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dos Trabalhadores
na CLT para AFT
Professora: Maria Rafaela de Castro
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
grancursosonline.com.br
CÓDIGO:
672023134
TIPO DE MATERIAL:
E-book
TÍTULO:
Segurança e Saúde dos Trabalhadores na CLT para AFT
PROFESSORA:
Maria Rafaela de Castro
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
7/2023
SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES NA CLT PARA AFT
Professora: Maria Rafaela de Castro
Sumário
PERICULOSIDADE, INSALUBRIDADE E ASSUNTOS TURBINADOS PARA A PROVA
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................4
3. CIPA................................................................................................................................24
6. RESUMO........................................................................................................................36
13. GABARITO..................................................................................................................63
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SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES NA CLT PARA AFT
Professora: Maria Rafaela de Castro
APRESENTAÇÃO
Maria Rafaela
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Professora: Maria Rafaela de Castro
Para fins de concurso, dois adicionais se mostram recorrentes em nossas provas: adicio-
nal de insalubridade e de periculosidade, que possuem fatos geradores, bases de cálculo e
percentuais diferentes.
DICA! Essas diferenças são comumente confundidas pelas bancas nas questões.
Veja o destaque do TST sobre a base de cálculo do adicional de periculosidade aos ele-
tricitários: o cálculo do adicional de periculosidade devido aos eletricitários, conforme a pre-
visão da Lei n. 7.369/1985, incide sobre os salários e todas as parcelas de natureza salarial,
tais como o adicional por tempo de serviço e a dupla função, com reflexos nas férias, décimo
terceiro salário, FGTS e repouso remunerado. Esse entendimento sobre a base de cálculo
do adicional de periculosidade foi firmado pela Subseção de Dissídios Individuais 1 (SDI 1)
do Tribunal Superior do Trabalho. Durante o exame da questão na SDI 1, o ministro do TST,
Luciano de Castilho, e os demais integrantes do órgão defenderam o entendimento adotado
pela Terceira Turma do Tribunal em relação à base de cálculo do adicional de periculosidade
para os eletricitários. Na base de cálculo, devem ser incluídas todas aquelas parcelas de
natureza salarial, sem as exclusões previstas no § 1º do art. 193 da CLT.
O PULO DO GATO
O cálculo do adicional de periculosidade devido aos eletricitários, conforme a previsão da
Lei n. 7.369/1985, incide sobre os salários e todas as parcelas de natureza salarial, tais
como o adicional por tempo de serviço e a dupla função, com reflexos nas férias, décimo
terceiro salário, FGTS e repouso remunerado. Esse entendimento sobre a base de cálculo
do adicional de periculosidade foi firmado pela Subseção de Dissídios Individuais 1 (SDI 1)
do Tribunal Superior do Trabalho.
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Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos.
Diante disso, como veremos, a insalubridade possui graus de progressão que influen-
ciam no aspecto remuneratório.
A periculosidade, em contrapartida, não tem fundamento fático e jurídico para progres-
são, pois o direito ao atingimento da vida é único (morre-se ou não, por exemplo) e, assim,
seu percentual é fixo.
O Ministério do Trabalho (ou quem lhe fizer as vezes, no caso de extinção ou reno-
meação do Ministério) aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará
normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos
agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a
esses agentes.
Dessa feita, a incumbência é DO PODER EXECUTIVO. Mas nada impede que o LEGIS-
LATIVO possa acrescentar profissões que tenham direito ao adicional, seja de insalubridade
e de periculosidade.
A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites
de tolerância;
II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador que dimi-
nuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
DICA! Os dois aspectos acima são cobrados com frequência pelas bancas.
O PULO DO GATO
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por
essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional (SÚMULA 47 DO TST –
QUE DESPENCA EM PROVAS).
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Neste último caso, temos as atualizações legislativas na CLT, que se referiram a conce-
der o adicional para os trabalhadores que utilizam motos em seu labor e, ainda, os vigilan-
tes armados.
As atividades ou operações que impliquem exposição dos profissionais de segurança
pessoal ou patrimonial a roubos ou outras espécies de violência física são consideradas
perigosas.
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O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que, porventura, lhe seja devido.
Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventual-
mente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.
TST: não admite a cumulatividade do recebimento de adicionais de insalubridade e peri-
culosidade.
A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Tra-
balho decidiu que não é possível o recebimento cumulativo dos adicionais de insalubridade e
de periculosidade, ainda que decorrentes de fatos geradores distintos e autônomos.
A decisão, por maioria, foi proferida no julgamento de incidente de recurso repetitivo, e a
tese jurídica fixada será aplicada a todos os casos semelhantes.
Vejamos os trechos no IRR-239-55.2011.5.02.0319:
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Assim, o trabalhador precisa fazer a opção entre aquilo que for mais vantajoso, consi-
derando as bases de cálculo. Óbvio que, se o obreiro faz jus aos dois adicionais, e, se por
algum motivo, fez a opção e deixou de existir o fato gerador daquele, pode receber o outro.
Veja o exemplo: Daniel é vigilante de um laboratório que precisa adentrar frequente-
mente nas dependências de um determinado setor, e é inevitável ter contato com agentes
insalubres. Sendo assim, Daniel, em tese, deveria receber cumulativamente os adicionais
de periculosidade e de insalubridade, mas não é bem assim que o TST decidiu. Para o TST,
conforme visto, ele precisa escolher. Vamos supor que Daniel optou, na ocasião, pelo adicio-
nal de insalubridade. Meses depois, Daniel não precisou mais adentrar ao específico setor,
perdendo a insalubridade. Assim, como ele é ainda vigilante, subsiste seu direito a receber a
periculosidade.
O PULO DO GATO
TST reafirma a impossibilidade de cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosi-
dade. A 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que os adicionais de in-
salubridade e de periculosidade não são cumuláveis, reafirmando a jurisprudência pacífica
da Corte (RR-11734-22.2014.5.03.0042, DEJT 21/05/2021).
O PULO DO GATO
Embora o Supremo Tribunal Federal tenha estabelecido que a base de cálculo para o adi-
cional de insalubridade é o salário-mínimo, pode haver exceções a essa regra, como, por
exemplo, nos casos em que o adicional é, desde o início da relação trabalhista, calculado
tendo o salário-base como parâmetro.
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Fique atento(a) também ao teor da NR 16. Nela se estipula que o exercício de trabalho
em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30%
(trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participação nos lucros da empresa.
Nos termos do Anexo 2 da NR 16, temos o seguinte: são consideradas atividades ou opera-
ções perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operações,
bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30 (trinta) por cento, as realizadas:
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Por exemplo, a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou uma empresa
ao pagamento de adicional de periculosidade a um montador que utilizava motocicleta como
meio de transporte para realizar as suas tarefas nas residências dos clientes.
O colegiado proveu recurso do trabalhador sob o fundamento de que a atividade é con-
siderada perigosa (exemplo nesse sentido de processo julgado em 2022: RR-1000141-
76.2018.5.02.0232).
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Assim, nos termos do parágrafo 4º do artigo 193 da CLT, com a redação dada pela Lei
n. 12.997/2014, “são também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em
motocicleta”.
Por sua vez, a do Ministério do Trabalho e Previdência, editada 14/10/2014), aprovou o
anexo 5 da Norma Regulamentadora 16 (atividades perigosas em motocicleta).
Por força da portaria, o TST já firmou entendimento de que é devido o adicional de peri-
culosidade aos empregados que fazem uso de motocicleta, por se tratar de atividade reco-
nhecidamente perigosa.
A jurisprudência avançou também para considerar devida a parcela aos montadores de
móveis que se utilizam de motos para deslocamentos.
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Muito cuidado! Existe tese firmada pelo no TST no julgamento de incidente de recurso
repetitivo (IRR-1001796-60.2014.5.02.0382) que reconheceu o direito ao adicional de peri-
culosidade a um agente socioeducativo que não portava arma. Há também uma tese do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, no âmbito previdenciário, permite o reconhecimento
da atividade de vigilante, com ou sem o uso de arma de fogo, desde que haja a comprovação
da efetiva nocividade da atividade.
O PULO DO GATO
Existe tese firmada pelo no TST no julgamento de incidente de recurso repetitivo (IRR-
1001796-60.2014.5.02.0382) que reconheceu o direito ao adicional de periculosidade a um
agente socioeducativo que não portava arma.
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O PULO DO GATO
Fique atento(a) a esta súmula que despenca em provas: Súmula n. 448 do TST – ATIVIDADE
INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NANORMAREGULAMENTADORAN. 15 DA
PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO N. 3.214/1978. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS.
I – Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que
o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classifica-
ção da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação,
e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios,
enseja o pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, incidindo o disposto
no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE n. 3.214/1978 quanto à coleta e industrialização
de lixo urbano.
O PULO DO GATO
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou
que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o
contato ocorre de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual,
dá-se por tempo extremamente reduzido.
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O PULO DO GATO
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considera-
do agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de
insalubridade.
Cabe às empresas:
I – Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II – Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar
no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III – Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
IV – Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
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Perícia é prova técnica. Estamos tratando aqui daquela que é determinada pelo Juiz do
trabalho em processo com tramitação em uma das Varas trabalhistas.
Quando já existe previsão legal para o pagamento de insalubridade e periculosidade, é
desnecessária a sua produção técnica.
É o caso, por exemplo, dos processos que envolvem os vigilantes ou trabalhadores que
utilizam moto para deslocamento e realização do trabalho.
Exemplo: Daniel é vigilante armado de uma construtora, mas nunca recebeu adicional
de periculosidade. Com base nisso, ajuíza demanda contra sua empregadora na saída do
estabelecimento. E, assim, o juiz não deve designar prova pericial para apurar a condição de
periculosidade. Isso porque a condição de vigilante já gera esse direito a Daniel. Logo, não
há o porquê da realização de prova pericial. Nesse azo, se a construtora ou o advogado de
Daniel requererem, deve o juiz indeferir, pois a lei já traz essa previsão.
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Ou seja, foi aquilo que vimos no exemplo acima. Se já há previsão legal para pagar adi-
cional, não há motivos para o juiz determinar a produção de prova técnica.
De ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em substituição à perícia, deter-
minar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto controvertido for de menor
complexidade.
No CPC de 2015, passou a ter ênfase, no assunto de prova pericial, o tema de prova
técnica simplificada.
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O escrivão dará à parte contrária ciência da juntada dos quesitos aos autos.
Incumbe ao juiz:
I – Indeferir quesitos impertinentes;
II – Formular os quesitos que entender necessários ao esclarecimento da causa.
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O PULO DO GATO
A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar o valor de uma e de
outra. Em tese, não são as partes e advogados que escolhem o perito, mas sim o juiz. Isso
é muito importante nas provas.
DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC/PGE-SP/PROCURADOR DO ESTADO/2012) Caso seja apurado através de perí-
cia que os serviços prestados pelo empregado são prejudiciais à sua saúde ou integri-
dade física, mas tenha sido constatada a presença de agente insalubridade diverso do
apontado na inicial, não poderá ser reconhecido o direito à percepção do adicional para
que não ocorra ofensa à causa de pedir.
COMENTÁRIO
A questão diverge do entendimento sumulado do TST: SÚMULA N. 293 – ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA
INICIAL. A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas,
considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de
adicional de insalubridade.
DIRETO DO CONCURSO
2. (COPEVE-UVAL/ALGÁS/ANALISTA/2012) A prova pericial pode consistir em exame,
vistoria ou avaliação, cabendo ao expert elaborar laudo pericial, que conterá os dados
técnicos necessários ao esclarecimento dos fatos e à formação da convicção do juiz. No
processo do trabalho, os casos envolvendo adicional de insalubridade ou de periculosi-
dade demandam sempre a realização de perícia, não podendo o juiz indeferir a realiza-
ção da prova nem mesmo nas hipóteses da prova do fato independer do conhecimento
especial do técnico, for desnecessária em vista de outras provas produzidas, inexistindo
qualquer hipótese de verificação impraticável. Por conta disso, o Juiz fica adstrito ao
laudo pericial, somente podendo formar seu convencimento com base na prova técnica,
tratando-se de exceção ao princípio do livre convencimento ou da persuasão racional.
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COMENTÁRIO
Aplica-se o CPC ao processo do trabalho:
Art. 3. Em caso de concessão do benefício da justiça gratuita, o valor dos honorários pe-
riciais, observado o limite de R$ 1.000,00 (um mil reais), será fixado pelo juiz, atendidos:
I – a complexidade da matéria;
II – o grau de zelo profissional;
III – o lugar e o tempo exigidos para a prestação do serviço;
IV – as peculiaridades regionais.
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3. CIPA
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O PULO DO GATO
Toda a documentação referente à CIPA deve ser mantida no estabelecimento à disposição
da inspeção do trabalho pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos.
3. (INÉDITA/2022) Reinaldo, Daniel, Emanuela, Richard e Fábio são cipeiros. Reinaldo foi
escolhido pelo empregador. Emanuela é sua suplente. Foram eleitos cipeiros Daniel e
Richard, sendo Fábio suplente dos dois. Quem tem garantia provisória no emprego?
a. Todos.
b. Todos os cipeiros, exceto os suplentes.
c. Daniel, Richard e Fábio.
d. Apenas Daniel e Richard; Fábio não, pois é suplente.
COMENTÁRIO
Possuem garantia provisória no emprego os cipeiros eleitos e seus respectivos suplentes.
Os que forem indicados, sejam titulares ou suplentes, não possuem. O suplente da CIPA
goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, “a”, do ADCT, a partir da promulgação
da Constituição Federal de 1988.
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Cuidado! Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na vota-
ção, não haverá a apuração dos votos, e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de
votação para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados no dia anterior, a
qual será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos empregados.
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DICA! Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.
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O PULO DO GATO
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
Os membros da CIPA eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o
término do mandato anterior.
A organização deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares
e suplentes da CIPA.
Quando solicitada, a organização encaminhará a documentação referente ao processo
eleitoral da CIPA, podendo ser em meio eletrônico, ao sindicato dos trabalhadores da cate-
goria preponderante, no prazo de até 10 (dez) dias.
A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá
ser desativada pela organização, antes do término do mandato de seus membros, ainda que
haja redução do número de empregados, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.
CUIDADO! Exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA:
a) A alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o exercício de
suas atribuições; e
b) A transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o dis-
posto nos parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT.
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza dispensa arbi-
trária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I da NR 05 e não for atendido por
SESMT, a organização nomeará um representante da organização dentre seus empregados
para auxiliar na execução das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo
ser adotados mecanismos de participação dos empregados, por meio de negociação coletiva.
No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribuições da CIPA.
O PULO DO GATO
O microempreendedor individual - MEI está dispensado de nomear o representante da NR-05.
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O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma
reeleição.
Isso serve para os contratos por tempo indeterminado. Isso porque existe previsão
expressa na NR 5: o término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza
dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
Cuidado com isso, que também é o entendimento da jurisprudência do TST.
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão que não reconheceu
o direito à estabilidade provisória a um atendente da Contax - Mobitel S.A que foi eleito
membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) durante o contrato de
experiência, ao fim do qual foi desligado. O entendimento foi o de que o contrato de
experiência é uma modalidade de contratação por prazo determinado, ao qual não se
aplica a estabilidade provisória prevista na Constituição Federal, leis ou instrumentos
normativos (…) No recurso ao TST, o trabalhador argumentou que não há incompati-
bilidade entre o contrato de experiência e a garantia provisória no emprego. O relator,
ministro Barros Levenhagen, explicou que o reconhecimento da estabilidade nesse caso
estaria “desnaturando o contrato a prazo por fato alheio à sua celebração, dando-lhe
ultratividade, incompatível com a lei”. Assinalou ainda que o dispositivo do ADCT não
prevê nenhuma estabilidade no emprego, mas mera garantia contra dispensa arbitrária
ou sem justa causa.
A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá
ser desativada pela organização, antes do término do mandato de seus membros, ainda que
haja redução do número de empregados, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.
É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA:
a) A alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o exercício de
suas atribuições; e
b) A transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o dis-
posto nos parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT.
O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da
CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.
Os titulares da representação dos empregados nas CIPAs não poderão sofrer despedida
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, eco-
nômico ou financeiro.
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O PULO DO GATO
Guarde para a prova essa súmula do TST que despenca nos concursos: SÚMULA N. 339.
CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 I O suplente da CIPA goza da
garantia de emprego prevista no art. 10, II, “a”, do ADCT a partir da promulgação da Cons-
tituição Federal de 1988.
DIRETO DO CONCURSO
4. (FCC/TRT6/2014) Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base terri-
torial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade do cipeiro.
COMENTÁRIO
Com efeito, a estabilidade provisória no emprego subsiste para o pleno exercício das fun-
ções do cipeiro em proveito da categoria representada, justificando-se apenas quando o
estabelecimento em que o cipeiro exerce suas atividades estiver em funcionamento. A
decisão foi unânime.
DIRETO DO CONCURSO
5. (CESPE/FUNPRESP/ESPECIALISTA/2016) A respeito de aviso prévio, de relações de tra-
balho e de estabilidade e garantias provisórias de emprego, julgue os itens seguintes. A esta-
bilidade do empregado eleito para cargo da CIPA é válida também para membros suplen-
tes, independentemente de estes assumirem o cargo ou permanecerem na suplência.
COMENTÁRIO
A estabilidade da CIPA é inerente ao seu cargo, não representando uma vantagem pessoal
do trabalhador. Por isso, se o estabelecimento para o qual o empregado foi eleito se extin-
guir, ele automaticamente perderá o direito à estabilidade, podendo ser demitido sem justa
causa (súmula 339, II, do TST).
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DIRETO DO CONCURSO
6. (CESPE/PGE-AL/PROCURADOR DO ESTADO/2021) Um empregado de determinada
empresa foi eleito suplente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
pelo período de um ano. Antes do término do mandato desse empregado, contudo, a
empresa encerrou suas atividades em decorrência de crise financeira irreversível, des-
pediu sem justa causa todos os seus empregados e foi extinta. O referido empregado
não terá direito à estabilidade, pois somente membros que tenham sido eleitos como
titulares da CIPA possuem o direito à estabilidade em casos como esse.
COMENTÁRIO
A premissa é no sentido contrário à decisão do TST, na medida em que o tratamento pelo
Tribunal Superior é o mesmo para o eleito e o indicado. A 1ª Turma do Tribunal Superior
do Trabalho (TST) mantém acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT/
SP), que, amparado em jurisprudência uniforme do TST, decidiu não haver garantia de
estabilidade de membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) na hi-
pótese de encerramento das atividades da unidade em que a comissão foi constituída
(TST-AIRR-1000949-65.2016.5.02.0066, DEJT 12/03/21). Em síntese, o voto do relator
considerou os parâmetros apresentados pelo TRT/SP de que o fechamento do estabe-
lecimento constitui obstáculo à atuação da CIPA face o encerramento das atividades e a
consequentemente inviabilidade de orientação ou fiscalização pelo cipeiro, fato que elimina
a estabilidade e torna legítima a dispensa, nos termos do inciso II, da Súmula 339, do TST,
que assim dispõe:“... II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pesso-
al, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser
quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida ar-
bitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário”.
Com efeito, a estabilidade provisória no emprego subsiste para o pleno exercício das fun-
ções do cipeiro em proveito da categoria representada, justificando-se apenas quando o
estabelecimento em que o cipeiro exerce suas atividades estiver em funcionamento.
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A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão que não reconheceu
o direito à estabilidade provisória a um atendente da Contax - Mobitel S.A que foi eleito
membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) durante o contrato de
experiência, ao fim do qual foi desligado. O entendimento foi o de que o contrato de expe-
riência é uma modalidade de contratação por prazo determinado, ao qual não se aplica a
estabilidade provisória prevista na Constituição Federal, leis ou instrumentos normativos
(…) No recurso ao TST, o trabalhador argumentou que não há incompatibilidade entre
o contrato de experiência e a garantia provisória no emprego. O relator, ministro Barros
Levenhagen, explicou que o reconhecimento da estabilidade nesse caso estaria “desna-
turando o contrato a prazo por fato alheio à sua celebração, dando-lhe ultratividade, in-
compatível com a lei”. Assinalou ainda que o dispositivo do ADCT não prevê nenhuma es-
tabilidade no emprego, mas mera garantia contra dispensa arbitrária ou sem justa causa.
O cipeiro pode pedir demissão, mas precisa, nesse caso, da assistência do sindicato
para tais fins, na medida em que se trata de renúncia de sua garantia provisória no emprego.
Incide o art. 500 da CLT.
O cipeiro pode ser demitido por justa causa. A garantia provisória do cipeiro é elidida pela
comprovação de falta grave cometida pelo empregado, a ensejar a dispensa por justa causa,
nos termos do art. 482 da CLT .
O TST tem entendimento firme de que a Constituição da República e a CLT garantem
estabilidade provisória aos empregados eleitos pelas CIPAs como forma de proteção contra
dispensas arbitrárias ou sem justa causa. A dispensa, no entanto, é admitida quando se
basear em motivo relevante, que pode ser de ordem disciplinar. Assim, uma vez verificada
a prática de infração trabalhista pelo empregado, torna-se válida a rescisão contratual. Pro-
cesso: RR-1717-76.2015.5.03.0078).
Importante também destacar, para as provas objetivas, o entendimento do TST de que
a Súmula 339 do TST, no caso de extinção do estabelecimento, não se verifica a despedida
arbitrária. Portanto, a reintegração não é possível e a indenização também é indevida.
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O PULO DO GATO
Memorize: tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanente-
mente ou que, de forma intermitente, se sujeita a condições de risco. Indevido, apenas,
quando o contato se dá de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo
habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
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6. RESUMO
Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho exponham os empregados a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos.
O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabe-
lecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional, respectivamente, de
40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da
região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
A CIPA, em 2022, significa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio
(CIPA), em conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho e Previdên-
cia, nos estabelecimentos ou nos locais de obra nelas especificadas.
A estabilidade da CIPA é inerente ao seu cargo, não representando uma vantagem pes-
soal do trabalhador. Por isso, se o estabelecimento para o qual o empregado foi eleito se
extinguir, ele automaticamente perderá o direito à estabilidade, podendo ser demitido sem
justa causa (súmula 339, II do TST).
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reelei-
ção. Isso serve para os contratos por tempo indeterminado. Isso porque existe previsão expressa
na NR 5 que dispõe: o término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza
dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
Os titulares da representação dos empregados nas CIPAs não poderão sofrer despedida
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, eco-
nômico ou financeiro.
Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do
Trabalho, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.
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Embora o Supremo Tribunal Federal tenha estabelecido que a base de cálculo para o
adicional de insalubridade é o salário-mínimo, pode haver exceções a essa regra, como, por
exemplo, nos casos em que o adicional é, desde o início da relação trabalhista, calculado
tendo o salário-base como parâmetro.
Existe tese firmada pelo no TST no julgamento de incidente de recurso repetitivo (IRR-
1001796-60.2014.5.02.0382), que reconheceu o direito ao adicional de periculosidade a um
agente socioeducativo que não portava arma.
Atente-se:
1. No processo do trabalho, os casos envolvendo adicional de insalubridade ou de peri-
culosidade nem sempre demandam a realização de perícia;
2. A depender do caso, no processo do trabalho, o juiz pode indeferir a realização da
prova nas hipóteses da prova do fato independer do conhecimento especial do técnico, for
desnecessária em vista de outras provas produzidas etc.
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Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições es-
tabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Mi-
nistério do Trabalho:
I - a admissão;
II - na demissão;
I – periodicamente.
§ 1º - O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exi-
gíveis exames:
a) por ocasião da demissão;
b) complementares.
§ 2º - Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para
apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que
deva exercer.
§ 3º - O Ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tem-
po de exposição, a periodicidade dos exames médicos.
§ 4º - O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de
primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade.
§ 5º - O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comuni-
cado ao trabalhador, observados os preceitos da ética médica.
§ 6º - Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do
desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à contra-
prova em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados dos respecti-
vos exames.
§ 7º - Para os fins do disposto no § 6º, será obrigatório exame toxicológico com janela
de detecção mínima de 90 (noventa) dias, específico para substâncias psicoativas que
causem dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção,
podendo ser utilizado para essa finalidade o exame toxicológico previsto na Lei no 9.503,
de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos úl-
timos 60 (sessenta) dias.
Art. 169 - Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em
virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de con-
formidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.
(…)
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Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes noci-
vos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensi-
dade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insa-
lubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites
de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposi-
ção do empregado a esses agentes.
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do
organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irri-
tantes, alérgicos ou incômodos.
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerân-
cia estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respec-
tivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do
salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
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§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido.§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.
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7. Daniel trabalha em zonas de alta tensão da Companhia Energética Cheia de Luz S.A.
Ocorre que ele já recebe o adicional de periculosidade, mas possui muitas dúvidas em
relação ao que consta sobre as incidências de referido adicional na sua vida financeira.
Sendo assim, procurou um renomado advogado, que afirmou o seguinte em correlação
com as súmulas do TST e da legislação aplicável:
a. O adicional de periculosidade nunca poderá ser suprimido, mesmo que Daniel seja
levado a trabalhar em setor não energizado, por ser direito adquirido.
b. O adicional de periculosidade é no importe de 30% sobre o salário-mínimo.
c. O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de
indenização e de horas extras.
d. Durante as horas de sobreaviso, Daniel receberá a integração do adicional de pericu-
losidade sobre as mencionadas horas.
e. Daniel, caso trabalhe em ambiente insalubre, também pode acumular os dois adicio-
nais: insalubridade e periculosidade, com percentuais distintos e bases de cálculos
diferentes, haja vista que o TST ultrapassou o entendimento de que o trabalhador
deveria optar entre um e outro.
COMENTÁRIO
A alternativa A está errada, pois o adicional de periculosidade é salário-condição, e só é
devido quando o obreiro estiver em condições perigosas. Aplica-se, de forma analógica,
a interpretação da Súmula 265 do TST: a transferência para o período diurno de trabalho
implica a perda do direito ao adicional noturno.
A alternativa B está incorreta, nos termos da Súmula 191 do TST: I – O adicional de periculo-
sidade incide apenas sobre o salário básico, e não sobre este acrescido de outros adicionais.
A alternativa C está correta, conforme a Súmula 132, I, do TST: I - O adicional de periculo-
sidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras.
A alternativa D está incorreta, conforme o teor da Súmula 132, II, do TST: Durante as horas
de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é
incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas.
A alternativa E está errada, conforme entendimento do TST: O TST reafirma a impossi-
bilidade de cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade. A 2ª Turma do
Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que os adicionais de insalubridade e de peri-
culosidade não são cumuláveis, reafirmando a jurisprudência pacífica da Corte (RR-11734-
22.2014.5.03.0042, DEJT 21/05/2021).
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COMENTÁRIO
Esse é o entendimento do TST, tendo como leading case o processo RR 203-
41.2017.5.20.0015. A justificativa, segundo o TST, é de que a alteração da base de cálculo
viola o disposto no artigo 468 da CLT, que veda a alteração contratual lesiva, tendo em
vista que a condição anterior, mais favorável à trabalhadora, decorrente de liberalidade da
empregadora, aderiu ao seu contrato de trabalho.
COMENTÁRIO
Não se admite a cumulatividade do recebimento de adicionais de insalubridade e periculo-
sidade. Assim, o trabalhador precisa fazer a opção entre aquilo que for mais vantajoso, con-
siderando as bases de cálculo. Óbvio que, se o obreiro faz jus aos dois adicionais, e, se por
algum motivo, fez a opção e deixou de existir o fato gerador daquele, pode receber o outro.
Para o TST, a questão já foi decidida. A 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de-
cidiu que os adicionais de insalubridade e de periculosidade não são cumuláveis, reafirman-
do a jurisprudência pacífica da Corte (RR-11734-22.2014.5.03.0042, DEJT 21/05/2021).
10. (INÉDITA/2023) Daniel é agente socioeducativo. Ele não porta armas na execução de
suas atividades. Assim, ele não faz jus ao recebimento de adicional de periculosidade
com reflexos nas suas verbas salariais. Ele apenas faria jus se portasse arma de fogo,
mediante treinamento aprovado pelos órgãos do Estado de Segurança Pública.
COMENTÁRIO
Existe tese firmada pelo no TST no julgamento de incidente de recurso repetitivo (IRR-
1001796-60.2014.5.02.0382) que reconheceu o direito ao adicional de periculosidade a um
agente socioeducativo que não portava arma.
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COMENTÁRIO
A única alternativa errada é a B, pois está em discordância com a NR 05. Veja a integrali-
dade do exposto na NR sobre os temas abordados nas assertivas:
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11. ÍNTEGRA DA NR 5
5.1 Objetivo
5.1.1 Esta norma regulamentadora - NR estabelece os parâmetros e os requisitos da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA tendo por objetivo a prevenção de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível permanen-
temente o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador.
5.2 Campo de aplicação
5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como
os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam em-
pregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir e
manter CIPA.
5.2.2 Nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nesta NR a outras relações jurí-
dicas de trabalho.
5.3 Atribuições
5.3.1 A CIPA tem por atribuição:
a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem como
a adoção de medidas de prevenção implementadas pela organização;
b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem
1.5.3.3 da NR-01, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada
à sua escolha, sem ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em
Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver;
c) verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que
possam trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segu-
rança e saúde no trabalho;
e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segu-
rança e saúde no trabalho;
f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da
NR-1 e propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;
g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança
e saúde dos trabalhadores, incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT
emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico e as informações pessoais;
h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou
situações de trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente à segurança e
saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção das
medidas corretivas e de controle; e
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5.4.7 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil
após o término do mandato anterior.
5.4.8 A organização deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros
titulares e suplentes da CIPA.
5.4.9 Quando solicitada, a organização encaminhará a documentação referente ao pro-
cesso eleitoral da CIPA, podendo ser em meio eletrônico, ao sindicato dos trabalhadores
da categoria preponderante, no prazo de até 10 (dez) dias.
5.4.10 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não
poderá ser desativada pela organização, antes do término do mandato de seus mem-
bros, ainda que haja redução do número de empregados, exceto no caso de encerra-
mento das atividades do estabelecimento.
5.4.11 É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA:
a) a alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o exercício de
suas atribuições; e
b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o dispos-
to nos parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT.
5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para car-
go de direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de
seu mandato.
5.4.12.1 O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza dis-
pensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
5.4.13 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I e não for atendido por
SESMT, nos termos da Norma Regulamentadora n° 4 (NR-04), a organização nomeará
um representante da organização dentre seus empregados para auxiliar na execução
das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser adotados me-
canismos de participação dos empregados, por meio de negociação coletiva.
5.4.13.1 No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribui-
ções da CIPA.
5.4.13.2 O microempreendedor individual - MEI está dispensado de nomear o represen-
tante da NR-05.
5.4.14 A nomeação de empregado como representante da NR-05 e sua forma de atua-
ção devem ser formalizadas anualmente pela organização.
5.4.15 A nomeação de empregado como representante da NR-05 não impede o seu in-
gresso na CIPA, quando da sua constituição, seja como representante do empregador
ou como dos empregados.
5.5 Processo eleitoral
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5.5.1 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do man-
dato em curso.
5.5.1.1 A organização deve comunicar, com antecedência, podendo ser por meio eletrô-
nico, com confirmação de entrega, o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria
preponderante.
5.5.2 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros a
comissão eleitoral, que será a responsável pela organização e acompanhamento do
processo eleitoral.
5.5.2.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a comissão eleitoral será constitu-
ída pela organização.
5.5.3 O processo eleitoral deve observar as seguintes condições:
a) publicação e divulgação de edital de convocação da eleição e abertura de prazos para
inscrição de candidatos, em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser em meio
físico ou eletrônico;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de 15
(quinze) dias corridos;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independen-
temente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante em meio
físico ou eletrônico;
d) garantia de emprego até a eleição para todos os empregados inscritos;
e) publicação e divulgação da relação dos empregados inscritos, em locais de fácil aces-
so e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico;
f) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato
da CIPA, quando houver;
g) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e
em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados do estabelecimento;
h) voto secreto;
i) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de repre-
sentante da organização e dos empregados, em número a ser definido pela comissão
eleitoral, facultado o acompanhamento dos candidatos; e
j) organização da eleição por meio de processo que garanta tanto a segurança do siste-
ma como a confidencialidade e a precisão do registro dos votos.
5.5.4 Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação,
não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período
de votação para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados no dia an-
terior, a qual será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos
empregados.
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5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA,
podendo ser por meio eletrônico.
5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA devem ser disponibi-
lizadas a todos os empregados em quadro de aviso ou por meio eletrônico.
5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:
a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou
b) houver solicitação de uma das representações.
5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão o
secretário responsável por redigir a ata.
5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar
a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por su-
plente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, de-
vendo os motivos ser registrados em ata de reunião.
5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros 6 (seis) meses do man-
dato, a organização deve realizar eleição extraordinária para suprir a vacância, que so-
mente será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos tra-
balhadores.
5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos pre-
vistos no processo eleitoral desta NR.
5.6.7.1.2 As demais exigências estabelecidas para o processo eleitoral devem ser atendidas.
5.6.7.2 No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o subs-
tituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.6.7.3 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da repre-
sentação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser com-
patibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão.
5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado
no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da posse.
5.6.8 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o pe-
dido de reconsideração da decisão.
5.7 Treinamento
5.7.1 A organização deve promover treinamento para o representante nomeado da NR-5
e para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.
5.7.1.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de
30 (trinta) dias, contados a partir da data da posse.
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BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Ltr, 2011.
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DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 19ª Ed. São Paulo: Editora
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DELGADO, Maurício Godinho; DELGADO, Gabriela Neves. A Reforma Trabalhista no
Brasil: Com os comentários à Lei n. 13.467/2017. São Paulo: Editora LTr, 2017.
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SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES NA CLT PARA AFT
Professora: Maria Rafaela de Castro
13. GABARITO
1. E
2. E
3. c
4. C
5. C
6. E
7. c
8. C
9. E
10. E
11. b
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