agricultores


familiares, o SEAF contribui para a segurança alimentar no país. Isso porque a agricultura
familiar é responsável por grande parte da produção de alimentos consumidos
internamente.

Desenvolvimento sustentável: o programa também busca promover práticas agrícolas


sustentáveis, incentivando a adoção de técnicas que reduzam os impactos ambientais e
melhorem a produtividade no longo prazo.

Redução da pobreza rural: o SEAF desempenha um papel importante na redução da


pobreza nas áreas rurais, uma vez que ajuda a proteger a renda dos agricultores familiares
e a manter a estabilidade econômica de suas comunidades.

DICA 64

SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF)


A função social do SEAF é, portanto, crucial para garantir a continuidade da agricultura
familiar e a manutenção de comunidades rurais prósperas.

Ao oferecer proteção financeira e incentivar práticas sustentáveis, o programa


contribui para a estabilidade econômica e social das áreas rurais, além de fortalecer a
produção de alimentos no país.

→ Isso é fundamental para a segurança alimentar, o desenvolvimento econômico e a


redução da desigualdade no Brasil.

DICA 65

SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF) E A SEGURANÇA ALIMENTAR


A agricultura familiar é uma fonte importante de alimentos para a população, como um
todo.

IMPORTANTE: O SEAF auxilia na garantia de que a produção agrícola não seja


interrompida por eventos climáticos adversos, contribuindo para a minoração da
insegurança alimentar no país.

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DICA 66

SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF) E A SEGURANÇA ALIMENTAR

O SEAF começa com o cadastro de agricultores familiares elegíveis.

IMPORTANTE: são considerados agricultores familiares aqueles que possuem até 4


módulos fiscais de terra e que têm sua renda proveniente principalmente da agricultura.
Os agricultores têm a opção de escolher o seguro que melhor se adapte às suas
necessidades. Há diferentes tipos de cobertura, que podem englobar proteção contra perdas
de safra devido a eventos climáticos adversos, pragas, doenças, entre outros.

DICA 67

SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF)

No que diz respeito ao estímulo à produção sustentável, ao oferecer assistência técnica e


incentivar práticas agrícolas sustentáveis, o SEAF contribui para a conservação do solo, da
água e da biodiversidade.

→ Isso promove a agricultura de longo prazo e a proteção do meio ambiente.


DICA 68

SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR (SEAF)


O SEAF desempenha um papel crucial na proteção dos agricultores familiares contra os
riscos inerentes à agricultura, como secas, enchentes, pragas e doenças.

→ Isso ajuda a garantir a estabilidade financeira das famílias rurais, evitando que elas
caiam em situações de pobreza devido a perdas inesperadas.

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CARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEM NO MEIO RURAL

DICA 69
CARTOGRAFIA

A Cartografia é uma disciplina que se dedica ao estudo da representação gráfica da


Terra e de suas características geográficas. Ela abrange uma ampla variedade de
tópicos e conceitos, mas alguns dos assuntos mais importantes e fundamentais da
Cartografia, um deles são as projeções Cartográficas, que é a escolha de projeções
cartográficas é crucial na representação da superfície esférica da Terra em um plano.

Diferentes projeções têm vantagens e desvantagens específicas, e a compreensão delas


é essencial para criar mapas precisos.

DICA 70

CARTOGRAFIA- SISTEMAS DE COORDENADAS

Os Sistemas de Coordenadas Cartógrafos utilizam:

Sistemas de coordenadas geográficas (latitude e longitude) e;

Sistemas de coordenadas planas (como UTM);

E para quê? Para localizar pontos específicos na superfície da Terra.


DICA 71

CARTOGRAFIA TEMÁTICA

A Cartografia Temática é uma ferramenta poderosa que desempenha um papel fundamental


na tomada de decisões em uma variedade de campos.

Esses mapas especializados concentram-se em aspectos específicos da geografia e


fornecem informações valiosas que orientam ações e políticas em várias áreas.

Aqui estão alguns exemplos de como a cartografia temática influencia a tomada de


decisões:

Gestão de Recursos Naturais: Mapas temáticos de uso do solo, cobertura vegetal e


distribuição de recursos hídricos auxiliam na gestão sustentável de recursos naturais, como
florestas, água e terras agrícolas. Eles ajudam a identificar áreas críticas para conservação
e desenvolvimento.

Planejamento Urbano: Mapas temáticos de densidade populacional, infraestrutura


urbana e zonas de risco facilitam o planejamento de cidades e a alocação de recursos para
serviços públicos, como transporte, habitação e saneamento.

Agricultura e Agricultura de Precisão: Agricultores usam mapas temáticos para


otimizar o plantio de culturas, monitorar o solo e prever safras. Isso resulta em maior
produtividade e uso eficiente de insumos.

Epidemiologia: A cartografia temática de doenças e saúde pública é crucial para rastrear


a propagação de doenças, identificar áreas de surto e direcionar recursos médicos.

Climatologia: Mapas temáticos climáticos informam decisões sobre irrigação, construção


de infraestrutura resistente a climas extremos e adaptação às mudanças climáticas.

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DICA 72

CARTOGRAFIA TEMÁTICA

Exemplo comum de cartografia temática é o mapa climático, que representa padrões


de clima e temperatura em uma região específica. Esses mapas utilizam cores e
símbolos para indicar as diferentes zonas climáticas e as variações sazonais.

Eles são importantes para meteorologistas, cientistas ambientais e agricultores,


ajudando-os a tomar decisões informadas sobre previsões climáticas, cultivo de culturas e
muito mais.

DICA 73

SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)

Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são poderosas ferramentas que combinam


dados geográficos, análise espacial e tecnologia da informação para criar um
entendimento mais profundo do nosso mundo.

Esses sistemas permitem a captura, armazenamento, análise e visualização de


informações geográficas, permitindo que indivíduos e organizações tomem decisões
baseadas em dados espaciais.

Um SIG consiste em uma variedade de componentes, incluindo hardware, software,


dados geográficos, pessoas e procedimentos. Ele é usado em diversas áreas, como
planejamento urbano, gestão de recursos naturais, logística, saúde pública e muito mais.

DICA 74
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)

Os SIG desempenham UM PAPEL VITAL na gestão de desastres naturais, na análise


ambiental e na monitorização de mudanças ao longo do tempo.

Eles contribuem para uma melhor compreensão de fenômenos complexos e para o


desenvolvimento de soluções sustentáveis.
DICA 75

SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)

São algumas das principais aplicações do SIG:

Planejamento Urbano e Regional: Os SIG são usados por autoridades municipais e


regionais para gerenciar o crescimento urbano, zoneamento, transporte público,
infraestrutura e serviços públicos. Eles auxiliam na tomada de decisões relacionadas ao
desenvolvimento sustentável e na alocação eficiente de recursos.

Gestão de Recursos Naturais: No setor ambiental, os SIG são utilizados para monitorar
o uso da terra, a qualidade da água, a gestão florestal, a conservação da biodiversidade e
a agricultura sustentável. Eles ajudam na identificação de áreas críticas para a preservação
e no planejamento de práticas de manejo adequadas.

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DICA 76

SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)

São algumas das principais aplicações do SIG:

Agricultura de Precisão: Agricultores usam SIG para coletar e analisar dados sobre o
solo, clima e culturas. Isso permite a otimização do plantio, irrigação, uso de fertilizantes e
gestão de pragas, resultando em maior produtividade e redução de custos;

Logística e Transporte: Empresas de transporte e logística aproveitam os SIG para


planejar rotas de entrega eficientes, monitorar frotas, reduzir custos de combustível e
melhorar o atendimento ao cliente.
DICA 77

SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)

São algumas das principais aplicações do SIG:

Epidemiologia e Saúde Pública: Os SIG são usados para rastrear e mapear a


disseminação de doenças, identificar áreas de risco, planejar a distribuição de serviços de
saúde e responder a surtos de doenças;

Mineração e Exploração de Recursos: A indústria de mineração utiliza SIG para


localizar depósitos minerais, planejar operações de mineração, monitorar impactos
ambientais e cumprir regulamentos de segurança.

DICA 78

SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)

São algumas das principais aplicações do SIG:

Gestão de Emergências: Em situações de desastres naturais ou crises, os SIG são


cruciais para identificar áreas afetadas, coordenar a evacuação, alocar recursos de socorro
e planejar a resposta de emergência;

Sensoriamento Remoto: SIG são usados para processar e analisar imagens de satélite
e outras fontes de dados remotamente obtidos, auxiliando na detecção de mudanças na
cobertura terrestre, monitoramento ambiental e planejamento territorial.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

PRÁTICAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NO MEIO RURAL

DICA 79
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO

O manejo sustentável do solo é essencial para garantir a produção agrícola a longo


prazo, enquanto se preserva a saúde do solo e do meio ambiente.

Neste contexto, é crucial adotar práticas que promovam:

A conservação do solo;

A fertilidade e;

A proteção contra erosão.

DICA 80
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO

A matéria orgânica é um componente vital para a saúde do solo. Ela melhora a estrutura
do solo, aumenta sua capacidade de retenção de água e nutrientes, além de fornecer
alimento para os microrganismos benéficos.

→ As práticas como a adição de resíduos orgânicos, rotação de culturas e o plantio


direto
podem ajudar a conservar a matéria orgânica no solo, promovendo a sustentabilidade.

DICA 81

MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO


Rotação de culturas e manejo integrado de pragas: a rotação de culturas é uma
estratégia que ajuda a quebrar os ciclos de pragas e doenças, além de melhorar a fertilidade
do solo.

→ O manejo integrado de pragas envolve o uso de abordagens holísticas, priorizando


métodos não químicos de controle de pragas. Essas práticas contribuem para um ambiente
agrícola mais equilibrado e sustentável.

DICA 82

MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO


A erosão do solo é uma ameaça à sustentabilidade agrícola. A implementação de práticas
de conservação de água, como a construção de terraços, e o uso de cobertura vegetal para
proteger o solo contra a erosão são aspectos cruciais do manejo sustentável.

→ Essas técnicas ajudam a manter a qualidade do solo e a disponibilidade de água para as


plantas.

DICA 83

MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO


O Papel da Pedologia no Manejo Sustentável do Solo: A pedologia é a ciência que
estuda a formação, classificação e características físicas, químicas e biológicas dos solos.
Ela desempenha um papel central no desenvolvimento de estratégias de manejo sustentável
do solo.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

→ Os solos desempenham um papel crítico na produção de alimentos, na filtragem da água,


na conservação da biodiversidade e na regulação do clima, tornando o seu manejo
sustentável de extrema importância.

DICA 84
MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO

A qualidade do solo é essencial para a produção agrícola e a preservação do meio


ambiente. A pedologia desempenha um papel crucial na avaliação e na manutenção da
qualidade do solo, levando em consideração parâmetros como textura, estrutura, pH e teor
de matéria orgânica.

→ As práticas como a adição de matéria orgânica, a rotação de culturas e o controle da


compactação do solo são essenciais para a conservação da qualidade do solo.

DICA 85

MANEJO SUSTENTÁVEL DO SOLO


A pedologia ajuda a identificar áreas vulneráveis à erosão e a desenvolver estratégias
de prevenção.

IMPORTANTE: isso inclui a implementação de práticas de conservação, como a


construção de terraços, o plantio de faixas de vegetação e a aplicação de técnicas de
agricultura de conservação.

DICA 86

MANEJO DE NUTRIENTES
O manejo de nutrientes desempenha um papel crítico na agricultura sustentável, garantindo
a eficiência no uso de fertilizantes e a preservação dos recursos naturais. Este texto
explora a importância do manejo de nutrientes na produção agrícola e na proteção do meio
ambiente.

→ A agricultura moderna depende da disponibilidade adequada de nutrientes essenciais


para as plantas, como nitrogênio, fósforo e potássio, além de micronutrientes.

→ O uso excessivo ou inadequado de fertilizantes pode levar à degradação do solo,


lixiviação de nutrientes para os cursos d'água e poluição ambiental. Portanto, o manejo de
nutrientes visa otimizar a absorção de nutrientes pelas plantas, minimizando os impactos
negativos.

DICA 87

MANEJO DE NUTRIENTES

As práticas de manejo de nutrientes incluem:

Análise de Solo: A análise de solo é fundamental para determinar as necessidades


específicas de nutrientes em uma área agrícola. Com base nos resultados da análise, os
agricultores podem ajustar as taxas e os tipos de fertilizantes aplicados;

Adubação de Precisão: A adubação de precisão envolve a aplicação de fertilizantes de


acordo com as necessidades das plantas e as variações do solo em diferentes áreas da
propriedade. Isso reduz o desperdício e economiza recursos;

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35
MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

Uso de Fontes de Nutrientes Alternativas: Além de fertilizantes químicos, os


agricultores podem utilizar fontes orgânicas, como esterco ou compostagem, para
enriquecer o solo com nutrientes. Isso contribui para a sustentabilidade e reduz o impacto
ambiental.

DICA 88

MANEJO DE NUTRIENTES

As práticas de manejo de nutrientes também incluem:

Rotação de Culturas: A rotação de culturas ajuda a melhorar a saúde do solo e reduzir


a depleção de nutrientes específicos. Culturas diferentes têm diferentes demandas por
nutrientes, o que pode ser aproveitado para equilibrar o solo;

Gestão Integrada de Nutrientes: Uma abordagem integrada considera a interação


entre nutrientes, água e o ecossistema como um todo. Isso promove uma gestão mais
holística dos recursos agrícolas.

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MEIO RURAL

DICA 89
MUDANÇA DO CLIMA, ADAPTAÇÃO E MITIGAÇÃO NO MEIO RURAL

A mudança climática é uma realidade que afeta diretamente as comunidades rurais em


todo o mundo.

As alterações nos padrões climáticos têm impactos significativos na agricultura, na


pecuária e em outras atividades rurais.

Agricultores rurais enfrentam desafios cada vez maiores devido à mudança climática.
Secas, inundações e aumento das temperaturas podem prejudicar as colheitas e a produção
de alimentos.

DICA 90

MUDANÇA DO CLIMA, ADAPTAÇÃO E MITIGAÇÃO NO MEIO RURAL

A pecuária é outra atividade rural afetada pela mudança climática.


As condições meteorológicas extremas podem prejudicar a saúde do gado e reduzir a
produtividade.

Mitigação de Emissões no Setor Agrícola: A agricultura também é um contribuinte


significativo para as emissões de gases de efeito estufa. Discutiremos práticas agrícolas
sustentáveis que podem ajudar a reduzir essas emissões e mitigar os efeitos da mudança
climática.

DICA 91

MUDANÇA DO CLIMA, ADAPTAÇÃO E MITIGAÇÃO NO MEIO RURAL

São algumas das ações podem contribuir para aumentar a capacidade de adaptação
do país às mudanças climáticas:

Incentivo à inovação: fortalecer as instituições públicas de ciência e tecnologia e


estabelecer mecanismos que facilitem a interação entre instituições públicas e privadas;

Coleta, introdução e conservação de germoplasma: apoiar as ações de instituições


públicas responsáveis pela coleta, introdução e conservação de germoplasma do país;

Domesticação de novas espécies: identificar espécies selvagens com potencial para


reduzir a vulnerabilidade do país às mudanças climáticas e apoiar ações de domesticação.
DICA 92

POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA – PNMC (LEI Nº 12.187/2009)

Termos importantes:

Adaptação: Iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e


humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima;

Efeitos adversos da mudança do clima: Mudanças no meio físico ou biota resultantes


da mudança do clima que tenham efeitos deletérios significativos sobre a composição,
resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais e manejados, sobre o funcionamento
de sistemas socioeconômicos ou sobre a saúde e o bem-estar humanos;

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

Emissões: liberação de gases de efeito estufa ou seus precursores na atmosfera numa


área específica e num período determinado.
DICA 93

POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA – PNMC (LEI Nº 12.187/2009)

Termos importantes:

Fonte: Processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou
precursor de gás de efeito estufa;

Gases de efeito estufa: Constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que, na


atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha;

Impacto: Os efeitos da mudança do clima nos sistemas humanos e naturais;

Mitigação: Mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as


emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam
as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros;

Mudança do clima: Mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída
à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela
provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis;
DICA 94

POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA – PNMC (LEI Nº 12.187/2009)

Os instrumentos institucionais para a atuação da Política Nacional de Mudança do


Clima incluem:

O Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima;

A Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima;

O Fórum Brasileiro de Mudança do Clima;

A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais - Rede Clima;

A Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia.

DICA 95
IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PRIVADA EM ATIVIDADES RURAIS

A implementação da gestão ambiental privada em atividades rurais não está isenta de


desafios. Alguns dos principais obstáculos incluem a falta de conscientização sobre
questões ambientais, os custos iniciais de adoção de práticas sustentáveis, e a resistência
à mudança por parte de alguns agricultores.

No entanto, superar esses desafios é fundamental para garantir a saúde do meio


ambiente e a prosperidade a longo prazo das atividades rurais.

Educação, incentivos financeiros e regulamentações adequadas podem desempenhar um


papel importante na superação dessas barreiras.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 03

DICA 96

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PRIVADA EM ATIVIDADES RURAIS

Há muitos exemplos de sucesso na gestão ambiental privada em propriedades rurais ao


redor do mundo.

Os agricultores e proprietários rurais têm adotado práticas como a agricultura de


conservação, a integração de culturas e animais, e a criação de áreas de conservação em
suas terras.

Essas iniciativas têm demonstrado resultados positivos, como o aumento da


produtividade agrícola, a recuperação de ecossistemas naturais e a preservação da
biodiversidade.

DICA 97

IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PRIVADA EM ATIVIDADES RURAIS

A gestão ambiental privada na agricultura não somente ajuda a proteger o meio ambiente,
mas também oferece benefícios econômicos significativos.

Ao adotar práticas sustentáveis, os agricultores privados podem reduzir custos a


longo prazo, como os relacionados ao uso de insumos, conservação de recursos naturais e
minimização de riscos. Além disso, a produção de alimentos e produtos agrícolas
sustentáveis muitas vezes encontra um mercado mais favorável, resultando em preços
melhores e maior demanda por parte dos consumidores conscientes. Isso torna a gestão
ambiental uma estratégia inteligente tanto para o planeta quanto para os negócios.
DICA 98

AGRICULTURA FAMILIAR

A agricultura familiar desempenha um papel fundamental na garantia da segurança


alimentar em muitas partes do mundo. Essas pequenas propriedades agrícolas produzem
uma grande variedade de alimentos, muitas vezes utilizando métodos tradicionais e
sustentáveis.

A agricultura familiar fornece não apenas alimentos frescos e saudáveis para as


comunidades locais, mas também contribui para a diversificação da produção agrícola e a
preservação da biodiversidade. Além disso, ela promove o emprego nas áreas rurais,
ajudando a combater a pobreza e a fome.

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