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Aula 20
Súmula TSE nº 72
É inadmissível o recurso especial eleitoral quando a questão suscitada não foi debatida na
decisão recorrida e não foi objeto de embargos de declaração.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pretensão desse encontro é bastante objetivo, qual seja: analisar as 72 súmulas do TSE, para atender ao
questionamento específico que possa ser feito em relação a esse assunto na sua prova, até porque a temática
está sempre prevista no edital.
Com os novos verbetes acreditamos que esses entendimentos serão cobrados em prova. De toda forma, a
cobrança será, com grande probabilidade, literal, assim devemos compreender a ideia desses novos
verbetes.
Ricardo Torques
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (FGV/TJ-MG - 2022) Analise as afirmativas a seguir.
I. O Tribunal Superior Eleitoral vedou o exercício consecutivo de mais de dois mandatos de prefeito (“prefeito
itinerante” ou “prefeito profissional”). Todavia, o Supremo Tribunal Federal adotou interpretação conforme
a Constituição e, preservando o direito subjetivo público ao exercício da capacidade eleitoral passiva, limitou
essa vedação a municípios que estejam na mesma microrregião administrativa.
II. Já no que diz respeito à perpetuação de um mesmo clã familiar na Chefia do Poder Executivo, o Supremo
Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral a consideram incompatível com a Constituição Federal de
1988, por ser da essência do princípio republicano a possibilidade de alternância no exercício do poder, em
qualquer das esferas da Federação.
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III. O enunciado da súmula vinculante nº 18 do Supremo Tribunal Federal, aplicável no campo do Direito
Eleitoral, dispôs que a dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no Art. 14, § 7º, da Constituição Federal de 1988.
IV. A incompatibilidade é uma inelegibilidade qualificada e insanável.
Está correto o que se afirma em
A) I e IV, somente.
B) III e IV, somente.
C) II e III, somente.
D) I e II, somente.
Comentários
A assertiva I é incorreta. O Supremo Tribunal Federal foi convocado a resolver essa questão no julgamento,
sob o regime de repercussão geral, do RE 637.485, relator ministro Gilmar Mendes, acórdão publicado em
21/05/2013. O Tribunal firmou o entendimento de que o princípio republicano veda a perpetuação de certas
pessoas ou grupos nos cargos políticos. Desse modo, a vedação à terceira eleição é vedação que concretiza
esse princípio e, dessa forma, não está limitada a um único município, mas alcança qualquer outro município
da federação. O entendimento contrário admitiria a perpetuação no poder do prefeito, mesmo que em
município diverso. Observe a ementa:
[...]
A assertiva II é correta. A interpretação republicana da Constituição Federal é no sentido de que deve ser
vedada a perpetuação de famílias no poder político. Nesse sentido, veja o precedente do RE 543117 AgR:
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A assertiva IV é incorreta. A incompatibilidade é uma inelegibilidade relativa e que pode ser sanada com a
desincompatibilização.
Como apenas as assertivas II e III estão certas, a alternativa C é correta e é o gabarito da questão.
2. (FGV/TJ-MG - 2022) Nas eleições municipais de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral liberou
cautelarmente, por maioria, a realização de live com artista musical, a fim de arrecadar recursos para
campanha de candidato a prefeito, com ressalva (Ação Cautelar nº 0601600-03).
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
A) É permitida a realização de show virtual com artista musical – a chamada live – a fim de arrecadar recursos
para campanha, mas nesse tipo de evento não pode haver pedido expresso de votos; deverá ainda ser
comprovado o pagamento antecipado de direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação-Ecad.
B) É permitida a realização de show virtual com artista musical – a chamada live – a fim de arrecadar recursos
para campanha, mas nesse tipo de evento não pode haver pedido expresso de votos; deverá ainda ser
comprovado o pagamento antecipado de direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação-Ecad,
dispensado esse pagamento prévio se o músico cantar exclusivamente músicas de sua autoria individual.
C) é permitida a realização de show virtual com artista musical – a chamada live – a fim de arrecadar recursos
para campanha, mas nesse tipo de evento não pode haver pedido expresso de votos.
D) é permitida a realização de show virtual com artista musical – a chamada live – a fim de arrecadar recursos
para campanha, e também poderá o músico, nesse tipo de evento, fazer pedido expresso de votos, haja vista
a amplitude do princípio constitucional da liberdade de expressão artística.
Comentários
De acordo com o voto do ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, não se admite a realização de pedido
expresso de voto nas lives, a fim de evitar a desnaturação do evento, cuja finalidade deve ser a arrecadação
de recursos. Confira:
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que a mera arrecadação de recursos não se desnature, o que deve ser averiguado a
posteriori, sem prejulgamentos conjecturais.
Comentários
A alternativa A é incorreta. A decisão liminar é interlocutória e não gera esgotamento das instâncias
ordinárias, requisito de admissibilidade do recurso especial.
A alternativa B é incorreta. A competência para julgar MS contra atos de membro de TRE é do próprio TRE.
A alternativa C é incorreta. A matéria discutida no recurso especial deve ser estritamente de direito.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Exige-se o prévio debate da questão aventada no
recurso para que o especial seja admissível. Excepcionalmente, a parte pode ter levantado a questão em
sede de embargos de declaração pré-questionadores.
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d) o juiz eleitoral não pode conhecer de ofício da existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de
condição de elegibilidade, mesmo que resguardados o contraditório e a ampla defesa.
e) a Carteira Nacional de Habilitação não gera a presunção da escolaridade necessária ao deferimento do
registro de candidatura.
Comentários
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. De acordo com a Súmula 11 do TSE. O partido que
não impugnou o registro não poderá interpor recurso da decisão.
Súmula 11 do TSE: “No processo de registro de candidatos, o partido que não o impugnou
não tem legitimidade para recorrer da sentença que o deferiu, salvo se se cuidar de matéria
constitucional".
A alternativa B está incorreta. De acordo com a Súmula 40 do TSE, não há litisconsórcio necessário neste
caso.
Súmula nº 40. O partido político não é litisconsorte passivo necessário em ações que visem
à cassação de diploma
Súmula nº 45. Nos processos de registro de candidatura, o Juiz Eleitoral pode conhecer de
ofício da existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de condição de
elegibilidade, desde que resguardados o contraditório e a ampla defesa.
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A alternativa A está incorreta e é o gabarito da questão. De acordo com a Súmula 67 do TSE. Não se aplica
aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário. Essa súmula costuma aparecer bastante nas provas.
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c) O prazo de inelegibilidade pela condenação por abuso de poder econômico inicia no dia da eleição em que
se verificou e finda no dia de igual número no oitavo ano seguinte.
d) Nas ações que visem à cassação de registro, diploma ou mandato há litisconsórcio passivo facultativo
entre o titular e o respectivo vice da chapa majoritária.
e) O partido político é litisconsórcio passivo necessário em ações que visem à cassação da diplomação do
candidato.
Comentários
Súmula nº 15. O exercício de mandato eletivo não é circunstância capaz, por si só, de
comprovar a condição de alfabetizado do candidato
A alternativa B está incorreta. De acordo com a Súmula 18 do TSE o juiz não pode de ofício.
Súmula nº 18. Conquanto investido de poder de polícia, não tem legitimidade o juiz
eleitoral para, de ofício, instaurar procedimento com a finalidade de impor multa pela
veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a Lei nº 9.504/1997
A alternativa D está incorreta. De acordo com a Súmula 38 do TSE. Nestes casos o litisconsórcio é necessário
e não facultativo.
Súmula nº 38. Nas ações que visem à cassação de registro, diploma ou mandato, há
litisconsórcio passivo necessário entre o titular e o respectivo vice da chapa majoritária
Súmula nº 40. O partido político não é litisconsorte passivo necessário em ações que
visem à cassação de diploma
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A alternativa A está incorreta. De acordo com a Súmula 72 do TSE. Trata-se do prequestionamento, havendo
o debata nas instâncias ordinárias não há impedimento para o Recurso Especial.
Súmula nº 72. É inadmissível o recurso especial eleitoral quando a questão suscitada não
foi debatida na decisão recorrida e não foi objeto de embargos de declaração.
A alternativa B está incorreta. De acordo com a Súmula 68 do TSE a União é parte legítima.
Súmula nº 68 A União é parte legítima para requerer a execução de astreintes, fixada por
descumprimento de ordem judicial no âmbito da Justiça Eleitoral.
A alternativa C está correta. De acordo com a Súmula 64 do TSE. Veja que as questões cobram a literalidade
das súmulas.
8. (VUNESP/Prefeitura Várzea Paulista- 2021) Assinale a alternativa que contém a correta acepção de
uma das súmulas vigentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na presente data.
A) A perda do mandato em razão da desfiliação partidária se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema
majoritário.
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A alternativa A está incorreta. De acordo coma Súmula 67 do TSE a perda do mandado por infidelidade
partidária não se aplica para os cargos eleitos pelo sistema majoritário.
A alternativa B está incorreta. De acordo com a Súmula 64 do TSE o recurso cabível neste caso é o ordinário.
A alternativa C está incorreta. De acordo com a Súmula 40 do TSE o partido não é litisconsorte passivo
necessário.
Súmula 40 do TSE:. O partido político não é litisconsorte passivo necessário em ações que
visem à cassação do diploma.
A alternativa E está incorreta. Era o texto da Súmula 16 cancelada pelo TSE. Hoje a abertura de conta
bancária é obrigatória.
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Súmula nº 72. É inadmissível o recurso especial eleitoral quando a questão suscitada não
foi debatida na decisão recorrida e não foi objeto de embargos de declaração.
A alternativa B está incorreta. De acordo com a Súmula 67 do TSE não se aplica aos candidatos eleitos pelo
sistema majoritário e se aplica aos eleitos pelo sistema proporcional.
Súmula nº 67. A perda do mandato em razão da desfiliação partidária não se aplica aos
candidatos eleitos pelo sistema majoritário.
10. (FUNRIO/AL-RR - 2018) De acordo com o entendimento sumulado do TSE, assinale a alternativa
CORRETA.
a) O exercício de mandato eletivo, por si só, é circunstância capaz de comprovar a condição de alfabetizado
do candidato.
b) Cabe recurso especial eleitoral para simples reexame do conjunto fático-probatório.
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c) Só é admissível recurso especial eleitoral por violação à legislação municipal ou estadual, ao regimento
interno dos tribunais eleitorais ou às normas partidárias.
d) A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o
cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.
Comentários
Não cabe recurso especial eleitoral para simples reexame do conjunto fático-probatório.
11. (FCC/Câmara Legislativa do DF - 2018) A representação movida em face de Augustus foi julgada
procedente, tendo este sido condenado por abuso de poder econômico na eleição e declarado inelegível
pelo prazo de oito anos. Esse prazo será contado do dia
a) do julgamento do recurso interposto da sentença que julgou procedente a representação.
b) da instauração da representação pela prática de abuso do poder econômico.
c) da sentença que julgou procedente a representação.
d) da eleição em que ocorreu o abuso do poder econômico.
e) do trânsito em julgado da decisão que declarou a inelegibilidade.
Comentários
Para responder esta questão devemos combinar o texto do art. 22, inc. XIV, da LC n.º 64/90 c/c a Súmula TSE
n.º 19.
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Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou Ministério Público Eleitoral
poderá representar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional,
relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de
investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do
poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social,
em benefício de candidato ou de partido político, obedecido o seguinte rito:
XIV) julgada procedente a representação, ainda que após a proclamação dos eleitos, o
Tribunal declarará a inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribuído para
a prática do ato, cominando-lhes sanção de inelegibilidade para as eleições a se realizarem
nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição em que se verificou, além da cassação do registro
ou diploma do candidato diretamente beneficiado pela interferência do poder econômico
ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação,
determinando a remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral, para instauração de
processo disciplinar, se for o caso, e de ação penal, ordenando quaisquer outras
providências que a espécie comportar (redação dada pela LC n.º 135/10).
Súmula TSE n.º 19. O prazo de inelegibilidade decorrente da condenação por abuso do
poder econômico ou político tem início no dia da eleição em que este se verificou e finda
no dia de igual número no oitavo ano seguinte
O prazo será contado do dia da eleição em que ocorreu o abuso do poder econômico e finda no dia de igual
número no oitavo ano seguinte (art. 22, XIV, da LC nº 64/90). Logo a alternativa D é a correta.
Comentários
A alternativa A está incorreta. De acordo com a Súmula 9 do TSE, a reabilitação ou a prova de reparação dos
danos são medidas que independem da cessação da suspensão dos direitos políticos.
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REsp 19.959: A suspensão condicional do processo não implica aceitação dos termos da
denúncia nem afasta a presunção de inocência: hipótese em que o cumprimento das
condições acarreta a extinção da punibilidade e não elide a primariedade do réu (Lei no
9.099/95, art. 89).
A alternativa C está incorreta. A situação em questão é caso de suspensão dos direitos políticos. Vejamos o
que dispõe o art. 15, IV, da CF/88:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos
casos de:
A alternativa D está incorreta. Com base no art. 15, III, da CF, enquanto os efeitos da condenação criminal
transitada em julgado estiverem presentes, a suspensão dos direitos políticos irá, igualmente, permanecer,
inclusive no curso de livramento condicional, suspensão condicional da pena e prisão domiciliar.
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos
casos de:
13. (FCC/TRE-PR - 2017) Jadson, candidato ao Governo de determinado Estado, foi condenado por
decisão proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, com a cassação
do seu registro de candidato. Jadson ficará inelegível por
a) 5 anos a contar da eleição, tendo esse prazo termo inicial no dia da data da posse e termo final no dia de
igual número no oitavo ano seguinte.
b) 8 anos apenas após o trânsito em julgado da decisão condenatória, independentemente da data da
eleição, e termo final no dia de igual número no oitavo ano seguinte.
c) 5 anos a contar da eleição, tendo esse prazo termo inicial no dia do primeiro turno da eleição e termo final
no dia de igual número no oitavo ano seguinte.
d) 8 anos a contar da eleição, tendo esse prazo termo inicial no dia do primeiro turno da eleição e termo final
no dia de igual número no oitavo ano seguinte.
e) 8 anos a contar da eleição, tendo esse prazo termo inicial no dia da data da posse e termo final no dia de
igual número no oitavo ano seguinte.
Comentários
Para responder à questão, necessário conhecer o art. 1º, I, “j”, da LI e Súmula 69 do TSE:
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14. (FCC/TRE-PR - 2017) Jairo, solteiro, serventuário de cartório, celetista, é muito conhecido em sua
cidade e, após a insistência de seus colegas, resolveu candidatar-se ao cargo de Vereador nas próximas
eleições. Nessa situação, Jairo é
a) inelegível, salvo se desincompatibilizar-se até 6 meses antes das eleições, não fazendo jus à percepção de
seus vencimentos integrais.
b) elegível, não havendo necessidade de desincompatibilização.
c) inelegível, salvo se desincompatibilizar-se até 6 meses antes das eleições, fazendo jus à percepção de seus
vencimentos integrais.
d) inelegível, salvo se desincompatibilizar-se até 3 meses antes das eleições, fazendo jus à percepção de seus
vencimentos integrais.
e) inelegível, salvo se desincompatibilizar-se até 3 meses antes das eleições, não fazendo jus à percepção de
seus vencimentos integrais.
Comentários
O segredo para resolver essa questão é identificar que Jairo não é servidor público! Ele é celetista, ou seja,
empregado contratado de um cartório.
Caso Jairo fosse servidor público, deveria se desincompatibilizar pelo período de 3 meses para concorrer ao
cargo de vereador. Contudo, como Jairo não é servidor, não há necessidade de desincompatibilização.
Serventuário de cartório, celetista, não se inclui na exigência do art. 1º, II, l, da LC nº 64/90.
15. (FCC/TRE-PR - 2017) Na aula de Direito Eleitoral, Janete sustenta, com razão, que é entendimento
sumulado do Tribunal Superior Eleitoral que, nos processos de registro de candidatura, o juiz eleitoral
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LISTA DE QUESTÕES
1. (FGV/TJ-MG - 2022) Analise as afirmativas a seguir.
I. O Tribunal Superior Eleitoral vedou o exercício consecutivo de mais de dois mandatos de prefeito (“prefeito
itinerante” ou “prefeito profissional”). Todavia, o Supremo Tribunal Federal adotou interpretação conforme
a Constituição e, preservando o direito subjetivo público ao exercício da capacidade eleitoral passiva, limitou
essa vedação a municípios que estejam na mesma microrregião administrativa.
II. Já no que diz respeito à perpetuação de um mesmo clã familiar na Chefia do Poder Executivo, o Supremo
Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral a consideram incompatível com a Constituição Federal de
1988, por ser da essência do princípio republicano a possibilidade de alternância no exercício do poder, em
qualquer das esferas da Federação.
III. O enunciado da súmula vinculante nº 18 do Supremo Tribunal Federal, aplicável no campo do Direito
Eleitoral, dispôs que a dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no Art. 14, § 7º, da Constituição Federal de 1988.
IV. A incompatibilidade é uma inelegibilidade qualificada e insanável.
Está correto o que se afirma em
A) I e IV, somente.
B) III e IV, somente.
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C) II e III, somente.
D) I e II, somente.
2. (FGV/TJ-MG - 2022) Nas eleições municipais de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral liberou
cautelarmente, por maioria, a realização de live com artista musical, a fim de arrecadar recursos para
campanha de candidato a prefeito, com ressalva (Ação Cautelar nº 0601600-03).
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
A) É permitida a realização de show virtual com artista musical – a chamada live – a fim de arrecadar recursos
para campanha, mas nesse tipo de evento não pode haver pedido expresso de votos; deverá ainda ser
comprovado o pagamento antecipado de direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação-Ecad.
B) É permitida a realização de show virtual com artista musical – a chamada live – a fim de arrecadar recursos
para campanha, mas nesse tipo de evento não pode haver pedido expresso de votos; deverá ainda ser
comprovado o pagamento antecipado de direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação-Ecad,
dispensado esse pagamento prévio se o músico cantar exclusivamente músicas de sua autoria individual.
C) é permitida a realização de show virtual com artista musical – a chamada live – a fim de arrecadar recursos
para campanha, mas nesse tipo de evento não pode haver pedido expresso de votos.
D) é permitida a realização de show virtual com artista musical – a chamada live – a fim de arrecadar recursos
para campanha, e também poderá o músico, nesse tipo de evento, fazer pedido expresso de votos, haja vista
a amplitude do princípio constitucional da liberdade de expressão artística.
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8. (VUNESP/Prefeitura Várzea Paulista- 2021) Assinale a alternativa que contém a correta acepção de
uma das súmulas vigentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na presente data.
A) A perda do mandato em razão da desfiliação partidária se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema
majoritário.
B) Contra acórdão que discute, simultaneamente, condições de elegibilidade e de inelegibilidade, é cabível
o recurso extraordinário.
C) O partido político é litisconsorte passivo necessário em ações que visem à cassação de diploma.
D) É inadmissível o recurso especial eleitoral quando a questão suscitada não foi debatida na decisão
recorrida e não foi objeto de embargos de declaração.
E) A falta de abertura de conta bancária específica não é fundamento suficiente para a rejeição de contas de
campanha eleitoral, desde que, por outros meios, se possa demonstrar sua regularidade.
11. (FCC/Câmara Legislativa do DF - 2018) A representação movida em face de Augustus foi julgada
procedente, tendo este sido condenado por abuso de poder econômico na eleição e declarado inelegível
pelo prazo de oito anos. Esse prazo será contado do dia
a) do julgamento do recurso interposto da sentença que julgou procedente a representação.
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13. (FCC/TRE-PR - 2017) Jadson, candidato ao Governo de determinado Estado, foi condenado por
decisão proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, com a cassação
do seu registro de candidato. Jadson ficará inelegível por
a) 5 anos a contar da eleição, tendo esse prazo termo inicial no dia da data da posse e termo final no dia de
igual número no oitavo ano seguinte.
b) 8 anos apenas após o trânsito em julgado da decisão condenatória, independentemente da data da
eleição, e termo final no dia de igual número no oitavo ano seguinte.
c) 5 anos a contar da eleição, tendo esse prazo termo inicial no dia do primeiro turno da eleição e termo final
no dia de igual número no oitavo ano seguinte.
d) 8 anos a contar da eleição, tendo esse prazo termo inicial no dia do primeiro turno da eleição e termo final
no dia de igual número no oitavo ano seguinte.
e) 8 anos a contar da eleição, tendo esse prazo termo inicial no dia da data da posse e termo final no dia de
igual número no oitavo ano seguinte.
14. (FCC/TRE-PR - 2017) Jairo, solteiro, serventuário de cartório, celetista, é muito conhecido em sua
cidade e, após a insistência de seus colegas, resolveu candidatar-se ao cargo de Vereador nas próximas
eleições. Nessa situação, Jairo é
a) inelegível, salvo se desincompatibilizar-se até 6 meses antes das eleições, não fazendo jus à percepção de
seus vencimentos integrais.
b) elegível, não havendo necessidade de desincompatibilização.
c) inelegível, salvo se desincompatibilizar-se até 6 meses antes das eleições, fazendo jus à percepção de seus
vencimentos integrais.
d) inelegível, salvo se desincompatibilizar-se até 3 meses antes das eleições, fazendo jus à percepção de seus
vencimentos integrais.
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e) inelegível, salvo se desincompatibilizar-se até 3 meses antes das eleições, não fazendo jus à percepção de
seus vencimentos integrais.
15. (FCC/TRE-PR - 2017) Na aula de Direito Eleitoral, Janete sustenta, com razão, que é entendimento
sumulado do Tribunal Superior Eleitoral que, nos processos de registro de candidatura, o juiz eleitoral
a) não pode conhecer de ofício da existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de condição de
elegibilidade.
b) pode conhecer de ofício e indeferir de imediato o registro requerido apenas quando houver ausência de
condição de elegibilidade, sem necessidade de assegurar o contraditório e a ampla defesa.
c) pode conhecer de ofício apenas da ausência de condição de elegibilidade, desde que resguardados o
contraditório e a ampla defesa.
d) pode conhecer de ofício apenas da existência de causas de inelegibilidade, desde que resguardados o
contraditório e a ampla defesa.
e) pode conhecer de ofício da existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de condição de
elegibilidade, desde que resguardados o contraditório e a ampla defesa.
GABARITO
1. C
2. C
3. E
4. A
5. A
6. C
7. C
8. D
9. A
10. D
11. D
12. B
13. D
14. B
15. E
TSE - Concurso Unificado (Técnico Judiciário - Área Administrativa) Direito Eleitoral - 2023 (Pré-Edital) 54
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39669649889 - Marcio Tivo Rocha