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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 1

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
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Sumário
Proposta do Material de Revisão ................................................................ 12
Ementa Políticas Públicas (Conhecimentos Gerais) ...Erro! Indicador não
definido.
TOP 3 Assuntos mais relevantes da matéria ............................................ 14
Reta Final – Caderno de Questões Selecionadas ..................................... 14
INTRODUÇÃO ...................................................... Erro! Indicador não definido.
Normas Explícitas no Edital ................................................................................ 13
Normas Implícitas no Edital ................................................................................ 13
NR 01 - Disposições Gerais
Objetivo .......................................................................................................... 15
Campo de aplicação ..................................................................................... 15
Competências e estrutura .......................................................................... 15
STRAB .................................................................................................................... 15
SIT .......................................................................................................................... 16
Direitos e deveres ......................................................................................... 16
Cabe ao empregador ............................................................................................ 16
Cabe ao trabalhador: ........................................................................................... 17
Gerenciamento de riscos ocupacionais .................................................... 17
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) ................................................. 17
Processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais... 18
Controle dos riscos ............................................................................................. 20
Planos de Ação e Implementação de Medidas de Prevenção......................... 20
Acompanhamento da Saúde Ocupacional ....................................................... 20
Análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho ............................. 21
Procedimentos de Emergências ........................................................................ 21
Inventário de riscos ocupacionais ..................................................................... 21
Gerenciamento de Risco entre empresas ........................................................ 22
Prestação de Informação Digital ...............................................................22
Capacitação e Treinamento em Segurança e Saúde no Trabalho ........23
Treinamentos ...................................................................................................... 23
Aproveitamento de conteúdos de treinamento na mesma organização ..... 23
Aproveitamento de Treinamentos Anteriores ................................................ 24
Treinamentos na Modalidade EAD ou Semipresencial.................................... 24

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Tratamento diferenciado ao MEI, ME e à EPP .......................................... 24


Dispensa do PGR para o MEI (Microempreendedor Individual) ...................... 24
NR 03 - Embargo e Interdição
Objetivo ..........................................................................................................25
Definições ......................................................................................................25
Caracterização do grave e iminente risco ................................................26
Classificação das Consequências ..............................................................26
Classificação das Probabilidades .............................................................. 27
Requisitos de Embargo e Interdição ..........................................................29
NR 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
Objetivo ......................................................................................................... 30
Campo de Aplicação .................................................................................... 30
PCMSO ........................................................................................................... 30
Diretrizes do PCMSO ........................................................................................... 30
Ações do PCMSO: .................................................................................................. 31
Responsabilidade do Empregador ............................................................. 31
Planejamento ................................................................................................ 31
A organização deve garantir............................................................................... 31
Exames ...........................................................................................................32
Exames Médicos Obrigatórios: .......................................................................... 32
Exame Clínico - Prazos e Periodicidade: .......................................................... 32
Exame de Retorno ao Trabalho: ......................................................................... 33
Exame de Mudança de Risco Ocupacional:....................................................... 33
Exame Demissional: ............................................................................................ 33
Exames Complementares: ................................................................................. 33
Exames Admissionais: ........................................................................................ 34
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO):............................................................ 34
Ações em Caso de Doenças Relacionadas ao Trabalho: ................................. 34
Documentação ..............................................................................................35
Documentação em Prontuário Médico Individual: .......................................... 35
Manutenção do Prontuário: ............................................................................... 35
Elaboração do Relatório Anual: ......................................................................... 35
Relatório Simplificado para Organizações Pequenas:.................................... 36
MEI, ME e EPP .................................................................................................36
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Obrigações das MEI, ME e EPP: .......................................................................... 36


Exceção ao Relatório Analítico: ......................................................................... 36
NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
Objetivo .......................................................................................................... 37
Campo de Aplicação ..................................................................................... 37
Identificação das Exposições Ocupacionais ............................................ 37
Exposições ........................................................................................................... 38
Exposições ocupacionais operacionais............................................................ 38
Avaliação das Exposições Ocupacionais ..................................................39
Disposições Transitórias ............................................................................ 40
ANEXO I da NR-09 - Vibração ..................................................................... 40
Objetivos e aplicabilidade .................................................................................. 40
Avaliação Preliminar e Quantitativa .................................................................. 41
Medidas de Prevenção ......................................................................................... 41
Medidas de caráter corretivo ............................................................................ 42
ANEXO III da NR-09 - Calor ......................................................................... 42
Objetivos e aplicabilidade .................................................................................. 42
Responsabilidades da organização................................................................... 42
Medidas de Prevenção ........................................................................................ 43
Medidas Corretivas ............................................................................................. 43
Procedimentos de Emergência ......................................................................... 43
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
Objetivo ......................................................................................................... 44
Campo de Aplicação .................................................................................... 44
Medidas de Proteção ................................................................................... 45
Prioridade nas Medidas de Proteção: ............................................................... 45
Responsabilidades....................................................................................... 45
Arranjo Físico e Instalações ....................................................................... 45
Áreas de Circulação ............................................................................................ 45
Planejamento de Espaços de Trabalho ............................................................. 46
Instalações e dispositivos elétricos ......................................................... 46
Circuitos Elétricos .............................................................................................. 46
Quadros e Painéis ................................................................................................ 47
Condutores .......................................................................................................... 47

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Dispositivos de Proteção ................................................................................... 47


Proibições ............................................................................................................ 48
Baterias ................................................................................................................ 48
Dispositivos de partida, acionamento e parada ..................................... 49
Dispositivos de Acionamento Bimanual ........................................................... 49
Medidas de Alerta Adicionais ............................................................................. 50
Sistemas de segurança............................................................................... 50
Proteções Móveis e Dispositivos de Intertravamento .................................... 51
Requisitos para Proteções Móveis e Dispositivos de Intertravamento ........ 51
Requisitos para Intertravamento com Bloqueio .............................................. 51
Medidas de Proteção Adicionais para Impedir Partida: ................................... 51
Dispositivos de parada de emergência .....................................................52
Requisitos para os Dispositivos: ....................................................................... 52
Transportadores de materiais ....................................................................53
Transporte de Materiais Suspensos ................................................................. 53
Riscos adicionais ..........................................................................................53
Máquinas que produzem substâncias perigosas ............................................ 53
Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza ............. 54
Manutenção com Ensaio Não Destrutivos ....................................................... 55
Sinalização.....................................................................................................55
Informações em Máquinas e Equipamentos Novos: ....................................... 56
Manuais ..........................................................................................................56
Procedimentos de trabalho e segurança .................................................. 57
Inspeção Rotineira pelo Operador: .................................................................... 57
Capacitação .................................................................................................. 57
Capacitação em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte: .................. 57
Registros da Função do Trabalhador: ................................................................ 57
Conteúdo Programático do Curso de Capacitação: ......................................... 57
Requisitos para Capacitação de Trabalhadores: ............................................ 58
Requisitos específicos de segurança ........................................................ 59
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
Objetivo ......................................................................................................... 60
Campo de aplicação .................................................................................... 60
Responsabilidades....................................................................................... 60
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Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) ......................................... 61


Áreas de vivências ........................................................................................62
Instalação Sanitária ............................................................................................ 62
Alojamento (quando necessário) ...................................................................... 63
Água Potável ........................................................................................................ 63
Instalações elétricas................................................................................... 64
Etapas de obra ..............................................................................................65
Demolição ............................................................................................................. 65
Escavação, Fundação e Desmonte de Rochas ................................................. 65
Fundação .............................................................................................................. 66
Desmonte de Rochas ........................................................................................... 67
Carpintaria e Armação......................................................................................... 67
Estrutura de Concreto ....................................................................................... 68
Trabalho a Quente ............................................................................................... 68
Serviços de Impermeabilização ......................................................................... 69
Escadas, rampas e passarelas ................................................................... 71
Escadas ................................................................................................................. 71
Escada Fixa de Uso Coletivo ............................................................................... 71
Escada Fixa Vertical............................................................................................. 72
Escadas Portáteis ................................................................................................ 72
Escadas de Mão .................................................................................................... 72
Escadas Duplas ..................................................................................................... 72
Escadas Extensíveis ............................................................................................ 72
Rampas e Passarelas ...........................................................................................73
Medidas de prevenção contra queda de altura ........................................ 73
Máquinas, equipamentos, ferramentas .................................................... 74
Máquinas e Equipamentos ................................................................................. 74
Serra Circular ...................................................................................................... 74
Máquina Autopropelida ....................................................................................... 75
Gruas ...................................................................................................................... 75
Guincho de Coluna ............................................................................................... 77
Ferramenta Elétrica Portátil ............................................................................. 78
Ferramenta Pneumática .................................................................................... 78
Ferramenta de Fixação a Pólvora ou Gás .......................................................... 79

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Ferramenta Manual .............................................................................................. 79


Movimentação e transporte de materiais e pessoas (elevadores) ....... 79
Segurança ............................................................................................................ 80
Andaime e Plataforma de Trabalho ........................................................... 81
Montagem e Desmontagem ................................................................................ 81
Ancoragem em Edificações Altas ..................................................................... 82
Andaime Simplesmente Apoiado....................................................................... 82
Andaime Simplesmente Apoiado com Rodízios ............................................... 83
Andaime Suspenso .............................................................................................. 83
Andaime Suspenso Motorizado ......................................................................... 84
Plataforma de Trabalho de Cremalheira .......................................................... 84
Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho (PEMT) ........................................... 85
Cadeira Suspensa................................................................................................ 86
Sinalização de segurança .......................................................................... 86
Capacitação .................................................................................................. 87
Serviços em Flutuantes ............................................................................... 87
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
Objetivo ..........................................................................................................89
Campo de Aplicação .....................................................................................89
Instalações sanitárias .................................................................................89
Componentes Sanitários ............................................................................. 91
Bacias sanitárias .................................................................................................. 91
Mictórios............................................................................................................... 92
Lavatórios ............................................................................................................ 92
Chuveiros ............................................................................................................. 92
Vestiários ............................................................................................................. 93
Armários ............................................................................................................... 94
Locais para refeições ................................................................................... 95
Cozinhas .........................................................................................................96
Alojamento..................................................................................................... 97
Dormitórios ........................................................................................................... 97
Quartos ................................................................................................................. 98
Locais de refeições ............................................................................................. 98
Lavagem de roupas ............................................................................................. 99

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Higiene nos alojamentos .................................................................................... 99


Vestimenta de trabalho ............................................................................... 99
Disposições gerais ........................................................................................ 99
Fornecimento de água ........................................................................................ 99
Construção dos ambientes .............................................................................. 100
NR 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho
Portuário
Objetivo ........................................................................................................ 101
Campo de aplicação ................................................................................... 101
Competências e Responsabilidades ........................................................ 101
Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR ....................................... 102
Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário
- SESSTP ....................................................................................................... 102
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho – SESMT .................................................................................. 103
Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário - CPATP
....................................................................................................................... 103
Operações de atracação, desatracação e manobras de embarcações.
.......................................................................................................................104
Acesso a Embarcações Atracadas e Fundeadas ...................................104
Operação em Conveses .............................................................................. 105
Porões ........................................................................................................... 105
Medidas de Segurança no Convés e Porão da Embarcação ......................... 105
Trabalho em Espaços Confinados ............................................................ 106
Máquinas, equipamentos e acessórios de Estivagem........................... 106
Equipamentos de guindar de bordo e acessórios de estivagem ......... 107
Lingamento e Deslingamento de cargas ................................................. 108
Operações com Contêineres ..................................................................... 109
Operações com Granéis Secos.................................................................. 110
Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio ...................... 110
Segurança em Armazéns e Silos ............................................................... 111
Segurança nos trabalhos de limpeza e manutenção ............................. 111
Iluminação dos locais de trabalho ............................................................ 111
Instalações Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho ............. 111

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Locais de Repouso.............................................................................................. 112


Primeiros socorros e outras providências .............................................. 112
Operações com cargas perigosas ............................................................ 112
Plano de Controle de Emergência - PCE .................................................. 114
Plano de Ajuda Mútua - PAM ..................................................................... 115
NR 31 – NR de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
Objetivo ........................................................................................................ 116
Campo de Aplicação ................................................................................... 116
Competência ............................................................................................... 116
Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural - PGRTR .. 118
Documentação do PGRTR ................................................................................. 118
Medidas de Segurança ....................................................................................... 118
Exames ................................................................................................................ 118
Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural -
SESTR ........................................................................................................... 120
Dimensionamento do SESTR............................................................................ 120
Composição do SESTR ....................................................................................... 121
Prestação de Serviços por Empresa Especializada ....................................... 121
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio do Trabalho
Rural – CIPATR ............................................................................................. 121
Atribuições ......................................................................................................... 121
Funcionamento da CIPATR ...............................................................................122
Treinamento da CIPATR ....................................................................................122
Medidas de Proteção Pessoal ................................................................... 122
Responsabilidade do Trabalhador....................................................................123
Agrotóxicos, Aditivos, Adjuvantes e Produtos Afins ............................ 123
Definições ...........................................................................................................123
Medidas de Proteção......................................................................................... 124
Ergonomia .................................................................................................... 124
Transporte de Trabalhadores ................................................................... 125
Instalações Elétricas ................................................................................. 125
Segurança no Trabalho em Máquinas, Equipamentos e Implementos
....................................................................................................................... 126
Sistemas de Segurança .....................................................................................126

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Máquinas Autopropelidas ................................................................................. 127


Motosserras ........................................................................................................ 127
Manutenção ....................................................................................................... 128
Capacitação de Segurança .............................................................................. 128
Secadores, Silos e Espaços Confinados .................................................. 129
Movimentação e Armazenamento de Materiais..................................... 129
Trabalho em Altura ..................................................................................... 129
Edificações Rurais ...................................................................................... 131
Condições Sanitárias e de Conforto no Trabalho Rural........................ 131
Áreas de Vivência ............................................................................................... 131
Instalações Sanitárias Fixas .............................................................................132
Locais Fixos para Refeição............................................................................... 133
Alojamentos ....................................................................................................... 133
Moradias Familiares .......................................................................................... 133
NR 37 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde em Plataformas de
Petróleo
Objetivo ........................................................................................................ 135
Campo de aplicação ................................................................................... 135
Responsabilidades...................................................................................... 135
Direitos dos Trabalhadores ....................................................................... 136
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR e análise de riscos das
instalações e processos ............................................................................ 137
Elaboração e Implementação do PGR .............................................................. 137
Avaliação de Riscos............................................................................................ 137
Atenção à saúde na plataforma ............................................................... 138
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO): ................. 138
Profissional de Saúde a Bordo ......................................................................... 138
Treinamentos em Suporte de Vida .................................................................. 138
Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho -
SESMT ........................................................................................................... 139
SESMT em Terra.................................................................................................. 139
SESMT a Bordo da Plataforma ..........................................................................139
Plataformas Interligadas e Dimensionamento.............................................. 140
CIPLAT (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes em Plataformas)
.......................................................................................................................140
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Capacitação e treinamento em segurança e saúde no trabalho ........ 141


Comissionamento, ampliação, modificação, reparo e desmonte ....... 141
Acesso à Plataforma .................................................................................. 142
Condições para Transporte por Embarcações .............................................. 142
Condições de Vivência a Bordo ................................................................. 142
Áreas de Vivência .............................................................................................. 143
Instalações sanitárias ...................................................................................... 144
Refeitório ........................................................................................................... 144
Cozinha ............................................................................................................... 145
Camarotes .......................................................................................................... 145
Lavanderia ......................................................................................................... 146
Serviços de bem-estar a bordo ....................................................................... 146
Alimentação a bordo .................................................................................. 147
Alimentação a Bordo .......................................................................................... 147
Climatização ................................................................................................ 147
Avaliação do Ar Interior .................................................................................... 148
Sinalização de segurança e saúde ...........................................................148
Inspeções de Segurança e Saúde a Bordo .............................................. 149
Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio e Gases ............................. 149
Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios e
Explosões ..................................................................................................... 150
Proteção e Combate a Incêndios .............................................................. 152
Combate a Incêndio ...........................................................................................153
Rotas de fuga ......................................................................................................153
Energia Elétrica ..................................................................................................153
Plano de Resposta a Emergências - PRE ................................................. 154
Comunicação e Investigação de Incidentes ........................................... 154
Declaração da Instalação Marítima - DIM ............................................... 155
Documentação ............................................................................................ 155

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Proposta do Material de Revisão


Meu objetivo é oferecer o melhor material esquematizado para o Concurso Nacional
Unificado, com uma qualidade incomparável, garantindo assim, que todos possam ter um
material de apoio e revisão para encarar essa reta final. Meu Resumo é projetado para
substituir a necessidade de ler PDFs extensos com centenas de páginas.

Dessa forma, a proposta é entregar um Material Completo, Didático e Objetivo, no Resumo


Esquematizado você encontrará tudo que é mais importante para o Concurso Nacional
Unificado. Cada informação foi cuidadosamente organizada para proporcionar uma
experiência de aprendizado eficiente da matéria.

Para preparar esse resumo, utilizamos a base dos Pdfs dos principais e maiores cursos
preparatórios para concursos, além de contar com a colaboração dos principais
professores de cada matéria, sempre solicitando orientação e dicas, buscando sempre o
melhor caminho. Além de avaliar milhares de questões, de diversas bancas, mas com o foco
nas cobranças da banca do concurso, a CESGRANRIO.

Além do excelente Resumo Esquematizado, em paralelo, temos Flashcards e o RETA


FINAL (um Pacote de Questões Selecionadas), assim você terá todas as ferramentas
para se preparar de forma otimizada para esse grande concurso. Certamente com todo esse
material, você fará revisões muito mais rápidas e eficiente, assim estará um passo à
frente da concorrência.

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Ementa – Normas Regulamentadoras

Normas Explícitas no Edital

NR 01 - Disposições Gerais
20.6 Norma Regulamentadora nº 1.
NR 03 - Embargo e Interdição
20.2 NR 3 - Embargo e interdição.
NR 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
20.7 Norma Regulamentadora nº 7.
NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
20.8 Norma Regulamentadora nº 9.
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
20.4 NR 12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
20.5 Segurança e saúde no trabalho na indústria da construção: NR nº 18.
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
20.3 NR 24 - Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.
NR 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
18.1 Trabalho portuário e a NR 29 e suas atualizações.
NR 31 – NR de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
18.8 Trabalho rural: Lei nº 5889 de 1973 e alterações e NR 31
NR 37 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo
18.4 Trabalho em atividades petrolíferas: NR 37 e suas atualizações.

Normas Implícitas no Edital

NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)


8 Noções conceituais em engenharia de segurança no trab. relacionadas a proteção coletiva
e individual do trabalho.
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres
7 Conceitos de insalubridade, sua caracterização e controle
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
7 Conceitos de periculosidade, sua caracterização e controle
NR 17 - Ergonomia
5 Noções conceituais em ergonomia (física, cognitiva e organizacional)
NR 25 - Resíduos Industriais
6 Biossegurança Vigilância e Promoção da saúde do trabalhador
NR 26 - Sinalização de Segurança
4 Ficha de Informações sobre Produtos Químicos (FISPQ)
NR 28 - Fiscalização e Penalidades
20 Inspeção e Fiscalização no Trabalho
NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
6 Biossegurança Vigilância e Promoção da saúde do trabalhador
NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
2.8 Cuidados e protocolos com respeito ao trabalho em espaços confinados.

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80/20 – NR’s mais cobradas em provas


NR's - Eixo 4
NR Questões % 80/20
NR-15 180 35%
NR-17 136 26%
80%
NR-06 59 11%
NR-32 44 8%
NR-33 40 8%
NR-23 22 4%
NR-16 19 4% 20%
NR-26 16 3%
NR-25 2 0%
Total 518 100%
Tabela 1

NR's - Eixo 5
NR Questões % 80/20
NR-07 89 30%
NR-09 87 29% 80%
NR-18 55 19%
NR-12 26 9%
NR-24 16 5%
NR-01 10 3%
20%
NR-29 9 3%
NR-03 3 1%
NR-31 e 37 0 0%
Total 295 100%
Tabela 2

Reta Final – Caderno de Questões Selecionadas


O Reta Final – Questões Selecionadas você vai encontrar questões selecionadas de cada
assunto da matéria para revisão no mês final para prova, dando ênfase aos assuntos mais
quentes para prova, tornando o seu estudo mais eficiente.

Figura 1

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NORMAS REGULAMENTADORAS
RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-1
DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Objetivo
Estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições
comuns às NR’s relativas à segurança e saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos
para o gerenciamento de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança
e Saúde no Trabalho - SST.

Campo de aplicação

Aplica-se a empregadores e
Obrigatoriedade
empregados urbanos e rurais

Organizações, órgãos públicos,


Campo de Poderes Legislativo, Judiciário e
Abrangência
Aplicação Ministério Público com
empregados sob CLT.

Pode se aplicar a outras


Extensão relações jurídicas conforme a
lei.

Esquema 1

Obedecer às NR’s não exclui o cumprimento de outras normas em códigos de obras,


regulamentos sanitários estaduais/municipais e acordos coletivos.

Competências e estrutura

STRAB

A Secretaria de Trabalho - STRAB, por meio da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho - SIT,é


o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho para:
 Formular e propor as diretrizes, as normas de atuação e supervisionar as
atividades da área de segurança e saúde do trabalhador;
 Promover a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT;
 Coordenar e fiscalizar o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT;
 Promover a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares
sobre Segurança e Saúde no Trabalho - SST em todo o território nacional;
 Participar da implementação da Política Nacional de Segurança e Saúde no
Trabalho - PNSST; e
 Conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das
decisões proferidas pelo órgão regional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho, salvo disposição expressa em contrário.

Auditor Faixa Preta


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SIT

Compete à SIT e aos órgãos regionais a ela subordinados em matéria de Segurança e Saúde
no Trabalho, nos limites de sua competência, executar:
 Fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre SST;
 As atividades relacionadas com a CANPAT e o PAT.

Cabe à AUTORIDADE REGIONAL competente em matéria de trabalho impor as penalidades


cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho.

Direitos e deveres

Cabe ao empregador

Obrigações do Empregador:
Cumprir e assegurar o cumprimento das leis e regulamentos de SST.
Informar os trabalhadores sobre:
a) Riscos ocupacionais;
b) Medidas preventivas para reduzir os riscos;
c) Resultados de exames médicos e complementares;
d) Resultados de avaliações ambientais;
Elaborar ordens de serviço sobre SST e comunicá-las aos trabalhadores.
Permitir a participação de representantes dos trabalhadores durante a fiscalização.
Estabelecer procedimentos em casos de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.
Fornecer à Inspeção do Trabalho todas as informações sobre SST.
Implementar medidas de prevenção, em consulta aos trabalhadores.

Medidas de prevenção, seguindo esta ordem de prioridade:

Reduzir e controlar Reduzir e controlar Utilizar


Eliminar os
riscos com riscos com medidas medidas de
fatores de
medidas de administrativas ou proteção
risco
proteção coletiva organizacionais. individual

Empresas com CIPA devem adotar medidas para prevenir e combater assédio sexual e
violência no trabalho.

Medidas a serem adotadas:

• Incluir regras de conduta sobre assédio sexual e violência nas normas


internas, divulgando-as amplamente para os empregados.
• Estabelecer procedimentos para receber e acompanhar denúncias,
investigar os fatos e, se necessário, aplicar sanções administrativas aos
responsáveis.
• Realizar ações de capacitação, orientação e sensibilização para empregados
de todos os níveis hierárquicos sobre temas de violência, assédio, igualdade e
diversidade no ambiente de trabalho, pelo menos a cada 12 meses, usando
formatos acessíveis e eficazes.

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Cabe ao trabalhador:

Obrigações do Trabalhador:
 Cumprir as disposições legais e regulamentares de SST, incluindo as OS.
 Realizar os exames médicos previstos nas NR’s.
 Colaborar com a organização na aplicação das NR’s.
 Utilizar o EPI fornecido pelo empregador.

Constitui ATO FALTOSO >> Recusa injustificada do empregado ao cumprimento


das medidas de segurança.

O trabalhador pode interromper suas atividades caso perceba RISCO GRAVE E IMINENTE,
informando ao superior hierárquico. Caso comprovado, o empregador não pode exigir o
retorno dos trabalhadores até que medidas corretivas sejam tomadas.

Riscos
Ocupacionais

Formas de
Prevenção
Trabalhador deve
Ao ser admitido ou
receber
mudar de função
informações sobre
Medidas Adotadas

Procedimentos em
situações de
Emergência

Esquema 2

Gerenciamento de riscos ocupacionais

Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

Implementado por unidade operacional,


setor ou atividade, conforme critério da
organização

Programa de
Pode ser atendido por sistemas de gestão,
Gerenciamento de
desde que cumpram as exigências legais de
Riscos
SST
(PGR)

Deve contemplar ou estar integrado com


planos, programas e outros documentos
previstos na legislação de SST

Esquema 3

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Responsabilidades da Organização no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais


 Evitar riscos ocupacionais originados no trabalho;
 Identificar perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
 Avaliar riscos ocupacionais e indicar níveis de risco;
 Classificar riscos ocupacionais para determinar medidas de prevenção;
 Implementar medidas de prevenção;
 Acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

Mecanismos de Participação dos Trabalhadores:

 Consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais,


podendo usar manifestações da CIPA, incluindo assédio, se existente.
 Comunicar aos trabalhadores sobre riscos consolidados no inventário de riscos e
medidas de prevenção no plano de ação do PGR.

Processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais

Antes do início de funcionamento do


estabelecimento ou novas instalações

Levantamento
Preliminar
Para atividades já existentes
dos perigos deve
ocorrer

Em mudanças ou introdução de
novos processos ou atividades.

Esquema 4

Essa etapa pode estar incluída na identificação de perigos, conforme decisão da


organização.

Descrição dos perigos e potenciais


lesões ou agravos à saúde

Identificação dos
Identificação das fontes ou
Perigos
circunstâncias
compreende

Indicação do grupo de trabalhadores


expostos aos riscos

Esquema 5

 Também deve incluir os perigos externos previsíveis relacionados ao trabalho que


possam impactar a saúde e segurança ocupacional.

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Indicação do nível de risco Considerando a gravidade e a


ocupacional probabilidade

Seleção de ferramentas e
Adequadas para a avaliação
técnicas
Avaliação de Riscos
Ocupacionais
Levanto em conta as
Gradação da severidade consequências e o nº de
trabalhadores afetados

Considerando o impacto dos


Magnitude
acidentes ampliados

Esquema 6

Avaliação da
probabilidade de
lesões ou danos à
saúde considerando

Comparação do
Requisitos das Medidas de Exigências
perfil de exposição
Normas prevenção já específicas da
com valores de
Regulamentadoras implementadas atividade de trabalho
referência da NR-09

Esquema 7

 Determinação da necessidade de medidas preventivas e criação do plano de


ação.

Revisões a cada 2
Procedimento
Avaliação de Risco anos ou situações
Contínuo
específicas

Esquema 8

Organizações com certificação de gestão de SST podem estender o prazo de revisão para
até 3 anos.

Situações específicas para nova Avaliação de Risco


Após a implementação das medidas de prevenção, para avaliar riscos residuais.
Após mudanças tecnológicas, ambientais, processuais ou organizacionais que gerem novos
riscos ou alterem os existentes.
Ao identificar inadequações, insuficiências ou ineficácias nas medidas de prevenção.
Após acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.
Em caso de mudanças nos requisitos legais.

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Controle dos riscos


Adoção de medidas para eliminar, reduzir ou controlar riscos quando:

 Exigido por Normas Regulamentadoras ou leis.


 Determinado pela classificação dos riscos ocupacionais.
 Associação entre lesões e riscos identificada através do controle médico.

Hierarquia para medidas em caso de inviabilidade técnica de proteção coletiva:

 Medidas administrativas ou de organização do trabalho.


 Uso de equipamento de proteção individual (EPI).

Planos de Ação e Implementação de Medidas de Prevenção

Elaborar o Plano Definir para as Implementação e


de Ação: medidas de Acompanhament Correção das
Indicar medidas prevenção: o das Medidas: Medidas de
de prevenção a Conograma, Registrar a Prevenção:
serem Formas de implementação Acompanhamento
introduzidas, Acompanhament das medidas de planejado e
aprimoradas ou o e Aferição de prevenção e seus contínuo
mantidas. resultados ajustes

Esquema 9

Acompanhamento da Saúde Ocupacional


Desenvolvimento de ações de saúde ocupacional integradas às medidas de prevenção em
SST.

Preventivo

Controle da Saúde
Processo Planejado
dos Trabalhadores

Contínuo

Esquema 10

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Análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho

A organização deve analisar os acidentes e as doenças relacionadas ao trabalho.

Consideração das situações que


geraram os eventos

Análise de
Acidentes e
Identificação dos fatores
Doenças Documentadas envolvidos nos eventos
relacionadas ao
trabalho
Fornecimento de evidências
para revisar medidas de
prevenção existentes

Esquema 11

Procedimentos de Emergências
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de respostas aos
cenários de emergências, de acordo com os riscos, as características e as
circunstâncias das atividades.

Procedimentos Prever meios e


recursos para Encaminhamento
de respostas a Primeiros de acidentado
Abandono;
emergências Socorros

O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos: Devem estar sempre


disponíveis aos trabalhadores
interessados ou seus
• Inventário de riscos;
representantes e à Inspeção
• Plano de ação. do Trabalho

Inventário de riscos ocupacionais


Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem
ser consolidados em um inventário de riscos ocupacionais.

O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo:

• Caracterização dos processos e ambientes de trabalho.


• Caracterização das atividades.
• Descrição de perigos e possíveis lesões/agravos à saúde dos trabalhadores.
• Dados de análise preliminar ou monitoramento das exposições a agentes físicos,
químicos e biológicos.
• Resultados da avaliação de ergonomia conforme NR-17.
• Avaliação dos riscos, com classificação para elaboração do plano de ação.
• Critérios adotados para avaliação de riscos e tomada de decisão.

💡💡 Deve ser mantido atualizado e o histórico das atualizações deve ser mantido por um
período mínimo de 20 anos ou pelo período estabelecido em normatização específica.

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Gerenciamento de Risco entre empresas

Organizações que
compartilham o mesmo Aplicar medidas de prevenção conjuntas
local de trabalho

Fornecer ao contratante o Inventário de


Gerenciamento de Empresa Contratadas Riscos Ocupacionais específico de suas
Risco entre atividades no local da contratante.
organizações
Pode incluir medidas de prevenção para
empresas contratadas que atuam em suas
dependências.
Empresa Contratante
Devem informar às contratadas sobre os
riscos sob sua gestão que possam afetar as
atividades das contratadas

Esquema 12

Prestação de Informação Digital


ATENÇÃO

As organizações devem prestar informações de segurança e saúde no trabalho em formato


digital, conforme modelo aprovado pela STRAB (considerar os princípios de simplificação
e desburocratização).

Documentos das Normas Regulamentadoras (NR) podem ser emitidos e armazenados em


meio digital com certificado digital emitido pela ICP-Brasil.

Podem ser Certificado


Documentos das Normas emitidos e Digital
Regulamentadoras armazenados Emitido pela
(meio digital) ICP-Brasil

Esquema 13

O empregador deve garantir que os documentos digitalizados sejam preservados através de


procedimentos e tecnologias que assegurem sua validade jurídica, autenticidade,
integridade, disponibilidade, rastreabilidade, irretratabilidade, privacidade e
interoperabilidade.

A Inspeção do Trabalho deve ter acesso amplo e irrestrito a todos os documentos


digitalizados.

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Capacitação e Treinamento em Segurança e Saúde no Trabalho


O empregador deve promover capacitação e treinamento dos trabalhadores.

Ao término dos treinamentos inicial, periódico ou eventual, previstos nas NR, deve ser
emitido certificado.

Nome e assinatura do
trabalhador.

Conteúdo programático
abordado.

Carga horária do treinamento.


Certificado
deve conter, no
mímimo
Data e local da realização do
treinamento.

Nome e qualificação dos


instrutores.

Assinatura do responsável
técnico pelo treinamento.

Esquema 14

Treinamentos
Inicial deve ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas funções ou de acordo com o prazo
especificado em NR.

Periódico deve ocorrer de acordo com periodicidade estabelecida nas NR ou, quando não
estabelecido, em prazo determinado pelo empregador.

Eventual deve ocorrer:

• Quando houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de


trabalho, que impliquem em alteração dos riscos ocupacionais;
• Na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo
treinamento; ou
• Após retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 180 dias.

O tempo em treinamentos previstos nas NR é considerado como de trabalho efetivo,


sendo essa capacitação consignada nos documentos funcionais do empregado.

Aproveitamento de conteúdos de treinamento na mesma organização


É permitido em uma mesma organização.

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O novo treinamento abrange conteúdo


e carga horária do anterior

Requisitos para O treinamento anterior foi ministrado


Aproveitamento em prazo inferior à NR ou em menos de 2 anos

Validação pelo responsável técnico do treinamento

Esquema 15

 Aproveitamento de treinamentos entre organizações: Os treinamentos do


trabalhador podem ser avaliados pela organização, com possibilidade de
convalidação ou complementação.

Aproveitamento de Treinamentos Anteriores


O aproveitamento de treinamentos anteriores, total ou parcial, não isenta a organização de
emitir o certificado de capacitação do trabalhador. A data dos treinamentos
convalidados ou complementados deve ser mencionada no certificado.

Treinamentos na Modalidade EAD ou Semipresencial


Treinamentos podem ser ministrados na modalidade de ensino a distância (EAD) ou
semipresencial, se permitido por uma NR específica

Tratamento diferenciado ao MEI, ME e à EPP

Dispensa do PGR para o MEI (Microempreendedor Individual)

Dispensado de
MEI
elaborar PGR

Esquema 16

Não se aplica à organização contratante do MEI

Grau de Risco 1 e 2
Dispensado de
(não identificarem
ME e EPP elaborar
exposições ocupacionais) e
PGR e PCMSO
declarem info. digitais

Esquema 17

A dispensa NÃO EXCLUI a necessidade de exames médicos e emissão do ASO

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-3


Embargo e Interdição

Objetivo

Risco Grave e
Iminente
Estabelecer as
Objetivo da
diretrizes para Embargo
NR-3
caracterização
Requisítos técnicos e
objetivos
Interdição

Esquema 18

Avaliação qualitativa tem finalidade específica de caracterização de situações de grave e


iminente risco pelo Auditor-Fiscal do Trabalho.

Definições

Toda condição ou situação de trabalho que


Risco Grave e
possa causar acidente ou doença com lesão
Iiminente (RGI)
grave ao trabalhador

Embargo Implica em paralisação parcial ou total de OBRA

Implica a paralisação parcial ou total da


Interdição atividade, da máquina ou equipamento, do
setor de serviço ou do estabelecimento.

Esquema 19

ATENÇÃO na diferença da definição entre o EMBARGO e a INTERDIÇÃO.

Embargo e interdição:

 Medidas de urgência adotadas a partir da constatação de condição ou situação de


trabalho que caracterize grave e iminente risco ao trabalhador;
 Podem estar associados a mais de uma hipótese;
 Não se caracterizando como medidas punitivas;
 Não elide a lavratura de autos de infração por descumprimento das NR’s;

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AFT deve Paralisar


Risco Grave e Medidas de
Embargar ou condição ou
Iminente Urgência
Inteditar situação

Esquema 20

Caracterização do grave e iminente risco

Consquência
O RISCO é a
Caracaterização combinação de
Deve considerar
do RGI ambos, avaliados
separadamente
Probabilidade

Esquema 21

Classificação das Consequências


TABELA 3.1: Classificação das Consequências
CONSEQUÊNCIA PRINCÍPIO GERAL
Pode levar a óbito imediato ou que venha a ocorrer
MORTE
posteriormente.

Pode prejudicar a integridade física e/ou a


SEVERA
saúde, provocando lesão ou sequela permanentes.

Pode prejudicar a integridade física e/ou a saúde, provocando


SIGNIFICATIVA lesão que implique em incapacidade temporária por
prazo superior a 15 dias.
Pode prejudicar a integridade física e/ou a saúde, provocando
LEVE lesão que implique em incapacidade temporária por
prazo igual ou inferior a 15 dias.

NENHUMA Nenhuma lesão ou efeito à saúde.

Tabela 1

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Classificação das Probabilidades

TABELA 3.2: Classificação das Probabilidades


CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
Medidas de prevenção inexistentes ou
reconhecidamente inadequadas.
PROVÁVEL
Uma consequência é esperada, com grande probabilidade de
que aconteça ou se realize.
Medidas de prevenção apresentam desvios ou
problemas significativos.
POSSÍVEL Não há garantias de que as medidas sejam mantidas.
Uma consequência talvez aconteça, com possibilidade de que
se efetive, concebível.
Medidas de prevenção adequadas, mas com pequenos
desvios. Ainda que em funcionamento, não há garantias de que
REMOTA sejam mantidas sempre ou a longo prazo.
Uma consequência é pouco provável que aconteça, quase
improvável.
Medidas de prevenção adequadas e com garantia de
continuidade desta situação.
RARA
Uma consequência não é esperada, não é comum sua
ocorrência, extraordinária.
Os descritores do excesso de risco são: E – extremo, S – substancial, M – moderado, P –
pequeno ou N – nenhum.
Tabela 2

O Auditor-Fiscal do Trabalho deverá estabelecer o excesso de risco por meio da


comparação entre o risco atual (situação encontrada) e o risco de referência (situação
objetivo).

Representa quanto o Risco Após a adoção


Excesso de Risco atual está distante do Risco de medidas de
de Referência prevenção

Esquema 22

Para estabelecer o excesso de risco, o Auditor-Fiscal do Trabalho deve seguir as seguintes


etapas:

Estabelecer o Risco de Determinar o excesso


Avaliar o Risco Atual
Referência de risco por
(situação encontrada)
(Situação Objetiva) comparação

Esquema 23

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Essa comparação é facilitada através de tabelas fornecidas pela Norma, não é necessário
decorar, mas entender como é o processo de comparação para definição do excesso de
risco.

Tabela 3

Tabela 24

ATENÇÃO: Determinar a consequência primeiro, depois determinar a probabilidade de a


consequência ocorrer.
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 Deve considerar a consequência de maior previsibilidade de ocorrência.

Requisitos de Embargo e Interdição

Extremo (E)
Passíveis de Situações
Embargo ou avaliação de
Interdição excesso de risco Considerando as
Substancial (S) circustâncias do caso
específico
Pelo tempo que a
situação exigir

Esquema 25

Durante o período do embargo ou interdição, podem ser desenvolvidas atividades


necessárias à correção da situação RGI, desde que garantida a segurança desses
trabalhadores. Os demais trabalhadores recebem o salário como se estivessem trabalhando.

O Auditor-Fiscal do Trabalho deve considerar se a situação encontrada é passível de


imediata adequação.

 Se houver viabilidade, o AFT determinará a necessidade de paralisação das


atividades relacionadas à situação de risco
 Adoção imediata de medidas de prevenção para o saneamento do risco, que não
gerem riscos adicionais.

Moderado (M)

Não são
Situações
passíveis de
avaliação de Pequeno (P)
Embargo ou excesso de risco
Interdição

Nenhum (N)

Esquema 26

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-7


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

Objetivo

Estabelce Programa de
diretrizes e Controle Médico de
Objetivo
requisitos para Saúde Ocupacional
desenvoldimento - PCMSO

Esquema 27

Campo de Aplicação

Organizações

Órgãos Públicos da
Campo de Empregados
Administração Direta ou
Aplicação regidos pela CLT
Indireta

Órgãos dos poderes


legislativos e Judiciário e ao
Ministério Púbnlico

Esquema 28

PCMSO

Diretrizes do PCMSO

Diretrizes do PCMSO:
 Rastrear e detectar precocemente agravos à saúde relacionados ao trabalho.
 Detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais.
 Definir aptidão de cada empregado para funções específicas.
 Subsidiar implantação e monitoramento da eficácia das medidas de prevenção.
 Fornecer base para análises epidemiológicas e estatísticas sobre agravos à saúde.
 Apoiar decisões de afastamento de empregados de situações prejudiciais à saúde.
 Apoiar emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho.
 Auxiliar encaminhamento de empregados à Previdência Social.
 Acompanhar empregados especialmente vulneráveis aos riscos ocupacionais.
 Auxiliar Previdência Social em ações de reabilitação profissional.
 Apoiar ações de readaptação profissional.
 Controlar imunização relacionada a riscos ocupacionais, se recomendada.

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Ações do PCMSO:

Baseada em Procuram serviços


Vigilência
informações de médicos
PASSIVA
empregados voluntariamente

Exames Médicos direcionados;


Vigilência
Coleta de dados sobre sinais e sintomas;
ATIVA
Exames obrigatórios da NR-7;

Esquema 29

Esse programa visa proteger a saúde dos trabalhadores, prevenindo agravos relacionados
ao ambiente de trabalho e subsidiando ações de cuidado e prevenção.

O PCMSO não deve ter caráter de seleção de pessoal.

Responsabilidade do Empregador

Garantir a elaboração e efetiva


implantação do PCMSO

Custear sem ônus para o


Compete ao empregado todos os
Empregador procedimentos relacionados ao
PCMSO

Indicar médico do trabalho


responsável pelo PCMSO

Esquema 30

Planejamento
O PCMSO deve ser elaborado considerando os riscos ocupacionais identificados e
classificados pelo PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos).

A organização deve garantir

Requisitos do PCMSO:

 Descrever os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais


identificados e classificados no PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos).
 Conter um planejamento de exames médicos clínicos e complementares
necessários, de acordo com os riscos ocupacionais identificados.

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 Incluir critérios para a interpretação e planejamento das condutas relacionadas


aos achados dos exames médicos.
 Ser conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames
médicos ocupacionais dos empregados.
 Incluir um relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa.
 O médico responsável pelo PCMSO, caso observe inconsistências no inventário de
riscos da organização, deve reavaliá-las em conjunto com os responsáveis pelo
PGR.

Exames

Exames Médicos Obrigatórios:

Realizado antes do início das


Admissional
atividades do empregado

Realizado regularmente durante o


Periódico
período de emprego

Exames
Realizado após afastamento
Médicos De retorno ao trabalho
do empregado
Obrigatórios
Realizado quando há mudança nas
De mudança de riscos
condições de trabalho que possa
ocupacionais
afetar a saúde do empregado

Realizado quando o empregado


Demissional
deixa a empresa

Esquema 31

Exame Clínico - Prazos e Periodicidade:

Deve ser realizado antes


Exame
que o empregado assuma
Admissional
suas atividades

A cada ano ou a intervalos


Exames Para empregados expostos a menores,
Clínicos riscos ocupacionais a critério do médico responsável
identificados e classificados
no PGR e para portadores
de doenças crônicas que De acordo com a periodicidade
aumentem a especificada no Anexo IV da NR
Exame susceptibilidade a tais riscos 7, relativo a empregados
Periódico expostos a condições
hiperbáricas

Para os demais O exame clínico deve ser


empregados realizado a cada 2 anos

Esquema 32

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Exames dos Quadros 1 e 2 do Anexo I devem ocorrer a cada 6 meses, com margem de até
45 dias de antecipação ou postergação, a critério do médico responsável. Por outro lado, em
relação as Atividades sazonais, podem ser realizados exames anualmente, alinhados com
o período da atividade.

Exame de Retorno ao Trabalho:


No exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que o
empregado reassuma suas funções, se ele esteve ausente por período igual ou superior a
30 dias por motivo de doença ou acidente, independentemente de sua natureza
(ocupacional ou não).

A avaliação médica deve definir a necessidade de retorno gradativo ao trabalho.

Exame de Mudança de Risco Ocupacional:


O exame de mudança de risco ocupacional deve ser realizado obrigatoriamente antes da
data da mudança, adaptando o controle médico às novas condições de risco.

Exame Demissional:

Realizado em até 10 Contados do


dias término do contrato

Exame
Demissional
Pode ser DISPENSADO 135 dias Grau de Risco 1 e 2
no caso de exame
recente realizado há
menos de 90 dias Grau de Risco 3 e 4

Esquema 33

Exames Complementares:
Os exames complementares laboratoriais devem seguir as diretrizes da RDC/Anvisa n.º
302/2005 e critérios dos Anexos desta NR.

Os empregados devem ser informados sobre a razão dos exames complementares e o


significado dos resultados.

 A organização emite um recibo de entrega dos resultados, que deve ser fornecido
ao empregado em meio físico, se solicitado.

São obrigatórios quando:

 O levantamento preliminar do PGR indicar necessidade de medidas de prevenção


imediatas.
 Houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação da NR-09 ou indicação
do PGR.

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Exames Admissionais:
No exame admissional, a critério do médico responsável, exames realizados nos 90 dias
anteriores podem ser aceitos, a menos que prazos diferentes sejam definidos nos Anexos.

Outros exames complementares podem ser realizados, a critério do médico responsável,


desde que relacionados aos riscos ocupacionais do PGR e justificados no PCMSO.

Atestado de Saúde Ocupacional (ASO):


Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emite um ASO, que deve ser
disponibilizado ao empregado, podendo ser fornecido em meio físico quando solicitado.

O ASO deve conter pelo menos:


 Razão social e CNPJ ou CAEPF da organização.
 Nome completo do empregado, número do CPF e sua função.
 Descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e classificados no PGR que
exigem controle médico previsto no PCMSO, ou indicar sua inexistência.
 Indicação e data dos exames ocupacionais clínicos e complementares realizados
pelo empregado.
 Definição de "apto" ou "inapto" para a função do empregado.
 Nome e número de registro profissional do médico responsável pelo PCMSO, se
aplicável.
 Data, número de registro profissional e assinatura do médico que realizou o exame
clínico.

Ações em Caso de Doenças Relacionadas ao Trabalho:

Doença Encaminhar o
Afastar o Reavaliar os
relacionada ao Emitir a empregado à
empregado riscos
Comunicação Previdência
trabalho ou da situação ou ocupacionais
de Acidente Social se o
Alteração nos do Trabalho
do trabalho,
afastamento
e medidas de
exames quando prevenção no
(CAT) for superior a
Complementares necessário PGR
15 dias

Esquema 34

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 35

Documentação

Documentação em Prontuário Médico Individual:


Os dados dos exames clínicos e complementares devem ser registrados em prontuário
médico individual, que fica sob a responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO ou
do médico responsável pelo exame quando a organização estiver dispensada de PCMSO.

Manutenção do Prontuário:

Deve ser 20 anos


Prontuário do
mantido por após o
Empregado
pelo menos desligamento

Esquema 35

Prontuários médicos em meio eletrônico podem ser usados, desde que atendam às
exigências do Conselho Federal de Medicina.

Elaboração do Relatório Anual:


O médico responsável pelo PCMSO deve criar um relatório analítico anual, considerando
a data do último relatório.

Número de exames clínicos realizados.

Número e tipos de exames complementares realizados.

Estatísticas de resultados anormais dos exames


complementares, categorizados por tipo e por unidade
Conteúdo Mínimo operacional, setor ou função.
do Relatório
Analítico Incidência e prevalência de doenças relacionadas ao
trabalho, categorizadas por unidade operacional, setor ou
função.

Informações sobre eventos e doenças relatadas nas CAT


emitidas pela organização para seus empregados.

Análise comparativa em relação ao relatório anterior


e discussão sobre variações nos resultados.

Esquema 36

O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis pela segurança
e saúde no trabalho da organização, incluindo a CIPA, quando existente.

Auditor Faixa Preta


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Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 36

Relatório Simplificado para Organizações Pequenas:

Organizações de
Até 25 Empregados
Graus de risco 1 e 2
Podem criar um
relatório analítico
mais simples
Organizações de
Até 10 Empregados
Graus de risco 3 e 4

Esquema 37

MEI, ME e EPP
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – MEI
MICROEMPRESA – ME
EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP

Obrigações das MEI, ME e EPP:

Desobrigadas Devem realizar e custear exames


médicos ocupacionais
MEI, ME e EPP de elaborar admissionais, demissionais e
PCMSO periódicos, a cada 2 anos

Esquema 38

A organização deve informar ao médico do trabalho ou ao serviço médico especializado em


medicina do trabalho que está dispensada da elaboração do PCMSO de acordo com a NR-
01 e que a função do empregado não apresenta riscos ocupacionais.

Exceção ao Relatório Analítico:


O relatório analítico não é exigido para:

 Microempreendedores Individuais (MEI).


 ME e EPP dispensadas da elaboração do PCMSO.

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-9


Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos

Objetivo

Agentes Físicos

Estabelecer requisitos
para avaliação das Agentes Químicos
exposições

Objetivo
Agentes Biológicos
da NR-9

Medidas de prevenção
Subsidiar
de riscos ocupacionais

Esquema 39

Prevenção e controle dos riscos ocupacionais causados por agentes físicos, químicos e
biológicos.

Campo de Aplicação
Depende das
Onde houver
características das
Campo de exposição aos
exposições e das
Aplicação agentes fisícos,
necessidades de
químicos e biológicos
controle

Esquema 40

Identificação das Exposições Ocupacionais


Exposição aos agentes físicos, químicos e biológicos deverá considerar:
Possíveis lesões
Identificação do ou agravos à saúde
Descrição das
agente e formas relacionados às
Atividades
de exposição; exposições
identificadas;

Identificação dos
Fatores Medidas de
grupos de
determinantes da prevenção já
trabalhadores
exposição; existentes;
expostos.

Esquema 41

Auditor Faixa Preta


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Exposições

Riscos
Ambientais

Agentes Físicos Agentes Químicos Agentes Biológicos

Ruído;
Vibrações;
Poeiras;
Pressões anormais; Bactérias;
Fumos;
Temperaturas Fungos;
Névoas;
extremas; Bacilos;
Neblinas;
Radiações ionizantes; Parasitas;
Gases;
Radiações não Protozoários;
Vapores;
ionizantes; Vírus;
Névoas;
Infrassom;
Ultrassom;

Esquema 42

Agentes Físicos
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos
os trabalhadores.

Agentes Químicos
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por
ingestão.

Agentes Biológicos
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros.

Exposições ocupacionais operacionais


A nova NR-9 não trata dos riscos ocupacionais operacionais, veremos esses riscos em outras
Normas Regulamentadoras, mas é válido citar:

Riscos Ergonômicos:
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. Exemplos: o levantamento de peso, ritmo
excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.

Riscos Acidentais:
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua
integridade, e seu bem-estar físico e psíquico. Exemplos: as máquinas e equipamentos sem
proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento
inadequado, etc.

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Avaliação das Exposições Ocupacionais

Medidas de
prevenção direta;

Determinar a
Análise Avaliações
necessidade de
Preliminar qualitativas;
adoção

Avaliações
quantitativas;

Comprovar o
controle da
exposição
ocupacional aos
agentes identificados
Dimensionar a
exposição
Avaliações Deverá ser
ocupacional dos
quantitativas; realizada para
grupos de
trabalhadores

Resultados devem ser


Subsidiar o
equacionamento das
incorporados ao
medidas de
Inventário de riscos do PGR prevenção

Esquema 43

As medidas de prevenção e controle das exposições ocupacionais integram os controles


dos riscos do PGR e devem ser incorporados ao Plano de Ação.

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Disposições Transitórias

Critérios e
NR-15 Subsdiariamente
Limites de
ACGIH*
Tolerância

Como nível de Agentes Metade dos Limites


ação químicos de Tolerância

Como nível de Agente físico


Metade da dose
ação Ruído

Esquema 44

*American Conference of Governmental Industrial Higyenists - ACGIH.

Importante

Nível de ação é o valor acima do qual devem ser implementadas ações de controle
sistemático de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições ocupacionais
ultrapassem os limites de exposição.

ANEXO I da NR-09 - Vibração

Objetivos e aplicabilidade

Vibrações em Mãos e Braços


(VMB)
Estabelecer requisitos para
avaliação da exposição
ocupacional
Vibrações de Corpo Inteiro
Objetivo do (VCI)
ANEXO I da NR-09
Vibração

Subsidiar o Programa de
Quanto as medidas de
Gerenciamento de Riscos
prevenção
(PGR)

Esquema 45

Aplica-se onde houver exposição ocupacional a VMB e VCI.

Adoção de medidas para eliminar ou reduzir vibrações mecânicas afetando segurança e


saúde dos trabalhadores. Considerar: Esforços físicos, Aspectos posturais e Informações
fornecidas por fabricantes. E por fim, comprovar as medidas de controle e redução de
exposição a vibrações.

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Avaliação Preliminar e Quantitativa

Avaliar ambiente, máquinas, equipamentos,


condições de exposição, esforços físicos, aspectos
posturais, entre outros
Avaliação
Preliminar
da Exposição
Resultados subsidiar medidas preventivas e
corretivas

Avaliação representativa da exposição,


considerando aspectos organizacionais e condições
ambientais
Avaliação
Quantitativa
da Exposição
Parâmetros de avaliação estabelecidos conforme
Normas de Higiene Ocupacional (NHO) da
FUNDACENTRO

Esquema 46

Medidas de Prevenção

Avaliação periódica da exposição.

Orientação dos trabalhadores sobre


riscos e uso adequado de equipamentos.
Medidas de
Prevenção
Vigilância da saúde dos trabalhadores
em relação aos efeitos da exposição.

Adoção de procedimentos e métodos


alternativos de trabalho para reduzir
exposição.

Esquema 47

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Medidas de caráter corretivo

Modificação do processo ou operação de


trabalho.

Medidas de Redução do tempo e intensidade de


Corretivas exposição diária.

Alternância de atividades ou operações para


reduzir níveis de exposição.

Esquema 48

ANEXO III da NR-09 - Calor

Objetivos e aplicabilidade

Estabelecer requisitos para


Agente Físico
avaliação da exposição
CALOR
ocupacional
Objetivo do
ANEXO I da NR-09
Vibração
Subsidiar o Programa de
Quanto as medidas de
Gerenciamento de Riscos
prevenção
(PGR)

Esquema 49

Aplica-se onde houver exposição ocupacional a agente físico calor.

Responsabilidades da organização

Adotar medidas de Evitar efeitos adversos à


prevenção saúde do trabalhador
Responsabilidades
da Organização
Riscos, distúrbios e
Orientar os trabalhadores
medidas de prevenção

Esquema 50

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Medidas de Prevenção

Fornecer água
Quando níveis de ação para
exposição ao calor forem
excedidos, adotar medidas como Programar trabalhaos
mais pesados em
Medidas de períodos mais amenos
Prevenção

Em ambientes fechados ou com Fornecer vestimentas


fontes artificiais de calor adaptadas.

Esquema 51

Medidas Corretivas

Reduzir exposição ao calor abaixo dos


limites estabelecidos

Adequar processos, alternar


Medidas
operações, fornecer acesso a locais
Corretivas
mais amenos.

Adaptar locais de trabalho, reduzir


temperatura, utilizar barreiras e ajustar
ventilação.

Esquema 52

Aclimatização
Considerar a aclimatização dos trabalhadores em exposição acima do nível de ação.
Elaborar plano de aclimatização seguindo parâmetros técnicos.

Procedimentos de Emergência

A organização deve possuir procedimento de emergência específico para o calor, com


meios e recursos para atendimento rápido e informar todas as pessoas envolvidas nos
cenários de emergências.

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR 12
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos

Objetivo
A NR-12 estabelece regras para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores em todas
as etapas envolvendo máquinas e equipamentos, desde seu projeto até uso.

Estabelece regras Em TODAS as


para proteger a etapas envolvendo
Objetivo
Saúde e Segurança Máquinas e
dos Trabalhadores Equipamentos

Esquema 53

Campo de Aplicação
Aplica-se a NR-12 à Máquinas e Equipamentos novos e usados, exceto nos itens em que
houver menção específica quanto à sua aplicabilidade.

Máquinas e equipamentos destinados


comprovadamente à exportação

Máquinas e equipamentos movidos ou


impulsionados por força humana ou animal

Máquinas e equipamentos em exposições,


museus, feiras, ou eventos históricos

A NR-12
Eletrodomésticos
NÃO se aplica

Equipamentos estáticos

Ferramentas portáteis e transportáveis


operadas eletricamente

Máquinas certificadas pelo INMETRO

Esquema 54

Atenção: Aplicam-se a NR-12 às Máquinas existentes nos Equipamentos Estáticos.

Auditor Faixa Preta


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Medidas de Proteção
O empregador deve adotar medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física
dos trabalhadores em máquinas e equipamentos.

Prioridade nas Medidas de Proteção:


As medidas de proteção devem ser adotadas na seguinte ordem de prioridade:

Medidas de Proteção

1) Medidas de proteção coletiva

2) Medidas administrativas ou de
organização do trabalho

3) Medidas de proteção individual

Esquema 55

Na aplicação da NR-12 e seus anexos, deve-se considerar as características das máquinas,


do processo, a avaliação de riscos e o estado da técnica.

Responsabilidades
Responsabilidades dos Trabalhadores

• Seguir todas as orientações para operar, alimentar, abastecer, limpar, manter,


inspecionar, transportar, desativar, desmontar e descartar máquinas e
equipamentos com segurança.
• Não fazer modificações nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança
que possam colocar em risco sua própria saúde ou a de outros.
• Informar imediatamente seu superior se uma proteção ou dispositivo de
segurança for removido, danificado ou perder sua função.
• Participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador.
• Colaborar com o empregador na implementação das medidas de segurança.

Arranjo Físico e Instalações

Áreas de Circulação
As áreas de circulação devem ser mantidas DESOBSTRUÍDAS.

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Nas áreas de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser


devidamente DEMARCADAS conforme normas técnicas.

Planejamento de Espaços de Trabalho


As áreas de circulação, armazenamento e espaços ao redor das máquinas devem ser
projetadas e mantidas de forma segura para a movimentação de trabalhadores e
materiais.

A DISTÂNCIA entre máquinas deve ser suficiente para garantir a segurança dos
trabalhadores durante operação, manutenção, limpeza, etc.

 Não há mais uma especificação de uma medida padrão de distância.

O piso deve ser resistente às cargas


Pisos Seguros e não deve apresentar riscos de
acidentes.

As ferramentas utilizadas devem


Ferramentas
Arranjo Físico ser organizadas e armazenadas em
Organizadas locais específicos.

Máquinas estacionárias devem ter


Máquinas medidas para prevenir
Estacionárias basculamento e deslocamento
Estáveis acidental por vibrações, choques,
forças externas, ou internas.

Esquema 56

Instalações e dispositivos elétricos

Circuitos Elétricos

Devem ser projetados para prevenir


choque elétrico, incêndio e outros perigos

Carcaças e partes condutoras não elétricas


devem ser aterradas se estiverem sob tensão

Circuitos Elétricos
Circuitos em contato com água ou agentes corrosivos
devem ser blindados, estanques, isolados e aterrados para
evitar acidentes

Condutores elétricos devem atender requisitos de


resistência, proteção contra danos mecânicos, localização
segura, não obstrução, ausência de riscos e resistência à
propagação de fogo

Esquema 57

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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 47

Quadros e Painéis

Figura 2

Quadros de comando e potência

Devem ter
Sinalizados Mantido em Grau de
portas Circuitos
quanto ao bom estado, proteção deve
fechadas, devem ser
perigo elétrico limpo, sem ser adequado
com exceção protegidos e
e restrição de objetos ou ao ambiente
para identificados
acesso ferramentas de uso
manutenção

Esquema 58

Condutores
Ligações e derivações de condutores devem ser feitas com dispositivos apropriados.

 Deve atender às normas técnicas para resistência mecânica e contato elétrico


seguro.

Dispositivos de Proteção
Instalações elétricas devem possuir dispositivos protetores contra sobrecorrente,
dimensionados conforme a demanda.

Dispositivo protetor contra sobretensão deve ser usado quando houver risco de acidentes
devido ao aumento da tensão.

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Proibições

PROIBIÇÕES

Utilização de chave Existência de partes


Utilização de chaves
geral como energizadas
tipo FACA nos
dispositivo de expostas em
circuitos elétricos
partida e parada circuitos elétricos

Esquema 59

Baterias

Localizadas para facilitar manutenção e


troca
a partir do solo ou plataforma

Baterias Fixadas de forma segura

O terminal POSITIVO deve ser protegido


contra contato acidental e curto-circuito

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Dispositivos de partida, acionamento e parada


Projetados, selecionados e
instalados de forma a não
estarem nas zonas perigosas
das máquinas

Permitir o acionamento ou
desligamento por outra pessoa
Dispositivos que não seja o operador
de Partida, em caso de emergência
Acionament
o e Parada
Deve ser dificultada a
possibilidade de burla dos
dispositivos
Possibilitar acionamento ou
desligamento involuntário pelo
operador ou acidentalmente
Não deve

Criar riscos adicionais

ATENÇÃO: Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir


dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas.

Dispositivos de Acionamento Bimanual

Levar em conta o
tempo necessário para
parar a máquina ou
remover o perigo

Deve atender à
Posicionamento
utilização prevista
Forma

Deve considerar Disposição


Dispositivos
Bimanuais
Tempo de Resposta
Deve permanecer
estável
Dispositivos em
Pedestais
Altura compatível
com o alcance do
operador

Quando utilizados dois ou mais dispositivos de acionamento bimanual simultâneos, devem


possuir sinal luminoso que indique seu funcionamento.

Máquinas que possam ser acionadas por pessoas não autorizadas devem ter um sistema
de bloqueio em seus dispositivos de acionamento.

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Figura 3 – Equipamento com Sistema de Segurança

Medidas de Alerta Adicionais

Simuntâneo de Deve ser


Acionamento ou Várias precedido por
Desligamento Máquinas ou sinal sonoro
Equipamentos ou visual

Esquema 60

Medidas adicionais de alerta, como sinais visuais e dispositivos de comunicação,


devem ser usadas quando necessário, considerando o processo e os trabalhadores.

Sistemas de segurança
Zonas de perigo em máquinas devem ter sistemas de segurança, incluindo proteções
fixas, móveis e dispositivos interligados, para proteger a saúde e integridade dos
trabalhadores.

Ter uma categoria de segurança


determinada pela avaliação de riscos

Ser instalados por


profissionais legalmente habilitados

Conformar-se com o sistema de


comando
Requisitos para
Sistemas de
Segurança
Dificultar burla

Ser monitorados automaticamente,


exceto dispositivos exclusivamente
mecânicos

Parar movimentos perigosos em


caso de falhas ou situações anormais

Esquema 61

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 A instalação de sistemas de segurança deve ser feita por profissionais legalmente


habilitados ou qualificados, autorizados pela empresa.

Os sistemas de segurança devem exigir rearme manual, se indicado pela avaliação de


riscos. A condição de parada deve ser mantida até que existam condições seguras para
o rearme após o início de um comando de parada.

Proteções Móveis e Dispositivos de Intertravamento

Não permite acesso à zona de


perigo até que o risco seja
Proteções móveis eliminado
Proteções
são necessárias
devem ser
quando o acesso a
intertravadas
zonas perigosas é
quando sua
requerido mais de uma
abertura
vez por turno Permite acesso à zona de perigo
antes da eliminação do risco

Esquema 62

Figura 4

Requisitos para Proteções Móveis e Dispositivos de Intertravamento


- Máquinas com proteções móveis intertravadas devem:

 Operar apenas quando as proteções estiverem fechadas.


 Parar funções perigosas quando as proteções forem abertas durante a
operação.
 Garantir que o fechamento das proteções não possa iniciar funções perigosas.

Requisitos para Intertravamento com Bloqueio


- Dispositivos de intertravamento com bloqueio associados às proteções móveis devem:

 Permitir operação apenas quando a proteção estiver fechada e bloqueada.


 Manter a proteção fechada e bloqueada até que o risco seja eliminado.
 Garantir que o fechamento e bloqueio da proteção não possam iniciar funções
perigosas.

Medidas de Proteção Adicionais para Impedir Partida:


Quando sistemas de segurança são usados na presença de pessoas na zona de perigo,
deve-se adotar uma destas medidas adicionais de proteção coletiva:

 Sensor de presença de pessoas.

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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 52

 Proteções móveis ou sensores de segurança na entrada/saída da zona de perigo


com rearme manual.

Os atuadores de rearme manual devem oferecer visão completa da zona protegida. Se


não for possível atender ao requisito anterior, pode ser usado sensor de presença com
visualização obstruída ou sistema que exija ida à zona de perigo não visualizada, como duplo
rearme.

Devem haver dispositivos de parada de emergência dentro da zona protegida e meios


para liberar pessoas presas nela.

Dispositivos de parada de emergência


As máquinas devem ter dispositivos de parada de emergência para evitar situações de
perigo. Esses dispositivos não devem ser usados como dispositivos de partida ou
acionamento.

EXCEÇÕES: máquinas autopropelidas e máquinas onde o dispositivo de parada de


emergência não reduz o risco.

Requisitos para os Dispositivos:

Selecionados e instalados
para resistir às condições
de operação
Não substituindo
outras medidas de
São medidas auxiliares proteção ou sistemas
de segurança
automáticos.

Devem permanecer
De fácil ativação
Dispositivos de desobstruídos
Parada de
Emergência Prioridade sobre outros
comandos

Parar a máquina o Sem criar riscos


mais rápido possível adicionais

Independentemente
Funcionar a
do modo de
qualquer momento
operação

Esquema 63

Ao acionar o dispositivo de parada de emergência, o acionador deve ficar retido. O acionador


só deve ser liberado quando for desacionado.

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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 53

Figura 5 – Dispositivo de parada de emergência

Transportadores de materiais

Transporte de Materiais Suspensos


Durante o transporte de materiais suspensos, precauções de segurança devem ser
implementadas para evitar a presença de pessoas sob a carga.

 É permitida a permanência e circulação de pessoas sob transportadores


contínuos somente em áreas protegidas que sejam suficientemente
resistentes contra quedas de materiais.
 No caso de transporte de materiais por teleféricos dentro da instalação, a
circulação de pessoas é permitida, mas medidas de segurança devem ser
adotadas para garantir que os trabalhadores não permaneçam sob a carga.

Não é permitida a permanência ou circulação de pessoas em partes móveis ou que


possam entrar em movimento dos transportadores, a menos que essas partes sejam
projetadas para essa finalidade.

Riscos adicionais
São necessárias medidas para controlar os riscos associados à emissão de agentes
químicos, físicos e biológicos por máquinas e equipamentos. A prioridade é eliminar ou
reduzir a emissão e minimizar a exposição dos trabalhadores, seguindo as diretrizes da
NR-9, que trata da avaliação e controle de exposições ocupacionais a agentes perigosos.

Máquinas que produzem substâncias perigosas


Máquinas e equipamentos que usam, processam ou produzem substâncias perigosas, como
combustíveis, inflamáveis, explosivos ou materiais reativos, devem ter proteções contra
emissão, liberação, combustão, explosão e reações acidentais, incluindo medidas para
prevenir incêndios e evitar queimaduras causadas pelo contato da pele com superfícies
aquecidas de máquinas e equipamentos.

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Agentes biológicos e químicos em


diferentes estados (sólido, líquido ou
Substâncias Perigosas gasoso) que possam prejudicar a saúde dos
trabalhadores por inalação, ingestão ou
contato com a pele, olhos ou mucosas.

Inclui radiações geradas por máquinas e


equipamentos ou provenientes de
Radiações Ionizantes substâncias radiativas usadas, processadas
ou produzidas por eles.

Aborda radiações que, mesmo não sendo


Radiações Não
ionizantes, têm potencial para causar
Ionizantes danos à saúde dos trabalhadores
Riscos
Adicionais
Envolve exposição a vibrações, níveis de
Vibrações, Ruído e Calor ruído prejudiciais à audição
e situações de calor excessivo

Inclui todos os materiais que podem


Combustíveis,
representar riscos de fogo, explosões ou
Inflamáveis e Explosivos reações perigosas.

Superfícies Aquecidas Trata de superfícies quentes que podem


Acessíveis causar queimaduras se tocadas pela pele.

Esquema 64

Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza


As máquinas e equipamentos devem ser submetidos a manutenções na forma e
periodicidade determinada pelo fabricante, por profissional legalmente habilitado ou
por profissional qualificado, conforme as normas técnicas oficiais ou normas técnicas
internacionais aplicáveis.

Livro

Deve ser
Manutenção Ficha
Registrada

ou Sistema
informatizado
Interno

Esquema 65

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 55

Incluindo detalhes como intervenções realizadas, datas, serviços executados, peças


reparadas ou substituídas, condições de segurança da máquina, conclusões sobre a
segurança e o nome do responsável pela manutenção.

Os registros de manutenção devem estar disponíveis para os trabalhadores envolvidos na


operação, manutenção e reparos das máquinas, bem como para a CIPA, o SESMT e a
Auditoria Fiscal do Trabalho.

Manutenção com Ensaio Não Destrutivos


A manutenção de máquinas e equipamentos, quando indicado pelo fabricante, deve incluir
Ensaios Não Destrutivos (ENDs) em estruturas e componentes submetidos a forças que,
se falharem, podem causar acidentes.

Durante a manutenção, se for identificado qualquer defeito em uma peça ou componente


que comprometa a segurança, é necessário providenciar sua reparação ou substituição
imediata. Isso deve ser feito com uma peça original ou equivalente que mantenha as
mesmas características e condições seguras de uso.

Sinalização
Máquinas, equipamentos e suas instalações devem possuir sinalização de segurança. Essa
sinalização tem o objetivo de alertar os trabalhadores e outras pessoas sobre os riscos
existentes, fornece instruções de operação e manutenção, e comunicar informações
essenciais para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.

Ficar destacada na máquina


ou equipamento;

Requisitos da
Ficar em localização
Sinalização de
claramente visível;
Segurança

Ser de fácil compreensão.

Esquema 66

A sinalização de segurança pode ser realizada por meio de cores, símbolos, inscrições,
sinais luminosos ou sonoros, e outras formas de comunicação igualmente eficazes.

As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina ou


equipamento a que se referem, e não deve ser utilizada somente a
inscrição de “perigo”.

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Informações em Máquinas e Equipamentos Novos:


Máquinas e equipamentos fabricados após 24 de dezembro de 2011:

• Devem apresentar informações indeléveis em local visível, incluindo razão social,


CNPJ e endereço do fabricante ou importador, tipo, modelo e capacidade,
número de série, ano de fabricação, número de registro do
fabricante/importador ou do profissional habilitado no CREA e peso do
equipamento.

Máquinas e equipamentos fabricados antes de 24 de dezembro de 2011:

• Devem ter informações em local visível, incluindo: tipo, modelo e capacidade,


número de série ou identificação atribuída pela empresa.

Quando usados, os indicadores nos equipamentos devem ser de fácil leitura e distintos uns
dos outros para facilitar a compreensão das informações.

Manuais
As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo
fabricante ou importador, com informações relativas à segurança em todas as fases de
utilização.

Manuais de Máquinas e Equipamentos:

 Devem ser escritos em língua portuguesa (Brasil) com caracteres legíveis e


ilustrações explicativas.
 Dever ser objetivos, claros, sem ambiguidades e de fácil compreensão.
 Devem destacar sinais ou avisos de segurança.
 Dever permanecer disponíveis para todos os usuários nos locais de trabalho.

Manuais de Máquinas e Equipamentos Fabricados ou Importados após 24 de junho de 2012:

 Devem conter informações como razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou


importador.
 Incluir tipo, modelo, capacidade e número de série.
 Especificar as normas seguidas no projeto e construção.
 Fornecer uma descrição detalhada da máquina/equipamento e acessórios.
 Apresentar diagramas, incluindo circuitos elétricos e funções de segurança.
 Definir a utilização prevista e os riscos para os usuários.
 Descrever medidas de segurança existentes e a serem adotadas pelos usuários.
 Especificar limitações técnicas para uso seguro.
 Alertar sobre os riscos associados à adulteração de proteções.
 Informar sobre riscos resultantes de usos diferentes do projeto.
 Fornecer informações técnicas para elaboração de procedimentos de
segurança.
 Indicar procedimentos e frequência de inspeções e manutenção.
 Especificar procedimentos em situações de emergência.
 Indicar a vida útil da máquina/equipamento e componentes relacionados à
segurança.

Auditor Faixa Preta


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Procedimentos de trabalho e segurança

Elaborados a
Procedimentos Complementam as
partir da
Específicos e medidas de
Análise de
Padronizados proteção coletivas
Riscos

Esquema 67

Inspeção Rotineira pelo Operador:


A inspeção rotineira pelo operador é uma prática essencial para garantir a operação segura
de máquinas e equipamentos. No início de cada turno de trabalho ou após a preparação
da máquina, o operador deve verificar as condições de operação e segurança. Caso sejam
identificadas quaisquer anormalidades que possam comprometer a segurança, as
atividades devem ser imediatamente interrompidas, e o ocorrido deve ser comunicado
ao superior hierárquico.

Capacitação
A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos
devem ser realizadas por trabalhadores habilitados ou qualificados ou capacitados, e
autorizados para este fim.

Capacitação em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte:


Trabalhadores de ME e EPP podem receber capacitação de um colega da empresa que tenha
sido treinado em uma instituição oficial de educação profissional. Mas o empregador é
responsável pela qualidade da capacitação

O material didático, lista de presença, certificado, currículo dos instrutores e avaliações


devem estar disponíveis para a Auditoria Fiscal do Trabalho, seja em formato físico ou
digital, quando solicitado.

Registros da Função do Trabalhador:


A função do trabalhador que opera e faz intervenções em máquinas deve ser registrada em
documentos, como a CTPS, livro, ficha ou sistema eletrônico de registro de empregados.

O curso de capacitação para operadores de máquinas injetoras deve possuir carga


horária mínima de 8 horas por tipo de máquina.

Conteúdo Programático do Curso de Capacitação:


Curso deve ser específico para o tipo de máquina que o operador vai usar.

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Conteúdo programático deve incluir:

 Histórico da regulamentação de segurança da máquina.


 Descrição e funcionamento da máquina.
 Riscos associados à operação da máquina.
 Principais áreas de perigo na máquina.
 Medidas e dispositivos de segurança para prevenir acidentes.
 Proteções, incluindo portas e distâncias de segurança.
 Medidas de segurança específicas para injetoras elétricas e hidráulicas com
comando manual.
 Demonstração prática dos perigos e dispositivos de segurança da máquina.

Requisitos para Capacitação de Trabalhadores:

Deve ocorrer antes que o trabalhador


assuma sua função.

Deve ser realizada sem custos


para o trabalhador.

Requisitos para Deve ter uma carga horária mínima, definida pelo
Capacitação de empregador, assegurando a segurança nas
Trabalhadores atividades; realizada durante a jornada de trabalho.

Deve seguir o conteúdo programático estabelecido


no Anexo II da NR-12.

Deve ser ministrada por trabalhadores ou


profissionais qualificados, supervisionados por
um profissional legalmente habilitado, que garanta
a adequação do conteúdo, forma, carga horária,
qualificação dos instrutores e avaliação dos
capacitados.

Esquema 68

Auditor Faixa Preta


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Requisitos específicos de segurança


As ferramentas e materiais utilizados nas intervenções em máquinas e equipamentos
devem ser adequados às operações realizadas.

É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais não apropriados a essa


finalidade.

Sistemas de Engate

O engate deve
Máquinas e
Objetivo: Facilitar ocorrer em local
equipamentos
acoplamento e apropriado e com
tracionados
desacoplamento, Deve ser visível e o equipamento
devem ter
prevenindo próxima à tracionado
sistemas de
desacoplamento conexão devidamente
engate
acidental durante imobilizado por
padronizado para
o uso calço ou similar,
reboque
de forma segura

Equipamentos tracionados, quando a barra de reboque for pesada, devem ter um


dispositivo de apoio para reduzir o esforço e garantir a conexão segura ao sistema de
tração.

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR 18
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Objetivo

Estabelecer diretrizes Aplicável à


Medidas de controle e
administrativas, de
Objetivo planejamento e
sistemas preventivos indústria da
de Saúde e Segurança construção
organizacionais

Esquema 69

Campo de aplicação

Demolição

Atividades da Indústria da
Construção Reparo

NR 18 se Aplica
Pintura
Abrange também as
atividades
Limpeza

Manutenção de
edifícios

Obras de
urbanização

Esquema 70

Responsabilidades
A organização da obra deve:
 Deve proibir a entrada ou permanência de trabalhadores no canteiro de obras sem
que estejam resguardados pelas medidas de segurança conforme esta NR.
 Deve realizar a Comunicação Prévia de Obras por meio do sistema informatizado
da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) antes do início das atividades,
conforme a legislação vigente.

Auditor Faixa Preta


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Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

Obrigatório nos canteiros de obras

Riscos ocupacionais
Programa de
Gerenciamento de Deve abordar
Riscos (PGR)
Medidas preventivas

Elaborado por profissional habilitado em


segurança do trabalho

Esquema 71

Canteiros até 7m de altura e até 10 trabalhadores podem ter PGR elaborado por
profissional qualificado em segurança do trabalho.

Deve conter os seguintes documentos:


 Projeto da área de vivência do canteiro de obras e frente de trabalho
 Projeto elétrico das instalações temporárias.
 Projetos dos sistemas de proteção coletiva.
 Projetos dos Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), quando
aplicável.
 Relação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e suas especificações
técnicas, de acordo com os riscos ocupacionais existentes.

Empresas construtoras registradas no Sistema CONFEA/CREA podem adotar soluções


alternativas às medidas de proteção coletiva.

Elas devem cumprir requisitos específicos e adotar procedimentos de segurança do


trabalho, incluindo a descrição dos riscos, equipamentos, EPI, medidas de prevenção, entre
outros.

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Áreas de vivências

Devem garantir segurança,


conforto e privacidade
Condições Gerais
Manutenção, Conservação,
Higiene e Limpeza
Áreas de
vivências
Instalação Sanitária

Incluem Vestiário

Local para Refeição


alojamento (se houver).

Esquema 72

Instalação Sanitária

Lavatório

Bacia Sanitária
Deve incluir
Mictório

Instalação
Chuveiro
Sanitária

1 conjunto para cada


20 trabalhadores ou fração
Proporção
1 Chuveiro para cada
10 trabalhadores ou fração

Esquema 73

Máxima até
Distância Máxima Instalação 150 metros
Sanitáriar

Esquema 74

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Alojamento (quando necessário)

Cozinha

Local para Refeição

Instalação
Deve incluir Instalação Sanitária
Sanitária

Lavanderia

Área de Lazer

Esquema 75

Água Potável

100 metros Horizontal


Distância Para acesso a
Máxima Água Potável
15 metros Vertical

Esquema 76

Potável

Filtrada

Bebedouro Fresca
1 unidade para cada
ou outro dispositivo 25 trabalhadores ou fração
equivalente
Proporção
Alternativa sem Bebedouro Fixo:
Fornecer água em recipientes portáteis
herméticos

Proibido Uso de copos coletivos

Esquema 77

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Instalações elétricas
Instalações elétricas temporárias e definitivas devem seguir a NR-10.

Partes vivas expostas e acessíveis a não autorizados são proibidas.

Devem ser dispostos sem obstruir


circulação

Impactos

Protegidos contra Umidade


Condutores
Elétricos Danos

Isolamento conforme
normas técnicas

Isolação dupla ou reforçada para


alimentação de máquinas móveis.

Esquema 78

Figura 6 – Quadro de Distribuição

Quadro de
Distribuição

Dimensionados Proibido
para Resistentes ao Partes vivas Identificados e Guardar
componentes calor inacessíveis Sinalizados Materiais nos
elétricos Quadros

Esquema 79

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Etapas de obra

Demolição
O Plano de Demolição elaborado por profissional habilitado para garantir a segurança dos
trabalhadores.

O Plano de Demolição deve considerar:


 As linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e etc.
 Construções vizinhas à obra;
 Remoção de materiais e entulhos;
 Aberturas existentes no piso;
 Áreas para a circulação de emergência;
 Disposição dos materiais retirados;
 Propagação e o controle de poeira;
 Trânsito de veículos e pessoas.

Escavação, Fundação e Desmonte de Rochas


Escavação, fundação e desmonte de rochas devem seguir projeto de profissional
habilitado. Esses locais devem ser sinalizados e isolados se houver riscos.

Requer
Profundidade autorização do
Escavação
> 1,25 metro profissional
habilitado

Esquema 80

Precauções em escavações em encostas

Erosão
Proteção contra
Entrada de água
na escavação

Medidas de Monitoramento de escavações


Prevenção em próximas de edificações
Escavações,
Fundações e Medidas para evitar acidentes
Desmonte próximos a cabos elétricos e tubulações

Inspeção diária dos escoramentos

Passarelas construídas para trânsito de


pessoas sobre escavações

Medidas de redução de velocidade do


tráfego próximo a escavações

Esquema 81

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Fundação

Figura 7 – Tubulão

Com profundidade
> 15 metros
Tubulão Escavado
PROIBIDO
Manualmente
Com encamisamento,
estudo geotécnico, e
diâmetro mínimo

Esquema 82

Proibido trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões adjacentes.

Plano de resgate e remoção para escavação


manual de tubulão

Trabalhadores envolvidos
devem ser capacitados

Exames médicos atualizados


para trabalhadores
Requisitos Gerais
Equipamento de descida e içamento
com requisitos específicos.

Operação deve ser liberada em cada etapa e deve


ter sistema de ventilação

Iluminação à prova de explosão

Esquema 83

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Desmonte de Rochas
Medidas de segurança no armazenamento, manuseio e transporte de explosivos.

Ao utilizar explosivos para o desmonte de


rochas é obrigatório ter um plano de fogo
Plano de Fogo
Obrigatório
Um profissional especializado
Blaster
responsável pelas operações de
Responsável
desmonte de rocha com explosivos

Esquema 84

Segurança na Detonação

O blaster determina o
Medidas para proteger Recolhimento de
tempo necessário para
a área de fogo contra
projeção de partículas Aviso de Detonação o retorno ao local da Explosivos Não
detonação após o Utilizados
perigosas
aviso

Carpintaria e Armação

Piso resistente, nivelado e


antiderrapante.

Cobertura para proteção contra


intempéries e queda de materiais
Áreas de Trabalho
Iluminação com lâmpadas
protegidas contra impactos

Coleta e remoção diária de resíduos

Isolada para evitar circulação de


Movimentação pessoas não envolvidas
Carpintaria e
Armação
Vergalhões deslocados por equipamentos de
guindar devem ser amarrados para evitar
escorregamento
Vergalhões
Extremidades de vergalhões que ofereçam risco
aos trabalhadores devem ser protegidas

Devem ser apoiadas e escoradas para evitar


Armação tombamento e desmoronamento

Esquema 85

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Estrutura de Concreto

Projeto de fôrmas e escoramentos por


profissional habilitado

Isolamento e sinalização
durante montagem de fôrmas e desforma

Supervisão durante operação de


Concreto
concretagem

Medidas de segurança durante protensão e


desprotensão de tirantes

Sistema de sinalização se local de


Estruturas
lançamento não for visíve

Montagem, manutenção e desmontagem


por profissional habilitado

SPIQ e meios de acesso previstos


Metálicas
no PGR da obra

Equipamento de trabalhadores para


depositar materiais/ferramentas

Esquema 86

Trabalho a Quente
Trabalho a quente inclui atividades como soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte,
geradoras de calor, centelhas ou chama.

Análise de risco específica é necessária quando:

 Materiais combustíveis ou inflamáveis estão presentes.


 Realizado em área não isolada e não designada para esse fim.

Um trabalhador observador deve ser designado quando indicado na análise de risco. O


observador deve ser capacitado em prevenção e combate a incêndio.

O local e áreas adjacentes devem estar limpos, secos e livres de agentes combustíveis,
inflamáveis, tóxicos e contaminantes.

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Medidas de Prevenção Contra Incêndio:


 Eliminar ou controlar riscos de incêndio.
 Instalar proteções contra fogo, respingos, calor, fagulhas ou borras.
 Manter sistema de combate a incêndio próximo ao local.
 Inspeção pós-trabalho para evitar princípios de incêndio.
 Controle de Fumos e Contaminantes
 Usar dispositivo contra retrocesso de chama no equipamento de oxiacetileno.
 Emendar mangueiras conforme especificações técnicas do fabricante.
 Cilindros de gás devem ser mantidos adequadamente e protegidos.
 Fechar válvulas dos cilindros, maçaricos e distribuidores quando o serviço é
interrompido.
 Equipamentos e mangueiras inoperantes devem ser mantidos fora de espaços
confinados.
 Em operações de soldagem/corte em vasilhames, medidas adicionais devem ser
adotadas para evitar explosões e intoxicação.

Instalação de adaptadores entre


cilindro e regulador de pressão

Proibido

Instalação, uso e armazenamento de


cilindros de gases em ambientes confinados.

Esquema 87

Serviços de Impermeabilização
Os serviços de aquecimento, transporte e aplicação de impermeabilizante devem atender
às normas técnicas nacionais vigentes.

Conter informações da empresa


fabricante ou importadora

Disponibilizar um
manual técnico de operação
Reservatório para
Aquecimento
Deve:
Ter uma tampa com respiradouro
de segurança

Possuir medidor de temperatura

Esquema 88

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Deve possuir ventilação


natural ou forçada

Deve estar nivelado


Local de Instalação
do Reservatório
Deve ser isolado e
sinalizado com advertência

Deve ser mantido limpo e


organizado

Esquema 89

Produtos utilizados nas operações de impermeabilização e cilindros de gás devem ser


armazenados em local isolado, sinalizado, ventilado e protegido contra risco de incêndio.

Capacidade mínima
Cilindros de gás devem ter
de 8 kg

3,0 m do
Devem ser instalados a pelo
equipamento de
menos
aquecimento

Sistemas de
Cilindros de gás devem estar Capacidade igual ou
Aquecimento a
sobre rodas quando superior a 45 kg
Gás

Utilização de tubos ou Com comprimento


mangueiras flexíveis mínimo de 5,0 m

Inspeção quanto a Após cada


vazamentos intervenção

Esquema 90

Uso de aquecimento à lenha


Proibições nos
Serviços de
Impermeabilização
Movimentar equipamento de
aquecimento com a tampa destravada

Esquema 91

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Escadas, rampas e passarelas

Escadas

Para Rampas são


inferiores a 15º

Inclinações Para Escadas móveis


aceitáveis entre 50° e 75°

Para Escadas Fixas


Obrigatórias quando há Verticais
Escadas ou entre 75° e 90°
uma diferença de nível
rampas superior a 0,4 m

Escadas portáteis devem ser selecionadas de


acordo com a carga projetada e atender a
requisitos como espaçamento uniforme entre os
degraus, degraus antiderrapantes e fixação
segura

Esquema 92

É proibido usar escadas portáteis em locais perigosos ou inadequados, como perto de


portas, aberturas, equipamentos elétricos energizados desprotegidos e estruturas sem
resistência.

Usadas apenas para


Escada de Mão serviços de pequeno porte e
acessos temporários.

Usadas apenas para


Escada Duplas atividades compatíveis
e não para transposição de nível

Selecionadas com base na carga


Escada projetada, esforços com sistemas
Portáteis de proteção contra quedas e
situações de resgate

Esquema 93

Escada Fixa de Uso Coletivo

 Deve ser dimensionada conforme o fluxo de trabalhadores.


 Deve ter sistema de proteção contra quedas de acordo com a NR-35.
 Largura mínima de 0,8 m.
 Altura uniforme entre os degraus de, no máximo, 0,2 m.
 Patamar intermediário a cada 2,9 m de altura.
 Piso antiderrapante e forrado.
 Deve ser firmemente fixada nas extremidades.

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Escada Fixa Vertical

 Deve suportar os esforços.


 Possuir corrimão ou continuação dos montantes com altura de 1,1 m a 1,2 m.
 Largura entre 0,4 m e 0,6 m.
 Altura máxima de 10 m (único lance) ou 6 m (múltiplos lances).
 Plataforma de descanso com dimensões mínimas de 0,6 m x 0,6 m.
 Espaçamento uniforme dos degraus entre 0,25 m e 0,3 m.
 Fixação na base a cada 3 m e no topo na parte superior.

Obrigatório o uso de Sistema de Proteção Individual Contra Quedas em escadas


tipo fixa vertical com altura superior a 2 m.

Escadas Portáteis

 Espaçamento uniforme entre degraus de 0,25 m a 0,3 m.


 Degraus antiderrapantes.
 Apoiadas em piso resistente e fixadas ou com dispositivo antideslizante.
 Proibido o uso próximo a portas, aberturas, locais de queda de objetos, em estruturas
sem resistência, e junto a redes elétricas desprotegidas.

Escadas Portáteis de Madeira não devem apresentar farpas, saliências ou


emendas.

Escadas de Mão

 Escadas de mão restritas a serviços de pequeno porte e acessos temporários.


 Extensão máxima de 7 m.
 Deve ultrapassar em pelo menos 1 m o piso superior.
 Degraus fixados de forma rígida.

Escadas Duplas

 Comprimento máximo de 6 m quando fechadas.


 Usadas com limitadores de abertura.
 Deve garantir estabilidade.

Escadas Extensíveis

 Devem ter dispositivo limitador de curso ou sobreposição de pelo menos 1 m quando


estendidas.
 Fixadas em estrutura resistente e apoiadas corretamente.
 Escadas extensíveis com mais de 7 m devem ter sistema de travamento para manter
montantes firmes.

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Rampas e Passarelas
Rampas e passarelas devem ser dimensionadas de acordo com o comprimento e a carga a
que estarão sujeitas. Devem possuir sistema de proteção contra quedas em todo o
perímetro.

 Devem ser dimensionadas conforme o comprimento e as cargas.


 Deve haver sistema de proteção contra quedas.
 Largura mínima de 0,8 m.
 Piso antiderrapante e forrado.
 Deve ser firmemente fixada nas extremidades.

Medidas de prevenção contra queda de altura


É obrigatória a instalação de proteção coletiva em locais onde haja risco de queda de
trabalhadores ou de projeção de materiais, e essa proteção deve ser projetada por um
profissional legalmente habilitado.

 As aberturas no piso devem ser fechadas provisoriamente com material


resistente ou ter sistemas de proteção contra quedas.
 Os vãos de acesso às caixas dos elevadores também devem ter fechamento
provisório até a colocação definitiva das portas.

A instalação de proteção contra queda e projeção de materiais deve começar desde o início
dos serviços necessários à concretagem da primeira laje.

As redes devem ter malha uniforme, sem emendas que prejudiquem sua resistência e
durabilidade. Se emendas forem necessárias, devem manter as características da rede
original.

As redes devem ser instaladas por profissionais capacitados e supervisionadas por um


profissional legalmente habilitado.

Anteparos
Proteção Rígidos com Altura Mínima
Periférica fechamento de 1,2 metros
total do vão

Esquema 94

 Alternativamente, a proteção periférica pode ser feita com anteparos rígidos em


sistema de guarda-corpo e rodapé, atendendo a requisitos específicos
relacionados a altura, resistência à carga horizontal e outros detalhes.

Deve haver uma inspeção semanal das redes, seus elementos de sustentação e acessórios
para verificar suas condições.

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Máquinas, equipamentos, ferramentas

Máquinas e Equipamentos
Devem atender à NR-12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos), além de
outros procedimentos de segurança não abrangidos pela NR-12.

Transporte
Obrigatório a Obras com altura
Vertical
Instalação ≥ 10m
Motorizado

Esquema 95

Serra Circular

Projeto por profissional habilitado

Estrutura metálica estável

Disco afiado e travado, substituição em


caso de defeito

Dispositivo anti-aprisionamento e
retrocesso da madeira
Serra Circular
Requisitos
Regulagem da altura do disco

Coletor de serragem

Dispositivo empurrador e guia de


alinhamento quando necessário

Coifa ou dispositivo para evitar projeção do


disco de corte

Esquema 96

Figura 8

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Máquina Autopropelida

Medidas de Segurança:
 Proteções nas zonas de perigo e partes móveis.
 Operadores não se afastam quando em funcionamento.
 Medidas para paradas temporárias ou prolongadas.
 Presença de orientador em visão obstruída.
 Precauções para superaquecimento.
 Retrovisores e alarme ao operar em marcha a ré.
 Operação que não comprometa estabilidade.
 Verificação de segurança antes da movimentação.
 Medidas adicionais em pisos inclinados/irregulares.

Enchimento/Esvaziamento de Pneus: Gradual, com medição de pressão e sempre dentro


de gaiolas de proteção.

> 4.5t Deve possuir posto de trabalho


Máquinas protegido contra queda e projeção de
Autopropelidas objetos e contra incidência de raios
≤ 4.5t solares e intempéries.

Esquema 97

Plano de
Carga

Medidas
Isolamento de
Local de uso e Dados do preventivas Dispositivos
áreas sob
duração equipamento complementar auxiliares
carga
es.

Esquema 98

Gruas
Devem ser indicados dados como altura inicial e final, comprimento da lança, capacidade
de carga na ponta, capacidade máxima de carga, coletor elétrico (se houver), planilha de
esforços sobre a base e ancoragens.

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Rotineiras Análise de Risco

Movimentação de
Cargas
Análise de Risco Específica e
Não-Rotineiras
Permissão de Trabalho

Esquema 99

A Estabilidade deve ser garantida em equipamentos de guindar sobre base móvel. Deve ser
utilizado um Dispositivo automatizado anticolisão ou sinaleiro capacitado deve ser usado
quando múltiplos equipamentos de guindar podem interferir entre si.

Documentos necessários no canteiro de obras incluem: plano de cargas, registros de


manutenção e inspeção, comprovantes de capacitação do operador, do sinaleiro/amarrador
de cargas, e mais.

Cabine de comando

Limitadores de Fim de Curso

Sistema de controle
de carga admissível

Luz de Obstáculo

SPIQ
As Gruas
devem dispor
Limitador/contador de Giro

Sistema de Proteção Contra


Quedas

Escadas Fixas

Limitadores de Movimento

Indicadores de Velocidade do
Vento

Esquema 100

Deve haver instalação sanitária a até 50m do operador da grua, ou fornecer intervalos
para atender necessidades fisiológicas.

 Gruas ascensionais devem ser operadas fora da torre durante a montagem e


desmontagem, exceto em casos previstos pelo fabricante.
 A movimentação da lança deve ser livre quando o equipamento não está em uso,
a menos que obstáculos sejam previstos no plano de carga.

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Análise de risco para


ventos acima de 42 km/h

Proibição de operação em
ventos acima de 72 km/h
Restrições com
Gruas
Distanciamento seguro da
rede elétrica e obstáculos

Análise de risco para distâncias


menores que o mínimo seguro

Esquema 101

Têm raio máximo de alcance de 6m,


Especificações capacidade máxima de 500kg,
altura máxima da torre de 6m

Comandos Elétricos Específicos

Grua de
Pequeno Não se aplica Uso de cordas de fibras
Porte a proibição naturais ou sintéticas

Pequeno porte com


giro da lança inferior a 180°
Proibido
uso de gruas
Que necessitem de ação
manual para girar a lança

Esquema 102

Guincho de Coluna

Capacidade de carga
até 500 kg

Análise de risco e
procedimento operacional

Dispositivos para fixação


Guincho especificados no projeto
de Coluna
deve ter Proteção para evitar
Tambor nivelado
contato do corpo com
para cabo de aço tambor

Comando elétrico
até 24V

Botão de
Parada de Emergência

Esquema 103

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Ferramenta Elétrica Portátil

Manuseado de forma que não sofra torção,


ruptura ou abrasão, nem obstrua o trânsito de
trabalhadores e equipamentos

Dispositivos de proteção removíveis


só para manutenção
Ferramenta Elétrica
Portátil

Uso de disco específico para


material a ser cortado

Proibição de ferramentas
sem duplo isolamento

Esquema 104

Ferramenta Pneumática

Dispositivo de partida para evitar funcionamento


acidental

Válvula de ar fecha
sem pressão na mão do operador

Mangueiras e conexões resistentes e afastadas de


Ferramenta vias de circulação
Pneumática

Desconexão e desligamento
quando não em uso

Utilizá-la para a
limpeza das roupas
Proibido
Exceder a
pressão máxima do ar

Esquema 105

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Ferramenta de Fixação a Pólvora ou Gás

Sistema de segurança
contra disparos acidentais

Proibição em ambientes
inflamáveis/explosivos
Ferramenta de
Fixação a Pólvora
ou Gás
Descarregada
quando não em uso

Verificações prévias de tipo/espessura da


parede ou laje, pino, finca-pino e superfície de
aplicaçã

Esquema 106

Ferramenta Manual

Trabalhador deve zelar pelo cuidado e devolvê-


las quando solicitado

Não deixar ferramentas sobre


passagens, escadas, andaimes, etc.

Ferramentas Guardar em locais apropriados


Manuais quando não estiver em uso

Ferramentas usadas em instalações elétricas


devem ser isoladas de acordo com a tensão,
com exposição mínima

Transporte em recipientes próprios

Esquema 107

Movimentação e transporte de materiais e pessoas (elevadores)


Aplica-se a elevadores para transporte vertical de materiais e pessoas em canteiros de
obras e frentes de trabalho.

Auditor Faixa Preta


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Instalação de elevadores com cabo


único ou adaptados com mais de um
cabo que não atendam às normas
técnicas vigentes
Proibições
Uso de chave comutadora ou
reversora para comando elétrico de
elevadores

Esquema 108

Responsabilidades
 Empresas devem ser registradas no conselho de classe e ter responsável
legalmente habilitado.
 Serviços devem ser executados por profissional capacitado, com anuência formal
da empresa e responsabilidade legal.
 Operador deve manter local de trabalho limpo, organizar carga, comunicar
anomalias e acompanhar manutenção.
 Empresas usuárias devem possuir documentação específica no canteiro de
obras.

Elevador de
com altura
Obrigatório passageiros em
≥ 24 m
construções

Esquema 109

Segurança
Requisitos de segurança durante montagem, desmontagem, ascensão e manutenção.

Fechamento da base da
Torres dos elevadores Transporte de
torre deve proteger e
devem estar afastadas passageiros tem
sinalizar para evitar
de redes elétricas ou prioridade sobre
circulação de
isoladas cargas.
trabalhadores

Barreira na entrada da Rampa de acesso à Nos elevadores do tipo


torre do elevador com torre com sistema de cremalheira, altura
dispositivo de proteção contra livre determinada pelo
intertravamento quedas fabricante

Esquema 110

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Proibido transporte de materiais com dimensões maiores que a cabine, apoiados


nas portas, do lado externo da cabine ou material a granel sem acondicionamento
adequado.

Itens de Segurança Obrigatórios


 Intertravamento das proteções elétricas.
 Dispositivo de emergência que evita queda livre da cabine.
 Dispositivo que impede que a cabine ultrapasse a última parada.
 Dispositivo que evita que a cabine se desprenda acidentalmente.
 Amortecedores de impacto na base.
 Sistema de bloqueio dos dispositivos de acionamento.
 Sistema de frenagem automática em situações de queda livre.
 Sistema que impede a movimentação do equipamento quando a carga ultrapassa
a capacidade permitida.

Andaime e Plataforma de Trabalho


Andaimes devem ser projetados por profissionais legalmente habilitados e fabricados
por empresas registradas no conselho de classe.

 Manuais de instrução devem ser fornecidos em língua portuguesa.


 Deve haver proteção contra quedas em todo o perímetro, exceto no lado de
trabalho.
 Deve haver sistema de acesso seguro ao andaime quando a altura for superior a
0,4 m.

Montagem e Desmontagem

Realizada por trabalhadores capacitados


com treinamento específico

Deve ser usado o SPIQ (Sistema de Proteção


Individual contra Quedas)
Montagem e
Desmontagem
de Andaimes
Ferramentas devem ser amarradas

Deve haver isolamento e sinalização

Esquema 111

As Torres não estaiadas ou fixadas não podem exceder 4 vezes a menor dimensão
da base.

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Proibições

Usar escadas ou
Remover ou anular outros meios sobre o
Usar andaime de
dispositivos de piso de trabalho para
estrutura de madeira
segurança alcançar lugares mais
altos

Exceto em casos
técnicos específicos

Esquema 112

Trabalhar em
Altura > 1,5m e
Proibido Plataformas de
Largura < 0,9m
Cavaletes com altura

Esquema 113

Ancoragem em Edificações Altas


Edificações com 12m ou mais devem ter dispositivos de ancoragem para equipamentos
e cabos de segurança para SPIQ em serviços de limpeza, manutenção e restauração de
fachadas.

Os pontos de ancoragem devem ser independentes, suportar carga de 1.500 kgf,


constar no projeto estrutural, serem de material resistente e ter informações visíveis sobre
fabricante, carga, etc.

Andaime Simplesmente Apoiado


Deve ser apoiado em sapatas sobre uma base rígida e nivelada capaz de resistir às cargas
transmitidas. Quando necessário, deve ser fixado à estrutura da construção por meio de
amarração.

Nas fachadas das edificações, deve ser externamente revestido por tela para impedir a
projeção e queda de materiais.

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Andaime Simplesmente Apoiado com Rodízios


Deve ser apoiado em superfície capaz de resistir aos esforços solicitantes e às cargas
transmitidas.

Em superfície horizontal plana que


permita movimentação segura

Cuidados com a
Deve possuir travas para evitar
movimentação do
deslocamentos acidentais
Andaime

É proibido o deslocamento da
estrutura com trabalhadores sobre ela

Esquema 114

Andaime Suspenso
Os sistemas de fixação e sustentação devem suportar pelo menos 3 vezes os esforços
solicitantes e serem precedidos por projeto elaborado por profissional habilitado.

A sustentação em platibanda ou beiral de


edificação requer laudo de verificação
estrutural

Andaime suspenso com


enrolamento de cabo
no seu corpo

É proibido Trechos em balanço,


usar interligar suas estruturas
Andaime
Suspenso
Transporte de pessoas ou
materiais não relacionados
ao serviço

Deve possuir placa de


identificação

Estabilidade garantida, no Ponto de ancoragem


Estrutura mínimo, 4 pontos de independente do
sustentação independentes SPIQ

Largura útil da plataforma de


trabalho de, no
mínimo, 0,65 m

Esquema 115

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Andaime Suspenso Motorizado

Cabos de alimentação
de dupla isolação

Plugues/tomadas blindadas

Andaime
Suspenso Limitador de fim de curso
Motorizado superior e batente
deve ter
Dispositivos que impeçam sua
movimentação, quando sua
inclinação for superior a 15°

Dispositivo mecânico de
emergência

Esquema 116

Plataforma de Trabalho de Cremalheira

Cabos de alimentação
de dupla isolação
Requisitos
Elétricos
Plugues/tomadas blindadas

Limites elétricos de
percurso inferior e superior

Cremalheira
Motofreio

Freio automático de segurança

Segurança de Botoeira de comando de operação com


Movimentação atuação por pressão contínua

Botão de parada de emergência

Sinalização sonora automática na


movimentação do equipamento

Dispositivo de segurança que garanta o


nivelamento do equipamento

Esquema 117

Ancoragem obrigatória a partir de 9,0 m de altura.

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Piso de Trabalho e
Capacidade de
das extensões 150 kgf/m²
Carga Mínima
telescópicas

Esquema 118

Plataforma Elevatória Móvel de Trabalho (PEMT)


A PEMT deve atender às especificações técnicas do fabricante em relação à aplicação,
operação, manutenção e inspeções periódicas.

 Todos os trabalhadores na PEMT devem utilizar SPIQ conectado em ponto de


ancoragem definido pelo fabricante

Recursos Obrigatórios da PEMT


 Dispositivos de segurança para nivelamento no ponto de trabalho.
 Alça de apoio interno.
 Sistema de proteção contra quedas conforme NR-12 ou fabricante.
 Botão de parada de emergência.
 Dispositivo de emergência para baixar trabalhador e plataforma em caso de pane.
 Sistema sonoro automático de sinalização.
 Proteção contra choque elétrico.
 Horímetro.

O operador, capacitado pelo empregador, deve realizar inspeção diária do local de trabalho
antes do uso da PEMT. E Pessoa com capacitação específica para o equipamento deve
realizar as manutenções (quando necessário).

Inspeção VIsual

Inspeção
Antes do uso
Diária
Em diversos itens, incluindo
controles, dispositivos de
Teste Funcional segurança, sistemas, cabos,
pneus, entre outros

Esquema 119

Vedado o uso de pranchas, escadas, uso como guindaste e operação em condições


climáticas arriscadas.

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Cadeira Suspensa
Permitido em atividades onde não seja possível a instalação de andaime ou plataforma
de trabalho.

Razão social do fabricante


ou importador,

Informações em caracteres
CNPJ
indeléveis e visíveis

Sustentação por cabo de aço ou Número de identificação


cabo de fibra sintética

Cadeira Sistema com dispositivo de


Suspensa Cabo de aço subida e descida com dupla
Requisitos trava de segurança

Sistema com dispositivo de


Fibra sintética descida com dupla trava de
segurança

Cinto de segurança
para fixar o trabalhador

Esquema 120

O trabalhador que utiliza a cadeira suspensa deve dispor de ponto de ancoragem do


Sistema de Proteção Individual contra Quedas (SPIQ) independente do ponto de
ancoragem da cadeira suspensa.

Sinalização de segurança
Sinalização obrigatória no canteiro de obras com diversos objetivos:
 Identificar locais de apoio.
 Indicar saídas de emergência.
 Advertir sobre riscos como quedas, choque elétrico, etc.
 Alertar sobre uso obrigatório de EPI.
 Identificar isolamento de áreas de movimentação de materiais.
 Sinalizar acessos e circulação de veículos e equipamentos.
 Identificar locais com substâncias perigosas.

Uso obrigatório de vestimenta de alta visibilidade no tórax e costas quando


trabalhador estiver em áreas de movimentação de veículos e cargas.

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Capacitação
- A capacitação dos trabalhadores na indústria da construção segue as diretrizes da NR-
01 (Disposições Gerais). A Capacitação para operação de máquinas deve ser compatível
com o equipamento utilizado.

Treinamento básico em segurança do


trabalho deve ser presencial

Ocorrem em locais com


Treinamento conforto e higiene mínimos,
no horário de trabalho

Incluem avaliações
para medir conhecimento,
exceto o treinamento inicial

Esquema 121

Serviços em Flutuantes

Estar inscritas na Capitania dos Portos

Plataformas Portar Título de Inscrição de Embarcação


Flutuantes (TIE) ou Provisão de Registro de
devem Propriedade Marítima (PRPM)

Possuir Certificado de Segurança de


Navegação (CSN) válido

Esquema 122

Equipamentos de Segurança:
 Equipamentos de salvatagem conforme NORMAM-02/DPC.
 Uso obrigatório de colete salva-vidas, homologado pela Diretoria de Portos e
Costas, em trabalhos com risco de queda na água.
 Uso de colete salva-vidas retardante de chamas em trabalhos a quente.
 Disponibilidade de coletes salva-vidas em quantidade igual ao número de pessoas
a bordo.
 Uso obrigatório de botas com elástico lateral.

Trabalhadores
Capacitados em 2 para cada grupo de
Na proporção
Salvamento e 20 Trabalhadores
Primeiros Socorros

Esquema 123

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Superfícies antiderrapantes

Pisos antiderrapantes em
locais de embarque, escadas
Estrutura das e rampas
Plataformas
Flutuantes
Guarda-corpos e corrimão
em locais de embarque

Guarda-corpo de proteção
(balaustrada) na periferia.

Esquema 124

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR-24


CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

Objetivo

Higiene e de
estabelece as
conforto a serem
Objetivo condições
observadas pelas
mínimas de
organizações

Esquema 125

Dimensionamento de todas as instalações tem como base o número de trabalhadores


usuários do turno com maior contingente.

Campo de Aplicação

Conjunto de todos os
trabalhadores no
Campo de
estabelecimento que
Aplicação
efetivamente utilizem de forma
habitual as instalações

Esquema 126

Instalações sanitárias

Bacia sanitária Assento com


sifonada tampo

Todo estabelecimento Instalação


Lavatório
deve ser dotado de Sanitária

Mictório Exceto quando


(sanitário essencialmente de
masculino) uso individual

Esquema 127

Proporção mínima de uma instalação sanitária para cada grupo de 20 trabalhadores ou


fração, separadas por sexo.

 Exceção: Estabelecimentos com funções comerciais, administrativas ou


similares, com até 10 (dez) trabalhadores, poderá ser disponibilizada apenas uma
instalação sanitária individual de uso comum entre os sexos desde que garantidas
condições de privacidade.

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1 unidade
Mictórios Até 100
para cada 20
na proporção trabalahdores
trabalhadores

Quando 1 unidade
Mictórios
exceder 100 para cada 50
na proporção
trabalahdores trabalhadores

Esquema 128

Material Infectante;
Nas atividades com
Substâncias Tóxicas; 1 lavatório para cada 10
exposição e
Substâncias Irritantes; trabalhaores ou fração
manuseio
Aerodispersóides;

Esquema 129

Mantidas em condição de conservação,


limpeza e higiene

Piso e parede revestidos por material


impermeável e lavável;

Peças sanitárias íntegras;

Instalações Sanitárias Possuir recipientes para


devem descarte de papéis usados;

Ser ventiladas para o exterior


ou com sistema de exaustão forçada;

Dispor de água canalizada e esgoto


ligados à rede geral ou a outro sistema que
não gere risco à saúde e que atenda à
regulamentação local;

Comunicar-se com os locais de trabalho


por meio de passagens com piso e
cobertura, quando se situarem fora do
corpo do estabelecimento.

Esquema 130

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Os trabalhadores devem ter condições para interromper atividades e utilizar as


instalações sanitárias.

Componentes Sanitários

Bacias sanitárias

Devem ser individuais

Divisórias com altura que


Características dos
mantenha o interior
compartimentos
indevassável

Vão inferior para facilitar


limpeza e ventilação

Fecho para impedir


Compartimento Portas independentes
devassamento
destinado as
bacias sanitárias

Papel higiênico
com suporte

Deve dispor de Lixeira

Itens necessários
O descarte não é
permitido na própria
bacia sanitária

Recipiente destinado às
mulheres deve ter tampa

Esquema 131

 As dimensões devem ser de acordo com o código de obras local


o Na ausência desse, deve haver área livre de pelo menos 0,60m de
diâmetro entre a borda do vaso e a porta fechada.

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Mictórios
Mictórios podem ser: mictório tipo individual ou calha coletiva, com anteparo.

Mictório do tipo calha coletiva cada segmento de, no


mínimo, 0,60m corresponderá a uma unidade para fins
de dimensionamento.

Quando inexistir anteparo, cada segmento de, no


mínimo, 0,80m, corresponderá a uma unidade para
fins de dimensionamento.
Figura 9 – Calha coletiva

Os mictórios devem ser construídos com material impermeável e mantidos em condições


de limpeza e higiene.

Lavatórios

Individual

Lavatório Cada segmento de 0,60m


Calha corresponde a uma unidade
poderá ser

Tampo Coletivo
Com várias cubas

Esquema 132

Deve ser provido de material ou dispositivo para a


limpeza, enxugo ou secagem das mãos.

VEDADO o uso de toalhas coletivas.


Figura 10 – Lavatório Coletivo

Chuveiros

Atividades laborais em que haja exposição e


10 manuseio de material infectante, substâncias
trabalhadores tóxicas, irritantes ou aerodispersóides, que
impregnem a pele e roupas do trabalhador;
1 chuveiro
para cada Atividades em que haja contato com substâncias
grupo de que provoquem deposição de poeiras que
impregnem a pele e as roupas do trabalhador
20
trabalhadores
Atividades que exijam esforço físico ou
submetidas a condições ambientais de calor
intenso.

Esquema 133

Auditor Faixa Preta


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Devem ser individuais

Mantidos em boas condições


Características dos
de conservação, limpeza e
compartimentos higiene

Revestidos com material


impermeável e lavável

Compartimento
destinado aos Portas independentes Evitar devassamento
chuveiros

Água quente e Fria

Suporte para sabonete

Itens necessários

Suporte para toalha

Esquema 134

 As dimensões devem ser de acordo com o código de obras local


o Na ausência do código de obra, tamanho mínimo deve ser 0,80m x 0,80m

Vestiários
Todos os estabelecimentos devem ser dotados de vestiários quando:

 Quando a atividade exigir o uso de vestimentas de trabalho.


 Quando o uso de uniforme for obrigatório e a troca deva ocorrer no próprio local
de trabalho.
 Se houver exigência de chuveiro, também deve disponibilizar vestiário;

Dimensionamento dos vestiários

Área mínima:
Até 750 Am = 1,5 - (nº de
trabalhadores
trabalhadores / 1000)

Com mais de 750 Área mínima:


trabalhadores 0,75m² por trabalhador

Esquema 135
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Boas condições de conservação,


Condição
limpeza e higiene

Revestidos com material


Revestimentos
impermeável e lavável

Ventilados para o exterior

Ventilação
ou com sistema de exaustão
Vestiários forçada
devem

Deve haver assentos em material


lavável e impermeável
Assentos

Quantidade adequada

Armários individuais simples


e/ou duplos.
Armários
Devem ter sistema de
trancamento.

Esquema 136

Armários

Admite-se o uso rotativo de armários simples entre usuários, exceto quando utilizados
para guardar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e vestimentas expostas a
materiais infectantes, substâncias tóxicas, irritantes ou sujidade.

Atividades laborais em que haja


exposição e manuseio de material Armários de
infectante, substâncias tóxicas, compartimentos duplos
irritantes ou aerodispersóides, bem
como naquelas em que haja contato
com substâncias que provoquem
deposição de poeiras que
impregnem a pele e as roupas do ou dois armários simples
trabalhador

Dispensadas de disponibilizar 2 armários simples ou armário duplo as organizações:

 Promovam a higienização diária de vestimentas ou


 Forneça vestimentas descartáveis.
 Empresas que oferecem serviços de guarda volume (roupas e acessórios pessoais)

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Locais para refeições


Locais em condições de conforto e higiene para tomada das refeições.

É permitida a divisão dos trabalhadores do turno, em grupos para a tomada de


refeições, a fim de organizar o fluxo para o conforto dos usuários do refeitório;

Dispensados das exigências dos locais de refeição, os estabelecimentos:

 Comerciais bancários e atividades afins que interromperem suas atividades por 2


horas, no período destinado às refeições;
 Industriais localizados em cidades do interior, quando a empresa mantiver vila
operária ou residirem, seus trabalhadores, nas proximidades, permitindo refeições
nas próprias residências.
 Que oferecerem vale-refeição, desde que seja disponibilizado condições para
conservação e aquecimento da comida, bem como local para as refeições pelos
trabalhadores que trazem refeição de casa.

Local destinado ou adaptados


para esse fim

Arejados e apresentar boas


condições de conservação,
limpeza e higiene.
Locais de refeição
para atender
ATÉ 30
Trabalhadores Deve haver assentos,
mesas, balcões ou similares
suficientes para todos os Meios para conservação e
usuários atendidos. aquecimento das refeições.

Local e material para lavagem


Empresa deve garantir de utensílios usados na
refeição.

Água potável para os


trabalhadores

Esquema 137

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Destinado exclusivamente
para refeições

Localizado fora da área de


Espaço
trabalho

Lavatórios devem ser


instalados nas proximidades
ou no próprio local com água
potável disponível
Locais de refeição
para atender
MAIS de 30 Deve possuir espaços
trabalhadores adequados para circulação

Precisa ser ventilado para o


exterior ou com sistema de
exaustão forçada, exceto em
ambientes climatizados
artificialmente
Caracteristicas

Revestidos com material


lavável e impermeável

Assentos e mesas com


superfícies ou coberturas
laváveis ou descartáveis em
quantidade suficiente para
os usuários atendidos.

Esquema 138

Cozinhas
Câmaras frigoríficas devem ser instalados dispositivos para abertura da porta pelo lado
interno, garantida a possibilidade de abertura mesmo que trancada pelo exterior.

Os recipientes de armazenagem de gás liquefeito de petróleo (GLP) devem ser


instalados em área externa ventilada.

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Ficar anexas aos locais para


refeições e com ligação para
os mesmos

Pisos e paredes revestidos com


material impermeável e
lavável

Aberturas para ventilação


protegidas com telas ou
ventilação exautora
Cozinhas
devem
Possuir lavatório para uso dos
trabalhadores do serviço de
alimentação

Ter condições para


acondicionamento e
disposição do lixo

Dispor de sanitário exclusivo


dos trabalhadores (Separados
por sexo)

Esquema 139

Alojamento
Alojamento é o conjunto de espaços ou edificações, composto de:

 Dormitório,
 Instalações sanitárias,
Responsabilidade
 Refeitório,
do empregador
 Áreas de vivência
 Local para lavagem e secagem de roupas

Hospedagem temporária de trabalhadores

Dormitórios

Mantidos em condições de
conservação, higiene e
limpeza

Dormitórios
Dotados de Quartos
devem ser

1 instalação sanitária com


Instalações sanitárias chuveiro a cada
10 trabalhadores

Esquema 140

Auditor Faixa Preta


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💡💡 Caso as instalações sanitárias não sejam parte integrante dos dormitórios, devem estar
localizadas a uma distância máxima de 50 m, interligadas por passagens com piso lavável
e cobertura.

Quartos

Camas correspondentes ao
número de trabalhadores no quarto

Camas

Vedado o uso de
3 ou mais camas na vertical
(beliche)

Colchões Deve possuir certificado do INMETRO

Ventilação natural, usada


Ventilação conjuntamente com a ventilação
Quartos dos artificial
alojamentos

Capacidade máxima 8 pessoas

Dimensionamento

No mínimo
3,0m² por cama simples
ou 4,50m² por beliche

Deve atender às exigências da NR-17


Outros
para conforto acústico.

Esquema 141

Camas e Beliche

 Componentes não podem ter rebarbas e arestas cortantes, nem ter tubos abertos;
 Resistência compatível com o uso;
 Dimensões compatíveis com o colchão a ser utilizado

As camas superiores dos beliches devem ter proteção lateral e escada fixas à estrutura.

Os trabalhadores alojados no mesmo quarto devem pertencer, preferencialmente, ao


mesmo turno de trabalho.

Locais de refeições
Quando os locais para refeições não fizerem parte do alojamento, deverá ser garantido o
transporte dos trabalhadores.

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É VEDADO o preparo de qualquer tipo de alimento dentro dos quartos.


Também é VEDADO a instalação e utilização de fogo ou similares.

Lavagem de roupas
Os alojamentos devem dispor de locais para lavagem e secagem de roupas dos alojados ou
ser fornecido serviço de lavanderia.

Higiene nos alojamentos


 Pisos: Devem ser impermeáveis e laváveis.
 Deve ser garantida coleta diária de lixo.
 Roupa de cama deve ser lavada regularmente.
 Vestuário de camas e colchões deve ser renovado.
 Sanitários: Devem ser higienizados diariamente.

Trabalhadores com suspeita de doença infectocontagiosa: Devem ser submetidos à


avaliação médica para decidir sobre o afastamento ou permanência no alojamento.

Vestimenta de trabalho
O empregador deve fornecer gratuitamente as vestimentas de trabalho.

ATENÇÃO: A vestimenta não substitui a necessidade do EPI.

Fornecer peças que sejam confeccionadas


com material e em tamanho adequado,
visando o conforto e a segurança do
trabalhador

Substituir as peças conforme sua vida


útil
ou sempre que danificadas;
Cabe ao
empregador Fornecer em quantidade adequada ao
uso, levando em consideração a
necessidade
de troca da vestimenta;
Responsabilizar-se pela higienização com
periodicidade necessária nos casos em
que a lavagem ofereça riscos de
contaminação;

Esquema 142

Nos casos em que seja inviável o fornecimento de vestimenta exclusiva para cada
trabalhador, deverá ser assegurada a higienização prévia ao uso.

Disposições gerais

Fornecimento de água
• Água potável deve ser fornecida a todos os trabalhadores;
o Proibido o uso de copos coletivos;
• Água não-potável deve ser separada com aviso de advertência;

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• Se não for possível ter água corrente: Fornecer em recipientes portáteis


hermeticamente fechados;

1 bebedouro
Fornecidos na
Bebedouros para cada
proporção
50 trabalhadores

Esquema 143

Limpos e higienizados
periodicamente

Locais de Análise da potabilidade


Armazenamento da água deve ser feita
de Água Potável periodicamente

Protegidos contra
contaminação

Esquema 144

Construção dos ambientes


- Construídos de acordo com o código de obras local.

- Cobertura adequada e resistente contra intempéries.

- Paredes e pisos construídos de material resistente.

- Iluminação segura para evitar acidentes.

- Instalações elétricas protegidas para evitar choques.

 Na ausência de código de obra local, deve ser garantido os seguintes pé direito:

Em regra 2,50m de altura


Pé direito
mínimo
Quarto com Beliche 3,00m de altura

Esquema 145

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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR 29
NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO

Objetivo

Medidas de
prevenção em Trabalho
Objetivo
Segurança e Portuário
Saúde

Esquema 146

Campo de aplicação

Abrange trabalho portuário em


navios e em terra

Engloba todas as atividades em


Aplica-se a NR 29 portos e instalações portuárias,
públicas ou privadas

Inclui áreas dentro ou fora da área


do porto organizado e terminais
retroportuários

Esquema 147

Competências e Responsabilidades
Responsabilidades dos operadores portuários e tomadores de serviço em relação a
trabalhadores avulsos:
 Cumprir esta NR e outras normas de segurança.
 Implementar medidas de prevenção conforme NR-01.
 Garantir uso adequado de EPIs.

Responsabilidades do OGMO em relação a trabalhadores avulsos:


 Participar na definição de medidas de prevenção.
 Fornecer formação em segurança.
 Escalar trabalhadores capacitados.
 Cumprir NR-06 referente a EPIs.
 Elaborar PCMSO conforme NR-07.
 Notificar em caso de descumprimento da NR.

Responsabilidade dos trabalhadores:


 Cumprir a NR e outras normas de segurança.

Auditor Faixa Preta


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 Informar sobre avarias ou riscos.


 Usar corretamente dispositivos de segurança, EPIs e EPCs.

Responsabilidades das administrações portuárias:


 Garantir conformidade com a NR e outras normas.
 Prover infraestrutura segura.

Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR


Procedimentos de Segurança devem estar em conformidade com o inventário de riscos e
plano de ação do PGR. Esses procedimentos devem ser anexados ao PGR e ficar acessível
aos trabalhadores.

Operador portuário, tomador de serviço e empregador devem:


 Elaborar e implementar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)
 Considerar informações sobre riscos ocupacionais fornecidas pelo OGMO e
administração portuária.
 Fornecer informações sobre riscos ocupacionais que possam afetar outras partes.

Administração portuária deve:


 Elaborar e implementar o PGR nos portos organizados, considerando informações de
riscos fornecidas por outras partes.
 Fornecer informações sobre riscos ocupacionais aos demais envolvidos.
 PGR pode incluir medidas de prevenção para outros envolvidos.

GMO deve:
 Elaborar e implementar o PGR com base em informações de riscos ocupacionais
fornecidas por operadores portuários, tomadores de serviço e administração
portuária.
 Fornecer informações sobre riscos ocupacionais a outros envolvidos.

Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador


Portuário - SESSTP
Profissionais do SESSTP têm atribuições semelhantes ao SESMT e realizam inspeções de
segurança nas operações portuárias.

OGMO deve constituir SESSTP para trabalhadores avulsos conforme dimensionamento


mínimo (com base na média de trabalhadores avulsos e dias efetivamente trabalhados.)

 Em instalações portuárias novas, dimensionamento baseado na estimativa de


trabalhadores avulsos.

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OGMO

Custeio Dividido Operadores


do SESSTP proporcionalmente portuários

Tomadores de
serviço

Esquema 148

Identificação de perigos adicionais exige medidas de prevenção e revisão do PGR e


procedimentos.

Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina


do Trabalho – SESMT
Administração portuária, OGMO, operadores portuários e titulares de instalações portuárias
autorizadas devem constituir SESMT para seus empregados próprios, aplicando a NR-04.

Além da NR-04, para dimensionar Engenheiros de Segurança do Trabalho e Técnicos de


Segurança do Trabalho no SESMT, considera-se:

 Média entre trabalhadores avulsos tomados no ano anterior e dias efetivamente


trabalhados.
 Média do número de empregados portuários com vínculo empregatício do ano
anterior.

Comissão de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário - CPATP


OGMO, operadores portuários e tomadores de serviço devem organizar e manter a CPATP

CPATP visa prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, mantendo compatível o


trabalho com a preservação da vida e saúde do trabalhador.

Representantes
de
Composição trabalhadores
paritária
Representantes
dos tomadores

Uma reeleição
permitida
CPATP
Mandato de
2 anos Um suplente
para cada
titular

Reunião pelo Salvo situações de


menos uma reuniões
vez por mês extraordinárias

Esquema 149

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Além das atribuições da CIPA, a CPATP também:

 Promove a SIPATP,
 Verifica ambientes de trabalho,
 Sugere cursos e treinamentos.

A CPATP não pode ser reduzida em número de representantes ou desativada


antes do término do mandato, exceto em encerramento da atividade portuária.

A participação dos operadores portuários e tomadores de serviço na CPATP não os isenta


de constituir CIPA para seus empregados próprios, conforme a NR-05.

Operações de atracação, desatracação e manobras de embarcações.


Para operações de atracação, desatracação e manobras de embarcações, devem ser
adotadas medidas de prevenção de acidentes considerando:

1. Prensagem de membros;
2. Rompimento de cabos e espias;
3. Esforço excessivo do trabalhador;
4. Iluminação;
5. Queda no mesmo nível e ao mar.

É obrigatório o uso de um sistema de telecomunicação entre a embarcação e o


responsável em terra pela atracação.

Acesso a Embarcações Atracadas e Fundeadas


Deve ser garantido acesso seguro para o embarque e desembarque da embarcação.

Escadas, pranchas, rampas e outros meios de acesso às embarcações devem estar em bom
estado de conservação e limpeza e possuir superfícies antiderrapantes. Possuindo
guarda-corpo com corrimão em ambos os lados.

Não é permitido o acesso à embarcação usando escadas tipo quebra-peito. ou


equipamentos de guindar, exceto em operações de resgate e salvamento.

Figura 11 – Escada Quebra-Peito

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Em locais próximos à água e nos pontos de embarque e desembarque de pessoas, deve


haver boias salva-vidas e equipamentos de resgate conforme as Normas da Autoridade
Marítima (NORMAM). As boias salva-vidas devem possuir dispositivos de iluminação
automáticos ou fitas reflexivas

Pranchas,
No máximo a 30º
rampas ou Largura Mínima
do um plano
passarelas de de 0,80 m
horizontal
acesso

Esquema 150

Operação em Conveses
Os conveses devem estar limpos e desobstruídos, com área de circulação segura,
aberturas protegidas contra quedas de pessoas e objetos, e piso antiderrapante.

Durante a movimentação de carga suspensa, é proibida a circulação de pessoas


no convés principal dentro do perímetro de risco de queda de objetos. O perímetro
de risco deve ser sinalizado e isolado com barreira física.

A arrumação do convés deve garantir boa visibilidade aos operadores de equipamentos de


içamento e sinaleiros.

Porões

Medidas de Segurança no Convés e Porão da Embarcação

 Bocas dos agulheiros devem ter proteção por braçolas e tampas com travas de
segurança.
 Acesso ao porão por escada vertical deve ter proteção contra quedas.
 Cargas nos porões não devem obstruir escadas dos agulheiros.
 Não permitido o uso de escadas tipo quebra-peito.
 Pisos dos porões devem estar limpos e livres de contaminantes.
 Plataformas de trabalho devem ser seguras e evitar desmoronamentos.
 Escotilhas e aberturas devem estar niveladas e fechadas durante o trabalho na
mesma coberta.
 Vãos livres devem estar fechados quando não houver atividade ou protegidos com
guarda-corpo, redes ou madeiramento resistente quando em atividade.
 Altura entre carga e coberta deve permitir postura adequada.
 Uso de escadas obrigatório em operações de carga/descarga com contêineres ou
cargas equivalentes.
 Medidas de controle de ruídos e exposição a gases tóxicos em operações de
transbordo horizontal.
 Tubos, bobinas ou cargas sujeitas a movimentação involuntária devem ser calçados
e peados imediatamente após a estivagem.

Devem ser adotadas medidas de prevenção, de acordo com a análise de risco, para
garantir um ambiente dentro dos limites de tolerância normatizados ao utilizar máquinas e
equipamentos de combustão interna em trabalhos em porões.

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Passarelas devem ter no mínimo 0,60 m de


largura

Guarda-corpos com 1,10 m de altura em vãos


com diferença de nível acima de 2,00 m.

Medidas de
Segurança no Vãos entre cargas com diferença de nível acima de
Convés e Porão da 2,00 m devem ter pranchas
Embarcação

Escadas obrigatórias para transpor obstáculos


com altura superior a 1,50 m

Escadas portáteis devem ultrapassar 1,0m do


topo do contêiner e ter sapatas antiderrapantes e
sinalização refletiva

Esquema 151

Trabalho em Espaços Confinados


Aplica-se a NR-33 (Trabalho em Espaços Confinados), o operador portuário ou titular de
instalação portuária autorizada é responsável pelo gerenciamento de riscos
ocupacionais em espaços confinados, de acordo com a NR-33.

Se identificado espaço confinado em operações portuárias no interior de embarcações, as


seguintes medidas técnicas devem ser adotadas:

 Isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar acesso não autorizado.


 Avaliar a atmosfera nos espaços confinados antes da entrada dos trabalhadores.
 Implementar todas as medidas de prevenção recomendadas.
 Emitir permissão de entrada e trabalho, registrando as medidas de prevenção
adotadas.
 Controlar o acesso com vigia fora do espaço confinado.
 Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados onde os
trabalhadores autorizados estão atuando.
 Manter equipe para situações de emergência de acordo com possíveis cenários
de acidente.

O cadastro de espaços confinados é dispensado em operações portuárias no interior de


embarcações, e as informações devem ser inseridas na Permissão de Entrada e Trabalho.

Máquinas, equipamentos e acessórios de Estivagem


As máquinas e equipamentos de cais devem atender à NR-12 (Segurança no Trabalho em
Máquinas e Equipamentos).

É proibido o uso de máquinas e equipamentos de combustão interna e elétrica em porões


e armazéns com cargas inflamáveis ou explosivas, exceto quando as especificações das
máquinas sejam compatíveis com a classificação da área.

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Reportar anomalias
ao Responsável
Antes de iniciar a
Checagem Prévia
atividade o operador
de Máquinas e
deve realizar uma
Equipamentos
checagem
Registro da checagem
por no mínimo 5 anos

Esquema 152

 As Áreas onde são realizados serviços de manutenção, inspeções ou montagens de


correias transportadoras, aparelhos de içar e acessórios devem ser isoladas e
sinalizadas.

Máquinas ou equipamentos de cais sobre rodas ou trilhos devem emitir sinais sonoros e
luminosos durante seus deslocamentos e devem ser equipados com dispositivos de
prevenção de tombamento, sistemas de frenagem e ancoragem.

Antes do Uso

Acessórios de
Estivagem ou Inspecionados
Içamento

Durante o Uso

Esquema 153

 Lingas devem trazer etiquetas com indicação de capacidade e validade, sendo as


lingas descartáveis inutilizadas imediatamente após o uso.

Figura 12 – Lingas de Cabo de Aço

Equipamentos de guindar de bordo e acessórios de estivagem


Antes de iniciar operações portuárias de carga, é essencial garantir a funcionalidade e
segurança dos equipamentos de guindar de bordo e acessórios de estivagem. Isso inclui
verificar certificações dos últimos 5 anos, inspeções periódicas desde a última
certificação e histórico de acidentes.

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Figura 13

Mantido por 5 anos

Operador capacitado
Responsável pela Registrar a condição dos
inspeção dos equipamentos em um
equipamentos relatório técnico
Inspeções diárias

Relatar anomalias

Esquema 154

Os acessos aos equipamentos devem ser limpos, seguros e livres de obstruções, com áreas
de circulação livres de riscos. As cabines dos equipamentos devem ter acesso seguro,
proteção contra quedas, contaminantes e mobiliário fixo. Devem também proporcionar
conforto térmico e ergonômico, com pausas conforme a NR-17 (Ergonomia).

Lingamento e Deslingamento de cargas


Em serviços de lingamento e deslingamento de cargas sobre veículos com diferença de nível,
é obrigatório o uso de uma plataforma de trabalho segura fora da área de movimentação
da carga suspensa. Em locais onde não houver espaço disponível, uma escada pode ser
usada.

É proibido o transporte de objetos que não fazem parte da carga içada.

A movimentação de carga suspensa deve ser orientada por um sinaleiro:

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Profissional capacitado

Deve ser facilmente distinguível das demais


pessoas na área de operação por meio do uso
de coletes ou vestimentas de cor
diferenciada
Sinaleiro

Em operações noturnas, deve usar luvas e


colete com materiais refletivos

Se posicionar de forma a ter uma visão


completa da área de operação da carga e ser
visível pelo operador do equipamento de
guindar

Esquema 155

A utilização de um sinaleiro pode ser dispensada se a área de operação estiver isolada, o


equipamento de guindar permitir visão total dos locais de movimentação da carga e uma
análise de risco confirmar que a ausência do sinaleiro não causa riscos adicionais.

Operações com Contêineres

Travas de acoplamento automáticas


ou semiautomáticas
Equipamentos de
guindar usados na
Dispositivo visual com indicador de
movimentação de
travamento
contêineres
devem ter:
Dispositivo de segurança que
garanta o travamento dos quatro
cantos

Esquema 156

Medidas preventivas devem ser tomadas para evitar o tombamento de pilhas de


contêineres vazios nos pátios de armazenamento.

Cesto
Com altura superior a suspenso
Trabalhadores
2 contêineres ou
sobre contêineres
acima de 5 metros,
em embarcações Projetada para
devem usar Gaiola
transporte de até
especialmente
dois trabalhadores

Esquema 157

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Operações com Granéis Secos


Quando houver risco de queda ou deslizamento volumoso durante o manuseio de granéis
secos, nenhum trabalhador deve permanecer no interior do porão ou recinto similar.

Máquinas autopropelidas com operadores no interior do porão devem ter cabines


resistentes, fechadas, com ar-condicionado e filtros contra poeira.

Medidas de controle devem ser implementadas para reduzir ou eliminar a geração de


aerodispersóides por máquinas e equipamentos, considerando as características da carga
e a conservação dos equipamentos.

Veículos e vagões que transportam granéis sólidos devem estar cobertos ao transitar e
estacionar na área portuária.

Figura 14

Operações de carregamento ou descarregamento de granéis secos com carregadores ou


descarregadores contínuos devem incluir dispositivos ou equipamentos para eliminar ou
reduzir particulados e poeiras.

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio


As instalações portuárias devem ter regulamentos que regulem o tráfego de veículos,
equipamentos, ciclistas e pedestres, bem como a movimentação de cargas.

O transporte de trabalhadores em compartimentos de carga é proibido, exceto em


situações de emergência.

Isso inclui sinalização apropriada, vias bem conservadas e iluminadas, além de requisitos
de segurança para máquinas e equipamentos em trânsito.

Máquinas usadas em operações portuárias devem ter sinalização sonora e luminosa


adequada.

Distância
Pilhas de Cargas mínima das 1,5 metro
bordas do Cais

Esquema 158

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Segurança em Armazéns e Silos


Instalações portuárias que tenham áreas com atmosferas explosivas de gás, vapor, névoa
ou poeira combustível devem adotar medidas, incluindo identificação de áreas
classificadas, uso de materiais e equipamentos certificados, medidas de controle de riscos
de explosões e incêndios, e definição de procedimentos de segurança para serviços a
quente e entrada de pessoas.

Segurança nos trabalhos de limpeza e manutenção


É proibido realizar simultaneamente trabalhos de reparo e manutenção que prejudiquem
a saúde e a integridade física dos trabalhadores em conjunto com operações portuárias.

Trabalhos de recondicionamento de embalagens que representem riscos à saúde e


integridade física dos trabalhadores devem ser realizados fora da área de movimentação
de carga. Se não for possível a operação no local deve ser interrompida até a conclusão
do reparo.

Iluminação dos locais de trabalho

Locais de Níveis não


Iluminação
Operação a Bordo inferiores a
adequada
ou em Terra 50 lux

Áreas de acesso e Níveis não


Iluminação
circulação de inferiores a
adequada
pessoas 10 lux

Esquema 159

Instalações Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho


As instalações sanitárias, vestiários, refeitórios e locais de repouso devem ser mantidos
pela administração do porto organizado ou pelo titular da instalação portuária, conforme o
caso, e devem seguir as diretrizes estabelecidas na NR-24, que trata das condições
sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.

Deslocamento
Instalações
máximo do 200 metros
Sanitárias
Trabalhador

Esquema 160

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Locais de Repouso
Toda instalação portuária deve ter um local de repouso destinado aos trabalhadores que
operam equipamentos portuários de grande porte ou que, de acordo com avaliações
ergonômicas, necessitam de pausas na jornada de trabalho.

 Climatizado,
 Isolamento acústico eficiente
 Mobiliário adequado ao descanso dos trabalhadores.

Primeiros socorros e outras providências


- Instalações portuárias devem ter serviço de atendimento de urgência próprio ou
terceirizado, com equipamentos e pessoal habilitado para primeiros socorros e remoção
de acidentados.

Em caso de acidente grave ou fatal a bordo, o responsável pela embarcação deve


comunicar imediatamente à Capitania dos Portos, suas Delegacias ou Agências e ao
órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho.

Operações com cargas perigosas


Locais de armazenagem devem ter sinalização com identificação das classes e tipos de
produtos perigosos.

Figura 15

Requisitos para Operações com Cargas Perigosas:


 Apenas cargas perigosas com ficha de informações de segurança podem ser
operadas ou armazenadas.
 Operações sob supervisão e responsabilidade de profissionais capacitados e
habilitados.
 Trabalhadores devem ser capacitados em cargas perigosas.
 Treinamento em Cargas Perigosas: 20 horas com conteúdo específico.
 Documentação prévia com informações sobre cargas perigosas deve ser recebida
com antecedência mínima de 24 horas.
 Todas as partes da cadeia logística portuária podem acessar informações
eletronicamente.
 Cargas perigosas armazenadas devem ser inspecionadas diariamente.
 Documentação deve ser fornecida com antecedência mínima de 48 horas para
cargas perigosas embaladas para exportação.

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Figura 16

Explosivos e Não podem ser nas áreas de


Gases Inflamáveis mantidos operação

Esquema 161

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Plano de Controle de Emergência - PCE

Incêndios

Explosões, vazamentos de
produtos perigosos

Plano de Controle Deve abranger as


Poluição ambiental
de Emergência situações

Condições climáticas
adversas

Quedas na água e
socorro/resgate de
acidentados

Esquema 162

Responsabilidade pela Elaboração e Implementação do PCE é da Administração do Porto


Organizado e titulares de instalações portuárias autorizadas/arrendadas.

Para cada
Exercícios Mínimo de 3
situação
Simulados por ano
listada no PCE

Esquema 163

Os relatórios de análise de acidentes e exercícios devem avaliar a adequação ao PCE e


identificar pontos positivos/negativos.

O PCE deve estar disponível em meio eletrônico para consulta da:

 CPATP (Comissão Portuária de Acidentes do Trabalho e Prevenção)


 SESSTP (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho Portuário).

O OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra) deve capacitar os trabalhadores portuários avulsos
para atuar em emergências.

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Plano de Ajuda Mútua - PAM


Administração do porto organizado e responsáveis pelas instalações portuárias devem
criar um PAM.

Instituição do PAM na Área do Porto Organizado:

• Autoridade portuária deve criar e organizar o PAM na área do porto organizado.


• Deve incluir todos os operadores portuários e instalações portuárias sob sua
jurisdição.
• O OGMO deve participar do PAM sempre que trabalhadores portuários avulsos
forem escalados.

Os membros do PAM devem formar um sistema comum de comunicação e contribuir de


forma conjunta com recursos humanos e materiais para atender emergências.

Treinar e
Simulados de Mínimo de
avaliar a
Acidente Ampliado 2 por ano
organização

Tratar das
Reuniões Mínimo a cada
atividades do
do PAM 3 meses
PAM

Esquema 164

Auditor Faixa Preta


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RESUMO ESQUEMATIZADO – NR 31
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA,
EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA

Objetivo

Estabelecer
Trabalho
Objetivo preceitos para
Rural
o ambiente

Esquema 165

 Compatibilizar atividades do setor com prevenção de acidentes e doenças


relacionadas ao trabalho rural.

Campo de Aplicação

Pecuária

Silvicultura

Aplica-se a
Atividades
NR 31

Exploração florestal

Aquicultura

Quando há remissão expressa a outras NRs,


embargo/interdição, caldeiras, vasos de pressão,
tubulações, tanques metálicos, insalubridade,
Exceções periculosidade, inflamáveis e combustíveis,
fiscalização e penalidades (outras NRs podem ser
aplicáveis).

Esquema 166

Competência
Responsabilidades do Empregador Rural ou Equiparado
 Cumprir e fazer cumprir as leis e regulamentos de segurança e saúde no trabalho
rural.
 Adotar medidas de prevenção e proteção para garantir segurança.
 Agir em caso de acidentes e doenças do trabalho.
 Fornecer instruções compreensíveis sobre segurança.

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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 117

 Informar os trabalhadores sobre riscos e medidas de prevenção.


 Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização.
 Disponibilizar informações à Inspeção do Trabalho.

Responsabilidades do Trabalhador
 Cumprir ordens de serviço seguras.
 Aceitar medidas de prevenção determinadas pelo empregador.
 Submeter-se a exames médicos.
 Colaborar com a empresa em segurança.
 Preservar as áreas de vivência.
 Cumprir orientações sobre operação e manutenção de equipamentos.
 Não danificar ferramentas e proteções de máquinas.
 Comunicar danos ou perda de função de equipamentos.

Incluir regras de conduta


nas normas internas

Medidas Contra
Assédio Sexual Fixar procedimentos para
e Violência no denúncias e apuração
Trabalho

Realizar ações de capacitação e


sensibilização

Esquema 167

Capacitação e
Treinamento

Empregador
deve promover
treinamentos de
forma gratuita

Treinamento Treinamentos
Tempo gasto em Certificados
podem ser podem ser
treinamento conta devem ser
avaliados e presenciais,
como trabalho emitidos e
convalidados / semipresenciais
efetivo arquivados
complementados ou a distância

Aproveitamento de
treinamentos
anteriores não exclui
responsabilidade do
empregador

Esquema 168

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 118

Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural - PGRTR


Deve ser elaborado, implementado e custeado pelo empregador rural por
estabelecimento rural. Visa à prevenção de acidentes e doenças no trabalho rural.

Empregadores com até 50 empregados podem utilizar ferramentas da Secretaria Especial


de Previdência e Trabalho para estruturar o PGRTR. Essa opção não dispensa o
cumprimento de outras disposições da NR.

Documentação do PGRTR

Inventário de Riscos
Ocupacionais

Documentos do PGRTR

Plano de Ação

Esquema 169

 Deve abordar riscos químicos, físicos, biológicos, de acidentes e ergonômicos.


 Deve ser revisado a cada 3 anos ou em caso de mudanças significativas.

Conteúdo do PGRTR
 Levantamento de perigos e eliminação, se possível.
 Avaliação dos riscos remanescentes.
 Estabelecimento de medidas de prevenção.
 Implementação das medidas em ordem de prioridade.
 Acompanhamento dos riscos.
 Investigação e análise de acidentes e doenças.

Medidas de Segurança
Devem incluir medidas para trabalhos com animais, condições climáticas extremas,
organização do trabalho em terrenos acidentados, trânsito interno seguro, eliminação de
resíduos perigosos e segurança em trabalhos próximos a linhas de energia elétrica.

Exames
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) deve ser emitido para cada exame médico
ocupacional, devendo conter informações essenciais, incluindo a aptidão do trabalhador.

Auditor Faixa Preta


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Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 119

Realizado antes do início das


Admissional
atividades do empregado

Realizado anualmente ou conforme


Periódico
acordo coletivo

Exames
Realizado após afastamento
Médicos De retorno ao trabalho
do empregado por mais de 30 dias
Obrigatórios

Realizado quando há mudança nas


De mudança de riscos
condições de trabalho que possa
ocupacionais
afetar a saúde do empregado

Realizado até 10 dias


Demissional
após o término do contrato

Esquema 170

Deve haver material de


primeiros socorros no
estabelecimento rural
Primeiros
Socorros
Em frentes de trabalho Material fica sob os
com 10 ou mais cuidados de pessoa
trabalhadores treinada

Esquema 171

Doenças
Encaminhar o
ocupacionais Emitir a
Afastar o trabalhador à
ou alterações Comunicação
trabalhador do Previdência Avaliar a
em indicadores de Acidentes
risco ou do Social para incapacidade
biológicos, o do Trabalho
trabalho estabelecer
Empregador (CAT)
nexo causal
deve

Esquema 172

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 120

Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural -


SESTR
O SESTR é composto por profissionais especializados que promovem ações técnicas
para garantir a segurança, saúde e integridade dos trabalhadores rurais. O empregador deve
fornecer recursos para o funcionamento do SESTR.

Competências do SESTR
 Elaborar plano de trabalho e monitorar metas e indicadores.
 Orientar empregadores e trabalhadores sobre segurança e saúde.
 Realizar atividades de conscientização.
 Estabelecer medidas preventivas.
 Manter interação com a CIPATR (quando houver).
 Propor interrupção de atividades em casos de risco grave.
 Investigar acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

Dimensionamento do SESTR

Obrigatório em estabelecimentos
com 51 ou mais trabalhadores

Obrigatório quando o somatório de


trabalhadores próprios e contratados alcança o
número mínimo exigido
Dimensionamento
do SESTR

Estabelecimentos com 11 a 50 empregados


podem ser dispensados de constituir SESTR se o
empregador ou preposto tiver a capacitação
necessária em segurança e saúde no trabalho

Não inclui trabalhadores de


empresas contratadas ou
eventuais

Esquema 173

Empresas obrigadas a constituir tanto o SESTR quanto o SESMT (previsto na NR-04)


podem optar por ter apenas um dos serviços, desde que cumpram os requisitos
de dimensionamento.

Tanto o SESTR individual quanto o coletivo devem ser registrados de acordo com as
diretrizes da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.

Auditor Faixa Preta


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Composição do SESTR
O SESTR deve ser composto por profissionais de várias áreas, incluindo:

 Médico do trabalho,
 Engenheiro de segurança do trabalho,
 Técnico em segurança do trabalho,
 Enfermeiro do trabalho
 Auxiliar/técnico em enfermagem do trabalho.

Os profissionais do SESTR devem possuir formação e registro profissional em


conformidade com as regulamentações de suas respectivas profissões. Sendo um dos
profissionais do SESTR deve atuar como coordenado

Prestação de Serviços por Empresa Especializada


O empregador rural pode contratar uma empresa especializada em serviços de segurança
e saúde para atender integralmente o SESTR em qualquer de suas modalidades. Esse tipo de
contratação não exime o empregador rural de sua responsabilidade no cumprimento das
normas de segurança e saúde no trabalho.

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio do


Trabalho Rural – CIPATR
O empregador rural com 20 ou
mais empregados contratados
por prazo indeterminado é
obrigado a constituir e manter
uma CIPATR
Constituição do
CIPATR
A CIPATR deve ser composta por
representantes indicados pelo
empregador e representantes
eleitos pelos empregados, de
forma paritária

Esquema 174

Atribuições

Atribuições da CIPATR
 Acompanhar o processo de avaliação de riscos e adoção de medidas de controle pelo
empregador rural ou equiparado e/ou SESTR (quando aplicável).
 Realizar verificações periódicas nos ambientes e condições de trabalho para
identificar possíveis riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.
 Elaborar um plano de trabalho voltado para a prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais.
 Colaborar no desenvolvimento e implementação do PGRTR (Programa de
Gerenciamento de Riscos do Trabalho Rural).
 Participar da análise das causas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho,
propondo soluções para os problemas identificados.
 Promover anualmente, em conjunto com o SESTR (quando aplicável), a SIPATR
(Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural) em datas e turnos
conforme o cronograma.

Auditor Faixa Preta


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 Propor ao empregador a realização de cursos e treinamentos para melhorar as


condições de segurança e saúde no trabalho dos funcionários.
 Elaborar um calendário bianual de suas reuniões regulares.
 Incluir temas relacionados à prevenção e combate ao assédio sexual e outras formas
de violência no trabalho em suas atividades e práticas

Funcionamento da CIPATR

Atas assinadas
pelos presentes
CIPATR deve realizar reuniões
ordinárias bimestrais
Disponíveis para todos os
trabalhadores
Funcionamento
da CIPATR Em caso de acidente de
Reunião extraordinária
trabalho grave ou fatal

Membros da CIPATR eleitos


Têm estabilidade no emprego
pelos empregados

Esquema 175

Treinamento da CIPATR
Antes de assumir o cargo, os membros da CIPATR devem passar por treinamento
semipresencial, que deve incluir noções sobre segurança no trabalho, análise de riscos,
acidentes e doenças ocupacionais, entre outros temas.

Treinamento da Carga horária


20 horas
CIPATR mínima

Esquema 176

Medidas de Proteção Pessoal


O fornecimento gratuito de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é obrigatório
conforme a Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6). Além dos EPI mencionados na NR-6, o
empregador deve disponibilizar dispositivos de proteção pessoal adicionais, como:

 Chapéus,
 Protetores faciais,
 Perneiras,
 Coletes refletivos,
 Entre outros, de acordo com os riscos associados a cada atividade.

O uso de protetor solar é facultativo, mas deve ser fornecido se indicado no


Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural (PGRTR) ou em exposições ao
sol sem proteção adequada.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 123

Tanto os EPI quanto os dispositivos de proteção pessoal devem ser mantidos em boas
condições e adequados aos riscos. É responsabilidade do empregador orientar os
trabalhadores sobre o uso correto desses equipamentos.

Responsabilidade do Trabalhador

Quanto ao uso dos EPI e dispositivos de proteção pessoal, cabe ao trabalhador:


 Utilizá-los apenas para a finalidade a que se destinam.
 Responsabilizar-se pela guarda e conservação.
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que os torne impróprios para uso.
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Agrotóxicos, Aditivos, Adjuvantes e Produtos Afins

Definições

Aqueles que manipulam agrotóxicos,


Trabalhadores em aditivos, adjuvantes e produtos afins em
Exposição Direta várias etapas, desde o armazenamento
até a aplicação e descontaminação.

Definições
São aqueles que não manipulam
diretamente esses produtos, mas
trabalham em áreas próximas às
atividades envolvendo agrotóxicos,
Trabalhadores em incluindo áreas recentemente tratadas
Exposição Indireta

O transporte e armazenamento de
embalagens lacradas e não violadas
são considerados exposição indireta.

Esquema 177

São estabelecidas várias proibições, como a manipulação de produtos não


registrados, a manipulação por menores de 18 anos, por maiores de 60 anos e por
mulheres grávidas ou em período de lactação, entre outras.

Auditor Faixa Preta


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Medidas de Proteção

Deve haver sinalização das áreas tratadas,


Sinalização e informações sobre os produtos usados,
Informações medidas de proteção e procedimentos em
caso de intoxicação

Os equipamentos de aplicação devem ser


Equipamentos de mantidos em boas condições de
Aplicação funcionamento, inspecionados antes de
Medidas de cada aplicação e usados corretamente.
Proteção
Agrotóxicos Os agrotóxicos devem ser armazenados
em locais adequados, afastados de
Armazenamento habitações, com ventilação adequada, e
em suas embalagens originais.

Os agrotóxicos devem ser transportados


Transporte em recipientes rotulados, resistentes e
hermeticamente fechados.

Esquema 178

Ergonomia
O empregador rural ou equiparado deve adotar princípios ergonômicos para adaptar as
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
garantindo conforto e segurança no trabalho.

O empregador deve realizar um levantamento preliminar das situações de trabalho que


requerem adaptação às características dos trabalhadores. O objetivo é identificar a
necessidade de medidas preventivas, que devem ser documentadas no Programa de
Gerenciamento de Riscos do Trabalhador Rural (PGRTR).

Levantamento Análise Ergonômica do


Plano de Ação
Preliminar Trabalho (AET)

Esquema 179

Se o levantamento preliminar identificar a necessidade de medidas preventivas diretas,


devem ser elaborados e implementados planos de ação específicos.

Caso as ações previstas nos planos de ação não sejam eficazes ou exijam análises mais
aprofundadas, deve ser realizada uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET) da situação
de trabalho, aplicando os princípios ergonômicos adequados.

Devem ser garantidas pausas para descanso em atividades realizadas necessariamente


em pé, assim como em atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica.

Auditor Faixa Preta


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Transporte de Trabalhadores
Quando o transporte coletivo de trabalhadores é necessário em ambientes rurais,
algumas regras específicas devem ser seguidas para garantir a segurança.

O veículo utilizado para o transporte coletivo de trabalhadores deve possuir autorização


específica para esse fim, emitida pela autoridade de trânsito competente. Além disso, o
veículo deve passar por uma vistoria anual.

Deve haver um compartimento resistente e fixo no veículo, separado dos passageiros,


para o transporte de ferramentas e materiais que possam representar riscos à saúde e
segurança dos trabalhadores (itens de uso pessoal dos trabalhadores estão excluídos dessa
exigência).

Veículo tem Registra


capacidade Deve possuir instantaneamente e de
superior a 10 um tacógrafo forma inalterável a
lugares velocidade do veículo

Esquema 180

O transporte coletivo em veículos adaptados é permitido apenas em situações


excepcionais e requer autorização prévia da autoridade competente em matéria de
trânsito. Esses veículos devem atender a requisitos adicionais de segurança, incluindo
possuir Certificado de Segurança Veicular (CSV), escada para acesso, carroceria com
cobertura e proteção lateral rígida, entre outros.

Instalações Elétricas
Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas, construídas, operadas e
mantidas de maneira a prevenir, de forma segura, os perigos de choque elétrico e outros
acidentes.

Os componentes das instalações elétricas devem atender a requisitos específicos de


segurança, incluindo resistência mecânica adequada, proteção contra rompimento
mecânico, contatos abrasivos, umidade, calor e propagação de fogo.

As instalações elétricas devem possuir um sistema de aterramento elétrico de proteção


em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes.

Os quadros ou painéis de distribuição de energia elétrica também devem atender a


requisitos mínimos de segurança, como ter porta de acesso fechada, dimensionamento
adequado, resistência ao calor e identificação quanto ao risco elétrico.

Auditor Faixa Preta


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Proteção contra Descargas Sistema de Proteção contra Descargas


Atmosféricas Atmosféricas (SPDA)

Capacitação dos Intervenções em instalações elétricas só podem


Trabalhadores ser realizadas por trabalhadores capacitados

Em instalações elétricas em áreas classificadas


Instalações em ou com risco acentuado de incêndio ou
Áreas de Risco explosões, devem ser adotados dispositivos
adequados de proteção

Esquema 181

Segurança no Trabalho em Máquinas, Equipamentos e Implementos


Máquinas, equipamentos e implementos devem ser utilizados de acordo com as
especificações técnicas do fabricante e dentro dos limites operacionais indicados por
ele. Devem ser operados por trabalhadores capacitados, qualificados ou habilitados para
essas funções.

É proibido o transporte de pessoas em máquinas autopropelidas, a menos que


os postos de trabalho estejam projetados para este fim e garantam a segurança.

Algumas exceções são mencionadas, indicando que estas normas não se aplicam a
máquinas e implementos movidos ou impulsionados por força humana ou animal,
ferramentas portáteis e ferramentas transportáveis operadas eletricamente,
eletrodomésticos, equipamentos estáticos e máquinas, equipamentos e implementos
certificados pelo INMETRO, desde que atendam aos requisitos de segurança da máquina.

É proibida a adaptação de máquinas forrageiras tracionadas e equipadas com


sistema de autoalimentação para sistema de alimentação manual.

Sistemas de Segurança
As máquinas devem possuir sistemas de segurança, incluindo proteções fixas, proteções
móveis e dispositivos de segurança interligados para garantir a segurança dos
trabalhadores.

Devem ser instalados de forma a dificultar a burla e, em caso de falhas ou situações


anormais, paralisar os movimentos perigosos e outros riscos.

O empregador deve manter os sistemas de segurança em perfeito estado de conservação


e funcionamento. A retirada ou neutralização desses sistemas que coloque em risco a
integridade física dos trabalhadores é considerada um risco grave e iminente.

Auditor Faixa Preta


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Figura 17 – Barreira de Proteção em Máquinas

 Proteções são barreiras físicas, fixas ou móveis, que garantem segurança em


máquinas.
 Devem ser duráveis, firmemente fixadas, sem partes cortantes ou de
esmagamento, resistentes a condições ambientais, difíceis de burlar e não criar
riscos adicionais.
 Dispositivos de intertravamento com bloqueio são necessários para proteções
móveis, garantindo que a máquina só funcione quando a proteção está fechada e
bloqueada, impedindo riscos.

Máquinas Autopropelidas
Máquinas autopropelidas devem possuir faróis, lanternas traseiras de posição, buzina,
espelho retrovisor e sinal sonoro automático de ré, a menos que estejam especificamente
excluídas no regulamento ou sejam utilizadas de acordo com recomendações do fabricante.

É proibido o trabalho de máquinas, equipamentos e implementos acionados por


motores de combustão interna em locais fechados sem ventilação, a menos que
sejam tomadas medidas para eliminar gases.

Motosserras

Freio manual de corrente

Freio automático de
corrente

Pino pega-corrente

Dispositivos de
segurança em Protetor da mão direita
Motosserras

Protetor da mão esquerda

Trava de segurança do
acelerador

Sistema de amortecimento
contra vibração

Esquema 182
Auditor Faixa Preta
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Treinamento para
Carga horária
operadores de 16 horas
mínima
motosserras

Treinamento para
Operadores de Carga horária
4 horas
Roçadeira Costal mínima
Motorizada

Esquema 183

Manutenção
Quando defeitos em peças ou componentes que comprometam a segurança forem
detectados durante a manutenção, eles devem ser reparados ou substituídos
imediatamente por peças originais ou equivalentes.

A manutenção e o ajuste de máquinas, equipamentos e implementos devem ser realizados


por trabalhadores qualificados ou capacitados, com as MÁQUINAS PARADAS e seguindo
as recomendações dos manuais de operação e manutenção

É proibido executar serviços de limpeza, lubrificação, abastecimento e ajuste em


máquinas em funcionamento, exceto quando necessário para a operação,
seguindo medidas de segurança específicas.

Capacitação de Segurança
O empregador rural ou equiparado deve se responsabilizar pela capacitação dos
trabalhadores, garantindo que eles tenham conhecimento adequado para manusear e
operar máquinas, equipamentos e implementos de forma segura, de acordo com suas
funções e atividades.

A capacitação deve incluir aspectos teóricos e práticos com conteúdo mínimo:

 Identificação de riscos,
 Funcionamento de proteções,
 Segurança para riscos mecânicos e elétricos,
 Procedimentos seguros de trabalho,
 Entre outros.

A capacitação para operadores de máquinas autopropelidas e implementos deve incluir


conhecimento sobre legislação de segurança e trânsito, identificação de riscos, medidas
de controle, operação segura, manutenção, sinalização de segurança e procedimentos de
emergência.

A parte prática da capacitação pode ser realizada na máquina ou equipamento que o


trabalhador irá operar, com carga horária mínima de 12 horas e supervisão.

Auditor Faixa Preta


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Secadores, Silos e Espaços Confinados


Profissional habilitado deve projetar e montar secadores e silos para segurança dos
trabalhadores.

Secadores a combustível devem ter sistemas de proteção contra explosões e retrocesso


da chama. Deve ser adotada medidas para evitar inalação de poeira e conter o risco de
incêndio ou explosão durante intervalos.

Acesso a secadores e silos deve ser por escada segura, só quando necessário, com no
mínimo 2 trabalhadores e sistemas de proteção contra quedas. Caso haja necessidade de
Soldagem, corte ou atividades com eletricidade estática, deve haver uma permissão
especial.

Movimentação e Armazenamento de Materiais


Medidas de Segurança no Manuseio e Transporte de Cargas
 Garantir que o esforço físico seja seguro e compatível com a capacidade dos
trabalhadores.
 Preferir movimentação mecanizada sempre que possível.
 Em situações inviáveis para mecanização, adotar medidas como limitação de
movimentos e pausas.
 Treinamento específico para operadores de equipamentos com força motriz.
 Necessidade de habilitação conforme legislação de trânsito para circulação em vias
públicas.

Armazenamento de Materiais

Atender aos requisitos de Verificar capacidade de carga do


segurança para cada tipo de material piso e não obstruir passagens

Pilhas de sacos e "big bags" devem


Manter distância mínima das
ser estáveis e altura máxima
estruturas laterais da edificação
adequada

Esquema 184

Trabalho em Altura

Aplica-se a atividades
acima de 2,0 m com risco de queda
Trabalho
em Altura

Exceção para colheita e tratos culturais

Esquema 185

Auditor Faixa Preta


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Análise de Risco Considerar riscos Supervisão


Identificar riscos
(AR) inerentes necessária

Esquema 186

Atividades Procedimento
Padrão
Rotineiras Operacional

Atividades Autorização Permissão de


Não Rotineiras prévia Trabalho

Esquema 187

Exames clínicos e complementares


para trabalhadores

Exames e
Capacitação prévia obrigatória
Capacitação

Trabalhador capacitado com


treinamento teórico e prático (8 horas)

Esquema 188

 Conteúdo mínimo: normas, análise de risco, riscos e prevenção, proteção coletiva,


EPIs, condutas em emergências.

Instrutores com proficiência no


assunto, supervisionados por
profissional qualificado

Treinamento
Certificado ao término
para Colheita e
do treinamento
Tratos Culturais

Carga horária definida no PGRTR


(mínimo de 2 horas)

Esquema 189

Auditor Faixa Preta


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Edificações Rurais
Características das Edificações Rurais
 Proteção contra umidade.
 Evitar insolação excessiva ou falta de insolação.
 Ventilação e iluminação adequadas.
 Limpeza e desinfecção constantes.
 Sistema de saneamento básico para coletar águas servidas.
 Medidas de prevenção de incêndios (conforme legislação estadual).
 Coberturas devem proteger contra intempéries.

Condições Sanitárias e de Conforto no Trabalho Rural

Áreas de Vivência

Instalações sanitárias

Locais para refeição

Áreas de Alojamentos
Vivência (quando necessário)

Local para preparo de alimentos


(exceto se feito fora da
propriedade)

Lavanderias
(quando necessário)

Esquema 190

Requisitos para Áreas de Vivência:


 Conservação, limpeza e higiene.
 Paredes resistentes (alvenaria, madeira, ou equivalente).
 Piso adequado (cimentado, madeira, ou equivalente).
 Cobertura contra intempéries.
 Iluminação e ventilação adequadas.

Uso Diverso das Áreas de Vivência é PERMITIDO desde que não prejudique
segurança, saúde, uso ou conforto.

Auditor Faixa Preta


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Instalações Sanitárias Fixas

Lavatório, bacia sanitária, mictório e


chuveiro em proporção adequada

Portas para evitar devassamento

Separadas por sexo


Instalações
Sanitárias Fixas
Fácil e seguro acesso

Água, sabão, papel toalha e


papel higiênico disponíveis

Ligadas a sistema de esgoto


ou fossa séptica

Esquema 191

Lavatório 1 unidade por 20 trabalhadores

Bacia sanitária
sifonada com 1 unidade por 20 trabalhadores
assento
Proporções

Mictório 1 unidade por 20 trabalhadores

1 unidade por 10 trabalhadores


(se houver exposição a
Chuveiro
substâncias tóxicas ou
trabalhadores alojados)

Esquema 192

Auditor Faixa Preta


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Locais Fixos para Refeição

Condições higiênicas e confortáveis

Água para higienização

Mesas lisas, laváveis ou descartáveis


Locais Fixos
para Refeições
Água potável, copo individual

Recipiente para lixo com tampa

Local ou recipiente para


guardar refeições higienicamente

Esquema 193

Alojamentos
Dormitórios devem ter pelo menos:

 3,00 m² por cama simples ou


 4,50 m² por beliche,
 Incluindo área de circulação e armário, ou camas separadas por pelo menos 1 ,0 m

Alojamentos devem:
 Colchões certificados pelo INMETRO.
 Beliches superiores com proteção lateral e escada fixa.
 Armários com compartimentos individuais para objetos pessoais.
 Portas e janelas que vedem e ofereçam segurança.
 Iluminação e ventilação adequadas.
 Recipientes para coleta de lixo.
 Separados por sexo.

Vedado o uso de 3 ou + camas na mesma vertical.

Moradias Familiares

Características para Moradias Familiares


 Moradias familiares devem ser dimensionadas para uma família.
 Paredes seguras de alvenaria, madeira ou material equivalente.
 Pisos resistentes e laváveis.
 Iluminação e ventilação adequadas.
 Cobertura que proteja contra intempéries.
 Poço ou caixa de água protegido contra contaminação.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 134

 Instalação sanitária ligada a sistema de esgoto, fossa séptica ou equivalente.


 Fossas sépticas devem ficar afastadas da casa e do poço de água, em local livre de
enchentes.
 Cada moradia deve ser ocupada por uma única família.
 Ocupantes devem zelar pela conservação, asseio e limpeza

Moradias devem estar pelo menos a 30 metros de depósitos de fenos, estercos,


currais, estábulos e viveiros, exceto os para uso da família.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 135

RESUMO ESQUEMATIZADO – NR 37
SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO

Objetivo

Estabelecer requisitos Plataformas de


de segurança, saúde Petróleo em operação
Objetivo
e condições de nas Águas Jurisdicionais
trabalho Brasileiras (AJB)

Campo de aplicação

Plataformas Nacionais e Estrangeira

Se aplica ao
trabalho em
Unidades de Manutenção e Segurança
(UMS)

NR 37
Apoio marítimo

Não se aplica a
Levantamento sísmico
Embarcações de

Operação de mergulho

Esquema 194

Unidades de Manutenção e Segurança (UMS): Embarcações dedicadas à manutenção,


construção e montagem para plataformas, com sistema de interligação à plataforma através
de gangway.

Responsabilidades
Responsabilidades da Operadora da Instalação
 Garantir o acesso à plataforma para Auditores Fiscais do Trabalho (AFT) em serviço,
quando não houver transporte público.
 Garantir o acesso à plataforma para o representante dos trabalhadores da categoria
da operadora, da operadora do contrato ou da categoria preponderante, para
acompanhar a inspeção do trabalho, sem custos, quando não houver transporte
público.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 136

 Assegurar que os requisitos de segurança e saúde e as condições de acesso, higiene


e vivência dos trabalhadores de empresas prestadoras de serviço a bordo sejam
iguais aos garantidos aos seus empregados.
 Controlar o acesso, permanência e desembarque de trabalhadores próprios, da
concessionária ou empresas prestadoras de serviço a bordo, mantendo essas
informações por pelo menos 12 meses.
 Garantir que os trabalhadores das empresas prestadoras de serviço participem dos
treinamentos de segurança e saúde especificados na NR-37.
 Fornecer informações de segurança e saúde necessárias às empresas contratadas
para os serviços.
 Aprovar previamente as ordens de serviço, permissões de trabalho e permissões de
entrada e trabalho em espaços confinados para os empregados das empresas
prestadoras de serviços.

Obrigações da Operadora do Contrato


 Garantir auditorias na operadora da instalação para verificar o cumprimento das
obrigações da NR-37.

Obrigações da Empresa Prestadora de Serviços


 Cumprir os requisitos de segurança e saúde especificados pela contratante, pela NR-
37 e pelas demais NR.

Obrigações dos Trabalhadores


 Colaborar com a operadora da instalação no cumprimento das obrigações legais e
regulamentares, incluindo procedimentos internos sobre segurança, saúde no
trabalho e bem-estar a bordo.
 Portar a quantidade adequada de medicamentos de uso contínuo próprio,
acompanhada da prescrição médica e dentro do prazo de validade.

Direitos dos Trabalhadores


 O trabalhador pode interromper sua tarefa se identificar evidência de risco grave
e iminente para sua segurança, bem como para a segurança de outras pessoas. Ele
deve comunicar imediatamente ao superior hierárquico ou, na ausência deste, ao
representante da operadora da instalação e à CIPLAT para tomar medidas corretivas.
 Os trabalhadores têm direito a serem informados pela organização sobre ordens,
instruções, recomendações ou notificações relacionadas às suas atividades ou
ambientes de trabalho, emitidas pela inspeção do trabalho e relacionadas com o
ambiente laboral.
 Os trabalhadores podem comunicar ao empregador e à inspeção do trabalho
qualquer risco potencial que considerem capaz de causar um acidente ampliado.

Auditor Faixa Preta


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Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR e análise de riscos das


instalações e processos

Elaboração e Implementação do PGR


A operadora da instalação e as empresas prestadoras de serviços permanentes a bordo
devem elaborar e implementar seus PGR, por plataforma. Devem considerar os riscos
gerados pelas empresas prestadoras de serviços a bordo e a adequação dos critérios e
limites de tolerância.

Avaliação de Riscos
O PGR deve estar articulado com a análise de riscos das instalações e processos, conforme
os requisitos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A operadora da instalação deve


A operadora pode realizar essas
permitir avaliações in loco dos
avaliações e informar os
riscos e exposições ocupacionais
resultados por escrito às
pelas empresas prestadoras de
empresas prestadoras
serviços
Avaliação de
Riscos Inventário de
riscos
Devem estar disponíveis para
consulta pelos trabalhadores e
seus representantes
Plano de Ação
do PGR

Esquema 195

 Designação formal de profissionais legalmente habilitados para elaborar e


validar análises de riscos das instalações e processos.
 Participação de pelo menos um profissional de segurança do trabalho do SESMT da
operadora a bordo da plataforma e um trabalhador com experiência na instalação
nas análises de riscos.

Elaborar o Análise de
Reavaliação das
Cronograma para Risco
análises de riscos
implementação das revalidada a
em várias situações
recomendações cada 5 anos

Esquema 196

Profissional de maior nível hierárquico embarcado deve tomar ciência formal do relatório
das análises de riscos.

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Atenção à saúde na plataforma

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO):


A operadora da instalação e as empresas prestadoras de serviços permanentes a bordo
devem elaborar PCMSO por plataforma.

As Medidas devem incluir:

 Serviços gratuitos de assistência à saúde,


 Desembarque e remoção do trabalhador para atendimento médico complementar,
 Programas de educação e promoção em saúde,
 Acompanhamento médico em caso de acidentes e adoecimentos.

Avaliação do estado de saúde dos trabalhadores que acessam a plataforma por cesta de
transferência, considerando inclusão no PCMSO, avaliação periódica dos riscos
envolvidos na operação de transbordo e apreciação das patologias que podem originar mal
súbito e riscos psicossociais.

Profissional de Saúde a Bordo

Prestar assistência
à saúde
Plataforma habitada deve possuir
profissional de saúde embarcado
Atendimentos de
primeiros socorros

Proporção a bordo varia com o Ao menos um deve ser


número de trabalhadores de nível superior
Profissionais de
Saúde a Bordo
NR-32
Enfermaria deve atender
aos requisitos da
NORMAM-01/DPC

Deve haver sistema de


telemedicina entre o profissional de Operado por trabalhador
saúde a bordo e médicos capacitado
especialistas em terra

Esquema 197

Treinamentos em Suporte de Vida

Treinamento avançado
Profissionais de saúde
em suporte cardiológico
de Nível Superior
e trauma pré-hospitalar
Treinamento em
Suporte de Vida
Treinamento em suporte
Profissionais de saúde
básico de vida e trauma
de Nível Médio
pré-hospitalar

Esquema 198
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Equipamentos, materiais e medicamentos necessários para assistência à saúde e


atendimento de primeiros socorros devem ser definidos e descritos pelo médico
responsável pelo PCMSO da plataforma.

Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho -


SESMT

SESMT em Terra
A operadora da instalação e as empresas que prestam serviços permanentes a bordo deve
constituir SESMT em terra, conforme a NR-04.

O dimensionamento do SESMT em terra deve considerar o risco da atividade principal


de cada organização e o número total de empregados próprios em unidades terrestres e
plataformas.

ATENÇÃO: O SESMT em terra deve dar assistência tanto aos empregados em terra
quanto aos embarcados.

SESMT a Bordo da Plataforma

Deve constituir Número Total de


Operadora da
SESMT a bordo da Empregados igual
Instalação
plataforma ou superior a 25

Esquema 199

 Os SESMT da operadora e das empresas prestadoras de serviços devem ser


registrados separadamente.

Para cada grupo de


50 trabalhadores
Pelo menos um Técnico de
Segurança do Trabalho
Em algumas situações o técnico pode ser
substituido por um Eng. de Segurança
do Trabalho
Empresas prestadoras de
serviços a bordo devem lotar
Equipe técnicos de segurança do Para cada grupo de
trabalho quando tiverem 50 50 trabalhadores
ou mais empregados
embarcados

Atividade Noturna Pelo menos um dos profissionais de


com 50 ou mais segurança da operadora a bordo deve
trabalhadores estar presente

Esquema 200

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A operadora pode substituir temporariamente um profissional de segurança por até 60


dias por motivos como férias, licenças, etc., e por até 180 dias para atividades na base da
operadora em ciclos superiores a 3 anos.

Plataformas Interligadas e Dimensionamento


As Plataformas interligadas permanentemente são consideradas uma única instalação
para o dimensionamento do SESMT a bordo.

ATENÇÃO: O dimensionamento do SESMT a bordo deve considerar a média do


número de trabalhadores embarcados no trimestre anterior, excluindo
aumentos temporários de menos de 3 meses com 25 ou mais trabalhadores
embarcados.

CIPLAT (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes em


Plataformas)
A operadora da instalação e as empresas prestadoras de serviços permanentes a bordo
devem constituir suas CIPLAT por plataforma, seguindo as diretrizes da NR-05.

As CIPLAT terão representantes indicados pelo empregador e eleitos pelos empregados,


com um representante titular e um suplente eleitos em cada turma de embarque, e um deles
como vice-presidente.

É vedada a transferência de um trabalhador eleito para a CIPLAT para outra


plataforma ou estabelecimento durante o mandato sem sua anuência.

Reuniões ordinárias mensais da CIPLAT devem ser realizadas a bordo ou de forma remota,
permitindo a participação de todas as turmas de embarque ao longo do mandato.

Empresas prestadoras de serviços devem atender convocações da CIPLAT da operadora


e comunicar formalmente as decisões que as envolvam em até 3 dias úteis. Os Membros da
CIPLAT da prestadora de serviços devem acompanhar a implementação de
recomendações após acidentes ou doenças ocupacionais ocorridas com seus
empregados a bordo.

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Capacitação e treinamento em segurança e saúde no trabalho

O tempo gasto em treinamentos é


considerado como horas de trabalho

Ministrados a distância ou
semipresenciais

Capacitação e
Treinamento Conteúdos práticos podem ser realizados
com simuladores aprovados ou
reconhecidos por órgãos públicos

Curso de formação
de instrutor

Instrutores de
treinamentos Qualificação no tema
devem ter

Pelo menos 2 anos de


experiência na atividade

Esquema 201

Trabalhadores devem receber o material didático antes do treinamento, em português,


com linguagem adequada ao nível de conhecimento. O material para trabalhadores
estrangeiros não fluentes em português deve estar disponível em inglês.

Cursos durante férias, afastamentos ou períodos de descanso é proibida

Comissionamento, ampliação, modificação, reparo e desmonte


Atividades de comissionamento, ampliação, modificação, reparo, descomissionamento e
desmonte de plataformas devem seguir os requisitos da NR-34, além dos da NR-37,
independentemente do local, tipo e extensão do serviço.

Para atividades simultâneas a bordo, deve haver análise de riscos, implementação de


medidas de prevenção, emissão de permissões de trabalho e permissões de entrada em
espaços confinados (quando aplicável), e acompanhamento por um profissional de
segurança do trabalho, com limites de permissões definidos.

A operadora da instalação deve comunicar previamente as atividades de paradas


programadas, acoplamento de unidades de manutenção e segurança, e atividades que
aumentem a população da plataforma. Essa comunicação deve conter:

 Informações sobre a plataforma,


 Cronograma,
 Quantitativo de trabalhadores,
 Empresas prestadoras de serviços
 Limite de lotação.

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Em situações emergenciais em que as condições não sejam plenamente atendidas, os


trabalhadores têm o direito de recusar o trabalho, e as medidas de embargo e interdição
da NR-03 podem ser aplicadas. Os trabalhadores envolvidos nas ações de resposta devem
ter direito ao desembarque durante o período de descanso, e as áreas de vivência devem
atender aos requisitos.

Acesso à Plataforma
O deslocamento de trabalhadores entre o continente e a plataforma, ou entre plataformas
não interligadas, deve ser realizado por meio de helicópteros, exceto sob condições
específicas.

Condições para Transporte por Embarcações


Transporte por embarcações é permitido para distâncias de até 35 milhas náuticas,
desde que cumpram requisitos de saúde e segurança.

É proibido o acesso de trabalhadores à plataforma sem um ASO válido disponível a


bordo.

A transferência de trabalhadores entre embarcações e a plataforma deve ser feita com


passarela estabilizada (gangway), cesta de transferência ou atracadouro especial.

Figura 18 – Cesta de Transferência (esq.) Plataforma Gangway (dir.)

Certas condições de segurança, treinamento, uso de coletes salva-vidas e consentimento


dos trabalhadores são necessários para a transferência por cesta.

A transferência de pessoas por cesta de transferência durante a noite é permitida apenas


em situações de emergência, socorro médico de urgência, resgate de náufrago ou
serviços emergenciais para proteção dos trabalhadores ou segurança operacional.

Condições de Vivência a Bordo


As condições de vivência são regidas nessa NR, bem como pelas regulamentações da
ANVISA, excluindo a aplicação da NR-24.

Os registros e documentos relacionados às condições de vivência devem estar disponíveis


para os trabalhadores e suas representações.

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Alojamento

Instalações Sanitárias

Refeitório
Áreas de
Vivência
Cozinha

Lavanderia Recreação

Leitura
Salas de
Uso de Internet

Atividade Física

Esquema 202

 A sala de leitura pode ser compartilhada com a sala de uso da internet, desde que
mantidas as condições para concentração e estudo.

Áreas de Vivência

Devem ser projetadas considerando


requisitos de segurança e saúde

Devem proporcionar condições de


bem-estar para os trabalhadores

Ruídos
Projeto das
Áreas de Vibrações
Vivência
Devem mitigar a
exposição a
Substâncias Perigosas

Outros Riscos Ambientais

Facilitar o abandono
em situações de emergência

Esquema 203

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Instalações sanitárias

Requisitos Gerais:
 Área mínima de 1,00 m² por vaso sanitário.
 Abastecimento por água canalizada.
 Água tratada nos chuveiros e pias para higiene pessoal, incluindo água quente nos
chuveiros.
 Separadas por sexo.
 Portas com fechamento interno que permita abertura emergencial pelo lado
externo.
 Piso impermeável, lavável, antiderrapante e sem ressaltos.
 Lixeira com tampa de abertura não manual.
 Rede de iluminação.
 Sistema de exaustão eficaz.
 Protetor descartável ou dispositivo desinfetante para o assento do vaso.
 Pelo menos uma tomada de energia elétrica junto aos lavatórios.
 Portas de chuveiros para garantir privacidade.
 Divisórias resistentes, impermeáveis e laváveis.
 Fornecimento de no mínimo 60 litros diários de água tratada por trabalhador.

Proibido o uso de banheiro químico, exceto em casos específicos.

Refeitório

Requisitos Gerais
 Obrigatória a existência de refeitório para trabalhadores em plataformas habitadas.
 Deve atender aos requisitos desta NR e resoluções da ANVISA.
 Localização adequada, não comunicando diretamente com locais de trabalho,
instalações sanitárias, locais insalubres ou perigosos.
 Área mínima de 1,50 m² por usuário.
 Mesas e assentos para 1/3 do total de empregados no maior turno de trabalho.
 Corredor principal de 0,75 m e corredor secundário de 0,55 m.
 Rede de iluminação protegida externamente ou embutida nas anteparas ou teto.
 Piso impermeável, antiderrapante e de fácil limpeza.
 Água potável disponível.
 Mesas com tampo liso, material impermeável e bordas arredondas.
 Protetor salivar nos balcões de autosserviço.
 Álcool em gel ou saneante na área de acesso aos balcões.

Obrigatório o registro do monitoramento das temperaturas e do tempo de


exposição dos alimentos.

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Cozinha
A operadora da instalação deve seguir normas da ANVISA para garantir higiene e qualidade
dos alimentos produzidos.

Requisitos Gerais
 Anteparas impermeáveis e de fácil limpeza.
 Piso antiderrapante com bom escoamento de água.
 Portas revestidas com materiais lisos e fáceis de limpar.
 Rede de iluminação protegida.
 Lavatório coletivo exclusivo para trabalhadores da cozinha.
 Sistema de exaustão para fumaças, vapores e odores com coifa de aço inoxidável.
 Bancadas e pias em aço inoxidável para lavagem de utensílios.
 Áreas distintas para higienização, manuseio de massas e cocção.
 Áreas separadas para preparação de carnes, peixes, aves e saladas.
 Lixeira higiênica com tampa de abertura sem contato manual.
 Dispositivo antichamas do tipo manta.

Proibido o uso de toalhas de uso coletivo nos lavatórios da cozinha.

Para trabalhadores da cozinha, instalações sanitárias adicionais conforme proporção de 1


vaso sanitário e 1 lavatório para cada 10 trabalhadores ou fração, considerando sexo e
turno de trabalho do pessoal da cozinha com maior efetivo.

Camarotes

Não devem exceder 60dB (A)


Níveis de Ruído
nos Camarotes e
Acomodações
Temporárias
Medidas preventivas devem ser
adotadas a partir de 55 dB (A)

Esquema 204

Requisitos Gerais
 Construção com materiais resistentes ao fogo e próprios para uso marítimo.
 Materiais termoacústicos, impermeáveis e atóxicos.
 Dispositivos para escoamento de água.
 Preservação da privacidade dos ocupantes.
 Camarotes separados por sexo durante todo o tempo de ocupação.
 Limite de até 4 pessoas por camarote.
 Pé-direito mínimo de 2,40 m (para beliches) ou 2,20 m (para camas simples).
 Área mínima do dormitório de 3,60 m² por pessoa (exceto módulos temporários
com 3,00 m² por pessoa e dormitórios individuais/duplos com 7,50 m²).
 Dimensões adequadas para facilitar limpeza e ordem.

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 Instalação sanitária privativa com vaso sanitário, chuveiro, lavatório, armário,


gavetas individuais, secador de toalhas e alça de apoio.
 Portas com altura mínima de 2,10 m e largura mínima de 0,80 m com painéis de
escape.
 Mobiliário de fácil higienização, sem cantos vivos.
 Vibração de corpo inteiro inferior aos níveis de ação especificados na NR-09.
 Tomadas de energia elétrica com 127 ou 220 volts.
 Sistema de iluminação de emergência.
 Manta antichamas não alergênica para cada ocupante.

Lavanderia
A plataforma habitada deve possuir uma lavanderia dedicada à lavagem e secagem das
roupas especificadas, devendo ser dimensionada de acordo com a quantidade de turnos e a
lotação total de trabalhadores embarcados

Requisitos Gerais
 A área de lavagem e secagem da lavanderia deve ser projetada e isolada
acusticamente para manter os níveis de ruído dentro dos limites de tolerância nos
demais compartimentos.
 O piso da lavanderia deve ser de circulação livre de saliências e depressões.
 Deve possuir um sistema de exaustão e ventilação adequado.
 A água utilizada na lavanderia deve ser tratada.
 Deve ter facilidades para passagem de roupas.

As roupas de trabalho devem ser lavadas e secas separadamente das demais roupas
(roupas de cama, roupas de banho e roupas de uso pessoal). E deve haver procedimentos
específicos para cada tipo de roupa que impeçam a contaminação cruzada entre elas.

Serviços de bem-estar a bordo

Sala de Musculação

Sala de recreação com


entretenimento variado
Meios e
Instalações
Necessários
Acesso à internet (wi-fi) Em caso de impossibilidade
para uso recreativo e de wi-fi, disponibilizar
comunicação computadores individuais

Sala de internet recreativa


com computadores
individuais

Esquema 205

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Na plataforma dotada de sala de projeção de filmes, quadra desportiva, piscina ou sauna,


essas instalações devem ser mantidas em funcionamento, só podendo ser descontinuadas
se precedida e aprovada em negociação tripartite.

Cabines telefônicas
individuais ou locais
privativos
Comunicação por
Telefone
Caso exceda o tempo gratuito, o
Oferecer 15 minutos diários custo da ligação não pode ser
de ligação externa gratuita superior ao preço de custo da
operadora nacional

Esquema 206

Alimentação a bordo

Alimentação a Bordo

A operadora deve fornecer alimentos de boa


qualidade, seguindo normas de higiene

O cardápio deve ser variado e balanceado,


atendendo às necessidades nutricionais

Alimentação
Dietas específicas devem ser oferecidas
a bordo

Empresa de alimentação deve seguir


regulamentos de segurança de alimentos

Manipuladores de alimentos
devem ser treinados

Esquema 207

Climatização
As Plataformas habitadas devem ter sistema de climatização para áreas de vivência e
locais de trabalho que exijam atenção constante, visando saúde, segurança, bem-estar e
conforto térmico. O sistema deve funcionar continuamente enquanto houver trabalhadores
a bordo e manter a qualidade do ar interno de acordo com critérios da ANVISA e do
Ministério da Saúde.

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Avaliação do Ar Interior

Operadora
Acionar o
Deficiência deve mover
Avaliação Plano de
na Risco Grave a força de
de Ar Resposta a
Qualidade e Iminente trabalho
Interior Emergências
do AR para local
(PRE)
seguro

Esquema 208

 O retorno dos trabalhadores às áreas contaminadas depende da eliminação do


agente nocivo e autorização do responsável técnico pelo Plano de Manutenção,
Operação e Controle (PMOC) da plataforma.

Devem ser submetidos anualmente a procedimentos de limpeza e manutenção


realizados por profissional qualificado para garantir condições adequadas de operação e
controle.

Sinalização de segurança e saúde


Aplica-se à plataforma a sinalização de segurança conforme a NR-26 (Sinalização de
Segurança), com modificações especificadas da NR 37.

 O código de cores utilizado deve ser disponibilizado em quadros de aviso da


plataforma.
 Plataformas com trabalhadores estrangeiros devem ter sinalizações de segurança
em inglês.

Norma Técnica
 ABNT NBR 16820 - Sistemas de sinalização de emergência.
 ABNT NBR 7195 - Cores para segurança.

As tubulações podem ser identificadas por pintura em toda a sua extensão ou por meio de
faixas. O sentido de escoamento do fluido deve ser indicado por setas junto às válvulas.
E a pressão máxima de operação da tubulação deve ser indicada junto aos pontos de
amostragem ou drenagem, na unidade do sistema internacional.

No refeitório, cozinha, locais de armazenamento e manipulação de alimentos, devem ser


afixados cartazes de orientação sobre a lavagem das mãos e hábitos de higiene em
locais de fácil visualização, incluindo instalações sanitárias e lavatórios usados pelos
manipuladores de alimentos.

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Inspeções de Segurança e Saúde a Bordo


As plataformas devem passar por inspeções MENSAIS focadas na segurança e saúde no
trabalho. (Coordenadas e realizadas pelos profissionais do SESMT, com a participação,
quando aplicável, de um membro eleito da CIPLAT).

O cronograma ANUAL dessas inspeções deve ser elaborado pelo SESMT e


informado previamente à CIPLAT.

As inspeções devem ser documentadas em relatórios, que devem incluir informações:


 Nome da Plataforma, Data e Local da Inspeção
 Participantes e suas assinaturas.
 Pendências anteriores e situação atual.
 Não conformidades que representem riscos à segurança e saúde dos
trabalhadores.
 Recomendações.
 Cronograma com prazos e responsáveis pela execução das recomendações.

O responsável legal pela plataforma deve tomar ciência do conteúdo do relatório de


inspeção, aprovando o cronograma com prazos e responsáveis pelas recomendações
através de sua assinatura no documento.

Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio e Gases


As plataformas devem possuir sistemas de detecção e alarme para monitorar
continuamente a possibilidade de perda de contenção de materiais tóxicos, inflamáveis e
incêndios. Devem ser integrados a outros sistemas de segurança, como combate a
incêndio, parada de emergência e despressurização.

Os sistemas de alarme e comunicação devem ser capazes de emitir sinais sonoros e


visuais perceptíveis e inconfundíveis em todas as áreas da plataforma.

Toxidez dos materiais


presentes

Limites de explosividade
O ajuste do alarme de materiais inflamáveis
deve levar em
consideração fatores
como Tempo de resposta do
detector

Alarme
Sonoro
Ações após o alarme

Áreas com níveis de Deve ser instalado


ruído também sinais
acima de 90 dB (A) luminosos

Esquema 209

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Os detectores e alarmes devem ser testados periodicamente por profissionais


capacitados, de acordo com as instruções do fabricante. Os resultados devem ser
registrados em um relatório.

ATENÇÃO: Detectores e alarmes fixos devem ser alimentados pelo sistema


elétrico de emergência da plataforma.

Pelo menos 2 instrumentos portáteis para detecção


Detectores
de gases (CH4, H2S, O2, CO e COV) devem estar
Portáteis disponíveis a bordo

Detecção no O sistema de climatização deve possuir detectores em


redundância na captação de ar, associados a dispositivos
Sistema de de intertravamento para controlar ventiladores,
Climatização exaustores e dampers
Detectores
a bordo Locais onde fluidos de perfuração, completação,
Detecção em Áreas estimulação e restauração de poços de petróleo com
características combustíveis ou inflamáveis são
com Fluidos preparados, armazenados ou tratados devem possuir
Inflamáveis detectores para alertar a formação de atmosferas
explosivas ou tóxicas

A sala de baterias deve possuir um sistema de detecção e


Detecção em Salas
alarme de hidrogênio (H2), levando em consideração o
de Baterias sistema de exaustão e insuflação de ar

Esquema 210

Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios e


Explosões
Os sistemas usados para preparar, armazenar ou tratar fluidos de perfuração, completação,
estimulação e restauração de poços de petróleo com características combustíveis ou
inflamáveis devem ter equipamentos e instrumentos para impedir a formação de
atmosferas explosivas, com foco na prevenção, redução e eliminação do risco.

Serviços que envolvam o uso de equipamentos ou ferramentas que possam gerar chamas,
fagulhas, calor ou centelhas em áreas com atmosferas explosivas devem obedecer aos
requisitos da NR-34, exceto em relação à permissão de trabalho.

Um representante eleito da CIPLAT ou nomeado de cada organização envolvida deve ser


consultado pela operadora da instalação durante a elaboração das medidas específicas
para prevenção e controle.

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Análises críticas dos


eventos ocorridos na
instalação

Recomendações
decorrentes de inspeções
Revisadas após

Análises de incidentes

Revisão das Outras situações


Medidas de específicas
Prevenção

SESMT

CIPLAT
A revisão pode ocorrer com
base em solicitação Notificação da
inspeção do trabalho

Entre outros.

Esquema 211

Os tanques, vasos e equipamentos que armazenam líquidos combustíveis e


inflamáveis devem possuir sistemas de contenção de vazamentos ou derramamentos,
como diques ou bandejas, dimensionados de acordo com normas técnicas nacionais ou
internacionais.

As Bacias de contenção não devem ser usadas para armazenamento de materiais,


exceto durante atividades específicas.

Em áreas sujeitas à existência ou formação de atmosferas explosivas ou misturas


inflamáveis, a operadora deve implementar medidas específicas para controlar as
fontes de ignição. Essas áreas devem ser sinalizadas para indicar a proibição da presença
de fontes de ignição.

Figura 19

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Na mistura gasosa
< 5% (v/v)
gerada pela queima

Concentração de
Oxigênio
deve ser

No interior dos
< 8% (v/v)
tanques de carga

Esquema 212

Proteção e Combate a Incêndios


A proteção contra incêndios em plataformas deve visar a reduzir a possibilidade de
ocorrência de incêndios, detectar e alarmar a ocorrência de incêndio, limitar a
propagação de incêndio, proteger os trabalhadores envolvidos em atividades de
resposta a emergências, controlar e extinguir focos de incêndio e salvaguardar a
segurança e saúde dos trabalhadores durante a evacuação da plataforma.

O Sistema de Proteção Contra Incêndio deve incluir:

Instrumentos de
Equipamentos de
detecção e alarme de Rotas de fuga
combate a incêndios
gases, fumaça e chama

Controle e parada do
Treinamento para os
processo de produção Saídas de emergência
trabalhadores
ou perfuração

Fonte de energia elétrica Equipamentos de


Iluminação de
autônoma de Proteção Individual (EPI)
emergência
emergência adequados

Esquema 213

A plataforma deve possuir sistemas automáticos que possam paralisar o processo, isolar
parte dele, despressurizar a unidade ou limitar o escalonamento de situações anormais. Os
procedimentos operacionais para o sistema de parada da plataforma devem ser elaborados
com base em análises de riscos e avaliações de riscos.

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Combate a Incêndio

As plataformas devem ser equipadas com


sistemas de combate a incêndio com água
pressurizada, que assegurem uma resposta
eficaz em tempo hábil.

Eles devem ser inspecionados


regularmente e o suprimento de
É importante manter os hidrantes visíveis,
água deve ser provido por pelo
acessíveis e sem fechaduras.
menos 2 conjuntos
Sistemas Fixos motobombas
de Combate a
Incêndio
Os sistemas de borrifo de água
pressurizada devem estar em conformidade
com as especificações da NORMAM-01/DPC

As plataformas devem ser equipadas com


extintores para combate a incêndios em sua
fase inicial

Esquema 214

Rotas de fuga

Portas se
abrem no
Saídas em Iluminação e
De fácil sentido da Levam para
número Sinalização
acesso fuga (sem local seguro
suficiente adequada
obstruir rotas
secundárias)

Esquema 215

Energia Elétrica

Importante: A plataforma deve possuir fonte de energia elétrica autônoma de


emergência, como bateria de acumuladores e, se necessário, gerador de
emergência, para suprir sistemas essenciais à segurança dos trabalhadores em
caso de falha no fornecimento de energia principal.

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Plano de Resposta a Emergências - PRE


O Plano de Resposta a Emergência é elaborado com base em análises de riscos e
informações do PGR e disponibilizado a bordo.

Conteúdo do PRE:
 Identificação da plataforma e do responsável legal.
 Funções do responsável técnico pela elaboração e revisão.
 Função do responsável pelo gerenciamento e coordenação.
 Estabelecimento de cenários de emergência.
 Procedimentos de resposta para cada cenário.
 Equipamentos e materiais necessários.
 Meios de comunicação.
 Sistemas de detecção de fogo e gás.
 Sistemas de parada de emergência.
 Equipamentos e sistemas de combate a incêndio.
 Procedimentos para orientação de não residentes.
 Procedimento para acionamento de recursos e autoridades.
 Procedimentos para comunicação de acidentes.
 Cronograma e critérios para avaliação de exercícios simulados.
 Equipamentos de proteção individual (EPI) apropriados.

Comunicação e Investigação de Incidentes


Deve ser feita à inspeção do trabalho e ao sindicato preponderante da categoria
embarcada.

Comunicar a
ocorrência de 72 horas após
Prazo
incidente a a ocorrência
bordo

Deve ser
Até 60 dias
Relatóriao de enviado à
após
Investigação Inspeção do
a ocorrência
Trabalho

Esquema 216

Sindicato preponderante da categoria embarcada deve ser informado da ocorrência de


doenças e acidentes ocupacionais graves ou fatais em até 72 horas. Assim, o sindicato
pode participar da investigação.

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 155

O local do acidente não


Em caso de acidente fatal, é deve ser alterado, a menos
obrigatório comunicar à que isso não coloque em
Acidentes Fatais
inspeção do trabalho e ao risco a segurança e a
sindicato integridade física das
pessoas e da instalação.

Após esse prazo, as


medidas de isolamento do A inspeção do trabalho
local podem ser suspensas, deve se manifestar em até
a menos que outras 72 horas após o
autoridades competentes recebimento do protocolo da
determinem de forma comunicação
diferente

Esquema 217

Declaração da Instalação Marítima - DIM


A DIM deve conter informações essenciais, incluindo a razão social e CNPJ da operadora da
instalação, localização detalhada, descrição da plataforma, tipo de operação, datas de início
e término previstos da operação e o número máximo de trabalhadores embarcados.

No mínimo, 90 dias antes de eventos


específicos, dependendo do tipo de
plataforma e operação

Plataformas de Antes do início da primeira


perfuração operação de perfuração.

Prazo para Plataformas de produção Antes do final da ancoragem


Protocolização flutuante no local de operação

Antes do término da
Plataformas fixas
montagem no local de operação

A DIM deve ser atualizada em até 30 dias


após a efetivação de mudanças nas
informações iniciais fornecidas.

Esquema 218

Documentação

Aramazenados
Documentos
por 5 anos

Esquema 219

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 156

 A documentação deve ser imediatamente disponível ou acessível remotamente.


 Deve permitir o reconhecimento de versões anteriores.
 Deve estar em português e ser de fácil leitura.
 Deve possibilitar impressão no local ou obtenção de cópias eletrônicas com
assinaturas.

Em substituições de operadoras, todos os documentos devem ser revisados, revalidados ou


recriados pela nova operadora antes da operação da plataforma.

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)

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