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PARA OAB
Dicas
Professor: Weslei Machado
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
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CÓDIGO:
2762023933
TIPO DE MATERIAL:
E-book
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
6/2023
DICAS DE DIREITO ELEITORAL PARA OAB
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1. (FGV/2022) João fora condenado, pela Justiça Eleitoral, tanto em primeira como em
segunda instâncias, em representação pela prática de abuso do poder econômico. Em
razão do exaurimento das instâncias ordinárias, interpôs recurso especial endereçado
ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o objetivo de que fosse reformada a sua con-
denação e, consequentemente, afastar a sua inelegibilidade, já que pretende requerer
o registro de sua candidatura para concorrer ao processo eleitoral que já está em vias
de se iniciar.
Sobre a hipótese apresentada, à luz da sistemática legal vigente, é correto afirmar que
João, além do período de suspensão dos direitos políticos, também ficará inelegível por
8 (oito) anos, a contar de 2025, desde que o ato de improbidade administrativa tenha
importado em enriquecimento ilícito e em dano ao patrimônio público.
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8. (FGV/2017) Caio interpôs recurso visando à reforma da sentença prolatada pelo Juiz da
250ª Zona Eleitoral do Município de Mirassol que, julgando procedente o pedido con-
tido na Ação de Impugnação de Registro de Candidatura, indeferiu o registro da chapa
majoritária formada pelo recorrente e por Tício. Entendeu o juízo de primeiro grau que,
em razão da condenação do recorrente na ação de improbidade administrativa, con-
firmada por órgão colegiado, estaria ele inelegível, na forma do disposto no artigo 1º,
inciso I, alínea “L”, da Lei complementar n. 64/1990.
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9. (FGV/2022) João, jovem de 18 anos de idade que se alistou no exército e que se encon-
trava durante o período de serviço militar obrigatório, pretendia servir à coletividade no
cargo de vereador.
10. (FGV/2022) João almejava concorrer a um cargo eletivo, mas foi informado por seu
advogado de que isto não poderia ocorrer em razão de uma causa de inelegibilidade
que ainda projetava efeitos sobre a sua esfera jurídica.
11. (FGV/2022) João pretendia iniciar sua carreira política como deputado federal pelo
Estado Alfa, mas tinha dúvida sobre a possível incidência de alguma causa de inelegi-
bilidade por ser marido de Maria, atual governadora desse Estado.
Após consultar um advogado, foi informado a João que ele estava inelegível, mas a
inelegibilidade seria afastada se Maria falecesse ou renunciasse até seis meses antes
da eleição, mas não se ocorresse o divórcio entre João e Maria.
12. (FGV/2022) A população da Comarca Alfa tinha grande apreço e admiração por João,
Juiz de Direito titular da Vara Única da localidade. Por tal razão, foi iniciado um grande
movimento popular para que João concorresse ao cargo eletivo de Prefeito Municipal.
13. (FGV/2022) João, Prefeito do Município Alfa, faleceu um ano antes de completar o qua-
driênio do seu mandato. Maria, cônjuge supérstite de João, foi eleita Prefeita para o
mandato subsequente e requereu o registro de sua candidatura para a eleição que
se seguiu, pretendendo ser reconduzida ao cargo. Joana, filha de João e Maria, que
decidiu iniciar a sua carreira política, também requereu o registro de sua candidatura
para concorrer ao cargo de Vereadora no Município Alfa. À luz da sistemática vigente,
é correto afirmar que Maria está elegível, considerando a referida dissolução do vínculo
conjugal, o que afasta a tese de terceiro mandato consecutivo do mesmo grupo familiar,
enquanto Joana está inelegível para concorrer ao cargo de Vereadora em Alfa.
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14. (FGV/2022) José Fulano foi eleito governador de um Estado brasileiro, para um pri-
meiro mandato. Na mesma eleição e na mesma unidade federativa, Antônio Fulano,
irmão de José, foi eleito deputado federal. Nas eleições gerais seguintes, 4 anos após,
ainda no exercício do cargo, José Fulano disputará um novo mandato de governador.
Nesse caso, no território de jurisdição do irmão governador, para os quais Antônio Fula-
no estará inelegível Deputado estadual, senador, governador e vice-governador.
15. (FGV/2022) No que diz respeito à perpetuação de um mesmo clã familiar na Chefia do
Poder Executivo, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral a conside-
ram incompatível com a Constituição Federal de 1988, por ser da essência do princípio
republicano a possibilidade de alternância no exercício do poder, em qualquer das esfe-
ras da Federação.
17. (FGV/2022) A Câmara do Município Alfa decidiu formular consulta à população local
a respeito da conveniência de se alterar os nomes das principais ruas do Município,
sendo que os nomes atualmente adotados configuram homenagem a personagens de
grande importância histórica. O Poder Legislativo ainda decidiu que a consulta popular
teria maiores chances de êxito se fosse realizada por intermédio da Justiça Eleitoral, de
modo concomitante com as eleições para cargos eletivos federais e estaduais a serem
realizadas quatro meses depois.
À luz dessa narrativa, é correto afirmar que a consulta popular alvitrada pela Câmara
Municipal não pode ser realizada na referida eleição, ainda que os seus termos sejam
encaminhados até 90 dias antes da sua realização.
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18. (FGV/2022) João, prefeito do Município Beta, logo após ser reeleito para o segundo
mandato consecutivo à frente do Poder Executivo desse ente federativo, se reuniu com
sua equipe com o objetivo de traçar a estratégia a ser adotada para a eleição subse-
quente. Afinal, o seu crescente prestígio lhe dava esperança de continuar a exercer a
representatividade popular.
19. (FGV/2022) Neste ano, Tadeu, alistado como eleitor desde seus dezesseis anos, foi
matriculado como soldado na Companhia de Comando do Comando Militar do Nor-
deste, e Lucas, não alistado como eleitor, foi matriculado no Curso de Preparação de
Oficiais da Reserva do Recife.
Logo, nas eleições deste ano Tadeu e Lucas não podiam votar.
20. (FGV/2022) João, pessoa de grande popularidade no pequeno Município Alfa, em razão
do grande apoio recebido de seus amigos e parentes, decidiu concorrer ao cargo eletivo
de prefeito municipal na próxima eleição. Por serem grandes as chances de êxito de
João, os demais candidatos passaram a propagar o boato de que a referida candidatura
seria “natimorta”. Afinal, João era sabidamente analfabeto.
Ao consultar um advogado, foi corretamente informado a João que o fato de ser anal-
fabeto o tornava inelegível para o cargo de prefeito municipal, embora tenha direitos
políticos.
21. (FGV/2022) Pedro, brasileiro, 25 anos, solteiro, após se formar no curso de ciências
políticas na Universidade Federal do Tocantins, decidiu seguir seu sonho de construir
uma carreira política. Para iniciar sua jornada, Pedro decide se candidatar ao cargo de
vereador da cidade de Gurupi, sua terra natal. Tendo em vista as condições de elegibi-
lidade previstas no Art. 14, §3º, da Constituição da República de 1988, a idade mínima
para concorrer ao cargo de vereador é de 18 anos.
22. O estrangeiro somente perderá os direitos políticos quando sua naturalização for can-
celada por sentença transitada em julgado.
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23. (FGV/2022) José Fulano foi eleito governador de um Estado brasileiro, para um pri-
meiro mandato. Na mesma eleição e na mesma unidade federativa, Antônio Fulano,
irmão de José, foi eleito deputado federal. Nas eleições gerais seguintes, 4 anos após,
ainda no exercício do cargo, José Fulano disputará um novo mandato de governador.
Nesse caso, no território de jurisdição do irmão governador, Antônio Fulano estará ine-
legível para os cargos de deputado estadual, senador, governador e vice-governador.
24. (FGV/2022) No que diz respeito à perpetuação de um mesmo clã familiar na Chefia do
Poder Executivo, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral a conside-
ram incompatível com a Constituição Federal de 1988, por ser da essência do princípio
republicano a possibilidade de alternância no exercício do poder, em qualquer das esfe-
ras da Federação.
26. (FGV/2022) José Fulano foi eleito governador de um Estado brasileiro, para um pri-
meiro mandato. Na mesma eleição e na mesma unidade federativa, Antônio Fulano,
irmão de José, foi eleito deputado federal. Nas eleições gerais seguintes, 4 anos após,
ainda no exercício do cargo, José Fulano disputará um novo mandato de governador.
27. (FGV/2022) Não é possível o exercício de terceiro mandato subsequente para o cargo
de prefeito, ainda que em município diverso. 3. A faculdade de transferência de domi-
cílio eleitoral não pode ser utilizada para fraudar a vedação contida no art. 14, § 5º, da
Constituição Federal, de forma a permitir que prefeitos concorram sucessivamente e
ilimitadamente ao mesmo cargo em diferentes municípios, criando a figura do “prefeito
profissional”. (RESPE N. 4198006)
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Partidos Políticos
Irene, ao dar a palavra final no debate entre Ana e Inês, conclui corretamente que ape-
nas as informações 1 e 2 estão corretas.
3. (FGV/2022) XX, presidente do partido político Alfa, pretendia estruturar uma federa-
ção partidária com o partido político Beta, mas tem dúvidas em relação à conveniência
dessa medida.
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4. (FGV/2022) XX, presidente do partido político Alfa, pretendia estruturar uma federa-
ção partidária com o partido político Beta, mas tem dúvidas em relação à conveniência
dessa medida.
5. (FGV/2022) XX, presidente do partido político Alfa, pretendia estruturar uma federa-
ção partidária com o partido político Beta, mas tem dúvidas em relação à conveniência
dessa medida.
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No curso da campanha eleitoral, o candidato João, filiado ao partido político Alfa, prati-
cou uma ilegalidade na propaganda eleitoral e foi multado pela Justiça Eleitoral.
À luz da sistemática estabelecida pela ordem jurídica, é correto afirmar que a coligação
XYZ não precisaria ser reproduzida no âmbito nacional e somente o partido político Alfa
é solidariamente responsável pelo pagamento da multa.
A assessoria respondeu, corretamente, que não poderiam ser recebidos recursos finan-
ceiros dos sujeitos referidos em (1), (2) e (3) nem haver subordinação em relação a eles.
10. (FGV/2022) A partir da edição da Lei dos Partidos Políticos (Lei n. 9.096/95) e da alte-
ração do Código Civil Brasileiro pela Lei n. 10.825/2003, os partidos políticos são con-
siderados pessoas jurídicas de direito privado; todavia, sendo relevante seu papel no
Estado Democrático de Direito, os partidos políticos ocupam posição de destaque no
campo do Direito Eleitoral.
11. Maria há anos estava filiada ao Partido Político Delta. Com a alteração de suas con-
cepções ideológicas, decidiu filiar-se ao partido Alfa, sem que tivesse sido previamente
providenciada a desfiliação do Partido Delta.
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12. (FGV/2021) A Emenda Constitucional n. 97/2017 estabeleceu o fim das coligações par-
tidárias nas eleições para cargos proporcionais a partir do pleito municipal de 2020.
Assim, cada agremiação, no ato do pedido de registro de candidatura, além do Demons-
trativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP), deverá apresentar sua lista de can-
didatos, observados os percentuais da cota de gênero.
13. (FGV/2023) Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao
rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:
I – obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cen-
to) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação,
com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou
II – tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos
um terço das unidades da Federação.
15. (FGV/2023) O partido político com estatuto registrado no Tribunal Superior Eleitoral
poderá divulgar propaganda partidária gratuita mediante transmissão no rádio e na tele-
visão, por meio exclusivo de inserções.
16. (FGV/2023) Para agilizar os procedimentos, condições especiais podem ser pactuadas
diretamente entre as emissoras de rádio e de televisão e os órgãos de direção do par-
tido, obedecidos os limites estabelecidos nesta Lei, dando-se conhecimento ao Tribunal
Eleitoral da respectiva jurisdição.
18. (FGV/2022) Os partidos reunidos em federação devem permanecer a ela filiados por no
mínimo 4 (quatro) anos, sendo que o descumprimento desse prazo impedirá o partido,
entre outras consequências, de celebrar coligação nas duas eleições seguintes.
19. (FGV/2022) Os partidos políticos que integram a federação preservam sua identidade
e autonomia.
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20. (FGV/2022) A partir da edição da Lei dos Partidos Políticos (Lei n. 9.096/1995) e da
alteração do Código Civil Brasileiro pela Lei n. 10.825/2003, os partidos políticos são
considerados pessoas jurídicas de direito privado; todavia, sendo relevante seu papel
no Estado Democrático de Direito, os partidos políticos ocupam posição de destaque
no campo do Direito Eleitoral.
1. (FGV/2022) Com relação ao Ministério Público Eleitoral, é correto afirmar que a Lei
Complementar n. 75, de 20/05/1993, atribuiu ao Ministério Público Federal, com exclu-
sividade, oficiar junto à Justiça Eleitoral, tanto na primeira instância quanto nos Tribu-
nais Eleitorais, em todas as fases do processo eleitoral.
2. (FGV/2022) Com relação ao Ministério Público Eleitoral, é correto afirmar que, pelos
princípios da delegação e da cooperação, a prerrogativa de oficiar perante os juízos
eleitorais pode ser delegada ao Ministério Público de primeira instância dos Estados e
do Distrito Federal.
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7. (FGV/2022) A função jurisdicional da Justiça Eleitoral tem por objetivo solucionar o con-
flito de interesses em matéria eleitoral.
8. (FGV/2022) A consulta prevista no Art. 23, inciso XII, do Código Eleitoral se restringe à
matéria eleitoral.
10. (FGV/2022) No exercício da função normativa, o Tribunal Superior Eleitoral tem compe-
tência para emitir Resoluções e outros atos normativos de caráter genérico em matéria
eleitoral.
11. (FGV/2022) No caso de conexão entre crime de competência da Justiça Comum Fede-
ral, crime da Justiça Comum Estadual e crime eleitoral que venha a ser declarado pres-
crito, a competência para processo e julgamento dos crimes conexos será da Justiça
Eleitoral.
12. (FGV/2022) O juiz eleitoral é nomeado entre juízes de direito (justiça estadual), em
sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais de um juiz), por um biênio. O
promotor de justiça eleitoral é nomeado entre promotores de justiça (Ministério Público
estadual), em sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais de um promotor
de justiça), por um biênio.
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Alistamento Eleitoral
a. servidor público civil e militar ou de membro de sua família, por motivo de remoção,
transferência ou posse (Lei n. 6.996/1982, art. 8º, parágrafo único); e
b. indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, trabalhadores rurais safristas e
pessoas que tenham sido forçadas, em razão de tragédia ambiental, a mudar sua
residência.
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8. A partir da data em que a pessoa completar 15 anos, é facultado o seu alistamento elei-
toral. Nesse caso, observa-se:
I – nos anos em que se realizarem eleições ordinárias, esse alistamento deverá ser soli-
citado até o encerramento do prazo fixado para requerimento de operações do cadastro.
II – o alistamento será requerido diretamente pela pessoa menor de idade e independe
de autorização ou assistência de seu/sua representante legal.
III – o título eleitoral emitido nas condições deste artigo somente produzirá efeitos quan-
do a pessoa completar 16 anos.
O advogado respondeu corretamente que o domicílio eleitoral não precisa coincidir com
o domicílio civil, podendo ser fixado em razão da presença de um vínculo especial com
o respectivo local.
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5. A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser
feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições,
lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada
em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação.
6. De acordo com o art. 8º, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, aos detentores de mandato de
deputado federal, estadual ou distrital, ou de vereador, e aos que tenham exercido
esses cargos em qualquer período da legislatura que estiver em curso, é assegurado o
registro de candidatura para o mesmo cargo pelo partido a que estejam filiados.
7. A “candidatura nata”, prevista no art. 8º, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, é incompatível com a
Constituição Federal, tanto por violar a isonomia entre os postulantes a cargos eletivos
quanto por atingir o âmago da autonomia partidária.
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10. Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva
circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no
mesmo prazo. (Redação dada pela Lei n. 13.488, de 2017)
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3. (FGV/2022) O Partido Político Alfa registrou os seus candidatos para a disputa dos
cargos eletivos de Vereador do Município Beta. Apesar de, entre os vinte candidatos
inscritos, seis serem mulheres, percebeu-se que estas últimas não realizaram campa-
nha eleitoral, não movimentaram recursos financeiros e receberam reduzido quantita-
tivo de votos, que não ultrapassou a casa das unidades para cada uma delas. Ao fim
de regular apuração, a Justiça Eleitoral comprovou a fraude no registro das candidatu-
ras femininas, já que as referidas mulheres não atuaram como verdadeiras candidatas
durante o processo eleitoral.
5. Caio concorreu ao cargo eletivo de prefeito do Município Alfa. Após a divulgação dos
resultados e a proclamação dos eleitos, tomou conhecimento de que Joana, a candidata
vencedora na eleição majoritária municipal, teria praticado diversos atos enquadrados
sob a epígrafe do abuso de poder econômico. Irresignado com o ocorrido, Caio procu-
rou um advogado eleitoralista e o questionou a respeito da possibilidade de ser ajuizada
alguma ação constitucional para impugnar o mandato a ser outorgado a Joana.
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7. (FGV/2022) Conforme a Constituição Federal de 1988, serão eleitos pelo sistema majo-
ritário os prefeitos e vices, governadores e vices, senadores e o presidente da Repú-
blica e vice.
Com relação ao registro de candidatura, é correto afirmar que o candidato escolhido por
convenção, mesmo sem ter o registro deferido, é parte legítima para a propositura de
ação de impugnação de registro da candidatura de outros candidatos a cargos eletivos
diferentes daquele que o impugnante almeja disputar.
10. (FGV/2018) O Partido Político Alfa impugnou o registro de candidatura de João ao cargo
eletivo de senador, sob o argumento de que ele estava filiado ao respectivo partido polí-
tico há apenas 10 (dez) meses antes da eleição.
11. (FGV/2018) O partido político Alfa requereu, à Justiça Eleitoral, o registro de candida-
tura de Pedro e Jaime para concorrerem, respectivamente, aos cargos de Prefeito e
Vice-Prefeito do Município Alfa. Foi comprovado que estavam filiados ao partido polí-
tico Alfa há seis meses, mesmo período em que mantinham domicílio na respectiva
circunscrição eleitoral. O requerimento de registro não foi objeto de qualquer impugna-
ção, sendo, ao final, deferido pelo Juiz Eleitoral. Por entender que Pedro e Jaime não
preenchiam os requisitos exigidos pela legislação de regência, o partido político Beta,
que também tinha candidatos registrados, interpôs recurso. Considerando a sistemá-
tica estabelecida pela ordem jurídica, é correto afirmar que Pedro e Jaime preencheram
os requisitos do tempo de filiação partidária e de domicílio na circunscrição e o partido
político Beta não tem legitimidade para interpor o recurso.
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12. Determinado Tribunal Regional Eleitoral, ao julgar recurso interposto contra sentença
proferida por Juiz Eleitoral, exarou acórdão que, no entender da defesa do réu, era
manifestamente contrário à Constituição da República de 1988. Considerando a siste-
mática estabelecida na ordem jurídica, é correto afirmar que, estando preenchidos os
demais requisitos exigidos, é possível a interposição de recurso especial, endereçado
ao Tribunal Superior Eleitoral.
13. Pedro, de 18 anos, pretende ser candidato a vereador. É brasileiro naturalizado, está
no pleno exercício dos direitos políticos, está filiado a partido político e tem domicílio
eleitoral no Município limítrofe àquele em que pretende candidatar-se, tendo, portanto,
pleno conhecimento da realidade social.
Propaganda Eleitoral
1. (FGV/2022) Inês, pessoa muito popular em seu Estado, decidiu concorrer ao cargo ele-
tivo de Deputada Estadual na eleição que seria realizada no ano seguinte. Por tal razão,
juntamente com sua equipe, iniciou a elaboração de sua estratégia de campanha.
À luz da sistemática legal vigente, é correto afirmar que apenas as decisões II e III
são lícitas.
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A esse respeito, é permitida a realização de show virtual com artista musical – a cha-
mada live – a fim de arrecadar recursos para campanha, mas nesse tipo de evento não
pode haver pedido expresso de votos.
Sistemas Eleitorais
1. (FGV/2022) João, filiado ao Partido Político Alfa, foi candidato ao cargo eletivo de Depu-
tado Federal. No curso do processo eleitoral, o Ministério Público ajuizou a ação cabível
em face de João em razão de provas cabais de que teria agido com abuso do poder
econômico. A demanda foi julgada procedente após o término do processo eletivo, com
a consequente cassação do mandato eletivo em razão do reconhecimento do referido
abuso e correlata inelegibilidade de João. O acórdão transitou em julgado.
3. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo quociente elei-
toral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda, desprezada a fração.
4. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que tenham obtido votos
em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente eleitoral, tantos quan-
tos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um
tenha recebido.
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I – dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada partido pelo número de lu-
gares por ele obtido mais 1 (um), cabendo ao partido que apresentar a maior média um
dos lugares a preencher, desde que tenha candidato que atenda à exigência de votação
nominal mínima;
II – repetir-se-á a operação para cada um dos lugares a preencher;
III – quando não houver mais partidos com candidatos que atendam às duas exigências
do inciso I deste caput, as cadeiras serão distribuídas aos partidos que apresentarem
as maiores médias.
6. O preenchimento dos lugares com que cada partido for contemplado far-se-á segundo
a ordem de votação recebida por seus candidatos (lista aberta).
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10. O Promotor Eleitoral com atribuição requereu a abertura de Investigação Judicial Eleito-
ral (IJE) em face de Maria, candidata ao cargo de Prefeito Municipal, por ter sido bene-
ficiada pelo abuso do poder econômico praticado por Pedro, rico industrial.
O Juiz Eleitoral proferiu sentença cinco dias após a eleição em que Maria foi eleita,
tendo cassado o seu diploma.
1. (FGV/2022) Tício, engenheiro que trabalha junto à iniciativa privada, candidato a pre-
feito do Município X, muito amigo do atual prefeito da referida cidade, soube que em
breve seria inaugurada praça pública municipal, recentemente construída para o lazer
da população local. Faltando sessenta e cinco dias para o pleito eleitoral, Tício com-
pareceu à inauguração da obra que foi presenciada por muitos moradores da cidade e
por jornalistas, que deram ampla divulgação ao evento. Antes da data da diplomação, o
Ministério Público ajuizou representação por conduta vedada em face de Tício. o ajuiza-
mento da representação por conduta vedada é adequado em razão dos fatos narrados,
uma vez que é vedado a qualquer candidato o comparecimento em inauguração de
obra pública, nos três meses que antecedem o pleito eleitoral.
2. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tenden-
tes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:
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V – nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir
ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional
e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do
pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade
de pleno direito, ressalvados:
a. a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de
funções de confiança;
b. a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou
Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;
c. a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início
daquele prazo;
d. a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável
de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do
Poder Executivo;
e. a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes peni-
tenciários;
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3. Não constitui exemplo de conduta vedada pela legislação eleitoral, por desnaturar a
isonomia das eleições, o ato de determinado prefeito nomear apadrinhado político para
o cargo em comissão de diretor de escola no período compreendido entre os quatro
meses que antecedem a realização do pleito e a posse do novo prefeito eleito.
4. Não constitui exemplo de conduta vedada pela legislação eleitoral, por desnaturar a iso-
nomia das eleições, o ato de a câmara municipal liberar, nos três meses que antecedem
o pleito, emenda parlamentar a prefeito do mesmo partido do autor da emenda.
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9. (FGV/2022) João, filiado ao Partido Político Alfa, foi candidato ao cargo eletivo de Depu-
tado Federal. No curso do processo eleitoral, o Ministério Público ajuizou a ação cabível
em face de João em razão de provas cabais de que teria agido com abuso do poder
econômico. A demanda foi julgada procedente após o término do processo eletivo, com
a consequente cassação do mandato eletivo em razão do reconhecimento do referido
abuso e correlata inelegibilidade de João. O acórdão transitou em julgado.
10. (FGV/2022) Pedro foi flagrado oferecendo serviços médicos gratuitos a Antônio, poucos
dias antes da eleição municipal, ocasião em que disse: “se João for eleito Prefeito,
esses serviços continuarão por muito tempo”, evidenciando o fim de obter o seu voto.
Heleno, que também concorria ao cargo de Prefeito Municipal, questionou o seu advo-
gado sobre a possibilidade de ser ajuizada representação por captação ilícita de sufrá-
gio em face de João.
Foi corretamente respondido a Heleno que a representação não pode ser ajuizada em
face de João, pois não há prova inequívoca de sua anuência com a conduta de Pedro.
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11. (FGV/2022) O Governador do Estado Alfa, três meses antes da eleição na qual con-
correria visando à sua recondução a esse prestigioso cargo eletivo, exonerou duzentos
servidores ocupantes de cargos de “assessor”. A Lei estadual que criou estes cargos,
embora tenha mencionado que seriam cargos em comissão, foi expressa no sentido de
que poderiam ser usados para suprir a vacância dos cargos de provimento efetivo, de
modo a assegurar a continuidade do serviço. Era o que se verificava em relação aos
duzentos servidores exonerados.
À luz da sistemática constitucional e legal, considerando ainda que a referida lei es-
tadual jamais foi submetida ao controle concentrado de constitucionalidade, é correto
afirmar que a conduta do Governador do Estado é ilícita, pois os cargos em comissão
a que se refere a Lei estadual não se destinam ao exercício das atribuições de direção,
chefia ou assessoramento, logo, era vedada a exoneração dos ocupantes.
12. (FGV/2022) Para a condenação por captação ilícita de sufrágio, basta que haja o ofere-
cimento, promessa ou doação de bem ou vantagem em troca do voto do eleitor, com a
participação ou anuência do candidato, não se exigindo a demonstração da potenciali-
dade lesiva da conduta ou da significância ou valor da benesse oferecida.
14. (FGV/2022) Somente o candidato tem legitimidade para responder pela captação ilícita
de sufrágio prevista no art. 41-A da Lei n. 9.504/1997.
15. (FGV/2022) João, candidato a prefeito no Município Beta, cria uma campanha de dis-
tribuição gratuita de combustível e pagamento de contas de luz e água aos eleitores
inscritos nos programas assistenciais de auxílio à pobreza.
Pedro, dono de posto de gasolina, simpatizante de Carlos, decide auxiliá-lo e, com sua
anuência, passa a oferecer desconto de 10% no preço de combustível a qualquer pes-
soa que se disponha a colar um adesivo do candidato no vidro do carro.
16. (FGV/2022) Poderá haver litispendência, em determinados casos, entre a Ação de Impug-
nação de Mandato Eletivo (AIME) e a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).
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17. (FGV/2022) Crimes eleitorais podem ser definidos como ilícitos penais que maculam o
processo democrático de alternância no poder, a liberdade do voto secreto e a própria
cidadania. Condutas vedadas constituem ilícitos civil-eleitorais que se caracterizam por
situações que podem denotar o uso abusivo de poder político ou de autoridade com
finalidade eleitoral.
Com base no exposto, é correto afirmar que as condutas vedadas têm como destinatá-
rios agentes públicos e se submetem aos princípios da tipicidade e da legalidade estrita.
18. (FGV/2022) As ações eleitorais têm por objetivo assegurar que o mandato eletivo seja
exercido por quem efetivamente esteja legitimado e, por isso, cada fase do processo
eletivo conta com mecanismos de atuação judicial. Sobre o tema, é correto afirmar que
a Ação de Impugnação de Registro de Candidatura objetiva impedir que o registro seja
deferido por ausência de condição de elegibilidade, por incidência de uma ou mais
causa de inelegibilidade ou por falta de cumprimento de formalidade legal. A inelegibili-
dade superveniente ao registro da candidatura pode ser apreciada através de Recurso
contra a Expedição de Diploma.
19. (FGV/2021) João requereu o registro de sua candidatura, perante a Justiça Eleitoral,
para concorrer a cargo eletivo no âmbito da União. Maria ingressou com ação de impug-
nação ao registro, sob o argumento de que João estaria com a sua cidadania passiva
restringida, por estar cumprindo pena restritiva de direitos, em substituição à pena priva-
tiva de liberdade, aplicada, pela Justiça Estadual, em processo penal no qual fora con-
denado com sentença transitada em julgado. A tese de Maria deve ser acolhida, pois a
condenação penal, ainda que aplicada pena restritiva de direitos nos termos descritos,
configura óbice, enquanto produzir efeitos, a que João concorra a um cargo eletivo.
20. (FGV/2021) Mauro foi eleito e diplomado deputado estadual. No dia da diplomação, o
Partido Político Alfa, cujos candidatos a deputado estadual não foram eleitos, descobriu
que Mauro tinha apenas 19 anos de idade, o que não fora suscitado por ninguém, em
nenhum momento do processo eleitoral.
O Partido Político Alfa solicitou que seu advogado se pronunciasse sobre a medida a
ser adotada e se ela teria, como efeito imediato, a extinção do mandato eletivo atribuí-
do a Mauro.
Afigura-se correta a afirmação de que poderia ser manejado o recurso contra a expedi-
ção de diploma.
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Em razão do ocorrido, o Partido Político JHT, que tinha candidatos registrados para
concorrer ao cargo de vereador, ajuizou representação, por captação ilícita de votos,
em face de Pedro, Marcos, João e Maria.
À luz da narrativa acima, somente Marcos teria legitimidade para figurar no polo passi-
vo, devendo o processo ser julgado mesmo após a eleição.
22. (FGV/2018) O Ministério Público Eleitoral ajuizou, quinze dias após a diplomação, ação
de impugnação de mandato eletivo, perante o Juiz Eleitoral, em face de Pedro e Maria,
candidatos que foram reeleitos para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, por terem
direcionado vultosos recursos públicos a programas sociais, sem amparo orçamentário,
com o objetivo de criar uma imagem favorável junto ao eleitorado. Com isso, compro-
meteram a igualdade entre os concorrentes ao pleito.
23. (FGV/2018) João, homem muito rico, no primeiro trimestre do ano em que seria reali-
zada a eleição em que viria a ser candidato ao cargo de Prefeito Municipal, procurou o
eleitor Antônio e lhe entregou uma cesta básica sob o compromisso, deste último, de
que nele votaria na eleição vindoura.
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24. (FGV/2018) O Promotor Eleitoral com atribuição ajuizou ação de impugnação de man-
dato eletivo em face de Maria e Josefa, eleitas, respectivamente, Prefeita e Vice-Pre-
feita do Município Alfa. A petição inicial foi instruída com provas de que Maria, candidata
à reeleição, agira com abuso do poder político, o que era simplesmente ignorado por
Josefa. Ao fim da relação processual, o referido abuso do poder político foi comprovado,
sendo decretada a perda dos diplomas de Maria e Josefa, bem como declarada a ine-
legibilidade de ambas. Considerando a sistemática estabelecida pela ordem jurídica, é
correto afirmar que Josefa poderia perder o diploma, mas não ter sua inelegibilidade
declarada.
26. (FGV/2018) Nos três meses que antecediam as eleições gerais, nas quais estariam em
disputa os cargos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo a nível federal e esta-
dual, o Prefeito do Município que sediava a capital do Estado realizou publicidade insti-
tucional de obras e serviços relativos à sua gestão. Como a referida publicidade estava
gerando, na população, grande simpatia em relação ao partido político do Prefeito
Municipal e, por via reflexa, ao seu candidato ao cargo de Governador do Estado, um
partido político de oposição solicitou que seu advogado se posicionasse sobre a licitude
da referida publicidade. Considerando a sistemática estabelecida na Lei n. 9.504/1997,
o advogado respondeu corretamente que o Prefeito Municipal não praticou conduta
vedada aos agentes públicos, nos três meses anteriores ao pleito, pois os cargos muni-
cipais não estavam em disputa na eleição.
27. (FGV/2017) Candidato que oferece vantagem econômica a eleitor para obter seu voto
está sujeito à cassação de seu registro desde que o fato tenha ocorrido entre o dia do
registro e a data da eleição.
28. (FGV/2017) Determinado deputado estadual pretende que seus assessores, detentores
de cargos comissionados em seu gabinete, participem de campanha eleitoral em favor
de aliado político, candidato a prefeito.
Sobre a questão, é correto afirmar que esses assessores podem participar de atos de
campanha, desde que fora do horário de expediente.
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30. (FGV/2017) Sabe-se que a publicidade institucional sofre restrições legais no ano em
que se realizam eleições.
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