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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

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Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................. 4


DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA ........... 7
ÉTICA E INTEGRIDADE ......................................................................... 10
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE .......................................... 14
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL .................................................... 17
FINANÇAS PÚBLICAS............................................................................ 20
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA ........................... 23
POLÍTICAS PÚBLICAS E ANÁLISE DE DADOS ........................................ 26
ECONOMIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA E CONTEXTO INTERNACIONAL ...... 30
ORÇAMENTO PÚBLICO, CONTABILIDADE E REGULAÇÃO ....................... 33
INGLÊS ................................................................................................. 38

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

POLÍTICA PÚBLICA E OS PROBLEMAS SOCIAIS

O problema social se trata de qualquer condição ou comportamento que culmine em


resultados negativos para os cidadãos.

Existem no Brasil problemas sociais em diversas áreas, como por exemplo na saúde, na
segurança pública, na educação, dentre outros.
Cheirinho de prova: Políticas públicas envolvem conflitos de interesse e resultam de
uma complexa interação que envolve o Estado, o governo, a iniciativa privada e diversas
organizações da sociedade civil.

DICA 02

POLÍTICAS DE GOVERNO X POLÍTICAS DE ESTADO

“Considera-se que Políticas de governo são aquelas que o Executivo decide em um


processo elementar de formulação e implementação de determinadas medidas e
programas, visando responder às demandas da agenda política interna, ainda que
envolvam escolhas complexas.

Já as Políticas de Estado são aquelas que envolvem mais de uma agência do Estado,
passando em geral pelo Parlamento ou por instâncias diversas de discussão, resultando
em mudanças de outras normas ou disposições preexistentes, com incidência em setores
mais amplos da sociedade.”
Fonte: OLIVEIRA, D. A. Das políticas de governo à política de Estado: reflexões sobre a atual agenda educacional
brasileira. Educ. Soc., Campinas, v. 32, n. 115, p. 323-337, abr.-jun. 2011.

Resumindo:

POLÍTICAS DE GOVERNO Decisão do poder Executivo

POLÍTICAS DE ESTADO Envolvem mais de uma agência


de Estado
DICA 03

AVALIANDO POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

A avaliação de políticas sociais públicas deve ser orientada pela intencionalidade de


apontar em que medida as políticas e programas sociais são capazes e estão conseguindo:

Expandir direitos;

Reduzir a desigualdade social;

Propiciar a equidade.

DICA 04

POLÍTICA PÚBLICA: UNIVERSALIZAÇÃO DE DIREITOS

Segundo o doutrinador Boschetti (2009), o debate em torno das políticas sociais reforça
sua importância na consolidação do Estado democrático de direito, e desse modo, devem

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ser entendidas e avaliadas como um conjunto de programas (ou seja, tal entendimento
não pode ser feito individualmente), projetos e ações, a fim de universalizar direitos.

Nosso Estado democrático de direito é regido pela CF/88, também chamada de


Constituição Cidadã.

DICA 05

POLÍTICA PÚBLICA

Uma política pública pode ser extinta? Sim, vejamos:

Pode ser extinta em três situações:

O problema que originou política pública foi sanado;

A política pública implementada se mostrou ineficaz;

Mesmo problema não tendo sido sanado, ele perdeu a importância, abrindo um
espaço para outros problemas que estejam presentes nas agendas.

DICA 06

EXEMPLO DE POLÍTICA PÚBLICA: BOLSA FAMÍLIA


O Programa Bolsa Família, destinado à transferência direta e condicionada de renda,
será implementado na forma estabelecida nesta Medida Provisória e em seus
regulamentos.

São objetivos do Programa Bolsa Família:

Combater a fome, por meio da transferência direta de renda às famílias beneficiárias;

Contribuir para a interrupção do ciclo de reprodução da pobreza entre as gerações;

Promover o desenvolvimento e a proteção social das famílias, especialmente das


crianças, dos adolescentes e dos jovens em situação de pobreza.

DICA 07
TERMOS IMPORTANTES DO BOLSA FAMÍLIA

Família: núcleo composto por uma ou mais pessoas que formem um grupo doméstico,
com residência no mesmo domicílio e que contribuam para o rendimento ou que dele
dependam para atendimento de suas despesas;

Renda familiar mensal: soma dos rendimentos auferidos por todos os integrantes da
família, excluídos aqueles rendimentos indicados em regulamento;

Renda familiar per capita mensal: razão entre a renda familiar mensal e o total de
integrantes da família;

Domicílio: local que serve de moradia à família.

DICA 08

BOLSA FAMÍLIA: MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.164, DE 2 DE MARÇO DE 2023


Os critérios, os parâmetros, os mecanismos e os procedimentos para adequação dos
benefícios do Programa Auxílio Brasil ao Programa Bolsa Família serão estabelecidos
nesta Medida Provisória e em seus regulamentos.
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O Programa Auxílio Brasil foi substituído pelo Programa Bolsa Família.

IMPORTANTE: O Ato do Poder Executivo Federal regulamentará o disposto nesta


Medida Provisória.

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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA

DICA 09
AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: DITADURA MILITAR - INTRODUÇÃO

Período que antecede: O presidente João Goulart- Jango, no auge da Guerra Fria,
tinha uma série de dificuldades, é importante ressaltar que ele já assumiu a presidência
de uma forma turbulenta depois da renúncia de Jânio Quadros, em um cenário que já era
bem febril, para o contexto da época.

Jango fez algumas coisas que na época não foram bem recebidas por alguns setores,
como por exemplo se aproximar da China, na época governada por Mao Tsé-Tung.

Desde o começo da década de 60, existiam focos de guerrilha rural, como por exemplo a
chamada Liga dos Camponeses Pobres, de Francisco Julião, que tinha um elo com Cuba,
que era socialista e apoiada pela URSS.

Estamos no contexto político e social da Guerra Fria, ok? Neste tempo, ou você
estava ao lado dos EUA ou da URSS.

DICA 10

DITADURA MILITAR

Podemos dizer que a tomada do poder por parte dos militares começou em 31 de março
de 1964, com uma rebelião onde Olímpio Mourão Filho foi o líder.

Suas tropas marcharam rumo ao Rio de Janeiro, tendo como intuito destituir o
governo.

Sendo assim, Ranieri Mazzilli assumiu de forma provisória. Simultaneamente, a Junta


Militar formava-se. Após tudo isto, Humberto Castello Branco foi eleito de forma indireta
como presidente do Brasil.

Importante ressaltar que os movimentos de tomada do poder por parte dos militares
também foram feitos em outros países latinos:

Brasil e Bolívia- 1964;

Argentina- 1966 e 1976;

Uruguai- 1973;

Chile- 1973;

Peru- 1968;

Guatemala e Paraguai- 1954.

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DICA 11

GOVERNOS MILITARES

Artur da Costa e Silva: este foi o 2º presidente do regime militar, tendo seu mandato
de março de 1967 à agosto de 1969.

Ele ampliou os poderes do executivo, que poderia fechar o Congresso Nacional, cassar
mandatos e suspender direitos em caso de violações à Lei de Imprensa e à Lei de
Segurança Nacional. Foi neste período que surgiu o AI-5.

Ato Institucional n° 5 de 13 de dezembro de 1968:

Art. 10. Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos,
contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.

Art. 11. Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo
com este Ato Institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos
efeitos.

IMPORTANTE: O Ato Institucional n° 5 é considerado por muitos autores um "golpe


dentro do golpe".

DICA 12

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: AUGUSTO PINOCHET

Augusto Pinochet é uma figura que não pode ser ignorada quando o assunto é
autoritarismo e violência de Estado. Tudo isto ocorreu no Chile.

Através de um golpe que derrubou o democraticamente eleito Salvador Allende*, Pinochet


governou com mão de ferro o Chile, sendo acusado das muitas violações dos direitos
humanos.
Entre os crimes principais do quais foi acusado, os mais conhecidos foram as violações aos
direitos humanos e também a denúncia de manter contas secretas no exterior com
dinheiro desviado do governo.

*“Salvador Allende atraiu muita simpatia na Europa e no mundo. Ele não foi um
revolucionário como Fidel Castro ou Che Guevara. Tampouco um populista. Ele era um
político tradicional, que negociava, conversava”. David Lehmann, pesquisador da
Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

DICA 13

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: ALBERTO FUJIMORI

Alberto Fujimori também é uma figura bastante controversa quando o assunto são
direitos humanos. Fujimori é um político nipo-peruano que assumiu a presidência em 90 e
ficou no poder por mais de 10 anos.

Contudo, ele foi condenado em 2009 por ter ordenado o massacre de vinte e cinco
pessoas, entre 91 e 92, quando o seu governo lutava contra o Cendeiro Luminoso, grupo
considerado terrorista pelo estado peruano.

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IMPORTANTE: Fujimori foi condenado a 25 anos de prisão por crimes contra a


humanidade.

Apesar de condenado por violações aos direitos humanos, recentemente o Tribunal


Constitucional do Peru o libertou, sob o amparo de um indulto concedido por razões
humanitárias, apesar da objeção da Justiça interamericana.

DICA 14
EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA E A COMISSÃO
NACIONAL DA VERDADE

A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de


maio de 2012. Tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas
entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.

A lei que estabeleceu a Comissão da Verdade foi sancionada por Dilma em novembro de
2011. O foco principal será apurar casos de desaparecidos políticos.

DICA 15

EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA E A COMISSÃO


NACIONAL DA VERDADE

Os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade estão divididos em 3 grandes


subcomissões:

Pesquisa (dividida em grupos de trabalho temáticos);

Relações com a Sociedade;

Comunicação.

DICA 16
AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: MASSACRE NA PRAÇA DA PAZ
CELESTIAL (TIANANMEN) DE PEQUIM - CHINA

Nos dias 3 e 4 de junho de 1989, ocorreu uma violenta repressão contra um movimento
democrático estudantil na Praça da Paz Celestial, na China.

O confronto culminou na morte de muitos soldados e civis, que foram mortos em


linchamento ou por coquetéis Molotov (bombas caseiras) e outras armas improvisadas.
Importante frisar que até os dias de hoje a China não forneceu número concretos das
vítimas deste triste episódio.

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ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17

EMBRIAGUEZ

Uma das vedações ao servidor é se apresentar embriagado habitualmente, tanto


dentro quanto fora de seu ambiente de trabalho.
Ou seja, a embriaguez habitual não pode jamais fazer parte da vida do servidor, quer
seja dentro ou fora do seu ambiente de trabalho.

Ex.: João e Paulo são servidores. João bebe uma bebida alcoólica, de forma habitual e
aparece embriagado no ambiente de trabalho. Paulo, por sua vez, bebe de forma habitual
também e aparece fora do seu ambiente de trabalho embriagado, causando confusão por
onde passa. Qual dos dois se enquadra na vedação da Lei 1.171/1994, XV, n?

→ A resposta será AMBOS, tanto Paulo quanto João.


DICA 18

CONDUTA NEGLIGENTE
A negligência é quando o indivíduo se exime de tomar cuidado, sendo descuidado e
desatento. A conduta negligente é totalmente condenada pelo Decreto 1.171/1994, bem
como os erros repetidos. Ou seja, cabe ao servidor ser atento e diligente, procurando ao
máximo evitar erros.

Lembrando que no âmbito do Direito Civil, a negligência, a imperícia e a imprudência


são modalidades da culpa. Ou seja, se você ver a expressão “fulano teve uma conduta
culposa”, este alguém foi negligente, imperito ou imprudente.
Para que você não esquecer:

NEGLIGÊNCIA Falta de cuidado, ausência de diligência.

É a ausência de habilidade para o desenvolvimento de uma


IMPERÍCIA atividade, como por exemplo, uma pessoa sem diploma de
medicina e que se passa por médico. Está pessoa é imperita.

Se trata de uma conduta comissiva (ou seja, de ação), onde a


IMPRUDÊNCIA pessoa não considera os riscos de sua atitude, como por
exemplo dirigir em alta velocidade.

DICA 19
ASSÉDIO MORAL

O assédio moral é uma conduta totalmente contrária os princípios da ética. E


infelizmente não é incomum ver essa prática no local de trabalho.
O assédio moral se trata da prática de diversos atos, como por exemplo sobrecarregar
alguém de serviços, espalhar mentiras, humilhar (até mesmo por meio de redes sociais e
aplicativos de mensagens), diminuir, constranger, entre outras atitudes.

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O Decreto 1.171/1994 veda (proíbe) esta prática por parte do servidor público. O
disposto a seguir:

Decreto 1.171/1994 – XV: É vedado ao servidor público;


Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam;
Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de
ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos
ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

DICA 20
DANO MORAL

Se trata de uma violação aos direitos da personalidade. De uma forma resumida,


podemos afirmar que o dano moral é uma das formas de dano que podem ser causadas
ao indivíduo. Importante frisar este interessante posicionamento de uma das jornadas de
Direito Civil:

V Jornada de Direito Civil, Enunciado 445:

“O dano moral indenizável não pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos


humanos desagradáveis como dor ou sofrimento”.

Mas qual a ligação disto com o serviço público? Muito simples, veja a normatização do
decreto:

Decreto 1.171/94 - Das Regras Deontológicas:

Deixar, o servidor público, qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor
em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.

Dos Principais Deveres do Servidor Público:

São deveres fundamentais do servidor público: Exercer suas atribuições


com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver
situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de
atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim
de evitar dano moral ao usuário.

DICA 21

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E ÉTICA

Um dos princípios da Administração Pública é o da legalidade.

O Princípio da Legalidade afirma que a Administração Pública apenas poderá fazer as


condutas autorizadas por lei.

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E isto tem uma ligação muito forte com ética, pois o princípio da legalidade liga o servidor
e suas condutas ao que está normatizado na lei. Ou seja, as disposições legais, inclusive
deste código aqui tratado, estão dentro da legalidade. Logo, tanto as condutas éticas
quanto às vedações estão totalmente coerentes e de acordo com o Princípio da
Legalidade.

Existe uma frase do famoso doutrinador Hely Lopes Meirelles que cai em muitas
provas de concursos, que é a seguinte:

“Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”.

DICA 22

ÉTICA E CIDADANIA

A cidadania é tomada de consciência de seus direitos, tendo como contraponto a


realização de deveres, fato este que permite a mudança da vida social. Lembrando que a
cidadania resulta no exercício dos direitos civis, socioeconômicos e políticos.
Vale a pena ressaltar que não é preciso que o indivíduo tenha conhecimento de que tem o
direito de exercer a cidadania. Imagine o exemplo hipotético de uma pessoa que vive em
uma comunidade ribeirinha, tendo pouco acesso à informação e pouca instrução
acadêmica. Isto não a impede de ser um cidadão.

A efetivação da cidadania e consciência coletiva desta condição são indicadores


claramente reais do desenvolvimento moral e ético da sociedade.
DICA 23

O PAPEL DA CF/88 NO CAMPO ÉTICO E MORAL

É simplesmente impossível falar de ética sem falar da nossa CF/88, que trouxe de forma
democrática o Estado Social no qual vivemos. A Constituição Federal, também chamada
de “Constituição Cidadã” trouxe o ideal de dar a todos os cidadãos, sem distinção, o
direito de ter um papel de escolha na Administração Pública, por meio do voto. Ao votar, o
povo exercendo sua cidadania, escolhe seus representantes legais, quer seja no Poder
Legislativo, quer seja no Poder Executivo.

Lembrando que a CF/88 traz disposição direta acerca do Princípio da Moralidade:

Art. 37 A administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União,


dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia [...].

DICA 24

PRINCÍPIOS E VALORES - COMO DIFERENCIÁ-LOS

Princípios e valores são dois conceitos muito estudados dentro da temática da ética, que
frequentemente causam certa confusão. Os Princípios são verdades profundas, de cunho
universal, enquanto os valores têm um caráter mais individual.

Ex.: Um princípio de caráter universal é o fato de que matar uma pessoa é algo errado.
Mas é um valor de caráter pessoal ser vegano, por considerar que matar animais para
consumo alimentício é errado.
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Ou seja, todas as pessoas consideram que matar alguém é uma conduta errada
(princípio), mas nem todas as pessoas são veganas (valor).

Veja como não confundir mais:

Ao falar em PRINCÍPIOS lembrar de ÉTICA/ÉTICOS

Ao falar em VALORES lembrar de MORAL/MORAIS

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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25

TOMADA DE DECISÃO APOIADA

No caso da tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência conserva o seu


status de plenamente capaz (ela tem capacidade civil plena).

TOMADA DE DECISÃO APOIADA CURATELA


(ART. 1783 A, CC/02) (ART.1767 AO 1783 CC/02)

A pessoa com deficiência elege pelo menos A curatela de pessoa com deficiência é
2 pessoas idôneas, com as quais uma medida extraordinária, devendo
mantenha vínculos e que gozem de sua durar apenas o tempo necessário da
confiança, para prestar-lhe apoio na condição, onde será nomeado um curador.
tomada de decisão sobre atos da vida civil. Hoje em dia existe também a curatela
compartilhada.

IMPORTANTE: A legislação prevê que a única pessoa legitimada para ajuizar pedido
de Tomada de Decisão Apoiada e indicar os apoiadores é aquela que será apoiada.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Cristina é uma pessoa com deficiência visual. Ela resolve eleger duas pessoas idôneas
para lhe prestarem apoio nas tomadas de decisão da vida civil, que são suas amigas e
vizinhas Camila e Renally. Tendo em vista as disposições legais sobre a Tomada de
Decisão Apoiada, podemos dizer corretamente que:
a) Cristina é plenamente capaz de exercer atos da vida civil.
b) Cristina é absolutamente incapaz de exercer atos da vida civil.
c) Cristina é relativamente incapaz de exercer atos da vida civil.
d) Cristina só pode exercer atos da vida civil, no âmbito patrimonial, se tiver o aval de
Camila e Renally, pois a Tomada de Decisão Apoiada é um tipo de curatela.
Gabarito: Letra a.

DICA 26

LEI 14.624/23 E A ACESSIBILIDADE


ATENTE-SE!!

Uma atualização em políticas públicas é referente à esta lei.

A Lei 14.624/23 trouxe a utilização nacional da fita com desenhos de girassóis como
identificação de pessoas com deficiências ocultas, ou seja, aquelas que podem não ser
notados de imediato, como por exemplo a surdez e o autismo.

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Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Recentemente, foi normatizada a Lei 14.624/23, que visa trazer um símbolo, que tem
por objetivo trazer a identificação das chamadas deficiências ocultas.
Que símbolo é este?
a) Um cordão com desenhos de rosas
b) Um cordão com desenhos de margaridas
c) Um cordão com desenhos de girassóis
d) Um cordão com desenhos de orquídeas
Gabarito: Letra c.

DICA 27

ATENDENTE PESSOAL
Trata-se de uma pessoa, que pode ser um membro ou não da família, que, com ou sem
remuneração, assiste ou oferece cuidados básicos e fundamentais à pessoa com
deficiência no exercício de suas atividades diárias, exceto as técnicas ou os
procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


João Paulo é atendente pessoal da sua avó, Carmen. No que diz respeito à figura do
atendente pessoal, podemos afirmar corretamente que:
a) o atendente pessoal precisa obrigatoriamente ser remunerado.
b) o atendente pessoal precisa obrigatoriamente ser um membro da família.
c) o atendente pessoal pode ou não ser remunerado.
d) o atendente pessoal precisa ser alguém da família e também ser formado em Terapia
Ocupacional.
Gabarito: Letra c.

DICA 28

GRUPOS VULNERÁVEIS E OS DIREITOS HUMANOS

No âmbito nacional e no internacional, existem Convenções gerais ou específicas


voltadas para grupos especiais, que necessitam de um tratamento diferenciado.

A Constituição Federal, no art. 68 do ADCT prevê a propriedade definitiva das terras


ocupadas por comunidades quilombolas, devem ser emitidas pelos Estados, em prol dos
remanescentes quilombolas por razões históricas e necessidade de manutenção desses
grupos.
Além dos quilombolas, outros grupos merecem a proteção seja por razões históricas, por
causa da vulnerabilidade ou até mesmo por conta da discriminação, é o caso das pessoas
com deficiência, idosos, mulheres, crianças, LGBTQIA+ e os índios.

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DICA 29
MULHERES
A violência contra mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

A Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher,


adotada pela ONU e promulgada pelo Brasil pelo Decreto 4377/2002, busca eliminar: Toda
a distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que tenha por objeto ou resultado
prejudicar ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício pela mulher,
independentemente de seu estado civil, com base na igualdade do homem e da mulher,
dos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social,
cultural e civil ou em qualquer outro campo.
DICA 30
MULHERES
A Convenção possui um protocolo facultativo, que permite a apresentação de
denúncias sobre violação dos direitos por ela consagrados.
Nasce para os Estados, a responsabilidade de eliminar discriminação e assegurar
igualdade em relação aos homens.
A Lei 9.029/95 que proíbe a exigência de atestados de gravidez, esterilização e outras
práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica
de trabalho e rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, dá o direito à
reparação pelo dano moral e se quiser, a reintegração.
DICA 31
CRIANÇAS
As crianças são consideradas mais frágeis, necessitando de proteção e cuidados
especiais. A Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela ONU e promulgada
pelo Brasil (Decreto n. 99.710/1990) possui grande relevância para a proteção dos
direitos existentes hoje.
DICA 32
CRIANÇAS
Para a Convenção, não existe distinção de criança e adolescente, considera criança,
todo ser humano com menos de 18 anos, previsão diferente da que consta no Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA).
Prevê o direito à vida; liberdade de expressão (não é absoluto); manifestação do
pensamento; privacidade e honra, importância dos meios de comunicação; integridade
física e moral; educação e imagem, igualdade e liberdade.
DICA BÔNUS
DO DEVER DE PREVENIR A AMEAÇA OU VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DO IDOSO
Segundo o art. 4º do Estatuto do Idoso, nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de
negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus
direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Nos termos do § 1º, é dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do
idoso. No mais, lembre-se que de acordo com o § 2º, as obrigações previstas no
Estatuto do Idoso não excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por ela
adotados.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990 -
GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter


eventual:

Atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento


regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

Participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise


curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou
para julgamento de recursos intentados por candidatos;

Participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo


atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado,
quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;

Participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso


público ou supervisionar essas atividades
DICA 34

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DA LICENÇA


PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
IMPORTANTE: A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o
trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem
remuneração.

DICA 35
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Dessa forma, tanto os servidores aprovados em concurso público (efetivos) quanto os


chamados servidores comissionados (em comissão) submetem-se às disposições do
Regime Estatutário (efecom).

Os militares se submetem ao Estatuto dos Militares, os ocupantes de emprego público


(Banco do Brasil, Petrobras, Caixa econômica Federal) seguem a Consolidação das Leis
Trabalhistas e os servidores temporários, que seguem legislação própria.

O concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado
em duas etapas, conforme dispor a lei do respectivo plano de carreira.

O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, podendo ser
prorrogado uma única vez, por igual período.

DICA 36
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Do afastamento para estudo ou missão no exterior: O servidor não poderá


ausentar-se do país para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da

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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal


Federal.

A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente


decorrido igual período, será permitida nova ausência. Ao servidor beneficiado pelo
disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse
particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de
ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.
IMPORTANTE: Isto não se aplica aos servidores da carreira diplomática.

DICA 37
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DO
AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTO SENSU NO PAÍS

O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa


ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário,
afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar
em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País.

IMPORTANTE: Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em


conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para
participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do
servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.

E assim sendo, os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado


somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão
ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para
doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por
licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com
fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de
afastamento.
DICA 38

LEI 8112– SERVIDOR QUE RECEBE A MAIS POR ERRO OPERACIONAL É


OBRIGADO A DEVOLVER DIFERENÇA, SALVO PROVA DE BOA-FÉ

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em análise de recursos especiais


repetitivos (Tema 1.009), fixou a tese de que os pagamentos indevidos a servidores
públicos, decorrentes de erro administrativo (operacional ou de cálculo) não embasado em
interpretação errônea ou equivocada da lei, estão sujeitos à devolução, a menos que o
beneficiário comprove a sua boa-fé objetiva, especialmente com a demonstração de que
não tinha como constatar a falha.

Em relação ao erro administrativo não decorrente de interpretação equivocada de lei, o


magistrado lembrou que o artigo 46 da Lei 8.112/1990 estabelece que as reposições e
indenizações ao erário serão previamente comunicadas ao servidor, para pagamento
no prazo máximo de 30 dias, ressalvada a possibilidade de parcelamento.
Apesar de se tratar de disposição legal expressa, o relator destacou que a norma tem sido
interpretada com observância de alguns princípios gerais do direito, como a boa-fé.

Por outro lado, o ministro ressaltou que impedir a devolução dos valores recebidos
indevidamente por erro perceptível da administração, sem a análise da eventual boa-fé

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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

em cada caso, permitiria o enriquecimento sem causa do servidor, com violação do artigo
884 do Código Civil.

DICA 39

LEI 8.112 – LICENÇA - PRÊMIO DE SERVIDOR FALECIDO

O que acontece com os lapsos temporais de licença-prêmio não gozadas de um servidor


f alecido?
Segundo esta lei, os períodos de licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo
servidor que vier a falecer serão convertidos em pecúnia, em favor de seus
beneficiários da pensão.

DICA 40
DO AUXÍLIO-FUNERAL

O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em


valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

IMPORTANTE: No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente


em razão do cargo de maior remuneração.

O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento
sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41
ORÇAMENTO

O Sistema Orçamentário Brasileiro (SOB) está normatizado nos artigos 165 a 169 da
CF/88. É importante que você saiba que a CF/88 mudou o SOB quando criou o Plano
Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

ATENÇÃO!!

A Lei Orçamentária Anual (LOA) não foi criada em 1988.

Para o quê estas leis foram criadas:

O PPA trará o que o governante deseja realizar nos próximos 4 anos (deseja realizar);

A LDO trará o que ele pode realizar no próximo ano (pode realizar);

A LOA trará o que será realizar em 1 ano (concretização das ações, pôr a mão na
massa, realizar de fato).

DICA 42

PPA E OS PROGRAMAS FINALÍSTICOS E DE GESTÃO

No PPA somente há programas finalísticos e de gestão. Também não tem no PPA os


programas de operações especiais.

O programa de operações especiais tem somente operações especiais.


IMPORTANTE: Os programas finalísticos poderão fazer a combinação dos projetos,
atividades e operações especiais, de forma simultânea.

DICA 43

CICLO DO PPA

Pode-se ter a admissão do PPA possuir 4 fases:

Implementação;

Monitoramento;

Avaliação;

Revisão.
DICA 44

PPA E OS PROGRAMAS FINALÍSTICOS E DE GESTÃO

Existem 3 espécies de programas:

Finalísticos;

Gestão;

Operações especiais.
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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

Tem no PPA somente os programas finalísticos e de gestão.

Art. 4º O PPA 2020-2023 reflete políticas públicas, orienta a atuação governamental e


define diretrizes, objetivos, metas e programas.
§ 1º Não integram o PPA 2020-2023 os programas destinados exclusivamente a
operações especiais.
§ 2º A cada programa finalístico será associada uma unidade responsável, um objetivo
e uma meta.

DICA 45

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO se trata de um instrumento que guia a


elaboração da LOA – Lei Orçamentária Anual.

A LDO escolhe os programas do Plano Plurianual que devem ser contemplados com
dotações na LOA que lhe for correspondente.

IMPORTANTE: A LDO traz os limites orçamentários das propostas dos Poderes em


questão, do Ministério Público e da DPU.

DICA 46

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO

O projeto da LDO é feito pela Secretaria de Orçamento Federal, secretaria esta que tem
a ajuda dos Órgãos Setoriais e UO’s, e com o suporte técnico da Secretaria do Tesouro
Nacional, nas questões conectadas à dívida mobiliária federal e também às normas para a
execução orçamentária.

De acordo com a CF/88, o 1º período da sessão legislativa não poderá ter interrupção sem
a aprovação da LDO (2/2 a 17/7).

DICA 47

DIRETRIZES IMPORTANTES

É de responsabilidade do PPA trazer as Diretrizes, Objetivos e Metas para a administração


pública federal, contudo é de responsabilidade da LDO trazer Diretrizes para a elaboração
dos orçamentos anuais – fato que pode ser constatado nas últimas LDO’s.

Diretrizes:

LDO: Estabelece para Administração Pública

PPA: Estabelece para a elaboração/execução da LOA

DICA 48

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES


ORÇAMENTÁRIAS – LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considerada elo entre o PPA e a


LOA, estabelece quais serão as metas e prioridades para o ano seguinte.

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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

Em face disso, a LDO:

Fixa o montante de recursos que o governo pretende economizar;

Traça regras, vedações e limites para as despesas dos Poderes;

Autoriza o aumento das despesas com pessoal;

Regulamenta as transferências a entes públicos e privados;

Disciplina o equilíbrio entre as receitas e as despesas;

Indica prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos.

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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA

DICA 49

GESTÃO POR PROCESSOS - ETAPAS DO CICLO DE PROCESSOS

Segundo a Gestão pública, o Ciclo de Gerenciamento de Processos – SDPS é composto


pelas seguintes etapas:

Modelagem: Identificar os valores que o processo em estudo deverá gerar.

Simulação: Incorporar dados estatísticos aos modelos de processos desenhados na


etapa anterior, visando à minimização dos riscos de efeitos indesejáveis quando de sua
implantação.

Emulação: Incluir dados da realidade junto aos dados estimados identificados na fase
de simulação.

Encenação: Representa a “vida real” dos processos modelados, simulados e emulados.

DICA 50

GESTÃO POR PROJETOS - GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Sabendo que processos se referem às atividades que não têm um prazo específico, porém
o projeto sim! Em suma: Os projetos costumam ter um tempo específico.
Sendo assim, o gerenciamento de projetos é o processo de liderar o trabalho de uma
equipe para atingir todos os objetivos do projeto dentro das restrições especificadas.
Essas informações geralmente são descritas na documentação do projeto, criada no início
do processo de desenvolvimento.

Os processos e projetos são ações que constroem a rotina e o funcionamento da


organização. Os projetos são limitados no tempo.

DICA 51

CICLO DE VIDA DE UM PROJETO

O ciclo de vida do projeto é dividido em cinco fases de gestão de projeto:

Iniciação

Planejamento

Execução

Monitoramento

Encerramento

DICA 52

CULTURA ORGANIZACIONAL
A cultura organizacional é um padrão de assuntos básicos compartilhados.

Em suma, a cultura constitui a maneira pela qual cada organização aprendeu a lidar com o
seu ambiente.

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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

É uma complexa mistura de pressuposições, crenças, comportamentos, histórias,


mitos, metáforas e outras ideias que, consideradas juntas, representam o modo
particular de uma organização funcionar e trabalhar.

A cultura organizacional pode ser entendida como “um sistema de valores compartilhado
pelos membros que diferencia uma organização das demais” (Robbins, 2006)

DICA 53
CARACTERÍSTICAS DA CULTURA ORGANIZACIONAL

Segundo Robbins, a cultura organizacional é composta por sete características


básicas:

Inovação e assunção de riscos: O grau em que os funcionários são estimulados a


inovar e a assumir riscos.

Atenção aos detalhes: O grau em que se espera que os funcionários demonstrem


precisão, análise e atenção aos detalhes.

Orientação para os resultados: O grau em que os dirigentes focam mais os


resultados do que as técnicas e os processos empregados para o seu alcance.

Orientação para as pessoas: O grau em que as decisões dos dirigentes levam em


consideração o efeito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização.

Orientação para a equipe: O grau em que as atividades de trabalho são mais


organizadas em termos de equipes do que de indivíduos.

Agressividade: O grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de


dóceis e acomodadas.

Estabilidade: O grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção


do status quo ao invés do crescimento.

DICA 54

VANTAGENS DA CULTURA ORGANIZACIONAL

A cultura organizacional define como os indivíduos se apresentam e como apresentam


sua organização a outros indivíduos no contexto de trabalho.

VANTAGENS DA CULTURA:

Fornece uma visão compartilhada aos membros da organização;

Ajuda a estabelecer um sentimento coletivo de identidade;

Influencia o tipo de comprometimento estabelecido entre os indivíduos e a


organização;

Permite maior controle (propaga valores e normas desejados) e estabilidade (muda no


médio e longo prazo).

As culturas organizacionais podem ser classificadas quanto a sua capacidade de se


adaptar a mudanças, como culturas conservadoras e culturas flexíveis ou adaptativas.
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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

As culturas conservadoras não se adaptam rapidamente às mudanças, são mais


rígidas;

As culturas flexíveis são orientadas para a mudança e a inovação.

DICA 55

COMPRAS GOVERNAMENTAIS: PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE

Todas as receitas e todas as despesas devem estar no orçamento, mas temos


Exceções:

Os Conselhos Profissionais (CREFITO, CREA, CRA etc.), os Serviços Sociais (SENAT,


SESI, SESC, SENAI etc.) e as Organizações Não Governamentais (ONGs) não integram a
LOA federal.

As Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista denominadas Estatais NÃO


Dependentes (como a Petrobras), ou seja, que conseguem viver com suas próprias
receitas e NÃO dependem do Governo para se custearem. Vale salientar que, apesar de
não “entrarem” no orçamento, as Estatais não dependentes integram a Administração
Indireta.

DICA 56

COMPRADOR PÚBLICO

O comprador público é o centro na formação dos instrumentos de compras que serão


usados para termos a proposta considerada como a mais vantajosa, e essas decisões
trarão eficácia das políticas públicas de compras.

O comprador público é o elemento humano desta relação;

Os compradores públicos deverão sempre procurar a opção que se mostrar melhor para
a Administração Pública.

DICA 57
GESTÃO DE RISCOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PRINCÍPIOS E TÉCNICAS
A gestão de riscos na administração pública é fundamental para assegurar que os
objetivos governamentais sejam alcançados de forma eficiente e eficaz. Envolve a
identificação, análise e mitigação de riscos que podem afetar a entrega de serviços
públicos.
Técnicas como a análise de impacto e probabilidade ajudam a priorizar riscos, enquanto
modelos nacionais e internacionais oferecem estruturas para integrar a gestão de riscos
ao planejamento estratégico.
DICA 58
PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS - ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS
O processo de gestão de riscos envolve várias etapas: Comunicação e consulta para
entender as percepções de risco; contextualização para alinhar a gestão de riscos com os
objetivos da organização; identificação de riscos; análise para entender a natureza e o
impacto dos riscos; tratamento para mitigar riscos; monitoramento e revisão contínua; e
retroalimentação para melhorar o processo de gestão de riscos.

→Este ciclo contínuo ajuda a manter a gestão de riscos relevante e eficaz.


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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

POLÍTICAS PÚBLICAS E ANÁLISE DE DADOS

DICA 59

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse


social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, se faz mediante:

Concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade

Concessão de registro de desenho industrial

Concessão de registro de marca

Repressão às falsas indicações geográficas

Repressão à concorrência desleal.


IMPORTANTE: Os direitos de propriedade industrial são bens móveis.

DICA 60

PROPRIEDADE INDUSTRIAL- PATENTE

A patente poderá ser requerida em:

Nome próprio

Pelos herdeiros ou sucessores do autor

Pelo cessionário ou por aquele a quem a lei ou

O contrato de trabalho ou de prestação de serviços determinar que pertença a


titularidade.

ATENÇÃO!!

Se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma invenção ou modelo de utilidade,


de forma independente, o direito de obter patente será assegurado àquele que provar o
depósito mais antigo, independentemente das datas de invenção ou criação.

DICA 61

MARCA E PATENTE

Marca: Se trata de um sinal distintivo que diferencia uma empresa da outra.

Patente: A patente (DIREITO DE EXCLUSIVIDADE) se trata de um título de


propriedade que damos à uma invenção ou modelo de utilidade, tendo um cunho muito
forte de inovação. Em nosso país, temos 2 tipos de patentes:

▪ Patentes de modelo de utilidade,

▪ Patentes de invenção.

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26
MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

DICA 62

INVENÇÃO

Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

Descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;

Concepções puramente abstratas;

Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos,


publicitários, de sorteio e de fiscalização;

As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;

Programas de computador em si;

Apresentação de informações;

Regras de jogo;

Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de


diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal;

Todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza,


ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo
natural e os processos biológicos naturais.

IMPORTANTE: A invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis de


aplicação industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de
indústria.

DICA 63

PEDIDO DE PATENTE

O pedido de patente, nas condições estabelecidas pelo INPI (Instituto Nacional da


Propriedade Industrial), conterá:

Requerimento;

Relatório descritivo;

Reivindicações;

Desenhos, se for o caso;

Resumo;

Comprovante do pagamento da retribuição relativa ao depósito.

DICA 64

CONCESSÃO DA PATENTE
A patente será concedida depois de deferido o pedido, e comprovado o pagamento da
retribuição correspondente, expedindo-se a respectiva carta-patente.

IMPORTANTE: O pagamento da retribuição e respectiva comprovação deverão ser


efetuados no prazo de 60 (sessenta) dias contados do deferimento.
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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

DICA 65

DIREITOS DE PATENTE

A patente confere ao seu titular o direito de impedir terceiro, sem o seu


consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar com estes
propósitos:

Produto objeto de patente;

Processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado.


Ao titular da patente é assegurado o direito de obter indenização, no sentido de
danos morais e materiais (incluso o lucro cessante), pela exploração indevida de seu
objeto, inclusive em relação à exploração ocorrida entre a data da publicação do pedido e
a da concessão da patente.
DICA 66

PATENTE DE INTERESSE DA DEFESA NACIONAL

O pedido de patente originário do Brasil cujo objeto interesse à defesa nacional será
processado em caráter sigiloso e não estará sujeito às publicações previstas na Lei nº
9.279/1996.

Prazos: O INPI encaminhará o pedido, de imediato, ao órgão competente do Poder


Executivo para, no prazo de 60 (sessenta) dias, manifestar-se sobre o caráter sigiloso.
Passado o prazo sem a manifestação do órgão competente, o pedido será processado
normalmente.

Proibições: É vedado o depósito no exterior de pedido de patente cujo objeto tenha


sido considerado de interesse da defesa nacional, bem como qualquer divulgação do
mesmo, exceto com expressa autorização do órgão competente.
DICA 67

EXTINÇÃO DA PATENTE

A patente extingue-se:

Pela expiração do prazo de vigência;

Pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros;

Pela caducidade;

Pela falta de pagamento da retribuição anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 e


no art. 87 da Lei nº 9.279/1996 e

Pela inobservância do disposto no art. 217 da Lei nº 9.279/1996.

Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público.

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28
MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

DICA 68

DIREITOS SOBRE A MARCA

Ao titular da marca ou ao depositante é ainda assegurado o direito de:

ceder seu registro ou pedido de registro;

licenciar seu uso;

zelar pela sua integridade material ou reputação.

O titular da marca não poderá:

Impedir que comerciantes ou distribuidores utilizem sinais distintivos que lhes são
próprios, juntamente com a marca do produto, na sua promoção e comercialização;

Impedir que fabricantes de acessórios utilizem a marca para indicar a destinação do


produto, desde que obedecidas as práticas leais de concorrência;

Impedir a livre circulação de produto colocado no mercado interno, por si ou por outrem
com seu consentimento, ressalvado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 68;

Impedir a citação da marca em discurso, obra científica ou literária ou qualquer outra


publicação, desde que sem conotação comercial e sem prejuízo para seu caráter
distintivo.

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29
MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

ECONOMIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA E CONTEXTO INTERNACIONAL

DICA 69

DO PAPEL DO GOVERNO

O governo, através da estrutura pública possui responsabilidade por analisar e aplicar


as políticas econômicas com a finalidade de se obter equidade, crescimento e
distribuição da renda no país.
Assim, para a realização de políticas de alocação e realocação de recursos escassos pelo
governo, é imperioso a presença de fontes de arrecadação de recursos, imprescindíveis ao
pagamento da chamada estrutura pública.

Vários são os fatores que irão influenciar o modo pelo qual o Estado intervém no processo
econômico, valendo-se, para tanto, de diversos instrumentos de que dispõe.

DICA 70
DO PAPEL DO GOVERNO

É necessário consignar que ocorrendo uma falha de mercado a intervenção governamental


é medida que se impões, não havendo outra alternativa, uma vez que se deve buscar a
não ocorrência ou mesmo minimizar a perda de eficiência decorrente da falha.

Além disso, os objetivos da política orçamentária são atingidos devido à capacidade de


influência do Estado na economia por intermédio da recombinação dos recursos
arrecadados no momento da realização da despesa pública. As funções promovidas junto
à sociedade vinculam a ação econômica do setor público.
DICA 71

ECONOMIA DO BRASIL NO PERÍODO PÓS SEGUNDA GUERRA

A 2ª Guerra Mundial foi um momento ímpar na história de toda a humanidade.


IMPORTANTE: Destacar que depois da 2ª Guerra Mundial até o fim do século XX, a
economia global passou por momentos de transformação tecnológica e cultural, quando
houve a difusão de um novo padrão social de consumo acompanhado pela otimização da
indústria de bens de consumo não duráveis e duráveis em diferentes países.

→No Brasil tivemos a adesão do país ao lado dos Aliados.


DICA 72
ECONOMIA DO BRASIL NO PERÍODO DA SEGUNDA GUERRA- SOLDADOS DA
BORRACHA

Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos direitos humanos foram simplesmente


esquecidos, o que marcou profundamente toda a humanidade. Aqui no Brasil, uma
história infelizmente ainda pouco falada, ocorreu: A CONVOCAÇÃO DOS SOLDADOS DA
BORRACHA.

Os soldados da borracha foram um exército de migrantes nordestinos, que no


decorrer da Segunda Guerra Mundial que foi formado pelo Brasil com base em promessas
e chantagem, e que foram enviados para a região Amazônica, com o intuito de fazer
extração de látex para produção de borracha. Mas por qual motivo?
Neste período da Segunda Guerra Mundial, o governo de Getúlio Vargas tinha a
necessidade de abastecer suas Forças Armadas com equipamento bélico.

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30
MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

Com esse intuito foram firmados os Acordos de Washington, em que o Brasil passou
a vender certos materiais exclusivamente para os Estados Unidos.

Alguns recrutamentos foram compulsórios, enquanto outros foram com a promessa de 35


mil cruzeiros para o seringueiro com a maior produção anual, ou então de uma terra
com muitas riquezas.
Só que quando a Segunda Guerra chegou ao fim, os soldados da borracha foram
abandonados à própria sorte, pois os Estados Unidos voltaram a receber borracha da
Malásia, que foi temporariamente dominada pelo Japão durante o conflito, e não precisava
mais do produto brasileiro.
DICA 73

ECONOMIA DO BRASIL NO PERÍODO PÓS SEGUNDA GUERRA: ANOS 60

Na década de 1960 começa com uma outra recessão, mantendo assim a taxa de
desemprego bastante alta.

Mas também foi no fim dos anos 60 que tivemos o chamado "milagre econômico", que
aconteceu no Brasil entre 1968 e 1973. O país conseguiu crescer exponencialmente, cerca
de 10% ao ano, e atingiu, em 1973, uma marca recorde do Produto Interno Bruto (PIB),
que aumentou 14%.

Este avanço veio acompanhado também de uma forte queda de inflação. A taxa, medida
na época pelo Índice Geral de Preço (IGP), caiu de 25,5% para 15,6% no período aqui
tratado.

DICA 74
ECONOMIA DO BRASIL NO PERÍODO PÓS SEGUNDA GUERRA: CRISE DO
PETRÓLEO

Durante o período da Ditadura Militar, a economia brasileira tinha uma forte dependência
dos empréstimos estrangeiros, passando assim a enfrentar algumas dificuldades quando
uma crise econômica forte trouxe um abalou o cenário internacional, que foi o choque do
petróleo, ocasionado pelos conflitos entre países membros da Organização dos
Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

DICA 75
2º PND

O II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), estabelecido de 1974 a 1979 (período este


gerido por Geisel), foi instituído como plano econômico brasileiro em resposta a crises
econômicas no fim do chamado “milagre econômico brasileiro”.

O período do II PND distingue-se do período do “milagre brasileiro (1968-73)” porque


buscou uma estratégia de crescimento aliada a uma mudança na estrutura produtiva
nacional. Mas o II PND tem em comum com o período do “milagre” a continuidade na
trajetória do crescimento com endividamento, possibilitada pela elevada disponibilidade de
financiamento externo.

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31
MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

DICA 76

ECONOMIA BRASILEIRA NA DÉCADA DE 80: DÉCADA PERDIDA

Alguns especialistas chamam este período de “década perdida”, pois ocorreu neste
período:

Estagnação econômica;

Baixo crescimento do PIB;

Acentuada inflação no período.


IMPORTANTE: Destacar que a estabilização só aconteceu em 1994, com a criação do
Plano Real.

DICA 77
ECONOMIA BRASILEIRA NA DÉCADA DE 80: DÉCADA PERDIDA

Como já falado, na década de 70 ocorreu o choque do petróleo. Isso aconteceu quando os


membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), minorando a
produção, culminando na alta nos preços dessa commodity. E isso impactou muito a
economia, trazendo seus resultados catastróficos na década de 80.
Para se ter uma pequena noção dos efeitos da “década perdida”, o crescimento médio do
Produto Interno Bruto, que era de 7% durante os anos 70, foi reduzido para 2%.

DICA 78
ECONOMIA BRASILEIRA NA DÉCADA DE 80: DÉCADA PERDIDA E A
REDEMOCRATIZAÇÃO
A pressão contra o regime militar cresceu ao ponto em que a manutenção da ditadura se
tornou insustentável.

No ano de 1985 começou a retomada da democracia brasileira, por meio da eleição de


um presidente civil através de voto indireto. Em 88, uma nova Constituição foi
promulgada.

Na década de 80, temos no cenário mundial alguns eventos importantes:

Queda do Muro de Berlim;

Acidente da Usina de Chernobyl;

Fim da Guerra Fria.

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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 02

ORÇAMENTO PÚBLICO, CONTABILIDADE E REGULAÇÃO

DICA 79

INICIAÇÃO AO DIREITO DO CONSUMIDOR - CONCEITOS INICIAIS

O direito do consumidor é considerado um direito fundamental previsto na CF/88, em


seu art. 5º, inciso XXXII, assim como um princípio da ordem econômica nos termos do
art.170, caput e inciso V. O principal instrumento jurídico de proteção ao consumidor está
no Código de Defesa do Consumidor (CDC), Lei 8.078/90, que é considerada um
microssistema jurídico, sendo aplicável não apenas para a defesa do consumidor, mas
também para a tutela coletiva de direitos.
O CDC disciplina as relações de consumo em geral, mas nada impede, caso haja norma
mais favorável em outra norma, que a mesma seja aplicada, como por exemplo, norma
legal presente no Código Civil, desde que o objetivo maior seja a proteção do
consumidor, que é considerado parte mais vulnerável da relação jurídica. Nesse sentido,
aplica-se a técnica chamada de diálogo das fontes, teoria desenvolvida pelo alemão Erick
Jayme.

Deve-se entender que o CDC é uma lei principiológica, ou seja, é uma lei que serve de
norma geral para outras normas que cuidem de relações de consumo. Dessa forma, por
exemplo, uma lei que trate dos planos de saúde individuais está sujeita à incidência
concomitante do CDC, como norma geral.

DICA 80

FORNECEDOR

De acordo com o Art. 3°, Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Pode-se dizer que o conceito trazido no art. 3º abrange os seguintes tipos de
fornecedor:

Fornecedor real: Aquele que efetivamente fabrica, produz ou constrói.

Fornecedor aparente: Embora não tenha participado diretamente do processo de


fabricação, apresenta-se como tal por expor nome, marca ou outro sinal que identifique o
bem fabricado por um terceiro. Assim, o fornecedor aparenta ser o real fabricante do
produto para o consumidor. Nesse sentido, haverá responsabilidade solidária do
fornecedor aparente para arcar com os danos causados pelos bens comercializados sob a
mesma identificação (nome/marca). STJ. 4ª T. REp 1580432-SP, Rel. Min. Marco Buzzi, j.
6/12/18 (Info 642).

Fornecedor presumido: Trata-se do importador ou comerciante que adquire ou


vende produtos sem identificação.

Fornecedor por equiparação: Aquele que, embora intermediário na relação de


consumo, é quem atua à frente do consumidor.

CUIDADO: Por entendimento jurisprudencial não se aplica o CDC para serviços


advocatícios (atividade intelectual), contratos de crédito educativo, relação condominial,
previdência privada complementar fechada, locação predial urbana, franqueador e
franqueado.

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DICA 81

PRODUTO E SERVIÇO

Conforme art.3º, S1o do CDC, produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material
ou imaterial.

O produto poderá ser durável, quando não se extingue de imediato ou demora muito (
ex.: eletrodoméstico) ou não durável, quando se extingue de imediato, ou após certo
tempo de uso ( ex.: alimentos, borracha).

Serviços, de acordo com § 2°, do art.3º do CDC, é qualquer atividade fornecida no


mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária,
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.

O serviço poderá ser durável, quando não se extingue de imediato, tendo continuidade
no tempo, (ex. plano de saúde) ou não durável, quando se extingue de imediato uma
vez prestado (serviço de transporte).

Haverá relação de consumo quando o serviço público for remunerado mediante tarifa ou
preço público (jurisprudência).
DICA 82
POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO

Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivos:

- O atendimento das necessidades dos consumidores;


- O respeito à sua dignidade, saúde e segurança;
- A proteção de interesses econômicos dos consumidores;
- A melhoria na qualidade de vida dos consumidores;
- A transparência e harmonia das relações de consumo.

Para alcançar os objetivos da política nacional das relações de consumo, faz-se


necessário seguir os seguintes princípios:

Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo –


princípio da vulnerabilidade do consumidor, sendo que todo consumidor pessoa física
é considerado vulnerável, enquanto pessoa jurídica deve comprovar sua vulnerabilidade.

O princípio da vulnerabilidade do consumidor é um dos mais importantes no contexto


do direito do consumidor, devendo ser compreendida em seus quatro aspectos:

Vulnerabilidade técnica: Consumidor não detém o conhecimento técnico;

Vulnerabilidade jurídica ou científica: Faltam conhecimentos jurídicos para


entender o contrato ou outros conhecimentos científicos;

Vulnerabilidade fática ou socioeconômica: Consumidor não detém o poder


econômico, mas sim o fornecedor;

Vulnerabilidade informacional: Consumidor não tem informações completas e


suficientes sobre o produto e serviço ofertado.

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DICA 83
OUTROS PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO

Princípio da intervenção do Estado: Dever do Estado de efetivamente proteger o


consumidor, através de ações diretas ou indiretas;

Princípio da boa-fé objetiva: Partes devem agir com lealdade, honestidade,


cooperação mútua no sentido de obter o equilíbrio contratual. A boa-fé objetiva tem
tríplice aspecto – controle/limitativa; interpretativa e integrativa.

Princípio do controle de qualidade segurança e solução de conflitos: Visa


garantir qualidade de produtos e serviço nos padrões adequados de segurança,
durabilidade e desempenho. Prevê também a possibilidade de solução de conflito através
de meios alternativos de resolução de litígios;

Princípio da coibição e repressão dos abusos: Visa reprimir os abusos praticados


no mercado de consumo, de forma a proteger os consumidores;

Princípio da execução da Política nacional de relações de consumo: O Estado


tem diversos instrumentos para implementar políticas de proteção ao consumidor, tais
como a criação dos juizados especiais. O art. 5º do CDC traz as hipóteses de execução da
política nacional.
DICA 84

RESPONSABILIDADE CIVIL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

No âmbito do direito do consumidor, foi adotada a teoria do risco da atividade e previu a


responsabilidade civil objetiva, ou seja, independente de comprovação de culpa, presentes
o dano e nexo de causalidade entre a ação/omissão e o dano, haverá a
responsabilidade civil.

Justifica-se a adoção da responsabilidade objetiva porque, diante da produção em massa e


da sociedade de consumo atual, não se poderia priorizar a responsabilidade subjetiva,
tendo em vista a vulnerabilidade do consumidor, que, muitas vezes não teria como
comprovar a responsabilidade do fornecedor.
A Teoria do Risco da Atividade significa que, aquele que exerce atividade econômica para
obtenção de lucro, deverá assumir os riscos do empreendimento, promovendo a justiça
distributiva na medida em que poderá alocar nos preços o valor do próprio risco.
São elementos da responsabilidade civil objetiva:

Dano ou prejuízo ao consumidor;

Nexo de causalidade;

Defeito ou Vício do produto.

DICA 85
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO ÂMBITO DO DIREITO DO
CONSUMIDOR
Em se tratando de uma relação jurídica de consumo, a Administração Pública direta e
indireta, inclusive as Empresas Públicas e Sociedades de Economia mista que exercem
atividade econômica, responderão de forma objetiva.

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Além do mais, a administração pública deverá fornecer serviços adequados, eficientes,


seguros e, quanto aos essenciais, de forma contínua.

NÃO CONFUNDIR a relação jurídico tributária com a relação de consumo que pode
existir entre a Administração Pública e o consumidor, quando, por exemplo, a
concessionaria cobra preço ou tarifa por um determinado serviço, como o fornecimento de
energia elétrica. Nessa situação perfeitamente aplicável o CDC. Diferentemente de quando
o Estado cobra uma Taxa de Coleta de Lixo, pois aqui haverá um tributo.
Conforme o art. 23 do CDC, a ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por
inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.
DICA 86

DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO

O CDC prevê prazos decadenciais para o consumidor reclamar de vícios aparentes ou


de fácil constatação, sendo os mesmos de:

30 dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

90 dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.


A contagem do prazo decadencial é iniciada a partir da entrega efetiva do produto ou do
término da execução dos serviços.

Prazo vício oculto: Em relação aos vícios que não são de fácil constatação,
denominados vícios ocultos, o CDC traz prazo diverso para o consumidor reclamar dos
mesmos. Assim, de acordo com a legislação, art. 26, §3° tratando-se de vício oculto, o
prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.
A partir do momento em que o consumidor verificar o vício do produto ou do fornecimento
do serviço, quando se fala em vício oculto, é que se começará a fluir o prazo decadencial
do art. 26.
Não confunda esse prazo decadencial com o prazo para propor ação indenizatória.

O prazo decadencial aqui previsto para que o consumidor possa exigir uma das
alternativas previstas no art. 20, CDC, quais sejam, reexecução de serviços, restituição de
quantia paga ou abatimento proporcional do preço.
Por fim, em relação ao vício oculto, a doutrina e a jurisprudência consolidaram-se no
sentido de que os bens de consumo têm uma durabilidade determinada, que seria a
chamada vida útil do produto, não sendo, portanto, de durabilidade eterna.

Ex.: 05 anos para um eletrodoméstico como a geladeira.

DICA 87

DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO

São causas que obstam a decadência:

Reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de


produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida
de forma inequívoca. Aqui entende-se que a reclamação deve ser feita ao próprio
fornecedor, não sendo suspenso o prazo decadencial caso a reclamação ocorra perante o
PROCON.

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A instauração de inquérito civil, até seu encerramento, sendo que o inquérito civil se
encerra com o seu arquivamento ou com a propositura da ação civil pública.

Doutrina entende em sua maioria, que as causas acima que obstam a decadência são
causas suspensivas.

Prazo prescricional: reparação por danos causados por fato do produto ou do serviço.

O prazo prescricional quanto ao acidente de consumo, ou seja, referente ao fato de


produto ou serviço está previsto no art.27 do CDC, iniciando-se a partir do conhecimento
do dano e de sua autoria.
DICA 88

LEI DA AGÊNCIAS

Para essa lei, quem são as agências reguladoras? São as seguintes:

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);

Agência Nacional de Águas (ANA);

Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq);

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);

Agência Nacional do Cinema (Ancine);

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);

Agência Nacional de Mineração (ANM).

IMPORTANTE: As agências reguladoras devem adotar práticas de gestão de riscos e


de controle interno e elaborar e divulgar programa de integridade, com o objetivo de
promover a adoção de medidas e ações institucionais destinadas à prevenção, à detecção,
à punição e à remediação de fraudes e atos de corrupção.

Quem exerce o controle externo das agências reguladoras? O controle externo das
agências reguladoras será exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de
Contas da União.

Como não esquecer:

CONTrole = CONgresso + auxílio do TCU

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INGLÊS

DICA 89

TEXTO E INTERPRETAÇÃO: TREINANDO

Observe com atenção o trecho de uma reportagem australiana:

Rachel Barber's parents shocked over killer Caroline Reed Robertson's chilling
transformation
(...)
The image has stunned Rachel's parents Michael and Elizabeth Barber, who have not
seen their daughter's killer since she was sentenced to 20 years' jail in November
2000.
"There is a Rachel likeness there, the eyes," Mr Barber said.
(Disponível em: https://www.heraldsun.com.au/news/law-order/rachel-barbers-parents-shocked-over-killer-
caroline-reed-robertsons-chilling-transformation/news-story/4f680b2206021f53554645497ec8802d)

Se este texto aparecesse em sua prova, com a seguinte pergunta:

O texto acima fala sobre qual assunto? Qual das alternativas abaixo você
marcaria?
a) Os parentes de Rachel Barber fazem comentários acerca da personalidade da melhor
amiga de Rachel.
b) Os pais de Rachel Barber fazem comentários sobre a mudança de aparência da
assassina de Rachel.
c) Os amigos de Rachel Barber fazem comentários sobre a mudança de aparência da
assassina de Rachel.
d) Os parentes de Rachel Barber fazem comentários sobre a mudança de aparência da
assassina de Rachel.
Gabarito: Letra B.
Comentário: a palavra parents em inglês quer dizer pais, e não parentes. Fique atento
(a) a isto.

DICA 90
UTILIZANDO O GERUND CORRETAMENTE

Aqui, vamos falar especificamente do uso do gerund, após as preposições:

Após preposições

Ex.: I am not used to eating Brazilian food. – Eu não estou acostumado a comer
comida brasileira.
DICA 91
UTILIZANDO O GERUND CORRETAMENTE

Após alguns verbos:

Ex.: I love hanging out with my dogs - Eu amo sair com os meus cachorros.
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É importante que você saiba que em algumas atividades, essas são geralmente
escritas com o verbo go seguido pelo gerúndio:

Go Fishing;

Go Bowling;

Go Swimming;

Go Skiing;

Go Riding;

Go Jogging;

Go Shopping;

Go Hiking;

Go Boating;
DICA BÒNUS

PRONÚNCIA DAS LETRAS EM INGLÊS

Para que você possa compreender melhor, veja abaixo como se pronuncia as letras em
inglês:

A - êi B - bí C - cí D - dí E-í F - éf

G - dgí H - êitch I - ái J - djêi K - kêi L - él

M - êm N - ên O - ôu P - pí Q - kíu R - ár

S - és T - tí U - iúl V - ví W -dâbliu X - éks

Y -uái Z - zí

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