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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 1

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 2

Sumário
Proposta do Material de Revisão .................................................................. 8
Ementa – Normas Regulamentadoras ......................................................... 9
Normas Explícitas no Edital .................................................................................. 9
Normas Implícitas no Edital .................................................................................. 9
80/20 – NR’s mais cobradas em provas .................................................... 10
Reta Final – Caderno de Questões Selecionadas ..................................... 10
NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Objetivo ........................................................................................................... 11
Campo de Aplicação ...................................................................................... 11
Disposições Gerais......................................................................................... 11
Comercialização e utilização ...................................................................... 12
Responsabilidades da Organização ........................................................... 12
SELEÇÃO DO EPI ................................................................................................... 13
REVISÃO DA SELEÇÃO ......................................................................................... 14
Responsabilidades do Trabalhador ........................................................... 15
Treinamentos e informações em segurança e saúde no trabalho ........ 15
TREINAMENTO ...................................................................................................... 15
INFORMAÇÕES ...................................................................................................... 16
Responsabilidades de Fabricantes e Importadores ................................ 16
Certificado de Aprovação - CA ................................................................... 16
Competência em Âmbito Nacional ............................................................. 17
LISTA ANEXA ................................................................................................. 18
EPI para Proteção da Cabeça: ............................................................................. 18
EPI para Proteção dos Olhos e Face: .................................................................. 18
EPI para Proteção Auditiva: ................................................................................ 18
EPI para Proteção Respiratória: ......................................................................... 18
EPI para Proteção do Tronco: ............................................................................. 18
EPI para Proteção dos Membros Superiores: ................................................... 18
EPI para Proteção dos Membros Inferiores: ..................................................... 19
EPI para Proteção do Corpo Inteiro: .................................................................. 19
EPI para Proteção contra Quedas com Diferença de Nível: ............................ 19
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres

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Classificação ................................................................................................ 20
Adicional de Insalubridade ......................................................................... 20
Eliminação ou Neutralização .............................................................................. 21
Solicitação de Perícia .......................................................................................... 21
Percentual de Insalubridade ....................................................................... 21
ANEXO Nº 1 - RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE ..................................22
Risco Grave e Iminente: ...................................................................................... 22
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE ......... 23
ANEXO Nº 2 - RUÍDOS DE IMPACTO .............................................................23
Risco Grave e Iminente: ...................................................................................... 24
ANEXO Nº 3 - EXPOSIÇÃO AO CALOR ......................................................... 24
ANEXO Nº 5 - RADIAÇÕES IONIZANTES ......................................................26
ANEXO Nº 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS ....................26
Regras Gerais ....................................................................................................... 26
Empregados .......................................................................................................... 27
Exigências para Operações nas Campânulas ou Eclusas ................................27
ANEXO Nº 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES ........................................... 28
Exceção para Radiações da Luz Negra: ............................................................ 28
ANEXO Nº 8 - VIBRAÇÃO .............................................................................. 28
Caracterização e Classificação da Insalubridade: .......................................... 29
Laudo Técnico de Caracterização da Exposição: ............................................ 29
ANEXO Nº 9 - FRIO .........................................................................................29
ANEXO Nº 10 - UMIDADE ...............................................................................29
ANEXO Nº 11 - AGENTES QUÍMICOS .............................................................29
ANEXO Nº 12 - POEIRAS MINERAIS ............................................................. 30
ANEXO Nº 13 - AGENTES QUÍMICOS............................................................. 31
ARSÊNICO .............................................................................................................. 31
CARVÃO ................................................................................................................. 31
CHUMBO ............................................................................................................... 32
CROMO .................................................................................................................. 32
FÓSFORO .............................................................................................................. 32
HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO .......................... 32
MERCÚRIO ............................................................................................................ 32
SILICATOS ............................................................................................................ 32

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ANEXO Nº 13-A - Benzeno ............................................................................32


ANEXO Nº 14 - AGENTES BIOLÓGICOS ........................................................33
Insalubridade de Grau MÁXIMO: ........................................................................ 33
Insalubridade de Grau MÉDIO: ........................................................................... 33
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
Atividades Perigosas com Explosivos: ..................................................... 34
Operações de Transporte de Inflamáveis: ............................................... 34
ANEXO 1 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS .35
Atividades: ........................................................................................................... 35
ANEXO 2 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS
.........................................................................................................................35
Atividades: ........................................................................................................... 35
ANEXO 3 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A
ROUBOS ..........................................................................................................36
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES: ............................................................................ 36
ANEXO 4 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA
ELÉTRICA........................................................................................................ 37
Adicional de Periculosidade em Atividades Elétricas......................................37
Exceções ...............................................................................................................37
ANEXO 5 - ATIVIDADES PERIGOSAS EM MOTOCICLETA.......................... 38
ANEXO (*) - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES
IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOTIVAS ........................................... 38
ATIVIDADES: ........................................................................................................ 38
NR 17 - Ergonomia
Objetivo ......................................................................................................... 40
Campo de Aplicação .................................................................................... 40
Avaliação das situações de trabalho ........................................................ 41
Análise Ergonômica do Trabalho – AET ............................................................. 41
Etapas da AET ....................................................................................................... 41
Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor
Individual .............................................................................................................. 42
Integração com o Inventário de Riscos do PGR ............................................... 42
Planos de Ação..................................................................................................... 42
Armazenamento do Relatório da AET ............................................................... 42
Organização do trabalho ............................................................................ 42

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Sobrecarga Muscular .......................................................................................... 43


Pausas .................................................................................................................. 43
Dimensões dos Espaços de Trabalho ................................................................ 43
Levantamento, transporte e descarga individual de cargas ............... 43
Requisitos para Levantamento e Transporte.................................................. 44
Restrição para Alcance Horizontal ................................................................... 44
Medidas de Prevenção ........................................................................................ 44
Mobiliário dos postos de trabalho ............................................................. 44
Requisitos para Trabalho Manual ...................................................................... 44
Trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais. ...... 45
Projetos de Máquinas e Equipamentos ............................................................ 45
Equipamentos de Processamento Eletrônico de Dados ................................ 45
Seleção de Ferramentas Manuais ..................................................................... 45
Condições de conforto no ambiente de trabalho ................................... 46
Conforto Acústico............................................................................................... 46
Conforto Térmico ................................................................................................ 46
NR 25 - Resíduos Industriais
Introdução ..................................................................................................... 47
Objetivo .......................................................................................................... 47
Campo de aplicação ..................................................................................... 47
Resíduos ............................................................................................................... 47
NR-25 .................................................................................................................... 47
Gerenciamento de resíduos industriais .................................................... 47
Ciclo de Vida dos Resíduos Industriais ............................................................. 48
Resíduos Radioativos ......................................................................................... 48
Resíduos Biológicos ............................................................................................ 48
NR 26 - Sinalização de Segurança
Introdução .................................................................................................... 49
Objetivo ......................................................................................................... 49
Campo de aplicação .................................................................................... 49
Sinalização por Cor...................................................................................... 49
Identificação de Produto Químico............................................................. 50
Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos .............................................................................................. 50

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Classificação........................................................................................................ 50
Rotulagem Preventiva ........................................................................................ 50
Ficha com dados de segurança .......................................................................... 51
Informações e treinamentos em segurança e saúde no trabalho ........ 51
NR 28 - Fiscalização e Penalidades
Introdução .....................................................................................................53
Fiscalização ...................................................................................................53
Embargo ou Interdição ............................................................................... 54
Penalidades .................................................................................................. 54
Penalidades Específicas..................................................................................... 54
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de
Saúde
Objetivo ..........................................................................................................56
Campo de aplicação .....................................................................................56
Riscos Biológicos ..........................................................................................56
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR .................................................. 57
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO .................... 58
Medidas de Prevenção ........................................................................................ 58
Capacitação ......................................................................................................... 59
Vacinação ............................................................................................................. 60
Riscos Químicos ........................................................................................... 60
Rotulagem dos Produtos Químicos ................................................................... 60
Empregador ......................................................................................................... 60
Medidas de Proteção............................................................................................ 61
Gases e Vapores Anestésicos ............................................................................. 61
Quimioterápicos Antineoplásicos ..................................................................... 62
Capacitação ......................................................................................................... 62
Radiações Ionizantes ...................................................................................62
Proteção Radiológica .......................................................................................... 63
Serviços de Radiodiagnóstico Médico .............................................................. 64
Resíduos ........................................................................................................ 64
Capacitação dos Trabalhadores ........................................................................ 64
Acondicionamento dos Resíduos ...................................................................... 65
Segregação dos Resíduos .................................................................................. 65

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Transporte dos Resíduos ................................................................................... 66


Armazenamento Temporário ............................................................................. 66
Transporte para a Área de Armazenamento Externo ..................................... 66
Armazenamento Externo ................................................................................... 66
Condições de Conforto por Ocasião das Refeições ................................. 67
Estabelecimentos com até 300 Trabalhadores ...............................................67
Lavanderias ................................................................................................... 67
Limpeza e Conservação .............................................................................. 68
Capacitação dos Trabalhadores ........................................................................ 68
NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
Objetivo ..........................................................................................................69
Campo de aplicação .....................................................................................69
Responsabilidades........................................................................................ 70
Gerenciamento de riscos ocupacionais em espaços confinados ......... 71
Cadastro do espaço confinado ........................................................................... 72
Prestador de serviços.......................................................................................... 72
Medidas de prevenção em espaços confinados ....................................... 73
Permissão de Entrada e Trabalho - PET ............................................................73
Sinalização de segurança................................................................................... 74
Controle de energias perigosas ........................................................................ 74
Avaliações atmosféricas ..................................................................................... 75
Ventilação ............................................................................................................. 76
Equipamentos ....................................................................................................... 76
Acompanhamento da saúde dos trabalhadores ..............................................76
Preparação para emergências ........................................................................... 76
Documentação ..................................................................................................... 77
Capacitação .................................................................................................. 77
Vedada a entrada no espaço confinado .................................................... 78

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Proposta do Material de Revisão


Meu objetivo é oferecer o melhor material esquematizado para o Concurso Nacional
Unificado, com uma qualidade incomparável, garantindo assim, que todos possam ter um
material de apoio e revisão para encarar essa reta final. Meu Resumo é projetado para
substituir a necessidade de ler PDFs extensos com centenas de páginas.

Dessa forma, a proposta é entregar um Material Completo, Didático e Objetivo, no Resumo


Esquematizado você encontrará tudo que é mais importante para o Concurso Nacional
Unificado. Cada informação foi cuidadosamente organizada para proporcionar uma
experiência de aprendizado eficiente da matéria.

Para preparar esse resumo, utilizamos a base dos Pdfs dos principais e maiores cursos
preparatórios para concursos, além de contar com a colaboração dos principais
professores de cada matéria, sempre solicitando orientação e dicas, buscando sempre o
melhor caminho. Além de avaliar milhares de questões, de diversas bancas, mas com o foco
nas cobranças da banca do concurso, a CESGRANRIO.

Além do excelente Resumo Esquematizado, em paralelo, temos Flashcards e o RETA


FINAL (um Pacote de Questões Selecionadas), assim você terá todas as ferramentas
para se preparar de forma otimizada para esse grande concurso. Certamente com todo esse
material, você fará revisões muito mais rápidas e eficiente, assim estará um passo à
frente da concorrência.

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Ementa – Normas Regulamentadoras

Normas Explícitas no Edital

NR 01 - Disposições Gerais
20.6 Norma Regulamentadora nº 1.
NR 03 - Embargo e Interdição
20.2 NR 3 - Embargo e interdição.
NR 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
20.7 Norma Regulamentadora nº 7.
NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
20.8 Norma Regulamentadora nº 9.
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
20.4 NR 12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
20.5 Segurança e saúde no trabalho na indústria da construção: NR nº 18.
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
20.3 NR 24 - Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.
NR 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
18.1 Trabalho portuário e a NR 29 e suas atualizações.
NR 31 – NR de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
18.8 Trabalho rural: Lei nº 5889 de 1973 e alterações e NR 31
NR 37 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo
18.4 Trabalho em atividades petrolíferas: NR 37 e suas atualizações.

Normas Implícitas no Edital

NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)


8 Noções conceituais em engenharia de segurança no trab. relacionadas a proteção coletiva
e individual do trabalho.
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres
7 Conceitos de insalubridade, sua caracterização e controle
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
7 Conceitos de periculosidade, sua caracterização e controle
NR 17 - Ergonomia
5 Noções conceituais em ergonomia (física, cognitiva e organizacional)
NR 25 - Resíduos Industriais
6 Biossegurança Vigilância e Promoção da saúde do trabalhador
NR 26 - Sinalização de Segurança
4 Ficha de Informações sobre Produtos Químicos (FISPQ)
NR 28 - Fiscalização e Penalidades
20 Inspeção e Fiscalização no Trabalho
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
6 Biossegurança Vigilância e Promoção da saúde do trabalhador
NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
2.8 Cuidados e protocolos com respeito ao trabalho em espaços confinados.

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80/20 – NR’s mais cobradas em provas


NR's - Eixo 4
NR Questões % 80/20
NR-15 180 35%
NR-17 136 26%
80%
NR-06 59 11%
NR-32 44 8%
NR-33 40 8%
NR-23 22 4%
NR-16 19 4% 20%
NR-26 16 3%
NR-25 2 0%
Total 518 100%
Tabela 1

NR's - Eixo 5
NR Questões % 80/20
NR-07 89 30%
NR-09 87 29% 80%
NR-18 55 19%
NR-12 26 9%
NR-24 16 5%
NR-01 10 3%
20%
NR-29 9 3%
NR-03 3 1%
NR-31 e 37 0 0%
Total 295 100%
Tabela 2

Reta Final – Caderno de Questões Selecionadas


O Reta Final – Questões Selecionadas você vai encontrar questões selecionadas de cada
assunto da matéria para revisão no mês final para prova, dando ênfase aos assuntos mais
quentes para prova, tornando o seu estudo mais eficiente.

Figura 1

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NORMAS REGULAMENTADORAS
RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-6
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Objetivo
Estabelecer os requisitos para aprovação, comercialização, fornecimento e utilização de
Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

Campo de Aplicação
Aplica-se a organizações que adquirem EPI, trabalhadores que os utilizam, fabricantes e
importadores de EPI.

Empregadores
(organização)

Trabalhadores
Campo de
Aplicação
Fabricantes
Adquirente da
importação por conta
e ordem de terceiro
Importadores Equipara-se
Encomendante
predeterminado

Esquema 1

Disposições Gerais

Dispositivo de uso de
INDIVIDUAL
Definição
EPI
Proteção contra os riscos Conforme previsto
ocupacionais no ANEXO I da NR-6

Esquema 2

Caso o Equipamento de proteção não esteja listado no Anexo I da NR-6, não será
considerado EPI.

A gestão do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho - SFIT como um todo é competência


da Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, órgão atualmente vinculado à Secretaria de
Trabalho STRAB, inserido na estrutura do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.

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Órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde = STRAB/SIT

Dispositivo de uso de
INDIVIDUAL

Equipamento
Conjugado de Composto por
Proteção 2 ou + dispositivo
Individual

Contra 1 ou +
riscos ocupacionais

Esquema 3

Atenção as diferenças entre as definições dos equipamentos:

Equipamento de Equipamento Equipamento de


Proteção Individual Conjugado de Proteção Coletiva
(EPI) Proteção Individual (EPC)
Uso Individual Individual Coletivo
Composição 1 Dispositivo 2 ou + Dispositivos 1 ou + Dispositivo

Medida de proteção Proteção Ativa Proteção Ativa Proteção Passiva

Tabela 1

A medida de proteção Ativa, depende de uma ação do empregado, por outro lado a proteção
passiva reduz os riscos do ambiente independente da ação do empregado.

Comercialização e utilização
O EPI só pode ser vendido ou utilizado por trabalhador com a indicação do Certificado de
Aprovação - CA, expedido pela Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT

Responsabilidades da Organização
Cabe a empresa (organização):

Adquirir somente EPI aprovado pelo SIT;


Orientar e treinar o empregado;
Fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento;
Registrar o seu fornecimento ao empregado
 Livros, fichas ou sistema eletrônico, inclusive, por sistema biométrico;
 Caso seja adotado o sistema eletrônico, esse deve permitir extração de relatórios;
 Quando não for viável o registro do fornecimento de EPIs descartáveis e cremes
de proteção, é responsabilidade da organização garantir a disponibilização
desses itens, em sua embalagem original, em quantidade suficiente para cada
trabalhador nos locais de trabalho.
Exigir o uso do EPI;
Higienização e manutenção periódica, conforme instruído pelo fabricante ou importador

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Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;


Comunicar a SIT qualquer irregularidade observada

Informações de
Identificação do
produto

Nome do Fabricante
ou Importador

Caso não seja


mantida Deve-se disponibilizar no
Lote de Fabricação
embalagem local do fornecimento
original do EPI

Data de Validade

Certificado de Aprovação
(CA)

Esquema 4

SELEÇÃO DO EPI

Atividade Exercida

Perigos identificados
Medidas de Prevenção
em função
Riscos Ocupacionais
Avaliados
Lista Anexa

A organização deve
selecionar os EPI, Eficácia para o controle do risco
considerando:

Exigências das NR's e dispositivos legais

Segundo a avaliação
Adequação ao empregado e o conforto
dos empregados em
oferecido conjunto

Em caso de utilização
Compatibilidade entre os EPI's simuntânea de mais
de um dispositivo

Esquema 5

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O EPI selecionado deve ser registrado, podendo a seleção integrar ou ser referenciada no
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR. Caso a organização esteja dispensada de
elaborar o PGR, deve manter registro especificando as atividades e os respectivos EPI.

Com a participação da
SESMT
(se houver)
Seleção do Realizada pela Empregados
EPI Organização Usuários
Após ouvido
CIPA
(ou nomeado)

Esquema 6

 SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho
 CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ou nomeado.

REVISÃO DA SELEÇÃO
A seleção do EPI deve ser revista:

A cada 2 anos ou quando da ocorrência das seguintes situações:

• Após a implementação de medidas de prevenção, para avaliar os riscos residuais.


• Após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,
procedimentos e organização do trabalho, que resultem em novos riscos ou
alterem os riscos existentes.
• Quando forem identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias nas
medidas de prevenção adotadas.
• Em caso de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.
• Quando houver mudanças nos requisitos legais aplicáveis.

Atualização da norma

 Deve considerar o uso de óculos de


segurança de sobrepor em conjunto com
lentes corretivas (óculos de grau).
 Quando não for possível sobrepor, o
empregador deve fornecer uma adaptação do
Figura 1 – Óculos de Segurança em conjunto EPI, sem ônus para o empregado.
com Lentes Corretivas

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Responsabilidades do Trabalhador

Usar o EPI fornecido;

Utilizar o EPI apenas para


a finalidade indicada;
Limpeza

Cabe ao Responsabilizar-se pela Guarda


Trabalhador,
quanto ao EPI Conservação

Extraviado

Comunicar à organização Danificado


quando
que torne o EPI
Alteração impróprio para
Cumprir as uso
determinações sobre o
uso adequado

Esquema 7

Organizaç
Higienização Responsabilidade
ão

Emprega
Limpeza Responsabilidade
do

Esquema 8

DIFERENÇA:

A Higienização contempla os processos de descontaminação e desinfecção (processo


específico) e é responsabilidade da organização.

A Limpeza é a remoção de sujidades e resíduos utilizando produtos de uso comum (água,


sabão, etc.), sendo de responsabilidade do empregado.

Treinamentos e informações em segurança e saúde no trabalho

TREINAMENTO
A organização deve realizar treinamento acerca do EPI, quando as características do EPI
requeiram, observada a atividade realizada e as exigências normas e regulamentos.
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INFORMAÇÕES
A Organização deve assegurar as informações aos empregados:

Recomendações do manual de instruções fornecidas pelo fabricante ou importador do


EPI, em especial sobre:

a) Descrição do equipamento e seus componentes;

b) Risco ocupacional contra o qual o EPI oferece proteção;

c) Restrições e limitações de proteção;

d) Forma adequada de uso e ajuste;

e) Manutenção e substituição;

f) Cuidados de limpeza, higienização, guarda e conservação.

Responsabilidades de Fabricantes e Importadores


Cabe ao fabricante e ao importador de EPI:

Comercializar ou colocar à venda somente o EPI portador de CA, emitido pela SIT;
Comercializar o EPI com manual de instruções em Português
 Orientando sua utilização, manutenção, processos de limpeza e higienização,
restrição e demais referências ao seu uso;
Comercializar o EPI com as marcações:
 Nome comercial do fabricante ou do importador, o lote de fabricação e o
número do CA;
Responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao CA;
Promover, quando solicitado e se tecnicamente possível, a adaptação do EPI detentor
de CA para pessoas com deficiência, preservando a sua eficácia.
 Nesse caso, não é necessário emitir novo CA.

 O manual de instruções do EPI pode ser disponibilizado em meio eletrônico,


desde que presentes na embalagem final ou no próprio EPI:

Descrição do EPI;
Materiais de composição;
Instruções de uso;
Indicação de proteção oferecida;
As restrições e as limitações do equipamento;
Meio de acesso eletrônico ao manual completo do equipamento.

Certificado de Aprovação - CA
Os procedimentos para emissão e renovação de CA são estabelecidos em regulamento
emitido pelo Ministério do Trabalho através da Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT

O CA concedido ao EPI tem validade vinculada ao prazo da avaliação da conformidade


definida em regulamento (5 anos).

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Nome Comercial do
Fabricante ou Importador

Todo EPI deve Em caracteres indeléveis,


Lote de Fabricação
apresentar legíveis e visíveis

Na impossibilidade de cumprir o determinado,


pode ser autorizada forma alternativa de Número do CA
gravação, devendo esta constar do nº do CA.

Esquema 9

Após adquirido, o fornecimento do EPI deve observar as condições de armazenamento e o


prazo de validade do equipamento informados pelo fabricante ou importador

Atenção!

Prazo de Validade do CA: É o prazo da certificação que autoriza o fabricante ou importador


a comercializar um determinado EPI.

Prazo de Validade do EPI: A data limite para que o EPI pode ser utilizado com segurança.

É vedada a cessão de uso do CA emitido a determinado fabricante ou importador


para que outro fabricante ou importador o utilize, ressalvados os casos de matriz
e filial.

Competência em Âmbito Nacional

Estabelecer os regulamentos
para aprovação de EPI

Emitir ou Renovar o CA

Cabe a SIT, em
Fiscalizar a qualidade do EPI
relação aos EPIs

Secretaria
Solicitar o recolhimento de
Regional do
amostras de EPI
Trabalho - SRT

Suspender ou Cancelar o CA

 Em caso de irregularidade ou denúncia fundamentada pode requisitar amostras


de EPI ao fabricante ou importador.
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LISTA ANEXA

EPI para Proteção da Cabeça:


 Capacete: Proteção contra impactos, choques elétricos e agentes térmicos.
 Capuz ou Balaclava: Proteção contra agentes térmicos, químicos, abrasivos,
escoriantes e umidade proveniente de operações com água.

EPI para Proteção dos Olhos e Face:


 Óculos: Proteção contra impactos, luminosidade intensa, radiação ultravioleta e
infravermelha.
 Protetor facial: Proteção contra impactos, luminosidade intensa, radiação
infravermelha, ultravioleta e agentes térmicos.
 Máscara de solda: Proteção contra impactos, radiação ultravioleta, infravermelha e
luminosidade intensa.

EPI para Proteção Auditiva:


 Protetor auditivo circum-auricular, de inserção e semiauricular: Proteção
contra níveis de pressão sonora elevados.

EPI para Proteção Respiratória:


 Respirador purificador de ar não motorizado: Proteção contra partículas, poeiras,
fumos, radionuclídeos gases, vapores e material particulado.
 Respirador purificador de ar motorizado: Proteção contra partículas, gases e
vapores com vedação facial.
 Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido: Proteção em atmosferas
com concentração de oxigênio maior que 12,5%, em jateamento e em atmosferas
IPVS.
 Respirador de adução de ar tipo máscara autônoma: Proteção em atmosferas
IPVS.
 Respirador de fuga: Proteção contra gases, vapores e material particulado em
condições de escape.

EPI para Proteção do Tronco:


 Vestimentas: Proteção contra agentes térmicos, mecânicos, químicos, radiação
ionizante e umidade proveniente de água.
 Colete à prova de balas: Proteção contra agentes mecânicos (apenas para
vigilantes portando arma de fogo).

EPI para Proteção dos Membros Superiores:


 Luvas: Proteção contra abrasivos, cortantes, perfurantes, choques elétricos,
agentes térmicos, biológicos, químicos, vibrações e umidade proveniente de água.
 Creme protetor de segurança: Proteção contra agentes químicos.
 Manga: Proteção do braço e antebraço contra choques elétricos, abrasivos,
cortantes, perfurantes, umidade proveniente de água e agentes térmicos.
 Braçadeira: Proteção do antebraço contra cortantes e escoriantes.
 Dedeira: Proteção dos dedos contra abrasivos e escoriantes.

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EPI para Proteção dos Membros Inferiores:


 Calçado: Proteção contra impactos, choques elétricos, agentes térmicos, abrasivos,
cortantes, perfurantes, umidade proveniente de água e agentes químicos.
 Meia: Proteção contra baixas temperaturas.
 Perneira: Proteção da perna contra abrasivos, cortantes, perfurantes, agentes
térmicos, químicos e umidade proveniente de água.
 Calça: Proteção das pernas contra abrasivos, cortantes, químicos, térmicos,
umidade proveniente de água e precipitação pluviométrica.

EPI para Proteção do Corpo Inteiro:


 Macacão: Proteção do tronco, membros superiores e inferiores contra agentes
térmicos, químicos, umidade proveniente de água e precipitação pluviométrica.
 Vestimenta de corpo inteiro: Proteção contra agentes químicos, choques elétricos,
umidade proveniente de água e precipitação pluviométrica.

EPI para Proteção contra Quedas com Diferença de Nível:


 Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda: Proteção contra quedas em
movimentações verticais ou horizontais.
 Cinturão de segurança com talabarte: Proteção contra riscos de queda em
trabalhos em altura.

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR 15
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

Classificação
Atividades insalubres são aquelas que ocorrem:

- Acima dos limites de tolerância indicados:

• Anexo 1 - RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE


• Anexo 2 - RUÍDOS DE IMPACTO
• Anexo 3 - EXPOSIÇÃO AO CALOR
• Anexo 5 - RADIAÇÕES IONIZANTES
• Anexo 11 - AGENTES QUÍMICOS
• Anexo 12 - POEIRAS MINERAIS

- Nas atividades mencionadas:

• Anexo 6 - CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


• Anexo 13 - AGENTES QUÍMICOS
• Anexo 14 - AGENTES BIOLÓGICOS

- Comprovadas por meio de laudo de inspeção:

• Anexo 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES


• Anexo 8 - VIBRAÇÃO
• Anexo 9 - FRIO
• Anexo 10 - UMIDADE

"Limite de Tolerância" é a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada


com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador durante sua vida laboral.

Adicional de Insalubridade

40% Grau Máximo

Calculado com
Adicional de
base no 20% Grau Médio
Insalubridade
Salário Mínimo

10% Grau Mínimo

Esquema 10

Quando houver múltiplos fatores de insalubridade, apenas o de grau mais elevado é


considerado para o acréscimo salarial, sem acumulação.

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Eliminação ou Neutralização

Cessação do Requer avaliação


Eliminação ou
Pagamento do pericial por órgão
Neutralização
Adicional competente

Esquema 11

A eliminação ou neutralização da insalubridade pode ocorrer por meio de:

• Medidas gerais que mantenham o ambiente de trabalho dentro dos limites de


tolerância;
• Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

Solicitação de Perícia

O procedimento de
Empresas e Sindicatos podem solicitar ao
solicitação de perícia
Ministério do Trabalho (DRTs), a
não prejudica a ação
realização de períca para caracterizar e
fiscalizadora do
classificar a insalubridade.
Ministério do Trabalho
Solicitação de
Perícia
Quando comprovada a insalubridade, o
perito do Ministério do Trabalho indicará o
adicional devido.

Esquema 12

Percentual de Insalubridade
Graus de Insalubridade

Anexo Atividades ou Operações que Exponham o Trabalhador Percentual


1 Níveis de Ruído Contínuo ou Intermitente 20%
2 Níveis de Ruído de Impacto 20%
3 Exposição ao Calor 20%
5 Níveis de Radiações Ionizantes 40%
6 Ar Comprimido 40%
17 Radiações Não-Ionizantes 20%
8 Vibrações 20%
9 Frio 20%
10 Umidade 20%
10%, 20% ou
11 Agentes Químicos
40%
12 Poeiras Minerais 40%
10%, 20% ou
13 Agentes Químicos
40%
14 Agentes Biológicos 20% ou 40%

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ANEXO Nº 1 - RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

Ruído Contínuo ou Ruído que não é


Intermitente ruído de impacto

Esquema 13

Deve ser feita em decibéis (dB)

Instrumento de nível de pressão sonora

Medição de
Níveis de Ruído
Usando o circuito de compensação "A" e
circuito de resposta lenta (SLOW)

Leituras devem ser próximas ao ouvido


do trabalhador.

Esquema 14

É VEDADO a exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
devidamente protegidos.

Risco Grave e Iminente:


Atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído contínuo ou
intermitente superiores a 115 dB(A) sem proteção adequada representam risco grave e
iminente.

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LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

MÁXIMA EXPOSIÇÃO
NÍVEL DE RUÍDO dB (A)
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Esquema 15

Efeitos Combinados da Exposição: Se houver dois ou mais períodos de exposição a ruído


de diferentes níveis durante a jornada de trabalho, seus efeitos devem ser combinados.

ANEXO Nº 2 - RUÍDOS DE IMPACTO

Ruído com picos


Ruído de Impacto de energia
acústica

Esquema 16

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Deve ser feita em decibéis (dB)

Instrumento de nível de pressão sonora


Medição de Pode ser utilizado de
Níveis de Ruído forma alternativa a
Utilizando o circuito linear e circuito de leitura no circuito de
resposta para impacto resposta rápida (FAST)
e circuito de
compensação "C"
Leituras devem ser próximas ao ouvido
do trabalhador.

Esquema 17

Risco Grave e Iminente:

Níveis de ruído de impacto Circuito de resposta


acima de 140 dB para impacto
Risco Grave e
Iminente
Níveis de ruído de impacto circuito de resposta
acima de 130 dB rápida (FAST)

Esquema 18

ANEXO Nº 3 - EXPOSIÇÃO AO CALOR


Critérios para caracterizar atividades insalubres devido à exposição ocupacional ao calor em
ambientes fechados ou com fonte artificial de calor.

ATENÇÃO: Não se aplica a atividades a céu aberto sem fonte artificial de calor e Situações
eventuais e não rotineiras.

Avaliação quantitativa do calor baseada na Norma de Higiene Ocupacional NHO 06 (2ª


edição - 2017) da FUNDACENTRO.

- IBUTG (Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo).

- Equipamentos de medição e procedimentos.

- Taxa metabólica estimada com base nas atividades do Quadro 2.

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Introdução, objetivos e justificativa.

Avaliação de riscos.

Metodologia e critérios de avaliação.


Laudo Técnico para
Caracterização da Especificação e identificação dos
Exposição aparelhos de medição.
Ocupacional ao Calor
Avaliação dos resultados.

Descrição e avaliação de medidas de


controle adotadas.

Conclusão sobre a caracterização da


insalubridade.

Esquema 19

 Avaliação considera condição mais crítica de exposição em 60 minutos corridos.

Quadro 1 - Limite de exposição ocupacional ao calor

100 33,7 186 30,6 346 27,5


102 33,6 189 30,5 353 27,4
104 33,5 193 30,4 360 27,3
106 33,4 197 30,3 367 27,2
108 33,3 201 30,2 374 27,1
110 33,2 205 30,1 382 27,0
112 33,1 209 30,0 390 26,9
115 33,0 214 29,9 398 26,8
117 32,9 218 29,8 406 26,7
119 32,8 222 29,7 414 26,6
122 32,7 227 29,6 422 26,5
124 32,6 231 29,5 431 26,4
127 32,5 236 29,4 440 26,3
129 32,4 241 29,3 448 26,2
132 32,3 246 29,2 458 26,1
135 32,2 251 29,1 467 26,0
137 32,1 256 29,0 476 25,9
140 32,0 261 28,9 486 25,8
143 31,9 266 28,8 496 25,7
146 31,8 272 28,7 506 25,6
149 31,7 277 28,6 516 25,5
152 31,6 283 28,5 526 25,4
155 31,5 289 28,4 537 25,3
158 31,4 294 28,3 548 25,2
161 31,3 300 28,2 559 25,1
165 31,2 306 28,1 570 25,0
168 31,1 313 28,0 582 24,9

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171 31,0 319 27,9 594 24,8


175 30,9 325 27,8 606 24,7
178 30,8 332 27,7
182 30,7 339 27,6

ANEXO Nº 5 - RADIAÇÕES IONIZANTES


Em atividades onde os trabalhadores podem ser expostos a radiações ionizantes, os
limites de tolerância, os princípios, as obrigações e os controles básicos para a proteção
do homem e do meio ambiente contra os efeitos indevidos causados pela radiação ionizante
devem seguir a Norma CNEN-NN-3.01: "Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica," de
março de 2014, aprovada pela Resolução CNEN N.º 164/2014 ou qualquer norma que a
substitua no futuro.

ANEXO Nº 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Trabalho sob ar comprimido e trabalhos submersos, estabelecendo diretrizes de
segurança.

Regras Gerais

Aprovação prévia pelo órgão nacional


de segurança e medicina do trabalho.

Limite de uma compressão em 24


horas.

Pressão máxima de 3,4 kgf/cm², 8 horas em


Regras Gerais exceto em emergências ou tratamento pressões de
em câmara de recompressão. 0-1,0 kgf/cm²,

6 horas em
Duração máxima de trabalho pressões de
1,1-2,5 kgf/cm²,

Período de observação médica 4 horas em


mínimo de 2 horas após a pressões de
descompressão. 2,6-3,4 kgf/cm².

Esquema 20

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Empregados

Entre 18 e 45 anos

Exames médicos pré-admissionais e


periódicos obrigatórios.
Requisitos para
Empregados
Portar Placa de identificação

Jornada de trabalho inclui tempo de


Empregados compressão, descompressão e
observação médica.

Educação audiovisual sobre


riscos e precauções
Treinamento
Trabalhadores sem experiência
devem ser supervisionados.

Esquema 21

Exigências para Operações nas Campânulas ou Eclusas

Pelo menos uma pessoa treinada


presente
Supervisão e
Controle
Manobras de compressão e descompressão
feitas por dispositivos internos e externos

Anotações das entradas e saídas

Registro Anotação da pressão do trabalho

Anotação da duração da
descompressão

Ventilação contínua
Exigências
Temperatura interna
Condições
não excede 27ºC

Qualidade do ar mantida conforme


padrões de pureza

Regras para aumento gradual de


pressão
Compressão
Interrupção em
caso de mal-estar

Descompressão segundo as tabelas


anexas
Descompressão
Redução gradual de pressão.

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ANEXO Nº 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES

Radiações
NÃO-IONIZANTES

Micro-ondas Ultravioleta Laser

Esquema 22

As operações ou atividades que exponham os trabalhadores a radiações não-ionizantes


sem proteção adequada serão consideradas insalubres, com base em um laudo de
inspeção realizado no local de trabalho.

Exceção para Radiações da Luz Negra:


ATENÇÃO: As atividades ou operações que expõem os trabalhadores a radiações da luz
negra (ultravioleta na faixa de 400-320 nanômetros) NÃO são consideradas INSALUBRES

Figura 2 – Exemplo de Trabalho com a Utilização de Luz Negra

ANEXO Nº 8 - VIBRAÇÃO
Este anexo estabelece critérios para caracterizar a insalubridade devido à exposição a
vibrações de mãos e braços (VMB) e vibrações de corpo inteiro (VCI).

Os procedimentos técnicos para avaliação quantitativa das VMB e VCI devem seguir as
Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO.

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Caracterização e Classificação da Insalubridade:

Limite de exposição ocupacional diária a


VMB exceder o valor de aceleração
resultante de exposição normalizada
(aren) de 5 m/s² Valor da aceleração
resultante de exposição
normalizada (aren)
A insalubridade devido à exposição a VCI é de 1,1 m/s²;
Insalubridade caracterizado, quando qualquer um dos
limites for excedido: Valor da dose de
vibração resultante
(VDVR) de 21,0 m/s¹,⁷⁵.

Insalubridade de Grau Médio

Esquema 23

Laudo Técnico de Caracterização da Exposição:

A caracterização da exposição deve ser documentada em um laudo técnico que inclui


informações como objetivos, metodologia, instrumentos utilizados, resultados, descrição de
medidas preventivas e corretivas, entre outros.

ANEXO Nº 9 - FRIO
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais
que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a
proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho.

ANEXO Nº 10 - UMIDADE
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade
excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas
insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

ANEXO Nº 11 - AGENTES QUÍMICOS


Os Valores no Quadro Anexo na NR 15 são válidos apenas para absorção por via
respiratória.

Asfixiantes Simples: Concentração mínima de oxigênio deve ser 18% em ambientes com
asfixiantes simples. Abaixo disso, é risco grave.

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Pelo menos 10 Intervalo mínimo Valor TETO


não pode ser
Avaliação de amostragens ao de 20 minutos
ultrapassado
Concentrações nível entre cada em nenhum
respiratório amostragem momento

Esquema 24

ANEXO Nº 12 - POEIRAS MINERAIS

Atividades com ASBESTO


Aplicação Geral
exposição (AMIANTO)

Esquema 25

Asbesto: Inclui várias formas de asbesto, como crisotila (asbesto branco) e anfibólios
(asbesto marrom, asbesto azul, etc.).

Proibição de Asbesto Anfibólio: Uso de asbesto do grupo anfibólio e produtos


contendo essas fibras é proibido, a menos que a substituição não seja viável e
medidas de proteção sejam garantidas.

Uso de asbesto do grupo


Asbesto Anfibólio anfibólio e produtos contendo
essas fibras é proibido

Pulverização (spray) de todas


Proibições Pulverização as formas de asbesto é
proibida

Menores de 18 anos não


podem trabalhar em áreas
Menores de 18 anos
com exposição à poeira de
asbesto.

Esquema 26

Produtos com asbesto devem:

 Ter rótulos visíveis e compreensíveis com avisos de risco à saúde.


 Acompanhar instruções de uso com informações:
o Tipo de asbesto,
o Riscos à saúde
o Medidas de proteção.

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Avaliar a poeira Registro


Avaliação
de Asbesto a mantido
Ambiental
cada 6 meses por 30 anos

Esquema 27

O limite de tolerância para fibras respiráveis de crisotila é de 2,0 f/cm3.

Empregadores devem fornecer


Vestimenta e vestimenta de trabalho e vestiários
Vestiários duplos para trabalhadores expostos ao
asbesto.

Empregadores são responsáveis pela


Limpeza e
limpeza, manutenção e guarda das
Manutenção
Cuidados vestimentas e EPI
com os
trabalhadores
Eliminação de Sem risco à saúde dos trabalhadores
Resíduos e da população.

Exames Médicos Incluindo telerradiografia de tórax e


periódicos prova de função pulmonar

Esquema 28

Empregadores devem fornecer informações e treinamento anual aos trabalhadores sobre


riscos e medidas de proteção relacionadas à exposição ao asbesto.

ANEXO Nº 13 - AGENTES QUÍMICOS

ARSÊNICO
 Insalubridade de grau máximo: Extração e manipulação de arsênico, preparação de
seus compostos, fabricação de tintas à base de arsênico, entre outros.
 Insalubridade de grau médio: Bronzeamento com compostos de arsênico, emprego
de produtos parasiticidas à base de compostos de arsênico, entre outros.
 Insalubridade de grau mínimo: Empalhamento de animais, pintura com pigmentos
de compostos de arsênico ao ar livre, entre outros.

CARVÃO
 Insalubridade de grau máximo: Trabalho permanente no subsolo em várias
atividades.
 Insalubridade de grau médio: Outras atividades permanentes do subsolo.
 Insalubridade de grau mínimo: Atividades permanentes de superfície.

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CHUMBO
 Insalubridade de grau máximo: Fabricação de compostos de chumbo, esmaltes,
vernizes, cores, pigmentos, tintas, pilhas com compostos de chumbo, entre outros.
 Insalubridade de grau médio: Emprego de produtos à base de compostos de
chumbo, pintura com pigmentos de compostos de chumbo, entre outros.
 Insalubridade de grau mínimo: Pintura com pigmentos de compostos de chumbo
ao ar livre.

CROMO
 Insalubridade de grau máximo: Fabricação de cromatos e bicromatos, pintura com
pigmentos de compostos de cromo em locais fechados.
 Insalubridade de grau médio: Cromagem eletrolítica dos metais, preparação de
clichês para impressão, tanagem a cromo, entre outros.

FÓSFORO
 Insalubridade de grau máximo: Extração e preparação de fósforo branco,
fabricação de projéteis incendiários e outros.
 Insalubridade de grau médio: Emprego de defensivos organofosforados,
fabricação de bronze fosforado, fabricação de mechas fosforadas, entre outros.

HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO


 Insalubridade de grau máximo: Manipulação de substâncias como alcatrão, breu,
betume, óleos minerais, negro de fumo, entre outros.
 Insalubridade de grau médio: Emprego de defensivos organoclorados,
aminoderivados, isocianatos, entre outros.

MERCÚRIO
 Insalubridade de grau máximo: Fabricação e manipulação de compostos orgânicos
de mercúrio.

SILICATOS
 Insalubridade de grau máximo: Operações com poeira de silicatos no subsolo,
fabricação de material refratário, entre outros.

ANEXO Nº 13-A - Benzeno


Prevenção da exposição ocupacional ao benzeno, um produto comprovadamente
cancerígeno, para proteger a saúde dos trabalhadores.

Empresas que produzem, transportam, armazenam, utilizam ou manipulam benzeno e suas


misturas líquidas com 1% ou mais de volume, exceto combustíveis derivados de petróleo.

Fica proibida a utilização do benzeno, a partir de 01 de janeiro de 1997, para qualquer


emprego, exceto nas indústrias e laboratórios que:
a) o produzem;
b) o utilizem em processos de síntese química;
c) o empreguem em combustíveis derivados de petróleo;
d) o empreguem em trabalhos de análise ou investigação realizados em laboratório,
quando não for possível sua substituição.

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As Empresas devem cadastrar seus estabelecimentos no DSST com informações


detalhadas, segundo documento-base do PPEOB: Deve ser apresentado ao DSST com
informações como identificação da empresa e quantidade de benzeno processado.

Representação dos Trabalhadores: Deve ser constituída para acompanhar o Programa de


Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno e os trabalhadores expostos ao
benzeno devem receber treinamento.

Áreas com risco de exposição


Sinalização devem ser sinalizadas, e o acesso
deve ser restrito.

Deve ser fornecida uma "Ficha de


Informações e Informação
Informações de Segurança sobre
Sinalizações sobre Riscos Benzeno."

Fornecedores de benzeno e
Rotulagem produtos contendo benzeno devem
fazer uma rotulagem adequada.

Esquema 29

ANEXO Nº 14 - AGENTES BIOLÓGICOS

Insalubridade de Grau MÁXIMO:

Contato permanente com pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas e


objetos não esterilizados.
Manuseio de carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais
doentes.
Trabalho em esgotos (galerias e tanques).
Coleta e industrialização de lixo urbano.

Insalubridade de Grau MÉDIO:

Contato permanente com pacientes, animais ou material infecto-contagiante em hospitais,


enfermarias, ambulatórios, etc.
Trabalho com animais em estabelecimentos de saúde.
Manuseio de animais para preparo de soro e vacinas.
Laboratórios de análise clínica e histopatologia (para pessoal técnico).
Gabinetes de autópsias, anatomia e histoanatomopatologia (para pessoal técnico).
Exumação de corpos em cemitérios.
Estábulos e cavalariças.
Resíduos de animais deteriorados.

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR 16
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

Gratificações

ADICIONAL DE 30%
Excluindo Prêmios
Trabalhar em sobre o salário
condições de
PERICULOSIDADE Participações nos
O empregado pode optar pelo adicional de lucros
insalubridade se também tiver direito a ele.

Esquema 30

A responsabilidade de caracterizar ou descaracterizar a periculosidade no ambiente de


trabalho é do empregador, por meio de um laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho
ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, conforme previsto no artigo 195 da CLT.

No entanto, isso não impede que o Ministério do Trabalho conduza ações de fiscalização
ou realize perícias por iniciativa própria, visando garantir o cumprimento das normas de
segurança e proteção aos trabalhadores.

Atividades Perigosas com Explosivos:


São consideradas atividades perigosas na NR as operações com explosivos sujeitos a:

• Degradação química ou autocatalítica;


• Ação de agentes exteriores como calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos,
choque e atritos.

Operações de Transporte de Inflamáveis:


Operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos são
consideradas perigosas, exceto para pequenas quantidades.

200 litros para


inflamáveis líquidos
Limite para pequenas
quantidades
135 kg para
inflamáveis gasosos
Limites liquefeitos

Quantidades nos tanques de consumo próprio


dos veículos não são consideradas

Esquema 31

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 35

Considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor:


>> maior que 60ºC e inferior ou igual a 93ºC.

As atividades dos Anexos garantem aos trabalhadores envolvidos um adicional de 30%


sobre o salário, sem incluir gratificações, prêmios ou participações nos lucros da
empresa, e eles podem optar pelo adicional de insalubridade se aplicável.

ANEXO 1 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS

Atividades:

 Armazenamento de explosivos.
 Transporte de explosivos.
 Operação de escorva dos cartuchos de explosivos.
 Operação de carregamento de explosivos.
 Detonação.
 Verificação de detonações falhadas.
 Queima e destruição de explosivos deteriorados.
 Operações de manuseio de explosivos.

ANEXO 2 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM


INFLAMÁVEIS

Atividades:

 Produção, transporte, processamento e armazenamento de gás liquefeito.


 Transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos e de
vasilhames vazios não-desgaseificados ou decantados.
 Postos de reabastecimento de aeronaves.
 Locais de carregamento de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques
e enchimento de vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos.
 Locais de descarga de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques com
inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos ou de vasilhames vazios não-
desgaseificados ou decantados.
 Serviços de operações e manutenção de navios-tanque, vagões-tanques,
caminhões-tanques, bombas e vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos
liquefeitos, ou vazios não-desgaseificados ou decantados.
 Operações de desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não-
desgaseificados ou decantados.
 Operações de testes de aparelhos de consumo de gás e seus equipamentos.
 Transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos em caminhão-tanque.
 Transporte de vasilhames (em caminhão de carga) contendo inflamável líquido, em
quantidade total igual ou superior a 200 litros, quando não observadas as condições
específicas.
 Transporte de vasilhames (em carreta ou caminhão de carga) contendo inflamável
gasoso e líquido, em quantidade total igual ou superior a 135 quilos.
 Operações em postos de serviço e bombas de abastecimento de inflamáveis líquidos.

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
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Líquidos inflamáveis em
embalagens certificadas.
Atividades que envolvam
Não é considerada Manuseio,
Periculosidade armazenamento e
transporte Recipientes com até 5
litros de líquidos
inflamáveis.

Esquema 32

ANEXO 3 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A


ROUBOS
As atividades que envolvem exposição a roubos ou outras formas de violência física são
consideradas perigosas para profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Esses profissionais incluem aqueles empregados por empresas de segurança privada


registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça, bem como os contratados
diretamente pela administração pública em setores como transportes, portos e
segurança patrimonial.

ATIVIDADES OU OPERAÇÕES:

 Vigilância patrimonial
 Segurança de eventos
 Segurança nos transportes coletivos
 Segurança ambiental e florestal
 Transporte de valore
 Escolta armada
 Segurança pessoal
 Supervisão/fiscalização Operacional
 Telemonitoramento/telecontrole

Auditor Faixa Preta


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ANEXO 4 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA


ELÉTRICA

Adicional de Periculosidade em Atividades Elétricas

Instalações elétricas energizadas


em alta tensão

Próximas a instalações elétricas, de


acordo com a NR-10
Adicional de
Periculosidade
em Atividades Instalações elétricas energizadas
Elétricas em baixa tensão no sistema elétrico
de consumo (SEC) em desacordo com
a NR10

Instalações elétricas de potência


(SEP) e suas contratadas

Esquema 33

Exceções

Instalações elétricas desenergizadas e


liberadas para o trabalho, sem risco de
energização acidental

NÃO É DEVIDO o Instalações elétrica com


adicional de extra-baixa tensão
periculosidade

Atividades elementares em baixa tensão,


desde que os equipamentos estejam em
conformidade com normas técnica

Esquema 34

O trabalho intermitente equivale à exposição permanente para fins de pagamento integral


do adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição, excluindo exposições
eventuais.

Auditor Faixa Preta


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ANEXO 5 - ATIVIDADES PERIGOSAS EM MOTOCICLETA


VALIDADE SUSPENSA

Atividades laborais envolvendo o uso de motocicletas ou motonetas em vias públicas são


consideradas perigosas.

Uso de motocicleta ou motoneta apenas


para ir do lar ao trabalho ou vice-versa

Atividades em veículos que não


necessitam de emplacamento ou
carteira de habilitação.
NÃO são
consideradas
PERIGOSAS Atividades com motocicletas ou
motonetas em locais privados.

Atividades eventuais ou de curta duração


envolvendo motocicletas.

Esquema 35

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos
de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do
trabalhador a:

§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.

ANEXO (*) - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES


IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOTIVAS

ATIVIDADES:

 Produção, utilização, processamento, transporte, guarda, estocagem e manuseio de


materiais radioativos, selados e não selados, de estado físico e forma química
quaisquer, naturais ou artificiais
 Atividades de operação e manutenção de reatores nucleares
 Atividades de operação e manutenção de aceleradores de partículas
 Atividades de operação com aparelhos de raios-X, com irradiadores de radiação
gama, radiação beta ou radiação de nêutrons
 Atividades de medicina nuclear
 Descomissionamento de instalações nucleares e radioativas
 Descomissionamento de minas, moinhos e usinas de tratamento de minerais
radioativos

Auditor Faixa Preta


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Atividades em áreas que usam equipamentos móveis de Raios X para diagnóstico médico
não são consideradas perigosas.

Locais como emergências

Centro de tratamento
NÃO são intensivo
classificados
como salas de
irradiação Sala de recuperação

Leitos de internação

Esquema 36

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 40

RESUMO ESQUEMATIZADO – NR 17
Ergonomia

Objetivo

Adaptar as condições de
Estabelece
trabalho às características
Objetivo DIRETRIZES e
psicofisiológicas dos
REQUISITOS
trabalhadores

Esquema 37

Conforto

Segurança
A NR 17 visa No desempenho das
proporcionar atividades laborais
Saúde

Eficiencia

Esquema 38

Campo de Aplicação

Se aplica Todas as situações de trabalho

Organizações, órgãos públicos,


Campo de Poderes Legislativo, Judiciário e
Abrangência
Aplicação Ministério Público com
empregados sob CLT.

Pode se aplicar a outras


Extensão relações jurídicas conforme a
lei.

Esquema 39

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 41

Avaliação das situações de trabalho


A organização deve realizar uma avaliação ergonômica preliminar das situações de
trabalho que, devido à natureza e conteúdo das atividades, exigem adaptações às
características psicofisiológicas dos trabalhadores.

O objetivo é identificar os perigos e gerar informações para planejar medidas de


prevenção adequadas.

Análise Ergonômica do Trabalho – AET

Houver necessidade de uma avaliação mais


detalhada da situação de trabalho

Forem identificadas inadequações ou insuficiências


A organização deve nas ações já adotadas
realizar a Análise
Ergonômica do
Trabalho (AET) Recomendado pelo acompanhamento de saúde dos
trabalhadores, conforme o PCMSO e a NR 01

Indicado devido a causas relacionadas às condições de


trabalho na análise de acidentes e doenças
ocupacionais, de acordo com o Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR)

Esquema 40

Etapas da AET

Análise do
Análise da demanda e, funcionamento da
ETAPAS quando necessário, organização,
AET reformulação do processos, situações
problema de trabalho e
atividades.

Descrição e
justificativa da
Recomendações para
Estabelecimento de escolha de métodos,
as situações de
diagnóstico técnicas e
trabalho analisadas
ferramentas para a
análise.

Retorno dos resultados,


validação e revisão das
intervenções, quando
necessário, com a
participação dos
trabalhadores

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 42

Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual

Classificadas
Não são
com Grau de
ME e EPP obrigados a
Risco
elaborar a AET
1e2

Esquema 41

ME ou EPP enquadradas como graus de risco 1 e 2 devem realizar a AET sempre que:

• Sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do PCMSO


• Indicada causa relacionada às condições de trabalho na análise de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho, nos termos do PGR.

Integração com o Inventário de Riscos do PGR


Os resultados da avaliação ergonômica preliminar e as revisões indicadas pela AET devem
fazer parte do inventário de riscos do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Planos de Ação
Devem ser planejados planos de ação, conforme o PGR, para as medidas preventivas e
adaptações resultantes da avaliação ergonômica preliminar, conforme previsto na NR
17, e para as recomendações da AET.

Armazenamento do Relatório da AET

Mantido
Pelo prazo de
Relatório da AET disponível pela
20 ANOS
organização

Esquema 42

Organização do trabalho

Normas de produção

Modo operatório, quando


aplicável

Exigências de tempo
A organização
deve considerar
Ritmo de trabalho

Conteúdo das tarefas e meios


técnicos disponíveis

Aspectos cognitivos que


possam afetar a saúde

Esquema 43

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 43

Sobrecarga Muscular
- Em atividades que envolvam sobrecarga muscular estática ou dinâmica em partes do
corpo, medidas técnicas, organizacionais e administrativas devem ser adotadas para
eliminar ou reduzir essa sobrecarga, com base na avaliação ergonômica preliminar ou
AET.

Medidas de Prevenção

Evitar que os trabalhadores realizem continuamente e repetidamente:


 Posturas extremas ou prejudiciais.
 Movimentos bruscos de impacto.
 Uso excessivo de força.
 Frequência de movimentos que possam prejudicar a saúde.
 Exposição a vibrações (conforme NR 09).
 Exigência cognitiva que afete a saúde.

As medidas de prevenção devem incluir:


 Pausas que contem como tempo de trabalho efetivo.
 Alternância de atividades.
 Alteração na forma de execução ou organização da tarefa.
 Outras medidas técnicas recomendadas na avaliação ergonômica.

Pausas
As pausas devem propiciar descanso sem aumentar a cadência individual e devem ser
realizadas fora dos postos de trabalho.

 Os trabalhadores têm direito a sair dos postos de trabalho para satisfazer suas
necessidades fisiológicas, independentemente das pausas.

Qualquer sistema de avaliação de desempenho que afete remuneração e vantagens deve


considerar as implicações na saúde dos trabalhadores.

Dimensões dos Espaços de Trabalho


Os espaços de trabalho e circulação devem ser adequados para permitir que os
trabalhadores se movimentem livremente e executem tarefas sem adotar posturas
extremas.

ATENÇÃO: A concepção dos postos de trabalho deve considerar fatores


organizacionais, ambientais e facilitar a alternância de posturas.

Levantamento, transporte e descarga individual de cargas

É PROIBIDO exigir ou permitir que um trabalhador transporte manualmente


cargas que possam prejudicar sua saúde ou segurança.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 44

O peso da carga deve ser REDUZIDO quando mulheres e menores realizam atividades
permitidas por lei.

Requisitos para Levantamento e Transporte


As áreas de pegar e depositar cargas devem ser organizadas para evitar flexões, extensões
e rotações excessivas do tronco e movimentos forçados dos segmentos corporais.

Restrição para Alcance Horizontal

PROIBIDO o
Distância Superior a
Levantamento não
Horizontal de 60 cm
eventual de
alcance da pega em realação ao corpo
cargas

Esquema 44

Medidas de Prevenção

Medidas de prevenção na movimentação manual de cargas

Alternância
Adequação do Limitação da
Uso de meios Redução das com outras
peso e duração,
técnicos distâncias atividades ou
tamanho da frequência e
facilitadores. percorridas pausas a cada
carga movimentos
2 horas

Esquema 45

Trabalhadores que realizam transporte manual de cargas devem receber orientação sobre
métodos adequados de levantamento, carregamento e deposição de cargas.

Mobiliário dos postos de trabalho


O mobiliário do posto de trabalho deve ser ajustável para se adequar às características
dos trabalhadores e à natureza das atividades. E sempre que for possível, o posto de
trabalho deve ser projetado para permitir que os trabalhadores alternem entre as posições
sentadas e em pé. Os Locais de trabalho em que os trabalhadores fiquem em pé devem
disponibilizar assentos com encosto para descanso durante as pausas.

Requisitos para Trabalho Manual

Os planos de trabalho devem:

 Permitir boa postura, visualização e operação.


 Ter dimensões que não prejudiquem a saúde.
 Ter altura e superfície de trabalho adequadas à atividade.
 Estar dentro da zona de alcance manual do trabalhador.

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 45

 Para trabalho sentado, permitir espaço para pernas e pés.


 Para trabalho em pé, permitir espaço para os pés.

Assentos devem ter


altura ajustável

Devem ter sistemas de


ajustes acessíveis

Requisitos para Devem ter características


Assentos de base plana

A borda frontal deve


ser arredondada

O encosto deve ser adaptado ao corpo


para proteger a região lombar

Esquema 46

Trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais.


O trabalho com máquinas e equipamentos deve seguir as normas da NR 12 (Segurança no
Trabalho em Máquinas e Equipamentos), além dos aspectos abordados pela NR-17.

Projetos de Máquinas e Equipamentos


Fabricantes devem projetar componentes para facilitar a interação clara e precisa com o
operador, reduzindo erros de interpretação. Além dos Painéis de controle e comandos devem
ser bem localizados e visíveis.

Equipamentos de Processamento Eletrônico de Dados


 Equipamentos com terminais de vídeo devem ser ajustáveis às tarefas.
 Devem ser móveis para ajuste à iluminação e para evitar reflexos.
 Em computadores portáteis, teclado, mouse e tela devem ser adaptáveis às
características do trabalhador e tarefas.

Seleção de Ferramentas Manuais


A organização deve escolher ferramentas manuais com empunhaduras apropriadas à
tarefa e ao uso de luvas, considerando:

• Tipo,
• Formato,

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 46

• Textura.

Condições de conforto no ambiente de trabalho

Iluminação adequada
(natural ou artificial)
é necessária em todos os
locais de trabalho

Para atividades que exigem


concentração, são necessárias
Ofuscamento
medidas de conforto acústico e
térmico.
Condições de Conforto
no Ambiente de Trabalho
Reflexos
A iluminação deve ser
projetada para evitar:
Sombras

Em ambientes internos, o nível


mínimo de iluminamento deve Contrastes
seguir a Norma de Higiene Excessivos
Ocupacional nº 11 (NHO 11).

Esquema 47

Conforto Acústico
Controle do ruído em ambientes internos para proporcionar conforto acústico.

Ou serem de
Devem seguir
Níveis de Ruído de até 65 dB(A)
normas técnicas
fundo para os demais
oficiais
casos

Esquema 48

Conforto Térmico
Controle da temperatura, velocidade do ar e umidade para proporcionar conforto térmico,
além do Controle da ventilação para evitar correntes de ar diretas sobre os trabalhadores.

Faixa de Em Ambientes
Entre 18 e 25ºC
Temperatura do Ar Climatizados

Esquema 49

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 47

RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-25


Resíduos Industriais

Introdução
Os resíduos sólidos são uma questão global de grande preocupação ambiental. Quando não
são coletados e tratados de forma adequada, eles causam impactos diretos e indiretos na
saúde das pessoas e também contribuem para a degradação do meio ambiente.

Objetivo

Gerenciamento
Estabelece
Objetivo de Resíduos
requisitos
industriais

Esquema 50

Campo de aplicação

Resíduos
Os resíduos são definidos como materiais, substâncias, objetos ou elementos descartados
resultantes de atividades humanas.

Esses resíduos podem ser provenientes de fontes domésticas, industriais, comerciais,


agrícolas, de serviços, de varrição, entre outras.

NR-25

Gerenciamento de Provinientes dos


Campo de Aplicação Resíduos Processos
industriais industriais

Esquema 51

Os resíduos domésticos ou quaisquer outros que não fazem parte dos processos
industriais, ainda que seja um resíduo da indústria, não se aplica a NR-25.

Gerenciamento de resíduos industriais


A organização deve buscar a redução da exposição aos resíduos industriais por
meio da adoção das melhores práticas tecnológicas e organizacionais
disponíveis.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 48

Proibido lançar no
Resíduos Ambiente de Trabalho
Destino adequado
Industrais (caso possa comprometer a
saúde dos trabalhadores)

Esquema 52

Ciclo de Vida dos Resíduos Industriais

Resíduos sólidos e Adequadamente


Acondicionados
Efluentes líquidos coletados

Tratados Transportados Armazenados

A organização deve desenvolver medidas de


prevenção, de forma a evitar ou controlar risco à
Encaminhados à segurança e saúde dos trabalhadores.
adequada
disposição final

Esquema 53

 CAPACITAÇÃO: Os trabalhadores envolvidos nas atividades do ciclo de vida dos


resíduos industriais devem ser capacitados pela empresa, de forma continuada,
sobre os riscos ocupacionais envolvidos e as medidas de prevenção adequadas

Resíduos Radioativos
Os rejeitos radioativos devem ser dispostos conforme normatização da Autoridade
Nacional de Segurança Nuclear - ANSN.

Resíduos Biológicos
Os rejeitos que configurem fonte de risco biológico devem ser dispostos conforme
previsto nas legislações sanitária e ambiental.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 49

RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-26


Sinalização de Segurança

Introdução
A NR26 trata da sinalização de segurança abrangendo cores, identificações e rotulagem
de produtos químicos e também das Fichas com Dados de Segurança que devem ser
elaboradas pelo fabricante ou fornecedor nacional desses produtos.

Objetivo

Estabelecer
Segurança nos
medidas de
Objetivo Sinalização e
Locais de
Trabalho
Identificação

Esquema 54

Campo de aplicação
Aplica-se aos estabelecimentos ou locais de trabalho.

Estabelecimentos

Campo de
Aplicação

Locais de Trabalho

Esquema 55

Sinalização por Cor

Advertir
Perigos ou Riscos existentes

Sinalização com Comunicação de


Cores Segurança

Identificar equipamentos, áreas,


tubulações, etc.

Esquema 56

A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de


acidentes.

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Distrações

Uso Reduzido A fim


de evitar
Confusão
das Cores

Fádiga

Esquema 57

Identificação de Produto Químico

Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos


GHS é um sistema que tem por objetivo a padronização mundial para a classificação,
rotulagem e fichas de dados de segurança de produtos químicos com utilização de símbolos
facilmente compreensíveis.

Classificação
Classificação dos produtos químicos conforme critérios do Sistema Globalmente
Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS).

Na ausência da lista
Lista de Classificação
nacional, pode ser utilizada
Harmonizada
a lista internacional
Classificação de
Substâncias
Perigosas
Classificação realizada com
ensaios exigidos pelo
processo de classificação

Esquema 58

Rotulagem Preventiva
A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas
ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à
embalagem que contém o produto.

Essa rotulagem deve utilizar procedimentos definidos pelo GHS, contendo os elementos:

Identificação
e composição Pictograma(s) Palavra de Frases de Frase de Informações
do produto de perigo; advertência; perigo; precaução; suplementares.
químico;

Esquema 59

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 51

Produto químico não classificado como perigoso (conforme GHS) deve dispor de
Rotulagem Preventiva Simplificada.

Produto Rotulagem
Perigoso Preventiva

Rotulagem
Produto
Preventiva
Não Perigoso
Simplificada

Esquema 60

Rotulagem Preventiva Simplificada, que contenha no mínimo:

• Indicação do nome;
• Informação que o produto não é perigoso;
• Recomendações de precaução.

Ficha com dados de segurança


Todos os produtos classificados como perigosos devem ter disponível Ficha com dados de
segurança (formato e conteúdo estabelecido pelo GHS).

A responsabilidade pela elaboração da Ficha com dados de Segurança é do fabricante ou,


no caso de importação, do fornecedor nacional do produto químico.

Representam
perigo na sua
Mistura de Explicitado na concentração
Nome e a concentração
Produtos Ficha com Dados
das substâncias
Químicos de Segurança Possuem limites de
exposição
ocupacional
estabelecidos

Esquema 61

 Produto químico não classificado como perigoso, mas cujos usos previstos ou
recomendados podem gerar riscos.

Informações e treinamentos em segurança e saúde no trabalho


Acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos químicos
utilizados.

 Os trabalhadores devem receber treinamento:

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Rotulagem
Preventiva
Compreensão
Ficha com Dados de
Segurança

Treinamento aos
Perigos
trabalhadores

Riscos

Informação sobre
Medidas preventivas
para o uso seguro

Procedimentos para
emergências

Esquema 62

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-28


Fiscalização e Penalidades

Introdução
A NR28 dispõe sobre os procedimentos de fiscalização do cumprimento dos preceitos
legais e regulamentares referentes à segurança e saúde do trabalhador e também a respeito
das penalidades nos casos de descumprimento de tais disposições.

Fiscalização

Em caso de Lavratura de
Agente de descumprimento dos
Auto de
inspeção preceitos legais e/ou
Infração
regulamentares

Esquema 63

Art. 628 da CLT

Toda verificação em que o Auditor Fiscal do Trabalho concluir pela existência de violação
de preceito legal deve corresponder, sob pena de responsabilidade administrativa, a
lavratura de auto de infração, excetuadas as hipóteses do critério de dupla visita,
previsto no art. 627, e da instauração de procedimento especial para ação fiscal, prevista
no art. 627-A da Consolidação.

 É facultado anexar quaisquer documentos;


 Podem usar todos os meios necessários para comprovar infrações;

Possibilidade de
Notificação para correção Prazo Máximo 60 dias
de irregularidades

Prorrogar por 120 dias


(da data do termo de
notificação)
Autoridade Regional pode
Prorrogar prazo (mediante
PRAZOS
solicitação justificada com
motivos relevantes) Prorrogação
superior a 120 dias
(condicionada a prévia
negociação entre notificado e
sindicato da categoria)

Recurso ou Prazo máximo de 10 dias


Prorrogação de Prazo (da data da emissão da
(solicitado pela empresa) notificação)

Esquema 64

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Embargo ou Interdição

Embargo de Obra
(parcial ou total)
Deverá propor de
Situação de
IMEDIATO à
Grave e Iminente Risco
Autoridade
à saúde do trabalhador Interdição do
Regional
estabelecimento, setor de
serviço, máquina ou
equipamento

Esquema 65

Autoridade regional competente pode suspender ou não a interdição/embargo, desde que


medidas corretivas sejam adotadas e o motivo seja sanado.

Descumprimento reiterado:

• Lavratura do auto de infração por 3 vezes pelo mesmo motivo;


• Negligência do empregador em cumprir (violando-as reiteradamente);
• Deixando de atender às advertências, intimações ou sanções.

Penalidades
Aplicação de multas conforme quadro de gradação de multas (ANEXO).

Figura 3

Penalidades Específicas
Penalidades específicas em casos de:

• Reincidência;
• Embaraço à fiscalização;
• Resistência à fiscalização;
• Artifício ou simulação

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• Fraudes, etc.

Segurança do
Multa Específica 6.304 UFIR
Trabalho

Medicina do
Multa Específica 3.782 UFIR
Trabalho

Esquema 66

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR 32
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Objetivo

Estabelecer as
E Atividades de
diretrizes Trabalhadores
promoção e
básicas medidas dos serviços
assistência à
de proteção à de saúde
Saúde em geral
segurança e saúde

Esquema 67

Campo de aplicação

Ação

Promoção

Qualquer edificação Recuperação


Serviços de destinada a prestação
Saúde de assistência a Em Saúde
Saúde Assistncia

Pesquisa

Ensino

Esquema 68

Riscos Biológicos
Geneticamente
Microrganismos modificados
ou não

Culturas de
celulas

Probabilidade
Risco Agente
de exposição Parasitas
Biológico Biológicos
ocupaciona

Toxinas

Príons

Esquema 69

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Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR

Identificação de agentes
biológicos prováveis

Deve Avaliar o
PGR local de trabalho Vias de transmissão
e trabalhadores

Patogenicidade

Esquema 70

Reavaliação do PGR em caso de:

• Mudanças nas condições de trabalho ou


• Análise de acidentes/incidentes.

Produtos químicos que envolvam riscos devem possuir uma ficha descritiva:

Características

Formas de uso

Risco para trabalhadores

Ficha Descritiva
contendo as informações:

Medidas de Proteção

Condições de estocagem

Situações de emergência

Esquema 71

O PGR deve incluir a descrição dos perigos relacionados às atividades de recebimento,


armazenamento, preparo, distribuição e administração de medicamentos e drogas de
risco

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Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO

Reconhecimento e avaliação de
riscos biológicos

Localização das áreas de risco

Além do que a
Lista dos trabalhadores, suas funções,
PCMSO NR-07 prevê,
locais de trabalho e riscos
deve abranger

Vigilância médica dos trabalhadores


potencialmente expostos

Programa de vacinação

Esquema 72

Em casos de acidentes com riscos biológicos, com ou sem afastamento, uma


Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) deve ser emitida.

Para exposição acidental a agentes biológicos, o PCMSO deve incluir procedimentos para
diagnóstico, acompanhamento, prevenção, descontaminação, tratamento médico de
emergência, identificação de responsáveis, estabelecimentos de saúde para assistência e
remoção de trabalhadores, bem como locais com imunoglobulinas, vacinas e medicamentos.

Documentos do PGR e do PCMSO devem estar disponíveis para os trabalhadores.

Medidas de Prevenção
As medidas de proteção devem ser implementadas com base na avaliação de riscos
ocupacionais, conforme o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

A manipulação em ambiente laboratorial deve seguir diretrizes específicas para o trabalho


com material biológico.

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Água corrente

Sabonete
Com possibilidade de
Locais de exposição a agentes
Trabalho biológicos devem ter
LAVATÓRIOS
Toalhas descartáveis

Lixeiras de abertura
sem contato manual

Esquema 73

O empregador deve garantir a conservação e higienização dos materiais e instrumentos


de trabalho.

PROIBIDO AOS TRABALHADORES

REENCAPE e a desconexão manual de


Deixar o local de trabalho com os EPIs
agulhas (Trabalhadores que usam
e as vestimentas utilizadas em suas
objetos perfurocortantes são
atividades.
responsáveis por seu descarte)

Esquema 74

Capacitação
Os trabalhadores devem receber capacitação antes de iniciar suas atividades e de
forma contínua, especialmente em caso de mudanças nas condições de exposição.

Trabalhadores Recebimento
Rotinas de trabalho e
deve receber confirmado por
Medidas de
instruções meio de
Prevenção
ESCRITAS RECIBO

Esquema 75

A capacitação deve ser ministrada por profissionais de saúde familiarizados com os


riscos biológicos e abordar dados sobre riscos potenciais, medidas de controle, normas de
higiene, uso de equipamentos de proteção, medidas de prevenção de acidentes e
procedimentos em caso de incidentes.

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A comprovação da capacitação deve estar disponível para inspeção do trabalho e


incluir informações sobre data, horário, carga horária, conteúdo, instrutor e trabalhadores
envolvidos.

Vacinação
A vacinação deve seguir as orientações do Ministério da Saúde e ser registrada no
prontuário clínico individual do trabalhador e deve ser fornecido ao trabalhador um
comprovante das vacinas recebidas.

Se houver vacinas
Empregador deve De forma
eficazes contra
fornecê-la GRATUÍTA
agentes biológicos

Esquema 76

O empregador deve controlar a eficácia da vacinação e providenciar reforço.

Riscos Químicos

Rotulagem dos Produtos Químicos

Rotulagem
Deve ser Nas embalagens do
original do
mantida produtos químicos
Fabricante

Esquema 77

Todos os recipientes contendo produtos químicos manipulados ou fracionados devem ser


identificados com etiquetas legíveis contendo:

• Nome do produto,
• Composição química,
• Concentração,
• Data de envase,
• Data de validade
• Nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.

É PROIBIDA a reutilização das embalagens de produtos químicos.

Empregador
É responsabilidade do empregador: Capacitar os trabalhadores envolvidos na
utilização segura de produtos químicos, tanto inicialmente quanto de forma contínua.

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Apresentação das fichas descritivas

Capacitação, Procedimentos de segurança


deve incluir relacionados ao uso de produtos químicos
Incidentes

Procedimentos a serem seguidos


Acidentes
em caso de:

Situações de
emergência

Esquema 78

Medidas de Proteção
O empregador deve fornecer um local apropriado para a manipulação ou fracionamento
de produtos químicos que representem riscos para a saúde dos trabalhadores.

Exceto para a preparação e associação de medicamentos para administração imediata


aos pacientes.

Áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas.

Esse local deve incluir:

 Sinalização gráfica visível para identificação do ambiente.


 Equipamentos que garantam que a concentração de produtos químicos no ar
esteja abaixo dos limites de tolerância
 Equipamentos de exaustão para evitar a exposição dos trabalhadores.
 Chuveiro e lava-olhos devidamente acionados e higienizados semanalmente
 EPIs adequados
 Sistema adequado de descarte

Manipulação ou
Fracionamento Realizada por
Qualificados
de Produtos trabalhadores
Químicos

Esquema 79

Gases e Vapores Anestésicos


Todos os equipamentos usados para administrar gases ou vapores anestésicos devem
passar por manutenção preventiva e corretiva, com atenção especial aos pontos de
vazamento no ambiente de trabalho.

Locais onde gases ou vapores anestésicos são utilizados devem ter sistemas de ventilação
e exaustão para controlar as concentrações no ambiente.

Auditor Faixa Preta


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Quimioterápicos Antineoplásicos
Os quimioterápicos antineoplásicos devem ser preparados em uma área exclusiva com
acesso restrito a profissionais diretamente envolvidos.

Manuais de procedimentos para limpeza, descontaminação e desinfecção de todas as


áreas e equipamentos devem estar disponíveis para os trabalhadores e a fiscalização do
trabalho.

Capacitação
Os trabalhadores envolvidos devem receber capacitação inicial e continuada que inclua:

Principais vias de exposição


ocupacional

Efeitos terapêuticos e adversos


dos medicamentos

Possíveis riscos à saúde a


Capacitação
curto e longo prazo

Normas e procedimentos padrão


relacionados

Normas e procedimentos em
caso de ocorrência de acidentes

Esquema 80

Radiações Ionizantes
O empregador deve observar as normas específicas da Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) relacionadas às
radiações ionizantes, além das exigências dessa NR.

Obrigatório
manter à
Plano de Proteção Aprovado pela
disposição da
Radiológica (PPR) CNEN
inspeção do
trabalho

Esquema 81

O trabalhador que atue em áreas com fontes de radiações ionizantes deve minimizar o
tempo de permanência nessas áreas, ter conhecimento dos riscos, ser capacitado em
proteção radiológica e usar EPIs adequados.

ATENÇÃO: Trabalhadoras grávidas devem ser afastadas das atividades com radiações
ionizantes e realocadas em atividades compatíveis com sua formação.

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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 63

O EMPREGADOR deve:

 Implementar medidas de proteção coletiva,


 Manter profissional habilitado para proteção radiológica em cada área específica,
 Promover capacitação em proteção radiológica,
 Fornecer instruções por escrito sobre os riscos radiológicos,
 Comunicar resultados de doses
 Manter registros individuais dos trabalhadores.

Os REGISTROS INDIVIDUAIS DOS TRABALHADORES devem ser mantidos no local de


trabalho e estar disponíveis para a inspeção do trabalho. Esses registros devem incluir
informações sobre identificação, datas de admissão e saída, funções, exposições
anteriores e outras informações relevantes.

Prontuários Por 30 anos


Mantidos atualizados
Clínicos após o término
e conservados
Individuais da ocupação

Esquema 82

Proteção Radiológica
O serviço de proteção radiológica deve estar diretamente subordinado ao Titular da
instalação radiativa.

Áreas de instalação
radiativa devem ser
classificadas

Acesso controlado

Áreas em
Instalações Sinalização adequada
Radiativas

As fontes de radiação
devem ser claramente
identificadas

Informações relevantes,
Devem ser exibidas: como valores das taxas de
dose

Esquema 83

Os equipamentos de proteção devem ser recomendados pelo:

 Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR)


 Plano de Proteção Radiológica (PPR)

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Serviços de Radiodiagnóstico Médico

É obrigatório manter no local o Alvará de Funcionamento vigente concedido pela


autoridade sanitária local e o Programa de Garantia da Qualidade.

Figura 4

A sala de raios X deve ter sinalização visível e luminosa nas portas de acesso, indicando
a presença de radiação e proibindo a entrada não autorizada durante procedimentos
radiológicos. As portas devem ser mantidas fechadas durante as exposições.

ATENÇÃO: É proibida a instalação de mais de um equipamento de raios X por sala.

Equipamentos móveis Somente o paciente e a


devem ter um cabo equipe necessária devem
disparador com no permanecer no local durante
mínimo 2,0 m o procedimento radiológico

Esquema 84

A cabine de comando deve ser posicionada de forma a permitir uma comunicação eficaz
do operador com o paciente e a observação visual do paciente.

Em locais de manipulação e armazenamento de materiais Biológicos, Químicos ou


Radioativos, NÃO É PERMITIDO aplicar cosméticos, comer, beber, fumar, repousar ou
guardar alimentos, bebidas e bens pessoais.

Resíduos

Capacitação dos Trabalhadores

O empregador deve capacitar os trabalhadores sobre:

 Segregação, acondicionamento e transporte de resíduos;


 Definições, classificação e potencial de risco dos resíduos;
 Sistema de gerenciamento interno de resíduos;
 Redução da geração de resíduos;
 Responsabilidades e tarefas;
 Símbolos de identificação das classes de resíduos;
 Uso de EPIs.

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Transporte para
Acondicionamento Segregação dos Transporte dos Armazenamento área de Armazenamento
dos Resíduos Resíduos Resíduos dos Resíduos armazenamento Externo
externa

Esquema 85

Acondicionamento dos Resíduos

Sacos plásticos usados no


acondicionamento de resíduos de saúde
devem seguir a NBR 9191

Ser preenchidos
até 2/3 de sua capacidade
Acondicionamento
dos Resíduos
devem:
Devem ser fechados
de forma que evite vazamentos

Devem ser removidos imediatamente


do local de geração e mantidos íntegros
até tratamento ou disposição final.

Esquema 86

Segregação dos Resíduos

Devem ocorrer no local de geração, com


recipientes adequados e próximos da
fonte

Recipientes devem ser laváveis,


resistentes e ter tampa com sistema de
abertura sem contato manual
Segregação dos
Resíduos
Devem ser identificados e sinalizados
conforme normas da ABNT.

Para coleta de material perfurocortante,


o limite máximo de enchimento deve
estar a 5 cm do bocal.

Esquema 87

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Transporte dos Resíduos

Transporte Contato com outras


Deve EVITAR
manual partes do corpo

Esquema 88

Recipientes de transporte com mais de 400 litros devem possuir válvula de dreno no
fundo.

Armazenamento Temporário

Piso e paredes laváveis, ralo sifonado, ponto


de água, luz e ventilação adequada

Mantido limpo e controlado contra vetores

Armazenamento
Conter apenas recipientes de resíduos
Temporário

Usado apenas para seu propósito

Possuir sinalização adequada

Esquema 89

Transporte para a Área de Armazenamento Externo


Feito em carros rígidos, laváveis, com tampo articulado e cantos arredondados.

Transporte para
Sentindo Roteiro
Armazenamento
Único Definido
Externo

Esquema 90

Armazenamento Externo

Atender a características
similares ao armazenamento
temporário
Armazenament
o Externo
Ser dimensionado para
permitir a separação dos
recipientes
por tipo de resíduo

Esquema 91

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Condições de Conforto por Ocasião das Refeições

Estabelecimentos com até 300 Trabalhadores

Devem ter LOCAIS DE REFEIÇÃO com:

 Localização fora da área de trabalho.


 Piso lavável.
 Limpeza, arejamento e boa iluminação.
 Mesas e assentos dimensionados de acordo com o número de trabalhadores por
intervalo de descanso e refeição.
 Lavatórios próximos ou no local.
 Fornecimento de água potável.
 Equipamento seguro para aquecimento de refeições.

Lavanderias
A lavanderia deve possuir duas áreas distintas:

Roupas Área Suja Recebimento

Lavagem Pesagem Classificação

Manipulação das
Área Limpa
roupas lavadas

Esquema 92

Independente do porte da lavanderia:

De porta dupla ou de barreira


Máquinas de
Lavar
Roupa inserida Roupa retirada
pela porta na área suja na área limpa

Esquema 93

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Limpeza e Conservação

Capacitação dos Trabalhadores


Trabalhadores de limpeza em serviços de saúde devem receber capacitação inicial e
contínua:

Higiene pessoal

Risco biológico e químico

Sinalização
Capacitação
deve abordar
Rotulagem Preventiva

Uso de EPI e EPC

Procedimentos em
situações de emergência

Esquema 94

A comprovação da capacitação deve estar disponível no local de trabalho.

Auditor Faixa Preta


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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-33


SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

Objetivo

Requisitos para caracterização dos


espaços confinados;

Critérios para o gerenciamento de


Objetivo riscos ocupacionais em espaços
confinados;

Medidas de prevenção;

Esquema 95

Campo de aplicação

Organizações Trabalhos em
Campo de
que possuem Espaços
Aplicação
ou realizem Confinados

Esquema 96

Não ser projetado para


ocupação humana contínua

Qualquer área que atenda


Espaço Possuir meios limitados de
simultaneamente os
Confinado entrada e saída
seguintes requisitos

Em que exista ou possa


existir atmosfera perigosa

Esquema 97

Considera-se Atmosfera Perigosa:

 Deficiência ou enriquecimento de oxigênio;


 Presença de contaminantes com potencial de causar danos à saúde do trabalhador;
 Seja caracterizada como uma atmosfera explosiva.

Auditor Faixa Preta


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Responsabilidades
Compete a organização:
 Indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento das atribuições
previstas.
 Assegurar os meios e recursos para o responsável técnico cumprir suas
atribuições.
 Garantir que o gerenciamento de riscos ocupacionais inclua medidas de
prevenção para a segurança e saúde dos trabalhadores.
 Providenciar sinalização de segurança e bloqueio para evitar acesso não
autorizado.
 Fornecer capacitação inicial e periódica para supervisores de entrada, vigias,
trabalhadores autorizados e equipe de emergência.
 Informar os riscos e medidas de prevenção previstos no Programa de
Gerenciamento de Riscos (NR-01) aos trabalhadores que interagem com espaços
confinados.
 Garantir equipamentos necessários para o controle de riscos conforme o Programa
de Gerenciamento de Riscos.
 Assegurar disponibilidade de serviços de emergência, salvamento e realização
de simulados durante os trabalhos em espaços confinados.
 Supervisionar atividades em espaços confinados executadas por organizações
contratadas, conforme a NR-01.

Compete ao Responsável Técnico


 Identificar e elaborar o cadastro de espaços confinados.
 Adaptar o modelo da Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para contemplar as
peculiaridades dos espaços confinados da organização.
 Elaborar os procedimentos de segurança relacionados aos espaços confinados.
 Indicar os equipamentos necessários para o trabalho em espaços confinados.
 Elaborar o plano de resgate para situações de emergência.
 Coordenar a capacitação inicial e periódica dos trabalhadores.

Compete o Supervisor de Entrada


 Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) antes do início das atividades.
 Executar testes e conferir os equipamentos antes da utilização.
 Implementar os procedimentos contidos na PET.
 Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e os
meios para acioná-los estejam operantes.
 Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho, quando necessário.
 Encerrar a PET após o término dos serviços.
 Desempenhar a função de vigia, quando previsto na PET.
 Assegurar que o vigia esteja operante durante a realização dos trabalhos.

Compete o Vigia
 Permitir somente a entrada de trabalhadores autorizados conforme a Permissão
de Entrada e Trabalho (PET).
 Manter controle contínuo do número de trabalhadores autorizados que entram
no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade.

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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 71

 Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato ou comunicação


permanente com os trabalhadores autorizados.
 Acionar a equipe de emergência e salvamento, interna ou externa, quando
necessário.
 Operar os movimentadores de pessoas quando aplicável.
 Ordenar o abandono do espaço confinado caso reconheça algum sinal de alarme,
perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou
quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por
outro vigia.
 Não realizar outras tarefas durante as operações em espaços confinados.
 Comunicar ao supervisor de entrada qualquer evento não previsto ou estranho à
operação de vigilância, inclusive quando da necessidade de ordenar o abandono do
espaço.

O vigia pode acompanhar as atividades de mais de um espaço confinado, quando


atendidos os seguintes requisitos:

Permanecer junto à entrada dos espaços confinados ou nas suas proximidades, podendo ser
assistido por sistema de vigilância e comunicação eletrônicas; todos os espaços confinados
estejam no seu campo visual, sem o uso de equipamentos eletrônicos; o número de espaços
confinados não prejudique suas funções de vigia; a mesma atividade seja executada em
todos os espaços confinados; limitada a permanência de 2 trabalhadores no interior de cada
espaço confinado; seja possível a visualização dos trabalhadores através do acesso do
espaço confinado.

Responsabilidades dos Trabalhadores Autorizados


 Cumprir as orientações recebidas nos treinamentos e seguir os procedimentos
de trabalho previstos na Permissão de Entrada e Trabalho (PET).
 Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela organização.
 Comunicar ao vigia ou supervisor de entrada qualquer situação de risco para
segurança e saúde dos trabalhadores e terceiros, que seja do seu conhecimento.

Responsabilidades da Equipe de Emergência e Salvamento


 Assegurar que as medidas de salvamento e primeiros socorros estejam
operantes e executá-las em caso de emergência.
 Participar do exercício de simulado anual de salvamento, que deve abranger os
possíveis cenários de acidentes em espaços confinados, conforme previsto no plano
de resgate.

Gerenciamento de riscos ocupacionais em espaços confinados

Levantamento Existência ou Alteração da Alteração dos


construção de geometria ou perigos
Preliminar de novos espaços meios de anteriormente
Perigos confinados acessos identificados

Esquema 98

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Quando o trabalho no espaço confinado não puder ser evitado, a identificação de perigos
e a avaliação de riscos ocupacionais devem considerar:

 Os perigos existentes nas adjacências do espaço confinado que possam interferir


nas condições de segurança do trabalho em espaço confinado;
 Possibilidade de formação de atmosferas perigosas;
 Necessidade de controle de energias perigosas;
 Medidas de prevenção;

Cadastro do espaço confinado

Identificação do espaço
confinado

Volume do espaço confinado

Número de aberturas de
entrada e

A organização deve
elaborar e manter Formas de acesso, suas
Cadastro do espaço dimensões e geometria;
confinado

Condição do espaço confinado

Croqui do espaço confinado

Utilização e/ou produto


armazenado e indicação dos
possíveis perigos existentes

Esquema 99

Prestador de serviços
Quando o trabalho em espaço confinado for realizado por prestador de serviço, o
contratante e a contratada, devem atender:

 A CONTRATANTE deve fornecer à contratada:


o Cadastro dos espaços confinados;
o Informações sobre os riscos ocupacionais sob sua gestão e, quando
aplicável, as medidas de prevenção a serem adotadas;
 A CONTRATADA deve fornecer o inventário de riscos do trabalho em espaço
confinado, realizando a identificação dos perigos e a avaliação dos riscos;

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 73

Medidas de prevenção em espaços confinados


Medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em
trabalhos a quente (solda, aquecimento, corte ou outros que liberem chama
aberta, faísca ou calor).

A organização que realiza o trabalho em espaços confinados deve elaborar procedimentos


de segurança que contemplem:

• Preparação, emissão, cancelamento e encerramento da PET;


• Requisitos para o trabalho seguro nos espaços confinados; e
• Critérios para operação dos movimentadores dos trabalhadores autorizados, quando
aplicável.

Os procedimentos para trabalhos em espaço confinado devem ser revistos quando ocorrer
alteração do nível de risco, entrada não autorizada, acidente ou condição não prevista
durante a entrada.

Permissão de Entrada e Trabalho - PET


ATENÇÃO: Toda e qualquer entrada e trabalho em espaço confinado deve ser
precedida da emissão da PET.

A PET adotada pela organização deve conter, no mínimo:


 Identificação do espaço confinado a ser adentrado;
 Objetivo da entrada;
 Perigos identificados e medidas de controle, incluindo o controle de energias
perigosas, resultantes da avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de
Riscos, em função das atividades realizadas;
 Perigos identificados e medidas de prevenção estabelecidas no momento da
entrada;
 Avaliação quantitativa da atmosfera, imediatamente antes da entrada no espaço
confinado;
 Relação de supervisores de entrada, vigias e trabalhadores autorizados a entrar
no espaço confinado, devidamente relacionados pelo nome completo e função que
irão desempenhar;
 Data e horário da emissão e encerramento da PET; e
 Assinatura dos supervisores de entrada e vigias.

Supervisor de
entrada
Em meio Físico Em duas vias
Vigia
PET Acessível ao vigia
durante a atividade
Em meio Digital
Certificação de
assinatura

Esquema 100

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Arquivadas
Devem ser
PET pelo período de
Rastreáveis
5 anos.

Esquema 101

PET deve ser


encerrada
quando

Ocorrer a saída Houver a


de todos os substituição de
Atividades forem Ocorrer condição
trabalhadores do vigia por outro
completadas não prevista
espaço não relacionado
confinado na PET

Esquema 102

A validade da PET deve ser limitada a uma jornada de trabalho.

A validade da PET, incluindo as prorrogações, não pode exceder a 24 horas.

Sinalização de segurança
Mantida sinalização permanente em todos os espaços confinados, junto à entrada.

 Caso a sinalização permanente não se torne visível após a abertura do espaço


confinado, deve ser providenciada sinalização complementar.

 Em locais com exposição a agentes agressivos ou circulação de pessoas,


veículos ou equipamentos, a sinalização permanente deve ser indelével, de forma a
garantir que não seja danificada ou retirada.
o Não se aplica a espaços confinados já existentes em vias públicas, exceto
quando ocorrer a substituição da tampa de acesso.
o Dispensada a aplicação de cores à sinalização permanente.

Controle de energias perigosas


Deve ser implementado o controle de energias perigosas nos espaços confinados,
considerando as seguintes etapas:

Auditor Faixa Preta


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Isolamento ou Isolamento ou
Controle de
Preparação e neutralização desenergização
energias
comunicação dos das fontes de
perigosas
equipamentos energia

Verificação do
Liberação ou
isolamento ou
controle das Etiquetagem Bloqueio
da
energias
desenergização

Retirada dos Retirada dos


Liberação para
trabalhadores, Comunicação Bloqueios e das
o início da
ferramentas e etiquetas após
atividade
resíduos as atividades

Liberação para Reenergização


a retomada da ou retirada dos
operação dispositivos

Esquema 103

VEDADO a retirada ou substituição de dispositivo de bloqueio ou etiquetas por


pessoas não autorizadas.

Avaliações atmosféricas
As avaliações atmosféricas iniciais do interior do espaço confinado devem ser realizadas
com o supervisor de entrada fora do espaço confinado, imediatamente antes da entrada
dos trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro.

Indicado para
Percentual de entrar em
20,90%
oxigênio (O2) espaços
confinados

Esquema 104

Sendo aceitável o percentual entre 19,5% até 23% de volume, desde que a causa da
redução ou enriquecimento do O2 seja conhecida e controlada.

 O monitoramento da atmosfera deve ser contínuo durante a permanência dos


trabalhadores no espaço confinado, os equipamentos de medição devem:
o Efetuar leitura instantânea;
o Ser intrinsecamente seguro;
o Protegido contra interferências eletromagnéticas de radiofrequência;
o Possuir alarme sonoro, visual e vibratório;
o Possuir grau de proteção contra o ingresso de poeira e água;
o Manual em português.

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Ventilação
Antes do início da atividade em espaço confinado devem ser garantidas condições de
entrada seguras, com ventilação, purga, lavagem ou inertização do espaço confinado.

Durante a realização da atividade deve haver um sistema de ventilação selecionado e


dimensionado de acordo com as características dos espaços confinados e as condições
térmicas devem observar o disposto no Anexo III da NR-09.

VEDADO a ventilação com oxigênio puro

Equipamentos
Em áreas classificadas, os equipamentos elétricos e eletrônicos
devem estar certificados ou possuir documento contemplado no
âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Sinmetro.

O acesso ao espaço confinado com atmosfera Imediatamente


Perigosa à Vida ou à Saúde - IPVS somente é permitido com a
utilização de:

 Máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou


 Respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar
para escape.

As medidas de prevenção para espaços confinados devem estar contempladas no plano


de ação.

Acompanhamento da saúde dos trabalhadores


Os trabalhadores devem ser avaliados quanto à aptidão física e mental, considerando os
fatores de riscos psicossociais;

A aptidão para trabalhos deve estar consignada no Atestado de Saúde Ocupacional – ASO;

Preparação para emergências


A organização deve elaborar um Plano de Resgate para espaços confinados.

Identificação dos perigos associados à operação de resgate;

Designação da equipe de emergência e salvamento,


interna ou externa, dimensionada conforme a geometria,
acessos e riscos das atividades e operação de resgate;

Plano de Tempo de resposta para atendimento à emergência;


Resgate
deve conter
Seleção das técnicas apropriadas, equipamentos pessoais e/ou
coletivos específicos e sistema de resgate disponíveis, de forma a reduzir o
tempo de suspensão inerte do trabalhador e sua exposição aos perigos
existentes;

Previsão da realização de simulados dos cenários identificados.

Esquema 105
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Documentação

Cadastro dos espaços confinados

PETs emitidas

Organização deve Inventário de riscos do trabalho


manter os em espaço confinado
Documentos (quando aplicável)

Procedimentos de segurança

Plano de Resgate

Esquema 106

O modelo de PET a ser adotado pela organização deve ser adaptado de modo a contemplar
as peculiaridades dos espaços confinados da organização tendo como referência o Anexo
II da NR-33

Capacitação
A capacitação de acordo com o estabelecido na NR-01.

 Supervisores de entrada;
 Vigias;
 Trabalhadores autorizados;
 Equipe de emergência e salvamento;

Inicial

Capacitação Periódica

Eventual

Esquema 107

A capacitação deve considerar o tipo de espaço confinado e as atividades


desenvolvidas. Deve ser feita uma análise, para aferir os conhecimentos adquiridos pelos
trabalhadores.

Os instrutores devem possuir comprovada proficiência no conteúdo que irão ministrar.

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Vedada a entrada no espaço confinado


Sem prévia
autorização

Não realização de
avaliações atmosféricas
antes da entrada dos
Proibida a entrada em trabalhadores
Espaço Confinado
Ausência de vigia
durante a entrada, Supervisores de entrada
permanência e saída

Vigias
Falta de capacitação
Trabalhadores autorizados

Equipes de resgate

Esquema 108

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