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Teoria
Tabelas
CADERNO
Bloco 7 Esquemas
MAPEADO
Resumos
Macetes
Saiba que você deu um passo importante rumo à sua aprovação. Estamos
entusiasmados por fazer parte dessa jornada de conquistas!
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DISCIPLINAS
Conhecimentos gerais
Políticas públicas
Ética e integridade
Finanças públicas
Conhecimentos específicos
projetos e processos
dados
Mas antes veja só o depoimento de um dos nossos alunos que foi aprovado
recentemente no tão disputado concurso do INSS:
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Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o suporte: suporte@cadernomapeado.com.br e WhatsApp.
Bons Estudos!
Rumo à aprovação!!
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CONHECIMENTOS BÁSICOS:
Políticas públicas
1) Introdução
Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Considerações iniciais
A formulação e execução de políticas públicas envolvem um processo dinâmico que abrange desde
a identificação de problemas até a avaliação constante dos resultados alcançados. Além disso, a
participação da sociedade civil torna-se crucial para assegurar que as políticas atendam efetivamente
às necessidades da população.
Neste contexto, esta explanação busca oferecer uma visão abrangente sobre as políticas públicas,
destacando seus conceitos fundamentais e a importância do seu papel na construção de uma
sociedade mais justa, equitativa e eficiente.
3) Conceito
A abrangência da definição de política pública revela-se vasta. Este termo pode ser empregado para
descrever um conjunto de ações do Estado direcionadas a atender as necessidades fundamentais da
sociedade.
O conceito de política pública, representando qualquer iniciativa realizada em prol do povo por
meio da estrutura estatal, constitui a base para a interação entre o governo e a população. Dessa
maneira, as Políticas Públicas devem ser concebidas e implementadas em todas as esferas de poder
de um país, englobando o judiciário, legislativo e executivo.
Elas se configuram como as ideias e programas que um governo emprega na busca por
aprimorar a qualidade de vida de seus cidadãos. A amplitude das políticas públicas é notável,
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abordando temas que vão desde regras administrativas estabelecidas por burocratas no poder
executivo até diretrizes locais simples.
Em resumo, as Políticas Públicas são as ações empreendidas pelo governo para salvaguardar os
direitos dos cidadãos, prestar assistência ou oferecer serviços. Seu propósito fundamental é
assegurar que as pessoas desfrutem dos direitos garantidos por lei.
Em diversas esferas, uma variedade de tipos de políticas públicas pode ser implementada, sendo
escolhidas de acordo com as demandas locais. Exemplos incluem políticas de saúde, educação,
assistência social, cultura, entre outras.
Políticas
Sociais
Políticas
Públicas
Políticas
Políticas
Ambientais
Econômicas
As iniciativas de políticas sociais têm como foco a melhoria das condições de vida para segmentos
marginalizados e desfavorecidos da sociedade, incluindo famílias de baixa renda, pessoas com
deficiência, residentes em áreas degradadas, e comunidades indígenas.
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As políticas econômicas buscam elevar o padrão de vida dos cidadãos brasileiros, por exemplo,
promovendo o aumento da oferta de empregos, fortalecendo a moeda e reduzindo o déficit
orçamentário.
No que tange às políticas ambientais, o enfoque reside na mitigação dos impactos das mudanças
climáticas, na preservação dos recursos naturais, na promoção da qualidade do ar e na facilitação do
acesso a serviços de saúde sustentáveis.
4) Tipologias
Políticas Distributivas
Políticas Redistributivas
Tipos de Políticas
Públicas
Políticas Constitutivas
Políticas Regulatórias
Essa categorização é amplamente reconhecida como a mais utilizada para classificar políticas
públicas, sendo atribuída ao cientista político Theodore Lowi (1931-2017), cujas contribuições
significativas à pesquisa nesse campo são notáveis.
Essas políticas visam distribuir benefícios ou recursos entre diferentes grupos sociais, sem
necessariamente corrigir desigualdades existentes. Em outras palavras, as Essas políticas têm como
principal objetivo distribuir serviços, bens ou quantias financeiras para uma parcela específica da
população. Implementadas através do orçamento público, ganharam destaque com a promulgação
da Lei de Organização da Assistência Social (LOAS) no final da década de 1980.
Ex.: Subsídios Agrícolas: Oferecem apoio financeiro a agricultores para incentivar a produção e
manter a estabilidade no setor agrícola.
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Programas de Incentivo à Educação: Bolsas de estudo ou créditos educacionais que distribuem
recursos para estudantes, promovendo o acesso à educação.
Programas de Transferência de Renda: Iniciativas que direcionam recursos financeiros para grupos
vulneráveis, como o Bolsa Família no Brasil, para reduzir a pobreza e promover inclusão social.
Essas políticas são voltadas para a criação ou reformulação de leis, instituições e estruturas
governamentais. Essas políticas estabelecem regras que especificam como os cidadãos podem
participar e se beneficiar da ação estatal.
Essas políticas estabelecem regras e normas para orientar comportamentos e atividades, garantindo
o funcionamento ordenado da sociedade. Tais politicas organizam o funcionamento do Estado e
podem abranger regras sobre procedimentos burocráticos ou normas de conduta cívica. Envolvem
o desenvolvimento e monitoramento de normas e leis para garantir o bem comum compartilhado
pela comunidade. Isso inclui a regulamentação da comercialização de produtos, estabelecimento de
princípios de comportamento e padrões, garantindo o bem-estar coletivo.
Ex.: Leis Ambientais: Estabelecem padrões para a proteção do meio ambiente, regulando
emissões industriais, gestão de resíduos e conservação de recursos naturais.
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Momento da Questão
Questão inédita – Qual a principal característica das políticas públicas classificadas como
redistributivas?
e) Concentram-se na preservação dos recursos naturais e na redução dos efeitos das mudanças
climáticas.
Gabarito: Letra D.
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CONHECIMENTOS BÁSICOS:
1) Introdução
Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Considerações iniciais
O Estado de Direito é o princípio fundamental que implica que o governo e todos os cidadãos estão
sujeitos às leis, garantindo a igualdade perante a lei e a proteção dos direitos fundamentais. Isso
significa que o exercício do poder deve ser limitado pelas normas jurídicas, prevenindo
arbitrariedades e assegurando a justiça.
No contexto brasileiro, o Estado de Direito é consagrado pela Constituição Federal de 1988. Agora,
precisamos entender o conceito de Constituição: a constituição é um documento jurídico
fundamental que estabelece a estrutura, os princípios fundamentais, os direitos e deveres de um
Estado ou país. Ela serve como lei suprema que orienta a organização e o funcionamento das
instituições governamentais, define os limites e poderes do governo, além de reconhecer e proteger
os direitos fundamentais dos cidadãos.
A Constituição Federal de 1988, também conhecida como a "Constituição Cidadã", foi promulgada
em 5 de outubro de 1988 e é a atual constituição do Brasil. Ela foi criada em um contexto histórico
marcado por uma série de acontecimentos e transformações políticas, sociais e econômicas.
Assembleia Nacional Constituinte: A elaboração da Constituição de 1988 foi feita por uma
Assembleia Nacional Constituinte eleita especificamente para esse propósito em 1986. Essa
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assembleia era composta por representantes de diversos partidos políticos e setores da sociedade,
incluindo sindicatos, empresários, intelectuais e representantes de minorias. Foi um processo de
discussão e negociação intensas que resultou em um texto constitucional muito abrangente.
Fim da hiperinflação: Nos anos que antecederam a Constituição de 1988, o Brasil enfrentou
uma grave crise econômica, caracterizada pela hiperinflação. Isso afetou a vida cotidiana das pessoas,
tornando o dinheiro praticamente sem valor. A estabilidade econômica tornou-se uma prioridade
durante a elaboração da Constituição, e o texto incluiu várias medidas para controlar a inflação e
estabilizar a economia.
Participação popular: O processo de elaboração da Constituição foi marcado por um alto grau
de participação popular, com audiências públicas, consultas populares e ampla discussão na
sociedade civil. Isso contribuiu para a legitimação do texto constitucional.
2.2) Características
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Ampla e Detalhada É uma das constituições mais longas e detalhadas do mundo. Ela aborda uma
ampla gama de temas, desde direitos individuais até a organização do
Estado, direitos sociais, culturais e econômicos, questões ambientais,
propriedade e muito mais.
Justiça Social A Constituição de 1988 enfatiza a justiça social e a redução das desigualdades
no Brasil. Ela estabelece políticas públicas para promover a igualdade e a
distribuição de riqueza.
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Preâmbulo: A parte introdutória, que não é considerada uma norma constitucional, portanto
não serve para determinar a constitucionalidade das leis;
Corpo normativo: Onde se encontra boa parte das normas da Constituição Federal, que vão do
art. 1º até o art. 250.
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): O conjunto de regras que disciplina
a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas normas, que entraram em vigor com a
Constituição, com o intuito de não haver choque entre um ordenamento jurídico e outro.
Corpo normativo
art. 1º ao 250
Preâmbulo ADCT
Estrutura do
Texto da
Constituição
de 1988
3) Consolidação da Democracia
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ocorrida nas décadas de 1980 e 1990, que marcou o fim da ditadura militar e o retorno ao regime
democrático.
Desde a redemocratização, o Brasil tem realizado eleições regulares e livres para escolher seus
representantes em todos os níveis de governo. Esse processo eleitoral é crucial para a expressão da
vontade popular e alternância de poder.
Além disso, a democracia tem buscado promover a participação da sociedade civil por meio de
mecanismos de plebiscitos, referendos, conselhos populares e conferências. Isso fortalece a relação
entre governo e cidadãos, permitindo que estes tenham maior influência nas decisões políticas.
Ainda no tocante a democratização do país, o respeito aos direitos humanos é um elemento crucial
para a sua consolidação, uma vez que os avanços na proteção dos direitos civis, políticos, sociais e
econômicos contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Momento da Questão
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e) Estabilidade política e institucional.
Gabarito: Letra C.
4) Representação Política
Como vimos, a democracia brasileira é pautada pela participação ativa da sociedade no meio político,
através de ferramentas de representação política. A representação política é o processo pelo qual
os cidadãos elegem indivíduos para agirem em seu nome no governo. Isso ocorre por meio de
eleições, em que os eleitores escolhem seus representantes para ocuparem cargos em diferentes
níveis de governo, como legislativo e executivo. A representação politica é fundamental em sistemas
democráticos, onde a participação dos cidadãos é essencial para a tomada de decisões
governamentais.
Existem diferentes formas de representação política, as quais vamos nos aprofundar agora:
representação direta
Formas de representação
política sistema de partidos políticos
democracia representativa
pluralismo
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CONHECIMENTOS BÁSICOS:
DIVERSIDADE
1) Introdução
Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
A fluidez do gênero destaca que as identidades de gênero não são fixas e podem variar ao longo
do tempo, desafiando assim as normas tradicionais. Nesse sentido, é crucial reconhecer e respeitar
a diversidade de identidades de gênero, que vai além da binariedade masculino-feminino, incluindo
pessoas não binárias, gênero fluido, entre outras.
No que tange à sexualidade, ela envolve os padrões de atração emocional, romântica e/ou sexual
de uma pessoa. A diversidade sexual reflete a ampla gama de orientações, como heterossexualidade,
homossexualidade, bissexualidade, pansexualidade, entre outras. Compreender e aceitar essa
diversidade implica em superar estigmas e preconceitos, promovendo ambientes inclusivos onde
todas as orientações são respeitadas.
Essas dimensões interconectadas de sexo, gênero e sexualidade são fundamentais para a promoção
da igualdade e respeito à diversidade. A luta por direitos, visibilidade e aceitação visa construir
uma sociedade que reconheça e valorize a singularidade de cada indivíduo, proporcionando espaço
para a livre expressão de identidades e a construção de relações baseadas no respeito mútuo e na
compreensão. O diálogo aberto e a educação são ferramentas essenciais para desafiar estereótipos,
desconstruir preconceitos e criar um ambiente onde todas as pessoas possam viver autenticamente,
sem o peso da discriminação baseada em sua identidade de gênero ou orientação sexual.
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3) Diversidade Étnico-racial
A complexa tapeçaria cultural de uma sociedade é reflexo da diversidade étnico-racial que abrange
povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus, e outros grupos, cada um carregando
consigo uma história única e contribuições valiosas para a construção da identidade nacional e
global.
Momento da Questão
a) Exclusão linguística.
b) Uniformidade cultural.
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Gabarito: Letra D.
4) Diversidade Cultural
Essa riqueza de diversidade cultural não se limita apenas a diferentes países, mas também está
presente em contextos urbanos, rurais e em comunidades minoritárias. Cada cultura contribui
para a construção da identidade coletiva, oferecendo perspectivas únicas sobre o mundo, valores e
formas de interação social.
Contudo, a diversidade cultural confronta desafios significativos. Por um lado, a globalização facilita
a interação entre diferentes culturas; por outro, pode conduzir à homogeneização cultural e à perda
de tradições locais. Adicionalmente, o choque cultural e a falta de compreensão podem gerar
conflitos e tensões.
Para promover uma convivência pacífica e enriquecedora, é imperativo adotar uma abordagem que
respeite e valorize a diversidade cultural. Isso implica na implementação de políticas que protejam e
promovam expressões culturais locais, na celebração de festivais e eventos culturais, na promoção
da educação intercultural e no estímulo ao diálogo aberto entre diferentes comunidades.
Em última análise, a diversidade cultural representa um patrimônio valioso que deve ser preservado,
respeitado e celebrado. Desempenhando um papel crucial na construção de sociedades mais
inclusivas, justas e harmoniosas, ela propicia um ambiente em que as diferenças são reconhecidas
como fontes de enriquecimento, e não como obstáculos.
Tome nota!
Políticas Públicas
1) Introdução
Seguiremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
Os ciclos de políticas públicas representam a sequência de fases pelas quais uma política passa
desde a sua identificação como um problema até a sua implementação, avaliação e possível revisão.
O processo de elaboração de políticas públicas é uma dinâmica na qual diversos atores, tanto formais
quanto informais, com diferentes níveis de poder, interagem em diversas arenas para debater,
aprovar e implementar políticas públicas. Este processo envolve uma barganha política entre esses
atores, ocorrendo dentro das restrições impostas pelo ambiente institucional.
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Construção da
Agenda
Formulação da
Avaliação
Política
Processo de
Implementação
Decisão
O ciclo de políticas públicas possui, como objetivo principal, nortear a elaboração de políticas
públicas a partir de um processo composto por cinco etapas que veremos a seguir.
3) Construção da Agenda
Antes de iniciar qualquer processo, é imperativo que o poder público tenha clareza quanto às suas
prioridades. Diante da ampla gama de setores que demandam investimentos contínuos, como saúde,
educação e habitação, por exemplo, frequentemente nos deparamos com recursos escassos para
atender todas as demandas necessárias.
Assim, a primeira fase concentra-se na identificação dos problemas que requerem maior atenção,
visando orientar o planejamento. Durante essa etapa, os atores envolvidos devem conduzir análises
abrangentes de todos os dados existentes sobre a situação. É a partir do reconhecimento dos
problemas prioritários que a agenda governamental se delineia.
No entanto, diante do elevado número de questões a serem abordadas, nem todas as ações
delineadas na agenda receberão resposta imediata. Esse cenário ocorre principalmente devido à
necessidade de avaliação criteriosa de fatores como custo-benefício, disponibilidade de recursos
e urgência das demandas para viabilizar efetivamente muitos projetos.
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4) Formulação da Política
Após a fase de formação de agenda, o Ciclo de Políticas Públicas direciona-se para a apresentação
de soluções. Neste momento, delineiam-se os objetivos da política pública, bem como todos os
programas e linhas de ação que devem ser desenvolvidos. Com a conclusão dessa etapa, dá-se
início ao processo de avaliação das causas subjacentes e à consideração de possíveis alternativas
para resolver ou, pelo menos, mitigar o problema apresentado.
Assim, a segunda etapa solidifica-se com a elaboração detalhada de alternativas para a agenda
estabelecida. Isso inclui a organização de ideias, a alocação apropriada de recursos e o diálogo com
especialistas no tema em questão para estabelecer objetivos gerais e os resultados que se almeja
alcançar. A partir desse ponto, estratégias são delineadas e os atores envolvidos dedicam-se à
elaboração de suas propostas.
5) Processo de Decisão
Após a avaliação de todos os planos e alternativas, o Ciclo de Políticas Públicas avança para a fase
de definição da ação a ser adotada. Nesse estágio, os atores, no âmbito de suas estratégias,
estabelecem os recursos necessários e o prazo para a execução da ação. A tomada de decisão
torna-se, assim, o ponto central deste momento.
Importante!
Os autores são os agentes que interagem para a produção de políticas públicas, os quais são
divididos em: formais e informais.
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6) Implementação
Tome nota!
7) Avaliação
Finalmente, a última fase do Ciclo de Políticas Públicas compreende um dos momentos mais cruciais:
o acompanhamento da implementação e a análise dos resultados. O monitoramento possibilita
a compreensão de como a política pública está sendo aplicada e se há necessidade de corrigir
possíveis falhas.
Dependendo do êxito da implementação, pode ser necessário reiniciar todo o Ciclo de Políticas
Públicas, com base na deliberação do poder público, que analisará se há a necessidade de propor
alterações ou se o projeto deve ser mantido. Esse processo destaca-se, ainda, como uma valiosa
fonte de aprendizado. Para alcançar resultados mais eficazes, as políticas públicas devem ter como
principal objetivo promover a cooperação entre os atores e estabelecer-se como um programa
implementável.
Impacto (outcomes): Diz respeito ao efeito produzido pelos resultados alcançados, como o
alívio da pobreza ou a prevenção de casos de doenças.
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Custos: Analisa os custos médios associados à produção dos serviços prestados, como o custo
para construir um quilômetro de estrada ou educar uma criança ao longo de um ano.
Momento da Questão
a) A avaliação é uma etapa meramente técnica, sem influência política, sendo realizada por
especialistas independentes.
b) A avaliação pode ser subjetiva, influenciada por interesses políticos, e frequentemente requer a
consideração de múltiplos critérios de sucesso.
c) A avaliação ocorre de forma isolada, sem relação com as fases anteriores do ciclo, visando apenas
mensuração de resultados específicos.
d) A avaliação é uma etapa única e conclusiva, não permitindo revisões ou ajustes nas politicas
implementadas.
Gabarito: Letra B.
Comentário: A avaliação pode ser subjetiva, pois é influenciada por interesses políticos. Isso
significa que diferentes atores políticos podem ter perspectivas distintas sobre o sucesso ou fracasso
de uma política, o que torna a avaliação um processo sensível às interpretações e alinhamentos
políticos.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:
1) Introdução
Iniciaremos os estudos dos conhecimentos específicos do Concurso Nacional Unificado para o bloco
7 – Gestão Governamental e Administração Pública:
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Delegação de
Controle
Competência
Tome nota!
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2.2) Princípio da Coordenação
permanente
execução do coordenação (em
atividades
planejamento todos os níveis da
administração)
Importante!
Administração Federal para o setor privado: assim como as unidades federativas, o setor
privado dever contar com a capacidade de executar os serviços e projetos previamente planejados
pela Administração Federal. A execução desses serviços e projetos serão realizados por contratos e
concessões.
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2.4) Princípio da Delegação de Competência
Tome nota!
Momento da Questão
Questão inédita – Em uma autarquia federal, responsável por serviços essenciais à população,
enfrenta-se um desafio significativo devido ao aumento de demanda por seus serviços. A
necessidade de lidar com essa situação levou à realização de uma reunião estratégica para
propor medidas que otimizem a atuação da autarquia. Diante desse cenário, qual o princípio
fundamental da Administração Federal seria particularmente crucial para garantir a gestão
eficaz do aumento da demanda?
a) Princípio do planejamento.
b) Princípio do controle.
d) Princípio da coordenação.
e) Princípio da descentralização.
Gabarito: Letra A.
Definição de objetivos;
Identificação de recursos;
Análise do ambiente;
Definição de estratégias;
Estabelecimento de metas;
Principais Elementos
Elabiração de planos de ação;
Revisão e monitoramento;
Comunicação e engajamento;
Avaliação de riscos;
Monitoramento e avaliação.
Planejar, portanto, é uma função administrativa que busca a determinação antecipada dos
objetivos/metas traçadas pela organização, bem como também os caminhos a serem seguidos
para atingi-los.
É através do planejamento que se define de onde se pretende partir, como chegar e o que dever ser
feito quando atingir esse objetivo. Planejar, portanto, é um modelo para ação futura.
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do mercado para depois a empresa planejar e definir o plano de ação. Para atuar no mercado, é
necessário conhecê-lo.
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3.3) Estabelecimento de Objetivos e Metas Organizacionais
Com a definição da visão, missão e valores da organização, seguiremos aos objetivos de longo
prazo, que são aqueles que a organização deseja alcançar em um horizonte de tempo mais amplo,
geralmente de três a cinco anos. Esses objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis,
relevantes e temporais (SMART).
Além disso, as metas de curto prazo são etapas especificas que a organização deve alcançar para
avançar em direção aos objetivos de longo prazo. Essas metas devem ser claramente definidas e
detalhadas, com prazos específicos e responsáveis atribuídos.
Após definidos objetivos de longo prazo e as metas de curto prazo, é necessário identificar os
recursos necessários para alcançar os objetivos e metas estabelecidos. Isso pode incluir recursos
financeiros, humanos, tecnológicos e materiais. Garantir que os recursos sejam alocados de forma
eficiente e eficaz direcionam ao sucesso da organização.
Uma vez que os objetivos e metas estejam estabelecidos e em andamento, é importante monitorar
regularmente o progresso e realizar avaliações periódicas. Isso permite fazer ajustes conforme
necessário e garantir que a organização permaneça no caminho certo para alcançar seus objetivos.
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4) Análise de Mercado e Metodologias de Desempenho
O Balanced Scorecard é uma metodologia desenvolvida por Robert Kaplan e David Norton na
década de 1990. Ele é uma ferramenta abrangente que visa traduzir a estratégia organizacional em
indicadores de desempenho tangíveis e mensuráveis, alinhando os objetivos estratégicos com as
ações operacionais.
Sociedade/cidadão
aprendizado e
crescimento
O BSC substitui os tradicionais sistemas de medição de desempenho focados somente nos aspectos
financeiros. Além disso, objetiva a implementação e acompanhamento da estratégia organizacional,
por meio do estabelecimento de indicadores de objetivos e metas.
Importante!
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As perspectivas clássicas do BSC podem ser adaptadas a qualquer organização, inclusive
organizações públicas.
indicadores
b) Matriz SWOT
É uma ferramenta bastante conhecida e útil no segmento administrativo. Esta ferramenta permite
analisar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças ao negócio, elencando fatores a serem
considerados para montar uma estratégia de inserção ou expansão.
Força Fraqueza
(strenghts) (weakness)
Oportunidade Ameaças
(opportunities) (threats)
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Análise interna: forças e fraquezas – são controláveis (variáveis internas).
Durante esta análise, tenha em mente que as forças e oportunidades são uteis para a empresa,
enquanto as fraquezas e ameaças são prejudiciais para a empresa.
O termo OKR não é apenas um jargão; ele está intrinsecamente ligado à maneira como a
metodologia opera.
objetivos
resultados chave
alinhamento e transparência
OKR
metas SMART
engajamento contínuo
desdobramento hierárquico
Objetivos: Os objetivos fornecem uma orientação clara sobre o que a empresa busca alcançar.
Cada objetivo é formulado não apenas para esclarecer a meta a ser perseguida, mas também para
manter todos os membros da equipe engajados na missão em questão. Esses alvos são claros,
específicos e deixam pouco espaço para dúvidas sobre o foco pretendido.
Resultados-Chave/ Key Results: Sem essa parte do planejamento, a realização dos objetivos
propostos inicialmente seria bastante desafiadora. Mensurar de forma objetiva e precisa, por
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exemplo, o quão espetacular é o suporte ao cliente seria uma tarefa árdua. Os resultados-chave
servem como parâmetros para determinar quão próximo a empresa está de atingir um objetivo. Em
outras palavras, são metas menores que contribuem diretamente para a consecução do objetivo
principal.
Definição de Metas SMART: Cada Objetivo e Resultado-Chave deve ser SMART: Específico,
Mensurável, Atingível, Relevante e Temporal. Isso garante clareza na execução e facilita a avaliação
do progresso.
Ciclo de Revisão / gestão por ciclos: Os OKRs são geralmente definidos em ciclos,
comumente trimestrais. Durante esses períodos, a equipe revisa o desempenho, faz ajustes nos OKRs
existentes e define novos objetivos para o próximo ciclo.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:
1) Introdução
Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre o Eixo temático 3 – Políticas Públicas
e noções de estatística (Bloco 7) para todos os blocos de nível superior:
Segundo o autor Secchi, uma política pública é definida como "uma diretriz elaborada para
abordar um problema público". Isso quer dizer que uma política pública consiste em dois
elementos essenciais: a intencionalidade pública e a resposta a um problema público. Em outras
palavras, a razão subjacente à criação de uma política pública é a abordagem ou resolução de um
problema considerado como relevante para a coletividade.
Já Dias e Matos, por sua vez, complementam essa definição, explicando que as políticas públicas são
"ações realizadas ou não pelos governos, com o propósito de estabelecer condições equitativas na
convivência social, visando proporcionar a todos a oportunidade de alcançar uma melhoria na
qualidade de vida condizente com a dignidade humana."
Por exemplo, vamos considerar uma política pública de educação voltada para a redução das
disparidades no acesso à educação de qualidade. Nesse caso, a intencionalidade pública seria
promover a equidade educacional, enquanto o problema público abordado seria a desigualdade no
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acesso à educação. A implementação dessa política visa criar condições que permitam a todos atingir
uma qualidade de vida melhor, alinhada com os princípios da dignidade humana.
Resumindo
realiza com o intuito de obter resultados que promovam o aprimoramento da qualidade de vida
propósitos delineados pelo governo com a finalidade de alcançar o bem-estar social, ou seja, o
benefício coletivo.
Exemplo
Por exemplo, uma política pública na área de saúde pode envolver a implementação de
população como um todo, exemplificando o papel das políticas públicas na busca pelo bem
comum.
3) Dos atores
Os "atores" referem-se a organizações, pessoas ou conjuntos sociais que têm participação e impacto,
seja de forma direta ou indireta, no desenvolvimento de políticas públicas. Em outras palavras, esses
atores desempenham algum tipo de "papel" (função), seja ela direta ou indireta, no cenário político.
Dentro desse contexto, os atores podem ser categorizados como Governamentais e Não
Governamentais.
Governamentais
Atores
Não governamentaris
a) Atores governamentais são indivíduos ou grupos que possuem funções claramente definidas
pelo Estado. Isso inclui agentes políticos, nomeados politicamente, servidores e funcionários
públicos, além de juízes. Em outras palavras, são aqueles que ocupam posições no aparato estatal e
têm responsabilidades específicas atribuídas pelo poder público.
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Por exemplo, em um contexto jurídico, juízes são atores governamentais que aplicam a lei para
garantir a justiça. Em relação à implementação de políticas públicas de saúde, como os servidores
do Ministério da Saúde, são atores governamentais que têm a responsabilidade de executar e
administrar as iniciativas nessa área. Essa categorização destaca a diversidade de funções
desempenhadas por diferentes atores dentro do âmbito governamental.
Em outras palavras, são entidades e grupos que, embora não façam parte diretamente do aparato
estatal, têm um impacto relevante no desenvolvimento e implementação de políticas públicas,
representando uma variedade de interesses e perspectivas na sociedade.
É fundamental compreender que Política Pública e Decisão Política não são termos diferentes. Em
geral, uma política pública vai além de uma simples decisão, envolvendo uma série de ações
estrategicamente selecionadas para implementar as decisões tomadas. Por outro lado, a decisão
política representa a escolha entre diversas alternativas, refletindo as preferências hierárquicas dos
atores envolvidos e demonstrando, em maior ou menor grau, uma adaptação entre os objetivos
desejados e os recursos disponíveis.
Em outras palavras, uma política pública é resultado de decisões políticas, pois depende das escolhas
feitas pelos tomadores de decisão para atender a necessidades específicas da sociedade. No entanto,
nem toda decisão política se transforma em uma política pública, já que isso demanda um conjunto
mais amplo de ações coordenadas para a efetiva implementação e impacto na sociedade.
Por exemplo, consideremos uma decisão política de aumentar o investimento em educação. Essa
decisão representa uma escolha dentre várias possíveis. No entanto, para se tornar uma política
pública efetiva, seria necessário um conjunto de ações coordenadas, como elaboração de programas
educacionais, treinamento de professores e alocação de recursos específicos para a implementação
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bem-sucedida da decisão. Assim, a diferença entre decisão política e política pública reside na
extensão e na abrangência das ações que acompanham e concretizam as escolhas políticas.
Momento da questão
Questão para treino - Com relação à distinção entre política pública e decisão política, analise
as afirmativas a seguir.
I. Uma política pública geralmente envolve mais de uma decisão e requer diversas ações
estrategicamente selecionadas para implementar as decisões tomadas.
II. A decisão política corresponde a uma escolha dentre as opções de alternativas conforme a
hierarquia das preferências dos atores envolvidos, expressando uma adequação entre os fins
pretendidos e os meios disponíveis.
III. Embora uma política pública implique uma decisão política, nem toda decisão política chega a
constituir uma política pública.
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Gabarito: Letra E
Comentários:
A primeira afirmação é correta. De fato, a elaboração de políticas públicas geralmente vai além de
uma única decisão e demanda a implementação de uma série de ações estrategicamente escolhidas
para efetivar as decisões tomadas.
Por exemplo, ao decidir implementar uma política pública voltada para a melhoria da educação, o
governo não se limita a uma única decisão. Em vez disso, são necessárias várias ações coordenadas,
como a formulação de currículos educacionais, a capacitação de professores e a alocação de recursos
para a construção de escolas. Essas medidas estratégicas representam a implementação efetiva da
decisão política inicial de melhorar a qualidade da educação.
A segunda afirmação está correta. De fato, a decisão política implica na escolha entre diferentes
opções, de acordo com a hierarquia das preferências dos atores envolvidos, demonstrando, em
maior ou menor medida, uma adaptação entre os objetivos desejados e os recursos disponíveis.
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A terceira afirmação também está correta. Com efeito, pode-se afirmar que uma política pública é
resultante de decisões políticas, indicando que a formulação de políticas depende das escolhas feitas
pelos tomadores de decisão. Em termos mais simples, uma política pública é, de fato, uma
materialização de decisões políticas.
No entanto, é importante destacar que nem toda decisão política se transforma automaticamente
em uma política pública. Isso significa que a efetiva implementação de uma decisão política como
uma política pública requer ações coordenadas e estratégias específicas para alcançar os resultados
desejados na sociedade. Por exemplo, a decisão política de combater a desigualdade social pode
demandar uma série de medidas e programas específicos para se tornar uma política pública efetiva.
Segundo o autor Secchi, o ciclo de políticas públicas é um modelo que organiza a trajetória de uma
política pública em fases sequenciais e interdependentes. No entanto, o autor ressalta que esse
ciclo raramente reflete a dinâmica real de uma política pública, pois as fases geralmente se
apresentam de maneira misturada, e as sequências podem se alternar.
Em outras palavras, as políticas públicas são compostas por várias fases que ocorrem de maneira
interligada e sequencial. No entanto, é importante observar que essas fases podem acontecer
simultaneamente, se sobrepondo umas às outras, ou até mesmo em uma ordem diferente do que
sugere o modelo padrão.
Para o referido autor, o ciclo de políticas públicas é constituído pelas fases a seguir:
1) Identificação do problema
2) Formação da agenda
3) Formulação de alternativas
4) Tomada de decisão
5) Implementação
6) Avaliação
7) Extinção
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Para aprofundarmos o estudo, neste momento, vamos identificar as fases das políticas públicas na
visão de Howlett e Ramesh.
Construção da
agenda;
Formulação da
Avaliação.
política;
Tomada de
Implementação;
decisão;
Vários são os modelos de fases e ciclos das políticas públicas, de modo que a depender o autor
teremos um modelo diferente. Entretanto, atente-se a lógica dos modelos, para chegar na hora da
prova e conseguir acertar a questão.
A tomada de decisão representa a etapa em que se opta por uma ação (ou não ação) para lidar com
um problema público. Durante essa fase, os agentes políticos escolhem, dentre as alternativas
disponíveis, aquela que consideram ser a melhor solução para o problema em questão.
Para ilustrar, consideremos uma situação em que o governo está formulando políticas para combater
a desigualdade de renda. Na fase de tomada de decisões, os formuladores de políticas decidiriam
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sobre as medidas específicas a serem implementadas, como a criação de programas sociais ou
ajustes nos impostos. Essa escolha estratégica é parte integrante do processo de formulação de
políticas públicas, conforme o modelo destacado.
Modelo
Racional
(Racional-
compreensivo)
Modelos de
Garbage can Modelo
(lata de lixo) tomada de Incremental
decisão
Mixed-scanning
(Sondagem
mista)
O Modelo de Decisão Racional opera sob a premissa de que as consequências de cada opção de
política pública podem ser previstas antecipadamente. Segundo o modelo, os tomadores de decisão
devem escolher a opção que maximize a realização de seus objetivos, valores e metas individuais.
Apesar de parecer um modelo "ideal" que leva a uma implementação mais eficiente de políticas
públicas, sua aplicação é desafiadora, uma vez que requer uma quantidade significativa de
informações. Por exemplo, ao decidir sobre uma política para melhorar o sistema de transporte
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público em uma cidade, os responsáveis pela tomada de decisão precisariam avaliar minuciosamente
os custos e benefícios de diferentes abordagens antes de implementar a medida mais eficaz.
O Modelo Incremental busca abordar problemas de forma gradual, evitando mudanças bruscas ou
rupturas significativas. Em vez de estabelecer objetivos específicos e avaliar decisões que possam
atendê-los, os tomadores de decisão escolhem alternativas comparando-as e estimando quais
podem produzir os resultados esperados. Nesse contexto, a "melhor decisão" não é aquela que
maximiza os valores e objetivos dos tomadores de decisão, mas aquela que assegura o "melhor
acordo" entre os interesses envolvidos.
Dessa forma, o Modelo de Decisão Incremental analisa a tomada de decisão pública como um
processo com limitações de tempo e informação, caracterizado por conflitos, negociações e
compromissos entre os decisores com interesses próprios. Nesse modelo, ao invés de adotar
alternativas de "maximização", espera-se que as decisões resultem de novas propostas em relação
aos resultados de decisões anteriores, geralmente resultando em mudanças incrementais do que era
antes.
Enquanto o modelo racional aborda o problema de forma abrangente desde o início, o modelo
incremental define e redefine o problema ao longo do processo, adaptando-se à medida que novas
informações e circunstâncias emergem. Por exemplo, ao lidar com questões de tráfego em uma
cidade, o modelo incremental poderia envolver a implementação gradual de medidas como
alterações nas sinalizações e pequenas modificações nas vias, em vez de uma reestruturação
completa do sistema viário.
Momento da questão
Questão para treino - A tomada de decisão é a função de política pública em que se decide tomar
um curso de ação (ou não ação) para tratar de um problema de políticas. Cientistas de políticas
públicas usam uma variedade de modelos para capturar a dinâmica da tomada de decisão de
políticas públicas. Acerca desse assunto, julgue a assertiva a seguir.
O modelo de decisão “racional” analisa a tomada de decisão pública como um processo com
restrição de tempo e informação, caracterizado por conflitos, negociações e compromisso entre os
tomadores de decisão com interesses próprios
Gabarito: Letra E
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Comentários: De forma alguma! O Modelo de Decisão Incremental analisa o processo de
tomada de decisão pública como um procedimento restrito pelo tempo e pela informação,
caracterizado por conflitos, negociações e compromissos entre os tomadores de decisão com
interesses próprios.
Nesse modelo, são identificados dois tipos de decisões: as decisões ordinárias ou incrementais
(relativas ao cotidiano) e as decisões fundamentais ou estruturantes (decisões estratégicas que
estabelecem os rumos básicos das políticas públicas). O mixed-scanning é uma abordagem híbrida
que incorpora esses dois tipos de decisões, tanto as incrementais quanto as estruturantes.
Em termos simples, o mixed-scanning exige que os tomadores de decisão realizem uma revisão
abrangente do campo de decisão, sem se dedicarem à análise detalhada de cada alternativa, como
faz o modelo racional-compreensivo. Essa revisão permite que alternativas de longo prazo sejam
examinadas, levando a decisões estruturantes. As decisões incrementais, por sua vez, derivam das
decisões estruturantes e envolvem uma análise mais detalhada de alternativas específicas.
Em resumo, os tomadores de decisão, no mixed-scanning, iniciam com uma revisão ampla do campo
de decisão sem aprofundar a análise das alternativas, tomando decisões estruturantes.
Posteriormente, examinam detalhadamente as alternativas específicas que decorrem dessas decisões
estruturantes, culminando em decisões incrementais.
Por exemplo, ao formular políticas de desenvolvimento urbano, poderia ocorrer uma revisão ampla
considerando aspectos como meio ambiente, infraestrutura e habitação, resultando em decisões
estruturantes. Em seguida, as decisões incrementais poderiam envolver análises detalhadas de
propostas específicas para cada área, como a implementação de projetos de infraestrutura ou
programas habitacionais.
O modelo da "lata de lixo" (Garbage Can) se destaca pela ideia central de que as soluções ou
alternativas procuram problemas, em oposição à abordagem convencional em que os problemas
exigem soluções específicas. No âmbito desse modelo, o processo se inicia com a construção de
diversas soluções em teoria, ou seja, propostas que ainda não têm um problema específico em
mente. Essas soluções são então armazenadas em uma "lata de lixo", que funciona como uma
coleção de opções teóricas.
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Em um segundo momento, os agentes públicos procuram identificar problemas que possam ser
resolvidos pelas soluções contidas em sua "coleção". Em outras palavras, os gestores escolhem o
problema a ser abordado a partir das soluções já disponíveis, utilizando as capacidades existentes
como base para a decisão.
Conforme a explicação de Maximiano, o processo decisório é uma sequência de etapas que se inicia
com a identificação de um problema ou oportunidade e se encerra com a escolha e implementação
de uma ação ou solução. Quando a decisão é efetivamente aplicada, o ciclo se fecha, criando uma
nova situação que pode demandar novas decisões ou processos de resolução de problemas.
O referido autor destaca que o processo de tomada de decisões abrange cinco fases principais. Essas
fases podem ser entendidas como os estágios sequenciais que uma decisão percorre desde sua
identificação até sua concretização, proporcionando uma compreensão abrangente e estruturada
desse importante aspecto na gestão organizacional.
Diagnóstico da situação
Avaliação da decisão
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b) Diagnóstico da situação: Nesta etapa, busca-se compreender a oportunidade ou o problema,
identificando suas causas e consequências.
d) Avaliação e escolha de uma alternativa: Esta etapa envolve a seleção de uma das alternativas
geradas. As opções são avaliadas, julgadas e comparadas, visando escolher aquela que apresenta as
maiores vantagens.
Em outras palavras, o autor destaca que o processo decisório percorre essas fases sequenciais, desde
a identificação do problema ou oportunidade até a avaliação dos resultados da decisão
implementada. Essa abordagem estruturada e cíclica demonstra a importância de considerar diversas
etapas para uma tomada de decisão eficaz. Por exemplo, ao identificar um problema de baixa
eficiência em uma empresa, a fase de diagnóstico envolveria a análise das causas desse problema,
seguida pela geração de alternativas (como reorganização de processos) e, finalmente, a avaliação e
implementação da melhor alternativa.
Momento da questão
Cesgranrio – 2022. Um projeto de sistema de informações para apoio decisório foi encomendado
por um órgão público. Esse sistema deve possuir 5 módulos principais, representando as 5 etapas
de um processo decisório.
Gabarito: Letra C
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Comentário:
Diagnóstico da situação
Futuro (a) aprovado, viu como é fácil estudar pelo material estruturado de forma eficiente e
inteligente? É o que a gente fala aqui, estudar não precisa ser chato, desgastante e monótono.
Não perca essa oportunidade! Faça a sua parte e estude de forma organizada e inteligente
para o seu concurso, pois isso aumentará exponencialmente as suas chances de ser aprovado!!
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