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CURSO MEGE
MATERIAL DE APOIO 2
(Ponto 2)
SUMÁRIO
1. DOUTRINA (RESUMO)................................................................................................... 6
2. JURISPRUDÊNCIA ........................................................................................................ 21
3. QUESTÕES ................................................................................................................... 24
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA RODADA
(Conforme Edital Mege)
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DIREITO ELEITORAL (conteúdo atualizado em 28-07-2023)
APRESENTAÇÃO
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1. DOUTRINA (RESUMO)
1.1. DO SISTEMA ELEITORAL
ATENÇÃO! NÃO É NULA a votação/eleição quando a maioria dos eleitores opta pelo
voto nulo. A previsão contida no art. 224 do Código Eleitoral trata da hipótese de
anulação dos votos quando comprovada fraude, coação ou falsidade, jamais quando
os votos nulos e brancos decorrerem de manifestação do eleitor.
ATENÇÃO! Por esse motivo, o § 4º do art. 36 da Lei das Eleições obriga que, nas
propagandas eleitorais dos candidatos ao cargo MAJORITÁRIO, constem, também, os
nomes dos candidatos a Vice (no caso dos cargos do Chefe do Executivo – Federal,
Estadual, Distrital ou Municipal) OU a suplentes de Senador, de modo claro e legível,
em tamanho não inferior a 30% (trinta por cento) do nome do titular.
Desta forma, por ser uma chapa única e indivisível, deve-se seguir, assim, até
o fim das eleições, sob pena de a candidatura de seus integrantes ser inviável.
O TSE excepciona o princípio da indivisibilidade da chapa majoritária mediante
as seguintes circunstâncias:
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a) indeferimento do registro de candidatura em segunda
instância;
b) chapa com registro deferido no prazo fatal para substituição
de candidatos;
c) rejeição do registro declarada às vésperas do certame;
d) registro indeferido versa sobre condição de elegibilidade do
vice; e
e) livre manifestação da vontade da comunidade por meio do
voto (Ac.-TSE, de 13.9.2022, no AgR-REspEl nº 060094104; de
13.6.2019, no AgR-REspe nº 9309 e, de 26.6.2018, nos ED-AgR-
REspe nº 8353).
Diante do princípio da simetria, bem como o disposto nos arts. 28; 32, § 2º;
29, II, todos da CF/88, também se aplicam os §§ 4º e 5º do art. 77 às eleições de
Governadores dos Estados e do DF e Prefeitos (nesse caso, cujas cidades tenham mais
de 200 mil eleitores).
Questão polêmica se refere às substituições dos candidatos a Vice nessa
hipótese de morte, desistência ou impedimento entre o primeiro e segundo turno. Isso
porque não há norma disciplinadora dessa situação.
Embora a doutrina divirja nesse ponto, o TSE já decidiu sobre a possibilidade
de substituição do Vice, aplicando-se, na hipótese, o disposto no art. 13, § 2º, da Lei
das Eleições, ou seja, permite-se a substituição desde que o substituto seja de partido
já integrante da coligação no primeiro turno (TSE – Ac. no 20.141, de 26-3-1998; TSE –
Ac. nº 14.340, de 12-5-1994).
Como exposto anteriormente, para que o candidato seja eleito pelo sistema
majoritário, faz-se necessário que obtenha a maioria dos votos válidos. Há de se
diferenciar, contudo, a que maioria está se referindo. A depender do cargo, pode ser
necessária a maioria simples ou absoluta dos votos.
No sistema majoritário por maioria simples, basta que o candidato compute
a maioria dos votos válidos, sem necessidade de haver uma diferença mínima entre
primeiro e segundo colocados. Exemplo: Candidato X = 34% dos votos válidos;
Candidato Y = 28% dos votos válidos; Candidato Z = 20% dos votos válidos. Perceba
que, nesse caso, o candidato X será considerado o vencedor do certame, pois obteve a
maioria relativa dos votos válidos.
Já, no sistema majoritário por maioria absoluta, o vencedor será aquele que,
além de conseguir a maioria dos votos válidos, tiver uma diferença mínima entre o
primeiro e o segundo colocado. Nesse sistema, é necessário que o candidato mais
votado tenha 50% dos votos válidos mais 1 (um) voto (ou, como preferem alguns
autores, deve haver a obtenção do primeiro número inteiro após a metade dos votos
válidos).
Exemplo: Em uma votação, houve 10.000 votos válidos. Candidato X = 50,01%
dos votos válidos (correspondente a um total de 5.001 votos); Candidato Y = 23% dos
votos válidos (correspondente a um total de 2.300 votos); Candidato Z = 21% dos votos 11
válidos (correspondente a um total de 2.100 votos).
Note que, no exemplo acima, o candidato X obteve a maioria absoluta dos
votos, porque computou 50% dos votos válidos (ou seja, 5.000 votos do total de
10.000) mais 1 (um) voto, totalizando 5.001 votos válidos recebidos.
ATENÇÃO! No sistema majoritário por maioria absoluta, não é preciso ter 51% dos
votos válidos, mas simplesmente 50% dos votos válidos mais 1 (um) voto (ou seja, o
candidato deve possuir mais votos que os dos seus adversários somados). Observem
que, no exemplo dado, o candidato que ganharia a eleição obteve 50,01% dos votos
válidos e, mesmo assim, atingiu a quantidade de votos necessários para se eleger.
Caso essa maioria absoluta não seja alcançada, haverá a votação em segundo
turno entre os dois candidatos mais votados. Nessa situação, será considerado eleito
em segundo turno aquele candidato que consiga a votação da maioria dos votos
válidos, tudo em conformidade com o art. 77, §§ 2º e 3º, da CF, in verbis:
Art. 77 (...)
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que,
registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de
votos, não computados os em branco e os nulos.
§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na
primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após
a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos
mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a
maioria dos votos válidos.
- Senador.
MAJORITÁRIO por MAIORIA
- Prefeito e Vice ATÉ 200.000 apenas 1 TURNO
RELATIVA
ELEITORES.
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- Presidente e Vice.
MAJORITÁRIO por MAIORIA - Governador e Vice.
1 ou 2 TURNOS
ABSOLUTA - Prefeito e Vice MAIS de
200.000 ELEITORES.
ATENÇÃO! O art. 224, § 3º, do CE, dispõe que: “§ 3º A decisão da Justiça Eleitoral que
importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato
de candidato eleito em pleito majoritário acarreta, após o trânsito em julgado, a
realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados”.
Há três destaques para esse dispositivo, em decorrência da decisão do STF nas ADIs
5525 e 5619:
1) O dispositivo se aplica ao sistema majoritário (maioria absoluta ou simples);
2) Não necessita aguardar o trânsito em julgado para se realizar as novas eleições,
bastando a decisão final pela Justiça Eleitoral (exemplo: não precisa aguardar eventual
recurso extraordinário, o qual não possui efeito suspensivo);
3) As novas eleições são realizadas independentemente do número de votos
anulados.
Primeiramente, nessa última etapa, faz-se uma média de cada partido para
cada vaga restante. Exemplo: caso haja três vagas restantes, faz-se todo o cálculo para
apenas uma dessas vagas. Após se determinar para qual partido essa vaga irá,
acrescenta-se tal vaga ao partido que a recebeu e, em seguida, realiza-se novo cálculo.
Tudo novamente para a segunda vaga restante e, assim, sucessivamente até acabarem
as vagas.
Importante mencionar que, levando em consideração essa média que se faz, o
partido que tiver a maior média recebe a vaga, desde que o candidato desse partido
tenha obtido o percentual do VOTO NOMINAL MÍNIMO. Esse voto nominal mínimo,
fruto da minirreforma de 2015 (Lei nº 13.165/2015), consiste em o candidato ter
obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente
eleitoral. Isto é, o candidato tem que atingir o mínimo de 10% do QE (Exemplo: se o
QE calculado foi de 10.000, o candidato necessita ter recebido, no mínimo, 1.000 votos
válidos).
Por outro lado, na definição dos suplentes da representação partidária, não
há exigência da votação nominal mínima dos 10% do QE, conforme redação atual do
parágrafo único do art. 112 do Código Eleitoral.
ATENÇÃO! Caso haja empate entre as médias dos partidos, prevalece a vaga ao
partido que obteve maior votação [TSE – Res. nº 23.456/2015, art. 149, “§ 2º No caso
de empate de médias entre dois ou mais partidos políticos ou coligações, será
considerado aquele com maior votação (Res.-TSE n° 16.844/1990)”].
A legislação só permite que a vaga seja distribuída sem que se tenha atingido
essa votação mínima, caso não haja partido que atenda tal exigência. Esse, portanto, 17
é um segundo momento do cálculo das sobras. Nessa situação, será distribuída a vaga
para o partido que, simplesmente, tiver a maior média calculada pela DS.
Impende destacar que essas vagas oriundas do cálculo da DS serão
preenchidas pelos partidos pelos seus respectivos candidatos na ordem de maior
votação nominal. Exemplo: Partido X tem direito a 2 vagas das sobras e possui os
candidatos Y (recebeu 10.000 votos nominais); Z (recebeu 20.000 votos nominais) e W
(recebeu 3.000 votos nominais). Nesse caso, os candidatos que irão ocupar as duas
vagas são o Z e o Y, por possuírem maior votação que o candidato W.
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Esse sistema, não adotado no Brasil, faz uma mescla entre os sistemas
majoritário e proporcional.
Dentro do sistema misto, pode haver uma inclinação maior para as 19
características do sistema majoritário ou do sistema proporcional. Isso porque, como
se trata de um sistema que apresenta traços de ambos os sistemas, poderá haver
preponderância de um ou de outro.
A doutrina cita, como exemplo, o sistema misto na Alemanha. Nesse país,
prepondera a proporcionalidade, e a votação se divide em duas partes: uma parte dos
lugares são preenchidos pelo voto majoritário (maioria simples); e a outra parte pelo
sistema proporcional.
Se esse sistema alemão fosse utilizado no Brasil, cada estado da federação
seria dividido em distritos, tantos quantos fossem o número de lugares a serem
preenchidos.
SÚMULAS DO TSE
Súmula 38. Nas ações que visem à cassação de registro, diploma ou mandato, há
litisconsórcio passivo necessário entre o titular e o respectivo vice da chapa
majoritária.
Súmula 67. A perda do mandato em razão da desfiliação partidária não se aplica aos
candidatos eleitos pelo sistema majoritário.
JULGADOS DO STF
JULGADOS DO TSE
- “No caso de empate nas médias de dois ou mais partidos ou coligações, a vaga será
atribuída àquele com maior votação” (TSE – Res. nº 16.844/90; Acórdãos nº
11.778/94 e nº 2.895/2001).
- Res.-TSE n. 16.844/1990 e Ac.-TSE nº 11.778/1994 e nº 2.895/2001: no caso de
empate na média entre dois ou mais partidos ou coligações, considerar-se-á o partido
ou coligação com maior votação, não se aplicando o art. 110 do CE.
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3. QUESTÕES
1. B
Letra A – ERRADA
Os lugares não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários serão
distribuídos conforme o sistema de médias, na forma do art. 109 do CE.
Código Eleitoral (Lei nº 4.737): Art. 109. Os lugares não preenchidos com a aplicação
dos quocientes partidários e em razão da exigência de votação nominal mínima a que
se refere o art. 108 serão distribuídos de acordo com as seguintes regras:
I - dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada partido pelo número de
lugares por ele obtido mais 1 (um), cabendo ao partido que apresentar a maior média
um dos lugares a preencher, desde que tenha candidato que atenda à exigência de
votação nominal mínima;
II - repetir-se-á a operação para cada um dos lugares a preencher;
III - quando não houver mais partidos com candidatos que atendam às duas exigências
do inciso I deste caput, as cadeiras serão distribuídas aos partidos que apresentarem
as maiores médias.
Letra B – CORRETA
Código Eleitoral (Lei nº 4.737): Art. 108. Estarão eleitos, entre os candidatos
registrados por um partido que tenham obtido votos em número igual ou superior a 27
10% (dez por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente
partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.
Letra C – ERRADA
O voto conferido a candidato de determinado partido, no sistema proporcional, será
considerado para a eleição de candidato de partido diverso, desde que haja coligação
entre esses partidos. No sistema proporcional, são computados como votos válidos
tanto o nominal (direcionado a um determinado candidato) quanto o de legenda
(aquele consignado a um determinado partido político). Em ambos os casos, os votos
são computados à coligação.
Letra D – ERRADA
Há de se verificar, inicialmente, quantas vagas o partido ou coligação terá direito. De
modo que, em determinadas situações, candidatos mais votados podem até nem ser
eleitos. De todo modo, cada candidato tem que obter o voto nominal mínimo, que
corresponde ao número igual ou maior que 10% do QE.
CE. Art. 108. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que
tenham obtido votos em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do
quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo quociente partidário indicar, na
ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.
Letra E – ERRADA
O sistema proporcional é aplicado às eleições para vereador, deputado estadual,
deputado distrital e deputado federal. Desse modo, todos os cargos do legislativo
obedecem ao sistema proporcional, salvo os de Senador.
2. A
No sistema majoritário por maioria simples, basta que o candidato compute a maioria
dos votos válidos, sem necessidade de se ter uma diferença mínima entre primeiro e
segundo colocados.
Já, no sistema majoritário por maioria absoluta, o vencedor será aquele que, além de
conseguir a maioria dos votos válidos, tiver uma diferença mínima entre o primeiro e o
segundo colocado. Nesse sistema, necessário que o candidato mais votado tenha 50%
dos votos válidos mais 1 (um) voto (ou, como preferem alguns autores, deve haver a
obtenção do primeiro número inteiro após a metade dos votos válidos).
Caso essa maioria absoluta não seja alcançada, haverá a votação em segundo turno
entre os dois candidatos mais votados. Nessa situação, será considerado eleito em
segundo turno aquele candidato que consiga a votação da maioria dos votos válidos.
CF/88
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o
interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara
Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição,
na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: 28
II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do
ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do
art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á,
simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último
domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do
mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de
1997)
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido
político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á
nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois
candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos
votos válidos.
3. E
Código Eleitoral
Art. 106. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos
apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a
fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.
4. C
LETRA A – ERRADA
Art. 109, I, Código Eleitoral: dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada
partido pelo número de lugares por ele obtido mais 1 (um), cabendo ao partido que
apresentar a maior média um dos lugares a preencher, desde que tenha candidato
que atenda à exigência de votação nominal mínima;
LETRA B – ERRADA
Art. 109, III, Código Eleitoral: quando não houver mais partidos com candidatos que
atendam às duas exigências do inciso I, as cadeiras serão distribuídas aos partidos que
apresentem as maiores médias.
“No caso de empate nas médias de dois ou mais partidos ou coligações, a vaga será
atribuída àquele com maior votação” (TSE – Res. no 16.844/90; Acórdãos nos
11.778/94 e 2.895/2001).
LETRA C – CERTA
Res.-TSE n. 16.844/1990 e Ac.-TSE nos 11.778/1994 e 2.895/2001: no caso de empate
na média entre dois ou mais partidos ou coligações, considerar-se-á o partido ou
coligação com maior votação, não se aplicando o art. 110 do CE.
LETRA D – ERRADA
Res.-TSE n. 16.844/1990 e Ac.-TSE nos 11.778/1994 e 2.895/2001: no caso de empate 29
na média entre dois ou mais partidos ou coligações, considerar-se-á o partido ou
coligação com maior votação, não se aplicando o art. 110 do CE.
LETRA E – ERRADA
Art. 109, I, Código Eleitoral: dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada
partido pelo número de lugares por ele obtido mais 1 (um), cabendo ao partido que
apresentar a maior média um dos lugares a preencher, desde que tenha candidato
que atenda à exigência de votação nominal mínima;
5. B
LETRAS A e D - CORRETAS
CF
Art. 77.
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou
impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior
votação.
LETRA B - INCORRETA
CF
Art. 77
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido
político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
LETRA C - CORRETA
CF
Art. 77
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido
político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
6. B
I – CORRETA.
De acordo com os arts. 46, caput, e 77, § 2º, ambos da Constituição Federal, o sistema
majoritário é utilizado tanto para escolha dos membros do Senado Federal quanto
para eleição de membros do Poder Executivo, como presidente da República,
governadores de estado e prefeitos de municípios, todos com os seus respectivos
vices.
II – INCORRETA.
Lei das Eleições
Art. 5º Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a
candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias.
III – INCORRETA.
Código Eleitoral
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Art. 107. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo
quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda,
desprezada a fração. (Redação dada pela Lei nº14.211, de 2021)
IV – INCORRETA.
De acordo com o TSE, “sendo eventualmente impossível o registro de candidaturas
femininas com o percentual mínimo de 30%, a única alternativa que o partido ou a
coligação dispõe é a de reduzir o número de candidatos masculinos para adequar os
respectivos percentuais, cuja providência, caso não atendida, ensejará o indeferimento
do demonstrativo de regularidade dos atos partidários (DRAP). [...]” (Ac. de 6.11.2012
no REspe nº 2939, rel. Min. Arnaldo Versiani).
A parte final da assertiva está incorreta.