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MEMOREX AFT – RODADA 06

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MEMOREX AFT – RODADA 06

Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 14
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 19
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA .................................................................... 24
NOÇÕES DE INFORMÁTICA ......................................................................................... 28
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 33
AUDITORIA .......................................................................................................................... 40
ECONOMIA DO TRABALHO .......................................................................................... 44
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 49
SEGURIDADE SOCIAL ..................................................................................................... 61
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ............................................................................... 64
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO................................................................... 68
LEGISLAÇÃO NO TRABALHO ...................................................................................... 76
CONTABILIDADE GERAL ............................................................................................... 79
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 82

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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE - CRASE PROIBIDA

NUNCA ocorre crase (crase PROIBIDA):

→Cidades SEM ESPECIFICADORES.


Ex.: O avião retornou a Porto Seguro.
CUIDADO! Pois com especificador, haverá crase: O avião retornou à bela Porto Seguro.

→PALAVRAS REPETIDAS.
Ex.: Fiquei frente a frente com a verdade.

→ “A” ANTES de palavra no plural.


Ex.: Refiro-me a matérias de Direito Penal. (CORRETO)
Refiro-me às matérias de Direito Penal. (CORRETO)

→No caso do “A” para hora NÃO determinada


Ex.: Chegaremos à festa daqui a quatro horas.
DICA 02
REESCRITURA DE FRASES E PARÁGRAFOS DO TEXTO

Em questões de reescrita de frases a banca pode cobrar qualquer conteúdo de


Português. Então, geralmente, em questões de reescrita de frases as bancas cobram os
seguintes temas:

ACENTUAÇÃO

ORTOGRAFIA

PRONOMES

CRASE

REGÊNCIA VERBAL

REGÊNCIA NOMINAL

SINONÍMIA

ANTONÍMIA

CONCORDÂNCIA NOMINAL

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CONCORDÂNCIA VERBAL

CONJUNÇÃO

PONTUAÇÃO

PARALELISMO SINTÁTICO

Reescrever é parafrasear. Portanto, em uma questão de reescrita de frase/parágrafo


o sentido da frase/parágrafo original sempre será mantido.

Exemplos:

→Frase original: Marina era uma mulher fraca.


→ Paráfrase: Marina não era uma mulher forte. → Veja que a frase original foi reescrita
de outra forma, mas o sentido continua sendo o mesmo. Isso é parafrasear.
DICA 03
REESCRITURA DE FRASES E PARÁGRAFOS DO TEXTO
Em relação à “pontuação”, é muito comum ser cobrado o uso da vírgula. A banca, em
uma questão de reescrita de frase, gosta de “brincar” com a vírgula e de fazer “pegadinhas”
→uso da vírgula para isolar termos deslocados (mais a frente esse tema será visto).
No que tange à “concordância”, é válido recordar que os verbos impessoais sempre ficam
na 3ª pessoa do singular → Ex.: Há muitas pessoas na festa.

CUIDADO! →TEM – 3ª pessoa do SINGULAR.


TÊM – 3ª pessoa do PLURAL.
DICA 04
REESCRITURA DE TEXTO
Também, a voz ativa e a voz passiva são temas muito cobrados em questões de
reescritura de texto. A diferença básica é que na voz ativa o sujeito pratica a ação e na
voz passiva o sujeito sofre a ação. Veremos esse assunto em outras dicas!

Exemplo:
Frase na voz ativa: A menina comeu o bolo.
Frase na voz passiva: O bolo foi comido pela menina.
Em relação à “regência”, estudar os verbos mais cobrados: OBEDECER, ASSISTIR,
VISAR, ASPIRAR... E cuidar quais verbos que são regidos pela preposição “a” e se haverá
crase ou não. Portanto, estudar “CRASE” é importante para acertar uma questão de
reescrita de frase/parágrafo!

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DICA 05
RETEXTUALIZAÇÃO DE DIFERENTES GÊNEROS E NÍVEIS DE FORMALIDADE -
PRONOMES DE TRATAMENTO NA REDAÇÃO OFICIAL
Sim, nós sabemos que o tópico de Redação Oficial não está de forma expressa em seu
Edital, mas, está o tópico de reescritura de textos de diferentes gêneros e níveis de
formalidade e também o tópico de correspondência oficial conforme o Manual de Redação
da Presidência da República, os quais abrangem alguns tópicos relativos à Redação Oficial!
Portanto, fique atento (a)!
Os pronomes de tratamento são usados para a comunicação com autoridades. Em que
pese tenham caído em desuso, ainda são utilizados na redação oficial.
Desse modo, vale destacar que os pronomes de tratamento se referem à segunda pessoa
(à pessoa com quem se fala), mas levam a concordância para a terceira pessoa. Assim,
utilize como base a concordância do “você”.

Exemplos: Vossa Excelência designará seu secretário.


Vossa Senhoria nomeará seu substituto.
IMPORTANTE: salientar que os adjetivos referentes a esses pronomes concordam
com o “sexo” do ouvinte.

Exemplos: Vossa excelência está descansado. → Se o interlocutor for homem.

Vossa excelência está descansada. → Se o interlocutor for mulher.

“Vossa Excelência” é utilizado para (os exemplos são meramente exemplificativos):


PRESIDENTE E VICE, PREFEITO E GOVERNADOR, MINISTROS DE ESTADO,
EMBAIXADORES, OFICIAIS-GENERAIS, SECRETÁRIOS EXECUTIVOS E DE ESTADO
E CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL, MINISTROS DO TCU, SENADORES E
DEPUTADOS, PRESIDENTE DE CÂMARA LEGISLATIVA MUNICIPAL, MINISTROS DO
STF, STJ, STM, TST, TSE.
DICA 06
PRONOMES DE TRATAMENTO

Na redação oficial os pronomes de tratamento serão utilizados em três momentos


distintos: no vocativo, no endereçamento e no corpo do texto.

VOCATIVO:

O autor dirige-se ao destinatário no início do documento.


OBS.: SEMPRE haverá vírgula após o vocativo!
VOCATIVO = “CHAMAMENTO”
Exemplos: Senhor Deputado,
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
OBS.: O vocativo “Excelentíssimo” é utilizado para os Presidentes dos 3 Poderes.
O vocativo “Senhor” é utilizado para as outras autoridades.

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ENDEREÇAMENTO:

É o texto usado no envelope que abarca a correspondência oficial.


Exemplo: A Sua Excelência o Senhor
[Fulano]
Ministro do Estado dos Transportes
Ministério dos Transportes
Esplanada dos Ministérios, Bloco X
70033-903 Brasília. DF
OBS.: Veja que o “Sua Excelência” deve ser usado quando falamos com outros
indivíduos que não a própria autoridade. Assim, como o endereçamento será lido pelo
entregador da mensagem e não pela autoridade → é utilizado o “Sua Excelência”.

CORPO DO TEXTO:

É usado para se referir ao destinatário dentro do texto. Importante salientar que pode
ser utilizado de forma abreviada ou não.
Ex.: Convido Vossa Excelência a comparecer ao gabinete XXX para...

ATENÇÃO!!

“Ilustríssimo” e “Digníssimo” foram abolidos das comunicações oficiais.

CUIDADO! Presidente da República, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal


Federal → para tratamento no corpo do texto → utilizar “Vossa Excelência” → NÃO
PODENDO ABREVIAR!
DICA 07
PRONOMES DE TRATAMENTO
Em se tratando do tema de reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade
os pronomes de tratamento possuem um papel importante, e, portanto, são relevantes aos
seus estudos!

Veja abaixo como são utilizados os pronomes de tratamento para se referir às seguintes
autoridades:

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DO CN E DO STF:

Endereçamento: A Sua Excelência o Senhor.


Vocativo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional

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Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal


Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Excelência.

OBS.: Quanto à abreviatura → Não se usa.

VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

Endereçamento: A Sua Excelência o Senhor.


Vocativo: Senhor Vice-Presidente da República
Senhor Embaixador
Senhor Senador
Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Excelência.

OBS.: Quanto à abreviatura → V. Exa.

OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS:

Endereçamento: A Sua Excelência o Senhor.


Vocativo: Senhor + posto ocupado.
Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Excelência

OBS.: Quanto à abreviatura → V. Exa.

DICA 08
PRONOMES DE TRATAMENTO

Fique atento (a) aos pronomes de tratamento dos demais postos militares, vejamos:

DEMAIS POSTOS MILITARES:

Endereçamento: Ao Senhor.
Vocativo: Senhor + posto ocupado.
Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Senhoria.

OBS.: Quanto à abreviatura → V. Sa.

DICA 09
PRONOMES DE TRATAMENTO

Ministro de Estado, Secretário Executivo de Ministério, Embaixador, Senador,


Deputado Federal, Ministro do Tribunal de Contas da União e Ministro dos
Tribunais Superiores:

Endereçamento: A Sua Excelência o Senhor.


Vocativo: Senhor Vice-Presidente da República
Senhor Embaixador

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Senhor Senador
Tratamento no Corpo do Texto: Vossa Excelência.

OBS.: Quanto à abreviatura → V. Exa.

DICA 10
TRATAMENTO DAS AUTORIDADES NO DECRETO 9.758/19
O Decreto 9.758/19 alterou as formas de tratamento das autoridades. Desse modo, não
existe mais o vocativo Excelentíssimo, tampouco o tratamento Vossa Excelência nas
correspondências oficiais.

O tratamento entre agentes públicos federais é “Senhor”, conforme o decreto:

Art. 2º: O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos
federais é “senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da
função ou da ocasião.
Parágrafo único: O pronome de tratamento é flexionado para o feminino e para o plural.

Contudo, há exceções → em que o MRPR será utilizado:

Art. 1, § 3º: Este Decreto não se aplica:


I - às comunicações entre agentes públicos federais e autoridades estrangeiras ou de
organismos internacionais; e
II - às comunicações entre agentes públicos da administração pública federal e agentes
públicos do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do Tribunal de Contas, da Defensoria
Pública, do Ministério Público ou de outros entes federativos, na hipótese de exigência de
tratamento especial pela outra parte, com base em norma aplicável ao órgão, à entidade
ou aos ocupantes dos cargos.

Se na questão for utilizado como referência o MRPR → Uso do Vossa Excelência,


Excelentíssimo, entre outros aqui vistos.

Se na questão for utilizado como referência o Decreto 9.758/19 → Uso do “Senhor” para
as autoridades (lembrando que há exceções). A tendência é que as bancas evitem a
cobrança deste decreto em provas por haver conflito.
DICA 11
PADRÃO OFÍCIO – AVISO, MEMORANDO E OFÍCIO - ESTRUTURA

O Cabeçalho, o qual deverá conter:

Brasão de Armas da República, o qual deverá estar no topo da página.


Nome do órgão principal
Nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da maior para a menor
hierarquia, separados por barra (/)

Espaçamento → entrelinhas simples (1,0).

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DICA 12
PADRÃO OFÍCIO

IDENTIFICAÇÃO DO EXPEDIENTE, o qual deverá conter:

Nome do documento → tipo de expediente por extenso, com letras maiúsculas.


Indicação de numeração → abreviatura da palavra “número”.
Informações do documento → número, ano (com quatro dígitos) e siglas do setor que
expede o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/).

Alinhamento → à margem esquerda da página.

DICA 13
PADRÃO OFÍCIO

Local e data do documento, que deverá conter:

Composição → local e data do documento.


Informação de local → nome da cidade onde foi expedido o documento, com o uso da
vírgula.

Dia do mês → em numeração ordinal se for o primeiro dia do mês e em numeração


cardinal para os demais dias do mês.

Nome do mês → escrito com inicial minúscula.


Pontuação → ponto-final depois da data.
Alinhamento → o texto da data tem que estar alinhado à margem direita da página.

DICA 14
PADRÃO OFÍCIO

Endereçamento, o qual deverá conter:

Vocativo → com a forma de tratamento correta para quem receberá o expediente.


Nome → nome do destinatário do expediente.
Cargo → cargo do destinatário do expediente.
Endereço → endereço postal de quem receberá o expediente.
Alinhamento → à margem esquerda da página.

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DICA 15
PADRÃO OFÍCIO

Assunto o qual deverá conter:

Título → “Assunto:__________”
Descrição do assunto → a frase sobre o conteúdo do documento deve ser escrita com
a primeira letra maiúscula. Ainda, não pode utilizar verbos.

Destaque → o texto referente ao assunto, bem como o título, deve estar em negrito.
Pontuação → colocar ponto-final após o assunto.
Alinhamento → à margem esquerda da página.

DICA 16
PADRÃO OFÍCIO

TEXTO DO DOCUMENTO: A estrutura do texto pode ser de um modo caso seja um


documento de mero encaminhamento ou de outro modo se não for um documento de mero
encaminhamento.

Quando o documento não for de mero encaminhamento, terá a seguinte


estrutura:

Introdução: Deve ter caráter impessoal, empregando formas como: Solicito,


Comunico..;

Desenvolvimento: O assunto é detalhado. Então, se o texto tratar de várias ideias


sobre o assunto, cada ideia deve ser tratada em um parágrafo, uma vez que isso traz mais
clareza ao texto;

Conclusão: na conclusão é reafirmada a posição recomendada acerca do assunto.

Quando o documento for de mero encaminhamento, terá a seguinte estrutura:

Introdução: iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Caso


não tenha sido solicitada a remessa do documento → iniciar com a informação da razão da
comunicação, que é encaminhar, indicando os dados completos do documento
encaminhado, bem como o motivo pela qual está sendo encaminhado;

Desenvolvimento: Não há parágrafos de desenvolvimento no caso de documento


(ofício ou aviso) de mero encaminhamento. Todavia, se o autor da comunicação desejar
comentar sobre o documento → poderá adicionar parágrafos.

Regra para estruturar o texto dos documentos de mero encaminhamento ou


não:

Alinhamento: justificado;

Espaçamento entre linhas: simples;

Parágrafos: espaçamento entre eles (de 6 pontos após cada parágrafo); recuo de
parágrafo (2,5 cm de distância da margem esquerda); numeração dos parágrafos (só
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quando o documento possuir três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. O


vocativo e o fecho não são numerados);

Fonte: Calibri ou Carlito; corpo do texto (tamanho 12 pontos); citações recuadas


(tamanho 11 pontos); notas de rodapé (tamanho 10 pontos);

Símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas é permitido usar as fontes
Symbol e Wingdings.
DICA 17
PADRÃO OFÍCIO

Mais detalhes sobre a estrutura do padrão ofício:

FECHO:

Para autoridades de hierarquia superior à do remetente, inclusive o Presidente da


República:
Respeitosamente,

Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou outros casos:


Atenciosamente,

Quanto à formatação do fecho:

Alinhamento → alinhado à margem esquerda da página.


Recuo de parágrafo → 2,5 cm de distância da margem esquerda.
Espaçamento entre linhas → simples.
Espaçamento entre parágrafos → de 6 pontos após cada parágrafo.

DICA 18
PADRÃO OFÍCIO

IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO: Excluídas as comunicações assinadas pelo


Presidente da República, as outras precisam informar o signatário segundo o padrão:

Nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas. Não pode
usar o negrito. Sem linha acima do nome do signatário.

Cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido somente com as iniciais
maiúsculas.

Alinhamento: a identificação do signatário precisa ser centralizada na página. É


recomendado não deixar a assinatura em página isolada do expediente.
OBS.: Em relação à numeração das páginas, é obrigatória somente a partir da
segunda página da comunicação.

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DICA 19
REQUERIMENTO

O requerimento possui a seguinte estrutura: VOCATIVO, TÍTULO DO


DESTINATÁRIO, PREÂMBULO, TEXTO, FECHO, LOCAL E DARA, ASSINATURA. Veja
abaixo:

→ Vocativo
→ Título do destinatário
→ Preâmbulo: nome do requerente (em maiúsculas). Logo após, a nacionalidade, o
estado civil, a idade, a naturalidade, o domicílio, entre outros dados que importem.
OBS.: Os dados dependem do objeto que está sendo requerido. Em relação ao
funcionário do órgão, são necessários somente os dados de identificação funcional.

→ Texto: deve haver a exposição objetiva do pedido.


→ Fecho: término do documento. Pode-se utilizar:
Nestes Termos, pede deferimento.
N.T. / P.D.

OBS.: Também → “aguarda deferimento” ou “espera deferimento”.


Local e data, por extenso.
Assinatura do requerente.

DICA 20
RELATÓRIO
O relatório possui a seguinte estrutura: TÍTULO, VOCATIVO, TEXTO, FECHO, LOCAL E
DATA, ASSINATURA E ANEXOS (se houver).

Título
Vocativo

Texto → deve haver uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.

Fecho → devem ser utilizados os meios usuais de cortesia como o


padrão memorando/ofício.
Local e data, por extenso.
Assinatura, nome e cargo ou função do signatário.

Anexos → Por exemplo, tabelas e gráficos para complementar o relatório.

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DIREITOS HUMANOS
DICA 21
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
O controle de convencionalidade possui o condão de verificar a compatibilidade de
normas de direito interno às normas convencionais e foi consolidado por meio do julgamento
do caso Almonacid Arellano e outros vs. Chile.

RESUMINDO: A ideia do controle de convencionalidade é observar se as leis e os atos


normativos ferem ou não algum tratado internacional que tenha como objeto os Direitos
Humanos.

Ex.: Imagine uma lei hipotética que dispõe a possibilidade de uma pessoa que tenha seu
nome inscrito em um cadastro de proteção de crédito ser presa por causa desta inscrição.
Claro que isto fere direitos humanos básicos, bem como tratados (como o de San José da
Costa Rica).

DICA 22
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
O controle de convencionalidade tem como base de que as LEIS ORDINÁRIAS podem ser
controladas não apenas em relação à sua compatibilidade com a constituição, mas também
com tratados e convenções internacionais.
E COMO O STF ENTENDE ESSE ASSUNTO? Para o STF, o controle concentrado de
convencionalidade só seria possível em situações em que um tratado ou convenção tenha
sido aprovado pelo Poder Legislativo seguindo o processo de aprovação de emendas
constitucionais.
DICA 23
TRABALHO ESCRAVO
Futuro (a) Auditor (a) Fiscal do Trabalho, o trabalho escravo é um assunto que não pode
passar batido nos seus estudos.
Segundo o nosso ordenamento jurídico, em seu art. 149 do Código Penal traz os elementos
que ensejam a redução de um ser humano à condição análoga à de escravo.
Mas quais são eles?

a submissão a trabalhos forçados ou a jornadas exaustivas,

a sujeição a condições degradantes de trabalho e

a restrição de locomoção do trabalhador.


DICA 24
TRABALHO ESCRAVO: CASO FAZENDA BRASIL VERDE
No decorrer da década de 90, a propriedade pecuária Fazenda Brasil Verde atraiu para
suas dependências 128 trabalhadores rurais para a execução de diversos trabalhos em
Sapucaia, no sul do estado do Pará. Os homens, com idades de 15 a 40 anos, trazidos de
cidades do norte e nordeste do país pela promessa de trabalho.

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Contudo, foram submetidos a condições degradantes de trabalho, com jornadas


exaustivas, e eram impedidos de deixar a fazenda em razão de dívidas contraídas.
No ano de 2016 CIDH condenou o Estado Brasileiro por não ter adotado medidas efetivas
para impedir a submissão de seres humanos a esse tipo de prática. Ficou decidida a
reabertura das investigações (inquérito policial 2001.39.01.000270-0), que tinha como
intuito identificar, processar e punir os responsáveis, além da indenização das vítimas em
5 milhões de dólares.
DICA 25
TRABALHO ESCRAVO: CASO FAZENDA BRASIL VERDE

ATENÇÃO!!

Procedimento realizado pelo Ministério do Trabalho relativo à visita de 2000.

Após essa fiscalização, foi interposta uma Ação Civil Pública perante a Juíza do
Trabalho contra o proprietário da Fazenda, destacando-se que:

a Fazenda Brasil Verde detinha os trabalhadores em um sistema de cárcere


privado;

ficou caracterizado o trabalho em regime de escravidão;

a situação ficou mais complicada por tratar-se de submissão de trabalhadores


rurais, analfabetos e sem nenhum esclarecimento a condições de vida degradantes.

IMPORTANTE: A proibição da escravidão é tida como uma norma imperativa do Direito


Internacional (jus cogens) e culmina em obrigações erga omnes.
DICA 26
CADASTRO DE EMPREGADORES QUE SUBMETERAM TRABALHADORES A
CONDIÇÕES ANÁLOGAS À ESCRAVIDÃO
Como se chama este documento? O documento é conhecido como “Lista Suja”.
Esse ano foram incluídos 204 empregadores neste cadastro. Essa inclusão foi feita pelo
Ministério do Trabalho e Emprego.
A inclusão do nome do infrator no Cadastro ocorre após decisão administrativa final relativa
ao auto de infração, lavrado em decorrência de ação fiscal, em que tenha havido a
identificação de trabalhadores submetidos ao trabalho escravo.
IMPORTANTE: O cadastro de empregadores se trata de uma ação administrativa, e
não criminal.
DICA 27
PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS

O Brasil é signatário deste pacto.


Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que, no exercício dos direitos
assegurados em conformidade com o presente Pacto pelo Estado, este poderá submeter
tais direitos unicamente às limitações estabelecidas em lei, somente na medida compatível

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com a natureza desses direitos e exclusivamente com o objetivo de favorecer o bem-estar


geral em uma sociedade democrática.
DICA 28
PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS
O Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais é caracterizado por
veicular normas ditas programáticas, cuja implementação haveria de ser progressiva,
eis que preconizavam posturas dispendiosas aos Estados-partes.
Este pacto determina que ninguém poderá ser objeto de ingerências arbitrárias ou ilegais
em sua vida privada, em sua família, em seu domicílio ou em sua correspondência, nem de
ofensas ilegais às suas honra e reputação.
DICA 29
PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS
Recentemente ,a Defensoria Pública da União apresentou o relatório do Pacto Internacional
sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.

Temas comentados no relatório:

grandes empreendimentos e impactos em comunidades tradicionais;

políticas de fiscalização ao tráfico de pessoas e

políticas para prevenção de conflitos fundiários.


O relatório da DPU conta com 18 sugestões de perguntas para o comitê fazer à delegação
do Brasil.
DICA 30
COMO OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS PODEM SER
INCORPORADOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - INTRODUÇÃO
A proteção dos direitos humanos pode ser contemplada tanto por normas nacionais,
quanto por normas internacionais.
Ao assumir um compromisso perante organizações internacionais (ratificação), o Brasil se
compromete a adotar medidas necessárias para que os direitos contemplados no âmbito
internacional, sejam também devidamente protegidos no âmbito interno.

Conceito de tratado: trata-se de um “acordo internacional concluído por escrito


entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único,
quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica”
(Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados/1969).
DICA 31
COMO OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS PODEM SER
INCORPORADOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Geralmente os Estados que assumem um compromisso formal com o tratado, participaram
ativamente do processo de formação. Dessa forma, pelo princípio da boa-fé, devem
cumprir fielmente o disposto ao qual se vincularam.

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Artigo 5º, §3º da CF aduz que: “Os tratados e convenções internacionais sobre direitos
humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais”.

A Emenda Constitucional n° 45/04 abriu a possibilidade de ampliar a relação dos direitos


fundamentais de Status constitucional por meio da aprovação de tratados internacionais
com o mesmo rito de EC.
Em regra, os Tratados Internacionais são equivalentes às leis ordinárias e, caso versem
sobre direitos humanos, mas não possuam status de EC, o STF entende que possuem “supra
legalidade”.

Ex.: Pacto de San José da Costa Rica.


A exceção consiste nos que cumpram os requisitos citados: versem sobre direitos
humanos, seu decreto legislativo seja aprovado pelas casas do CN, em dois turnos, por três
quintos dos votos → esses terão status de Emenda Constitucional.

DICA 32
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
Uma vez que a dignidade da pessoa humana é reconhecida como um valor inerente ao
ser humano, isso gera deveres ao Estado, o qual deve ter a sua atuação limitada
(imposição de limites ao poder estatal para que a dignidade da pessoa humana não seja
violada e, sim, assegurada e protegida).
Além disso, o reconhecimento da dignidade gera ao Estado o dever de garantia, pois deve
implementar ações que assegurem e protejam a dignidade do homem.
A dignidade da pessoa humana é muito utilizada na jurisprudência para fundamentar a
ponderação entre direitos que estejam em conflito no caso analisado.
DICA 33
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
No que tange à dignidade da pessoa humana, importante salientar que o filósofo Immanuel
Kant faz uma distinção entre COISAS e PESSOAS. Kant aduz que as coisas não possuem
dignidade. Portanto, as coisas possuem preço e, assim, podem ser substituídas. Por outro
lado, as pessoas possuem um valor (não possuem preço, como as coisas), o qual as
tornam insubstituíveis.

TOME NOTA! A dignidade da pessoa humana é inerente (faz parte) a todos os


homens. Todo o ser humano, pelo simples fato de ser um ser humano, possui dignidade.
Ela está presente em todos os humanos. Desse modo, a dignidade não pode ser criada ou
até mesmo retirada de alguém. Ela é IRRENUNCIÁVEL e deve ser respeitada e
protegida pelo Estado.

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DICA 34
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

Quanto aos elementos que caracterizam a dignidade da pessoa humana:

Elemento negativo: é proibido qualquer tratamento que seja contrário aos direitos
fundamentais

Elemento positivo: uma vez reconhecido o valor da dignidade da pessoa humana, é


necessário assegurar a proteção a esse valor a todos os seres humanos, para que haja
uma vida com dignidade.
O ser humano possui direito ao mínimo existencial.

Ex.: (vestuário, alimentação, moradia...) para viver com dignidade. Sem isso, é
possível afirmar que o homem se encontra em uma vida sem dignidade. A sua dignidade
está sendo violada.
DICA 35
COMISSÃO JURÍDICA INTERAMERICANA
A Comissão Jurídica Interamericana tem por intuito servir de corpo consultivo da
Organização em temas jurídicos.
Esta Comissão representa o conjunto dos Estados membros da Organização.

Composição: 11 juristas nacionais dos Estados membros, eleitos pela Assembleia Geral
das Nações Unidas.

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RACIOCÍNIO LÓGICO
DICA 36
RACIOCÍNIO LÓGICO ENVOLVENDO PROBLEMAS ARITMÉTICOS, GEOMÉTRICOS E
MATRICIAIS - VOLUMES PARA SÓLIDOS RETOS

RETOS = são os paralelepípedos e cubos, com a mesma lógica de fórmula.

PARALELEPÍPEDOS calculamos se volume por ÁREA DA BASE x ALTURA.


BASE sendo um retângulo

ABASE = a.b e ALTURA = c, portanto teremos a.b.c

CUBOS calculamos se volume por ÁREA DA BASE x ALTURA.


BASE sendo um quadrado. Como todas a dimensões são iguais teremos V = a.a.a = a3
DICA 37
VOLUMES PARA SÓLIDOS CURVOS

CURVOS = são os CILINDROS e CONES, difere no volume apenas porque o CONE a


relação é DIVIDIDA por 3.
Figura espacial com duas bases volume será ABASE X ALTURA e com uma única base será
ABASE X ALTURA dividido por 3.

DICA 38
CILINDROS

CILINDROS calculamos se volume por ÁREA DA BASE x ALTURA.


BASE sendo um círculo;

CONES calculamos se volume por ÁREA DA BASE x ALTURA dividido por 3.


BASE sendo um círculo.

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DICA 39
TRIÂNGULO RETÂNGULO - TEOREMA DE PITÁGORAS

Necessariamente aplicado a triângulo que possui um ângulo interno medindo 900,


chamado de triângulo retângulo.

→Chamamos de hipotenusa ao maior lado do triângulo retângulo.

Lembre-se que o maior lado sempre estará OPOSTO (de frente) ao ângulo de 900.
"A soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipotenusa."

DICA 40
RELAÇÕES MÉTRICAS

As relações métricas relacionam as medidas dos elementos(lados) de um triângulo


retângulo (triângulo com um ângulo de 90º).
Faz uma relação entre uma ALTURA (h) em comum a dois triângulos retângulos.

Aplica-se a teoria de semelhança de triângulos para se obter as medidas de seus lados.

Ex.:

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DICA 41
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
Estão relacionadas com os ângulos de um TRIÂNGULO RETÂNGULO. As principais são: o seno,
o cosseno e a tangente.
As relações trigonométricas são resultado da divisão entre as medidas de dois lados de
um triângulo retângulo, e por isso são chamadas de razões.

As principais razões são as relacionadas abaixo:

Para se obter a TANGENTE(TAN) podemos aplicar a RAZÃO de SENO(SEN) por


COSSENO(COS), portanto teremos a relação: TAN = SEN/COS
DICA 42
ÁLGEBRA LINEAR
O conjunto dos números naturais é representado pelo símbolo N, esse conjunto
compreenderá aqueles números que surgem naturalmente da necessidade de contar;

Ex.: N= {0,1,2,3,4,5,6...};
No conjunto dos números naturais não temos números quebrados, e não têm números
negativos. É o conjunto mais simples e possui uma quantidade infinita de elementos;
Conjunto dos Inteiros (Z) basta acrescentar os números negativos aos números naturais;

Ex.: Z= {...-3,-2,-1,0,1,2,3...};

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Número par é todo número inteiro que pode ser escrito na forma: p=2n, n Є Z;

Número ímpar é todo número inteiro que pode ser escrito na forma: p=2n+1, n Є Z;
Número par é todo número terminado em 0, 2, 4, 6 e 8 e número ímpar é todo número
terminado em 1, 3, 5, 7 e 9.
DICA 43
ÁLGEBRA LINEAR

Os números racionais Q serão formados pelo conjunto dos números inteiros mais os
números quebrados, dizemos que um número é racional se ele pode ser representado na
forma de fração;

O conjunto dos números inteiros é um subconjunto dos racionais Z ⊂ Q;

Isso significa que números como 1,2 ou 3 além de serem naturais, são inteiros e também
são racionais.
Números reais esse conjunto engloba tanto o conjunto dos números racionais quanto
os números irracionais.

O conjunto dos irracionais como R-Q, como √3=1,7320...


Um número real é o conjunto de todos os números que lidamos no nosso dia a dia, não
importa se ele tem uma representação decimal finita tal como os números1,888... e
3,141516...;
DICA 44
ÁLGEBRA LINEAR
Para formar uma fração tem-se o numerador e o denominador, o numerador
representa o dividendo e o denominador representa o divisor.
Duas frações são equivalentes quando representam o mesmo número, para somar e
subtrair frações, devemos transformar todas as frações em frações equivalentes com o
mesmo denominador;
Para realizar a multiplicação de frações, realiza-se a multiplicação dos numeradores e
a multiplicação dos denominadores;
Para comparar frações, devemos encontrar frações equivalentes que apresentem o
mesmo denominador;

Ex.: Uma empresa tem 120 funcionários, entre homens e mulheres. Se 2/5 desses
funcionários são mulheres, calcule o número de mulheres:
Nº de mulheres 2/5 de 120 funcionários= (2/5) x120=240/5= 48 mulheres.
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DICA 45
ÁLGEBRA LINEAR
Para dividir uma fração por um número ou por uma fração, inverte-se o número ou a
fração e multiplique pela fração inicial;

Ex.: A família de Cláudio pediu uma pizza, que veio dividida em 8 fatias iguais. Cláudio
comeu uma fatia inteira e dividiu uma outra fatia igualmente com sua irmã. Vamos calcular
a parte que Cláudio comeu:
Uma fatia corresponde a: 1/8, já a metade de 1/8 é: (1/8) /2= (1/8) x (1/2) = (1x1) /(8x2)
=1/16, somando 1/16+1/8=1/16+2/16= 3/16 da Pizza.

Ex.: Em certo reservatório, 2/3 do volume de água correspondem a 120 litros, portanto,
3/2 do volume de água desse mesmo reservatório correspondem a:
Uma forma prática de se obter o todo a partir da parte do problema é utilizar o recurso
inverte e multiplica → se 2/3 correspondem a 120 litros, a capacidade total do reservatório
é → (3/2) x120=3 x (120/2) =3x60=180 Litros.
Então, (3/2) de 180 litros= (3/2) x180= 270 Litros.
DICA BÔNUS
ÁLGEBRA LINEAR
Obtenção da fração complementar: 1-(5/8) = (8/8) - (5/8) = 3/8, ou seja, 1-(a/b) =
(b/b) -(a/b) =(b-a) /b;

Ex.: Flavia comeu, inicialmente, um quarto da barra de chocolate que comprou. Depois,
comeu um terço do que tinha sobrado. A fração da barra de chocolate que Marlene ainda
tem para comer é de:
Flavia comeu 1/4 da barra de chocolate, então sobrou 1-1/4=3/4 da barra de chocolate.
Depois comeu 1/3 da sobra → (1/3) x (3/4) =1/4 barra de chocolate → 1/4 +1/4=2/4=
1/2 da barra.

Ex.: No início de determinado mês, uma escola tinha um estoque de 720 kg de alimentos.
Nas 3 primeiras semanas desse mês, foram consumidos, respectivamente, 1/6, 5/24 e 1/5
desse estoque de alimentos. Considerando essa situação hipotética, calcule a opção que
apresenta a quantidade de alimentos restante nesse estoque logo após essas 3 semanas:
A fração que corresponde ao total de alimentos consumidos é 1/6+5/24+1/5 =
20/120+25/120+24/120 = 69/120;
A fração que corresponde ao total de alimentos não consumidos é dada pela fração
complementar 1-(69/120) =51/120;
O total de alimentos não consumidos é dado por (51/120) x720= 306 Kg.

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ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA


DICA 46
SISTEMA DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
A gestão por resultados traz um sistema de Remuneração variável (REMUNERAÇÃO POR
RESULTADOS) para incentivo dos servidores a direcionamento das forças para englobar as
metas/resultados que precisam ser alcançados pela organização.
É muito usada nas organizações privadas conectados aos resultados e também aos
desempenhos de fato alcançados. No âmbito público Estadual e Municipal existem iniciativas
a respeito. Por fim, podemos tomar como exemplos a administração estadual de Minas
Gerais (2003) e do Rio Grande do Sul (2009), e a administração municipal do Rio
de Janeiro (2015).
DICA 47
SISTEMA DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL

Há alguns desafios ligados à remuneração variável (remuneração por resultados) como:


Ex.: Dificuldade de mensurar o desempenho, a meta individual incentiva individualismo
e prejudica o espírito de equipe entre outros fatores.
O que podemos dizer, de acordo com a doutrina de hoje, que os sistemas de remuneração
variável conectados a metas/resultados – são razões de motivação que devem ser
revisados periodicamente para a realização de ajustes necessários.
DICA 48
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA ADMINISTRAÇÃO POR RESULTADOS

A avaliação é feita com uma série de intuitos:

determinar a adequação e o alcance dos objetivos; avaliar a eficiência, eficácia e


economicidade;

observar o impacto/efetividade das ações;

observar a perenidade e a sustentabilidade dos planos/projetos/ações;

comprovação do cumprimento das normas e procedimentos;

criar informações para a tomada de decisão no que tange à alocação de novos recursos;

identificação desvios em relação ao planejado;

estabelecimento das correções de rumos, trazendo aprendizado organizacional.


DICA 49
GESTÃO ORIENTADA PARA RESULTADOS
Segundo os doutrinadores Ariel Garces e José Silveira (2002), “a gestão orientada para
resultados cria percepções de ganhos e perdas. PERDEM AS ESTRUTURAS DA
ORGANIZAÇÃO, cujo poder é aparentemente ameaçado pela transparência que decorre
da gestão por programas. Ganham os segmentos da sociedade beneficiários dos programas
e os gestores de alto nível da Administração Pública, que são avaliados em função dos
resultados percebidos pela sociedade em geral.”
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DICA 50
GESTÃO ORIENTADA PARA RESULTADOS

São muitos os critérios passíveis de serem usados para que se faça a avaliação dos
resultados:

eficiência,

eficácia,

efetividade,

economicidade,

legalidade,

regularidade,

equidade,

sustentabilidade,

custo-benefício,

custo-efetividade,

satisfação entre outros


DICA 51
GESTÃO ORIENTADA PARA RESULTADOS E INDICADORES
Cada critério possui seu indicador – são os indicadores que quantificam; que medem os
resultados.
Por fim, os indicadores são parâmetros que dão informações sobre os resultados; são
meios que dão a possibilidade de identificar e mensurar aspectos conectados a certos
resultados: os indicadores mostram os intuitos e metas em medidas concretas que deixam
aferir em que grau foram/estão sendo englobam.
DICA 52
INDICADORES
Os indicadores são meios que permitem olhar e mensurar pontos aliados a certo
esforço/desempenho ou resultados.
São sinalizadores que demonstram de maneira mensurável aspectos de uma realidade,
possibilitando assim a comparação e a avaliação; podendo ser quantitativos ou
qualitativos (subjetivos) e medindo tanto o desempenho interno operacional como o
desempenho externo de resultados.

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DICA 53
INDICADORES
CUIDADO: As bancas não distinguem os indicadores no que diz respeito à medição do
desempenho interno (esforço) e externo (resultados) – contudo preste atenção, pois essa
distinção é muito evidente!

Exemplo: Você estuda 100 horas, ou seja, temos o esforço, e após esse esforço, você
passou no concurso (resultado). Desempenho é uma pré-condição para o alcance de
resultados.
DICA 54
INDICADORES

Muitos autores trazem duas funções básicas dos indicadores:

FUNÇÃO DESCRITIVA: Tem informações sobre certa situação/ resultado;

FUNÇÃO VALORATIVA/AVALIATIVA: Tem um juízo de valor sobre a


situação/resultado constatado.
DICA 55
AVALIAÇÃO
O intuito primordial da avaliação, em curto prazo, é trazer o apoio à tomada de decisão
quanto à alocação de recursos, e, em médio prazo, servindo de meio para a promoção da
aprendizagem institucional.
No viés democrático, o intuito é trazer transparência quanto às ações dos governos e
gestores públicos.
DICA 56
OUVIDORIAS

Com vistas à realização de seus objetivos, as ouvidorias deverão:

receber, analisar e responder, por meio de mecanismos proativos e reativos, as


manifestações encaminhadas por usuários de serviços públicos; e

elaborar, anualmente, relatório de gestão, que deverá consolidar as informações


mencionadas no inciso I, e, com base nelas, apontar falhas e sugerir melhorias na prestação
de serviços públicos.
DICA 57
OUVIDORIAS: RELATÓRIO DE GESTÃO

O relatório de gestão será:

encaminhado à autoridade máxima do órgão a que pertence a unidade de ouvidoria; e

disponibilizado integralmente na internet.


A ouvidoria encaminhará a decisão administrativa final ao usuário, observado o prazo de
30 dias, prorrogável de forma justificada uma única vez, por igual período.
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DICA 58
CONSELHOS DE USUÁRIOS

Os conselhos de usuários são órgãos consultivos dotados das seguintes atribuições:

acompanhar a prestação dos serviços;

participar na avaliação dos serviços;

propor melhorias na prestação dos serviços;

contribuir na definição de diretrizes para o adequado atendimento ao usuário; e

acompanhar e avaliar a atuação do ouvidor.


DICA 59
CONSELHOS DE USUÁRIOS
A composição dos conselhos deve observar os CRITÉRIOS DE REPRESENTATIVIDADE E
PLURALIDADE das partes interessadas, com vistas ao equilíbrio em sua representação.
A escolha dos representantes será feita em processo aberto ao público e diferenciado
por tipo de usuário a ser representado.

ATENÇÃO!!

O conselho de usuários poderá ser consultado quanto à indicação do ouvidor.

DICA 60
CARTA DE SERVIÇOS AO USUÁRIO

A Carta de Serviços ao Usuário deverá trazer informações claras e precisas em relação


a cada um dos serviços prestados, apresentando, no mínimo, informações relacionadas a:

serviços oferecidos;

requisitos, documentos, formas e informações necessárias para acessar o serviço;

principais etapas para processamento do serviço;

previsão do prazo máximo para a prestação do serviço;

forma de prestação do serviço; e

locais e formas para o usuário apresentar eventual manifestação sobre a prestação do


serviço.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
DICA 61
CONCEITOS BÁSICOS DE INTERNET, INTRANET E EXTRANET

Internet - Conceito
A internet é uma gigantesca rede que conecta o mundo inteiro, utiliza diversos
equipamentos para que isso seja possível, de cabos submarinos a satélites. A internet é
uma rede pública, distribuída e conectada.
OBS: Com rede pública, queremos dizer que ela está aberta a todos, sem qualquer
restrição.
Para nos conectarmos à internet precisamos de um acesso, geralmente, conseguimos o
acesso através de um provedor. A internet fornece inúmeros serviços, como Correio
Eletrônico (E-mail), acesso a páginas Web (World Wideve Web), telefonia por IP (VoIP)
etc. Através desses serviços conseguimos compartilhar informações e conteúdos de forma
geral.
DICA 62
EXTRANET X INTRANET
A Extranet trata-se da conexão à rede da intranet por meio externo, tendo se tornado
bastante comum devido ao Home Office (Teletrabalho). É também chamada como uma
extensão da intranet, que também terá seu acesso controlado.
Destaca-se que é bastante comum o uso de VPN para acessar de fora da rede da
organização.
Já a intranet é uma rede privada que só permite acesso a pessoas autorizadas.
Desta forma, tem principalmente caráter corporativo. É através da Intranet que se tem
acesso aos sistemas corporativos. Sistemas esses que, geralmente, não ficam públicos e só
podem ser acessados dentro da organização. Utiliza os mesmos protocolos e padrões que a
internet, sua grande distinção é o fato de ser exclusiva e restrita, razão pela qual, para
acessar a Intranet o usuário deve se autenticar.
DICA 63
SÍTIOS DE BUSCA E PESQUISA NA INTERNET - BUSCAS AVANÇADAS
Ao realizar buscas é possível colocar elementos que nos auxiliem a encontrar mais
rapidamente o que queremos.
Alguns destes elementos são:
Colocar o termo entre aspas: “CONCURSO” o buscador irá entender para buscar
exatamente essa sequência de palavras nos links que encontrar;
Utilizar o asterisco (*) como palavra incompleta, isto é, Bolo de * trará resultados como
Bolo de Chocolate, Bolo de Milho etc.;
Quando queremos que uma palavra não apareça na lista de resultados utilizamos o traço
(-).

Ex.: exemplos de -sucesso irá buscar links que tenham exemplos de porém sem nenhuma
associação a sucesso.
→Destaca-se que esses elementos podem ser combinados.
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DICA 64
BUSCAS AVANÇADAS

Há alguns outros elementos que valem a nossa atenção, segue abaixo:

intitle: Buscar por palavras no título;

allintitle: Garantir que todas as palavras da busca estejam no título;

allinurl: buscar por palavras na URL;

allintext: irá restringir a exibição apenas para páginas onde os textos tenham todos os
termos escolhidos;

allinanchor: Para buscar determinada palavra nos links das páginas;

location: Pesquisar por páginas em uma localidade específica;

@: direciona para redes sociais.


DICA 65
TERMOS DA INTERNET

Download: é o ato de baixar algo da internet, seja um arquivo do tipo texto, foto,
imagem, vídeo, áudio. Ao realizar o download o arquivo ficará disponível no seu celular ou
no computador.

Upload: é o ato de enviar para internet, quando enviamos um áudio, um vídeo, um


arquivo de texto, excel, etc. Estamos disponibilizando este arquivo na internet. Precisamos
carregá-lo em algum site ou aplicativo, pode ser e-mail, nuvem etc.

Upgrade: refere-se à atualização, quando um sistema será atualizado para uma versão
mais nova, mais segura.

Reload: refere-se à atualização da página ou do sistema, isto é, recarregar a página


para que as modificações que tiverem ocorrido sejam apresentadas.
DICA 66
NAVEGAÇÃO ANÔNIMA
É uma forma de navegar sem deixar muitos rastros no computador utilizado.
O ponto central desse tipo anônimo é que, durante a navegação, os arquivos temporários,
cookies e histórico não serão mantidos.

ATENÇÃO!!

Veja-se que apenas os arquivos temporários, cookies e histórico não são mantidos,
ao passo que os downloads e favoritos são mantidos no navegador, ainda que nesse
tipo de navegação. Isso, inclusive, pode ser objeto de questionamento na sua prova,
portanto, não caia em pegadinhas!

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DICA 67
PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO - GOOGLE CHROME
Ao se clicar com o botão direito do mouse sobre uma guia do programa de navegação
Google Chrome opção “Fixar Guia”, ao ser escolhida, coloca a guia no canto superior
esquerdo da janela. Essa função serve para manter a guia aberta sempre que você abrir
o Chrome (acesso direto). Essa é uma boa função para e-mail e outros sites importantes
que necessitam de uma checagem contínua.
Essa opção pode ser acessada clicando-se com o botão direito na guia desejada.
DICA 68
GOOGLE CHROME

Na linha de endereço do Chrome podemos digitar diretamente alguns caminhos para


acessar alguns recursos como em:

chrome://history/ Acessa o histórico de navegação

chrome://downloads/ Acessa o gerenciador de downloads.

chrome://settings/ Acessa as configurações do navegador.

chrome://bookmarks/ Acessa os favoritos.

chrome://extensions/ Acessa as extensões.

DICA 69
GOOGLE CHROME – ATALHOS

Vejamos alguns atalhos importantes do Google Chrome:

Abrir uma nova aba CTRL + T

Fechar uma aba CTRL + W

Abrir janela anônima CTRL + SHIFT + N

Atualizar página F5

Tela Cheia F11

Fechar Janela ALT + F4

Selecionar todo o texto CTRL + A

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Abrir Downloads CTRL + J

Buscar na Página CTRL + F

DICA 70
CONCEITOS BÁSICOS DE CORREIO ELETRÔNICO - USO DE CORREIO ELETRÔNICO
O e-mail é uma forma de comunicação assíncrona.

O correio eletrônico é composto de algumas partes:

O provedor - Aquele que provê o serviço de correio eletrônico, como Gmail, Outlook,
UOL, ProtonMail;

O cliente de e-mail - Plataforma pela qual o usuário acessa seu e-mail;

Ex. Mozilla Thunderbird, Microsoft Outlook.

Webmail - É quando se acessa o e-mail através de páginas web e por lá pode-se enviar
e receber e-mails, como gmail.com, outlook.com, protonmail.com.

A utilização básica do e-mail compreende as seguintes partes:

Um cliente para solicitar o envio de uma mensagem (ou seja, o remetente);

Um servidor para realizar o envio;

Um servidor para receber a mensagem e mantê-la armazenada;

Um cliente para solicitar as mensagens recebidas (ou seja, o destinatário).


DICA BÔNUS
PREPARO E ENVIO DE MENSAGENS

O envio de mensagem é composto dos seguintes campos: Cabeçalho (De, Para, CC, CCo,
Assunto) e conteúdo.
De - Remetente quem envia a mensagem.
Para - Destinatário quem recebe a mensagem.
CC - Com cópia. Quando se deseja que quem vai receber a mensagem tenha apenas
ciência do e-mail.
CCo - Quando se deseja enviar e-mail para várias pessoas sem que elas saibam que foi
enviado para mais de uma pessoa. Isto é, não se sabe se foi enviado para mais de um
ou quem.

QUESTÃO, 2021.
Na maioria dos gerenciadores de e-mail, como o Gmail e o Mozilla Thunderbird, existem
várias formas de se encaminharem e-mails a destinatários. Quando se coloca um
destinatário de um e-mail no campo Cco, significa que a esse destinatário será
encaminhada uma:

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a) mensagem contendo apenas texto, formatado ou não.


b) mensagem contendo apenas texto sem formatação.
c) mensagem contendo vídeo e/ou áudio.
d) mensagem com cópia oculta, preservando a privacidade do destinatário.
e) cópia da mensagem com exigência de confirmação de recebimento.
Gabarito: Letra D

DICA BÔNUS
ANEXOS
Quando se deseja enviar um documento externo através do e-mail, seja uma foto, um
arquivo de texto (.docx, pdf), uma planilha, arquivos compactados etc.

Os anexos têm limite de tamanho no envio, então tem que ficar atento. Cada provedor
fornece um limite diferente, vejamos alguns deles:

Gmail 25MB;

Outlook 20MB.

Lembre-se que este limite se refere à soma total de arquivos enviados, por exemplo,
caso sejam anexados dois arquivos de 15 MB, o Gmail pedirá que seja enviado via Google
Drive. A quantidade de arquivos no envio está limitada à soma total do tamanho dos
arquivos.
Alguns arquivos podem ser bloqueados devido ao antivírus do e-mail, como por exemplo
arquivos executáveis .exe.

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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 71
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA - MINISTÉRIO PÚBLICO – COMPOSIÇÃO
O Ministério Público é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do
Estado.
Ao MP incumbe a defesa:
da ordem jurídica;
do regime democrático;
dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Outro aspecto importante é os princípios que regem o Ministério Público, quais sejam, a
unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
O Ministério Público é autônomo e independente, não se subordina a nenhum dos três
poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
DICA 72
FORMA DE INGRESSO NO MINISTÉRIO PÚBLICO
Forma de ingresso no Ministério Público:
concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados
do Brasil em sua realização;
Requisitos:
Ser bacharel em direito;
no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de
classificação.
DICA 73
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO
As principais atribuições do Ministério Público são:
Promover, privativamente, a ação penal pública;
Zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos
direitos assegurados nesta Constituição;
Promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e
social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
Promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da
União e dos Estados, nos casos previstos na CF;
Defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

Exercer o controle externo da atividade policial.

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MEMOREX AFT – RODADA 06

DICA 74
DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, que compreende:


o Ministério Público Federal;
o Ministério Público do Trabalho;
o Ministério Público Militar;
o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

E, além desses, o Ministério Público abrange os Ministérios Públicos dos Estados.


DICA 75
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República,
nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e
cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado
Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
IMPORTANTE: Destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do
Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do
Senado Federal.
DICA 76
VEDAÇÕES AOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
A própria Constituição Federal, em seu art. 128, §5º, inciso II, estabeleceu
vedações aos membros do Ministério Público. Vejamos quais são:
receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas
processuais;
exercer a advocacia;
participar de sociedade comercial, na forma da lei;
exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de
magistério;
exercer atividade político-partidária;

receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,


entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

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MEMOREX AFT – RODADA 06

Vejamos como Banca pode cobrar isso em prova:

QUESTÃO, 2021.
Considere:
I. Caio é membro do Ministério Público Federal.
II. Mustafá é membro do Ministério Público do Trabalho.
III. Dionísio é membro do Ministério Público de determinado Estado.
IV. Arnaldo é membro do Ministério Público Militar.
Sendo certo que todos ingressaram na carreira no ano 2000, à vista, somente, dos dados
fornecidos:
a) a todos é vedado o percebimento, a qualquer título, de honorários e percentagens,
podendo, entretanto, receber as custas processuais, na forma da lei.
b) apenas a Dionísio é vedado o exercício de qualquer outra função pública, inclusive
uma de magistério.
c) apenas a Caio, Mustafá e Arnaldo é vedado o exercício da advocacia.
d) a todos é vedado participar de sociedade comercial, na forma da lei.
e) apenas a Dionísio é permitida a atividade político-partidária.
Gabarito: Letra D

DICA 77
ADVOCACIA
São funções essenciais à justiça tanto a advocacia pública, quanto a advocacia privada.
A advocacia-Geral da União é a instituição que representa a União, judicial e
extrajudicialmente, cabendo-lhe as atividades de consultoria e assessoramento jurídico
do Poder Executivo.
No âmbito dos estados, DF e municípios também existem os advogados públicos que
representam os interesses da unidade da federação e podem ser denominados como
Procurador do Estado. Advogados públicos não se confundem com defensores públicos.
DICA 78
ADVOCACIA
A advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre
nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 35 anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada.
Ressalta-se que em processo de dívida ativa de natureza tributária, a representação da
União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que é um órgão integrante da AGU.
A advocacia privada é exercida pelos bacharéis em Direito, após a aprovação no exame
da OAB. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus
atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

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DICA 79
DEFENSORIA PÚBLICA

A Defensoria Pública é:

instituição permanente;

essencial à função jurisdicional do Estado;

tem as funções de:

orientação jurídica;

promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial,


dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.
DICA 80
DEFENSORIA PÚBLICA
É vedado aos Defensores Públicos o exercício da advocacia fora das atribuições
institucionais.
As Defensorias Públicas Estaduais têm autonomia funcional e administrativa e a
iniciativa de sua proposta orçamentária. Essa autonomia é desde a EC 45/2004.
As Defensorias Públicas do DF e da União não possuíam essa autonomia, a qual somente
foi estendida com a EC nº 74/2013.
DICA 81
PRINCÍPIOS DA DEFENSORIA PÚBLICA

São princípios da Defensoria Pública:

a unidade;

a indivisibilidade e a;

independência funcional.
DICA 82
DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

Estado de Exceção: situação de crise institucional, na qual a CF prevê a possibilidade


de adoção de certas medidas para garantir a ordem social e a soberania do Estado, em caso
de necessidade, temporariedade e obediência exata dos comandos constitucionais.

Necessidade: é imprescindível que essa medida seja adotada, desde que não exista
outra forma menos gravosa de solucionar a situação.

Temporariedade: a medida adotada deverá ter prazo determinado para que seja
reestabelecida a ordem. Em caso de guerra declarada, contudo, existe a possibilidade da
medida perdurar durante toda a guerra ou a agressão armada estrangeira.

Obediência: os estados de exceção só se legitimaram se em observância às normas


constitucionais.

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DICA 83
ESTADO DE DEFESA
O Estado de Defesa busca preservar ou reestabelecer a ordem pública ou a paz social.
Destaca-se que o decreto que determinar a medida indicará o local em que ele irá ocorrer,
posto que ocorre em local restrito e determinado.

Pressupostos: existência de uma grave instabilidade institucional ou calamidades de


grandes proporções na natureza.
Não poderá ter prazo superior a 30 dias, sendo permitida a prorrogação apenas uma vez
por 30 dias, desde que demonstradas as razões que justificarem a sua decretação.
DICA 84
ESTADO DE SÍTIO
O Presidente requer ou solicita ao Congresso Nacional a autorização para decretar o
estado de sítio.

HIPÓTESE DE ESTADO DE SÍTIO:

Comoção grave de repercussão nacional ou ineficácia das medidas tomadas durante o


estado de defesa;
Situação de guerra ou necessidade de repelir agressão armada.

As seguintes medidas poderão ser adotadas no estado de sítio:

obrigação de permanência em determinada localidade: estado controla o ir e vir do


cidadão;
detenção em edifício não destinado a criminosos comuns: é possível que uma escola
pública se torne presídio;
restrições ao sigilo de correspondência e comunicações, bem como restrições à
liberdade de imprensa, salvo pronunciamentos parlamentares difundidos a partir da
Câmara ou do Senado, desde que devidamente liberados pelas respectivas Mesas;
suspensão da liberdade de reunião;
busca e apreensão e domicílio;
intervenção nas empresas de serviço público: visa garantir a continuidade dos
serviços públicos;
requisição de bens, públicos ou particulares.

DICA 85
DISPOSIÇÕES GERAIS
A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta
de cinco de seus membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes
ao estado de defesa e ao estado de sítio.
IMPORTANTE: Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também
seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores
ou agentes.
LEMBRE-SE também que logo que cesse o estado de defesa ou o estado de sítio, as
medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em
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mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e justificação das providências


adotadas, com relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas.
DICA 86
DA ORDEM SOCIAL - SEGURIDADE SOCIAL

O artigo 194 da Constituição Federal estabelece que a Seguridade Social possui a


seguinte composição:
Saúde;
Previdência social; e a
Assistência social.

DICA 87
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS

Quais são os princípios e objetivos da ordem social? Vejamos:

PRINCÍPIOS E OBJETIVOS:

Universalidade na cobertura do atendimento;

Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

Irredutibilidade do valor dos benefícios;

Equidade na forma de participação no custeio;

Diversidade da base de financiamento;

Caráter democrático e descentralizado da administração.

DICA 88
SAÚDE
A saúde será garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para promover, proteger ou recuperar a saúde.

A saúde é um direito de todos e um dever do Estado.


É possível a participação de instituições privadas no Sistema Único de Saúde, ainda que de
forma complementar, mediante contrato de direito público ou por meio de convênio.
DICA 89
SAÚDE

Sistema único de saúde (SUS)

Deve ser garantido o acesso a todos de forma universal e igualitária.


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O SUS será financiado por recursos advindos do orçamento de seguridade social dos
entes federados, observando a descentralização, o atendimento integral e a
participação da sociedade.
É defesa a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
DICA 90
SAÚDE - COMPETÊNCIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

A Constituição Federal prevê o Sistema único de saúde, bem como institui suas
atribuições. E, com base no art. 200 da CF/88, são atribuições do SUS:

Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos


da lei:

Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e


participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados
e outros insumos;

Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do


trabalhador;

Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a


inovação;

Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem


como bebidas e águas para consumo humano;

Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de


substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

DICA BÔNUS
EDUCAÇÃO
É direito de todos e dever do Estado e da família.

O ensino é livre à iniciativa privada, desde que cumpra as normas gerais da educação
nacional, desde que haja autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.
Plano Nacional de Educação: articulação do sistema nacional de educação em regime de
colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação.

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AUDITORIA
DICA 91
AUDITORIA INTERNA NA ÁREA MUNICIPAL
A auditoria interna possui uma função de suma importância para a gestão pública.
Só que para ela ter eficácia, é preciso que ela tenha o apoio da administração municipal.
O auditor interno deve se apresentar à administração municipal e explanar o papel da
auditoria interna.
O objetivo principal da Auditoria Interna na área municipal é verificar a conformidade
das operações com as leis e regulamentos aplicáveis
DICA 92
AUDITORIA INTERNA NA ÁREA MUNICIPAL
O auditor interno também deve manter um canal de comunicação aberto com a
administração municipal para discutir os resultados das auditorias.
Um ponto que merece sua atenção nestes estudos é que a ISSAI 3000 (2016) estabelece
que o planejamento deve ser feito “de forma a contribuir para uma auditoria de alta
qualidade, que será realizada de maneira econômica, eficiente, eficaz e oportuna
e de acordo com os princípios da boa gestão de projetos”.
DICA 93
AUDITORIA INTERNA NA ÁREA MUNICIPAL
Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TCU “O planejamento de auditoria visa
delimitar o objetivo e o escopo da auditoria, definir a estratégia metodológica a
ser adotada e estimar os recursos, os custos e o prazo necessários à sua
realização.”
Em suma: A auditoria interna possui o dever de focar nos principais riscos e desafios da
gestão pública municipal.
DICA 94
A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS
Segundo o ISSAI 100 a auditoria do setor público pode ser descrita como um processo
sistemático de obter e avaliar objetivamente evidência para determinar se a informação
ou as condições reais de um objeto estão de acordo com critérios estabelecidos.
IMPORTANTE: As auditorias do setor público podem ter intuitos distintos, a depender
do tipo de auditoria que está sendo feita.
DICA 95
A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS

De uma forma geral, as auditorias do setor público podem ser classificadas em um ou


mais de 3 tipos principais:

auditorias de demonstrações financeiras

auditorias de conformidade* e

auditorias operacionais.
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O auditor de conformidade deve consultar as leis, regulamentos, normas ou políticas


aplicáveis para identificar os requisitos de conformidade.
DICA 96
TRÊS PARTES DA AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO

As auditorias do setor público envolvem pelo menos 3 partes distintas:

o auditor,

uma parte responsável e

os usuários previstos.

Estes usuários previstos podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela
governança ou o público em geral.
DICA 97
RELATÓRIO PRELIMINAR DE AUDITORIA INTERNA
Nos chamados trabalhos de avaliação e consultoria, em geral é emitido o RELATÓRIO
PRELIMINAR DE AUDITORIA INTERNA para oportunizar aos principais gestores da(s)
unidade(s) auditada(s), em prazo razoável (que na maior parte será de 5 dias úteis), que
se manifestem, fazendo considerações, trazendo argumentações sobre seu conteúdo,
notadamente em relação aos achados de auditoria, as opiniões, conclusões e
recomendações a serem feitas.
DICA 98
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA
No Relatório de Auditoria Interna, citações e referências devem observar a legislação
brasileira que deixa a utilização não autorizada de obras para fins de estudo, crítica ou
polêmica, bem como para produzir prova administrativa, sem finalidades lucrativas, desde
que seja observado o direito de citação e a medida justificada para alcançar a finalidade do
uso (art. 46 da Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998).
IMPORTANTE: A Associação Brasileira de Normas Técnicas, em sua norma NBR
6023/2000, determina como deve ser citada uma informação colhida de outra fonte.
DICA 99
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA

São basicamente 2 tipos de Relatório de Auditoria Interna:


Preliminar e
Final.

No Relatório de Auditoria Interna, devem ser comunicados, no mínimo:


número e ano do relatório,
unidade da Auditoria Interna,
número do processo administrativo,
previsão ou não do trabalho no PAINT,
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MEMOREX AFT – RODADA 06

tipo de auditoria (avaliação ou consultoria e conformidade/operacional/financeira),


o período,
os objetivos,
o escopo,
a metodologia com os procedimentos de auditoria usados,
as constatações,
as recomendações e as conclusões do trabalho,
destinatários do relatório,
elaboradores do relatório assinado e
a data.
DICA 100
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA

Ainda poderão ser trazidos elementos pré-textuais, como por exemplo:


lista de siglas,
lista de figuras,
lista de tabelas e sumário.
DICA 101
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA

E também podem conter os chamados elementos pós-textuais como:


Apêndice,
Anexo,
Referências e
Glossário.
DICA 102
RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA

Resumidamente, o Relatório de Auditoria Interna (RAI) é o principal produto da


auditoria em que se mostram os objetivos e questões de auditoria, métodos utilizados,
achados, conclusões e recomendações.
O relatório de auditoria visa a contribuir para a accountability de desempenho e o
aperfeiçoamento da gestão pública.
DICA 103
NORMAS BRASILEIRAS PARA O EXERCÍCIO DA AUDITORIA INTERNA
O auditor interno é um empregado, em caráter permanente, da empresa que audita, e,
na organização, não deve estar subordinado ao trabalho que examina.
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MEMOREX AFT – RODADA 06

A auditoria interna compreende exames, análises, avaliações, levantamentos e


comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade,
adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos; o controle interno
gerencia riscos com vistas a assistir a administração da entidade no cumprimento de seus
objetivos.
DICA 104
PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS – PED
Na auditoria interna, a chamada utilização de processamento eletrônico de dados* pela
entidade requer que exista, no corpo da equipe da Auditoria Interna, um profissional com
conhecimento que seja suficiente sobre a tecnologia da informação e também sobre os
sistemas de informação utilizados.

→ *Sempre respeitando as disposições da LGPD.


DICA 105
COMUNICAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE IDENTIFICADA OU SUSPEITA DE NÃO
CONFORMIDADE AOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA
A menos que todos os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração
da entidade e, portanto, tenham conhecimento de assuntos que envolvam não
conformidade identificada ou suspeita de não conformidade já comunicada pelo auditor
(NBC TA 260 – Comunicação com os Responsáveis pela Governança, item 13), este deve
comunicar, salvo se proibido por lei ou regulamento, aos responsáveis pela governança,
assuntos que envolvam não conformidade com leis e regulamentos dos quais o auditor
tenha tomado conhecimento durante a auditoria, exceto quando tais assuntos forem
claramente inconsequentes.

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ECONOMIA DO TRABALHO
DICA 106
INTERVENÇÃO DO GOVERNO
É possível que o governo intervenha no mercado por meio de políticas salariais e políticas
de emprego.
Dessa forma, o governo objetivará ao impor um salário mínimo ao mercado, melhorar a
vida do trabalhador mais humilde, garantindo, (mesmo que apenas no campo teórico), a
satisfação das necessidades básicas da vida.
DICA 107
INFLAÇÃO
No que se refere à conceituação do fenômeno da inflação, tem-se que não há uma
definição pacífica dentro da teoria econômica.

Em linhas gerais, trata-se do aumento continuado, permanente e generalizado dos


níveis de preços em determinada economia. Note-se a necessidade de cumulação de três
requisitos para que este aumento de preço configure inflação (não basta aumentar por si
só):

continuado: o aumento de preços ocorre de forma continuada em um dado espaço


de tempo, como por exemplo aumentos diários ou semanalmente.
permanente: além de ocorrer a elevação de preços, a expectativa gerada é a de que o
aumento vai ser persistente, continuando a ocorrer por um período maior.

generalizado: o aumento dos preços atinge os produtos/serviços de


determinada economia de uma forma global, geral, ou seja, não são apenas alguns
poucos produtos/serviços.
DICA 108
INFLAÇÃO DE DEMANDA
A inflação de demanda ocorre naqueles casos em que a demanda agregada supera a
oferta agregada por bens e serviços.
Ou seja, trata-se do excesso de procuras dos bens e serviços pelos consumidores
em relação à produção de bens e serviços que está disponível pelas empresas na economia.

Ex.: Quando tem muita gente procurando algo escasso, o preço sobe. Assim, no caso de
uma economia que não produza de um modo geral os bens e serviços na quantidade
suficiente que as pessoas querem comprar, os preços passam a aumentar de forma
contínua, persistente e generalizada.

Suas causas geradoras da inflação de demanda, dentre outras:

o aumento dos gastos do governo;

o choque de demanda;

o excesso de moeda; e

o excesso de crédito.

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DICA 109
INFLAÇÃO DE CUSTO
Também conhecida como inflação de oferta, ocorre quando o aumento do custo de
produção é repassado aos preços para o consumidor. Trata-se de inflação que depende de
um mercado concentrado.
Dessa forma, havendo maior concentração do mercado, ou seja, menor concorrência, o
poder de repassar o aumento dos custos para os preços finais fica nas mãos dos produtores.
A inflação de custos, portanto, tem suas causas nas condições de oferta de bens e serviços
na economia. Apesar de presente o mesmo nível da demanda, há o aumento nos custos de
certos fatores importantes, o que acaba por gerar a retração da oferta, provocando assim
um aumento dos preços de mercado.
DICA 110
INFLAÇÃO INERCIAL
Trata-se de tipo de inflação causada pelo efeito psicológico dos agentes, os quais
depositem sua confiança no aumento dos níveis de preço e agem de tal modo que a inflação
de fato se concretize, ou seja, relaciona-se com as expectativas que são criadas pelos
agentes e sua memória inflacionária. Faz-se presente nas economias com preços indexados.
Também pode ser vista como a resistência oferecida pelos preços de determinada
economia às políticas de estabilização que acomete às causas primárias da inflação – inércia
inflacionária.
DICA 111
INFLAÇÃO MONETÁRIA
A causa dessa inflação é monetária, ou seja, decorre da emissão de moeda ou outros
meios de pagamento, sendo causada justamente pelo fato de haver um crescimento dos
meios de pagamento, não sendo esse crescimento acompanhado pelo crescimento da
produção.
Em outras palavras, a inflação monetária ocorre com a emissão exagerada e
incompatível de moeda.
Este tipo de inflação possui estrita relação com a inflação de demanda, haja vista que
com a emissão de moeda pelo governo, o que causa aumento da base monetária, cria-se
na população, uma ideia do aumento do poder aquisitivo.
DICA 112
INFLAÇÃO REPRIMIDA
Na chamada inflação reprimida, os preços dos produtos/serviços não aumentam, ou
quando aumenta é por pequena margem. Isso ocorre devido às medidas tomadas pelo
governo com fins de contenção, como ocorre com o tabelamento de preços o
racionamento dentre outras medidas.

Inflação reprimida Ocasionada pelas medidas


governamentais de contenção

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DICA 113
INFLAÇÃO ESTRUTURAL
A inflação estrutural se dá pelo aumento dos custos de produção. Todavia, não
obstante assim ocorra, ao contrário do que acontece na inflação de custo, na inflação
estrutural essa elevação se dá pela configuração da infraestrutura existente no local
(estradas, por exemplo) que acaba por afetar os custos dos processos de produção,
distribuição e fornecimento.
Para alguns economistas, sobretudo os da corrente estruturalista, tratam como a causa da
inflação em países que estão se desenvolvendo. Já a inflação de demanda seria ocasionada
pela defasagem entre oferta e demanda, sendo a demanda maior do que a oferta e
gerando uma pressão nos preços devido à demanda reprimida.
DICA 114
RECEITA DE SENHORIAGEM
A chamada receita de senhoriagem ou de senhorio se refere ao lucro do governo que
advém através do monopólio da emissão de moeda, ou seja, com o aumento da base
monetária.
Assim, a senhoriagem torna-se necessária, uma vez que, devido a inflação e a conseguinte
elevação generalizada de preços, é imperioso o aumento do volume de dinheiro no mercado,
ou seja, emitir mais moeda.
DICA 115
IMPOSTO INFLACIONÁRIO
Trata-se da desvalorização contínua dos recursos que estão em posse do contribuinte
e não aplicados em nenhum investimento. Exemplo clássico é o dinheiro depositado em
conta-corrente, uma vez que, com o passar do tempo, tendo em vista o aumento dos
preços, o poder de compra se torna cada vez menor.
O imposto inflacionário possui caráter regressivo, uma vez que as classes de menor renda
tornam-se as mais prejudicadas, haja vista que possuem poucas possibilidades de proteção
da inflação com a aplicação dos seus recursos (que são escassos) no mercado financeiro.
DICA 116
RECEITAS ORIGINÁRIAS
As Receitas Originárias advêm diretamente do próprio patrimônio público, ou seja, o
Estado é o produtor de bens e serviços, praticando atividades típicas do setor privado.
A receita originária Patrimoniais, de Economia Privada ou de Direito Privado, origina-
se na exploração pelo próprio Estado de atividades econômicas. Assim, ocorre quando o
Estado atua sob o regime de direito privado, explorando atividade econômica.
Impende destacar que as receitas originárias não dependem de autorização legal e podem
ocorrer a qualquer momento, sendo oriundas da exploração do patrimônio mobiliário ou
imobiliário, ou do exercício de atividade econômica, industrial, comercial ou de serviços,
pelo Estado ou suas entidades.

Exemplo destas receitas pode-se destacar a percepção de aluguéis ou a venda de


combustíveis pelo Estado.

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Conforme ensinamento de Caio Bartine, as receitas originárias podem ser divididas em


dois grupos:

Receitas originárias patrimoniais: decorrem da alienação de bens do domínio público,


como a locação e venda de bens públicos;

Receitas originárias empresariais: advém da atividade propriamente econômica do


Estado, estando relacionada com a produção de bens e serviços, ou seja, são as receitas
dos empreendimentos industriais, comerciais, agrícolas (produção de bens), além dos
ligados aos setores de transportes e comunicações (produção de serviços).
DICA 117
RECEITAS DERIVADAS
As Receitas Derivadas decorrem do patrimônio particular, ou seja, advêm da atividade
coercitiva do Estado sobre os particulares.
Também são conhecidas como não-patrimoniais, de Economia Pública ou de Direito
Público. Decorrem de receitas cobradas pelo Estado no exercício do seu poder de império.
Aliomar Baleeiro inclui, entre as receitas derivadas, as multas fiscais, as reparações de
guerra e as contribuições parafiscais.
Pode-se afirmar que atualmente estas receitas, constituem-se na instituição de tributos,
que serão exigidos da população.
DICA 118
RECEITA EFETIVA
As Receitas Efetivas referem-se àquelas em que os ingressos de disponibilidades de recursos
não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações
correspondentes. Dessa forma, majoram a situação liquida patrimonial do Estado.

Cita-se como exemplos de receitas correntes efetivas a Receita Tributária, a


Receita Patrimonial e a Receita de Serviços.

De igual modo, cita-se como exemplos de receitas de capital efetivas o resultado do


BACEN e as Transferências de Capital.
DICA 119
RECEITAS DE CAPITAL
As chamadas Receitas de Capital são aquelas advindas através da realização de recursos
financeiros decorrentes de constituição de dívidas, da conversão em espécie, de bens e
direitos, daqueles recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado
destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital, bem como também o
superávit do Orçamento Corrente.

→Destaca-se que, como regra, as receitas de capital possuem como contrapartida um


aumento do passivo ou diminuição do ativo, o que não gera nenhum tipo de afetação
à situação líquida do patrimônio. Excetua-se a esta regra, o caso da transferência de capital
destinada a atender despesas de capital.

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DICA 120
RECEITAS CORRENTES
Receitas Correntes são aquelas receitas em que não se resulta em nenhum momento por
parte do Estado contraprestação financeira.

Desse modo, pode-se exemplificar como Receitas Correntes as receitas tributária,


patrimonial, industrial e diversas, bem como também as decorrentes de recursos
financeiros recebidos de outras pessoas quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes, sejam estas pessoas de direito público ou privado.

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DIREITO DO TRABALHO
DICA 121
SÚMULAS DO TST

SÚMULA Nº 455, DO TST

EQUIPARAÇÃO SALARIAL. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. ART. 37, XIII, DA


CF/1988. POSSIBILIDADE. (conversão da Orientação Jurisprudencial n. 353 da SBDI-I
com nova redação) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23-5-2014.
À sociedade de economia mista não se aplica a vedação à equiparação prevista no art.
37, XIII, da CF/1988, pois, ao admitir empregados sob o regime da CLT, equipara-se a
empregador privado, conforme disposto no art. 173, § 1º, II, da CF/1988.

SÚMULA Nº 12, DO TST:

CARTEIRA PROFISSIONAL (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21-11-2003.


As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram
presunção “juris et de jure”, mas apenas “juris tantum”.

SÚMULA Nº 129, DO TST:

EMPREGADOR. CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) – Res.


121/2003, DJ 19, 20 e 21-11-2003.
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a
mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de
trabalho, salvo ajuste em contrário.

SÚMULA Nº 202, DO TST:

GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. COMPENSAÇÃO (mantida) – Res. 121/2003,


DJ 19, 20 e 21-11-2003.
Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo
empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva
ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe
seja mais benéfica.

DICA 122
SÚMULAS DO TST

SÚMULA Nº 212, DO TST

DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA (mantida) –Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21-11-2003.

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MEMOREX AFT – RODADA 06

O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de


serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação
de emprego constitui presunção favorável ao empregado.

SÚMULA Nº 331, DO TST

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LEGALIDADE (nova redação do item IV e


inseridos os itens V e VI à redação) – Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31-5-
2011.
I – A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo
diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei n.
6.019, de 3-1-1974).
II – A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera
vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou
fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III – Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de
vigilância (Lei n. 7.102, de 20-6-1983) e de conservação e limpeza, bem como a de
serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a
pessoalidade e a subordinação direta.
IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde
que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
V – Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666, de 21-6-1993, especialmente
na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas
decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

SÚMULA Nº 366, DO TST:

CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E


SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (nova redação) – Res. 197/2015, DEJT divulgado
em 14, 15 e 18-5-2015.
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de
horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo
de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a
totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição
do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo
do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal etc.).

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DICA 123
SÚMULAS DO TST

SÚMULA Nº 339, DO TST:

CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 (incorporadas as Orientações


Jurisprudenciais n. 25 e 329 da SBDII) – Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25-4-2005. I – O
suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, “a”, do ADCT a
partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. (ex-Súmula n. 339 – Res.
39/1994, DJ 22-12-1994 – e ex-OJ n. 25 da SBDI-I – inserida em 29-3-1996) II – A
estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as
atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a
empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo
impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. (ex-OJ n. 329
da SBDI-I – DJ 9-12-2003)

SÚMULA Nº 379, DO TST:

DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL.


NECESSIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial n. 114 da SBDI-I) – Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25-4-2005. O dirigente sindical somente poderá ser dispensado
por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e
543, § 3º, da CLT. (ex-OJ n. 114 da SBDI-I – inserida em 20- 11-1997)

SÚMULA Nº 305, DO TST:

FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO-PRÉVIO


(mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21-11-2003. O pagamento relativo ao período
de aviso-prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS.

DICA 124
SÚMULA VINCULANTE 4

SÚMULA VINCULANTE Nº 4:

Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como
indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem
ser substituído por decisão judicial.

Explicando a súmula: Esta súmula adota interpretação literal da parte final do inciso
IV do art. 7º da CF para vedar a utilização do salário mínimo como indexador de base de
cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado.

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DICA 125
OJS DA SUBSEÇÃO I ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS (SDI-1) E DA
SUBSEÇÃO II ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS (SDI-2) - DIFERENÇA
As diferenças entre as OJs da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) e
da Subseção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) são, basicamente, de ordem
material, tendo em vista as diferentes atribuições conferidas a ambas as Seções pelo
Regimento Interno do TST. Normalmente, o candidato deve conhecer, em relação ao direito
material do trabalho, as Súmulas e OJs da SDI-1 do TST, e as OJs da SDI-2 versam, em
regra, sobre assuntos ligados ao Processo do Trabalho.
DICA 126
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS IMPORTANTES

OJ 355/SBDI-1:

INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO


SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT.
O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por
analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula 110 do TST,
devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas
do respectivo adicional.

OJ 383/SBDI-1:

TERCEIRIZAÇÃO. EMPREGADOS DA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS E DA


TOMADORA. ISONOMIA. ART. 12, “A”, DA LEI 6.019, DE 03.01.1974. A contratação
irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com
ente da Administração Pública, não afastando, contudo, pelo princípio da isonomia, o
direito dos empregados terceirizados às mesmas verbas trabalhistas legais e normativas
asseguradas àqueles contratados pelo tomador dos serviços, desde que presente a
igualdade de funções. Aplicação analógica do art. 12, “a”, da Lei 6.019, de 03.01.1974.

OJ-SDI1T-1:

FGTS. MULTA DE 40%. COMPLEMENTAÇÃO. INDEVIDA (DJ 20.04.2005). A rescisão


contratual operada antes da vigência da Constituição Federal de 1988, com o pagamento
da multa sobre os depósitos do FGTS no percentual de 10%, é ato jurídico perfeito, não
se admitindo retroatividade. Assim, indevido o deferimento da complementação, a título
de diferenças de multa do FGTS, do percentual de 30%, referente ao período do primeiro
contrato rescindido e pago de acordo com a norma vigente à época. (Lei n. 5.107/66,
art. 6º).

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DICA 127
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS IMPORTANTES

OJ 113 DA SDI-1 DO TST:

ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE CONFIANÇA OU PREVISÃO CONTRATUAL DE


TRANSFERÊNCIA. DEVIDO. DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA PROVISÓRIA (inserida
em 20.11.1997). O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de
747previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O
pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência
provisória.

OJ 388 SDI1 DO TST:

JORNADA 12X36. JORNADA MISTA QUE COMPREENDA A TOTALIDADE DO PERÍODO


NOTURNO. ADICIONAL NOTURNO. DEVIDO (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010).

DICA 128
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS IMPORTANTES

OJ 388 SDI1 TST:

JORNADA 12X36. JORNADA MISTA QUE COMPREENDA A TOTALIDADE DO PERÍODO


NOTURNO. ADICIONAL NOTURNO. DEVIDO (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010). O
empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, que
compreenda a totalidade do período noturno, tem direito ao adicional noturno, relativo
às horas trabalhadas após as 5 horas da manhã.

OJ 402 da SBDI-1

Adicional de risco. Portuário. Terminal privativo. Lei n. 4.860, de 26.11.1965, arts. 14 e


19. Indevido. O adicional de risco previsto no art. 14 da Lei n. 4.860, de 26.11.1965,
aplica-se somente aos portuários que trabalham em portos organizados, não podendo ser
conferido aos que operam terminal privativo.

DICA 129
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS IMPORTANTES

OJ 123 SBDI-1/TST:

Bancários. Ajuda-alimentação. A ajuda-alimentação prevista em norma coletiva em


decorrência de prestação de horas extras tem natureza indenizatória e, por isso, não
integra o salário do empregado bancário.

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OJ 133 SBDI-1/TST:

Ajuda-alimentação. PAT. Lei n. 6.321/76. Não integração ao salário. A ajuda-alimentação


fornecida por empresa participante do programa de alimentação ao trabalhador, instituído
pela Lei n. 6.321/76, não tem caráter salarial. Portanto, não integra o salário para
nenhum efeito legal

OJ 323 da SBDI-1 do TST:

ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE JORNADA. “SEMANA ESPANHOLA”. VALIDADE. É válido


o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada “semana
espanhola”, que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em
840outra, não violando os arts. 59, § 2º, da CLT e 7º, XIII, da CF/1988 o seu ajuste
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

DICA 130
ATO 480/TST
É o ato que regulamenta a concessão de condições especiais de trabalho ao servidor com
deficiência ou doença grave ou que tenha filhos ou dependentes legais na mesma
condição no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho – TST.
Lembrando que o servidor com deficiência ou doença grave ou que tenha filho ou
dependente legal nessa condição poderá requerer, diretamente à Presidência do Tribunal,
a concessão de condição especial de trabalho, em uma ou mais das seguintes modalidades:
concessão de jornada especial, nos termos da lei; e
exercício da atividade em regime de teletrabalho, sem acréscimo de produtividade de
que trata a Resolução Administrativa TST nº 1970/2018.
DICA 131
ATO 480/TST - EXAME PERICIAL
A necessidade de condição especial de trabalho do servidor com deficiência, doença grave
ou que tenha filho ou dependente legal nessa condição será avaliada por junta oficial
em saúde, com base em exame pericial e na documentação constante neste ato, a qual
analisará ainda:
limitações e restrições impostas pela deficiência que reduzam a viabilidade de o servidor
cumprir a jornada de trabalho integral;
classificação do grau de deficiência do servidor, avaliada por meio do Índice de
Funcionalidade Brasileiro para Fins de Aposentadoria (IF-BrA) ou outro instrumento que
venha a substituí-lo, quando passível de aferição;
comprovação da necessidade de rotinas específicas devido à deficiência que
impossibilitem o cumprimento da jornada integral ou demandem alteração de modalidade
de trabalho do servidor; e
doença grave ou necessidade de assistência direta e imprescindível do(a) servidor ao
filho ou dependentes legais com deficiência ou doença grave.

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IMPORTANTE: O processo de concessão de horário especial será arquivado quando o


servidor deixar de comparecer à perícia por duas convocações consecutivas.
DICA 132
ATO 182/CDEP
Este ato contém diretrizes de acessibilidade em ações de capacitação promovidas pelo
Tribunal Superior do Trabalho. É de extrema importância que você entenda por educação
inclusiva a modalidade de educação com adoção de práticas pelo Tribunal que propiciem o
engajamento de educandos, servidores, profissionais de educação, entre outros
agentes, com a devida adequação de estrutura física e virtual e de métodos, técnicas e
recursos, visando ao desenvolvimento de um ambiente educacional equitativo.
A divulgação dos eventos de capacitação promovidos pelo Tribunal deverá permitir o amplo
acesso a pessoas com deficiência, devendo para isso ser utilizados recursos como descrição
textual de conteúdos visuais, audiodescrição, legendas, entre outros.
DICA 133
ATO 182/CDEP – OBJETIVOS
São objetivos deste Ato:
conscientizar os envolvidos acerca das necessidades educacionais específicas, de
forma a desenvolver práticas que contemplem o acesso do educando ao conhecimento;
adotar estratégias de aprendizagem, métodos e procedimentos adequados às
condições dos educandos que apresentem deficiência, a fim de propiciar a oferta de ações
que contemplem variadas ferramentas e recursos didáticos adaptados às diferentes
necessidades educacionais;
identificar e orientar a aquisição e a utilização de recursos tecnológicos necessários à
inclusão educacional plena;
subsidiar a análise de adaptações ou adequações arquitetônicas nos espaços
educacionais para facilitar o acesso de pessoas com deficiência;
estimular a criação de estratégias de qualificação dos instrutores e coordenadores de
cursos do TST, a fim de ampliar o conhecimento teórico-metodológico e a adoção de atitudes
que visem à educação inclusiva.
DICA 134
ATO N. 190/TST
É o ato que institui Comissão com a finalidade de estabelecer regras para proteção de
dados pessoais e altera o Ato GP nº 255 de 2013, que disciplina a composição e as
atribuições do Comitê Gestor de Segurança da Informação do Tribunal Superior do Trabalho
(CGSI). Este ato institui uma comissão, em caráter permanente, com a finalidade de
estabelecer regras de segurança, de boas práticas e de governança, e procedimentos
envolvendo a proteção de dados pessoais – ComLGPD no âmbito do Tribunal Superior do
Trabalho.

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DICA 135
DISPENSA ARBITRÁRIA

A dispensa arbitrária é chamada também de imotivada ou sem justa causa. É uma


prerrogativa do empregador, desde que este pague a indenização decorrente de seu ato.
Nossa CF/88 traz a proteção à chamada dispensa arbitrária. Olhe:
CF/88 - Art. 7.º, inciso I: "relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou
sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória,
dentre outros direitos;"

DICA 136
SEGURO GARANTIA
O seguro garantia judicial tem por objetivo assegurar o pagamento de débitos
reconhecidos em decisões proferidas por órgãos da Justiça do Trabalho.
IMPORTANTE: O TST editou um novo ato que mudou as regras sobre seguro garantia
judicial com a normatização da Reforma Trabalhista, as apólices de seguro e de cartas de
fiança bancária passaram a ser aceitas em substituição ao depósito recursal e para garantia
de execução trabalhista.

A principal alteração está nos artigos 7º e 8º do ato de 2019, que passam a ter a seguinte
redação:

Art. 7º - O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a


execução trabalhista mediante apresentação de seguro garantia judicial (art. 882 da
CLT, com redação dada pela Lei nº 13.467/2017).
Parágrafo único. Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança
bancária e o seguro garantia judicial, desde que atendidos os requisitos deste Ato
Conjunto (art. 835, § 2º, do CPC).

Art. 8º - O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro
garantia judicial (art. 899, § 11, da CLT, incluído pela Lei nº 13.467/2017), observados
os requisitos deste Ato Conjunto.
Parágrafo único. O requerimento de substituição do depósito recursal por seguro
garantia judicial será dirigido ao Juiz ou Relator, competente para decidir o pedido na
fase em que se encontrar o processo, na origem ou em instância recursal.

IMPORTANTE: "A carta de fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em
valor não inferior ao do débito em execução, acrescido de trinta por cento, equivalem a
dinheiro para efeito da gradação dos bens penhoráveis, estabelecida no art. 835 do CPC de
2015" (OJ nº 59 da SDI-2).
DICA 137
INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE
O inquérito judicial para apuração de falta grave é uma ação, mais precisamente falando
uma petição inicial. O inquérito judicial para apuração de falta grave deve obrigatoriamente
ser escrito. Lembrando que na petição de inquérito judicial para apuração de falta grave
você deve requerer honorários advocatícios de sucumbência.
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E quantas testemunhas teremos neste caso? Cada parte pode ouvir até 6
testemunhas, conforme normatizado no art. 821 da CLT. Observe:

Art. 821 da CLT: Cada uma das partes não poderá indicar mais de três testemunhas,
salvo quando se tratar de inquérito, caso em que este número poderá ser elevado a
seis.

DICA 138
INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE
IMPORTANTE! Não são todos os casos de estabilidade provisória que ficam sujeitos ao
inquérito judicial!
O inquérito é uma medida judicial de suma importância. Mas há alguns empregados que
tem a estabilidade provisória, entretanto podem ser demitidos, independentemente do
ajuizamento da ação de inquérito judicial.

Que tal observarmos quem são:

Gestante;

Acidentado;

Cipeiro eleito pelos empregados;

Membro eleito para compor a comissão de representantes dos empregados nas empresas.

DICA 139
INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE
IMPORTANTE! O prazo para o empregador ajuizar este tipo de ação é de 30 dias,
conforme normatizado pelo art. 494 da CLT, e claro, este prazo é decadencial.

E aonde está normatizado o prazo? Observe abaixo:

SÚMULA 403 DO STF:

É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da


suspensão, por falta grave, de empregado estável.

DICA 140
REFORMA TRABALHISTA - HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL
O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo
obrigatória a representação das partes por advogado. Lembrando sempre que as partes não
poderão ser representadas por advogado comum. Faculta-se ao trabalhador ser assistido
pelo advogado do sindicato de sua categoria

→ No prazo de 15 dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo,


designará audiência se entender necessário e proferirá sentença. A petição de homologação
de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela
especificados. E o prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em
julgado da decisão que negar a homologação do acordo.

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DICA 141
LEI 6.858/80
Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas
individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-
PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais,
aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação
específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei
civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.
DICA 142
RESOLUÇÃO CSJT Nº 174/2016- CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
Para os fins desta resolução, considera-se como Conciliação o meio alternativo de
resolução de disputas em que as partes confiam a uma terceira pessoa, magistrado ou
servidor público por este sempre supervisionado, a função de aproximá-las, emponderá-las
e orientá-las na construção de um acordo quando a lide já está instaurada, com a criação
ou proposta de opções para composição do litígio.
Já a mediação é o meio alternativo de resolução de disputas em que as partes confiam a
uma terceira pessoa – magistrado ou servidor público por este sempre supervisionado –, a
função de aproximá-las, emponderá-las e orientá-las na construção de um acordo quando
a lide já está instaurada, sem a criação ou proposta de opções para composição do litígio.
DICA 143
13º SALÁRIO
Conceito Histórico: Instituído em 1962, o 13º salário representa para o empregado
brasileiro um alívio no orçamento doméstico e, por isso, é o mais aguardado dos salários.
Devido a empregados com carteira assinada, aposentados, pensionistas e
servidores, o benefício, também conhecido como gratificação natalina, deve ser pago
pelo empregador em duas parcelas: a primeira entre 1º de fevereiro e 30 de
novembro; e a segunda até 20 de dezembro.
Cálculo do 13º salário: O cálculo do 13º salário se dá pela divisão da remuneração
integral por 12 e a multiplicação do resultado pelo número de meses trabalhados.
Outras parcelas de natureza salarial, como horas extras, adicionais (noturno, de
insalubridade e de periculosidade) e comissões também entram nesse cálculo.
DICA 144
LOCAL PARA A GUARDA DOS FILHOS – CRECHES
A CLT traz, em seu artigo 389 a previsão de que todos os estabelecimentos com pelo
menos 30 mulheres com mais de 16 anos de idade terão local apropriado onde seja
permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no
período da amamentação. Esta exigência poderá ser suprida por meio de creches
distritais mantidas, diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou
privadas, pelas próprias empresas, em regime comunitário, ou a cargo do SESI, do SESC,
da LBA ou de entidades sindicais.
O artigo 400 da CLT menciona que os locais destinados à guarda dos filhos das
operárias durante o período da amamentação deverão possuir, no mínimo, um
berçário, uma sala de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação
sanitária.

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DICA 145
HORA NOTURNA
A hora normal tem a duração de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por
disposição legal, nas atividades urbanas, é computada como sendo de 52 (cinquenta e dois)
minutos e 30 (trinta) segundos.
Ou seja, cada hora noturna sofre a redução de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5%
sobre o valor da hora diurna.
DICA 146
CONTRATO SUBEMPREITADA RESPONSABILIDADE
Tem-se como empreitada a contratação para realização de obra, feita entre o dono da
obra e um empreiteiro ou empreiteira, através de um contrato regido pelo Código Civil.
Já a Subempreitada é a contratação de repasse, terceirização dos serviços para a
realização da obra, feita entre o empreiteiro principal e terceira pessoa o subempreiteiro,
através de um contrato regido pelo código civil. O Subempreiteiro para a realização da obra
contrata empregados para a sua realização, através de um contrato de trabalho regido pela
CLT. É justamente onde entra a responsabilidade pelos créditos trabalhistas.
DICA 147
CONTRATO SUBEMPREITADA RESPONSABILIDADE
O dono da obra que celebrou contrato com empreiteiro/empreiteira principal, não
responde pelos créditos trabalhistas dos empregados contratados pelo
subempreiteiro.
Dono da Obra – Construtora ou Incorporadora - O TST através da SDI-1 tem editada a
Orientação Jurisprudencial nº 191, com o entendimento de que só responde o dono da obra
pelas obrigações trabalhistas, se for uma empresa construtora ou incorporadora.
CUIDADO: Caso um empreiteiro não cumpra suas obrigações trabalhistas, caberá ao
dono da obra responder SUBSIDIARIAMENTE por elas, mas apenas nos contratos firmados
a partir de maio de 2017. Este é um entendimento recente do TST ( RR 521-
50.2014.5.09.0010)
DICA 148
PROFISSÕES REGULAMENTADAS
São consideradas profissões regulamentadas as que são regidas por legislação
específica ou própria que estabelecem formação de nível técnico ou de nível
superior, bem como as normas, direitos e deveres da profissão. São aquelas que para
serem exercidas, necessitam de emissão de Carteira ou Cédula Profissional emitida
pelo Órgão de Classe.
Esses profissionais, são conhecidos como profissionais liberais - Possuem formação
profissional de nível técnico ou universitário, devidamente registrados em seus Conselhos
de Classe (OAB, CRM, CRC, etc...), a exemplo dos advogados, médicos, dentistas,
engenheiros, arquitetos, jornalistas, enfermeiros, corretores de imóveis, e demais
profissionais.
Só podem exercer as profissões regulamentadas os profissionais devidamente registrados
em seus órgãos de classe, que atuam como órgão de representação e fiscalização

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profissional. Exercer ilegalmente a profissão sem registro é crime de exercício ilegal


da profissão.
DICA 149
PROFISSÕES REGULAMENTADAS
Autônomo – O contrato com o trabalhador autônomo não é um contrato de trabalho regido
pela CLT, é um contrato de prestação de serviços autônomos regido pelo código civil. De
acordo com o art. 442-B da CLT a contratação de autônomo não gera vínculo empregatício.
CLT - Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades
legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de
empregado prevista no art. 3º desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).
DICA 150
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL - SUSPENSÃO DO CONTRATO
No período de ausência do empregado em virtude do afastamento para participação em
programa de qualificação profissional, o contrato de trabalho fica suspenso.
A suspensão do contrato de trabalho para participação em curso ou programa de qualificação
profissional oferecido pelo empregador tem autorização no art. 476-A da CLT.

De acordo com o art. 476-A e parágrafos da CLT:


o contrato pode ser suspenso pelo prazo de 2 a 5 meses para participação em curso ou
programa de mesma duração;
a suspensão deve ter previsão em convenção ou acordo coletivo e concordância formal
do empregado, sendo asseguradas no retorno as vantagens obtidas pela categoria;
deve ser informada, pelo empregador ao sindicato com quinze dias de antecedência;
não pode ocorrer mais de uma vez no período de dezesseis meses;
é facultado ao empregador conceder ajuda compensatória sem natureza salarial, com
valor definido em norma coletiva, fazendo jus aos benefícios voluntariamente concedidos
pelo empregador;
nos três meses subsequentes ao retorno, se dispensado o empregado, o empregador
pagará também indenização prevista na norma coletiva de no mínimo o valor da última
remuneração;
se durante o programa de qualificação, houver prestação de serviços fica
descaracterizada a suspensão do contrato, sendo devidos de imediato os salários e
encargos sociais, com as penalidades legais, bem como as sanções das normas coletivas;
o prazo de 2 a 5 meses de programa de qualificação, pode ser prorrogado mediante
acordo coletivo e anuência do empregado, desde que o empregador arque com o ônus
correspondente ao valor da bolsa de qualificação.
DICA BÔNUS
CONTRATO POR SAFRA
É um Contrato de Trabalho por Prazo Determinado firmado com base no art. 443 da CLT,
com vigência vinculada à duração de determinada colheita no ano.
IMPORTANTE: O trabalho rural é regulado pela lei 5889/73 e Decreto 73.626/79.
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SEGURIDADE SOCIAL
DICA 151
BOLSA FAMÍLIA: AGENTE OPERADOR E PAGADOR
A Caixa Econômica Federal, com a anuência do Ministério do Desenvolvimento e
Assistência Social, Família e Combate à Fome, poderá subcontratar* instituição
financeira para efetuar o pagamento dos benefícios financeiros do Programa Bolsa Família.
Poderão ser contratadas instituições públicas e privadas para apoiar a operacionalização e
o pagamento dos benefícios do Programa Bolsa Família.
*O que é uma subcontratação, no âmbito administrativo? De uma forma muito
resumida, podemos dizer que é quando uma empresa é contratada, com o intuito de
executar um serviço, entretanto ela não tem o conhecimento técnico para a fazer de todas
as etapas do processo. Deste modo, a empresa em questão usa os serviços de um terceiro,
fazendo assim a subcontratação.
DICA 152
BOLSA FAMÍLIA: AGENTE OPERADOR E PAGADOR

Inclusive, é bem importante darmos uma lida no art. 122, parágrafo 1° e 2°, da Nova
Lei de Licitações:

Art. 122. Na execução do contrato e sem prejuízo das responsabilidades contratuais e


legais, o contratado poderá subcontratar partes da obra, do serviço ou do fornecimento
até o limite autorizado, em cada caso, pela Administração.
§1º O contratado apresentará à Administração documentação que comprove a
capacidade técnica do subcontratado, que será avaliada e juntada aos autos do processo
correspondente.
§ 2º Regulamento ou edital de licitação poderão vedar, restringir ou estabelecer
condições para a subcontratação.

DICA 153
BOLSA FAMÍLIA: AGENTE OPERADOR E PAGADOR

O Governo federal poderá firmar apenas um instrumento contratual com a Caixa


Econômica Federal para a execução das atividades:
de agente operador e pagador do Programa Bolsa Família;
de fornecimento da infraestrutura necessária à organização e à manutenção do CadÚnico;
e
de desenvolvimento dos sistemas de processamento de dados.
DICA 154
CONTROLE E DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL
O controle e a participação social no Programa Bolsa Família serão realizados, em âmbito
local, pelo CONSELHO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.

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Será de acesso público a relação dos beneficiários e dos benefícios do Programa Bolsa
Família, na forma estabelecida em regulamento.
Como este assunto pode ser cobrado na minha prova?

QUESTÃO INÉDITA E SIMULDA.


O controle e a participação social no Programa Bolsa Família serão realizados, em âmbito local,
pela Prefeitura Municipal, em parceria com o Conselho Tutelar.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Gabarito: Errado

DICA 155
BOLSA FAMÍLIA: RESSARCIMENTO DE RECURSOS FINANCEIROS
Sem prejuízo das sanções penais e cíveis cabíveis, e observados os princípios do
contraditório e da ampla defesa, o responsável familiar que dolosamente prestar
informação falsa no CadÚnico, ao registrar seus dados ou dos integrantes de sua família,
que resulte no ingresso ou na permanência como beneficiário do Programa Bolsa Família,
deverá ressarcir ao erário os valores recebidos a título de benefícios financeiros do
Programa.
Como este assunto pode cair na minha prova?

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA.


João, que é um responsável familiar, de forma dolosa, prestou uma informação falsa no
CadÚnico, ao registrar seus dados, e isto resultou no seu ingresso enquanto beneficiário
do Programa Bolsa Família. Mas tal informação falsa foi descoberta, e sendo assim, João
sofrerá as sanções penal e cíveis, sem que sejam observados os princípios do
contraditório e da ampla defesa.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Gabarito: Errado
Comentário: Os princípios do contraditório e da ampla defesa devem ser
observados.

DICA 156
BOLSA FAMÍLIA: RESSARCIMENTO DE RECURSOS FINANCEIROS
Nas hipóteses de denúncia ou de constatação de indício de fraude cometida por agente
público durante a inscrição da família no CadÚnico, as informações serão enviadas para
apuração da autoridade policial competente. E mais: Os valores não restituídos, na forma e
nos prazos estabelecidos em regulamento, serão inscritos em dívida ativa da União, na
forma prevista na legislação aplicável.

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DICA 157
CADASTRO ÚNICO
O Cadastro Único é um conjunto de informações sobre as famílias brasileiras em
situação de pobreza e extrema pobreza.
IMPORTANTE: Essas informações são utilizadas pelo Governo Federal, pelos Estados
e pelos municípios para implementação de políticas públicas capazes de promover a
melhoria da vida dessas famílias.
DICA 158

CADASTRO ÚNICO
O Cadastro Único é um grande mapa das famílias de baixa renda no Brasil. Ele mostra
ao governo quem essas famílias são, como elas vivem e do que elas precisam para melhorar
suas vidas.

→ Quem pode se cadastrar?


As famílias que vivem com renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa podem
e devem ser registradas no Cadastro Único.
DICA 159
CADASTRO ÚNICO
E quem tem renda maior? As famílias com renda acima desse valor podem ser cadastradas
para participar de programas ou serviços específicos.

ATENÇÃO!!

O cadastramento leva em conta se as famílias fazem parte de povos e comunidades


tradicionais ou de grupos específicos. Entre eles, estão: indígenas, quilombolas,
ribeirinhos e população em situação de rua. Afinal, o lema do Cadastro Único é “Conhecer
para incluir”.

DICA 160
PROGRAMAS E BENEFÍCIOS FEDERAIS QUE UTILIZAM O CADASTRO ÚNICO

São alguns dos principais programas e benefícios federais que utilizam o Cadastro Único:
o Bolsa Família,
o Benefício de Prestação Continuada (BPC),
a Tarifa Social de Energia Elétrica e
a Carteira da Pessoa Idosa.

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LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
DICA 161
PENSÃO ESPECIAL DOS SERINGUEIROS -PENSÃO ESPECIAL DE “SOLDADO DA
BORRACHA”
É assegurado aos seringueiros recrutados nos termos do Decreto-Lei nº 5.813, de 14 de
setembro de 1943 (da época da Segunda Guerra Mundial), que tenham trabalhado durante
a Segunda Guerra Mundial nos Seringais da Região Amazônica, e que não possuam meios
para a sua subsistência e da sua família, o pagamento de PENSÃO MENSAL VITALÍCIA
CORRESPONDENTE AO VALOR DE 2 (DOIS) SALÁRIOS-MÍNIMOS VIGENTES NO
PAÍS.

O benefício de que trata esta Lei é transferível aos dependentes? Sim. O benefício de que
trata esta Lei é transferível aos dependentes QUE COMPROVEM O ESTADO DE
CARÊNCIA.
DICA 162
A PENSÃO ESPECIAL DE “SOLDADO DA BORRACHA” É CUMULÁVEL COM BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO DE APOSENTADORIA RURAL?
Segundo um recente julgado do TRF- 1ª Região, NÃO. A pensão especial de “soldado da
borracha” não é cumulável com benefício previdenciário de aposentadoria rural.
Ao julgar apelação contra a sentença que julgou procedente o pedido de restabelecimento
do benefício previdenciário de aposentadoria rural por idade e a percepção cumulativa com
a pensão vitalícia de seringueiro, a 2ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região
(TRF1) reformou a sentença ao fundamento da impossibilidade de cumulação da
pensão de seringueiro na condição de “soldado da borracha” com aposentadoria rural
por idade.
O relator, ao analisar o recurso, explicou que a pensão mensal vitalícia de seringueiro, no
valor de dois salários mínimos, está prevista no art. 54 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias (ADCT) e na Lei 7.986/1989 quando comprovados a condição
de seringueiro que tenha trabalhado durante a Segunda Guerra Mundial nos Seringais da
Região Amazônica, na produção de borracha em regime de esforço de guerra, ou que seja
seu dependente, e o estado de carência por ausência de meios para sua subsistência e da
sua família.
Verificou, ainda, o magistrado que estão presentes no caso concreto os requisitos para a
concessão de aposentadoria por idade de trabalhador rural, nos termos do art. 48 da Lei
8.213/1991.
Todavia, o desembargador federal ressaltou que o TRF1 e o Superior Tribunal de Justiça
têm entendido pela incompatibilidade da concessão simultânea dos benefícios de
aposentadoria rural por idade e pensão vitalícia de seringueiro, já que a manutenção do
pagamento da pensão é INCOMPATÍVEL COM A EXISTÊNCIA DE OUTRA RENDA
MENSAL OU PERIÓDICA QUE GARANTA O SUSTENTO FAMILIAR DO SEGURADO.
DICA 163
LEI 10.559/2002- REPARAÇÃO ECONÔMICA EM PRESTAÇÃO MENSAL,
PERMANENTE E CONTINUADA
O valor da prestação mensal, permanente e continuada, será igual ao da remuneração
que o anistiado político receberia se na ativa estivesse, considerada a graduação a
que teria direito, obedecidos os prazos para promoção previstos nas leis e regulamentos
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MEMOREX AFT – RODADA 06

vigentes, e asseguradas as promoções ao oficialato, independentemente de requisitos e


condições, respeitadas as características e peculiaridades dos regimes jurídicos dos
servidores públicos civis e dos militares, e, se necessário, considerando-se os seus
paradigmas.
O valor da prestação mensal, permanente e continuada, será estabelecido conforme OS
ELEMENTOS DE PROVA OFERECIDOS PELO REQUERENTE, INFORMAÇÕES DE
ÓRGÃOS OFICIAIS, BEM COMO DE FUNDAÇÕES, EMPRESAS PÚBLICAS OU
PRIVADAS, OU EMPRESAS MISTAS SOB CONTROLE ESTATAL, ORDENS,
SINDICATOS OU CONSELHOS PROFISSIONAIS A QUE O ANISTIADO POLÍTICO
ESTAVA VINCULADO AO SOFRER A PUNIÇÃO, podendo ser arbitrado até mesmo com
base em pesquisa de mercado.
DICA 164
QUEM DECIDE SOBRE OS REQUERIMENTOS A RESPEITO DA PENSÃO EXCEPCIONAL
AO ANISTIADO POLÍTICO?
Caberá AO MINISTRO DE ESTADO DA MULHER, DA FAMÍLIA E DOS DIREITOS
HUMANOS decidir a respeito dos requerimentos baseados na Lei 10.559/2002.

Todos os processos de anistia política, deferidos ou não, INCLUSIVE OS QUE ESTÃO


ARQUIVADOS, bem como os respectivos atos informatizados que se encontram em outros
Ministérios, ou em outros órgãos da Administração Pública direta ou indireta, serão
transferidos para o Ministério da Justiça, no prazo de noventa dias contados da
publicação da Lei 10.559/2002.
DICA 165
LEI 10.559/2002 - COMISSÃO DE ANISTIA

Os membros da Comissão de Anistia serão designados por meio de portaria do Ministro


de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e participarão da Comissão, entre
outros:

1 (um) representante do Ministério da Defesa, indicado pelo respectivo Ministro de


Estado, e

1 (um) representante dos anistiados*.


*O representante dos anistiados será indicado pelas respectivas associações e designado
conforme procedimento estabelecido pelo Ministro de Estado da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos.
DICA 166
LEI 10.559/2002 - PAGAMENTO DAS REPARAÇÕES ECONÔMICAS DE CARÁTER
INDENIZATÓRIO
Os recursos necessários ao pagamento das reparações econômicas de caráter indenizatório
terão rubrica própria no Orçamento Geral da União e serão determinados pelo Ministério
da Justiça, com destinação específica para civis (Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão) e militares (Ministério da Defesa).
Ao declarado anistiado que se encontre em litígio judicial visando à obtenção dos benefícios
ou indenização estabelecidos pelo art. 8o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
é facultado celebrar transação a ser homologada no juízo competente.

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Para efeito do cumprimento do disposto no artigo 20 desta legislação, a Advocacia-Geral da


União e as Procuradorias Jurídicas das autarquias e fundações públicas federais ficam
autorizadas a celebrar transação nos processos movidos contra a União ou suas
entidades.
DICA 167
SEGURO DESEMPREGO PESCADOR ARTESANAL – SEGURO DEFESO – LEI Nº
10.779/2003- DECRETO 8.424/2015
O seguro-defeso ou seguro desemprego do pescador artesanal é o benefício concedido
ao Pescador Profissional Artesanal durante o período de defeso da atividade
pesqueira para a preservação da espécie, conforme disposto na Lei nº 10.779, de 25 de
novembro de 2003. No ato da concessão do benefício, o crédito será gerado
automaticamente e disponibilizado na Caixa Econômica Federal.
IMPORTANTE: Somente terá direito ao seguro-desemprego o segurado especial
pescador artesanal que não disponha de outra fonte de renda diversa da decorrente da
atividade pesqueira. O valor é de um salário-mínimo mensal.
DICA 168
SEGURO DESEMPREGO PESCADOR ARTESANAL – SEGURO DEFESO – QUEM TEM
DIREITO?

O pescador que preencher os seguintes requisitos:

exercer esta atividade de forma ininterrupta (individualmente ou em regime de economia


familiar);

ter registro ativo há pelo menos um ano no Registro Geral de Pesca (RGP), do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na condição de pescador profissional
artesanal;

ser segurado especial, na categoria de pescador profissional artesanal;

comercializar a sua produção à pessoa física ou jurídica, comprovando contribuição


previdenciária, nos últimos 12 meses imediatamente anteriores ao requerimento do
benefício ou desde o último período de defeso até o início do período atual, o que for menor;

não estar em gozo de nenhum benefício de prestação continuada da Assistência Social


ou da Previdência Social, exceto auxílio-acidente e pensão por morte; e

não ter vínculo de emprego ou outra relação de trabalho ou fonte de renda diversa
decorrente da atividade pesqueira.
DICA 169
SEGURO DESEMPREGO PESCADOR ARTESANAL – SEGURO DEFESO- ONDE
SOLICITAR?
DIRETAMENTE NA ASSOCIAÇÃO/COLÔNIA/SINDICATO: A partir de abril de 2015, o
Seguro-Defeso passou a ser administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social, mas não
é necessário ir até uma Agência da Previdência Social para requerer o benefício. Você, que
é Pescador Artesanal associado ou filiado de entidade representativa (associação, colônia
ou sindicato) que possua Acordo de Cooperação Técnica com o INSS pode registrar o seu
requerimento diretamente com a entidade, bastando apresentar a documentação

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necessária, que será enviada ao INSS. O pescador não precisa pagar nada por isso. A
entidade representativa presta este serviço gratuitamente.

NO INSS: O requerimento é realizado nas Agências da Previdência Social.


DICA 170
SEGURO DESEMPREGO PESCADOR ARTESANAL – SEGURO DEFESO- HIPÓTESES DE
CANCELAMENTO

Este benefício será cancelado nas seguintes hipóteses:

início de atividade remunerada;

início de percepção de outra renda;

morte do beneficiário;

desrespeito ao período de defeso; ou

comprovação de falsidade nas informações prestadas para a obtenção do benefício.

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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


DICA 171
NR 19 - EXPLOSIVOS
O objetivo da referida NR é estabelecer os requisitos e as medidas de prevenção para
garantir as condições de segurança e saúde dos trabalhadores em todas as etapas da
fabricação, manuseio, armazenamento e transporte de explosivos.
Trata-se de norma aplicável a todas as atividades relacionadas com a fabricação,
manuseio, armazenamento e transporte de explosivos.
DICA 172
EXPLOSIVO MATERIAL
Considera-se explosivo material ou substância que, quando iniciada, sofre decomposição
muito rápida em produtos mais estáveis, com grande liberação de calor e
desenvolvimento súbito de pressão.
As atividades de fabricação, manuseio, armazenamento e transporte de explosivos devem
obedecer ao disposto na NR-19 e no normativo de explosivos da Diretoria de Fiscalização
de Produtos Controlados do Exército Brasileiro.
DICA 173
FABRICAÇÃO DE EXPLOSIVOS
A fabricação de explosivos somente é permitida às organizações portadoras de
Certificado de Conformidade homologado pelo Exército Brasileiro.
As áreas perigosas de fábricas de explosivos, definidas pelo responsável técnico da
organização ou de profissional legalmente habilitado em segurança do trabalho, deverão
ter monitoramento eletrônico permanente de acordo com o disposto no normativo de
explosivos da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro.
O terreno em que se achar instalado o conjunto de edificações das organizações que
fabricam explosivos deve ser provido de cerca adequada e de separação entre os locais de
fabricação, armazenagem e administração.
As atividades em que explosivos sejam depositados em invólucros, tal como
encartuchamento, devem ser efetuadas em locais isolados, não podendo ter em seu interior
mais de quatro trabalhadores ao mesmo tempo.
DICA 174
LOCAIS DE FABRICAÇÃO DE EXPLOSIVOS

Os locais de fabricação de explosivos devem ser:


mantidos em perfeito estado de conservação;
adequadamente arejados;
construídos com paredes e tetos de material incombustível e pisos antiestáticos;
dotados de equipamentos aterrados e, se necessárias, instalações elétricas especiais de
segurança;
providos de sistemas de combate a incêndios adequados aos fins a que se destinam, de
acordo com a legislação estadual e normas técnicas nacionais vigentes; e
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livres de materiais combustíveis ou inflamáveis.


DICA 175
MANUSEIO DE EXPLOSIVOS

No manuseio de explosivos, é proibido:


utilizar ferramentas ou utensílios que possam gerar centelha ou calor por atrito;
fumar ou praticar ato suscetível de produzir fogo ou centelha;
usar calçados cravejados com pregos ou peças metálicas externas; e
manter objetos que não tenham relação direta com a atividade.
Nos locais de manuseio de explosivos, as matérias primas que ofereçam risco de explosão
devem permanecer nas quantidades mínimas possíveis, admitindo-se, no máximo,
material para o trabalho de quatro horas.
DICA 176
ARMAZENAMENTO DE EXPLOSIVOS
A armazenagem de explosivos deve ser feita em depósitos, permanentes ou temporários,
construídos para esta finalidade.
No caso de paióis ou depósitos permanentes, as paredes devem ser duplas, em alvenaria
ou concreto, com intervalos vazios entre elas de, no mínimo, 0,50 m (cinquenta
centímetros).

Os depósitos de explosivos devem obedecer aos seguintes requisitos:


ser construídos de materiais incombustíveis e maus condutores de calor, em terreno
firme, seco, a salvo de inundações;
ser apropriadamente ventilados; e
ser dotados de sinalização externa adequada.
Os depósitos de explosivos deverão ter permanente monitoramento eletrônico de acordo
com o disposto no normativo de explosivos da Diretoria de Fiscalização de Produtos
Controlados do Exército Brasileiro.
DICA 177
ARMAZENAMENTO DE EXPLOSIVOS DE DIFERENTES ORGANIZAÇÕES

Explosivos de diferentes organizações podem ser armazenados num mesmo depósito de


explosivo, desde que:
os produtos estejam visivelmente separados e identificados;
as movimentações de entrada e saída sejam individualizadas; e
atendam as regras de segurança de armazenagem previstas nesta norma.

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DICA 178
TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS

O transporte de explosivos deve atender as prescrições gerais de acordo com o meio de


transporte a ser utilizado:
transporte rodoviário: normas da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT;
transporte por via marítima, fluvial ou lacustre: normas da Agência Nacional de
Transportes Aquaviários - ANTAQ; e
transporte por via aérea: normas da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC.
DICA 179
CAIXA DE SEGURANÇA PARA O TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS

A caixa de segurança deve possuir:


blindagem em chapa de aço (com espessura mínima de 4,8 mm, em aço do American
Iron and Steel Institute - AISI 1020);
revestimento térmico (com espessura mínima de 10 mm);
revestimento interno em madeira/compensado (com espessura mínima de 6 mm); e
trancas.
DICA 180
VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS

Os veículos de transporte de explosivos devem possuir:


comunicação eficaz com a organização responsável pelo transporte;
sistema de rastreamento do veículo em tempo real, por meio de GPS, que permita a sua
localização;
dispositivos de intervenção remota que permitam o controle e bloqueio de abertura das
portas; e
botão de pânico, com ligação direta com a organização responsável pelo transporte.
DICA 181
ENCHIMENTO DE QUAISQUER VASILHAMES (CILINDROS, BOTIJÕES) COM
INFLAMÁVEIS GASOSOS LIQUEFEITOS

São considerados como enchimento de quaisquer vasilhames (cilindros, botijões)


com inflamáveis gasosos liquefeitos:
atividades de enchimento, pesagem, inspeção, estiva e arrumação de cilindros ou
botijões cheios de GLP;
outras atividades executadas dentro da área considerada perigosa, ad referendum do
Ministério do Trabalho.

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DICA 182
NÃO CARACTERIZAÇÃO DE PERICULOSIDADE PARA FINS DE PERCEPÇÃO DE
ADICIONAL

Não caracterizam periculosidade, para fins de percepção de adicional:


O manuseio, a armazenagem e o transporte de líquidos inflamáveis em embalagens
certificadas, simples, compostas ou combinadas, desde que obedecidos os limites
consignados na norma, independentemente do número total de embalagens
manuseadas, armazenadas ou transportadas, sempre que obedecidas as Normas
Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a Norma NBR
11564/91 e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte
utilizados;
O manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até cinco litros, lacrados
na fabricação, contendo líquidos inflamáveis, independentemente do número total de
recipientes manuseados, armazenados ou transportados, sempre que obedecidas as
Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a
legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados.
DICA 183
NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60ºC (sessenta
graus Celsius).
Os líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 60ºC (sessenta graus Celsius), quando
armazenados e transferidos aquecidos a temperaturas iguais ou superiores ao seu ponto de
fulgor, se equiparam aos líquidos inflamáveis.
Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20ºC (vinte graus Celsius) e a uma
pressão padrão de 101,3 kPa (cento e um vírgula três quilopascal).
Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60ºC (sessenta graus
Celsius) e ≤ 93ºC (noventa e três graus Celsius).
DICA 184
PROJETO DA INSTALAÇÃO
As instalações para extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser projetadas considerando
os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre a integridade
física dos trabalhadores previstos nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas
nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais, convenções e
acordos coletivos, bem como nas demais regulamentações pertinentes em vigor.
No projeto, devem ser observadas as distâncias de segurança entre instalações, edificações,
tanques, máquinas, equipamentos, áreas de movimentação e fluxo, vias de circulação
interna, bem como dos limites da propriedade em relação a áreas circunvizinhas e vias
públicas, estabelecidas em normas técnicas nacionais. projeto deve incluir o
estabelecimento de mecanismos de controle para interromper e/ou reduzir uma possível
cadeia de eventos decorrentes de vazamentos, incêndios ou explosões.
Os projetos das instalações existentes devem ser atualizados com a utilização de
metodologias de análise de riscos para a identificação da necessidade de adoção de medidas
de proteção complementares.
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DICA 185
PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÃO

O Prontuário da instalação deve ser organizado, mantido e atualizado pelo empregador


e constituído pela seguinte documentação:
Projeto da Instalação;
Plano de Inspeção e Manutenção;
Análise de Riscos;
Plano de prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e
identificação das fontes de emissões fugitivas;
Plano de Resposta a Emergências.
DICA 186
REVISÃO DAS ANÁLISES DE RISCO

As análises de riscos devem ser revisadas:


no prazo recomendado pela própria análise;
caso ocorram modificações significativas no processo ou processamento;
por solicitação do SESMT ou da CIPA;
por recomendação decorrente da análise de acidentes ou incidentes relacionados ao
processo ou processamento;
quando o histórico de acidentes e incidentes assim o exigir.
DICA 187
SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO E MONTAGEM
A construção e montagem das instalações para extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem
observar as especificações previstas no projeto, bem como nas Normas
Regulamentadoras e nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão
destas, nas normas internacionais.
As inspeções e os testes realizados na fase de construção e montagem e no
comissionamento devem ser documentados de acordo com o previsto nas Normas
Regulamentadoras, nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas
normas internacionais, e nos manuais de fabricação dos equipamentos e máquinas.
Os equipamentos e as instalações devem ser identificados e sinalizados, de acordo com
o previsto pelas Normas Regulamentadoras e normas técnicas nacionais.
DICA 188
NR 21 – TRABALHOS A CÉU ABERTO
Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que
rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.
Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação
excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.
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Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, deverão ser oferecidos alojamentos
que apresentem adequadas condições sanitárias.
Para os trabalhos realizados em regiões pantanosas ou alagadiças, serão imperativas as
medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de saúde pública.
Os locais de trabalho deverão ser mantidos em condições sanitárias compatíveis com o
gênero de atividade.
Quando o empregador fornecer ao empregado moradia para si e sua família, esta deverá
possuir condições sanitárias adequadas.
É vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva da família.
DICA 189
MORADIA

A moradia deverá ter:


capacidade dimensionada de acordo com o número de moradores;
ventilação e luz direta suficiente;
as paredes caiadas e os pisos construídos de material impermeável.
As casas de moradia serão construídas em locais arejados, livres de vegetação e afastadas
no mínimo 50,00m (cinquenta metros) dos depósitos de feno ou estercos, currais,
estábulos, pocilgas e quaisquer viveiros de criação.
As portas, janelas e frestas deverão ter dispositivos capazes de mantê-las fechadas, quando
necessário.
O poço de água será protegido contra a contaminação. A cobertura será sempre feita de
material impermeável, imputrescível, não combustível.
Toda moradia disporá de, pelo menos, um dormitório, uma cozinha e um compartimento
sanitário.
As fossas negras deverão estar, no mínimo, 15,00m (quinze metros) do poço; 10,00m
(dez metros) da casa, em lugar livre de enchentes e à jusante do poço.
Os locais destinados às privadas serão arejados, com ventilação abundante, mantidos
limpos, em boas condições sanitárias e devidamente protegidos contra a proliferação de
insetos, ratos, animais e pragas.
DICA 190
NR 22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
A referida norma regulamentadora possui como objetivo disciplinar os preceitos a serem
observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível
o planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira com a busca permanente
da segurança e saúde dos trabalhadores.

Trata-se de norma que se aplica a:


minerações subterrâneas;
minerações a céu aberto;

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garimpos, no que couber;


beneficiamentos minerais e
pesquisa mineral
DICA 191
DAS RESPONSABILIDADES DOS TRABALHADORES

Cumpre aos trabalhadores:


zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetados por suas
ações ou omissões no trabalho, colaborando com a empresa ou Permissionário de Lavra
Garimpeira para o cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive das
normas internas de segurança e saúde e
comunicar, imediatamente, ao seu superior hierárquico as situações que considerar
representar risco para sua segurança e saúde ou de terceiros.
DICA 192
ORGANIZAÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO

A empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira adotará as medidas necessárias para


que:
os locais de trabalho sejam concebidos, construídos, equipados, utilizados e mantidos de
forma que os trabalhadores possam desempenhar as funções que lhes forem confiadas,
eliminando ou reduzindo ao mínimo, praticável e factível, os riscos para sua segurança e
saúde; e
os postos de trabalho sejam projetados e instalados segundo princípios ergonômicos.
DICA 193
ÁREAS DE VIVÊNCIA

Consideram-se áreas de vivência as seguintes instalações:


instalações sanitárias;
vestiário;
alojamento;
local de refeições;
cozinha;
lavanderia;
área de lazer; e
ambulatório.

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DICA 194
SUPERFÍCIES DE TRABALHO
Os postos de trabalho devem ser dotados de plataformas móveis, sempre que a altura
das frentes de trabalho for superior a dois metros ou a conformação do piso não possibilite
a segurança necessária.
As plataformas móveis devem possuir piso antiderrapante de, no mínimo, um metro
de largura, com rodapé de vinte centímetros de altura e guarda-corpo.
É proibido utilizar máquinas e equipamentos como plataforma de trabalho, quando
esses não tenham sido projetados, construídos ou adaptados com segurança para
tal fim, e autorizado seu funcionamento por profissional competente.
As passarelas suspensas e seus acessos devem possuir guarda-corpo e rodapé com
vinte centímetros de altura, garantida sua estabilidade e condições de uso.
Os pisos das passarelas devem ser antiderrapantes, resistentes e mantidas em
condições adequadas de segurança.
As passarelas de trabalho deverão possuir largura mínima de sessenta centímetros,
quando se destinarem ao trânsito eventual e de oitenta centímetros nos demais casos.
As passarelas de trabalho construídas e em operação, que não foram concebidas e
construídas de acordo com o exigido neste item, deverão ter procedimentos de trabalho
adequados à segurança da operação.
DICA 195
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES
Todas as máquinas, equipamentos, instalações auxiliares e elétricas devem ser
projetadas, montadas, operadas e mantidas em conformidade com as normas
técnicas vigentes e as instruções dos fabricantes e as melhorias desenvolvidas por
profissional habilitado.

As máquinas e equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada


instalados de modo que:
seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
não se localize na zona perigosa da máquina ou equipamento e nem acarrete riscos
adicionais;
possa ser acionado ou desligado, em caso de emergência, por outra pessoa que não seja
o operador;
não possa ser acionado ou desligado involuntariamente pelo operador ou de qualquer
outra forma acidental.

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LEGISLAÇÃO NO TRABALHO
DICA 196
NR- 12
As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de
segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de
segurança interligados, que resguardem proteção à saúde e à integridade física dos
trabalhadores.
Quando utilizadas proteções que restringem o acesso do corpo ou parte dele, devem ser
observadas as distâncias mínimas conforme normas técnicas oficiais ou normas
internacionais aplicáveis.
DICA 197
NR-12

Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos


seguintes requisitos:
ter categoria de segurança conforme apreciação de riscos prevista nas normas técnicas
oficiais;
estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado;
possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados;
instalação de modo que dificulte a sua burla;
manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, se indicado pela
apreciação de risco, de acordo com a categoria de segurança requerida, exceto para
dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e
paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou
situações anormais de trabalho.
DICA 198
NR-12

A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido mais
de uma vez por turno de trabalho, observando-se que:
a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua abertura
não possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco; e
a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio quando
sua abertura possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco.
DICA 199
NR-12

Os dispositivos de intertravamento com bloqueio associados às proteções móveis


das máquinas e equipamentos devem:
permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e bloqueada;

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manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco de lesão
devido às funções perigosas da máquina ou do equipamento; e
garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar início às funções
perigosas da máquina ou do equipamento.
DICA 200
NR-13

Os projetos de alteração e os projetos de reparo devem:


ser concebidos ou aprovados por PLH;
determinar materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade e qualificação
de pessoal; e
ser divulgados para os empregados do estabelecimento que estão envolvidos com o
equipamento.
DICA 201
NR-13
Os relatórios, projetos, certificados e demais documentos previstos nesta NR podem
ser elaborados e armazenados em sistemas informatizados, com segurança da informação,
ou mantidos em mídia eletrônica com assinatura validada por uma Autoridade Certificadora
- AC, assegurados os requisitos de autenticidade, integridade, disponibilidade,
rastreabilidade e irretratabilidade das informações.
DICA 202
NR-13

O empregador deve comunicar à autoridade regional competente em matéria de trabalho


e ao sindicato da categoria profissional predominante do estabelecimento a ocorrência de
vazamento, incêndio ou explosão envolvendo equipamentos abrangidos por esta NR
que tenha como consequência uma das situações a seguir:
morte de trabalhador(es);
internação hospitalar de trabalhador(es); ou
eventos de grande proporção.
DICA 203
NR-14

Os fornos devem ser instalados:


em conformidade com o disposto em normas técnicas oficiais;
em locais que ofereçam segurança e conforto aos trabalhadores; e
de forma a evitar o acúmulo de gases nocivos e as altas temperaturas em áreas vizinhas.

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DICA 204
NR-14

Os fornos que utilizam combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistemas de


proteção para evitar:
explosão por falha da chama de aquecimento e/ou no acionamento do queimador; e
retrocesso da chama.
DICA 205
NR-14
Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente, revestidos com
material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância
estabelecidos pela NR-15 - Atividades e operações insalubres.

Sobre chaminés: Segundo a recente NR 14, os fornos devem ser dotados de chaminé
suficientemente dimensionada para a livre saída dos gases de combustão, de acordo com
normas técnicas oficiais.

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CONTABILIDADE GERAL
DICA 206
CONTAS PATRIMONIAIS
São as contas que tem por intuito a representação o patrimônio da empresa, ou seja, o
grupo de bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido. Elas são reunidas em dois
grandes grupos, Ativo e Passivo.
IMPORTANTE: São registrados em contas patrimoniais os Salários a Pagar, os Impostos
a Recolher e a Despesa Antecipada.
DICA 207
ESTRUTURA DO ENDIVIDAMENTO
O índice de estrutura de endividamento auxilia a entender melhor o comportamento da
dívida da empresa, fazendo a devida separação dos chamados recursos de curto prazo dos
recursos de longo prazo.

O seu valor será conseguido por intermédio da seguinte relação:

Estrutura do endividamento = Passivo circulante


Passivo não circulante

DICA 208
REGISTRO DO SELO ESPECIAL DE CONTROLE
Este livro tem por intuito a escrituração dos dados relacionados ao recebimento e aa uso
do selo especial de controle, normatizados pela legislação do imposto sobre produtos
industrializados.
Os lançamentos serão realizados operação a operação, por ordem cronológica quanto as
entradas e saídas do selo especial de controle, devendo ser usada uma folha para cada
espécie de selo.
DICA 209
REGISTRO DE EMPREGADOS
No chamado registro de empregados registra-se a qualificação civil e profissional de
cada empregado que esteja trabalhando no momento, dados relacionados à admissão
no emprego, duração e efetividade do trabalho, férias, salário, casos de acidentes, dados
referentes ao FGTS.
DICA 210
IRPJ
o Imposto de renda de pessoa jurídica é um imposto que normalmente é cobrado a
cada três meses ou uma vez no ano, podendo ser calculado de forma trimestral ou anual,
dependendo do enquadramento jurídico da empresa, e é exigido de pessoas com cadastro
jurídico ativo ou inativo.
A alíquota do IRPJ é de 15% do lucro registrado no período, podendo ter um adicional de
10% quando o lucro ultrapassar o valor de R$ 20 mil mensais.

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DICA 211
CSLL
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido é um tributo federal cobrado sobre o lucro
líquido da empresa. É um imposto federal que tem incidência sobre atividades do comércio,
indústria e serviços.
A alíquota geral da CSLL é de 9% (nove por cento), com exceção das instituições
financeiras e assemelhadas, onde a alíquota aplicada da CSLL é de 15%.
DICA 212
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
É um mecanismo de arrecadação de tributos utilizado pelo governo brasileiro atribuindo ao
contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido pelo seu cliente. A
substituição deverá ser recolhida pelo contribuinte e posteriormente repassada ao
governo.
De forma resumida significa colocar a responsabilidade pelo pagamento do imposto na
primeira parte da cadeia de produção, onde em vez de todas as partes pagarem o imposto,
desde o fornecedor da matéria-prima até o vendedor de um produto, apenas uma parte
paga.
DICA 213
COMO CALCULAR O IPI
a alíquota do IPI pode ser calculada de acordo com a tabela TIPI, que pode variar de acordo
com o produto e a classificação fiscal.

A sua Base de cálculo: é a somatória do valor do produto, frete, seguro e qualquer outra
despesa acessória.
O valor do IPI pode ser encontrado multiplicando essa base de cálculo pela alíquota dividida
por 100.

Fórmula
Base de cálculo = o Valor do produto + frete + despesas acessórias
Valor do IPI = Base de cálculo + alíquota/ 100

DICA 214
TIPI
A Tipi é uma tabela que tem finalidade de estabelecer uma lista com a descrição dos
produtos em grupos de acordo com sua categoria e suas respectivas alíquotas, para fins de
comercialização.
A tabela TIPI fica disponível para consulta no site oficial da Receita Federal. Sua base de
códigos é elaborada de acordo com a NCM.

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DICA 215
NCM
Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é a Nomenclatura regional para categorização
de mercadorias adotada pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai desde 1995,
utilizada em todas as operações de comércio exterior dos países do Mercosul.
Sua função é identificar a natureza das mercadorias registradas naquele documento
seguindo uma ordem lógica e internacional. Sendo assim, quem acessa o documento sabe
o que é o produto, suas características e quais impostos incidem sobre ele.

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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 216
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Lei: A lei, propriamente dita, é tida como a fonte primária e principal do Direito
Administrativo. Ela irá da Constituição Federal (arts. 37 a 41) até os atos
administrativos normativos inferiores.
Doutrina: O que é a doutrina? São teses, propriamente ditas, dos chamados doutrinadores,
teses estas que tem certo peso nas decisões administrativas, como no próprio direito
administrativo.
Jurisprudência: De uma forma bem concisa, é a repetição de julgamentos no mesmo
sentido. Em suma: São decisões de um determinado Tribunal que vão no mesmo
entendimento.
IMPORTANTE: saber que a jurisprudência não é de seguimento obrigatório.
Costumes: São práticas repetidas seguidas pelos agentes públicos quando estão em uma
certa situação. O doutrinador Lucas Rocha Furtado comenta que: “O costume deve ser
igualmente visto como fonte secundária de direito administrativo. Se por costume os
administradores adotam determinada interpretação das normas jurídicas, a fonte primária
será aquela de onde surgiu a norma – a lei, o decreto, a jurisprudência etc. O costume
contrário à lei é fonte tão somente de ilegalidade e não pode ser arguido como pretexto
para favorecer servidores públicos ou particulares ou para manter práticas infelizmente
ainda frequentes em nosso Direito”.
DICA 217
JURISPRUDÊNCIA TEM CARÁTER VINCULANTE NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA?
Não, a jurisprudência serve só de orientação. Contudo, é importante que você saiba que
a Lei nº 9.784/99 faz a exigência da MOTIVAÇÃO em caso da jurisprudência deixar de ser
aplicada no ambiente jurídico.
E a súmula? A súmula não vincula a Administração, tendo só um caráter orientador. Mas
atente-se que, se o STF porventura for editar súmula vinculante, esta, por determinação da
CF/88, mais precisamente falando no art. 103-A, será obrigatória para toda a Administração
Pública, Direta e Indireta, de todos os níveis da Federação (União, estados, Distrito Federal
e municípios) e para todo o Poder Judiciário. Por exemplo, a Súmula Vinculante nº 21: “É
inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para
admissibilidade de recurso administrativo.”
DICA 218
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

São 4 as atividades administrativas:


fomento
serviços públicos
poder de polícia
intervenção (direta ou indireta).

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CUIDADO: Alguns doutrinadores como Maria Sylvia Di Pietro e Celso Antônio B. de


Mello entendem que a intervenção direta na atividade econômica, por intermédio de
empresa pública e sociedade de economia mista, não fazendo a função administrativa. Eles
compreendem a atividade ou função administrativa só as sujeitas total ou
predominantemente pelo Direito Público.
DICA 219
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O Estado, uno, indivisível e indelegável, desmembra-se em 3 funções:


legislativa,
administrativa (ou executiva) e
jurisdicional.

Em suma: Adotamos o modelo tripartícipe de Montesquieu:


Poder Executivo,
Poder Legislativo e
Poder Judiciário.
DICA 220
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EXTROVERSA E INTROVERSA
A chamada Administração extroversa tem ações extroversas, que estão fora do núcleo
estatal, atingindo os administrados, a exemplo de ações de polícia administrativa, que
frenam a atividade particular em benefício do bem comum.
Um estudo mais aprofundado: Essas RELAÇÕES EXTROVERSAS são baseadas nos
princípios administrativos implícitos da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado e
na Indisponibilidade, pela Administração, dos interesses dos administrados.
Já por outro lado, temos as relações introversas, que formam a ADMINISTRAÇÃO
INTROVERSA, materializando-se pelos atos administrativos feitos entre os entes políticos
(União, estados, municípios e DF), entre esses e os órgãos da Administração Direta e entre
esses entre si.
DICA 221
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A Administração Pública é o grupo de órgãos, agentes e entidades, de qualquer


dos poderes, que cumpre a função administrativa. Para isso, ela se utilizará de duas
técnicas:

a DESCONCENTRAÇÃO e a DESCENTRALIZAÇÃO: Na concentração temos o


exercício de competência por intermédio de órgãos públicos, em caso de não existir divisões
internas. Na desconcentração, há uma distribuição de tarefas entre mais órgãos
despersonalizados da chamada Administração Pública, todos sendo parte da mesma pessoa
jurídica. Note que a transferência acontece no interior da própria pessoa jurídica, que supõe
a vinculação de cunho hierárquico.

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ICA 222
EXEMPLOS DE DESCONCENTRAÇÃO
Delegacias de Polícia,
Ministérios da União,
Secretarias de estado e município,
postos de atendimento da Receita Federal,
as Casas Legislativas,
os Tribunais de Justiça,
as Subprefeituras
as escolas públicas.
DICA 223
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Até quando o Estado não descentraliza a prestação do serviço, ele deve prestar este serviço
de maneira eficiente e, para tanto, se especializa de forma interna.
A distribuição interna se dá por intermédio da divisão de competência entre os órgãos de
uma mesma pessoa jurídica e recebe, na doutrina, o nome de desconcentração.

Exemplo: O serviço de Saúde é prestado por intermédio do Ministério da Saúde, que


hierarquicamente é superior ao SUS, que controla os postos de saúde e assim
sucessivamente.
DICA 224
ADMINISTRAÇÃO DIRETA- CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS

Quanto à hierarquia:
Independentes: não estão hierarquicamente subordinados a ninguém. São o topo da
hierarquia daquele poder. São aqueles que representam o poder.

Exemplo: Presidência da República, Governadoria (âmbito estadual).


Autônomos: Estes são subordinados imediatamente aos órgãos independentes. Têm
autonomia administrativa e financeira, possui um orçamento de caráter próprio para a
gerência do exercício da sua atividade.

Exemplo: Ministério da Fazenda, Secretaria de Segurança Pública.


Superiores: Estes não possuem autonomia, não possuem independência, contudo ainda
conservam o poder de decisão.

Exemplo: Secretaria da Receita Federal do Brasil, Polícias.


Subalternos: órgãos de mera execução.
Observação: O Ministério Público, muito embora não seja um poder, para intuitos de
organização hierárquica é um poder. Logo, um órgão independente. Nos dias de hoje, a Lei
8.112 coloca o Ministério Público como poder separado, independente.
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DICA 225
ADMINISTRAÇÃO DIRETA- CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS

Quanto à atuação funcional:


Singular: aquele que atua por um só agente.
Ex.: Presidência da República
Colegiado: atua por meio um colegiado de agentes.
Ex.: Assembleia Legislativa

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