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Você acaba de baixar a amostra do Caderno Mapeado para o concurso de Auditor


Fiscal do Trabalho – CNU.

O Caderno Mapeado é um material que compila os principais tópicos do edital,


focando em exemplificar a teoria por meio de tabelas, esquemas, resumos e macetes das
disciplinas do CNU. Com ele você é capaz de compreender os principais tópicos e
fundamentos de um determinado assunto de maneira facilitada e organizada.

Teoria

Tabelas

CADERNO Auditor Fiscal do Trabalho


Esquemas
MAPEADO CNU

Resumos

Macetes

Saiba que você deu um passo importante rumo à sua aprovação. Estamos
entusiasmados por fazer parte dessa jornada de conquistas!

No material completo você terá acesso as seguintes disciplinas:

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DISCIPLINAS Peso para AFT

Conhecimentos gerais

Políticas públicas

Desafios do estado de direito: democracia e cidadania

Ética e integridade

Diversidade e inclusão na sociedade

Administração pública federal

Finanças públicas

Conhecimentos específicos

Eixo temático 1 – Gestão governamental e governança pública Peso 1

Eixo temático 2 – Políticas públicas Peso 1

Eixo temático 3 – sociologia e psicologia aplicadas ao trabalho Peso 2

Eixo temático 4 – Segurança e saúde do trabalhador e da trabalhadora Peso 3

Eixo temático 5 – Direito do trabalho Peso 3

Os eixos que tem maior peso para o cargo de Auditor Fiscal do Trabalho – AFT são:
Eixo 5, 4 e 3. Por isso foque a maior parte do seu tempo nos referidos eixos.

Mas antes veja só o depoimento de um dos nossos alunos que foi aprovado
recentemente do INSS e já tomou posse:

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Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o suporte: suporte@cadernomapeado.com.br e WhatsApp.

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Bons Estudos!

Rumo à aprovação!!

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CONHECIMENTOS BÁSICOS:

Políticas públicas

INTRODUÇÃO ÀS POLÍTICAS PUBLICAS

1) Introdução

Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:

1 – Introdução às políticas públicas: considerações iniciais, conceitos e tipologia.

2) Considerações iniciais

A complexidade da sociedade contemporânea exige a implementação de estratégias coordenadas


para lidar com os desafios que surgem em diversas áreas. Nesse contexto, as Políticas Públicas
emergem como instrumentos fundamentais da ação governamental. Estas políticas representam
um conjunto articulado de ações, decisões e programas desenvolvidos pelos órgãos
governamentais, visando enfrentar problemas sociais, econômicos e políticos, e ao mesmo tempo,
promover o bem-estar coletivo.

A formulação e execução de políticas públicas envolvem um processo dinâmico que abrange desde
a identificação de problemas até a avaliação constante dos resultados alcançados. Além disso, a
participação da sociedade civil torna-se crucial para assegurar que as políticas atendam efetivamente
às necessidades da população.

Neste contexto, esta explanação busca oferecer uma visão abrangente sobre as políticas públicas,
destacando seus conceitos fundamentais e a importância do seu papel na construção de uma
sociedade mais justa, equitativa e eficiente.

3) Conceito

A abrangência da definição de política pública revela-se vasta. Este termo pode ser empregado para
descrever um conjunto de ações do Estado direcionadas a atender as necessidades fundamentais da
sociedade.

O conceito de política pública, representando qualquer iniciativa realizada em prol do povo por
meio da estrutura estatal, constitui a base para a interação entre o governo e a população. Dessa
maneira, as Políticas Públicas devem ser concebidas e implementadas em todas as esferas de poder
de um país, englobando o judiciário, legislativo e executivo.

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Elas se configuram como as ideias e programas que um governo emprega na busca por
aprimorar a qualidade de vida de seus cidadãos. A amplitude das políticas públicas é notável,
abordando temas que vão desde regras administrativas estabelecidas por burocratas no poder
executivo até diretrizes locais simples.

As políticas públicas assumem diversas formas e dimensões, desde revisões abrangentes da


economia até ajustes destinados a segmentos específicos da sociedade. Essas medidas
frequentemente exercem impactos de longo alcance, influenciando desde a renda anual das pessoas
até o acesso aos serviços de saúde e o direito das crianças a brincarem ao ar livre sem restrições.

Em resumo, as Políticas Públicas são as ações empreendidas pelo governo para salvaguardar os
direitos dos cidadãos, prestar assistência ou oferecer serviços. Seu propósito fundamental é
assegurar que as pessoas desfrutem dos direitos garantidos por lei.

Essas iniciativas desempenham um papel crucial na administração pública, representando programas


governamentais voltados para o aprimoramento da sociedade e o atendimento às necessidades dos
cidadãos. Além disso, a política pública serve como uma ferramenta para reduzir a desigualdade
social existente em um país e promover a inclusão social.

Em diversas esferas, uma variedade de tipos de políticas públicas pode ser implementada, sendo
escolhidas de acordo com as demandas locais. Exemplos incluem políticas de saúde, educação,
assistência social, cultura, entre outras.

3.1) Políticas Públicas no Brasil

As Políticas Públicas no Brasil são frequentemente classificadas em três categorias principais:


políticas sociais, econômicas e ambientais.

Políticas
Sociais

Políticas
Públicas

Políticas
Políticas
Ambientais
Econômicas

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As iniciativas de políticas sociais têm como foco a melhoria das condições de vida para segmentos
marginalizados e desfavorecidos da sociedade, incluindo famílias de baixa renda, pessoas com
deficiência, residentes em áreas degradadas, e comunidades indígenas.

As políticas econômicas buscam elevar o padrão de vida dos cidadãos brasileiros, por exemplo,
promovendo o aumento da oferta de empregos, fortalecendo a moeda e reduzindo o déficit
orçamentário.

No que tange às políticas ambientais, o enfoque reside na mitigação dos impactos das mudanças
climáticas, na preservação dos recursos naturais, na promoção da qualidade do ar e na facilitação do
acesso a serviços de saúde sustentáveis.

4) Tipologias

Há quatro categorias distintas de políticas públicas, variando de acordo com os objetivos e a


extensão da medida adotada:

Políticas Distributivas

Políticas Redistributivas
Tipos de Políticas
Públicas
Políticas Constitutivas

Políticas Regulatórias

Essa categorização é amplamente reconhecida como a mais utilizada para classificar políticas
públicas, sendo atribuída ao cientista político Theodore Lowi (1931-2017), cujas contribuições
significativas à pesquisa nesse campo são notáveis.

Vamos nos aprofundar nos tipos de políticas públicas:

Políticas Públicas Distributivas:

Essas políticas visam distribuir benefícios ou recursos entre diferentes grupos sociais, sem
necessariamente corrigir desigualdades existentes. Em outras palavras, as Essas políticas têm como
principal objetivo distribuir serviços, bens ou quantias financeiras para uma parcela específica da
população. Implementadas através do orçamento público, ganharam destaque com a promulgação
da Lei de Organização da Assistência Social (LOAS) no final da década de 1980.

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Ex.: Subsídios Agrícolas: Oferecem apoio financeiro a agricultores para incentivar a produção e
manter a estabilidade no setor agrícola.

Programas de Incentivo à Educação: Bolsas de estudo ou créditos educacionais que distribuem


recursos para estudantes, promovendo o acesso à educação.

Políticas Públicas Redistributivas:

Essas políticas buscam corrigir desigualdades socioeconômicas ao redistribuir recursos e


oportunidades de forma mais equitativa. Ou seja, possuem natureza socias, as quais visam promover
o bem-estar e a igualdade em grupos mais amplos.

Ex.: Imposto de Renda Progressivo: Um sistema tributário em que as alíquotas aumentam à


medida que a renda do contribuinte aumenta, visando uma redistribuição mais justa da carga
tributária.

Programas de Transferência de Renda: Iniciativas que direcionam recursos financeiros para grupos
vulneráveis, como o Bolsa Família no Brasil, para reduzir a pobreza e promover inclusão social.

Políticas Públicas Constitutivas:

Essas políticas são voltadas para a criação ou reformulação de leis, instituições e estruturas
governamentais. Essas políticas estabelecem regras que especificam como os cidadãos podem
participar e se beneficiar da ação estatal.

Ex.: Reformas Constitucionais: Mudanças na constituição de um país para ajustar princípios


fundamentais, como direitos civis, políticos e sociais.

Criação de Agências Reguladoras: Estabelecimento de órgãos independentes para supervisionar


setores específicos, como agências reguladoras de energia, telecomunicações, entre outras.

Políticas Públicas Regulatórias:

Essas políticas estabelecem regras e normas para orientar comportamentos e atividades, garantindo
o funcionamento ordenado da sociedade. Tais politicas organizam o funcionamento do Estado e
podem abranger regras sobre procedimentos burocráticos ou normas de conduta cívica. Envolvem
o desenvolvimento e monitoramento de normas e leis para garantir o bem comum compartilhado
pela comunidade. Isso inclui a regulamentação da comercialização de produtos, estabelecimento de
princípios de comportamento e padrões, garantindo o bem-estar coletivo.

Ex.: Leis Ambientais: Estabelecem padrões para a proteção do meio ambiente, regulando
emissões industriais, gestão de resíduos e conservação de recursos naturais.

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Normas de Segurança Alimentar: Regulamentações que garantem a qualidade e segurança dos
alimentos disponíveis no mercado.

Momento da Questão

Questão inédita – Qual a principal característica das políticas públicas classificadas como
redistributivas?

a) Buscam distribuir benefícios entre diferentes grupos sociais.

b) Estabelecem regras e normas para orientar comportamentos e atividades.

c) Promovem a criação ou reformulação de leis e instituições.

d) Visam corrigir desigualdades socioeconômicas ao redistribuir recursos de forma equitativa.

e) Concentram-se na preservação dos recursos naturais e na redução dos efeitos das mudanças
climáticas.

Gabarito: Letra D.

Comentário: A classificação "Redistributivas" refere-se a políticas públicas que têm como


objetivo corrigir desigualdades socioeconômicas ao redistribuir recursos e oportunidades de
maneira mais equitativa. Portanto, a alternativa correta destacará essa característica distintiva.

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CONHECIMENTOS BÁSICOS:

Desafios do estado de direito: democracia e cidadania

ESTADO DE DIREITO E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

1) Introdução

Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:

1 – Estado de direito e a Constituição Federal de 1988: consolidação da democracia,


representação política e participação cidadã.

2) Considerações iniciais

O Estado de Direito é o princípio fundamental que implica que o governo e todos os cidadãos estão
sujeitos às leis, garantindo a igualdade perante a lei e a proteção dos direitos fundamentais. Isso
significa que o exercício do poder deve ser limitado pelas normas jurídicas, prevenindo
arbitrariedades e assegurando a justiça.

No contexto brasileiro, o Estado de Direito é consagrado pela Constituição Federal de 1988. Agora,
precisamos entender o conceito de Constituição: a constituição é um documento jurídico
fundamental que estabelece a estrutura, os princípios fundamentais, os direitos e deveres de um
Estado ou país. Ela serve como lei suprema que orienta a organização e o funcionamento das
instituições governamentais, define os limites e poderes do governo, além de reconhecer e proteger
os direitos fundamentais dos cidadãos.

2.1) Contexto Histórico

A Constituição Federal de 1988, também conhecida como a "Constituição Cidadã", foi promulgada
em 5 de outubro de 1988 e é a atual constituição do Brasil. Ela foi criada em um contexto histórico
marcado por uma série de acontecimentos e transformações políticas, sociais e econômicas.

Os principais acontecimentos podem ser sintetizados como: i) redemocratização; ii) Assembleia


Nacional Constituinte; iii) fim da hiperinflação; iv) avanços em direitos sociais; v) reconhecimento de
direitos indígenas e ambientais e vi) participação popular.

Redemocratização: A Constituição de 1988 marcou o fim do período de ditadura militar no


Brasil, que durou de 1964 a 1985. A redemocratização do país foi um processo gradual que culminou
na realização de eleições diretas para a presidência em 1989. A Constituição foi um marco importante
nesse processo, estabelecendo os princípios de um Estado democrático de direito.

Assembleia Nacional Constituinte: A elaboração da Constituição de 1988 foi feita por uma
Assembleia Nacional Constituinte eleita especificamente para esse propósito em 1986. Essa
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assembleia era composta por representantes de diversos partidos políticos e setores da sociedade,
incluindo sindicatos, empresários, intelectuais e representantes de minorias. Foi um processo de
discussão e negociação intensas que resultou em um texto constitucional muito abrangente.

Fim da hiperinflação: Nos anos que antecederam a Constituição de 1988, o Brasil enfrentou
uma grave crise econômica, caracterizada pela hiperinflação. Isso afetou a vida cotidiana das pessoas,
tornando o dinheiro praticamente sem valor. A estabilidade econômica tornou-se uma prioridade
durante a elaboração da Constituição, e o texto incluiu várias medidas para controlar a inflação e
estabilizar a economia.

Avanços em direitos sociais: A Constituição de 1988 é conhecida por suas disposições


progressistas em relação aos direitos sociais, estabelecendo garantias como educação gratuita e
universal, assistência à saúde, previdência social e direitos trabalhistas. Essas medidas refletiam o
desejo de criar uma sociedade mais igualitária e justa após décadas de desigualdades sociais.

Reconhecimento de direitos indígenas e ambientais: A Constituição de 1988 também


reconheceu os direitos dos povos indígenas sobre suas terras ancestrais e estabeleceu disposições
para a proteção do meio ambiente. Isso refletia a crescente preocupação com a preservação da
Amazônia e outros recursos naturais do Brasil.

Participação popular: O processo de elaboração da Constituição foi marcado por um alto grau
de participação popular, com audiências públicas, consultas populares e ampla discussão na
sociedade civil. Isso contribuiu para a legitimação do texto constitucional.

Em síntese, a Constituição Federal de 1988 foi elaborada em um momento de transição


democrática, crise econômica e busca por justiça social no Brasil. Ela reflete os valores e as
aspirações da sociedade brasileira da época e continua sendo um documento fundamental na vida
política e jurídica do país.

2.2) Características

A Constituição Federal de 1988 do Brasil é conhecida por suas características distintas e


progressistas. Suas principais características podem ser sistematizadas como sendo:

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Principais Características da Constituição Federal do Brasil

Cidadã e Democrática A Constituição de 1988 é frequentemente chamada de "Constituição Cidadã"


devido ao seu foco na proteção e promoção dos direitos fundamentais dos
cidadãos. Ela estabelece um Estado democrático de direito como princípio
fundamental, garantindo a participação popular nas decisões políticas.

Ampla e Detalhada É uma das constituições mais longas e detalhadas do mundo. Ela aborda uma
ampla gama de temas, desde direitos individuais até a organização do
Estado, direitos sociais, culturais e econômicos, questões ambientais,
propriedade e muito mais.

Garantia de Direitos A Constituição de 1988 reconhece uma ampla gama de direitos


Fundamentais fundamentais, incluindo direitos à igualdade, liberdade, segurança, saúde,
educação, cultura, lazer, previdência social, entre outros. Ela também proíbe
a tortura, a pena de morte e a discriminação.

Separação de Poderes A Constituição estabelece os três poderes do Estado (Executivo, Legislativo e


Judiciário) e define claramente suas atribuições e responsabilidades,
garantindo o sistema de separação de poderes.

Federalismo O Brasil é uma república federativa, e a Constituição de 1988 delineia a


distribuição de poderes entre o governo federal, estados e municípios. Ela
também estabelece os princípios da autonomia dos estados e municípios em
questões administrativas, legislativas e financeiras.

Proteção do Meio A Constituição traz disposições específicas para a proteção do meio


Ambiente e Direitos ambiente e reconhece os direitos dos povos indígenas sobre suas terras
Indígenas tradicionais.

Defesa da Propriedade Embora proteja a propriedade privada, a Constituição também estabelece


Privada que a propriedade deve cumprir sua função social, o que permite a
desapropriação de terras ociosas para fins de reforma agrária, por exemplo.

Justiça Social A Constituição de 1988 enfatiza a justiça social e a redução das desigualdades
no Brasil. Ela estabelece políticas públicas para promover a igualdade e a
distribuição de riqueza.

Mecanismos de Reforma A Constituição é flexível em relação às mudanças, permitindo emendas


constitucionais para ajustar seu texto ao longo do tempo. No entanto, ela
também estabelece cláusulas pétreas, que são disposições que não podem
ser emendadas, garantindo a proteção de certos princípios fundamentais.

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Participação Popular A Constituição de 1988 promove a participação popular em várias esferas da


vida política e social, incluindo a realização de plebiscitos, referendos e
audiências públicas.

Essas características fazem da Constituição Federal de 1988 um documento fundamental na vida


política e jurídica do Brasil, refletindo os valores democráticos e sociais da sociedade brasileira. Ela
tem sido um guia para a construção de um país mais inclusivo e igualitário desde sua promulgação.

2.3) Estrutura do Texto

A estrutura do texto Constitucional é dividida em três partes:

Preâmbulo: A parte introdutória, que não é considerada uma norma constitucional, portanto
não serve para determinar a constitucionalidade das leis;

Corpo normativo: Onde se encontra boa parte das normas da Constituição Federal, que vão do
art. 1º até o art. 250.

Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): O conjunto de regras que disciplina
a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas normas, que entraram em vigor com a
Constituição, com o intuito de não haver choque entre um ordenamento jurídico e outro.

Corpo normativo
art. 1º ao 250

Preâmbulo ADCT

Estrutura do
Texto da
Constituição
de 1988

3) Consolidação da Democracia

A consolidação da democracia no Brasil é um processo gradual e contínuo de fortalecimento e


aprofundamento das instituições democráticas no país. Esse período tem raízes na transição política

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ocorrida nas décadas de 1980 e 1990, que marcou o fim da ditadura militar e o retorno ao regime
democrático.

A promulgação da Constituição Federal em 1988 representou um marco fundamental na


consolidação da democracia. Ela estabeleceu princípios como a separação dos poderes, a garantia
dos direitos fundamentais, a descentralização do poder e a promoção da participação popular.

Desde a redemocratização, o Brasil tem realizado eleições regulares e livres para escolher seus
representantes em todos os níveis de governo. Esse processo eleitoral é crucial para a expressão da
vontade popular e alternância de poder.

Além disso, a democracia tem buscado promover a participação da sociedade civil por meio de
mecanismos de plebiscitos, referendos, conselhos populares e conferências. Isso fortalece a relação
entre governo e cidadãos, permitindo que estes tenham maior influência nas decisões políticas.

A consolidação da democracia está associada ao fortalecimento das instituições democráticas,


como o Poder Judiciário, o Ministério Público, Tribunal de Contas, entre outras. A independência e
eficácia dessas instituições são essenciais para o bom funcionamento do Estado de Direito.

Ainda no tocante a democratização do país, o respeito aos direitos humanos é um elemento crucial
para a sua consolidação, uma vez que os avanços na proteção dos direitos civis, políticos, sociais e
econômicos contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A consolidação da democracia envolve a construção de uma cultura política democrática na


sociedade, com respeito às diferenças, tolerância, diálogo e aceitação da diversidade como valores
fundamentais. Ademais, a existência de uma imprensa livre e plural é fundamental para o
funcionamento da democracia, fornecendo informações à sociedade, promovendo o debate público
e fiscalizando o poder.

A estabilidade política e institucional é um fator determinante na consolidação da democracia. A


capacidade de superar crises e manter a estabilidade contribui para a confiança nas instituições
democráticas.

Momento da Questão

Questão inédita – Qual foi o marco fundamental na consolidação da democracia no Brasil,


estabelecendo princípios como separação dos poderes, garantia dos direitos fundamentais, a
descentralização do poder e a promoção da participação popular?

a) Eleições regulares e livres.

b) Transição política nas décadas de 1980 e 1990.

c) Promulgação da Constituição Federal em 1988.

d) Participação da sociedade civil por meio de plebiscitos e referendos.

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e) Estabilidade política e institucional.

Gabarito: Letra C.

Comentário: A constituição Federal de 1988 representou um marco fundamental na


consolidação da democracia no Brasil ao estabelecer princípios como a separação dos poderes, a
garantia dos direitos fundamentais, a descentralização do poder e a promoção da participação
popular. As demais alternativas referem-se a aspectos importantes no contexto democrático
brasileiro, mas não representam o marco específico mencionado na pergunta.

4) Representação Política

Como vimos, a democracia brasileira é pautada pela participação ativa da sociedade no meio político,
através de ferramentas de representação política. A representação política é o processo pelo qual
os cidadãos elegem indivíduos para agirem em seu nome no governo. Isso ocorre por meio de
eleições, em que os eleitores escolhem seus representantes para ocuparem cargos em diferentes
níveis de governo, como legislativo e executivo. A representação politica é fundamental em sistemas
democráticos, onde a participação dos cidadãos é essencial para a tomada de decisões
governamentais.

Existem diferentes formas de representação política, as quais vamos nos aprofundar agora:

representação direta

representação indireta ou representação


representiva

Formas de representação
política sistema de partidos políticos

democracia representativa

pluralismo

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CONHECIMENTOS BÁSICOS:

Diversidade e inclusão na sociedade

DIVERSIDADE

1) Introdução

Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:

1 – Diversidade: diversidade de sexo, gênero e sexualidade; diversidade étnico-racial;


diversidade cultural.

2) Diversidade de Sexo, Gênero e Sexualidade

A diversidade de sexo, gênero e sexualidade é um espectro complexo que reflete a multiplicidade


de identidades e expressões presentes na sociedade. O sexo, geralmente designado ao nascimento
como masculino ou feminino com base em características biológicas, é apenas o ponto de partida.
Já o gênero transcende essa dicotomia, sendo uma construção social que abrange papéis,
comportamentos e expectativas atribuídos culturalmente a homens e mulheres.

A fluidez do gênero destaca que as identidades de gênero não são fixas e podem variar ao longo
do tempo, desafiando assim as normas tradicionais. Nesse sentido, é crucial reconhecer e respeitar
a diversidade de identidades de gênero, que vai além da binariedade masculino-feminino, incluindo
pessoas não binárias, gênero fluido, entre outras.

No que tange à sexualidade, ela envolve os padrões de atração emocional, romântica e/ou sexual
de uma pessoa. A diversidade sexual reflete a ampla gama de orientações, como heterossexualidade,
homossexualidade, bissexualidade, pansexualidade, entre outras. Compreender e aceitar essa
diversidade implica em superar estigmas e preconceitos, promovendo ambientes inclusivos onde
todas as orientações são respeitadas.

Essas dimensões interconectadas de sexo, gênero e sexualidade são fundamentais para a promoção
da igualdade e respeito à diversidade. A luta por direitos, visibilidade e aceitação visa construir
uma sociedade que reconheça e valorize a singularidade de cada indivíduo, proporcionando espaço
para a livre expressão de identidades e a construção de relações baseadas no respeito mútuo e na
compreensão. O diálogo aberto e a educação são ferramentas essenciais para desafiar estereótipos,
desconstruir preconceitos e criar um ambiente onde todas as pessoas possam viver autenticamente,
sem o peso da discriminação baseada em sua identidade de gênero ou orientação sexual.

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3) Diversidade Étnico-racial

A diversidade étnico-racial constitui um elemento intrínseco à complexidade e riqueza das


sociedades contemporâneas. Ela abrange a multiplicidade de origens, culturas, tradições, linguagens
e ancestralidades presentes em uma determinada comunidade. Esta diversidade vai além das
fronteiras nacionais, englobando um mosaico de grupos étnicos e raciais que coexistem, interagem
e contribuem para a construção da identidade social.

A complexa tapeçaria cultural de uma sociedade é reflexo da diversidade étnico-racial que abrange
povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus, e outros grupos, cada um carregando
consigo uma história única e contribuições valiosas para a construção da identidade nacional e
global.

No entanto, essa diversidade étnico-racial não está isenta de desafios. A persistência da


discriminação racial se manifesta de diversas formas, desde atitudes cotidianas até estruturas
sistêmicas de opressão. Desigualdades socioeconômicas, falta de representatividade em posições de
poder e acesso desigual a oportunidades são algumas das manifestações da discriminação que
impactam negativamente as comunidades étnico-raciais.

Fomentar a compreensão e valorização da diversidade étnico-racial é um caminho crucial para


construir sociedades mais justas e inclusivas. Isso envolve o reconhecimento da importância de
políticas públicas que promovam a igualdade, a luta contra a discriminação, a celebração da
cultura e história de cada grupo étnico-racial, além do estabelecimento de espaços para diálogos
e interações que estimulem a compreensão mútua. É essencial avançar para além da tolerância,
buscando a verdadeira aceitação e valorização da diversidade étnico-racial como um elemento
central para o enriquecimento social e cultural de uma nação.

Momento da Questão

Questão inédita – Em uma cidade diversificada, onde diferentes grupos étnico-raciais


coexistem, surge a necessidade de promover um ambiente inclusivo e respeitoso. No entanto,
a discriminação racial ainda persiste, afetando a igualdade de oportunidades e a coesão social.
Nesse contexto, a questão aborda os desafios específicos enfrentados pelas comunidades
étnico-raciais e destaca a importância de estratégias para superar tais barreiras. Considerando
a convivência de diferentes grupos étnico-raciais em uma cidade, qual desafio específico as
comunidades enfrentam para alcançar a equidade?

a) Exclusão linguística.

b) Uniformidade cultural.

c) Discriminação racial persistente.

d) Fortalecimento de estereótipos positivos.

e) Ausência de diversidade linguística.

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Gabarito: Letra D.

Comentário: Essa realidade impacta negativamente a equidade, restringindo o acesso a


oportunidades e prejudicando a coesão social. As demais opções não abordam diretamente o
desafio proposto no contexto apresentado.

4) Diversidade Cultural

A diversidade cultural é um fenômeno intrincado e fascinante que caracteriza a sociedade humana.


Ela abrange a multiplicidade de manifestações culturais, crenças, tradições, costumes, linguagens,
expressões artísticas e modos de vida presentes em diferentes grupos e comunidades ao redor do
mundo.

Essa riqueza de diversidade cultural não se limita apenas a diferentes países, mas também está
presente em contextos urbanos, rurais e em comunidades minoritárias. Cada cultura contribui
para a construção da identidade coletiva, oferecendo perspectivas únicas sobre o mundo, valores e
formas de interação social.

A diversidade cultural é um elemento fundamental para o enriquecimento das sociedades. Ela


proporciona uma variedade de experiências, conhecimentos e pontos de vista que contribuem para
a construção de uma visão global e interconectada do mundo. A troca cultural entre diferentes
grupos promove a aprendizagem mútua e a compreensão, fortalecendo os laços humanos e
promovendo um ambiente de respeito e tolerância.

Contudo, a diversidade cultural confronta desafios significativos. Por um lado, a globalização facilita
a interação entre diferentes culturas; por outro, pode conduzir à homogeneização cultural e à perda
de tradições locais. Adicionalmente, o choque cultural e a falta de compreensão podem gerar
conflitos e tensões.

Para promover uma convivência pacífica e enriquecedora, é imperativo adotar uma abordagem que
respeite e valorize a diversidade cultural. Isso implica na implementação de políticas que protejam e
promovam expressões culturais locais, na celebração de festivais e eventos culturais, na promoção
da educação intercultural e no estímulo ao diálogo aberto entre diferentes comunidades.

Em última análise, a diversidade cultural representa um patrimônio valioso que deve ser preservado,
respeitado e celebrado. Desempenhando um papel crucial na construção de sociedades mais
inclusivas, justas e harmoniosas, ela propicia um ambiente em que as diferenças são reconhecidas
como fontes de enriquecimento, e não como obstáculos.

Tome nota!

A cultura é amplamente reconhecida como um patrimônio valioso da humanidade, representando


a soma das realizações humanas em termos de conhecimento, expressão artística, tradições e modos
de vida. Essa visão considera a cultura não apenas como uma série de manifestações artísticas ou
históricas, mas como um elemento dinâmico e vivo que molda a identidade de comunidades e
nações.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:

EIXO TEMÁTICO 5 – DIREITO DO TRABALHO

Do direito coletivo do trabalho

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

1) Introdução

Seguiremos os estudos sobre o tema de Direito Coletivo do Trabalho.

2) Conceito

O direito coletivo do trabalho é construído a partir de uma relação jurídica entre grupo de
trabalhadores e empregadores e que permitem a solução de conflitos coletivos.

De um lado, envolvendo os empregadores diretamente ou por meio dos respectivos sindicatos


patronais e de outro, os empregados, representados pelos sindicatos dos trabalhadores de
determinada categoria profissional.

Cumpre-se destacar que o Direito Coletivo atua sobre o Direito Individual do Trabalho, pois por
intermédio dele se produzem várias regras jurídicas, em especial o acordo coletivo, a convenção
coletiva de trabalho e a sentença normativa.

Assim, o Direito Coletivo do Trabalho tem como objetivo de estudo as organizações sindicais, as
negociações coletivas, os instrumentos normativos correlatos, em especial a Convenção Coletiva, o
Acordo Coletivo de Trabalho, a sentença normativa e a arbitragem e o estudo do fenômeno da greve
e lockout e suas repercussões nos vínculos de emprego. Assim determina o art. 511 da CLT.

3) Conflitos Coletivos e Mecanismos de Solução

Os conflitos coletivos de trabalho são conceituados como impasse surgido entre empregados,
coletivamente considerados, e os respectivos empregadores, acerca de condições de trabalho.

Os principais mecanismos para a solução de conflitos são:

3.1) Autocomposição

É a solução de um conflito pelas próprias partes. Ambos os contendores tentam, numa mesa
redonda, chegar a um acordo ou a uma solução negociada. Os métodos autocompositivos são:

a) Negociação direta

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Forma mais adequada para a solução dos conflitos coletivos. É um meio em que as partes tentam
chegar a uma composição consensual do conflito, prevendo direitos e deveres por meio de um
acordo ou convenção coletiva. Resulta em alteração do contrato de trabalho.

b) Conciliação

Representa uma forma consensual de solução dos conflitos de trabalho, com o auxílio de um terceiro
(conciliador).

c) Autocomposição mediada

Também chamada de mediação, neste caso, o mediador efetua propostas de solução de conflitos
até as partes chegarem a um acordo ou convenção. O mediador não decide o conflito, mas auxilia
as partes a chegarem a um acordo.

3.2) Heterocomposição

É a solução de conflito intermediada por uma terceira pessoa, que vai decidir o resultado da lide,
de forma imparcial e equidistante. Uma vez que não houve uma negociação, a solução será imposta
às partes.

a) Arbitragem privada

A decisão do conflito por árbitros privados, que deverá ser profundo conhecedor das categorias em
conflito e das matérias a serem decididas. O árbitro deve ser neutro em relação às partes.

b) Dissídio coletivo

É a decisão do conflito por meio do judiciário. O juiz que vai decidir o resultado através dos fatos e
provas apresentadas pelas partes.

4) Representação dos Empregados na Empresa

Os empregados podem ser representados por meio dos sindicatos ou da participação direta por
meio da comissão dos empregados.

Sindicato é a associação de pessoas físicas ou jurídicas que exercem atividade profissional ou


econômica, para a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questões judiciais ou administrativas.

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A comissão dos empregados foi criada com o objetivo de um diálogo permanente entre
empregados e empregadores, seja para reinvindicação, solução de conflito, aprimoramento da
relação e fiscalização. É permitido nas empresas que tenham mais de 200 (duzentos) empregados.

5) Liberdade Sindical

5.1) Conceito

A liberdade é um princípio que consiste na faculdade que possuem os empregadores e os obreiros


de organizarem e constituírem livremente os seus sindicatos sem que sofram qualquer interferência
ou intervenção do estado, objetivando a defesa dos interesses e direitos coletivos ou individuais da
categoria, seja ela patronal ou profissional.

A liberdade sindical está prevista no art. 5º, incisos XVIII e XX e do art. 8º da Constituição Federal.

5.2) Organização Sindical Brasileira

A organização sindical brasileira é formada pelos sindicatos, federações, confederações e Centrais


Sindicais e está regida pela Lei 11.648/08.

O sindicato é a associação de pessoas físicas ou jurídicas que exercem atividade profissional ou


econômica, para a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questões judiciais e administrativas.

As federações e confederações constituem associações sindicais de grau superior. As federações


são entidades sindicais de grau superior organizadas nos Estados, estão regidas pelo art. 534
da CLT.

As confederações são entidades sindicais de grau superior de âmbito nacional, sendo


constituídas de no mínimo três federações, tendo sede em Brasília, e está regulamentada pelo art.
535 da CLT.

As centrais sindicais são entidades de representação geral dos trabalhadores, constituídas em


âmbito nacional, com as atribuições e prerrogativas como entidades de representação geral dos
trabalhadores, de coordenarem a representação dos trabalhadores por meio de organizações
sindicais a elas filiadas e participarem de negociações em fóruns, colegiados e de órgãos públicos e
demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em
discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores.

5.3) Conceito de Categoria

A organização sindical brasileira é feita por categorias, divididas entre categorias econômicas e
profissionais, conforme dispõe o art. 570 da CLT.

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5.4) Categoria Profissional Diferenciada

Categoria profissional diferenciada, é aquela formada por empregados que exerçam profissões ou
funções diferenciadas por força de estatutos profissionais especiais ou em consequência de
condições de vida singulares, conforme disposto no §3º do art. 511 da CLT.

Para a aplicação plena da norma coletiva, com relação à categoria diferenciada, impõe-se que todas
as empresas, diretamente ou por meio do respectivo sindicato patronal, tenham subscrito a
convenção ou o acordo coletivo.

5.5) Dissociação de Categorias

Na dissociação de categorias, há cisão da própria categoria sindical, ainda que seja na mesma base
territorial do sindicato preexistente, de acordo com o art. 571 da CLT.

5.6) Membros da Categoria e Sócios do Sindicato

A diretoria de um sindicato deve ser composta pelos cargos de presidente, vice-presidente,


secretário e tesoureiro, com os respectivos suplentes, geralmente eleitos para o mandato de 3 (três)
anos, conforme previsto no art. 11 da Lei 1.402/1939.

Os sócios do sindicato é todo empregado de uma determinada categoria econômica ou profissional


que por vontade própria, resolveu se tornar sócio de determinado sindicato, contribuindo
mensalmente como associado, com a mensalidade equivalente a 2% do salário base. O art. 1º da
Lei 1.402/39 assim determina.

6) Entidades Sindicais

6.1) Conceito

As entidades sindicais são gêneros das quais são espécies, conforme o ordenamento jurídico
brasileiro, os seguintes entes: os sindicatos, as federações, as confederações e as centrais sindicais.

Os sindicatos, as federações e as confederações são entidades de 1º, 2º e 3º graus respectivamente,


e representam tanto categorias profissionais, profissionais diferenciados, econômicas e profissionais
liberais. As centrais sindicais representam apenas os trabalhadores.

Os sindicatos dos trabalhadores são organizações de representação dos interesses dos empregados,
criadas para compensar o poder dos empregadores na relação contratual, sempre desigual e
conflituosa.

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6.2) Natureza Jurídica

Os sindicatos são pessoas jurídicas de direito privado, voltadas à defesa dos direitos e interesses
de determinada categoria profissional, dentro de uma dada área territorial. Como pessoas jurídicas
de direito privado, estão incluídas na categoria das associações conforme art. 44, I do CC.

6.3) Requisitos de Existência

O inciso II do art. 8º da Constituição Federal, como requisito de existência e atuação das entidades
sindicais, prevê que “a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato,
ressalvado o registro em órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção
na organização sindical”.

Súmula 677, STF: Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho
proceder ao registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade.

Atualmente, os sindicatos quando criados devem realizar o registro do Estatuto Sindical em Cartório
de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da base territorial da sede da entidade, da mesma forma que
qualquer outra associação faz quando é fundada. Após, é necessário observar o procedimento para
registro estabelecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O instrumento ministerial em vigor que regulamente o registro das entidades sindicais é a Portaria
n. 186/08.

O art. 8º, inciso III da Constituição Federal, assegura aos entes sindicais a ampla e incondicionada
liberdade para atuar, em juízo ou administrativamente, na defesa dos direitos e interesses individuais
e coletivos dos integrantes da categoria que representam.

Os sindicatos, de acordo com o art. 513 da CLT, possuem prerrogativa de representar os interesses
gerais da categoria de profissionais ou interesses individuais dos associados relativos à atividade
que ele representa. Ainda, possuem legitimidade para celebrar convenções e acordos coletivos de
trabalho.

6.4) Limitações

O limite que se impõe à atuação sindical é o temporal, tratado no art. 614, §3º da CLT, que veda a
estipulação de acordo ou convenção coletiva por período superior a dois anos.

Outro ponto limítrofe da atuação sindical é o geográfico, por não permitir mais de uma
organização sindical na mesma base territorial, conforme dispõe o art. 8º II da Constituição Federal.

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6.5) Garantias Sindicais

A principal garantia sindical foi considerada a cláusula que visa restringir o poder das empresas
para punir ou constranger seus empregados em razão de sua ação ou filiação sindical. As garantias
de estabilidade empregatícia, restringem-se aos diretores e aos momentos pontuais de negociação
coletiva, como após o encerramento de greves ou assinatura de contratos coletivos e mediante prazo
determinado.

No SACC-DIEESE, o grupo das garantias às entidades sindicais e seus representantes é composto


por um conjunto expressivo de cláusulas, as quais foram reunidas em seis modalidades, a saber:
específicas a dirigentes e outros representantes sindicais, acesso à base, direito à informação,
fiscalização do local de trabalho, assistência à base e financiamento.

As cláusulas referentes aos dirigentes e representantes sindicais referem-se, em geral, às garantias


de emprego e liberação do trabalho para o exercício da atividade sindical. A mais comum é a que se
refere ao diretor do sindicato, lhe concedendo proteção legal à sua atividade, que facilita sua
inserção em acordos e convenções coletivas de trabalho.

O fornecimento de informações das empresas às entidades sindicais de trabalhadores representa


uma garantia importante para a ação sindical das entidades de classe dos trabalhadores, como
informações sobre as normas de trabalho, sobre os empregados, acidentes e doenças de trabalho e
informações sobre a empresa e ações judiciais.

O livre acesso dos representantes sindicais à base, assegurando a circulação de informes do sindicato
dentro da empresa, através da cessão de painéis ou quadro de avisos e a utilização de espaços da
empresa como salas e auditórios para realização de assembleias e eleições sindicais.

6.6) Negociação Coletiva e Receitas Sindicais

A negociação coletiva é um instrumento usado pelos sindicatos com o objetivo de garantir proteção
aos direitos dos trabalhadores, melhorar as condições de trabalho e, consequentemente, reduzir as
desigualdades existentes entre o capital e o trabalho.

Está previsto no inciso XXVI, art. 7º da Constituição Federal e no art. 611 da CLT, como uma
forma legal de estabelecer condições de trabalho, benefícios e reajustes salariais.

6.7) Modelos de Negociação Coletiva

A CLT prevê dois modelos de negociação coletiva de trabalho: o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)
e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

As fontes de custeio dos sindicatos são as formas pelas quais tais entidades conseguem auferir
receitas para sua manutenção. Entre as receitas sindicais, destacam-se a contribuição sindical,
contribuição confederativa, a contribuição ou taxa assistencial e a contribuição assistencial e a
contribuição social ou mensalidade sindical.

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A mensalidade sindical é o pagamento voluntário pelos associados para poder ter acesso às
vantagens do sindicato, como clubes recreativos e descontos em serviços e compras, decorrente do
direito de livre associação garantido pelo art. 5º, XX, XXI e 8º, V da CF. A contribuição sindical é
facultativa, conforme disposto nos arts. 579 e 582 da CLT.

A contribuição assistencial, regulamentada pelo art. 513, “e” da CLT é fixada em negociação
coletiva para arcar com os custos da negociação.

A contribuição confederativa, com fundamento constitucional no art. 8º, IV, também é fixada em
negociação coletiva com o fito de custear o sistema confederativo.

7) Instrumentos Normativos Negociados

7.1) Convenção Coletiva de Trabalho

O art. 611 define Convenção Coletiva de Trabalho.

A Convenção Coletiva é o instrumento normativo pactuado entre sindicato de categoria


profissional, dos trabalhadores, e o sindicato da categoria econômica, patronal, objetivando fixar
condições de trabalho aplicáveis às relações de trabalho no âmbito das respectivas representações.

Entretanto, o § 1º do respectivo artigo faculta aos sindicatos representativos de categorias celebrar


Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que
estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas
relações de trabalho.

Desta forma, a única diferença entre convenção e acordo coletivo de trabalho é quanto aos
signatários, ou seja, os assinantes.

7.2) Acordo Coletivo de Trabalho

O Acordo Coletivo de Trabalho é o instrumento normativo pactuado entre o sindicato da categoria


profissional, dos trabalhadores, e uma ou mais empresas, objetivando estipular condições de
trabalho aplicáveis às relações de trabalho no âmbito das empresas acordantes.

7.3) Cláusulas Obrigacionais e Cláusulas Normativas

Há duas espécies de cláusulas coletivas: as normativas e as obrigacionais.

As cláusulas obrigacionais criam direitos e deveres entre as partes. Se subdividem em típicas e


atípicas, onde as típicas correspondem a “deveres de paz e influência” que significa que enquanto
houver a vigência do documento normativo não haverá greve e nem novas exigências e as atípicas
são mecanismos de administração da norma coletiva.

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As cláusulas normativas tratam da matéria e que irão incidir nos contratos de trabalho. Irão tanger
as normas de celebração, extinção e relações de trabalho. Essa cláusula irá tratar das relações
individuais de trabalho.

Quanto aos efeitos, as cláusulas normativas se aplicam a toda categoria, possuindo efeito erga
omnes e as cláusulas obrigacionais tem efeito restrito apenas aos envolvidos na convenção ou
acordo coletivo.

7.4) Regras

De acordo com o art. 620 da CLT, as condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre
prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.

Com a reforma trabalhista, foram incluídos os artigos 611 – A e 611 – B da CLT, possibilitando a
prevalência do negociado sobre o legislado, importante lembrar que o rol é taxativo.

Com o intuito de colocar limites nas negociações coletivas, o legislador acrescentou o art. 611 – B
à CLT, responsável por apresentar os direitos que não podem ser suprimidos ou reduzidos, pois
constituem objeto ilícito de norma coletiva.

7.5) Direitos Disponíveis e Indisponíveis

Direitos disponíveis são aqueles em que é possível contratar ou chegar a acordo sem ferir normas
de ordem pública. A disponibilidade em face do direito do trabalho deve ser estudada de acordo
com o caso concreto e não podemos reconhecer o seu caráter indisponível de forma geral e irrestrita.

O princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas, também chamado de irrenunciabilidade


de direitos, traduz a inviabilidade de o empregado dispensar, por sua simples manifestação de
vontade, as proteções e vantagens que lhe asseguram a Lei e o contrato de trabalho, seja este tácito
ou expresso.

No Direito do Trabalho a regra é a indisponibilidade de direitos trabalhistas. O empregado não


poderá, por exemplo, desistir do salário em razão de dificuldades financeiras pelas quais passa o
empregador, aos seus depósitos do FGTS, 13º salário, ao repouso semanal remunerado, entre outros.
Ainda que o empregado firme um documento com tal previsão, isso não teria validade legal e as
diferenças não pagas poderiam ser cobradas do mesmo jeito na Justiça do Trabalho.

A reforma trabalhista relativizou a indisponibilidade de certos direitos trabalhistas, permitindo


ajustes contratuais através de acordo ou convenção coletiva. Todavia, a Legislação Trabalhista ainda
mantém grande parte de seu caráter irrenunciável, e, nos termos do art. 9º da CLT, serão nulos os
atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos
na CLT.

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8)Poder Normativo da Justiça do Trabalho

8.1) Conceito

O poder normativo na Justiça do Trabalho consiste na competência constitucionalmente assegurada


aos tribunais laborais de solucionar os conflitos coletivos de trabalho, estabelecendo, por meio
da denominada sentença normativa, normas gerais e abstratas de conduta, de observância
obrigatória para as categorias profissionais e econômicas abrangidas pela decisão, repercutindo nas
relações individuais de trabalho.

A nova legislação trabalhista limitou consideravelmente o Poder normativo da Justiça do Trabalho,


visto que, somente é possível a propositura do dissídio coletivo de natureza econômica, se houver
concordância de ambos os entes sindicais.

Ou seja, o poder normativo pode atuar apenas se ambos os entes sindicais concordarem com o
ajuizamento do dissídio coletivo. O objetivo do legislador foi de estimular a negociação coletiva.

Assim, os limites do poder normativo estão inseridos no art. 114, § 2º da Constituição Federal.

8.2) Condutas Antissindicais

O nosso ordenamento jurídico proíbe os atos ou as condutas que se revelam antissindicais, visando
proteger ao máximo a liberdade sindical.

O art. 8º da CF disciplina a respeito do direito à liberdade de associação profissional ou sindical, o


trabalhador possui plena liberdade de constituir um sindicato, ingressar ou retirar-se do mesmo e
fazer parte das atividades sindicais em sentido amplo.

Visando tornar efetivo o direito à livre sindicalização, o nosso sistema jurídico proíbe os atos ou as
condutas que se revelem antissindicais, visando proteger ao máximo a liberdade sindical, atualmente
exposta às mais variadas espécies de lesão e afronta.

Caso seja caracterizada a conduta vedada, o art. 659, inciso X da CLT atribui ao juiz presidente da
junta, competência para conceder liminar de reintegração desse empregado em seu emprego.

O descumprimento do artigo 165 da CLT, que assegura a garantia de emprego aos titulares da CIPA
e aos suplentes, conforme determinado pelo Súmula n. 339 do TST, e aos representantes de
empregados, nas empresas com amis de 200 empregados, segundo o art. 11 da CF, proibindo-lhes
a dispensa injusta.

Súmula n. 339 – CIPA: I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art.
10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. II - A estabilidade
provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros
da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento,
não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do
período estabilitário.

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O parágrafo 6º do art. 543 da CLT sujeita o empregador à sanção administrativa, sem prejuízo da
reparação a que tiver direito o empregado, se este for impedido de se associar a sindicato, de
organizar associação profissional ou sindical ou de exercer os direitos inerentes à condição de
sindicalizado.

8.3) Direito à Greve

Greve é a paralisação coletiva e temporária do trabalho a fim de obter, pela pressão exercida em
função do movimento, as reinvindicações da categoria, ou a busca por melhores condições de
trabalho. É um direito constitucionalmente reconhecido, no art. 37, inciso VII da CF.

A Lei nº 7.783/89 dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula
o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade e dá outras providências.

O direito à greve é assegurado aos trabalhadores, devendo os mesmos decidir sobre a oportunidade
de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. Assim, frustrada a
negociação entre as classes, conforme disposto no art. 3º da Lei 7.783/89, é facultada a cessação
coletiva de trabalho. Importante ressaltar que a classe dos trabalhadores tem que, obrigatoriamente,
avisar a classe dos empregadores sobre a paralisação com antecedência mínima de 48 horas ou 72
horas em caso de atividades consideradas essenciais, conforme descrito no art. 10 da respectiva Lei,
conforme determinado pelo art. 13.

Conforme disposto no art. 4º e 5º da Lei 7.783/89, a entidade sindical, por meio de uma assembleia
geral, definirá as reivindicações da categoria e sobre a paralisação coletiva e representará os
interesses dos trabalhadores nas negociações. Dessa forma, aos grevistas são assegurados os direitos
previstos no art. 6º da Lei 7.783/89.

A participação em greve suspende o contrato de trabalho nos termos do art. 7º da Lei 7.783/89 e
é vedada a rescisão do contrato de trabalho e a contratação de trabalhadores substitutos durante a
greve.

Segundo o art. 9º da Lei 7.783/89, as atividades cuja a paralisação resulte em prejuízo irreparável,
consideradas como atividades ou serviços essenciais, e as atividades consideradas inadiáveis da
comunidade (art. 11) não poderão parar por completo, devendo manter equipes de empregados
para a realizar dos serviços descritos no art. 10 da respectiva Lei.

Os empregados têm direito à livre adesão à greve, as manifestações e atos de persuasão utilizados
pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à
propriedade ou pessoa.

Não obstante, a greve deve ser exercida nas condições e limites definidos pela Lei 7.783/1989, sob
pena de ser considerada abusiva em eventual dissídio coletivo de greve.

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8.4) Direitos e Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos

Os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos são espécies do gênero dos direitos
metaindividuais, também conhecidos como supra individuais ou transindividuais.

São uma categoria intermediária de interesses e direitos considerados de natureza mista, ou seja,
nem público, nem privado, mas conhecidos atualmente como direitos difusos, coletivos ou passíveis
de coletivização.

a) Direitos e interesses difusos

Esses direitos têm como finalidade, a prestação jurisdicional, de maneira uniforme, ágil e eficiente,
aos trabalhadores lesados em decorrência de um mesmo fato de responsabilidade do empregador.
São aqueles cujos titulares são indeterminados e indetermináveis. São direitos e interesses
tipicamente individuais, mas cuja tutela, por imperativo de coerência, eficiência e economia
processuais exige-se seja exercida coletivamente.

b) Interesse coletivo para fins trabalhistas

Transcende o aspecto individual para irradiar efeitos sobre um grupo ou categoria de pessoas, sendo
uma espécie de soma de direitos individuais, mas também um direito próprio do grupo, cujos
titulares são determináveis, ligados entre si, ou com a parte contrária, por uma relação jurídica base.

Ex.: A eliminação dos riscos do meio ambiente do trabalho, no interesse exclusivo dos
trabalhadores da empresa, demissão coletiva de trabalhadores durante uma greve ou o
descumprimento generalizado de cláusula convencional

c) Direitos individuais homogêneos

São os que tem origem comum, ou seja, originam da mesma situação de fato ou de direito, os
titulares são determinados e o interesse é divisível. Há ainda o pressuposto da homogeneidade, qual
seja: o predomínio das questões comuns sobre questões individuais.

Ex.: Os pedidos de adicional de periculosidade e insalubridade aos trabalhadores de uma empresa,


pagamento de horas extras, entre outros. A pretensão posta em juízo tem natureza condenatória
pecuniária.

8.5) Fiscalização do Trabalho

A fiscalização do trabalho visa garantir o cumprimento, por parte das empresas, da legislação de
proteção ao trabalhador, com o objetivo de combater a informalidade no mercado de trabalho e
garantir a observância da legislação trabalhista.
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São responsáveis direto pelas fiscalizações aos Auditores Fiscais do Trabalho (AFT). A violação da
legislação trabalhista poderá ser punida pelos AFT’s com multas pecuniárias, fixas e variáveis, cujos
valores são previstos em lei de acordo com cada infração.

Temos diversas fiscalizações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), como a fiscalização


dirigida, fiscalização indireta, fiscalização por denúncia, fiscalização imediata, fiscalização para análise
de acidente do trabalho, entre outras.

8.6) Multas Trabalhistas

As multas trabalhistas são uma forma de penalidade aplicada aos empregadores que deixam de
cumprir as normas previstas na legislação e que não observam os direitos dos seus empregados.

A multa é originada a partir de um documento chamado de Auto de Infração, que é um documento


expedido pelo auditor Fiscal do Trabalho, em que consta a descrição da infração à legislação
trabalhista que foi cometida pelo empregador, e que pode ser usado como objeto de defesa por
parte do empregado, caso não haja concordância com o motivo que o originou.

Ao expedir o auto de infração, inicia-se o processo administrativo, disciplinado na Portaria do MTE


854/15, cujas formalidades devem ser observadas sob pena de não ser analisada a defesa.

A partir daí as multas são aplicadas pelo Ministério do Trabalho somente após a ocorrência de uma
fiscalização de constata a existência de irregularidades em relação ao serviço. Existem diversos
cenários que podem levar à penalização do empregador em razão da não observação não apenas
das normas, mas também dos princípios trabalhistas.

As multas administrativas estão previstas em diversos artigos na CLT. A seguir, uma tabela das multas
e a legislação trabalhista infringida:

Infração Dispositivo Infringido

Falta de anotação na CTPS; Art. 29 CLT

Falta de registro de empregado; Art. 41 CLT

Falta de atualização LRE/FRE; Art. 41, § único da CLT

Falta de autenticação LRE/FRE; Art. 42 CLT

Extravio ou inutilização da CTPS; Art. 52 CLT

Retenção da CTPS; Art. 53 CLT

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Duração do trabalho; Arts. 57 a 74 CLT

Salário mínimo; Arts. 76 a 126

Férias; Arts. 129 a 152 CLT

Segurança do Trabalho; Arts. 154 a 200 CLT

Duração e condições especiais do trabalho; Arts. 224 a 350 CLT

Nacionalização do trabalho; Arts. 352 a 371 CLT

Trabalho do menor; Arts. 402 a 441 CLT

Trabalho rural; Art. 9º Lei nº 5.889/73

Anotação Indevida na CTPS; Art. 435 CLT

Contrato individual de trabalho; Arts. 442 a 508 da CLT

Atraso pagamento de salário; Arts. 4º, §1º e 459 CLT

Não pagamento de verbas rescisórias no prazo previsto; Art. 477, § 6º CLT

Contribuição sindical; Arts. 578 a 610 CLT

Fiscalização; Arts. 626 a 642 CLT

13º salário; Lei nº 4.090/62

Trabalho temporário; Lei nº 6.019/74

Vale – transporte; Lei nº 7.418/85

Seguro desemprego; Art. 24 Lei nº 7.998/90

Atraso na comunicação de dispensa ou admissão de Lei nº 4.923/65


empregados de 01 a 30 dias ou de 31 a 60 dias;

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Falta de depósito de FGTS; Art. 23, I Lei nº 8.036/90

Apresentar informações com erro ou omissões no FGTS; Art. 23, III Lei nº 8.036/90

Deixar de efetuar os depósitos de FGTS após a notificação. Art. 23, V da Lei nº 8.036/90

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