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I – DOS FATOS:
Por ocasião de tais pleitos, a galeria da Casa Legislativa Distrital estava repleta de
servidores policiais civis, os quais, em pleno direito, acompanhavam a votação.
“Eu concordo com o nosso líder de governo, Deputado Hermeto, concordo em fazer a
comissão, Deputado Roosevelt, solicitou irmos até o Governador, para que a gente possa
lutar pelos direitos, igualar, né? Então nós vamos pedir ao Governador que ele crie
também uma escola para o policial civil. Eu também quero pedir ao Governador que ele,
além da escola, a gente tenha um plano de saúde pago totalmente pelo GDF e ainda
tenha um hospital para nós, da Polícia Civil. Vou pedir também ao Governador, redução
de imposto de renda, redução de INSS, né? A diferença do auxílio-alimentação que
sempre foi a maior. Então assim, licença-prêmio, traslado de R$ 1.300, R$ 1.000 quando
vão para a reserva, né? Gente, cada instituição tem a sua peculiaridade, se a PM e o
Bombeiro precisar da ajuda do Deputado Sardinha, eu vou ajudar, porque a segurança
pública, agora eu defendo a minha casa que é a Polícia Civil, como defendo o sistema
prisional onde passei 23 anos da minha vida trabalhando, como defendo o
socioeducativo que que a gente tem e que faz o mesmo trabalho no Sistema. A Polícia
Civil está sendo judiada, castigada. Esse discurso de que tudo que a polícia civil, almeja,
a PM e o bombeiro quer, isso é coisa do passado, porque se formos igualar, a balança
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https://www.youtube.com/watch?v=XbEc00WS3BE&t=9531s
está pesando muito mais para a PM e pro bombeiro, então não vamos entrar nessa vibe,
porque depois de Joaquim Roriz, a Polícia Civil só teve perdas, perdas e perdas, né?
Tivemos ainda a infelicidade de termos um governador chamado Rodrigo Rollemberg,
que sepultou de vez a Polícia Civil quando iniciou um movimento de, éééé,
desequiparação salarial com a Polícia Federal, nós somos equiparados à Polícia
Federal, não é a PM nem ao bombeiro. Agora, nos sentimos orgulhosos toda vez que
a PM quer ser igual a Polícia Civil, vai ter concurso aí, quem quiser passar para a Polícia
Civil se inscreva no concurso, né? Acredito aí que o Doutor Robson vai apertar na banca,
para passar só mesmo policiais civis verdadeiros, né Doutor Robson? Então, estamos aí
à disposição, então, eu participo aí da comissão, como participei com a comissão de
aumento salarial de coração que o Deputado Roosevelt fez. Toda a vez que a gente for
chamado tratar de segurança pública a gente tá aqui de pé e ordem para servir. Só isso
senhor presidente”.
Melhor dizendo, em defesa de igualdade da Polícia Civil para com a Polícia Federal, o
parlamentar apoiou a extensão de direitos militares aos policiais civis, contudo, para tanto, sem
uma lógica aparente, frisou que a Polícia Civil é equiparada à Polícia Federal, não à Polícia Militar
ou ao Bombeiros Militar.
Quem quer parecer com quem, se a luta era por direitos idênticos aos dos militares?
“Deputado Hermeto, os recalcados das instituições pegaram uma fala minha, cortaram
e tão jogando aí no grupo. Recalcados! Vossa Excelência sabe que eu respeito muito a
Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, tenho parentes militares, familiares
militares, irmão militares que cresceram comigo militares, e sabe do respeito que eu
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tenho pela instituição, agora os recalcados, os recalcados que ficam aí o tempo todo
atacando a polícia civil, é que eu falo para eles: quer ser policial civil, faça concurso, são
instituições totalmente diferentes. Eu nunca vim aqui falar que nós não temos auxílio
moradia, e quantos policiais civis paga aluguel? Eu nunca que vim aqui falar que a Polícia
Militar e o Corpo de Bombeiros tem escola e a gente não tem, eu nunca fiquei jogando
isso na cara, puxando a PM e o Bombeiro para, como eu passei 23 anos da minha vida
vendo a PM ou o Bombeiro querer puxar a polícia civil para baixo. Bom, então se os
recalcados querem ser policial civil, que façam concurso. Agora, quem é policial militar
de verdade e bombeiro de verdade, tem meu respeito”.
II – DO DIREITO:
Razão essa que fez, inclusive, mesmo com o veto do Governador, a Câmara Legislativa
promulgar a Lei 6.377/2019, a qual dispõe acerca de veiculação, no âmbito do Distrito Federal,
de propaganda enganosa ou de fatos inverídicos na rede mundial de computadores, estabelece
sanções e dá outras providências.
“ (...). Eu concordo com o nosso líder de governo, Deputado Hermeto, concordo em fazer
a comissão, Deputado Roosevelt, solicitou irmos até o Governador, para que a gente
possa lutar pelos direitos, igualar, né? Então nós vamos pedir ao Governador que ele crie
também uma escola para o policial civil. Eu também quero pedir ao Governador que ele,
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além da escola, a gente tenha um plano de saúde pago totalmente pelo GDF e ainda
tenha um hospital para nós, da Polícia Civil. Vou pedir também ao Governador, redução
de imposto de renda, redução de INSS, né? A diferença do auxílio-alimentação que
sempre foi a maior. Então assim, licença-prêmio, traslado de R$ 1.300, R$ 1.000 quando
vão para a reserva, né? (...).
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de
bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao
Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;
Lei 12.086/2009:
Art. 118. Nos termos da legislação distrital, poderá o Governo do Distrito Federal manter
instituições de ensino de sua rede pública de educação básica sob a orientação e
supervisão do Comando da Polícia Militar do Distrito Federal e do Comando do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal, com vistas no atendimento dos dependentes de
militares das Corporações e integrantes do Sistema de Segurança Pública do Distrito
Federal e da população em geral.
Art. 120. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei serão atendidas à conta das
dotações consignadas no Fundo Constitucional do Distrito Federal, constantes do
orçamento-geral da União.
Não havendo tal possibilidade na Lei Federal que trata da organização e manutenção da
Polícia Civil (Lei 4.878/1965 e Lei 9.264/1996).
No mais, não há vagas para cada filho do policial militar, como o afirmado pelo
parlamentar deixa transparecer, ao contrário, por exemplo, no ano de 2021, no Colégio
Tiradentes, foram ofertadas 150 vagas para o 6º ano do ensino fundamental e 50 para cada série
do ensino médio. A comunidade, em geral, também pode participar do processo seletivo para
disputar 10% do total de vagas oferecidas.
Ou seja, não é só ao dependente do militar, cabendo a oportunidade ao do policial civil
também, basta estudar e passar no “concurso”.
Com relação “ao plano de saúde dos militares”, mais uma vez o Deputado Distrital
REGINALDO ROCHA SARDINHA desinforma a população:
Lei 10.486/2002:
§ 2º A contribuição de que trata o § 1o deste artigo poderá ser acrescida de até 100%
(cem por cento) de seu valor, para cada dependente participante do Fundo de Saúde,
conforme regulamentação do Comandante-Geral de cada Corporação.
Art. 66. As despesas decorrentes da aplicação do disposto nesta Lei, com exceção das
relativas aos militares dos ex-Territórios Federais do Amapá, Rondônia e de Roraima e
dos inativos e Pensionistas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do antigo
Distrito Federal, correrão a conta das Transferências a Estados, Distrito Federal e
Municípios - Governo do Distrito Federal - Recursos sob supervisão do Ministério da
Fazenda, constantes do Orçamento da União.
Os recursos empregados para isso são da União, não do Distrito Federal, no mais, há
coparticipação dos militares no custeamento, podendo chegar, este custeamento, em até 60%
do valor efetivamente gasto.
No que tange ao “Hospital”, cabe relembrar que o mesmo não serve somente aos
militares, contribuindo à saúde de toda a população do Distrito Federal, basta verificar a
existência do Decreto 40.547/2020.
No mesmo sentido é o INSS, de modo que tantos os militares como os civis da segurança
pública do Distrito Federal são disciplinados por Lei Federal (Decisão 7.996/2009 do Tribunal de
Contas do Distrito Federal).
Um dos vinte quatro legisladores distritais não pode alegar escusa com relação à
unidade política nem quanto ao sujeito responsável pela iniciativa propositiva de tais leis,
principalmente quando há tamanha clareza constitucional de quem vem a ser tais
responsabilidades.
A Lei Orgânica do Distrito Federal, em relação simétrica para com a Constituição Federal,
prevê que os Deputados Distritais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos:
Art. 61. Os Deputados Distritais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos.
A imunidade não pode servir de manto protetor para ofensas pessoais sem relação com
as funções parlamentares, razão pela qual, com sabedoria, as normas distritais vêem a
possiblidade de cassação do mandato daquele deputado que caminhar em desencontro para
com o decoro parlamentar (art. 14, II, do Código de Ética e Decoro Parlamentar dos Deputados
Distritais):
Art. 14. O Deputado Distrital será punido com a perda do mandato em caso de:
II – prática de quaisquer atos contrários à ética e ao decoro parlamentar capitulados no
art. 63 da Lei Orgânica do Distrito Federal.
“(...) Eu nunca que vim aqui falar que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros tem escola
e a gente não tem, eu nunca fiquei jogando isso na cara, puxando a PM e o Bombeiro
para baixo, como eu passei 23 anos da minha vida vendo a PM ou o Bombeiro querer
puxar a Polícia Civil para baixo. Bom, então se os recalcados querem ser policial civil,
que façam concurso. Agora, quem é policial militar de verdade e bombeiro de verdade,
tem meu respeito”.
Ora, o referido parlamentar viveu 23 anos vendo a PM e/ou o Bombeiro querer puxar a
Polícia Civil para baixo e nada fez?
Ele, enquanto parlamentar, não teria autoridade para fiscalizar este quadro absurdo de
antidemocracia?
Em verdade, indica-se, que não há pressuposto fático a ampara suas falas, tratando-se
de mera criação fantasiosa para justificar à sociedade ofensas à uma parte dos policiais e
bombeiros militares do Distrito Federal.
Lembrar que, o referido parlamentar passou, ao que faz perceber de sua fala, 19 anos
de sua vida, como cidadão comum, nutrindo um sentimento de mágoa e rancor por parcela dos
militares distritais; já agora, no exercício do mandato, tenta usar das sagradas prerrogativas
parlamentares para promover ofensas à parcela do eleitorado e desordem pública, ao gerar
animosidade entre os principais braços armados da segurança pública do Distrito Federal (polícia
civil x polícia e bombeiros militares).
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Nada justifica tamanha ofensa e humilhação a ser humano algum, quanto mais àqueles
que se dedicaram, mesmo em época pandêmica, alguns com a própria vida, à segurança pública
distrital, sempre em atendimento às necessidades da população, sempre portando-se de forma
a promover orgulho de ser policial e bombeiro militar.
Não se deve permitir o uso das prerrogativas constitucionais para atacar e vilipendiar
adversários, ainda mais os servidores das organizações militares distritais, os quais sempre estão
imbuídos em servir e proteger, independentemente da simpatia ou antipatia de quem os
demande.
No mais, aqui vale citar o Ilustre Comandante da Polícia Militar do Distrito Federal,
Coronel VASCONCELOS, sobre tal contexto:
Decoro é o mesmo que agir com decência e pudor, seguindo as normas morais e éticas
previstas em uma sociedade. Quando se diz que uma pessoa age com decoro significa que se
comporta de forma correta, do ponto de vista da moral e ética vigente em determinado grupo
ou sociedade.
A falta de decoro, por outro lado, se refere ao comportamento oposto, ou seja, agir sem
respeito, dignidade e compostura em situações onde está é adequada.
Decoro parlamentar, por sua vez, consiste no comportamento exemplar que é esperado
dos representantes políticos. Em âmbito distrital, as regras comportamentais referentes ao
decoro dos legisladores estão previstas no Regimento Interno da Câmara Legislativa.
Caso haja a chamada “quebra de decoro”, ou seja, o parlamentar infrinja uma das regras
de conduta, este deverá ser punido, correndo o risco de perder o seu mandato, assim como
determina o inciso II, artigo 63 da Lei Orgânica do Distrito Federal.
Sendo à Câmara Legislativa a responsável por organizar as votações que servem para
julgar e cassar o mandato do representante político que agir de modo declaradamente
incompatível com o decoro parlamentar.
A imunidade material parlamentar não pode servir de manto protetor para incitações à
desordem pública, o que em nada guarda relação com as funções parlamentares, razão pela
qual, com sabedoria, as normas distritais vêm a possiblidade de cassação do mandato daquele
deputado que fira o decoro parlamentar:
Art. 39. À Mesa Diretora incumbe a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços
administrativos estabelecidos neste Regimento Interno.
§ 4º Expirado o prazo de que trata o parágrafo anterior, com ou sem parecer prévio do
Corregedor, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro
Parlamentar poderá, com base na cópia de que trata o art. 153, § 3º, iniciar o
procedimento previsto no Capítulo VI do Código de Ética e Decoro Parlamentar, sem
prejuízo de ulteriores diligências da Corregedoria, as quais, uma vez concluídas, serão
remetidas à comissão. (Parágrafo acrescido pela Resolução nº 208, de 11/5/2004.)
Art. 67. Compete à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro
Parlamentar:
Art. 153. Toda proposição recebida pela Mesa Diretora e lida em Plenário, após datada
e numerada, será publicada no Diário da Câmara Legislativa
§ 3º Recebida a representação, denúncia ou notícia de que trata o art. 39, § 1°, inciso
XIII, será determinada a leitura imediata em Plenário pelo Deputado que estiver
presidindo a sessão e, após autuada, far-se-á a distribuição, em até dois dias, ao
Corregedor, com cópia autenticada e na íntegra para a Comissão de Defesa dos Direitos
Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar. (Parágrafo acrescido pela Resolução
nº 208, de 11/5/ 2004.)
Art. 248. A Mesa Diretora fará manter a ordem e a disciplina no edifício da Câmara
Legislativa e suas adjacências. Parágrafo único.
Art. 1º Este Código regula a conduta ética e o decoro parlamentar dos Deputados
Distritais à Câmara Legislativa do Distrito Federal.
A imunidade parlamentar é uma garantia constitucional, contudo, deve ser utilizada nos
limites das prescrições impostas pela Carta, não podendo ser utilizada com abuso.
Ou seja, apesar da imunidade, nem tudo é permitido aos parlamentares. Essa forma
ampla de liberdade de expressão é limitada pela linha que caracteriza o crime.
“Deputado Hermeto, os recalcados das instituições pegaram uma fala minha, cortaram
e tão jogando aí no grupo. Recalcados! Vossa Excelência sabe que eu respeito muito a
Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, tenho parentes militares, familiares
militares, irmão militares que cresceram comigo militares, e sabe do respeito que eu
tenho pela instituição, agora os recalcados, os recalcados que ficam aí o tempo todo
atacando a polícia civil, é que eu falo para eles: quer ser policial civil, faça concurso, são
instituições totalmente diferentes. Eu nunca vim aqui falar que nós não temos auxílio
moradia, e quantos policiais civis paga aluguel? Eu nunca que vim aqui falar que a Polícia
Militar e o Corpo de Bombeiros tem escola e a gente não tem, eu nunca fiquei jogando
isso na cara, puxando a PM e o Bombeiro para, como eu passei 23 anos da minha vida
vendo a PM ou o Bombeiro querer puxar a polícia civil para baixo. Bom, então se os
recalcados querem ser policial civil, que façam concurso. Agora, quem é policial militar
de verdade e bombeiro de verdade, tem meu respeito”.
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VIII – tratar as autoridades, os servidores da Câmara e demais cidadãos com respeito,
discrição e urbanidade compatível com a dignidade parlamentar;
Quanto à democracia (art. 3º, II), esta não existe sem a participação popular, sem a
crítica popular. Um parlamentar deve responder às questões feitas pela sociedade, não ofender
indivíduos, chamando-os de “recalcados”.
Com relação ao interesse dos cidadãos e à vontade popular (art. 3º, III e IV), inexistem
ao dizer, sem prova alguma, que os “recalcados” ficam aí o tempo todo atacando a polícia civil?
Incitar provocações entre órgãos armados não atende interesse algum da coletividade, ao
contrário, pode gerar caos e derramamento de sangue.
O artigo 6º do referido Código de Ética, por sua vez, dentre outros, informa os atos
contrários à ética e ao decoro parlamentar:
O abuso da aparente imunidade (art. 6º, I) já fora, em tópico anterior, aqui apresentado.
Incitar animosidade entre órgãos armados pode ser conceituado ato estranho à
finalidade do mandato (art. 6º, VI), é o que parece ter havido por diversas vezes:
Agora, nos sentimos orgulhosos toda vez que a PM quer ser igual a Polícia Civil, vai ter
concurso aí, quem quiser passar para a Polícia Civil se inscreva no concurso, né?
Acredito aí que o Doutor Robson vai apertar na banca, para passar só mesmo policiais
civis verdadeiros, né Doutor Robson?
Eu passei 23 anos da minha vida vendo a PM ou o Bombeiro querer puxar a polícia civil
para baixo. Bom, então se os recalcados querem ser policial civil, que façam concurso.
A aparente incitação, ato estranho à finalidade do mandato (art. 6º, VI), indica-se, foi
tão eficaz que outro parlamentar, Deputado Hermeto, chamou os “recalcados” de terroristas do
WhatsApp (2:35:44 6):
Caluniar, difamar e injuriar são ações que ferem o decoro, agridem moralmente a pessoa
(art. 6º, VI e XI), aparentemente, afirmar que um grupo determinado de pessoas ataca à Polícia
Civil pode ser entendido como calúnia ou difamação (ver INQ 4781-STF); já adjetivar como
“recalcados”, às vezes ficar injúria.
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Acredita-se, ainda, que diante do comportamento do parlamentar, houve vaias ao
parlamentar Roosevelt Vilela, o que interrompeu até seu pronunciamento na casa (art. 6º, IX e
XV)
Art. 11. O Deputado Distrital que infringir as regras deste Código, assegurado amplo
direito de defesa, está sujeito as seguintes medidas disciplinares:
I – advertência;
II – censura;
Art. 14. O Deputado Distrital será punido com a perda do mandato em caso de:
Por fim, cabe ressaltar que o parlamentar, assim como qualquer agente público, deve
obediência aos princípios da administração pública, trazidos no art. 37 da Constituição.
Portanto, os integrantes do poder legislativo estão submetidos aos princípios da administração
pública, e a quebra do decoro parlamentar, mais que uma infração funcional, afronta o princípio
da moralidade pública.
Ante o exposto, REQUER-SE o recebimento desta petição, pois dentro das formalidades
legais exigidas (art. 16 do Código de Ética e Decoro Parlamentar dos Deputados Distritais), bem
como o cumprimento do rito pertinente, de modo que, dentro do devido processo legal, se
possa verificar a procedência deste pedido de QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR por parte
do Deputado Distrital, de primeiro mandato, REGINALDO ROCHA SARDINHA.
CNPJ: 29.598.742/0001-42