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TJBA

PJe - Processo Judicial Eletrônico

28/02/2024

Número: 0333374-96.2012.8.05.0001
Classe: DESAPROPRIAÇÃO
Órgão julgador: 5ª V DA FAZENDA PÚBLICA DE SALVADOR
Última distribuição : 25/04/2012
Valor da causa: R$ 39.606,40
Processo referência: 03333749620128050001
Assuntos: Desapropriação, Desapropriação por Utilidade Pública / DL 3.365/1941
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO RODRIGO FRAGA UZEDA (ADVOGADO)
ESTADO DA BAHIA - CONDER (AUTOR) RAFAEL NOGUEIRA CAMPELO DE MELO (ADVOGADO)
JUVENAL RODRIGUES DE NEIVA (ADVOGADO)
CARLOS EDUARDO MOURA GRAMACHO (ADVOGADO)
WALTER RUY VIANA PEREIRA FILHO (ADVOGADO)
ANISIO ARAUJO NETO registrado(a) civilmente como
ANISIO ARAUJO NETO (ADVOGADO)
Espólio de Elyzette Maria Sampaio (REU) NILTON NUNES CARDOSO JUNIOR (ADVOGADO)
espolio de Walda Cortes Ribeiro (REU)
FRANCISCA MERCES DOS SANTOS (REU) NILTON NUNES CARDOSO JUNIOR (ADVOGADO)
Vila Laurentina (REU)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
41242 30/09/2023 16:29 Sentença Sentença
9886
PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

5ª V DA FAZENDA PÚBLICA DE SALVADOR

Processo: DESAPROPRIAÇÃO n. 0333374-96.2012.8.05.0001


Órgão Julgador: 5ª V DA FAZENDA PÚBLICA DE SALVADOR
AUTOR: COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO ESTADO DA BAHIA - CONDER
Advogado(s): RODRIGO FRAGA UZEDA (OAB:BA16420), RAFAEL NOGUEIRA CAMPELO DE MELO (OAB:BA18019), JUVENAL
RODRIGUES DE NEIVA (OAB:BA56970), CARLOS EDUARDO MOURA GRAMACHO registrado(a) civilmente como CARLOS
EDUARDO MOURA GRAMACHO (OAB:BA9022), WALTER RUY VIANA PEREIRA FILHO (OAB:BA31312), ANISIO ARAUJO NETO
(OAB:BA26864)
REU: Espólio de Elyzette Maria Sampaio e outros (3)
Advogado(s): NILTON NUNES CARDOSO JUNIOR (OAB:BA30216)

SENTENÇA

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO ESTADO DA BAHIA – CONDER, já


qualificada nos autos, opôs embargos de declaração (ID 408072479), com fulcro no art 1.022, II,
do Código de Processo Civil, em face de sentença lançada nos autos (ID 403650716). A sentença
recorrida declarou incorporado ao patrimônio da parte autora o imóvel objeto desta ação. A parte
embargante alveja a sentença indicando erro material, sob a fundamentação de que o imóvel
desapropriado deve ser, em verdade, incorporado ao patrimônio do Estado da Bahia.Assim,
requer que sejam acolhidos os embargos de declaração, determinando a transferência do imóvel
expropriado ao patrimônio do Estado da Bahia. Ademais, observa-se que há nos autos (ID
410838175) concordância do embargado para que seja saneado o alegado erro, e, entendendo
que o erro não obsta o regular andamento do processo, pugna pela liberação dos valores
decorrentes desta ação. Passa-se ao exame. FUNDAMENTAÇÃOIO Código de Processo Civil,
em homenagem aos magnos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, previu
a possibilidade de oposição dos embargos de declaração sempre que presentes, em qualquer
decisão, obscuridade, erro material ou contradição, bem como quando restar omissão em ponto
sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal, tratando-se de remédio voluntário idôneo a
ensejar, dentro de um mesmo processo, o esclarecimento ou integração de decisão vergastada.
Nesse sentido, segue transcrição do art. 1022 do Código de Processo Civil:Art. 1.022. Cabem
embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;II -

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suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;III - corrigir
erro material.

Ao analisar a peça de embargos de declaração, verifico que assiste razão à argumentação da


Embargante, para que seja determinada a transferência do imóvel expropriado ao patrimônio do
Estado da Bahia, porquanto a parte autora, na condição de integrante da administração pública
indireta, atuou em prol da Fazenda Pública Estadual, sobretudo por ter sido declarada a utilidade
pública por meio do Governador do Estado da Bahia. Ademais, o próprio embargado anuiu ao
quanto ventilado, entendendo se tratar de questão que não obsta o trâmite processual. Portanto
há de se acolher o quanto suscitado pela parte embargante, de sorte a ser transferido o imóvel
expropriado ao patrimônio do Estado da Bahia.
CONCLUSÃOa)Ex positis, com fulcro no art. 1.022, II do CPC, acolho os embargos de
declaração para fazer parte integrante da sentença (ID 408072479) e declarar incorporado ao
patrimônio do ESTADO DA BAHIA o bem descrito na inicial. Por conseguinte, mantêm-se
intactos os demais termos da sentença recorrida. b)Noutro giro, a parte ré pugna pela liberação
de valores a ela afeto (ID 410838175). Contudo, como indicado no comando sentencial, o aludido
requerimento resta condicionado à publicação de editais no diário do poder judiciário para
conhecimento de terceiros. In casu, compulsando os autos, não vislumbro o preenchimento do
aludido comando, razão pela qual, sendo mantido este aspecto da sentença, cabe ser mantida a
referida condição.
Registrado eletronicamente.Publique-se.Intime-se.
Salvador-BA, data do sistema do processo eletrônico.
MARCELO DE OLIVEIRA BRANDÃOJUIZ DE DIREITOCd. 805.945-4

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