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Sarah Nadjah Rachel Weldja Amorim de Andrade Ferreira e Miranda (OAB 13169/AM)
Saskia Silva Ferraz (OAB 12158/AM)
Sérgio Augusto Costa da Silva (OAB 6583/AM)
Sérgio Augusto Graça Cavalcante (OAB 4895/AM)
Sérgio Paulo Monteiro Litaiff Filho (OAB 7507/AM)
Silvano Cesar Lorido Barreto (OAB 11681/AM)
Sociedade Amauri Vieira dos Santos
Suelem Pena Bento da Silva (OAB 9796/AM)
Suelen Paes dos Santos Menta (OAB 4381/AM)
Talita Guedes Barbosa (OAB 15376/AM)
Tallita Lindoso Silva (OAB 13266/AM)
Tamile de Paula Freitas Rodrigues Amanajás (OAB 8185/AM)
Tamires Menezes (OAB 8017/AM)
Tarcísio Gomes Leite Júnior (OAB 11972/AM)
Tati Couto Dias Maron (OAB 14676/AM)
Tatiane Salvatierra da Costa (OAB 5752/AM)
Tayane Larysse Ferreira de Souza da Cunha (OAB 15049/AM)
Thaís Barreto de Souza (OAB 8597/AM)
Thaís Figueira de Oliveira (OAB 11229/AM)
Thiago Calandrini de Oliveira dos Anjos (OAB 15899/AM)
Thiago Duarte Batista (OAB 13898/AM)
Thiago Oliveira Costa (OAB 83060/PR)
Thiago Teixeira da Costa (OAB 12263/AM)
Thiago Thadeu Bastos Tavares da Silva (OAB 11821/AM)
Tony Félix Tomé (OAB 7688/AM)
Tula Campos de Oliveira Sampaio (OAB 2973/AM)
Ueslei Freire Bernardino (OAB 14474/AM)
Vandesson Barbosa Santiago (OAB 12217/AM)
Vila & Braga Advogados Associados (OAB 523/AM)
Vitor Barbosa de Oliveira (OAB 8285-A/TO)
Vitor Hugo Mota de Menezes (OAB 1675/AM)
Vítor Vilhena Gonçalo da Silva (OAB 6502/AM)
Walter Caldas Neto (OAB 7043/AM)
Wanessa Beltrão da Silva (OAB 12623/AM)
Wanessa Cavalcante Fecury Soares (OAB 6367/AM)
Wellington Filgueira Sampaio (OAB 5308/AM)
Welton Lima da Silva (OAB 14785/AM)
Willians de Lima Cruz (OAB 14548/AM)
Wirley Benezar Falcao (OAB 12792/AM)
Wiston Feitosa de Sousa (OAB 6596/AM)
Yago Lira de Lima Mabelini (OAB 13650/AM)
Zaira Manoela Freitas de Siqueira (OAB 7274/AM)
SEÇÃO VIII
TURMA RECURSAL
Conclusão de Acórdãos
Processo: 0000237-81.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (23255/PE).
Recorrida : MARIA SOLANGE PAULAIN SANTANA.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (10474/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 428
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. RECORRIDA QUE REALIZOU DIVERSOS
SAQUES COMPLEMENTARES E COMPRAS COM O CARTÃO. DANOS MATERIAIS E MORAIS NÃO CONFIGURADOS. RECURSO
PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.-Preenchidos os pressupostos legais, o recurso deve ser conhecido.-Relatório dispensado,
conforme o Enunciado Cível nº 92 do FONAJE. - Analisando detidamente os autos, vislumbro que o recurso merece provimento pelos
fundamentos a seguir.- Embora a recorrida tenha alegado que não estava ciente da modalidade de contratação controvertida, o contexto
fático-probatório aponta em sentido oposto, já que a mesma efetuou diversos saques complementares ao longo da relação mantida com o
recorrente, assim como realizou compras com o cartão de crédito (f.682/684), não podendo, posteriormente, alegar o desconhecimento.-
Assim sendo, tem-se que os elementos constantes nos autos demonstram a efetiva contratação e utilização pela recorrente de operação
de cartão de crédito consignado, sendo, dessa forma, o negócio jurídico totalmente válido. - Em consequência, inexistindo falha na
execução do serviço, prática ilícita ou ainda omissão do recorrente que tenha causado danos à recorrida, a improcedência da demanda
é medida que se impõe .- RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, sentença reformada para julgar-se Improcedente a ação.- Sem custas
e honorários à exegese do art. 55 da lei 9.099/95, a contrário senso.- É como voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes
autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala
das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0000298-52.2020.8.04.3801 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (23255/PE).
Recorrida : ALESSANDRA IRIZETE CAVALCANTE BALIEIRO.
Advogada : Maiara Cristina Moral da Silva (7738/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000199-73.2018.8.04.9000. CONTRATO INSUFICIENTE.
NÃO OBSERVAÇÃO AO DEVER DE INFORMAÇÃO. INVALIDADE. DANO MATERIAL. RESTITUIÇÃO NA FORMA SIMPLES. APÓS A
COMPENSAÇÃO. APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. QUANTUM ARBITRADO DE FORMA
RAZOÁVEL. NÃO HÁ COMPLEXIDADE NA CAUSA. NÃO HÁ INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO. SENTENÇA INTEGRALMENTE
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do
Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0000500-50.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (23255/PE).
Recorrida : OZETE MARINHO GASPAR.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (10474/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000199-73.2018.8.04.9000. CONTRATO INSUFICIENTE.
NÃO OBSERVAÇÃO AO DEVER DE INFORMAÇÃO. INVALIDADE. DANO MATERIAL. RESTITUIÇÃO NA FORMA SIMPLES. APÓS
A COMPENSAÇÃO. APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. QUANTUM ARBITRADO DE
FORMA RAZOÁVEL. NÃO HÁ COMPLEXIDADE NA CAUSA. NÃO HÁ INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA PARA APLICAR A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL E REALIZAR A COMPENSAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0001106-94.2018.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (23255/PE).
Recorrida : ANA MARCIA SIQUEIRA FONSECA.
Advogado : Ronaldo Santana Macêdo (6536/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000199-73.2018.8.04.9000. CONTRATO INSUFICIENTE.
NÃO OBSERVAÇÃO AO DEVER DE INFORMAÇÃO. INVALIDADE. DANO MATERIAL. RESTITUIÇÃO NA FORMA SIMPLES. APÓS
A COMPENSAÇÃO. APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. QUANTUM ARBITRADO DE
FORMA RAZOÁVEL. NÃO HÁ COMPLEXIDADE NA CAUSA. NÃO HÁ INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA PARA APLICAR A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL E REALIZAR A COMPENSAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 429
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0001986-92.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : ADENILTON SILVA DE ALMEIDA.
Advogado : Jones Washington de Souza Cruz (5326/RO).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Victor André Sampaio (11214/AM).
Advogada : Káthya Regina Barbosa de Sena Martins (1051A/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA. RACIONAMENTO POR 07 DIAS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA PELO EVENTO DANOSO.
DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.- Relatório dispensado, conforme o
Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.- Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido.- Cuida-se de ação
indenizatória por danos morais, em razão do racionamento de energia elétrica ocorrido na comarca de Humaitá/AM em Setembro de
2019, por sete dias, onde ficava-se uma hora com energia e três horas sem, fato incontroverso.- A sentença de piso julgou improcedente
a ação, ao fundamento de que houve o ingresso massivo de ações de igual natureza, rotulando as causas como “fabricadas”, havendo,
pois, o “uso predatório da justiça.- Em que pese o respeitável entendimento do eminente julgador a quo, vislumbro que tal não deve
prevalecer. Isto porque, tendo o evento atingido todos os moradores da cidade, é normal que o consumidor que se sinta lesado busque
o acesso ao judiciário, não podendo o juízo singular intuitivamente enunciar que a ação é predatória e por isso julga-la improcedente.-
Quanto ao mérito da causa, tem-se que a concessionária de serviço público fornecedora de energia elétrica responde pelos prejuízos
causados aos consumidores, por defeito na prestação do serviço, de forma objetiva, de acordo com o art. 14 e 22 do C.D.C e ainda o
art. 37, § 6º, da CF/88.- O dano moral em casos que tais se dá in re ipsa, ou seja, decorre diretamente do fato, independentemente,
portanto, da demonstração, pela vítima, dos prejuízos extrapatrimoniais sofridos.- Com relação à fixação do valor da indenização moral,
deve esta se basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para
tanto compensar o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares.-
Neste contexto, fixo em R$ 2.000,00 (dois mil reais) o valor da indenização pleiteada, por considerar razoável para reparar os danos
suportados pelo recorrente, sem que provoque seu enriquecimento indevido e, ainda, considerando que diversas outras ações desta
natureza foram movidas contra a recorrida.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso interposto, reformando a
sentença de piso, para julgar PROCEDENTE a ação, condenando a recorrida ao pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título
de indenização por dano moral,, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês a contar da citação e correção monetária a contar
desta data (Súmula 362 do STJ).- Sem custas processuais e honorários advocatícios, com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95,
interpretado a contrario sensu.- É como voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em
dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de
fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0002017-15.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : MARIA DA CONCEIÇÃO DA ENCARNAÇÃO DE SOUZA.
Advogado : Jones Washington de Souza Cruz (5326/RO).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Káthya Regina Barbosa de Sena Martins (1051A/AM).
Advogada : Patrícia da Silva Melo (8172/AM).
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Advogado : Bruno Araújo Lyra (10771/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA. RACIONAMENTO POR 07 DIAS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA PELO EVENTO DANOSO.
DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.- Relatório dispensado, conforme o
Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.- Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido.- Cuida-se de ação
indenizatória por danos morais, em razão do racionamento de energia elétrica ocorrido na comarca de Humaitá/AM em Setembro de
2019, por sete dias, onde ficava-se uma hora com energia e três horas sem, fato incontroverso.- A sentença de piso julgou improcedente
a ação, ao fundamento de que houve o ingresso massivo de ações de igual natureza, rotulando as causas como “fabricadas”, havendo,
pois, o “uso predatório da justiça.- Em que pese o respeitável entendimento do eminente julgador a quo, vislumbro que tal não deve
prevalecer. Isto porque, tendo o evento atingido todos os moradores da cidade, é normal que o consumidor que se sinta lesado busque
o acesso ao judiciário, não podendo o juízo singular intuitivamente enunciar que a ação é predatória e por isso julga-la improcedente.-
Quanto ao mérito da causa, tem-se que a concessionária de serviço público fornecedora de energia elétrica responde pelos prejuízos
causados aos consumidores por defeito na prestação do serviço, de forma objetiva, de acordo com os art. 14 e 22 do C.D.C e 37, §
6º, da CF/88.- O dano moral em casos que tais se dá in re ipsa, ou seja, decorre diretamente do fato, independentemente, portanto,
da demonstração, pela vítima, dos prejuízos extrapatrimoniais sofridos.- Com relação à fixação do valor da indenização moral, deve
esta se basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto
compensar o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares.- Neste
contexto, fixo em R$ 2.000,00 (dois mil reais) o valor da indenização pleiteada, por considerar razoável a reparar os danos suportados
pela recorrente, sem que provoque seu enriquecimento indevido e, ainda, considerando que diversas outras ações desta natureza foram
movidas contra a recorrida.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso interposto, reformando a sentença de piso,
para julgar PROCEDENTE a ação, condenando a recorrida ao pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título de indenização por
dano moral,, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês a contar da citação e correção monetária a contar desta data (Súmula
362 do STJ).- Sem custas processuais e honorários advocatícios, com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario
sensu.- É como voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso
interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão:
25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 430
Processo: 0002133-21.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : ANA NETE VEIGA VARGAS LOBO.
Advogado : Jones Washington de Souza Cruz (5326/RO).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Victor André Sampaio (11214/AM).
Advogada : Káthya Regina Barbosa de Sena Martins (1051A/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA. RACIONAMENTO POR 07 DIAS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA PELO EVENTO DANOSO.
DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.- Relatório dispensado, conforme o
Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.- Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido.- Cuida-se de ação
indenizatória por danos morais, em razão do racionamento de energia elétrica ocorrido na comarca de Humaitá/AM em Setembro de
2019, por sete dias, onde ficava-se uma hora com energia e três horas sem, fato incontroverso.- A sentença de piso julgou improcedente
a ação, ao fundamento de que houve o ingresso massivo de ações de igual natureza, rotulando as causas como “fabricadas”, havendo,
pois, o “uso predatório da justiça.- Em que pese o respeitável entendimento do eminente julgador a quo, vislumbro que tal não deve
prevalecer. Isto porque, tendo o evento atingido todos os moradores da cidade, é normal que o consumidor que se sinta lesado busque
o acesso ao judiciário, não podendo o juízo singular intuitivamente enunciar que a ação é predatória e por isso julga-la improcedente.-
Quanto ao mérito da causa, tem-se que a concessionária de serviço público fornecedora de energia elétrica responde pelos prejuízos
causados aos consumidores por defeito na prestação do serviço, de forma objetiva, de acordo com os art. 14 e 22 do C.D.C e 37, § 6º,
da CF/88.- O dano moral em casos que tais se dá in re ipsa, ou seja, decorre diretamente do fato, independentemente, portanto, da
demonstração, pela vítima, dos prejuízos extrapatrimoniais sofridos.- Com relação à fixação do valor da indenização moral, deve esta se
basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar
o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares.- Diante deste contexto,
fixo em R$ 2.000,00 (dois mil reais) o valor da indenização pleiteada, por considerar razoável a reparar os danos suportados pela
recorrente, sem que provoque seu enriquecimento indevido e, ainda, considerando que diversas outras ações desta natureza foram
movidas contra a recorrida.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso interposto, reformando a sentença de piso,
para julgar PROCEDENTE a ação, condenando a recorrida ao pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título de indenização por
dano moral,, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês a contar da citação e correção monetária a contar desta data (Súmula
362 do STJ).- Sem custas processuais e honorários advocatícios, com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario
sensu.- É como voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso
interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão:
25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 431
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 432
em primeiro grau, ao argumento de que o valor da causa deveria ter sido fixado em R$21.627,03, refenrente ao valor a ser declarado
inexigível e a quantia pretendida pelos danos morais, o que extrapolaria o teto de 20 salários mínimos permitidos para processos sem
assistência de advogado. No mérito, aduz que desde de 2013 o imóvel está sem medidor, e que por diversas vezes tentou regularizar
a unidade, mas sem sucesso. Pleiteia revisão do valor fixado pelos danos morais.Quanto à impugnação do valor da causa, certo
que o erro na mensuração foi gerado pelo servidor que reduziu a termo a reclamação do autor, não podendo o feito ser extinto por
inconsistência que não lhe era exigível saber. Não obstante isso, sabe-se que, ao optar pelo rito, há renúncia automática do excedente.
O art. 3º , § 3º , da lei 9.099 /95 assim estabelece, bem como a condenação ficou dentro dos 20 salários mínimos. Desta forma, não
tenho como reconhecer nulidade relativa sem que haja prejuízo algum ao réu. Preliminar rejeitada.No recurso apresentado pelo autor
não houve impugnação quanto à revisão das faturas, bem como restou incontroverso que no imóvel não há medidor de energia.Soa
contraditório não haver medidor no local e a empresa recorrente imputar leituras aleatórias de consumo, conforme se observa às fls. 07,
no qual fatura 169kwh nos meses contestados. Assim, correta a determinação do juízo a quo em determinar a revisão de faturas.Noutro
giro, entendo que é responsabilidade do consumidor a regularidade da sua ligação de energia, principalmente no que tange à solicitação
de instalação de medidor, o que não ocorreu. Ainda que o imóvel esteja em reforma, por certo que o autor está ligado à rede de energia,
e deve observar suas obrigações. Inafastável a ocorrência dos danos morais, vez que o autor chegou a ser indevidamente negativado
(fls. 06). Entretanto, ante a culpa concorrente, consubstanciada na falha de ambos os litigantes, tenho que o valor estipulado em primeiro
grau mostrou-se exacerbado em relação aos danos narrados, merecendo redução a patamar mais justo e equânime. Por todo o exposto,
a sentença deve ser parcialmente reformada apenas para reduzir o valor da indenização por danos morais para R$4.000,00 (quatro
mil reais). Mantidos os demais termos da sentença.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR
A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART.
55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos
de Recurso Inominado Cível nº 0207885-95.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial
provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0208115-40.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 11ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Lucio Andrey Gomes Rebelo.
Defensora : Defensoria Pública do Estado do Amazonas.
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS
CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ENERGIA ELÉTRICA. AUSÊNCIA DE PROVAS DO FATO CONSTITUTIVO
DO DIREITO DO AUTOR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. Pretende o autor a
desqualificação das faturas com vencimento em setembro/2017 a fevereiro/2020, ao argumento de que apresentam faturamento não
condizente com o seu real consumo. Em razão do não pagamento, em fevereiro/2020 houve o corte no fornecimento de energia.A
sentença de primeiro grau julgou improcedentes os pedidos autorais, razão pela qual o autor apresentou recurso inominado. A
inversão do ônus da prova prevista no Código de Defesa do Consumidor não se dá de forma automática, devendo restar patente a
hipossuficiência do consumidor quanto à produção da prova necessária ao reconhecimento de seu direito. Na espécie, incumbia à
parte autora demonstrar ao menos a prova indiciária da cobrança abusiva das faturas, e não apenas alegar genericamente.Destaco
que o histórico de consumo do autor aparente regularidade linear (fls. 68), não havendo indícios de aumento abrupto na medição.
Assim, não há verossimilhança nas alegações autorais. A despeito do fornecimento de energia ser um serviço essencial e do fato de
que a consumidora se encontra em situação de vulnerabilidade econômica, não se mostra possível a continuidade no fornecimento
dos serviços, na situação de inadimplência reiterada e atual.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O
VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55,
LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos
estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0208115-40.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes
da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis
na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da
boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade emocional e psicológica da
pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, não sendo o valor de R$ 1.000,00 arbitrado
na origem exorbitante.- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da
Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento
ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre
o valor atualizado da condenação. - É como voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em
Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
ENERGIA ELÉTRICA. FALTA DE ENERGIA POR UMA SEMANA. DECADÊNCIA NÃO CONFIGURADA. PRESCRIÇÃO EM 5 ANOS.
PRELIMINAR SUPERADA. CAUSA MADURA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. DANOS MORAIS OCORRENTES. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.Narra a parte autora que dos dias 19 a 26 de julho de 2019
permaneceu sem fornecimento de energia elétrica em sua residência, localizada na cidade de Iranduba.A sentença julgou improcedentes
os pedidos autorais por entender que o direito da autora decaiu em 90 dias após o fato.Quanto a prejudicial de mérito, hei por bem
afastá-la, pois prescreve em cinco anos o do direito de pleitear judicialmente a reparação pelos prejuízos decorrentes de fato do produto
ou do serviço - acidentes de consumo -, conforme o disposto no art. 27 do Código de Defesa do Consumidor. Ressalto que o caso
em comento não se trata de mero vício do serviço, não se enquadrando, portanto, no art. 26, CDC. Superada a preliminar e tratando-
se de causa madura, passo a análise do mérito.O caso versa sobre a interrupção do fornecimento de energia elétrica no município
de Iranduba/AM, no período de 19 a 26 de julho de 2019, fato incontroverso e de conhecimento público.Configurada a relação de
consumo, é possível sim, a adoção do instituto de inversão do ônus probatório em favor do consumidor, quando hipossuficiente, havendo
verossimilhança nas alegações apresentadas, conforme preceitua o art. 6º , inciso VIII , do CDC.Como mencionado, a falta de energia
é fato incontroverso, sendo certo que o fornecedor de serviços responde objetivamente pelos danos causados ao consumidor, em
razão de defeitos na prestação de seus serviços. A questão que se põe é se essa interrupção se caracterizou como descontinuidade
do serviço público, ou se o caso dos autos se subsumiu a uma das hipóteses justificadoras contidas no art. 6º, §3º, da Lei nº8.987/98.
Com efeito, estipula o artigo 6º, da Lei nº8.987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços
públicos: Art. 6º - Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários,
conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. §1º. Serviço adequado é o que satisfaz as condições
de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. §2º.
A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria
e expansão do serviço. §3º. Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou
após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, II - por inadimplemento do
usuário, considerado o interesse da coletividade.”.Nesse diapasão, insta destacar que compete à concessionária prestar o serviço
de fornecimento de energia elétrica com eficiência, efetividade e qualidade, envidando esforços para evitar as falhas no sistema de
distribuição da energia ou, quando verificadas, saná-las prontamente.É verdade que a lei ressalva hipóteses em que a interrupção do
serviço não significará automaticamente a descontinuidade de sua prestação. A norma disposta no art.6º, §3º, acima transcrita atua
como espécie de excludente da ilicitude, autorizando que, nos casos que ela expressamente prevê, a interrupção do serviço não infrinja
os princípios da regularidade e continuidade, incidentes sobre ele. Ocorre, todavia, que a previsão genérica dessa excludente não pode
servir de carta branca capaz de imunizar a concessionária de qualquer responsabilidade que suas falhas vierem a ensejar.Primeiro,
a aplicação da norma exige a comprovação de que foi implementada qualquer das circunstâncias permissivas que a norma prevê. A
situação de emergência deve ser patentemente delimitada e demonstrada, não bastando que ela seja genericamente afirmada para
elidir a responsabilidade pela falha do serviço.Volvendo à realidade dos autos, analisando os documentos que instruem o processado,
não restam dúvidas de que a Recorrida não forneceu energia elétrica de forma eficiente, e em razão da interrupção no fornecimento de
energia elétrica, a requerente suportou prejuízos de ordem moral. Sendo assim, apresenta-se de modo patente a existência de nexo
de causalidade entre a conduta da requerida, traduzida na ausência de fornecimento de energia elétrica, e os danos sofridos pela parte
autora. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com
razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se
em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. Pela leitura da inicial, constato que não houve
narrativa de danos excepcionais que justifiquem o arbitramento em patamar mais elevado. Levando em consideração tais premissas,
hei por bem fixar indenização no valor de R$2.000,00 (dois mil reais) a título de danos morais, com juros e correção a partir desta
data. Índices conforme Portaria 1855/2016 TJAM.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A
RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART.
55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos
de Recurso Inominado Cível nº 0602220-44.2019.8.04.4600, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial
provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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sua prestação e modicidade das tarifas. §2º. A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações
e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço. §3º. Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua
interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das
instalações; e, II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.”.Nesse diapasão, insta destacar que compete
à concessionária prestar o serviço de fornecimento de energia elétrica com eficiência, efetividade e qualidade, envidando esforços
para evitar as falhas no sistema de distribuição da energia ou, quando verificadas, saná-las prontamente.É verdade que a lei ressalva
hipóteses em que a interrupção do serviço não significará automaticamente a descontinuidade de sua prestação. A norma disposta no
art.6º, §3º, acima transcrita atua como espécie de excludente da ilicitude, autorizando que, nos casos que ela expressamente prevê, a
interrupção do serviço não infrinja os princípios da regularidade e continuidade, incidentes sobre ele. Ocorre, todavia, que a previsão
genérica dessa excludente não pode servir de carta branca capaz de imunizar a concessionária de qualquer responsabilidade que suas
falhas vierem a ensejar.Primeiro, a aplicação da norma exige a comprovação de que foi implementada qualquer das circunstâncias
permissivas que a norma prevê. A situação de emergência deve ser patentemente delimitada e demonstrada, não bastando que ela seja
genericamente afirmada para elidir a responsabilidade pela falha do serviço.Volvendo à realidade dos autos, analisando os documentos
que instruem o processado, não restam dúvidas de que a Recorrida não forneceu energia elétrica de forma eficiente, e em razão da
interrupção no fornecimento de energia elétrica, a requerente suportpu prejuízos de ordem moral. Sendo assim, apresenta-se de modo
patente a existência de nexo de causalidade entre a conduta da requerida, traduzida na ausência de fornecimento de energia elétrica,
e os danos sofridos pela autora. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu
arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do
ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. Pela leitura da
inicial, constato que não houve narrativa de danos excepcionais que justifiquem o arbitramento em patamar mais elevado. Levando em
consideração tais premissas, hei por bem fixar indenização no valor de R$2.000,00 (dois mil reais) a título de danos morais, com juros
e correção a partir desta data. Índices conforme Portaria 1855/2016 TJAM.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM
FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados
e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0602244-72.2019.8.04.4600, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do
recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0603468-34.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 14ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Ediana Hipper Muller.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (21519/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (179235/SP).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (253384/SP)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INOCORRÊNCIA. ORIGEM DA DÍVIDA
DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS. CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA JUSTIÇA GRATUITA.- Relatório dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do
FONAJE. - Conheço do recurso, porque preenchidos os seus pressupostos legais.- Na presente hipótese, a parte autora, ora recorrente,
alegou que foi negativada indevidamente pela recorrida, uma vez que não possui qualquer relação com a mesma.- Contudo, retira-
se do contexto fático-probatório que, na verdade, o débito ensejador da inscrição é oriundo da compra de mercadorias efetuada pela
recorrente à empresa NATURA COSMÉTICOS S.A. inadimplidas (f.160/164), havendo o respectivo crédito sido cedido à recorrida (f.
152/154).- Dessa feita, como bem ponderado na sentença de piso, o argumento de que houve ilegalidade na inscrição não se sustenta,
eis que a recorrida agiu no exercício regular de um direito, inscrevendo o débito inadimplido pelo consumidor nos órgãos de proteção
ao crédito.- A sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95: “O julgamento em
segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a
sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão”, com os acréscimos constantes da
ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento ao recurso, condenando a recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da causa, cuja exigibilidade resta suspensa pela
concessão da gratuidade judiciária.- É como voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em
Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 436
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Nessa linha de raciocínio, tem-se que o débito gerado por unidade de consumo, deve ser imputado a quem efetivamente se utilizou do
serviço de energia elétrica.Como a lide versa apenas sobre a relação contratual de compra e venda, a parte autora comprovou que alienou
o bem e transferiu a posse do imóvel a ré, responsável então pelos débitos posteriores à negociação.A alegação de venda a terceiro não
exime a recorrente da responsabilidade perante a vendedora original pois não é excludente oponível contra esta, devendo tal argumento ser
levado a baila em outra demanda, contra o sucessor na cadeia de propriedade.Ademais, eventual erro na instalação de segundo medidor
solicitado pelo segundo comprador (terceiro estranho à lide) também deve ser discutida em outra demanda, em observância ao princípio
da adstrição. Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, com
os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95, verbis: Art.46. O julgamento
em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a
sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com os acréscimos constantes da ementa
que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença
deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem
transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95.
POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL
VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença
recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV ,
e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência
jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal
Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando
o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290
SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento:
25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ
COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO
PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA,
NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos,
relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0609095-11.2019.8.04.0015, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do
recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0609811-23.2019.8.04.0020 - Recurso Inominado Cível, de 10ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Edinalva Nunes da Costa.
Advogado : Raphael Quintiliano Pazuello.
Recorrido : Banco Panamericano S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (13650/AM).
Advogada : Jennifer Karoline de Oliveira Silva (13419/AM).
Advogado : Renata Mendes Angelim (13279/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA DE SEGURO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. CONTRATOS DE FINANCIAMENTO E SEGURO FIRMADOS EM DOCUMENTOS AUTÔNOMOS. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.- Relatório dispensado, conforme o
Enunciado Cível nº 92 do FONAJE. - Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido.- A imposição da
contratação de seguro proteção financeira para celebração de contrato bancário, como cediço, configura venda casada, prática vedada
pelo artigo 39 , I , do CDC.- Na presente hipótese, contudo, vislumbro não haver falar em vício de consentimento, mormente porquanto
as contratações se deram mediante documentos apartados e autônomos (f. 127 em diante), pelo que escorreita a sentença de piso, ao
decidir pela improcedência dos pedidos.- Dessa feita, inobstante o inconformismo da recorrente, a sentença deve ser mantida por seus
próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95: “O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a
indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos,
a súmula do julgamento servirá de acórdão”, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido
de negar-se provimento ao recurso, condenando a recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que
fixo em 20% sobre o valor atualizado da causa, cuja exigibilidade do pagamento resta suspensa, em razão da concessão da justiça
gratuita.- É como voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar
provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de
fevereiro de 2022.FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 438
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 439
Processo: 0624527-78.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 14ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Telemar.
Advogada : Jéssica Ferreira Botelho (6826/AM).
Advogado : Andrey Farache Barroso (12705/AM).
Advogado : Alberto Simonetti Cabral Neto (2599/AM).
Advogado : José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral (3725/AM).
Recorrente : Ivana Alfaia de Souza.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (21519/MT)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSOS INOMINADOS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. VÍNCULO ENTRE AS PARTES NÃO
DEMONSTRADO. DANO MORAL IN RE IPSA. INSURGÊNCIA DA AUTORA PELOS JUROS DO EVENTO DANOSO - SÚMULA 54 DO
STJ. INAPlICABILIDADE. PLEITO NÃO FORMULADO NA INICIAL. PRECLUSÃO. RECURSOS IMPROVIDOS.- Relatório dispensado,
conforme Enunciado Cível nº 92 do FONAJE. - Conheço dos recursos, porquanto preenchidos os seus pressupostos legais.- A sentença
guerreada julgou procedente a ação, condenando a operadora ré ao pagamento de R$ 5.000,00 a título de indenização por dano moral,
com juros de 01% e correção monetária a contar do data do arbitramento.- Assim, a autora pretende a reforma parcial da sentença para
que o termo inicial da contagem dos juros e atualização monetária seja a partir do evento danoso, ao passo que a requerida pugna pela
improcedência da Ação.- De outra via, constato que a operadora não obteve êxito em demonstrar a licitude da dívida ensejo da inscrição,
já que anexou aos autos somente duas telas de seu sistema interno de informações, o que, por si só, à ótica deste magistrado, não possui
força probante de sorte a caracterizar o vínculo real entre as partes, visto que produzidas unilateralmente, pelo que evidenciada a falha
na prestação do serviço.- O dano moral, no caso específico, está configurado e independe de comprovação, uma vez que o próprio fato
já configura o dano, tratando-se portanto, de dano moral puro, in re ipsa.- A fixação do valor indenizatório deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o ínclito
julgador de piso ao fixar o valor de R$ 5.000,00.- A sentença também deve ser mantida relativamente ao termo inicial da contagem dos
juros de mora e atualização monetária, mormente porque ausente pedido no sentido da incidência a partir do evento danoso não consta
na inicial, tampouco foi objeto de embargos de declaração no juízo monocrático, estando preclusa sua veiculação nesta fase recursal.
- Ante o exposto, VOTO, pois, no sentido de CONHECER e NEGAR PROVIMENTO aos recursos, conforme a fundamentação supra,
condenando a ré ao pagamento de custas e honorários em 20% do valor da condenação (art. 55 da Lei 9.099/95) e, sem custas e
honorários pela consumidora, em virtude da concessão da gratuidade judiciária.- É o voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus,
25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 440
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 441
elementos constantes nos autos demonstram a efetiva contratação e utilização pelo recorrente de operação de cartão de crédito, sendo,
dessa forma, o negócio jurídico totalmente válido. - Por conseguinte, em não havendo falha na execução do serviço, prática ilícita ou
omissão do recorrido que tenha causado danos ao recorrente, a improcedência da ação é medida que se impõe, tal como decidido
na origem.-SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS (art. 46 da Lei nº 9.099/95).- RECURSO IMPROVIDO.-
Sem custas e honorários em virtude da concessão da gratuidade judiciária.- É como voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o
voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 442
Processo: 0633186-42.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (17314/CE).
Recorrido : Wenceslau Tavares de Melo.
Advogada : Cíntia Martins de Souza (4399/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS. INCIDENTE DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AUSÊNCIA DE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. - Conheço do recurso, porquanto preenchidos os pressupostos de admissibilidade. - Relatório dispensado, conforme
o Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.- O objeto da presente controvérsia foi dirimido no processo nº 0000511-49.2018.8.04.9000 pela
Turma de Uniformização de Jurisprudência dos JEC’s, em que consolidadas as seguintes teses: Tese 1. É vedado às instituições
financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor,
mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de
serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no
caso concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
- Incumbia ao banco, por força do instituto jurídico da responsabilidade objetiva, trazer à liça motivos e provas aptos a frustrar as
pretensões autorais consoante regramento do art. 373, inciso II do CPC c/c art. 14, § 3º, do CDC, no que não logrou êxito. - Com efeito,
a instituição financeira deixou de juntar aos autos cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada do pacote de cestas e os
termos de sua utilização, indicando os tipos e o número de operações ali franqueados, incidindo na hipótese a primeira tese do referido
incidente, porquanto evidente a violação do direito à informação normatizado nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos do CDC.- Dessarte, como
bem assentado na origem, reconheço o ilícito praticado e ratifico a repetição do indébito, na forma do artigo 42, parágrafo único, do
C.D.C., em consonância à terceira tese do incidente de uniformização sobredito.- Os danos morais vislumbro igualmente conformados,
em virtude da atitude abusiva do banco, que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis
na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da
boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade emocional e psicológica da
pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o ínclito
julgador de piso ao fixar no valor de R$ 3.000,00.- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos,
na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido
de negar-se provimento ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios
que fixo em 20% sobre o valor atualizado da condenação. - É como voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes
autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.
Sala das Sessões, em Manaus, 17 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 443
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46
da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 20% do valor da condenação
devidamente atualizada, artigo 55 da Lei nº 9.099/1995. . DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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há provas que diligenciou junto à Delegacia para que esta solicitasse as imagens do circuito de segurança. Também poderia ter efetuado
protocolo administrativo de solicitação, mas não o fez. O único documento colacionado pelo autor é o Boletim de Ocorrência, que, pela
unilateralidade da declaração, não possui força probandi absoluta.Assim, não havendo provas sequer de que o autor efetivamente
adentrou o estacionamento do estabelecimento ou que dentro do veículo haviam os supostos objetos furtados, não se justifica a inversão
do ônus probatório em favor da parte autora.Portanto, verificada a ausência da verossimilhança das alegações autorais, a sentença
recorrida deve ser confirmada em seus integrais termos. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO
SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM
HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO
DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. .
DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0639401-60.2019.8.04.0015, ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de
2022.
Processo: 0639793-08.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 14ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Bruno Pereira dos Santos.
Advogado : Leandro Kazuyuki Takahashi (12343/AM).
Advogado : Anneson Frank Paulino de Souza (11981/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE
DÉBITOS CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS
PÚBLICOS. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇAS ABUSIVAS. INOCORRÊNCIA. HISTÓRICO
DE CONSUMO QUE COMPROVA A AUSÊNCIA DE REGULAR LEITURA DO MEDIDOR. AUTOR QUE SOMENTE PAGAVA A TARIFA
MÍNIMA. A PARTIR DE JULHO/2019 A LEITURA FOI REGULARIZADA. COBRANÇAS QUE CORRESPONDEM AO REAL CONSUMO
DO AUTOR. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE ABUSIVIDADE. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. ILÍCITO NÃO CONFIGURADO.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na
forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em âmbito de Repercussão Geral, decidiu
sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios fundamentos, sendo a tese adotada a de que não
afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal que adote os fundamentos da
sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, com os
acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95, verbis: Art.46. O julgamento
em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se
a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com os acréscimos constantes da
ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O
VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55,
LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos
estes autos de Recurso Inominado Cível 0639793-08.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 445
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso
interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 22 de fevereiro de 2022.. Sessão:
25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0640161-17.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 14ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Ana Lucia Sarmento Neves.
Advogado : Jefferson Cristophe de Lima Botelho (4315/AM).
Soc. Advogados : Jefferson Botelho Sociedade Individual de Advocacia (154/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Advogada : Patrícia da Silva Melo (8172/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA. REVISÃO DE
FATURA. RECUPERAÇÃO DE ENERGIA. MEDIÇÃO DE CONSUMO REALIZADA A MENOR QUE SE CONSTATA COM A SIMPLES
LEITURA DO HISTÓRICO DE CONSUMO. CAUSA (ERRO DA CONCESSIONÁRIA OU ILÍCITO PRATICADO PELO CONSUMIDOR)
QUE NÃO IMPORTA PARA O JULGADO, MAS SIM O EFEITO (PREJUÍZO). PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. INAPLICABILIDADE DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DEVER DO CONSUMIDOR PAGAR
PELO QUE CONSOME. IRREGULARIDADE DA COBRANÇA, QUE DEVE SER TORNADA SEM EFEITO, SEM PREJUÍZO DE NOVOS
CÁLCULOS. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.. Sessão:
25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0641098-90.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 12º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Ricardo de Sales Magalhães.
Advogado : Anderson Sales de Souza (8760/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Márcio Melo Nogueira (5163/AC)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL E CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. NEGATIVAÇÃO.
DÉBITO INEXISTENTE. DANO MORAL. MAJORAÇÃO. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.Cuida-se de recurso
inominado em que pretende a recorrente a reforma de sentença de mérito que indenizou os recorridos por danos morais, buscando a
sua majoração.A sentença de primeiro grau merece reparo com relação ao quantum. Relata o recorrente que foi cobrado indevidamente
por débito não contraído. A recorrida não demonstrou de forma inequivoca a legalidade da cobrança e do débito contraido, de forma,
que a indenização pleiteada encontra amparo legal.A caracterização do dano moral, por afetar os atributos da personalidade da parte
ofendida, maculando-a no que lhe é mais caro, se aperfeiçoa com a simples ocorrência do fato que se consubstancia no seu fato
gerador, independentemente da irradiação de quaisquer efeitos materiais afetando aquela, ensejando sua contemplação com um lenitivo
pecuniário destinado a compensá-lo pelas ofensas intrínsecas que sofrera e sancionar a ofensora pelo ilícito que praticara.No que se
refere ao quantum indenizatório, entendo pela sua majoração, sendo que o valor de R$ 7.000,00 aparenta ser mais proporcional ao
malefício experimentado pela autora, sendo suficiente para amenizar o desgaste emocional presumido na espécie, sem proporcionar
enriquecimento indevido, ao mesmo tempo em que se presta a incutir no réu a necessidade de maior diligência no desempenho de suas
funções empresariais.RECURSO PROVIDO. Sentença reformada para majorar o valor indenizatório dos danos morais para quantia
de R$ 7.000,00 com juros e correção monetária do arbitramento. Demais termos da sentença mantidos. Sem Custas e honorários.
. DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0644885-64.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 13º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Recorrida : Adriana Mendonça Rodrigues.
Advogada : Williane Wanessa Queiroz Cavalcante (8489/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DIREITO
DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. CORTE ANTECIPADO INDEVIDO. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Narra a autora que em
03/03/2020 os prepostos do réu compareceram a sua residência para efetuar ao corte do serviço. Entretanto, em sua fatura havia
aviso de corte que somente ocorreria “a partir de 13/03/2020”. A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos
autorais e condenou o réu a pagar indenização por danos morais no valor de R$5.000,00.Insurge-se a parte Recorrente em face da
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 446
sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que os fatos narrados pela autora tratam-se de meras alegações e discorda
do valor arbitrado a título de danos morais.Da análise dos autos, tenho que o cerne da questão versa acerca da legalidade do corte
efetuado em 03/03/2020. Ficou devidamente comprovado que a requerida expediu aviso de corte por débitos, informando ainda que o
corte somente se daria “a partir de 13/03/2020” (fls. 25). Entretanto, descumpriu seu próprio aviso, e suspendeu o serviço com 10 dias
de antecedência. Ainda que a autora se encontrasse de fato inadimplente, o prazo concedido para pagamento antes da suspensão
dos serviços deveria ser observado pela ré. No caso, a ré apresentou atuação contraditória, que quebrou a legítima expectativa da
autora lhe causando danos pelo corte indevido de serviço essencial.Plenamente aplicável a expressão “venire contra factum proprium”,
que significa vedação do comportamento contraditório, baseando-se na regra da pacta sunt servanda. Segundo o prof. Nelson Nery,
citando Menezes Cordero, venire contra factum proprium’ postula dois comportamentos da mesma pessoa, lícitos em si e diferidos no
tempo. O primeiro - factum proprium - é, porém, contrariado pelo segundo.Quem tem a luz cortada injustamente experimenta, sem
dúvida, dano moral. O STJ reconhece que o corte do fornecimento de energia elétrica fere a dignidade da pessoa humana. A fixação
do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade,
proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as
circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. Levando em consideração tais premissas, tenho que o valor
estipulado em primeiro grau não merece reparos.SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE,
CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE
ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos
de Recurso Inominado Cível nº 0644885-64.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe
provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0647149-54.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 16ª Vara do Juizado Especial Cível.
Requerente : Maria das Dores A do Nascimento.
Advogado : João Ricardo Gomes da Silva (14002/AM).
Requerido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. COMPLEXIDADE AFASTADA. CAUSA MADURA. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE
FORNECIMENTO DE ENERGIA. REVISÃO DE FATURA. RECUPERAÇÃO DE ENERGIA. MEDIÇÃO DE CONSUMO REALIZADA A
MENOR QUE SE CONSTATA COM A SIMPLES LEITURA DO HISTÓRICO DE CONSUMO. CAUSA (ERRO DA CONCESSIONÁRIA OU
ILÍCITO PRATICADO PELO CONSUMIDOR) QUE NÃO IMPORTA PARA O JULGADO, MAS SIM O EFEITO (PREJUÍZO). PRINCÍPIO
DA VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. INAPLICABILIDADE DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
DEVER DO CONSUMIDOR PAGAR PELO QUE CONSOME. IRREGULARIDADE DA COBRANÇA, QUE DEVE SER TORNADA SEM
EFEITO, SEM PREJUÍZO DE NOVOS CÁLCULOS. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
. DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 447
Processo: 0648432-15.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 16ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Lenice Farias Bastos.
Advogada : Nayandra Priscila da Silva César Pires (10884/AM).
Advogado : Carlos Henrique da Silva César Pires (8263/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE CORTE INDEVIDO DO SERVIÇO DE ENERGIA
ELÉTRICA. PEDIDO DE PRODUÇÃO DE PROVAS NÃO APRECIADO PELO JUÍZO DE ORIGEM. JULGAMENTO ANTECIPADO.
CERCEAMENTO. SENTENÇA ANULADA.- Relatório dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do FONAJE. - Preenchidos os
pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido.- No caso dos autos, quando da audiência de conciliação (f.104), a
recorrente formulou pedido de realização de audiência de instrução e julgamento, para oitiva de testemunhas e produção de demais
provas, sendo tal requerimento ratificado às f. 127/128.- Posteriormente, o juízo a quo, sem se manifestar acerca do aludido pedido
proferiu a sentença.- Considerando que o julgamento antecipado da lide sem a apreciação do pedido de instrução probatória formulado
pela recorrente fere os princípios do devido processo legal e da ampla defesa, configurado está o cerceamento de defesa, fazendo-se
imperativo a desconstituição da sentença, máxime porque julgada improcedente a demanda justamente por falta de provas.- Recurso a
que se dá provimento, com a consequente anulação da sentença. Retornem os autos à origem, para que o juízo a quo delibere acerca
do pedido de instrução processual.- É o voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em
dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de
fevereiro de 2022. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0649745-11.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 13º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Leonette Regis Brandão.
Advogada : Maura Carvalho Maranhão (12135/AM).
Recorrido : Sabemi Previdência Privada.
Advogado : Pedro Torelly Bastos (28708/RS)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA:RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. AUTORA QUE
NÃO SE INCUMBIU DE COMPROVAR SUAS ALEGAÇÕES. ART 373, I DO CPC. DEVER DE INDENIZAR NÃO CONFIGURADO.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.- Relatório dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do
FONAJE. - Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido.- A autora alegou que firmou com a ré
contrato de previdência privada em 2000, com cobertura de aposentadoria, a ser implementada após 20 anos de contribuição, o que não
ocorreu.- Assim postulou a repetição dos descontos realizados nos últimos 05 anos em seu contracheque e o ressarcimento em dobro
de valores pagos pelas garantias de auxílio funeral (R$ 1.000,00), pecúlio (R$ 2.000,00), totalizando R$ 10.258,85, o que foi acolhido na
sentença.- No entanto, ao perlustrar os autos, constato que a recorrida não comprovou ter firmado o alegado contrato de previdência com
a ré. Aliás, a parte autora não juntou qualquer documento aos autos de modo a corroborar as suas afirmações (art. 373, I do CPC), tais
como pagamentos das mensalidades, negativas da ré etc.- Lado outro, a recorrente comprovou que a recorrida, na verdade, contratou
em 22/11/2000 seguro de acidentes pessoais com cobertura acessória de auxílio funeral, mais pecúlio por morte, conforme documentos
de f. 105 em diante, e não plano de implementação de renda.- Como cediço, as garantias não são pagas ao próprio contratante,
como pretendeu a autora, mas sim aos beneficiários indicados quando do seu falecimento, ou seja, é uma indenização de caráter
personalíssimo, intransferível, jamais paga em vida ao pactuante. - De igual modo, não há que se falar em repetição dos descontos, já
que atinentes às mensalidades do serviço devidamente contratado. - Assim sendo, não havendo serviço defeituoso, a improcedência
da ação é medida que se impõe.- Ante o exposto, VOTO, pois, no sentido de CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto,
reformando a respeitável sentença a quo, para julgar improcedente a ação.- É o voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes
autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala
das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, caracteriza dano moral e enseja ao ofendido a
devida reparação. caracteriza dano moral e enseja ao ofendido a devida reparação.- A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o ínclito
julgador de piso ao fixar no valor de R$ 3.000,00.- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos,
na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido
de negar-se provimento ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios
que fixo em 20% sobre o valor atualizado da condenação. - É como voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes
autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.
Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, nos
termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro
de 2022.
Processo: 0656375-83.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 16ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Maria Oneida da Costa Azevedo.
Advogado : Ranyelle Barbosa de Araujo (13177/AM).
Advogado : Bruno Medeiros Diniz de Carvalho (8584AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA DE RECUPERAÇÃO DE
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. PRÁTICA ABUSIVA. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA. - Relatório dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.-Conheço do recurso, eis que
preenchidos os seus pressupostos legais.- Insurge-se a recorrente contra sentença de piso, que julgou extinto o feito sem resolução do
mérito, por considerar a causa complexa, sendo imprescindível a produção de prova pericial.- Em que pese o entendimento adotado
na origem, vislumbro que tal não merece prevalecer, uma vez que a matéria em questão é de direito, residindo nos autos elementos
suficientes ao desate da lide, despiciendo, pois, a atuação técnica de perito para qualquer esclarecimento, o que entendo autorizado
pelos artigos 5º e 6º da Lei 9.099/95. Ademais, cabe à parte ré comprovar a tese defensiva, segundo normatiza o Código de Defesa do
Consumidor, máxime o art 6º, inciso VIII.- Assim sendo, afasto a complexidade de causa reconhecida pela ilustre julgadora de piso e,
considerando que o feito encontra-se devidamente instruído e maduro, passo ao julgamento de mérito, com esteio no art. 1.013, § 3º,
I, do CPC.- Pois bem. Consta nos autos a cobrança por irregularidade na qual, durante algum período a parte autora, ora recorrente,
teria pago valores menores que os considerados normais pela empresa fornecedora do serviço.- Realizada uma vistoria, verificou-se,
segundo análise e procedimentos unilaterais, alguma possível falha nos equipamentos de medição, pelo que foi responsabilizada a
recorrente, conforme a atitude da recorrida que lhe promoveu sanção de cobrança exorbitante, por estimativa, do que, em tese, deixou
de pagar, no valor de R$ 9.221,96.- Contudo, vislumbro não comprovada a autoria da suposta fraude, se é que ocorreu realmente,
haja vista os procedimentos unilaterais adotados pela ré, nos quais não houve demonstração de culpa exclusiva da consumidora.
- Aliás, a recorrida sequer juntou aos autos documentos atinentes ao procedimento administrativo de apuração, que desaguou na
fixação de consumo pela carga instalada, prática ao ver deste julgador extremamente lesiva ao consumidor, pelo que evidenciada a
falha na prestação do serviço e imperativo a responsabilização da recorrida (art. 14 do CDC).- Com relação ao dano moral, entendo
conformado na espécie, em virtude não só da cobrança abusiva e indevida, o que a este julgador se afigura potencialmente capaz de
quebrar a paz de espírito de qualquer pessoa pelo só elevado valor da conta, mas também pela menoscabo da recorrida em resolver
o problema na esfera administrativa, circunstâncias essas que sem sombra de dúvida ocasionaram profundo sentimento de impotência
e angústia à consumidora, o que constitui dano moral, reclamando e merecendo, pois, a reparação correspectiva.- Quanto ao valor da
indenização pelos danos morais, é certo deve ser fixado ao arbítrio do juiz, de forma moderada e equitativa, respeitando-se os princípios
da razoabilidade e proporcionalidade, ao mesmo tempo que sirva de reprimenda ao ofensor, de modo que não reincida em atos deste
jaez.- Dessarte, considerando o mencionado linhas pretéritas e as circunstâncias do caso concreto, arbitro em R$ 6.000,00 (seis mil
reais) o valor da indenização por dano moral.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso interposto, para declarar
inexigível a dívida no importe de R$ 9.221,96, por confrontar o código consumerista, especificamente em seu artigo 51, inciso IV, par.1º,
inc. III.- Condeno a recorrida ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), aplicando-se
juros mensais de 01% a contar da citação e correção monetária a contar desta data.- Sem custas e honorários, nos moldes do art. 55, da
Lei nº 9.099/95.- É como voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao
recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022..
Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0657514-36.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 12º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Maria da Conceicao P Rodrigues.
Advogado : Ronildo Apoliano de Oliveira (8490/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Márcio Melo Nogueira (5163/AC).
Advogado : Diego de Paiva Vasconcelos (2013/RO).
Advogado : Rochilmer Mello da Rocha Filho (635/RO).
Advogado : Rochilmer Mello da Rocha Filho (16/RO)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA. REVISÃO DE
FATURA. RECUPERAÇÃO DE ENERGIA. MEDIÇÃO DE CONSUMO REALIZADA A MENOR QUE SE CONSTATA COM A SIMPLES
LEITURA DO HISTÓRICO DE CONSUMO. CAUSA (ERRO DA CONCESSIONÁRIA OU ILÍCITO PRATICADO PELO CONSUMIDOR)
QUE NÃO IMPORTA PARA O JULGADO, MAS SIM O EFEITO (PREJUÍZO). PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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ILÍCITO. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. INAPLICABILIDADE DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DEVER DO CONSUMIDOR PAGAR
PELO QUE CONSOME. IRREGULARIDADE DA COBRANÇA, QUE DEVE SER TORNADA SEM EFEITO, SEM PREJUÍZO DE NOVOS
CÁLCULOS. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.. Sessão:
25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0663093-96.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 15º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Iesa Caetano do Nascimentos.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (21519/MT).
Recorrido : Iresolve Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros S/A.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (179235/SP).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (253384/SP)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DEMANDA JULGADA PROCEDENTE NA ORIGEM.
INSURGÊNCIA DA AUTORA PELA MAJORAÇÃO DA REPARAÇÃO MORAL E QUANTO AO TERMO INICIAL DOS JUROS DE
MORA. SUM 54 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.-Conheço do recurso, porquanto preenchidos os
pressupostos de admissibilidade. - Relatório dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.- No caso concreto, além de
declarar a inexigibilidade do débito ensejador da inscrição, a sentença condenou a recorrida ao pagamento de R$ 2.000,00, a título
de indenização moral.- Malgrado a irresignação da recorrente, adianto que encaminho o voto pela manutenção do valor da aludida
condenação, cabendo frisar que em casos que tais, este magistrado julga totalmente improcedente a ação, diante das alegações
genéricas veiculadas na exordial, replicadas ipsis litteris em um sem número de ações.- No entanto, tendo em vista que somente a
autora interpôs recurso e, em atenção ao principio da vedação ao reformatio in pejus, mantenho a reparação moral na origem arbitrada.-
Relativamente ao termo inicial da contagem dos juros de mora, deve a sentença ser reformada neste aspecto, eis que em se tratando
de indenização por danos morais e, sendo caso de ilícito extracontratual, os juros fluem do evento danoso, consoante a Súmula n. 54 do
STJ.- Ante o exposto, VOTO, pois, no sentido de CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto, reformando parcialmente
a respeitável sentença a quo, somente para determinar que os juros de mora sejam contados da data do evento danoso.-Sem custas
e honorários, dada a exegese a contrario sensu do art. 55 da Lei 9.099/95. - É o voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes
autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Estado do Amazonas, em dar parcial provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do
relator.Sala das Sessões, em Manaus, 22 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0669505-43.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 11ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Laudelino Bentes Tavares Junior.
Advogado : Aguinaldo Pereira Dias (7667/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE
DÉBITOS CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA.
ALEGAÇÃO DE PEDIDO DE DESLIGAMENTO DA UNIDADE CONSUMIDORA EM 2016. COBRANÇAS APÓS O PERÍODO.
AUSÊNCIA DE PROVAS DO FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO DO AUTOR. VEROSSIMILHANÇA NÃO CONSTATADA. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Narra o autor que a partir de novembro/2016 pediu desligamento do serviço de
seu imóvel e mudou-se para Santarém/PA. Que em outubro/2019 foi surpreendido com o comunicado de suspensão de luz em razão
da inadimplência das faturas posteriores a sua mudança, algumas com valores exorbitantes.A sentença a quo julgou improcedentes
os pedidos autorais, razão pela qual parte autora apresentou recurso inominado.A inversão do ônus da prova prevista no Código de
Defesa do Consumidor não se dá de forma automática, devendo restar patente a hipossuficiência do consumidor quanto à produção
da prova necessária ao reconhecimento de seu direito. Na espécie, incumbia à parte autora demonstrar ao menos a prova indiciária do
pedido de desligamento da UC, o que não foi feito. Os únicos documentos colacionados pelo autor não possuem pertinência com os
fatos narrados, nem mesmo as datas demonstram correlação. O documento de fls. 20 que trata de pedido de LIGAÇÃO DA UC datado
de 07/11/2017. Já o documento de fls. 17 não apresenta a especificação do serviço, e foi datado de 04/12/2017.Se o autor afirma
que desde novembro/2016 a outubro/2019 estava em Santarém/PA, com o imóvel fechado, indaga-se como as solicitações do ano
de 2017 trariam comprovação de seu direito.O juízo condenatório pressupõe prova inequívoca dos fatos, pois incumbe à parte autora
a prova do fato constitutivo do direito afirmado. Situação dos autos em que o contexto probatório não se mostra suficiente a efeito de
firmar juízo condenatório, diante da ausência de comprovação do alegado. Assim, a decisão de improcedência deve ser confirmada por
seus próprios fundamentos.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O
RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A
EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível
nº 0669505-43.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima
alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0671945-12.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 14ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Jose Palhano da Silva.
Advogado : Raul Goes Neto.
Advogado : Rosquild Azêdo Omena (A605/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 452
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 453
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA. INOCORRÊNCIA.
RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. - Relatório dispensado, conforme o Enunciado
Cível nº 92 do FONAJE. - Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido.- O recorrente alegou que nos
meses de junho e julho de 2019 não houve leitura no medidor de consumo, sendo cobrado apenas o valor de R$ 40,29, referente a 50
KW/h, em cada fatura. - Impugnou a conta de agosto de 2019, eis que nesta foram cobrados 127 KW/h, quando no seu entendimento
deveriam ter sido deduzidos os 100 Kw/h referentes às duas faturas anteriores, já que a ultima leitura ocorreu em maio de 2019, ou seja,
a cobrança de agosto compreendeu novamente os meses de junho e julho .- Em que pese o inconformismo do recorrente, entendo que
não houve cobrança indevida, na medida em que nos meses de junho e julho foi faturado apenas o custo de disponibilidade do serviço,
pelo que não poderia tal valor ser abatido na fatura subsequente.- Repriso trecho da sentença que elucida muito bem a situação: “... é
possível concluir que nos meses de 06 a 07/2019 não houve alteração real na leitura do medidor, de modo que os 127 kWh detectados
em 08/2019 são ligados exclusivamente ao consumo deste respectivo período. Tanto é que os 127 kWh cobrados em 08/2019 não
discrepam do consumo dos demais meses”. - A sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da
Lei nº 9.099/95: “O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação
sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão”, com
os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento ao recurso, condenando
o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor atualizado da causa,
cuja exigibilidade resta suspensa, face a concessão da gratuidade judiciária.- É como voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha
o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator. Sessão: 25 de
fevereiro de 2022.
Processo: 0675182-20.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 12º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (17314/CE).
Recorrida : Valdilene Ferreira Figueira.
Advogada : Tadeuza Bentes de Almeida (8205/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
DÉBITOS NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
0000511- 49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR.
DANOS MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE
FORMA RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE
EM NÃO MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO
DESTE, NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 25 de fevereiro de
2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 454
efeito, o objeto da presente controvérsia foi dirimido no processo de nº 0000511-49.2018.8.04.9000 pela Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos JEC’s, em que consolidadas as seguintes teses:” Tese 1. É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula
específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura
ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese 3. A reiteração
de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável”. - No caso em tela, o banco não
logrou êxito em demonstrar a legalidade das cobranças. Isto porque, os documentos de f. 178/182 referem-se apenas à ficha de abertura
de conta, não tendo qualquer informação acerca do pacote de serviço cobrado e os termos de utilização, a exemplo dos tipos e números
de operações franqueados, isto é, o recorrido não juntou aos autos a cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada,
incidindo na hipótese a primeira tese do referido incidente, porquanto evidente a violação do direito à informação ínsito nos art. 6º, III
e 54, § 4º, ambos do CDC.- Dessa feita, procedente o pedido de repetição do indébito, segundo a disposição do artigo 42, parágrafo
único, do C.D.C., em consonância à terceira tese do incidente de uniformização sobredito, o que corresponde a R$ 2.219,38.- Os danos
morais vislumbro conformados, os quais decorrem da profunda sensação de impotência e engodo experimentada pelo consumidor,
diante da atitude abusiva do banco, que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis na
conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da
boa fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, caracteriza dano moral e enseja ao ofendido a
devida reparação. - Fixo em R$ 3.000,00 (três mil reais) o valor da indenização moral, por considerar este suficiente e razoável a reparar
os danos suportados pelo consumidor, sem que provoque enriquecimento indevido.-Ante o exposto, VOTO, pois, no sentido de DAR
PROVIMENTO ao recurso, reformando a respeitável sentença a quo, para condenar o réu aos pagamentos de:- R$ R$ 3.000,00 (três
mil reais) a título de indenização por danos morais, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês e correção monetária a contar
desta data (Súmula 362 do STJ) e;- R$ 2.219,38 (dois mil duzentos e dezenove reais e trinta e oito centavos), a título de repetição do
indébito, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês e correção monetária a contar da citação.- Sem custas e honorários, com
fundamento no art. 55 da Lei 9.099/95, interpretado a contrario sensu.- É como voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes
autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala
das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 455
9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA
CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95
E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos
de Recurso Inominado Cível nº 0687901-68.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe
provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0695311-80.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 12º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Elisandro Ferreira de Araujo.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (17314/CE)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. AJUIZAMENTO DE AÇÕES EM SEPARADO
QUESTIONANDO COBRANÇA DE TARIFAS DISTINTAS. PROCESSOS REUNIDOS POR CONEXÃO. SENTENÇA DE PARCIAL
PROCEDÊNCIA. INSURGÊNCIA DO AUTOR. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.- Relatório dispensado, conforme o
Enunciado Cível nº 92 do FONAJE. - Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido.- A sentença de
piso reuniu por conexão e julgou em conjunto a presente ação com mais dois outros processos, dando parcial procedência aos pleitos
autorais.- Em suas razões, o recorrente deduz que não há conexão entre as ações e impugna a tarifa questionada nesta demanda
principal, denominada “adiantamento ao depositante”.- Inobstante o inconformismo do recorrente, adianto que encaminho o voto pela
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manutenção da sentença. - Como bem assentado na origem, as demandas possuem a mesma causa de pedir e pedidos, quais sejam,
a alegação de cobranças abusivas de tarifas bancárias e reparação material e moral decorrentes do suposto ilícito praticado.- Dessa
feita, mesmo que sejam tarifas distintas, as ações reputam-se conexas, já que lhes é comum a causa de pedir, assim comos os pedidos
e ainda as partes (artigo 55 do CPC), cabendo ressaltar que o juízo monocrático poderia, inclusive, ao reunir os processos, extinguir o
feito em razão de ultrapassar a alçada dos juizados, porém achou por bem julga-los conjuntamente.- Ademais, ainda que se afastasse
a conexão, tem-se pela manutenção da improcedência dos pedidos relativos à tarifa de adiantamento ao depositante, uma vez que o
recorrente utilizou o serviço de crédito pessoal/cheque especial disponibilizado pelo banco, conforme os extratos de conta anexados.-
Como cediço, a referida tarifa é cobrada pela instituição bancária pelo serviço de análise e concessão de crédito de forma emergencial e,
tendo o autor usufruído do serviço, não há que se falar em cobrança abusiva.- Recurso conhecido e Improvido.- Sentença mantida.- Sem
condenação nas custas e honorários, em virtude da concessão da gratuidade judiciária.- É como voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos,
relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa
que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator.
Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0702192-73.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 15º Vara do Juizado Especial Cível.
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (17314/CE).
Requerido : Luan Klynsmann Soares Gomes.
Advogada : Sheila Furtado Abrahim (1893/AM).
Advogada : Odely Costa dos Santos (10324/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ALEGAÇÃO DE DÉBITO DE TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS DE FORMA INDEVIDA. AUTOR
QUE NÃO COMPROVOU FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES. EMPRESA
QUE DEMONSTROU A EFETIVA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO. ASSINATURA APOSTA NO CONTRATO DE ADESÃO A PRODUTOS
E SERVIÇOS. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. . DECISÃO:
Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER
do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito..
Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
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suposto desvio de ramal. A constatação da adulteração do medidor de energia elétrica, isoladamente, não enseja a imputação de
débito ao consumidorOutrossim, a ré não demonstra o histórico de consumo, base utilizada para cálculo, desconto do valor já pago, e
principalmente, não demonstra nos autos a oportunização de defesa à consumidora exigida pela norma regulamentadora da questão.
Assim, devem ser reconhecidos o cerceamento de defesa no âmbito administrativo e a consequente inadmissão da cobrança. Tratando-
se de débito decorrente de recuperação de consumo por alegada fraude no medidor, a interrupção no fornecimento de energia elétrica
mostra-se ilegítima, diante da essencialidade do serviço. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida
ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da
parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento
sem causa.Levando em consideração tais premissas, arbitro o valor de R$3.000,00 (três mil reais) a título de indenização por danos
morais. Juros e correção a partir desta data. Índices conforme Portaria 1855/2016 TJAM.Por todo o exposto, casso a sentença para
julgar parcialmente procedentes os pedidos autorais, declarando a inexigibilidade do débito no valor de R$4.233,48 (fls. 23), sem
prejuízo de nova inspeção, perícia e elaboração de novos cálculos com a devida oportunização do contraditório à consumidora. Danos
morais fixados em R$3.000,00 (três mil reais). RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A
RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART.
55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos
de Recurso Inominado Cível nº 0703155-81.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial
provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0706626-08.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 12º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (911A/SE).
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixao (7675/TO).
Recorrido : Antonio Carlos Lira de Farias.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (8500/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ALEGAÇÃO DE
CONTRATAÇÃO DIVERGENTE DA PACTUADA. RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO
DEVIDAMENTE ASSINADO. VALOR DAS PARCELAS, RECONHECIDOS PELA PARTE AUTORA, CONVERGE COM O VALOR
DEMONSTRADO PELA EMPRESA. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA MINORAR O QUANTUM INDENIZATÓRIO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0709626-16.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins).
Recorrente : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Recorrido : R R Consultoria Em Gestão Empresarial Ltda - Prospecta Consultoria e Negócios.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (8251/AM).
Recorrido : Renan Casemiro Ferreira
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DIREITO
DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE. CONSUMIDOR NOVO COM COBRANÇAS ABUSIVAS.
CORTE INDEVIDO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. SOMENTE APÓS DIVERSAS TENTATIVAS DE SOLUÇÃO ADMINISTRATIVA
A RÉ RECONHECEU O ERRO E EFETUOU O REFATURAMENTO. PESSOA JURÍDICA. DANOS QUE ATINGIRAM A HONRA
OBJETIVA DE BOA PAGADORA, BEM COMO RESULTOU NA PERDA DO TEMPO ÚTIL. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
QUANTUM RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Trata-se de ação de indenização por danos
morais. Narra a autora que é micro empresa e realizou contrato de locação de imóvel em junho/2018. Solicitou a transferência de
titularidade de energia em agosto/2018. Logo no primeiro mês vieram cobranças altas e não condizentes com o real consumo, pois o
imóvel sequer estava mobiliado e em uso. Diversas reclamações administrativas foram feitas sem sucesso, o que ocasionou o corte
do serviço. Para ter a energia religada a autora precisou realizar termo de parcelamento de dívida que já se encontrava no valor
de R$54.248,91. Somente após quase um ano de reclamações, as faturas foram retificadas em junho/2020.A sentença de primeiro
grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais e condenou o réu ao pagamento de R$5.000,00 a título de danos morais.
Irresignada, a ré, ora recorrente, defende a reforma da sentença sob fundamento de que é necessária perícia técnica no medidor e
perícia contábil. Aduz que houve a perda do objeto, pois as faturas já foram retificadas. Defende ainda a regularidade da cobrança e
inexistência dos danos morais.De pronto, observa-se que o raciocínio desenvolvido na peça recursal não apresenta correlação lógica.
Em relação às perícias defendidas pela ré, estas são totalmente desnecessárias, porquanto a falha na medição é fato incontroverso,
bem como os cálculos do refaturamento foram realizados pela própria ré, que agora os questiona.Quanto à alegação de perda do
objeto, o autor não busca a retificação de faturas, mas sim a indenização pelos danos morais gerados, pretensão esta que subsiste
mesmo após o recálculo da dívida.No terceiro ponto, a recorrente defende a regularidade da cobrança que ela mesma reconheceu estar
errada. Sem pertinência tal alegação. Por fim, resta-nos a discussão acerca dos danos morais sofridos por pessoa jurídica.A súmula
227 do Superior Tribunal de Justiça dispõe: a pessoa jurídica pode sofrer dano moral.Contudo, em se tratando de pessoas jurídicas,
a extensão dos direitos da personalidade não é ampla e irrestrita, como, em verdade, decorre da própria dicção legal do Código Civil
em seu artigo 52 (aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade). Nesse contexto, os direitos
da personalidade são imanentes à pessoa humana, podendo ser em certas situações extensíveis às pessoas jurídicas, mas nunca
aqueles direitos cuja própria existência esteja direta e indissociavelmente ligada à personalidade humana. Aqueles danos que podem ser
causados exclusivamente à honra subjetiva não podem ser experimentados pela pessoa jurídica, tais como, angústia, dor, sofrimento,
abalos psíquicos, dignidade, humilhação, autoestima, desestabilidade emocional, desconforto etc. Isto porque, a pessoa jurídica não é
titular de corpo ou psiquismo, não sendo capaz, portanto, de experimentar dor ou emoção (sofrimento físico ou sofrimento psíquico ou
emocional). Essa distinção entre honra subjetiva e honra objetiva para fins de indenizabilidade de dano moral da pessoa jurídica já foi
feita em paradigmático acórdão do Superior Tribunal de Justiça, da relatoria do Ministro Ruy Rosado de Aguiar. STJ, 4.ª T., REsp 60.033-
2-MG, rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, j. 9.8.1995, DJ 27.11.1995, verbis: “Quando se trata de pessoa jurídica, o tema da ofensa à honra
propõe uma distinção inicial: a honra subjetiva, inerente à pessoa física, que está no psiquismo de cada um e pode ser ofendida com
atos que atinjam a sua dignidade, respeito próprio, auto-estima, etc., causadores de dor, humilhação, vexame; a honra objetiva, externa
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ao sujeito, que consiste no respeito, admiração, apreço, consideração que os outros dispensam à pessoa. Por isso se diz ser a injúria um
ataque à honra subjetiva, à dignidade da pessoa, enquanto que a difamação é ofensa à reputação que o ofendido goza no âmbito social
onde vive. A pessoa jurídica, criação da ordem legal, não tem capacidade de sentir emoção e dor, estando por isso desprovida de honra
subjetiva e imune à injúria. Pode padecer, porém, de ataque à honra objetiva, pois goza de uma reputação junto a terceiros, passível de
ficar abalada por atos que afetam o seu bom nome no mundo civil ou comercial onde atua”. Essa é a razão pela a qual a doutrina proclama
que, nessa temática, indeniza-se o dano moral em função do atentado à honra objetiva da pessoa jurídica, pois a pessoa jurídica apenas
e tão somente pode ser atingida em sua honra objetiva (seu bom nome, reputação ou imagem), é dizer, somente pode sofrer abalo ao
conceito público que projeta na sociedade, uma vez que ela não possui honra subjetiva. No caso em comento, por certo que houve o
abalo moral não foi ocasionado pela mera cobrança indevida, mas sim pela perda do tempo útil na tentativa de solução administrativa,
bem como pela suspensão do serviço de energia elétrica, o que afetou a reputação da empresa, que foi tida como inadimplente, bem
como interferiu em suas atividades comerciais. Por tal razão, configurado está o abalo moral da pessoa jurídica. A reparação por danos
morais deve proporcionar a justa satisfação à vítima e, em contrapartida, impor ao infrator impacto financeiro, a fim de dissuadi-lo da
prática de novo ilícito, porém de modo que não signifique enriquecimento sem causa do ofendido. Valor arbitrado adequado ao caso
trazido à baila, vez que atentou às peculiaridades da circunstância, observou os fins compensatórios e pedagógicos, bem como os
princípios de proporcionalidade e razoabilidade.SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE,
CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE
ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos
de Recurso Inominado Cível nº 0709626-16.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe
provimento, nos termos acima alinhavados.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0715804-78.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 15º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (17314/CE).
Advogado : Wilson Sales Belchior (1037A/AM).
Recorrida : Erika Aline da Silva Nave.
Advogado : Matheus de Oliveira Santana (12577/AM).
Advogada : Cláudia Nascimento Guimarães Santana (11093/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
DÉBITOS NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
0000511- 49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR.
DANOS MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE
FORMA RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE
EM NÃO MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO
DESTE, NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 25 de fevereiro de
2022.
Processo: 0717047-57.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 10ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Lucicleide Marques de Souza.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (7197/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Advogada : LUANA ALENCAR DOS SANTOS CÂMARA (15513/AM).
Advogado : Márcio Melo Nogueira (5163/AC)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ENERGIA ELÉTRICA. AJUIZAMENTO DE DIVERSAS AÇÕES
QUESTIONANDO COBRANÇA DE VALORES INDEVIDOS. BURLA AOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO JUIZADO ESPECIAL.
AÇÕES QUE, SOMADAS, EXCEDEM O TETO DO JUIZADO ESPECIAL. INCOMPETÊNCIA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA.
CONHECIMENTO DE OFÍCIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. Em consulta ao sistema informatizado
do Tribunal (em anexo), foi verificado que a parte requerente ajuizou diversas demandas contra a ré. Ainda que as ações sejam fundadas
em operações contratuais diversas, verifica-se a busca de provimento jurisdicional idêntico, qual seja, a condenação ao pagamento
de indenização por supostas práticas abusivas.A Lei dos Juizados Especiais estabelece, como princípios norteadores: a simplicidade,
informalidade e celeridade, e tem como escopo facilitar o acesso dos jurisdicionados - agilizando a prestação jurisdicional nos feitos cujo
valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo. O que se verifica na espécie é que a autora, ao distribuir diversas demandas tendo como
causa de pedir o mesmo negócio jurídico, pretende, na realidade, infringir a regra prevista no artigo 3º, inciso I da Lei 9.099/95 que limita
o valor da causa a quarenta salários mínimos”, anota o julgador.A opção pelo procedimento da Lei 9.099/95 é facultativa, de modo que
não se está impedindo o jurisdicionado, quem quer que seja, a ter suas lesões e ameaças de lesões apreciadas pelo Poder Judiciário,
mas apenas a certeza que, se o fizer por intermédio dos JEC’s, deve saber da limitação do conteúdo econômico pretendido, vedação
que não existe nas ações que tramitam perante a Justiça Estadual Comum onde, certamente, por exigir o pagamento de custas iniciais,
seria tudo concentrado em um único processo.Destarte, não há o pressuposto do legítimo interesse no ajuizamento de várias ações para
exercer sua pretensão, que deve ser exercida em uma única demanda, sob pena de violação dos princípios da razoabilidade, da boa-
fé e da eficiência, atentando contra a segurança jurídica (risco de decisões conflitantes) e a economia e celeridade processuais.Resta
evidente que autora age de modo desarrazoado em aforar várias demandas, o que, consequentemente, resulta na repetição dos atos
processuais (citação, intimação, designação de audiências) de forma desnecessária, deixando, a parte autora, de observar o volume
abissal de processos que tramitam nos Juizados Especiais Cíveis e que somente tem servido para atrapalhar o andamento normal dos
demais processos em trâmite nos Juizados Especiais Cíveis do Amazonas, prejudicando sobremaneira a prestação jurisdicional dos
demais cidadãos que procuram essa justiça especializada, notadamente o cidadão comum, que não possui condições de constituir
advogado.Desse modo, entendo que o ajuizamento de inúmeras ações contra o mesmo réu, evidencia abuso no direito de litigar, pois
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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tal prática se afigura como burla à finalidade e aos princípios norteadores dos Juizados Especiais Cíveis.Assim, a reunião dos processos
ajuizados pelo mesmo autor para julgamento distribuído em sede de juizado especial inviabiliza sua continuidade, pois a soma dos
valores das causas extrapola em muito o limite de alçada admissível em sede de JEC’s, não podendo os feitos prosseguirem em sede
de Juizado Especial Cível, nos termos do art 3°, I, da Lei 9099/1995, devendo o causídico do autor ajuizar única ação na Justiça comum
ordinária, caso queira, como forma mais leal de buscar a justiça. Incompetência do Juizado Especial conhecida de ofício. Extinção do
processo sem julgamento de mérito. . DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0717590-60.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 10ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Maria Ercilia da Silva Fernandes.
Advogado : Francimar Maciel Ferreira (10155/AM).
Advogado : Francimar Maciel Ferreira (598A/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Advogado : Márcio Melo Nogueira (5163/AC)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ENERGIA ELÉTRICA. RECUPERAÇÃO DE FATURAMENTO.
NULIDADE DO DÉBITO. DANO MORAL. NÃO CABIMENTO. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Cuida-se de Recurso
Inominado interposto buscando o deferimento do pedido de indenização por danos morais, julgado improcedente.Não tem razão. Apesar
da anulação do débito oriundo de recuperação de faturamento, não houve demonstração de grande desdobramento do evento danoso,
um efetivo prejuízo imaterial, a ponto de deferir o pleito indenizatório.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com
correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à
colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46
da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 20% do valor da condenação
devidamente atualizada, artigo 55 da Lei nº 9.099/1995. . DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0724158-92.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 10ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Marileny de Oliveira Ferreira.
Advogada : Cintia Martins de Souza (4399/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Advogado : Márcio Melo Nogueira (5163/AC)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. COMPLEXIDADE AFASTADA. CAUSA MADURA. SERVIÇO DE
FORNECIMENTO DE ENERGIA. REVISÃO DE FATURA. RECUPERAÇÃO DE ENERGIA. MEDIÇÃO DE CONSUMO REALIZADA A
MENOR QUE SE CONSTATA COM A SIMPLES LEITURA DO HISTÓRICO DE CONSUMO. CAUSA (ERRO DA CONCESSIONÁRIA OU
ILÍCITO PRATICADO PELO CONSUMIDOR) QUE NÃO IMPORTA PARA O JULGADO, MAS SIM O EFEITO (PREJUÍZO). PRINCÍPIO
DA VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. INAPLICABILIDADE DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
DEVER DO CONSUMIDOR PAGAR PELO QUE CONSOME. IRREGULARIDADE DA COBRANÇA, QUE DEVE SER TORNADA SEM
EFEITO, SEM PREJUÍZO DE NOVOS CÁLCULOS. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
. DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 460
Processo: 0735533-90.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 16ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Amanda dos Santos Diogo.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (21519/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (179235/SP).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (253384/SP)
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 461
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INOCORRÊNCIA. ORIGEM DA DÍVIDA
DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS. CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA JUSTIÇA GRATUITA.- Relatório dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do
FONAJE. - Conheço do recurso, porque preenchidos os seus pressupostos legais.- Na presente hipótese, a parte autora, ora recorrente,
alegou que foi negativada indevidamente pela recorrida, uma vez que não possui qualquer relação com a mesma.- Contudo, retira-se
do contexto fático-probatório que, na verdade, o débito ensejador da inscrição é oriundo da compra de mercadorias efetuada pela parte
recorrente à empresa NATURA COSMÉTICOS S.A., inadimplidas (f.36/49), havendo o respectivo crédito sido cedido à recorrida (f.59).-
Dessa feita, como bem ponderado na sentença de piso, o argumento de que houve ilegalidade na inscrição não se sustenta, eis que
a parte recorrida agiu no exercício regular de um direito, procedendo o registro do débito inadimplido pelo consumidor em órgão de
proteção ao crédito.- A sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95: “O julgamento
em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se
a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão”, com os acréscimos constantes da
ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento ao recurso, condenando a recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da causa, cuja exigibilidade resta suspensa pela
concessão da justiça gratuidade judiciária.- É como voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em
Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0745847-95.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 10ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (13650/AM).
Recorrido : Magson Gomes de Souza.
Advogada : Raissa Mirelli de Oliveira (15633/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. AUSÊNCIA DE CONTRATO. FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DANOS MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS. MANUTENÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. - O recurso deve ser conhecido, porque preenchidos os
pressupostos legais.- Malgrado o inconformismo do recorrente, vislumbro que este não se desincumbiu do ônus de demonstrar o
atendimento ao dever de informação e esclarecimento do consumidor ordenado pelo art. 52 do CDC, assim o induzindo em erro ao
contratar um produto cujo adimplemento estava impedido pelas próprias disposições contratuais, em benefício exclusivo da instituição
financeira.- Apesar de alegar, o recorrente sequer deu-se ao trabalho de coligir aos autos a cópia do contrato de cartão de crédito firmado
entre as partes e com as devidas informações, cabendo frisar que a proposta de adesão e a autorização para crédito em conta não
equivale e tampouco substitui, em hipótese alguma, o instrumento contratual.- Dessarte, totalmente acertada a condenação na repetição
do indébito (R$ 4.102,20), ordenada pelo juízo a quo, consoante a disposição do artigo 42, parágrafo único do CDC, já compensado
o crédito feito na conta do recorrido,para que não se configure enriquecimento ilícito.- Quanto aos danos morais, assim como o ilustre
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 462
julgador de piso vislumbro configurados, na medida em que os fatos desaguaram em situação de acentuada angústia e impotência que
o caraterizam - quebra da paz de espírito da pessoa -, sendo o valor atribuído a título da respectiva reparação (R$ 6.000,00) suficiente e
razoável.- A sentença combatida deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos, aplicando-se o teor do que dispõe o art. 46 da Lei
nº 9.099/95.- Ante o exposto, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao recurso interposto, mantendo a sentença vergastada em todos os
seus termos.- Condeno o recorrente ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios em 20% (vinte por cento) sobre o
valor da condenação, nos moldes do art. 55, da Lei nº 9.099/95.- É o voto. . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes
autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.
Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0749444-72.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 15º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (17314/CE).
Recorrida : Evelyn Alfaia de Souza.
Advogada : Silvia Patricia Alfaia da Silva (13430/AM)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Francisco Soares de Souza. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS. INCIDENTE DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AUSÊNCIA DE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. - Conheço do recurso, porquanto preenchidos os pressupostos de admissibilidade. - Relatório dispensado, conforme
o Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.- O objeto da presente controvérsia foi dirimido no processo nº 0000511-49.2018.8.04.9000 pela
Turma de Uniformização de Jurisprudência dos JEC’s, em que consolidadas as seguintes teses: Tese 1. É vedado às instituições
financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor,
mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de
serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no
caso concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. -
Incumbia ao banco, por força do instituto jurídico da responsabilidade objetiva, o dever de trazer à liça motivos e provas aptos a frustrar as
pretensões autorais consoante regramento do art. 373, inciso II, do CPC c/c art. 14, § 3º, do CDC, no que não logrou êxito. - Com efeito,
a instituição financeira deixou de juntar aos autos cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada do pacote de cestas e os
termos de sua utilização, indicando os tipos e o número de operações ali franqueados, incidindo na hipótese a primeira tese do referido
incidente, porquanto evidente a violação do direito à informação normatizado nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos do CDC.- Dessarte, como
bem assentado na origem, reconheço o ilícito praticado e ratifico a repetição do indébito, na forma do artigo 42, parágrafo único, do
C.D.C., em consonância à terceira tese do incidente de uniformização sobredito.- Os danos morais vislumbro igualmente conformados,
em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis
na conta bancária da cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da
boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade emocional e psicológica da
pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito a
eminente julgadora de piso ao fixar o valor de R$ 5.000,00, tendo em vista o valor do prejuízo material (R$ 3.173,20)- Portanto, entendo
que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes
da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor atualizado da condenação. - É como voto. .
DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto,
nos termos da ementa que acompanha o voto do relator.Sala das Sessões, em Manaus, 17 de fevereiro de 2022.. Sessão: 25 de
fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 463
Inominado interposto buscando o deferimento do pedido de indenização por danos morais, julgado improcedente.Não tem razão. Apesar
da anulação do débito oriundo de recuperação de faturamento, não houve demonstração de grande desdobramento do evento danoso,
um efetivo prejuízo imaterial, a ponto de deferir o pleito indenizatório.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com
correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à
colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46
da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 20% do valor da condenação
devidamente atualizada, artigo 55 da Lei nº 9.099/1995. . DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.. Sessão: 25 de fevereiro de 2022.
Processo: 0769030-95.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 12º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Jozianne Valença Duarte.
Advogada : Anne Caroline Castro Silva (11421/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Márcio Melo Nogueira (5163/AC)
Presidente: Luiz Pires de Carvalho Neto. Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA. REVISÃO DE
FATURA. RECUPERAÇÃO DE ENERGIA. MEDIÇÃO DE CONSUMO REALIZADA A MENOR QUE SE CONSTATA COM A SIMPLES
LEITURA DO HISTÓRICO DE CONSUMO. CAUSA (ERRO DA CONCESSIONÁRIA OU ILÍCITO PRATICADO PELO CONSUMIDOR)
QUE NÃO IMPORTA PARA O JULGADO, MAS SIM O EFEITO (PREJUÍZO). PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO
ILÍCITO. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ. INAPLICABILIDADE DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DEVER DO CONSUMIDOR PAGAR
PELO QUE CONSOME. IRREGULARIDADE DA COBRANÇA, QUE DEVE SER TORNADA SEM EFEITO, SEM PREJUÍZO DE NOVOS
CÁLCULOS. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.. Sessão:
25 de fevereiro de 2022.
Conclusão de Acórdãos
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS. COBRANÇA INDEVIDA. ATO ILÍCITO. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DEVER DE INDENIZAR. RECURSO MANEJADO PARA MAJORAR O QUANTUM INDENIZATÓRIO.
VALOR ARBITRADO COM RAZOABILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.No que concerne ao quantum, na
medida em que o juízo monocrático é o principal destinatário das provas, sobretudo à eleição dos critérios quantificadores do dano
extrapatrimonial, apenas seria viável a reforma desse quadro se aviltante o ferimento ao princípio da proporcionalidade ou se patente o
enriquecimento sem causa, o que não se divisa no caso concreto. Deve-se, pois, manter a estimativa razoavelmente fixada na decisão
ora criticada.RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995.
Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor da condenação. No entanto, suspendo a cobrança da
verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 464
Processo: 0000090-34.2020.8.04.3101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA LIMA DOS SANTOS.
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000090-67.2017.8.04.7101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ESTEVAO SANTANA CHAYEN.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Mauro Paulo Galera Mari (OAB: 877A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA RELATIVA A PREVIPLAN CLUBE. CONTRATAÇÃO E DESCONTOS
QUE SE INICIARAM EM 11/2012. DEMANDA PROTOCOLADA EM 11/2017. DECURSO DE MAIS DE 5 ANOS. PRESCRIÇÃO
CONFIGURADA. IMPROCEDÊNCIA MANTIDA PELOS MOTIVOS AQUI EXPOSTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. O
recurso não merece guarida, haja vista que a autora confessa ter efetuado o contrato no qual aduz ter sido vítima de venda casada,
no ano de 2012. Apresentada a demanda somente 5 anos após o fato, a pretensão encontra-se abarcada pelo prazo prescricional.
Ademais, o prazo prescricional, ao ver desse julgador, é de três anos, de acordo com art. 206, §3º, IV do CC. Dessa forma, entende a
jurisprudência dominante, vejamos:Assim, tendo em vista que a presente demanda fora protocolada em novembro/2017, além do limite
temporal de três anos, deve a pretensão autoral ser declarada prescrita. Ainda que se considerasse o prazo de 5 anos, a conclusão
seria a mesma.IMPROCEDÊNCIA MANTIDA PELOS FUNDAMENTOS AQUI ESPOSADOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE
CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE
VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº
0000090-67.2017.8.04.7101, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima
alinhavados.’”.
Processo: 0000107-06.2017.8.04.7101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Doracy Colares da Costa.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Recorrido : Bradesco Vida e Previdência S/A.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO
DE CONSUMO. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DÉBITO DE SEGURO EM CONTA CORRENTE SEM INSTRUMENTO
CONTRATUAL AUTORIZATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. RESTITUIÇÃO CONCEDIDA EM 1º GRAU. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA. QUANTUM INDENIZATÓRIO EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCIPIOS DA RAZOABILIDADE E
DA PROPORCIONALIDADE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000114-83.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA GUIOMAR PONTES FONSECA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 465
condenando o banco ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a tal título, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês a
contar da citação e correção monetária a contar desta data (Súmula 362 do STJ).- Sem custas processuais e honorários advocatícios,
com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario sensu.É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto
do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 18 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0000117-72.2020.8.04.6801 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : LUANA SANTOS CRUZ.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO PARA AMBOS RECORRENTES.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do
Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000133-89.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ROSINETE LIRA DOS SANTOS.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE DÉBITO INDEVIDA DE UMA PARCELA DE SEGURO. RESTITUIÇÃO
DETERMINADA NA ORIGEM. DANO MORAL NÃO RECONHECIDO. RECURSO INTERPOSTO A FIM DE OBTER RECONHECIMENTO
DA OCORRÊNCIA DO DANO MORAL. NÃO RESTOU DEMONSTRADO QUALQUER DANO EXTRA PATRIMONIAL. SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000139-33.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA RAMOS SOARES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE DÉBITO INDEVIDA DE TARIFA DE AVALIAÇÃO EMERGENCIAL DE
CRÉDITO. RESTITUIÇÃO DETERMINADA NA ORIGEM. DANO MORAL NÃO RECONHECIDO. RECURSO INTERPOSTO A FIM DE
OBTER RECONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA DO DANO MORAL. NÃO RESTOU DEMONSTRADO QUALQUER DANO EXTRA
PATRIMONIAL. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos
os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO INTERPOSTO POR AMBAS AS PARTES. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR.
ALEGAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA A TÍTULO DE “PREVISUL”. AUTORA QUE APRESENTOU DEMANDA CONTRA DOIS RÉUS:
PREVISUL E BRADESCO. CITAÇÃO APENAS DO BRADESCO. OMISSÃO ACERCA DA AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO RÉU
PREVISUL OU DE SUA REVELIA. PROLAÇÃO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. ATROPELO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL.
SENTENÇA CASSADA. RECURSOS CONHECIDOS, MAS NO MÉRITO PREJUDICADOS. SENTENÇA CASSADA. RETORNO DOS
AUTOS À ORIGEM PARA REGULARIZAÇÃO DA CITAÇÃO DA RÉ PREVISUL, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. DEIXO DE CONDENAR
OS RECORRENTES AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO
ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes
autos de Recurso Inominado Cível nº 0000154-02.2019.8.04.6101, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
cassar a sentença, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0000154-77.2017.8.04.7101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : LACELDO NOGUEIRA DA SILVA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 466
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO. TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
(CESTA BÁSICA). INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ESPECÍFICO E AUTÔNOMO. CONTRATAÇÃO
INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0000165-76.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : SIMONE DE SOUZA ALBUQUERQUE BARAÚNA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA
DE TARIFAS DE ADIANTAMENTO A DEPOSITANTE. A COBRANÇA DE TARIFAS É PREVISTA PELO SERVIÇO PRESTADO.
RESOLUÇÃO BACEN 3.919. UTILIZAÇÃO RECORRENTE DO LIMITE DO CHEQUE ESPECIAL. CONTA COM SALDO DEVEDOR QUE
UTILIZA DO LIMITE DISPONIBILIZADO PELO BANCO. NÃO HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA PARA JULGAR IMPROCEDENTES OS PLEITOS AUTORAIS. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO PARA O BANO E IMPROVIDO PARA A PARTE AUTORA.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO ao recurso
interposto pelo banco e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela parte autora, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000168-83.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : GLAUCINEIDE GALVAO RIBEIRO.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA MANTIDA, PORÉM DEVE SER APLICADA A PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL QUANDO DA RESTITUIÇÃO DOS VALORES. CONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO DE OFICIO, NOS TERMOS DO
ART 487, II DO CPC. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000175-40.2014.8.04.4100 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : BENEDITA YAMILLE MARTINS DE ARAGÃO.
Recorrido : Telefônica Brasil S/A - Vivo.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. FALHA DE SINAL NO INTERIOR DO AMAZONAS. ALEGAÇÃO DE CONSTANTES LIGAÇÕES CRUZADAS,
QUEDAS DE SINAL. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA REJEITADA. OBRIGAÇÃO GENÉRICA E ETERNA FIXADA NA SENTENÇA
QUE MERECE REFORMA. PLEITOS AUTORAIS JULGADOS IMPROCEDENTES. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SEM
CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Narra a autora que os serviços de telefonia móvel prestados pela ré são insatisfatórios.
E que no mês de novembro/2014 houve interrupção abrupta do serviço no município de Eirunepé que perdurou por vários dias.A
sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais e condenou o réu na obrigação de fazer relativa à
disponibilização de sinal de telefonia móvel e internet à parte autora de forma permanente, excetuadas as interrupções admitidas pela
ANATEL, pelas quais se efetuará o respectivo desconto na fatura. Na hipótese de se identificar novamente a completa interrupção
indevida do serviço, desde já fixo a multa de R$ 1.000,00 por dia de descumprimento (fls. 224/228).Insurge-se a parte Recorrente em
face da sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que os Juizados Especiais não são competente para análise do feito,
em razão da complexidade da demanda. Aduz que não há obrigação de prestar o serviço em áreas rurais remotas. Solicita ainda o
afastamento da obrigação de fazer.Quanto à preliminar de incompetência dos Juizados Especiais, não vejo necessidade de acolhê-la,
pois a demanda pode ser julgada no estado em que se encontra.No mérito, verifico que a petição inicial foi apresentada sem qualquer
prova ou indícios dos fatos narrados. A despeito disso o juízo a quo deferiu obrigação de fazer. Neste ponto, tenho que a confirmação
da obrigação de fazer em “disponibilizar sinal de telefone e internet de forma permanente” tem contornos de generalidade, ainda mais
quando se observa que não foi fixado termo final para tanto, tornando uma obrigação com multa diária eterna.De mais a mais, o
serviço, em parte, é prestado com proficiência - é indiscutível que o serviço de internet e as quedas de sinal não se dão a contento e
estão a exigir melhoras. Para tanto, cumpria aos entes representativos da sociedade ajuizar Ação Civil Pública ou Ação Coletiva, com
a finalidade de que os investimentos fossem implementados ou que as empresas fossem multadas pela ANATEL e demais órgãos
de fiscalização. Nesse contexto, entendo que a obrigação de fazer não pode subsistir seja pela ausência de provas do alegado na
inicial, como também pela forma que foi deferida.Por todo o exposto, a sentença deve ser reformada para julgar improcedentes os
pedidos autorais em todos os seus termos. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO
PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95,
INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado
Cível nº 0000175-40.2014.8.04.4100, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 467
Processo: 0000212-16.2020.8.04.5601 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrido : MARCELO LEÃO FERREIRA.
Advogado : Rodrigo Stegmann (OAB: 968A/AM).
Processo: 0000214-52.2017.8.04.6001 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Nova Olinda do Norte
Recorrente : TATIANA FERREIRA SILVA.
Advogado : Giscarde Ovídio Karrer de Melo Monteiro (OAB: 6885/AM).
Recorrido : BANCO BRADESCO S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante
contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços
bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso
concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO
CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. DANO
MORAL NÃO CONFIGURADO. UTILIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÕES EXPRESSIVAS EM CONTA BANCÁRIA. RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de
pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais,
mas não reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo,
em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010
o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa
gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se
por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução
nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de
optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção
pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do
contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia
e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés
da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes
anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, os extratos
da parte consumidora demonstram a utilização expressiva da conta bancária e acima da gratuidade, com diversos serviços usufruídos
com frequência. Assim, não há que se falar em danos extrapatrimoniais, conquanto o pagamento da cesta, ora restituída, conferiu certa
vantagem ao consumidor. Desta forma, apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer
comprovação de qualquer situação extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER
CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ
COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS
NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA
JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL..
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0000214-52.2017.8.04.6001, ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas,
conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 468
Processo: 0000247-96.2018.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Jose Zacarias Santos de Souza.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO MAIS
FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE, NÃO
IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS,
NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA MANTIDA, PORÉM DEVE SER APLICADA A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. NA
RESTITUIÇÃO DOS VALORES. CONHECIMENTO DE OFICIO. ART 487, II DO CPC. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000275-64.2018.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RONALDO RIBEIRO DOS SANTOS.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Processo: 0000284-80.2018.8.04.2300 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : PREVISUL SEGURADORA- ASSOC NUCLEO PROTEÇÃO CREDITO SERVIDORES PUBLICOS.
Advogado : Arildo Ribeiro Jorge (OAB: 45093/DF).
Recorrida : Aurora Ferreira Chaves.
Advogado : Diego Rossato Botton (OAB: 495A/AM).
Advogada : Dilma Lira Porto Botton (OAB: 627A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS DE SEGURO NÃO CONTRATADO. DANO MATERIAL COMPROVADO. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DEVIDA. IRRESIGNAÇÃO DO RECORRENTE SOMENTE QUANTO À CONDENAÇÃO PELO DANO MORAL. QUEBRA DA
LEGÍTIMA EXPECTATIVA DA CONSUMIDORA. FALHA NA SEGURANÇA. APROPRIAÇÃO INDEVIDA DE VALORES. DANO MORAL
CONFIRMADO. QUANTUM MANTIDO DE FORMA ADEQUADA AO CASO CONCRETO E CASOS SIMILARES JULGADOS NESTE
COLEGIADO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Relatório
dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em âmbito de Repercussão
Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios fundamentos, sendo a tese adotada
a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal que adote os
fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios
fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95, verbis:
Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta
e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com os
acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE,
CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE
ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos
de Recurso Inominado Cível 0000284-80.2018.8.04.2300, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe
provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 469
Processo: 0000319-87.2017.8.04.3201 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : PEDRO DINIZ DE SA.
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. ÚNICO DESCONTO (FLS. 35). AUSÊNCIA DE MAIORES REPERCUSSÕES
DANOSAS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais
e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente
procedentes os pedidos autorais, mas não concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação
por danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela
atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos
chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e
instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou
individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em
seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços
ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e
tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de
depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de
serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada
além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o
débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido. Em sentença, foi determinada a restituição do valor de forma
simples, não havendo recurso do autor neste ponto.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos anteriormente analisados, já
havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua ocorrência não se dá in re
ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente grave a justificar a
ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao magistrado a análise
singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a ocorrência de vexame,
humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Ademais, nesta demanda,
ocorreu apenas um desconto indevido, sem que tal valor gerasse maiores infortúnios à esfera da personalidade do autor, não havendo
que se falar em indenização por danos morais.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI
9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA
CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI
9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0000319-87.2017.8.04.3201, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0000340-12.2016.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 1356A/AM).
Recorrida : CREUZA OLIVEIRA PRESTES.
Advogado : Ronaldo Santana Macêdo (OAB: 6536/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Ademais, o tema
da compensação foi explicitamente abordado no acórdão, conforme fls. 456: “No que toca à compensação dos valores das compras,
verifico que não foram liquidadas em contestação, motivo pelo qual não podem ser conhecidas em fase recursal. Já em relação aos
supostos saques, constato que o juízo de primeiro grau bem analisou a questão e verificou que são referentes a outro processo e o
réu busca valer-se nestes autos.(fls. 388).”Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo
objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que
agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem
com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado
dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o
instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento
recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se
destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não
merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante da hialina intenção do embargante
de recorrer de matéria expressamente decidida apenas para tumultuar o andamento processual, considero os presentes embargos
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manifestamente protelatórios.Cabimento da multa prevista no art. 1026, §2°, CPC/2015. Condeno o embargante a pagar ao embargado
multa de 2% (dois por cento) sobre o valor atualizado da causa.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição
ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0000340-12.2016.8.04.6301, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0000377-25.2020.8.04.7101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA NEVES VIEIRA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. NÃO OCORRÊNCIA. NÃO RESTOU DEMONSTRADO
FATOS QUE ENSEJASSEM ALGUM DANO PATRIMONIAL OU EXTRA PATRIMONIAL. DÉBITO DA PARCELA DO TITULO
INDEPENDENTE DO CRÉDITO DO VALOR DO EMPRÉSTIMO. RECURSO INTERPOSTO A FIM DE OBTER RECONHECIMENTO DA
OCORRÊNCIA DO DANO MORAL. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA EM OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ART 492 CPC.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator
que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. UTILIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÕES EXPRESSIVAS EM CONTA BANCÁRIA. RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada
em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes
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os pedidos autorais, mas não concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação por danos morais.
Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o
Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os
quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a
modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e
8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam
a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único
do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de
forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação
destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de
serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos
moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, os extratos
da parte consumidora demonstram a utilização expressiva da conta bancária e acima da gratuidade, com diversos serviços usufruídos com
frequência. Assim, não há que se falar em danos extrapatrimoniais, conquanto o pagamento da cesta, ora restituída, conferiu certa vantagem
ao consumidor. SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE
CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE
VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0000417-68.2018.8.04.6101, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do
Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0000429-82.2018.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : NAIRDES DE OLIVEIRA SANTOS.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO. TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO (CESTA
BÁSICA). INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ESPECÍFICO E AUTÔNOMO. CONTRATAÇÃO INVÁLIDA.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.. DECISÃO:
“’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a
presente decisão.’”.
Processo: 0000439-92.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : BENTA PEREIRA BITENCOURT.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DIREITO
DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA AO JULGAMENTO
DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS, NOS
TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de
pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos
termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re
ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de
tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO
DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL.
RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. UTILIZAÇÃO E
MOVIMENTAÇÕES EXPRESSIVAS EM CONTA BANCÁRIA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se
de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença
de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso
pleiteando a condenação por danos morais.Quanto ao pedido de fixação de astreintes, verifico que o magistrado de origem já fixou às fls.
39/41. Sendo omissa a sentença em relação à confirmação da liminar em sentença, caberia ao interessado a interposição de embargos de
declaração.No mérito, cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade
prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços
essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem
estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico,
conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições
financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco
também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela
instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por
meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor
ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta
de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano
moral, os extratos da parte consumidora demonstram a utilização expressiva da conta bancária e acima da gratuidade, com diversos serviços
usufruídos com frequência. Assim, não há que se falar em danos extrapatrimoniais, conquanto o pagamento da cesta, ora restituída, conferiu
certa vantagem ao consumidor. SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O
RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA
A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0000439-92.2019.8.04.6101,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0000465-90.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : KEISY DA SILVA FERNANDES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Processo: 0000466-07.2020.8.04.5401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : EDILSON GOMES DE OLIVEIRA.
Advogado : Iago Maia de Lima (OAB: 15519/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogado : KARINA DE ALMEIDA BATISTTUCI (OAB: 685/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000495-91.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ROSA RAMOS GUIMARAES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para
todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000570-33.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : JOSIETE CARDOSO DE SA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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emocional e psicológica da pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do valor da
indenização deve se basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado
para tanto compensar o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares.-
Assim sendo, fixo em R$ 3.000,00 (três mil reais) o valor da reparação moral, por considerar este suficiente e razoável a reparar os
danos suportados pelo consumidor, sem que provoque enriquecimento indevido.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao
recurso interposto, reformando parcialmente a sentença de piso, para julgar PROCEDENTE o pedido de indenização por dano moral,
condenando o banco ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a tal título, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês a
contar da citação e correção monetária a contar desta data (Súmula 362 do STJ).- Sem custas processuais e honorários advocatícios,
com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario sensu.É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto
do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 24 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0000577-25.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDO NONATO MELO JACAUNA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Processo: 0000665-97.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FERNANDA CLÁUDIA DE SOUZA GONÇALVES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
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conhecido.- Escorreita, em parte, a decisão de primeira instância que determinou o cancelamento da cobrança impugnada e condenou
o banco na repetição do indébito, já que não comprovada a contratação do serviço.- Os danos morais, contudo, entendo conformados
na hipótese, em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de
valores disponíveis na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime
os da transparência e da boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade
emocional e psicológica da pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do valor da
indenização deve se basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado
para tanto compensar o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares.-
Assim sendo, fixo em R$ 3.000,00 (três mil reais) o valor da reparação moral, por considerar este suficiente e razoável a reparar os
danos suportados pelo consumidor, sem que provoque enriquecimento indevido.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao
recurso interposto, reformando parcialmente a sentença de piso, para julgar PROCEDENTE o pedido de indenização por dano moral,
condenando o banco ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a tal título, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês a
contar da citação e correção monetária a contar desta data (Súmula 362 do STJ).- Sem custas processuais e honorários advocatícios,
com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario sensu.É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto
do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 18 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0000667-67.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : JOANA LOURDES SANTAREM ANDRADE.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO INTERPOSTO POR AMBAS AS PARTES. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO
CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO
VINCULANTE NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido
da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo
julgador no caso concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano
justificável. CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS
INDEVIDOS. DANO MATERIAL COMPROVADO. RESTITUIÇÃO DEVIDA. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ
COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA EM
PARTE.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo
consumidor.A sentença de primeiro grau julgou procedentes os pedidos autorais.Ambas as partes interpuseram Recurso Inominado.
O banco réu, em suas razões recursais, aduz que a cobrança da tarifa “cesta básica de serviços” é devida pelos serviços utilizados
pelo consumidor. Por sua vez, o consumidor autor aduz que deve ser concedida a condenação em danos morais.O caso em epígrafe
versa acerca do prazo prescricional em matéria de desconto indevido por defeito do serviço bancário. Desta forma, deve ser aplicado a
jurisprudência em teses, nº 161, tópicos 3 e 4, do STJ, que entende pela aplicação do prazo quinquenal do artigo 27 do CDC, vejamos:
“aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na
prestação do serviço bancário.” e “nas ações de repetição de indébito por defeito do serviço bancário (art. 27 do CDC), o termo inicial
da contagem do prazo prescricional é a data em que ocorreu a lesão ou pagamento.” Cediço que os serviços bancários são contratados
de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo
2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança
de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança
dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução
3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus
clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único
do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar,
de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da
contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor
ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote
de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.
Tratando-se de relação de consumo, o artigo 42, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor exige apenas dois requisitos
para que se promova a devolução em dobro: cobrança indevida e que tenha havido o efetivo pagamento, ressalvada a hipótese de
engano justificável comprovada pelo fornecedor.Para a questão debatida, observo a ausência de engano justificável, bem como a má-
fé do fornecedor quando este apropria-se de valores a título de pacote de serviços, mesmo inexistente aceitação prévia e expressa
pelo consumidor. Por tal razão, o valor fixado a título de danos materiais deve ser mantido.Quanto ao dano moral, este Colegiado
reanalisou a questão em sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após anos permanece
na repetição da conduta irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da personalidade da
parte consumidora, também deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no caso dos autos.
Ademais, a movimentação bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o banco
efetuava os descontos, valendo-se de sua superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos
morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível
sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação
ao enriquecimento sem causa.Levando em consideração tais premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para condenar o banco
no pagamento de R$2.000,00 (dois mil reais) a título indenizatório pelos danos morais sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento.
Índices conforme Portaria 1855/2016 TJAM.A manutenção da obrigação de cancelamento dos descontos decorre da inconteste
manifestação do consumidor em não permanecer com tais serviços.RECURSO DE BANCO BRADESCO CONHECIDO E IMPROVIDO.
VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA
CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95.RECURSO DE JOANA LOURDES
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 475
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer dos recursos para dar
parcial provimento ao de Joana Lourdes e negar provimento ao de Banco Bradesco, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0000738-69.2018.8.04.5401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : IZABEL VERAS DE OLIVEIRA.
Advogado : Antonino Machado da Silva (OAB: 7231/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 1356/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. ACORDO EXTRAJUDICIAL (FLS. 196/198) HOMOLOGADO
JUDICIALMENTE (FLS. 217). EXEQUENTE QUE ADUZ DISTRATO DO ACORDO PELA DEMORA NO PROTOCOLO (FLS. 199).
JUSTIFICATIVA NÃO COMPROVADA E NEM ACEITA. A DEMORA NO PROTOCOLO NÃO INVALIDA A VONTADE DAS PARTES,
NEM VALIDA O PEDIDO DE ANULAÇÃO DO ACORDO. ADEMAIS, ASSIM QUE HOMOLOGADO O ACORDO, ESTE TRANSITA
EM JULGADO AUTOMATICAMENTE, NÃO HAVENDO QUE SE FALAR EM PRAZO RECURSAL. CASO A AUTORA PERSISTA NA
TESE DE INVALIDAR O ACORDO, DEVERÁ INGRESSAR COM A COMPETENTE AÇÃO ANULATÓRIA COMPROVANDO SEU VÍCIO
DE CONSENTIMENTO NO MOMENTO DA ASSINATURA, NÃO PODENDO FAZÊ-LO, COMO BEM SALIENTADO EM SENTENÇA,
POR MERO ENVIO DE E-MAIL E PETIÇÃO NOS AUTOS. SE HOUVE ATRASO OU DESCUMPRIMENTO DO ACORDO NA DATA
APRAZADA, COMPETE AO PREJUDICADO SOLICITAR A EXECUÇÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO
ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO
PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA
GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO:
“’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0000738-69.2018.8.04.5401, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0000742-54.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ARTHUR HYRLLER NASCIMENTO MARTINS.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO PARA
AMBOS RECORRENTES.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0000981-77.2018.8.04.5800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrida : MARIA ALDENIZE DE SÁ CORREA.
Advogado : Rainara Paiva Cintra (OAB: 14158/AM).
Recorrente : Materdei Administradora Educacional LTDA Epp.
Advogado : Italo Dominique da Rocha Juvino (OAB: 21647/PB).
Recorrente : FACULDADE TEOLÓGICA SÃO PAULO.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇOS EDUCACIONAIS. CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM QUE A AUTORA CURSAVA QUE
FOI DESCONTINUADO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS FORNECEDORES DE SERVIÇO. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS EDUCACIONAIS A QUE SE OBRIGARAM AS RÉS, CONFORME CONTRATO DE FLS. 03/04. MATÉRIAS CURSADAS
QUE NÃO PUDERAM SER APROVEITADAS. EVIDENTES PREJUÍZOS À AUTORA QUE PERDEU TEMPO ÚTIL SEM QUE O ESTUDO
LHE TROUXESSE O DIPLOMA DESEJADO. DANOS MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM ARBITRADO DE FORMA
PROPORCIONAL E ADEQUADA AOS DANOS GERADOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo
Tribunal Federal, em âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus
próprios fundamentos, sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por
Colégio ou Turma Recursal que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença
deve ser mantida por seus próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção
do art. 46 da lei nº 9.099/95, verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente
do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do
julgamento servirá de acórdão, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
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RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE,
CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE
ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos
de Recurso Inominado Cível 0000981-77.2018.8.04.5800, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe
provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0001041-31.2019.8.04.5601 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Mauro Paulo Galera Mari (OAB: 877A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : SÂNGILA DA SILVA VASCONCELOS.
Advogado : Rodrigo Stegmann (OAB: 968A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante
contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços
bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso
concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS.
RESTITUIÇÃO EM DOBRO, NOS TERMOS DO ARTIGO 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. DANO MORAL NÃO FIXADO EM PRIMEIRO
GRAU. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e
morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente
procedentes os pedidos autorais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração
pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo
dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor
e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou
individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em
seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços
ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e
tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de
depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de
serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada
além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o
débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Tratando-se de relação de consumo, o artigo 42, parágrafo único
do Código de Defesa do Consumidor exige apenas dois requisitos para que se promova a devolução em dobro: cobrança indevida e que
tenha havido o efetivo pagamento, ressalvada a hipótese de engano justificável comprovada pelo fornecedor.Para a questão debatida,
observo a ausência de engano justificável, bem como a má-fé do fornecedor quando este apropria-se de valores a título de pacote de
serviços, mesmo inexistente aceitação prévia e expressa pelo consumidor. Por tal razão, o valor fixado a título de danos materiais deve
ser mantido.Quanto ao dano moral, a tese 2 acima explicitada estabelece que sua ocorrência não se dá in re ipsa. Por tal motivo, a
sentença de primeiro grau não fixou indenização a este título, e não houve recurso da parte autora.A manutenção da obrigação de
cancelamento dos descontos decorre da inconteste manifestação do consumidor em não permanecer com tais serviços.SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES
ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº
9.099/95.ACÓRDÃO. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0001041-31.2019.8.04.5601, ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0001052-60.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : SABINO MACHADO FRANCO.
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
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sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0001115-35.2020.8.04.4701 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDO AUGUSTO BARROSO DE OLIVEIRA.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL. JUROS. DANO MORAL. TERMO
INICIAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Como os juros de mora estão sujeitos ao regime de responsabilidade extracontratual, sua incidência, a teor do que dispõe a súmula
54 do STJ, deve incidir a partir da data do evento danoso.No que toca à correção monetária sobre o quantum devido a título de danos
morais, incide a partir da data do arbitramento (Súmula 362/STJ), que é entendida como sendo o momento da fixação do valor definitivo
da condenação. Desta forma, não merece acolhimento o pleito recursal.Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada
para determinar a incidência do juros a contar do evento danoso. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0001146-55.2020.8.04.4701 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : CRISTIANE FONSECA DE CASTRO.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO SERVIÇOS BANCÁRIO. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO
CONTRATUAL. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. EMPRESA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DA PROVA NOS TERMOS DO
ART 373, II DO CPC. OBRIGAÇÃO DE FAZER E DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM ARBITRADO EM OBSERVÂNCIA
AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE PARA O CASO CONCRETO. CORREÇÃO DESDE O
ARBITRAMENTO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO PARA A PARTE AUTORA
E PARCIALMENTE PROVIDO PARA O BANCO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 478
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto
pela parte autora e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso interposto pelo banco, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0001191-12.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA JOSIANE DE SOUZA GOMES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Processo: 0001193-79.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA DE FATIMA BATISTA FERREIRA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. OCORRÊNCIA. REPETIÇÃO SIMPLES.
DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO
para manter incólume a sentença recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995.
Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 10% do valor da causa cuja execução suspendo por
cinco anos em face da gratuidade da justiça.. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado
do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0001197-19.2019.8.04.5601 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrida : SONIA MARIA GUIMARAES ABREU.
Advogado : Rodrigo Stegmann (OAB: 968A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 479
Incumbia ao banco recorrente, por força do instituto jurídico da responsabilidade objetiva, o dever de trazer à liça motivos e provas aptos
a frustrar as pretensões autorais consoante regramento do art. 373, inciso II do CPC c/c art. 14, § 3º, do CDC, no que não logrou êxito
na espécie. - Com efeito, a instituição financeira deixou de juntar aos autos cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada
do pacote de cestas e os termos de sua utilização, indicando os tipos e o número de operações ali franqueados, incidindo na hipótese a
primeira tese do referido incidente, porquanto evidente a violação do direito à informação normatizado nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos
do CDC.- Dessarte, como bem assentado na origem, reconheço o ilícito praticado e ratifico a repetição do indébito, nos moldes do artigo
42, parágrafo único do C.D.C., e da terceira tese do incidente de uniformização supra.- A sentença deve ser mantida por seus próprios
fundamentos, na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto,
pois, no sentido de negar-se provimento ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios que fixo em 20% sobre o valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o
voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0001875-90.2017.8.04.2501 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrida : RAIMUNDA BRUCE CALDAS DOS SANTOS.
Advogada : Anadir Ribeiro Nogueira (OAB: 9704/AM).
Recorrente : BANCO BRADESCO S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante
contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços
bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso
concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS.
DANO MATERIAL NÃO RECONHECIDO EM PRIMEIRO GRAU. DANO MORAL CONFIGURADO DE FORMA EXCEPCIONAL E
EM QUANTUM RAZOÁVEL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por
danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau
julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, fixando indenização por danos morais em R$1.000,00, indeferindo tão somente
o pleito de dano material. Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela
atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos
chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e
instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou
individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em
seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços
ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e
tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de
depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de
serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada
além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o
débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Entendo que a ausência de restituição dos danos materiais, tendo
ferido, portanto, a esfera de subsistência do autor, afeta seus atributos da personalidade.A fixação do quantum indenizatório a título de
danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa,
ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a
vedação ao enriquecimento sem causa. Levando em consideração tais premissas, hei por bem manter o valor arbitrado.A manutenção
da obrigação de cancelamento dos descontos decorre da inconteste manifestação do consumidor em não permanecer com tais serviços.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO
ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE BANCO BRADESCO CABE CONDENAÇÃO EM
CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS EM 20% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS
MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0002863-14.2017.8.04.2501 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : CARLOS FRANCISCO DE PAULA.
Recorrido : BANCO BRADESCO S/A.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0200075-92.2017.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ana Lucinda dos Santos Marques.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 480
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. ALEGAÇÃO DE CONSTRUÇÃO
IRREGULAR QUE VIOLARIA A PRIVACIDADE DA AUTORA. REVELIA DECRETADA. CUMPRE SALIENTAR QUE A DESPEITO DA
REVELIA, INCUMBE À PARTE AUTORA A PROVA DO FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO. CASO NÃO HAJA O MÍNIMO DE
VEROSIMILHANÇA NA POSTULAÇÃO DA RECORRENTE, NÃO SERÁ A REVELIA QUE LHE CONFERIRÁ A PLAUSIBILIDADE
QUE NÃO POSSUI. COM ISSO, QUER-SE DIZER QUE A REVELIA NÃO SIGNIFICA AUTOMÁTICA VITÓRIA DA PARTE AUTORA
NA CAUSA, POIS OS FATOS PODEM NÃO SE SUBSUMIR À REGRA DE DIREITO INVOCADA. ADEMAIS, NO CASO CONCRETO,
O LAUDO TÉCNICO DE FLS. 35/37 DEMONSTRA O CONTRÁRIO DO ALEGADO. IMPROCEDÊNCIA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do
art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a
constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios fundamentos, sendo a tese adotada a de que não afronta o
art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal que adote os fundamentos da sentença”.Em
que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, com os acréscimos
constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95, verbis: Art.46. O julgamento em segunda
instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença
for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com os acréscimos constantes da ementa
que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O
VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55,
LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de Recurso Inominado Cível 0200075-92.2017.8.04.0092, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0200546-62.2019.8.04.0020 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : EDIVAR PAES NEVES.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. RESTITUIÇÃO EM
DOBRO, NOS TERMOS DO ARTIGO 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ
COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM ADEQUADO.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais
fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou procedentes os pedidos
autorais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada.
Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços
essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem
estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato
específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina
que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas
indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou
por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de
demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto,
deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.
Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em
conta corrente é considerado pagamento indevido.Tratando-se de relação de consumo, o artigo 42, parágrafo único do Código de Defesa
do Consumidor exige apenas dois requisitos para que se promova a devolução em dobro: cobrança indevida e que tenha havido o efetivo
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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pagamento, ressalvada a hipótese de engano justificável comprovada pelo fornecedor.Para a questão debatida, observo a ausência de
engano justificável, bem como a má-fé do fornecedor quando este apropria-se de valores a título de pacote de serviços, mesmo inexistente
aceitação prévia e expressa pelo consumidor. Por tal razão, o valor fixado a título de danos materiais deve ser mantido.Quanto ao dano
moral, este Colegiado reanalisou a questão em sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após
anos permanece na repetição da conduta irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da
personalidade da parte consumidora, também deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no
caso dos autos.Ademais, a movimentação bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o
banco efetuava os descontos, valendo-se de sua superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos
morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível
sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação
ao enriquecimento sem causa. Verifico que o valor foi arbitrado de forma justa e proporcional, merecendo confirmação.A manutenção da
obrigação de cancelamento dos descontos decorre da inconteste manifestação do consumidor em não permanecer com tais serviços.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO
ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS,
ESTES ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº
9.099/95.ACÓRDÃO. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0200546-62.2019.8.04.0020, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
MATÉRIA NÃO ALEGADA EM RECURSO. O INPC É ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA E O ARTIGO 12, INCISO II, DA PORTARIA
N. 1.855/2016-PTJ, AO TRATAR DOS JUROS, DETERMINA A APLICAÇÃO DA SELIC APÓS 11/01/2003 (ARTIGO 406, CCB),
SENDO VEDADA SUA CUMULAÇÃO COM QUALQUER OUTRO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA CONSOANTE INCISO IDO
PARÁGRAFO ÚNICO DO REFERIDO DISPOSITIVO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS
E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0201671-65.2019.8.04.0020, ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 482
Processo: 0600047-38.2021.8.04.6100 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : BENEDITO TRAVASSOS GOMES JUNIOR.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. NÃO OCORRÊNCIA. NÃO RESTOU DEMONSTRADO
FATOS QUE ENSEJASSEM ALGUM DANO PATRIMONIAL OU EXTRA PATRIMONIAL. DÉBITO DA PARCELA DO SEGURO
INDEPENDENTE DO CRÉDITO DO VALOR DO EMPRÉSTIMO. RECURSO INTERPOSTO A FIM DE OBTER RECONHECIMENTO
DA OCORRÊNCIA DO DANO MORAL. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA EM OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ART 492
CPC. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto
do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 483
Processo: 0600054-30.2021.8.04.6100 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA ANTONIA DE SOUZA BATISTA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 484
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM
A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA EM OBSERVÂNCIA AO
DISPOSTO NO ART 492 CPC. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600122-84.2021.8.04.7100 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de São Sebastião do Uatumã
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Recorrido : ARILDO MONTEIRO TERCO.
Advogado : Tatiane da Silva Ribeiro (OAB: 13887/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 485
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante
contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços
bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso
concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS.
SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA QUE NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE
DE TARIFAS DEBITADAS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. Trata-se de ação de indenização por danos materiais e
morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente
procedentes os pedidos autorais, mas não concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação
por danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela
atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos
chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e
instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou
individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em
seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços
ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e
tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de
depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de
serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada
além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o
débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em
sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após anos permanece na repetição da conduta
irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora, também
deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação
bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-
se de sua superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz,
devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte
ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem
causa.Levando em consideração tais premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para condenar o banco no pagamento de
R$2.000,00 (dois mil reais) a título indenizatório pelos danos morais sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento. Índices conforme
Portaria 1855/2016 TJAM.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO
PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95,
INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0600242-36.2021.8.04.3800,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0600262-27.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARCELLA CRISTINA FREITAS DA SILVA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO PARA A PARTE AUTORA E IMPROVIDO PARA O BANCO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO
ao recurso interposto pela parte autora e NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo banco, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600263-12.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ROBERIO CASTRO DE OLIVEIRA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600267-49.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : JULIO CESAR DO NASCIMENTO CERPA.
Advogado : Rafael de Oliveira Pereira (OAB: 14750/AM).
Advogada : Jorgiana Lacet de Lima (OAB: 10128/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 486
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante
contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços
bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso
concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS.
SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA QUE NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE
DE TARIFAS DEBITADAS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. Trata-se de ação de indenização por danos materiais e
morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente
procedentes os pedidos autorais, mas não concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação
por danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela
atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos
chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e
instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou
individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em
seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços
ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e
tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de
depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de
serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada
além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o
débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em
sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após anos permanece na repetição da conduta
irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora, também
deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação
bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-
se de sua superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz,
devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte
ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem
causa.Levando em consideração tais premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para condenar o banco no pagamento de
R$2.000,00 (dois mil reais) a título indenizatório pelos danos morais sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento. Índices conforme
Portaria 1855/2016 TJAM.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO
PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95,
INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0600267-49.2021.8.04.3800,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0600299-54.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ZERUIA NORONHA MORIZ.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 487
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares.- Assim sendo, fixo em R$ 3.000,00 (três
mil reais) o valor da indenização moral, por considerar este suficiente e razoável a reparar os danos suportados pelo consumidor, sem
que provoque enriquecimento indevido.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao recurso interposto pela parte autora,
reformando parcialmente a sentença de piso, para julgar PROCEDENTE o pedido de indenização por dano moral, condenando o
banco ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a tal título, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês e correção monetária
a contar desta data (Súmula 362 do STJ).- Por conseguinte, NEGO provimento ao recurso do réu, condenando-o ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios em 20% do valor atual da condenação.- É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das
Sessões, em Manaus, 3 de março de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0600330-16.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Karina de Almeida Batistucii (OAB: 685/AM).
Recorrida : Olinda Campos Batista.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA DE TARIFAS POR ENC LIM CREDITO. UTILIZAÇÃO RECORRENTE DO LIMITE DO CHEQUE
ESPECIAL. A COBRANÇA DE TARIFAS É PREVISTA PELO SERVIÇO PRESTADO. RESOLUÇÃO BACEN 3.919. NÃO HOUVE FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para
todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 488
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0600338-51.2021.8.04.3800, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0600441-24.2021.8.04.3100 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : VALRICELIO AMORIM DE ARAUJO JUNIOR.
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO PARA AMBOS RECORRENTES.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do
Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600502-55.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Recorrida : DANDARA KATIUSEE LIMA BANDEIRA.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600546-74.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Karina de Almeida Batistucii (OAB: 685/AM).
Recorrida : FRANCIANE FERREIRA MAGALHAES.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. VENDA CASADA.. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE CONDICIONOU A
LIBERAÇÃO DO EMPRÉSTIMO À CONTRATAÇÃO DO TITULO DE CAPITALIZAÇÃO. A EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O
CONTRATO DE ADESÃO AO REFERIDO PRODUTO, LOGO, COMO DÉBITO DA PARCELA FORA NO DIA DA CONTRATAÇÃO DO
EMPRÉSTIMO, INFERE-SE QUE HOUVE A ALEGADA IMPOSIÇÃO. PRÁTICA ABUSIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DEVER DE INDENIZAR. DANOS MATERIAL E MORAL CONFIGURADOS. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA PARA MINORAR O QUANTUM INDENIZATÓRIO, DE FORMA PROPORCIONAL AO CASO
CONCRETO. INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos
os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600574-03.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : LUANA TEIXEIRA DE JESUS.
Advogado : Charles Gomes da Costa Júnior (OAB: 10715/AM).
Advogada : Sara Rafaella Jorge Araujo (OAB: 11776/AM).
Advogado : Paulo Felipe Santos Magalhães (OAB: 11367/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 489
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA QUE NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS
DEBITADAS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta
corte, por meio de milhares de ações idênticas ou semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique
o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado. Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.).Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não
contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não concedeu os
danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação por danos morais.Cediço que os serviços bancários são
contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou
no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer
cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de
cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da
Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam
a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo
único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve
constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da
contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao
pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta
de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao
dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo
após anos permanece na repetição da conduta irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera
da personalidade da parte consumidora, também deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento
no caso dos autos.Ademais, a movimentação bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo
assim o banco efetuava os descontos, valendo-se de sua superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a
título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau
de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem
olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa.Levando em consideração tais premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para
condenar o banco no pagamento de R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais) a título indenizatório pelos danos morais sofridos. Juros e
correção a partir do arbitramento. Índices conforme Portaria 1855/2016 TJAM.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM
FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0600574-03.2021.8.04.3800, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0600578-40.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : EDNELZA DE OLIVEIRA.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA APLICAR A
PRESCRIÇÃO QUINQUENAL QUANTO Á RESTITUIÇÃO DOS VALORES, UMA VEZ QUE PODE SER RECONHECIDA DE OFICIO,
NOS TERMOS DO ART. 487, II DO CPC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 490
Processo: 0600584-47.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : JUECI DA SILVA BONFIM.
Advogado : Charles Gomes da Costa Júnior (OAB: 10715/AM).
Advogada : Sara Rafaella Jorge Araujo (OAB: 11776/AM).
Advogado : Paulo Felipe Santos Magalhães (OAB: 11367/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Processo: 0600597-46.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : EURIDES DA SILVA AGUIAR.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 491
autos de nº0600597-46.2021.8.04.3800, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0600646-87.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA EDSANDRA DA SILVA LIMA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600649-81.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrida : BRUNA ALEXANDRE VIEIRA.
Advogado : Jamilson dos Santos Mascarenhas (OAB: 11065/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 492
pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o
ínclito julgador de piso.- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da
Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento
ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o
valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 25 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. SANEAMENTO NECESSÁRIO.
OBRIGAÇÃO DE CONVERSÃO EM PERDAS E DANOS MANTIDA. VALOR CONSOLIDADO QUE MERECE REDUÇÃO PARCIAL FACE
A CONCORRÊNCIA DE CULPA DO EXEQUENTE. EMBARGOS CONHECIDOS E PARCIALMENTE PROVIDOS. SEM CONDENAÇÃO
EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Destaco que o pedido de conversão da obrigação em perdas e danos foi deferida diante da omissão
reiterada do juízo a quo, bem como pela incontroversa impossibilidade de cumprimento. Verifico que mais uma vez o magistrado de
piso incorreu em omissão, vez que não acatou nem analisou as solicitações do embargante às fls. 261/263 e ainda às fls. 272/274,
acerca do pedido de manifestação do autor para escolha do plano, e possibilitar o correto cumprimento. Não obstante isso, intimou o
exequente às fls. 322 para informar eventual descumprimento e especificar em caso positivo. De tal intimação, o exequente quedou-
se inerte.Somente as fls. 415/421 o exequente alega genericamente que não houve cumprimento da obrigação, sem especificar o
que entendia por descumprido, e ainda solicita fixação de multa por descumprimento ou conversão em perdas e danos. O que se
observa, de modo geral, é omissão tanto do juízo a quo, como também do próprio exequente, que não obedeceu ao comando de fls.
322 e, ao revés do alegado pelo réu, continua afirmando que a obrigação não fora cumprida.Apenas pelas telas de fls. 316/318 não
é possível concluir que a obrigação foi inteiramente cumprida. Mas pela omissão do exequente em especificar o descumprimento,
também não se pode afirmar com total certeza que houve total descumprimento. A impossibilidade de cumprimento da obrigação de
fazer resultou da falha na dialeticidade entre autor e réu.Em verdade, no atual estágio processual, a manutenção da obrigação mostra-
se contraproducente. Assim, entendo que melhor atende aos interesses de pacificação social a manutenção da conversão em perdas
e danos.Não obstante isso, verificada que houve culpa concorrente na impossibilidade de cumprimento, hei por bem reduzir o valor
fixado no acórdão embargado.CONSOLIDAÇÃO DAS PERDAS E DANOS NO MONTANTE DE R$2.000,00 (DOIS MIL REAIS).Destaco
que o executado está liberado de eventual pacote que tenha disponibilizado ao autor, ante a conversão efetuada e agora confirmada.
Embargos conhecidos e parcialmente providos. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0600729-17.2018.8.04.0015, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0600737-80.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDA COSTA DA SILVA.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA QUE NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS
DEBITADAS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada
em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os
pedidos autorais, mas não concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação por danos morais.
Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo,
o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”,
sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular
previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico,
conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições
financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas.
Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes
oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou
de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse
espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta
corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em sessão de julgamento,
mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após anos permanece na repetição da conduta irregular.Rememorando
que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora, também deve ater-se á sua
função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação bancária da parte
autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-se de sua
superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o
seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte
do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa.Levando em
consideração tais premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para condenar o banco no pagamento de R$2.000,00 (dois mil
reais) a título indenizatório pelos danos morais sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento. Índices conforme Portaria 1855/2016
TJAM.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE
CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO
A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0600737-80.2021.8.04.3800,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0600747-70.2021.8.04.4400 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ALINE LESSA DE SOUZA.
Advogado : Michelle Souza Pires Stegmann (OAB: 888A/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrida : ALINE LESSA DE SOUZA.
Advogado : Michelle Souza Pires Stegmann (OAB: 888A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.- Relatório
dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.- Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser
conhecido.- Escorreita, em parte, a decisão de primeira instância que determinou o cancelamento da cobrança impugnada e condenou
o banco na repetição do indébito, já que não comprovada a contratação do serviço.- Os danos morais, contudo, entendo conformados
na hipótese, em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de
valores disponíveis na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime
os da transparência e da boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade
emocional e psicológica da pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do valor da
indenização deve se basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado
para tanto compensar o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares.-
Assim sendo, fixo em R$ 3.000,00 (três mil reais) o valor da reparação moral, por considerar este suficiente e razoável a reparar os
danos suportados pelo consumidor, sem que provoque enriquecimento indevido.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao
recurso interposto, reformando parcialmente a sentença de piso, para julgar PROCEDENTE o pedido de indenização por dano moral,
condenando o banco ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a tal título, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês a
contar da citação e correção monetária a contar desta data (Súmula 362 do STJ).- Sem custas processuais e honorários advocatícios,
com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario sensu.É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto
do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0600803-60.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ZILANDA DE NEGREIROS ALVES.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO.
NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DE CONDICIONAMENTO A LIBERAÇÃO
DO EMPRÉSTIMO À CONTRATAÇÃO DO TITULO DE CAPITALIZAÇÃO. DÉBITO DA PARCELA DO REFERIDO TITULO FORA
INDEPENDENTE DA CONTRATAÇÃO DO EMPRÉSTIMO. NÃO HOUVE INDÍCIO DE QUE TENHA HAVIDO A PRÁTICA DA VENDA
CASADA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDEVIDA. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART
46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600829-04.2021.8.04.4400 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MANOEL SOARES DE OLIVEIRA.
Advogado : Michelle Souza Pires Stegmann (OAB: 888A/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600839-05.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : JONILTON NUNES DOS SANTOS.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO.
NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DE CONDICIONAMENTO A LIBERAÇÃO
DO EMPRÉSTIMO À CONTRATAÇÃO DO SEGURO. DÉBITO DA PARCELA DO SEGURO INDEPENDENTE DA CONTRATAÇÃO
DO EMPRÉSTIMO. NÃO HOUVE INDÍCIO DE QUE TENHA HAVIDO A PRÁTICA DA VENDA CASADA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO
INDEVIDA. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA MANTIDA EM OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO NO ART 492 CPC.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator
que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 495
Processo: 0600841-72.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Kamyla Alfaia de Almeida.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrida : Kamyla Alfaia de Almeida.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS MATERIAIS
CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA RECORRENTE OS
SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO MAIS FIGURAR NO ROL DE
BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE, NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO,
A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919
BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO PARA AMBOS RECORRENTES.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e
no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600842-57.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : EUNICE MENDES DE LAVOR.
Advogado : Charles Gomes da Costa Júnior (OAB: 10715/AM).
Advogada : Sara Rafaella Jorge Araujo (OAB: 11776/AM).
Advogado : Paulo Felipe Santos Magalhães (OAB: 11367/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Sérgio Rodrigo Russo Vieira (OAB: 808A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS MATERIAIS
CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA RECORRENTE OS
SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO MAIS FIGURAR NO ROL DE
BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE, NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO,
A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919
BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em
epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO,
nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0600845-12.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Edilene Araujo Azevedo.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 496
Processo: 0601020-06.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ELIVALDO PEREIRA DOS SANTOS.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0601020-06.2021.8.04.3800, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0601166-47.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ELIO SILVA DE SOUZA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para
todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 497
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL. JUROS. DANO MORAL. TERMO INICIAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DO
EVENTO DANOSO. SUMULA 54 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.No que concerne ao quantum, na
medida em que o juízo monocrático é o principal destinatário das provas, sobretudo à eleição dos critérios quantificadores do dano
extrapatrimonial, apenas seria viável a reforma desse quadro se aviltante o ferimento ao princípio da proporcionalidade ou se patente o
enriquecimento sem causa, o que não se divisa no caso concreto. Deve-se, pois, manter a estimativa razoavelmente fixada na decisão
ora criticada.Como os juros de mora estão sujeitos ao regime de responsabilidade extracontratual, sua incidência, a teor do que dispõe a
súmula 54 do STJ, deve incidir a partir da data do evento danoso.Recurso conhecido e provido em parte. Sentença reformada para, tão
somente, determinar a incidência do juros a contar do evento danoso. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0601583-48.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ozires Campos Barbosa.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Advogado : Evaldo Lúcio da SIlva (OAB: 1302A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0601931-66.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vania Maria Michilis Casusa.
Advogado : Cidiney Rodrigues Ferreira (OAB: 1208A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 498
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0601982-77.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marco Aurelio Lopes da Cruz.
Advogado : Eliana de Oliveira Resende (OAB: 12168/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DIREITO
DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA DE “VIVO CONTROLE SERVIÇO DIGITAL”.
PELAS FATURAS JUNTADAS PELA PRÓPRIA PARTE AUTORA, O SERVIÇO DIGITAL SOMENTE CONSTA COMO ESPECIFICAÇÃO
DO QUE É INCLUÍDO NO PLANO CONTRATADO, SEM QUE HAJA VALOR A MAIOR A ELE ATRIBUÍDO. A FATURA DE 09/20 (FLS.
15) VEIO COM VALOR DE R$59,99, JÁ OS MESES POSTERIORES 44,99 (FLS. 16/18) E OUTRA COM R$50,98(FLS. 19). ENTÃO AO
CONTRÁRIO DO QUE O AUTOR ALEGA, EM VERDADE O VALOR DAS FATURAS REDUZIU. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA.
ASSIM, ENTENDO QUE NÃO RESTOU ATO ILÍCITO IMPUTÁVEL À RÉ. MERA ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DO PLANO.
AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DE VALOR A MAIOR. FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO AUTORAL NÃO COMPROVADO. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio
de centenas de ações idênticas ou semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com
sustentação oral. Saliento ainda que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado. Nesse sentido: PETIÇÃO
NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA DO AMBIENTE
VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No julgamento
em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos ministros,
a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência deste
Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.).Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal
Federal, em âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios
fundamentos, sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou
Turma Recursal que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser
mantida por seus próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46
da lei nº 9.099/95, verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo,
fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá
de acórdão, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos,
aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto,
chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95.
VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA,
SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART.
98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
Inominado Cível 0601982-77.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0602596-34.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : NAIR DONATILA DA GAMA SALES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS. 1. Inexiste no decisum vergastado qualquer omissão, obscuridade ou contradição.2. Os argumentos
suscitados pelo embargante denotam mero inconformismo e intuito de rediscutir a controvérsia, não se prestando os aclaratórios a esse
fim.3. Os Embargos de Declaração não constituem instrumento adequado para a rediscussão da matéria de mérito consubstanciada
na decisão recorrida, quando ausentes os vícios de omissão, obscuridade ou contradição (Superior Tribunal de Justiça STJ; EDcl-REsp
786.316; Proc. 2005/0165400-3; PR; Segunda Turma; Rel. Min. Herman Benjamin; Julg. 26/09/2006; DJU 05/10/2007; Pág. 247)4.
Embargos de declaração rejeitados.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em
rejeitar os embargos de declaração, nos termos da ementa supra. Sala das Sessões, em Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0603258-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Aleda da Silva Dutra.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇO DIGITAL. PELAS
FATURAS JUNTADA PELA PRÓPRIA PARTE AUTORA, O SERVIÇO DIGITAL SOMENTE CONSTA COMO ESPECIFICAÇÃO DO QUE É
INCLUÍDO NO PLANO CONTRATADO, SEM QUE HAJA VALOR A MAIOR A ELE ATRIBUÍDO. AS VARIAÇÕES DE PREÇO DA FATURA
DECORREM DE ATRASO NO PAGAMENTO E ATUALIZAÇÃO DE VALORES DO PLANO PRINCIPAL. ASSIM, ENTENDO QUE NÃO
RESTOU ATO ILÍCITO IMPUTÁVEL À RÉ. MERA ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DO PLANO. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DE
VALOR A MAIOR. FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO AUTORAL NÃO COMPROVADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em
âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios fundamentos,
sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal
que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus
próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95,
verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação
sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com
os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o
disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia
análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102
da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo
constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada
argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira
Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013,
Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL
DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS
TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível 0603258-46.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0603368-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Allan Andrade de Souza.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTARECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. DESCONTO DE TAXA BANCÁRIA DENOMINADA “ENC LIM CRÉDITO”.
DESCONTO LEGAL. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO POR PARTE DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.No caso concreto, o autor ajuizou ação de indenização por danos materiais e
morais em face do banco recorrido por descontos de tarifas denominadas “ENC LIM CRED”. O ilustre magistrado de piso considerou
legais tais descontos operados pelo banco réu e julgou o pleito improcedente. Irresignado, o recorrente aduz que faz jus a restituição
dos valores descontados ante a ausência de contrato. Em contrarrazões, o banco recorrido manifestou-se pela manutenção do julgado
impugnado. O apelo merece total rejeição.O recorrente é absolutamente silente a respeito da utilização dos serviços bancários do qual
utilizou, tais como limite de crédito de cheque especial, saques, transferências, emissão de extratos etc, jogando o ônus da prova para
banco recorrido provar mediante contrato que o autor utilizou o limite do banco. Um absurdo. Os extratos juntados pelo próprio autor é
possível verificar que o mesmo utilizava com frequência tal limite disponibilizado na conta, dando ensejo aos débitos reclamados, quando
havia saldo em conta, conforme extratos juntados. Assim, entendo que não há qualquer necessidade de apresentação de contrato para
constatar a utilização do serviço disponibilizado e utilizado pelo recorrente, sendo, portanto, legítimos os descontos efetuados sem a
prática de qualquer ato ilícito indenizável por parte do banco recorrido. Logo, não resta caracterizada a prática de qualquer ilícito pelo
réu que agiu em exercício regular de direito. Em termos de responsabilidade civil, é totalmente válida a lição de Plácido e Silva, quando
conceitua responsabilidade civil: [Dever jurídico, em que se coloca a pessoa, seja em virtude de contrato, seja em face de fato ou
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omissão, que lhe seja imputado, para satisfazer a prestação convencionada ou para suportar as sanções legais, que lhe são impostas.
Onde quer, portanto, que haja obrigação de fazer, dar ou não fazer alguma coisa, de ressarcir danos, de suportar sanções legais ou
penalidades, há a responsabilidade, em virtude da qual se exige a satisfação ou o cumprimento da obrigação ou da sanção (SILVA,
2008, p. 642)]. Para que se caracterize a responsabilidade civil são elementos imprescindíveis: a) a prática do ato ilícito; b) a culpa c)
o dano efetivo; d) nexo causal entre a ação/omissão e o dano causado. Assim, estando ausente nestes autos a prática do ilícito, não
há o que se falar em dever de reparação.RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a r. Sentença recorrida. A
súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos
termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0603372-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Allan Andrade de Souza.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de
pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais,
mas não reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo,
em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010
o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa
gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se
por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução
nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de
optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção
pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do
contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia
e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés
da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes
anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador,
em processos anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada
implicar que sua ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa
fática suficientemente grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma
automática, cabendo ao magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo
consumidor que indique a ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da
personalidade.Porém, como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar,
eis que é pacífico o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não
geram o dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral
não tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente
não ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do duty to
mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende indenização por
danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o consumidor que sofreu
o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável período, pleitear reparação
por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.Por fim, e não menos importante,
tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de singelo valor, afinal se não fosse a
cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente a cada serviço que excedesse a gratuidade
decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma, apenas a excepcionalidade poderia autorizar a
configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve
ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE
CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE
VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0603372-82.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas,
conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 501
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. DESCONTO BANCÁRIO OCORRIDO EM MARÇO/2017. AÇÃO AJUIZADA EM JANEIRO/2021.
PRETENSÃO DO AUTOR FULMINADA PELA PRESCRIÇÃO TRIENAL. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA.O autor ajuizou
a presente ação para investigar um descontos realizado pelo banco réu em março/2017 e a ação fora ajuizada em janeiro/2021. O
magistrado de piso extinguiu o processo, sem resolução de mérito, ante a incidência da prescrição trienal. O recorrente acredita faz
jus à indenização, contudo, devo esclarecer que a prescrição prevista no art. 27, do CDC, somente se aplica quando envolver questão
relacionado a saúde do consumidor (fato do produto) ou inadequação (fato do serviço), o que não é o caso, logo a prescrição trienal
fora aplicada corretamente. Assim, entendo que bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a
referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como
se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Órgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a r. sentença recorrida. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados
em 10% do valor da causa. Suspendo a execução por cinco anos em face da gratuidade da Justiça.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0604719-76.2018.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Paulo Sérgio Coelho Ferreira.
Advogado : Renato de Souza Pinto (OAB: 8794/AM).
Recorrido : Sidney Santos de Melo.
Advogado : Edinelson Alves de Sousa (OAB: 8225/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE EXECUÇÃO. TÍTULO EXECUTIVO - CHEQUE. INDÍCIOS
DE FRAUDE NA EMISSÃO. NECESSIDADE DE PERÍCIA GRAFOTÉCNICA QUE SE MOSTRA PREJUDICIAL AO PEDIDO DE
EXECUÇÃO. INCOMPETÊNCIA RECONHECIDA EM PRIMEIRO GRAU. CONFIRMAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE
92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão
que mantem a sentença por seus próprios fundamentos, sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da
República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos
da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa
que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95, verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará
apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos
próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame
da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional
aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste
violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão
jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte.
Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI
9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA
CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95
E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de
Recurso Inominado Cível 0604719-76.2018.8.04.0092, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento,
nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0604823-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Israel Costa da Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM
A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Processo: 0605441-13.2018.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gilmar Carneiro Lemos Júnior.
Advogado : Raphael Quintiliano Pazuello (OAB: 8881/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Advogado : Andre de Souza Oliveira (OAB: 5219/AM).
Processo: 0605628-95.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Regiane Lima Brito.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
ALEGAÇÃO DE JUROS DIVERGENTES. “CALCULADORA DO CIDADÃO”. INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO. NECESSIDADE DE
PROVA PERICIAL. NECESSIDADE DE PERÍCIA TÉCNICA. DOCUMENTOS PROBATÓRIOS INSUFICIENTES PARA EMBASAR O
JULGAMENTO. COMPLEXIDADE DA CAUSA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos
em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0605701-67.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raphael Guidão Marques.
Advogado : Marcelo Albuquerque Chaves (OAB: 9607/AM).
Recorrido : Banco do Brasil S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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de conta, com a previsão eletrônica do pacote de serviço cobrado (f.252), não tendo ademais qualquer informação acerca dos termos
de utilização do mesmo, a exemplo dos tipos e números de operações ali franqueados, isto é, o recorrido não juntou aos autos a cópia
do contrato contendo cláusula específica e destacada, incidindo na hipótese a primeira tese do referido incidente, porquanto evidente
a violação do direito à informação ínsito nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos do CDC.- Dessa feita, procedente o pedido de repetição do
indébito, segundo a disposição do artigo 42, parágrafo único, do C.D.C., em consonância à terceira tese do incidente de uniformização
sobredito, o que corresponde a R$ 5.378,30.- Os danos morais vislumbro conformados, os quais decorrem da profunda sensação de
angustia, impotência e engodo experimentada pelo consumidor, diante da atitude abusiva do banco, que se utilizou de sua superioridade
na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do
código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da boa fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos
dissabores cotidianos, caracteriza dano moral e enseja ao ofendido a devida reparação. - Fixo em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) o valor
da indenização moral, por considerar este suficiente e razoável a reparar os danos suportados pelo consumidor, sem que provoque
enriquecimento indevido.- Ante o exposto, VOTO, pois, no sentido de DAR PROVIMENTO ao recurso, reformando a respeitável sentença
a quo, para condenar o réu aos pagamentos de:- R$ R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de indenização por danos morais, aplicando-se
sobre esta verba juros de 1% ao mês a contar da citação e correção monetária a contar desta data (Súmula 362 do STJ) e;- R$ 5.378,30
(cinco mil trezentos e setenta e oito reais e trinta centavos), a título de repetição do indébito, aplicando-se sobre esta verba juros de 1%
ao mês e correção monetária a contar da citação.- Sem custas e honorários, com fundamento no art. 55 da Lei 9.099/95, interpretado
a contrario sensu.- É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar
provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 3 de março
de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0605800-37.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vandernilson Ferreira da Costa.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Processo: 0605812-51.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alexsandro Barbosa Vieira.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. RELAÇÃO DE CONSUMO. OPERAÇÃO DE CRÉDITO. CONTRATO DEVIDAMENTE ASSINADO. PLENA
CIÊNCIA DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS. NÃO HOUVE ILEGALIDADE NO ATO. DANOS MORAIS E MATERIAIS INEXISTENTES.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0605933-79.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria do Socorro Jacinto Mendes.
Advogada : Cíntia Martins de Souza (OAB: 4399/AM).
Recorrido : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS
CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. DOIS CONTRATOS EM NOME DA AUTORA.
DESCONHECIMENTO DO SEGUNDO CONTRATO QUE NÃO É EM SEU ENDEREÇO. CONTESTAÇÃO DESPIDA DE PROVAS DA
EFETIVA CONTRATAÇÃO PELA AUTORA. ORDEM DE SERVIÇO NÃO APRESENTADA. FRAUDE. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
CONFIGURADA. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS DECLARADA. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.Narra a autora que a empresa ré lhe imputa débitos do ano de 2017. Ocorre que a autora não
reconhece o segundo contrato inadimplente, pois não solicitou e nem conhece o endereço apontado na instalação. A sentença de
primeiro grau julgou improcedentes os pedidos autorais sob fundamento de que houve provas da contratação e do serviço prestado,
razão pela qual a autora apresentou recurso inominado.É oportuno esclarecer que, no caso vertente, há evidente relação de consumo,
na qual a parte autora é destinatária final do produto/serviço oferecido pelo réu, nos termos do artigo 2º, lei 8.078/90. Logo, tratando-
se de demanda derivada de relação de consumo, o onus probandi recai sobre o fornecedor, considerando a sistemática instituída pelo
CDC, art. 6.º, VIII, que conferiu ao consumidor este importante mecanismo de proteção processual, permitindo a inversão do ônus da
prova em seu favor, sempre que for hipossuficiente ou verossímil sua alegação. Verificada a verossimilhança do alegado, justifica-se a
inversão do ônus probatório em favor da parte autora, hipossuficiente na relação de consumo. Na mesma esteira, incumbia ao réu, como
fornecedor do serviço, em sua responsabilidade objetiva, o dever de obstaculizar a pretensão deduzida, de forma a impor fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito autoral, na forma do artigo 373, II, do Código de Processo Civil, bem como na forma do art. 14, § 3º, do
Código de Defesa do Consumidor, provando alguma excludente de sua responsabilidade. Tendo a autora afirmado que não reconhece
o endereço: Rua do Rosário, nº 680, sob o contrato nº 021/151165360, caberia ao réu a prova da contratação e apresentação da ordem
de serviço de instalação perante a autora. A despeito disso, deixou de comprovar suas alegações, mormente porque apresentou apenas
telas sistêmicas (fls. 93). Pela ausência de provas da contratação e o uso dos dados pessoais da autora, o que se observa é uma falha
no dever de segurança, que possibilitou a fraude em detrimento da autora. Desta forma, a lide deve ser resolvida pela aplicação do
art. 14 do CDC, pois o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa por defeitos relativos à prestação
dos serviços. As hipóteses de exclusão desta responsabilidade vêm indicadas no mesmo artigo, no parágrafo 3º, quando o fornecedor
de serviços provar que o defeito inexiste ou, então, que os danos decorreram de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, o
que não se demonstrou no caso dos autos.Inexistente as provas da contratação, os débitos relativos ao contrato nº 021/151165360
instalado na Rua do Rosário, nº 680 devem declarados inexigíveis.Quanto aos danos morais, entendo-os conformados pela falha na
prestação dos serviços, que permitiu a ocorrência da fraude, imputando débitos indevidos à recorrente. Ademais, mesmo após tentativa
de solução administrativa, o requerido quedou-se inerte.A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida
ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da
parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento
sem causa.Levando em consideração tais premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para : a) condenar a Recorrida no
pagamento de R$2.000,00 (dois mil reais) a título indenizatório pelos danos morais sofridos, com juros e correção a contar desta data.
Índices conforme Portaria 1855/2016 TJAM; b) declarar inexigível o débito imputado ao Recorrente, para todos os efeitos. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU..
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0605933-79.2021.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0606584-14.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alexsandro Barbosa Vieira.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. DESCONTO BANCÁRIO. MORA CRED PESS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS.
DESCONTOS DECORRENTES DE ATRASO NA PARCELA DE EMPRÉSTIMO PESSOAL. INEXISTÊNCIA DE ATO ILÍCITO
INDENIZÁVEL. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Ao analisar os autos, o ilustre
magistrado sentenciante considerou os descontos denunciado válidos considerando que as cobranças legítimas decorreram da ausência
de saldo positivo na conta-corrente do autor para debitar parcelas de empréstimo pessoal contratado. Irresignado, o recorrente aduz
que não há contraprestação de serviços que justifique os descontos, causando-lhe abalo moral. O recorrido esclareceu que os juros
denominados mora crédito pessoal, nada mais são que o débito da parcela ou saldo remanescente junto com a mora decorrente do atraso
no pagamento e que a essa modalidade de crédito não é realizada mediante contrato, mas sim diretamente do caixa eletrônico com o
cartão e senha pessoal. Esclareceu ainda, que os encargos de limite de crédito nada mais são do que os juros decorrentes da utilização
de limite de crédito disponibilizado na conta-corrente do autor e que o débito decorre do saldo negativo quando o correntista utiliza além
do saldo e a conta fica negativa. No caso concreto, embora trate-se de relação de consumo, entendo que, de fato não há necessidade
de contrato para comprovação de tais descontos, isso porque para cada serviço bancário há uma contraprestação, sendo que há limite
para gratuidade dos serviços na forma da Resolução nº 3.919/BACEN, e todos os serviços que ultrapassam o mínimo permitido, poderão
sofrer descontos. Assim, basta observar os extratos bancários lançados pelo próprio autor para se constatar a vasta movimentação
bancária mensal por parte do recorrente, efetuando saques de valores além do saldo disponível, o que certamente ensejou na cobrança
de encargos ante a ausência de saldo para o débito de parcelas. Portanto não pairam dúvidas acerca da contratação de empréstimo
pessoal na boca do caixa, e que a origem dos descontos decorrem dos encargos assumidos em empréstimo pessoal realizado em
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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terminal de autoatendimento pela própria parte autora. Portanto, entendo que a pretensão do recorrente em obter indenização por dano
material e moral não merece prosperar considerando que o recorrido agiu no exercício regular do direito, não havendo ato ilícito em sua
conduta, ao menos no que diz respeito a origem dos descontos, em que a parte autora alega desconhecer.RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO para manter incólume a decisão recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº
9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança
da verba sucumbencial, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE
INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO OBRIGACIONAL EMBORA TENHA SOFRIDO DESCONTOS POR LONGO PERÍODO DE TEMPO.
EMPRESA QUE APRESENTOU SIMULTÂNEOS CONTRATOS DE EMPRÉSTIMOS. INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO. NECESSIDADE
DE PROVA PERICIAL UMA VEZ QUE NÃO SE PODE OLVIDAR DO COMPORTAMENTO CONTRADITÓRIO DA PARTE AUTORA
QUE SOFREU DESCONTO POR ANOS E ALEGA QUE DESCONHECIA TAIS OPERAÇÕES. NECESSIDADE DE PERÍCIA TÉCNICA.
DOCUMENTOS PROBATÓRIOS INSUFICIENTES PARA EMBASAR O JULGAMENTO. COMPLEXIDADE DA CAUSA. EXTINÇÃO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0607005-15.2019.8.04.0020 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Tayane Barbosa da Silva.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Processo: 0607078-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Danielle Luzia Gandra Rodrigues Xavier.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
ALEGAÇÃO DE DÉBITOS INDEVIDOS EM CONTA CORRENTE. DÉBITOS COM NOMENCLATURA BX.ANT.FINA/EMP. TRATA-
SE DE ANTECIPAÇÃO DE PARCELA DE FINANCIAMENTO/EMPRÉSTIMO. AMORTIZAÇÃO DE SALDO. ABUSIVIDADE NÃO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DEMONSTRADA. AUTOR QUE NÃO COMPROVOU FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS
ALEGAÇÕES AUTORAIS. ART 373,I DO CPC. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para
todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CIVIL E CONSUMIDOR. CESSÃO DE CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. COMPROVAÇÃO DA NOTIFICAÇÃO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA.Reclama a autora da inserção do seu nome nos órgãos de proteção ao crédito pelo réu, com quem afirma não possuir débito.
Resta evidente que a autora teve seu nome inscrito nos orgãos de proteção ao crédito, por débito cobrado pelo requerido. Já o réu
afirma que a parte autora devia, originalmente, para terceiros, que cedeu-lhe o crédito.De fato, o requerido junta farta documentação
que demonstra que a autora possui débito inadimplido (fls. 66/97). Ressalte-se que o autor foi negativado anteriormente pela banco
cedente. A notificação da cessão de crédito foi realizada pelo Serasa (fls. 99/100). Assim, considero que o débito existe, que a cessão
de crédito foi legal e que a negativação questionada é devida. Desta feita, não restou demonstrada nenhuma conduta ilícita praticada
pelo requerido, a sustentar a pretensão da autora, posto que não vislumbro ilegalidade na negativação em questão, sendo que autora
deu causa aos fatos narados na inicial.Portanto, sem base probatória segura para que seja identificado, ou se dele não se identifica
nenhuma conduta ilícita, o dano moral não há de ser indenizado. É a realidade destes autos.Recurso do conhecido e não provido.
Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida. Custas e honorários na proporção de 10% do valor da causa, cuja exigibilidade
fica suspensa em razão da gratuidade de justiça concedida. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0607203-75.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Estado do Amazonas.
Advogado : Laércio de Castro Dourado Júnior (OAB: 13184/AM).
Recorrente : Estado do Amazonas.
Recorrido : Maria de Nazaré de Souza Ribeiro.
Advogado : Vito Sasso Filho (OAB: 10344/AM).
Processo: 0607503-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Juracy Augusto Macêdo.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA DE TARIFAS BANCÁRIAS. AUSÊNCIA DE PACOTE
DE SERVIÇOS. COBRANÇA INDIVIDUAL POSSÍVEL, QUANDO ULTRAPASSADA A GRATUIDADE REGULAMENTADA PELO
BANCO CENTRAL OU QUANDO SE TRATAR DE TARIFA CUJA NATUREZA SEJA DISTINTA DAQUELAS PREVISTAS NO ROL DE
GRATUIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DO DIREITO ALEGADO. ILÍCITO NÃO DEMONSTRADO. RECURSO NÃO PROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação indenizatória por danos morais e materiais movida pelo autor/recorrido em face do banco réu,
aduzindo estar sendo cobrado indevidamente por tarifas bancárias que alega desconhecer, o que reputa por indevido.Conforme reza
as regras do Banco Central do Brasil, é vedado às instituições bancárias a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários
essenciais a pessoas físicas, limitando a utilização da conta aos serviços de transações gratuitas de quatro (4) saques para conta de
depósito à vista, e dois (2) saques para conta de depósito de poupança. Fora desta gratuidade, não há impedimento para que o banco
cobre pelos demais serviços que oferecer ao correntista.Observa pelos documentos colacionados nos autos que o autor não possui
contratado qualquer pacote de serviços, conhecido como cesta básica, o que autoriza o banco a cobrar individualmente pelos serviços
que disponibiliza, quando ultrapassada a gratuidade regulamentada pelo Banco Central (quatro saques para conta de depósito à vista, e
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dois saques para conta de depósito de poupança.O consectário lógico da inexistência do contrato de cesta básica é a possibilidade de o
banco cobrar pelas tarifas excedentes às transações gratuitas acima mencionadas, bem com aquelas com natureza distinta (aplicações
financeiras, transferência, pagamentos, cheque especial, etc).Embora o consumidor seja amparado por diversas normas protecionistas,
o mesmo não pode, na acepção jurídica, ser considerado como incapacitado de entender que, em regra, para cada prestação, existe
uma contraprestação.Portanto, não pode o consumidor alegar desconhecimento ou ausência de contratação de serviços bancários de
fato que é público e notório. No dever de fazer prova mínima do direito alegado, deve o mesmo informar do que se trata a natureza da
tarifa que vem a impugnar e, principalmente, fazer um estudo pormenorizado de seu extrato bancário, de modo a demonstrar a esse
juízo que não houve o fato gerador para que fosse procedido o desconto questionado.Inclusive, há de se destacar que no sítio eletrônico
da empresa ré é disponibilizada a tabela com todas as informações referentes as tarifas cobradas pelos serviços utilizados.Logo, a
mera alegação de que não contratou os serviços questionados não é capaz de sustentar o direito perseguido.No caso, é evidente
que o consumidor movimenta a conta com regularidade muito maior do que estabelece a gratuidade e/ou se utiliza de serviços com
natureza distinta do saque.Assim, inexistindo o benefício do pacote de serviços, não restou demonstrado ato ilícito do réu capaz de
ensejar a indenização pretendida, já que houve apenas a cobrança individual pelos serviços usufruídos pelo recorrido, razão pela qual
a demanda deve ser julgada improcedente. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Sentença mantida. Custas e honorários na
proporção de 10% do valor da causa ao recorrente. No entanto, fica suspensa a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos,
a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0607552-33.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Roseny de Oliveira Rolim.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO DE
TRANSPORTE AÉREO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CANCELAMENTO DO VOO. ASSISTÊNCIA AO CONSUMIDOR NÃO PRESTADA.
FALHA DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTES. DANO MORAL DEMONSTRADO. QUANTUM
REDUZIDO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.Trata-se de ação de indenização por danos morais decorrentes
de falha na prestação dos serviços.A sentença condenou o réu ao pagamento de R$10.000,00 por danos morais. Insurge-se a parte
Recorrente em face da sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que não possui responsabilidade e que é descabida a
indenização por danos morais. Primeiramente, cumpre registrar que há, na hipótese, evidente relação consumerista, subordinando-se
o desate da lide às normas do Código de Defesa do Consumidor que, em seu artigo 14, calcado na teoria do risco do empreendimento,
consagra a responsabilidade objetiva do fornecedor pelo defeito na prestação do serviço.A teoria do risco do negócio ou atividade é a
base da responsabilidade objetiva do CDC, a qual se harmoniza com o sistema de produção e consumo em massa, protegendo a parte
mais frágil da relação jurídica, razão pela qual não se perquire a existência ou não de culpa do consumidor.Na espécie, competia ao
recorrente trazer aos autos provas que frustrassem a pretensão autoral, demonstrando a efetiva prestação dos seus serviços, conforme
art. 373, II, do CPC c/c art. 6º, VIII, do CDC, ônus do qual não conseguiu se desincumbir.Daí, faz-se imperativo concluir que houve falha
na prestação dos serviços da empresa, ficando caracterizada sua conduta ilícita, assim como evidente o nexo de causalidade entre esta e
o dano, sendo, portanto, objetiva sua responsabilidade relativamente ao consumidor e, via de consequência, seu dever reparar os danos
ao mesmo causados. Está caracterizado está o dano moral pelo aborrecimento, transtornos, tempo gasto e insatisfação suportados
pela parte recorrida, não sendo o serviço prestado de forma adequada e eficiente, precisando buscar a tutela jurisdicional para obter a
reparação do seu dano. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento
operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e,
ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. Levando em consideração
tais premissas, malgrado concordar com a caracterização do dano moral, tenho que o valor estipulado em primeiro grau mostrou-se
excessivo, porquanto desproporcional aos danos gerados. Dessa forma, voto por reduzir a indenização por danos morais ao patamar
de R$5.000,00 (cinco mil reais). Mantidos os demais termos da sentença.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM
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FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0607566-28.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0607609-51.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elckson Costa da Silva.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Marcondes Fonseca Luniere Junior (OAB: 2897/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante
contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços
bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso
concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS.
SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL E MORAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO
MAJORAÇÃO. QUANTUM ADEQUADO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada
em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes
os pedidos autorais. O consumidor apresentou recurso aduzindo que o valor fixado a título indenizatório por danos morais é ínfimo,
pugnando pela sua majoração.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração
pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo
dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor
e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou
individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em
seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços
ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços
e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de
conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Havendo recurso tão somente da parte autora,
não há que se analisar a responsabilidade civil da ré, devendo o julgamento ater-se ao pedido de majoração.Sobre o tema, a fixação
do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade,
proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta
as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. No caso em comento, apesar de o consumidor
alegar a necessidade de majorar o valor arbitrado, verifico que o valor estipulado cumpre a função reparatória, porquanto não ficou
demonstrada maiores repercussões na esfera extrapatrimonial do autor. Levando em consideração tais premissas, tenho que o valor
estipulado em primeiro grau não merece reparos.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI
9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA
CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI
9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0607609-51.2019.8.04.0092, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0607687-56.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mara Selma Oliveira de Souza.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Advogado : Evaldo Lúcio da SIlva (OAB: 1302A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0607958-02.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : LUZIMAR DA SILVA SOUZA.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 509
Processo: 0607969-23.2019.8.04.0015 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisca Pereira Rosas.
Advogado : Renato de Souza Pinto (OAB: 8794/AM).
Advogado : Alexandro Magno Ferreira de Araújo (OAB: 7983/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Isabela Montouri Bougleux de Araújo (OAB: 118303/MG).
Advogada : Larissa Carvalho de Souza (OAB: 14642/AM).
Advogado : Guilherme Vilela de Paula (OAB: 69306/MG).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 510
multa equivalentes a 2% do valor atribuído à causa. Embargos conhecidos e não providos.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO CUMULADA COM
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO DE ENSINO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AUTORA QUE ALEGA QUE A
FACULDADE LHE COBRA MENSALIDADES INDEVIDAS. FINANCIAMENTO PELO FIES QUE NÃO SE DEU DE FORMA INTEGRAL.
DEMAIS PARCELAS QUE DEVEM SER PAGAS PELO ALUNO. “BOLETO ÚNICO” QUE EQUIVALERIA AO VALOR DE R$548,06, MAS
QUE FOI PARCELADO PELA RÉ EM R$91,34 (FLS. 13). PARCELAMENTO QUE BENEFICIA A AUTORA, POIS SE ESTA AFIRMA
DIFICULDADE DE PAGAMENTO DOS VALORES PARCELADOS, QUIÇA BOLETO ÚNICO NO VALOR TOTAL. AUSÊNCIA DE ILÍCITO.
COMPROVAÇÃO DOS TERMOS ACORDADOS ENTRE AS PARTES. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o
Supremo Tribunal Federal, em âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença
por seus próprios fundamentos, sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão
proferido por Colégio ou Turma Recursal que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo
que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão,
conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95, verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação
suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula
do julgamento servirá de acórdão, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).ESCOLHER UM DESSES E APAGAR OS
DEMAISRECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS EM
15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95.RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95.
VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA,
SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART.
98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
Inominado Cível 0608030-75.2018.8.04.0092, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0608510-30.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Aldenor da Silva Pereira Filho.
Advogado : Manoel Francisco Ribeiro de Almeida (OAB: 15272/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. DESCONTOS REFERENTES A CESTA MENSAL DE SERVIÇO BANCÁRIO. PRETENSÃO
ABARCADA PELA PRESCRIÇÃO TRIENAL. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA.O autor ajuizou a presente ação para
requerer indenização em face de descontos realizados em sua conta corrente no período de março/2015 a abril/2016. Como a ação
fora ajuizada em 29/01/2021, o ilustre magistrado de piso declarou a prescrição trienal e declarou a extinção do feito, sem resolução
do mérito. O recorrente acredita que a prescrição é quinquenal, contudo, devo esclarecer que a prescrição prevista no art. 27, do
CDC, somente se aplica quando envolver questão de segurança (fato do produto) ou vício de inadequação (fato do serviço), o que
não é o caso. Assim, entendo que bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 511
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Órgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a r. sentença recorrida. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados
em 10% do valor da causa. Suspendo a execução por cinco anos em face da gratuidade da Justiça.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0608634-02.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mateus Mota de Souza.
Advogada : Aline Mendes de Souza (OAB: 14438/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
COBRANÇA AUTORIZADA DE TARIFA BANCÁRIA. APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº. 3.919/2010 DO BACEN. AUTORIZAÇÃO E
CONTRATO ESPECÍFICO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA.Trata-se de ação
de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de
primeiro grau julgou improcedentes os pedidos autorais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo,
em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010
o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa
gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se
por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução
nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de
optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção
pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do
contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia
e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés
da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, havendo nos autos contrato do pacote de serviços (fls. 21/24) juntado
aos autos pelo próprio consumidor, resta comprovada a autorização expressa e formal, sendo lícitas as cobranças, em cumprimento
ao art. 8º da Resolução nº. 3.919/2010 do Banco Central.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O
VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55,
LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0608634-02.2019.8.04.0092, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0608769-14.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Laudelino Oliveira Dinelly.
Advogado : Haroldo Alves Pimenta Filho (OAB: 9502/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante
contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços
bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso
concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS.
SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL JÁ EM DOBRO. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO
A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA QUE NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE
E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. Trata-se de ação de indenização por
danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau
julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando
a condenação por danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração
pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo
dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou
individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em
seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços
ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e
tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de
depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de
serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada
além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito
realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em sessão
de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após anos permanece na repetição da conduta irregular.
Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora, também deve
ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação bancária
da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-se de sua
superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o
seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte
do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa.Levando em
consideração tais premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para condenar o banco no pagamento de R$2.000,00 (dois mil
reais) a título indenizatório pelos danos morais sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento. Índices conforme Portaria 1855/2016
TJAM.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE
CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO
A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0608841-35.2018.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rafael Leite de Souza.
Advogada : Raphaela Luna Moura Lobo (OAB: 14486/AM).
Advogada : Laila J. Alencar Costa e Silva (OAB: 9572/AM).
Recorrido : Alci Moura Correa.
Advogado : Hericson de Almeida Madureira (OAB: 6322/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. PERÍCIA DESIGNADA PARA O DIA 29/04/2020. SUPERVENIÊNCIA DA PANDEMIA DE
COVID-19. O RECORRENTE ADUZ QUE NA DATA DESIGNADA PARA A PERÍCIA, ENTROU EM CONTATO COM A SECRETARIA
DA VARA E FOI INFORMADO QUE ESSA SERIA REDESIGNADA EM RAZÃO DA PANDEMIA. AINDA QUE NÃO SE TENHA PROVAS
EFETIVAS DESTA INFORMAÇÃO, EM RAZÃO DA DATA TRATAR-SE DE ABRIL DE 2020 (DURANTE O PICO DA PRIMEIRA
ONDA DE COVID-19), MESMO QUE O RECORRENTE NÃO TIVESSE DILIGENCIADO, SUA AUSÊNCIA ESTARIA JUSTIFICADA.
ATO PRESENCIAL DE VISTORIA DA PERÍCIA QUE NÃO PODERIA SER REALIZADA NAQUELA DATA. DE CERTO QUE HOUVE
OMISSÃO POR PARTE DO RECORRENTE EM PETICIONAR NOS AUTOS PARA SOLICITAR NOVAS DILIGÊNCIAS, ENTRETANTO,
PERANTE A PRIMAZIA DO JULGAMENTO DO MÉRITO E BOA-FÉ PROCESSUAL, ENTENDO QUE A SENTENÇA MERECE
REFORMA. ASSIM, RETORNEM-SE OS AUTOS À ORIGEM PARA REDESIGNAÇÃO DO ATO E REGULAR JULGAMENTO DA LIDE.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU..
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível 0608841-35.2018.8.04.0092, ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Quanto à alegação
de excesso de execução por ausência de provas dos descontos em contracheque, tenho que não assiste razão ao embargante. Isso
porque tanto os cálculos atualizados, bem como a prova dos contracheques encontram-se anexados às fls. 410/424. Igualmente em
relação à impugnação de cálculos, o embargante apenas alega erro genericamente, sem, contudo, apresentar sua versão com o valor
incontroverso, razão pela qual sua pretensão não merece ser conhecida.Importante ressaltar que o magistrado não está adstrito a
responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de lei se nas razões
de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador não está obrigado a
responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ,
Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão embargada.
Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro sentido
de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de prequestionamento, os
embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de cabimento expressamente
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis de serem sanados através de
simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo
o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse desiderato. Diante do exposto,
voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada,
seja relativo à omissão, obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente..
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0609542-04.2016.8.04.0015, ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas,
conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0609673-56.2019.8.04.0020 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jorgina Xavier Cordeiro.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0609976-70.2019.8.04.0020 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Janaina Moraes Medeiros do Santos.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DIREITO
DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA AO JULGAMENTO
DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS,
NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de
tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e
destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de
danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese 3. A reiteração de descontos
de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA
E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU QUE
RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DANO MORAL
NÃO CONFIGURADO. UTILIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÕES EXPRESSIVAS EM CONTA BANCÁRIA. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de
serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação por danos morais.Cediço que os serviços
bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada
qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade
de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da
Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam
a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo
único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve
constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por
meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do
consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação
do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento
indevido.Quanto ao dano moral, os extratos da parte consumidora demonstram a utilização expressiva da conta bancária e acima da
gratuidade, com diversos serviços usufruídos com frequência. Assim, não há que se falar em danos extrapatrimoniais, conquanto o
pagamento da cesta, ora restituída, conferiu certa vantagem ao consumidor. SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS
INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA
FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE
20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS
TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos de nº0609976-70.2019.8.04.0020, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0610049-31.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gilmara Menezes Barbosa.
Advogada : Nadia Ilanna Souza Dervalhe (OAB: 25070O/MT).
Advogado : Nadia Ilanna Souza Dervalhe (OAB: 1415A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0610485-87.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Roberto Macedo da Costa.
Advogado : Jaime da Silva Beleza (OAB: 10327/AM).
Soc. Advogados : Beleza & Sena Advogados Associados (OAB: 803/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 515
negar-se provimento ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo
em 20% sobre o valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das
Sessões, em Manaus, 3 de março de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. ACÓRDÃO QUE MANTEVE
A SENTENÇA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE DECORREM DA
SUCUMBÊNCIA, E NÃO DA INTERPOSIÇÃO DE CONTRARRAZÕES. RECORRIDA COM ADVOGADO HABILITADO NOS AUTOS,
O QUE JUSTIFICA A CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS. AUSÊNCIA DE RENÚNCIA AO MANDATO. CONTRARRAZÕES QUE É
FACULDADE DO RECORRIDO, E SUA AUSÊNCIA NÃO SIGNIFICA QUE NÃO PERMANECE ASSISTIDO PELO PATRONO. ACÓRDÃO
MANTIDO NA ÍNTEGRA. EMBARGOS CONHECIDOS E NÃO PROVIDOS. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS
EM SEDE DE ACLARATÓRIOS.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº
0610610-66.2019.8.04.0020, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima
alinhavados.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. RESTITUIÇÃO
EM DOBRO, NOS TERMOS DO ARTIGO 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO
CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM REDUZIDO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em
cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou procedentes os pedidos autorais.
Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo,
o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”,
sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular
previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico,
conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições
financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas.
Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes
oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar
a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou
de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse
espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta
corrente é considerado pagamento indevido.Tratando-se de relação de consumo, o artigo 42, parágrafo único do Código de Defesa do
Consumidor exige apenas dois requisitos para que se promova a devolução em dobro: cobrança indevida e que tenha havido o efetivo
pagamento, ressalvada a hipótese de engano justificável comprovada pelo fornecedor.Para a questão debatida, observo a ausência
de engano justificável, bem como a má-fé do fornecedor quando este apropria-se de valores a título de pacote de serviços, mesmo
inexistente aceitação prévia e expressa pelo consumidor. Por tal razão, o valor fixado a título de danos materiais deve ser mantido.
Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco
réu que mesmo após anos permanece na repetição da conduta irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar
a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora, também deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente
cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava
dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-se de sua superioridade de instituição bancária. A fixação
do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade,
proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as
circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. No caso em comento, o valor arbitrado em primeiro grau
mostrou-se expressivo em relação aos danos gerados, merecendo redução.A manutenção da obrigação de cancelamento dos descontos
decorre da inconteste manifestação do consumidor em não permanecer com tais serviços.Por todo exposto, voto no sentido da reforma
parcial da sentença, para condenar o banco no pagamento de R$2.000,00 (dois mil reais) a título indenizatório pelos danos morais
sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento. Índices conforme Portaria 1855/2016 TJAM. Mantidos os demais termos da sentença.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A
CONTRARIO SENSU.ACÓRDÃO. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0610929-83.2018.8.04.0015,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0610936-15.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Josias Neves de Azevedo.
Advogada : Anne Caroline Félix Maciel (OAB: 12804/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. VENDA CASADA. SEGURO.
EMPRÉSTIMO CONDICIONADO À CONTRATAÇÃO DO SEGURO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. VEROSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. CONCESSÃO DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. EMPRESA QUE
NÃO SE DESINCUMBIU A CONTENTO DO ÔNUS, NOS TERMOS DO ART 373, II DO CPC. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO
MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA MINORAR O QUANTUM INDENIZATÓRIO. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do
Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0611122-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Núbia Paula da Silva.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. INDEVIDA INCLUSÃO DO NOME DO AUTOR NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO DE CRÉDITO.
DÉBITO DECLARADO COMO INEXISTENTE. SÚMULA 385 DO C. STJ. IMPOSSIBILIDADE DE CONCEDER INDENIZAÇÃO POR
DANO MORAL. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. Na origem, a empresa recorrida fora condenado por ter incluído o nome
do recorrido nos órgãos de proteção de crédito por dois registros indevidos, decorrentes de contrato de prestação de serviços. Ante a
ausência de prova da contratação, o ilustre magistrado de piso declarou a inexistência do débito e julgou improcedente a indenização
em danos morais. Irresignado, o recorrente se socorre deste Colegiado para reverter o julgado ao argumento de que a contratação
não restou comprovado e que os requisitos para concessão de indenização por danos morais não estão presentes. Que a dívida com
registrado anterior igualmente está sendo contestado em juízo. O recorrido manifestou-se pela manutenção do julgado impugnado.
No caso concreto a r. Sentença não merece reforma.Em relação à declaração de inexistência de débito a decisão restou justa ante
a ausência de prova da contratação do produto ou serviço, contudo o próprio recorrido, ora autor, juntou extrato que demonstra
possuir registro com negativação anterior ao registro questionado no presente processo. Sendo assim, a pretensão do autor de ser
indenizado financeiramente pela empresa requerida esbarra no óbice da Súmula 385 do c. STJ, litteris: [Da anotação irregular em
cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao
cancelamento.].Desta forma, existindo registro anterior ao registro questionado no presente processo, não há como deferir indenização
por danos morais, principalmente porque o autor não comprovou que a negativação anterior esteja igualmente sendo questionado na
justiça. Assim, entende-se que o recurso merece não acolhimento.RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a
sentença recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe
condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 10% do valor da causa cuja execução suspendo por cinco anos em face da
gratuidade da justiça.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos
termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0611957-26.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alessandro Rodrigues dos Santos.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 517
Processo: 0612524-46.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Tânia Maria Soares da Silva.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DE FATO A SENTENÇA QUE
FIXOU CONDENAÇÃO EM DANOS MORAIS (FLS. 172/173) FOI ALTERADA PARA RECONHECER O ERRO MATERIAL (FLS. 188),
POIS NA EXORDIAL NÃO FOI SOLICITADA CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS (FLS. 03). ACÓRDÃO QUE QUEDOU EM ERRO.
NECESSIDADE DE CORREÇÃO. EMBARGOS CONHECIDOS E PROVIDOS. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS
EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO DE FLS. 247/248 QUE PASSA A TER A SEGUINTE REDAÇÃO:RECURSO
INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. ATRASO
DE OBRA. MATÉRIA AFETA AO IRDR 0005477-60.2016. DANO MATERIAL COM ALUGUEL NÃO COMPROVADO. ATRASO NA
CONCLUSÃO DO FINANCIAMENTO IMPUTÁVEL AOS AUTORES. ATRASO NA ENTREGA DAS CHAVES QUE DECORREU DA
CULPA CONCORRENTE ENTRE AUTORES E RÉU. SENTENÇA REFORMADA.Relatório dispensado. A sentença de primeiro grau
julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais e condenou o réu a pagar danos materiais de R$6.070,00. Não houve pedido a
título de danos morais.Insurge-se a parte Recorrente em face da sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que a petição
inicial é inepta. No mérito aduz que o atraso na entrega das chaves se deu por culpa exclusiva dos autores, que não cumpriram os
requisitos para o financiamento do imóvel. Defende a validade das cláusulas contratuais, mormente no que tange à cláusula de tolerância
de 180 dias. Compulsando os autos, entendo haver razão ao recorrente.Primeiramente quanto a alegado dano material com alugueis no
período do suposto atraso de obra, verifico que em momento algum os autores juntaram aos autos provas do contrato de aluguel. Ainda
que se diga que não há necessidade de contrato escrito para formalização da avença, não há sequer indícios da natureza do pagamento
como mensagens trocadas com a locatária, testemunhas vizinhas que comprovassem o aluguel, nada. Assim, é temerário reconhecer
que as transferências de fls. 13/19 sejam referentes a alugueis sem nenhum outro indício de tal correlação. Deste modo, entendo que
os autores não se desincumbiram do ônus de comprovar fato constitutivo de seu direito no que tange ao pedido de indenização por
danos materiais, razão porque devem ser julgados improcedentes.Em relação ao prazo para entrega da obra, temos: - Habite-se deu
em 23/09/2014 (fls. 162);- Assinatura do financiamento pelos recorridos de deu em 27/03/2015 (fls. 129/142);- Entrega das chaves em
01/07/2015 (fls. 167).Assim, entendo que a obra finalizou antes mesmo do prazo previsto no contrato, tendo a recorrente cumprido
seu dever contratual neste primeiro ponto. Igualmente há de se observar que os autores somente conseguiram concluir o processo
de financiamento do imóvel perante a Caixa Econômica no final de março de 2015. Ou seja, até o final de março os autores não se
encontravam aptos ao recebimento das chaves. Sobre tal demora no financiamento, os autores foram silentes na inicial. Não obstante
isso, após a conclusão do financiamento, ainda decorreu cerca de dois meses para que as chaves fossem efetivamente entregues.
Malgrado tais considerações, observo que não houve pedido de indenização por danos morais (fls. 03), nem condenação neste sentido
(fls. 188), motivo pelo qual não há que se falar em indenização por danos extrapatrimoniais decorrentes do atraso. Por todo o exposto, a
sentença deve ser reformada para julgar improcedente o pedido de indenização por dano material.RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM
FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados
e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0612764-14.2015.8.04.0015, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do
recurso para dar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0612790-44.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 518
Processo: 0613086-55.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maiara Silva dos Santos.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIAS JÁ APRECIADAS E REEXAMINADAS. OMISSÃO, OBSCURIDADE E
CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. REDISCUSSÃO DA CAUSA. VIA INADEQUADA. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO. Elucidadas as
questões controvertidas de conformidade com a apreensão extraída dos dispositivos normativos que lhes conferem tratamento legal
pelo órgão julgador, não remanescendo nenhuma matéria pendente de examinação e se conformado a argumentação alinhada no
decisório com a conclusão que estampa, a eventual dissintonia do julgado com o defendido pela parte não autoriza sua qualificação
como contraditório, omisso ou obscuro, traduzindo o decidido simples manifestação de autonomia e independência de conformidade com
o princípio da persuasão racional. Aferido que os embargos estão destinados à simples rediscussão da causa, e não a complementar
o julgado mediante a extirpação de vícios que o permeariam, é inexorável que estão revestidos de caráter meramente protelatório,
legitimando que o embargante seja sujeitado à sanção processual preceituada pelo artigo 1.026, parágrafo segundo, combinado com
art. 80, VII e 81, parágrafo terceiro do estatuto processual, inclusive porque, exaurido seu ofício jurisdicional, o órgão recursal deve velar
pela efetivação do decidido e reprimir condutas destinadas a frustrar sua consumação.Condeno o embargante a pagar ao embargado
multa equivalentes a 2% do valor atribuído à causa. Embargos não conhecidos.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0613421-85.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Requerida : Valeria Alves dos Santos.
Advogada : Carmen Hosana Ramirez Sapucaia (OAB: 11060/AM).
Advogado : Haytham Bader (OAB: 11435/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 519
serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no
caso concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
- Incumbia ao banco, por força do instituto jurídico da responsabilidade objetiva, o dever de trazer à liça motivos e provas aptos a frustrar
as pretensões autorais consoante regramento do art. 373, inciso II do CPC c/c art. 14, § 3º, do CDC, no que não logrou êxito. - Com
efeito, a instituição financeira deixou de juntar aos autos cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada do pacote de cestas
e os termos de sua utilização, indicando os tipos e o número de operações ali franqueados, incidindo na hipótese a primeira tese do
referido incidente, porquanto evidente a violação do direito à informação normatizado nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos do CDC.- Dessarte,
como bem assentado na origem, reconheço o ilícito praticado e ratifico a repetição do indébito, na forma do artigo 42, parágrafo único do
C.D.C., em consonância à terceira tese do incidente de uniformização sobredito.- Os danos morais vislumbro igualmente conformados,
em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis
na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da
boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade emocional e psicológica da
pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o
ínclito julgador de piso.- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da
Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento
ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o
valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 3 de março de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0613579-43.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : V. V. dos S..
Advogado : Marcelo Albuquerque Chaves (OAB: 9607/AM).
Recorrido : B. B. S.A..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Processo: 0613619-14.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sebastião Rodrigues Brasil.
Advogada : Esdra Silva dos Santos (OAB: 15916O/MT).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 520
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. VÍNCULO
CONTRATUAL ADMITIDO. PARTE QUE SE LIMITA A INFORMAR QUE NÃO RECEBEU CARTÃO E QUESTIONAR A INEXISTÊNCIA
DE DÉBITO. FATURAS EXPEDIDAS PARA O ENDEREÇO DO AUTOR, E DIVERSAS CADASTRADAS EM DÉBITO AUTOMÁTICO.
ALEGAÇÃO DE NÃO RECEBIMENTO DO CARTÃO APÓS ANOS DO INÍCIO DA RELAÇÃO CONTRATUAL QUE NÃO POSSUI
VEROSSIMILHANÇA. ÔNUS DO AUTOR QUANTO À COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DA FATURA OBJETO DA NEGATIVAÇÃO.
AUSÊNCIA DE PROVA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Sustenta a parte autora que foi surpreendida com
negativação advinda do requerido, eis que nada deve, não tendo sido notificada acerca da inserção nos cadastros de inadimplentes.
Importa inicialmente destacar que a parte autora, em nenhum momento da sua exordial, aduz inexistir vínculo contratual com o requerido.
Na verdade, ela diz que nada deve, ou seja, que não tem dívida, e que não foi notificada da negativação.Ora, se a parte autora aduz nada
dever, deve comprovar tal alegação, colacionando os respectivos comprovantes de pagamento, mas cingiu-se a apresentar documentos
pessoais e o comprovante de negativação, os quais por si só, não se prestam a demonstrar o estado de adimplência da parte autora, ou
como ela mesma diz, “que nada deve”.No que tange à notificação da negativação, é evidente que tal obrigação é do órgão mantenedor do
cadastro, e não do requerido, conforme inclusive já foi devidamente sumulado: Súmula 359 STJ: Cabe ao órgão mantenedor do cadastro
de proteção ao crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição.Assim, tal responsabilidade não pode ser repassada ao
credor, sendo única e exclusiva do órgão de cadastro de inadimplentes, de modo que também quanto a tal ponto nenhum ilícito deve ser
repassado ao réu.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite a responsabilização da empresa pelos danos alegados
pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar suas assertivas.Não há como julgar por presunção,
aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a aferição de qualquer ressarcimento decorrente do
fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi a cargo do autor.Recurso não provido. Sentença de
improcedência mantida, no entanto, com os fundamentos supracitados. Condenação em custas e honorários (10% do valor da causa),
cuja exigibilidade fica suspensa em razão da gratuidade de justiça concedida.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0613619-14.2019.8.04.0092, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0613688-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ernandes Santos da Silva.
Advogado : Alexandre Paes Barreto Saraiva (OAB: 8838/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
ALEGAÇÃO DE DÉBITOS INDEVIDOS DE PARCELA DE SEGURO NÃO CONTRATADO. EMPRESA QUE COMPROVOU A EFETIVA
CONTRATAÇÃO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES. DANOS MORAIS E MATERIAIS INEXISTENTES. NÃO HÁ
COMPLEXIDADE NA CAUSA. CAUSA MADURA PARA JULGAMENTO. SENTENÇA REFORMADA APENAS PARA AFASTAR A
COMPLEXIDADE ALEGADA. IMPROCEDÊNCIA DA DEMANDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, UMA VEZ
QUE NÃO HÁ INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do
voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0613989-90.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimunda Leliana Marques Alfaia.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL. JUROS. DANO MORAL. TERMO
INICIAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Como os juros de mora estão sujeitos ao regime de responsabilidade extracontratual, sua incidência, a teor do que dispõe a súmula
54 do STJ, deve incidir a partir da data do evento danoso.No que toca à correção monetária sobre o quantum devido a título de danos
morais, incide a partir da data do arbitramento (Súmula 362/STJ), que é entendida como sendo o momento da fixação do valor definitivo
da condenação. Desta forma, não merece acolhimento o pleito recursal.Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada
para determinar a incidência do juros a contar do evento danoso. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0614009-92.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ester Lobato do Espírito Santo.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DE VÁRIAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO APÓS LONGO
PERÍODO DE DÉBITOS EM CONTA CORRENTE. PARTE AUTORA QUE INGRESSOU COM OUTRAS DEMANDAS EM FACE DA
MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, NA QUAL, TAMBÉM, INSURGE-SE EM FACE DE OUTRAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 521
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao expor os motivos do convencimento desta Turma.Importante ressaltar que o magistrado não está adstrito a
responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de lei se nas razões
de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. O afirmado às fls. 164, em contrarrazões
de recurso inominado não possui o condão de alterar os fatos já consubstanciados em fase de conhecimento, portanto, não pode ser
conhecido por esta instância.Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes,
quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos
as questões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem
recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo
natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos
da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual,
ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação, devem ser
refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser
perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício
que comporte declaração, e não se destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado
do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.
Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na
decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido
anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0614014-06.2019.8.04.0092, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0614060-06.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Willan Matheus Souza Izel.
Advogado : Willan Matheus Souza Izel (OAB: 14333/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. EMPRESA QUE NÃO
DEMONSTROU A ORIGEM DO DÉBITO, O QUAL DEU ENSEJO Á NEGATIVAÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. EMPRESA NÃO
SE DESINCUMBIU. ART 373, II DO CPC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DEVER DE INDENIZAR. QUANTUM MINORADO.
OBSERVÂNCIA AOS PRINCIPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0614256-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sérgio Rodrigo Sussuarana da Conceição.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0614296-55.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco de Souza Gadelha.
Advogado : Amanda Moreira Barros (OAB: 13113/AM).
Advogado : Luan Carlos Brasil Barbosa (OAB: 14197/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 522
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE
COBRANÇAS INDEVIDAS NAS FATURAS. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS, UMA VEZ QUE OS
LANÇAMENTOS IMPUGNADOS SÃO OS SERVIÇOS PRESTADOS QUE ENCONTRAM-SE DENTRO DO VALOR DO PACOTE
ADQUIRIDO. MERO DETALHAMENTO DO PLANO. AUTOR QUE NÃO COMPROVOU FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO.
DANOS MORAIS E MATERIAIS INEXISTENTES. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0614301-77.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Antonio Garcia Silverio.
Advogado : Luan Carlos Brasil Barbosa (OAB: 14197/AM).
Advogado : Amanda Moreira Barros (OAB: 13113/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Erick Renam Gomes de Omena (OAB: 11341/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇO DIGITAL. PELAS
FATURAS JUNTADA PELA PRÓPRIA PARTE AUTORA, O SERVIÇO DIGITAL SOMENTE CONSTA COMO ESPECIFICAÇÃO DO QUE É
INCLUÍDO NO PLANO CONTRATADO, SEM QUE HAJA VALOR A MAIOR A ELE ATRIBUÍDO. AS VARIAÇÕES DE PREÇO DA FATURA
DECORREM DE ATRASO NO PAGAMENTO E ATUALIZAÇÃO DE VALORES DO PLANO PRINCIPAL. ASSIM, ENTENDO QUE NÃO
RESTOU ATO ILÍCITO IMPUTÁVEL À RÉ. MERA ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DO PLANO. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DE
VALOR A MAIOR. FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO AUTORAL NÃO COMPROVADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em
âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios fundamentos,
sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal
que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus
próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95,
verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação
sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com
os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o
disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia
análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102
da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo
constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada
argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira
Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013,
Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL
DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS
TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível 0614301-77.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0614423-90.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimundo Cícero Alves Barbosa.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. CESTA BÁSICA DE SERVIÇO. DANO MORAL.
RECURSO MANEJADO PARA MAJORAR QUANTUM INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE. RECURSO CONHECIDO NÃO PROVIDO.
No que concerne ao quantum, na medida em que o juízo monocrático é o principal destinatário das provas, sobretudo à eleição dos
critérios quantificadores do dano extrapatrimonial, apenas seria viável a reforma desse quadro se aviltante o ferimento ao princípio da
proporcionalidade ou se patente o enriquecimento sem causa, o que não se divisa no caso concreto. Deve-se, pois, manter a estimativa
razoavelmente fixada na decisão ora criticada.Recurso conhecido e não provido. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’DECIDE a
Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente
decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 523
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. CONSULTA AO BACENJUD
QUE RESULTOU EM PAGAMENTO PARCIAL DO DÉBITO EXECUTADO. NOVO PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS SOLICITADO PELO
EXEQUENTE ÀS FLS. 76/78. JUÍZO A QUO QUE DEIXOU DE ANALISAR E EXTINGUIU O FEITO POR AUSÊNCIA DE BENS
PENHORÁVEIS. AINDA QUE, DE FATO, A RENOVAÇÃO DA CONSULTA AO BACENJUD EM POUCO TEMPO (À ÉPOCA) NÃO
APRESENTASSE CONTORNOS DE SOLUÇÃO PRÁTICA, EVIDENTE QUE O EXEQUENTE APRESENTOU PEDIDO DE EXPEDIÇÃO
DE OFÍCIO ÀS OPERADORAS DE CARTÃO. A MEDIDA FOI SOLICITADA A FIM DE AVERIGUAR ATIVOS A SEREM RECEBIDOS,
E NÃO FOI ANALISADO NEM MESMO EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (FLS. 93/94). ASSIM, ENTENDO QUE OS
AUTOS DEVEM RETORNAR À ORIGEM PARA PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO, INCLUSIVE COM EVENTUAL RENOVAÇÃO
DA CONSULTA AO BACENJUD, ANTE O DECURSO DE TEMPO CONSIDERÁVEL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DEIXO
DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM
FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados
e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0614497-10.2018.8.04.0015, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do
recurso para dar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC. . DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. SENTENÇA MANTIDA.A presente ação visa a
correção dos juros do empréstimo que entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema
do Banco Central chamado “Calculadora do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da
Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos
apenas a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://
www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir
os cálculos realizados pelas instituições financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não
considerados na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não
considerados pela Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que
foge da alçada de competência dos juizados especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade
da causa. SENTENÇA MANTIDA. CUSTAS E HONORÁRIOS AO RECORRENTE (10% DO VALOR DA CAUSA), CUJA EXIGIBILIDADE
FICA SUSPENSA EM RAZÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA CONCEDIDA. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para declarar a incompetência dos Juizados Especiais, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0616875-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Suelen Tamires Rocha dos Santos.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Fundo de Investimentos Em Direitos Creditórios Multisegmentos Npl Ipanema Vi.
Advogada : Giza Helena Coelho (OAB: 166349/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 524
DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS. CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA JUSTIÇA GRATUITA.- Relatório dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do
FONAJE. - Conheço do recurso, porque preenchidos os seus pressupostos legais.- Na presente hipótese, a parte autora, ora recorrente
alegou que foi negativada indevidamente pela recorrida, uma vez que não possui qualquer relação com a mesma.- Contudo, retira-
se do contexto fático-probatório que, na verdade, o débito ensejador da inscrição é oriundo da compra de dívidas inadimplidas pela
recorrente ao Banco Agibank S/A, tendo o respectivo crédito sido cedido à recorrida.- Dessa feita, como bem ponderado na sentença
de piso, o argumento de que houve ilegalidade na inscrição não se sustenta, eis que a parte recorrida agiu no exercício regular de um
direito, procedendo o lançamento do débito inadimplido pelo consumidor.- A sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos,
na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95: “O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do
processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento
servirá de acórdão”, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento
ao recurso, condenando a parte recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 10% sobre
o valor da causa, cuja exigibilidade resta suspensa pela concessão da justiça gratuita.- É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que
acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 19 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0616936-31.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Farides Nogueira Araujo Queiroz.
Advogado : Paulo Roberto Arce Nicolau (OAB: 8226/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM
NÃO MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO
DESTE, NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS
SERVIÇOS PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA POR NÃO
RECONHECER A OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO TRIENAL, PORÉM PARA JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0617505-66.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria de Fatima Monteiro da Silva.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL E CONSUMIDOR. DESCONTOS NA CONTA CORRENTE. REALIZADOS
POR TERCEIRO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO BANCO RECONHECIDA. SENTENÇA REFORMADA PARA RECONHECER
A ILEGITIMIDADE PASSIVA DO RÉU.Cuida-se de recurso inominado interposto buscando modificação da sentença que julgou
improcedente os pedidos da inicial.Vê-se que a autora sabe de onde veio o desconto, no caso da Agiplan Finan, os quais deveriam
explicar o motivo do débito e a regularidade da transação.Tem-se ainda que em sendo possível identificar a origem do desconto e quem
o ordenou, deve este ser responsabilizado pelo ato ilícito, acaso configurado.Resta evidente que todo o suposto evento danoso alegado
fora causado por terceiro, acima indicado, e não pelo réu arrolado no processo.Portanto, o Banco Bradesco não possui legitimidade para
figurar no polo passivo da presente reclamação, se não foi ele quem comandou os descontos, que restam devidamente identificados e
realizados por terceiro estranho aos autos.SENTENÇA REFORMADA para acolher a preliminar de ilegitimidade passiva do banco réu,
extinguindo o feito sem julgamento do mérito. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0617805-91.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Emanuel Coura Neto.
Advogada : Mirkleide Lago Pinheiro (OAB: 14997/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE
DOCUMENTO NÃO EMITIDO POR ÓRGÃO OFICIAL. PROVA UNILATERAL QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA
DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA DE DÉBITO. DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.No
mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte.Na presente hipótese, terceira pessoa, na posse dos dados pessoais
do autor, realizou a contratação/alteração de plano de linhas telefônicas da demandada.Incumbia à demandada conferir os dados
apresentados pelo suposto comprador mediante cuidadosa análise da documentação apresentada, procedendo à eficaz conferência dos
dados, não podendo, agora, valer-se de telas sistêmicas para comprovar suas alegações.A excludente prevista no artigo 14 , § 3º , II , do
CDC somente se aplica aos casos em que o fornecedor de serviços não concorre, de modo algum, para a ocorrência do evento danoso,
ou seja, quando o prejuízo decorre de ação ou omissão exclusiva do consumidor ou de terceiro.Nesse sentir, não é crível que ré tente se
eximir da responsabilidade advinda de seus questionáveis procedimentos administrativos com a apresentação de telas sistêmicas que
longe estão de comprovar a contratação/alteração dos serviços. Logo, tal débito deve ser declarado inexistente.De outra banda, tem-se
que o autor não colacionou aos autos qualquer extrato OFICIAL de negativação.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria
necessária a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo
simplesmente presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Vale por fim registrar que existem milhares de
ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial, possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso
a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se
que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório,
compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do direito alegado.Desta forma, não há demonstração nos autos que
possibilite a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de
comprovar suas assertivas.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a
permitir a aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus
probandi a cargo do autor.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Procedência do pedido de declaração de inexistência de
débito. Torno sem efeito a condenação por litigância de má-fé. Manutenção dos demais termos da sentença. Sem custas e honorários.
. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0618275-25.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ederson Goncalves Maciel.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Máxima S/A.
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. SENTENÇA MANTIDA.A presente ação visa a
correção dos juros do empréstimo que entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema
do Banco Central chamado “Calculadora do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da
Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos
apenas a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://
www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir
os cálculos realizados pelas instituições financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não
considerados na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não
considerados pela Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que
foge da alçada de competência dos juizados especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade
da causa. SENTENÇA MANTIDA. CUSTAS E HONORÁRIOS AO RECORRENTE (10% DO VALOR DA CAUSA), CUJA EXIGIBILIDADE
FICA SUSPENSA EM RAZÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA CONCEDIDA. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para declarar a incompetência dos Juizados Especiais, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0618697-34.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcos Batista de Oliveira.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS
CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO. ORIGEM DA DÍVIDA DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 526
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS.
CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA.A presente ação
aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou semelhantes, nas quais não se
verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda que a discussão em tela é objeto
de jurisprudência pacífica deste colegiado. Nesse sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO
AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças
processuais podem ser visualizados pelos ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão
agravada harmoniza-se com a jurisprudência deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento
presencial do presente agravo regimental. Pelo exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no
Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436 MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.).Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação
oral, passando o julgamento a ser realizado na modalidade virtual.Insurge-se a recorrente contra sentença de piso, que julgou
improcedente a ação por si movida contra a operadora recorrida.Do cotejo dos autos, constato que a recorrente alegou, genericamente,
ter sido negativada indevidamente pela recorrida, eis que nada devia à mesma, assim como nunca foi notificada acerca da inserção de
seu nome nos cadastros negativos.Ressalto que ações similares a esta foram e vêm sendo movidas em massa e este juízo por muito
tempo adotou a tese de ser de responsabilidade dos credores a comprovação de legitimidade dos débitos que ensejaram a restrição ao
nome dos pretensos devedores.Todavia, diante do aumento desenfreado de tais ações este magistrado passou a realizar maior e melhor
reflexão acerca do tema e, examinando percucientemente a matéria, em alguns pontos seu entendimento foi modificado.No presente
caso, inexistem provas que evidenciem o direito vindicado pela recorrente, afigurando-se totalmente impertinentes os seus pedidos. Isso
porque, a parte autora limita sua exordial a uma narrativa fática genérica que, inclusive, é replicada ipsis litteris em inúmeras ações,
pelo que não é possível conferir-lhe verossimilhança.Ademais, se o consumidor afirma que “nada deve à ré”, é seu dever comprovar
a condição de adimplente (art. 373, I, do CPC). Ainda que a demanda derive de relação consumerista, onde o ônus probatório recai
sobre a fornecedora de serviços à inteligência do art. 6º, VIII do CDC, a parte autora tem o dever de instruir a petição inicial com fatos e
documentos aptos a corroborar suas pretensões, conforme o art. 434, do CPC, o que não ocorreu.Lado outro, constato que a recorrida
carreou aos autos diversas faturas vinculadas ao CPF da recorrente referente a um plano controle por si adquirido, assim como histórico
de chamadas da linha ali indicada, frisando que durante vários meses houve quitação regular dos faturamentos, não sendo crível que
o suposto fraudador realizaria o pagamento de débitos anteriores, em prejuízo próprio.Frise-se que embora as provas jungidas aos
autos sejam oriundas do sistema interno da recorrida, tal fato, em demandas que tais, por si só, não é o bastante para despreza-las, eis
que é consabido que para contratação de plano controle, em qualquer operadora, não é necessária a assinatura em instrumento físico,
mas tão somente a anuência do consumidor quanto a aquisição do plano ofertado no momento do contato telefônico com preposto da
empresa.Relativamente à ausência de notificação, é cediço que tal obrigação é do mantenedor do cadastro e não do credor, conforme a
Súmula 359 do STJ, não podendo, a ré, na espécie, ser responsabilizada por tal conduta.Dessarte, considerando as provas produzidas
pela recorrida, onde é possível vislumbrar a ocorrência de vínculo contratual entre as partes e as alegativas genéricas veiculadas na
exordial, tenho como melhor caminho a seguir o de reconhecer a legitimidade do referido apontamento no SPC/SERASA, o que faço
conforme autorizam os artigos 5º e 6º da Lei 9.099/95.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para
serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A
SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE
CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE
VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PARTE AUTORA QUE SOLICITOU SUSTENTAÇÃO ORAL. OMISSÃO NÃO
VERIFICADA, PORQUANTO O ACÓRDÃO FOI EXPRESSO EM REJEITAR TAL PEDIDO. NÃO OBSTANTE ISSO, TENHO QUE O
JULGADO MERECE ADEQUAÇÃO AO ENTENDIMENTO COLEGIADO FIXADO NA ÚLTIMA SESSÃO DE JULGAMENTO. AUSÊNCIA
DE PREJUÍZO AO EMBARGANTE. EMBARGOS CONHECIDOS E PARCIALMENTE PROVIDOS. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS
E HONORÁRIOS. ACÓRDÃO DE FLS. 319/322 QUE PASSA A TER A SEGUINTE REDAÇÃO: “RECURSO INOMINADO INTERPOSTO
POR AMBAS AS PARTES. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DIREITO DO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 527
CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA AO JULGAMENTO
DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS,
NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de
tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e
destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de
danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese 3. A reiteração de descontos
de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E
EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. MOVIMENTAÇÃO
BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM MANTIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.A presente ação aborda tema exaustivamente
analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade
que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste
colegiado. In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente
processo será analisado integralmente por todos os magistrados que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão
bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento. Nesse sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019.
AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto
do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na
espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto,
excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo exposto, indefiro o requerimento de julgamento
presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436 MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.).Por tais
razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado na modalidade virtual.Trata-se de ação de
indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de
primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, condenando a restituição dos valores de forma simples e danos
morais de R$5.000,00.Ambas as partes interpuseram Recurso Inominado. O banco réu, em suas razões recursais, aduz que a cobrança
da tarifa “cesta básica de serviços” é devida pelos serviços utilizados pelo consumidor. Por sua vez, o consumidor autor aduz que o fato
enseja em reparação em dobro dos danos materiais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em
tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o
quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa
gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por
pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº
4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar
pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela
utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato
de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e
específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés
da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes
anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Tratando-se de relação de consumo,
o artigo 42, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor exige apenas dois requisitos para que se promova a devolução em
dobro: cobrança indevida e que tenha havido o efetivo pagamento, ressalvada a hipótese de engano justificável comprovada pelo
fornecedor.Para a questão debatida, observo a ausência de engano justificável, bem como a má-fé do fornecedor quando este apropria-
se de valores a título de pacote de serviços, mesmo inexistente aceitação prévia e expressa pelo consumidor. Por tal razão, tenho que a
indenização por danos materiais deve ocorrer em dobro, perfazendo o montante de R$ 7.982,20 (sete mil, novecentos e oitenta e dois
reais e vinte centavos).Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em sessão de julgamento, mormente no que tange
à conduta do Banco réu que mesmo após anos permanece na repetição da conduta irregular.Rememorando que o instituto do dano
moral, além de reparar a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora, também deve ater-se á sua função pedagógica,
entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação bancária da parte autora demonstra que
ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-se de sua superioridade de instituição
bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se
com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda,
levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. Verifico que o valor foi arbitrado
de forma justa e proporcional, merecendo confirmação.A manutenção da obrigação de cancelamento dos descontos decorre da
inconteste manifestação do consumidor em não permanecer com tais serviços.Sentença reformada apenas para determinar que a
restituição do valores seja feita em dobro. Mantidos os demais termos.RECURSO DE BANCO BRADESCO CONHECIDO E IMPROVIDO.
VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA
CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95.RECURSO DE ELZILENE
BANDEIRA CONHECIDO E PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO
SENSU.”ACÓRDÃO. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0619279-97.2021.8.04.0001, ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA DE TARIFAS BANCÁRIAS. AUSÊNCIA DE PACOTE
DE SERVIÇOS. COBRANÇA INDIVIDUAL POSSÍVEL, QUANDO ULTRAPASSADA A GRATUIDADE REGULAMENTADA PELO
BANCO CENTRAL OU QUANDO SE TRATAR DE TARIFA CUJA NATUREZA SEJA DISTINTA DAQUELAS PREVISTAS NO ROL DE
GRATUIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DO DIREITO ALEGADO. ILÍCITO NÃO DEMONSTRADO. RECURSO NÃO PROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação indenizatória por danos morais e materiais movida pelo autor/recorrido em face do banco réu,
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aduzindo estar sendo cobrado indevidamente por tarifas bancárias que alega desconhecer, o que reputa por indevido.Conforme reza
as regras do Banco Central do Brasil, é vedado às instituições bancárias a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários
essenciais a pessoas físicas, limitando a utilização da conta aos serviços de transações gratuitas de quatro (4) saques para conta de
depósito à vista, e dois (2) saques para conta de depósito de poupança. Fora desta gratuidade, não há impedimento para que o banco
cobre pelos demais serviços que oferecer ao correntista.Observa pelos documentos colacionados nos autos que o autor não possui
contratado qualquer pacote de serviços, conhecido como cesta básica, o que autoriza o banco a cobrar individualmente pelos serviços
que disponibiliza, quando ultrapassada a gratuidade regulamentada pelo Banco Central (quatro saques para conta de depósito à vista, e
dois saques para conta de depósito de poupança.O consectário lógico da inexistência do contrato de cesta básica é a possibilidade de o
banco cobrar pelas tarifas excedentes às transações gratuitas acima mencionadas, bem com aquelas com natureza distinta (aplicações
financeiras, transferência, pagamentos, cheque especial, etc).Embora o consumidor seja amparado por diversas normas protecionistas,
o mesmo não pode, na acepção jurídica, ser considerado como incapacitado de entender que, em regra, para cada prestação, existe
uma contraprestação.Portanto, não pode o consumidor alegar desconhecimento ou ausência de contratação de serviços bancários de
fato que é público e notório. No dever de fazer prova mínima do direito alegado, deve o mesmo informar do que se trata a natureza da
tarifa que vem a impugnar e, principalmente, fazer um estudo pormenorizado de seu extrato bancário, de modo a demonstrar a esse
juízo que não houve o fato gerador para que fosse procedido o desconto questionado.Inclusive, há de se destacar que no sítio eletrônico
da empresa ré é disponibilizada a tabela com todas as informações referentes as tarifas cobradas pelos serviços utilizados.Logo, a
mera alegação de que não contratou os serviços questionados não é capaz de sustentar o direito perseguido.No caso, é evidente
que o consumidor movimenta a conta com regularidade muito maior do que estabelece a gratuidade e/ou se utiliza de serviços com
natureza distinta do saque.Assim, inexistindo o benefício do pacote de serviços, não restou demonstrado ato ilícito do réu capaz de
ensejar a indenização pretendida, já que houve apenas a cobrança individual pelos serviços usufruídos pelo recorrido, razão pela qual
a demanda deve ser julgada improcedente. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Sentença mantida. Custas e honorários na
proporção de 10% do valor da causa ao recorrente. No entanto, fica suspensa a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos,
a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0620358-48.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Inglici Lopes da Silva.
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0620906-73.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Oneide Gomes de Lima.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
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fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez
que o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Importante
ressaltar que o magistrado não está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem
ficar apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento.
Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado
motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar
a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo
objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que
agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem
com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado
dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o
instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento
recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se
destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não
merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do
recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão,
obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0620906-73.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes
da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0621279-70.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 16330/BA).
Recorrido : José Magno Lopes Frazão.
Advogado : Raphael Quintiliano Pazuello (OAB: 8881/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
ALEGAÇÃO DE TAXA DE JUROS ABUSIVA. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. SENTENÇA REFORMADA.A presente ação visa
a correção dos juros do empréstimo que entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema
do Banco Central chamado “Calculadora do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da
Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos
apenas a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://
www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir
os cálculos realizados pelas instituições financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não
considerados na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não
considerados pela Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que
foge da alçada de competência dos juizados especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade
da causa. SENTENÇA REFORMADA. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para declarar a
incompetência dos Juizados Especiais, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0622057-40.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alessandro Amorim Pantoja.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. ALEGAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇOS DEVIDO AO DÉBITOS DE PARCELAS COM DENOMINAÇÃO
APLIC INVEST FÁCIL. NÃO HÁ ABUSIVIDADE NA CONDUTA DA INSTITUIÇÃO. APLIC INVEST FÁCIL É UMA MODALIDADE DE
APLICAÇÃO COM RESGATE AUTOMÁTICO, CUJO VALOR NÃO É RETIRADO DA CONTA MAS FICA DISPONÍVEL NESTA.
CONFORME ENTENDIMENTO FIRMADO, DESARRAZOADA A RESTITUIÇÃO DE VALOR QUE SEQUER FORA DEBITADO DA
CONTA CORRENTE, ASSIM COMO A CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0622075-61.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Antonio Luiz Rufino de Souza Filho.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 16330/BA).
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 530
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM
A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Processo: 0622397-18.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Andrey Humberto Froz de Borba.
Advogado : Andrey Humberto Froz de Borba (OAB: 9723/AM).
Recorrido : Bradesco Vida e Previdência S/A.
Advogado : Eduardo Chalfin (OAB: A1140/AM).
Advogado : Andrey Humberto Froz de Borba (OAB: 9723/AM).
Advogada : Camila Mirabel da Silva (OAB: 212116/RJ).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL E CONSUMIDOR. CONTRATO DE SEGURO. DIVERGÊNCIA ENTRE A
PROPOSTA E APÓLICE. RESPONSABILIDADE. CADEIA DE FORNECEDORES. SOLIDARIEDADE. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.Cuida-se de Recurso inominado interposto buscando modificação da sentença de mérito que
julgou improcedente os pedidos da inicial.Relata o autor que aderiu a um seguro junto a ré, tendo sofrido um sinistro. Ao comunicar o
sinistro à seguradora, optou por não fazer o reparo junto a mesma, somente solicitando a troca da lanterna direita, cuja franquia era de
R$ 400,00. Todavia, foi informado pela terceirizada responsável pelo reparo que a franquia era de R$ 1.000,00 porque a lanterna era de
Led, o que discorda.Ademais, na renovação foi-lhe cobrado preço que considera abusivo, sob alegação do sinistro ocorrido.Da analise
do processo, ouso discorda, parcialmente da sentença de primeiro grau. Digo porque.Resta evidente que há informações conflitantes.
Da analise da proposta e da apólice de seguro, não se pode concluir de forma segura sobre o valor da franquia da lanterna de LED.
Se levarmos em consideração, a cadeia de fornecedores perante o consumidor e a responsabilidade solidária que os envolve, pode-se
concluir que a proposta ofertada pelo corretor obriga também a seguradora, mesmo porque o consumidor, parte hipossuficiente da relação,
pode ser induzido em erro diante das informações desencontradas. Então, discordo da sentença quando diz que a seguradora não
pode responder pelas informações deficientes do corretor. Jurisprudência, in verbis:“CONSUMIDOR. CONTRATO. SEGURO. APÓLICE
NÃO EMITIDA. ACEITAÇÃO DO SEGURO. RESPONSABILIDADE. SEGURADORA E CORRETORES. CADEIA DE FORNECIMENTO.
SOLIDARIEDADE. 1. A melhor exegese dos arts. 14 e 18 do CDC indica que todos aqueles que participam da introdução do produto
ou serviço no mercado devem responder solidariamente por eventual defeito ou vício, isto é, imputa-se a toda a cadeia de fornecimento
a responsabilidade pela garantia de qualidade e adequação. 2. O art. 34 do CDC materializa a teoria da aparência, fazendo com que
os deveres de boa-fé, cooperação, transparência e informação alcancem todos os fornecedores, direitos ou indiretos, principais ou
auxiliares, enfim todos aqueles que, aos olhos do consumidor, participem da cadeia de fornecimento. 3. No sistema do CDC fica a critério
do consumidor a escolha dos fornecedores solidários que irão integrar o polo passivo da ação. Poderá exercitar sua pretensão contra
todos ou apenas contra alguns desses fornecedores, conforme sua comodidade e/ou conveniência. 4. O art. 126 do DL nº 73/66 não
afasta a responsabilidade solidária entre corretoras e seguradoras; ao contrário, confirma-a, fixando o direito de regresso destas por
danos causados por aquelas. 5. Tendo o consumidor realizado a vistoria prévia, assinado proposta e pago a primeira parcela do prêmio,
pressupõe-se ter havido a aceitação da seguradora quanto à contratação do seguro, não lhe sendo mais possível exercer a faculdade
de recusar a proposta. 6. Recurso especial não provido. (Recurso Especial n° 1.077.911 - SP, 3ª Turma do STJ, Relatora Ministra Nancy
Andrighi, Acórdão publicado em 14/10/2011)Assim, no contexto dos autos, entendo que na duvida, a interpretação do contrato deve
ser a mais favorável ao consumidor. No presente caso, ilícita a cobrança de R$ 1.000,00 pela franquia da lanterna, eis que a proposta
informou a quantia de R$ 400,00. O autor somente pediu a troca da lanterna, entretanto, considerando o tempo decorrido e resultado
útil do processo, converto a obrigação de fazer em obrigação pecuniária, condenando a ré ao pagamento da quantia de R$ 1.000,00.
Quanto aos danos morais, entendo pelo seu cabimento, ante a pratica de um ato ilícito pela cobrança indevida exercida pela seguradora,
que mesmo após cientificada pelo consumidor das informações conflitantes, não procurou resolver de forma pacifica.Por fim, quanto
a renovação do contrato de seguro, não assiste razão ao recorrente, eis que o sinistro de fato ocorreu e levando em consideração a
liberdade de contratar das partes envolvidas. Ainda assim, o pedido é ilíquido, de forma que nos juizados especiais a sentença não pode
ser ilíquida.Recurso conhecido e provido parcialmente. Sentença reformada para julgar parcialmente procedente o pedido e condenar a
requerida no pagamento do valor R$ 1.000,00 a titulo de danos materiais com juros e correção monetária desde a citação e R$ 5.000,00
a titulo de reparação por danos morais com juros e correção monetária desta data. Mantido os demais termos da sentença.Sem custas
e honorários.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da
ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0622729-48.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Filipe Guerreiro Silveira.
Advogado : Kelly Anne Corrêa de Oliveira (OAB: 9330/AM).
Soc. Advogados : Kelly Oliveira - Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 9330/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 531
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0622960-75.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcio Teixeira Ferreira.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS MATERIAIS
E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE E
DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0623394-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Luciene Yoshii Tavares Costa.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0624161-05.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gustavo da Costa Andrade.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA DE TARIFAS POR RETIRADA DE EXTRATOS, APÓS A UTILIZAÇÃO DA QUANTIDADE
GRATUITA/MÊS. A COBRANÇA DE TARIFAS É PREVISTA PELO SERVIÇO PRESTADO. RESOLUÇÃO BACEN 3.919. NÃO HOUVE
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46
DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do
voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0625142-34.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria do Rosário da Costa Teles.
Advogado : Francisco Kennedy Nogueira de Morais (OAB: 16077/AM).
Advogada : Silvia Leticia Nogueira de Morais (OAB: 13960/AM).
Advogada : Patrícia Araujo de Almeida (OAB: 14878/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 532
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATÉRIAS.
SERVIÇOS BANCÁRIOS. DESCONTOS EM CONTA CORRENTE DE “ENCARGO LIMITE DE CRÉDITO”. ALEGAÇÃO DE
DESCONHECIMENTO. IMPROCEDÊNCIA EM SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. DESCONTOS REFERENTE
A UTILIZAÇÃO DE LIMITE DE CRÉDITO. DESCONTOS DEVIDOS. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos
morais e materiais em razão dos descontos indevidos na conta bancária da parte autora discriminado com a sigla “ENC LIM CREDITO”.
Sentença que julgou improcedentes os pedidos da inicial.Em contrapartida, vem a parte Autora, em face da sentença, pedir reforma ao
argumento de que os débitos são indevidos.Pois bem. Verifica-se que a parte autora alega desconhecimento dos referidos descontos,
e junta o extrato com o histórico de suas movimentações.Não obstante a possibilidade de inversão do onus da prova, verifica-se que
não há necessidade de tal mecanismo de proteção, posto que, ao analisar minuciosamente os autos observou-se que as folhas 20 ss
são suficiente para dizer o direito e dar o devido conhecimento à parte requerente dos descontos impugnados.Insta salientar que o ENC
LIM CREDITO (encargo limite de crédito) é cobrado quando há utilização de valores além do saldo positivo em conta bancária (limite de
crédito), devendo ser cobrado, além do valor utilizado de limite de crédito, uma taxa pelos serviços chamada de ENC LIM CREDITO.
Nesse espeque, verifica-se que a parte autora fazia uso do limite de crédito, visto que, constantemente, o saldo de sua conta encontrava-
se negativo. Assim, levando em consideração que a utilização do limite de crédito não fora impugnado, que o banco é uma instituição
financeira de atividade econômica e que seus serviços prestados visam uma contraprestação pecuniária, tenho que as cobranças de
taxas são justificáveis e, ainda, regulamentado pela resolução n° 3919/10 do BANCEN. Salienta-se que a parte autora apenas impugna
sobre conhecimento de tais descontos, não havendo que se falar em valores, se estão corretos ou não. Assim, considero os descontos
devidos e os pedidos da inicial improcedentes.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o
direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem
tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM
SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL
DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS
TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0625142-34.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do
recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. BANCÁRIO. ENCARGOS DECORRENTES DE MANUTENÇÃO DE CONTA-CORRENTE. AUSÊNCIA DE
ATO ILÍCITO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA INCÓLUME.O autor ajuizou a presente ação para investigar descontos
realizados pelo banco referente ao IOF, encargos de limite de crédito, etc, pois segundo aduz não houve a prestação dos serviços. O
ilustre magistrado sentenciante considerou que o banco agiu no exercício regular de direito, pois a resolução do banco Central o autoriza
a proceder tais débitos pela contraprestação dos serviços. Desse modo entendo que o ilustre magistrado sentenciante bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Órgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO para manter incólume a r. Sentença recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº
9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 10% sobre o valor da causa cuja
execução suspendo em face de gratuidade da justiça.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0627329-15.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Nildenir da Costa Piro.
Advogado : Hiago dos Santos Buás (OAB: 11741/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 533
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. CONTUDO, EM QUE PESE O ENTENDIMENTO SEJA PELA
INOCORRÊNCIA DO DANO MORAL, NO PRESENTE CASO, A SENTENÇA SERÁ MANTIDA EM OBSERVÂNCIA AO DISPOSTO
NO ART 492 CPC, UMA VEZ QUE NÃO HOUVE PEDIDO DA PARTE RECORRENTE, NESTE SENTIDO. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0627397-33.2019.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Estado do Amazonas.
Recorrido : Augusto Cesar Lobato da Silva.
Advogado : Tatiane Salvaterra da Costa (OAB: 5752/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez
que o acórdão foi bem claro ao expor os motivos do convencimento desta Turma.No momento que o recurso é encaminhado ao órgão
competente, seu efeito devolutivo permite a analise de toda matéria discutida, ainda que não expressamente abordada pelo recorrente.
Sentença reformada para aplicação de entendimento consolidado desta Turma.Atente-se que os embargos de declaração constituem
recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo
natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos
da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual,
ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação, devem ser
refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser
perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício
que comporte declaração, e não se destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado
do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.
Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na
decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido
anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0627576-22.2019.8.04.0015, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0628237-72.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimundo Maia Ismael Filho.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wiilians Fratoni Rodrigues (OAB: 9348A/MA).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 534
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA DE TARIFAS POR ENC LIM CREDITO. PELA UTILIZAÇÃO RECORRENTE DO CHEQUE
ESPECIAL. A COBRANÇA DE TARIFAS É PREVISTA PELO SERVIÇO PRESTADO. RESOLUÇÃO BACEN 3.919. NÃO HOUVE FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do
Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 535
NÃO ACOLHIDOS.Cumpre inicialmente registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo
da petição inicial, possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se
diz prejudicado. Se os fatos narrados na inicial não se prestam para demonstrar o ilícito praticado pela ré, tem-se que as narrativas
contidas na contestação, também, não se prestam a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor
fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do direito alegado.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite a
responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi a
cargo do autor.Embargos conhecidos e não acolhidos. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer dos embargos para dar-lhes provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0629454-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrida : Vanessa Pamela de Oliveira da Silva.
Advogado : Anneson Frank Paulino de Souza (OAB: 11981/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0630026-09.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sergio Batista Nunes.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. EMPRESA QUE NÃO COMPROVOU A ORIGEM DOS DÉBITOS. NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO MORAL CONFIGURADO. PRETENSÃO
DE MAJORAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0630109-59.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Fabiane Braga do Nascimento.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : BradesCard S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL. JUROS. DANO MORAL. TERMO
INICIAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Como os juros de mora estão sujeitos ao regime de responsabilidade extracontratual, sua incidência, a teor do que dispõe a súmula
54 do STJ, deve incidir a partir da data do evento danoso.No que toca à correção monetária sobre o quantum devido a título de danos
morais, incide a partir da data do arbitramento (Súmula 362/STJ), que é entendida como sendo o momento da fixação do valor definitivo
da condenação. Desta forma, não merece acolhimento o pleito recursal.Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada
para determinar a incidência do juros a contar do evento danoso. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados
e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0630109-59.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do
recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. DESCONTOS REALIZADOS PELO BANCO. AUSÊNCIA DE CONTRATO. REPETIÇÃO DO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 536
INDÉBITO DEVIDO. DANO MORAL NÃO EVIDENCIADO. PRESCRIÇÃO TRIENAL. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA.O
autor ajuizou a presente ação para investigar os descontos que foram realizados em sua conta-corrente a título de seguro. O banco réu
não juntou o contrato, limitando-se a declarar que não é parte ilegítima para figurar no polo passivo. Desta forma, o ilustre magistrado de
piso o condenou a pagar ao autor o importe de R$200,20 a título de repetição, contudo sem indenização por danos morais.A r. sentença
não merece reforma.Restou incontroverso nos autos que não houve a realização de negócio que originou os descontos. Caberia ao
banco requerido a comprovação dos fatos qual seja, de juntar o contrato, isso seria o suficiente. Contudo, nada fez, apenas limitou-
se a fazer meras alegações sem trazer os contratos assinados pelo autor. Assim, entendo que, de fato, ocorreu falha na prestação do
serviço, com a responsabilidade objetivo do banco réu. Nesse caso, aplica-se a regra parágrafo único, art. 42, do CDC, ante a ausência
de contrato específico. Contudo, associo-me ao entendimento do juízo de piso, pois o dano moral deve ser demonstrado. Não há que
se falar em prescrição quinquenal, isso porque a prescrição previsto no art. 27, do CDC, somente se aplica quando envolver questão
relacionado a saúde do consumidor (fato do produto) ou inadequação (fato do serviço), o que não é o caso. Em relação a indenização
por danos morais, entendo que se os descontos eram feitos desde agosto/2016 e nenhum dano foi provado pelo autor, não há que se
cogitar em ofensa ao direito da personalidade.RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a sentença recorrida. A
súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas
e honorários, estes arbitrados em 10% do valor da causa cuja execução suspendo por cinco anos em face da gratuidade da justiça..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0630302-40.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Robealder Almeida Nunes.
Advogado : Thiago Henrique A. Marques (OAB: 14585/AM).
Processo: 0630423-68.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Weber Paixao de Oliveira Costa.
Soc. Advogados : Ivan Gleidson Trindade de Souza Farias (OAB: 11908/AM).
Advogado : Ivan Gleidson Trindade de Souza Farias (OAB: 11908/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 537
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. ALEGAÇÃO DE MATÉRIA
NÃO ABORDADA EM SEDE DE RECURSO (FLS. 172/190). AUSÊNCIA DE OMISSÃO. LOGO, NÃO HAVENDO NO ACÓRDÃO
EMBARGADO QUALQUER VÍCIO QUE COMPORTE DECLARAÇÃO, E NÃO SE DESTINANDO OS EMBARGOS DECLARATÓRIOS
À MANIFESTAÇÃO DO INCONFORMISMO DA PARTE COM O RESULTADO DO JULGAMENTO, O REFERIDO RECURSO NÃO
MERECE SER CONHECIDO, POR AUSÊNCIA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS RELATIVOS À MODALIDADE RECURSAL. SEM
CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
Inominado Cível nº 0630468-98.2019.8.04.0015, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, não conhecer do recurso, nos termos acima
alinhavados.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA DE TARIFAS BANCÁRIAS. AUSÊNCIA DE PACOTE
DE SERVIÇOS. COBRANÇA INDIVIDUAL POSSÍVEL, QUANDO ULTRAPASSADA A GRATUIDADE REGULAMENTADA PELO
BANCO CENTRAL OU QUANDO SE TRATAR DE TARIFA CUJA NATUREZA SEJA DISTINTA DAQUELAS PREVISTAS NO ROL DE
GRATUIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DO DIREITO ALEGADO. ILÍCITO NÃO DEMONSTRADO. RECURSO NÃO PROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação indenizatória por danos morais e materiais movida pelo autor/recorrido em face do banco réu,
aduzindo estar sendo cobrado indevidamente por tarifas bancárias que alega desconhecer, o que reputa por indevido.Conforme reza
as regras do Banco Central do Brasil, é vedado às instituições bancárias a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários
essenciais a pessoas físicas, limitando a utilização da conta aos serviços de transações gratuitas de quatro (4) saques para conta de
depósito à vista, e dois (2) saques para conta de depósito de poupança. Fora desta gratuidade, não há impedimento para que o banco
cobre pelos demais serviços que oferecer ao correntista.Observa pelos documentos colacionados nos autos que o autor não possui
contratado qualquer pacote de serviços, conhecido como cesta básica, o que autoriza o banco a cobrar individualmente pelos serviços
que disponibiliza, quando ultrapassada a gratuidade regulamentada pelo Banco Central (quatro saques para conta de depósito à vista, e
dois saques para conta de depósito de poupança.O consectário lógico da inexistência do contrato de cesta básica é a possibilidade de o
banco cobrar pelas tarifas excedentes às transações gratuitas acima mencionadas, bem com aquelas com natureza distinta (aplicações
financeiras, transferência, pagamentos, cheque especial, etc).Embora o consumidor seja amparado por diversas normas protecionistas,
o mesmo não pode, na acepção jurídica, ser considerado como incapacitado de entender que, em regra, para cada prestação, existe
uma contraprestação.Portanto, não pode o consumidor alegar desconhecimento ou ausência de contratação de serviços bancários de
fato que é público e notório. No dever de fazer prova mínima do direito alegado, deve o mesmo informar do que se trata a natureza da
tarifa que vem a impugnar e, principalmente, fazer um estudo pormenorizado de seu extrato bancário, de modo a demonstrar a esse
juízo que não houve o fato gerador para que fosse procedido o desconto questionado.Inclusive, há de se destacar que no sítio eletrônico
da empresa ré é disponibilizada a tabela com todas as informações referentes as tarifas cobradas pelos serviços utilizados.Logo, a
mera alegação de que não contratou os serviços questionados não é capaz de sustentar o direito perseguido.No caso, é evidente
que o consumidor movimenta a conta com regularidade muito maior do que estabelece a gratuidade e/ou se utiliza de serviços com
natureza distinta do saque.Assim, inexistindo o benefício do pacote de serviços, não restou demonstrado ato ilícito do réu capaz de
ensejar a indenização pretendida, já que houve apenas a cobrança individual pelos serviços usufruídos pelo recorrido, razão pela qual
a demanda deve ser julgada improcedente. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Sentença mantida. Custas e honorários na
proporção de 10% do valor da causa ao recorrente. No entanto, fica suspensa a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos,
a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0630751-95.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrido : Sandro de Araújo Pantoja.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DE DÉBITOS. DÉBITOS DENOMINADOS AGIPLAN FINANCEIRA.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA ALHEIA À LIDE. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA RÉ. NÃO HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO. ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA
NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. NÃO HÁ COMPROVAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO DA EMPRESA RÉ QUANDO DA POSSÍVEL
CONTRATAÇÃO DO REFERIDO SEGURO/EMPRÉSTIMO. POSSIBILIDADE DE AUTORIZAÇÃO DE DÉBITO EM CONTA
DIRETAMENTE COM A EMPRESA PRESTADORA DO SERVIÇO. CASOS ANÁLOGOS SÃO AS AUTORIZAÇÕES DE DÉBITO
AUTOMÁTICO JUNTO ÀS EMPRESAS DE TELEFONIA, FORNECIMENTO DE ENERGIA, ÁGUA, INTERNET, ENTRE OUTRAS.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO NÃO CONCEDIDA. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA REFORMADA PARA RECONHECER A
ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA. ART 485 VI DO CPC. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos
os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 538
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0631176-51.2019.8.04.0015 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : IVANILSON MACEDO DE ALMEIDA.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Advogado : Manoel Marques de Oliveira Filho (OAB: 5587/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Mauro Paulo Galera Mari (OAB: 3056/MT).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Processo: 0631239-84.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Adriana Menezes da Silva.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 539
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL. JUROS. DANO MORAL. TERMO
INICIAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Como os juros de mora estão sujeitos ao regime de responsabilidade extracontratual, sua incidência, a teor do que dispõe a súmula
54 do STJ, deve incidir a partir da data do evento danoso.No que toca à correção monetária sobre o quantum devido a título de danos
morais, incide a partir da data do arbitramento (Súmula 362/STJ), que é entendida como sendo o momento da fixação do valor definitivo
da condenação. Desta forma, não merece acolhimento o pleito recursal.Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada
para determinar a incidência do juros a contar do evento danoso. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados
e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0631239-84.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do
recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0631537-42.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Maria das Dores Lima Ferreira.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Processo: 0631609-29.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Auxiliadora dos Santos Conrado.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Processo: 0631743-56.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Alice Evelin Souza da Silva.
Advogado : Paulo Roberto Arce Nicolau (OAB: 8226/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 540
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0632055-66.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Fabiula Craveiro Lessa.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez
que o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença pela impossibilidade de reformar para improcedente.Importante ressaltar que o
magistrado não está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando
artigos de lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o
julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente
para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão
adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a
declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para
fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses
de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis
de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para
rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse
desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos
declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido,
por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição
ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0632055-66.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0632403-50.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Nilciane dos Santos.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CIVIL E CONSUMIDOR. CESSÃO DE CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. COMPROVAÇÃO DA NOTIFICAÇÃO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA.Reclama a autora da inserção do seu nome nos órgãos de proteção ao crédito pelo réu, com quem afirma não possuir débito.
Resta evidente que a autora teve seu nome inscrito nos orgãos de proteção ao crédito, por débito cobrado pelo requerido. Já o réu
afirma que a parte autora devia, originalmente, para terceiros, que cedeu-lhe o crédito.De fato, o requerido junta farta documentação
que demonstra que a autora possui débito inadimplido (fls. 71/96). Ressalte-se que a autora ainda foi negativada pelo banco cedente. A
notificação da cessão de crédito foi realizada pelo Serasa (fls. 98/99). Assim, considero que o débito existe, que a cessão de crédito foi
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Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 541
legal e que a negativação questionada é devida. Desta feita, não restou demonstrada nenhuma conduta ilícita praticada pelo requerido,
a sustentar a pretensão da autora, posto que não vislumbro ilegalidade na negativação em questão, sendo que autora deu causa aos
fatos narrados na inicial.Portanto, sem base probatória segura para que seja identificado, ou se dele não se identifica nenhuma conduta
ilícita, o dano moral não há de ser indenizado. É a realidade destes autos.Recurso do conhecido e não provido.Recurso conhecido e
não provido. Sentença mantida. Custas e honorários na proporção de 10% do valor da causa, cuja exigibilidade fica suspensa em razão
da gratuidade de justiça concedida. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0632923-10.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Fabricio Pimentel dos Santos.
Advogado : Johnatan de Oliveira Neves (OAB: 15627/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. INICIAL GENÉRICA. AUTOR QUE SE LIMITA A BRANDIR A INEXISTÊNCIA DE DÉBITO. EXISTÊNCIA DA RELAÇÃO
JURÍDICA. UTILIZAÇÃO DO CARTÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO. PAGAMENTO DA DÍVIDA
ENSEJO DA INSCRIÇÃO NÃO COMPROVADO. ÔNUS DA PARTE AUTORA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para
todos os fins de direito.’”.
Processo: 0633366-58.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrido : Raimundo Nonato Nunes Maia.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO. TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
(CESTA BÁSICA). INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ESPECÍFICO E AUTÔNOMO. CONTRATAÇÃO
INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA
REFORMADA EM PARTE. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas,
nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 542
Processo: 0633825-60.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Juliana Marcella Oliveira Larrat.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. SENTENÇA MANTIDA.A presente ação visa a correção dos juros do empréstimo que
entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema do Banco Central chamado “Calculadora
do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e
mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos apenas a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre
o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim
está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir os cálculos realizados pelas instituições financeiras nas contratações de
suas operações de crédito, uma vez que outros custos não considerados na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como
seguros e outros encargos operacionais e fiscais não considerados pela Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos
ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que foge da alçada de competência dos juizados especiais, que tem como princípios a
celeridade processual, a oralidade e a simplicidade da causa. SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46
DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR
DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95
E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 543
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. SUMULA
297 STJ. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA ANTE A VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES
AUTORAIS. EMPRESA RÉ QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DA PROVA. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. CONTRATAÇÃO DE
EMPRÉSTIMO NÃO DEMONSTRADA. NÃO DEMONSTRADO CONTRATO DEVIDAMENTE ANUÍDO E ASSINADO. FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0634328-86.2018.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Estado do Amazonas.
Advogado : Vitor Barbosa de Oliveira (OAB: 8285/TO).
Recorrido : Jairo de Souza Rocha.
Advogado : Zacarias Santos de Souza (OAB: 7531/AM).
Recorrido : Marcos Antônio Socorro Silva de Oliveira.
Advogado : Zacarias Santos de Souza (OAB: 7531/AM).
Processo: 0634593-83.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Catarina Ivete da Costa Silva.
Advogado : Daniel Muniz da Silva (OAB: 14795/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 16330/BA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS.
ALEGAÇÃO DE DÉBITOS INDEVIDOS EM CONTA CORRENTE. TARIFAS DE ADIANTAMENTO A DEPOSITANTE. SENTENÇA QUE
RECONHECEU A OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. PROCESSO EXTINTO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART 487,
II DO CPC. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0634813-81.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Isadora Leonília dos Santos Lira.
Advogado : Ruan Cardoso Carolino (OAB: 13281/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. RESTITUIÇÃO
EM DOBRO, NOS TERMOS DO ARTIGO 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO
CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM REDUZIDO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em
cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou procedentes os pedidos autorais.
Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo,
o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”,
sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular
previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico,
conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições
financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas.
Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes
oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar
a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou
de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse
espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta
corrente é considerado pagamento indevido.Tratando-se de relação de consumo, o artigo 42, parágrafo único do Código de Defesa do
Consumidor exige apenas dois requisitos para que se promova a devolução em dobro: cobrança indevida e que tenha havido o efetivo
pagamento, ressalvada a hipótese de engano justificável comprovada pelo fornecedor.Para a questão debatida, observo a ausência
de engano justificável, bem como a má-fé do fornecedor quando este apropria-se de valores a título de pacote de serviços, mesmo
inexistente aceitação prévia e expressa pelo consumidor. Por tal razão, o valor fixado a título de danos materiais deve ser mantido.
Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco
réu que mesmo após anos permanece na repetição da conduta irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar
a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora, também deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente
cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava
dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-se de sua superioridade de instituição bancária. A fixação
do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade,
proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as
circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. No caso em comento, o valor arbitrado em primeiro grau
mostrou-se expressivo em relação aos danos gerados, merecendo redução.A manutenção da obrigação de cancelamento dos descontos
decorre da inconteste manifestação do consumidor em não permanecer com tais serviços.Por todo exposto, voto no sentido da reforma
parcial da sentença, para condenar o banco no pagamento de R$2.000,00 (dois mil reais) a título indenizatório pelos danos morais
sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento. Índices conforme Portaria 1855/2016 TJAM. Mantidos os demais termos da sentença.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A
CONTRARIO SENSU.ACÓRDÃO. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0634813-81.2021.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0634880-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Adelia de Carvalho Figueiredo.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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PROCEDENTE NA ORIGEM. INSURGÊNCIA DA PARTE AUTORA QUANTO AO PLEITO DE REPARAÇÃO MORAL. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.- Relatório
dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.- Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser
conhecido.- Escorreita, em parte, a decisão de primeira instância que determinou o cancelamento da cobrança impugnada e condenou
o banco na repetição do indébito, já que não comprovada a contratação do serviço.- Os danos morais, contudo, entendo conformados
na hipótese, em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de
valores disponíveis na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime
os da transparência e da boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade
emocional e psicológica da pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do valor da
indenização deve se basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado
para tanto compensar o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares.-
Assim sendo, fixo em R$ 3.000,00 (três mil reais) o valor da reparação moral, por considerar este suficiente e razoável a reparar os
danos suportados pelo consumidor, sem que provoque enriquecimento indevido.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao
recurso interposto, reformando parcialmente a sentença de piso, para julgar PROCEDENTE o pedido de indenização por dano moral,
condenando o banco ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a tal título, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês a
contar da citação e correção monetária a contar desta data (Súmula 362 do STJ).- Sem custas processuais e honorários advocatícios,
com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario sensu.É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto
do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 18 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0635408-17.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Jessica Aline para Araujo.
Advogada : Lara Betse Pará Nunes (OAB: 12034/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Processo: 0636444-94.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Nilza da Silva Nunes de Souza.
Advogada : Ingrid Gonçalves de Oliveira (OAB: A1386/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA APRESENTADO EM NOME
DE TERCEIRO (FLS. 12). DESPACHO SOLICITANDO A COMPLEMENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO, A FIM DE SE ADEQUAR À
PORTARIA 01/2012 CGJECC (FLS. 183). INÉRCIA DA PARTE AUTORA. A REFERIDA PORTARIA DETERMINA QUE O COMPROVANTE
DE RESIDÊNCIA EM NOME DE TERCEIRO SÓ SERÁ ACEITO SE ACOMPANHADO DE IDENTIDADE DA TITULAR E DECLARAÇÃO
DE RESIDÊNCIA. INOBSERVÂNCIA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios fundamentos,
sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal
que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus
próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95,
verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação
sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com
os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o
disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia
análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102
da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo
constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada
argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira
Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013,
Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL
DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS
TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível 0636444-94.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0636448-97.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gabriel de Arruda Lima.
Advogado : Fernando Sam do Nascimento Nunes (OAB: 10736/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0636500-93.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Cleia da Costa Vasconcelos.
Advogada : Deise Suely Sales de Oliveira (OAB: 12967/AM).
Advogado : Marco Cesar Souza Pimentel (OAB: 13160/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 547
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO. TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
(CESTA BÁSICA). INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ESPECÍFICO E AUTÔNOMO. CONTRATAÇÃO
INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0637046-77.2019.8.04.0015 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ana Celia da Silva Moura.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇOS BANCÁRIOS. “APL. INVEST. FÁCIL” E “APLICAÇÕES EM PAPEIS”.
VALOR APLICADO PERMANECE DISPONÍVEL PARA UTILIZAÇÃO PELO CORRENTISTA. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. AUSÊNCIA DE
LESÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. DESINTERESSE DO AUTOR NO SERVIÇO.
OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER DEFERIDA. SENTENÇA REFORMADA APENAS PARA DETERMINAR O CANCELAMENTO DA
APLICAÇÃO. MANTIDOS OS DEMAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. Da analise aos autos, verifico
que o desconto denominado “Invest. Fácil” são aplicações automáticas, modalidade de aplicação na qual os valores que entram na conta
bancária são transferidos de imediato para a citada aplicação. A aplicação invest fácil não se refere a débitos ou desconto de valores
na conta corrente do autor, mas se trata de uma modalidade de investimento com baixa automática, de forma que o saldo do autor não
resta descoberto. Por mais que o réu não acostado autorização de movimentação, não vislumbro qualquer dano a aplicação de recursos
rechaçada. O autor não teve valores descontados de sua conta corrente, não teve a conta descoberta, mas teve tão somente os valores
disponíveis destinados a aplicação financeira, o que por si só, não é passível de causar um dano efetivo ao correntista. Ressalte-se
que os valores não ficam retidos, até porque possuem baixa automática, o que se vislumbra de uma simples olhada no extrato da conta
corrente.É de conhecimento público de qualquer correntista que utiliza os serviços bancários que o valor transferido para a aplicação
continua disponível para sua utilização, podendo efetuar operações financeiras normalmente, bem como pode ser cancelada a qualquer
tempo pelo próprio cliente, de modo que a situação experimentada pela parte recorrida não configura qualquer abalo psicológico capaz de
ensejar danos morais, configurando, quando muito, mero dissabor. Acrescento ainda, ser pacífica a jurisprudência quanto a sensibilidade
excessiva da parte que pugna indenização por dano moral é insuficiente para configurar abalo indenizável. Logo, a meu sentir, não resta
caracterizada a ocorrência de qualquer dano efetivo a ser reparado. Em termos de responsabilidade civil, é totalmente válida a lição de
Plácido e Silva, quando conceitua responsabilidade civil: “Dever jurídico, em que se coloca a pessoa, seja em virtude de contrato, seja
em face de fato ou omissão, que lhe seja imputado, para satisfazer a prestação convencionada ou para suportar as sanções legais,
que lhe são impostas. Onde quer, portanto, que haja obrigação de fazer, dar ou não fazer alguma coisa, de ressarcir danos, de suportar
sanções legais ou penalidades, há a responsabilidade, em virtude da qual se exige a satisfação ou o cumprimento da obrigação ou da
sanção (SILVA, 2008, p. 642)”. Para que se caracterize a responsabilidade civil são elementos imprescindíveis: a) a prática do ato ilícito;
b) a culpa c) o dano efetivo; d) nexo causal entre a ação/omissão e o dano causado. Logo, estando ausente nestes autos a existência
de dano, não há o que se falar em dever de reparação.Lado outro, diante do evidente desinteresse nas aplicações, defiro tão somente a
obrigação de não fazer, no sentido de determinar o cancelamento deste serviço e das movimentações denominadas de “aplic invest fácil”
e “aplicações em papéis”. Obrigação que deve ser cumprida no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de multa de R$300,00 (trezentos
reais) por movimentação, até o limite de 20 (vinte) incidências. Sentença parcialmente reformada para determinar o cancelamento do
serviço. Mantida a improcedência dos danos morais. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR
A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART.
55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos
de Recurso Inominado Cível 0637046-77.2019.8.04.0015, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial
provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0637126-15.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Joao Batista Cordeiro de Freitas.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 548
dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95: “O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do
processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento
servirá de acórdão”, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Condeno a parte recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade
do pagamento, nos termos do art. 98, §3º, do CPC . - É o voto. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das
Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0638423-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrida : P. S. da S..
Advogado : Fernanda Prestes de Lima (OAB: 8776/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE DÉBITO INDEVIDO DE TITULO DE CAPITALIZAÇÃO. FATOS EXPOSTOS
NA INICIAL NÃO CONDIZEM COM OS DOCUMENTOS APRESENTADOS. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO PELA FALTA DE PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO,
NOS TERMOS DO ART 485, IV, §3º DO CPC. SENTENÇA REFORMADA.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO,
nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 549
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0638588-33.2019.8.04.0015 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Orovir Bordin.
Soc. Advogados : Antônio José Batista Nogueira (OAB: 6834/AM).
Advogado : Márcio Ferreira Jucá (OAB: 2172/AM).
Soc. Advogados : PADILHA E JUCA ADVOGADOS ASSOCIADOS (OAB: 9800/AM).
Advogado : Luciano Radaelli (OAB: 8565/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. MULTA DE 10% PREVISTO NO ART. 523, §1º, CPC SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO. DEPÓSITO REALIZADO NO PRAZO LEGAL. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA.O cerne da
questão gira em torno da multa previsto no CPC, art. 523, § 1º, pois o banco recorrente efetuou o pagamento do valor da condenação
fora do prazo legal. Ocorre que o juízo de origem liberou alvará judicial em favor do autor no importe de 31.122,60, quando deveria ter
liberado o bloqueio judicial o qual já estava acrescido da multa, qual seja, R$34.133,17, o que gerou a confusão. Desta forma, do valor
bloqueado deve ser retirado o valor da multa astreintes, bem como o valor referentes aos honorários advocatícios no valor de 10% sobre
o valor da multa.Desta forma, não assiste razão ao recorrente, pois, como de costume, efetuou o depósito a destempo sendo devido a
execução forçada com a inclusão da multa de 10% previsto no art. 523, § 1º, do CPC, além dos honorários advocatícios de 10% sobre
o valor da multa, o qual deve ser calculado pela vara de origem.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO para manter a sentença
recorrida sendo devido a aplicação de multa previsto no art. 523, § 1º, do CPC, além de honorários advocatícios que arbitro em ‘10%
sobre o valor da referida multa. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. . DECISÃO:
“’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a
presente decisão.’”.
Processo: 0638736-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alzanir de Souza Cruz.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. IMPROCEDENTE NA ORIGEM. INICIAL GENÉRICA. AUTOR QUE SE LIMITA A BRANDIR A INEXISTÊNCIA DE DÉBITO,
NEGA A EXISTÊNCIA DA RELAÇÃO JURÍDICA, QUE POR FIM RESTOU DEMONSTRADA. UTILIZAÇÃO DO CARTÃO DE CRÉDITO.
AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO. PAGAMENTO DA DÍVIDA ENSEJO DA INSCRIÇÃO NÃO COMPROVADO. ÔNUS
DA PARTE AUTORA. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART.
98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais,
à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0638776-97.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elissandra Vieira Menezes.
Advogado : Manoel Eduardo dos Santos Assis (OAB: 9613/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. SEGURO VIDA. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. AUSÊNCIA DE PROVA DOS FATOS
CONSTITUTIVOS DO DIREITO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.O autor ajuizou a presente ação para questionar um
seguro no valor de r$115,59, pois alega que foi obrigado a aceitar o seguro como condição para liberar um empréstimo consignado.
O banco réu trouxe aos autos o contrato assinado, e por essa razão o ilustre magistrado de piso considerou os descontos legítimos
ante a contratação julgando o pleito inicial improcedente.Nas razões, o recorrente insiste na condenação do réu ao argumento que não
contratou por livre e espontânea vontade, pois trata-se de venda casada. O recorrido manifestou-se pela manutenção da sentença.O
apelo não merece prosperar.No caso concreto, o banco recorrido trouxe aos autos o contrato celebrado e autorizado pela recorrente,
sendo, portanto, legítimos os descontos.A sentença impugnada restou correta ao declarar que o recorrente não demonstrou os fatos
constitutivos de seu direito, portanto, de fato, reconhece-se como legítimos os descontos denunciados. devendo a sentença de primeiro
ser mantida em sua integralidade ante a total ausência de prova por parte do autor.RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para
manter incólume a sentença denunciada. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995.
Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba
sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 550
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA DE “SERVIÇO DE TERCEIRO,
SERVIÇO DIGITAL E SERVIÇO TELEFÔNICA BRASIL”. SENTENÇA QUE DECLAROU A INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS. RECURSO
DO AUTOR PLEITEANDO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PELAS FATURAS JUNTADA PELA PRÓPRIA PARTE AUTORA, OS
SERVIÇOS QUESTIONADOS SOMENTE CONSTAM COMO ESPECIFICAÇÃO DO QUE É INCLUÍDO NO PLANO CONTRATADO, SEM
QUE HAJA VALOR A MAIOR A ELE ATRIBUÍDO. AS VARIAÇÕES DE PREÇO DA FATURA DECORREM DE ATRASO NO PAGAMENTO
E ATUALIZAÇÃO DE VALORES DO PLANO PRINCIPAL. ASSIM, ENTENDO QUE NÃO RESTOU ATO ILÍCITO IMPUTÁVEL À RÉ.
MERA ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DO PLANO. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DE VALOR A MAIOR. FATO CONSTITUTIVO
DO DIREITO AUTORAL NÃO COMPROVADO. DANO MORAL INEXISTENTE. VEDAÇÃO À REFORMATIO IN PEJUS. SENTENÇA
DE PARCIAL PROCEDÊNCIA QUE DEVE SER MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO
SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM
HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO
DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL..
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0639193-76.2019.8.04.0015,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0639410-30.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jaqueline Lopes Araujo.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Telemar.
Advogado : José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral (OAB: 3725/AM).
Advogada : Jéssica Ferreira Botelho (OAB: 6826/AM).
Advogado : Vinicius de Lima Sampaio (OAB: 13466/AM).
Advogada : Talita Neves Sgarioni (OAB: 15196/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO. TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
(CESTA BÁSICA). INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ESPECÍFICO E AUTÔNOMO. CONTRATAÇÃO
INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0639899-33.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Gêsseler Pereira da Costa.
Advogado : Diego Andrade de Oliveira (OAB: 8792/AM).
Advogado : Wagner Jackson Santana (OAB: 8789/AM).
Advogado : Calixto Hagge Neto (OAB: 8788/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 551
RESOLUÇÃO DO MÉRITO MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. HONORÁRIOS. CABIMENTO. 10% DO VALOR DA
CAUSA. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. BENEFICIÁRIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA.1. Trata-se de recuso inominado interposto contra
r. sentença que extinguiu o feito sem resolução do mérito. 2. A controvérsia a ser dirimida nesta fase recursal se limita em verificar se o
Juizado da Fazenda Pública é competente para julgamento de pedido individual de militar que busca pagamento retroativo de diferença
salarial decorrente do reajuste concedido pela Lei 4.618/2018.3. O legislador foi claro ao dispor, no art. 2º, § 1º, I, da Lei 12.153/09, que
“não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública: as ações de mandado de segurança, de desapropriação,
de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses
difusos e coletivos”.4. “A exclusão da competência do Sistema dos Juizados Especiais quanto às demandas sobre direitos ou interesses
difusos ou coletivos, dentre eles os individuais homogêneos, aplica-se tanto para as demandas individuais de natureza multitudinária
quanto para as ações coletivas. Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais tiverem conhecimento de fatos que possam
ensejar a propositura da ação civil coletiva, remeterão peças ao Ministério Público e/ou à Defensoria Pública para as providências
cabíveis” ENUNCIADO 139 do FONAJE. 5. No caso dos autos, a revisão geral dos servidores da segurança pública do Estado é direito
de toda a categoria. Desta forma, o conhecimento e julgamento dos inúmeros processos individuais, em trâmite no Juizado Especial da
Fazenda Pública, é capaz de gerar potencial violação à isonomia e à segurança jurídica, já que não abarcam a totalidade de servidores.
6. Ademais, segundo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal: “[...] 4. Direitos ou interesses homogêneos são os que
têm a mesma origem comum (art. 81, III, da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990), constituindo-se em subespécie de direitos
coletivos. 4.1. Quer se afirme interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu , ambos estão cingidos a
uma mesma base jurídica, sendo coletivos, explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias ou classes de pessoas,
que conquanto digam respeito às pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o fim de ser vedada a sua
defesa em ação civil pública, porque sua concepção finalística destina-se à proteção desses grupos, categorias ou classe de pessoas.”
(RE 163231, Relator Ministro Maurício Corrêa).7. Neste sentido, tratando-se de direito coletivo stricto sensu, conforme previsão do art.
81, do CDC, resta evidenciada a incompetência absoluta do Juizado da Fazenda Pública para processamento e julgamento da presente
demanda, por força do disposto no art. 2º, § 1º, I, da Lei no 12.153/209 (Lei de regência).8. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLACÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5o , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).9. Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento dos honorários
advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95), cuja exigibilidade resta suspensa em decorrência dos
benefícios da gratuidade judiciária a que faz jus. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em
negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 23 de
fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIAS JÁ APRECIADAS E REEXAMINADAS. OMISSÃO, OBSCURIDADE E
CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. REDISCUSSÃO DA CAUSA. VIA INADEQUADA. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO. Na ementa do
acórdão, assim foi determinado: “[...] DEVER DO CONSUMIDOR PAGAR PELO QUE CONSOME. IRREGULARIDADE DA COBRANÇA,
QUE DEVE SER TORNADA SEM EFEITO, SEM PREJUÍZO DE NOVOS CÁLCULOS. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO.[...]” Portanto, nada impede que a empresa ré faça a emissão de novos cálculos com a tarifação mínima.
Elucidadas as questões controvertidas de conformidade com a apreensão extraída dos dispositivos normativos que lhes conferem
tratamento legal pelo órgão julgador, não remanescendo nenhuma matéria pendente de examinação e se conformado a argumentação
alinhada no decisório com a conclusão que estampa, a eventual dissintonia do julgado com o defendido pela parte não autoriza sua
qualificação como contraditório, omisso ou obscuro, traduzindo o decidido simples manifestação de autonomia e independência de
conformidade com o princípio da persuasão racional. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0641038-20.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Jose Dias da Costa.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 552
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0641362-10.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Josias da Silva Pereira.
Advogada : Brenda Estéfane Martins Fernandes (OAB: 15424/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0641489-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Nayara Lopes Campos.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Processo: 0642096-58.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Edinelza Souza Fernandes.
Advogada : Raissa Mirelli de Oliveira (OAB: 15633/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO.
NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DE CONDICIONAMENTO A LIBERAÇÃO
DO EMPRÉSTIMO À CONTRATAÇÃO DO SEGURO. DÉBITO DA PARCELA DO SEGURO INDEPENDENTE DA CONTRATAÇÃO
DO EMPRÉSTIMO. NÃO HOUVE INDÍCIO DE QUE TENHA HAVIDO A PRÁTICA DA VENDA CASADA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO
INDEVIDA. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA QUE JULGOU O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
POR RECONHECER A OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO TRIENAL. EM QUE PESE O ENTENDIMENTO FIRMADO SEJA PELA
OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL, O JULGAMENTO DA DEMANDA RETORNA COM A IMPROCEDÊNCIA DA MESMA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator
que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
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discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA DE TARIFAS SAQUE TERMINAL, APÓS A UTILIZAÇÃO DA QUANTIDADE GRATUITA/
MÊS. A COBRANÇA DE TARIFAS É PREVISTA PELO SERVIÇO PRESTADO. RESOLUÇÃO BACEN 3.919. NÃO HOUVE FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do
Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0644704-29.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Thiago Teixeira Laray.
Advogado : Paulo Roberto Arce Nicolau (OAB: 8226/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. RESTITUIÇÃO
EM DOBRO, NOS TERMOS DO ARTIGO 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. UTILIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÕES EXPRESSIVAS EM
CONTA BANCÁRIA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA EM
PARTE.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo
consumidor.A sentença de primeiro grau julgou procedentes os pedidos autorais.Cediço que os serviços bancários são contratados
de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo
2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança
de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança
dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução
3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus
clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo
único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve
constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por
meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do
consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação
do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento
indevido.Tratando-se de relação de consumo, o artigo 42, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor exige apenas dois
requisitos para que se promova a devolução em dobro: cobrança indevida e que tenha havido o efetivo pagamento, ressalvada a
hipótese de engano justificável comprovada pelo fornecedor.Para a questão debatida, observo a ausência de engano justificável, bem
como a má-fé do fornecedor quando este apropria-se de valores a título de pacote de serviços, mesmo inexistente aceitação prévia e
expressa pelo consumidor. Por tal razão, o valor fixado a título de danos materiais deve ser mantido.Quanto ao dano moral, os extratos
da parte consumidora demonstram a utilização expressiva da conta bancária e acima da gratuidade, com diversos serviços usufruídos
com frequência. Assim, não há que se falar em danos extrapatrimoniais, conquanto o pagamento da cesta, ora restituída, conferiu
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certa vantagem ao consumidor. A manutenção da obrigação de cancelamento dos descontos decorre da inconteste manifestação do
consumidor em não permanecer com tais serviços.Sentença reformada apenas para julgar improcedente o pedido de indenização
por danos morais. Mantidos os demais termos.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A
RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART.
55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.ACÓRDÃO. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0644704-29.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0645247-32.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Clarice Barata Bezerra.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0645337-74.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Solene Castro da Silva.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIAS JÁ APRECIADAS E REEXAMINADAS. OMISSÃO, OBSCURIDADE E
CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. REDISCUSSÃO DA CAUSA. VIA INADEQUADA. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO. Elucidadas as
questões controvertidas de conformidade com a apreensão extraída dos dispositivos normativos que lhes conferem tratamento legal
pelo órgão julgador, não remanescendo nenhuma matéria pendente de examinação e se conformado a argumentação alinhada no
decisório com a conclusão que estampa, a eventual dissintonia do julgado com o defendido pela parte não autoriza sua qualificação
como contraditório, omisso ou obscuro, traduzindo o decidido simples manifestação de autonomia e independência de conformidade com
o princípio da persuasão racional. Aferido que os embargos estão destinados à simples rediscussão da causa, e não a complementar
o julgado mediante a extirpação de vícios que o permeariam, é inexorável que estão revestidos de caráter meramente protelatório,
legitimando que o embargante seja sujeitado à sanção processual preceituada pelo artigo 1.026, parágrafo segundo, combinado com
art. 80, VII e 81, parágrafo terceiro do estatuto processual, inclusive porque, exaurido seu ofício jurisdicional, o órgão recursal deve velar
pela efetivação do decidido e reprimir condutas destinadas a frustrar sua consumação.Condeno o embargante a pagar ao embargado
multa equivalentes a 2% do valor atribuído à causa. Embargos não conhecidos.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0645372-34.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Aline dos Santos Gomes.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 555
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0645663-97.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrido : Cristovam Luiz Bitar Ruas.
Advogado : Kelly Anne Corrêa de Oliveira (OAB: 9330/AM).
Soc. Advogados : Kelly Oliveira - Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 9330/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 556
Processo: 0645734-07.2018.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Humberto Lúcio Menezes de Vaquero.
Advogado : Leonardo Alvarenga Viana (OAB: 6956/AM).
Advogado : Eduardo Alvarenga Viana (OAB: 6032/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Advogado : Tatianne Vieira Assayag Toledo (OAB: 3653/AM).
Processo: 0645975-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ellen Rouso Mamede.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 557
título de repetição do indébito, incidindo correção monetária e juros de 1% a partir da citação, conforme o art. 405 do CC. - Condeno,
outrossim, o recorrido na obrigação de cessar os descontos questionados nos contracheques do recorrente, sob pena de multa no
valor de R$ 300,00 (Trezentos reais) por desconto indevido, sem prejuízo da restituição dobrada.- Deixo de condenar o recorrente ao
pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario
sensu.- É o voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao
recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 19 de fevereiro de 2022
FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relat’”.
Processo: 0646151-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Karen Regina de Queiroz Barbosa.
Advogada : Elcinete Cardoso de Almeida (OAB: 6946/AM).
Advogado : Ted Rogerio Vasconcelos Xavier de Almeida (OAB: 6308/AM).
Recorrido : O Estado do Amazonas.
Processo: 0646193-04.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Wanderley Aragão de Souza.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA DE TARIFAS POR ENC LIM CREDITO E TARIFA ADIANTAMENTO A
DEPOSITANTE. UTILIZAÇÃO RECORRENTE DO CHEQUE ESPECIAL. A COBRANÇA DE TARIFAS É PREVISTA PELO SERVIÇO
PRESTADO. COBRANÇA DE IOF POR UTILIZAÇÃO DE LIMITE. TRIBUTO FEDERAL. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE POSSUI
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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APENAS A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA, UMA VEZ QUE A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É DA UNIÃO. SE O CONSUMIDOR DEU
CAUSA AO FATO GERADOR, QUAL SEJA, A UTILIZAÇÃO DE LIMITE DE CRÉDITO, É DEVIDA A COBRANÇA DO IOF. RESOLUÇÃO
BACEN 3.919. NÃO HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os
autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0646266-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Adenilde Santos Silva.
Advogado : Francimar Maciel Ferreira (OAB: 10155/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO.
NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DE CONDICIONAMENTO A LIBERAÇÃO DO
EMPRÉSTIMO À CONTRATAÇÃO DO SEGURO. CONTRATO DO SEGURO DEVIDAMENTE ASSINADO. NÃO HOUVE INDÍCIO DE
QUE TENHA HAVIDO A PRÁTICA DA VENDA CASADA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDEVIDA. DANOS MORAIS INEXISTENTES.
SENTENÇA QUE JULGOU O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO POR RECONHECER A OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO
TRIENAL. EM QUE PESE O ENTENDIMENTO FIRMADO SEJA PELA OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL, O
JULGAMENTO DA DEMANDA RETORNA COM A IMPROCEDÊNCIA DA MESMA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0647410-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Magno Neves de Oliveira.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Processo: 0647448-94.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Evaldo Bezerra Pereira.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0647623-88.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ednaldo Silva do Nascimento.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 559
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. ALEGAÇÕES GENÉRICAS APRESENTADAS. DEMONSTRAÇÃO DA NEGATIVAÇÃO ORIGINADA DE SITE NÃO OFICIAL.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0647740-79.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Nilda Almeida de Freitas.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATÉRIAS. SERVIÇOS
BANCÁRIOS. DESCONTOS EM CONTA CORRENTE DE “ENCARGO LIMITE DE CRÉDITO”. ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO.
IMPROCEDÊNCIA EM SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. DESCONTOS REFERENTE A UTILIZAÇÃO DE LIMITE
DE CRÉDITO. DESCONTOS DEVIDOS. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos morais e materiais em razão dos
descontos indevidos na conta bancária da parte autora discriminado com a sigla “ENC LIM CREDITO”.Sentença que julgou improcedentes
os pedidos da inicial.Em contrapartida, vem a parte Autora, em face da sentença, pedir reforma ao argumento de que os débitos são
indevidos.Pois bem. Verifica-se que a parte autora alega desconhecimento dos referidos descontos, e junta o extrato com o histórico de
suas movimentações.Não obstante a possibilidade de inversão do onus da prova, verifica-se que não há necessidade de tal mecanismo de
proteção, posto que, ao analisar minuciosamente os autos observou-se que as folhas 15 ss são suficiente para dizer o direito e dar o devido
conhecimento à parte requerente dos descontos impugnados.Insta salientar que o ENC LIM CREDITO (encargo limite de crédito) é cobrado
quando há utilização de valores além do saldo positivo em conta bancária (limite de crédito), devendo ser cobrado, além do valor utilizado
de limite de crédito, uma taxa pelos serviços chamada de ENC LIM CREDITO.Nesse espeque, verifica-se que a parte autora fazia uso do
limite de crédito, visto que, constantemente, o saldo de sua conta encontrava-se negativo. Assim, levando em consideração que a utilização
do limite de crédito não fora impugnado, que o banco é uma instituição financeira de atividade econômica e que seus serviços prestados
visam uma contraprestação pecuniária, tenho que as cobranças de taxas são justificáveis e, ainda, regulamentado pela resolução n°
3919/10 do BANCEN. Salienta-se que a parte autora apenas impugna sobre conhecimento de tais descontos, não havendo que se falar
em valores, se estão corretos ou não. Assim, considero os descontos devidos e os pedidos da inicial improcedentes.Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE
CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE
VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0647740-79.2021.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0648124-76.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Evanir Pereira de Lima.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão, trata-
se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente fundamentado e
não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que o acórdão foi bem
claro ao confirmar a sentença pela impossibilidade de reformar para improcedente.Importante ressaltar que o magistrado não está adstrito
a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de lei se nas razões
de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador não está obrigado a
responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ,
Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão embargada.
Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma
decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de prequestionamento, os embargos
de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas
pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis de serem sanados através de simples
complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame
e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão
embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo
da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à
modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista
qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o
acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0648124-76.2020.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 560
Processo: 0648843-24.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 16330/BA).
Recorrida : Nicifran Santos Monteiro.
Advogado : Ruan Cardoso Carolino (OAB: 13281/AM).
Advogada : Laís Cristina de Almeida Maciel (OAB: 15004/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0649360-29.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrida : Elizangila Ferreira Rodrigues.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM
A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 561
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 25 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0649783-86.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jose Roberto Castilho de Souza.
Advogada : Larissa Gonçalves de Souza Lemos (OAB: 14434/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇOS DIGITAIS (“NBA
BÁSICO, GOREAD E BABBEL”). AS FATURAS DEMONSTRAM BEM QUE O VALOR DO PLANO É R$59,99, MAIS R$5,00 REFERENTE
A GIGAS PARA REDES SOCIAIS, TOTALIZANDO R$64,99. OS SERVIÇOS “NBA BÁSICO, GOREAD E BABBEL” SOMENTE CONSTAM
COMO ESPECIFICAÇÃO DO QUE É INCLUÍDO NO PLANO CONTRATADO, SEM QUE HAJA VALOR A MAIOR A ELE ATRIBUÍDO. AS
VARIAÇÕES DE PREÇO DA FATURA DECORREM DE ATRASO NO PAGAMENTO (FLS. 30). ADEMAIS, COMO BEM SALIENTADO
EM PRIMEIRO GRAU, O AUTOR NÃO JUNTOU AOS AUTOS PROVA DAS FATURAS ANTERIORES, COM VALOR MENOR. ASSIM,
ENTENDO QUE NÃO RESTOU ATO ILÍCITO IMPUTÁVEL À RÉ. MERA ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DO PLANO. AUSÊNCIA DE
ATRIBUIÇÃO DE VALOR A MAIOR. FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO AUTORAL NÃO COMPROVADO. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo
Tribunal Federal, em âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus
próprios fundamentos, sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio
ou Turma Recursal que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser
mantida por seus próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46
da lei nº 9.099/95, verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo,
fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de
acórdão, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando
com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à
colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO
CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA
DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa
ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no
art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da
legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A
SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE
CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE
BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível 0649783-86.2021.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0650243-10.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vanderlei Gomes dos Santos.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 562
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença pela impossibilidade de julgar improcedentes os pedidos autorais.Importante ressaltar
que o magistrado não está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar
apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento.
Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado
motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar
a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo
objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que
agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem
com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado
dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o
instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento
recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se
destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não
merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do
recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão,
obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0650243-10.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes
da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0650339-88.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Justina Dias Ferreira.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Bradesco Seguros S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SEGURO MAIS PROTEÇÃO. BANCO NÃO LOGROU ÊXITO EM
COMPROVAR CONTRATAÇÃO OU LEGALIDADE DOS DESCONTOS. AUSÊNCIA DE OFENSA AO DIREITO DA PERSONALIDADE.
SEM DONO MORAL. SENTENÇA MANTIDA.O autor ajuizou a presente a presente ação para investigar descontos realizados pelo
banco réu diretamente em sua conta denominados “seguro mais proteção”. Como o banco não logrou êxito em comprovar a legalidade
dos descontos, houve sua condenação a devolver ao autor o referido valor na quantia de R$125,84, contudo sem condenação em
indenização por danos morais. O autor recorreu ao argumento de que faz jus à indenização por danos morais. Constata-se que tanto
a contestação, em sede de primeiro grau de jurisdição, quanto as razões recursais são genéricos, sequer explica a que se refere os
referidos descontos. O ilustre magistrado de piso considerou em sua decisão [Dessarte, não quadro a existência do alegado dano, pela
não conformação nos autos dos infortúnios derivados do ato considerado ilícito ou abusivo e por acreditar, também, que o dano moral
não pode ser banalizado a ponto de qualquer pequeno acontecimento possa ocasionar a sua incidência..] Desta forma, entendo que o
juízo de piso bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a sentença recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma
do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 10% do valor da
causa cuja execução suspendo por cinco anos em face da gratuidade da justiça.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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COBRANÇAS INDEVIDAS NAS FATURAS. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS, UMA VEZ QUE OS
LANÇAMENTOS IMPUGNADOS SÃO OS SERVIÇOS PRESTADOS QUE ENCONTRAM-SE DENTRO DO VALOR DO PACOTE
ADQUIRIDO. MERO DETALHAMENTO DO PLANO. AUTOR QUE NÃO COMPROVOU FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO.
DANOS MORAIS E MATERIAIS INEXISTENTES. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0650471-48.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mizael Leocadio Bejamim.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO. CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. AÇÕES AJUIZADAS
NAS QUAIS INSURGEM-SE COM TARIFAS DISTINTAS EM FACE DA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. BURLA AOS PRINCÍPIOS
NORTEADORES DOS JUIZADOS ESPECIAIS. TETO DO JUIZADO ESPECIAL EXCEDIDO QUANTO AO VALOR DA CAUSA. ART
3º, I DA LEI 9.099/95. SOMATÓRIO DAS AÇÕES. INCOMPETÊNCIA. CONHECIMENTO DE OFICIO. ART 51, II DA LEI 9.099/95.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. SENTENÇA MANTIDA.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em
epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0651295-07.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Euler Santos Barbosa.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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que o desconto denominado “Invest. Fácil” são aplicações automáticas, modalidade de aplicação na qual os valores que entram na conta
bancária são transferidos de imediato para a citada aplicação. A aplicação invest fácil não se refere a débitos ou desconto de valores na
conta corrente do autor, mas se trata de uma modalidade de investimento com baixa automática, de forma que o saldo do autor não resta
descoberto. Por mais que o réu não tenha coligidos aos autos autorização de movimentação, não vislumbro qualquer dano oriundo da
aplicação de recursos rechaçada. O autor não teve valores descontados de sua conta corrente, não tendo sua conta ficado sem provisão
de fundos, mas tão somente os valores disponíveis destinados a aplicação financeira, o que por si só, não é passível de causar um
dano efetivo ao correntista. Ressalte-se que os valores não ficam retidos, até porque possuem baixa automática, o que se vislumbra de
uma simples olhada no extrato da conta corrente.É de conhecimento público de qualquer correntista que utiliza os serviços bancários
que o valor transferido para a aplicação continua disponível para sua utilização, podendo efetuar operações financeiras normalmente,
bem como pode ser cancelada a qualquer tempo pelo próprio cliente, de modo que a situação experimentada pela parte recorrida não
configura qualquer abalo psicológico capaz de ensejar danos morais, configurando, quando muito, mero dissabor. Acrescento ainda, ser
pacífica a jurisprudência quanto a sensibilidade excessiva da parte que pugna indenização por dano moral é insuficiente para configurar
abalo indenizável. Logo, a meu sentir, não resta caracterizada a ocorrência de qualquer dano efetivo a ser reparado. Em termos de
responsabilidade civil, é totalmente válida a lição de Plácido e Silva, quando conceitua responsabilidade civil: “Dever jurídico, em que
se coloca a pessoa, seja em virtude de contrato, seja em face de fato ou omissão, que lhe seja imputado, para satisfazer a prestação
convencionada ou para suportar as sanções legais, que lhe são impostas. Onde quer, portanto, que haja obrigação de fazer, dar ou não
fazer alguma coisa, de ressarcir danos, de suportar sanções legais ou penalidades, há a responsabilidade, em virtude da qual se exige
a satisfação ou o cumprimento da obrigação ou da sanção (SILVA, 2008, p. 642)”. Para que se caracterize a responsabilidade civil são
elementos imprescindíveis: a) a prática do ato ilícito; b) a culpa c) o dano efetivo; d) nexo causal entre a ação/omissão e o dano causado.
Logo, estando ausente nestes autos a existência de dano, não há o que se falar em dever de reparação.SENTENÇA QUE MERECE SER
CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ
COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS
NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA
GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO:
“’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a
presente decisão.’”.
Processo: 0651373-98.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jeovana Leandro Rubem.
Advogada : Jessica Santos de Oliveira Athan (OAB: 14225/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao expor os motivos do convencimento desta Turma.O apontamento de fls. 85 não demostra nenhuma confissão
em relação a existência de negativação, mas apenas resume os fatos narrados pela autora.Importante ressaltar que o magistrado não
está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de
lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador
não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para
proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada
na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração
do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de
prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de
cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis
de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para
rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse
desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos
declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido,
por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição
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ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0651408-92.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0651710-87.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Giovanni da Cunha Lima.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 1304A/AM).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 1304A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0651762-54.2019.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Rosivaldo Jean do Nascimento.
Advogado : Ramon Michael Chaves Pesqueira (OAB: 10594/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
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com o pagamento da respectiva diferença salarial; julgando o feito extinto sem resolução do mérito quanto aos demais pedidos, dado
a incompetência deste Juízo para processar e julgar os referidos pleitos. - Sem custas e honorários, dada a exegese a contrario sensu
do art. 55 da Lei nº 9.099/95.- É como voto. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar
parcial provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 24 de
fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0651912-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lucileide Gomes Pereira.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0652545-12.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Aderley Torres Fontes.
Advogado : Fernando Sam do Nascimento Nunes (OAB: 10736/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
FRAUDE PERPETRADA POR TERCEIRO. SÚMULA 479 DO STJ. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. DANO MORAL. RECURSO
IMPROVIDO.O dia-a-dia forense, com base nos inúmeros casos de ações cujos objetos são semelhantes ao do presente caso, me
levam a crer que houve fraude perpetrada por terceiros.Ainda que tenha ocorrido ato de terceiro, que falsificou documentos do autor
e os utilizou para obtenção de crédito e realização de compras, restou evidente a culpa desta, resultante da falta de diligência e
observação no momento da concessão do crédito.De outra banda, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu, na súmula 479,
que as instituições financeiras têm de “responder objetivamente pelos danos gerados” por fraudes praticadas no âmbito das operações
bancárias. Na prática, esta decisão derruba o argumento dos bancos de que também são vítimas em fraudes cometidas contra os
clientes.Portanto, não há como a ré se eximir da culpa, alegando tão somente a validade contrato, sem, no entanto, demonstrar de forma
cabal que o instrumento fora, de fato, pactuado pelo recorrido. A natureza pedagógica cumpre a função de fazer com que o agressor
muna-se dos cuidados necessários de modo a evitar que situações semelhantes tornem a acontecer.Recurso conhecido e provido.
Sentença reformada para declarar a inexistência do débito em desfavor do autor; condenar a ré ao pagamento de R$ 8.000,00, a título
de dano moral. Incidência de juros de mora e correção monetária, desde a data do arbitramento . Sem custas e honorários.. DECISÃO:
“’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a
presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0652594-19.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0653179-71.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ananias Haiden Barbosa.
Advogado : Ricardo de Oliveira Lima (OAB: 6306/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. IMPROCEDÊNCIA. SENTENÇA QUE JULGOU EXTINTA COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, NOS TERMOS DO ART 487, II DO CPC, UMA VEZ QUE RECONHECEU A OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0654025-88.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrido : Fábio Guerreiro Leandro.
Advogado : Haytham Bader (OAB: 11435/AM).
Advogada : Carmen Hosana Ramirez Sapucaia (OAB: 11060/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. COBRANÇA INDEVIDA DE TARIFA DE ANUIDADE DE
CARTÃO COM DÉBITO EM CONTA CORRENTE. AUTOR QUE NÃO FAZIA USO DO CARTÃO. EMPRESA QUE NÃO COMPROVOU
ANUÊNCIA DO CLIENTE À CONTRATAÇÃO DE TAL PRODUTO MUITO MENOS DEMONSTROU UTILIZAÇÃO DO CARTÃO DE
CRÉDITO A FIM DE JUSTIFICAR TAIS COBRANÇAS. TARIFA COBRADA DE FORMA ARBITRÁRIA. HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA MINORAR O QUANTUM.
PROPORCIONALIDADE AO CASO CONCRETO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0654141-94.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ivaneti Rocha Carioca.
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0654572-31.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Michael Anderson Santos de Moura.
Advogado : Fernando Sam do Nascimento Nunes (OAB: 10736/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC. . DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0654709-13.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Rafaelle de Souza Moura Filizola.
Advogado : Antonio Carlos de Oliveira Júnior (OAB: 15613/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0654768-98.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Manoel da Silva Mota Neto.
Advogado : Almeron Caminha (OAB: 12270/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL APLICADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER
do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de
direito.’”.
Processo: 0654956-91.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria das Dores Nogueira Nunes.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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crédito e cheque especial do cliente, sem vedação por parte do Banco Central.- No caso do autos, verifica-se pelos extratos coligidos
que a recorrente contratou vários empréstimos pessoais em terminais de autoatendimento, o que já justifica a cobrança da taxa de
encargo limite e, embora a mesma alegue desconhecer a procedência dos débitos de mora por falta de instrumento contratual nos autos,
é notório que a cobrança é referente às parcelas dos empréstimos feitos, acrescidas dos encargos decorrentes da ausência ou atraso
nos pagamentos.- Consequentemente, os débitos questionados só ocorreram porquanto a parte recorrente não possuía saldo em conta
bancária por ocasião do vencimento destas parcelas ou então porque estas eram debitadas parcialmente, sendo, portanto, legítimas
as cobranças.- A sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95: “O julgamento em
segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a
sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão”, com os acréscimos constantes da
ementa que integra este acórdão.- Condeno a parte recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios
que fixo em 20% sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade do pagamento, nos termos do art. 98, §3º, do CPC . - É
o voto. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao
recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 19 de fevereiro de 2022.
FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA QUE NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS
DEBITADAS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada
em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os
pedidos autorais, mas não concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação por danos morais.
Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo,
o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”,
sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular
previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico,
conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições
financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas.
Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes
oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar
a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou
de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse
espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta
corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em sessão de julgamento,
mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após anos permanece na repetição da conduta irregular.Rememorando
que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora, também deve ater-se á sua
função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação bancária da parte
autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-se de sua
superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o
seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte
do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa.Levando
em consideração tais premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para condenar o banco no pagamento de R$2.500,00 (dois
mil e quinhentos reais) a título indenizatório pelos danos morais sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento. Índices conforme
Portaria 1855/2016 TJAM.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO
PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95,
INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0655117-04.2021.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0655363-34.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Cassio Barbosa Camargo.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO SOB ALEGAÇÃO DE QUE O
NÚMERO DE TELEFONE PARA AUDIÊNCIA VIRTUAL NÃO FOI INFORMADO PELO AUTOR (FLS. 568). INOCORRÊNCIA. DILIGÊNCIA
CUMPRIDA ÀS FLS. 129. SENTENÇA CASSADA. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PAR REGULAR PROSSEGUIMENTO DO
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FEITO. RECURSO PROVIDO, SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Primeiramente destaco que a sentença encontra-se
eivada de vício de fundamentação, porquanto baseia-se em equivocada premissa quanto à causa de pedir.Cediço que as decisões judiciais
devem ser fundamentadas, com a manifestação, pelo juiz, das razões de seu convencimento, ainda que de modo conciso, sob pena de
nulidade por inobservância do princípio da motivação, insculpido nos arts. 93 , IX , da CF/88 e 489, CPC.Fundamentação desconexa com
a causa de pedir que equipara-se à ausência de fundamentação. Infringência ao artigo 93, IX, CF. Nulidade declarada de ofício. Sentença
cassada.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0655363-34.2020.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0655389-32.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Washington Lira Ramos.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL. JUROS. DANO MORAL. TERMO
INICIAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Como os juros de mora estão sujeitos ao regime de responsabilidade extracontratual, sua incidência, a teor do que dispõe a súmula
54 do STJ, deve incidir a partir da data do evento danoso.No que toca à correção monetária sobre o quantum devido a título de danos
morais, incide a partir da data do arbitramento (Súmula 362/STJ), que é entendida como sendo o momento da fixação do valor definitivo
da condenação. Desta forma, não merece acolhimento o pleito recursal.Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada
para determinar a incidência do juros a contar do evento danoso. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0655449-05.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ibson dos Santos Ferreira.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Advogado : Evaldo Lúcio da SIlva (OAB: 1302A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0655532-84.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Clovis Rodrigues do Nascimento Netto.
Advogado : Manoel Eduardo dos Santos Assis (OAB: 9613/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 571
Processo: 0655710-33.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Girlene de Souza Santiago.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrido : Banco Agibank S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO PROPOSTA EM FACE DE 2
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, NO ENTANTO, NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. PARTE AUTORA QUE
NÃO COMPROVOU O FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO, NOS TERMOS DO ART 373 I DO CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS.
PAGAMENTOS QUESTIONADOS FORAM REALIZADOS POR MANUSEIO DA CONTA E NÃO EM DÉBITO AUTOMÁTICO.
IMPROCEDÊNCIA DA DEMANDA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0655735-80.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Joao Paulo Cascais Leite.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0655761-44.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Samanda Simões de Souza.
Advogado : Antonio Carlos de Oliveira Júnior (OAB: 15613/AM).
Advogado : Antonio Carlos de Oliveira Júnior (OAB: 15613/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 572
vários empréstimos pessoais em terminais de autoatendimento e, embora a mesma alegue desconhecer a procedência dos débitos por
falta de instrumento contratual nos autos, é notório que a cobrança contestada é referente às parcelas do dito financiamento, acrescidas
dos encargos decorrentes da ausência ou atraso nos pagamentos.- Consequentemente, os débitos impugnados só ocorreram porquanto
a parte recorrente não possuía saldo em sua conta bancária por ocasião do vencimento destas parcelas ou então porque estas eram
debitadas parcialmente, sendo, portanto, legítimas as cobranças.- A sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na
dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95: “O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do
processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento
servirá de acórdão”, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Condeno a parte recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade
do pagamento, nos termos do art. 98, §3º, do CPC . - É o voto. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das
Sessões, em Manaus, 18 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0655833-31.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Erivam Garcia Reis.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0656025-61.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Antônio Ribeiro Conceição.
Advogado : Israel Lamego de Lima Júnior (OAB: 8475/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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provimento ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20%
sobre o valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 12 de fevereiro de 2022 FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0656348-37.2019.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Alvimar da Costa Monteiro.
Advogado : Davi Fontenele de Almeida (OAB: 13125/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. FAZENDA PÚBLICA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PROGRESSÃO VERTICAL. PLANO
DE CARGOS, CARREIRAS E SALÁRIOS. INÉRCIA ESTATAL. DIREITO À DIFERENÇA DE VALORES RETROATIVOS À PROMOÇÃO
ATRASADA. DIREITO GARANTIDO POR LEI E RECONHECIDO NA JURISPRUDÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.Cumpre inicialmente salientar que a lei 3951/2013 trata do Plano de Cargos, Carreiras e Salários - remuneração dos
servidores da SEDUC/AM. Neste ensejo, o direito à promoção é garantido pela Lei, sendo certo que o enquadramento e progressão
é direito legítimo dos interessados, não podendo a Administração simplesmente negar por escolha de mérito.Na verdade, cumprido
os requisitos legais, o servidor tem o direito subjetivo de ser promovido na carreira por expressa disposição legal, não podendo haver
obstáculos para tanto.Nesse sentido: APELAÇÃO - OBRIGAÇÃO DE FAZER - PROGRESSÃO VERTICAL - REQUISITOS DEFINIDOS
NA LEI Nº 2.871/2004 PREENCHIDOS AO TEMPO DO REQUERIMENTO - REGRA NOVA POSTERIOR QUE NÃO ALCANÇA A
AUTORA - DIREITO LÍQUIDO E CERTO À PROGRESSÃO - DEMORA INJUSTIFICADA DA ADMINISTRAÇÃO EM PROCESSAR E
JULGAR O PEDIDO - ATO ILEGÍTIMO QUE ENSEJA O PAGAMENTO DOS VALORES RETROATIVOS À PROMOÇÃO - RECURSO DE
APELAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO. (Gabinete do Des. LAFAYETTE CARNEIRO VIEIRA JÚNIOR. Primeira Câmara Cível. Processo
nº 0718697-23.2012.8.04.0001).Logo devem ser considerados em caráter retroativo, pois o não deferimento gera lesão aos interessados,
pois obstaculiza o exercício da promoção e benefícios com o passar do tempo a que teriam direito, sendo claro os efeitos retroativos
que se espera nessa medida, devidamente corrigidos como manda a lei.O documento juntado às fls. 17 evidencia o preenchimento dos
requisitos legais. Já o direito retroativo da diferença salarial tem como marco inicial a data de protocolo do requerimento administrativo
(fls. 18), qual seja: dezembro/2013.Por fim, é de se rejeitar a falta de dotação orçamentária, vez que tal inviabilidade de consolidação da
promoção por conta de questões financeiras mostra-se ilegal.Recurso conhecido e provido. Sentença reformada para condenar a parte
requerida ao pagamento de R$ 25.043,89. Incidência de juros de mora de acordo com remuneração oficial da caderneta de poupança
e correção monetária pelo IPCA-E. Sem condenação em custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0656542-66.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Carlos Sergio dos Santos Silva.
Advogado : Eduardo Leles Dias (OAB: 13842/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 574
Processo: 0656587-07.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Crizane de Souza Bo.
Advogada : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 58124/BA).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0656687-25.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Eduardo Valente Coelho.
Advogada : Brenda Karen Nunes Passos Lima (OAB: 13270/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 575
termos do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97.- Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado
do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 24 de fevereiro de 2022 FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0656875-52.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Tatiana Santos da Silva.
Advogado : Paulo Felipe Saraiva da Silva (OAB: 10242/AM).
Recorrido : Gmac - Administradora de Consórcios Ltda,.
Advogado : Adahilton de Oliveira Pinho (OAB: 152305/SP).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão, trata-
se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente fundamentado
e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que o acórdão
foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Ademais, a existência do
vínculo jurídico é incontroversa. Entretanto a autora questiona a ausência de assinatura nas cláusulas contratuais de fls. 100/146, a
fim de impugnar a real ciência do beneficiário original (seu genitor). Falecido aquele a quem cabia contestar as cláusulas contidas no
contrato, impossível a defesa da tese de desconhecimento acerca da taxa de permanência. Importante ressaltar que o magistrado não
está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de
lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador
não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para
proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada
na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração
do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de
prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de
cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis
de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para
rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse
desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos
declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido,
por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição
ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0656875-52.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0657203-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Daniela Cruz.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (OAB: 253384/SP).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CIVIL E CONSUMIDOR. CESSÃO DE CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. COMPROVAÇÃO DA NOTIFICAÇÃO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA.Reclama a autora da inserção do seu nome nos órgãos de proteção ao crédito pelo réu, com quem afirma não possuir débito.
Resta evidente que a autora teve seu nome inscrito nos orgãos de proteção ao crédito, por débito cobrado pelo requerido. Já o réu
afirma que a parte autora devia, originalmente, para terceiros, que cedeu-lhe o crédito.De fato, o requerido junta farta documentação que
demonstra que a autora possui débito inadimplido por meio das notas fiscais de fls.84/85. Ressalto que as notas fiscais apresentadas
devem sim ser consideradas como meio de prova da contratação, considerando todo o contexto probatório dos autos. Ademais,
constata-se que a recorrente já havia sido negativada anteriormente pela Natura pelos mesmos débitos. A notificação da cessão de
crédito foi realizada pelo Serasa (fls. 87/90). Assim, considero que o débito existe, que a cessão de crédito foi legal e que a negativação
questionada é devida. Desta feita, não restou demonstrada nenhuma conduta ilícita praticada pelo requerido, a sustentar a pretensão
da autora, posto que não vislumbro ilegalidade na negativação em questão, sendo que autora deu causa aos fatos narados na inicial.
Portanto, sem base probatória segura para que seja identificado, ou se dele não se identifica nenhuma conduta ilícita, o dano moral
não há de ser indenizado. É a realidade destes autos.Recurso do conhecido e não provido.Recurso conhecido e não provido. Sentença
mantida. Custas e honorários na proporção de 10% do valor da causa, cuja exigibilidade fica suspensa em razão da gratuidade de justiça
concedida. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da
ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 576
Processo: 0657851-25.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Doracy Queiroz de Oliveira Neta.
Advogado : Rodrigo da Frota Mendonça (OAB: 10031/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ALEGAÇÃO DE DÉBITO DE TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS DE FORMA INDEVIDA. AUTOR
QUE NÃO COMPROVOU FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES. EMPRESA
QUE DEMONSTROU A EFETIVA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO. ASSINATURA APOSTA NO CONTRATO DE ADESÃO A PRODUTOS
E SERVIÇOS. DANOS MORAIS E MATERIAIS INEXISTENTES. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0658782-28.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Adhemar Pimenta Fagundes Derzi.
Advogado : Edigley Oliveira da Silva (OAB: 15653/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0658976-28.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marco Marcelino Santos de Souza.
Advogado : ESTEVAO NOBRE QUIRINO (OAB: 1532/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0659512-39.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Antônio Caminha Neto.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 577
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. ALEGAÇÕES GENÉRICAS APRESENTADAS. DEMONSTRAÇÃO DA NEGATIVAÇÃO ORIGINADA DE SITE NÃO OFICIAL.
A SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA SERÁ MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0659587-78.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lidiane de Oliveira Lozana.
Advogado : Kamila Dinelly Poleis (OAB: 12686/AM).
Recorrido : Banco Bonsucesso Consignado S/A.
Advogado : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 96864/MG).
Advogada : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 38699/DF).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO.
OBSERVAÇÃO DO DEVER DE INFORMAÇÃO. VALIDADE DO CONTRATO. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.
Recentemente, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, por intermédio de Incidente de Uniformização de Jurisprudência
n. 0000199-73.2018.8.04.9000, determinou a suspensão dos processos que versem sobre questões jurídicas referente a legalidade
de contrato de cartão de crédito consignado e similares. Porém, os autos foram julgados em outubro de 2018, restando consignada
a seguinte ementa:INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO DE
CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA.
NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO.
DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA A LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO
DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ.O direito básico de informação (transparência)
constitui importante ferramenta de equilíbrio entre as partes na relação de consumo, possibilitando ao consumidor, a escolha consciente
dos produtos ou serviços disponíveis no mercado, na medida em que anula, em tese, a sua vulnerabilidade informacional.Revelam-
se como “inválidos” todos os contratos de cartões de créditos consignados que visam, precipuamente, formalizar a contratação de
empréstimos, sem que haja a informação expressa, clara e adequada de todas as características essenciais que individualizam e
validam o contrato, de forma explicita no seu respectivo instrumento.A primeira tese restou assim fixada: “São inválidos os contratos de
cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente,
sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual.”Encampando-se a tese do plano de validade, tem-se que os
contratos que não foram devidamente informados ao consumidor, por serem nulos de pleno direito, são insuscetíveis de confirmação
ou convalidação pelo simples uso do cartão para realização de saque ou compra. Logo, tem-se que o uso do cartão de crédito não é
motivo, por si só, para afastar a incidência de dano moral, a qual deve ser apreciada à luz do caso concreto.A segunda tese restou
assim fixada: “O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do
fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade relacionada diretamente com
a validade do contrato.”O consectário lógico da declaração de invalidade do negócio jurídico é a restituição do status quo ante, com a
devolução simples. A restituição em dobro dos valores indevidamente descontados, o CDC, em seu artigo 42, parágrafo único, dispõe
que “O consumidor cobrado em quantia indevida tem o direito a repetição do indébito, por valor igual ao dobro ao que pagou em
excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável”.A terceira tese restou assim fixada:
“Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos contratos de cartão de
crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve ser apreciada à luz
do caso concreto. Fixada a súmula de julgamento do incidente de uniformização de jurisprudência, resta averiguar se o caso concreto
ora posto para julgamento se amolda às teses, o que passo a fazer. Da análise dos documentos colacionados pelas partes, constato
que o dever de informação, crucial para a validade do contrato de cartão de crédito consignado, foi devidamente observado pelo banco
réu. Basta uma simples análise do contrato colacionado para chegar à conclusão que em seu teor, resta explicitado que o negócio
jurídico concretizado entre as partes se refere expressamente a um cartão de crédito consignado, nele constando os termos e condições
respectivos, inclusive autorizando débitos em conta-corrente inerentes ao cartão, bem como podendo cancelar essa autorização nos
canais de atendimento disponibilizados. Logo, no entender deste julgador, cumprido o dever de informação, não há o que se falar em
falta de ciência do consumidor acerca do produto adquirido e, consequentemente, não resta configurada a invalidade do contrato, o que
afasta de pronto a incidência de danos morais. Por conseguinte, restando válido o contrato, inexiste necessidade de impor o retorno
ao status quo ante, de modo que o pleito relativo a danos materiais também deve ser julgado improcedente. RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo
recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo
de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3º, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do
Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0659690-85.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vandre Cavalcanti.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”.
OBRANÇA DE TARIFAS POR ENC LIM CREDITO. UTILIZAÇÃO RECORRENTE DO LIMITE DO CHEQUE ESPECIAL. NÃO HOUVE
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 578
INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os
autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0659856-54.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Regina Cália Fernandes de Assis.
Advogada : Nayanna Evellyn Pessoa Mendonça (OAB: 12723/AM).
Recorrido : Águas de Manaus S/A.
Advogado : José Alberto Maciel Dantas (OAB: 3311/AM).
Advogada : Priscila Fernandes da Silva (OAB: 14448/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO REVISIONAL DE FATURAS CUMULADA COM INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ÁGUA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA ACIMA DA MÉDIA
DE CONSUMO. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE IRREGULARIDADE NA MEDIÇÃO. NECESSIDADE DE PERÍCIA TÉCNICA. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Narra a autora que no mês de abril/2020 sua fatura sofreu um aumento de mais
de 400% sem razão aparente, vez que seu hidrômetro está como sempre foi. Requer a inexigibilidade da fatura no valor de R$648,24
e danos morais.A sentença de primeiro grau reconheceu a incompetência dos Juizados Especiais ante a complexidade probatória.
Insurge-se a parte Recorrente em face da sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que a perícia técnica formal seria
dispensável, devendo mérito ser julgado procedente.No caso concreto, verifico que o consumo da autora sempre teve leitura regular
e sem alterações significativas de consumo. Ou seja, seu medidor sempre funcionou adequadamente sem reclamações. Inclusive
a inspeção realizada na residência da autora não constatou nenhum vazamento (fls. 113/117).Assim, não há nos autos indícios de
irregularidade que apontem falha na medição. Cumpre salientar que a despeito da relação de consumo, incumbe à parte autora a
prova do fato constitutivo do seu direito, ou o menos a verossimilhança de suas alegações, a fim de que inverta-se o ônus da prova.
Caso não haja o mínimo de verosimilhança na postulação da recorrente, não será a inversão do ônus da prova que lhe conferirá a
plausibilidade que não possui. Com isso, quer-se dizer que a inversão não significa automática vitória da parte autora na causa, pois
os fatos podem não se subsumir à regra de direito invocada.A prova pericial, portanto, é indispensável para detecção de eventual falha
na medição, devendo a incompetência ser confirmada.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95.
VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA,
SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART.
98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
Inominado Cível nº 0659856-54.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento,
nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0660424-36.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rocicleide Lucena de Oliveira.
Advogado : Haroldo Alves Pimenta Filho (OAB: 9502/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 579
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
ALEGAÇÃO DE JUROS DIVERGENTES. “CALCULADORA DO CIDADÃO”. INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO. NECESSIDADE DE
PROVA PERICIAL. NECESSIDADE DE PERÍCIA TÉCNICA. DOCUMENTOS PROBATÓRIOS INSUFICIENTES PARA EMBASAR O
JULGAMENTO. COMPLEXIDADE DA CAUSA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. SENTENÇA MANTIDA.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0660975-16.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eginaldo Bezerra Pereira.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA DE TARIFAS BANCÁRIAS. AUSÊNCIA DE PACOTE DE
SERVIÇOS. COBRANÇA INDIVIDUAL POSSÍVEL, QUANDO ULTRAPASSADA A GRATUIDADE REGULAMENTADA PELO BANCO
CENTRAL OU QUANDO SE TRATAR DE TARIFA CUJA NATUREZA SEJA DISTINTA DAQUELAS PREVISTAS NO ROL DE GRATUIDADE.
AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DO DIREITO ALEGADO. ILÍCITO NÃO DEMONSTRADO. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA.Trata-se de ação indenizatória por danos morais e materiais movida pelo autor/recorrido em face do banco réu, aduzindo estar
sendo cobrado indevidamente por tarifas bancárias que alega desconhecer, o que reputa por indevido.Conforme reza as regras do Banco
Central do Brasil, é vedado às instituições bancárias a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários essenciais a pessoas
físicas, limitando a utilização da conta aos serviços de transações gratuitas de quatro (4) saques para conta de depósito à vista, e dois (2)
saques para conta de depósito de poupança. Fora desta gratuidade, não há impedimento para que o banco cobre pelos demais serviços que
oferecer ao correntista.Observa pelos documentos colacionados nos autos que o autor não possui contratado qualquer pacote de serviços,
conhecido como cesta básica, o que autoriza o banco a cobrar individualmente pelos serviços que disponibiliza, quando ultrapassada a
gratuidade regulamentada pelo Banco Central (quatro saques para conta de depósito à vista, e dois saques para conta de depósito de
poupança.O consectário lógico da inexistência do contrato de cesta básica é a possibilidade de o banco cobrar pelas tarifas excedentes
às transações gratuitas acima mencionadas, bem com aquelas com natureza distinta (aplicações financeiras, transferência, pagamentos,
cheque especial, etc).Embora o consumidor seja amparado por diversas normas protecionistas, o mesmo não pode, na acepção jurídica,
ser considerado como incapacitado de entender que, em regra, para cada prestação, existe uma contraprestação.Portanto, não pode
o consumidor alegar desconhecimento ou ausência de contratação de serviços bancários de fato que é público e notório. No dever de
fazer prova mínima do direito alegado, deve o mesmo informar do que se trata a natureza da tarifa que vem a impugnar e, principalmente,
fazer um estudo pormenorizado de seu extrato bancário, de modo a demonstrar a esse juízo que não houve o fato gerador para que
fosse procedido o desconto questionado.Inclusive, há de se destacar que no sítio eletrônico da empresa ré é disponibilizada a tabela com
todas as informações referentes as tarifas cobradas pelos serviços utilizados.Logo, a mera alegação de que não contratou os serviços
questionados não é capaz de sustentar o direito perseguido.No caso, é evidente que o consumidor movimenta a conta com regularidade
muito maior do que estabelece a gratuidade e/ou se utiliza de serviços com natureza distinta do saque.Assim, inexistindo o benefício do
pacote de serviços, não restou demonstrado ato ilícito do réu capaz de ensejar a indenização pretendida, já que houve apenas a cobrança
individual pelos serviços usufruídos pelo recorrido, razão pela qual a demanda deve ser julgada improcedente. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. Sentença mantida. Custas e honorários na proporção de 10% do valor da causa ao recorrente. No entanto, fica suspensa
a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0661200-36.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrido : Fabio Gomes Menezes.
Advogado : Orlando Gomes Vilaça Filho (OAB: 11839/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 580
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez
que o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Importante
ressaltar que o magistrado não está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem
ficar apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento.
Inclusive apontando que não há provas de que as negativações anteriores são ilegítimas (ver parágrafo 11 pág. 305). Saliento que “o
julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente
para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão
adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a
declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para
fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses
de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis
de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para
rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse
desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos
declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido,
por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição
ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0661653-65.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0661724-67.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Patricia Ferreira Santiago.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
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a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0662634-94.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Nice Tananta Rocha.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0662916-98.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Geyza Rocha dos Santos.
Advogada : Ingrid Gonçalves de Oliveira (OAB: A1386/AM).
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Processo: 0663058-05.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrido : Samuel da Silva Lemos.
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Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CANCELAMENTO UNILATERAL. TENTATIVA DE REMARCAÇÃO.
DEMORA NA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA. ASSISTÊNCIA INSUFICIENTE AO CONSUMIDOR. REMARCAÇÃO COM CONSIDERÁVEL
ATRASO RESPONSABILIDADE OBJETIVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTES. DANO MORAL DEMONSTRADO. QUANTUM MANTIDO.
SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Trata-se de ação de indenização por danos morais decorrentes
de cancelamento de voo.Insurge-se a parte Recorrente em face da sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que não
possui responsabilidade e que são descabidas as indenizações. Primeiramente, cumpre registrar que há, na hipótese, evidente relação
consumerista, subordinando-se o desate da lide às normas do Código de Defesa do Consumidor que, em seu artigo 14, calcado na teoria
do risco do empreendimento, consagra a responsabilidade objetiva do fornecedor pelo defeito na prestação do serviço.A teoria do risco
do negócio ou atividade é a base da responsabilidade objetiva do CDC, a qual se harmoniza com o sistema de produção e consumo em
massa, protegendo a parte mais frágil da relação jurídica, razão pela qual não se perquire a existência ou não de culpa do consumidor.
Na espécie, competia ao recorrente trazer aos autos provas que frustrassem a pretensão autoral, demonstrando a efetiva prestação dos
seus serviços, conforme art. 373, II, do CPC c/c art. 6º, VIII, do CDC, ônus do qual não conseguiu se desincumbir.Daí, faz-se imperativo
concluir que houve falha na prestação dos serviços da empresa, ficando caracterizada sua conduta ilícita, assim como evidente o nexo
de causalidade entre esta e o dano, sendo, portanto, objetiva sua responsabilidade relativamente ao consumidor e, via de consequência,
seu dever reparar os danos morais ao mesmo causados.Caracterizado está o dano moral pelo aborrecimento, transtornos, tempo gasto
e insatisfação suportados pelas partes recorridas, não sendo o serviço prestado de forma adequada e eficiente, precisando buscar a
tutela jurisdicional para obter a reparação do seu dano. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida
ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da
parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento
sem causa. Levando em consideração tais premissas, tenho que o valor estipulado em primeiro grau não merece reparos.SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES
ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº
9.099/95.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0663154-20.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas,
conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0663687-76.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : V. R. F..
Advogada : Dina Flávia Freitas da Silva (OAB: 8182/AM).
Recorrido : E. do A..
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de toda a categoria. Desta forma, o conhecimento e julgamento dos inúmeros processos individuais, em trâmite no Juizado Especial da
Fazenda Pública, é capaz de gerar potencial violação à isonomia e à segurança jurídica, já que não abarcam a totalidade de servidores.
6. Ademais, segundo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal: “[...] 4. Direitos ou interesses homogêneos são os que
têm a mesma origem comum (art. 81, III, da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990), constituindo-se em subespécie de direitos
coletivos. 4.1. Quer se afirme interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu , ambos estão cingidos a
uma mesma base jurídica, sendo coletivos, explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias ou classes de pessoas,
que conquanto digam respeito às pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o fim de ser vedada a sua
defesa em ação civil pública, porque sua concepção finalística destina-se à proteção desses grupos, categorias ou classe de pessoas.”
(RE 163231, Relator Ministro Maurício Corrêa).7. Neste sentido, tratando-se de direito coletivo stricto sensu, conforme previsão do art.
81, do CDC, resta evidenciada a incompetência absoluta do Juizado da Fazenda Pública para processamento e julgamento da presente
demanda, por força do disposto no art. 2º, § 1º, I, da Lei no 12.153/209 (Lei de regência).8. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLACÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5o , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).9. Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento dos honorários
advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95), cuja exigibilidade resta suspensa em decorrência dos
benefícios da gratuidade judiciária a que faz jus. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em
negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 23 de
fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0663771-77.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Berg Moreira Cavalcante.
Advogada : Cecília da Silva Pereira (OAB: 14743/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0665247-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 584
Processo: 0665447-60.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Andréa Costa Carneiro.
Advogado : Suelem Pena Bento da Silva (OAB: 9796/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Recorrido : Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas - Amazonprev.
Advogada : Caroline Retto Frota (OAB: 4411/AM).
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Processo: 0665486-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Delmara de Melo Monteiro.
Advogado : Rogério Pena Bento da Silva (OAB: 9960/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Processo: 0666628-96.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Emerson da Silva Moura.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
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que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0667308-18.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eulenice Vieira de Siqueira.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Processo: 0667448-52.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ana Rita Passos Guimarães.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Advogado : Evaldo Lúcio da SIlva (OAB: 1302A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0667591-07.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rodrigo Rodrigues Ferreira.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 587
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RÉ QUE NÃO COMPROVOU
A EXISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO. APLICAÇÃO DA SÚMULA 385 STJ. NEGATIVAÇÃO PRÉ EXISTENTE. DECLARAÇÃO
CONCEDIDA. DANO MORAL MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em
epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0668016-68.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vandiq Valenti da Silva.
Advogado : Orandle Redman Ambrosio (OAB: 10646/AM).
Recorrido : Banco Máxima S/A.
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. SENTENÇA MANTIDA.A presente ação visa a
correção dos juros do empréstimo que entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema
do Banco Central chamado “Calculadora do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da
Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos apenas
a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://www.bcb.
gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir os cálculos
realizados pelas instituições financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não considerados
na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não considerados pela
Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que foge da alçada de
competência dos juizados especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade da causa. SENTENÇA
MANTIDA. CUSTAS E HONORÁRIOS AO RECORRENTE (10% DO VALOR DA CAUSA), CUJA EXIGIBILIDADE FICA SUSPENSA EM
RAZÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA CONCEDIDA. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Amazonas, conhecer do recurso para declarar a incompetência dos Juizados Especiais, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0668411-60.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Warlison da Silva Viana.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Processo: 0668437-24.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : João Carlos de Amorim.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0668785-42.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gol Linhas Aéreas INteligentes S/A..
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixao (OAB: 7675A/TO).
Recorrido : Rômulo da Silva Queiroz.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 588
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESVIO DE POUSO. ASSISTÊNCIA NÃO PRESTADA AO
CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTES. DANO MATERIAL E MORAL DEMONSTRADOS.
QUANTUM MANTIDO. SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Trata-se de ação de indenização por
danos morais decorrentes de cancelamento de voo.A sentença condenou o réu ao pagamento de danos materiais e R$6.000,00 por
danos morais ao autor.Insurge-se a parte Recorrente em face da sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que o quantum
indenizatório deve ser majorado.Primeiramente, cumpre registrar que há, na hipótese, evidente relação consumerista, subordinando-se
o desate da lide às normas do Código de Defesa do Consumidor que, em seu artigo 14, calcado na teoria do risco do empreendimento,
consagra a responsabilidade objetiva do fornecedor pelo defeito na prestação do serviço.A teoria do risco do negócio ou atividade é a
base da responsabilidade objetiva do CDC, a qual se harmoniza com o sistema de produção e consumo em massa, protegendo a parte
mais frágil da relação jurídica, razão pela qual não se perquire a existência ou não de culpa do consumidor.Na espécie, competia ao
réu trazer aos autos provas que frustrassem a pretensão autoral, demonstrando a efetiva prestação dos seus serviços, conforme art.
373, II, do CPC c/c art. 6º, VIII, do CDC, ônus do qual não conseguiu se desincumbir.Daí, faz-se imperativo concluir que houve falha na
prestação dos serviços da empresa, ficando caracterizada sua conduta ilícita, assim como evidente o nexo de causalidade entre esta e
o dano, sendo, portanto, objetiva sua responsabilidade relativamente ao consumidor e, via de consequência, seu dever reparar os danos
ao mesmo causados.O dano material resta comprovado ante as despesas adicionais que o requerente teve que arcar com hospedagem
e transporte, devendo ser mantido o valor fixado em sentença. Caracterizado está o dano moral pelo aborrecimento, transtornos, tempo
gasto e insatisfação suportados pela parte, não sendo o serviço prestado de forma adequada e eficiente, precisando buscar a tutela
jurisdicional para obter a reparação do seu dano. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao
juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte
ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem
causa. Levando em consideração tais premissas, tenho que o valor estipulado em primeiro grau não merece reparos.SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES
ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº
9.099/95.EXIGIBILIDADE DA COBRANÇA SUSPENSA. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos estes autos de nº0668785-42.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe
provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0668841-75.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : José Clélio Bélem da Cruz.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0668959-85.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Julia Cristian Pinhais da Silva.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 589
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. ALEGAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇOS DEVIDO AO DÉBITOS DE PARCELAS COM DENOMINAÇÃO
APLIC INVEST FÁCIL. NÃO HÁ ABUSIVIDADE NA CONDUTA DA INSTITUIÇÃO. APLIC INVEST FÁCIL É UMA MODALIDADE DE
APLICAÇÃO COM RESGATE AUTOMÁTICO, CUJO VALOR NÃO É RETIRADO DA CONTA MAS FICA DISPONÍVEL NESTA.
CONFORME ENTENDIMENTO FIRMADO, DESARRAZOADA A RESTITUIÇÃO DE VALOR QUE SEQUER FORA DEBITADO DA
CONTA CORRENTE, ASSIM COMO A CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para
todos os fins de direito.’”.
Processo: 0669172-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Charles Trindade Reis.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Processo: 0669351-88.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Hailton Pereira Monteiro.
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 590
a ação por si movida, contra a operadora ré.- Do cotejo dos autos, constato que a parte recorrente alegou, genericamente, ter sido
negativada indevidamente pela recorrida, eis que nada devia à mesma, assim como nunca foi notificada acerca da inserção de seu
nome nos cadastros negativos.- Ressalto que ações similares a esta foram e vêm sendo movidas em massa e este juízo por muito
tempo adotou a tese de ser de responsabilidade dos credores a comprovação de legitimidade dos débitos que ensejaram a restrição
dos pretensos devedores.- Todavia, diante do aumento desenfreado de tais ações este magistrado passou a realizar maior e melhor
reflexão acerca do tema e, examinando percucientemente a matéria, em alguns pontos seu entendimento foi modificado.- No presente
caso, inexistem provas que evidenciem o direito vindicado pela recorrente, afigurando-se totalmente impertinentes os seus pedidos.
Isso porque, a parte autora limita sua exordial a uma narrativa fática genérica que, inclusive, é replicada ipsis litteris em inúmeras ações,
pelo que não é possível conferir-lhe verossimilhança.- Ademais, se o consumidor afirma que “nada deve à ré”, é seu dever comprovar a
condição de adimplente (art. 373, I, do CPC). Ainda que a demanda derive de relação consumerista, onde o ônus probatório recai sobre
a fornecedora de serviços à inteligência do art. 6º, VIII do CDC, a parte autora tem o dever de instruir a petição inicial com provas aptas
a corroborar suas pretensões, conforme o art. 434, do CPC, o que não ocorreu.- Lado outro, constato que a parte recorrida carreou aos
autos, diversas faturas vinculadas ao CPF da parte recorrente referente a um plano controle em nome da mesma, assim como histórico
de chamadas da linha ali indicada, frisando que durante vários meses houve quitação regular dos faturamentos, não sendo crível que
o suposto fraudador realizaria o pagamento de débitos anteriores, se o objetivo da suposta fraude seria justamente a utilização da
linha sem pagamento.- Frise-se que embora as provas jungidas aos autos sejam oriundas do sistema interno da recorrida, tal fato,
em demandas que tais, por si só, não bastam para fazê-las inservíveis, eis que é consabido que para contratação de plano controle,
em qualquer operadora, não é necessária a assinatura em instrumento físico, mas tão somente a anuência do consumidor quanto a
aquisição do plano ofertado por ocasião de contato telefônico com preposto da empresa.- Relativamente à ausência de notificação, é
cediço que tal obrigação é do mantenedor do cadastro e não do credor, conforme a Súmula 359 do STJ, não podendo, a ré, na espécie,
ser responsabilizada por tal conduta.- Dessarte, considerando as provas produzidas pela recorrida e as alegativas genéricas veiculadas
na exordial, tenho como melhor caminho a seguir o de reconhecer a legitimidade do referido apontamento no SPC/SERASA, o que
faço conforme autorizam os artigos 5º e 6º da Lei 9.099/95.- RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.- Sem custas e honorários, face
a concessão da gratuidade judiciária.- É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 24 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0669424-60.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Daniel Macedo Caranha.
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0669634-14.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Benjamin Pereira do Carmo.
Advogada : Roselice Lopes de Oliveira (OAB: 15972/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 591
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito e
eminente magistrada de piso.- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46
da Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento
ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o
valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 3 de março de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0669752-87.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Aldrey Cristina Rodrigues Barroso.
Advogado : Caio Guilherme Pantoja Farias (OAB: 13578/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Processo: 0670013-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Enyleide Lima Nogueira.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 592
magistrado, não possui força probante de sorte a caracterizar o vínculo real entre as partes, visto que produzidas unilateralmente, pelo
que evidenciada a falha na prestação do serviço.- O dano moral, no caso específico, está configurado e independe de comprovação, uma
vez que o próprio fato já configura o dano, tratando-se portanto, de dano moral puro, in re ipsa.- A fixação do valor indenizatório deve se
basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar
o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro
ter logrado êxito o ínclito julgador de piso ao fixar o valor de R$ 6.000,00.- Relativamente ao termo inicial da contagem dos juros de
mora, deve a sentença ser reformada neste aspecto, eis que em se tratando de indenização por danos morais e, sendo caso de ilícito
extracontratual, os juros fluem do evento danoso, consoante a Súmula do STJ. A atualização monetária flui do arbitramento, conforme
a súmula 362 do STJ.- Ante o exposto, VOTO, pois, no sentido de CONHECER e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso interposto
pela autora,apenas para determinar que os juros de mora sejam contados da data do evento danoso. No mais, mantenho incólume a
sentença combatida. Por conseguinte, NEGO PROVIMENTO ao recurso do réu, conforme a fundamentação supra, condenando-o ao
pagamento de custas e honorários em 20% do valor da condenação (art. 55 da Lei 9.099/95). - É o voto.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto
do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022 FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0670990-44.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO
DE CONSUMO. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DÉBITO DE TITULO DE CAPITALIZAÇÃO EM CONTA CORRENTE SEM
INSTRUMENTO CONTRATUAL AUTORIZATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. RESTITUIÇÃO CONCEDIDA EM 1º GRAU.
DANOS MORAIS E MATERIAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA QUE APLICOU A PRESCRIÇÃO TRIENAL REFORMADA. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. SENTENÇA MANTIDA.A presente ação visa a
correção dos juros do empréstimo que entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema
do Banco Central chamado “Calculadora do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da
Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos
apenas a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://
www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir
os cálculos realizados pelas instituições financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não
considerados na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não
considerados pela Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que
foge da alçada de competência dos juizados especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade
da causa. SENTENÇA MANTIDA. CUSTAS E HONORÁRIOS AO RECORRENTE (10% DO VALOR DA CAUSA), CUJA EXIGIBILIDADE
FICA SUSPENSA EM RAZÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA CONCEDIDA. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para declarar a incompetência dos Juizados Especiais, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0671295-28.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Valter Marques da Costa.
Advogado : Suelem Pena Bento da Silva (OAB: 9796/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Recorrido : Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas - Amazonprev.
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demanda, por força do disposto no art. 2º, § 1º, I, da Lei no 12.153/209 (Lei de regência).8. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLACÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5o , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).9. Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento dos honorários
advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95), cuja exigibilidade resta suspensa em decorrência dos
benefícios da gratuidade judiciária a que faz jus. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos
Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em
negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 23 de
fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0671403-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Jucilene Moura de Souza.
Advogado : Ronildo Apoliano de Oliveira (OAB: 8490/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Processo: 0671541-24.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jacó Mendes de Lima.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto;
Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável”. - Na hipótese,
incumbia ao banco, por força do instituto jurídico da responsabilidade objetiva, o dever de trazer à liça motivos e provas aptos a frustrar
as pretensões autorais consoante regramento do art. 373, inciso II do CPC c/c art. 14, § 3º, do CDC, no que não logrou êxito na espécie.
- Com efeito, a instituição financeira deixou de juntar aos autos cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada do pacote
de cestas e os termos de sua utilização, indicando os tipos e o número de operações ali franqueados, incidindo na hipótese a primeira
tese do referido incidente, porquanto evidente a violação do direito à informação ínsito nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos do CDC.- Assim,
procedente o pedido de repetição do indébito, segundo a disposição do artigo 42, parágrafo único, do C.D.C., em consonância à terceira
tese do incidente de uniformização sobredito, o que corresponde a R$ 343,60.- Os danos morais vislumbro conformados na espécie,
os quais decorrem da profunda sensação de impotência e engodo experimentada pelo consumidor, diante da atitude abusiva do banco,
que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis na conta bancária do cliente, ferindo
de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da boa fé nas relações de consumo,
situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, caracteriza dano moral e enseja ao ofendido a devida reparação. - A fixação
do quantum deve se basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado
para tanto compensar o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares.-
Assim sendo, fixo em R$ 3.000,00 (três mil reais) o valor da indenização moral, por considerar este suficiente e razoável a reparar
os danos suportados pelo consumidor, sem que provoque enriquecimento indevido.-Ante o exposto, VOTO, pois, no sentido de DAR
PROVIMENTO ao recurso, reformando a respeitável sentença a quo, para condenar o réu aos pagamentos de:- R$ R$ 3.000,00 (três
mil reais) a título de indenização por danos morais, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês e correção monetária a contar
desta data (Súmula 362 do STJ) e;-R$ 343,60 (trezentos e quarenta e três reais e sessenta centavos), a título de repetição do indébito,
aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês e correção monetária a contar da citação.- Sem custas e honorários, com fundamento
no art. 55 da Lei 9.099/95, interpretado a contrario sensu.- É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes
autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala
das Sessões, em Manaus, 18 de fevereiro de 2022 FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO
DE TRANSPORTE AÉREO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CANCELAMENTO DO VOO. ASSISTÊNCIA AO CONSUMIDOR NÃO
PRESTADA DEVIDAMENTE. FALHA DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTES. DANO MORAL
DEMONSTRADO. QUANTUM REDUZIDO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.Trata-se de ação de indenização
por danos morais decorrentes de falha na prestação dos serviços.A sentença condenou o réu ao pagamento de R$10.000,00 por
danos morais. Insurge-se a parte Recorrente em face da sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que não possui
responsabilidade e que é descabida a indenização por danos morais. Primeiramente, cumpre registrar que há, na hipótese, evidente
relação consumerista, subordinando-se o desate da lide às normas do Código de Defesa do Consumidor que, em seu artigo 14, calcado
na teoria do risco do empreendimento, consagra a responsabilidade objetiva do fornecedor pelo defeito na prestação do serviço.A teoria
do risco do negócio ou atividade é a base da responsabilidade objetiva do CDC, a qual se harmoniza com o sistema de produção e
consumo em massa, protegendo a parte mais frágil da relação jurídica, razão pela qual não se perquire a existência ou não de culpa do
consumidor.Na espécie, competia ao recorrente trazer aos autos provas que frustrassem a pretensão autoral, demonstrando a efetiva
prestação dos seus serviços, conforme art. 373, II, do CPC c/c art. 6º, VIII, do CDC, ônus do qual não conseguiu se desincumbir.Daí,
faz-se imperativo concluir que houve falha na prestação dos serviços da empresa, ficando caracterizada sua conduta ilícita, assim
como evidente o nexo de causalidade entre esta e o dano, sendo, portanto, objetiva sua responsabilidade relativamente ao consumidor
e, via de consequência, seu dever reparar os danos ao mesmo causados. Está caracterizado está o dano moral pelo aborrecimento,
transtornos, tempo gasto e insatisfação suportados pela parte recorrida, não sendo o serviço prestado de forma adequada e eficiente,
precisando buscar a tutela jurisdicional para obter a reparação do seu dano. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais
é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-
econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao
enriquecimento sem causa. Levando em consideração tais premissas, malgrado concordar com a caracterização do dano moral, tenho
que o valor estipulado em primeiro grau mostrou-se excessivo, porquanto desproporcional aos danos gerados. Dessa forma, voto por
reduzir a indenização por danos morais ao patamar de R$6.000,00 (seis mil reais). Mantidos os demais termos da sentença.RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0671887-72.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0671908-48.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Thiago Soares de Souza.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
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HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0672321-61.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Irene Silva de Sousa Silva.
Advogado : Adson Pinho Pinto (OAB: 5850/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0673276-63.2019.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Estado do Amazonas.
Advogado : Laércio de Castro Dourado Júnior (OAB: 13184/AM).
Advogado : Júlio César de Almeida Lorenzoni (OAB: 5545/AM).
Soc. Advogados : Lorenzoni & Alves Advogados Associados (OAB: 499/AM).
Recorrido : Mateus Imperatriz Moreira.
Soc. Advogados : Lorenzoni & Alves Advogados Associados (OAB: 499/AM).
Advogado : Júlio César de Almeida Lorenzoni (OAB: 5545/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. FAZENDA PÚBLICA. DIFERENÇA SALARIAL. ALEGAÇÃO DE EXCESSO NO CÁLCULO
REALIZADO NA SENTENÇA. PARTE RECORRENTE QUE SE VALE DO PAGAMENTO DE AJUDA DE CUSTO REALIZADA EM MÊS
ANTERIOR (JANEIRO) AO PERÍODO DE ABRIL A JULHO/2014. ALTERAÇÃO DA VERDADE DOS FATOS E MANIFESTO INTUITO
PROTELATÓRIO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Na sentença, o Estado foi condenado
a pagar diferença salarial no seguintes termos: diferença referente aos meses de 04/2017 à 07/2017: 18.649,26 (a receber) - 15.233,53
(recebido) = R$3.415,73; e diferença referente ao período de 08/2017 à 12/2017: 18.649,26 (a receber) - 16.806,25 (recebido) =
R$1.843,01; e Terço de Férias e 13° salário: 1.474,41 (13°) + 491,47 (1/3) = R$ 1.965,61.Em sede de recurso, o recorrente afirma que
houve excesso no cálculo da condenação, haja vista que em todo o período cobrado a diferença era de R$ 1.843,01, ou seja, que o
autor recebia em todo o período a quantia de R$ 16.806,25. Informa ainda que o erro cometido na sentença se deu pelo fato de levar
em consideração o valor recebido pelo autor, conforme se infere do contracheque de fls. 32, a título de “ajuda de custo” no valor de R$
15.233,53.Compulsando os autos, tem-se que a sentença não merece reparo. As alegações do Estado são esdrúxulas na medida que
se vale de uma ajuda de custo recebida, pelo autor, somente no contracheque de janeiro de 2017 (fls. 32), para questionar os valores por
este recebido no período de abril a julho/2017.Como bem salientado pela parte recorrida às fls. 182, tem-se que seus ganhos no período
de abril a julho/2017 correspondem aqueles informados na sentença.Considerando que o recurso apresentado possui fundamentos que
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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consistem na alteração na verdade dos fatos, além de possuir caráter manifestamente protelatório é cabível, in casu, a condenação por
litigância de má-fé.Recurso conhecido e não provido. Condenação da parte recorrente em honorários na proporção de 10% do valor
atualizado da condenação. Condeno ainda a parte recorrente ao pagamento de multa equivalente a 2% do valor da causa, por litigância
de má-fé. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da
ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 598
DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS. CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA JUSTIÇA GRATUITA.- Relatório dispensado, conforme o Enunciado Cível nº 92 do
FONAJE. - Conheço do recurso, porque preenchidos os seus pressupostos legais.- Na presente hipótese, a parte autora, ora recorrente
alegou que foi negativada indevidamente pela recorrida, uma vez que não possui qualquer relação com a mesma.- Contudo, retira-se do
contexto fático-probatório que, na verdade, o débito ensejador da inscrição é oriundo de dívidas inadimplidas pelo recorrente ao Vanco
Santander S/A, tendo o respectivo crédito sido cedido à recorrida.- Dessa feita, como bem ponderado na sentença de piso, o argumento
de que houve ilegalidade na inscrição não se sustenta, eis que a parte recorrida agiu no exercício regular de um direito, procedendo o
lançamento do débito inadimplido pelo consumidor.- A sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da
Lei nº 9.099/95: “O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação
sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão”, com
os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento ao recurso, condenando
a parte recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da causa, cuja
exigibilidade resta suspensa pela concessão da justiça gratuita.- É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do
relator. Sala das Sessões, em Manaus, 19 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0674035-56.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Ilkson Lopes Martins.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez
que o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Importante
ressaltar que o magistrado não está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem
ficar apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento.
Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado
motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar
a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo
objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que
agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem
com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado
dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o
instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento
recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se
destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não
merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do
recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão,
obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0674035-56.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes
da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0674099-66.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Joeldson Castro Ruiz.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 599
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0674462-87.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Bak Roge Nascimento Freitas.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : BradesCard S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez
que o acórdão foi bem claro ao expor os motivos do convencimento desta Turma.O afirmado às fls. 140, em contrarrazões de recurso
inominado não possui o condão de alterar os fatos já consubstanciados em fase de conhecimento, portanto, não pode ser conhecido
por esta instância.Importante ressaltar que o magistrado não está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de
um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos
que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas
pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão
abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração
constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo
natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos
da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual,
ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação, devem ser
refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser
perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício
que comporte declaração, e não se destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado
do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.
Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na
decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido
anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0674462-87.2020.8.04.0001, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0675244-60.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrida : Ezari Fernanda Lessa Pardo.
Advogado : Danilo Oliveira de Souza (OAB: 13615/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 600
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0675837-89.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Clemens Junio Barreto Silva.
Advogado : Gabriel Serrao Gomes (OAB: 12487/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO. TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
(CESTA BÁSICA). INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ESPECÍFICO E AUTÔNOMO. CONTRATAÇÃO
INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA
REFORMADA.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da
ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE
DOCUMENTO NÃO EMITIDO POR ÓRGÃO OFICIAL. PROVA UNILATERAL QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA
DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA DE DÉBITO. DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.No
mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte.Na presente hipótese, terceira pessoa, na posse dos dados pessoais
do autor, realizou a contratação/alteração de plano de linhas telefônicas da demandada.Incumbia à demandada conferir os dados
apresentados pelo suposto comprador mediante cuidadosa análise da documentação apresentada, procedendo à eficaz conferência dos
dados, não podendo, agora, valer-se de telas sistêmicas para comprovar suas alegações.A excludente prevista no artigo 14 , § 3º , II , do
CDC somente se aplica aos casos em que o fornecedor de serviços não concorre, de modo algum, para a ocorrência do evento danoso,
ou seja, quando o prejuízo decorre de ação ou omissão exclusiva do consumidor ou de terceiro.Nesse sentir, não é crível que ré tente se
eximir da responsabilidade advinda de seus questionáveis procedimentos administrativos com a apresentação de telas sistêmicas que
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 601
longe estão de comprovar a contratação/alteração dos serviços. Logo, tal débito deve ser declarado inexistente.De outra banda, tem-se
que o autor não colacionou aos autos qualquer extrato OFICIAL de negativação.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria
necessária a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo
simplesmente presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Vale por fim registrar que existem milhares de
ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial, possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso
a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se
que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório,
compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do direito alegado.Desta forma, não há demonstração nos autos que
possibilite a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de
comprovar suas assertivas.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a
permitir a aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus
probandi a cargo do autor.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Procedência do pedido de declaração de inexistência de
débito. Manutenção dos demais termos da sentença. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. ACÓRDÃO EMBARGADO QUE
MANTEVE A SENTENÇA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO.
ERRO MATERIAL. SENTENÇA QUE DETERMINOU APENAS OBRIGAÇÃO DE FAZER. PARTE EMBARGADA QUE NÃO POSSUI
ADVOGADO CADASTRADO/HABILITADO NOS AUTOS. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS EQUIVOCADA.
RETIFICAÇÃO. QUANTO À NOMENCLATURA DO PROCEDIMENTO DETERMINADO EM OBRIGAÇÃO DE FAZER, NÃO HÁ
NECESSIDADE DE ALTERAÇÃO NO ACÓRDAO, PORQUANTO NÃO AFETA O MÉRITO RECURSAL. EMBARGOS CONHECIDOS
E PROVIDOS. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Parágrafo 11 do acórdão de fls. 255 que passa a ter a seguinte
redação:11. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO
ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI
Nº 9.099/95. SEM CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS FACE A AUSÊNCIA DE ADVOGADO PELA PARTE RECORRIDA.. DECISÃO:
“’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº 0677130-31.2020.8.04.0001, ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0677420-12.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Silmara Lima de Souza.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
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pretensão deduzida, na forma do art. 14, § 3º, do CDC, bem como na forma do artigo 373, inciso II, do CPC, provando alguma excludente
de sua responsabilidade.- Na espécie, o recorrido não logrou demonstrar que as contratações se deram de forma desvinculada, sequer
coligindo aos autos os contratos de empréstimo e seguro, cabendo ressaltar, ainda, que conforme os extratos bancários anexados às
f.38, tão logo o valor do empréstimo foi creditado na conta da recorrente, o valor do seguro foi debitado, não podendo este juízo entender
de modo diverso, senão o de que as contratações deram-se em igual data, de forma vinculada, restando, pois, inconteste a venda
casada.- O art. 39, inciso I, do CDC, inclui no rol das práticas abusivas a denominada venda casada de produtos e serviços. A norma
é clara: há ilegalidade quando o fornecimento de produto ou serviço é condicionado à aquisição, pelo consumidor, de outro bem ou de
injustificados limites quantitativos.- Nesse espeque, cristalina a falha na prestação dos serviços, ficando caracterizada a conduta ilícita do
recorrido, assim como evidente o nexo de causalidade entre a conduta e o dano, ensejando a sua responsabilização pelo evento danoso
ao consumidor e cabendo-lhe reparar os danos causados, nos termos do artigo 6º, inciso VI, do C.D.C.- Dessarte, deve o recorrido
restituir, em dobro, o valor indevidamente debitado na conta da recorrente, conforme o disposto no artigo 42, parágrafo único, do C.D.C.,
o que corresponde à quantia de R$ 5.067,36.- O dano moral está configurado e provém não só do engodo praticado pelo recorrido, o
qual transgrediu vários princípios do Código Consumerista, em especial o da transparência e o da boa-fé das relações de consumo, mas
também pelo profundo sentimento de impotência, frustração e ludibrio experimentados pela recorrente.- Indenização por Dano Moral
fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por estar de acordo com os critérios de proporcionalidade e da razoabilidade, tendo em vista as
circunstâncias do caso concreto.- Ante o exposto, VOTO, pois, no sentido de CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto,
reformando a respeitável sentença a quo, para condenar o recorrido ao pagamento de R$ 5.067,36 (cinco mil e sessenta e sete reais
e trinta e seis centavos) a título de repetição do indébito, com juros mensais de 01% e atualização monetária a contar da citação, e ao
pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com juros de 1% ao mês a contar da citação e
correção monetária a partir desta data.- Deixo de condenar a recorrente ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios,
com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario sensu.- É o voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em parcial provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o
voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 19 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0678022-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gol Linhas Aéreas INteligentes S/A..
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixao (OAB: 7675A/TO).
Recorrido : Tristão Sócrates Baptista Cavalcante.
Advogado : José Luiz Cantuaria dos Reis (OAB: 2896/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESVIO DE POUSO. ASSISTÊNCIA NÃO PRESTADA AO
CONSUMIDOR. AUTOR, IDOSO, QUE TEVE QUE DORMIR NO AEROPORTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. AUSÊNCIA DE
EXCLUDENTES. DANO MORAL DEMONSTRADO. QUANTUM MANTIDO. SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. Trata-se de ação de indenização por danos morais decorrentes de cancelamento de voo.A sentença condenou o
réu ao pagamento de R$8.000,00 por danos morais ao autor.Insurge-se a parte Recorrente em face da sentença prolatada em primeiro
grau, ao argumento de que o quantum indenizatório deve ser majorado.Primeiramente, cumpre registrar que há, na hipótese, evidente
relação consumerista, subordinando-se o desate da lide às normas do Código de Defesa do Consumidor que, em seu artigo 14, calcado
na teoria do risco do empreendimento, consagra a responsabilidade objetiva do fornecedor pelo defeito na prestação do serviço.A teoria
do risco do negócio ou atividade é a base da responsabilidade objetiva do CDC, a qual se harmoniza com o sistema de produção e
consumo em massa, protegendo a parte mais frágil da relação jurídica, razão pela qual não se perquire a existência ou não de culpa
do consumidor.Na espécie, competia ao réu trazer aos autos provas que frustrassem a pretensão autoral, demonstrando a efetiva
prestação dos seus serviços, conforme art. 373, II, do CPC c/c art. 6º, VIII, do CDC, ônus do qual não conseguiu se desincumbir.Daí,
faz-se imperativo concluir que houve falha na prestação dos serviços da empresa, ficando caracterizada sua conduta ilícita, assim como
evidente o nexo de causalidade entre esta e o dano, sendo, portanto, objetiva sua responsabilidade relativamente ao consumidor e, via
de consequência, seu dever reparar os danos ao mesmo causados. Caracterizado está o dano moral pelo aborrecimento, transtornos,
tempo gasto e insatisfação suportados pela parte, não sendo o serviço prestado de forma adequada e eficiente, precisando buscar a
tutela jurisdicional para obter a reparação do seu dano. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida
ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da
parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento
sem causa. Levando em consideração tais premissas, tenho que o valor estipulado em primeiro grau não merece reparos.SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES
ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº
9.099/95.EXIGIBILIDADE DA COBRANÇA SUSPENSA. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos estes autos de nº0678022-03.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe
provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0678562-85.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Roberto Carlos Santos da Costa.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez
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que o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Importante
ressaltar que o magistrado não está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem
ficar apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento.
Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado
motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar
a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo
objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que
agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem
com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado
dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o
instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento
recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se
destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não
merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do
recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão,
obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0678562-85.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes
da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0678644-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Darleide Ramos Gonzaga.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Advogado : Roberges Júnior de Lima (OAB: 1363A/AM).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (OAB: 253384/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. FUNDO DE CRÉDITO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. INICIAL GENÉRICA. AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO. PAGAMENTO DA DÍVIDA ENSEJO DA SUPOSTA
INSCRIÇÃO NÃO COMPROVADO. ÔNUS DA PARTE AUTORA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE NÃO OFICIAL
QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. EMPRESA REQUERIDA COMPROVOU A REGULARIDADE
DA COBRANÇA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA
GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0678687-19.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimundo Alves do Nascimento.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0678783-68.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Empresa Grupo Canopus / Vega Motocenter Ltda.
Advogada : Andréa Cristina da Costa Le Sueur (OAB: 6161/AM).
Recorrente : Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A.
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 1183A/AM).
Recorrido : Cícero Ferreira Bezerra.
Advogado : Edigley Oliveira da Silva (OAB: 15653/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇOS BANCÁRIOS. FINANCIAMENTO DE MOTO CONDICIONADA À AQUISIÇÃO DE SEGURO
PRESTAMISTA PROTEGIDO. PRÁTICA DE VENDA CASADA. ILÍCITO CONFIGURADO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA.
AUSÊNCIA DE EXCLUDENTES. DANO MATERIAL RECONHECIDO. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.A lide versa sobre a suposta ocorrência de venda casada, no qual a parte autora pretendia contratar um
financiamento junto ao requerido e foi obrigada a contratar também um seguro, o qual não mantinha qualquer interesse em adquirir,
mas que, diante da necessidade do financiamento, não viu outra alternativa a não ser aceitar o produto não desejado.Insurge-se a
parte Recorrente em face da sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que houve regular contratação, atuação conforme
a boa-fé contratual, ausência de responsabilidade e ato ilícito, impossibilidade de indenização por danos materiais.Em relação à venda
casada, vislumbre-se o que dita o Código de Defesa do Consumidor: “Art. 39 - é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,
dentre outras práticas abusivas: I: condicionar o fornecimento de produtos ou serviços ao fornecimento de outro produto ou serviço,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”.Da análise da disposição legal, denota-se que o espírito da lei deseja evitar que
o consumidor, com o objetivo único de ter acesso a determinado produto, no caso em tela, empréstimo de valores, seja obrigado a
arcar com o ônus de obter outro, o qual não integra sua vontade, mas que foi imposto pelo fornecedor como única forma de aquisição
daquele efetivamente desejado.No caso dos presentes autos, da análise docontrato verifica-se a inclusão do valor de R$730,00 no
próprio bojo do contrato de financiamento.Logo, tenho como evidente que a prática do requerido afronta diametralmente a legislação
apontada, restando caracterizada a prática abusiva, que enseja a reparação buscada.O dano material, por sua vez, se traduz em provas
inequívocas de sua ocorrência, evidenciando o prejuízo patrimonial inconteste, cumprindo o prejudicado o ônus processual sob sua
responsabilidade, considerando a documentação apresentada. Contudo, a devolução deve se dar de forma simples, eis que, constante o
seguro no contrato assinado pelo autor, não resta caracterizada a má-fé a justificar a repetição dobrada.Por todo o exposto, a sentença
deve ser integralmente mantida.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS,
ESTES ARBITRADOS EM 20% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA
LEI Nº 9.099/95.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos , ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do
recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. SENTENÇA MANTIDA.A presente ação visa a correção dos juros do empréstimo que
entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema do Banco Central chamado “Calculadora
do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da Operação, o qual envolve a taxa de juros
anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos apenas a partir da aplicação da taxa de
juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/
calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir os cálculos realizados pelas instituições
financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não considerados na simulação podem estar
envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não considerados pela Calculadora. Assim, para
verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que foge da alçada de competência dos juizados
especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade da causa. SENTENÇA QUE MERECE SER
CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ
COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS
NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA
GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO:
“’Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0679547-20.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ana Maria Geraldes de Menezes.
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogado : Risonaldo de Melo Lima Junior (OAB: 6997/AM).
Advogado : Ricardo Nunes Lopes (OAB: 13034/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogado : Ricardo Nunes Lopes (OAB: 13034/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 606
Processo: 0680335-68.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Joikson Pimentel de Souza.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. COBRANÇA
INDEVIDA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. RECURSO NÃO PROVIDO.O dia-a-dia forense, com
base nos inúmeros casos de ações cujos objetos são semelhantes ao do presente caso, me levam a crer que houve fraude perpetrada
por terceiros.Ainda que tenha ocorrido ato de terceiro, que falsificou documentos do autor e os utilizou para realização de transações
bancárias junto à requerida, restou evidente a culpa desta, resultante da falta de diligência e observação no momento da concessão do
crédito.Portanto, não há como a ré se eximir da culpa, alegando tão somente ato de terceiro ou a validade contrato, sem, no entanto,
demonstrar de forma cabal que o instrumento fora pactuado pelo consumidor.A excludente prevista no artigo 14 , § 3º , II , do CDC
somente se aplica aos casos em que o fornecedor de serviços não concorre, de modo algum, para a ocorrência do evento danoso, ou
seja, quando o prejuízo decorre de ação ou omissão exclusiva do consumidor ou de terceiro.Nesse sentir, não é crível que ré tente se
eximir da responsabilidade advinda de seus questionáveis procedimentos administrativos com a apresentação de defesa que não está
apta a comprovar a contratação por parte do autor.De outra banda, quanto ao dano moral, tem-se que o autor não colacionou aos autos
qualquer extrato OFICIAL de negativação.Não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso,
eis que tal indicação influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos
e inadimplementos do consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma
inscrição, seria necessária a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não
se podendo simplesmente presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração
nos autos que possibilite a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se
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desincumbiu de comprovar suas assertivas.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua
palavra, de forma a permitir a aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o
exercício eficaz do onus probandi a cargo do autor.Recurso do autor conhecido e não provido. Sentença mantida. Custas e honorários
(10% do valor da causa), cuja exigibilidade fica suspensa em razão da gratuidade de justiça concedida.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇO DIGITAL. PELAS
FATURAS JUNTADA PELA PRÓPRIA PARTE AUTORA, O SERVIÇO DIGITAL SOMENTE CONSTA COMO ESPECIFICAÇÃO DO QUE É
INCLUÍDO NO PLANO CONTRATADO, SEM QUE HAJA VALOR A MAIOR A ELE ATRIBUÍDO. AS VARIAÇÕES DE PREÇO DA FATURA
DECORREM DE ATRASO NO PAGAMENTO E ATUALIZAÇÃO DE VALORES DO PLANO PRINCIPAL. ASSIM, ENTENDO QUE NÃO
RESTOU ATO ILÍCITO IMPUTÁVEL À RÉ. MERA ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DO PLANO. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DE
VALOR A MAIOR. FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO AUTORAL NÃO COMPROVADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em
âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios fundamentos,
sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal
que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus
próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95,
verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação
sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com
os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o
disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia
análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102
da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo
constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada
argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira
Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013,
Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL
DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS
TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível 0680458-32.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
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como bem assentado na origem, reconheço o ilícito praticado e ratifico a repetição do indébito, na forma do artigo 42, parágrafo único do
C.D.C., em consonância à terceira tese do incidente de uniformização sobredito.- Os danos morais vislumbro igualmente conformados,
em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis
na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da
boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade emocional e psicológica da
pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o
ínclito julgador de piso.- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da
Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento
ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o
valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 3 de março de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. EMPRESA QUE NÃO
DEMONSTROU A ORIGEM DO DÉBITO, O QUAL DEU ENSEJO Á NEGATIVAÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. EMPRESA NÃO
SE DESINCUMBIU. ART 373, II DO CPC. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DEVER DE INDENIZAR. QUANTUM MINORADO.
OBSERVÂNCIA AOS PRINCIPIOS DA RAZOABILIDADEE DA PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0680812-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria do Socorro Farias Maquiné.
Advogado : ESTEVAO NOBRE QUIRINO (OAB: 1532/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0681087-40.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Erivan de Oliveira Guimaraes.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
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extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0681094-95.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Fabio Cavalcanti Layme.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA DE TARIFAS BANCÁRIAS. AUSÊNCIA DE PACOTE
DE SERVIÇOS. COBRANÇA INDIVIDUAL POSSÍVEL, QUANDO ULTRAPASSADA A GRATUIDADE REGULAMENTADA PELO
BANCO CENTRAL OU QUANDO SE TRATAR DE TARIFA CUJA NATUREZA SEJA DISTINTA DAQUELAS PREVISTAS NO ROL DE
GRATUIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DO DIREITO ALEGADO. ILÍCITO NÃO DEMONSTRADO. RECURSO NÃO PROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação indenizatória por danos morais e materiais movida pelo autor/recorrido em face do banco réu,
aduzindo estar sendo cobrado indevidamente por tarifas bancárias que alega desconhecer, o que reputa por indevido.Conforme reza
as regras do Banco Central do Brasil, é vedado às instituições bancárias a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários
essenciais a pessoas físicas, limitando a utilização da conta aos serviços de transações gratuitas de quatro (4) saques para conta de
depósito à vista, e dois (2) saques para conta de depósito de poupança. Fora desta gratuidade, não há impedimento para que o banco
cobre pelos demais serviços que oferecer ao correntista.Observa pelos documentos colacionados nos autos que o autor não possui
contratado qualquer pacote de serviços, conhecido como cesta básica, o que autoriza o banco a cobrar individualmente pelos serviços
que disponibiliza, quando ultrapassada a gratuidade regulamentada pelo Banco Central (quatro saques para conta de depósito à vista, e
dois saques para conta de depósito de poupança.O consectário lógico da inexistência do contrato de cesta básica é a possibilidade de o
banco cobrar pelas tarifas excedentes às transações gratuitas acima mencionadas, bem com aquelas com natureza distinta (aplicações
financeiras, transferência, pagamentos, cheque especial, etc).Embora o consumidor seja amparado por diversas normas protecionistas,
o mesmo não pode, na acepção jurídica, ser considerado como incapacitado de entender que, em regra, para cada prestação, existe
uma contraprestação.Portanto, não pode o consumidor alegar desconhecimento ou ausência de contratação de serviços bancários de
fato que é público e notório. No dever de fazer prova mínima do direito alegado, deve o mesmo informar do que se trata a natureza da
tarifa que vem a impugnar e, principalmente, fazer um estudo pormenorizado de seu extrato bancário, de modo a demonstrar a esse
juízo que não houve o fato gerador para que fosse procedido o desconto questionado.Inclusive, há de se destacar que no sítio eletrônico
da empresa ré é disponibilizada a tabela com todas as informações referentes as tarifas cobradas pelos serviços utilizados.Logo, a
mera alegação de que não contratou os serviços questionados não é capaz de sustentar o direito perseguido.No caso, é evidente
que o consumidor movimenta a conta com regularidade muito maior do que estabelece a gratuidade e/ou se utiliza de serviços com
natureza distinta do saque.Assim, inexistindo o benefício do pacote de serviços, não restou demonstrado ato ilícito do réu capaz de
ensejar a indenização pretendida, já que houve apenas a cobrança individual pelos serviços usufruídos pelo recorrido, razão pela qual
a demanda deve ser julgada improcedente. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Sentença mantida. Custas e honorários na
proporção de 10% do valor da causa ao recorrente. No entanto, fica suspensa a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos,
a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 610
Processo: 0681516-70.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Antônia Luzia Batista Valente.
Advogada : Anne Louise Ventura da Silva (OAB: 8297/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Processo: 0681647-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Carlos Romero da Cruz Cerqueira.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 611
cargo do autor.Embargos conhecidos e não acolhidos. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer dos embargos para dar-lhes provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. SENTENÇA REFORMADA.A presente ação visa
a correção dos juros do empréstimo que entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema
do Banco Central chamado “Calculadora do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da
Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos
apenas a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://
www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir
os cálculos realizados pelas instituições financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não
considerados na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não
considerados pela Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que
foge da alçada de competência dos juizados especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade
da causa. SENTENÇA REFORMADA. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU..
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
declarar a incompetência dos Juizados Especiais, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0682119-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mario Alberto de Carvalho.
Advogado : Francisco Kennedy Nogueira de Morais (OAB: 16077/AM).
Advogada : Patrícia Araujo de Almeida (OAB: 14878/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CESTA MENSAL DE SERVIÇOS BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE CONTRATO.
BANCO COMPROVOU CONTRATAÇÃO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.O recorrente ajuizou ação declarando que ao
abrir uma conta corrente no estabelecimento bancário lhe fora imposto aderir a um pacote de serviços com pagamento mensal de tarifa,
o que reputa como indevido. O eminente magistrado sentenciante considerou o contrato sem vício de consentimento e julgou o pleito
improcedente. O recorrente insiste na tese de que contratação fora imposta. O recorrido manifestou-se pela manutenção do julgado.
O presente apelo não merece prosperar. Em análise ao contrato (fls.195/197) celebrado entre as partes, constata-se que a recorrente
aderiu ao serviço, contudo, ao aventurar o ajuizamento de uma ação, percebe-se que se arrependeu, podendo requerer, junto ao banco,
o cancelamento do serviço.Assim, compreende-se que a decisão do juízo de piso fora acertada pela improcedência do pleito inicial ante
a inexistência de qualquer ato ilícito indenizável praticado pelo Banco recorrido, sendo de rigor a manutenção da r. Sentença impugnada.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 612
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a sentença recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão
na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor da causa. No
entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3º, do CPC.. DECISÃO:
“’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a
presente decisão.’”.
Processo: 0682459-87.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Dacinira Eufrasio Guedes.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO. CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. AÇÕES AJUIZADAS
NAS QUAIS INSURGEM-SE COM TARIFAS DISTINTAS EM FACE DA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. BURLA AOS PRINCÍPIOS
NORTEADORES DOS JUIZADOS ESPECIAIS. TETO DO JUIZADO ESPECIAL EXCEDIDO QUANTO AO VALOR DA CAUSA. ART
3º, I DA LEI 9.099/95. SOMATÓRIO DAS AÇÕES. INCOMPETÊNCIA. CONHECIMENTO DE OFICIO. ART 51, II DA LEI 9.099/95.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC. . DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 613
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DEMANDA APRESENTADA SEM COMPROVAÇÃO DO ENDEREÇO.
DECISÃO DETERMINANDO A COMPLEMENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS (FLS. 28). AUTOR QUE SOLICITOU PRAZO DE 15 DIAS
PARA CUMPRIMENTO DE SIMPLES DILIGÊNCIA (JUNTADA DE DOCUMENTO PESSOAL DO AUTOR). DETERMINAÇÃO NÃO
CUMPRIDA QUASE DOIS MESES DEPOIS. ABANDONO DA CAUSA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. NÃO TENDO O
AUTOR CUMPRIDO A DETERMINAÇÃO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU, E AINDA TENDO ABANDONADO A CAUSA POR MAIS DE
30 DIAS, CORRETA A EXTINÇÃO DO FEITO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado. Nesse sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL
NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF
N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No julgamento em ambiente virtual, a decisão
agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos ministros, a propiciar uma ampla análise do
processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto,
excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo exposto, indefiro o requerimento de julgamento
presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436 MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.).Por tais
razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado na modalidade virtual.Relatório dispensado, na
forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em âmbito de Repercussão Geral, decidiu
sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios fundamentos, sendo a tese adotada a de que não
afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal que adote os fundamentos da
sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, com os
acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95, verbis: Art.46. O julgamento
em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se
a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com os acréscimos constantes da
ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui
estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO
SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM
HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO
DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL..
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível 0683950-32.2021.8.04.0001, ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CIVIL E CONSUMIDOR. CESSÃO DE CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. COMPROVAÇÃO DA NOTIFICAÇÃO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA.Reclama a autora da inserção do seu nome nos órgãos de proteção ao crédito pelo réu, com quem afirma não possuir débito.
Resta evidente que a autora teve seu nome inscrito nos orgãos de proteção ao crédito, por débito cobrado pelo requerido. Já o réu
afirma que a parte autora devia, originalmente, para terceiros, que cedeu-lhe o crédito.De fato, o requerido junta farta documentação que
demonstra que a autora possui débito inadimplido (fls. 81/98). Ressalte-se que a autora foi negativada anteriormente pelo banco e as
faturas possuem o mesmo endereço da inicial. A notificação da cessão de crédito foi realizada pelo Serasa (fls. 76/79). Assim, considero
que o débito existe, que a cessão de crédito foi legal e que a negativação questionada é devida. Desta feita, não restou demonstrada
nenhuma conduta ilícita praticada pelo requerido, a sustentar a pretensão da autora, posto que não vislumbro ilegalidade na negativação
em questão, sendo que autora deu causa aos fatos narados na inicial.Portanto, sem base probatória segura para que seja identificado,
ou se dele não se identifica nenhuma conduta ilícita, o dano moral não há de ser indenizado. É a realidade destes autos.Recurso do
conhecido e não provido.Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida. Custas e honorários na proporção de 10% do valor da
causa, cuja exigibilidade fica suspensa em razão da gratuidade de justiça concedida. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0684213-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Maria Nazarene Maia.
Advogado : Mauricélio de Castro Sombra (OAB: 16182/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0684356-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Tânia Oliveira de Souza.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0684528-92.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jose Alves Bandeira.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”.
COBRANÇA DE TARIFAS POR RETIRADA ENC LIM CREDITO. UTILIZAÇÃO RECORRENTE DO CHEQUE ESPECIAL. NÃO HOUVE
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os
autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0684591-20.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sebastião Silva Nascimento.
Advogado : Felipe Luiz Alencar Vilarouca (OAB: 1292A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA DE TARIFAS BANCÁRIAS. AUSÊNCIA DE PACOTE
DE SERVIÇOS. COBRANÇA INDIVIDUAL POSSÍVEL, QUANDO ULTRAPASSADA A GRATUIDADE REGULAMENTADA PELO
BANCO CENTRAL OU QUANDO SE TRATAR DE TARIFA CUJA NATUREZA SEJA DISTINTA DAQUELAS PREVISTAS NO ROL DE
GRATUIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DO DIREITO ALEGADO. ILÍCITO NÃO DEMONSTRADO. RECURSO NÃO PROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação indenizatória por danos morais e materiais movida pelo autor/recorrido em face do banco réu,
aduzindo estar sendo cobrado indevidamente por tarifas bancárias que alega desconhecer, o que reputa por indevido.Conforme reza
as regras do Banco Central do Brasil, é vedado às instituições bancárias a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários
essenciais a pessoas físicas, limitando a utilização da conta aos serviços de transações gratuitas de quatro (4) saques para conta de
depósito à vista, e dois (2) saques para conta de depósito de poupança. Fora desta gratuidade, não há impedimento para que o banco
cobre pelos demais serviços que oferecer ao correntista.Observa pelos documentos colacionados nos autos que o autor não possui
contratado qualquer pacote de serviços, conhecido como cesta básica, o que autoriza o banco a cobrar individualmente pelos serviços
que disponibiliza, quando ultrapassada a gratuidade regulamentada pelo Banco Central (quatro saques para conta de depósito à vista, e
dois saques para conta de depósito de poupança.O consectário lógico da inexistência do contrato de cesta básica é a possibilidade de o
banco cobrar pelas tarifas excedentes às transações gratuitas acima mencionadas, bem com aquelas com natureza distinta (aplicações
financeiras, transferência, pagamentos, cheque especial, etc).Embora o consumidor seja amparado por diversas normas protecionistas,
o mesmo não pode, na acepção jurídica, ser considerado como incapacitado de entender que, em regra, para cada prestação, existe
uma contraprestação.Portanto, não pode o consumidor alegar desconhecimento ou ausência de contratação de serviços bancários de
fato que é público e notório. No dever de fazer prova mínima do direito alegado, deve o mesmo informar do que se trata a natureza da
tarifa que vem a impugnar e, principalmente, fazer um estudo pormenorizado de seu extrato bancário, de modo a demonstrar a esse
juízo que não houve o fato gerador para que fosse procedido o desconto questionado.Inclusive, há de se destacar que no sítio eletrônico
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da empresa ré é disponibilizada a tabela com todas as informações referentes as tarifas cobradas pelos serviços utilizados.Logo, a
mera alegação de que não contratou os serviços questionados não é capaz de sustentar o direito perseguido.No caso, é evidente
que o consumidor movimenta a conta com regularidade muito maior do que estabelece a gratuidade e/ou se utiliza de serviços com
natureza distinta do saque.Assim, inexistindo o benefício do pacote de serviços, não restou demonstrado ato ilícito do réu capaz de
ensejar a indenização pretendida, já que houve apenas a cobrança individual pelos serviços usufruídos pelo recorrido, razão pela qual
a demanda deve ser julgada improcedente. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Sentença mantida. Custas e honorários na
proporção de 10% do valor da causa ao recorrente. No entanto, fica suspensa a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos,
a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0685027-76.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Manuelle Protasio do Nascimento.
Advogado : Annielly Nery Pereira de Brito (OAB: 12297/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Processo: 0685230-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Maria Inêz Meireles da Silva.
Advogado : Fernanda Prestes de Lima (OAB: 8776/AM).
Soc. Advogados : Fernanda Prestes de Lima (OAB: 8776/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO.
NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DE CONDICIONAMENTO A LIBERAÇÃO
DO EMPRÉSTIMO À CONTRATAÇÃO DO SEGURO. DÉBITO DA PARCELA DO SEGURO INDEPENDENTE DA CONTRATAÇÃO
DO EMPRÉSTIMO. NÃO HOUVE INDÍCIO DE QUE TENHA HAVIDO A PRÁTICA DA VENDA CASADA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO
INDEVIDA. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos
e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0685490-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria das Dores Leal Fernando.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 616
Processo: 0685537-89.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ronaldo Francisco Silva dos Santos.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA DE TARIFAS POR RETIRADA DE EXTRATOS, APÓS A UTILIZAÇÃO DA QUANTIDADE
GRATUITA/MÊS. A COBRANÇA DE TARIFAS É PREVISTA PELO SERVIÇO PRESTADO. RESOLUÇÃO BACEN 3.919. NÃO HOUVE
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46
DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do
voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0685889-47.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Mirian Dandara Ramos de Araujo.
Advogado : Igor Makio Brasil Kanehira (OAB: 15713/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 617
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM
A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Processo: 0686963-39.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Barbara Bruna Moreira da Silva.
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 618
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ALEGAÇÃO DE DÉBITO DE TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS DE FORMA INDEVIDA. AUTOR
QUE NÃO COMPROVOU FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES. EMPRESA
QUE DEMONSTROU A EFETIVA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO. ASSINATURA APOSTA NO CONTRATO DE ADESÃO A PRODUTOS
E SERVIÇOS. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 619
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0688216-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcelo Silva de Gonzaga.
Advogada : Roselice Lopes de Oliveira (OAB: 15972/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0688249-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elienai Teixeira Nunes.
Advogado : Caio Melli Arisi (OAB: 21848/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0689448-12.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Erivelto Nick Farney Carvalho Montenegro.
Advogado : Alexandre Paes Barreto Saraiva (OAB: 8838/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 620
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. SENTENÇA MANTIDA.A presente ação visa a
correção dos juros do empréstimo que entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema
do Banco Central chamado “Calculadora do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da
Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos
apenas a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://
www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir
os cálculos realizados pelas instituições financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não
considerados na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não
considerados pela Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que
foge da alçada de competência dos juizados especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade
da causa. SENTENÇA MANTIDA. CUSTAS E HONORÁRIOS AO RECORRENTE (10% DO VALOR DA CAUSA), CUJA EXIGIBILIDADE
FICA SUSPENSA EM RAZÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA CONCEDIDA. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para declarar a incompetência dos Juizados Especiais, nos termos
acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 621
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. COBRANÇA
INDEVIDA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. RECURSO NÃO PROVIDO.O dia-a-dia forense, com
base nos inúmeros casos de ações cujos objetos são semelhantes ao do presente caso, me levam a crer que houve fraude perpetrada
por terceiros.Ainda que tenha ocorrido ato de terceiro, que falsificou documentos do autor e os utilizou para realização de transações
bancárias junto à requerida, restou evidente a culpa desta, resultante da falta de diligência e observação no momento da concessão do
crédito.Portanto, não há como a ré se eximir da culpa, alegando tão somente ato de terceiro ou a validade contrato, sem, no entanto,
demonstrar de forma cabal que o instrumento fora pactuado pelo consumidor.A excludente prevista no artigo 14 , § 3º , II , do CDC
somente se aplica aos casos em que o fornecedor de serviços não concorre, de modo algum, para a ocorrência do evento danoso, ou
seja, quando o prejuízo decorre de ação ou omissão exclusiva do consumidor ou de terceiro.Nesse sentir, não é crível que ré tente se
eximir da responsabilidade advinda de seus questionáveis procedimentos administrativos com a apresentação de defesa que não está
apta a comprovar a contratação por parte do autor.De outra banda, quanto ao dano moral, tem-se que o autor não colacionou aos autos
qualquer extrato OFICIAL de negativação.Não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso,
eis que tal indicação influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos
e inadimplementos do consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma
inscrição, seria necessária a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não
se podendo simplesmente presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração
nos autos que possibilite a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se
desincumbiu de comprovar suas assertivas.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua
palavra, de forma a permitir a aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o
exercício eficaz do onus probandi a cargo do autor.Por fim, cumpre salientar que a multa estabelecida foi arbitrada com razoabilidade,
não merecendo, portanto, nenhum reparo.Recurso do autor conhecido e não provido. Sentença mantida. Custas e honorários (10% do
valor da causa), cuja exigibilidade fica suspensa em razão da gratuidade de justiça concedida.Recurso do réu conhecido e não provido.
Custas e honorários na proporção de 10% do valor da causa.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0690097-11.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jhonny Azevedo de Oliveira.
Advogado : Lucas Zandoná (OAB: 27677O/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 622
Desse modo, entendo que o ajuizamento de inúmeras ações contra o mesmo réu, embora referentes a contratos ou nomenclaturas
diferentes, evidencia abuso no direito de litigar, pois tal prática se afigura como burla à finalidade e aos princípios norteadores dos
Juizados Especiais Cíveis.Assim, a reunião dos processos ajuizados pelo mesmo autor para julgamento distribuído em sede de juizado
especial inviabiliza sua continuidade, pois a soma dos valores das causas extrapola em muito o limite de alçada admissível em sede de
JEC’s, não podendo os feitos prosseguirem em sede de Juizado Especial Cível, nos termos do art 3°, I, da Lei 9099/1995, devendo o
causídico do autor ajuizar única ação na Justiça comum ordinária, caso queira, como forma mais leal de buscar a justiça. SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES
ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº
9.099/95.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado nº 0690097-11.2020.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0690302-06.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Hérica Renata da Silva Gomes.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0690340-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gleicyanne Martins Cunha.
Advogado : Ueslei Freire Bernardino (OAB: 14474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 623
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA, APENAS PARA APLICAR
A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos
em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR
PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0690504-80.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcos Picanco da Rocha.
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC. . DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 624
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao expor os motivos do convencimento desta Turma.Ademais, a compensação do valor inicialmente recebido
foi devidamente realizado em sentença.Importante ressaltar que o magistrado não está adstrito a responder a todas as formulações da
parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente
os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas as questões
suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir,
o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de
declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício,
não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não
estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador
processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação,
devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do
decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado
qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte
com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à
modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista
qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o
acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0690733-74.2020.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0690955-42.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lucineide Bentes da Silva.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : VIVO S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS
CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO. ORIGEM DA DÍVIDA DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS.
CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA.A presente ação
aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou semelhantes, nas quais não se
verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda que a discussão em tela é objeto
de jurisprudência pacífica deste colegiado. Nesse sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE
PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as
demais peças processuais podem ser visualizados pelos ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 625
a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o
julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso.
(Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436 MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.).Por tais razões, indefiro o pedido
de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado na modalidade virtual.Insurge-se a recorrente contra sentença de piso,
que julgou improcedente a ação por si movida contra a operadora recorrida.Do cotejo dos autos, constato que a recorrente alegou,
genericamente, ter sido negativada indevidamente pela recorrida, eis que nada devia à mesma, assim como nunca foi notificada acerca
da inserção de seu nome nos cadastros negativos.Como bem destacado pelo magistrado de primeiro grau, trata-se de demanda em
massa promovida com a mesma causa de pedir, contra a mesma empresa demandada. Esta Turma em recente sessão de julgamento,
alterou o entendimento colegiado para o sentido de que as telas sistêmicas apresentadas pelo réu devem ser analisada de acordo com
as demais provas (histórico de ligações, pagamentos e versão dos fatos na inicial).Assim, retira-se do contexto fático-probatório que,
na verdade, o débito ensejador da inscrição é decorrente de um plano controle adquirido pela parte recorrente à recorrida, cujas faturas
restaram inadimplidas.Dessa feita, como bem ponderado na sentença de piso, o argumento de que houve ilegalidade na inscrição não
se sustenta, eis que a parte recorrida agiu apenas no exercício regular de um direito que lhe assiste.Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI
9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA
CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95
E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de
Recurso Inominado Cível 0690955-42.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento,
nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0690971-93.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lucivaldo Pereira Costa.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL. JUROS. DANO MORAL. TERMO
INICIAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Como os juros de mora estão sujeitos ao regime de responsabilidade extracontratual, sua incidência, a teor do que dispõe a súmula
54 do STJ, deve incidir a partir da data do evento danoso.No que toca à correção monetária sobre o quantum devido a título de danos
morais, incide a partir da data do arbitramento (Súmula 362/STJ), que é entendida como sendo o momento da fixação do valor definitivo
da condenação. Desta forma, não merece acolhimento o pleito recursal.Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada
para determinar a incidência do juros a contar do evento danoso. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 626
Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que
acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0691590-86.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eleudo Pereira Menezes.
Advogado : Marcos Augusto dos Santos Ferreira (OAB: 11940/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Processo: 0691892-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : MARIA DO SOCORRO NASCIMENTO.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO HABITUALMENTE.
COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. COBRANÇA DE TARIFAS
POR ENC LIM CREDITO. UTILIZAÇÃO RECORRENTE DO CHEQUE ESPECIAL. NÃO HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46
DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do
voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0691945-96.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrida : Luziane da Silva Lopez.
Advogada : Cecília da Silva Pereira (OAB: 14743/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DE DÉBITOS. DÉBITOS DENOMINADOS ODONTOPREV.
CONVÊNIO ODONTOLÓGICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA RÉ. NÃO HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS
ALEGAÇÕES AUTORAIS. NÃO HÁ COMPROVAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO DA EMPRESA RÉ QUANDO DA POSSÍVEL
CONTRATAÇÃO DO REFERIDO CONVÊNIO. POSSIBILIDADE DE AUTORIZAÇÃO DE DÉBITO EM CONTA DIRETAMENTE COM
A EMPRESA PRESTADORA DO SERVIÇO. CASOS ANÁLOGOS SÃO AS AUTORIZAÇÕES DE DÉBITO AUTOMÁTICO JUNTO ÀS
EMPRESAS DE TELEFONIA, FORNECIMENTO DE ENERGIA, ÁGUA, INTERNET, ENTRE OUTRAS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO NÃO
CONCEDIDA. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA REFORMADA NO QUE CONCERNE AOS DÉBITOS DENOMINADOS
ODONTOPREV. PERMANECENDO INCÓLUME O JULGAMENTO ACERCA DOS DÉBITOS POR CESTA DE SERVIÇOS.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 627
Processo: 0692397-09.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Manoel Ferreira Pinto.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 628
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Quanto à expedição
de ofício ao MP e OAB/AM determinada em primeiro grau, tenho que o julgador pode tomar as medidas que entender necessárias para
o regular deslinde do feito, e, acreditando ser necessária a apuração de conduta supostamente criminosa, é seu dever comunicar aos
órgãos competente. Se há ou não, efetiva conduta tipificada, somente os órgãos competentes, após apuração, poderão se manifestar.
Entretanto, não há irregularidade na expedição de ofício pelo julgador de primeiro grau. Importante ressaltar que o magistrado não
está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de
lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador
não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para
proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada
na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração
do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de
prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de
cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis
de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para
rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse
desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos
declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido,
por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição
ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0692569-82.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0692811-07.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Marcos Henrique Ribeiro Holanda.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Processo: 0692884-13.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Tammy Bentes Peres.
Advogado : Esteffany de Oliveira Duque. (OAB: 15434/AM).
Advogado : Francisco Marcos Malagueta Soares (OAB: 15419/AM).
Recorrido : SKY Serviços de Banda Larga Ltda..
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 1183A/AM).
Advogado : Marcio Lamonica Bovino (OAB: 132527/SP).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao expor os motivos do convencimento desta Turma.Quanto à alegação de que a interrupção do sinal se deu
pelo inadimplemento da autora não houve menção em contestação (fls. 190/209), razão pela qual não pode ser aceita a argumentação
apresentada tao somente em contrarrazões (fls. 254). Já o cancelamento efetivado no curso do processo não tem o condão de afastar
a responsabilidade do réu pelos danos gerados. Importante ressaltar que o magistrado não está adstrito a responder a todas as
formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou
suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas
as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585).
Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os
embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão
eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de prequestionamento, os embargos de
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declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas
pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis de serem sanados através de simples
complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o
reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo
no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos declaratórios à manifestação do
inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido, por ausência de requisitos
específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por
entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo,
dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de
nº0692884-13.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima
alinhavados.’”.
Processo: 0693269-58.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Wadson Batista Lira.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0693576-75.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Victor Hugo Xavier Pinto.
Advogado : Pablo José Camelo Gonzales (OAB: 15242/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos,
a súmula do julgamento servirá de acórdão”, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido
de negar-se provimento ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que
fixo em 20% sobre o valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das
Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022 FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0693646-29.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Itelvina Martins Alfaia.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Advogado : Francisco Carlos Nunes de Oliveira (OAB: 10057/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0694487-87.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alexandre Silva do Nascimento.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO. TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
(CESTA BÁSICA). INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ESPECÍFICO E AUTÔNOMO. CONTRATAÇÃO
INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0695539-21.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Waltina Pinheiro Campos.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Telemar.
Advogado : Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB: 5546/RO).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 632
Turma de Uniformização de Jurisprudência dos JEC’s, em que consolidadas as seguintes teses: Tese 1. É vedado às instituições
financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor,
mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de
serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no
caso concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
- Incumbia ao banco, por força do instituto jurídico da responsabilidade objetiva, o dever de trazer à liça motivos e provas aptos a frustrar
as pretensões autorais consoante regramento do art. 373, inciso II do CPC c/c art. 14, § 3º, do CDC, no que não logrou êxito. - Com
efeito, a instituição financeira deixou de juntar aos autos cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada do pacote de cestas
e os termos de sua utilização, indicando os tipos e o número de operações ali franqueados, incidindo na hipótese a primeira tese do
referido incidente, porquanto evidente a violação do direito à informação normatizado nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos do CDC.- Dessarte,
como bem assentado na origem, reconheço o ilícito praticado e ratifico a repetição do indébito, na forma do artigo 42, parágrafo único do
C.D.C., em consonância à terceira tese do incidente de uniformização sobredito.- Os danos morais vislumbro igualmente conformados,
em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis
na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da
boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade emocional e psicológica da
pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o
ínclito julgador de piso.- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da
Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento
ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o
valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 25 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. CONTRADIÇÃO. DANO
MORAL FIXADO EM R$2.000,00 (DOIS MIL REAIS). EMBARGOS CONHECIDOS E PROVIDOS. SEM CONDENAÇÃO EM
CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível nº
0695792-43.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima
alinhavados.’”.
Processo: 0695919-44.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrido : Roger Grana Pacheco.
Advogado : Haroldo Alves Pimenta Filho (OAB: 9502/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
ALEGAÇÃO DE JUROS DIVERGENTES. “CALCULADORA DO CIDADÃO”. INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO. NECESSIDADE DE
PROVA PERICIAL. NECESSIDADE DE PERÍCIA TÉCNICA. DOCUMENTOS PROBATÓRIOS INSUFICIENTES PARA EMBASAR O
JULGAMENTO. COMPLEXIDADE DA CAUSA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos
em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 633
O VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RECURSO DA AUTORA IMPROVIDO.- Conheço dos recursos, porquanto
preenchidos os pressupostos de admissibilidade. - A autora pretende a majoração do valor da condenação por dano moral, ao passo que
o réu pleiteia a improcedência da ação e subsidiariamente a minoração da quantia arbitrada a título de reparação moral.- Por se tratar de
relação de consumo, incumbia ao banco,- responsabilidade objetiva-, o dever de obstaculizar a pretensão deduzida, de forma a impor
fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito autoral, na forma do artigo 373, inciso II, do CPC bem como nos moldes do art. 14, §
3º, do CDC, provando alguma excludente de sua responsabilidade.- Na espécie, a instiuição financeira não logrou êxito em comprovar
a contratação do serviço impugnado, pelo que escorreita a condenação na repetição do indébito (R$ 2.189,00)- Os danos morais estão
conformados e decorrem da atitude abusiva do réu, que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para fazer cobranças ao seu
alvedrio, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da boa fé nas relações
de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, caracteriza dano moral e enseja ao ofendido a devida reparação.- A
fixação do quantum indenitário deve se basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um
valor adequado para tanto compensar o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro,
atos similares, ainda sem que cause enriquecimento sem causa. Por isso, reduzo o valor da indenização moral fixada pelo juízo de piso ao
patamar de R$ 5.000,00, quantia esta arbitrada em casos análogos, dado o valor do prejuízo material.- Voto, pois, no sentido de Dar Parcial
provimento ao recurso interposto pelo réu, apenas para minorar o valor da reparação moral para R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Sem custas
e honorários pelo banco, dada a exegese a contrario sensu do art. 55 da Lei 9.099/95 - No mais, mantenho incólume o decisum a quo e,
por conseguinte, NEGO PROVIMENTO ao recurso da parte autora. Sem custas e honorários, face a concessão da gratuidade judiciária.-
É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da
1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 18 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0696144-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alcilene Barros da Conceição.
Advogado : Wilker Almeida do Amaral, (OAB: 14537/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E DANOS MATERIAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE DÉBITO INDEVIDA DE UMA PARCELA DE TITULO DE CAPITALIZAÇÃO.
RESTITUIÇÃO DETERMINADA NA ORIGEM. DANO MORAL NÃO RECONHECIDO. RECURSO INTERPOSTO A FIM DE OBTER
RECONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA DO DANO MORAL. NÃO RESTOU DEMONSTRADO DANO EXTRA PATRIMONIAL.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em
epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 634
Processo: 0696235-91.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sandra Maria da Rocha Pinheiro.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 635
Processo: 0696423-50.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jean Gomes da Silva.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA DE TARIFAS BANCÁRIAS. AUSÊNCIA DE PACOTE
DE SERVIÇOS. COBRANÇA INDIVIDUAL POSSÍVEL, QUANDO ULTRAPASSADA A GRATUIDADE REGULAMENTADA PELO
BANCO CENTRAL OU QUANDO SE TRATAR DE TARIFA CUJA NATUREZA SEJA DISTINTA DAQUELAS PREVISTAS NO ROL DE
GRATUIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA DO DIREITO ALEGADO. ILÍCITO NÃO DEMONSTRADO. RECURSO NÃO PROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação indenizatória por danos morais e materiais movida pelo autor/recorrido em face do banco réu,
aduzindo estar sendo cobrado indevidamente por tarifas bancárias que alega desconhecer, o que reputa por indevido.Conforme reza
as regras do Banco Central do Brasil, é vedado às instituições bancárias a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários
essenciais a pessoas físicas, limitando a utilização da conta aos serviços de transações gratuitas de quatro (4) saques para conta de
depósito à vista, e dois (2) saques para conta de depósito de poupança. Fora desta gratuidade, não há impedimento para que o banco
cobre pelos demais serviços que oferecer ao correntista.Observa pelos documentos colacionados nos autos que o autor não possui
contratado qualquer pacote de serviços, conhecido como cesta básica, o que autoriza o banco a cobrar individualmente pelos serviços
que disponibiliza, quando ultrapassada a gratuidade regulamentada pelo Banco Central (quatro saques para conta de depósito à vista, e
dois saques para conta de depósito de poupança.O consectário lógico da inexistência do contrato de cesta básica é a possibilidade de o
banco cobrar pelas tarifas excedentes às transações gratuitas acima mencionadas, bem com aquelas com natureza distinta (aplicações
financeiras, transferência, pagamentos, cheque especial, etc).Embora o consumidor seja amparado por diversas normas protecionistas,
o mesmo não pode, na acepção jurídica, ser considerado como incapacitado de entender que, em regra, para cada prestação, existe
uma contraprestação.Portanto, não pode o consumidor alegar desconhecimento ou ausência de contratação de serviços bancários de
fato que é público e notório. No dever de fazer prova mínima do direito alegado, deve o mesmo informar do que se trata a natureza da
tarifa que vem a impugnar e, principalmente, fazer um estudo pormenorizado de seu extrato bancário, de modo a demonstrar a esse
juízo que não houve o fato gerador para que fosse procedido o desconto questionado.Inclusive, há de se destacar que no sítio eletrônico
da empresa ré é disponibilizada a tabela com todas as informações referentes as tarifas cobradas pelos serviços utilizados.Logo, a
mera alegação de que não contratou os serviços questionados não é capaz de sustentar o direito perseguido.No caso, é evidente
que o consumidor movimenta a conta com regularidade muito maior do que estabelece a gratuidade e/ou se utiliza de serviços com
natureza distinta do saque.Assim, inexistindo o benefício do pacote de serviços, não restou demonstrado ato ilícito do réu capaz de
ensejar a indenização pretendida, já que houve apenas a cobrança individual pelos serviços usufruídos pelo recorrido, razão pela qual
a demanda deve ser julgada improcedente. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. Sentença mantida. Custas e honorários na
proporção de 10% do valor da causa ao recorrente. No entanto, fica suspensa a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos,
a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0696431-27.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jose Antonio Frazao Neto.
Advogado : Kelly Anne Corrêa de Oliveira (OAB: 9330/AM).
Soc. Advogados : Kelly Oliveira - Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 9330/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0696476-31.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Maria das Graças Wensen Pinto.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 636
DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. - Conheço do recurso, porquanto preenchidos os pressupostos de admissibilidade. - Relatório dispensado, conforme
o Enunciado Cível nº 92 do FONAJE.- O objeto da presente controvérsia foi dirimido no processo nº 0000511-49.2018.8.04.9000 pela
Turma de Uniformização de Jurisprudência dos JEC’s, em que consolidadas as seguintes teses: Tese 1. É vedado às instituições
financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor,
mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de
serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no
caso concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
- Incumbia ao banco, por força do instituto jurídico da responsabilidade objetiva, o dever de trazer à liça motivos e provas aptos a frustrar
as pretensões autorais consoante regramento do art. 373, inciso II do CPC c/c art. 14, § 3º, do CDC, no que não logrou êxito. - Com
efeito, a instituição financeira deixou de juntar aos autos cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada do pacote de cestas
e os termos de sua utilização, indicando os tipos e o número de operações ali franqueados, incidindo na hipótese a primeira tese do
referido incidente, porquanto evidente a violação do direito à informação normatizado nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos do CDC.- Dessarte,
como bem assentado na origem, reconheço o ilícito praticado e ratifico a repetição do indébito, na forma do artigo 42, parágrafo único do
C.D.C., em consonância à terceira tese do incidente de uniformização sobredito.- Os danos morais vislumbro igualmente conformados,
em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis
na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da
boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade emocional e psicológica da
pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o
ínclito julgador de piso .- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da
Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento
ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o
valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 24 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0696925-86.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Mirian Kelly Pinheiro dos Santos Ferreira.
Soc. Advogados : Fernanda Prestes de Lima (OAB: 8776/AM).
Advogado : Fernanda Prestes de Lima (OAB: 8776/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Processo: 0697268-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrida : Sacha Nascimento Pinto.
Advogado : Davi Fontenele de Almeida (OAB: 13125/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 637
serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso
concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. - Incumbia
ao banco, por força do instituto jurídico da responsabilidade objetiva, o dever de trazer à liça motivos e provas aptos a frustrar as pretensões
autorais consoante regramento do art. 373, inciso II do CPC c/c art. 14, § 3º, do CDC, no que não logrou êxito. - Com efeito, a instituição
financeira deixou de juntar aos autos cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada do pacote de cestas e os termos de sua
utilização, indicando os tipos e o número de operações ali franqueados, incidindo na hipótese a primeira tese do referido incidente, porquanto
evidente a violação do direito à informação normatizado nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos do CDC.- Dessarte, como bem assentado na origem,
reconheço o ilícito praticado e ratifico a repetição do indébito, na forma do artigo 42, parágrafo único do C.D.C., em consonância à terceira
tese do incidente de uniformização sobredito.- Os danos morais vislumbro igualmente conformados, em virtude da atitude abusiva do banco
que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis na conta bancária do cliente, ferindo de
morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da boa-fé nas relações de consumo, situação
esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade emocional e psicológica da pessoa, caracterizando dano moral e ensejando
ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando
o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de
praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o ínclito julgador de piso .- Portanto, entendo que a sentença deve ser
mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este
acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos
honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados
e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e
da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do
relator. Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. SENTENÇA REFORMADA.A presente ação visa
a correção dos juros do empréstimo que entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema
do Banco Central chamado “Calculadora do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da
Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos
apenas a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://
www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir
os cálculos realizados pelas instituições financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não
considerados na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não
considerados pela Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que
foge da alçada de competência dos juizados especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade
da causa. SENTENÇA REFORMADA. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU..
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da
Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
declarar a incompetência dos Juizados Especiais, nos termos acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 638
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL. JUROS. DANO MORAL. TERMO
INICIAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Como os juros de mora estão sujeitos ao regime de responsabilidade extracontratual, sua incidência, a teor do que dispõe a súmula
54 do STJ, deve incidir a partir da data do evento danoso.No que toca à correção monetária sobre o quantum devido a título de danos
morais, incide a partir da data do arbitramento (Súmula 362/STJ), que é entendida como sendo o momento da fixação do valor definitivo
da condenação. Desta forma, não merece acolhimento o pleito recursal.Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada
para determinar a incidência do juros a contar do evento danoso. Sem custas e honorários.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE
DOCUMENTO NÃO EMITIDO POR ÓRGÃO OFICIAL. PROVA UNILATERAL QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA
DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA DE DÉBITO. DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.No
mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte.Na presente hipótese, terceira pessoa, na posse dos dados pessoais
do autor, realizou a contratação/alteração de plano de linhas telefônicas da demandada.Incumbia à demandada conferir os dados
apresentados pelo suposto comprador mediante cuidadosa análise da documentação apresentada, procedendo à eficaz conferência dos
dados, não podendo, agora, valer-se de telas sistêmicas para comprovar suas alegações.A excludente prevista no artigo 14 , § 3º , II , do
CDC somente se aplica aos casos em que o fornecedor de serviços não concorre, de modo algum, para a ocorrência do evento danoso,
ou seja, quando o prejuízo decorre de ação ou omissão exclusiva do consumidor ou de terceiro.Nesse sentir, não é crível que ré tente se
eximir da responsabilidade advinda de seus questionáveis procedimentos administrativos com a apresentação de telas sistêmicas que
longe estão de comprovar a contratação/alteração dos serviços. Logo, tal débito deve ser declarado inexistente.De outra banda, tem-se
que o autor não colacionou aos autos qualquer extrato OFICIAL de negativação.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria
necessária a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo
simplesmente presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Vale por fim registrar que existem milhares de
ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial, possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso
a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se
que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório,
compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do direito alegado.Desta forma, não há demonstração nos autos que
possibilite a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de
comprovar suas assertivas.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a
permitir a aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus
probandi a cargo do autor.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Procedência do pedido de declaração de inexistência de
débito. Afasto a condenação de litigância de má-fé. Manutenção dos demais termos da sentença. Sem custas e honorários. . DECISÃO:
“’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a
presente decisão.’”.
Processo: 0697706-11.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrido : Etiene Freitas Trindade.
Advogada : Priscila Wanderlei Rabelo (OAB: 12803/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO
DE VENDA CASADA. ABUSIVIDADE DA CONDUTA DA INSTITUIÇÃO NÃO DEMONSTRADA, UMA VEZ QUE O EMPRÉSTIMO FORA
CONTRATADO POR INTERNET BANKING, LOGO, O CONSUMIDOR POSSUI A FACULDADE EM CONTRATAR OU NÃO O SEGURO.
AUTOR QUE NÃO COMPROVOU FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES.
DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos
os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 639
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. VENDA CASADA. PRÁTICA ABUSIVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
DANO MATERIAL E MORAL CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. CUSTAS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. - Preenchidos os pressupostos de
admissibilidade, o recurso deve ser conhecido.- O recorrente rebela-se contra o decisum de piso, sob a alegação de inexistência de
prática de ilícito e consequentemente de direito a reparação material e moral.- Na ótica deste relator, mostra-se escorreita a sentença
vergastada, pois restou evidenciado nos autos que o seguro em questão foi condicionado à liberação do empréstimo contratado pelo
autor ao banco, tanto que o seguro já estava previsto eletronicamente no contrato, pelo que entendo configurada a venda casada, prática
contrária à legislação consumerista (art. 39, I, do CDC). - Quanto aos danos morais, da mesma forma que o ilustre juízo a quo, entendo
configurados, em razão da atitude do recorrente de induzir, dolosamente, o recorrido a concretizar um negócio que normalmente não
faria, assim ludibriando o cliente, que por conta disto experimentou, sem dúvidas, profundo sentimento de impotência e frustração, o que
entende este julgador caracterizar o dano moral.- Ante o exposto, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO ao recurso interposto, mantendo
a sentença de piso em todos os seus termos.- Condeno o recorrente ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios em
20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos moldes do art. 55, da Lei nº 9.099/95.- É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que
acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022 FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO. TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
(CESTA BÁSICA). INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ESPECÍFICO E AUTÔNOMO. CONTRATAÇÃO
INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSOS NÃO PROVIDOS. SENTENÇA MANTIDA..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0698034-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Ana Clea da Costa Baima.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Processo: 0698108-92.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Francisco Cícero Barbosa de Souza.
Advogado : Carlos Augusto Gordinho Bindá (OAB: 12972/AM).
Advogado : Thiago Teixeira da Costa (OAB: 12263/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
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DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0698153-96.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Andrea Melo do Nascimento.
Advogada : Laís Cristina de Almeida Maciel (OAB: 15004/AM).
Advogado : Ruan Cardoso Carolino (OAB: 13281/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0698174-72.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ademir Vênancio Penha.
Advogado : Giovanni Viana Sales Reis (OAB: 11162/AM).
Advogado : Luis Felipe Mota Mendonça (OAB: 2505/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Processo: 0698264-17.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francinete Pereira Pimentel dos Santos.
Advogada : Esdra Silva dos Santos (OAB: 15916O/MT).
Advogado : Esdra Silva dos Santos (OAB: 1325A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 641
Processo: 0698425-90.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Franecy Vieira de Souza.
Advogado : Moriz Antunes Vieira Barroso (OAB: 12826/AM).
Advogada : Maria Mistica Vieira de Souza Adolfo (OAB: 14677/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0698469-12.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Bruno Brasil Vanderlei.
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Processo: 0698722-97.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Ane Caroline Silva Dias.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Ativos S.a Securitizadora de Créditos Financeiros.
Advogado : Rafael Furtado Ayres (OAB: 17380/DF).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Processo: 0698931-66.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Daiana Carla de Oliveira Brandão.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 642
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0699032-06.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Manaces Duarte Cruz.
Advogado : Richardson Raymond Dutra Peixoto (OAB: 14277/AM).
Soc. Advogados : Frank Williams de Vasconcelos Menezes (OAB: 14481/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Processo: 0699551-78.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Requerente : Ativos S.a Securitizadora de Créditos Financeiros.
Advogado : David Sombra Peixoto (OAB: 16477/CE).
Requerida : Josana Viana da Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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admissibilidade, conheço do recurso.- Escorreita, em parte, a sentença piso ao declarar a inexigibilidade do débito ensejador da ação,
já que não evidenciada a legalidade da cobrança.- Quanto aos danos morais, constato que o documento anexado aos autos pela
autora trata-se apenas de espelho oriundo do Programa Serasa Score, de renegociação de dívidas atrasadas, não necessariamente
negativadas.- Como cediço, a mera cobrança indevida, por si só, não possui o condão de ocasionar dano moral e, na presente hipótese,
tendo a autora pleiteado o aludido dano em virtude de negativação, sem contudo, comprová-la, não há que se falar em indenização
moral.- RECURSO CONHECIDO PARCIALMENTE PROVIDO para afastar a condenação decorrente dos danos morais.- Sem custas e
honorários (art. 55 da lei 9.099/95) a contrario senso.- É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das
Sessões, em Manaus, 25 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0700041-37.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Izaito Ramos da Silva.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0700142-74.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Nildo Saraiva Pereira.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 644
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0700291-36.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Fernanda Silva dos Santos.
Advogado : Felipe Luiz Alencar Vilarouca (OAB: 1292A/AM).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Advogado : Felipe Luiz Alencar Vilarouca (OAB: 1292A/AM).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (OAB: 253384/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. FUNDO DE CRÉDITO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. INICIAL GENÉRICA. AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO. PAGAMENTO DA DÍVIDA ENSEJO DA SUPOSTA
INSCRIÇÃO NÃO COMPROVADO. ÔNUS DA PARTE AUTORA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE NÃO OFICIAL
QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. EMPRESA REQUERIDA COMPROVOU A REGULARIDADE
DA COBRANÇA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA
GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0700826-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lucas dos Reis Baturite.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 645
danos suportados pelo consumidor, sem que provoque enriquecimento indevido.- Ante o exposto, CONHEÇO e DOU PROVIMENTO ao
recurso interposto, reformando parcialmente a sentença de piso, para julgar PROCEDENTE o pedido de indenização por dano moral,
condenando o banco ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a tal título, aplicando-se sobre esta verba juros de 1% ao mês a
contar da citação e correção monetária a contar desta data (Súmula 362 do STJ).- Sem custas processuais e honorários advocatícios,
com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95, interpretado a contrario sensu.É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais
e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto
do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 18 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0700843-98.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Armando Francisco da Costa Junior.
Advogada : Maria Rosimar dos Santos Rodrigues (OAB: 12443/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários não
configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese 3. A
reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO: AUSÊNCIA
DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. SENTENÇA DE PRIMEIRO
GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA QUE NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de
pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação por danos morais.Cediço que os serviços bancários
são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no
artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança
de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos
serviços excedentes (se por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.
Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a
faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A
opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do
contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e
específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da
cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a
questão em sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após anos permanece na repetição da
conduta irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora,
também deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação
bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-se de
sua superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu
arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor
e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa.Levando em consideração tais
premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para condenar o banco no pagamento de R$2.000,00 (dois mil reais) a título indenizatório
pelos danos morais sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento. Índices conforme Portaria 1855/2016 TJAM.RECURSO CONHECIDO
E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos estes autos de nº0701175-65.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial
provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0701472-72.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vania Helena Bahia Pereira.
Advogada : Laís Cristina de Almeida Maciel (OAB: 15004/AM).
Advogado : Ruan Cardoso Carolino (OAB: 13281/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0702137-88.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marilena Lemos Gazel.
Advogado : Haroldo Alves Pimenta Filho (OAB: 9502/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. SENTENÇA MANTIDA.A presente ação visa a correção dos juros do empréstimo que
entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema do Banco Central chamado “Calculadora
do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da Operação, o qual envolve a taxa de juros
anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos apenas a partir da aplicação da taxa de
juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/
calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir os cálculos realizados pelas instituições
financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não considerados na simulação podem estar
envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não considerados pela Calculadora. Assim, para
verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que foge da alçada de competência dos juizados
especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade da causa. SENTENÇA QUE MERECE SER
CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ
COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS
NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA
GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO:
“’Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0702416-74.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Ariadne de Oliveira Bonettes.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 647
Processo: 0702429-10.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Alexandre de Araujo Maia.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0702707-74.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Thalyta Barroso Barbosa Bulbol.
Advogado : Marcondes Fonseca Luniere Neto (OAB: 14403/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. RESTITUIÇÃO EM
DOBRO, NOS TERMOS DO ARTIGO 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ
COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM ADEQUADO.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais
fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou procedentes os pedidos
autorais.O caso em epígrafe versa acerca do prazo prescricional em matéria de desconto indevido por defeito do serviço bancário. Desta
forma, deve ser aplicado a jurisprudência em teses, nº 161, tópicos 3 e 4, do STJ, que entende pela aplicação do prazo quinquenal do
artigo 27 do CDC, vejamos: “aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos
decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário.” e “nas ações de repetição de indébito por defeito do serviço bancário (art. 27
do CDC), o termo inicial da contagem do prazo prescricional é a data em que ocorreu a lesão ou pagamento.” Cediço que os serviços
bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do
Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é
vedada qualquer cobrança de tarifas.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras
esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também
o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos
descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a
livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a
contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado
pagamento indevido.Tratando-se de relação de consumo, o artigo 42, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor exige apenas
dois requisitos para que se promova a devolução em dobro: cobrança indevida e que tenha havido o efetivo pagamento, ressalvada
a hipótese de engano justificável comprovada pelo fornecedor.Para a questão debatida, observo a ausência de engano justificável,
bem como a má-fé do fornecedor quando este apropria-se de valores a título de pacote de serviços, mesmo inexistente aceitação
prévia e expressa pelo consumidor. Por tal razão, o valor fixado a título de danos materiais deve ser mantido.Quanto ao dano moral,
este Colegiado reanalisou a questão em sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após
anos permanece na repetição da conduta irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da
personalidade da parte consumidora, também deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento
no caso dos autos.Ademais, a movimentação bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo
assim o banco efetuava os descontos, valendo-se de sua superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório
a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao
grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do
caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. Verifico que o valor foi arbitrado de forma justa e proporcional, merecendo
confirmação.A manutenção da obrigação de cancelamento dos descontos decorre da inconteste manifestação do consumidor em
não permanecer com tais serviços.SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA
DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE, CABE
CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE
ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95.ACÓRDÃO. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0702707-74.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “PARC CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0703736-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jefferson Araujo Almeida.
Advogado : Renata de Sá e Leme (OAB: 10231/AM).
Advogado : Treyce Atala Rodrigues Ferreira (OAB: 1169/RR).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 649
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO MAIS
FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE, NÃO
IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS,
NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS DANOS MORAIS.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do
Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 650
Processo: 0704696-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Requerido : Marcelo Duarte da Silva.
Advogado : Nilcilene Pereira Cavalcante (OAB: 9834/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 651
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA. ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO.
NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DE CONDICIONAMENTO A LIBERAÇÃO DO
EMPRÉSTIMO À CONTRATAÇÃO DO TITULO DE CAPITALIZAÇÃO. DÉBITO DA PARCELA DO REFERIDO TITULO FORA INDEPENDENTE
DA CONTRATAÇÃO DO EMPRÉSTIMO. NÃO HOUVE INDÍCIO DE QUE TENHA HAVIDO A PRÁTICA DA VENDA CASADA. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO INDEVIDA. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0706991-28.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elizabeth de Fatima Pereira do Nascimento.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO HABITUALMENTE.
COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO HOUVE FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos
em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0707574-13.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Fabio Antonio Santos Monteiro.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0708327-67.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : José Altevi de Andrade Agostinho,.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA DE TARIFAS POR ENC LIM CREDITO. UTILIZAÇÃO RECORRENTE DO CHEQUE ESPECIAL.
A COBRANÇA DE TARIFAS É PREVISTA PELO SERVIÇO PRESTADO. COBRANÇA DE IOF POR UTILIZAÇÃO DE LIMITE. TRIBUTO
FEDERAL. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA QUE POSSUI APENAS A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA, UMA VEZ QUE A COMPETÊNCIA
TRIBUTÁRIA É DA UNIÃO. SE O CONSUMIDOR DEU CAUSA AO FATO GERADOR, QUAL SEJA, A UTILIZAÇÃO DE LIMITE DE CRÉDITO,
É DEVIDA A COBRANÇA DO IOF. RESOLUÇÃO BACEN 3.919. NÃO HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS
NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER
do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 652
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTARECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. DESCONTO DE TAXA BANCÁRIA DENOMINADA “SAQUE TERMINAL”.
DESCONTO LEGAL. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO POR PARTE DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.No caso concreto, o autor ajuizou ação de indenização por danos materiais e
morais em face do banco recorrido por descontos de tarifas denominadas “SAQUE TERMINAL”. O ilustre magistrado de piso considerou
legais tais descontos operados pelo banco réu e julgou o pleito improcedente. Irresignado, o recorrente aduz que faz jus a restituição
dos valores descontados ante a ausência de contrato. Em contrarrazões, o banco recorrido manifestou-se pela manutenção do julgado
impugnado. O apelo merece total rejeição.O recorrente é absolutamente silente a respeito da utilização dos serviços bancários do qual
utilizou, tais como limite de crédito de cheque especial, saques, transferências, emissão de extratos etc, jogando o ônus da prova para
banco recorrido provar mediante contrato que o autor utilizou o limite do banco. Um absurdo. Os extratos juntados pelo próprio autor é
possível verificar que o mesmo utilizava com frequência tal limite disponibilizado na conta, dando ensejo aos débitos reclamados, quando
havia saldo em conta, conforme extratos juntados. Assim, entendo que não há qualquer necessidade de apresentação de contrato para
constatar a utilização do serviço disponibilizado e utilizado pelo recorrente, sendo, portanto, legítimos os descontos efetuados sem a
prática de qualquer ato ilícito indenizável por parte do banco recorrido. Logo, não resta caracterizada a prática de qualquer ilícito pelo
réu que agiu em exercício regular de direito. Em termos de responsabilidade civil, é totalmente válida a lição de Plácido e Silva, quando
conceitua responsabilidade civil: [Dever jurídico, em que se coloca a pessoa, seja em virtude de contrato, seja em face de fato ou
omissão, que lhe seja imputado, para satisfazer a prestação convencionada ou para suportar as sanções legais, que lhe são impostas.
Onde quer, portanto, que haja obrigação de fazer, dar ou não fazer alguma coisa, de ressarcir danos, de suportar sanções legais ou
penalidades, há a responsabilidade, em virtude da qual se exige a satisfação ou o cumprimento da obrigação ou da sanção (SILVA,
2008, p. 642)]. Para que se caracterize a responsabilidade civil são elementos imprescindíveis: a) a prática do ato ilícito; b) a culpa c)
o dano efetivo; d) nexo causal entre a ação/omissão e o dano causado. Assim, estando ausente nestes autos a prática do ilícito, não
há o que se falar em dever de reparação.RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a r. Sentença recorrida. A
súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos
termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0708842-39.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Daniele Souza Moca.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Recorrido : Fundo de Investimentos Em Direitos Creditórios Multisegmentos Npl Ipanema Vi.
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 6835/MS).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 653
exordial, replicadas ipsis litteris em um sem número de ações.- No entanto, tendo em vista que somente a autora interpôs recurso e, em
atenção ao principio da vedação ao reformatio in pejus, mantenho a reparação moral na origem arbitrada.- Relativamente ao termo
inicial da contagem dos juros de mora, deve a sentença ser reformada neste aspecto, eis que em se tratando de indenização por danos
morais e, sendo caso de ilícito extracontratual, os juros fluem do evento danoso, consoante a Súmula n. 54 do STJ.- Ante o exposto,
VOTO, pois, no sentido de CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto, reformando parcialmente a respeitável sentença
a quo, somente para determinar que os juros de mora sejam contados da data do evento danoso.-Sem custas e honorários, dada a
exegese a contrario sensu do art. 55 da Lei 9.099/95. - É o voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Estado do Amazonas, em dar parcial provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala
das Sessões, em Manaus, 19 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0709229-54.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Juliana Gouveia de Souza Rachid.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Processo: 0709353-37.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Olacy Firmino Maciel.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Processo: 0709959-31.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Ednir Yara de Oliveira.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 654
Processo: 0710130-22.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Renan da Silva Martins.
Advogado : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 1390A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC. . DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0710462-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : V. dos A. C..
Advogado : Luan Carlos Brasil Barbosa (OAB: 14197/AM).
Recorrido : B. B. S.A..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0710803-78.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Requerida : Andreia Santos Rodrigues.
Advogada : Eliane Cardoso da Silva (OAB: 16019/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 655
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0710822-84.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alciney Oliveira Pereira.
Advogado : Felipe Luiz Alencar Vilarouca (OAB: 1292A/AM).
Recorrido : Itapeva VII Multicarteira Fundo de Inv. em Dir. Credit. não Padronizados.
Advogado : Thiago Mahfuz Vezzi (OAB: 11937A/AL).
Advogado : Felipe Luiz Alencar Vilarouca (OAB: 1292A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. FUNDO DE CRÉDITO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. INICIAL GENÉRICA. AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO. PAGAMENTO DA DÍVIDA ENSEJO DA SUPOSTA
INSCRIÇÃO NÃO COMPROVADO. ÔNUS DA PARTE AUTORA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE NÃO OFICIAL
QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. EMPRESA REQUERIDA COMPROVOU A REGULARIDADE
DA COBRANÇA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA
GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0710829-13.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Delmo Mafra Guimaraes.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 656
as pretensões autorais consoante regramento do art. 373, inciso II do CPC c/c art. 14, § 3º, do CDC, no que não logrou êxito. - Com
efeito, a instituição financeira deixou de juntar aos autos cópia do contrato contendo cláusula específica e destacada do pacote de cestas
e os termos de sua utilização, indicando os tipos e o número de operações ali franqueados, incidindo na hipótese a primeira tese do
referido incidente, porquanto evidente a violação do direito à informação normatizado nos art. 6º, III e 54, § 4º, ambos do CDC.- Dessarte,
como bem assentado na origem, reconheço o ilícito praticado e ratifico a repetição do indébito, na forma do artigo 42, parágrafo único do
C.D.C., em consonância à terceira tese do incidente de uniformização sobredito.- Os danos morais vislumbro igualmente conformados,
em virtude da atitude abusiva do banco que se utilizou de sua superioridade na relação negocial para apropriar-se de valores disponíveis
na conta bancária do cliente, ferindo de morte princípios basilares do código de defesa do consumidor, máxime os da transparência e da
boa-fé nas relações de consumo, situação esta que desborda dos dissabores cotidianos, viola a integridade emocional e psicológica da
pessoa, caracterizando dano moral e ensejando ao ofendido a devida reparação. - A fixação do quantum deve se basear nos princípios
da razoabilidade e da proporcionalidade, objetivando o arbitramento de um valor adequado para tanto compensar o constrangimento
sofrido pela vítima como desestimular o autor da ofensa de praticar, no futuro, atos similares, no que vislumbro ter logrado êxito o
ínclito julgador de piso.- Portanto, entendo que a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da
Lei nº 9.099/95, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Voto, pois, no sentido de negar-se provimento
ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o
valor atualizado da condenação. - É como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os
Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do
Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em
Manaus, 24 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0711279-19.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Requerido : Ednei Carlos Mororo.
Advogado : Wilker Almeida do Amaral, (OAB: 14537/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0711500-02.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Mauro Freire de Carvalho.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0711886-32.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Requerido : Sidney José Vieira de Souza.
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0713237-40.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Allison Souza de Lima.
Advogada : Tadeuza Bentes de Almeida (OAB: 8205/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0713281-59.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Raimundo Jairo dos Santos Alves.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
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Processo: 0713425-33.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Silas de Souza Ferreira.
Advogado : Luciana Rodrigues Pinto (OAB: 9164/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0714070-92.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eldirene Brito Mendes.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 659
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIAS JÁ APRECIADAS E REEXAMINADAS. OMISSÃO, OBSCURIDADE E
CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. REDISCUSSÃO DA CAUSA. VIA INADEQUADA. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO. Elucidadas as
questões controvertidas de conformidade com a apreensão extraída dos dispositivos normativos que lhes conferem tratamento legal
pelo órgão julgador, não remanescendo nenhuma matéria pendente de examinação e se conformado a argumentação alinhada no
decisório com a conclusão que estampa, a eventual dissintonia do julgado com o defendido pela parte não autoriza sua qualificação
como contraditório, omisso ou obscuro, traduzindo o decidido simples manifestação de autonomia e independência de conformidade com
o princípio da persuasão racional. Aferido que os embargos estão destinados à simples rediscussão da causa, e não a complementar
o julgado mediante a extirpação de vícios que o permeariam, é inexorável que estão revestidos de caráter meramente protelatório,
legitimando que o embargante seja sujeitado à sanção processual preceituada pelo artigo 1.026, parágrafo segundo, combinado com
art. 80, VII e 81, parágrafo terceiro do estatuto processual, inclusive porque, exaurido seu ofício jurisdicional, o órgão recursal deve velar
pela efetivação do decidido e reprimir condutas destinadas a frustrar sua consumação.Condeno o embargante a pagar ao embargado
multa equivalentes a 2% do valor atribuído à causa. Embargos não conhecidos.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0714088-16.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Augusto Freitas da Silva Junior.
Advogado : Lucas Zandoná (OAB: 27677O/MT).
Advogado : Lucas Zandoná (OAB: 1441A/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA. COBRANÇA
INDEVIDA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE.O dia-a-dia
forense, com base nos inúmeros casos de ações cujos objetos são semelhantes ao do presente caso, me levam a crer que houve fraude
perpetrada por terceiros.Ainda que tenha ocorrido ato de terceiro, que falsificou documentos do autor e os utilizou para realização de
transações bancárias junto à requerida, restou evidente a culpa desta, resultante da falta de diligência e observação no momento da
concessão do crédito.Portanto, não há como a ré se eximir da culpa, alegando tão somente ato de terceiro ou a validade contrato, sem,
no entanto, demonstrar de forma cabal que o instrumento fora pactuado pelo consumidor.A excludente prevista no artigo 14 , § 3º , II , do
CDC somente se aplica aos casos em que o fornecedor de serviços não concorre, de modo algum, para a ocorrência do evento danoso,
ou seja, quando o prejuízo decorre de ação ou omissão exclusiva do consumidor ou de terceiro.Nesse sentir, não é crível que ré tente se
eximir da responsabilidade advinda de seus questionáveis procedimentos administrativos com a apresentação de defesa que não está
apta a comprovar a contratação por parte do autor.De outra banda, quanto ao dano moral, tem-se que o autor não colacionou aos autos
qualquer extrato OFICIAL de negativação.Não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso,
eis que tal indicação influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos
e inadimplementos do consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma
inscrição, seria necessária a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não
se podendo simplesmente presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração
nos autos que possibilite a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se
desincumbiu de comprovar suas assertivas.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua
palavra, de forma a permitir a aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o
exercício eficaz do onus probandi a cargo do autor.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada para, tão
somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0714294-30.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Antonio Anaquiri Marinho Neto.
Advogado : Fernando Sam do Nascimento Nunes (OAB: 10736/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE
CONSUMO. INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0714358-40.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : José Roberto Correa Campos.
Advogado : Divino Francisco de Oliveira Barreto Júnior (OAB: 8487/AM).
Advogado : Rigoney Saraiva Amorim (OAB: 13582/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0714620-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrida : Francisca Correa Carneiro.
Advogado : Mauricélio de Castro Sombra (OAB: 16182/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DE DÉBITOS. DÉBITOS DENOMINADOS MEDLAB. CLINICA
MÉDICA. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA RÉ. NÃO HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. ÔNUS DO AUTOR
DE COMPROVAR OS FATOS CONSTITUTIVOS DO SEU DIREITO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS.
NÃO HÁ COMPROVAÇÃO DE RESPONSABILIZAÇÃO DA EMPRESA RÉ QUANDO DA POSSÍVEL CONTRATAÇÃO DO REFERIDO
CONVÊNIO. POSSIBILIDADE DE AUTORIZAÇÃO DE DÉBITO EM CONTA DIRETAMENTE COM A EMPRESA PRESTADORA DO
SERVIÇO. CASOS ANÁLOGOS SÃO AS AUTORIZAÇÕES DE DÉBITO AUTOMÁTICO JUNTO ÀS EMPRESAS DE TELEFONIA,
FORNECIMENTO DE ENERGIA, ÁGUA, INTERNET, ENTRE OUTRAS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO NÃO CONCEDIDA. DANOS
MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os
autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0715094-24.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Edilsa Santana dos Santos.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 661
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0715189-54.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Requerido : João Batista de Souza Filho.
Advogado : Roberto Carlos Leandro Soares (OAB: 7653/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0715300-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Helio Alfredo Marques Ferreira.
Advogado : Mário Alberto da Fonseca Monteiro Junior (OAB: 1431/AM).
Advogado : Maria Esperança Costa Alencar (OAB: 2114/AM).
Advogado : David Saleon Gomes Abecassis (OAB: 9614/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
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duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0715300-38.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Quanto à expedição
de ofício ao MP e OAB/AM determinada em primeiro grau, tenho que o julgador pode tomar as medidas que entender necessárias para
o regular deslinde do feito, e, acreditando ser necessária a apuração de conduta supostamente criminosa, é seu dever comunicar aos
órgãos competente. Se há ou não, efetiva conduta tipificada, somente os órgãos competentes, após apuração, poderão se manifestar.
Entretanto, não há irregularidade na expedição de ofício pelo julgador de primeiro grau. Importante ressaltar que o magistrado não
está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de
lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador
não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para
proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada
na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração
do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de
prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de
cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis
de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para
rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse
desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos
declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido,
por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição
ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0715320-63.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
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Processo: 0715678-91.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Zilene de Souza Caloba.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
ALEGAÇÃO DE DÉBITOS INDEVIDOS EM CONTA CORRENTE. DÉBITOS COM NOMENCLATURA BX.ANT.FINA/EMP. TRATA-
SE DE ANTECIPAÇÃO DE PARCELA DE FINANCIAMENTO/EMPRÉSTIMO. AMORTIZAÇÃO DE SALDO. ABUSIVIDADE NÃO
DEMONSTRADA. AUTOR QUE NÃO COMPROVOU FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA
NAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. ART 373,I DO CPC. DANOS MORAIS INEXISTENTES. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator
que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0715992-37.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Carlos Eduardo da Silva Rezende.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Prover Promoção de Vendas Ltda – Epp (avancard).
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Recorrido : Banco Máxima S/A.
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS A
TÍTULO DE MORA CRED PESS. CABE AO AUTOR O ÔNUS DA PROVA DE SUAS ALEGAÇÕES (ART. 333, I CPC). AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DAS PARCELAS. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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De acordo com a disposição contida no art. 333, I do CPC, cabe ao autor o ônus da prova quanto aos fatos constitutivos do seu direito,
ainda que minimamente.Tal regra tem aplicação inclusive nos casos sujeitos ao regramento do Código de Defesa do Consumidor, pois a
prerrogativa de inversão do ônus probandi não é absoluta, especialmente em se tratando de fatos possíveis de serem demonstrados pelo
autor/consumidor. A inversão do ônus da prova exige que o juiz, usando das regras comuns de experiência, verifique a verossimilhança
das alegações autorais ou a sua hipossuficiência.Em relação aos descontos questionados, qual seja, Mora Cred Pess, estes se dão
quando não há o pagamento integral das parcelas de um contrato na data aprazada.Da análise do extrato bancário do requerente,
constata-se a existência de diversos empréstimos depositados em sua conta, além disso, também é possível observar que a sua conta
bancária costuma possuir saldo com valor baixo ou até ficar zerada ao longo dos meses, aspectos que corroboram a alegação da
requerida de que o autor está em mora em relação a um empréstimo contraído.Nesse sentido, se o autor não demonstrou a existência
de saldo suficiente em sua conta para a realização de débito das parcelas dos empréstimos contraídos, nem comprovou o pagamento
regular e em dia destes, tem-se cabível a total improcedência da ação, uma vez que não restou demostrado ato ilícito cometido pela
ré de modo a ensejar os danos morais e materiais pleiteados pelo autor. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá
como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor
da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do
Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0716027-31.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Thayanne de Castro de Sa.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Felipe Esbroglio de Barros Lima (OAB: 80851/RS).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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na decisão recorrida, quando ausentes os vícios de omissão, obscuridade ou contradição (Superior Tribunal de Justiça STJ; EDcl-REsp
786.316; Proc. 2005/0165400-3; PR; Segunda Turma; Rel. Min. Herman Benjamin; Julg. 26/09/2006; DJU 05/10/2007; Pág. 247)4.
Embargos de declaração rejeitados.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em
rejeitar os embargos de declaração, nos termos da ementa supra. Sala das Sessões, em Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0717404-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Arlone Valentim dos Santos.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 666
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA.
SERASA LIMPA NOME / ACORDO CERTO. DÉBITO QUE NÃO CONSTA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES DA SERASA
EXPERIAN. AUTOR QUE ALEGA NÃO CONHECER A DÍVIDA. RELAÇÃO JURÍDICA NÃO NEGADA. AUSÊNCIA DE PROVAS DO
PAGAMENTO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO DO CREDOR. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE COBRANÇAS EXCESSIVAS.
DANOS MORAIS IMPROCEDENTES. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.Relatório dispensado, na forma do art. 46 da Lei 9.099/95 (FONAJE 92).Como é cediço, o Supremo Tribunal Federal, em
âmbito de Repercussão Geral, decidiu sobre “a constitucionalidade do acórdão que mantem a sentença por seus próprios fundamentos,
sendo a tese adotada a de que não afronta o art.93, IX, da Constituição da República o acórdão proferido por Colégio ou Turma Recursal
que adote os fundamentos da sentença”.Em que pese os argumentos da recorrente, entendo que a sentença deve ser mantida por seus
próprios fundamentos, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão, conforme dicção do art. 46 da lei nº 9.099/95,
verbis: Art.46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação
sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão, com
os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o
disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia
análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102
da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo
constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada
argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira
Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013,
Relator: Min. ROSA WEBER).RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO
NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL
DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS
TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado Cível 0717404-03.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0717441-64.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcia dos Anjos Ribeiro e Silva.
Defensor P : Christiano Pinheiro da Costa (OAB: 3542/AM).
Recorrido : Águas de Manaus S/A.
Advogada : Priscila Fernandes da Silva (OAB: 14448/AM).
Advogado : José Alberto Maciel Dantas (OAB: 3311/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO REVISIONAL DE FATURAS. SERVIÇO DE FORNECIMENTO
DE ÁGUA. DIREITO DO CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE CONSUMO ACIMA DA MÉDIA. HISTÓRICO ANTERIOR QUE NÃO
SE FUNDA COMO BASE POIS NÃO HAVIA MEDIDOR NO LOCAL E A COBRANÇA ERA REALIZADA PELA TARIFA MÍNIMA.
FATURA QUESTIONADA QUE APRESENTOU TAL CONSUMO APÓS A INSTALAÇÃO DE MEDIDOR. AUSÊNCIA DE INDÍCIOS
DE IRREGULARIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.Trata-se de ação revisional de faturas
de água. Narra a autora que no mês de 08/2020 recebeu fatura com consumo exorbitante, quase o dobro do mês anterior, fora do
seu padrão médio de consumo, o que reputa por indevido. Pleiteia a revisão de 38m³ para 12m³.Em primeiro grau, o douto juízo
julgou improcedentes os pedidos autorais, motivo pelo qual a autora apresentou recurso inominado.Apesar as alegações em recurso
inominado, tenho que a sentença de primeiro grau mostrou-se irretocável, pois analisou com esmero as provas carreadas aos autos.
De fato se nunca houve consumo medido na residência da autora, o histórico apresentado não serve como base para o pleito de
cobrança abusiva, mormente porque realizada após a regular instalação de medidor. Assim, a improcedência é medida que se impõe.
Quanto à hipossuficiência da autora, ela pode solicitar cadastro no programa de Tarifa Social de água, desde que demonstrados os
requisitos para concessão do benefício. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito,
a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos
como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal:
EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA
COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO
CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA
DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa
ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto
no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia
análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art.
102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS TERMOS. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART. 46 DA LEI 9.099/95.
VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O VALOR DA CAUSA,
SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55, LEI 9.099/95 E ART.
98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
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Inominado Cível 0717441-64.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0717866-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ana Claudia Lima da Silva.
Advogado : Felipe Luiz Alencar Vilarouca (OAB: 1292A/AM).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (OAB: 253384/SP).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CIVIL E CONSUMIDOR. CESSÃO DE CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. COMPROVAÇÃO DA NOTIFICAÇÃO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA.Reclama a autora da inserção do seu nome nos órgãos de proteção ao crédito pelo réu, com quem afirma não possuir débito.
Resta evidente que a autora teve seu nome inscrito nos orgãos de proteção ao crédito, por débito cobrado pelo requerido. Já o réu
afirma que a parte autora devia, originalmente, para terceiros, que cedeu-lhe o crédito.De fato, o requerido junta farta documentação que
demonstra que a autora possui débito inadimplido (fls.92/95). A notificação da cessão de crédito foi realizada pelo Serasa (fls. 102/105).
Assim, considero que o débito existe, que a cessão de crédito foi legal e que a negativação questionada é devida. Desta feita, não restou
demonstrada nenhuma conduta ilícita praticada pelo requerido, a sustentar a pretensão da autora, posto que não vislumbro ilegalidade
na negativação em questão, sendo que autora deu causa aos fatos narrados na inicial.Portanto, sem base probatória segura para que
seja identificado, ou se dele não se identifica nenhuma conduta ilícita, o dano moral não há de ser indenizado. É a realidade destes
autos.Recurso do conhecido e não provido.Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida. Custas e honorários na proporção de
10% do valor da causa, cuja exigibilidade fica suspensa em razão da gratuidade de justiça concedida. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0717866-91.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : John Herbert Siqueira Colares.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641/MT).
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão, trata-
se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente fundamentado e
não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que o acórdão foi bem
claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Importante ressaltar que o magistrado
não está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de
lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador não
está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a
decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão
embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro
sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de prequestionamento,
os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de cabimento expressamente
assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis de serem sanados através de
simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo
o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo
no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos declaratórios à manifestação do
inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos
relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não
exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume
o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0717866-91.2020.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS
CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO. ORIGEM DA DÍVIDA DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS.
CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA.Insurge-se a
recorrente contra sentença de piso, que julgou improcedente a ação por si movida contra a operadora recorrida.Do cotejo dos autos,
constato que a recorrente alegou, genericamente, ter sido negativada indevidamente pela recorrida, eis que nada devia à mesma,
assim como nunca foi notificada acerca da inserção de seu nome nos cadastros negativos.Ressalto que ações similares a esta foram
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e vêm sendo movidas em massa e este juízo por muito tempo adotou a tese de ser de responsabilidade dos credores a comprovação
de legitimidade dos débitos que ensejaram a restrição ao nome dos pretensos devedores.Todavia, diante do aumento desenfreado de
tais ações este magistrado passou a realizar maior e melhor reflexão acerca do tema e, examinando percucientemente a matéria, em
alguns pontos seu entendimento foi modificado.No presente caso, inexistem provas que evidenciem o direito vindicado pela recorrente,
afigurando-se totalmente impertinentes os seus pedidos. Isso porque, a parte autora limita sua exordial a uma narrativa fática genérica
que, inclusive, é replicada ipsis litteris em inúmeras ações, pelo que não é possível conferir-lhe verossimilhança.Ademais, se o consumidor
afirma que “nada deve à ré”, é seu dever comprovar a condição de adimplente (art. 373, I, do CPC). Ainda que a demanda derive de
relação consumerista, onde o ônus probatório recai sobre a fornecedora de serviços à inteligência do art. 6º, VIII do CDC, a parte autora
tem o dever de instruir a petição inicial com fatos e documentos aptos a corroborar suas pretensões, conforme o art. 434, do CPC, o
que não ocorreu.Lado outro, constato que a recorrida carreou aos autos diversas faturas vinculadas ao CPF da recorrente referente a
um plano controle por si adquirido, assim como histórico de chamadas da linha ali indicada, frisando que durante vários meses houve
quitação regular dos faturamentos, não sendo crível que o suposto fraudador realizaria o pagamento de débitos anteriores, em prejuízo
próprio.Frise-se que embora as provas jungidas aos autos sejam oriundas do sistema interno da recorrida, tal fato, em demandas que
tais, por si só, não é o bastante para despreza-las, eis que é consabido que para contratação de plano controle, em qualquer operadora,
não é necessária a assinatura em instrumento físico, mas tão somente a anuência do consumidor quanto a aquisição do plano ofertado
no momento do contato telefônico com preposto da empresa.Relativamente à ausência de notificação, é cediço que tal obrigação é do
mantenedor do cadastro e não do credor, conforme a Súmula 359 do STJ, não podendo, a ré, na espécie, ser responsabilizada por tal
conduta.Dessarte, considerando as provas produzidas pela recorrida, onde é possível vislumbrar a ocorrência de vínculo contratual
entre as partes e as alegativas genéricas veiculadas na exordial, tenho como melhor caminho a seguir o de reconhecer a legitimidade
do referido apontamento no SPC/SERASA, o que faço conforme autorizam os artigos 5º e 6º da Lei 9.099/95.Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O
VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55,
LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0718330-18.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria das Gracas Pereira Lima.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0718513-86.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Juan Soares da Silva.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
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Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 669
Processo: 0719166-54.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Elias Barreto dos Santos.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Midway Financeira S/A - Crédito, Financiamento e Investimento.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Lojas Americanas S.A..
Processo: 0719481-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Daiana Pinto de Sales.
Advogado : Amós Rafael Hsu de Souza (OAB: 14817/AM).
Recorrido : Tim Celular S/A.
Advogado : Gustavo Gonçalves Gomes (OAB: A1058/AM).
Advogado : Carlos Fernando Siqueira Castro (OAB: 672A/AM).
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Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 670
Processo: 0720127-92.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisca Rairiane dos Santos Paiva.
Advogado : Alex Albuquerque Batista (OAB: 10634/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0720136-54.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Eliana Vieira Maia.
Advogado : Kaio Felipe Oliveira Fernandes (OAB: 9102/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante
contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços
bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso
concreto; Tese 3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
CASO CONCRETO: AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS.
SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU QUE RECONHECEU O DANO MATERIAL. RECURSO DO AUTOR SOLICITANDO A INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA QUE NÃO CONDIZ COM A QUANTIDADE E DIVERSIDADE
DE TARIFAS DEBITADAS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. Trata-se de ação de indenização por danos materiais e
morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente
procedentes os pedidos autorais, mas não concedeu os danos morais. O consumidor apresentou recurso pleiteando a condenação
por danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese, remuneração pela
atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo máximo dos
chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade, consumidor e
instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de serviços ou
individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do BACEN em
seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote de serviços
ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de serviços e
tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura de conta de
depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do fornecedor de
serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança individualizada
além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente delineados, o
débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este Colegiado reanalisou a questão em
sessão de julgamento, mormente no que tange à conduta do Banco réu que mesmo após anos permanece na repetição da conduta
irregular.Rememorando que o instituto do dano moral, além de reparar a ofensa à esfera da personalidade da parte consumidora, também
deve ater-se á sua função pedagógica, entende-se perfeitamente cabível o arbitramento no caso dos autos.Ademais, a movimentação
bancária da parte autora demonstra que ela pouco se utilizava dos serviços, mas mesmo assim o banco efetuava os descontos, valendo-
se de sua superioridade de instituição bancária. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz,
devendo o seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte
ofendida, o porte do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem
causa.Levando em consideração tais premissas, voto no sentido da reforma da sentença, para condenar o banco no pagamento de
R$2.000,00 (dois mil reais) a título indenizatório pelos danos morais sofridos. Juros e correção a partir do arbitramento. Índices conforme
Portaria 1855/2016 TJAM.RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO
PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95,
INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0720136-54.2021.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 671
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0720861-43.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0721141-14.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Gilmara Bezerra de Almeida Sousa.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Santander S.a..
Advogado : Cauê Tauan de Souza Yaegashi (OAB: 357590/SP).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Multsegmentos NPL Ipanema Vi - Nao Padronizado.
Processo: 0721240-81.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lourdes Silva dos Santos.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 672
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0721328-56.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alex Robson Quadros Simas.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 673
seja, o ato ilícito, pois sem conduta antijurídica não há falar em dever de indenizar, pelo que a improcedência da ação é medida que se
impõe.- Ante o exposto, VOTO, pois, no sentido de CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso interposto, reformando a respeitável
sentença a quo, para julgar improcedente a ação.- Sem condenação em sucumbência, nos termos do art. 55 da lei 9.099/95, a contrário
senso.- É o voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes
da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em dar provimento ao
recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 24 de fevereiro de 2022.
FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0721969-10.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Osiany Cunha Lima.
Advogado : Diego Andrade de Oliveira (OAB: 8792/AM).
Advogado : Calixto Hagge Neto (OAB: 8788/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0721969-10.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0722117-21.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Francisco Mayd de Souza Nobrega.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 675
Processo: 0722269-06.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rileida de Sousa Omena.
Advogado : Nayanna Evellyn Pessoa Gaia (OAB: 12723/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. AJUIZAMENTO DE DIVERSAS AÇÕES
QUESTIONANDO COBRANÇA DE TARIFAS DISTINTAS. BURLA AOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO JUIZADO ESPECIAL. AÇÕES
QUE, SOMADAS, EXCEDEM O TETO DO JUIZADO ESPECIAL. INCOMPETÊNCIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO
DO MÉRITO. SENTENÇA MANTIDA.Em consulta ao sistema informatizado do Tribunal, foi verificado que a parte requerente ajuizou
diversas demandas contra o banco réu. Segundo o autor, o requerido vem efetuando descontos em sua conta-corrente não autorizados,
o reputado como indevidos, motivo pelo qual solicita em cada processo a restituição de uma determinada tarifa bancária, bem como
a reparação por dano moral, ou seja, ainda que as ações sejam fundadas em operações contratuais diversas, verifica-se a busca de
provimento jurisdicional idêntico, qual seja, a condenação do banco ao pagamento de indenização por supostas práticas abusivas.A Lei
dos Juizados Especiais estabelece, como princípios norteadores: a simplicidade, informalidade e celeridade, e tem como escopo facilitar
o acesso dos jurisdicionados - agilizando a prestação jurisdicional nos feitos cujo valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo. O que
se verifica na espécie é que a autora, ao distribuir diversas demandas tendo como causa de pedir o mesmo negócio jurídico, pretende,
na realidade, infringir a regra prevista no artigo 3º, inciso I da Lei 9.099/95 que limita o valor da causa a quarenta salários mínimos”,
anota o julgador.A opção pelo procedimento da Lei 9.099/95 é facultativa, de modo que não se está impedindo o jurisdicionado, quem
quer que seja, a ter suas lesões e ameaças de lesões apreciadas pelo Poder Judiciário, mas apenas a certeza que, se o fizer por
intermédio dos JEC’s, deve saber da limitação do conteúdo econômico pretendido, vedação que não existe nas ações que tramitam
perante a Justiça Estadual Comum onde, certamente, por exigir o pagamento de custas iniciais, seria tudo concentrado em um único
processo.Destarte, não há o pressuposto do legítimo interesse no ajuizamento de várias ações para exercer sua pretensão, que deve
ser exercida em uma única demanda, sob pena de violação dos princípios da razoabilidade, da boa-fé e da eficiência, atentando contra
a segurança jurídica (risco de decisões conflitantes) e a economia e celeridade processuais.Resta evidente que autor age de modo
desarrazoado em aforar várias demandas, o que, consequentemente, resulta na repetição dos atos processuais (citação, intimação,
designação de audiências) de forma desnecessária, deixando, a parte autora, de observar o volume abissal de processos que tramitam
nos Juizados Especiais Cíveis e que somente tem servido para atrapalhar o andamento normal dos demais processos em trâmite nos
Juizados Especiais Cíveis do Amazonas, prejudicando sobremaneira a prestação jurisdicional dos demais cidadãos que procuram essa
justiça especializada, notadamente o cidadão comum, que não possui condições de constituir advogado.Essa chuva de ações podem
até ser consideradas como lide temerária, já que o autor declara que “nunca autorizou” descontos de diversas naturezas em sua conta
corrente como se fosse vítima de abuso financeiro.Desse modo, entendo que o ajuizamento de inúmeras ações contra o mesmo réu,
embora referentes a contratos ou nomenclaturas diferentes, evidencia abuso no direito de litigar, pois tal prática se afigura como burla
à finalidade e aos princípios norteadores dos Juizados Especiais Cíveis.Assim, a reunião dos processos ajuizados pelo mesmo autor
para julgamento distribuído em sede de juizado especial inviabiliza sua continuidade, pois a soma dos valores das causas extrapola em
muito o limite de alçada admissível em sede de JEC’s, não podendo os feitos prosseguirem em sede de Juizado Especial Cível, nos
termos do art 3°, I, da Lei 9099/1995, devendo o causídico do autor ajuizar única ação na Justiça comum ordinária, caso queira, como
forma mais leal de buscar a justiça. RECURSO NÃO PROVIDO. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da
Lei nº 9.099/1995. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo
a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, parágrafo 3, do CPC.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos. DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa
que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0722374-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elizeu Fernandes da Silva.
Advogado : Deivid Tavares Canto (OAB: 10204/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. ADMINISTRADORA DE CARTÃO. LANÇAMENTOS INDEVIDOS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 676
NAS FATURAS DO CARTÃO, REFERENTES Á ANUIDADE SEM UTILIZAÇÃO DO MESMO, O QUE ACARRETOU DÉBITOS VENCIDOS
E A CONSEQUENTE NEGATIVAÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, A QUAL NÃO
SE EXIMIU DO ÔNUS DA PROVA. ART 373, II DO CPC. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE CONCEDIDA. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta
decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM A
QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0723042-17.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Requerido : Mauro da Silva Brandão.
Advogada : Laís Cristina de Almeida Maciel (OAB: 15004/AM).
Advogado : Ruan Cardoso Carolino (OAB: 13281/AM).
Processo: 0723546-57.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vitoria Carvalho da Silva.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. DECOTE NO QUE TANGE À CONDENAÇÃO DO ADVOGADO
POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. EMBARGOS CONHECIDOS E PARCIALMENTE PROVIDOS. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS
E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a promover a integração da decisão impugnada,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão, trata-se, portanto, de recurso de fundamentação
vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente fundamentado e não se enquadra em quaisquer das
hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença
por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95. Assim, no que tange ao mérito, os embargos não merecem
acolhimento.De outro modo, quanto à condenação do advogado por litigância de má-fé, entendo que esta não pode subsistir, por
ausência de previsão legal. Mas deve ser mantida a condenação em face da parte. Confira:Quanto à expedição de ofício ao MP e OAB/
AM determinada em primeiro grau, tenho que o julgador pode tomar as medidas que entender necessárias para o regular deslinde do
feito, e, acreditando ser necessária a apuração de conduta supostamente criminosa, é seu dever comunicar aos órgãos competente.
Se há ou não, efetiva conduta tipificada, somente os órgãos competentes, após apuração, poderão se manifestar. Entretanto, não há
irregularidade na expedição de ofício pelo julgador de primeiro grau. Diante do exposto, voto pela manutenção do mérito do acórdão,
fazendo decote tão somente da condenação do advogado em multa por litigância de má-fé. Expedição de ofícios mantida.. DECISÃO:
“’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0723546-57.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0723838-08.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Maria Inez de Melo da Cunha.
Advogado : Bruno Leite de Oliveira (OAB: 14593/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0723838-08.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 678
Processo: 0723981-94.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Debora de Jesus Mesquita.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Requerido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (OAB: 253384/SP).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL E CONSUMIDOR. CESSÃO DE CRÉDITO. RELAÇÃO JURIDICA NÃO
COMPROVADA. DÉBITO INEXISTENTE. DANO MORAL CABÍVEL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CIVIL E CONSUMIDOR. CESSÃO DE CRÉDITO. NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. COMPROVAÇÃO DA NOTIFICAÇÃO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especifidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados que
compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Reclama a autora
da inserção do seu nome nos órgãos de proteção ao crédito pelo réu, com quem afirma não possuir débito. Resta evidente que a autora
teve seu nome inscrito nos orgãos de proteção ao crédito, por débito cobrado pelo requerido. Já o réu afirma que a parte autora devia,
originalmente, para terceiros, que cedeu-lhe o crédito.De fato, o requerido junta farta documentação que demonstra que a autora possui
débito inadimplido por meio das notas fiscais de fls.39/44. Ressalto que as notas fiscais apresentadas devem sim ser consideradas como
meio de prova da contratação, considerando todo o contexto probatório dos autos. Ademais, constata-se que a recorrente já havia sido
negativada anteriormente pela Natura pelos mesmos débitos. A notificação da cessão de crédito foi realizada pelo Serasa (fls. 48/51).
Assim, considero que o débito existe, que a cessão de crédito foi legal e que a negativação questionada é devida. Desta feita, não restou
demonstrada nenhuma conduta ilícita praticada pelo requerido, a sustentar a pretensão da autora, posto que não vislumbro ilegalidade
na negativação em questão, sendo que autora deu causa aos fatos narados na inicial.Portanto, sem base probatória segura para que
seja identificado, ou se dele não se identifica nenhuma conduta ilícita, o dano moral não há de ser indenizado. É a realidade destes
autos.Recurso do conhecido e não provido.Recurso conhecido e não provido. Sentença mantida. Custas e honorários na proporção de
10% do valor da causa, cuja exigibilidade fica suspensa em razão da gratuidade de justiça concedida. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. UTILIZAÇÃO
EXCESSIVA DA CONTA CORRENTE, ACIMA DA GRATUIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote
de serviços não contratado pelo consumidor.A sentença de primeiro grau julgou parcialmente procedentes os pedidos autorais, mas não
reconheceu a ocorrência dos danos morais.Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo, em tese,
remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010 o quantitativo
máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa gratuidade,
consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se por pacote de
serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução nº 4.196/2013 do
BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de optar pelo pacote
de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção pela utilização de
serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do contrato de abertura
de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia e específica é do
fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés da cobrança
individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes anteriormente
delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Quanto ao dano moral, este julgador, em processos
anteriormente analisados, já havia se manifestado no sentido de sua ocorrência, apesar de a tese 2 acima explicitada implicar que sua
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 679
ocorrência não se dá in re ipsa. Contudo, em nova análise, observo que o caso concreto não traz qualquer narrativa fática suficientemente
grave a justificar a ocorrência do dano moral.De fato, a tese apenas afirma que o dano não incide de forma automática, cabendo ao
magistrado a análise singular de cada caso, de modo a identificar a existência de situação vivenciada pelo consumidor que indique a
ocorrência de vexame, humilhação ou outra exposição grave a indicar a ocorrência de afronta aos seus direitos da personalidade.Porém,
como já mencionado, o autor simplesmente afirma que a cobrança lhe trouxe dissabores, o que não posso concordar, eis que é pacífico
o entendimento segundo o qual os aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade, não geram o
dever de indenizar, ainda que tenham impregnado no atingido pelo ocorrido certa dose de amargura, pois a reparação do dano moral não
tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas.Some-se a isso o fato de que a parte requerente não
ter procurado mitigar o próprio prejuízo, eis que quedou-se inerte por prolongado período, pois não há notícias, nos autos, de, sequer,
ter a mesma solicitado o cancelamento do respectivo serviço que era lançado todo mês junto ao banco réu.Nessa esteira, a teoria do
duty to mitigate the loss (o dever de mitigar o próprio prejuízo) é plenamente aplicável ao presente caso, eis que a autora pretende
indenização por danos morais, sendo que não tomou as medidas necessárias e possíveis para que o dano não fosse agravado. Ora, o
consumidor que sofreu o prejuízo, não pode permanecer deliberadamente inerte diante do dano, e, depois de transcorrido considerável
período, pleitear reparação por danos morais, como se o tempo não houvesse passado, sendo tal comportamento um contrassenso.
Por fim, e não menos importante, tem-se que não há comprovação de que houve prejuízo extrapatrimonial com o desconto mensal de
singelo valor, afinal se não fosse a cobertura dos serviços incluídos no pacote de serviço, o autor deveria pagar pelas tarifas referente
a cada serviço que excedesse a gratuidade decorrente do rol mínimo de serviços regulamentados pelo Banco Central.Desta forma,
apenas a excepcionalidade poderia autorizar a configuração do dano moral e, inexistindo qualquer comprovação de qualquer situação
extraordinária vivenciada pelo autor, tal pleito deve ser rejeitado.SENTENÇA QUE MERECE SER CONFIRMADA EM SEUS INTEGRAIS
TERMOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO
ART. 55, LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos de nº0725277-54.2021.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos
acima alinhavados.’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA REFORMADA. IMPROCEDÊNCIA DA DEMANDA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos
os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
DAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0726174-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Joelson Teixeira Soares.
Advogado : Alexandre Paes Barreto Saraiva (OAB: 8838/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 178033/SP).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C COM DANOS MORAIS. INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PARTE AUTORA QUE UTILIZA LIMITE DE CRÉDITO
HABITUALMENTE. COBRANÇA DE PARCELAS DE EMPRÉSTIMO EM ATRASO COM DENOMINAÇÃO “MORA CRED PESS”. NÃO
HOUVE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0726223-26.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Geane Vieira da Costa.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 680
a parte recorrente não possuía saldo em sua conta bancária por ocasião do vencimento destas parcelas ou então porque estas eram
debitadas parcialmente, sendo, portanto, legítimas as cobranças.- A sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na
dicção do art. 46 da Lei nº 9.099/95: “O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do
processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento
servirá de acórdão”, com os acréscimos constantes da ementa que integra este acórdão.- Condeno a parte recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da causa, restando suspensa a exigibilidade
do pagamento, nos termos do art. 98, §3º, do CPC . - É o voto. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos.
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública
do Estado do Amazonas, em negar provimento ao recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das
Sessões, em Manaus, 18 de fevereiro de 2022. FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0727921-67.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Inelsino Miranda Nobre.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Telemar.
Advogado : Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB: 5546/RO).
Processo: 0729666-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Robson Diniz da Silva.
Advogado : Leonardo da Penha Alves (OAB: 13649/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. EM QUE PESE O ENTENDIMENTO FIRMADO SEJA PELA NÃO
OCORRÊNCIA DO DANO MORAL, NO PRESENTE CASO, COMO NÃO HOUVE PEDIDO NESTE SENTIDO, E, EM OBSERVÂNCIA
AO DISPOSTO NO ART 492 CPC, A SENTENÇA SERÁ INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 681
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez
que o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Importante
ressaltar que o magistrado não está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem
ficar apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento.
Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado
motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar
a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo
objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que
agitados para fins de prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem
com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado
dos vícios passíveis de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o
instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento
recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se
destinando os embargos declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não
merece ser conhecido, por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do
recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão,
obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0730121-81.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes
da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para
negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIAS JÁ APRECIADAS E REEXAMINADAS. OMISSÃO, OBSCURIDADE E
CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. REDISCUSSÃO DA CAUSA. VIA INADEQUADA. IMPOSSIBILIDADE. REJEIÇÃO. Elucidadas as
questões controvertidas de conformidade com a apreensão extraída dos dispositivos normativos que lhes conferem tratamento legal
pelo órgão julgador, não remanescendo nenhuma matéria pendente de examinação e se conformado a argumentação alinhada no
decisório com a conclusão que estampa, a eventual dissintonia do julgado com o defendido pela parte não autoriza sua qualificação
como contraditório, omisso ou obscuro, traduzindo o decidido simples manifestação de autonomia e independência de conformidade com
o princípio da persuasão racional. Aferido que os embargos estão destinados à simples rediscussão da causa, e não a complementar
o julgado mediante a extirpação de vícios que o permeariam, é inexorável que estão revestidos de caráter meramente protelatório,
legitimando que o embargante seja sujeitado à sanção processual preceituada pelo artigo 1.026, parágrafo segundo, combinado com
art. 80, VII e 81, parágrafo terceiro do estatuto processual, inclusive porque, exaurido seu ofício jurisdicional, o órgão recursal deve velar
pela efetivação do decidido e reprimir condutas destinadas a frustrar sua consumação.Condeno o embargante a pagar ao embargado
multa equivalentes a 2% do valor atribuído à causa. Embargos não conhecidos.. DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0731433-58.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Aline Paiva Conceição.
Advogado : Kamila Dinelly Poleis (OAB: 12686/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. EM QUE PESE O ENTENDIMENTO FIRMADO SEJA PELA NÃO
OCORRÊNCIA DO DANO MORAL, NO PRESENTE CASO, COMO NÃO HOUVE PEDIDO NESTE SENTIDO, E, EM OBSERVÂNCIA
AO DISPOSTO NO ART 492 CPC, A SENTENÇA SERÁ INTEGRALMENTE MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade,
CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os
fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 682
Processo: 0733671-84.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Fabiano dos Santos Barros.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Advogado : Roberges Júnior de Lima (OAB: 1363A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0733984-45.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gol Linhas Aéreas INteligentes S/A..
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixao (OAB: 7675A/TO).
Recorrida : Thalita Moreira de Menezes.
Advogado : Davi Fontenele de Almeida (OAB: 13125/AM).
Advogada : Wesllandrissar Damares Ferreira Carvalho (OAB: 13412/AM).
Recorrido : Luiz Augusto Aguiar Rocha.
Advogado : Davi Fontenele de Almeida (OAB: 13125/AM).
Advogada : Wesllandrissar Damares Ferreira Carvalho (OAB: 13412/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CANCELAMENTO DE VOO. IMPEDIMENTO DE REMARCAÇÃO.
NECESSIDADE DE AQUISIÇÃO DE NOVAS PASSAGENS PARA O MESMO TRECHO, EM VALOR MAIOR. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTES. DANO MATERIAL E MORAL DEMONSTRADOS. QUANTUM MANTIDO. SENTENÇA
CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais decorrentes
do cancelamento do voo de retorno. A sentença condenou o réu ao pagamento de danos materiais em dobro e R$4.000,00 por danos
morais. Insurge-se a parte ré em face da sentença prolatada em primeiro grau, ao argumento de que não possui responsabilidade e que
são descabidas as indenizações por danos materiais e morais. Já a parte autora busca majoração da indenização por danos morais.
Primeiramente, cumpre registrar que há, na hipótese, evidente relação consumerista, subordinando-se o desate da lide às normas do
Código de Defesa do Consumidor que, em seu artigo 14, calcado na teoria do risco do empreendimento, consagra a responsabilidade
objetiva do fornecedor pelo defeito na prestação do serviço.A teoria do risco do negócio ou atividade é a base da responsabilidade
objetiva do CDC, a qual se harmoniza com o sistema de produção e consumo em massa, protegendo a parte mais frágil da relação
jurídica, razão pela qual não se perquire a existência ou não de culpa do consumidor.Na espécie, competia ao recorrente trazer aos
autos provas que frustrassem a pretensão autoral, demonstrando a efetiva prestação dos seus serviços, conforme art. 373, II, do CPC
c/c art. 6º, VIII, do CDC, ônus do qual não conseguiu se desincumbir.Daí, faz-se imperativo concluir que houve falha na prestação dos
serviços da empresa, ficando caracterizada sua conduta ilícita, assim como evidente o nexo de causalidade entre esta e o dano, sendo,
portanto, objetiva sua responsabilidade relativamente ao consumidor e, via de consequência, seu dever reparar os danos ao mesmo
causados. Os danos materiais foram comprovados em razão dos gastos realizados com o pagamento de nova passagem, que dever
ser arcada, em dobro, pela ré.Igualmente, caracterizado está o dano moral pelo aborrecimento, transtornos, tempo gasto e insatisfação
suportados pelas partes recorridas, não sendo o serviço prestado de forma adequada e eficiente, precisando buscar a tutela jurisdicional
para obter a reparação do seu dano. A fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o
seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte
do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. Levando
em consideração tais premissas, tenho que o valor estipulado em primeiro grau não merece reparos.SENTENÇA INTEGRALMENTE
MANTIDA. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO
ART. 46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS, ESTES ARBITRADOS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 683
EM 15% DO VALOR DA CONDENAÇÃO DEVIDAMENTE ATUALIZADA, NOS MOLDES DO ARTIGO 55 DA LEI Nº 9.099/95..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0733984-45.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores
Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer
do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE
DOCUMENTO NÃO EMITIDO POR ÓRGÃO OFICIAL. PROVA UNILATERAL QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA
DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA DE DÉBITO. DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.No
mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte.Na presente hipótese, terceira pessoa, na posse dos dados pessoais
do autor, realizou a contratação/alteração de plano de linhas telefônicas da demandada.Incumbia à demandada conferir os dados
apresentados pelo suposto comprador mediante cuidadosa análise da documentação apresentada, procedendo à eficaz conferência dos
dados, não podendo, agora, valer-se de telas sistêmicas para comprovar suas alegações.A excludente prevista no artigo 14 , § 3º , II , do
CDC somente se aplica aos casos em que o fornecedor de serviços não concorre, de modo algum, para a ocorrência do evento danoso,
ou seja, quando o prejuízo decorre de ação ou omissão exclusiva do consumidor ou de terceiro.Nesse sentir, não é crível que ré tente se
eximir da responsabilidade advinda de seus questionáveis procedimentos administrativos com a apresentação de telas sistêmicas que
longe estão de comprovar a contratação/alteração dos serviços. Logo, tal débito deve ser declarado inexistente.De outra banda, tem-se
que o autor não colacionou aos autos qualquer extrato OFICIAL de negativação.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria
necessária a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo
simplesmente presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Vale por fim registrar que existem milhares de
ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial, possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso
a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se
que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório,
compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do direito alegado.Desta forma, não há demonstração nos autos que
possibilite a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de
comprovar suas assertivas.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a
permitir a aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus
probandi a cargo do autor.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Procedência do pedido de declaração de inexistência de
débito. Manutenção dos demais termos da sentença. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0735314-77.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lilian Aunary da Silva.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0736501-23.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Claudio Cezar Gonçalves Silva.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Advogado : Roberges Júnior de Lima (OAB: 1363A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 684
Processo: 0739433-81.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francinaldo da Silva Xavier.
Advogado : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 1390A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0739815-74.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gabriel Soares Guerra da Silva.
Advogado : Caio Guilherme Pantoja Farias (OAB: 13578/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Processo: 0740382-08.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Fracilene Saraiva da Costa.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS UMA VEZ QUE A PARTE AUTORA UTILIZA DE FORMA
RECORRENTE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA INSTITUIÇÃO, PORTANTO, ANTE A EXTERIORIZAÇÃO DA VONTADE EM NÃO
MAIS FIGURAR NO ROL DE BENEFICIÁRIO PELO PACOTE DE SERVIÇOS, DEVE SER DECLARADO O CANCELAMENTO DESTE,
NÃO IMPEDINDO QUE A INSTITUIÇÃO, A POSTERIORI, EFETIVE A COBRANÇA PELA INDIVIDUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 3.919 BACEN. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIRAR OS
DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL
PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0741584-20.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Iraida de Carvalho Palheta.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 685
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0742330-82.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Andrea Oliveira Marreira Lopes.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Advogado : Renata Mendes Angelim (OAB: 13279/AM).
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS
CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO. ORIGEM DA DÍVIDA DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS.
CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA.Insurge-se a
recorrente contra sentença de piso, que julgou improcedente a ação por si movida contra a operadora recorrida.Do cotejo dos autos,
constato que a recorrente alegou, genericamente, ter sido negativada indevidamente pela recorrida, eis que nada devia à mesma,
assim como nunca foi notificada acerca da inserção de seu nome nos cadastros negativos.Ressalto que ações similares a esta foram
e vêm sendo movidas em massa e este juízo por muito tempo adotou a tese de ser de responsabilidade dos credores a comprovação
de legitimidade dos débitos que ensejaram a restrição ao nome dos pretensos devedores.Todavia, diante do aumento desenfreado de
tais ações este magistrado passou a realizar maior e melhor reflexão acerca do tema e, examinando percucientemente a matéria, em
alguns pontos seu entendimento foi modificado.No presente caso, inexistem provas que evidenciem o direito vindicado pela recorrente,
afigurando-se totalmente impertinentes os seus pedidos. Isso porque, a parte autora limita sua exordial a uma narrativa fática genérica
que, inclusive, é replicada ipsis litteris em inúmeras ações, pelo que não é possível conferir-lhe verossimilhança.Ademais, se o consumidor
afirma que “nada deve à ré”, é seu dever comprovar a condição de adimplente (art. 373, I, do CPC). Ainda que a demanda derive de
relação consumerista, onde o ônus probatório recai sobre a fornecedora de serviços à inteligência do art. 6º, VIII do CDC, a parte autora
tem o dever de instruir a petição inicial com fatos e documentos aptos a corroborar suas pretensões, conforme o art. 434, do CPC, o
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que não ocorreu.Lado outro, constato que a recorrida carreou aos autos diversas faturas vinculadas ao CPF da recorrente referente a
um plano controle por si adquirido, assim como histórico de chamadas da linha ali indicada, frisando que durante vários meses houve
quitação regular dos faturamentos, não sendo crível que o suposto fraudador realizaria o pagamento de débitos anteriores, em prejuízo
próprio.Frise-se que embora as provas jungidas aos autos sejam oriundas do sistema interno da recorrida, tal fato, em demandas que
tais, por si só, não é o bastante para despreza-las, eis que é consabido que para contratação de plano controle, em qualquer operadora,
não é necessária a assinatura em instrumento físico, mas tão somente a anuência do consumidor quanto a aquisição do plano ofertado
no momento do contato telefônico com preposto da empresa.Relativamente à ausência de notificação, é cediço que tal obrigação é do
mantenedor do cadastro e não do credor, conforme a Súmula 359 do STJ, não podendo, a ré, na espécie, ser responsabilizada por tal
conduta.Dessarte, considerando as provas produzidas pela recorrida, onde é possível vislumbrar a ocorrência de vínculo contratual
entre as partes e as alegativas genéricas veiculadas na exordial, tenho como melhor caminho a seguir o de reconhecer a legitimidade
do referido apontamento no SPC/SERASA, o que faço conforme autorizam os artigos 5º e 6º da Lei 9.099/95.Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O
VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55,
LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0742386-18.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Edione Pessoa de Araujo.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA E ALEGA NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO
EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A
REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. AJUIZAMENTO DE DIVERSAS AÇÕES QUESTIONANDO
COBRANÇA DE TARIFAS DISTINTAS. BURLA AOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO JUIZADO ESPECIAL. AÇÕES QUE,
SOMADAS, EXCEDEM O TETO DO JUIZADO ESPECIAL. INCOMPETÊNCIA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. CONHECIMENTO DE
OFÍCIO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. Em consulta ao sistema informatizado do Tribunal (em anexo),
foi verificado que a parte requerente ajuizou diversas demandas contra o banco réu. Segundo o autor, o requerido vem efetuando
descontos em sua conta-corrente não autorizados, o reputado como indevidos, motivo pelo qual solicita em cada processo a restituição
de uma determinada tarifa bancária, bem como a reparação por dano moral, ou seja, ainda que as ações sejam fundadas em operações
contratuais diversas, verifica-se a busca de provimento jurisdicional idêntico, qual seja, a condenação do banco ao pagamento de
indenização por supostas práticas abusivas.A Lei dos Juizados Especiais estabelece, como princípios norteadores: a simplicidade,
informalidade e celeridade, e tem como escopo facilitar o acesso dos jurisdicionados - agilizando a prestação jurisdicional nos feitos cujo
valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo. O que se verifica na espécie é que a autora, ao distribuir diversas demandas tendo como
causa de pedir o mesmo negócio jurídico, pretende, na realidade, infringir a regra prevista no artigo 3º, inciso I da Lei 9.099/95 que limita
o valor da causa a quarenta salários mínimos”, anota o julgador.A opção pelo procedimento da Lei 9.099/95 é facultativa, de modo que
não se está impedindo o jurisdicionado, quem quer que seja, a ter suas lesões e ameaças de lesões apreciadas pelo Poder Judiciário,
mas apenas a certeza que, se o fizer por intermédio dos JEC’s, deve saber da limitação do conteúdo econômico pretendido, vedação
que não existe nas ações que tramitam perante a Justiça Estadual Comum onde, certamente, por exigir o pagamento de custas iniciais,
seria tudo concentrado em um único processo.Destarte, não há o pressuposto do legítimo interesse no ajuizamento de várias ações para
exercer sua pretensão, que deve ser exercida em uma única demanda, sob pena de violação dos princípios da razoabilidade, da boa-
fé e da eficiência, atentando contra a segurança jurídica (risco de decisões conflitantes) e a economia e celeridade processuais.Resta
evidente que autor age de modo desarrazoado em aforar várias demandas, o que, consequentemente, resulta na repetição dos atos
processuais (citação, intimação, designação de audiências) de forma desnecessária, deixando, a parte autora, de observar o volume
abissal de processos que tramitam nos Juizados Especiais Cíveis e que somente tem servido para atrapalhar o andamento normal dos
demais processos em trâmite nos Juizados Especiais Cíveis do Amazonas, prejudicando sobremaneira a prestação jurisdicional dos
demais cidadãos que procuram essa justiça especializada, notadamente o cidadão comum, que não possui condições de constituir
advogado.Essa chuva de ações podem até ser consideradas como lide temerária, já que o autor declara que “nunca autorizou” descontos
de diversas naturezas em sua conta corrente como se fosse vítima de abuso financeiro.Desse modo, entendo que o ajuizamento de
inúmeras ações contra o mesmo réu, embora referentes a contratos ou nomenclaturas diferentes, evidencia abuso no direito de litigar,
pois tal prática se afigura como burla à finalidade e aos princípios norteadores dos Juizados Especiais Cíveis.Assim, a reunião dos
processos ajuizados pelo mesmo autor para julgamento distribuído em sede de juizado especial inviabiliza sua continuidade, pois a
soma dos valores das causas extrapola em muito o limite de alçada admissível em sede de JEC’s, não podendo os feitos prosseguirem
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em sede de Juizado Especial Cível, nos termos do art 3°, I, da Lei 9099/1995, devendo o causídico do autor ajuizar única ação na
Justiça comum ordinária, caso queira, como forma mais leal de buscar a justiça. Incompetência do Juizado Especial conhecida de ofício.
Extinção do processo sem julgamento de mérito. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do
Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS
CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO. ORIGEM DA DÍVIDA DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS.
CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA.Insurge-se a
recorrente contra sentença de piso, que julgou improcedente a ação por si movida contra a operadora recorrida.Do cotejo dos autos,
constato que a recorrente alegou, genericamente, ter sido negativada indevidamente pela recorrida, eis que nada devia à mesma,
assim como nunca foi notificada acerca da inserção de seu nome nos cadastros negativos.Ressalto que ações similares a esta foram
e vêm sendo movidas em massa e este juízo por muito tempo adotou a tese de ser de responsabilidade dos credores a comprovação
de legitimidade dos débitos que ensejaram a restrição ao nome dos pretensos devedores.Todavia, diante do aumento desenfreado de
tais ações este magistrado passou a realizar maior e melhor reflexão acerca do tema e, examinando percucientemente a matéria, em
alguns pontos seu entendimento foi modificado.No presente caso, inexistem provas que evidenciem o direito vindicado pela recorrente,
afigurando-se totalmente impertinentes os seus pedidos. Isso porque, a parte autora limita sua exordial a uma narrativa fática genérica
que, inclusive, é replicada ipsis litteris em inúmeras ações, pelo que não é possível conferir-lhe verossimilhança.Ademais, se o consumidor
afirma que “nada deve à ré”, é seu dever comprovar a condição de adimplente (art. 373, I, do CPC). Ainda que a demanda derive de
relação consumerista, onde o ônus probatório recai sobre a fornecedora de serviços à inteligência do art. 6º, VIII do CDC, a parte autora
tem o dever de instruir a petição inicial com fatos e documentos aptos a corroborar suas pretensões, conforme o art. 434, do CPC, o
que não ocorreu.Lado outro, constato que a recorrida carreou aos autos diversas faturas vinculadas ao CPF da recorrente referente a
um plano controle por si adquirido, assim como histórico de chamadas da linha ali indicada, frisando que durante vários meses houve
quitação regular dos faturamentos, não sendo crível que o suposto fraudador realizaria o pagamento de débitos anteriores, em prejuízo
próprio.Frise-se que embora as provas jungidas aos autos sejam oriundas do sistema interno da recorrida, tal fato, em demandas que
tais, por si só, não é o bastante para despreza-las, eis que é consabido que para contratação de plano controle, em qualquer operadora,
não é necessária a assinatura em instrumento físico, mas tão somente a anuência do consumidor quanto a aquisição do plano ofertado
no momento do contato telefônico com preposto da empresa.Relativamente à ausência de notificação, é cediço que tal obrigação é do
mantenedor do cadastro e não do credor, conforme a Súmula 359 do STJ, não podendo, a ré, na espécie, ser responsabilizada por tal
conduta.Dessarte, considerando as provas produzidas pela recorrida, onde é possível vislumbrar a ocorrência de vínculo contratual
entre as partes e as alegativas genéricas veiculadas na exordial, tenho como melhor caminho a seguir o de reconhecer a legitimidade
do referido apontamento no SPC/SERASA, o que faço conforme autorizam os artigos 5º e 6º da Lei 9.099/95.Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O
VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55,
LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0743890-59.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Shirlene de Vasconcelos Freitas.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0745335-15.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Galdino da Silva.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. FUNDO DE CRÉDITO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. INICIAL GENÉRICA. AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO. PAGAMENTO DA DÍVIDA ENSEJO DA SUPOSTA
INSCRIÇÃO NÃO COMPROVADO. ÔNUS DA PARTE AUTORA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE NÃO OFICIAL
QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. EMPRESA REQUERIDA COMPROVOU A REGULARIDADE
DA COBRANÇA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA
GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos
Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0745865-19.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jonas do Nascimento Barbosa.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Bradesco Seguros S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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advocatícios que fixo em 20% sobre o valor atualizado da causa.- Exigibilidade suspensa, pela concessão da gratuidade judiciária.- É
como voto.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos. ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes da
1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Estado do Amazonas, em negar provimento ao
recurso interposto, nos termos da ementa que acompanha o voto do relator. Sala das Sessões, em Manaus, 19 de fevereiro de 2022
FRANCISCO SOARES DE SOUZA Relator’”.
Processo: 0746790-15.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Janaina Silva de Souza.
Advogado : Francisco de Assis Souza de Oliveira (OAB: 8298/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE NÃO CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO. NÃO HÁ VEROSSIMILHANÇA NAS
ALEGAÇÕES AUTORAIS. PARTE AUTORA QUE NÃO COMPROVOU O FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO, NOS TERMOS
DO ART 373, I DO CPC, UMA VEZ QUE NÃO ACOSTOU TODOS OS EXTRATOS BANCÁRIOS A FIM DE COMPROVAR SUAS
ALEGAÇÕES. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0747605-12.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Antonio Carlos da Silva Viana.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0747799-12.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Benaia Matias da Silva.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0747875-36.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Bethlem Simão Freitas.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Advogado : Roberges Júnior de Lima (OAB: 1363A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 690
Processo: 0748011-33.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Erasmo Cavalcante Marques.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogado : Ivan Gleidson Trindade de Souza Farias (OAB: 11908/AM).
Soc. Advogados : Ivan Gleidson Trindade de Souza Farias (OAB: 11908/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
ALEGAÇÃO DE JUROS DIVERGENTES. “CALCULADORA DO CIDADÃO”. INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO. NECESSIDADE DE
PROVA PERICIAL. NECESSIDADE DE PERÍCIA TÉCNICA. DOCUMENTOS PROBATÓRIOS INSUFICIENTES PARA EMBASAR O
JULGAMENTO. COMPLEXIDADE DA CAUSA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. SENTENÇA MANTIDA.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0748022-62.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mario Mendes da Encarnacao.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez que
o acórdão foi bem claro ao confirmar a sentença por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da lei 9.099/95.Quanto à expedição
de ofício ao MP e OAB/AM determinada em primeiro grau, tenho que o julgador pode tomar as medidas que entender necessárias para
o regular deslinde do feito, e, acreditando ser necessária a apuração de conduta supostamente criminosa, é seu dever comunicar aos
órgãos competente. Se há ou não, efetiva conduta tipificada, somente os órgãos competentes, após apuração, poderão se manifestar.
Entretanto, não há irregularidade na expedição de ofício pelo julgador de primeiro grau. Importante ressaltar que o magistrado não
está adstrito a responder a todas as formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de
lei se nas razões de decidir já embasou suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador
não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para
proferir a decisão” (STJ, Informativo 585). Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada
na decisão embargada.Atente-se que os embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração
do verdadeiro sentido de uma decisão eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de
prequestionamento, os embargos de declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de
cabimento expressamente assinaladas pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis
de serem sanados através de simples complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para
rediscussão da causa, devendo o reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse
desiderato. Logo, não havendo no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos
declaratórios à manifestação do inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido,
por ausência de requisitos específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO, por entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição
ou dúvida, mantendo, dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos de nº0748919-90.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos
termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0750116-80.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Edinilcia de Araujo Valenca.
Advogado : Leonardo da Penha Alves (OAB: 13649/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 691
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TARIFA DE CESTA DE SERVIÇOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DÉBITOS
NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-
49.2018.04.9000. EMPRESA QUE NÃO APRESENTOU O CONTRATO COM A CIÊNCIA E ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DANOS
MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS, UMA VEZ QUE A MOVIMENTAÇÃO BANCÁRIA DEMONSTRADA NÃO CONDIZ COM
A QUANTIDADE E DIVERSIDADE DE TARIFAS DEBITADAS. ÍNDICE DE CORREÇÃO CONFORME ARBITRADO EM 1º GRAU.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO PARA AMBOS RECORRENTES.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os
autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito,
NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0750166-09.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisca Antonia Alves de Lima.
Advogado : Felipe Luiz Alencar Vilarouca (OAB: 1292A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0756891-14.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Miqueias Coutinho Cavalcante.
Advogada : Danielle de Paula Milhomem (OAB: 27672O/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE PRINT
QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA
DE DÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.A presente ação aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou
semelhantes, nas quais não se verifica a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda
que a discussão em tela é objeto de jurisprudência pacífica deste colegiado.In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral
não importa em cerceamento de defesa, uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados
que compõe esta Turma Recursal, os quais, como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento.Nesse
sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA
DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No
julgamento em ambiente virtual, a decisão agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos
ministros, a propiciar uma ampla análise do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência
deste Supremo Tribunal. Não se tem, portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo
exposto, indefiro o requerimento de julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436
MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.)Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado
na modalidade virtual.No mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte. O autor não colacionou aos autos qualquer
extrato de negativação. Na verdade, trouxe aos autos tão somente, print de fls., onde consta a seguinte informação: “Sr. operador, as
informações de consultas anteriores não são desabonadoras. Portanto, não deverão ser transmitidas ao cliente como fator de restrição
ao crédito”. Assim, não é possível qualificar como negativação a simples indicação de haver débito em atraso, eis que tal indicação
influencia apenas no score do consumidor. Importante explicar que o score representa o histórico de pagamentos e inadimplementos do
consumidor, não representando necessariamente dívidas negativadas.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria necessária
a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo simplesmente
presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Desta forma, não há demonstração nos autos que possibilite
a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de comprovar
suas assertivas.Vale por fim registrar que existem milhares de ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial,
possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Deste
modo, se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam
a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório, compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do
direito alegado.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a permitir a
aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus probandi
a cargo do autor.De outra banda, a empresa ré não apresentou qualquer comprovação da existência da contratação dos serviços. As
telas sistêmicas são provas unilaterais que não se prestam para tanto.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Sentença
reformada para, tão somente, declarar a inexistência de débito. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 692
Processo: 0757561-52.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lourran Romero Gonçalves Freire.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS
CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGAÇÃO DE INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO. ORIGEM DA DÍVIDA DEMONSTRADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. CONDENAÇÃO NAS CUSTAS E HONORÁRIOS.
CABIMENTO. ART 55 DA LEI ESPECIAL. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. CONCESSÃO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA.Insurge-se a
recorrente contra sentença de piso, que julgou improcedente a ação por si movida contra a operadora recorrida.Do cotejo dos autos,
constato que a recorrente alegou, genericamente, ter sido negativada indevidamente pela recorrida, eis que nada devia à mesma,
assim como nunca foi notificada acerca da inserção de seu nome nos cadastros negativos.Ressalto que ações similares a esta foram
e vêm sendo movidas em massa e este juízo por muito tempo adotou a tese de ser de responsabilidade dos credores a comprovação
de legitimidade dos débitos que ensejaram a restrição ao nome dos pretensos devedores.Todavia, diante do aumento desenfreado de
tais ações este magistrado passou a realizar maior e melhor reflexão acerca do tema e, examinando percucientemente a matéria, em
alguns pontos seu entendimento foi modificado.No presente caso, inexistem provas que evidenciem o direito vindicado pela recorrente,
afigurando-se totalmente impertinentes os seus pedidos. Isso porque, a parte autora limita sua exordial a uma narrativa fática genérica
que, inclusive, é replicada ipsis litteris em inúmeras ações, pelo que não é possível conferir-lhe verossimilhança.Ademais, se o consumidor
afirma que “nada deve à ré”, é seu dever comprovar a condição de adimplente (art. 373, I, do CPC). Ainda que a demanda derive de
relação consumerista, onde o ônus probatório recai sobre a fornecedora de serviços à inteligência do art. 6º, VIII do CDC, a parte autora
tem o dever de instruir a petição inicial com fatos e documentos aptos a corroborar suas pretensões, conforme o art. 434, do CPC, o
que não ocorreu.Lado outro, constato que a recorrida carreou aos autos diversas faturas vinculadas ao CPF da recorrente referente a
um plano controle por si adquirido, assim como histórico de chamadas da linha ali indicada, frisando que durante vários meses houve
quitação regular dos faturamentos, não sendo crível que o suposto fraudador realizaria o pagamento de débitos anteriores, em prejuízo
próprio.Frise-se que embora as provas jungidas aos autos sejam oriundas do sistema interno da recorrida, tal fato, em demandas que
tais, por si só, não é o bastante para despreza-las, eis que é consabido que para contratação de plano controle, em qualquer operadora,
não é necessária a assinatura em instrumento físico, mas tão somente a anuência do consumidor quanto a aquisição do plano ofertado
no momento do contato telefônico com preposto da empresa.Relativamente à ausência de notificação, é cediço que tal obrigação é do
mantenedor do cadastro e não do credor, conforme a Súmula 359 do STJ, não podendo, a ré, na espécie, ser responsabilizada por tal
conduta.Dessarte, considerando as provas produzidas pela recorrida, onde é possível vislumbrar a ocorrência de vínculo contratual
entre as partes e as alegativas genéricas veiculadas na exordial, tenho como melhor caminho a seguir o de reconhecer a legitimidade
do referido apontamento no SPC/SERASA, o que faço conforme autorizam os artigos 5º e 6º da Lei 9.099/95.Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A SÚMULA DO JULGAMENTO SERVIRÁ COMO ACÓRDÃO NA FORMA DO ART.
46 DA LEI 9.099/95. VENCIDO O RECORRENTE CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS NO PERCENTUAL DE 10% SOBRE O
VALOR DA CAUSA, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE VEZ QUE BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS DO ART. 55,
LEI 9.099/95 E ART. 98 E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO.
DIVERGÊNCIA NO CÁLCULO DOS JUROS. PEDIDO DE REVISÃO. CALCULADORA CIDADÃO. INSTRUMENTO QUE NÃO SE
PRESTA PARA REALIZAR O CÁLCULO. NECESSIDADE DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA EXISTENTE. INCOMPETÊNCIA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS RECONHECIDA. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO. SENTENÇA MANTIDA.A presente ação visa a
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 693
correção dos juros do empréstimo que entende estarem maior do que o efetivamente negociado, conforme cálculo extraído do sistema
do Banco Central chamado “Calculadora do Cidadão”.Como se sabe, valor total do crédito é obtido a partir do Custo Efetivo Total da
Operação, o qual envolve a taxa de juros anual e mensal, custo efetivo total anual, IOF e seguros, cujos cálculos não são obtidos
apenas a partir da aplicação da taxa de juros mensal sobre o valor bruto. Insta destacar que, no próprio site do Banco Central (https://
www.bcb.gov.br/acessoinformacao/calculadoradocidadao), assim está disposto: A Calculadora do Cidadão não tem por objetivo aferir
os cálculos realizados pelas instituições financeiras nas contratações de suas operações de crédito, uma vez que outros custos não
considerados na simulação podem estar envolvidos nas operações, tais como seguros e outros encargos operacionais e fiscais não
considerados pela Calculadora. Assim, para verificar se os cálculos estão corretos ou não, haverá necessidade de perícia contábil o que
foge da alçada de competência dos juizados especiais, que tem como princípios a celeridade processual, a oralidade e a simplicidade
da causa. SENTENÇA MANTIDA. CUSTAS E HONORÁRIOS AO RECORRENTE (10% DO VALOR DA CAUSA), CUJA EXIGIBILIDADE
FICA SUSPENSA EM RAZÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA CONCEDIDA. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
estes autos, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para declarar a incompetência dos Juizados Especiais, nos termos
acima alinhavados.’”.
Processo: 0758457-95.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marilena Pinheiro de Melo.
Advogado : Cidiney Rodrigues Ferreira (OAB: 1208A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. PARTE AUTORA QUE NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A
EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, §
3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à
unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0759669-54.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jussara Braga Tavares.
Advogado : Cidiney Rodrigues Ferreira (OAB: 1208A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0760290-51.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimunda dos Santos Silva.
Advogado : Margton José da Costa Rocha (OAB: 14472/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. AUTORA NÃO NEGA A RELAÇÃO JURÍDICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO
APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA
DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. DANO MORAL E MATERIAL NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0760740-91.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : DENNIS KLYVER DE ARAÚJO LEITE.
Advogado : Gabriel Serrao Gomes (OAB: 12487/AM).
Recorrido : Ativos S.a Securitizadora de Créditos Financeiros.
Advogado : David Sombra Peixoto (OAB: 16477/CE).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 694
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE INDEVIDA INCLUSÃO DO NOME NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO DE CRÉDITO.
DOCUMENTO JUNTADO PELO AUTOR INIDÔNEO A COMPROVAR OS FATOS ALEGADOS. AUSÊNCIA DE PROVA SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.O autor ajuizou a presente ação para contestar a indevida inclusão de seu nome junto aos órgãos de
proteção de crédito, contudo, o documento juntado foi extraído de sítio eletrônico desconhecido e não comprova nenhum negativação,
mas tão somente proposta par quitar débito em atraso, não sendo documento hábil a comprovar os fatos constitutivos do direito. A
empresa requerida juntou vasta documentação comprovando a origem da dívida e por essa razão o ilustre magistrado sentenciante
julgou o pleito do autor improcedente. Desse modo, entendo que bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Órgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER). RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a sentença recorrida. A
súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas
e honorários, estes arbitrados em 10% do valor da causa cuja execução suspendo por cinco anos em face da gratuidade da justiça..
DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que
acompanha a presente decisão.’”.
Processo: 0760821-40.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Paulo de Sousa de Paula.
Advogado : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 1390A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO. APRESENTAÇÃO DE
DOCUMENTO NÃO EMITIDO POR ÓRGÃO OFICIAL. PROVA UNILATERAL QUE NÃO SE PRESTA PARA COMPROVAR A EXISTÊNCIA
DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO, MAS QUE APENAS INDICA A EXISTÊNCIA DE DÉBITO. DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO. DANO MORAL. NÃO OCORRÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.No
mérito, tem-se que a pretensão autoral deve prosperar em parte.Na presente hipótese, terceira pessoa, na posse dos dados pessoais
do autor, realizou a contratação/alteração de plano de linhas telefônicas da demandada.Incumbia à demandada conferir os dados
apresentados pelo suposto comprador mediante cuidadosa análise da documentação apresentada, procedendo à eficaz conferência dos
dados, não podendo, agora, valer-se de telas sistêmicas para comprovar suas alegações.A excludente prevista no artigo 14 , § 3º , II , do
CDC somente se aplica aos casos em que o fornecedor de serviços não concorre, de modo algum, para a ocorrência do evento danoso,
ou seja, quando o prejuízo decorre de ação ou omissão exclusiva do consumidor ou de terceiro.Nesse sentir, não é crível que ré tente se
eximir da responsabilidade advinda de seus questionáveis procedimentos administrativos com a apresentação de telas sistêmicas que
longe estão de comprovar a contratação/alteração dos serviços. Logo, tal débito deve ser declarado inexistente.De outra banda, tem-se
que o autor não colacionou aos autos qualquer extrato OFICIAL de negativação.Logo, para que se evidenciasse alguma inscrição, seria
necessária a apresentação do extrato completo, emitido pelo órgão de cadastro de inadimplentes, o que não foi feito, não se podendo
simplesmente presumir que houve negativação, baseado tão somente em sua palavra.Vale por fim registrar que existem milhares de
ações idênticas a essa, em que a contestação, a exemplo da petição inicial, possui argumentos genéricos, pois não individualiza, caso
a caso, as situações enfrentadas por cada autor que se diz prejudicado. Se as telas sistêmicas não se prestam como provas, tem-se
que as narrativas contidas na contestação, também, não se prestam a comprovar a existência de negativação. Tal ônus probatório,
compete ao autor fazê-lo, pois é sua obrigação fazer prova mínima do direito alegado.Desta forma, não há demonstração nos autos que
possibilite a responsabilização da empresa pelos danos sofridos pela parte autora, considerando que a autora não se desincumbiu de
comprovar suas assertivas.Não há como julgar por presunção, aferindo razão a demandante simplesmente por sua palavra, de forma a
permitir a aferição de qualquer ressarcimento decorrente do fato alegado, inexistindo, portanto, nestes autos, o exercício eficaz do onus
probandi a cargo do autor.Recurso do autor conhecido e parcialmente provido. Procedência do pedido de declaração de inexistência de
débito. Manutenção dos demais termos da sentença. Sem custas e honorários. . DECISÃO: “’DECIDE a Egrégia Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente decisão.’”.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO.
INVIABILIDADE DE TENTAR-SE REAPRECIAR O MÉRITO. RECURSO CONHECIDO, MAS REJEITADO. ACÓRDÃO INTEGRALMENTE
MANTIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS.Os Embargos de Declaração são uma espécie de recurso apto a
promover a integração da decisão impugnada, quando esta contiver vícios sanáveis atinentes à obscuridade, contradição ou omissão,
trata-se, portanto, de recurso de fundamentação vinculada.No presente caso, o acórdão embargado encontra-se devidamente
fundamentado e não se enquadra em quaisquer das hipóteses que dão ensejo à interposição de Embargos de Declaração, uma vez
que o acórdão foi bem claro ao expor os motivos do convencimento desta Turma.O valor recebido pela autora foi devidamente pago
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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e já compensado, conforme os cálculos de fls. 03.Importante ressaltar que o magistrado não está adstrito a responder a todas as
formulações da parte como se de um questionário se tratasse, e nem ficar apontando artigos de lei se nas razões de decidir já embasou
suficientemente os motivos que determinaram o seu convencimento. Saliento que “o julgador não está obrigado a responder a todas
as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão” (STJ, Informativo 585).
Nesse sentir, o acórdão abordou todos as questões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão embargada.Atente-se que os
embargos de declaração constituem recurso de índole particular, cujo objetivo é a declaração do verdadeiro sentido de uma decisão
eivada de vício, não possuindo natureza de efeito modificativo. Ainda que agitados para fins de prequestionamento, os embargos de
declaração não estão eximidos da indispensabilidade de se conformarem com as hipóteses de cabimento expressamente assinaladas
pelo legislador processual, ensejando que, em não padecendo o julgado dos vícios passíveis de serem sanados através de simples
complementação, devem ser refutados por não consubstanciarem o instrumento adequado para rediscussão da causa, devendo o
reexame e reforma do decidido ser perseguidos através do instrumento recursal apropriado para esse desiderato. Logo, não havendo
no acórdão embargado qualquer vício que comporte declaração, e não se destinando os embargos declaratórios à manifestação do
inconformismo da parte com o resultado do julgamento, o referido recurso não merece ser conhecido, por ausência de requisitos
específicos relativos à modalidade recursal.Diante do exposto, voto pela rejeição do recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, por
entender que não exista qualquer vício na decisão embargada, seja relativo à omissão, obscuridade, contradição ou dúvida, mantendo,
dessa forma, incólume o acórdão proferido anteriormente.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de
nº0761527-23.2020.8.04.0001, ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para negar-lhe provimento, nos termos acima
alinhavados.’”.
Processo: 0762271-18.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vitor Evangelista da Silva.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Advogado : Evaldo Lúcio da SIlva (OAB: 1302A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. EMPRESA DE TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO.
INICIAL GENÉRICA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE QUE NÃO
SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. A EMPRESA DEMONSTROU A REGULARIDADE DA COBRANÇA. NÃO
OCORRÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Relator: Marcelo Manuel da Costa Vieira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTARECURSO INOMINADO. INDEVIDA INCLUSÃO DO NOME DO AUTOR NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO DE CRÉDITO.
BANCO RECORRENTE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR A LEGALIDADE DA NEGATIVAÇÃO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA
MANTIDA.A autora, ora, recorrida, ajuizou a presente ação para investigar a indevida inclusão de seu nome junto aos órgãos de
proteção de crédito por dívida que não reconhece. O ilustre magistrado sentenciante considerou ausente a prova da legitimidade da
negativação e condenou o banco ao pagamento de R$6.000,00 a título de indenização por danos morais. O banco réu recorreu da
decisão justificando que a dívida decorre de contrato e que teria agido no regular exercício do direito. A r. sentença merece parcial
reforma.Restou incontroverso nos autos que não houve a realização de negócio que originou a inclusão do nome do autor nos órgãos de
proteção de crédito. Caberia ao banco requerido a comprovação dos fatos que alega, qual seja, a de que o autor contratou consigo ante
a inversão do ônus da prova no presente caso. Contudo, nada fez, apenas limitou-se a fazer meras alegações sem trazer os contratos
assinados pelo autor. Assim, entendo que, de fato, ocorreu fraude perpetrado por terceiro em nome do autor, com a responsabilidade
objetivo do Banco réu. Logo, tenho que o negócio realizado na empresa requerida não seguiu as cautelas necessárias a evitar esse tipo
de fraude. Se o sistema que adota é falho, admitindo situações como esta, não pode o fornecedor pretender que pessoa que nada tem a
ver com a sua incapacidade de identificação assuma prejuízo que não é seu. Se já sabe que o comércio de falsários existe, sendo este
um fato público e notório, agindo eles, principalmente, no ramo de negócio da requerida, tem ela a obrigação, até porque ganhos e lucros
para tanto não lhe faltam, de aperfeiçoar o sistema, criando regras mais rígidas a serem observadas quando das solicitações efetuadas.
Conforme a teoria do risco empresarial, os fornecedores respondem objetivamente pelos danos decorrentes de suas atividades, salvo
comprovação de culpa exclusiva da vítima ou de terceiro, o que não foi feito. Nesse caso, não consiste em mero aborrecimento cotidiano
a situação enfrentava pela parte requerente. É imperioso reconhecer que há um sentimento negativo decorrente de ato injusto de outrem
que atingiu a requerente em seu íntimo, o que configura a existência do dano moral, RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO para
manter incólume a sentença recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Vencido
o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 20% do valor da condenação.. DECISÃO: “’DECIDE a
Egrégia Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Amazonas, nos termos da ementa que acompanha a presente
decisão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO SERVIÇOS BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
PARTE AUTORA QUE ALEGA TER RECEBIDO COBRANÇAS REFERENTES A DÉBITO EM CONTA CORRENTE. COMPROVANTE
DA NEGATIVAÇÃO DEMONSTRA A EXISTÊNCIA DE DÉBITO DO QUAL NÃO HOUVE COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO, ÔNUS DA
PARTE AUTORA. EM CONTRAPARTIDA, A INSTITUIÇÃO NÃO DEMONSTROU DOCUMENTOS QUE ATESTASSEM A EXISTÊNCIA
DO DÉBITO. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE CONCEDIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM MINORADO.
QUANTUM ARBITRADO EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE PARA O CASO
CONCRETO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER
do Recurso e no mérito, DAR PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de
direito.’”.
Processo: 0763001-29.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Larissa Kathlen de Souza Silva.
Advogado : Paulo Matheus de Souza Holanda (OAB: 9732/AM).
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE “CESTA DE SERVIÇOS” SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. MATÉRIA AFETA
AO JULGAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO 0000511-49.2018.8.04.9000. EFEITO VINCULANTE NO ÂMBITO DOS
JUIZADOS ESPECIAIS, NOS TERMOS DO ARTIGO 16, RESOLUÇÃO 16/2017 TJAM. Tese 1. É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC; Tese 2. O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto; Tese
3. A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. CASO CONCRETO:
AUSÊNCIA DE PRÉVIA E EXPRESSA CONTRATAÇÃO DO PACOTE DE SERVIÇOS. DESCONTOS INDEVIDOS. RESTITUIÇÃO
EM DOBRO, NOS TERMOS DO ARTIGO 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. UTILIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÕES EXPRESSIVAS EM
CONTA BANCÁRIA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA EM
PARTE.Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais fundada em cobrança de pacote de serviços não contratado pelo
consumidor.A sentença de primeiro grau julgou procedentes os pedidos autorais.O caso em epígrafe versa acerca do prazo prescricional
em matéria de desconto indevido por defeito do serviço bancário. Desta forma, deve ser aplicado a jurisprudência em teses, nº 161,
tópicos 3 e 4, do STJ, que entende pela aplicação do prazo quinquenal do artigo 27 do CDC, vejamos: “aplica-se o prazo prescricional do
art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário.” e
“nas ações de repetição de indébito por defeito do serviço bancário (art. 27 do CDC), o termo inicial da contagem do prazo prescricional
é a data em que ocorreu a lesão ou pagamento.” Cediço que os serviços bancários são contratados de forma particular, cabendo,
em tese, remuneração pela atividade prestada. Contudo, o Banco Central do Brasil estipulou no artigo 2º da Resolução 3.919/2010
o quantitativo máximo dos chamados “serviços essenciais”, sobre os quais é vedada qualquer cobrança de tarifas.Para além dessa
gratuidade, consumidor e instituição financeira devem estipular previamente a modalidade de cobrança dos serviços excedentes (se
por pacote de serviços ou individualizada) em contrato específico, conforme artigos 1º e 8º da Resolução 3.919/2010.Já a Resolução
nº 4.196/2013 do BACEN em seu artigo 1º determina que as instituições financeiras esclareçam a seus clientes sobre a faculdade de
optar pelo pacote de serviços ou pagamento de tarifas indivualizadas. Destaco também o parágrafo único do referido artigo: “A opção
pela utilização de serviços e tarifas individualizados ou por pacotes oferecidos pela instituição deve constar, de forma destacada, do
contrato de abertura de conta de depósitos.”O ônus de demonstrar a validade dos descontos por meio da contratação destacada, prévia
e específica é do fornecedor de serviços. Entretanto, deixou de demonstrar a livre adesão do consumidor ao pacote de serviços, ao invés
da cobrança individualizada além da gratuidade.Nesse espeque, ausente a contratação do pacote de cesta de serviços nos moldes
anteriormente delineados, o débito realizado em conta corrente é considerado pagamento indevido.Tratando-se de relação de consumo,
o artigo 42, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor exige apenas dois requisitos para que se promova a devolução em
dobro: cobrança indevida e que tenha havido o efetivo pagamento, ressalvada a hipótese de engano justificável comprovada pelo
fornecedor.Para a questão debatida, observo a ausência de engano justificável, bem como a má-fé do fornecedor quando este apropria-
se de valores a título de pacote de serviços, mesmo inexistente aceitação prévia e expressa pelo consumidor. Por tal razão, o valor
fixado a título de danos materiais deve ser mantido.Quanto ao dano moral, os extratos da parte consumidora demonstram a utilização
expressiva da conta bancária e acima da gratuidade, com diversos serviços usufruídos com frequência. Assim, não há que se falar
em danos extrapatrimoniais, conquanto o pagamento da cesta, ora restituída, conferiu certa vantagem ao consumidor. A manutenção
da obrigação de cancelamento dos descontos decorre da inconteste manifestação do consumidor em não permanecer com tais
serviços.Sentença reformada apenas para julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais. Mantidos os demais termos.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS
PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A
CONTRARIO SENSU.ACÓRDÃO. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº0763001-29.2020.8.04.0001,
ACORDAM os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da
Fazenda Pública do Amazonas, conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento, nos termos acima alinhavados.’”.
Processo: 0765780-54.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jacy Cristina Leite da Silva.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. IMPROCEDENTE NA ORIGEM. INICIAL GENÉRICA. AUTOR QUE SE LIMITA A BRANDIR A INEXISTÊNCIA DE DÉBITO,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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NEGA A EXISTÊNCIA DA RELAÇÃO JURÍDICA, QUE POR FIM RESTOU DEMONSTRADA. UTILIZAÇÃO DO CARTÃO DE CRÉDITO.
AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO. PAGAMENTO DA DÍVIDA ENSEJO DA INSCRIÇÃO NÃO COMPROVADO. ÔNUS
DA PARTE AUTORA. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART.
98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais,
à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão,
para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0766297-59.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Allysson Monteiro da Silva.
Advogado : José Niceio Figueiredo Cardoso (OAB: 3188/MT).
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. ALEGAÇÕES GENÉRICAS APRESENTADAS. DEMONSTRAÇÃO DA NEGATIVAÇÃO ORIGINADA DE SITE NÃO OFICIAL.
A SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA SERÁ MANTIDA. ART 46 DA LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do
Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0768814-37.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marinete Pereira dos Santos.
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Itapeva VII Multicarteira Fundo de Inv. em Dir. Credit. não Padronizados.
Advogado : Thiago Mahfuz Vezzi (OAB: 1282A/AM).
Advogado : Thiago Mahfuz Vezzi (OAB: 11937A/AL).
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZATÓRIA. FUNDO DE CRÉDITO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. INICIAL GENÉRICA. AUSÊNCIA DE LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO. PAGAMENTO DA DÍVIDA ENSEJO DA SUPOSTA
INSCRIÇÃO NÃO COMPROVADO. ÔNUS DA PARTE AUTORA. DOCUMENTO APRESENTADO EXPEDIDO POR SITE NÃO OFICIAL
QUE NÃO SE PRESTA A ATESTAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO. EMPRESA REQUERIDA COMPROVOU A REGULARIDADE
DA COBRANÇA. OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA
LEI 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXIGIBILIDADE SUSPENSA EM
RAZÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA. ART. 98, § 3º DO CPC.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE
a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos
termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 4000779-30.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Fundo de Prevenção Ao Risco Sistêmico do Sistema Sicoob Norte – Sicoob Frs.
Advogado : Roberto Jarbas Moura de Souza (OAB: 1246/RO).
Impetrada : Valeria Castro de Oliveira.
LitsPassiv : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. INADMISSIBILIDADE DE RECURSO INOMINADO. DESERÇÃO. NULIDADE NÃO
CONFIGURADA. PREPARO INCOMPLETO. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. PROVIMENTO Nº
256/2015-CGJ/AM. INEXISTÊNCIA DO DIREITO À COMPLEMENTAÇÃO INTEMPESTIVA. INAPLICABILIDADE DO ART. 1.007 E §§ DO
CPC. REGRAMENTO ESPECÍFICO PREVISTO NA LEI 9.099/95. ENUNCIADO CÍVEL Nº 80 DO FONAJE. ÔNUS DO RECORRENTE.
AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. SEGURANÇA DENEGADA.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, DENEGAR A
SEGURANÇA, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de direito.’”.
Processo: 4000810-50.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : RAIMUNDO NONATO PEREIRA DOS SANTOS.
Advogado : Rogério Pena Bento da Silva (OAB: 9960/AM).
Impetrado : JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL DA COMARCA
DE MANAUS-AM.
LitsPassiv : Estado do Amazonas.
LitsPassiv : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. NÃO CONHECIMENTO DE RECURSO INOMINADO. DESERÇÃO. NULIDADE
CONFIGURADA. AUTOR BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA NÃO ACOSTADA
AOS AUTOS. MAS HOUVE DEMONSTRAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE IR A QUAL COMPROVA A HIPOSSUFICIÊNCIA ALEGADA.
PREVISÃO LEGAL DO ART. 99 CPC. PRESENÇA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. SEGURANÇA CONCEDIDA.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Mandado
de Segurança e no mérito, CONCEDER A SEGURANÇA, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de
direito.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 698
Processo: 4000852-02.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Rosivaldo Jean do Nascimento.
Advogado : Carlos Augusto Gordinho Bindá (OAB: 12972/AM).
LitsPassiv : Estado do Amazonas.
LitsPassiv : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Luiz Pires de Carvalho Neto. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. NÃO CONHECIMENTO DE RECURSO INOMINADO. DESERÇÃO. NULIDADE
CONFIGURADA. AUTOR BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA NÃO ACOSTADA
AOS AUTOS. MAS HOUVE DEMONSTRAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE IR A QUAL COMPROVA A HIPOSSUFICIÊNCIA ALEGADA.
PREVISÃO LEGAL DO ART. 99 CPC. PRESENÇA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. SEGURANÇA CONCEDIDA.. DECISÃO: “’Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Mandado
de Segurança e no mérito, CONCEDER A SEGURANÇA, nos termos do voto do Relator que integra esta decisão, para todos os fins de
direito.’”.
Processo: 4001102-35.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Banco Toyota do Brasil S.a.
Impetrado : 7ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DE MANAUS.
Relator: Julião Lemos Sobral Junior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA MANDADO DE SEGURANÇA. JUIZADOS ESPECIAIS. RECURSO QUE TEVE SEGMENTO NEGADO POR SUPOSTA
DESERÇÃO (FLS. 181 E 193). PAGAMENTO INTEGRAL REALIZADO NO PRAZO LEGAL. AUSÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DE UM
DOS COMPROVANTES QUE CONSTITUI ERRO MATERIAL. POSSIBILIDADE DE O JUÍZO VERIFICAR SE HOUVE REALMENTE O
PAGAMENTO DAS GUIAS E A DATA EM QUE FOI EFETIVADA. JUNTADA DO COMPROVANTE A POSTERIORI QUE DEMONSTRA
PAGAMENTO DE CUSTAS E HONORÁRIOS NO DIA 08/11/2021, O QUE AFASTA A ALEGAÇÃO DE DESERÇÃO. TAL CONCLUSÃO
ENCONTRA ACONCHEGO, INCLUSIVE, NOS PRINCÍPIOS BASILARES DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA SIMPLICIDADE E
ECONOMIA PROCESSUAL, BEM COMO PELA PRIMAZIA DO JULGAMENTO DO MÉRITO. NÃO SE PODE, PELO EXCESSO DE
FORMALISMO, NEGAR AO JURISDICIONADO A PRESTAÇÃO JUDICIAL ADEQUADA. DIANTE DA INAFASTÁVEL QUITAÇÃO
DENTRO DO PRAZO DE LEI, A SEGURANÇA DEVE SER CONCEDIDA PARA AFASTAR A DESERÇÃO IMPOSTA E CONFERIR
SEGMENTO AO RECURSO INOMINADO INTERPOSTO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS. Jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça: “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. RECURSO RECEBIDO
COMO AGRAVO REGIMENTAL. RECOLHIMENTO DO PREPARO DA DATA DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO. JUNTADA
POSTERIOR. POSSIBILIDADE. DESERÇÃO AFASTADA. 1. Admitem-se como agravo regimental embargos de declaração opostos
a decisão monocrática proferida pelo relator do feito no Tribunal, em nome dos princípios da economia processual e da fungibilidade.
2. Na hipótese de ficar comprovado nos autos que a data de pagamento da guia de preparo corresponde à data da interposição do
respectivo recurso, não enseja a pena de deserção o fato de haver juntada tardia dos comprovantes. 3. Embargos de declaração
recebidos como agravo regimental, ao qual se nega provimento” (STJ, 4ª T., EDcl no REsp 1.229.608/PR, Rel. Min. João Otávio de
Noronha, j. em 14.04.2011, DJe 03.05.2011)AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO ESPECIAL.
CONTRATO BANCÁRIO. PREPARO. PAGAMENTO NA DATA DA INTERPOSIÇÃO. JUNTADA POSTERIOR. INOCORRÊNCIA DE
DESERÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. Efetuado o preparo no mesmo dia da interposição do recurso, não há que se falar
em deserção recursal, tornando-se irrelevante a questão da juntada tardia aos autos dos referidos comprovantes. 2. Agravo regimental
improvido” (STJ, 4ª T., AgRg no REsp 942.463/MS, Rel. Min. Hélio Quaglia Barbosa, j. 07.08.2007, DJ 20.08.2007, p. 296).. DECISÃO:
“’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Mandado de Segurança Cível nº 4001102-35.2021.8.04.9000, ACORDAM
os Excelentíssimos Senhores Juízes integrantes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda
Pública do Amazonas, conhecer do writ para conceder-lhe a segurança, nos termos acima alinhavados.’”.
Conclusão de Acórdãos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 699
Conclusão de Acórdãos
Processo: 0000041-82.2018.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : OSVALDO LUIZ GONÇALVES DOS SANTOS.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000044-28.2018.8.04.6201 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : DEUSA FERREIRA MOREIRA.
Advogado : Diego Rossato Botton (OAB: 495A/AM).
Advogada : Dilma Lira Porto Botton (OAB: 627A/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE DECLARAÇÃO/REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“TARIFA CESTA FÁCIL ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000071-69.2017.8.04.2701 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : OSMAR BAHIA TAVARES.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000108-20.2019.8.04.7101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ROSIMEIRE DOS SANTOS PRESTES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Processo: 0000145-06.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ROMILDA INACIA MOUSINHO DO AMARAL.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 700
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/QUITAÇÃO, DANOS
MATERIAIS E DANOS MORAIS. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. CLÁUSULAS ABUSIVAS.
ONEROSIDADE EXCESSIVA. CDC APLICADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO
DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. LESÃO AO CONSUMIDOR.DEVOLUÇÃO SIMPLES E
DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000168-94.2020.8.04.5601 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 1356A/AM).
Recorrido : joao bosco lima dos reis.
Advogado : Jetro Xavier da Silva (OAB: 7433/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/QUITAÇÃO, DANOS
MATERIAIS E DANOS MORAIS. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. CLÁUSULAS ABUSIVAS.
ONEROSIDADE EXCESSIVA. CDC APLICADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO
DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. LESÃO AO CONSUMIDOR.DEVOLUÇÃO E DANOS
MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto do Relator.’”.
Processo: 0000181-98.2017.8.04.5601 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Bradesco Administradora de Consórcios Ltda..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Recorrido : VALDECI ALBUQUERQUE DE CARVALHO.
Advogada : Vera, Maria da Conceição Souza (OAB: 573/RO).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. CONSÓRCIO DE IMÓVEL.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MATERIAL
CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000206-09.2020.8.04.5601 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Mauro Paulo Galera Mari (OAB: 877A/AM).
Recorrida : Esmeralda da Gama Servalho.
Advogado : Rodrigo Stegmann (OAB: 968A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao do consumidor e negar
provimento ao do fornecedor.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE TESES DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PRECENDENTE OBRIGATÓRIO.
LESÃO AO CONSUMIDOR. CONTRATAÇÃO INVÁLIDA. DANOS MATERIAIS E DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO
IMPROVIDO. - Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram
estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA:
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE
AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO.
INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE
DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE
NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a Turma
de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS, NOS TERMOS
DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos os contratos de cartão de crédito
consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre a integralidade
dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol,
Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques e Dr.
Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano moral,
tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade
relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de
Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da
Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos
contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve
ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra.
Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus.- O Recorrente não se desincumbiu de comprovar ter fornecido prévia e
adequadamente ao consumidor todas as informações pertinentes ao contrato celebrado. Este, por sua vez, não apresenta informações
claras, identificação do negócio jurídico realizado, periodicidade de prestações e demais encargos incidentes, e, por fim, não expressa o
meio de quitação.- Contrato inválido, e cujos efeitos não convalescem no tempo - art. 169, CC.- No que tange aos danos materiais, deve
o Recorrente proceder com a restituição do que a parte demandante indevidamente pagou. - O dano moral dá-se in re ipsa, não exigindo
maiores delongas sobre o tema. Destaca-se, apenas, ser inegável que a realização sucessiva de descontos financeiros inexigíveis
sobre verba salarial é uma realidade que abala o psiquismo do homem médio, ao ver seus recursos serem tomados de forma irregular,
de modo a obrigá-lo a recorrer ao abrigo do Poder Judiciário para sustar a prática abusiva. Quantum fixado de forma prudente, por
considerar os fins pedagógico e punitivo da reparação moral, e princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao
consumidor.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra
a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal os Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0000275-17.2016.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 1356A/AM).
Recorrida : Daisy Lucio Moreira Nogueira.
Advogado : Ronaldo Santana Macêdo (OAB: 6536/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/QUITAÇÃO, DANOS MATERIAIS
E DANOS MORAIS. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. CLÁUSULAS ABUSIVAS.
ONEROSIDADE EXCESSIVA. CDC APLICADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO
DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. LESÃO AO CONSUMIDOR.DEVOLUÇÃO SIMPLES E
DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000291-47.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Maria Luiza Da Costa.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0000301-20.2013.8.04.3100 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FLÁVIA RAQUEL DE SOUZA LIMA.
Advogado : Alysson Pereira de Lima (OAB: 557A/AM).
Recorrido : TIM CELULAR S.A.
Advogado : Carlos Roberto Siqueira Castro (OAB: 671A/AM).
Advogado : Gustavo Gonçalves Gomes (OAB: 1058A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO CONTRA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS
PÚBLICOS. SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL. AUSÊNCIA DE SINAL. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DANOS MORAIS IN
RE IPSA CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 703
Processo: 0000309-39.2018.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Carla Kelly Ramos de Carvalho.
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE DECLARAÇÃO/REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“TARIFA CESTA UNIVERSITÁRIA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA
- NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS - NULIDADE DO
CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0000361-12.2020.8.04.5601 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Recorrido : Adson Ricardo Ribeiro de França.
Advogado : Rodrigo Stegmann (OAB: 968A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 18 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0000365-56.2020.8.04.6601 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : ALRIANE COSTA BEZERRA.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Telemar Norte Leste S/A.
Advogado : Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB: 5546/RO).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DA QUESTÃO RELATIVA AO TERMO INICIAL PARA INCIDÊNCIA DOS
JUROS DE MORA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0000369-07.2020.8.04.5401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Joaquim Abelardo Carneiro Dineli.
Recorrido : Banco Industrial do Brasis S.a.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO. PARTE AUTORA QUE NÃO COMPARECEU À AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO. AUSÊNCIA DE JUSTIFICATIVA. ENUNCIADO Nº 20 DO FONAJE. EXTINÇÃO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000398-91.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDA SANTOS DO CARMO.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000406-82.2017.8.04.6001 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Nova Olinda do Norte
Recorrente : ADAELSON MENDES DA SILVA.
Advogado : Giscarde Ovídio Karrer de Melo Monteiro (OAB: 6885/AM).
Recorrido : BANCO BRADESCO S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrente : BANCO BRADESCO S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrido : ADAELSON MENDES DA SILVA.
Advogado : Giscarde Ovídio Karrer de Melo Monteiro. (OAB: 6885/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSOS INOMINADOS. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATO
BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE ABUSIVA DO
RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO DA PARTE CONSUMIDORA CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO DA PARTE DO BANCO REQUERIDO.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes
de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000413-74.2017.8.04.6001 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Nova Olinda do Norte
Recorrente : ANTONIO DA CRUZ CARRIL.
Advogado : Giscarde Ovídio Karrer de Melo Monteiro. (OAB: 6885/AM).
Recorrido : BANCO BRADESCO S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 11099A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE DECLARAÇÃO/REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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“TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000429-93.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : DALVANICE DE SOUZA VASCONCELOS.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DO CONSUMIDOR PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto pelo consumidor e negar provimento
ao do fornecedor.’”.
Processo: 0000443-66.2018.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FRANCISCA SANTOS NEVES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0000456-76.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : DALVINA GAMA DE SOUZA.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. VEDAÇÃO AO REFORMATIO IN PEJUS.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou procedente sua ação,
com o objetivo de majorar a condenação de danos morais.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.
0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos
juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO
DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA.
NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO.
DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
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a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial da
quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.9. Contudo, considerando
que a parte autora foi a única que interpôs recurso, e em obediência ao princípio da vedação da reformatio in pejus, a manutenção da
sentença é medida que se faz necessária.VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO,
para manter a sentença monocrática em seus exatos termos. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre
o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC. É o
voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos
termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de
fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0000459-57.2013.8.04.6501 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Pemaza Amazônia S/A.
Advogado : Fábio Nunes Bandeira de Melo (OAB: 4331/AM).
Advogado : Karla Maia Barros (OAB: 6757/AM).
Recorrido : VICTOR RAMOS FERREIRA.
Advogado : Ademar Lins Vitorio Filho (OAB: 5269/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. COMPRA DE PEÇA PARA VEÍCULO. DEFEITO APRESENTADO. NEGATIVA DE TROCA E DE
REPARAÇÃO DOS PREJUÍZOS CAUSADOS AO CONSUMIDOR. PRÁTICA ABUSIVA. DESGASTE EMOCIONAL CONSIDERÁVEL.
SITUAÇÃO QUE NO CASO CONCRETO EXTRAPOLOU O MERO DISSABOR. DANO MORAL CARACTERIZADO. VALOR
INDENIZATÓRIO RAZOÁVEL E PROPORCIONAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART.
46 DA LEI 9.099/95.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM,
os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado
do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000469-64.2018.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Recorrido : PAULO ROBERTO BINDÁ COSTA.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO. VENDA CASADA. FALHA NO DEVER DE INFORMAR.. MÁ
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO BANCÁRIO. LESÃO AO CONSUMIDOR. INDENIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO
FORNECEDOR. INVERSÃO LEGAL DO ÔNUS PROBATÓRIO. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE
COMPROVAR A EVENTUAL CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR OU DE TERCEIRO OU A INEXISTÊNCIA DO DEFEITO. TEORIA
DO RISCO DA ATIVIDADE. SITUAÇÃO QUE, NO CASO CONCRETO, SUPEROU O MERO ABORRECIMENTO. DANO MORAL
CARACTERIZADO. QUANTUM DEBEATUR ACERTADO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
DENEGADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000470-78.2020.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ROSENEIRE ALMEIDA TAVARES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0000502-24.2018.8.04.3201 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA COLARES DE LIMA.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 707
Processo: 0000536-92.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ROSELY GOMES RIBEIRO.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.1. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas
três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE
AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO.
INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE
DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE
NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a Turma
de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS, NOS TERMOS
DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos os contratos de cartão de crédito
consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre a integralidade
dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra.
Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto
Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano moral, tampouco supre
a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade relacionada diretamente
com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir
Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a
tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos contratos de cartão de
crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve ser apreciada a luz do
caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol,
Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques..
Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames
do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A responsabilidade do fornecedor
de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo
consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço
financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do
consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato celebrado entre as partes,
observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre todas as características do
negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, número e periodicidade das prestações, etc). 5. Os
campos são claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis. A assinatura do usuário,
ainda, consta de todas as páginas do contrato mostrando a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto,
concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado,
cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na
fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir
excesso nas condições do contrato, relativos aos juros empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão
consignado, deve utilizar o meio adequado para questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites
do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de
dar ensejo ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação
de dano moral.VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para reformar a sentença de
1º grau e julgar improcedentes os pedidos da inicial, consoante fundamentação supra. Sem condenação em custas e honorários. É o
voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos
do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro
de 2022.’”.
Processo: 0000545-54.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ANTONIO CARLOS DAS CHAGAS OLIVEIRA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0000566-30.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA IZABEL MELO COSTA.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Patricia Gurgel Portela Mendes (OAB: 5424/RN).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 708
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE DECLARAÇÃO/REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“TARIFA CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000571-52.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Rossinei Lira dos Santos.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. INCLUSÃO DO DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO
GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SERVIÇOS FINANCEIROS. RELAÇÃO DE CONSUMO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DESCONTOS DE CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PARTE
RÉ NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. REFORMA DA CONDENAÇÃO EM
DANOS MORAIS E/OU REDUÇÃO DO QUANTUM QUE NÃO MERECE SER CONHECIDO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto da Relatora.’”.
Processo: 0000580-14.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA ELINEUZA DA COSTA GOMES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0000588-81.2018.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : EXPEDITO DAS DORES LIMA.
Advogado : Henrique Eloi Barbosa (OAB: 7528/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE DECLARAÇÃO/REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000597-61.2020.8.04.5601 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrido : JULIO DE OLIVEIRA CAVALCANTE.
Advogado : Rodrigo Stegmann (OAB: 968A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 709
Processo: 0000643-39.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MADALENA GONÇALVES BATISTA.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000644-24.2019.8.04.6101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARCELO PINHEIRO MIRANDA.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000674-46.2016.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 1356A/AM).
Recorrida : SANDRA HELENA REIS DA COSTA.
Advogado : Ronaldo Santana Macêdo (OAB: 6536/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/QUITAÇÃO, DANOS MATERIAIS
E DANOS MORAIS. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. CLÁUSULAS ABUSIVAS.
ONEROSIDADE EXCESSIVA. CDC APLICADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO
DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. LESÃO AO CONSUMIDOR.DEVOLUÇÃO SIMPLES E
DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000798-35.2020.8.04.5801 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ANTONIO LUIZ MARTINS DE NEGREIROS.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0000832-12.2020.8.04.4701 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : JOSE NILTON REIS DA SILVA.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CDC. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO DE TELEFONIA CELULAR. COBRANÇAS SUPOSTAMENTE INDEVIDAS. COMPROVADA A
MIGRAÇÃO DO PLANO PRÉ-PAGO PARA O PÓS-PAGO. EXISTÊNCIA DE EXTRATO DE LIGAÇÕES E PAGAMENTO DE DIVERSAS
FATURAS. REGULARIDADE DAS COBRANÇAS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA QUE SE MANTÉM PELOS SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. ART. 46 DA LEI Nº 9.099/95. RECURSO NÃO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os
Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao recurso. Manaus, 22 de janeiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 710
Processo: 0000843-39.2018.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : DEANE DE SOUZA DA SILVA.
Advogado : Michelle Souza Pires Stegmann (OAB: 888A/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE DECLARAÇÃO/REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000865-96.2013.8.04.3100 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA JOSÉ MUNIZ DE OLIVEIRA.
Advogado : Monize Rafaela Pereira Almeida (OAB: 7065/AM).
Recorrido : TIM CELULAR S.A.
Advogado : Monike Ramos Rodrigues (OAB: 7877/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO CONTRA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS
PÚBLICOS. SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL. AUSÊNCIA DE SINAL. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DANOS MORAIS IN
RE IPSA CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0000950-38.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : VANDA LÚCIA PINHEIRO DE JESUS.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000991-10.2017.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Recorrido : VALDINO ALELUIA LOPES.
Advogado : Ronaldo Santana Macêdo (OAB: 6536/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/QUITAÇÃO, DANOS
MATERIAIS E DANOS MORAIS. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. CLÁUSULAS ABUSIVAS.
ONEROSIDADE EXCESSIVA. CDC APLICADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO
DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. LESÃO AO CONSUMIDOR.DEVOLUÇÃO SIMPLES E
DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0001081-13.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : BRUNA DA SILVA SIMAS.
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 711
Processo: 0001090-06.2020.8.04.3801 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARCOS ALMEIDA MEDEIROS.
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATO.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO.
DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E
HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM,
os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado
do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0001098-49.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : TAINARA DE SOUZA SOARES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0001103-71.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ELIZANDRA SOUZA DA SILVA.
Recorrido : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR SOBRE A CESSÃO. IRRELEVÂNCIA. POSSIBILIDADE
DE COBRANÇA DA DÍVIDA E PROMOÇÃO DE ATOS NECESSÁRIOS À CONSERVAÇÃO DO CRÉDITO. PRECEDENTES STJ -
RESP 1.604.899 - SP. ORIGEM DA DÍVIDA COMPROVADA. NOTA FISCAL ANEXADA AOS AUTOS. NEGATIVAÇÃO REGULAR.
RÉU QUE AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ
DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Pugna o Recorrente
pela procedência dos pedidos formulados na inicial, fundada em inclusão indevida de dados pessoais junto a órgão de proteção do
mercado de consumo, referente a débito, objeto de cessão de crédito, cuja origem desconhece.2. A relação jurídica supostamente
estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor (arts. 2º e 3º).3. A cessão de crédito
nada mais é do que um negócio jurídico no qual o credor de determinada obrigação, denominado cedente, transfere seu crédito
a terceiro, denominado cessionário.4. No caso em tela, o Recorrente/Autor, genericamente, alega que desconhece o débito, nada
mencionando sobre a cessão de crédito, ou sobre eventual relação jurídica que tenha tido com o antigo credor (cedente).5.
Analisando as provas dos autos, não identifico defeito na prestação de serviço pela Recorrida, que, inscreveu o nome do Autor nos
cadastros de proteção ao crédito, por débitos oriundos de cessão de crédito, cuja origem foi devidamente demonstrada nos autos,
conforme se verifica pelas notas fiscais dos produtos entregues à parte autora.6. No que tange a necessidade de notificação do
devedor (cedido) sobre a cessão, o Superior Tribunal de Justiça se manifestou sobre o tema e chegou a seguinte conclusão (Resp
1.604.899 SP): “Seja em uma relação de direito civil puramente considerada, seja em uma relação consumerista, a ausência
da notificação do cedido não impede o cessionário de cobrar a dívida ou de promover os atos necessários à conservação dessa
mesma dívida, como a inscrição do devedor inadimplente nos cadastros de proteção ao crédito.”7. Nesse contexto, tem-se que
o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito
do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.8. Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida,
a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.9. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame
da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional
aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste
violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o
órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela
parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min.
ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo
na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 712
Processo: 0001105-30.2020.8.04.7501 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : JOCINETE AUXILIADORA BRITO DA SILVA.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0001181-15.2020.8.04.4701 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : HELEN CRISTINA CORDOVIL DE FREITAS.
Recorrido : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0001227-85.2020.8.04.3801 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FRANCINEY ALVES DA COSTA.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 713
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER COM PEDIDO DE TUTELA
PROVISÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS . SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO
RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO
RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS
E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora,
nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. EMPRESA DE
TELEFONIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. ALEGAÇÃO DE RECORRENTE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. ALEGAÇÃO DE
PROPAGANDA ENGANOSA RECORRENTE FALHA DE SINAL GERA DANO MORAL SE DEVIDAMENTE COMPROVADA. PARTE
AUTORA QUE COMPROVOU FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO NOS TERMOS DO ART 373,I DO CPC. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0001253-83.2020.8.04.3801 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ELIJANE MARTINS CORREA.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS e MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0001272-97.2016.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Recorrida : MARIA MERCEDES COSTA RODRIGUES.
Advogado : Ronaldo Santana Macêdo (OAB: 6536/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/QUITAÇÃO, DANOS
MATERIAIS E DANOS MORAIS. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. CLÁUSULAS ABUSIVAS.
ONEROSIDADE EXCESSIVA. CDC APLICADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO
DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. LESÃO AO CONSUMIDOR.DEVOLUÇÃO SIMPLES E
DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS. DÉBITOS NÃO AUTORIZADOS EM CONTA
BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. DANOS MATERIAIS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 714
E MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS
COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0001303-78.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : JOAO LOUREIRO GUERREIRO.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. VEDAÇÃO AO REFORMATIO IN PEJUS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
IMPROVIDO. 1. Pugna O Recorrente pela reforma da sentença que julgou procedente sua ação, com intuito de majorar a indenização
por dano moral arbitrada.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000,
foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA:
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE
AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO.
INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE
DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE
NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a Turma
de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS, NOS TERMOS
DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos os contratos de cartão de crédito
consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre a integralidade
dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol,
Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques e Dr.
Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano moral,
tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade
relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de
Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da
Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos
contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve
ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra.
Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da
Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se
aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A responsabilidade
do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato
de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a
segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Contudo, considerando que
a parte autora foi a única que interpôs recurso, e em obediência ao princípio da vedação da reformatio in pejus, a manutenção da
sentença é medida que se faz necessária.VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO,
para manter a sentença monocrática em seus exatos termos, porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com
justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a
cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0001309-19.2020.8.04.3801 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : SAMIRA ALVES PENS.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Patricia Gurgel Portela Mendes (OAB: 5424/RN).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS e MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 715
E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0001314-66.2017.8.04.2501 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : AMADEU MARQUES DE SOUZA FILHO.
Advogado : Alyssonn Antonio Karrer de Melo Monteiro (OAB: 6310/AM).
Recorrido : BANCO BRADESCO S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE TARIFA BANCÁRIA
C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO
RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Processo: 0001324-04.2020.8.04.4701 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ALEXSANDRA DOS SANTOS FERREIRA.
Recorrido : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR SOBRE A CESSÃO. IRRELEVÂNCIA. POSSIBILIDADE DE
COBRANÇA DA DÍVIDA E PROMOÇÃO DE ATOS NECESSÁRIOS À CONSERVAÇÃO DO CRÉDITO. PRECEDENTES STJ - RESP
1.604.899 - SP. ORIGEM DA DÍVIDA COMPROVADA. NOTA FISCAL ANEXADA AOS AUTOS. NEGATIVAÇÃO REGULAR. RÉU QUE
AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART.
46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Pugna o Recorrente pela procedência dos pedidos
formulados na inicial, fundada em inclusão indevida de dados pessoais junto a órgão de proteção do mercado de consumo, referente a
débito, objeto de cessão de crédito, cuja origem desconhece.2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se
aos ditames do Código de Defesa do Consumidor (arts. 2º e 3º).3. A cessão de crédito nada mais é do que um negócio jurídico no qual
o credor de determinada obrigação, denominado cedente, transfere seu crédito a terceiro, denominado cessionário.4. No caso em tela,
o Recorrente/Autor, genericamente, alega que desconhece o débito, nada mencionando sobre a cessão de crédito, ou sobre eventual
relação jurídica que tenha tido com o antigo credor (cedente).5. Analisando as provas dos autos, não identifico defeito na prestação
de serviço pela Recorrida, que, inscreveu o nome do Autor nos cadastros de proteção ao crédito, por débitos oriundos de cessão de
crédito, cuja origem foi devidamente demonstrada nos autos, conforme se verifica pelas notas fiscais dos produtos entregues à parte
autora.6. No que tange a necessidade de notificação do devedor (cedido) sobre a cessão, o Superior Tribunal de Justiça se manifestou
sobre o tema e chegou a seguinte conclusão (Resp 1.604.899 SP): “Seja em uma relação de direito civil puramente considerada,
seja em uma relação consumerista, a ausência da notificação do cedido não impede o cessionário de cobrar a dívida ou de promover
os atos necessários à conservação dessa mesma dívida, como a inscrição do devedor inadimplente nos cadastros de proteção ao
crédito.”7. Nesse contexto, tem-se que o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes
um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.8.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.9. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C
Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0001327-09.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : VALDERLANE PIRES MACHADO.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 716
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0001345-52.2018.8.04.2501 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA GLORIA MENEZES PEREIRA.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. TARIFAS BANCÁRIAS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS
INDEVIDOS EM CONTRACHEQUE AJUIZAMENTO DE DIVERSAS AÇÕES CONEXAS. FRACIONAMENTO DE DEMANDAS COM A
FINALIDADE DE BURLAR O PREVISTO NO ARTIGO 3º, INCISO I DA LEI 9.099/95. INOBSERVADOS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA
E CELERIDADE PROCESSUAL. ENUNCIADO 08 FOAMJE - “A SOMA DO VALOR DA CAUSA NAS AÇÕES CONEXAS NÃO PODE
SUPERAR O LIMITE DA ALÇADA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E DA FAZENDA PÚBLICA, PARA FINS DE FIXAÇÃO DA
COMPETÊNCIA”. TETO DOS JUIZADOS ESPECIAIS SUPERADO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO MANTIDA. ENTENDIMENTO DO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O
ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação,
a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O
exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional
aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação
do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-
160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo
em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO:
“’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0001427-61.2020.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FATIMA RITA GOMES.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0001602-86.2020.8.04.3801 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ZERUIA NORONHA MORIZ.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS e MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0001622-91.2018.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : SYSSY EDILBERTA DE MACEDO FERREIRA.
Advogado : Henrique Eloi Barbosa (OAB: 7528/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 717
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS e MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“CESTA FÁCIL ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0001755-02.2019.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Noeme Falcão dos Santos.
Advogado : Paulo Felipe Saraiva da Silva (OAB: 10242/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATORIA C/INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAS E
MORAIS E ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO
DO SERVIÇO “BRADESCO SEGURO VIDA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL
NO INTERIOR DO ESTADO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da
Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO DA CAUSA.
IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0002131-21.2013.8.04.3100 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : TIM CELULAR S.A.
Advogado : Gustavo Gonçalves Gomes (OAB: 1058A/AM).
Advogado : Carlos Fernando Siqueira Castro (OAB: 672A/AM).
Advogado : Diogo Ribeiro Ayres (OAB: 148491/RJ).
Recorrido : FRANCISCO CHAGAS MELO DE SOUZA.
Advogado : Alysson Pereira de Lima (OAB: 557A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSOS INOMINADOS. DIREITO DO CONSUMIDOR. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 718
Processo: 0002175-52.2017.8.04.2501 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ODETE DE OLIVEIRA.
Recorrido : BANCO BRADESCO S. A..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZATÓRIA - DIREITO DO CONSUMIDOR - PEDIDO DE MAJORAÇÃO
DO VALOR DO QUANTUM INDENIZATÓRIO - VALOR DA INDENIZAÇÃO MAJORADO - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS -
TERMO INICIAL CONFORME SÚMULAS 54 E 362 DO STJ - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à
unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento, além do signatário,
os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Processo: 0002236-69.2019.8.04.5401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Sirleia Souza de Lima.
Advogado : José Antônio do Nascimento Pinheiro (OAB: 6353/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Patrícia da Silva Melo (OAB: 8172/AM).
Advogado : Kathya Regina Barbosa de Sena Martins (OAB: 24627/CE).
Advogada : Priscila Soares Feitoza (OAB: 4656/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0002852-03.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : VIRGILIO XIMENES DE MELO.
Advogado : Michelle Souza Pires Stegmann (OAB: 888A/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrido : VIRGILIO XIMENES DE MELO.
Advogado : Michelle Souza Pires Stegmann (OAB: 888A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSOS INOMINADOS. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE
CONTRATO BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE
ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO DA PARTE AUTORA.
SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que
são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso interposto pelo
Banco requerido, juntamente dando provimento ao recurso interposto pela parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0002876-38.2020.8.04.5401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ZILMA MONTEIRO FERNANDES.
Advogado : Vanderlene Soares Barroso (OAB: 10599/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM PEDIDO
DE TUTELA DE URGÊNCIA COM INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DECORRENTE DE ATO ILÍCITO. SERVIÇO BANCÁRIO.
COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA
DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM
CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em
epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da
parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0002927-42.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ROGÉRIO DOS SANTOS E PAULA.
Advogado : Michelle Souza Pires Stegmann (OAB: 888A/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 719
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATO
BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE ABUSIVA DO
RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS
E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM,
os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado
do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0003088-86.2019.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARGENALDO TAVARES DE SÁ.
Advogado : Michelle Souza Pires Stegmann (OAB: 888A/AM).
Recorrido : Banco Bonsucesso Consignado S.a.
Advogado : Gustavo Gonçalves Gomes (OAB: 1058A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO.. INVERSÃO DO ONUS DA PROVA.
AUSÊNCIA DECOMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO. DANO MORAL CONFIGURADO. DANO MATERIAL. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO AO AUTOR. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0003675-11.2019.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FABRICIO MOURA MAGALHÃES.
Advogado : Henrique Eloi Barbosa (OAB: 7528/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE TARIFA BANCÁRIA
C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO
RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE TARIFA BANCÁRIA
C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO
RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 720
Processo: 0600017-16.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Recorrido : NONATO ALEXANDRE DOS SANTOS.
Advogado : Klayton Ferreira dos Santos (OAB: 12075/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA -
DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL REQUERIDO EM CONTRARRAZÕES - SENTENÇA REFORMADA
PRO CONSUMIDOR - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO PARA O RECORRENTE.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem
a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR
PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0600019-41.2021.8.04.7500 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Raimundo Nonato garcia dos Santos.
Advogado : Diego Francivan dos Santos Chaar (OAB: 15310/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 1300A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 721
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA. Anuência expressa no contrato, no qual indica OS produtos
e serviços contratados pelo consumidor. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS
RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO
DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO INEXISTÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇAS QUE
REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR.
VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. Relatório
dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não havendo questões preliminares, passo à análise do
mérito.1. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o
cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. 2. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas,
em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três
teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA:
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E
OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO -
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma
de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização
por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas
em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar
descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa
de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável
ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das
instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é
engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se
dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº
16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais
deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas
com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 722
Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus,
12.04.2019.3. Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no
âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). 4. Feitas estas considerações, necessário observar
que a relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 5. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art.
14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de
empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos
obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479,
STJ.6. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato celebrado entre as partes (fls. 84/92), observa-se o respeito ao
direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre os produtos inclusos na cesta básica de produtos),
de maneira que, in casu, impõe observar a Tese 1 do precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º,
I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). 7. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo
réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos
e à reparação de dano moral.VOTO: Forte ensses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para reformar
a sentença de 1º grau e julgar improcedentes os pedidos da inicial, consoante fundamentação supra. Deixo de condenar o réu ao
pagamento de custas e honorários, por que tal somente se aplica ao recorrente integralmente vencido, nos termos do art. 55 da Lei
9.099/95. É o voto.. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal’”.
Processo: 0600023-23.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : JONATHAN DA SILVA LIRA.
Advogada : Suelen Torres de Oliveira (OAB: 10754/AM).
Advogada : Cleyson da Silva Dantas (OAB: 11206/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAS E MORAIS C/C
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO..
DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA. Anuência expressa no contrato, no qual indica OS produtos
e serviços contratados pelo consumidor. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS
RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO
DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO INEXISTÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇAS QUE
REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR.
VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. Relatório
dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não havendo questões preliminares, passo à análise do
mérito.1. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o
cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. 2. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas,
em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três
teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA:
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E
OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO -
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma
de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
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de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização
por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas
em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar
descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa
de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável
ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das
instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é
engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se
dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº
16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais
deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas
com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da
Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus,
12.04.2019.3. Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no
âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). 4. Feitas estas considerações, necessário observar
que a relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 5. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art.
14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de
empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos
obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479,
STJ.6. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato celebrado entre as partes (fls. 91/104), observa-se o respeito ao
direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre os produtos inclusos na cesta básica de produtos),
de maneira que, in casu, impõe observar a Tese 1 do precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º,
I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). 7. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo
réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos
e à reparação de dano moral.VOTO: Forte ensses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para reformar
a sentença de 1º grau e julgar improcedentes os pedidos da inicial, consoante fundamentação supra. Deixo de condenar o réu ao
pagamento de custas e honorários, por que tal somente se aplica ao recorrente integralmente vencido, nos termos do art. 55 da Lei
9.099/95. É o voto.. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0600040-17.2021.8.04.7500 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDA SILVANA DA SILVA LIMA.
Recorrido : Banco Bonsucesso Consignado S/A.
Recorrido : Banco Olé Bonsucesso Consignado S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DO CONSUMIDOR PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto pelo consumidor e negar provimento
ao do fornecedor.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO.. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SERVIÇOS FINANCEIROS. RELAÇÃO DE CONSUMO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DESCONTOS DE CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PARTE
RÉ NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
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CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto da Relatora.’”.
Processo: 0600056-68.2021.8.04.7500 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDA SILVANA DA SILVA LIMA.
Advogado : Rafael de Oliveira Pereira (OAB: 14750/AM).
Advogada : Jorgiana Lacet de Lima (OAB: 10128/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 983A/PE).
Advogado : Fausto Agra Neto (OAB: 29413/PE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0600063-60.2021.8.04.7500 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Raimundo Nonato garcia dos Santos.
Advogado : Diego Francivan dos Santos Chaar (OAB: 15310/AM).
Recorrido : Banco Industrial do Brasil S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE DÍVIDA. RÉ QUE NÃO SE DESINCUMBIU
DE COMPROVAR A LEGALIDADE DA COBRANÇA. DANOS MORAIS FIXADOS PELO JUÍZO DE PISO EM R$ 3.000,00 (TRÊS MIL
REAIS). AUTORA QUE PRETENDE A MAJORAÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0600080-62.2021.8.04.6800 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Santa Izabel do Rio Negro
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrida : HILDA SEDAN FONSECA.
Advogado : Jamilson dos Santos Mascarenhas (OAB: 11065/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0600081-74.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vitória Sena Oliveira do Nascimento.
Advogado : Ewerton Barroso de Souza (OAB: 13425/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 726
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS e MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“CESTA BÁSICA EXPRESSO”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. REPETIÇÃO EM DOBRO
DA QUANTIA INDEVIDAMENTE DESCONTADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E
HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora,
nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0600088-05.2021.8.04.6100 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : MARIA COSTA BRITO.
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. VEDAÇÃO AO REFORMATIO IN PEJUS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua ação, com pedido de anulação/quitação
de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes ao mútuo ajustado, e reparação de dano
moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado foi regular, com prévia ciência da autora,
o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000,
foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA:
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE
AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO.
INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE
DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE
NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a Turma
de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS, NOS TERMOS
DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos os contratos de cartão de crédito
consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre a integralidade
dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra.
Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto
Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano moral, tampouco supre
a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade relacionada diretamente
com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira
Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em
regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito
consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso
concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr.
Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques.. Sessão:
26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código
de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A responsabilidade do fornecedor de serviço
bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado,
assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro,
evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor.
Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato celebrado entre as partes, observa-se
o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre todas as características do negócio
(preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são claros e objetivos, com o nomen iuris do
contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando a sua inegável ciência do que celebrado.
6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar produzindo seus efeitos, pois deixa claro
tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto em folha, mas cabe ao mutuário pagar um
determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo devedor exponencialmente progredir.7. Caso
a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros empregados, ou existência de determinada
cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para questionar diante do Judiciário, cujo raio de
conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito
de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada
de descontos excessivos e à reparação de dano moral.9.Contudo, considerando que a parte autora foi a única que interpôs recurso, e
em obediência ao princípio da vedação da reformatio in pejus, a manutenção da sentença é medida que se faz necessária.VOTO: Forte
nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos
termos, porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente,
sendo estes fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a
teor do artigo 98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 727
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. AUTOR ALEGA NÃO TER CONTRATADO
TAIS SERVIÇOS BANCÁRIOS. ERRO GROSSEIRO DE ASSINATURA. EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. ART 14 DO CDC. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART.
42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. TARIFAS BANCÁRIAS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS EM CONTA
CORRENTE. AJUIZAMENTO DE DIVERSAS AÇÕES CONEXAS. FRACIONAMENTO DE DEMANDAS COM A FINALIDADE DE
BURLAR O PREVISTO NO ARTIGO 3º, INCISO I DA LEI 9.099/95. INOBSERVADOS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA E CELERIDADE
PROCESSUAL. ENUNCIADO 08 FOAMJE- “A SOMA DO VALOR DA CAUSA NAS AÇÕES CONEXAS NÃO PODE SUPERAR O LIMITE
DA ALÇADA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E DA FAZENDA PÚBLICA, PARA FINS DE FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA”. TETO
DOS JUIZADOS ESPECIAIS SUPERADO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO. CONDENAÇÃO DO ADVOGADO EM LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ.
VEDAÇÃO LEGAL EXPRESSA. ART. 77, §6º do CPC. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. 1. Busca a Recorrente a
reforma da sentença que julgou extinto o processo sem julgamento de mérito, fundada na inobservância ao teto dos Juizados Especiais,
bem como a condenação do advogado do autor em multa por litigância de má-fé. Pretende a exclusão da condenação.2. Obedecendo
ao princípio processual “tantum devolutum quantum apellatum”, atenho-me ao pedido de reforma, quanto a condenação por litigância
em má-fé, sem adentrar ao mérito da questão, mesmo por que, não fora objeto de recurso pela parte Recorrida. 3.A respeito do tema,
colaciono o seguinte trecho do CPC/15: “Art. 77. (...)§ 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e
do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo
órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.”4. Nesse sentido, é evidente que a sentença deverá ser reformada para a retirada
da condenação em multa por litigância em má-fé, ante a expressa vedação legal.VOTO: Forte nesses argumentos, DOU PROVIMENTO
AO RECURSO, para reformar parcialmente a sentença de Primeiro Grau, para retirar a condenação em multa por litigância de má-fé ao
advogado do autor. Sem condenação em custas e honorários porque somente aplicável ao recorrente integralmente vencido (art. 55,
Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0600106-82.2021.8.04.4400 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Recorrido : WILSON DE LIMA PRESTES.
Advogado : Marcos Roberto da Silva Santos (OAB: 1376A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO BANCÁRIO. TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
(CESTA BÁSICA). INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO ESPECÍFICO E AUTÔNOMO. CONTRATAÇÃO
INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL.. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.. DECISÃO: “’Vistos,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0600110-18.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ANA PAULA NASCIMENTO ALVES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO
CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “ENC. LIM. CRED”. EXTRATOS QUE DEMONSTRAM A UTILIZAÇÃO DO LIMITE
DE CRÉDITO. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO.
AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS
DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei
9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito.A relação jurídica estabelecida
entre as partes é consumerista. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro
é, como se vê, objetiva e, cabendo a ele, em caráter exclusivo a formação e a administração de contrato de empréstimo pessoal
ao consumidor, é dele a igual responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do
serviço financeiro almejado por quem o procura, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências
cadastrais que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor, parte hipossuficiente (técnica) dessa relação jurídica. Inteligência da
Súmula 479, STJ. Nessa condição, o prestador de serviço bancário responde, independentemente de culpa, pela reparação dos danos
causados a seus clientes, por defeitos decorrentes dos serviços prestados, tratando-se, pois, de responsabilidade objetiva, na precisa
exegese do art. 14 da Lei nº 8.078/90. Os elementos de convicção trazidos a colação pelo autor demonstram a efetivação de descontos
realizados sobre seu saldo bancário, sob as rubricas de “Enc Lim Credito”.Contudo, da análise dos documentos carreados pelo Recorrido,
observo que as incidências impugnadas ocorreram logo após a conta corrente do Autor apresentar saldo negativo, ensejando o uso do
limite rotativo de crédito disponibilizado sobre a conta bancária do mutuário, causa eficiente, por seu turno, da cobrança dos encargos
contratuais inerentes ao uso crédito rotativo disponível na conta bancária, sobre cada uma das mensalidades exigidas do mutuário/
correntista.A toda evidencia, não vislumbro a ocorrência de erro, falha ou abuso de direito de cobrança por parte do agente bancário,
que desse azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira do art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência de qualquer
ato ilícito, a improcedência do pedido é medida que se impõe.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO
AO RECURSO, para reformar a sentença de Primeiro Grau, termos em que JULGO IMPROCEDENTES os pedidos da inicial. Sem
condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0600126-69.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrido : ROBERTA PEDROSO MIRANDA.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Advogado : Diego Oliveira Reis (OAB: 6823/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE
CONTRATO BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE
ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0600134-57.2021.8.04.5400 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDA CORREA BEZERRA DE ARAUJO.
Advogado : Fernanda Lima Tavares (OAB: 11834/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 16330/BA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 729
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO. PARTE AUTORA QUE NÃO COMPARECEU À AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO. JUSTIFICATIVA DEVIDAMENTE APRESENTADA. SENTENÇA ANULADA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ªTurma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0600158-74.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Recorrida : GLEYCE SILVA DE LIRA.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Advogado : Diego Oliveira Reis (OAB: 6823/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SERVIÇOS FINANCEIROS. RELAÇÃO DE CONSUMO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DESCONTOS DE CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PARTE
RÉ NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. REFORMA DA CONDENAÇÃO EM
DANOS MORAIS E/OU REDUÇÃO DO QUANTUM QUE NÃO MERECE SER CONHECIDO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto da Relatora.’”.
Processo: 0600172-58.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : DIANA KAREN CUNHA DA SILVA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0600176-02.2021.8.04.4400 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ARIMEIA MACHADO DOS SANTOS.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0600185-18.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FLAVIANA SOUZA DE OLIVEIRA.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Advogado : Patricia Gurgel Portela Mendes (OAB: 5424/RN).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 730
Processo: 0600201-11.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995A/AM).
Recorrida : LUZINEUDA TORRES DE ARAUJO SANTOS.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Advogado : Diego Oliveira Reis (OAB: 6823/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. SERVIÇOS FINANCEIROS. RELAÇÃO DE CONSUMO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DESCONTOS DE CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PARTE
RÉ NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. REFORMA DA CONDENAÇÃO EM
DANOS MORAIS E/OU REDUÇÃO DO QUANTUM QUE NÃO MERECE SER CONHECIDO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E, NESSA EXTENSÃO, IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto da Relatora.’”.
Processo: 0600206-91.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ELIZAMAR MAGALHÃES MACIEL.
Advogado : Rafael de Oliveira Pereira (OAB: 14750/AM).
Advogada : Jorgiana Lacet de Lima (OAB: 10128/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 16330/BA).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 16330/BA).
Recorrida : ELIZAMAR MAGALHÃES MACIEL.
Advogado : Rafael de Oliveira Pereira (OAB: 14750/AM).
Advogada : Jorgiana Lacet de Lima (OAB: 10128/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor
e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0600232-31.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Sérgio Rodrigo Russo Vieira (OAB: 808A/AM).
Recorrida : Vera Lucia Simoes.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Advogado : George Oliveira Reis (OAB: 9566/AM).
Advogado : Diego Oliveira Reis (OAB: 6823/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0600247-04.2021.8.04.4400 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ALBERTO SILVA DE SOUZA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 731
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0600315-51.2021.8.04.4400 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrida : LUCIENE CARVALHO DE OLIVEIRA.
Advogado : Michelle Souza Pires Stegmann (OAB: 888A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO REPETIÇÃO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA. SERVIÇOS FINANCEIROS. RELAÇÃO
DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DESCONTOS DE SEGURO PRESTAMISTA SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR.
VENDA CASADA PARTE RÉ NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. REPETIÇÃO
DE INDÉBITO. DANO MATERIAL E MORAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da
Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0600332-83.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Karina de Almeida Batistucii (OAB: 685/AM).
Recorrida : Olinda Campos Batista.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0600405-55.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Andre de Souza Mourão.
Recorrido : Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMPRÉSTIMO. DESCONTOS
INDEVIDOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO
MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0600407-25.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 40004/RS).
Recorrido : Maria Elzanira Pinheiro Paes Pessoa.
Advogado : Jobson dos Santos Mascarenhas (OAB: 10564/AM).
Advogado : Pedro Morais de Brito Junior (OAB: 10803/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
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Processo: 0600412-56.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Irene Motta Cordovil.
Advogada : Lorena Beatriz Andrade de Araújo (OAB: 9424/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL
ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DE
DEVOLUÇÃO DOS DESCONTOS DE “MORA CRED PES” E “TI. CAPITALIZAÇÃO” ANTE A COMPROVAÇÃO DA UTILZAÇÃO DOS
SERVIÇOS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER PARCIALMENTE o recurso da parte
autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0600464-04.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FABRICIO DA ROCHA BOTELHO.
Advogado : Leonardo da Penha Alves (OAB: 13649/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 733
Processo: 0600469-65.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Sérgio Rodrigo Russo Vieira (OAB: 808A/AM).
Recorrido : PAULO CONCEIÇÃO CASTRO BERNARDES.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Advogado : George Oliveira Reis (OAB: 9566/AM).
Advogado : Diego Oliveira Reis (OAB: 6823/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0600485-19.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Sérgio Rodrigo Russo Vieira (OAB: 808A/AM).
Recorrida : ANA LUCIA ANDRADE ALMEIDA.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Advogado : George Oliveira Reis (OAB: 9566/AM).
Advogado : Diego Oliveira Reis (OAB: 6823/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0600551-96.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Sérgio Rodrigo Russo Vieira (OAB: 808A/AM).
Recorrido : FRANKSON LIRA CAVALCANTE.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Advogado : George Oliveira Reis (OAB: 9566/AM).
Advogado : Diego Oliveira Reis (OAB: 6823/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS, SOB ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA, POR AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO VÁLIDA ENTRE AS
PARTES.COMPROVAÇÃO TRAZIDA PELO REQUERIDO INDICANDO A ORIGEM DO DÉBITO, INCLUSIVE COM APRESENTAÇÃO
DE FATURAS QUE DEMONSTRAM NÃO SÓ A UTILIZAÇÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO, COMO O PAGAMENTO VIA DÉBITO
EM CONTA. EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. GRATUIDADE DE JUSTIÇA CONCEDIDA. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em
epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0600593-09.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : BRUNO LIMA PRAIA.
Advogado : Rafael de Oliveira Pereira (OAB: 14750/AM).
Advogada : Jorgiana Lacet de Lima (OAB: 10128/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 734
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0600612-15.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ELILSON DE OLIVEIRA PEREIRA.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE ERROR IN JUDICANDO/IN
PROCEDENDO. CARACTERIZADO O ERRO MATERIAL NA INDICAÇÃO DO VALOR DO DANO MORAL ARBITRADO EM PRIMEIRA
INSTÂNCIA. ACOLHIMENTO EM PARTE DO RECURSO PARA FINS DE CORREÇÃO DA IMPRECISÃO OCORRIDA.. DECISÃO:
“’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0600643-35.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FRANCIELIO DOS SANTOS FREITAS.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor
e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Processo: 0600648-96.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara Única de Rio Preto da Eva
Recorrente : ADRIANA DOS SANTOS MONTEIRO.
Advogado : Lorruama Justiniano e Silva (OAB: 11047/AM).
Advogado : Jamilson dos Santos Mascarenhas (OAB: 11065/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 735
Processo: 0600688-78.2021.8.04.6600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : QUELKLE GOES ANTUNES PINTO.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0600688-87.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Renata Bentes Sena.
Advogada : Renata Bentes Sena (OAB: 13543/AM).
Recorrido : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO
DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. DÉBITO JÁ PAGO. COBRANÇAS SEM LEGITIMIDADE. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DO
SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. DANOS MORAIS IN RE PISA. VALOR DA INDENIZAÇÃO
RAZOÁVEL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos
em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso,
nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER C/C REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. Serviços BANCÁRIOS. Cobrança indevida DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO.
Falha na prestação de serviços (responsabilidade objetiva), inversão do Ônus da prova. Danos morais configurados. valor da indenização
mostra-se adequado às circunstâncias do caso concreto e à jurisprudência Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos
termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos
em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER c/c COBRANÇA INDEVIDA E DANOS
MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL
ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes
de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0600758-56.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : KAROLINNE DANTAS ALFAIA MARTINS.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 736
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO
CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO.
PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO
CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS
PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0600788-91.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAFAEL CAVALCANTE FIGUEIREDO.
Advogado : Klayton Ferreira dos Santos (OAB: 12075/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Sérgio Rodrigo Russo Vieira (OAB: 808A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 737
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0600808-82.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDO DE SOUZA LABORDA.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. INCLUSÃO DO DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO
GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0600918-81.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ARMINDO BEZERRA DE SOUZA.
Soc. Advogados : Marcela Paulo Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1539A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0600991-04.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gol Linhas Aéreas INteligentes S/A..
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixao (OAB: 7675A/TO).
Recorrida : Sandra Maria Maia Lima.
Advogada : Roseane Rodrigues da Cunha (OAB: 7610/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO. Mudança unilateral de voo. Perda de conexões.
Atraso de 26 horas. Ausência de assistência material. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, que CONFIGURA responsabilidade
objetiva da ré, nos moldes do art. 14 do cdc. DANOs MORAis e materiais CONFIGURADOs. VALOR ARBITRADO. Indenização em
valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de
fevereiro de 2022’”.
Processo: 0601018-68.2021.8.04.5600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Soc. Advogados : Urbano Vitalino Advogados (OAB: 23255/PE).
Recorrida : MARIA DO ROSÁRIO DE SOUZA.
Advogado : Jetro Xavier da Silva (OAB: 7433/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 738
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0601020-38.2021.8.04.5600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128431/SP).
Recorrida : MAIKELLE APARECIDA SOARES.
Advogado : Rodrigo Stegmann (OAB: 968A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0601059-35.2021.8.04.5600 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ARISTOTELINA RODRIGUES ALVES.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0601289-93.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ivana Mary Noronha Batista.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS e MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“´TARIFA ADIANTAMENTO DEPOSITANTE”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0601402-96.2021.8.04.3800 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ALCELY ALVES CEZARIO.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 739
Processo: 0601403-66.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Recorrente : Michael dos Santos Ferreira.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS . Serviços bancários. Cobrança indevida DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO. Falha na prestação de serviços (responsabilidade
objetiva), inversão do Ônus da prova. Danos MATERIAIS E morais configurados. valor da indenização mostra-se adequado às
circunstâncias do caso concreto e à jurisprudência Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI
N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto do Relator.’”.
Processo: 0601446-66.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Reclamada : Maria do Carmo Martins Ferreira.
Advogado : Elvislan do Nascimento Silva (OAB: 8970/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO
RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Processo: 0601515-93.2021.8.04.4400 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ESTHER SANTOS TEODORO.
Recorrido : Banco do Brasil S/A.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. DANO MORAL. INSCRIÇÃO DO NOME DO CONSUMIDOR EM BANCO
DE DADOS RESTRITIVO DE CRÉDITO. DÍVIDA INEXISTENTE. O dano moral é decorrência natural da negativação indevida,
apresentando-se na modalidade in re ipsa. Precedentes stj. art. 14 do CDC. QUANTUM INDENIZATÓRIO EM CONSONÂNCIA COM A
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 740
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0602182-78.2017.8.04.0016 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Mariana Batista Ribeiro.
Advogado : Raul Góes Neto (OAB: 8203/AM).
Recorrido : Banco Honda S/A.
Advogado : Marco André Honda Flores (OAB: 6171/MS).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. COBRANÇAS ABUSIVAS.
REPETIÇÃO DO INDÉBITO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA
REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as
acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TELEFÔNICA BRASIL S/A. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0602585-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Jose Soares de Lima.
Advogada : Ana Paula Rodrigues Bastos (OAB: 15908/AM).
Advogado : Marcos dos Santos Beltrão (OAB: 7295/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: direito do consumidor. RECURSO INOMINADO. Inexigibilidade de débitos c/c indenização por danos morais. TELEFONIA.
COBRANÇA DE FATURA EM DUPLICIDADE, SEM A MANUTENÇÃO DOS DESCONTOS CONCEDIDOS NA CONTRATAÇÃO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 741
SUSPENSÃO INDEVIDA DOS SERVIÇOS ANTE O NÃO PAGAMENTO NO PRAZO AVENÇADO. EVIDENTE FALHA NA PRESTAÇÃO
DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA. CONSTRANGIMENTO CARACTERIZADO. DANO MORAL CONFIGURADO EM SUA VERSÃO
IN RE IPSA. SENTENÇA PROCEDENTE. dano moral fixado fora dos parâmetros de razoabilidade e proporcionalidade ADOTADOS
POR ESTE COLEGIADO. minoração. recurso conhecido e parcialmente provido. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. Relatório
dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar
o conhecimento do presente recuso. 1. Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de cobrança indevida de fatura em
duplicidade, sem os descontos devidos quando da contratação do plano, que diante do não pagamento no prazo, ensejaram a suspensão
dos serviços de internet. A sentença julgou parcialmente o pedido autoral, condenando o ora Recorrente à indenizar a parte autora em
R$ 10.000,00 e declarando a inexigibilidade da fatura de R$ 82,55, de 07-03-20. Irresignado, busca o réu a reforma da sentença que
lhe foi desfavorável.2. O CDC é aplicável dispondo este que o fornecedor de serviço responde pelos “vícios de qualidade”, (art.20 CDC)
levando-se em consideração como circunstância relevante, que o mesmo se tornou impróprio ao fim a que se destinava, devido aos
defeitos apresentados. Essa responsabilidade é objetiva, e solidária dos fornecedores de produto e serviços lançados no mercado de
consumo, cabendo ao reclamante provar o dano, a conduta e o nexo causal. Pode-se dizer, segundo posicionamento do ilustre mestre,
Des. Sérgio Cavalieri Filho, que o Código esposou “a teoria do risco do empreendimento, segundo a qual, todo aquele que se disponha
a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços
fornecidos, independentemente de culpa”. 3. A sentença de 1º Grau julgou parcialmente procedente a demanda, por entender que a
autora comprovou ter sido cobrada indevidamente, motivo porque declarou a inexigibilidade da dívida e condenou a ré em danos morais
alçados em R$ 10.000,00.4. Irrepreensível a sentença quanto ao reconhecimento da ilegitimidade da cobrança, bem como quanto ao
dano moral, que diante da suspensão indevida dos serviços de telefonia (internet), se dá-se in re ipsa, não exigindo maiores delongas
sobre o tema. Não há dúvida de que a cobrança insistente de débitos inexistentes, e a suspensão indevida de serviço que tem natureza
jurídica albergada pela continuidade, dada a sua essencialidade, constituem atos capazes de abalar a paz interior do destinatário, sem
que tenha contribuído para tal realidade excepcional, mormente quando o serviço em questão é indevidamente interrompido, em prejuízo
exclusivo do consumidor.5. Muito embora esteja a sentença de procedência em perfeita consonância com o entendimento fixado pela
Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, entendo que a indenização fora fixada fora dos parâmetros
utilizados por este Colegiado, para casos similares. Em relação ao quantum indenizatório, o valor a ser arbitrado deve representar
quantia razoável e proporcional à extensão do dano experimentado, devendo o magistrado considerar, ainda, os fins pedagógico e
punitivo da reparação moral. 6. No presente caso, entendo que o valor arbitrado é desproporcional à conduta da ré, motivo porque merece
reparo a sentença quanto a este capítulo.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL ao
recurso inominado, e reformar o capítulo da sentença que condenou o réu a pagar ao autor indenização por danos morais, na alçada
de R$ 10.000,00 (dez mil reais), que ora minoro para R$ 7.000,00 (sete mil reais), mantendo-a nos demais termos, por ter aplicado
corretamente o Direito. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente
vencido (art. 55, Lei 9.099/95). É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de
votos, em CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. EXTENSÃO PARA ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO. RECORRENTE NÃO COMPROVA QUE O PLANO FOI PROVOCADO A RESTITUIR O VALOR PAGO PELA
CONSUMIDORA, NEM A RECUSA.SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Serviços
bancários. Cobrança indevida DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO. Falha na prestação de serviços (responsabilidade objetiva), inversão
do Ônus da prova. Danos MATERIAIS E morais configurados. valor da indenização mostra-se adequado às circunstâncias do caso
concreto e à jurisprudência Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0603463-75.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Valdinei da Silva Fabar.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 742
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO SUPOSTAMENTE NÃO FIRMADO. ação
extinta sem julgamento do mérito em razão da complexidade da matéria. sentença que merece reparos, por estar em dissonância COM
O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL SOBRE TEMA VERSADO. DESNECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL.
PROVAS SUFICIENTES NOS AUTOS PARA FORMAR O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO. APLICAÇÃO AO CASO DA TEORIA
DA CAUSA MADURA. AUTOR QUE NÃO DEMONSTRA MINIMAMENTE O DIREITO VINDICADO.RÉ QUE SE DESINCUMBIU DO
ÔNUS DE COMPROVAR A CONTRATAÇÃO REGULAR DOS CONTRATOS E A LEGITIMIDADE DAS COBRANÇAS. AUSÊNCIA DE
PROVAS DO ABUSO IMPUTADO AO RECORRido. Ausência de falha na prestação do serviço. Indenização por danos morais e materiais
não evidenciados. Recurso conhecido e pARCIALMENTE Provido. sentença REFORMADA EM PARTE. Relatório dispensado, na forma
do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade,
tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. 2. A relação
jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado
na Súmula 297 do STJ.3. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a
formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços
necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de
fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Merece reforma integral
a sentença que extinguiu o feito, sem julgamento do mérito, em razão de suposta complexidade da causa, baseada na cobrança indevida
de parcelas de empréstimo não contratado pelo autor, posto que não há questão complexa a ser apreciada, mas sim matéria corriqueira
no âmbito dos Juizados Especiais. Neste sentido: 0616857-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível - Ementa: RECURSO
INOMINADO. CONSUMIDOR. REVISIONAL DE CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO
CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE
NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO CASO CONCRETO. SENTENÇA PROCEDENTE. CALCULADORA QUE NÃO LEVA EM
CONSIDERAÇÃO, NOS CÁLCULOS, A INCIDÊNCIA DE IOF E CET, RUBRICAS QUE INCIDEM NO CÁLCULO DA PARCELA MENSAL
PAGA. AUSÊNCIA DE PROVAS DO ABUSO IMPUTADO AO RECORRIDO. Ausência de falha na prestação do serviço. Indenização por
danos morais e materiais não evidenciados. Recurso conhecido e provido. sentença REFORMADA. Relatório dispensado, na forma do
Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto
subjetivos, quanto objetivos. 1. Busca a Recorrente a reforma da sentença que julgou procedentes os pedidos autorais de repetição de
indébito em dobro, e indenização por dano moral, fundados em cobrança de juros acima dos fixados em contrato. O Recorrido pede pela
manutenção da sentença. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente
consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade do fornecedor de
serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente pode ser afastada quando restar demonstrada a
inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do que preceituam
os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra inadequação dos
valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o valor do CET, da
carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie, rubricas estas que
incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao longo do período
de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato. 4. Como se vê, todos esses consectários acima
listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a calculadora do cidadão
não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a ferramenta trabalha
apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe o CET da operação.
5. Com relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência de violação a atributo
da personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado entre as partes. 6. Estes
fundamentos fáticos e jurídicos, portanto, implicam na improcedência do pedido. Neste sentido: AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO
BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO FEITO PARA PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES DE VALOR FIXO ENGLOBANTES DE PARTE DO
PRINCIPAL E DOS JUROS PRÉ FIXADOS. DISCUSSÃO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS
REMUNERATÓRIOS. O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar o Recurso Repetitivo 973.827/RS, pôs fim à discussão sobre a
existência ou não de capitalização de juros nos contratos de financiamento em que a devolução do capital mutuado deva ser feita por
meio de número certo de prestações de valor fixo e predeterminado, formadas de parte do capital acrescida dos juros remuneratórios.
Na linha do que decidiu a Alta Corte, o que há, em casos assim, não é capitalização dos juros remuneratórios - esta seria a incorporação
periódica dos juros devidos e já vencidos ao capital, utilização de processo de formação da taxa de juros pelo método composto, prática
que, além de não ser vedada pelo Decreto 22.626/1933 é suficientemente esclarecida ao consumidor em razão da indicação, no
instrumento contratual, de taxa de juros anual efetiva não coincidente com o duodécuplo da taxa mensal. Apelação provida. (TJPR - 13ª
C.Cível - AC - 1072492-8 - Pato Branco - Rel.: Luiz Henrique Miranda - Unânime - - J. 25.09.2013) . 7. Assim, não restando demonstrada
a cobrança irregular de juros, e portanto, de conduta lesiva por parte do Recorrente, a dar lastro à pretensão indenizatória por danos
morais, a meu ver, não está a merecer amparo, merece reparos a sentença que julgou procedente o pedido autoral. VOTO: Pelas razões
expostas, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO AO RECURSO, para reformar a sentença de Primeiro Grau, termos
em que JULGO IMPROCEDENTES os pedidos iniciais. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável
ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). (Relator (a): Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior; Comarca: Manaus/AM;
Órgão julgador: 2ª Turma Recursal; Data do julgamento: 30/07/2021; Data de registro: 30/07/2021)0632852-08.2021.8.04.0001 -
Recurso Inominado Cível - Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CALCULADORA CIDADÃO. ALEGAÇÃO DE APLICAÇÃO
DE JUROS SUPERIOR AO DEVIDO. AUSÊNCIA DE PROBABILIDADE DO DIREITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO. ALEGADA
COBRANÇA A MAIOR DOS JUROS PACTUADOS. IMPRESTABILIDADE DA CALCULADORA DO CIDADÃO PARA EFEITO DE
AFERIÇÃO DE CÁLCULOS DESSA NATUREZA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. Cuidam os presentes autos de ação
objetivando a repetição de indébito e indenização por danos morais em decorrência de suposta cobrança a maior de juros decorrente de
contrato de mútuo feneratício. O recorrente afirmou que celebrou um contrato de empréstimo consignado junto ao banco recorrido no
valor de R$3.101,22, para pagar em 84 parcelas de R$83,37, com juros mensais no percentual de 2,17%, contudo, ao consultar a
calculadora cidadão constatou que o percentual que lhe fora cobrado foi de 2,28%, gerando uma diferença a maior no valor da parcela
de R$2,17 mensais. Em sentença terminativa, o ilustre magistrado sentenciante considerou que [...Como se vê, todos esses consectários
acima listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a calculadora do
cidadão não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a ferramenta
trabalha apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe o CET da
operação. Não se evidenciam, portanto, violações às disposições dos arts. 46 e 52 do CDC, ante o prévio conhecimento da contratação
em voga pelo consumidor, que poderia ter sido refutada desde o nascedouro da relação jurídica...] e julgou o pleito improcedente. Assim,
entendo que bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 743
termos do art. 46, da Lei 9.099/95. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL.
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95.
POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL
VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO
CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos
fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Órgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER). RECURSO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO para manter incólume a decisão recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do
art. 46 da Lei nº 9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 10% do valor da causa
cuja execução suspendo por período de cinco anos em face da gratuidade da justiça. (Relator (a): Marcelo Manuel da Costa Vieira;
Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: 1ª Turma Recursal; Data do julgamento: 30/07/2021; Data de registro: 30/07/2021)5. Ultrapassada
a questão da competência do Juizado Especial Cível para processar e julgar o feito, e tratando-se de causa madura, deve prevalecer à
efetividade e a celeridade da prestação jurisdicional, como impõe o art. 5º, inc. LXXVIII, da CF, sendo cabível a aplicação ao caso do art.
515, § 3º, do CPC, com a finalidade de se proceder à resolução de mérito da demanda no juízo ad quem. Passo a analisar o mérito.6.
Busca a Recorrente/Autora a declaração de inexibilidade de empréstimo que alega não ter contratado, e desconhece a origem dos
descontos. A sentença monocrática julgou extinta a demanda, sem resolução de mérito, por considerar a necessidade de perícia
grafotécnica nas assinaturas trazidas pelo réu nos contratos de fls. 251 dos autos.7. Com efeito, em uma análise preliminar das provas
trazidas aos autos pelo réu, vejo que a parte autora efetivamente celebrou 2 (dois) contratos de empréstimo consignado, para desconto
em folha de pagamento, em 22/09/2016 e 08/03/2018, no valor total R$ 2.980,69 e R$ 8.041,76, a ser quitado em 96 parcelas de R$
81,88 e 220,90, respectivamente (fls. 251 e ss). Os ajustes evidenciam a regularidade da contratação, cujos termos demonstram
condições claras, duração dos descontos, valor, e assinatura do autor, a qual corresponde àquela aposta na procuração. Vale destacar
que a parte sequer as impugnou, donde se conclui que reconhece a validade dos contratos. Assim, desincumbiu-se o Réu do ônus
imposto no art. 373, II, do CPC, de demonstrar fato extintivo do direito do Autor.8. Resta claro, portanto, que a parte autora constituiu
dívida junto ao réu, o que elide a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo à
declaração de inexigibilidade dos débitos regularmente constituídos, e à reparação de dano moral. Ao cobrar a dívida, o Réu agiu em
exercício regular de direito, ex vi do art. 188, do CC, o que aponta, necessariamente, para a improcedência dos pedidos autorais, e
reforma da sentença de 1º Grau.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL ao
recurso inominado, reformando-se parcialmente a sentença monocrática unicamente quanto à reconhecida competência dos Juizados
Especiais, e no mérito julgar improcedentes os pleitos autorais. Sem condenação em custas ou honorários, pois somente aplicável ao
Recorrente integralmente vencido (LJE, art. 55).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO
PARCIAL AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C REPARAÇÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS E TUTELA ANTECIPADA. SERVIÇOS BANCÁRios. Cobrança indevida DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO.
Falha na prestação de serviços (responsabilidade objetiva), inversão do Ônus da prova. Danos MATERIAIS E morais configurados.
valor da indenização mostra-se adequado às circunstâncias do caso concreto e à jurisprudência Sentença mantida por seus próprios
fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0603733-02.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mauro Alexandre Lima Mendes.
Advogado : Fernando Sam do Nascimento Nunes (OAB: 10736/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. INSCRIÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL. PEDIDO
DE MAJORAÇÃO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO TANTUM DEVOLUTUM QUANTUM APELLATUM. QUANTUM INDENIZATÓRIO
MANTIDO, POIS EM CONSONÂNCIA COM OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso.1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da Lei 9.099/95.2. Cuida-se de Recurso Inominado contra a sentença
prolatada às fls. 213-216, que condenou o Recorrido ao pagamento de indenização por dano moral, no valor de R$ 2.000,00, com juros
e correção monetária a contar do arbitramento. Pretende o Recorrente a reforma do julgado para que a indenização seja majorada.3.
Obedecendo ao princípio processual “tantum devolutum quantum apellatum”, atenho-me ao pedido de reforma, quanto ao majoração
do quantum indenizatório, sem adentrar na regularidade ou não da contratação, mesmo por que, não fora objeto de recurso pela parte
Recorrida.4. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, presentes
os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC.5. Quanto ao valor arbitrado em Primeiro Grau, a título de danos morais, entendo pela sua
manutenção, pois na fixação do montante devido, o prudente arbítrio do julgador considerou os fins pedagógico e punitivo da reparação
moral, sem embargo de sopesar as circunstâncias próprias do agravo causado ao consumidor. Logo, é quantia comedida e perfeitamente
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adequada à tarefa ressarcitória. VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário,
os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0604103-78.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcelo Wallace de Souza Pereira.
Advogada : Fernanda Prestes de Lima (OAB: 8776/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE COBRANÇA C/C TUTELA DE URGÊNCIA,
REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“CESTA FÁCIL ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO
ART. 42, P.U. CDC, POIS DEVEM SER COMPROVADOS NOS AUTOS. DANOS MORAIS CONFIGURADOS EM RAZÃO COBRANÇA
ILÍCITA AO CONSUMIDOR, E CUJOS TRANSTORNOS EXPERIMENTADOS ULTRAPASSAM A SEARA DO MERO ABORRECIMENTO.
VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO DO AUTOR PROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do
processo n.º 0604838-14.2021.8.04.0001, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 28 de janeiro de 2022 Sanã Nogueira Almendros de Oliveira Juiz(a) Relator(a)’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. TAXA DIVERSA DA PACTUADA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
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Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: : RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO. COBRANÇA INDEVIDA DE PRODUTO. TÍTULO DE
CAPITALIZAÇÃO. SEGURO PRESTAMISTA. VENDA CASADA. FALHA NO DEVER DE INFORMAR.. MÁ PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
BANCÁRIO. LESÃO AO CONSUMIDOR. INDENIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR. INVERSÃO LEGAL
DO ÔNUS PROBATÓRIO.INSTITUIÇÃO BANCÁRIA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE COMPROVAR A EVENTUAL CULPA
EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR OU DE TERCEIRO OU A INEXISTÊNCIA DO DEFEITO. TEORIA DO RISCO DA ATIVIDADE.SITUAÇÃO
QUE, NO CASO CONCRETO, SUPEROU O MERO ABORRECIMENTO.DANO MORAL CARACTERIZADO. QUANTUM DEBEATUR
ACERTADO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DENEGADO... DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0605226-82.2019.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Arney Vinhone Izel.
Advogado : Ciro Gonçalves Botelho (OAB: 39395/BA).
Recorrido : O Estado do Amazonas.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DA QUESTÃO RELATIVA AOS JUROS APLICADOS E À BASE DE
CÁLCULO DO SOLDO DA PARTE AUTORA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC.
RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal
do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0605330-06.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ivã Carlos Lima Teixeira.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Recorrido : Tim Celular S/A.
Advogada : Christianne Gomes da Rocha (OAB: 18305/PB).
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0605602-97.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Johnny Bronson Pantoja dos Santos.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Máxima S/A.
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. REVISIONAL DE CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. CAPITALIZAÇÃO DE
JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS
PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO CASO CONCRETO. ação extinta sem julgamento do
mérito em razão da complexidade da matéria. sentença que merece reparos, por estar em dissonância COM O ENTENDIMENTO DA
TURMA RECURSAL SOBRE TEMA VERSADO. DESNECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. PROVAS SUFICIENTES
NOS AUTOS PARA FORMAR O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO. APLICAÇÃO AO CASO DA TEORIA DA CAUSA MADURA.
AUTOR QUE NÃO DEMONSTRA MINIMAMENTE O DIREITO VINDICADO. CALCULADORA QUE NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO,
NOS CÁLCULOS, A INCIDÊNCIA DE IOF E CET, RUBRICAS QUE INCIDEM NO CÁLCULO DA PARCELA MENSAL PAGA. AUSÊNCIA
DE PROVAS DO ABUSO IMPUTADO AO RECORRido. Ausência de falha na prestação do serviço. Indenização por danos morais e
materiais não evidenciados. Recurso conhecido e pARCIALMENTE Provido. sentença REFORMADA EM PARTE. Relatório dispensado,
na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de
admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do
FONAJE. 2. A relação jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ.3. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art.
14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de
empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado, evitando a constituição de vínculos
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obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479,
STJ.4. Merece reforma integral a sentença que extinguiu o feito, sem julgamento do mérito, em razão de suposta complexidade da
causa, baseada revisional de contrato cujos cálculos foram emitidos por calculadora cidadão, posto que não há questão complexa a ser
apreciada, mas sim matéria corriqueira no âmbito dos Juizados Especiais. Neste sentido: 0616857-52.2021.8.04.0001 - Recurso
Inominado Cível - Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. REVISIONAL DE CONTRATO DE EMPRÉSTIMO.
CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO CONTRATADA. SÚMULA 121
DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO CASO CONCRETO. SENTENÇA
PROCEDENTE. CALCULADORA QUE NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO, NOS CÁLCULOS, A INCIDÊNCIA DE IOF E CET, RUBRICAS
QUE INCIDEM NO CÁLCULO DA PARCELA MENSAL PAGA. AUSÊNCIA DE PROVAS DO ABUSO IMPUTADO AO RECORRIDO.
Ausência de falha na prestação do serviço. Indenização por danos morais e materiais não evidenciados. Recurso conhecido e provido.
sentença REFORMADA. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do recurso apresentado, porquanto
satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos. 1. Busca a Recorrente a reforma da sentença
que julgou procedentes os pedidos autorais de repetição de indébito em dobro, e indenização por dano moral, fundados em cobrança de
juros acima dos fixados em contrato. O Recorrido pede pela manutenção da sentença. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a
relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência
da Súmula 297, STJ. A responsabilidade do fornecedor de serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente
pode ser afastada quando restar demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do
consumidor ou de terceiro, à luz do que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas
trazidas aos autos, não se vislumbra inadequação dos valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta
“calculadora do cidadão” não computam o valor do CET, da carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das
tarifas bancárias previstas na espécie, rubricas estas que incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por
haverem sido integralmente diluídas ao longo do período de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do
contrato. 4. Como se vê, todos esses consectários acima listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo
que, embora extremamente útil, a calculadora do cidadão não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de
serviço bancário pelo autor, já que a ferramenta trabalha apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora
todas as demais rubricas que compõe o CET da operação. 5. Com relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas
incontestes que demonstrem a ocorrência de violação a atributo da personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos
juros do negócio jurídico realizado entre as partes. 6. Estes fundamentos fáticos e jurídicos, portanto, implicam na improcedência do
pedido. Neste sentido: AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO FEITO PARA PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES
DE VALOR FIXO ENGLOBANTES DE PARTE DO PRINCIPAL E DOS JUROS PRÉ FIXADOS. DISCUSSÃO ACERCA DA OCORRÊNCIA
DE CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar o Recurso Repetitivo 973.827/RS,
pôs fim à discussão sobre a existência ou não de capitalização de juros nos contratos de financiamento em que a devolução do capital
mutuado deva ser feita por meio de número certo de prestações de valor fixo e predeterminado, formadas de parte do capital acrescida
dos juros remuneratórios. Na linha do que decidiu a Alta Corte, o que há, em casos assim, não é capitalização dos juros remuneratórios
- esta seria a incorporação periódica dos juros devidos e já vencidos ao capital, utilização de processo de formação da taxa de juros pelo
método composto, prática que, além de não ser vedada pelo Decreto 22.626/1933 é suficientemente esclarecida ao consumidor em
razão da indicação, no instrumento contratual, de taxa de juros anual efetiva não coincidente com o duodécuplo da taxa mensal. Apelação
provida. (TJPR - 13ª C.Cível - AC - 1072492-8 - Pato Branco - Rel.: Luiz Henrique Miranda - Unânime - - J. 25.09.2013) . 7. Assim, não
restando demonstrada a cobrança irregular de juros, e portanto, de conduta lesiva por parte do Recorrente, a dar lastro à pretensão
indenizatória por danos morais, a meu ver, não está a merecer amparo, merece reparos a sentença que julgou procedente o pedido
autoral. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO AO RECURSO, para reformar a sentença
de Primeiro Grau, termos em que JULGO IMPROCEDENTES os pedidos iniciais. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários,
pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). (Relator (a): Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior;
Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: 2ª Turma Recursal; Data do julgamento: 30/07/2021; Data de registro: 30/07/2021)0763618-86.2
020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível - Ementa: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA.
ALEGAÇÃO DE COBRANÇA MAIOR DO QUE A CONTRATADA. TAXA DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. INAPLICABILIDADE.
NÃO CONSIDERAÇÃO DE TODOS OS CUSTOS DO FINANCIAMENTO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO. (Relator (a): Cassio André Borges dos Santos; Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: 2ª
Turma Recursal; Data do julgamento: 30/07/2021; Data de registro: 30/07/2021)0632852-08.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível
- Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CALCULADORA CIDADÃO. ALEGAÇÃO DE APLICAÇÃO DE JUROS SUPERIOR
AO DEVIDO. AUSÊNCIA DE PROBABILIDADE DO DIREITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO. ALEGADA COBRANÇA A MAIOR
DOS JUROS PACTUADOS. IMPRESTABILIDADE DA CALCULADORA DO CIDADÃO PARA EFEITO DE AFERIÇÃO DE CÁLCULOS
DESSA NATUREZA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. Cuidam os presentes autos de ação objetivando a repetição de
indébito e indenização por danos morais em decorrência de suposta cobrança a maior de juros decorrente de contrato de mútuo
feneratício. O recorrente afirmou que celebrou um contrato de empréstimo consignado junto ao banco recorrido no valor de R$3.101,22,
para pagar em 84 parcelas de R$83,37, com juros mensais no percentual de 2,17%, contudo, ao consultar a calculadora cidadão
constatou que o percentual que lhe fora cobrado foi de 2,28%, gerando uma diferença a maior no valor da parcela de R$2,17 mensais.
Em sentença terminativa, o ilustre magistrado sentenciante considerou que [...Como se vê, todos esses consectários acima listados
influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a calculadora do cidadão não é
suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a ferramenta trabalha apenas
com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe o CET da operação. Não se
evidenciam, portanto, violações às disposições dos arts. 46 e 52 do CDC, ante o prévio conhecimento da contratação em voga pelo
consumidor, que poderia ter sido refutada desde o nascedouro da relação jurídica...] e julgou o pleito improcedente. Assim, entendo que
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Órgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER). RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO para manter incólume a decisão recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº
9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 10% do valor da causa cuja execução
suspendo por período de cinco anos em face da gratuidade da justiça. (Relator (a): Marcelo Manuel da Costa Vieira; Comarca: Manaus/
AM; Órgão julgador: 1ª Turma Recursal; Data do julgamento: 30/07/2021; Data de registro: 30/07/2021)5. Ultrapassada a questão da
competência do Juizado Especial Cível para processar e julgar o feito, e tratando-se de causa madura, deve prevalecer à efetividade e a
celeridade da prestação jurisdicional, como impõe o art. 5º, inc. LXXVIII, da CF, sendo cabível a aplicação ao caso do art. 515, § 3º, do
CPC, com a finalidade de se proceder à resolução de mérito da demanda no juízo ad quem. Passo a analisar o mérito.6. Busca a
Recorrente/Autora a revisão do Contrato de Empréstimo firmado com a ré, utilizando-se, para fins de cálculos do que entende devido, a
calculadora do cidadão.7. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra inadequação dos
valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o valor do CET, da
carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie, rubricas estas que
incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao longo do período
de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato.8. Como se vê, todos esses consectários acima
listados influenciam no cálculo da parcela mensal do contrato, de modo que, embora extremamente útil, a calculadora do cidadão não é
suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a ferramenta trabalha apenas
com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe o CET da operação. 9. Com
relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência de violação a atributo da
personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado entre as partes. 10. Estes
fundamentos fáticos e jurídicos, portanto, implicam na improcedência do pedido. Neste sentido: AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO
BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO FEITO PARA PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES DE VALOR FIXO ENGLOBANTES DE PARTE DO
PRINCIPAL E DOS JUROS PRÉ FIXADOS. DISCUSSÃO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS
REMUNERATÓRIOS. O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar o Recurso Repetitivo 973.827/RS, pôs fim à discussão sobre a
existência ou não de capitalização de juros nos contratos de financiamento em que a devolução do capital mutuado deva ser feita por
meio de número certo de prestações de valor fixo e predeterminado, formadas de parte do capital acrescida dos juros remuneratórios.
Na linha do que decidiu a Alta Corte, o que há, em casos assim, não é capitalização dos juros remuneratórios - esta seria a incorporação
periódica dos juros devidos e já vencidos ao capital, utilização de processo de formação da taxa de juros pelo método composto, prática
que, além de não ser vedada pelo Decreto 22.626/1933 é suficientemente esclarecida ao consumidor em razão da indicação, no
instrumento contratual, de taxa de juros anual efetiva não coincidente com o duodécuplo da taxa mensal. Apelação provida. (TJPR - 13ª
C.Cível - AC - 1072492-8 - Pato Branco - Rel.: Luiz Henrique Miranda - Unânime - - J. 25.09.2013) .11. Assim, não restando demonstrada
a cobrança irregular de juros, e portanto, de conduta lesiva por parte do Recorrido, a dar lastro à pretensão autoral, deve ser julgado
improcedente a ação.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso
inominado, reformando-se parcialmente a sentença monocrática unicamente quanto à reconhecida competência dos Juizados Especiais,
e no mérito julgar improcedentes os pleitos autorais. Sem condenação em custas ou honorários, pois somente aplicável ao Recorrente
integralmente vencido (LJE, art. 55).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes
à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0605616-18.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Estado do Amazonas.
Recorrido : Marco Aurélio de Oliveira da Silva.
Advogada : Christianne Di Felício Felicio da Silva (OAB: 3631/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. ADMINISTRATIVO. Fazenda pública. PROCESSO SELETIVO CURSO DE FORMAÇÃO DE
SOLDADOS PM/CFSD. GRADUAÇÃO DE CABO/PM PARA TERCEIRO SARGENTO. PROMOÇÃO PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL.
PAGAMENTOS RETROATIVOS DAS PARCELAS SALARIAIS INERENTES AO CARGO ATUALMENTE EXERCIDO. DIREITO
RECONHECIDO. ART. 27 DA LEI No. 4.044/2014 SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS,
POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de
admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a
referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como
se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra
a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade,
em negar provimento ao recurso.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 748
Processo: 0605751-93.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rosiane Barboza da Silva Freitas.
Advogada : Ana Hellen Brandão Furtado (OAB: 8509/AM).
Advogado : Nelson Clay Fernandes Tavares (OAB: 8453/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. AUSÊNCIA DE JUNTADA DE DOCUMENTO
CONTRATUAL. DOCUMENTO CONTRATUAL. INSUFICIÊNCIA DE INFORMAÇÕES. LESÃO AO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA e DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INDENIZAÇÃO A SER FIXADA CONFORME
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado,
conforme enunciado n.º 92 do FONAJE. não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito.1. Pugna a Recorrente pela
reforma da sentença que julgou improcedente sua ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado,
a repetição dobrada dos descontos excedentes ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou
que a constituição do contrato bancário impugnado foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede
de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem
seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR.
DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA.
DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO
DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO.
RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A
MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros,
julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS
AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO
MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de
que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual.
Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio
Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão
de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever
de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam
a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa
Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples,
a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é
devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência
os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do
Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus3.
A relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 4. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art.
14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de
empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos
obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479,
STJ.5. Com efeito, o Recorrido, embora tenha juntado diversos extratos de fatura de cartão, não logrou êxito em comprovar anuência da
contratação dos serviços através de contrato específico devidamente assinado pela Recorrente com informações claras, identificação
do negócio jurídico realizado, encargos incidentes etc. 6. O contrato, portanto, é inválido, e seus efeitos não convalescem no tempo - art.
169, CC.7. No que tange ao dano material, deve ser reconhecida a inexigibilidade do saldo devedor imposto à parte Recorrente, a partir
do alcance da recomposição integral do valor originário do empréstimo, sem encargos não previstos no contrato, sendo recomposto,
em dobro, aquilo que exceder, conforme determina o comando do art. 42, parágrafo único do CDC. Devido, portanto, o valor de R$
11.720,18 (5.860,09 x 2).8. O dano moral dá-se in re ipsa, não exigindo maiores delongas sobre o tema. Destaca-se, apenas, ser
inegável que a realização sucessiva de descontos financeiros inexigíveis sobre verba salarial é uma realidade que abala o psiquismo do
homem médio, ao ver seus recursos serem tomados de forma irregular, de modo a obrigá-lo a recorrer ao abrigo do Poder Judiciário para
sustar a prática abusiva. Na fixação do montante devido, o prudente arbítrio do julgador deve considerar os fins pedagógico e punitivo
da reparação moral, observando os princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao consumidor. VOTO: Ante
ao exposto, DOU PROVIMENTO AO RECURSO para reformar a sentença de Primeiro Grau e DECLARAR NULO o contrato celebrado
entre as partes; CONDENAR o Recorrido à repetição dobrada das mensalidades excessivamente descontadas sobre os vencimentos da
recorrente, devidamente comprovadas, no montante de R$ 11.720,18 (5.860,09 x 2) - com incidência de juros mensais de 1% e correção
monetária oficial, desde a data do contrato; e, por fim, CONDENAR o recorrido ao pagamento de indenização por dano moral, que ora
arbitro em R$ 8.000,00 (oito mil reais), sobre a qual deverá incidir juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde a fixação. Fixo
multa de R$ 500,00 reais por cobrança, em caso de efetivação de novos descontos nos vencimentos da Recorrente. Sem condenação
em custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, ACORDAM de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 18 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0605872-55.2016.8.04.0015 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : José de Castro Moura.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Santander Brasil S/A.
Advogado : Marco André Honda Flores (OAB: 6171/MS).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 749
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0605949-33.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sandra Regina Bassal da Costa.
Advogada : Fernanda Prestes de Lima (OAB: 8776/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento Sé Rossi (OAB: 1079/SE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE DECLARAÇÃO/REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“TARIFA CESTA EXCLUSIVA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 750
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS e MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO
“CESTA FÁCIL ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. REPETIÇÃO EM DOBRO
DA QUANTIA INDEVIDAMENTE DESCONTADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E
HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora,
nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0606573-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sebastião Ferreira Marques.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER c/c COBRANÇA INDEVIDA E DANOS
MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL
ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes
de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. LOCAÇÃO IMÓVEL. MULTA DECORRENTE DE RESCISÃO DE CONTRATO DE ALUGUEL
DE IMÓVEL COMERCIAL. PEDIDO BASEADO EM CONTRATO.DEVER DE PAGAMENTO DA MULTA CONTRATUALMENTE FIXADA
PARA HIPÓTESE DE RESCISÃO UNILATERAL DO CONTRATO, O QUE SE CONFIGUROU. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE DOS
VALORES COBRADOS. DANOS MATERIAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0607231-09.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Aldenise Castro das Chagas.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. DESCONTO EM CONTA CORRENTE. TARIFAS “EXTRATOMES”, “EXTRATOMOVIMENTO” E/OU “SAQUETERMINAL” E
SIMILARES. É DEVIDA A COBRANÇA PELOS SERVIÇOS INDIVIDUALMENTE CONSIDERADOS QUANDO O CONSUMIDOR NÃO
CONTRATA PACOTE DE SERVIÇOS OU UTILIZA OS SERVIÇOS BANCÁRIOS ALÉM DA QUANTIDADE MENSAL DISPONIBILIZADA
GRATUITAMENTE POR NORMA DO BANCO CENTRAL, OU PELO PACOTE DE SERVIÇOS CONTRATADO. AUSÊNCIA DE
ILICITUDE. REPETIÇÃo. Não cabimento. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 751
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0607382-61.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisca de Lourdes Menezes.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Recorrido : VIVO S/A.
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. Consumidor. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA ALÉM DAS CIRCUNSTÂNCIAS REAIS DO CONSUMO. NEGATIVAÇÃO JUNTO AOS ÓRGÃOS
DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AUSÊNCIA DE PROVA DE EFETIVO CONSUMO
PELA PARTE AUTORA. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.
READEQUAÇÃO DO VALOR DEVIDO.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA COM RELAÇÃO A MAJORAÇÃO AO
QUANTUM INDENIZATÓRIO IMPOSTO. RECURSO DA PARTE AUTORA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à
unanimidade, em dar parcial provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE
CONTRATO BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE
ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.
SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as
acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0607757-33.2017.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Johnatan Almeida de Sousa.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0607855-92.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Santander S.a..
Advogado : Armando Miceli Filho (OAB: 48237/RJ).
Recorrente : Itaú Unibanco S/A.
Advogado : Ana Rita R. Petraroli (OAB: 130291/SP).
Advogado : Paulo Fernando R. Petraroli (OAB: 256755/SP).
Advogado : Ana Rita dos Reis Petraroli (OAB: 1013A/AM).
Recorrido : Glauber Palma de Oliveira.
Soc. Advogados : Ronaldo Thales Uchôa Brandão (OAB: 12738/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 752
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SOLIDÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO
MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0608032-22.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Pablo Bazza Nascimento Almeida.
Advogada : Laís Cristina de Almeida Maciel (OAB: 15004/AM).
Advogado : Ruan Cardoso Carolino (OAB: 13281/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS. DÉBITOS NÃO AUTORIZADOS EM CONTA
BANCÁRIA.FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. DANOS MATERIAIS
E MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS
COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes
de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO DA CAUSA.
IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO
NO JULGADO. VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME
DA QUESTÃO RELATIVA AO VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL.
INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes
que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos,
em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 753
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DA QUESTÃO RELATIVA AO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA E
PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC.
RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal
do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REEXAME DA QUESTÃO RELATIVA AO VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANOS
MATERIAIS. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0609161-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eliana Ferreira de Figueiredo.
Advogada : Rosyane Lopes de Souza (OAB: 12401/AM).
Recorrido : Mediclab Clínica Médica e Serviços Laboratoriais Ltda.
Advogado : Orlando Brasil de Moraes (OAB: 5636/AM).
Advogada : Thamires Silva de Moraes (OAB: 14071/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. SOLICITAÇÃO DE CANCELAMENTO. DESCONTOS
POSTERIORES. AUSÊNCIA DE PROVA QUANTO AO PEDIDO DE CANCELAMENTO. ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR FATO
CONSTITUTIVO DE SEU DIREITO. FALTA DE PROVAS QUE LEVA À IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. SENTENÇA QUE DEVE SER
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0609620-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimunda Antônia Souza Barbosa.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 21899/SC).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇA MAIOR
DO QUE A CONTRATADA. TAXA DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. INAPLICABILIDADE. NÃO CONSIDERAÇÃO DE TODOS
OS CUSTOS DO FINANCIAMENTO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 754
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. AUSÊNCIA DE DOCUMENTO
ESSENCIAL (COMPROVANTE DE ENDEREÇO DO AUTOR ATUALIZADO). INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL. DECLARAÇÃO DE
TERCEIRO QUE NÃO EVIDENCIA A EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA OU CONTRATUAL COM O DECLARANTE. PORTARIA
Nº 01/2012 - CGJEC/TJAM REVOGADA. IMPRESCINDIBILIDADE DA COMPROVAÇÃO DE ENDEREÇO DA PARTE AUTORA A FIM
DE FIXAR-SE A COMPETÊNCIA TERRITORIAL DO JUIZADO EM QUE SE PROPÔS A DEMANDA, CONFORME ENUNCIADO 89 DO
FONAJE. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL EVIDENCIADA. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Conquanto fosse possível a apresentação de comprovante de residência em nome de terceiros, desde que
acompanhada de declaração desta pessoa e cópia de seu documento de identidade (Portaria n.º 01/12 - CGJEC/TJAM), para fixação da
competência, o autor deveria comprovar, ainda, a existência de relação jurídica com o declarante, a fim de evitar a burlar a competência
territorial estabelecida na Resolução n.º 21/2019 - TJAM, o que não logrou fazer. Além disso, imperioso destacar que a referida Portaria
foi revogada, nos termos da Portaria nº 01 de 9 de setembro de 2021.2. Afora isso, por se tratar de pessoa capaz, deduz-se a plena
possibilidade de apresentação de um boleto, fatura ou correspondência bancária, fatura telefônica, fatura de cartão de crédito, ou outro
documento idôneo para aferição da competência deste Juízo, conforme art. 2º, da Resolução 21/2019-TJAM. 3. Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.4. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa
ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o
que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX
, da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as
razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido
e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160
DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que
fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0609918-56.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alcinei da Silva Bentes.
Advogado : Francimar Maciel Ferreira (OAB: 10155/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0609940-17.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ana Carolina Godinho de Carvalho.
Advogado : Kathleen Regina de Oliveira Negreiros (OAB: 12535/AM).
Advogada : Thais da Costa Prado (OAB: 12520/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS”
OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000.
FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS.
PRESCRIÇÃO TRIENAL. REJEIÇÃO. PRAZO PRESCRICIONAL DE CINCO ANOS. PRECEDENTES STJ. DEVIDA A REPETIÇÃO DO
INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC, POIS DEVEM SER
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 755
COMPROVADOS NOS AUTOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE
DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO DA AUTORA PROVIDO EM PARTE. Relatório dispensado, conforme
art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do
presente recuso.O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar
o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A parte autora, em sua inicial, confirma ter aberto uma conta junto ao
requerido, mas jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido
dentro dos limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN, mediante expressa ciência do correntista, através de publicação
periódica de suas tarifas.Prejudicial de mérito. Prescrição. Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de saber se os valores
cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. Trata-
se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo prescricional aplicável não é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no
Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: “Aplica-
se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na
prestação do serviço bancário”. Afastada, portanto, a prescrição.Mérito. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor do acórdão,
verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS,
DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE
SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de
votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr.
Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência
de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir
Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos
de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de
engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr.
Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes
teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às
instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do
consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II,
todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do
recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular
do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Necessária, portanto, a reforma da sentença de 1º grau, no sentido de reconhecer a prática de ato ilícito pelo banco réu, bem como, do
direito do consumidor a ser ressarcido pelos danos materiais comprovadamente sofridos, bem como pelos transtornos, assim como,
para determinar a interrupção dos descontos indevidos.Em relação ao dano material, o aumento do valor da condenação é consequência
lógica da rejeição da prescrição trienal, razão pela qual faz jus o autor a devolução em dobro dos valores pretendidos na inicial.Contudo,
em relação ao pedido de indenização por danos morais, sua existência se observa com base em conduta supostamente lesiva por parte
do requerido, que promoveu a cobrança de tarifas de manutenção da conta aberta pela Requerente, mas sem representar maior danos
a seus direitos personalíssimos, já que não há maiores reflexos como o bloqueio da conta, envio de cartão não solicitado, ou outros fatos
ensejadores de dissabor excepcional. Assim, a despeito do esforço do requerente em demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta
lesiva por parte do requerido a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, não está a merecer o veredicto deste
Juízo. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO, para reformar, em parte, a
sentença de Primeiro Grau,e CONDENAR o recorrido à repetição dobrada dos descontos indevidos, no montante de R$ 2.202,80 - (R$
1.171,34 x 2) - sobre a qual deverão incidir juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde a data de cada desconto. Mantenho
o julgamento de improcedência do pedido de indenização por danos morais. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários,
pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 756
Processo: 0610278-88.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Emerson Torres da Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de
dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido
de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados
atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO
DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL”
OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA
ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS
DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2.
ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À
SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO
CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO
MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO
ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA
AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos
termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido
da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo
julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr.
Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano
justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na
forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES
FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços
bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput,
e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições
normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de
descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do
CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas
teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e
futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais
deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº
16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º,
I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o
recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta
de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude
e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em
questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se
que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada
expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos
valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Em relação ao pedido
de indenização por danos morais, entendo por manter o deferimento, porque cabível no caso concreto, ante a reiterada conduta do réu
em efetuar descontos na conta do consumidor, sem resolver a questão pela via administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-
se em consonância com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, não merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço do recurso
e nego provimento, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao
pagamento de custas e honorários advocatícios, que arbitro em 20% sobre o valor da condenação (Art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de
fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 757
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. AUTOR QUE BUSCOU, VOLUNTARIAMENTE,
PELO TERMO DE RECONHECIMENTO E CONFISSÃO DA DÍVIDA E PARCELAMENTO DO DÉBITO. NEGÓCIO CELEBRADO
PELO PRÓPRIO CONSUMIDOR, SEM quaisquer dos VÍCIOS elencados no art. 104, cc. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
O acolhimento da pretensão deduzida na lide exige, contudo, o afastamento do negócio jurídico celebrado extrajudicialmente entre as
partes. 2. A convenção em voga não apresenta nenhum dos vícios previstos no art. 104 do CC. Assim, as obrigações assumidas pela
consumidora junto à ré devem ser cumpridas, em respeito aos princípios da probidade e boa-fé que devem guardar os contratantes, por
toda a vigência do pacto, na esteira do art. 402 do CC, pois a manifestação de vontade expressada pela autora na ocasião da assinatura
da confissão de dívida subsiste, ainda que a parte interessada haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, na exegese
do art. 110/CC.3. Vale dizer, em arremate, que se o único objetivo visado pela consumidora com a celebração da confissão de dívida
junto à ré era afastar infortúnios, bastava provocar a atuação do Poder Judiciário, tal como o fez por ocasião do ajuizamento da presente
demanda, para alcançar esse mesmo objetivo, enquanto se discutisse a regularidade do débito impugnado nos autos, sem maiores
entraves. 4. Na atualidade, contudo, deve ser reconhecida a intangibilidade da confissão de dívida ajustada entre as partes, que observou
todos os preceitos legais exigidos na espécie. 5. Logo, porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CDC. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO DE TELEFONIA
CELULAR PRÉ-PAGO. COMPRA DE RECARGA. ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE USO DOS CRÉDITOS. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO ALEGADO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA PELOS
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART. 46 DALEI Nº 9.099/95. RECURSO NÃO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0610871-31.2019.8.04.0020 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rute Pereira Ambrosio.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS C/C DANOS MORAIS.
AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DA AUTORA À AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, A DESPEITO DE REGULARMENTE INTIMADA NA
PESSOA DE SEU ADVOGADO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO PROFERIDA ANTES DO PRAZO DE 24H (VINTE E QUATRO
HORAS) CONCEDIDO PELA MAGISTRADA DE PISO À AUTORA, PARA A APRESENTAÇÃO DA JUSTIFICATIVA. CLARA OFENSA
AO PRINCIPIO DA INAFASTABILIDADE. Sentença que deve ser cassada, devendo os AUTOS RETORNAR À ORIGEM PARA O
PROSSEGUIMENTO DO TRÂMITE PROCESSUAL, EIS QUE NÃO TRIANGULARIZADA A RELAÇÃO PROCESSUAL. SÚMULA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 758
QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Relatório
dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar
o conhecimento do presente recuso.2. A Autora insurge-se contra a sentença de fls. 733, a qual extinguiu o feito, sem resolução de
mérito, a teor do art. 51, I da Lei nº 9.099/95, diante da sua ausência/ou justificativa da mesma até o início da audiência de conciliação,
consoante determina o art. 362, CPC.3. Justifica a reforma da sentença sob o argumento de que conforme consta do termo de audiência,
foi concedido à Recorrente o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para justificativa de Ausência, tendo a sentença sido proferida antes do
término do aludido prazo. 4 Com razão a Recorrente. Em que pese a disposição expressa de extinção do feito na hipótese de ausência
do autor, consoante determina o art. 51, I da Lei nº 9.099/95 c/c CPC, há deliberação dada pela magistrada de Piso, em audiência de
conciliação (fl. 731), concedendo-lhe prazo de 24 h para justificar a ausência, tendo a sentença sido proferida exatamente na mesma
data (10-11-20), em desrespeito ao prazo concedido, o que, no meu sentir, é clara ofensa ao princípio constitucional da inafastabilidade.
5. Em razão disso, deve a sentença ser cassada, e os autos retornarem à Origem para o regular processamento. Ressalto que descabe
a aplicação, ao caso, da Teoria da Causa Madura em razão da ausência de triangularização da relação processual. VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e CONHECER E PROVER o recurso inominado, anulando-se a sentença de 1º Grau eis que em
desacordo com a jurisprudência reinante sobre o tema. Sem custas e honorários advocatícios em razão da inexistência de parte vencida
(Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO e cassar a sentença de primeiro grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0610927-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Enilbes Silva de Paula.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Previplan Clube.
Advogado : Andrea Caldeira do Couto (OAB: 3601/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. DESCONTO INDEVIDO REFERENTE A SERVIÇO NÃO SOLICITADO PELO
CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇAS DAS ALEGAÇÕES AUTORAIS. TERMO DE ASSOCIAÇÃO COM ASSINATURA
DO CONSUMIDOR. CONCORDÂNCIA EXPRESSA EM RELAÇÃO AOS DESCONTOS. DESCONTOS REGULARES. AUSÊNCIA
DE ILICITUDE. RÉU QUE AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE
ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO.
SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE
SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO
ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO
DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma
Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição
Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional
extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal
entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o
exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP,
Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento:
25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao
recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0610968-54.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jocileide de Souza Santos.
Advogada : Beatriz de Araújo Lima (OAB: 7706/AM).
Recorrido : Águas de Manaus S/A.
Advogado : José Alberto Maciel Dantas (OAB: 3311/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C REPARAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA (TARIFA DE COLETA DE ESGOTO). SUPOSTA FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AUSENTE NO SINGELO PROCEDIMENTO DA SEARA ESPECIAL. EXTINÇÃO DO FEITO, DE OFÍCIO,
POR INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESPECIAL. DESSA FORMA, EM HAVENDO NECESSIDADE DE PERÍCIA COMPLEXA E FORMAL,
IMPOSSÍVEL SUA REALIZAÇÃO NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS, A QUEM COMPETE APENAS CONHECER DAS
CAUSAS DE MENOR COMPLEXIDADE. PORTANTO, CORRETA A DECISÃO EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE
MÉRITO, ANTE A INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL, CONFORME DISPOSTO NO ART. 3º E 51, INCISO II, DA LEI
Nº 9.099/95. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 759
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DO MÉRITO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL.
INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes
que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos,
em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. REVISIONAL DE CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. CAPITALIZAÇÃO DE
JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS
PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO CASO CONCRETO. ação extinta sem julgamento do
mérito em razão da complexidade da matéria. sentença que merece reparos, por estar em dissonância COM O ENTENDIMENTO DA
TURMA RECURSAL SOBRE TEMA VERSADO. DESNECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. PROVAS SUFICIENTES
NOS AUTOS PARA FORMAR O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO. APLICAÇÃO AO CASO DA TEORIA DA CAUSA MADURA.
AUTOR QUE NÃO DEMONSTRA MINIMAMENTE O DIREITO VINDICADO. CALCULADORA QUE NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO,
NOS CÁLCULOS, A INCIDÊNCIA DE IOF E CET, RUBRICAS QUE INCIDEM NO CÁLCULO DA PARCELA MENSAL PAGA. AUSÊNCIA
DE PROVAS DO ABUSO IMPUTADO AO RECORRido. Ausência de falha na prestação do serviço. Indenização por danos morais e
materiais não evidenciados. Recurso conhecido e pARCIALMENTE Provido. sentença REFORMADA EM PARTE. Relatório dispensado,
na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de
admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do
FONAJE. 2. A relação jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ.3. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art.
14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de
empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado, evitando a constituição de vínculos
obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479,
STJ.4. Merece reforma integral a sentença que extinguiu o feito, sem julgamento do mérito, em razão de suposta complexidade da
causa, baseada revisional de contrato cujos cálculos foram emitidos por calculadora cidadão, posto que não há questão complexa a ser
apreciada, mas sim matéria corriqueira no âmbito dos Juizados Especiais. Neste sentido: 0616857-52.2021.8.04.0001 - Recurso
Inominado Cível - Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. REVISIONAL DE CONTRATO DE EMPRÉSTIMO.
CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO CONTRATADA. SÚMULA 121
DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO CASO CONCRETO. SENTENÇA
PROCEDENTE. CALCULADORA QUE NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO, NOS CÁLCULOS, A INCIDÊNCIA DE IOF E CET, RUBRICAS
QUE INCIDEM NO CÁLCULO DA PARCELA MENSAL PAGA. AUSÊNCIA DE PROVAS DO ABUSO IMPUTADO AO RECORRIDO.
Ausência de falha na prestação do serviço. Indenização por danos morais e materiais não evidenciados. Recurso conhecido e provido.
sentença REFORMADA. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do recurso apresentado, porquanto
satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos. 1. Busca a Recorrente a reforma da sentença
que julgou procedentes os pedidos autorais de repetição de indébito em dobro, e indenização por dano moral, fundados em cobrança de
juros acima dos fixados em contrato. O Recorrido pede pela manutenção da sentença. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a
relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência
da Súmula 297, STJ. A responsabilidade do fornecedor de serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente
pode ser afastada quando restar demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do
consumidor ou de terceiro, à luz do que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas
trazidas aos autos, não se vislumbra inadequação dos valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta
“calculadora do cidadão” não computam o valor do CET, da carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das
tarifas bancárias previstas na espécie, rubricas estas que incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por
haverem sido integralmente diluídas ao longo do período de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do
contrato. 4. Como se vê, todos esses consectários acima listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo
que, embora extremamente útil, a calculadora do cidadão não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de
serviço bancário pelo autor, já que a ferramenta trabalha apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora
todas as demais rubricas que compõe o CET da operação. 5. Com relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas
incontestes que demonstrem a ocorrência de violação a atributo da personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos
juros do negócio jurídico realizado entre as partes. 6. Estes fundamentos fáticos e jurídicos, portanto, implicam na improcedência do
pedido. Neste sentido: AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO FEITO PARA PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES
DE VALOR FIXO ENGLOBANTES DE PARTE DO PRINCIPAL E DOS JUROS PRÉ FIXADOS. DISCUSSÃO ACERCA DA OCORRÊNCIA
DE CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar o Recurso Repetitivo 973.827/RS,
pôs fim à discussão sobre a existência ou não de capitalização de juros nos contratos de financiamento em que a devolução do capital
mutuado deva ser feita por meio de número certo de prestações de valor fixo e predeterminado, formadas de parte do capital acrescida
dos juros remuneratórios. Na linha do que decidiu a Alta Corte, o que há, em casos assim, não é capitalização dos juros remuneratórios
- esta seria a incorporação periódica dos juros devidos e já vencidos ao capital, utilização de processo de formação da taxa de juros pelo
método composto, prática que, além de não ser vedada pelo Decreto 22.626/1933 é suficientemente esclarecida ao consumidor em
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 760
razão da indicação, no instrumento contratual, de taxa de juros anual efetiva não coincidente com o duodécuplo da taxa mensal. Apelação
provida. (TJPR - 13ª C.Cível - AC - 1072492-8 - Pato Branco - Rel.: Luiz Henrique Miranda - Unânime - - J. 25.09.2013) . 7. Assim, não
restando demonstrada a cobrança irregular de juros, e portanto, de conduta lesiva por parte do Recorrente, a dar lastro à pretensão
indenizatória por danos morais, a meu ver, não está a merecer amparo, merece reparos a sentença que julgou procedente o pedido
autoral. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO AO RECURSO, para reformar a sentença
de Primeiro Grau, termos em que JULGO IMPROCEDENTES os pedidos iniciais. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários,
pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). (Relator (a): Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior;
Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: 2ª Turma Recursal; Data do julgamento: 30/07/2021; Data de registro: 30/07/2021)0763618-86.2
020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível - Ementa: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA.
ALEGAÇÃO DE COBRANÇA MAIOR DO QUE A CONTRATADA. TAXA DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. INAPLICABILIDADE.
NÃO CONSIDERAÇÃO DE TODOS OS CUSTOS DO FINANCIAMENTO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO. (Relator (a): Cassio André Borges dos Santos; Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: 2ª
Turma Recursal; Data do julgamento: 30/07/2021; Data de registro: 30/07/2021)0632852-08.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível
- Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CALCULADORA CIDADÃO. ALEGAÇÃO DE APLICAÇÃO DE JUROS SUPERIOR
AO DEVIDO. AUSÊNCIA DE PROBABILIDADE DO DIREITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO. ALEGADA COBRANÇA A MAIOR
DOS JUROS PACTUADOS. IMPRESTABILIDADE DA CALCULADORA DO CIDADÃO PARA EFEITO DE AFERIÇÃO DE CÁLCULOS
DESSA NATUREZA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA. Cuidam os presentes autos de ação objetivando a repetição de
indébito e indenização por danos morais em decorrência de suposta cobrança a maior de juros decorrente de contrato de mútuo
feneratício. O recorrente afirmou que celebrou um contrato de empréstimo consignado junto ao banco recorrido no valor de R$3.101,22,
para pagar em 84 parcelas de R$83,37, com juros mensais no percentual de 2,17%, contudo, ao consultar a calculadora cidadão
constatou que o percentual que lhe fora cobrado foi de 2,28%, gerando uma diferença a maior no valor da parcela de R$2,17 mensais.
Em sentença terminativa, o ilustre magistrado sentenciante considerou que [...Como se vê, todos esses consectários acima listados
influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a calculadora do cidadão não é
suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a ferramenta trabalha apenas
com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe o CET da operação. Não se
evidenciam, portanto, violações às disposições dos arts. 46 e 52 do CDC, ante o prévio conhecimento da contratação em voga pelo
consumidor, que poderia ter sido refutada desde o nascedouro da relação jurídica...] e julgou o pleito improcedente. Assim, entendo que
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Órgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER). RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO para manter incólume a decisão recorrida. A súmula do julgamento servirá como acórdão na forma do art. 46 da Lei nº
9.099/1995. Vencido o recorrente cabe condenação em custas e honorários, estes arbitrados em 10% do valor da causa cuja execução
suspendo por período de cinco anos em face da gratuidade da justiça. (Relator (a): Marcelo Manuel da Costa Vieira; Comarca: Manaus/
AM; Órgão julgador: 1ª Turma Recursal; Data do julgamento: 30/07/2021; Data de registro: 30/07/2021)5. Ultrapassada a questão da
competência do Juizado Especial Cível para processar e julgar o feito, e tratando-se de causa madura, deve prevalecer à efetividade e a
celeridade da prestação jurisdicional, como impõe o art. 5º, inc. LXXVIII, da CF, sendo cabível a aplicação ao caso do art. 515, § 3º, do
CPC, com a finalidade de se proceder à resolução de mérito da demanda no juízo ad quem. Passo a analisar o mérito.6. Busca o
Recorrente/Autor a revisão do Contrato de Empréstimo firmado com a ré, utilizando-se, para fins de cálculos do que entende devido, a
calculadora do cidadão.7. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra inadequação dos
valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o valor do CET, da
carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie, rubricas estas que
incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao longo do período
de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato.8. Como se vê, todos esses consectários acima
listados influenciam no cálculo da parcela mensal do contrato, de modo que, embora extremamente útil, a calculadora do cidadão não é
suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a ferramenta trabalha apenas
com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe o CET da operação. 9. Com
relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência de violação a atributo da
personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado entre as partes. 10. Estes
fundamentos fáticos e jurídicos, portanto, implicam na improcedência do pedido. Neste sentido: AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO
BANCÁRIO. EMPRÉSTIMO FEITO PARA PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES DE VALOR FIXO ENGLOBANTES DE PARTE DO
PRINCIPAL E DOS JUROS PRÉ FIXADOS. DISCUSSÃO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS
REMUNERATÓRIOS. O Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar o Recurso Repetitivo 973.827/RS, pôs fim à discussão sobre a
existência ou não de capitalização de juros nos contratos de financiamento em que a devolução do capital mutuado deva ser feita por
meio de número certo de prestações de valor fixo e predeterminado, formadas de parte do capital acrescida dos juros remuneratórios.
Na linha do que decidiu a Alta Corte, o que há, em casos assim, não é capitalização dos juros remuneratórios - esta seria a incorporação
periódica dos juros devidos e já vencidos ao capital, utilização de processo de formação da taxa de juros pelo método composto, prática
que, além de não ser vedada pelo Decreto 22.626/1933 é suficientemente esclarecida ao consumidor em razão da indicação, no
instrumento contratual, de taxa de juros anual efetiva não coincidente com o duodécuplo da taxa mensal. Apelação provida. (TJPR - 13ª
C.Cível - AC - 1072492-8 - Pato Branco - Rel.: Luiz Henrique Miranda - Unânime - - J. 25.09.2013) .11. Assim, não restando demonstrada
a cobrança irregular de juros, e portanto, de conduta lesiva por parte do Recorrido, a dar lastro à pretensão autoral, deve ser julgado
improcedente a ação.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso
inominado, reformando-se parcialmente a sentença monocrática unicamente quanto à reconhecida competência dos Juizados Especiais,
e no mérito julgar improcedentes os pleitos autorais. Sem condenação em custas ou honorários, pois somente aplicável ao Recorrente
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 761
integralmente vencido (LJE, art. 55).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0611041-89.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Antonio Roberto Cavalcante Moreira Junior.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento
ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE LEGITIMIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO CELEBRADO.
NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. SÚMULA 385 STJ. ANOTAÇÕES ANTERIORES. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da
verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 17 de
fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0611138-03.2019.8.04.0020 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Isaac de Melo Almeida.
Advogado : Bruno Thiago Queiroz de Aguiar (OAB: 11285/AM).
Recorrido : Banco Industrial do Brasil S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
Rejeição anterior da matéria, em recurso inominado e embargos ANTERIORES. Retardamento injustificado do processo. Nítido caráter
procrastinatório. Aplicação da multa prevista no art. 1.026, §2º, CPC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. 1.
A questão posta, uma segunda vez, pelo Réu, é a de omissão no Acórdão, quanto a ciência inequívoca do autor quanto ao produto
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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contratado e a utilização do cartão de crédito.2. Verifica-se, em síntese, que o embargante almeja a rediscussão da matéria já julgada,
uma vez que fora aplicado entendimento diverso do pretendido.3. O cabimento dos aclaratórios restringe-se às hipóteses previstas
nos arts. 1.022 do CPC e 48 da Lei n.º 9.099/95, possuindo a finalidade de completar a decisão omissa ou, ainda, de aclará-la, não
tendo caráter substitutivo.4. Desse modo, inexistente qualquer obscuridade, omissão ou contradição no acórdão vergastado, visto que
já restou devidamente analisada a questão suscitada.5. Observa-se, em contrapartida, o nítido caráter procrastinatório dos presentes
embargos, ao, pela segunda vez, requerer a modificação do mérito da sentença de primeiro grau, sem que estejam ausentes as
hipóteses de seu cabimento.6. Cabível, portanto, a aplicação da sanção prevista no art. 1.026, §2º, do CPC, para evitar o contínuo
retardamento injustificado do feito. Nesse sentido: Embargos de Declaração. Inexistência de omissão, obscuridade e contradição.
Embargos de declaração manifestamente protelatórios. Condenação da embargante no pagamento de multa. Embargos rejeitados.
(9197263482004826 SP 9197263-48.2004.8.26.0000, Relator: Caetano Lagrasta, Data de Julgamento: 07/12/2011, 8ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 22/12/2011, undefined).VOTO: Pelo exposto, conheço dos Embargos de Declaração, mas REJEITO-OS,
por não existir contradição, obscuridade, ou omissão, tampouco ocorrendo erro material ou interpretação equivocada da Lei. Em razão
da natureza nitidamente procrastinatória do recurso, aplico ao Embargante multa de 2% (dois por cento) sobre o valor atualizado da
causa, nos termos do art. 1.026, §2º, do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os
MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade
de votos, REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram deste julgamento, além do signatário,
os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0611658-49.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Johnny de Oliveira Salles.
Recorrido : Cobrafix Cobranças e Relacionamentos Educacionais Ltda.
Advogado : Márcio Rafael Gazzineo (OAB: 23495/CE).
Recorrido : Instituto São Damasino de Ciências Jurídicas Ltda.
Advogado : Márcio Rafael Gazzineo (OAB: 23495/CE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CESSÃO DE CRÉDITO. INEXISTÊNCIA DE NEGATIVAÇÃO NOS
ÓRGÃOS DE RESTRIÇÃO. POSSIBILIDADE DE COBRANÇA EXTRAJUDICIAL DE DÍVIDA PRESCRITA. PRESCRIÇÃO QUE ATINGE
A PRETENSÃO E NÃO O DIREITO SUBJETIVO EM SI. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0611679-36.2019.8.04.0020 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Mauro Paulo Galera Mari (OAB: 3056/MT).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogado : Mauro Paulo Galera Mari (OAB: 877A/AM).
Recorrido : Marcelo de Oliveira Gomes.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO. NÃO
OCORRÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0611789-84.2018.8.04.0015 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Philipe Abrãao Castro,.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a.
Advogado : Marcondes Fonseca Luniere Júnior (OAB: 2897/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Advogado : Thales Silvestre Júnior (OAB: 2406/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
E M E N T A:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS.
cobranças indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA
CONFIGURADOS. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de
consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como
porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor
(A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à
demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível
de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA NO QUA TANGE AOS DANOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade,
em dar parcial provimento ao recurso do autor.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 764
Processo: 0612041-27.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Agiplan Financeira S.a. – Crédito, Financiamento e Investimento.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrida : Geane Reis de Souza Amorim.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0612201-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Bianca Lyra Falcao.
Advogada : Raquel Davila Cruz da Cunha (OAB: 15487/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS. DÉBITOS NÃO AUTORIZADOS EM CONTA
BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. DANOS MATERIAIS
E MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS
COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0612223-13.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Angelo Cabral Esperança.
Advogado : Tiago de Souza Melo (OAB: 14303/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS A TÍTULO DE “MORA CRED PESS”. AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR TAXA DIVERSA DA PACTUADA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA
PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0612378-16.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcio Antonio Medeiros da Silva.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “ENC DESCOB CC”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM A UTILIZAÇÃO DO LIMITE DE CRÉDITO. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO
NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE
ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO.
SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE
SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem
analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida,
a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 765
Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO
ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO
DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma
Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição
Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional
extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal
entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o
exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP,
Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento:
25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao
recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente
ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95).
Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA parcialmente
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso do autor.’”.
Processo: 0612622-42.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Agibank S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Jandeir Parente Manuel.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMPRÉSTIMO. INVERSÃO DO ÔNUS
DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos
em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SOLIDARIEDADE PASSIVA. . TRANSPORTE AÉREO.PACOTE DE VIAGEM.
AGÊNCIA DE TURISMO.CANCELAMENTO DE VÔO. NÃO REALOCAÇÃO EM OUTRA COMPANHIA A.DESCUMPRIMENTO DE
OBRIGAÇÃO CONTRATUAL. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO DE ACORDO COM OS
PARÂMETROS DE PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 766
Processo: 0612832-82.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Edenilson dos Santos Campos.
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. INSCRIÇÃO
INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU EMPRÉSTIMO PESSOAL, E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM
A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A
RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE
ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO.
SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE
SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem
analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida,
a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art.
46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa
ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o
que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX
, da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as
razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido
e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160
DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que
fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E DANOS MORAIS. MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.
EXTINÇÃO CASSADA. PROVA NOS AUTOS SUFICIENTES PARA ANÁLISE DO MÉRITO. CDC APLICADO. DANOS MORAIS.
CONFIGURAÇÃO. ACOLHIMENTO. SERVIÇO DE INTERNET. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. OBRIGAÇÃO DE FAZER E DANOS MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Segunda Turma Recursal dos Juizados
Especiais, à unanimidade, CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso inominado, nos termos do voto da Relatora, que integra esta
decisão para todos os fins de direito.’”.
Processo: 0613341-13.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 21899/SC).
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 40004/RS).
Recorrido : Antônio José dos Santos Neto.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 767
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SUSTENTAÇÃO ORAL DISPENSADA. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO PROCESSUAL. JULGAMENTO A FAVOR DO
SOLICITANTE. ENERGIA ELÉTRICA. COBRANÇA. Abuso. Lançamento de faturas EM VALORES EXORBITANTES. PERÍODO
ANTERIOR APURADO COM BASE NO MÍNIMO E NA MÉDIA. FATURAMENTO NORMAL. COBRANÇA COM BASE NO CONSUMO
REAL DA UC. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE NA MEDIÇÃO. IMPROCEDÊNCIA. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.
1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do
CDC. A responsabilidade do fornecedor de serviço pela regularidade e higidez dos procedimentos de cobrança realizados em face do
consumidor é objetiva, cabendo-lhe a adoção de rotinas administrativas eficazes a impedir a ocorrência de inconsistências sistêmicas
ou erros que possam resultar na constituição indevida de débitos, em prejuízo exclusivo de seu público consumidor.2. A questão
central debatida nos autos reside na análise da legalidade da cobrança de consumo referente aos meses de fevereiro/19 e janeiro/20.
Analisando o histórico de consumo, anexado aos autos (fl.97), é possível observar que, todo o faturamento anterior foi realizado pela
média ou pelo mínimo, sendo que não podem servir de parâmetro para apuração do consumo real, pois são apenas estimativas. 3. Vale
salientar que o período impugnado pela autora foi apurado através do faturamento normal, e não mais pelo custo de disponibilidade, de
modo que houve a impressão de aumento absurdo no valor das faturas, porém apenas revela o real consumo da UC.4. Nesse sentido,
não há indícios de irregularidade na aferição do consumo de energia durante o período impugnado (fevereiro/19 e janeiro/20), eis que
condiz com o consumo normal da Unidade Consumidora, inexistindo ilegalidade na cobrança.VOTO: Assim, conheço o recurso para
DAR-LHE PROVIMENTO para reformar a sentença monocrática, termos em que: JULGO IMPROCEDENTES os pedidos deduzidos
na inicial. É o voto. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente vencido (art. 55, Lei
9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso. Manaus AM, 06 de fevereiro
de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0613706-78.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Renato Fernandes Ferreira.
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 768
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. RESERVA DE HOTEL. BOOKING. RESERVA CANCELADA. VALOR
NÃOREEMBOLSADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR FIXADO DE ACORDO
COM O CASO CONCRETO. SENTENÇA MANTIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto da Relatora.’”.
Processo: 0613785-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Wagner Geraldo Matos da Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. INCLUSÃO DO DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO
GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0613817-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Recorrida : Melise Maia Ribeiro.
Advogada : Carmen Hosana Ramirez Sapucaia (OAB: 11060/AM).
Advogado : Haytham Bader (OAB: 11435/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. Prescrição quinquenal. CONTRATO de cartão de crédito consignado. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO
DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PRECENDENTE
OBRIGATÓRIO. LESÃO AO CONSUMIDOR. CONTRATAÇÃO INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA e DANOS MORAIS IN
RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. - Prejudicial de mérito. Prescrição. Rejeito a arguição, pois aplicável ao caso em tela o
entendimento fixado pelo Superior Tribunal de Justiça, em Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, que, assim,
dispõe: “ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes
de defeito na prestação do serviço bancário”.- Mérito. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.
0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos
juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO
DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA.
NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO.
DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE
UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS,
NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos os contratos de cartão
de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre
a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena
Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa
Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano
moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade
relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de
Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da
Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos
contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve
ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra.
Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da
Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus.- O Recorrente não se desincumbiu de comprovar ter fornecido prévia e
adequadamente ao consumidor todas as informações pertinentes ao contrato celebrado. Este, por sua vez, não apresenta informações
claras, identificação do negócio jurídico realizado, periodicidade de prestações e demais encargos incidentes, e, por fim, não expressa
o meio de quitação.- Contrato inválido, e cujos efeitos não convalescem no tempo - art. 169, CC.- No que tange aos danos materiais,
deve o Recorrente proceder com a repetição dobrada de indébito, do que a parte demandante indevidamente pagou, nos exatos termos
do art. 42, parágrafo único, do CDC.- O dano moral dá-se in re ipsa, não exigindo maiores delongas sobre o tema. Destaca-se, apenas,
ser inegável que a realização sucessiva de descontos financeiros inexigíveis sobre verba salarial é uma realidade que abala o psiquismo
do homem médio, ao ver seus recursos serem tomados de forma irregular, de modo a obrigá-lo a recorrer ao abrigo do Poder Judiciário
para sustar a prática abusiva. Quantum fixado de forma prudente, por considerar os fins pedagógico e punitivo da reparação moral,
e princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao consumidor.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 769
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal os Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes
à sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZATÓRIA - DIREITO DO CONSUMIDOR - CORREÇÃO MONETÁRIA
E JUROS - TERMO INICIAL CONFORME SÚMULAS 54 E 362 DO STJ - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento, além do
signatário, os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Processo: 0614057-40.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mário Fábio Gomes de Queiroz Pierre.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos morais IN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam
os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao
recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR COBRANÇA INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO CELEBRADO. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA.
DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE
E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO
DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes
os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0614381-41.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Máxima S/A.
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Recorrido : HOROLDO LIMA BORGES.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR TAXA DIVERSA DA PACTUADA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA
PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0614690-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Santander S.a..
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 6835/MS).
Advogado : Denner B. Mascarenhas Barbosa (OAB: 1183A/AM).
Recorrido : Dorlean Moraes Gomes.
Advogado : Hiuri Dias Cembrani (OAB: 15755/AM).
Advogado : Harley Matos Candido Filho (OAB: 15789/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. PRODUTO CONDICIONADO À
AQUISIÇÃO DE OUTRO PRODUTO. VENDA CASADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes
acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do
Relator.’”.
Processo: 0614696-69.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Anne Caroline Chaves de Albuquerque.
Advogado : Manoel Francisco Ribeiro de Almeida (OAB: 15272/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA
DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.
Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a
ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos
Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-
49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor
do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL
FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
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FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria
de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas:
1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os
juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura
ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes
Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração
de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido
o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas
as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização
por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e
II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do
recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do
serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à
míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Contudo, em relação ao pedido de indenização por danos morais, sua existência
se observa com base em conduta supostamente lesiva por parte do requerido, que promoveu a cobrança de tarifas de manutenção
da conta aberta pela Requerente, mas sem representar maior danos a seus direitos personalíssimos, já que não há maiores reflexos
como o bloqueio da conta, envio de cartão não solicitado, ou outros fatos ensejadores de dissabor excepcional. VOTO: Pelas razões
expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO do réu, para reformar, em parte, a sentença de Primeiro
Grau, e julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais pleiteado pelo Autor. Mantidas as condenações à cessação dos
descontos, a multa em caso de descumprimento, e a condenação à repetição de indébito. Sem condenação ao pagamento de custas
e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. PRODUTO CONDICIONADO À
AQUISIÇÃO DE OUTRO PRODUTO. VENDA CASADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0614971-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elisangela Macedo Rego.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
E M E N T A:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS.
cobranças indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA
CONFIGURADOS. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de
consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como
porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor
(A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à
demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível
de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
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RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0615184-24.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Iacy de Andrade Guimaraes Ferreira.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EEMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZATÓRIA - DIREITO DO CONSUMIDOR - PEDIDO DE MAJORAÇÃO
DO VALOR DO QUANTUM INDENIZATÓRIO - VALOR DA INDENIZAÇÃO MAJORADO - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS -
TERMO INICIAL CONFORME SÚMULAS 54 E 362 DO STJ - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à
unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento, além do signatário,
os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. PRODUTO CONDICIONADO À
AQUISIÇÃO DE OUTRO PRODUTO. VENDA CASADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0615805-21.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Thyago Giovanny dos Santos Fernandes.
Advogado : Thyago Giovanny dos Santos Fernandes (OAB: 15163/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EEMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZATÓRIA - DIREITO DO CONSUMIDOR - PEDIDO DE MAJORAÇÃO DO
VALOR DO QUANTUM INDENIZATÓRIO - VALOR DA INDENIZAÇÃO MAJORADO - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS - TERMO INICIAL
CONFORME SÚMULAS 54 E 362 DO STJ - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO
RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento, além do signatário, os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Processo: 0616237-40.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Libina Luiza de Lima Soares.
Advogada : Rosyane Lopes de Souza (OAB: 12401/AM).
Recorrido : Raia Drogasil S/A.
Advogada : Ellen Cristina Goncalves Pires (OAB: A1266/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSOS INOMINADOS. DIREITO DO CONSUMIDOR. ATRASO NA ENTREGA DE PRODUTO. COMPRA ON-LINE. DANO
MORAL CONFIGURADO. RECURSOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. SENTENÇA MANTIDA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM,
os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO aos recurso improvidos, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor
e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 773
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS. PROVAS QUE DEMONSTRAM A
ASSINATURA DO EMPRÉSTIMO. DESCONTOS REGULARES. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO PELO RÉU, QUE AGIU EM EXERCÍCIO
REGULAR DE DIREITO. ART. 188, CC. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE
ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO.
SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE
SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem
analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida,
a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art.
46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art.
46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Sem condenação ao pagamento de custas ou honorários.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0616644-80.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Adriele Medeiros da Silva.
Advogado : Marcos Paulo dos Santos Braga (OAB: 12624/AM).
Recorrido : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CLARO COMBO TV E TELEFONE. PAGAMENTO COM ATRASO.
CORTES DOS SERVIÇOS. DEMORA INJUSTIFICADA NA RELIGAÇÃO DE SERVIÇO RELIGAÇÃO DO SERVIÇO. A OBRIGAÇÃO DE
INDENIZAR EXSURGE DA FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DA INSTITUIÇÃO,SENDO O DANO MORAL DECORRÊNCIA
NATURAL DA DEMORA INJUSTIFICADA NO RESTABELECIMENTO DO SERVIÇO NA RESIDÊNCIA DA CONSUMIDORA ENTÃO
ADIMPLENTE. APLICAÇÃO DO ART. 14 DO CDC. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO SEM ATENDIMENTO AOS PRINCÍPIOS
DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.VALOR INDENIZATÓRIO QUE DEVE SER MAJORADO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: DANO MORAL. CONSUMIDOR. SÚMULA 297 STJ. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS REFERENTES A
SEGURO NÃO CONTRATADO. PRELIMINAR. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. ACOLHIMENTO. MÉRITO.
CONTRATO DE SEGURO NÃO APRESENTADO. DESCONTOS INDEVIDOS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS
VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS,. DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS
PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Preliminar.
Ilegitimidade passiva. Sob o argumento de que o réu Banco Bradesco S/A não participou do ato jurídico referente ao Seguro Chubb
Seguros Brasil S/A, o litisconsorte pugna pelo reconhecimento de sua ilegitimidade. Acolho a arguição do banco, para excluí-lo da lide,
vez que o banco demandado não é o titular dos seguros mencionados, apenas controla a conta corrente onde os débitos são realizados.
Eventual contrato de adesão não poderia ser juntado pelo demandante porque este apenas autoriza o débito automático. Mérito. A
questão de fundo debatida nos autos gravita em torno da realização de cobrança abusiva de seguro com o qual o Autor não teria anuído.
A relação jurídica estabelecida entre as partes é consumerista. Inteligência da Súmula 297, STJ.A responsabilidade do fornecedor de
serviço bancário e financeiro é, como se vê, objetiva e, cabendo a ele, em caráter exclusivo a formação e a administração de contrato de
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empréstimo pessoal ao consumidor, é dele a igual responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência
e a segurança do serviço financeiro almejado por quem o procura, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude
ou inconsistências cadastrais que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor, parte hipossuficiente (técnica) dessa relação jurídica.
Inteligência da Súmula 479, STJ. Nessa condição, o prestador de serviço responde, independentemente de culpa, pela reparação dos
danos causados a seus clientes, por defeitos decorrentes dos serviços prestados, tratando-se, pois, de responsabilidade objetiva, na
precisa exegese do art. 14 da Lei nº 8.078/90. No caso em tela, a matéria controvertida cinge-se à realização de descontos financeiros
abusivos, relativos a seguro com o qual o Autor não teria anuído.A inserção reiterada de valores não ajustados entre as partes, à
guisa de contraprestação dos serviços usufruídos pelo consumidor constitui fato do serviço prestado pelo fornecedor individualizado
nos autos, a quem cabe zelar pelo atendimento eficiente das demandas de seu público consumidor. Embora alegue o Réu que a
contratação do seguro deu-se de forma regular, não apresentou qualquer documento contratual, com assinatura do consumidor.Nessa
seara, é evidente o abuso de direito de cobrança operado pelo fornecedor, devendo ser declarados inexigíveis tais lançamentos. Sendo
indevidas as cobranças, é devida a restituição, em dobro, do que foi pago indevidamente e comprovado nos autos (188/203), á míngua
de demonstração de erro escusável pela instituição, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC. Devido, portanto, o valor de R$
822,80 (411,40 x 2). A responsabilidade do Réu é, portanto, é objetiva. O dano moral dispensa comprovação documental, pois se
apresenta como decorrência natural do evento danoso, caracterizando-se na modalidade in re ipsa, pois é nítida a lesão a direitos
da personalidade, nos moldes do que disciplina o art. 14 do CDC, e conforme reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça, em sua
Súmula 479: SÚMULA N. 479 - 27/08/2012 - As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias. DJ-e 01/08/2012 - STJ” ; “Dano moral
e material. Relação de consumo, súmula 297 do STJ. Empréstimos e saques indevidos em conta corrente. Hipótese em que não há
prova de culpa exclusiva da vítima que possa afastar a responsabilidade do banco de indenizar os danos. O risco da atividade deve ser
suportado pelo fornecedor, artigo 14 do CDC. (...) Súmula 479, STJ. Danos morais configurados. Recurso parcialmente provido.(TJ-SP
- APL: 10730914920138260100 SP 1073091-49.2013.8.26.0100, Relator: Luis Carlos de Barros, Data de Julgamento: 24/08/2015, 20ª
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 03/09/2015)”. Pelos danos morais sofridos, bem como pela conduta omissiva do Réu
em solucionar o problema, e, por fim, os constrangimentos oriundos do fato, razoável e proporcional a quantia de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), considerando a realidade fática e a razoabilidade.VOTO: Forte nesses argumentos, DOU PROVIMENTO AO RECURSO,
para acolher a preliminar de ilegitimidade passiva do réu Banco Bradesco e reformar a sentença de Primeiro Grau, para CONDENAR
o recorrido à repetição dobrada do valor do seguro indevidamente cobrado, no total deR$ 822,80 (411,40 x 2), nos termos do art.
42, parágrafo único do CDC, sobre a qual deverão incidir juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde a data de cada
desconto, devendo o Recorrido providenciar a interrupção dos descontos, sob pena de multa de R$ 500,00 reais por desconto indevido
do seguro, até o limite de 12 descontos, e, por fim, CONDENAR o Recorrido ao pagamento de indenização por danos morais, no
montante da indenização por danos morais para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com correção monetária a partir desta data (Súmula
362 do STJ) e juros de mora desde a citação válida. Sem condenação em custas e honorários porque somente aplicável ao recorrente
integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade
de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR ANOTAÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos
serviços de telefonia, pelo consumidor, através da emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados (fls.157-177).3. Tais
provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do
débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição
em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial,
nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui
estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG
concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0617978-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Odimundo de Mendonça.
Advogado : Wirley Benezar Falcão (OAB: 12729/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS.PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO.
PRAZO QUINQUENAL (ART. 27 CDC). TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA
CRED PESS”. EXTRATOS QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio,
ensejaram a tarifa impugnada. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO
ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO
A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Relatório
dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Prejudicial de mérito. Prescrição. Evidencia-se que a questão
de fundo gravita em torno de saber se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a reclamar o cancelamento
da cobrança e a reparação de dano imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo prescricional aplicável
não é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono Jurisprudência em Teses
nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: “ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito
por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário”. Afastada, portanto, a prescrição.MÉRITO. A relação
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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jurídica estabelecida entre as partes é consumerista. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade do fornecedor de serviço
bancário e financeiro é objetiva e, cabendo a ele, em caráter exclusivo, a administração das contas correntes de seus clientes, e
empreender os esforços para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro almejado por quem o procura. Inteligência da
Súmula 479, STJ. Os descontos intitulados “Mora Cred Pess” originam-se a partir do inadimplemento de contratos de empréstimos.
Assim, ao contrário do que o autor argumentou, tais cobranças não são decorrentes de um produto/serviço autônomo.Analisando o
extrato apresentado às fls. 27-51, verifico que o autor, ao longo do período ali indicado, realizou diversos empréstimos pessoais junto
ao réu e, no momento dos descontos das parcelas, quase sempre estava sem saldo para adimpli-las.O requerente não faz qualquer
menção aos depósitos realizados em sua conta, nem aos descontos das parcelas oriundas dos contratos, mas insurge-se tão somente
contra os encargos de mora decorrentes dos referidos empréstimos, o que permite inferir que o consumidor reconhece a regularidade
dos contratos de mútuo e a obrigação de adimplir suas parcelas, questionando unicamente a cobrança de juros/multa.Ora, é evidente
que, configurado o estado de inadimplência, incidirá o mutuário em encargos moratórios. Tal fato é notório, ainda mais considerando a
quantidade de empréstimos realizados junto à instituição financeira, a evidenciar a familiaridade do autor com as características desse
tipo de negócio jurídico.A toda evidencia, não vislumbro a ocorrência de erro, falha ou abuso de direito de cobrança por parte do agente
bancário que desse azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira do art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência
de qualquer ato ilícito, a improcedência do pedido é medida que se impõe.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de DAR
PROVIMENTO AO RECURSO, para afastar a ocorrência de prescrição e reformar a sentença de Primeiro Grau, termos em que JULGO
IMPROCEDENTES os pedidos da inicial. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente
integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO
RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0618141-95.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Oxefam Dantas de Brito.
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
E M E N T A:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS.
cobranças indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA
CONFIGURADOS. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de
consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como
porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor
(A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à
demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível
de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INONINADO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. CONDENAÇÃO EM
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NECESSIDADE DE ESPECIFICAR QUE O PERCENTUAL DEVE INCIDIR SOBRE O VALOR DA
CONDENAÇÃO. RECURSO ACOLHIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira
Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em ACOLHER OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Manaus, 22 de janeiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 777
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALOR PAGO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
APLICATIVO 99. PEDIDO VIA DELIVERY. ENTREGA NÃO REALIZADA. AUSÊNCIA DE DEVOLUÇÃO DO VALOR PAGO. PRÁTICA
ABUSIVA. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART 46 DA LEI
9.099/95.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0618688-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Andreia Freitas da Costa.
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços de
telefonia, pelo consumidor, desde 2015 (fls. 155-1374), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.1375-1402).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. indenização por danos materiais (repetição dobrada do indébito) e morais.
COBRANÇA DE TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “SAQUE TERMINAL/SAQUE PESSOAL” supostamente NÃO CONTRATADAS
OU AUTORIZADAS PELO CORRENTISTA. COBRANÇA INDIVIDUAL POsSÍVEL, QUANDO ULTRAPAsSADA A GRATUIDADE
REGULAMENTADA PELO BANCO CENTRAL OU ULTRAPASSADO O LIMITE DO PACOTE DE SERVIÇOS. ausência de falha na
prestação dos serviços. inexistência de dever de indenizar. sentença de improcedência que está em consonância com o entendimento
da turma recursal sobre o tema. sentença mantida por seus fundamentos. 1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95
e Enunciado n.º 92 do FONAJE. 2. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.3.
Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de descontos supostamente indevidos realizados na conta-corrente da parte
Autora, sem a devida contratação.4. O CDC é aplicável dispondo este que o fornecedor de serviço responde pelos “vícios de qualidade”,
(art.20 CDC) levando-se em consideração como circunstância relevante, que o mesmo se tornou impróprio ao fim a que se destinava,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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devido aos defeitos apresentados. Essa responsabilidade é objetiva, e solidária dos fornecedores de produto e serviços lançados no
mercado de consumo, cabendo ao reclamante provar o dano, a conduta e o nexo causal. Pode-se dizer, segundo posicionamento do
ilustre mestre, Des. Sérgio Cavalieri Filho, que o Código esposou “a teoria do risco do empreendimento, segundo a qual, todo aquele
que se disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais vícios ou defeitos
dos bens e serviços fornecidos, independentemente de culpa”. 5. Colho dos autos que o Recorrente não possui contratado qualquer
pacote de serviços, conhecido como cesta básica, o que, em regra, autoriza a instituição financeira a cobrar individualmente pelos
serviços que disponibiliza ao correntista, quando este ultrapassa o volume de serviços gratuitos, consoante normas do Banco Central.
Pelas referidas regras, o correntista tem direito à quatro saques para conta de depósito à vista, e dois saques para conta de depósito
de poupança. 6. A cobrança de tarifas bancárias é prática legalmente admitida no âmbito das contas correntes comuns. As resoluções
do Banco Central são normas nacionais, de caráter geral e abstrato que disciplinam, dentre outras coisas, os serviços ofertados pelas
instituições financeiras.7. A Resolução n.º 3.919/2010 do Banco Central BACEN, por sua vez, dispõe que a cobrança de remuneração
pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras, conceituada como tarifa, é legal quando o respectivo serviço tenha
sido utilizado pelo cliente ou pelo usuário.8. A cobrança de tarifa denominada SAQUETERMINAL e EXTRATOMES na conta bancária do
autor é legítima, pois é autorizada e prevista na lista de serviços da resolução do BACEN, com a respectiva sigla e, desde que haja o fato
gerador da cobrança.9. Do exame dos extratos juntados pelo próprio autor, atesto que este de fato ultrapassou o limite da gratuidade, o
que afasta a alegação de falha na prestação do serviço bancário decorrente de suposta cobrança indevida, e ainda o dever de indenizar,
sendo legítima a cobrança da tarifa excedente. 10. Dito isso, irretocável a sentença de improcedência, a qual deve ser mantida por seus
fundamentos.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO, mantendo-
se a sentença irretocável, em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Condeno o Recorrente ao pagamento
de custas e honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Contudo, suspendo a
cobrança da verba sucumbencial, por ser o recorrente beneficiário da AJG. É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados
e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM
em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 10 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0618833-31.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Neutemar do Nascimento Queiroz.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : SKY Serviços de Banda Larga Ltda..
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 1183A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
OMISSÃO QUANTO AO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA. DESNECESSIDADE. PARÂMETRO DEFINIDO NA PORTARIA Nº
1.855.2016-PTJ.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal do
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0618958-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Rita de Cassia da Costa Vasconcelos.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de
dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido
de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados
atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO
DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL”
OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA
ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS
DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2.
ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À
SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO
CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO
MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO
ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA
AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos
termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido
da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr.
Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano
justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na
forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES
FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços
bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput,
e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições
normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de
descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).
Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses
para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros
que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais
do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste
TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº
16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não
se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”.
O serviço em questão é lançado na conta do recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as
cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não
envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega
de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente
pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos
do art. 42, parágrafo único do CDC, à míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Em relação ao pedido de indenização
por danos morais, entendo por manter o deferimento, porque cabível no caso concreto, ante a reiterada conduta do réu em efetuar
descontos na conta do consumidor, sem resolver a questão pela via administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-se em
consonância com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, não merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego
provimento, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento
de custas e honorários advocatícios, que arbitro em 20% sobre o valor da condenação (Art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 10 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0618985-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Suellen Santana Torres.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogada : Lorena da Silva Cordeiro da Paixão (OAB: 15597/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS . ATRASO NO PAGAMENTO
DE FATURAS DE CARTÃO DE CRÉDITO. APLICAÇÃO DE JUROS DE MORA. COBRANÇA DEVIDA. EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO DO RÉU. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0619027-94.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 780
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE TARIFA BANCÁRIA C/C
REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU
PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “TARIFA BANCÁRIA CONTA MOBILE”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Processo: 0619132-71.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Vanda Rodrigues de Melo.
Advogado : Pedro Morais de Brito Junior (OAB: 10803/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de
dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido
de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados
atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO
DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL”
OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA
ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS
DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2.
ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À
SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO
CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO
MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO
ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA
AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos
termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido
da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo
julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr.
Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano
justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na
forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES
FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços
bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput,
e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições
normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de
descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).
Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses
para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros
que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais
do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste
TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº
16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não
se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”.
O serviço em questão é lançado na conta do recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as
cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não
envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega
de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente
pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos
do art. 42, parágrafo único do CDC, à míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Em relação ao pedido de indenização
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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por danos morais, entendo por manter o deferimento, porque cabível no caso concreto, ante a reiterada conduta do réu em efetuar
descontos na conta do consumidor, sem resolver a questão pela via administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-se em
consonância com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, não merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego
provimento, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento
de custas e honorários advocatícios, que arbitro em 20% sobre o valor da condenação (Art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, inexigibilidade de débito
e DANOS MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE
TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PRECENDENTE
OBRIGATÓRIO. LESÃO AO CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO COM DEVIDA ANUÊNCIA DO AUTOR. DANOS
MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. - Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.
0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos
juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO
DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA.
NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO.
DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus.- O Recorrente falhou em comprovar prévia
anuência do consumidor quanto aos serviços contratados, não tendo juntado aos autos contrato válido, assinado pela parte autora,
com informações claras, expressas e adequadas, por conseguinte, a declaração de inexistência da dívida é a medida mais cabível
ao caso. - Contrato inválido, e cujos efeitos não convalescem no tempo - art. 169, CC.- O dano moral dá-se in re ipsa, não exigindo
maiores delongas sobre o tema. Destaca-se, apenas, ser inegável que a realização sucessiva de descontos financeiros inexigíveis
sobre verba salarial é uma realidade que abala o psiquismo do homem médio, ao ver seus recursos serem tomados de forma irregular,
de modo a obrigá-lo a recorrer ao abrigo do Poder Judiciário para sustar a prática abusiva. Quantum fixado de forma prudente, por
considerar os fins pedagógico e punitivo da reparação moral, e princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao
consumidor.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra
a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal os Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0619429-78.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gessiane Mendes Ferreira.
Advogada : Nadia Ilanna Souza Dervalhe (OAB: 25070O/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0619480-26.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Wesley Nascimento Marinho.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DO CONSUMIDOR PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto pelo consumidor e negar provimento ao do
fornecedor.’”.
Processo: 0619982-28.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Antônia Marques de Castro.
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços
de telefonia, pelo consumidor, desde 2018 (fls. 130-274), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.45-50).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como que
a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0620018-70.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria da Conceição Zurra Amorim.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. Inscrição negativa. Ausência de demonstração de prova da existência
contratual entre as partes que ensejasse os débitos negativos. Declaração de inexigibilidade dos débitos. Negativação indevida.
DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM
O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 783
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR PROPAGANDA ENGANOSA - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE LEGITIMIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO CELEBRADO.
NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. SÚMULA 385 STJ. ANOTAÇÕES ANTERIORES. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da
verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de
fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 784
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.Prejudicial de mérito. Prescrição.
Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de saber se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a
reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo
prescricional aplicável não é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono
Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: &"3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às
ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário&". Afastada,
portanto, a prescrição. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a
reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão,
verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS,
DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE
SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de
votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr.
Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência
de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir
Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos
de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de
engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr.
Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes
teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às
instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do
consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II,
todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do
recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular
do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à
míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Em relação ao pedido de indenização por danos morais, entendo por manter o
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deferimento, porque cabível no caso concreto, ante a reiterada conduta do réu em efetuar descontos na conta do consumidor, sem
resolver a questão pela via administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-se em consonância com os princípios da razoabilidade
e proporcionalidade, não merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego provimento, para manter a sentença monocrática
em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento de custas e honorários advocatícios, que arbitro em
20% sobre o valor da condenação (Art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos,
os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0621067-49.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sandoval Xavier Lima.
Advogado : Felipe Luiz Alencar Vilarouca (OAB: 1292A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços de
telefonia, pelo consumidor, desde 2017 (fls. 369-1037), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.233-362).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0621187-92.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Cintia de Oliveira Reis.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
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Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TIM CELULAR S/A. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL
CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO EM EMBARGOS À EXECUÇÃO. ALEGAÇÃO DE EXCESSIVIDADE DOS CÁLCULOS
(ASTREINTES E HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. TESE EXAUSTIVAMENTE SUSCITADA PELO RECORRENTE E RECHAÇADA
PELO JUÍZO DE PISO. SENTENÇA DE MÉRITO TRANSITADA EM JULGADO SEM IMPUGNAÇÃO DA RECORRENTE E SEM O
EFETIVO CUMPRIMENTO. AUSÊNCIA DE EXCESSO DE EXECUÇÃO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS FUNDAMENTOS.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, de acordo art. 38 da Lei 9.099/95. Ante a ausência de preliminares,
passo à análise do mérito.1. Alega o Recorrente que a execução manejada contra si é excessiva, eis que contém multas (astreintes)
e honorários de sucumbência que somente seriam devidos acaso houvesse o descumprimento da decisão.2. Embora alegue excesso
na execução, fica evidente que o Recorrente vem descumprindo as determinações judiciais, de maneira reiterada desde a intimação
da sentença de mérito, ocorrida em 03-02-2022, tendo transitado em julgado a demanda sem recurso por parte da executada.3. Ora,
estando o Recorrente/Executado ciente, desde fevereiro do corrente ano, de que deveria cumprir com a obrigação de fazer determinada
em sentença, e inexistindo qualquer impugnação à decisão, lhe cabia providenciar o pagamento da condenação. Não o fez, não
podendo se valer de sua própria desídia e recalcitrância para não cumprir a obrigação que lhe foi imposta.4. Assim, não assiste razão
ao Recorrente. Com efeito, no micro-sistema dos Juizados Especiais a execução se processa com base nos cálculos realizados pela
própria Secretaria, ex vi do art. 52, II da Lei n. 9.099/95, conforme se depreende às fls. 5. Impende destacar que o instituto da astreinte
não tem por objetivo indenizar o credor, mas coagir o devedor a cumprir sua obrigação. Tanto o art. 84, §4º, da Lei 9.099/95, quanto
no art. 537 do CPC/2015 prevêem a possibilidade de imposição de multa diária, para consecução do objetivo do credor, assim como,
os dispositivos não estabelecem limites de prazo, devendo o magistrado analisar o tempo necessário para cumprimento da obrigação.
Quando o valor combatido advém do descumprimento injustificado da obrigação, e não meramente de mal arbitramento da medida,
não deve ser desconsiderado, pois sua redução representaria uma desconsideração da finalidade coercitiva das astreintes, e com o
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próprio desiderato da prestação jurisdicional, que é solucionar o conflito. Colaciono: “STJ RECURSO ESPECIAL Nº 1.185.260 - GO
(2010/0044781-6) RELATORA NANCY ANDRIGHI.PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ASTREINTE. VALOR INSUFICIENTE.
LIMINAR OBTIDA. EXIGIBILIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO SUSPENSA. OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. INCLUSÃO DO NOME
DO DEVEDOR EM CADASTRO RESTRITIVO DE CRÉDITO. AJUIZAMENTO DE AÇÃO DE EXECUÇÃO COM FUNDAMENTO EM
CONTRATO DE CONFISSÃO DE DÍVIDA. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. NEGATIVAÇÃO NO SERASA. CONSEQUÊNCIA DIRETA
DO AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO. DESCASO DO DEVEDOR. DESCUMPRIMENTO QUE PERSISTE. GRANDE CAPACIDADE
ECONÔMICA DO EXECUTADO. PEDIDO DE MAJORAÇÃO. DEFERIMENTO. MULTA COMINATÓRIA MAJORADA. [...] 3. A astreinte
deve, em consonância com as peculiaridades de cada caso, ser elevada o suficiente a inibir o devedor que intenciona descumprir a
obrigação e sensibilizá-lo de que é muito mais vantajoso cumpri-la do que pagar a respectiva pena pecuniária. Por outro lado, não
pode o valor da multa implicar enriquecimento injusto do devedor. Precedentes. 4. Na hipótese de se dirigir a devedor de grande
capacidade econômica o valor da multa cominatória há de ser naturalmente elevado, para que se torne efetiva a coerção indireta ao
cumprimento sem delongas da decisão judicial. Precedentes. 5. Recurso especial provido, para majorar a multa cominatória ao importe
de R$7.000,00 (sete mil reais) por dia de descumprimento, sem prejuízo das atualizações legalmente permitidas, adotando como termo
inicial, da mesma forma como fez o Tribunal de origem, a data da intimação pessoal do representante legal da recorrida, qual seja,
28 de julho de 2006, de modo que, até o presente momento, resultam aproximadamente 49 meses de descumprimento”.7. O valor
decorrente da aplicação da multa e arbitramento dos honorários sucumbenciais, portanto, deve ser mantido, considerando que a parte
recorrente estava ciente de sua obrigação e não a cumpriu reiteradamente. VOTO: Voto portanto, no sentido de negar provimento ao
recurso, mantendo a sentença por seus próprios fundamentos (art. 46, da Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento de custas
processuais, e honorários de advogado no percentual de 20% sobre o valor da condenação (Art. 85, §2º, CPC/2015).. DECISÃO: “’A C
Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES C/C DANOS MORAIS. COBRANÇA
INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “TARIFA BANCÁRIA CESTA POUPANÇA”. ATITUDE ABUSIVA
DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM
CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em
epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da
parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0623090-65.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Industrial do Brasil S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Recorrido : Marcio Moreira Ferreira.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS EMPRÉSTIMO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TIM CELULAR S/A. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL
CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0623314-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Tim Celular S/A.
Advogado : Carlos Fernando Siqueira Castro (OAB: 672A/AM).
Recorrida : Antonia Eroneide Venancio da Silva.
Advogado : Leandro Kazuyuki Takahashi (OAB: 12343/AM).
Advogado : Anneson Frank Paulino de Souza (OAB: 11981/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 788
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TIM CELULAR S/A. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0623438-83.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Elvis Guto Ferreira da Silva.
Advogada : Camilla Maria Chaves Ribeiro (OAB: 14379/AM).
Advogada : Tati Couto Dias Maron (OAB: 14676/AM).
Advogado : Cyntia Costa de Lima (OAB: 7345/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL. DIREITO
ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO RETROATIVO. DIFERENÇA SALARIAL ORIUNDA DO REAJUSTE CONCEDIDO PELA LEI
ESTADUAL Nº 4.618/2018. INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA. DEMANDAS SOBRE DIREITOS OU INTERESSES DIFUSOS
E COLETIVOS. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. INCOMPETÊNCIA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso.1. Inicialmente, defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. A controvérsia a ser
dirimida nesta fase recursal se limita em verificar se o Juizado da Fazenda Pública é competente para julgamento de pedido individual
de militar que busca pagamento retroativo de diferença salarial decorrente do reajuste concedido pela Lei 4.618/2018.2. Conforme
se extrai do art. 2º, § 1º, I, da Lei 12.153/09, o legislador foi claro ao dispor: “Não se incluem na competência do Juizado Especial
da Fazenda Pública: as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade
administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos”.3. Para melhor interpretar esse artigo,
vejamos o ENUNCIADO 139 do FONAJE (substitui o Enunciado 32): “A exclusão da competência do Sistema dos Juizados Especiais
quanto às demandas sobre direitos ou interesses difusos ou coletivos, dentre eles os individuais homogêneos, aplica-se tanto para as
demandas individuais de natureza multitudinária quanto para as ações coletivas. Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais
tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil coletiva, remeterão peças ao Ministério Público e/ou
à Defensoria Pública para as providências cabíveis” (Alterado no XXXVI Encontro - Belém/PA).4. No caso dos autos, a revisão geral
dos servidores da segurança pública do Estado é direito de toda a categoria. Desta forma, o conhecimento e julgamento dos inúmeros
processos em trâmite no Juizado Fazendário, além de gerar potencial violação à isonomia e à segurança jurídica, já que não abarcam
a totalidade de servidores, tem o condão de desestabilizar a execução do orçamento público, acarretando repercussão econômica de
grande monta, incompatível com a finalidade e as especificidades dos Juizados Especiais da Fazenda Pública. 5. Ademais, segundo
entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal: “[...] 4. Direitos ou interesses homogêneos são os que tem a mesma origem
comum (art. 81, III, da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990), constituindo-se em subespécie de direitos coletivos. 4.1. Quer se afirme
interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu , ambos estão cingidos a uma mesma base jurídica, sendo
coletivos, explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias ou classes de pessoas, que conquanto digam respeito
às pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o fim de ser vedada a sua defesa em ação civil pública,
porque sua concepção finalística destina-se à proteção desses grupos, categorias ou classe de pessoas.” (RE 163231, Relator Ministro
Maurício Corrêa).6. Neste sentido, tratando-se de direito coletivo stricto sensu, conforme previsão do art. 81, do CDC, resta evidenciada
a incompetência absoluta do Juizado da Fazenda Pública para processamento e julgamento da presente demanda, por força do disposto
no art. 2º, § 1º, I, da Lei nº 12.153/209 (Lei de regência).7. Logo, porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.8. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento dos
honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG
concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 789
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’TURMA RECURSAL DO ESTADO DO AMAZONAS Gabinete do
Juiz Sanã Nogueira Almendros de Oliveira’”.
Processo: 0623568-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sandro Cesar de Almeida.
Advogada : Rosyane Lopes de Souza (OAB: 12401/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS e MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL
ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes
de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos
serviços de telefonia, pelo consumidor, desde 2016 (fls. 120-148), na modalidade plano controle, bem como emissão de faturas em seu
nome, com pagamentos registrados (fls.151-168).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação
jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que
o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor,
não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em
Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de
2022.’”.
Processo: 0624154-13.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Raimundo Pereira Nunes.
Advogada : Daisy Feitosa Coutinho (OAB: 6989/AM).
Advogado : Margide Amaro de Souza (OAB: 10380/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL. DIREITO
ADMINISTRATIVO. AUXÍLIO FARDAMENTO REGULAMENTO POR LEI QUE DISPÕE SOBRE A REMUNERAÇÃO DOS POLICIAIS
MILITARES. LEI NOVA QUE TRAZ NOVA COMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO E DISPÕE SOBRE ALGUMAS VERBAS DE CARÁTER
INDENIZATÓRIO. INEXISTÊNCIA DE REVOGAÇÃO EXPRESSA. INEXISTÊNCIA DE INCOMPATIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE LEI
QUE REGULA, POR INTEIRO, AS VERBAS DE CARÁTER INDENIZATÓRIO, HAJA VISTA A EXISTÊNCIA DE OUTRAS NORMAS
QUE DISPÕE SOBRE AUXÍLIOS. INEXISTÊNCIA DE REVOGAÇÃO TÁCITA. VIGÊNCIA DO DISPOSITIVO CONTIDO NA LEI 1.502/81
QUE CUIDA DO AUXÍLIO UNIFORME. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. DEIXO DE CONDENAR A
RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART.
55, DA LEI Nº 9.099/95. 1. Versa a presente ação sobre a concessão de Auxílio para Aquisição de Uniformes. A parte autora alega ter o
direito de receber o referido auxílio, fundamentando na Lei 1.502/81, onde o montante a ser pago equivale a 03 (três) soldos do cargo de
3° Sargento PM. Por sua vez, o Estado aduz que nova lei estadual n° 3.725/2012 revogou a Lei n° 1.502/81, também regulamentando
a remuneração do servidor militar. 2. A lei nova (3.725/2012), que dispõe sobre a remuneração dos Policiais Militares e Bombeiros
Militares do Estado do Amazonas, relata no artigo 45 (disposições finais) que ficam revogadas as disposições EM CONTRÁRIO e, em
especial (revogação expressa) artigos específicos das leis 1.869/88, 2.392/96 e 2.652/01. Nesse sentir, uma vez considerando que não
houve, expressamente, nenhuma revogação específica no que tange aos dispositivos contidos na lei 1.502/81, que cuida do auxílio de
fardamento destinado à graduação de sargento, e que tal assunto não foi abordado pela nova lei (3.725/2012), não há o que se falar em
revogação, expressa ou tácita. 3. Mister salientar que a revogação tácita ocorre quando a nova lei não contém declaração no sentido de
revogar a lei antiga, mas isto ocorre porque a nova legislação se mostra incompatível com a antiga ou regula por inteiro a matéria de que
tratava a lei anterior (art. 2º, § 1º, última parte do LINDB). Não existe incompatibilidade pois a lei nova não faz nenhuma menção quanto
ao auxílio regulado pela lei anterior. A lei nova também não regula, inteiramente, as indenizações/auxílios a que fazem jus os militares,
pois, como se observa na própria defesa apresentada pelo Estado, existem normas distintas que regulam outras espécies de benefícios,
como, por exemplo, o auxílio-alimentação. 4. Insta salientar, por fim, que o Decreto 38.670/2018 não possui força normativa capaz
de revogar matéria regulamentada por lei. Ante ao que foi exposto, tem-se que as disposições contidas na lei 1.502/81, que trata do
auxílio fardamento da polícia militar encontra-se em plena vigência. 5. No mesmo sentido, colaciono os seguintes arestos do E. TJAM:
- 0647804-94.2018.8.04.0001 - Apelação Cível - Ementa: Apelação Cível. Auxílio fardamento. Lei Estadual. Posterior. Remuneração.
Revogação Tácita. Inexistente. Índice. Atualização monetária. TR. Impossibilidade. IPCA. Fazenda Pública. Aplicação. Precedentes STJ.
Repetitivos. 1.Não possuindo a lei caráter temporário, terá vigência até que outra a modifique ou a revogue, sendo que este último
caso ocorrerá apenas quando a lei posterior o declarar expressamente, quando for incompatível com a antiga legislação ou quando
regular completamente a matéria tratada por aquela. 2. A Lei que concedeu o auxílio fardamento em virtude de promoção de policial,
continua em vigor por não existir expressa revogação do artigo que garante o benefício. 3. O Superior Tribunal de Justiça julgou recurso
repetitivo definindo a aplicação de IPCA na correção monetária de valores a serem pagos pela Fazenda Pública. 4. Recurso conhecido
e desprovido. (Relator (a): Elci Simões de Oliveira; Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: Segunda Câmara Cível; Data do julgamento:
01/06/2004; Data de registro: 24/09/2020). 0632166-21.2018.8.04.0001 - Apelação Cível - Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AUXÍLIO
FARDAMENTO. NÃO OCORRÊNCIA DA REVOGAÇÃO DO ATO NORMATIVO INSTITUIDOR. GRATIFICAÇÃO DEVIDA. CORREÇÃO
MONETÁRIA. DÉBITO DA FAZENDA PÚBLICA. CONDENAÇÃO DE NATUREZA NÃO TRIBUTÁRIA. DECISÃO VINCULANTE DO
STJ. IPCA-E. MINISTÉRIO PÚBLICO. AUSÊNCIA DE INTERESSE. HONORÁRIOS RECURSAIS. MAJORAÇÃO. POSSIBILIDADE.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. A lei estadual 1.502/81, que disciplina o pagamento do auxílio-fardamento, não foi
revogada pela lei 3.725/12, mantendo-se em vigência o recebimento de auxílio-fardamento aos militares que venham a ser declarados
aspirante-Oficial PM ou matriculado para frequentar o Curso de Formação de Oficiais ou promovido a 3.º Sargento PM, conforme
decisões deste Tribunal de Justiça; 2. Segundo decisão vinculante do STJ, se aplica o IPCA-E como índice de correção monetária às
condenações impostas à fazenda pública quando o débito não for de natureza tributária; 3. Ausência de interesse do Ministério Público.
4. Majoração de honorários recursais para 15% (quinze por cento) do valor da condenação, em virtude do art. 85, § 11º, CPC; 5. Recurso
conhecido e não provido, sentença mantida. (Relator (a): Délcio Luís Santos; Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: Segunda Câmara
Cível; Data do julgamento: 31/07/2020; Data de registro: 31/07/2020). VOTO: Ante o exposto, conheço do recurso e dou-lhe provimento,
para reformar a sentença e julgar procedente o pedido inicial, de modo a condenar o Estado do Amazonas ao pagamento R$ 9.793,14
(nove mil, setecentos e noventa e três reais e quatorze centavos), com a incidência de juros (1%) e correção monetária (INPC) a contar
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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da citação. Sem condenação em custas e honorários - art. 55, Lei 9099/95.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além
do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. PEDIDO DE CONDENAÇÃO DA EMBARGADA AO
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS DE ADVOGADO. CABIMENTO. RECURSO INOMINADO QUE FOI TOTALMENTE IMPROVIDO.
FIXAÇÃO NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. RECURSO ACOLHIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas
ACORDAM, por unanimidade de votos, em ACOLHER OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Manaus, 15 de setembro de 2021.’”.
Processo: 0624163-72.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Laura Monteiro Mendes.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0624365-49.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ronaldo da Silva Brito.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0624771-70.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Soraya Ferreira Fernandes de Oliveira.
Advogado : Risonaldo de Melo Lima Junior (OAB: 6997/AM).
Advogado : Ricardo Nunes Lopes (OAB: 13034/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 792
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL
ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes
de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AZUL LINHAS AÉREAS BRASILEIRAS S/A. ATRASO EM
VÔO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0625197-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrente : Leticia Alencar Kiong.
Advogado : Emanuela Mendes Coutinho (OAB: 16021/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
E M E N T A:recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. Serviços bancários. Cobrança indevida DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO. Falha na prestação de serviços (responsabilidade
objetiva), inversão do Ônus da prova. Danos MATERIAIS E morais configurados. valor da indenização mostra-se adequado às
circunstâncias do caso concreto e à jurisprudência Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI
N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto do Relator.’”.
Processo: 0625301-74.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Claudia Patricia Velasques de Oliveira.
Advogado : Paulo Roberto Arce Nicolau (OAB: 8226/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de
dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido
de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados
atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO
DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL”
OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA
ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS
DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2.
ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À
SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO
CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO
MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO
ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA
AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 793
termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido
da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo
julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr.
Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano
justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na
forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES
FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços
bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput,
e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições
normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de
descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).
Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses
para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros
que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais
do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste
TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº
16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não
se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”.
O serviço em questão é lançado na conta do recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as
cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não
envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega
de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente
pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos
do art. 42, parágrafo único do CDC, à míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Em relação ao pedido de indenização
por danos morais, entendo por manter o deferimento, porque cabível no caso concreto, ante a reiterada conduta do réu em efetuar
descontos na conta do consumidor, sem resolver a questão pela via administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-se em
consonância com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, não merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego
provimento, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento
de custas e honorários advocatícios, que arbitro em 20% sobre o valor da condenação (Art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0625750-32.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrente : Jorge Andre Ribeiro Pedreno.
Advogado : Risonaldo de Melo Lima Junior (OAB: 6997/AM).
Advogado : Ricardo Nunes Lopes (OAB: 13034/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. PREJUDICIAL DE MÉRITO. APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. TARIFA
DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO
CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO
INDÉBITO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO DA AUTORA PROVIDO EM PARTE. Relatório dispensado, conforme
art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do
presente recuso.Prejudicial de mérito. Prescrição. Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de saber se os valores cobrados
na conta da parte autora são ou não devidos, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. Trata-se,
portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo prescricional aplicável não é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no Código
de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: “ 3) Aplica-se o
prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do
serviço bancário”. Afastada, portanto, a prescrição.O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA
BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A parte autora, em sua inicial,
confirma ter aberto uma conta junto ao requerido, mas jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de
serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN, mediante
expressa ciência do correntista, através de publicação periódica de suas tarifas.A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados
Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-
49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor
do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL
FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 794
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de
votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr.
Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência
de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir
Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos
de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de
engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr.
Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes
teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às
instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do
consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II,
todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do
recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular
do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Necessária, portanto, a reforma da sentença de 1º grau, no sentido de reconhecer a prática de ato ilícito pelo banco réu, bem como, do
direito do consumidor a ser ressarcido pelos danos materiais comprovadamente sofridos.Em relação aos danos materiais, é devida a
restituição em dobro (art. 42, parágrafo único, do CDC), de R$ 2.784,20 (R$1.392,10 x 2), valor que representa o dobro dos descontos
indevidos comprovados nos autos (fls. 21-36). VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO AO RECURSO,
para afastar a prejudicial de mérito, e reformar, em parte, a sentença de Primeiro Grau no sentido de: CONDENAR o recorrido à
repetição dobrada dos descontos indevidos, no montante de R$ 2.784,20 (R$1.392,10 x 2)- sobre a qual deverão incidir juros mensais
de 1% e correção monetária oficial. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente
integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de
votos, em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, XXXXXXXXXXXXXXXXXX.’”.
Processo: 0626064-75.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mariene Pantoja de Lima.
Advogada : Raquel Davila Cruz da Cunha (OAB: 15487/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Zurich Mina Brasil Seguros S/A.
Advogado : Marco Roberto Costa Macedo (OAB: 16021/BA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS INDEVIDOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª
Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao
recurso interposto.’”.
Processo: 0626243-09.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Carla Adriana Pantoja Oliveira.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO.
COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO CARTÃO DE CRÉDITO. ATITUDE ABUSIVA DO
RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS
E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora,
nos termos do voto da Relatora’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 795
Processo: 0626262-41.2019.8.04.0015 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Marcelo Brendon Melo Rodrigues (OAB: 10407/AM).
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (OAB: 7490/AM).
Recorrido : Arthur Toledo dos Santos.
Advogado : Chrisline Patricia Pantoja Williams (OAB: 15746/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SUSTENTAÇÃO ORAL DISPENSADA. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO PROCESSUAL. JULGAMENTO A FAVOR DO
SOLICITANTE. DIREITO DO CONSUMIDOR. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INADIMPLÊNCIA. PROTESTO REALIZADO.
ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO ANTERIOR. FALTA DE PROVAS. ÔNUS DO AUTOR DE COMPROVAR FATO CONSTITUTIVO DE SEU
DIREITO. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado.Enunciado n.º92 do
FONAJE. Não há questões preliminares.1. A lide versa acerca da legalidade do protesto realizado pela requerida em nome do autor. O
autor alega que realizou o pagamento da fatura, no valor de R$ 480,82, em 19/06/2019. A requerida, por sua vez, aduz que o pagamento
da fatura foi posterior ao protesto.2. De acordo com o documento de fls. 16, fatura objeto do protesto seria a com vencimento em
07/05/2019, referente ao mês de abril/2019, sendo que a comunicação ao Cartório foi realizada em 27/08/2019.3. Muito embora o autor
tenha anexado comprovante de pagamento às fls. 20, com data em 19/06/2019, não é possível identificar a qual fatura o pagamento
se refere. Vale salientar que as faturas com vencimento em 07/04/2019, 07/05/2019 e 07/06/2019, possuem o mesmo valor, qual seja,
R$ 480,82, sendo que a requerida alega que o autor apenas realizou o pagamento da fatura protestada em 26/02/2020, ou seja, após o
protesto.4. Nesse sentido, considerando o ônus do autor em comprovar os fatos constitutivos de seu direito, em conformidade com o art.
333, I do CPC, deveria o requerente ter anexado os comprovantes de pagamento de suas faturas mais recentes, de modo a demonstrar
sua total adimplência perante a ré, bem como as respectivas datas de pagamento, porém nada fez nesse sentido.5. Dessa forma, não
restou comprovado nos autos qualquer ilícito contra o Autor, não havendo no que se falar em obrigação de reparação material e moral,
por parte da Recorrente. Logo, necessário reconhecer a improcedência dos pleitos autorais, com necessidade de reforma da sentença.
VOTO: Feitas estas considerações, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para reformar a sentença monocrática,
termos em que JULGO IMPROCEDENTE os pedidos da inicial. Sem condenação em custas e honorários, pois somente aplicável
ao recorrente integralmente vencido.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 18 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0626282-06.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Recorrido : Walter Borges Castelo Branco Filho.
Advogada : DRYELY PICANÇO GOES.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS POR ATO ILÍCITO. Serviços bancários. Cobrança indevida DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO. Falha na prestação de serviços
(responsabilidade objetiva), inversão do Ônus da prova. Danos MATERIAIS E morais configurados. valor da indenização mostra-se
adequado às circunstâncias do caso concreto e à jurisprudência Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art.
46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0626712-55.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Silva de Oliveira.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 796
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0626737-68.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Antonio Souza da Cunha.
Advogado : Madson Souza da Cunha (OAB: 15045/AM).
Recorrido : Uvepom Empreendimentos Digitais Ltda.
Advogado : Rafael de Araujo Bastos (OAB: 355224/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL, PRODUTO NÃO ENTREGUE
AO CONSUMIDOR - DANO MORAL CARACTERIZADO - MAJORAÇÃO DO VALOR DO QUANTUM INDENIZATÓRIO DENTRO
DA ESFERA DO RAZOÁVEL E DO PROPORCIONAL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em
epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0626760-14.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Silva de Oliveira.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFAS BANCÁRIAS. RUBRICAS “EXTRATOMES”, “EXTRATOMOVIMENTO”
E “SAQUETERMINAL”. EXTRATO BANCÁRIO JUNTADO PELO AUTOR DEMONSTRA QUE O MESMO REALIZOU DIVERSOS SAQUES
EM CAIXAS ELETRÔNICOS E BANCOS ALÉM DA QUANTIDADE GRATUITA OFERTADA AO CONSUMIDOR. ULTRAPASSAGEM DE
LIMITE DOS SERVIÇOS NÃO TARIFADOS. PEDIDOS AUTORAIS IMPROCEDENTES. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo
prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os
MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos
serviços de telefonia, pelo consumidor, desde 2019 (fls. 69-192), na modalidade plano controle, bem como emissão de faturas em
seu nome, com pagamentos registrados (fls.59-68).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação
jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que
o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor,
não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em
Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de
2022.’”.
Processo: 0627280-08.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alex Sarmento Melo.
Advogado : Eliana de Oliveira Resende (OAB: 12168/AM).
Recorrido : Banco Santander S.a..
Advogada : Barbara Rodrigues Faria da Silva (OAB: 151204/MG).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
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em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. REVISIONAL DE CONTRATOS BANCÁRIOS. CALCULADORA DO CIDADÃO.
NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA COMPLEXA - PERÍCIA CONTÁBIL. RESPEITO AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E
AMPLA DEFESA. ART. 5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. COMPLEXIDADE DA LIDE QUE AFASTA A COMPETÊNCIA DOS
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS PARA APRECIAÇÃO DA CAUSA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA PARCIALMENTE
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 799
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso do autor.
Manaus AM, 06 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0627934-92.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Amadeu Anderlin Neto.
Advogado : Otavio Araujo Neto (OAB: 10189/AM).
Recorrido : Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A.
Advogado : DIEGO FELIPE REIS PINTO (OAB: 15799/PA).
Advogado : Henrique França Ribeiro (OAB: 7080/AM).
Advogado : Glaucia Quintina de Albuquerque Coimbra (OAB: 10018/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZATÓRIA - DIREITO DO CONSUMIDOR - AZUL LINHAS AÉREAS
BRASILEIRAS S/A - ATRASO DE VÔO - PERDA DE COMPROMISSOS PELO AUTOR - PEDIDO DE MAJORAÇÃO DO VALOR DO
QUANTUM INDENIZATÓRIO - VALOR DA INDENIZAÇÃO MAJORADO - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS - TERMO INICIAL
CONFORME SÚMULAS 54 E 362 DO STJ - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO..
DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em
DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento, além do signatário, os demais Juízes
componentes da Turma.’”.
Processo: 0628018-59.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Richardson da Paz Pêgo.
Advogado : DIEGO ANTONIO DA ROCHA GURGEL DE NAZARE (OAB: 15984/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTO INDEVIDO EM CONTA CORRENTE. PREJUDICIAL
DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. JURISPRUDÊNCIA EM TESES Nº 161, DIREITO DO CONSUMIDOR, V, PELO STJ: 3) APLICA-SE
O PRAZO PRESCRICIONAL DO ART. 27 DO CDC ÀS AÇÕES DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO POR DESCONTOS INDEVIDOS
DECORRENTES DE DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO BANCÁRIO. PRAZO PRESCRICIONAL QUINQUENAL. PRETENSÃO
AUTORAL ALCANÇADA PELA PRESCRIÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. Prejudicial de mérito. Prescrição. Evidencia-se que a questão de fundo
gravita em torno de saber se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a reclamar o cancelamento da cobrança
e a reparação de dano imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo prescricional aplicável não é o trienal,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do
Consumidor, V, pelo STJ: “Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos
decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário”. A pretensão autoral, portanto, está fulminada pela prescrição. Voto: Ante o
exposto, voto no sentido de NEGAR provimento ao recurso inominado, para manter a sentença de primeiro grau, em razão da prescrição
quinquenal, pelos fundamentos acima delineados. e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0628520-95.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria das Dores Lima Ferreira.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 21899/SC).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMPRÉSTIMO. DESCONTOS
SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO
PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0628526-05.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Karla Eliane Simões da Silva.
Advogada : Suellen Poncell do Nascimento Duarte (OAB: 28490/PE).
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Santander S/A.
Advogada : Suellen Poncell do Nascimento Duarte (OAB: 28490/PE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS. COBRANÇA INDEVIDA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. TAXA DIVERSA DA PACTUADA.
RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO excepcionalmente RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no
vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte
probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente
impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria
prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR,
PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS
CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO
DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade,
em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Processo: 0628760-84.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Tayana Castro de Souza.
Advogado : Daniel de Menezes Amâncio de Souza.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. QUINQUENAL. INOCORRÊNCIA.
TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA
DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES
COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE
INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA
TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Prejudicial de mérito. Prescrição. Rejeito a arguição, pois aplicável ao caso em
tela o entendimento fixado pelo Superior Tribunal de Justiça, em Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, que, assim,
dispõe: “ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes
de defeito na prestação do serviço bancário”. 2. Mérito. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.3. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 801
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO:
“’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal’”.
Processo: 0628834-41.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Reginaldo Gomes dos Santos.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0628991-14.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Edna da Silva.
Advogado : Jorge Fernando Sampaio Monteverde (OAB: 13352/AM).
Recorrido : Banco C6 S.A.
Advogada : Fernanda Rafaella Oliveira de Carvalho (OAB: 32766/PE).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e MORAIS. AUTORA QUE NÃO COMPROVA MINIMAMENTE OS FATOS ALEGADOS NA INICIAL. RÉ QUE SE DESINCUMBIU
DO ÔNUS DE COMPROVAR A REGULARIDADE DOS 3 EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS CONTRATADOS ENTRE A PARTE AUTORA
E O 1º CORRÉU. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO BANCO BRADESCO S/A PARA COMPOR A LIDE DEVIDAMENTE RECONHECIDA.
PROVAS CABAIS NOS AUTOS DE QUE A PARTE AUTORA FIRMOU REGULARMENTE OS EMPRÉSTIMOS. INEXISTÊNCIA DE
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE
VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
QUE INDUZ PLENO CONHECIMENTO SOBRE O CONTRATO AJUSTADO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA
DE IMPROCEDÊNCIA que SE ENCONTRA EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL SOBRE O TEMA,
A QUAL DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos,
aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto,
chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 3. Versa a presente demanda sobre a declaração de nulidade de negócios jurídicos (3
empréstimos consignados), os quais teriam sido firmados mediante fraude. 4. Prefacialmente, reconheço de plano a ilegitimidade passiva
ad causam da 2ª corré BRADESCO S/A , eis que não integrou a cadeia de consumo existente entre a autora, o INSS, responsável pelas
ordens de desconto, e a instituição financeira contratante. Nesse passo, hei de julgar extinta a demanda, sem resolução de mérito, em
relação ao banco Bradesco S/A.5. Sobre o documento novo juntado pela parte autora, cuja justificativa seria o diálogo entabulado entre
a mesma e preposta da ré, embora o aceite, já que obedece aos requisitos definidos no art....CPC, entendo que o mesmo não tem o
condão de modificar o entendimento do Juízo de Piso, eis que não detenho de elementos fortes de convicção de que o interlocutor que
se diz preposto, pertença de fato ao quadro da empresa Recorrida. 6. Passo ao mérito recursal. A relação jurídica estabelecida entre
as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência
e a segurança do serviço prestado, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.7. Cotejando os autos, não vejo elementos capazes de comprovar
a tese autoral de que a autora tenha sido vítima de fraude. Ao contrário, há contratos firmados, que contém a assinatura idêntica
àquela aposta na procuração; o endereço constante nos ajustes é exatamente o mesmo da petição inicial; houve 3 (três) depósitos em
quantias vultosas na conta corrente da Recorrente, as quais foram utilizadas, sem que a mesma tenha tomado qualquer medida para
devolvê-las ao Recorrido; inexiste comprovação de que a autora tenha tentado questionar administrativamente os empréstimos que diz
serem ilegais; há laudo emitido unilateralmente pela ré, mas que serve de reforço à convicção deste Relator, de que inexiste qualquer
fraude nas assinaturas dos termos de adesão (fls. 149) etc. Não me parece crível que a autora, com 60 anos de idade, e que, ao que
parece, goza de boa saúde e possui perfeita compreensão dos seus atos, não tenha atentado para o depósito, em seus proventos de
aposentadoria, de grandes quantias, que representam o dobro, as vezes o triplo dos valores recebimentos mensalmente do INSS. 8. De
tudo o produzido, portanto, concluo ser irrepreensível sentença que reconheceu a regularidade dos contratos de empréstimo firmados,
os quais devem continuar produzindo seus efeitos, em respeito à boa fé que deve nortear as relações contratuais entre as partes. Caso
a parte requerente entenda existir excesso nas condições pacuadas (juros empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva),
deve utilizar o meio adequado para questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 802
inicial.9. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo
ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano
moral, motivo porque andou bem a sentença que julgou improcedentes os pedidos iniciais.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art.
46, Lei 9.099/95). Sem custas processuais e honorários advocatícios, em razão da gratuidade. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra
a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EEMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA.
DESCONTOS INDEVIDOS. NÃO OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. RETORNO DOS AUTOS AO JUÍZO
A QUO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do
julgamento, além do signatário, os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO
CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICAS “ADIANTAMENTO DEPOSITANTE”. EXTRATOS QUE DEMONSTRAM A UTILIZAÇÃO
DO LIMITE DE CRÉDITO. INCIDÊNCIAS REGULARES. TARIFAS QUE DECORREM DE USO DE ADIANTAMENTO DE CRÉDITO
EM CONTA CORRENTE, SENDO EVIDENTE QUE O USO DE TAL PRODUTO, OU SEJA, UMA MODALIDADE DE EMPRÉSTIMO
IMEDIATO, COBRINDO A CONTA CORRENTE, ENSEJA SUA CONTRAPRESTAÇÃO. TARIFA COBRADA PELO SEU EFETIVO USO.
INOCORRÊNCIA DE QUALQUER PREJUÍZO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA.
DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não
havendo questões preliminares, passo à análise do mérito.A relação jurídica estabelecida entre as partes é consumerista. Inteligência
da Súmula 297, STJ. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é, como se vê, objetiva e, cabendo a ele, em
caráter exclusivo a formação e a administração de contrato de empréstimo pessoal ao consumidor, é dele a igual responsabilidade
de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro almejado por quem o procura,
evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências cadastrais que resultem em prejuízo exclusivo
do consumidor, parte hipossuficiente (técnica) dessa relação jurídica. Inteligência da Súmula 479, STJ. Nessa condição, o prestador de
serviço bancário responde, independentemente de culpa, pela reparação dos danos causados a seus clientes, por defeitos decorrentes
dos serviços prestados, tratando-se, pois, de responsabilidade objetiva, na precisa exegese do art. 14 da Lei nº 8.078/90. Os elementos
de convicção trazidos a colação pelo autor demonstram a efetivação de descontos realizados sobre seu saldo bancário, sob a rubrica
de “ADIANTAMENTO DEPOSITANTE”.Contudo, da análise dos documentos carreados pelo Recorrido, observo que as incidências
impugnadas ocorreram logo após a conta corrente do Autor apresentar saldo negativo, ensejando o uso do limite rotativo de crédito
disponibilizado sobre a conta bancária do mutuário, causa eficiente, por seu turno, da cobrança dos encargos contratuais inerentes ao
uso crédito rotativo disponível na conta bancária, sobre cada uma das mensalidades exigidas do mutuário/correntista.Tarifa que decorre
de uso de adiantamento de crédito em conta corrente, sendo evidente que o uso de tal produto, ou seja, uma modalidade de empréstimo
imediato, cobrindo a conta corrente, enseja sua contraprestação. taxa cobrada pelo seu efetivo uso. inocorrência de qualquer prejuízo.A
toda evidencia, não vislumbro a ocorrência de erro, falha ou abuso de direito de cobrança por parte do agente bancário, que desse
azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira do art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência de qualquer ato ilícito, a
improcedência do pedido é medida que se impõe.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO AO RECURSO,
para reformar a sentença de Primeiro Grau, termos em que JULGO IMPROCEDENTES os pedidos da inicial. Sem condenação ao
pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C
Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INSCRIÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 803
Processo: 0629862-44.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ativos S.a Securitizadora de Créditos Financeiros.
Advogado : Rafael Furtado Ayres (OAB: 17380/DF).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrido : Renison Ferreira Cavalcante.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INSCRIÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0630264-28.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Nivia Cavalcante Vieira.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de
dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido
de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados
atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO
DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL”
OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA
ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS
DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2.
ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À
SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO
CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO
MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO
ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA
AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos
termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido
da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo
julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr.
Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano
justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na
forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES
FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços
bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput,
e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições
normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de
descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do
CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas
teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e
futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais
deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº
16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º,
I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o
recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta
de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude
e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em
questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada
expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos
valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Em relação ao pedido
de indenização por danos morais, entendo por manter o deferimento, porque cabível no caso concreto, ante a reiterada conduta do réu
em efetuar descontos na conta do consumidor, sem resolver a questão pela via administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-
se em consonância com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, não merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço do recurso
e nego provimento, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao
pagamento de custas e honorários advocatícios, que arbitro em 20% sobre o valor da condenação (Art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de
fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0630273-87.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Anderson Cavalcante da Silva.
Advogado : Robson Carvalho Ferreira (OAB: 12268/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0630492-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Iolanda Lima de Assuncao.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.Prejudicial de mérito. Prescrição.
Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de saber se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a
reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo
prescricional aplicável não é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono
Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: &"3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às
ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário&". Afastada,
portanto, a prescrição. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a
reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão,
verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS,
DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE
SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de
votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr.
Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência
de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir
Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos
de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de
engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr.
Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes
teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às
instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do
consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II,
todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do
recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular
do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à
míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Em relação ao pedido de indenização por danos morais, entendo por manter o
deferimento, porque cabível no caso concreto, ante a reiterada conduta do réu em efetuar descontos na conta do consumidor, sem
resolver a questão pela via administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-se em consonância com os princípios da razoabilidade
e proporcionalidade, não merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego provimento, para manter a sentença monocrática
em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento de custas e honorários advocatícios, que arbitro em
20% sobre o valor da condenação (Art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos,
os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0630722-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Recorrido : Luiz Antonio Nogueira Garcia.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0630991-84.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Willison Brendo Garcia de Lima.
Advogado : Igor Makio Brasil Kanehira (OAB: 15713/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA. Anuência expressa no contrato, no qual indica OS produtos
e serviços contratados pelo consumidor. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS
RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO
DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO INEXISTÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇAS QUE
REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR.
VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. Relatório
dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não havendo questões preliminares, passo à análise do
mérito.1. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o
cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. 2. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas,
em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três
teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA:
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 806
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS
E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
- INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA
BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS,
MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO.
SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR.
INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS
EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO.
PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO
FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES
DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO
JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.
DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para
fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às
instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do
consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir
Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de
danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir
Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos
de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência
de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr.
Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes
teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às
instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do
consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização
por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I
e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma
de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de
direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.3. Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para
formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). 4. Feitas
estas considerações, necessário observar que a relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do
Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 5. A responsabilidade do fornecedor
de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo
consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço
financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo
do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.6. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato celebrado entre as
partes (fls. 110/113), devidamente assinado eletronicamente, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e
adequadamente informado sobre os produtos inclusos na cesta básica de produtos), de maneira que, in casu, impõe observar a Tese
1 do precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). 7. Resta afastada,
portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte ensses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para reformar a sentença de 1º grau e julgar improcedentes
os pedidos da inicial, consoante fundamentação supra. Deixo de condenar o réu ao pagamento de custas e honorários, por que tal
somente se aplica ao recorrente integralmente vencido, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95. É o voto.. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça
do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal’”.
Processo: 0631136-43.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Erivan Maciel de Souza.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - DIREITO DO CONSUMIDOR - NEGATIVAÇÃO INDEVIDA - PEDIDO
DE MAJORAÇÃO DO VALOR DO QUANTUM INDENIZATÓRIO - VALOR DA INDENIZAÇÃO MAJORADO - CORREÇÃO MONETÁRIA
E JUROS - TERMO INICIAL CONFORME SÚMULAS 54 E 362 DO STJ - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento, além do
signatário, os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Processo: 0631175-40.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Felicidade Augusta Botinelly.
Advogada : Carmen Hosana Ramirez Sapucaia (OAB: 11060/AM).
Advogado : Haytham Bader (OAB: 11435/AM).
Recorrido : Gol Linhas Aéreas INteligentes S/A..
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixao (OAB: 7675/TO).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 807
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. ATRASO DE VOO. EMPRESA QUE ALOJOU A CONSUMIDORA EM HOTEL E FORNECEU TRANSPORTE. MERO
ABORRECIMENTO. DANO MORAL INEXISTENTE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Trata-se de ação indenizatória
por danos morais, na qual a autora alega haver sofrido atraso de dez horas em voocomercial contratado com a Requerida. Esta,
de seu turno, justificou que a pandemia requer constantes atualizações da grade de horários de voos, estando comprovado pelas
próprias alegações da consumidora que a fornecedora lhe prestou suporte, embora não o tenha reputado suficiente. DANOS MORAIS
NÃO CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora. Manaus, 24 de janeiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO. PEDIDO DE ADIAMENTO DA DATA DE
PASSAGEM DE RETORNO NEGADO. RETENÇÃO INTEGRAL DO VALOR PAGO. TARIFA PROMOCIONAL. REEMBOLSO DEVIDO.
RETENÇÃO DE 5% DO VALOR. DANO MORAL CABÍVEL. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA
DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 808
CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.
Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a
ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos
Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-
49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor
do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL
FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria
de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas:
1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os
juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura
ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes
Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração
de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido
o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas
as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização
por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e
II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do
recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do
serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à
míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Contudo, em relação ao pedido de indenização por danos morais, sua existência
se observa com base em conduta supostamente lesiva por parte do requerido, que promoveu a cobrança de tarifas de manutenção
da conta aberta pela Requerente, mas sem representar maior danos a seus direitos personalíssimos, já que não há maiores reflexos
como o bloqueio da conta, envio de cartão não solicitado, ou outros fatos ensejadores de dissabor excepcional. VOTO: Pelas razões
expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO do réu, para reformar, em parte, a sentença de Primeiro
Grau, e julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais pleiteado pelo Autor. Mantidas as condenações à cessação dos
descontos, a multa em caso de descumprimento, e a condenação à repetição de indébito. Sem condenação ao pagamento de custas
e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0631807-66.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Mario Cesar Soares Timoteo.
Advogado : Suelem Pena Bento da Silva (OAB: 9796/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL. DIREITO
ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO RETROATIVO. DIFERENÇA SALARIAL ORIUNDA DO REAJUSTE CONCEDIDO PELA LEI
ESTADUAL Nº 4.618/2018. INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA. DEMANDAS SOBRE DIREITOS OU INTERESSES DIFUSOS
E COLETIVOS. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. INCOMPETÊNCIA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 809
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso.1. Inicialmente, defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. A controvérsia a ser
dirimida nesta fase recursal se limita em verificar se o Juizado da Fazenda Pública é competente para julgamento de pedido individual
de militar que busca pagamento retroativo de diferença salarial decorrente do reajuste concedido pela Lei 4.618/2018.2. Conforme
se extrai do art. 2º, § 1º, I, da Lei 12.153/09, o legislador foi claro ao dispor: “Não se incluem na competência do Juizado Especial
da Fazenda Pública: as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade
administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos”.3. Para melhor interpretar esse artigo,
vejamos o ENUNCIADO 139 do FONAJE (substitui o Enunciado 32): “A exclusão da competência do Sistema dos Juizados Especiais
quanto às demandas sobre direitos ou interesses difusos ou coletivos, dentre eles os individuais homogêneos, aplica-se tanto para as
demandas individuais de natureza multitudinária quanto para as ações coletivas. Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais
tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil coletiva, remeterão peças ao Ministério Público e/ou
à Defensoria Pública para as providências cabíveis” (Alterado no XXXVI Encontro - Belém/PA).4. No caso dos autos, a revisão geral
dos servidores da segurança pública do Estado é direito de toda a categoria. Desta forma, o conhecimento e julgamento dos inúmeros
processos em trâmite no Juizado Fazendário, além de gerar potencial violação à isonomia e à segurança jurídica, já que não abarcam
a totalidade de servidores, tem o condão de desestabilizar a execução do orçamento público, acarretando repercussão econômica de
grande monta, incompatível com a finalidade e as especificidades dos Juizados Especiais da Fazenda Pública. 5. Ademais, segundo
entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal: “[...] 4. Direitos ou interesses homogêneos são os que tem a mesma origem
comum (art. 81, III, da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990), constituindo-se em subespécie de direitos coletivos. 4.1. Quer se afirme
interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu , ambos estão cingidos a uma mesma base jurídica, sendo
coletivos, explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias ou classes de pessoas, que conquanto digam respeito
às pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o fim de ser vedada a sua defesa em ação civil pública,
porque sua concepção finalística destina-se à proteção desses grupos, categorias ou classe de pessoas.” (RE 163231, Relator Ministro
Maurício Corrêa).6. Neste sentido, tratando-se de direito coletivo stricto sensu, conforme previsão do art. 81, do CDC, resta evidenciada
a incompetência absoluta do Juizado da Fazenda Pública para processamento e julgamento da presente demanda, por força do disposto
no art. 2º, § 1º, I, da Lei nº 12.153/209 (Lei de regência).7. Logo, porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.8. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento dos
honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG
concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0631893-37.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Santos de Souza.
Advogado : Igor Makio Brasil Kanehira (OAB: 15713/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA -
DANOS MORAIS E MATERIAIS - MAJORAÇÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor
e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 810
Processo: 0632147-10.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrido : Josenildo Fernandes Cardoso.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso. Manaus A’”.
Processo: 0632188-74.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : JOACY PINHEIRO DE ALMEIDA.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Olé Bonsucesso Consignado S/A.
Advogada : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 38699/DF).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS. DIVERSAS
AÇÕES PROPOSTAS PELO MESMO AUTOR, EM FACE DO MESMO RÉU, TENDO POR OBJETO A REVISÃO DE CONTRATOS
DE EMPRÉSTIMO FIRMADOS REGULARMENTE, MAS CUJA TAXA DE JUROS REPORTA ABUSIVA. CALCULADORA CIDADÃO.
CÁLCULO DO AUTOR QUE NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO A INCIDÊNCIA DE IOF E CET, RUBRICAS QUE INCIDEM NO CÁLCULO
DA PARCELA MENSAL PAGA. AUSÊNCIA DE PROVAS DO ABUSO IMPUTADO AO RECORRido. Ausência de falha na prestação
do serviço QUANTO A ESTE PEDIDO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0632312-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Josenildo dos Santos Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : 99 Tecnologia Ltda.
Advogado : Fábio Rivelli (OAB: 297608/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. pRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS (99 tecnologia).
suspensão do perfil para verificação da veracidade das informações cadastrais do motorista.. Possibilidade diante da previsão no item 8
do CÓDIGO DE CONDUTA E TERMOS E CONDIÇÕES DE USO DA RÉ. Bloqueio temporário LEGÍTIMO. REGULAR EXERCÍCIO DO
DIREITO da plataforma. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. IMPOSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL. AUSÊNCIA DE FALHA
NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. NÃO COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ATRIBUTOS DE PERSONALIDADE. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 811
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da
verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de
fevereiro de 2022’”.
Processo: 0632442-47.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Nelio Chard Ferreira da Silva.
Advogado : Fábio Carvalho de Arruda (OAB: 8076/AM).
Advogada : Fernanda Uchoa Bizerra (OAB: 15302/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO ADEQUADA.
DOCUMENTO CONTRATUAL. INSUFICIÊNCIA DE INFORMAÇÕES. LESÃO AO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO
DEVIDA e DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INDENIZAÇÃO A SER FIXADA CONFORME PRINCÍPIOS
DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado, conforme
enunciado n.º 92 do FONAJE. não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito.1. Pugna a Recorrente pela reforma da
sentença que julgou improcedente sua ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição
dobrada dos descontos excedentes ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do
contrato bancário impugnado foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização
de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes
no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR.
CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO
COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA,
CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for
reconhecida a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver
comprovada má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira
Neila Batista de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e
Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus3. A relação jurídica supostamente
estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula
297 do STJ. 4. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação
e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários
para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou
inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.5. Com efeito, o Recorrido - Banco,
não se desincumbiu de comprovar ter fornecido prévia e adequadamente ao consumidor todas as informações pertinentes ao contrato
celebrado. Este, por sua vez, não apresenta informações claras, identificação do negócio jurídico realizado, encargos incidentes, e, por
fim, não expressa o meio de quitação.6. O contrato, portanto, é inválido, e seus efeitos não convalescem no tempo - art. 169, CC.7. No
que tange ao dano material, deve ser reconhecida a inexigibilidade do saldo devedor imposto à parte Recorrente, a partir do alcance da
recomposição integral do valor originário do empréstimo, sem encargos não previstos no contrato, sendo recomposto, em dobro, aquilo
que exceder, conforme determina o comando do art. 42, parágrafo único do CDC. Devido, portanto, o valor de R$ 27.606,64 (13.803,32
x 2).8. O dano moral dá-se in re ipsa, não exigindo maiores delongas sobre o tema. Destaca-se, apenas, ser inegável que a realização
sucessiva de descontos financeiros inexigíveis sobre verba salarial é uma realidade que abala o psiquismo do homem médio, ao ver seus
recursos serem tomados de forma irregular, de modo a obrigá-lo a recorrer ao abrigo do Poder Judiciário para sustar a prática abusiva.
Na fixação do montante devido, o prudente arbítrio do julgador deve considerar os fins pedagógico e punitivo da reparação moral,
observando os princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao consumidor. VOTO: Ante ao exposto, DOU
PROVIMENTO AO RECURSO para reformar a sentença de Primeiro Grau e DECLARAR NULO o contrato celebrado entre as partes;
CONDENAR o Recorrido à repetição dobrada das mensalidades excessivamente descontadas sobre os vencimentos da recorrente,
devidamente comprovadas, no montante de R$ 27.606,64 (13.803,32 x 2)- com incidência de juros mensais de 1% e correção monetária
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 812
oficial, desde a data do contrato; e, por fim, CONDENAR o recorrido ao pagamento de indenização por dano moral, que ora arbitro em
R$ 8.000,00 (oito mil reais), sobre a qual deverá incidir juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde a fixação. Fixo multa de
R$ 500,00 reais por cobrança, em caso de efetivação de novos descontos nos vencimentos da Recorrente. Sem condenação em custas
e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. APARELHO COM DEFEITO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos
em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0632751-68.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Nazaré Ferreira.
Advogado : Manoel Francisco Ribeiro de Almeida (OAB: 15272/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. DESCONTOS DESCONHECIDOS. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL DESSE DIPLOMA LEGAL (ARTIGO 27, DO CDC). AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO
E INFORMAÇÃO. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MORAL E DANO MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OMISSÃO
E OBSCURIDADE NO JULGADO. VÍCIOS INEXISTENTES. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO
E REEXAME DO MÉRITO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC.
RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal
do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0633367-43.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : João Barata da Silva.
Advogado : Aguinaldo Pereira Dias (OAB: 7667/AM).
Recorrido : Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS REFERENTES A EMPRÉSTIMO
NÃO CONTRATADO. RÉU ANEXOU CONTRATO ASSINADO PELO AUTOR (FLS. 91/139). AUSÊNCIA DE PROVAS QUANTO
A ALEGAÇÃO DE QUE O CONTRATO FOI ASSINADO EM BRANCO. DESCONTOS DEVIDOS. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 813
ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra
a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0633475-09.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria da Conceição Silva da Costa.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Mauro Paulo Galera Mari (OAB: 3056/MT).
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso. Manaus AM, 06 de fevereiro
de 2022’”.
Processo: 0633496-48.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eliel Cruz da Silva.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR SOBRE A CESSÃO. IRRELEVÂNCIA. POSSIBILIDADE DE
COBRANÇA DA DÍVIDA E PROMOÇÃO DE ATOS NECESSÁRIOS À CONSERVAÇÃO DO CRÉDITO. PRECEDENTES STJ - RESP
1.604.899 - SP. ORIGEM DA DÍVIDA COMPROVADA. NOTA FISCAL ANEXADA AOS AUTOS. NEGATIVAÇÃO REGULAR. RÉU QUE
AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART.
46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Pugna o Recorrente pela procedência dos pedidos
formulados na inicial, fundada em inclusão indevida de dados pessoais junto a órgão de proteção do mercado de consumo, referente a
débito, objeto de cessão de crédito, cuja origem desconhece.2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se
aos ditames do Código de Defesa do Consumidor (arts. 2º e 3º).3. A cessão de crédito nada mais é do que um negócio jurídico no qual
o credor de determinada obrigação, denominado cedente, transfere seu crédito a terceiro, denominado cessionário.4. No caso em tela,
o Recorrente/Autor, genericamente, alega que desconhece o débito, nada mencionando sobre a cessão de crédito, ou sobre eventual
relação jurídica que tenha tido com o antigo credor (cedente).5. Analisando as provas dos autos, não identifico defeito na prestação
de serviço pela Recorrida, que, inscreveu o nome do Autor nos cadastros de proteção ao crédito, por débitos oriundos de cessão de
crédito, cuja origem foi devidamente demonstrada nos autos, conforme se verifica pelas notas fiscais dos produtos entregues à parte
autora.6. No que tange a necessidade de notificação do devedor (cedido) sobre a cessão, o Superior Tribunal de Justiça se manifestou
sobre o tema e chegou a seguinte conclusão (Resp 1.604.899 SP): “Seja em uma relação de direito civil puramente considerada,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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seja em uma relação consumerista, a ausência da notificação do cedido não impede o cessionário de cobrar a dívida ou de promover
os atos necessários à conservação dessa mesma dívida, como a inscrição do devedor inadimplente nos cadastros de proteção ao
crédito.”7. Nesse contexto, tem-se que o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes
um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.8.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.9. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C
Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA
DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS.
DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC.
DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. ENTENDIMENTO DO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO
TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida,
a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA
AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM
16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o
disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise
da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o
órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo
regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto
no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98,
§ 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0633755-43.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Recorrida : Nayara dos Santos Tavares.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 815
Processo: 0634028-22.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Artur Silva de Sales.
Advogada : Camila Jatahy Araujo (OAB: 12602/AM).
Advogada : Francisca Núbia de Oliveira de Lima (OAB: 4376/AM).
Advogado : João Bosco Sávio Oliveira de Lima (OAB: 8622/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATO
BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE ABUSIVA DO
RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS
E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM,
os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado
do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0634210-08.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Amelia Maria Cardoso Jardim.
Advogada : Talita Sthefani Lamego Rocha (OAB: 15942/AM).
Recorrido : Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO.
FORNECEDOR QUE COMPROVOU A CONTRATAÇÃO DE EMPRÉSTIMO. COBRANÇAS LEGÍTIMAS. DANOS MATERIAIS E
MORAIS NÃO CONFIGURADOS. RECURSO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0634294-09.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sky Serviços de Banda Larga Ltda.
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 6835/MS).
Recorrido : Bruno Silva de Freitas.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR NEGATIVAÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0634304-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Hellyson Gomes de Macedo.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. PORTABILIDADE. FALHA AUTOMÁTICA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RETENÇÃO INDEVIDA DO SALÁRIO APÓS A PORTABILIDADE. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
DEVER DE INDENIZAR. RECURSO MANEJADO PARA REDUÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. VALOR ARBITRADO COM
RAZOABILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95
e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Conheço do Recurso Inominado ora interposto, vez que os seus pressupostos de admissibilidade
mostram-se presentes. Pugna o Recorrente a reforma da sentença que julgou procedentes os pedidos iniciais, formulados em ação
declaratória de ilegalidade de retenção de salário após portabilidade entre instituições bancárias. A Recorrente pleiteia a redução dos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 816
danos morais.Da análise dos autos, restou claro que a portabilidade da conta salário do autor já tinha autorizada e efetivada, e que a
falha na realização da trasnferência do salário de agosto/2020 seria o suficiente para causar dissabor ao consumidor, suficiente para
incidir a responsabilidade que lhe é imputada na lide, simplesmente porque a incidência das excludentes previstas no §3° do art. 14
do CDC não foram demonstradas pelo mesmo, remanescendo hígida a responsabilidade objetiva do banco réu.No que concerne ao
quantum, na medida em que o juízo monocrático é o principal destinatário das provas, sobretudo à eleição dos critérios quantificadores
do dano extrapatrimonial, apenas seria viável a reforma desse quadro se aviltante o ferimento ao princípio da proporcionalidade ou se
patente o enriquecimento sem causa, o que não se divisa no caso concreto. Neste sentido, não merece reparos a sentença de primeiro
grau, eis que ponderou corretamente as questões do caso em comento. Con?rma-se a sentença, portanto, por seus próprios e justos
fundamentos, nos termos do que dispõe o artigo 46, da Lei n. 9.099/95.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA EM RAZÃO DO
INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO PARA DEPOIMENTO PESSOAL
DO AUTOR. PEDIDO NÃO JUSTIFICADO, QUE NÃO AUTORIZA A DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXISTÊNCIA, ADEMAIS, DE OUTROS
ELEMENTOS NOS AUTOS PARA O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO, DESTINATÁRIO DA PROVA. OBSERVÂNCIA DAS
GARANTIAS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO
- “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO simples.
DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma
Recursal Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. PEDIDO DE CONDENAÇÃO DA EMBARGADA AO
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS DE ADVOGADO. CABIMENTO. RECURSO INOMINADO QUE FOI TOTALMENTE IMPROVIDO.
FIXAÇÃO NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. RECURSO ACOLHIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas
ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Manaus, 22 de janeiro de 2022.’”.
Processo: 0635385-37.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria do Rosario Pereira Rodrigues.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E
DANOS MORAIS. DESCONTO EM CONTA CORRENTE. TARIFA “EXTRATOMES”. É DEVIDA A COBRANÇA PELOS SERVIÇOS
INDIVIDUALMENTE CONSIDERADOS QUANDO O CONSUMIDOR NÃO CONTRATA PACOTE DE SERVIÇOS OU UTILIZA OS
SERVIÇOS BANCÁRIOS ALÉM DA QUANTIDADE MENSAL DISPONIBILIZADA GRATUITAMENTE POR NORMA DO BANCO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 817
CENTRAL, OU PELO PACOTE DE SERVIÇOS CONTRATADO. AUSÊNCIA DE ILICITUDE. REPETIÇÃo. Não cabimento. DANO
MORAL NÃO CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM
O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R
D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de
fevereiro de 2022’”.
Processo: 0635468-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : João Barata da Silva.
Advogado : Aguinaldo Pereira Dias (OAB: 7667/AM).
Recorrido : Banco Olé Bonsucesso Consignado S/A.
Advogado : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 96864/MG).
Advogada : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 38699/DF).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e DANOS MORAIS. CONTRATO de empréstimo consignado. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE
PAGAMENTO, ENCARGOS DO NEGÓCIO JURÍDICO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA. COBRANÇAS
QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO AO
CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo
prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os
MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 818
Processo: 0635608-87.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Márcio Roberto Pereira Mendes.
Advogado : Alexandro Magno Ferreira de Araújo (OAB: 7983/AM).
Advogado : Renato de Souza Pinto (OAB: 8794/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL. DIREITO
ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO RETROATIVO. DIFERENÇA SALARIAL ORIUNDA DO REAJUSTE CONCEDIDO PELA LEI
ESTADUAL Nº 4.618/2018. INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA. DEMANDAS SOBRE DIREITOS OU INTERESSES DIFUSOS
E COLETIVOS. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. INCOMPETÊNCIA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso.1. Inicialmente, defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. A controvérsia a ser
dirimida nesta fase recursal se limita em verificar se o Juizado da Fazenda Pública é competente para julgamento de pedido individual
de militar que busca pagamento retroativo de diferença salarial decorrente do reajuste concedido pela Lei 4.618/2018.2. Conforme
se extrai do art. 2º, § 1º, I, da Lei 12.153/09, o legislador foi claro ao dispor: “Não se incluem na competência do Juizado Especial
da Fazenda Pública: as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade
administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos”.3. Para melhor interpretar esse artigo,
vejamos o ENUNCIADO 139 do FONAJE (substitui o Enunciado 32): “A exclusão da competência do Sistema dos Juizados Especiais
quanto às demandas sobre direitos ou interesses difusos ou coletivos, dentre eles os individuais homogêneos, aplica-se tanto para as
demandas individuais de natureza multitudinária quanto para as ações coletivas. Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais
tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil coletiva, remeterão peças ao Ministério Público e/ou
à Defensoria Pública para as providências cabíveis” (Alterado no XXXVI Encontro - Belém/PA).4. No caso dos autos, a revisão geral
dos servidores da segurança pública do Estado é direito de toda a categoria. Desta forma, o conhecimento e julgamento dos inúmeros
processos em trâmite no Juizado Fazendário, além de gerar potencial violação à isonomia e à segurança jurídica, já que não abarcam
a totalidade de servidores, tem o condão de desestabilizar a execução do orçamento público, acarretando repercussão econômica de
grande monta, incompatível com a finalidade e as especificidades dos Juizados Especiais da Fazenda Pública. 5. Ademais, segundo
entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal: “[...] 4. Direitos ou interesses homogêneos são os que tem a mesma origem
comum (art. 81, III, da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990), constituindo-se em subespécie de direitos coletivos. 4.1. Quer se afirme
interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu , ambos estão cingidos a uma mesma base jurídica, sendo
coletivos, explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias ou classes de pessoas, que conquanto digam respeito
às pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o fim de ser vedada a sua defesa em ação civil pública,
porque sua concepção finalística destina-se à proteção desses grupos, categorias ou classe de pessoas.” (RE 163231, Relator Ministro
Maurício Corrêa).6. Neste sentido, tratando-se de direito coletivo stricto sensu, conforme previsão do art. 81, do CDC, resta evidenciada
a incompetência absoluta do Juizado da Fazenda Pública para processamento e julgamento da presente demanda, por força do disposto
no art. 2º, § 1º, I, da Lei nº 12.153/209 (Lei de regência).7. Logo, porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.8. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento dos
honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG
concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0635846-09.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Valmir Chaves Prado Júnior.
Soc. Advogados : Dr. Aldévio Praia (OAB: 364/AM).
Advogada : Juzy Carla Andrade dos Santos (OAB: 11004/AM).
Advogada : Carla Ceusina de Albuquerque Tavares (OAB: 11005/AM).
Advogada : Laís Cristiane Lira Pereira (OAB: 5376/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Márcio Melo Nogueira (OAB: 5163/AC).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 819
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. COBRANÇAS INDEVIDAS DE RECUPERAÇÃO DE ENERGIA AO NOVO
MORADOR. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA PARA DECLARAR A INEXIGIBILIDADE DOS DÉBITOS. INSURGÊNCIA DO
AUTOR PELO DANO MORAL. PERDA DO TEMPO ÚTIL. DANO IMATERIAL CONFIGURADO. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as
acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/ INDENIZATÓRIA POR
DANOS MORAIS FORNECIMENTO DE ÁGUA. COBRANÇA PELA TARIFA DE ESGOTO. NECESSIDADE DE PERÍCIA TÉCNICA.
DOCUMENTOS PROBATÓRIOS INSUFICIENTES PARA EMBASAR O JULGAMENTO. COMPLEXIDADE DA CAUSA. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO... DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0636546-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Luiza Guimaraes da Cruz.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0636551-33.2019.8.04.0015 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ivone Maria Amorim Bezerra.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco do Brasil S/A.
Advogado : Servio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG).
Advogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 79757/MG).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa:. RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. RÉU QUE SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE DESCONSTITUIR O DIREITO AUTORAL, TRAZENDO
AOS AUTOS TERMO DE ADESÃO DA PARTE AUTORA À COBRANÇA DAS TARIFAS BANCÁRIAS. COBRANÇAS QUE REPRESENTAM
EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO (ART. 188, CC). AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR.
VALIDADE DO CONTRATO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE ESTÁ EM DESARMONIA COM O ENTENDIMENTO DESTE
COLEGIADO SOBRE O TEMA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de
admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com
correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à
colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o
Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS
FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO
EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em
conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal
, dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária,
prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o
referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame
detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP,
Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento:
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 820
25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, de TARIFA BANCÁRIA
CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano
imaterial. 4. A parte autora, em sua inicial, confirma ter aberto uma conta junto ao requerido, mas jamais autorizou o desconto mensal de
valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos limites legais, em respeito à regulação
realizada pelo BACEN, mediante expressa ciência do correntista, através de publicação periódica de suas tarifas.5. A Turma Estadual de
Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos
juizados especiais EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL
FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de
votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado
às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do
consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir
Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos
morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira
Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores
a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano
justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel
da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a
serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de
pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao
cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito
(art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-
se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os
processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos
Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos
Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. A relação jurídica estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme consolidado na Súmula 297 do STJ. 7. A responsabilidade do
fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato, assim como
garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou
inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.8. O Réu acostou, em sua contestação,
documentos que demonstram a regularidade da contratação da cesta de serviços. A licitude da contratação foi, inclusive, reconhecida pelo
Juízo de Piso (fls. 123-124). 9. Os documentos em questão trazem condições claras de contratação, de modo que não há evidências de
que os contratos desrespeitam os ditames do art. 52 do CDC. Assim, o Réu agiu em exercício regular de direito, ex vi do art. 188, do CC, o
que aponta, necessariamente, para a improcedência dos pedidos autorais, e a manutenção integral da sentença de 1º Grau.VOTO: Pelas
razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em
todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, em razão da
gratuidade (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento,
além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0636770-20.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Aldeci Palmela Garcia.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO AÇÃO INDENIZATÓRIA CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
DIREITO DO CONSUMIDOR VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 821
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0637439-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Iracema Vaz de Souza.
Advogado : Alysson Roberto Rocha Ferreira (OAB: 11860/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0637571-33.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Requerida : Antonia Ferreira dos Santos.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0637613-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Sebastiana de Jesus Aroucha.
Advogado : Johnatan de Oliveira Neves (OAB: 15627/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. QUINQUENAL. INOCORRÊNCIA.
TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA
DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES
COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE
INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA
TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Prejudicial de mérito. Prescrição. Rejeito a arguição, pois aplicável ao caso em
tela o entendimento fixado pelo Superior Tribunal de Justiça, em Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, que, assim,
dispõe: “ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes
de defeito na prestação do serviço bancário”. 2. Mérito. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.3. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95)..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. Consumidor. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais
e MORAIS. empréstimo com uso de cartão de crédito consignado. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE ESTÁ EM DESACORDO COM
AS TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS. RÉU QUE SE DESINCUMBIU DO ÔNUS
PROCESSUAL DE DEMONSTRAR A LEGITIMIDADE DA CONTRATAÇÃO E A regularidade DAS COBRANÇAS. CONTRATO CLARO
NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO CARTÃO CONSIGNADO.
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR QUE INDUZ PLENO CONHECIMENTO SOBRE O CONTRATO AJUSTADO. DESBLOQUEIO
DO CARTÃO PARA REALIZAÇÃO DE SAQUE. INEXISTÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇAS QUE
REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR.
DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA REFORMADA NA INTEGRALIDADE. AÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.1. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000,
foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA:
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS
PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO.
INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE
DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE
NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a Turma de
Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA
FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO
VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1ª tese: São inválidos os contratos de cartão de crédito
consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre a integralidade
dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol,
Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques e Dr.
Roberto Hermidas de Aragão. 2ª tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano moral, tampouco
supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade relacionada
diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr.
Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da Costa
Marques. 3ª tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos contratos
de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve ser
apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra.
Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da
Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. grifos meus2. A relação jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do
Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ.3. A responsabilidade do fornecedor de
serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo
consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço
prestado, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do
consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Cotejando os autos, em especial, do contrato celebrado entre as partes (fls. 95-96),
observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre todas as características do
negócio. Há descrição expressa da natureza do contrato no preâmbulo e no item D do Termo de Adesão, cuja cláusula trata de
“autorização do cliente para desconto mensal do pagamento mínimo do cartão de crédito, até a liquidação do saldo devedor. Além disso,
há Termo de Autorização de Saque Complementar (fl. 97), firmado igualmente pelo requerente, o qual autoriza a ampliação da margem
consignável. Da leitura do instrumento extraio que os campos são claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em
fonte de escrita razoáveis. A assinatura do usuário, que corresponde a mesma da procuração, consta na parte final do ajuste mostrando
a sua inegável ciência da natureza do negócio celebrado, tanto que permitiu descontos, sem contestação, por 5 anos.5. De tudo o
produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de
um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado
valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo devedor exponencialmente progredir.6. Esta Corte Estadual
tem firmado entendimento no sentido de que utilização do cartão de crédito, mesmo havendo falhas no contrato, presume que o
consumidor tinha total discernimento acerca do serviço oferecido pela instituição financeira. Verbis:0636442-27.2020.8.04.0001 -
Apelação Cível - Ementa: APELAÇÃO CÍVEL PRELIMINAR REJEITADA AUSÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE
- CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO UTILIZAÇÃO DO CARTÃO PARA SAQUE COMPLEMENTAR PRESUNÇÃO
DE CIÊNCIA DO SERVIÇO CONTRATADO INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL E MATERIAL PRECEDENTES DESTA EGRÉGIA
TERCEIRA CÂMARA CÍVEL SENTENÇA TOTALMENTE REFORMADA. - O conhecimento da apelação não é obstado pela mera
repetição dos argumentos produzidos em fase processual anterior, mormente quando expressam os motivos pelos quais a parte busca
a reforma do julgado, conforme jurisprudência do STJ (AgInt no AREsp 1186568/PE); - Acerca da contratação do cartão de crédito
consignado, esta Egrégia Terceira Câmara Cível tem o entendimento que a utilização do cartão de crédito, seja para compra ou para
saque complementar, presume que o consumidor tinha total discernimento acerca do serviço oferecido pela instituição financeira; - Na
hipótese dos autos, verifica-se à fl. 181 fatura de cartão de crédito demonstrando que a recorrida realizou saque complementar por meio
do cartão, em que a apelantes se valeu do crédito aberto do cartão, isto é, sem convenção especial; - Apesar de todo o esforço
argumentativo da apelada, não há evidências de que fora ludibriada pelo banco para achar que estava contratando um empréstimo
consignado, pois o comportamento daquela, ao utilizar o cartão de crédito para compras, deixa clara sua ciência dos serviços contratados.
- RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (Relator (a): Mirza Telma de Oliveira Cunha; Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: Terceira
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Câmara Cível; Data do julgamento: 29/03/2021; Data de registro: 30/03/2021)7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas
condições do contrato, relativo aos juros empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado,
deve utilizar o meio adequado para questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido
inicial.8. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo
ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano
moral. Admitir tese contrária seria, ao ver deste Julgador, clara ofensa ao Princípio do Enriquecimento Sem Causa, vez que não se pode
ressarcir aquilo que o consumidor efetivamente utilizou.VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE
PROVIMENTO, para reformar a sentença de 1º grau e julgar improcedentes os pedidos da inicial, consoante fundamentação supra. Sem
condenação do Recorrido ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55,
Lei 9.099/95). É o voto. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da
2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR.COBRANÇA DE CESTA DE SERVIÇOS BANCÁRIA. AUSÊNCIA
DE INFORMAÇÕES AO CONSUMIDOR. PRÁTICA ABUSIVA. DANO MORAL RECONHECIDO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA. PEDIDO DE
MAJORAÇÃO DO VALOR INDENIZATÓRIO. ELEVAÇÃO A PATAMAR RAZOÁVEL E PROPORCIONAL À EXTENSÃO DOS JUÍZOS.
RECURSO PROVIDO. . DECISÃO: “’Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO ao recurso.’”.
Processo: 0638063-25.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Anaclecia Silva de Sousa.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Máxima S/A.
Advogado : Paulo dos Anjos Feitoza Neto (OAB: 8330/AM).
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO NO
JULGADO. VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DO MÉRITO DA CAUSA E PREQUESTIONAMENTO
DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0638379-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Marcelo Nascimento dos Santos.
Advogado : Anneson Frank Paulino de Souza (OAB: 11981/AM).
Recorrido : Duka’s Academia.
Advogada : Elizângela Becil de Souza (OAB: 14665/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SUPOSTO CONSTRANGIMENTO
CAUSADO A ALUNO DE ACADEMIA PELO USO INADEQUADO DE MÁSCARA. VÍDEOS QUE DEMONSTRAM QUE NÃO HOUVE
AÇÃO DESPROPORCIONAL EM RELAÇÃO AO USUÁRIO. ATO ILÍCITO NÃO CARACTERIZADO. DANO MORAL INOCORRENTE.
SENTENÇA QUE SE MANTÉM PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART. 46 DA LEI 9.099/95.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0638504-06.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Britany Estefany Barbosa Pereira.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : C&A MODAS LTDA (AMAZONAS SHOPPING).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO REPETIÇÃO INDÉBITO C/C INDENIZATÓRIA.CARTÃO DE CRÉDITO. VENDA
CASADA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DESCONTOS DE SEGURO PRESTAMISTA SEM ANUÊNCIA
DO CONSUMIDOR. VENDA CASADA PARTE RÉ NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MATERIAL E MORAL CONFIGURADOS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.
RECURSO DO RECORRENTE CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em
epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 824
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. PEDIDO DE CONDENAÇÃO DA EMBARGADA AO
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS DE ADVOGADO. CABIMENTO. RECURSO INOMINADO QUE FOI TOTALMENTE IMPROVIDO.
FIXAÇÃO NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. RECURSO ACOLHIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas
ACORDAM, por unanimidade de votos, em ACOLHER OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Manaus, 03 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DA ALEGADA OMISSÃO NO ACÓRDÃO. MERO INCONFORMISMO
COM O ENTENDIMENTO ADOTADO. DESNECESSIDADE DE RETIFICAÇÃO. ACÓRDÃO MANTIDO. EMBARGOS REJEITADOS.
1 - O órgão julgador não está obrigado a debruçar-se sobre todos os argumentos esboçados pelos litigantes, podendo compor a lide
mediante os suficientes fundamentos.2 Embargos de declaração rejeitados.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER e NO MÉRITO REJEITAR os Embargos de
Declaração, nos termos do voto da Relatora, que integra esta decisão para todos os fins de direito.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INSCRIÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso. Man’”.
Processo: 0639282-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Patrick Bilhar Nascimento.
Advogado : Francisco Daniel Tárrio de Paula (OAB: 14923/AM).
Advogado : Willan Matheus Souza Izel (OAB: 14333/AM).
Recorrido : 99 Tecnologia Ltda.
Advogado : Fábio Rivelli (OAB: 297608/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. PARCERIA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS (99 TECNOLOGIA). Suspensão do perfil pOR VIOLAÇÃO AOS TERMOS DE USO DO APLICATIVO. Bloqueio LEGÍTIMO.
REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO da plataforma. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. IMPOSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL.
AUSÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. NÃO COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ATRIBUTOS DE PERSONALIDADE.
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46,
LEI 9.099/95. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos
do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO
DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal,
em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal ,
dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista
no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo
constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento
suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).
VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática
por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que
fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos,
a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da
2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 825
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: DANO MORAL. CONSUMIDOR. SÚMULA 297 STJ. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS REFERENTES
A EMPRÉSTIMO NÃO CONTRATADO. AUSÊNCIA DE CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DEVIDAMENTE ASSINADO PELA
CONSUMIDORA. DESCONTOS INDEVIDOS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO. DANO MORAL IN RE IPSA. MAJORAÇÃO DO
QUANTUM INDENIZATÓRIO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO PROVIDO. A questão de fundo debatida nos
autos gravita em torno da realização de cobrança abusiva de seguro com o qual o Autor não teria anuído. A relação jurídica estabelecida
entre as partes é consumerista. Inteligência da Súmula 297, STJ.A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro
é, como se vê, objetiva e, cabendo a ele, em caráter exclusivo a formação e a administração de contrato de empréstimo pessoal
ao consumidor, é dele a igual responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do
serviço financeiro almejado por quem o procura, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências
cadastrais que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor, parte hipossuficiente (técnica) dessa relação jurídica. Inteligência da
Súmula 479, STJ. Nessa condição, o prestador de serviço responde, independentemente de culpa, pela reparação dos danos causados
a seus clientes, por defeitos decorrentes dos serviços prestados, tratando-se, pois, de responsabilidade objetiva, na precisa exegese
do art. 14 da Lei nº 8.078/90. No caso em tela, a matéria controvertida cinge-se à realização de descontos financeiros abusivos,
relativos a empréstimo com o qual o Autor não teria anuído.A inserção reiterada de valores não ajustados entre as partes, à guisa de
contraprestação dos serviços usufruídos pelo consumidor constitui fato do serviço prestado pelo fornecedor individualizado nos autos,
a quem cabe zelar pelo atendimento eficiente das demandas de seu público consumidor. Embora alegue o Réu que a contratação do
empréstimo deu-se de forma regular, não apresentou qualquer documento contratual, com assinatura do consumidor.Nessa seara, é
evidente o abuso de direito de cobrança operado pelo fornecedor, devendo ser declarados inexigíveis tais lançamentos. Sendo indevidas
as cobranças, é devida a restituição, em dobro, do que foi pago indevidamente e comprovado nos autos. A responsabilidade do Réu é,
portanto, é objetiva. O dano moral dispensa comprovação documental, pois se apresenta como decorrência natural do evento danoso,
caracterizando-se na modalidade in re ipsa, pois é nítida a lesão a direitos da personalidade, nos moldes do que disciplina o art. 14 do
CDC, e conforme reconhecido pelo Superior Tribunal de Justiça, em sua Súmula 479: SÚMULA N. 479 - 27/08/2012 - As instituições
financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no
âmbito de operações bancárias. DJ-e 01/08/2012 - STJ” ; “Dano moral e material. Relação de consumo, súmula 297 do STJ. Empréstimos
e saques indevidos em conta corrente. Hipótese em que não há prova de culpa exclusiva da vítima que possa afastar a responsabilidade
do banco de indenizar os danos. O risco da atividade deve ser suportado pelo fornecedor, artigo 14 do CDC. (...) Súmula 479, STJ.
Danos morais configurados. Recurso parcialmente provido.(TJ-SP - APL: 10730914920138260100 SP 1073091-49.2013.8.26.0100,
Relator: Luis Carlos de Barros, Data de Julgamento: 24/08/2015, 20ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 03/09/2015)”.
Feitas essas considerações, entendo que o quantum indenizatório, no valor de R$ 3.000,00, merece reajuste a patamar mais condizente
com a extensão dos danos sofridos.Neste sentido, majoro o valor fixado a título de indenização por danos morais para o montante de
R$ 8.000,00, porque suficiente para amenizar o desgaste emocional presumido na espécie, sem proporcionar enriquecimento indevido,
ao mesmo tempo em que se presta a incutir no réu a necessidade de maior diligência no desempenho de suas funções, considerando,
ainda, o universo de consumidores.Voto: Ante ao exposto, DOU PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO, para reformar a sentença de
Primeiro Grau e majorar o montante fixado a título de indenização por danos morais, para a quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais),
com correção monetária a partir desta data e juros de mora desde a citação válida. Mantidos os demais termos da sentença. Sem
condenação em custas e honorários, por que somente aplicável ao recorrente integralmente vencido. É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO, conforme
voto do relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de
2022.’”.
Processo: 0639821-39.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Adelaide Lima de Oliveira.
Advogado : Igor Alexandre Lima de Souza (OAB: 15983/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. CONSUMIDOR QUE REALIZA DIVERSOS SAQUES COM
UTILIZAÇÃO DO CARTÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA. COBRANÇAS QUE REPRESENTAM
EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO
CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO
IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua ação, com pedido de anulação/quitação
de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes ao mútuo ajustado, e reparação de dano
moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado foi regular, com prévia ciência da autora,
o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000,
foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA:
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE
AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO.
INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE
DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE
NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a Turma
de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS, NOS TERMOS
DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos os contratos de cartão de crédito
consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre a integralidade
dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra.
Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto
Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano moral, tampouco supre
a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade relacionada diretamente
com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira
Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em
regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito
consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso
concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr.
Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques.. Sessão:
26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código
de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A responsabilidade do fornecedor de serviço
bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado,
assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro,
evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor.
Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato celebrado entre as partes, observa-se
o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre todas as características do negócio
(preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são claros e objetivos, com o nomen iuris do
contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando a sua inegável ciência do que celebrado.
6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar produzindo seus efeitos, pois deixa claro
tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto em folha, mas cabe ao mutuário pagar um
determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo devedor exponencialmente progredir.7. Caso
a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros empregados, ou existência de determinada
cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para questionar diante do Judiciário, cujo raio de
conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Vale salientar que a parte autora, desde a contratação, vem realizando
inúmeros saques com utilização do cartão de crédito, cujos valores vinham sendo sistematicamente deduzidos da remuneração/salário
de quantia correspondente ao pagamento mínimo da fatura mensal, não havendo como alegar o autor desconhecimento das operações
financeiras realizadas, ou mesmo que tenha sido induzido a erro, já que utilizou dos serviços regularmente. Assim, entendo que se o
consumidor faz uso do cartão, não pode alegar desconhecimento da relação jurídica, devendo arcar com as despesas realizadas com o
plástico, com as taxas de juros a essa modalidade de crédito atinente. 9. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso
de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição
dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-
LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos, porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou
os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes fixados em 10% sobre o valor da causa. No
entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C
Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. PRODUTO CONDICIONADO À
AQUISIÇÃO DE OUTRO PRODUTO. VENDA CASADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0640287-33.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : Thompson Olveira Orbea.
Advogado : Suelem Pena Bento da Silva (OAB: 9796/AM).
Recorrido : Estado do Amazonas.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL. DIREITO
ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO RETROATIVO. DIFERENÇA SALARIAL ORIUNDA DO REAJUSTE CONCEDIDO PELA LEI
ESTADUAL Nº 4.618/2018. INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA. DEMANDAS SOBRE DIREITOS OU INTERESSES DIFUSOS
E COLETIVOS. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. INCOMPETÊNCIA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso.1. Inicialmente, defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. A controvérsia a ser
dirimida nesta fase recursal se limita em verificar se o Juizado da Fazenda Pública é competente para julgamento de pedido individual
de militar que busca pagamento retroativo de diferença salarial decorrente do reajuste concedido pela Lei 4.618/2018.2. Conforme
se extrai do art. 2º, § 1º, I, da Lei 12.153/09, o legislador foi claro ao dispor: “Não se incluem na competência do Juizado Especial
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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da Fazenda Pública: as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade
administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos”.3. Para melhor interpretar esse artigo,
vejamos o ENUNCIADO 139 do FONAJE (substitui o Enunciado 32): “A exclusão da competência do Sistema dos Juizados Especiais
quanto às demandas sobre direitos ou interesses difusos ou coletivos, dentre eles os individuais homogêneos, aplica-se tanto para as
demandas individuais de natureza multitudinária quanto para as ações coletivas. Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais
tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil coletiva, remeterão peças ao Ministério Público e/ou
à Defensoria Pública para as providências cabíveis” (Alterado no XXXVI Encontro - Belém/PA).4. No caso dos autos, a revisão geral
dos servidores da segurança pública do Estado é direito de toda a categoria. Desta forma, o conhecimento e julgamento dos inúmeros
processos em trâmite no Juizado Fazendário, além de gerar potencial violação à isonomia e à segurança jurídica, já que não abarcam
a totalidade de servidores, tem o condão de desestabilizar a execução do orçamento público, acarretando repercussão econômica de
grande monta, incompatível com a finalidade e as especificidades dos Juizados Especiais da Fazenda Pública. 5. Ademais, segundo
entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal: “[...] 4. Direitos ou interesses homogêneos são os que tem a mesma origem
comum (art. 81, III, da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990), constituindo-se em subespécie de direitos coletivos. 4.1. Quer se afirme
interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu , ambos estão cingidos a uma mesma base jurídica, sendo
coletivos, explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias ou classes de pessoas, que conquanto digam respeito
às pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o fim de ser vedada a sua defesa em ação civil pública,
porque sua concepção finalística destina-se à proteção desses grupos, categorias ou classe de pessoas.” (RE 163231, Relator Ministro
Maurício Corrêa).6. Neste sentido, tratando-se de direito coletivo stricto sensu, conforme previsão do art. 81, do CDC, resta evidenciada
a incompetência absoluta do Juizado da Fazenda Pública para processamento e julgamento da presente demanda, por força do disposto
no art. 2º, § 1º, I, da Lei nº 12.153/209 (Lei de regência).7. Logo, porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.8. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento dos
honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG
concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR PROPAGANDA ENGANOSA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. Inscrição negativa. Ausência de demonstração de prova da existência contratual
entre as partes que ensejasse os débitos negativos. Declaração de inexigibilidade dos débitos. Negativação indevida. Súmula 385 stj.
Anotações preexistentes. DANO MORAL não CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 828
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0640601-76.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jean da Costa Paiva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. indenização por danos materiais (repetição dobrada do indébito) e morais.
COBRANÇA DE TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “SAQUE TERMINAL” supostamente NÃO CONTRATADA OU AUTORIZADA PELO
CORRENTISTA. COBRANÇA INDIVIDUAL POsSÍVEL, QUANDO ULTRAPAsSADA A GRATUIDADE REGULAMENTADA PELO BANCO
CENTRAL OU ULTRAPASSADO O LIMITE DO PACOTE DE SERVIÇOS. ausência de falha na prestação dos serviços QUE LEVARIA
À IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. PRINCIPIO DA VEDAÇÃO DO REFORMATIO IN PEJUS. sentença mantida.1. Relatório dispensado,
conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. 2. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o
conhecimento do presente recuso.3. Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de descontos supostamente indevidos
realizados na conta-corrente da parte Autora, sem a devida contratação.4. O CDC é aplicável dispondo este que o fornecedor de serviço
responde pelos “vícios de qualidade”, (art.20 CDC) levando-se em consideração como circunstância relevante, que o mesmo se tornou
impróprio ao fim a que se destinava, devido aos defeitos apresentados. Essa responsabilidade é objetiva, e solidária dos fornecedores de
produto e serviços lançados no mercado de consumo, cabendo ao reclamante provar o dano, a conduta e o nexo causal. Pode-se dizer,
segundo posicionamento do ilustre mestre, Des. Sérgio Cavalieri Filho, que o Código esposou “a teoria do risco do empreendimento,
segundo a qual, todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o dever de responder pelos
eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços fornecidos, independentemente de culpa”. 5. Colho dos autos que o Recorrente não
possui contratado qualquer pacote de serviços, conhecido como cesta básica, o que, em regra, autoriza a instituição financeira a cobrar
individualmente pelos serviços que disponibiliza ao correntista, quando este ultrapassa o volume de serviços gratuitos, consoante
normas do Banco Central. Pelas referidas regras, o correntista tem direito à quatro saques para conta de depósito à vista, e dois saques
para conta de depósito de poupança. 6. A cobrança de tarifas bancárias é prática legalmente admitida no âmbito das contas correntes
comuns. As resoluções do Banco Central são normas nacionais, de caráter geral e abstrato que disciplinam, dentre outras coisas, os
serviços ofertados pelas instituições financeiras.7. A Resolução n.º 3.919/2010 do Banco Central BACEN, por sua vez, dispõe que a
cobrança de remuneração pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras, conceituada como tarifa, é legal quando
o respectivo serviço tenha sido utilizado pelo cliente ou pelo usuário.8. A cobrança de tarifa denominada SAQUETERMINAL na conta
bancária do autor é legítima, pois é autorizada e prevista na lista de serviços da resolução do BACEN, com a respectiva sigla e, desde
que haja o fato gerador da cobrança.9. Do exame dos extratos juntados pelo próprio autor, atesto que este de fato ultrapassou o limite da
gratuidade, o que afasta a alegação de falha na prestação do serviço bancário decorrente de suposta cobrança indevida, e ainda o dever
de indenizar, sendo legítima a cobrança da tarifa excedente. 10. Dito isso, irretocável a sentença de improcedência, a qual deve ser
mantida por seus fundamentos.11. Contudo, considerando que a autora foi a única que interpôs recurso, e em obediência ao princípio
da vedação da reformatio in pejus, a manutenção da sentença é medida que se faz necessária.VOTO: Pelas razões expostas, voto no
sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO, mantendo-se a sentença irretocável, em todos os seus termos, por
ter aplicado corretamente o Direito. Condeno o Recorrente ao pagamento de custas e honorários advocatícios, estes arbitrados em 10%
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sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Contudo, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, por ser o recorrente beneficiário
da AJG. É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATAÇÃO DE SEGURO PRESTAMISTA COMO CONDIÇÃO
PARA AUTORIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO, SEM ANUÊNCIA DO CORRENTISTA. RÉ QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS
DE DESCONSTITUIR O DIREITO AUTORAL. AUSÊNCIA DE APÓLICE E TERMO DE ADESÃO AO SEGURO. CONDUTA QUE SE
AFIGURA ABUSIVA, CONSOANTE PREVISÃO CONTIDA NO ART. 39, I, DO CDC. APLICAÇÃO AO CASO, DO TEMA 972/STJ.
CONFIGURADA A FALHA NO DEVER DE INFORMAÇÃO E TRANSPARÊNCIA. DIREITO RESSARCITÓRIO ASSEGURADO NA
SENTENÇA. REPETIÇÃO DOBRADA DOS VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS. DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR
INDENIZATÓRIO QUE FOGE AOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE PARA CASOS QUE NÃO
ENVOLVAM COBRANÇAS VEXATÓRIAS, NEM NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. 2.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.3. A relação jurídica estabelecida entre
as partes é nitidamente consumerista, conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A resolução da lide enfrenta a temática do respeito
ao direito de informação adequada e clara conferido ao consumidor, na esteira do art. 6°, III do CDC. 4. O cerne da questão envolve
a renovação automática de seguro prestamista, como condição para liberação de empréstimo, sem a anuência do consumidor, com
comprovados descontos indevidos em sua conta-corrente.5. O réu, por sua vez, embora alegue regularidade da contratação, diante da
previsão contida nas normas do Banco Central, não se desincumbiu do ônus de demonstrar que deu ciência prévia sobre a contratação
e descontos dos valores mensalmente na conta corrente do autor. Diante disso, há de ser reconhecida a abusividade da conduta da
ré, a teor do entendimento contido no Tema 972/- STJ, cujos temas foram assim firmados: 1 - Abusividade da cláusula que prevê
o ressarcimento pelo consumidor da despesa com o registro do pré-gravame, em contratos celebrados a partir de 25/02/2011, data
de entrada em vigor da Res.-CMN 3.954/2011, sendo válida a cláusula pactuada no período anterior a essa resolução, ressalvado o
controle da onerosidade excessiva. 2 - Nos contratos bancários em geral, o consumidor não pode ser compelido a contratar seguro com
a instituição financeira ou com seguradora por ela indicada. 3 - A abusividade de encargos acessórios do contrato não descaracteriza a
mora.6. Colho dos autos que o serviço prestado pelo Recorrente não foi adequado, tendo em vista que descontou mensalmente, sem
a anuência prévia da parte autora, seguro prestamista imposto em razão de empréstimo concedido (fl. 17) caracterizando-se como
conduta abusiva em face do consumidor, ao: ‘’prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde,
conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços’’ (art. 39, IV, do CDC). 7. Sendo irregular a cobrança, andou
bem a sentença que reconheceu o direito à restituição dobrada dos valores indevidamente cobrados e recebidos (art. 42, parágrafo
único do CDC), devendo ser mantido o referido capítulo, em todos os seus termos.8. Do mesmo modo, o dano moral, nestes casos,
se dá in re ipsa, prescindindo de prova objetiva sobre o prejuízo sofrido. A despeito disso, entendo que a fixação, pelo Juiz de 1º Grau,
não observou as particularidades da causa, cuja cobrança não se mostrou excessiva, não tendo havido negativação, cancelamento
da conta bancária etc. Dito isso, há de ser reformado o capítulo da sentença que fixou os danos morais em R$ 10.000,00, os quais
fogem do parâmetro de razoabilidade para a hipótese.VOTO: Forte nesses argumentos, conheço e DOU PARCIAL PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO, reformando unicamente o capítulo da sentença que fixou os danos morais em R$ 10.000,00. Dito isso, minoro
a quantia para R$ 4.00,00 (quatro mil reais), que entendo cabível para o caso. Correção monetária pelo INPC, aplicando-se no que
pertinente: desde a data do(s) desembolso (danos materiais) e da presente data (danos morais, S. 362 STJ). Juros de 1% a.m desde
a data da primeira cobrança, visto que não há prévio liame contratual entre as partes que embasasse a cobrança.Sem condenação em
honorários e custas processuais, eis que somente devidos na hipótese de recorrente integralmente vencido. (art. 55 da Lei nº 9.099/95)..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA
DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.
Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a
ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos
Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-
49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor
do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL
FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
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DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria
de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas:
1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os
juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura
ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes
Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração
de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido
o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas
as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização
por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e
II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do
recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do
serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à
míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Contudo, em relação ao pedido de indenização por danos morais, sua existência
se observa com base em conduta supostamente lesiva por parte do requerido, que promoveu a cobrança de tarifas de manutenção
da conta aberta pela Requerente, mas sem representar maior danos a seus direitos personalíssimos, já que não há maiores reflexos
como o bloqueio da conta, envio de cartão não solicitado, ou outros fatos ensejadores de dissabor excepcional. VOTO: Pelas razões
expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO do réu, para reformar, em parte, a sentença de Primeiro
Grau, e julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais pleiteado pelo Autor. Mantidas as condenações à cessação dos
descontos, a multa em caso de descumprimento, e a condenação à repetição de indébito. Sem condenação ao pagamento de custas
e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. NEGÓCIO DE PARCERIA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS (99). Suspensão do perfil para verificação da veracidade das informações cadastrais do
motorista. Possibilidade diante da previsão no item 8 do CÓDIGO DE CONDUTA E TERMOS E CONDIÇÕES DE USO DA RÉ. Bloqueio
temporário LEGÍTIMO. REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO da plataforma. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. IMPOSSIBILIDADE DE
RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL. AUSÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. NÃO COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO
AOS ATRIBUTOS DE PERSONALIDADE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. 1. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso.
2. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.3. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 831
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame
da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional
aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste
violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão
jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte.
Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).4.
Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedentes os pedidos iniciais, por ausência de comprovação dos fatos
alegados.5. A Ré, por sua vez, comprovou que o bloqueio temporário do autor se deveu a 2 fatores: 1) inconsistências em seu cadastro
(foto de perfil embassada); 2) verificação de que o autor utilizava a plataforma 99 para incrementar sua real atividade (motorista de
taxi). Em razão destes fatos, suspendeu o perfil do Recorrente, investigou os fatos e o reativou em sequida, consoante tela de fl. 93.6.
Como bem ressaltado na sentença, a suspensão temporária se deu motivadamente, e encontra previsão no item 8.1 do Código de
Conduta submetido preliminarmente a qualquer interessado em trabalhar para a 99, motivo porque o motorista, ao se credenciar, aceita
todos os Termos e Condições disponíveis no site da empresa, que são claros quanto às regras de utilização. Somente após o aceite
passam a integrar a comunidade da plataforma. Diante disso, havendo o descumprimento destas regras, é direito da 99, a qual possui
a liberdade constitucional de contratar ou descredenciar aqueles que não se adequem a estas normas, em respeito ao enunciado do
artigo 5º, inciso XX da Constituição Federal, bem como do art. 421 do Código Civil que assegura a liberdade de contratação.7. Diante
disso, tem-se que a ré, ao suspender temporariamente o perfil do autor para verificação de inconsistências cadastrais e apuração de
fatos contrários ao código que rege a conduta dos credenciados, agiu no exercício regular de um direito, não havendo se falar em
conduta ilícita de sua parte. E, se inexiste ato ilícito, incabível a sua responsabilização civil.8. De se acrescentar que em se tratando
de relação contratual privada, a rigor as partes têm liberdade para distratarem as suas contratações a qualquer tempo, sem que haja
possibilidade de o Estado, via Poder Judiciário, obrigar os contratantes seguirem com a avença contra a sua vontade, em respeito ao
princípio constitucional da menor intervenção do Estado na economia. Neste sentido:APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAL. NEGÓCIO DE PARCERIA PARA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS (UBER). APURAÇÃO DE CONDUTAS DO MOTORISTA CREDENCIADO QUE
VIOLARAM O CÓDIGO DE CONDUTA E TERMOS E CONDIÇÕES DE USO DA RÉ. DESCREDENCIAMENTO LEGÍTIMO. REGULAR
EXERCÍCIO DO DIREITO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. IMPOSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO DESPROVIDO. Comprovado que a parte autora, motorista credenciado no aplicativo da parte ré para prestação de serviços
de transporte de passageiros (UBER), agiu em desacordo com o Código de Conduta e Termos e Condições de Uso, praticando condutas
graves (assédio de passageiro e discriminação) sobre as quais foi devidamente notificado, possível o descredenciamento como motorista.
O descredenciamento, nesta hipótese, configura exercício regular do direito, inexistindo ato ilícito e, por conseguinte, impossibilitando
a responsabilização civil da parte ré. (TJ-SP - AC: 10968820320208260100 SP 1096882-03.2020.8.26.0100, Relator: Adilson de
Araujo, Data de Julgamento: 04/05/2021, 31ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 04/05/2021)RECURSO AGRAVO DE
INSTRUMENTO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TRANSPORTE POR APLICATIVO AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA
COM REPARAÇÃO DE DANOS. Autor da ação, motorista excluído da plataforma de atendimento (UBER), que pretende obter em
sede de tutela de urgência o seu recredenciamento, ao fundamento de que o trabalho é essencial ao seu sustento. Indeferimento do
pedido pelo juízo “a quo”, sob o fundamento de ser essencial o estabelecimento do contraditório. Interposição de agravo de instrumento
visando obter, desde logo, a tutela de urgência. Descabimento na hipótese. Contraditório já estabelecido junto ao juízo de origem com
informações de que o agravante foi descredenciado da plataforma por violação das normas de segurança da dita plataforma. Necessário
o desenvolvimento da lide para se apurar se o descredenciamento se deu em exercício regular de direito ou em decorrência de ato
ilícito. Ausência dos requisitos legais para a concessão da tutela de urgência (Código de Processo Civil, artigo 300). Decisão agravada
mantida. Recurso de agravo de instrumento não provido. (TJ-SP - AI: 22877018320208260000 SP 2287701-83.2020.8.26.0000, Relator:
Marcondes D’Angelo, Data de Julgamento: 25/03/2021, 25ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 25/03/2021)9. Diante disso,
não se vislumbra prática de ato ilícito pela ré de modo a ensejar o acolhimento dos pleitos formulados, sendo de rigor a improcedência
da demanda.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e DESPROVER o recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95). Sem condenação em custas e honorários, em razão da concessão
dos benefícios da Justiça Gratuita.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0641976-15.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Hapvida Assistencia Medica Ltda.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Isaac Costa Lázaro Filho (OAB: 18663/CE).
Recorrida : Mariely Quaresma Gomes.
Advogada : Aline de Lima Gavazza de Almeida (OAB: 181168/RJ).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONFORME LEGISLAÇÃO
CONSUMERISTA. CANCELAMENTO UNILATERAL. PLANO COM VENCIMENTOS EM DIAS. PACIENTE GRÁVIDA. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, NOS TERMOS DO ART. 46 DA LEI N.º9.099/95.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da
Relatora.’”.
Processo: 0642339-02.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jonas Costa de Araujo.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 832
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços de
telefonia, pelo consumidor, desde 2019 (fls. 144- 215), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.216-254).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 10 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO
ART. 42, P.U. CDC, POIS DEVEM SER COMPROVADOS NOS AUTOS. DANOS MORAIS CONFIGURADOS EM RAZÃO COBRANÇA
ILÍCITA AO CONSUMIDOR, E CUJOS TRANSTORNOS EXPERIMENTADOS ULTRAPASSAM A SEARA DO MERO ABORRECIMENTO.
VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO DO AUTOR PROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do
FONAJE. Não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos do
processo n.º 0642529-62.2021.8.04.0001, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0642834-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Fabio Fonseca Gama.
Advogado : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 1390A/AM).
Advogada : Mickaela Alencar Maciel (OAB: 14697/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 833
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização
dos serviços de telefonia, pelo consumidor, como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados (fls.222-237).3. Tais
provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do
débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição
em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial,
nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui
estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG
concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: CONSUMIDOR. SÚMULA 297 STJ. CONTRATO BANCÁRIO DE FINANCIAMENTO. TARIFA de REGISTRO DE
CONTRATO E DE avaliação de bens. ILEGALIDADE DA TARIFA DE REGISTRO POR NÃO DEMONSTRAR SUA ORIGEM E NÃO
OBEDECER AS FORMAS LEGAIS. TEMA 958, STJ. Ausência de contraprestação ao consumidor. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
QUANTUM A SER ARBITRADO EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCIPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE.
SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO PROVIDO AO AUTOR. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do
FONAJE. Ante a ausência de preliminares, passo à análise do mérito.1. Narra a inicial terem as partes firmado contrato de financiamento
de automóvel, sendo acrescidas sobre o saldo devedor as tarifas bancárias identificadas como “TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS”,
“TARIFA DE REGISTRO DE CONTRATO”, consideradas pela parte autora como ilegais.2. A relação jurídica estabelecida entre as partes
é nitidamente consumerista, conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A resolução da lide enfrenta a temática do respeito ao direito
de informação adequada e clara conferido ao consumidor, na esteira do art. 6°, III do CDC.3. O cerne da controvérsia versa sobre o
abuso do direito de cobrança de tarifas incidentes sobre operação bancária. Sobre o tema, importante trazer o que definiu o Superior
Tribunal de Justiça, em sede de julgamento de recursos repetitivos, sobre o assunto, no Tema 958 :Tema 958: Validade da cobrança, em
contratos bancários, de despesas com serviços prestados por terceiros, registro do contrato e/ou avaliação do bem.Tese firmada: 2.1.
Abusividade da cláusula que prevê a cobrança de ressarcimento de serviços prestados por terceiros, sem a especificação do serviço
a ser efetivamente prestado;2.2. Abusividade da cláusula que prevê o ressarcimento pelo consumidor da comissão do correspondente
bancário, em contratos celebrados a partir de 25/02/2011, data de entrada em vigor da Res.-CMN 3.954/2011, sendo válida a cláusula
no período anterior a essa resolução, ressalvado o controle da onerosidade excessiva;2.3. Validade da tarifa de avaliação do bem
dado em garantia, bem como da cláusula que prevê o ressarcimento de despesa com o registro do contrato, ressalvadas a: 2.3.1.
abusividade da cobrança por serviço não efetivamente prestado; e a 2.3.2. possibilidade de controle da onerosidade excessiva, em
cada caso concreto. Processo - REsp 1578526/SP, Relator: Ministro Paulo de Tarso Sanseverino. Julgamento: 28.11.2018. Trânsito:
11.02.20194. Conforme se observa, a princípio, não há ilegalidade na cobranças de tais tarifas. No entanto, são consideradas abusivas
quando não demonstrado que o serviço foi efetivamente prestado, nos termos do item 2.3.1 acima destacado.5. No caso em tela, houve
a comprovação de prestação do serviço de avaliação do bem, por outro lado, em relação ao registro do contrato, não há nada que
demonstre a realização do serviço pelo banco, nem o valor da despesa suportada pelo banco junto ao órgão de trânsito, para fins de
ressarcimento.6. Não logrando o Réu em demonstrar a contraprestação, em favor do consumidor, devido o ressarcimento, de forma
dobrada, à míngua de demonstração de erro escusável pelo Réu, nos termos do art. 42, p.u. do CDC. 7. O dano moral, na presente
hipótese, dá-se in re ipsa, prescindindo de prova objetiva sobre o prejuízo sofrido. Suficiente considerar os transtornos causados ao
pactuar um valor, para receber um empréstimo, e ver imposta uma obrigação vinculada a um serviço não prestado pelo banco, sendo
descontado em limite superior à sua capacidade econômica.VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO DO AUTOR
PARA DAR-LHE PROVIMENTO, e reformar a sentença monocrática, termos em que JULGO PROCEDENTE o pedido de indenização
por danos morais, no montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com correção monetária a partir desta data (Súmula 362 do STJ)
e juros de mora desde a citação válida. Sem condenação em custas e honorários ao autor porque somente aplicável ao recorrente
integralmente vencido. Custas e honorários pelo réu, sendo estes fixados em 20% sobre o valor da causa. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos
termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0643501-32.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 834
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de
dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido
de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados
atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO
DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL”
OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA
ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS
DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2.
ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À
SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO
CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO
MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO
ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA
AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos
termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido
da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo
julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr.
Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano
justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na
forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES
FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços
bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput,
e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições
normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de
descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).
Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses
para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros
que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais
do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste
TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº
16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não
se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”.
O serviço em questão é lançado na conta do recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as
cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não
envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega
de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente
pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos
do art. 42, parágrafo único do CDC, à míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Em relação ao pedido de indenização
por danos morais, entendo por manter o deferimento, porque cabível no caso concreto, ante a reiterada conduta do réu em efetuar
descontos na conta do consumidor, sem resolver a questão pela via administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-se em
consonância com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, não merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego
provimento, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento
de custas e honorários advocatícios, que arbitro em 20% sobre o valor da condenação (Art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0643683-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alcicleia Monteiro da Silva Medeiros.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
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Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO dE cartão de crédito consignado. CDC. Abusividade de cláusulas. Onerosidade excessiva. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. LESÃO AO CONSUMIDOR. INVALIDADE DO CONTRATO. INOBSERVÂNCIA DO
DEVER DE INFORMAÇÃO E TRANSPARÊNCIA. PRETENSÃO DE REFORMA PARA FINS DE CONCESSÃO DO PLEITO INICIAL.
ACOLHIMENTO. DANOS MATERIAIS E DANOS MORAIS IN RE IPSA DEVIDOS. VALOR INDENIZATÓRIO ARBITRADO COM
MODERAÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em
epígrafe, DECIDE a Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, nos termos do voto da Relatora, que integra esta decisão para todos os fins de direito.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA
PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0643734-29.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrido : Charleson Pinto Farias.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMPRÉSTIMO CONDICIONADO A CONTRATAÇÃO DE SEGUROS. INICIALMENTE, ADOTAVA-SE O ENTENDIMENTO
DE QUE A CONTRATAÇÃO DO SEGURO ERA FACULDADE DO CONSUMIDOR, MORMENTE QUANDO APRESENTADO NO
INSTRUMENTO CONTRATUAL, CAMPO PRÓPRIO PARA MARCAÇÃO OPTATIVA. COM O ADVENTO DA TESE N.º 74, DIREITO DO
CONSUMIDOR III, FIRMADA PELO STJ, CONTUDO, PACIFICA-SE O ENTENDIMENTO DE QUE A VINCULAÇÃO DE SERVIÇO OU
PRODUTO A UM ADQUIRIDO PELO CONSUMIDOR, QUANDO IMPOSTO PELO FORNECEDOR, CONFIGURA A PRÁTICA ABUSIVA
PREVISTA NO ART. 39, I, DO CDC, A “VENDA CASADA”. REPETIÇÃO DOBRADA DOS VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS.
DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou
procedentes os pedidos da Recorrida de repetição dobrada de indébito, e indenização por dano moral, em razão da cobrança vinculada
de seguro acessório a empréstimo. Alega que as operações bancárias referidas foram executadas de forma regular, com respeito às
regras gerais do mercado e à legislação consumerista, refutando a prática de conduta abusiva relativa à venda casada de produtos e
serviços bancários. A parte Recorrida pede pela manutenção integral da sentença. A relação jurídica estabelecida entre as partes é
nitidamente consumerista, conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A resolução da lide enfrenta a temática do respeito ao direito de
informação adequada e clara conferido ao consumidor, na esteira do art. 6°, III do CDC. Inicialmente, firmara entendimento de que a
contratação de seguro acessório de proteção financeira, vinculado a empréstimo, era regular, mormente quando as condições gerais do
contrato de empréstimo firmado junto ao réu enunciavam, com clareza o caráter voluntário da contratação do seguro, mediante caixa de
marcação de opção no formulário preambular. Via de regra, tal redação observaria fielmente as disposições dos arts. 46 e 52, de modo
a permitir ao consumidor o prévio conhecimento da contratação em voga, que poderia ter sido refutada desde o nascedouro da relação
jurídica, afastando qualquer irregularidade.Contudo, o advento da Jurisprudência em Teses n.º 74, Direito do Consumidor III, pelo STJ,
firmou-se o entendimento de que: “Considera-se abusiva a prática de limitar a liberdade de escolha do consumidor vinculando a compra
de produto ou serviço à aquisição concomitante de outro produto ou serviço de natureza distinta e comercializado em separado, hipótese
em que se configura a venda casada. Precedentes: REsp 1331948/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 14/06/2016, DJe 05/09/2016; REsp 1558086/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 10/03/2016, DJe 15/04/2016; REsp 1397870/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
02/12/2014, DJe 10/12/2014; REsp 969129/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/12/2009, DJe
15/12/2009; REsp 384284/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2009, DJe 15/12/2009; REsp
804202/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 03/09/2008. (VIDE INFORMATIVO DE
JURISPRUDÊNCIA N. 553)”.No caso concreto, o Recorrido sequer apresentou nos autos o instrumento contratual que permitiria analisar
a regularidade ou não do seguro acessório. Assim, observa-se a conduta abusiva descrita no art. 39, I, do CDC, de condicionar o
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fornecimento de produto ou serviço a outro, sem justa causa. A chamada “venda casada” é vedada no ordenamento jurídico, pois impõe
condição mais gravosa ao consumidor, ao bom alvitre do fornecedor, sem contrapartida em favor daquele.Sendo a presente demanda
consumerista, e sendo a parte Autora hipossuficiente da relação, aplicável ao caso o disposto no art. 6º, VIII, do CDC, de modo que
incumbia ao Recorrido e demonstrar fato extintivo ou modificativo do direito do Autor, que, por sua vez, não logrou fazer.Sengo irregular a
cobrança, devida a restituição dobrada dos valores indevidamente cobrados e recebidos (art. 42, parágrafo único do CDC). O dano moral
dá-se in re ipsa, prescindindo de prova objetiva sobre o prejuízo sofrido. Suficiente considerar os transtornos causados ao pactuar um
valor, para receber um empréstimo, e ver imposta uma obrigação não pactuada, sendo descontado em limite superior à sua capacidade
econômica.No mesmo sentido, fixou o STJ o entendimento em sede de recursos repetitivos: EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR.
VENDA CASADA E DANO MORAL COLETIVO IN RE IPSA. Configura dano moral coletivo in re ipsa a realização de venda casada por
operadora de telefonia consistente na prática comercial de oferecer ao consumidor produto com significativa vantagem - linha telefônica
com tarifas mais interessantes do que as outras ofertadas pelo mercado - e, em contrapartida, condicionar a aquisição do referido
produto à compra de aparelho telefônico. Inicialmente, cumpre ressaltar que o direito metaindividual tutelado na espécie enquadra-se
na categoria de direitos difusos, isto é, tem natureza indivisível e possui titulares indeterminados, que são ligados por circunstâncias de
fato, o que permite asseverar ser esse extensível a toda a coletividade. A par disso, por afrontar o direito a livre escolha do consumidor,
a prática de venda casada é condenada pelo CDC, que, em seu art. 39, I, prescreve ser “vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,
entre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem
como, sem justa causa, a limites quantitativos”, devendo o Estado engendrar todos os esforços no sentido de reprimi-la. Desse modo,
a prática de venda casada por parte de operadora de telefonia é prática comercial apta a causar sensação de repulsa coletiva a ato
intolerável, tanto intolerável que encontra proibição expressa em lei. Nesse passo, o dano analisado decorre da própria circunstância do
ato lesivo (dano moral in re ipsa), prescindindo de prova objetiva do prejuízo sofrido. Portanto, afastar da espécie o dano moral coletivo
é fazer tábula rasa da proibição elencada no art. 39, I, do CDC e, por via reflexa, legitimar práticas comerciais que afrontem os mais
basilares direitos do consumidor. REsp 1.397.870-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 2/12/2014, DJe 10/12/2014.
(STJ - Informativo de Jurisprudência n.º 553).Em relação ao quantum indenizatório, registro que o valor a ser arbitrado deve representar
quantia razoável e proporcional à extensão do dano experimentado sendo que o prudente arbítrio do julgador titular considerou os fins
pedagógico e punitivo da reparação moral, observando os princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao
consumidor. VOTO: Forte nesses argumentos, conheço e NEGO PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo incólume a
decisão atacada, por seus próprios fundamentos (Art. 46, Lei 9099/95). Condeno o Recorrente, ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, os quais fixo em 20% sobre o valor da condenação.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGO PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0644216-74.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : BradesCard S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Freire Gama da Cruz.
Advogado : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 1390A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. BRADESCARD S/A. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. Consumidor. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA ALÉM DAS CIRCUNSTÂNCIAS REAIS DO CONSUMO. NEGATIVAÇÃO JUNTO AOS ÓRGÃOS DE
PROTEÇÃO AO CRÉDITO. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AUSÊNCIA DE PROVA DE EFETIVO CONSUMO PELA PARTE
AUTORA. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE. READEQUAÇÃO DO
VALOR DEVIDO.DANO CONFIGURADO NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM
A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO
DO INSTITUTO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA COM RELAÇÃO A MAJORAÇÃO AO QUANTUM INDENIZATÓRIO
IMPOSTO. RECURSO DA PARTE AUTORA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os
autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar
provimento ao recurso.’”.
Processo: 0644473-02.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Alves da Silva.
Advogado : Orlando Patrício de Sousa (OAB: 7705/AM).
Recorrido : Crefisa S/A - Credito, Financiamento e Investimento.
Advogado : Lázaro José Gomes Júnior (OAB: 8125/MS).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. alegação de cobranças abusivas perpetradas
pela instituição financeira, ALÉM DO PRAZO FIXADO NO AJUSTE. RÉU QUE SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE COMPROVAR A
REGULARIDADE DAS COBRANÇAS, ORIUNDAS DO INADIMPLEMENTO DE PARCELAS QUE DEIXARAM DE SER QUITADAS EM
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Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO
CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO
CASO CONCRETO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Princípio non reformatio in pejus. Não verificação, em regra de
oFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. Impossibilidade, contudo, de modificar o julgado, para não prejudicar a autora, única
recorrente. RECURSO desprovido. Sentença mantida. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do
recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Inicialmente,
defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. Busca a Recorrente a reforma da sentença que julgou
extinto o processo, sem resolução do mérito, por entender o juízo a quo que a causa demanda é complexa, por necessitar da realização
de perícia. Pugna a Recorrente pelo reconhecimento de seu pedido de repetição dobrada de indébito, de valores que entende
indevidamente cobrados, e reparação por dano moral. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as
partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade
do fornecedor de serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente pode ser afastada quando restar
demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do
que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra
inadequação dos valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o
valor do CET, da carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie,
rubricas estas que incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao
longo do período de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato.4. Como se vê, todos esses
consectários acima listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a
calculadora do cidadão não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a
ferramenta trabalha apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe
o CET da operação. 5. Com relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência
de violação a atributo da personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado
entre as partes. 6. A falta de provas implicaria, a princípio, a improcedência do pedido. Contudo, considerando que apenas a Autora
interpôs recurso, e o princípio da vedação ao reformatio in pejus, a manutenção da sentença é medida que se faz necessária. 4. Nesse
sentido: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. PEDIDO DE ESTIPULAÇÃO DE CLÁUSULA
PENAL. AUSÊNCIA DE PROVA DAS ALEGAÇÕES MÍNIMAS DO AUTOR. DANOS NÃO CONFIGURADOS. EXTINÇÃO MANTIDA.[...]
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005388343, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Fabiana Zilles, Julgado em 02/09/2015). (TJ-RS - Recurso Cível: 71005388343 RS, Relator: Fabiana Zilles, Data de Julgamento:
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 838
02/09/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/09/2015).VOTO: Forte nesses argumentos,
CONHEÇO O RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos, porquanto o
Magistrado prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Deixo de condenar a Recorrente ao pagamento de
custas e honorários, por ser beneficiária da justiça gratuita. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além
do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0644637-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ativos S.a Securitizadora de Créditos Financeiros.
Advogado : David Sombra Peixoto (OAB: 16477/CE).
Recorrida : Vitoria Regina Santos Pereira.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. Serviço não contratado. Inexigibilidade do débito.
SERASA LIMPA NOME. Não representa cadastro de restrição ao crédito. Mera cobrança indevida, que por si, não enseja DANO MORAL à
pessoa do consumidor, se não houver outras consequências danosas. Jurisprudência em teses n.º74, item 7, stj. AUSÊNCIA DE LESÃO
AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA.1.
A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2. A
responsabilidade do fornecedor de serviço financeiro é objetiva e somente pode ser afastada quando restar demonstrada a inocorrência
de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do que preceituam os arts. 6°,
VI e 14 do CDC. 3. Da análise dos autos, constata-se que a requerida não comprovou a origem do débito, de modo a demonstrar a sua
legalidade. Logo, não cabe a sua cobrança, devendo o Réu promover a baixa, e abster-se de novas cobranças, sob pena de multa.4. Por
fim, observa-se que a cobrança na tela de fls. 23, mas que não chegou a ser colocada como restrição de crédito, mas em plataforma
chamada “ACORDO CERTO”, não são o suficiente para gerar abalo ao nome do consumidor, ou ofender atributo de sua personalidade,
já que não restringe seu crédito. No mesmo sentido:CIVIL. CONSUMIDOR. COBRANÇA DE DÍVIDA PRESCRITA. NÃO COMPROVADA
A INCLUSÃO E DIVULGAÇÃO DE RESTRIÇÃO CREDITÍCIA. SERASA LIMPA NOME. CANAL DE NEGOCIAÇÃO DISPONIBILIZADO
AO CONSUMIDOR. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.I. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA REJEITADA: A empresa responsável pela cobrança de suposto débito contratual inadimplido possui legitimidade para compor
o polo passivo das ações ajuizadas pelo consumidor em razão da falha na prestação dos serviços (CDC, Art. 25, § 1º).II. MÉRITO A. A
questão de direito material deve ser dirimida à luz das normas protetivas do CDC (Arts. 6º e 14). B. O requerente (ora recorrido) ajuizou
a presente demanda, em 20.3.2019, ao alegar ?negativação? indevida (dívida prescrita), supostamente realizada pela empresa de
cobrança, ora recorrente. A sentença, ora revista, ao tempo em que reconheceu a prescrição da dívida e sua inexigibilidade, condenou
a requerida ao pagamento de reparação por danos morais, no valor de R$ 5.000,00. C. No caso concreto, o consumidor não se
desincumbiu, a contento, de demonstrar o fato constitutivo do direito à reparação por danos morais (CPC, Art. 373, I). Com efeito, os
documentos de ID 9484342 e 9484346 não se prestam a comprovar a inclusão e divulgação da ?pecha? pela empresa de cobrança,
uma vez que consistem em oferta de acordo de pagamento de dívida pretérita (existência do contrato de empréstimo não impugnada
especificamente pelo consumidor). D. No particular é de se destacar que o serviço ?SERASA LIMPA NOME?, disponibilizado aos
consumidores, consiste em ambiente digital para negociação e quitação de dívidas[1], o qual somente é acessado mediante a realização
de cadastro (CPF e senha). E. No caso concreto, o recorrido, que teria acessado o serviço em 18.3.2019, entrou imediatamente em
contato (mensagem eletrônica) com a recorrente (às 13h53) que, por seu turno, na mesma data (às 15h48) informou que o se trataria
de ?aba de contratos em atraso, onde constam todos os contratos que se encontram em atraso, porém não significa que os mesmos
estejam em restrição? (ID 9484353). E o documento de ID 9484339 (de 20.3.2019 - data de ajuizamento da demanda) comprova a
inexistência de dívidas no SERASA naquela data. F. Ademais, não se pode desconsiderar que, além da ausência de prova do atual
lançamento do nome do recorrido no rol de maus pagadores (e da data do alegado registro desabonador), o extrato ID 9484375, a par de
não conter qualquer ?negativação? efetuada pela empresa de cobrança ora recorrente, demonstra a existência de vários lançamentos
(incluídos entre 25.2.2011 e 15.2.2016), efetuados por outras empresas (CEF, Bradesco, OAB, entre outros - última exclusão em
28.8.2018), o que poderia também impactar negativamente o ?score de crédito? do consumidor. G. Nesse toar, merece reforma a
sentença, para exclusão da reparação por danos morais.III. Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada, tão
somente para excluir a reparação por danos morais. No mais, sentença confirmada por seus fundamentos. Sem custas nem honorários
advocatícios, à míngua de recorrente integramente vencido (Lei n. 9099/95, arts. 46 e 55). [1] https://ajuda.serasaconsumidor.com.br/
hc/pt-br/articles/115003341292-O-que-%C3%A9-Serasa-Limpa-Nome-) (TJ-DF : 0713285-38.2019.8.07.0016, Terceira Turma Recursal,
Publicado no DJE : 05/08/2019, Relator: EDUARDO HENRIQUE ROSAS).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido DAR PROVIMENTO
ao Recurso para reformar em parte a sentença de Primeiro Grau, e, no mérito, JULGAR IMPROCEDENTE o pedido de indenização
por danos morais. Mantidos os demais termos da sentença. Deixo de condenar os Recorridos ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, pois essa penalidade somente se aplica ao recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). É o voto..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de
2022.’”.
Processo: 0644651-48.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ivan da Silva Rego.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ALEGAÇÃO DE FRAUDE. PROVAS QUE DEMONSTRAM A ASSINATURA DO
EMPRÉSTIMO. DESCONTOS REGULARES. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO PELO RÉU, QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO. ART. 188, CC. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DE RESTITUIÇÃO, E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. Relatório dispensado - Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não há questões preliminares, passo
à análise do mérito.1. Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedentes os seus pedidos.2. A relação jurídica
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 839
estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme consolidado na Súmula 297 do
STJ. 3. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a
administração de contrato de empréstimo consignado, assim como garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro, evitando
a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor.
Inteligência da Súmula 479, STJ.4. O Réu acostou, em sua contestação, documentos que demonstram a regularidade dos descontos
operados. Às fls. 233-243 demonstra o empréstimo realizado, dividido em 96 parcelas de R$ 66,53, e com previsão de vencimento
da última parcela para 20.11.2026. 5. Os documentos em questão trazem condições claras de contratação, duração dos descontos,
valor, e assinatura do Autor, de modo que não há evidências de que os contratos desrespeitam os ditames do art. 52 do CDC. Assim,
desincumbiu-se o Réu do ônus imposto no art. 373, II, do CPC, de demonstrar fato extintivo do direito do Autor.6. Resta claro, portanto,
que o Autor/Recorrido constituiu dívida junto ao Recorrente, o que elide a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança
exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento de direito à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de
dano moral. O Réu agiu em exercício regular de direito, ex vi do art. 188, do CC, o que aponta, necessariamente, para a improcedência
dos pedidos autorais, e reforma da sentença de 1º Grau.VOTO: Por estas razões, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO PROVIMENTO,
para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento das custas
processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Exigibilidade suspensa, em razão da AJG
concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão.’”.
Processo: 0645021-27.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Pericles Rangel de Queiroz Viana.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. DESCONTOS DESCONHECIDOS. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL DESSE DIPLOMA LEGAL (ARTIGO 27, DO CDC). AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO
E INFORMAÇÃO. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MORAL E DANO MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0645340-92.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Recorrido : Darlan Almeida do Nascimento.
Advogada : Monica Silva dos Santos (OAB: 12854/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. PROCESSUAL CIVIL. AUTOR CONDENADO EM CUSTAS, EM RAZÃO DE SUA AUSÊNCIA
EM AUDIÊNCIA. JUSTIFICATIVA PETICIONADA MOMENTOS ANTES da audiência. Força maior demonstrada Art. 51, §2º da lei
9.099/95. isenção do pagamento das custas processuais. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.1. A Autora
insurge-se contra a sentença extintiva de fls. 103, que condenou a parte autora em custas processuais, ante a ausência injustificada
em audiência de conciliação, instrução e julgamento.2. Em detida análise dos autos, é possível verificar que a parte autora peticionou
justificativa de ausência, momento antes da audiência marcada, alegando que uma forte chuva causou danos ao telhado de seu imóvel,
localizado na área rural, tendo que se deslocar até o local para realizar o reparo e evitar a perda de seus bens.3. Ainda que a ausência
da parte autora acarrete na extinção do processo, a Lei 9.099/95 estipulou que:“art. 51. (...)§ 2º No caso do inciso I deste artigo, quando
comprovar que a ausência decorre de força maior, a parte poderá ser isentada, pelo Juiz, do pagamento das custas.“4. Dessa forma,
considerando as peculiaridades do caso e a hipossuficiência da parte autora, a isenção das custas processuais é medida cabível.
VOTO: Forte nesses argumentos, voto no sentido de DAR PROVIMENTO AO RECURSO, reformar a sentença de 1º Grau, termos
em que: I) RETIRO A CONDENAÇÃO DE CUSTAS PROCESSUAIS nos termos do art.51, §2º, da Lei 9.099/95. Mantenho os demais
termos da sentença. Sem condenação ao pagamento de custas ou honorários (art. 25 da Lei 12.016/2009). . DECISÃO: “’A C Ó R D
à O Acordam os Juízes da Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em DAR
PROVIMENTO AO RECURSO. Participaram do julgamento, além do signatário, os demais Juízes componentes da Turma. Manaus, 14
de fevereiro de 2022’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 840
Processo: 0645542-69.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrida : Priscila Marques Pires de Carvalho.
Advogada : Anne Lise Perin (OAB: 7447/AM).
Advogado : Daniel Reis Wanderley (OAB: 4546/AM).
Recorrido : Érico de Oliveira Gonçalo.
Advogado : Daniel Reis Wanderley (OAB: 4546/AM).
Advogada : Anne Lise Perin (OAB: 7447/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. COBRANÇA DE TARIFAS BANCÁRIAS EM CONTA INATIVA. AUTOR NÃO
UTILIZA A CONTA DESDE 2008. COBRANÇA ABUSIVA. RESTRIÇÃO NOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANO
MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E
RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO
DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes
os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos morais IN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E pARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’TURMA RECURSAL DO ESTADO DO AMAZONAS Gabinete do
Juiz Sanã Nogueira Almendros de Oliveira’”.
Processo: 0645723-70.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Geminiano Lopes Basilio.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS.
PROVAS QUE DEMONSTRAM A ASSINATURA DO EMPRÉSTIMO. RÉU ANEXOU OS DOCUMENTOS PESSOAIS DO AUTOR.
DESCONTOS REGULARES. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO PELO RÉU, QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. ART.
188, CC. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 841
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO
CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO
CASO CONCRETO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Princípio non reformatio in pejus. Não verificação, em regra de
oFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. Impossibilidade, contudo, de modificar o julgado, para não prejudicar a autora, única
recorrente. RECURSO desprovido. Sentença mantida. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do
recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Inicialmente,
defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. Busca a Recorrente a reforma da sentença que julgou
extinto o processo, sem resolução do mérito, por entender o juízo a quo que a causa demanda é complexa, por necessitar da realização
de perícia. Pugna a Recorrente pelo reconhecimento de seu pedido de repetição dobrada de indébito, de valores que entende
indevidamente cobrados, e reparação por dano moral. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as
partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade
do fornecedor de serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente pode ser afastada quando restar
demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do
que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra
inadequação dos valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o
valor do CET, da carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie,
rubricas estas que incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao
longo do período de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato.4. Como se vê, todos esses
consectários acima listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a
calculadora do cidadão não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a
ferramenta trabalha apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe
o CET da operação. 5. Com relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência
de violação a atributo da personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado
entre as partes. 6. A falta de provas implicaria, a princípio, a improcedência do pedido. Contudo, considerando que apenas a Autora
interpôs recurso, e o princípio da vedação ao reformatio in pejus, a manutenção da sentença é medida que se faz necessária. 4. Nesse
sentido: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. PEDIDO DE ESTIPULAÇÃO DE CLÁUSULA
PENAL. AUSÊNCIA DE PROVA DAS ALEGAÇÕES MÍNIMAS DO AUTOR. DANOS NÃO CONFIGURADOS. EXTINÇÃO MANTIDA.[...]
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005388343, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Fabiana Zilles, Julgado em 02/09/2015). (TJ-RS - Recurso Cível: 71005388343 RS, Relator: Fabiana Zilles, Data de Julgamento:
02/09/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/09/2015).VOTO: Forte nesses argumentos,
CONHEÇO O RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos, porquanto o
Magistrado prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Deixo de condenar a Recorrente ao pagamento de
custas e honorários, por ser beneficiária da justiça gratuita. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além
do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO, FALTA DE COMPROVAÇÃO DE
CONTRATAÇÃO CONTENDO RUBRICA EM TODAS AS PÁGINAS DO CONTRATO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 842
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0646090-94.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marlucia Paz da Silva.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Máxima S/A.
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO
CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO
CASO CONCRETO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Princípio non reformatio in pejus. Não verificação, em regra de
oFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. Impossibilidade, contudo, de modificar o julgado, para não prejudicar a autora, única
recorrente. RECURSO desprovido. Sentença mantida. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do
recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Inicialmente,
defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. Busca a Recorrente a reforma da sentença que julgou
extinto o processo, sem resolução do mérito, por entender o juízo a quo que a causa demanda é complexa, por necessitar da realização
de perícia. Pugna a Recorrente pelo reconhecimento de seu pedido de repetição dobrada de indébito, de valores que entende
indevidamente cobrados, e reparação por dano moral. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as
partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade
do fornecedor de serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente pode ser afastada quando restar
demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do
que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra
inadequação dos valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o
valor do CET, da carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie,
rubricas estas que incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao
longo do período de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato.4. Como se vê, todos esses
consectários acima listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a
calculadora do cidadão não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a
ferramenta trabalha apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe
o CET da operação. 5. Com relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência
de violação a atributo da personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado
entre as partes. 6. A falta de provas implicaria, a princípio, a improcedência do pedido. Contudo, considerando que apenas a Autora
interpôs recurso, e o princípio da vedação ao reformatio in pejus, a manutenção da sentença é medida que se faz necessária. 4. Nesse
sentido: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. PEDIDO DE ESTIPULAÇÃO DE CLÁUSULA
PENAL. AUSÊNCIA DE PROVA DAS ALEGAÇÕES MÍNIMAS DO AUTOR. DANOS NÃO CONFIGURADOS. EXTINÇÃO MANTIDA.[...]
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005388343, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Fabiana Zilles, Julgado em 02/09/2015). (TJ-RS - Recurso Cível: 71005388343 RS, Relator: Fabiana Zilles, Data de Julgamento:
02/09/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/09/2015).VOTO: Forte nesses argumentos,
CONHEÇO O RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos, porquanto o
Magistrado prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Deixo de condenar a Recorrente ao pagamento de
custas e honorários, por ser beneficiária da justiça gratuita. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além
do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0646103-93.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Suzana Leal de Souza Castro.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Prover Promoção de Vendas Ltda – Epp (avancard).
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO.
AUSÊNCIA DE OBSERVAÇÃO DO CUSTO EFETIVO TOTAL - CET, E OUTROS CÁLCULOS NECESSÁRIOS, PARA APURAÇÃO
DOS JUROS REALMENTE DEVIDOS. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. AUSÊNCIA DE PROVAS QUANTO AOS
JUROS ABUSIVOS. Danos morais não configurados. AUSÊNCIA DE OFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. PROVAS
QUE APONTAM PARA IMPROCEDÊNCIA DA DEMANDA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 843
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 18 de
fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS INDEVIDOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos
em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0646187-94.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Wanderley Aragão de Souza.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO, REEXAME DO MÉRITO DA CAUSA
E PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC.
RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal
do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 844
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0647090-32.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Andreza de Almeida Guimarães.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Máxima S/A.
Advogada : Michelle Santos Allan de Oliveira (OAB: 43804/BA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO
CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO
CASO CONCRETO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Princípio non reformatio in pejus. Não verificação, em regra de
oFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. Impossibilidade, contudo, de modificar o julgado, para não prejudicar a autora, única
recorrente. RECURSO desprovido. Sentença mantida. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do
recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Inicialmente,
defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. Busca a Recorrente a reforma da sentença que julgou
extinto o processo, sem resolução do mérito, por entender o juízo a quo que a causa demanda é complexa, por necessitar da realização
de perícia. Pugna a Recorrente pelo reconhecimento de seu pedido de repetição dobrada de indébito, de valores que entende
indevidamente cobrados, e reparação por dano moral. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as
partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade
do fornecedor de serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente pode ser afastada quando restar
demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do
que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra
inadequação dos valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o
valor do CET, da carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie,
rubricas estas que incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao
longo do período de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato.4. Como se vê, todos esses
consectários acima listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a
calculadora do cidadão não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a
ferramenta trabalha apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe
o CET da operação. 5. Com relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência
de violação a atributo da personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado
entre as partes. 6. A falta de provas implicaria, a princípio, a improcedência do pedido. Contudo, considerando que apenas a Autora
interpôs recurso, e o princípio da vedação ao reformatio in pejus, a manutenção da sentença é medida que se faz necessária. 4. Nesse
sentido: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. PEDIDO DE ESTIPULAÇÃO DE CLÁUSULA
PENAL. AUSÊNCIA DE PROVA DAS ALEGAÇÕES MÍNIMAS DO AUTOR. DANOS NÃO CONFIGURADOS. EXTINÇÃO MANTIDA.[...]
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005388343, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Fabiana Zilles, Julgado em 02/09/2015). (TJ-RS - Recurso Cível: 71005388343 RS, Relator: Fabiana Zilles, Data de Julgamento:
02/09/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/09/2015).VOTO: Forte nesses argumentos,
CONHEÇO O RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos, porquanto o
Magistrado prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Deixo de condenar a Recorrente ao pagamento de
custas e honorários, por ser beneficiária da justiça gratuita. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além
do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus,11 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0647245-35.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Roberta Maria Rabelo Machado.
Advogado : Madson Souza da Cunha (OAB: 15045/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 845
42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma
Recursal - Turma Recursal Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior’”.
Processo: 0647273-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Naiandra Braga de Matos.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. DESCONTOS EM CONTRACHEQUE DA
AUTORA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO
CONTRATUAL ENTRE AS PARTES. ONDUTA ABUSIVA DO RÉU. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. REPETIÇÃO DOBRADA DE
INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR
ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra
a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 18 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0647558-93.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Cartejane Avelino Ferreira.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 846
Processo: 0647650-71.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Alcineide Marreiros Reis.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
CARTÃO DE CREDITO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO excepcionalmente
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à
parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da
carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO a produzir suporte
negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais
pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO
CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.
DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A
FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO
INSTITUTO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO EM PARTE. . DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à
unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora e negar provimento ao recurso da parte ré.’”.
Processo: 0647798-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Ferreira de Castro.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0648079-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ada Jovana de Matos.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Advogado : Roberges Júnior de Lima (OAB: 1363A/AM).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR SOBRE A CESSÃO. IRRELEVÂNCIA. POSSIBILIDADE
DE COBRANÇA DA DÍVIDA E PROMOÇÃO DE ATOS NECESSÁRIOS À CONSERVAÇÃO DO CRÉDITO. PRECEDENTES STJ -
RESP 1.604.899 - SP. ORIGEM DA DÍVIDA COMPROVADA. NOTA FISCAL ANEXADA AOS AUTOS. NEGATIVAÇÃO REGULAR.
RÉU QUE AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 847
Processo: 0648096-74.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elton Caldeira de Castro.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Advogado : Roberges Júnior de Lima (OAB: 1363A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR ANOTAÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0649407-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Delison Leno das Neves Corrêa.
Advogada : Paula Cristina Paiva Apolinário (OAB: 11431/AM).
Advogado : Ikaro Bastos Pedrosa (OAB: 11465/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento Sé Rossi (OAB: 1079/SE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO
ART. 42, P.U. CDC, POIS DEVEM SER COMPROVADOS NOS AUTOS. DANOS MORAIS CONFIGURADOS EM RAZÃO COBRANÇA
ILÍCITA AO CONSUMIDOR, E CUJOS TRANSTORNOS EXPERIMENTADOS ULTRAPASSAM A SEARA DO MERO ABORRECIMENTO.
VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO DO AUTOR PROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do
FONAJE. Não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos do
processo n.º 0649407-03.2021.8.04.0001, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0649923-57.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Aldineila Araujo dos Santos.
Advogado : Fernando Sam do Nascimento Nunes (OAB: 10736/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA.
PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA, UTILIZOU-OS E DEIXOUS DÉBITOS QUE
ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA
A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE
ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO.
SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE
SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem
analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida,
a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art.
46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 848
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa
ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o
que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX
, da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as
razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido
e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160
DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que
fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo
de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Processo: 0650257-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Augusto de Oliveira Barros.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos
serviços de telefonia, pelo consumidor, desde 02/2019 (fls. 240/332 E 336/347), na modalidade plano controle, bem como emissão de
faturas em seu nome, com pagamentos pretéritos registrados .3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência
de relação jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto,
entendo que o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito
do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20%
sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 849
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMPRÉSTIMO CONDICIONADO A CONTRATAÇÃO DE SEGUROS. INICIALMENTE, ADOTAVA-SE O ENTENDIMENTO
DE QUE A CONTRATAÇÃO DO SEGURO ERA FACULDADE DO CONSUMIDOR, MORMENTE QUANDO APRESENTADO NO
INSTRUMENTO CONTRATUAL, CAMPO PRÓPRIO PARA MARCAÇÃO OPTATIVA. COM O ADVENTO DA TESE N.º 74, DIREITO DO
CONSUMIDOR III, FIRMADA PELO STJ, CONTUDO, PACIFICA-SE O ENTENDIMENTO DE QUE A VINCULAÇÃO DE SERVIÇO OU
PRODUTO A UM ADQUIRIDO PELO CONSUMIDOR, QUANDO IMPOSTO PELO FORNECEDOR, CONFIGURA A PRÁTICA ABUSIVA
PREVISTA NO ART. 39, I, DO CDC, A “VENDA CASADA”. REPETIÇÃO DOBRADA DOS VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS.
DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou
procedentes os pedidos da Recorrida de repetição dobrada de indébito, e indenização por dano moral, em razão da cobrança vinculada
de seguro acessório a empréstimo. Alega que as operações bancárias referidas foram executadas de forma regular, com respeito às
regras gerais do mercado e à legislação consumerista, refutando a prática de conduta abusiva relativa à venda casada de produtos e
serviços bancários. A parte Recorrida pede pela manutenção integral da sentença. A relação jurídica estabelecida entre as partes é
nitidamente consumerista, conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A resolução da lide enfrenta a temática do respeito ao direito de
informação adequada e clara conferido ao consumidor, na esteira do art. 6°, III do CDC. Inicialmente, firmara entendimento de que a
contratação de seguro acessório de proteção financeira, vinculado a empréstimo, era regular, mormente quando as condições gerais do
contrato de empréstimo firmado junto ao réu enunciavam, com clareza o caráter voluntário da contratação do seguro, mediante caixa de
marcação de opção no formulário preambular. Via de regra, tal redação observaria fielmente as disposições dos arts. 46 e 52, de modo
a permitir ao consumidor o prévio conhecimento da contratação em voga, que poderia ter sido refutada desde o nascedouro da relação
jurídica, afastando qualquer irregularidade.Contudo, o advento da Jurisprudência em Teses n.º 74, Direito do Consumidor III, pelo STJ,
firmou-se o entendimento de que: “Considera-se abusiva a prática de limitar a liberdade de escolha do consumidor vinculando a compra
de produto ou serviço à aquisição concomitante de outro produto ou serviço de natureza distinta e comercializado em separado, hipótese
em que se configura a venda casada. Precedentes: REsp 1331948/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 14/06/2016, DJe 05/09/2016; REsp 1558086/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 10/03/2016, DJe 15/04/2016; REsp 1397870/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
02/12/2014, DJe 10/12/2014; REsp 969129/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/12/2009, DJe
15/12/2009; REsp 384284/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2009, DJe 15/12/2009; REsp
804202/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 03/09/2008. (VIDE INFORMATIVO DE
JURISPRUDÊNCIA N. 553)”.No caso concreto, o Recorrido sequer apresentou nos autos o instrumento contratual que permitiria analisar
a regularidade ou não do seguro acessório. Assim, observa-se a conduta abusiva descrita no art. 39, I, do CDC, de condicionar o
fornecimento de produto ou serviço a outro, sem justa causa. A chamada “venda casada” é vedada no ordenamento jurídico, pois impõe
condição mais gravosa ao consumidor, ao bom alvitre do fornecedor, sem contrapartida em favor daquele.Sendo a presente demanda
consumerista, e sendo a parte Autora hipossuficiente da relação, aplicável ao caso o disposto no art. 6º, VIII, do CDC, de modo que
incumbia ao Recorrido e demonstrar fato extintivo ou modificativo do direito do Autor, que, por sua vez, não logrou fazer.Sengo irregular a
cobrança, devida a restituição dobrada dos valores indevidamente cobrados e recebidos (art. 42, parágrafo único do CDC). O dano moral
dá-se in re ipsa, prescindindo de prova objetiva sobre o prejuízo sofrido. Suficiente considerar os transtornos causados ao pactuar um
valor, para receber um empréstimo, e ver imposta uma obrigação não pactuada, sendo descontado em limite superior à sua capacidade
econômica.No mesmo sentido, fixou o STJ o entendimento em sede de recursos repetitivos: EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR.
VENDA CASADA E DANO MORAL COLETIVO IN RE IPSA. Configura dano moral coletivo in re ipsa a realização de venda casada por
operadora de telefonia consistente na prática comercial de oferecer ao consumidor produto com significativa vantagem - linha telefônica
com tarifas mais interessantes do que as outras ofertadas pelo mercado - e, em contrapartida, condicionar a aquisição do referido
produto à compra de aparelho telefônico. Inicialmente, cumpre ressaltar que o direito metaindividual tutelado na espécie enquadra-se
na categoria de direitos difusos, isto é, tem natureza indivisível e possui titulares indeterminados, que são ligados por circunstâncias de
fato, o que permite asseverar ser esse extensível a toda a coletividade. A par disso, por afrontar o direito a livre escolha do consumidor,
a prática de venda casada é condenada pelo CDC, que, em seu art. 39, I, prescreve ser “vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,
entre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem
como, sem justa causa, a limites quantitativos”, devendo o Estado engendrar todos os esforços no sentido de reprimi-la. Desse modo,
a prática de venda casada por parte de operadora de telefonia é prática comercial apta a causar sensação de repulsa coletiva a ato
intolerável, tanto intolerável que encontra proibição expressa em lei. Nesse passo, o dano analisado decorre da própria circunstância do
ato lesivo (dano moral in re ipsa), prescindindo de prova objetiva do prejuízo sofrido. Portanto, afastar da espécie o dano moral coletivo
é fazer tábula rasa da proibição elencada no art. 39, I, do CDC e, por via reflexa, legitimar práticas comerciais que afrontem os mais
basilares direitos do consumidor. REsp 1.397.870-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 2/12/2014, DJe 10/12/2014.
(STJ - Informativo de Jurisprudência n.º 553).Em relação ao quantum indenizatório, registro que o valor a ser arbitrado deve representar
quantia razoável e proporcional à extensão do dano experimentado sendo que o prudente arbítrio do julgador titular considerou os fins
pedagógico e punitivo da reparação moral, observando os princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao
consumidor. VOTO: Forte nesses argumentos, conheço e NEGO PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo incólume a
decisão atacada, por seus próprios fundamentos (Art. 46, Lei 9099/95). Condeno o Recorrente, ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, os quais fixo em 20%, sobre o valor da condenação.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 850
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0650410-90.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Neuma Lages de Oliveira.
Advogado : Greg Lee Soares Duarte (OAB: 10127/AM).
Advogado : Peter Lineker dos Santos Laborda (OAB: 10266/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
SERVIÇO DE TRANSPORTE AÉREO. ATRASO DA REQUERENTE PARA OS PROCEDIMENTOS DE CHECK-IN E EMBARQUE.
CULPA EXCLUSIVA DO AUTOR. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE CIVIL DA PARTE REQUERIDA. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos
em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0650691-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Decolar.com Ltda.
Advogado : Daniel Battipaglia Sgai (OAB: 214918/SP).
Recorrida : Jomhara de Lyra Antony.
Advogado : Tiago Brito Mendes (OAB: 7814/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DECOLAR.COM LTDA. CANCELAMENTO DE PASSAGEM.
COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 851
DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA.INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0651040-49.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Nael Martins do Nascimento.
Advogada : Greysa Mores Fragoso (OAB: 12765/AM).
Advogado : Ingrid Juliana da Silva Balbi (OAB: 12798/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA -
DANOS MORAIS E MATERIAIS - MAJORAÇÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao recurso interposto pelo
consumidor e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de
dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido
de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados
atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO
DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL”
OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA
ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS
DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2.
ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À
SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO
CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO
MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO
ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA
AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos
do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta
de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador
no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco
Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42,
parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante
do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência
dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º,
ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação,
através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da
Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de
valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de
engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos
do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins
redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem
sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de
Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito
serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM).
Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu
em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em
questão é lançado na conta do recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram
devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços
que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer
produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art.
39, III, da Legislação Consumerista.Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art.
42, parágrafo único do CDC, à míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Em relação ao pedido de indenização por danos
morais, entendo por manter o deferimento, porque cabível no caso concreto, ante a reiterada conduta do réu em efetuar descontos na
conta do consumidor, sem resolver a questão pela via administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-se em consonância com
os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, não merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço dos recursos e nego-lhes provimento,
para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno os Recorrentes ao pagamento de custas
e honorários advocatícios, que arbitro em 20% sobre o valor da condenação (Art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa em relação
ao recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AOS RECURSOS INOMINADOS. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 17
de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0651188-60.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A.
Advogado : Afranio Azevedo Pereira (OAB: 4434/AM).
Advogado : Luciana Goulart Penteado (OAB: 167884/SP).
Recorrido : Raycia Rabelo Cassiano.
Advogada : Francisca Núbia de Oliveira de Lima (OAB: 4376/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO. TRANSPORTE DE CARGA. MEDICAÇÃO DE USO
REGULAR E DE ELEVADO VALOR ECONÔMICO. CANCELAMENTO DE VOO. MEDICAÇÃO QUE NECESSITA PERMANECER
EM TEMPERATURA BAIXA ESPECÍFICA. MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. IMPOSSIBILIDADE DE REAVER NOVAS DOSES DO
MEDICAMENTO VIA PLANO DE SAÚDE. TRATAMENTO INTERROMPIDO DE DOENÇA GRAVE. responsabilidade objetiva da ré, nos
moldes do art. 14 do cdc. Dano material configurado. dano moral caracterizado frente ao DESCASO E DESRESPEITO com a pessoa do
consumidor. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde.
ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos
de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito,
a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como
se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação,
a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O
exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional
aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação
do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-
160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que
fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de
5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0651709-05.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Telemar.
Advogado : Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB: 5546/RO).
Recorrida : Iolanda Costa de Oliveira.
Advogado : Alexandre Paes Barreto Saraiva (OAB: 8838/AM).
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Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. TAXA DIVERSA DA PACTUADA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMPRÉSTIMO CONDICIONADO A CONTRATAÇÃO DE SEGUROS. INICIALMENTE, ADOTAVA-SE O ENTENDIMENTO
DE QUE A CONTRATAÇÃO DO SEGURO ERA FACULDADE DO CONSUMIDOR, MORMENTE QUANDO APRESENTADO NO
INSTRUMENTO CONTRATUAL, CAMPO PRÓPRIO PARA MARCAÇÃO OPTATIVA. COM O ADVENTO DA TESE N.º 74, DIREITO DO
CONSUMIDOR III, FIRMADA PELO STJ, CONTUDO, PACIFICA-SE O ENTENDIMENTO DE QUE A VINCULAÇÃO DE SERVIÇO OU
PRODUTO A UM ADQUIRIDO PELO CONSUMIDOR, QUANDO IMPOSTO PELO FORNECEDOR, CONFIGURA A PRÁTICA ABUSIVA
PREVISTA NO ART. 39, I, DO CDC, A “VENDA CASADA”. REPETIÇÃO DOBRADA DOS VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS.
DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Inicialmente, defiro ao Recorrente/Autor, os benefícios da
AJG, nos termos do art. 98, VIII,d o CPC. Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedentes os pedidos de
repetição dobrada de indébito, e indenização por dano moral, formulados em razão da cobrança vinculada de seguro acessório a
empréstimo A parte Recorrida, por seu turno, pede a manutenção da sentença. Sob alegação de que as operações bancárias referidas
foram executadas de forma regular, com respeito às regras gerais do mercado e à legislação consumerista, refutando a prática de
conduta abusiva relativa à venda casada de produtos e serviços bancários. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente
consumerista, conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A resolução da lide enfrenta a temática do respeito ao direito de informação
adequada e clara conferido ao consumidor, na esteira do art. 6°, III do CDC. Inicialmente, firmara entendimento de que a contratação de
seguro acessório de proteção financeira, vinculado a empréstimo, era regular, mormente quando as condições gerais do contrato de
empréstimo firmado junto ao réu enunciavam, com clareza o caráter voluntário da contratação do seguro, mediante caixa de marcação
de opção no formulário preambular. Via de regra, tal redação observaria fielmente as disposições dos arts. 46 e 52, de modo a permitir
ao consumidor o prévio conhecimento da contratação em voga, que poderia ter sido refutada desde o nascedouro da relação jurídica,
afastando qualquer irregularidade.Contudo, o advento da Jurisprudência em Teses n.º 74, Direito do Consumidor III, pelo STJ, firmou-se
o entendimento de que: “Considera-se abusiva a prática de limitar a liberdade de escolha do consumidor vinculando a compra de
produto ou serviço à aquisição concomitante de outro produto ou serviço de natureza distinta e comercializado em separado, hipótese
em que se configura a venda casada. Precedentes: REsp 1331948/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 14/06/2016, DJe 05/09/2016; REsp 1558086/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 10/03/2016, DJe 15/04/2016; REsp 1397870/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
02/12/2014, DJe 10/12/2014; REsp 969129/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/12/2009,
DJe 15/12/2009; REsp 384284/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2009, DJe 15/12/2009;
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REsp 804202/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 03/09/2008. (VIDE INFORMATIVO
DE JURISPRUDÊNCIA N. 553)”.No caso concreto, o Recorrido sequer apresentou nos autos o instrumento contratual que permitiria
analisar a regularidade ou não do seguro acessório. Assim, observa-se a conduta abusiva descrita no art. 39, I, do CDC, de condicionar
o fornecimento de produto ou serviço a outro, sem justa causa. A chamada “venda casada” é vedada no ordenamento jurídico, pois
impõe condição mais gravosa ao consumidor, ao bom alvitre do fornecedor, sem contrapartida em favor daquele.Sendo a presente
demanda consumerista, e sendo a parte Autora hipossuficiente da relação, aplicável ao caso o disposto no art. 6º, VIII, do CDC, de
modo que incumbia ao Recorrido e demonstrar fato extintivo ou modificativo do direito do Autor, que, por sua vez, não logrou fazer.
Sengo irregular a cobrança, devida a restituição dobrada dos valores indevidamente cobrados e recebidos, no total de R$ 410,68 (R$
205,34 x 2), nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC. O dano moral dá-se in re ipsa, prescindindo de prova objetiva sobre o
prejuízo sofrido. Suficiente considerar os transtornos causados ao pactuar um valor, para receber um empréstimo, e ver imposta uma
obrigação não pactuada, sendo descontado em limite superior à sua capacidade econômica.No mesmo sentido, fixou o STJ o
entendimento em sede de recursos repetitivos: EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. VENDA CASADA E DANO MORAL COLETIVO
IN RE IPSA. Configura dano moral coletivo in re ipsa a realização de venda casada por operadora de telefonia consistente na prática
comercial de oferecer ao consumidor produto com significativa vantagem - linha telefônica com tarifas mais interessantes do que as
outras ofertadas pelo mercado - e, em contrapartida, condicionar a aquisição do referido produto à compra de aparelho telefônico.
Inicialmente, cumpre ressaltar que o direito metaindividual tutelado na espécie enquadra-se na categoria de direitos difusos, isto é, tem
natureza indivisível e possui titulares indeterminados, que são ligados por circunstâncias de fato, o que permite asseverar ser esse
extensível a toda a coletividade. A par disso, por afrontar o direito a livre escolha do consumidor, a prática de venda casada é condenada
pelo CDC, que, em seu art. 39, I, prescreve ser “vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, entre outras práticas abusivas: I -
condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites
quantitativos”, devendo o Estado engendrar todos os esforços no sentido de reprimi-la. Desse modo, a prática de venda casada por
parte de operadora de telefonia é prática comercial apta a causar sensação de repulsa coletiva a ato intolerável, tanto intolerável que
encontra proibição expressa em lei. Nesse passo, o dano analisado decorre da própria circunstância do ato lesivo (dano moral in re
ipsa), prescindindo de prova objetiva do prejuízo sofrido. Portanto, afastar da espécie o dano moral coletivo é fazer tábula rasa da
proibição elencada no art. 39, I, do CDC e, por via reflexa, legitimar práticas comerciais que afrontem os mais basilares direitos do
consumidor. REsp 1.397.870-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 2/12/2014, DJe 10/12/2014. (STJ - Informativo de
Jurisprudência n.º 553).Em relação ao quantum indenizatório, registro que o valor a ser arbitrado deve representar quantia razoável e
proporcional à extensão do dano experimentado. Ponderados tais critérios objetivos, entendo que o valor da indenização deve ser fixado
no patamar de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por ser valor razoável e proporcional ao prejuízo, e por não significar enriquecimento sem
causa.VOTO: Forte nesses argumentos, DOU PROVIMENTO AO RECURSO, para reformar a sentença de Primeiro Grau, para
CONDENAR o recorrido à repetição dobrada do valor do seguro indevidamente cobrado, no total de R$ 410,68 (R$ 205,34 x 2), nos
termos do art. 42, parágrafo único do CDC, sobre a qual deverão incidir juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde a o
desconto data de cada desconto; e, por fim, CONDENAR o Recorrido ao pagamento de indenização por danos morais, no montante da
indenização por danos morais para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com correção monetária a partir desta data (Súmula 362 do STJ) e
juros de mora desde a citação válida. Sem condenação em custas e honorários porque somente aplicável ao recorrente integralmente
vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Processo: 0652471-55.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Eulo Gonçalves.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Advogado : Manoel Marques de Oliveira Filho (OAB: 5587/AM).
Recorrido : Banco Industrial do Brasil S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0653759-04.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Daniela Sousa Negreiros.
Advogada : Cristiane de Sousa Silva (OAB: 14431/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO
INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS
NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95
e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
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EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do
processo é a cobrança, tida como indevida, de TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma ter
aberto uma conta junto ao requerido, mas jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua
parte, alega o réu haver agido dentro dos limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN, mediante expressa ciência do
correntista, através de publicação periódica de suas tarifas.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas,
em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses
a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER DIREITO
DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL”
OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA
ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS
DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2.
ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À
SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO
CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO
MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO
ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA
AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.6. Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito
do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para
cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por
considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se
desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam
livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação
e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a
abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente, de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo
único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no não reconhecimento, pelo Juízo de 1º Grau, do direito aos danos morais, diante da
comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não caracteriza dano moral
passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a despeito de alegar ofensa
de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a direito de personalidade
do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em demonstrar a ocorrência, na
espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é irrepreensível e deve ser
mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO, mantendo-se
a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem condenação ao pagamento de custas
e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra
a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 21 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0653812-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Edilson de Farias.
Advogada : Elke de Souza Guimaraes (OAB: 15275/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MATERIAL
CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TELEFONIA. Plataforma serasa limpa nome. Dívida prescrita - art. 27 do
cdc. Apenas score do consumidor afetado. Ausência de comprovação de negativação indevida e inscrição do nome da parte autora em
cadastro de restrição ao crédito. Dano moral não configurado. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0654142-79.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marinelson Lima da Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Daycoval S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0654233-09.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gol Linhas Aéreas INteligentes S/A..
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixao (OAB: 7675/TO).
Recorrida : Maria Vânia Oliveira Silva.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO PORDANOS MATERIAIS E MORAIS. TRANSPORTE AÉREO.
RELAÇÃO DE CONSUMO. ATRASO NO VOO. TEORIA DO RISCO DO EMPREENDIMENTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.SENTENÇA MANTIDA.. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0654384-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Luciana Rodrigues Santana.
Advogado : Raphael Quintiliano Pazuello (OAB: 8881/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART.
42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
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NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma
Recursal - Turma Recursal Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior’”.
Processo: 0654394-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Ilmair Faria Siqueira.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR.AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES C/C DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS.
Cobrança indevida. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO
AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR DA INDENIZAÇÃO MANTIDO. RECURSO
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0654438-38.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Recorrido : Washington Barros Ferreira.
Advogada : DRYELY PICANÇO GOES.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. . INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a
2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao
recurso interposto.’”.
Processo: 0654561-02.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Valdemira da Silva Araujo.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: DANO MORAL. CONSUMIDOR. COBRANÇA DE PARCELAS RELATIVAS A TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO
NÃO CONTRATADOS. AUTOR QUE COMPROVA MINIMAMENTE O PEDIDO INICIAL. RÉ QUE NÃO SE DESINCUMBIU DE
DESCONSTITUIR O DIREITO DO AUTOR, OPTANDO POR FAZER CONTESTAÇÃO GENÉRICA DESACOMPANHADA DE
PROVA DOCUMENTAL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA QUE ESTÁ EM DESACORDO COM
O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL SOBRE O TEMA. ADVENTO DO TEMA 972/STJ. CONSUMIDOR QUE NÃO PODE
SER COMPELIDO A CONTRATAR SEGURO COM A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA OU COM SEGURADORA POR ELA INDICADA.
REPETIÇÃO DOBRADA DOS VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS. DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR INDENIZATÓRIO A
SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. Prejudicial de mérito. Prescrição. Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de saber se os
valores descontados na conta da parte autora são ou não devidos, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano
imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido oriundo de suposta venda casada, cujo prazo prescricional aplicável
não é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor. Neste sentido, colaciono Jurisprudência em Teses
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nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: “ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito
por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário”. Afastada, portanto, a prescrição.Tratando-se de
causa madura, deve prevalecer à efetividade e a celeridade da prestação jurisdicional, como impõe o art. 5º, inc. Lxxviii, da CF, e assim
o sendo, é cabível a aplicação do art. 1013, § 3º, do CPC, com a finalidade de se proceder à resolução de mérito da demanda no
juízo ad quem.Busca a autora/recorrente a reforma da sentença que lhe foi desfavorável, ao julgar improcedentes os pedidos iniciais
por ausência de comprovação por parte da requerente. A sentença merece reparos.A relação jurídica estabelecida entre as partes é
nitidamente consumerista, conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A resolução da lide enfrenta a temática do respeito ao direito de
informação adequada e clara conferido ao consumidor, na esteira do art. 6°, III do CDC. Com o advento da Jurisprudência em Tese, por
meio do Tema 972/STJ, foram firmados os seguintes entendimentos: TEMA 972/STJ - TESES FIRMADAS: 1 - Abusividade da cláusula
que prevê o ressarcimento pelo consumidor da despesa com o registro do pré-gravame, em contratos celebrados a partir de 25/02/2011,
data de entrada em vigor da Res.-CMN 3.954/2011, sendo válida a cláusula pactuada no período anterior a essa resolução, ressalvado o
controle da onerosidade excessiva. 2 - Nos contratos bancários em geral, o consumidor não pode ser compelido a contratar seguro com
a instituição financeira ou com seguradora por ela indicada. 3 - A abusividade de encargos acessórios do contrato não descaracteriza
a mora.Sendo a presente demanda consumerista, e sendo a parte Autora hipossuficiente da relação, aplicável ao caso o disposto no
art. 6º, VIII, do CDC, de modo que incumbia ao Recorrido e demonstrar fato extintivo ou modificativo do direito da Autora, que, por sua
vez, não logrou fazer.No caso concreto, o Recorrido sequer apresentou nos autos o instrumento contratual que permitiria analisar a
regularidade ou não do seguro, ou mesmo a respectiva apólice, optando por contestação genérica, desacompanhada de qualquer meio
de prova. Diante da ausência de contraprova, e tendo o autor indicado os descontos em sua conta-corrente, relativos a seguro não
contratado, devida a restituição dobrada dos valores indevidamente cobrados e recebidos (art. 42, parágrafo único do CDC). Ademais,
como assentado no tema 972/STJ, o consumidor que não pode ser compelido a contratar seguro com a instituição financeira ou com
seguradora por ela indicada, justamente este o caso dos autos, já que o título de capitalização nada mais é do que espécie de seguro.O
dano moral dá-se in re ipsa, prescindindo de prova objetiva sobre o prejuízo sofrido. Suficiente considerar os transtornos causados
com descontos, por anos a fio, diretamente de seus rendimentos mensais, de parcela de contrato de seguro sequer contratado.Em
relação ao quantum indenizatório, registro que o valor a ser arbitrado deve representar quantia razoável e proporcional à extensão do
dano experimentado sendo que o prudente arbítrio do julgador titular considerou os fins pedagógico e punitivo da reparação moral,
observando os princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao consumidor. Baseado nisso, arbitro a quantia
de R$ 6.000,00 (seis mil reais) como indenização ao autor.VOTO: Forte nestes argumentos, DOU PROVIMENTO AO RECURSO para
reformar integralmente a sentença, julgamento procedentes os pedidos iniciais na forma seguinte: A) DETERMINO à Ré o cancelamento
do Contrato de Título de Capitalização no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de multa de 300,00 por dia, fixada em 30 dias/multa; B)
CONDENO o réu à restituição dobrada do indébito, no valor de R$ 2.053,08 (dois mil e cinquenta e três reais e oito centavos - 2x
1.026,54), corrigido monetariamente pelo índice INPC e acrescido de juros de 1% ao mês, a partir da citação; C) CONDENO o réu ao
pagamento da verba indenizatória pelo dano moral experimentado pela Recorrente no valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), sobre
o qual deverão incidir juros legais e correção monetária (INPC), a partir do desembolso (25/07/2016), consoante fundamentação supra.
Sem condenação do Recorrido ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido
(art. 55, Lei 9.099/95). É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em
CONHECER E PROVER O RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0655173-37.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcos Aurelio Alves.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 1304A/AM).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 1304A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0655579-58.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lucia Arcos de Carvalho.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMPRÉSTIMO. DESCONTOS
SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO
PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0655658-71.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : BradesCard S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 859
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
E M E N T A:recurso inominado. CONSUMIDOR.AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO c/c PEDIDO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Serviços bancários. Cobrança indevida DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO. Falha na prestação
de serviços (responsabilidade objetiva), inversão do Ônus da prova. Danos MATERIAIS E morais configurados. valor da indenização
mostra-se adequado às circunstâncias do caso concreto e à jurisprudência Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos
termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos
em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0655694-79.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco da Silva Moreira.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 21899/SC).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. TARIFAS BANCÁRIAS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS
INDEVIDOS EM CONTA CORRENTE. AJUIZAMENTO DE DIVERSAS AÇÕES CONEXAS. FRACIONAMENTO DE DEMANDAS COM
A FINALIDADE DE BURLAR O PREVISTO NO ARTIGO 3º, INCISO I DA LEI 9.099/95. INOBSERVADOS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA
E CELERIDADE PROCESSUAL. ENUNCIADO 08 FOAMJE - “A SOMA DO VALOR DA CAUSA NAS AÇÕES CONEXAS NÃO PODE
SUPERAR O LIMITE DA ALÇADA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E DA FAZENDA PÚBLICA, PARA FINS DE FIXAÇÃO DA
COMPETÊNCIA”. TETO DOS JUIZADOS ESPECIAIS SUPERADO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO MANTIDA. ENTENDIMENTO DO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O
ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente
beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 18 de fevereiro de
2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ALEGAÇÃO DE FRAUDE. PROVAS QUE DEMONSTRAM A ASSINATURA DO
EMPRÉSTIMO. DESCONTOS REGULARES. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO PELO RÉU, QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO. ART. 188, CC. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DE RESTITUIÇÃO, E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. Relatório dispensado - Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não há questões preliminares, passo à
análise do mérito.1. Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou procedentes os pedidos do Autor, e determinou a repetição
dobrada dos descontos operados nos vencimentos do Autor, bem como, reparação de dano moral.2. A relação jurídica estabelecida
entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração
de contrato de empréstimo consignado, assim como garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição
de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da
Súmula 479, STJ.4. O Réu acostou, em sua contestação, documentos que demonstram a regularidade dos descontos operados. Às
fls. 292-294 demonstra o empréstimo realizado, dividido em 96 parcelas de R$ 23,45, e com previsão de vencimento da última parcela
para 20.11.2021. 5. Os documentos em questão trazem condições claras de contratação, duração dos descontos, valor, e assinatura do
Autor, de modo que não há evidências de que os contratos desrespeitam os ditames do art. 52 do CDC. Assim, desincumbiu-se o Réu
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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do ônus imposto no art. 373, II, do CPC, de demonstrar fato extintivo do direito do Autor.6. Resta claro, portanto, que o Autor/Recorrido
constituiu dívida junto ao Recorrente, o que elide a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz
de dar ensejo ao reconhecimento de direito à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral. O Réu agiu
em exercício regular de direito, ex vi do art. 188, do CC, o que aponta, necessariamente, para a improcedência dos pedidos autorais, e
reforma da sentença de 1º Grau.VOTO: Por estas razões, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO PROVIMENTO, para manter a sentença
monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos
termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0655762-63.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 983A/PE).
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Advogada : Marina Bastos da Porciúncula Benghi (OAB: 32505/PR).
Recorrente : Clarissa Bianca de Oliveira Aquino.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recursoS inominadoS. CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS e
MORAIS. ServiSços bancários. Cobrança indevida DE SERVIÇO NÃO CONTRATADO. Falha na prestação de serviços (responsabilidade
objetiva), inversão do Ônus da prova. Danos MATERIAIS E morais configurados. valor da indenização mostra-se adequado às
circunstâncias do caso concreto e à jurisprudência Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º
9.099/95. RECURSOS CONHECIDOS E IMPRÓVIDOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO aos recursos, nos termos
do voto do Relator.’”.
Processo: 0656012-96.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Panamericano S/A.
Advogado : Joao Vitor Chaves Marques (OAB: 30348/CE).
Recorrido : Enzo Ramon Rodrigues Almeida Cunha.
Advogado : Raphael Quintiliano Pazuello (OAB: 8881/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. seguro. empréstimo pessoal. pagamento do seguro sob pena de não
conseguir contratação do empréstimo. venda casada, nos moldes do art. 39, i, do cdc. ausência de comprovação da anuência do autor
quanto à contratação acessória. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART.
42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0656030-83.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eduardo José Mestrinho de Carvalho.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
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Processo: 0656063-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Recovery do Brasil Consultoria S/A (Fidc Npl I).
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrida : Margareth Cristina Santos Seixas.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INSCRIÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL
ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes
de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0656344-63.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Eulalia Queiroz Aquino.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Crefisa S.a. - Crédito Finaciamento e Investimentos.
Advogado : Lázaro José Gomes Júnior (OAB: 8125/MS).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO NO
JULGADO. VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO
DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0656349-51.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elane Cristina Monteiro da Silva.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços
de telefonia, pelo consumidor, desde 2017 (fls. 267-322), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.248-258).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA.
NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. NÃO OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. RETORNO DOS AUTOS AO JUÍZO
A QUO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do
julgamento, além do signatário, os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR.RECURSO INOMINADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. PARCERIA PARA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS (99 TECNOLOGIA). Suspensão do perfil EM RAZÃO DE VIOLAÇÃO
DOS TERMOS DE USO E CÓDIGO DE CONDUTA. ASSÉDIO À PASSAGEIRA. REGULAR EXERCÍCIO DO DIREITO da plataforma.
AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. IMPOSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL. AUSÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. NÃO COMPROVAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ATRIBUTOS DE PERSONALIDADE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 863
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra
a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0656747-95.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Diego Costa Veloso.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0656783-74.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Federação das Unimeds da Amazônia.
Advogado : Carlos Daniel Rangel Barretto Segundo (OAB: 5035/AM).
Recorrente : Sociedade Portuguesa Beneficente do Amazonas.
Advogado : José Alberto Maciel Dantas (OAB: 3311/AM).
Advogado : Porfírio Almeida Lemos Neto (OAB: 6117/AM).
Recorrida : Hellenmara Rocha Galvão.
Advogado : Marcondes Fonseca Luniere Júnior (OAB: 2897/AM).
Advogado : Thales Silvestre Júnior (OAB: 2406/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS. SERVIÇOS MÉDICOS. UNIMED.
ILEGITIMIDADE PASSIVA AFASTADA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. RÉ QUENÃO
SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DA PROVA DO ARTIGO 333, II DO CPC. AUSÊNCIA DE REPASSE DOS VALORES PERCEBIDOS
AO HOSPITAL CREDENCIADO. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO À CONSUMIDORA DA SUSPENSÃO DOS SERVIÇOS PERANTE
AQUELE HOSPITAL CREDENCIADO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS
FUNDAMENTO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0656814-60.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lucimar Valdivino da Silva.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0656959-19.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gilmar Jones dos Santos Zaranza.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 864
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0657082-17.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jucielle Maria Tome de Q..
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 21899/SC).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMPRÉSTIMO. DESCONTOS
SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO
PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em DAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0657127-21.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Alexandre da Silva Gama.
Advogado : Gilmar Araujo da Costa (OAB: 14763/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0657373-17.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jilmara Alves dos Santos.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 865
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos
serviços de telefonia, pelo consumidor, desde novembro/2018 (fls. 424/544 e 546/548), na modalidade plano controle, bem como emissão
de faturas em seu nome, com pagamentos pretéritos registrados.3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência
de relação jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto,
entendo que o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito
do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20%
sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0657738-71.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Recorrida : Marcia Lima Dias.
Advogado : Paulo Felipe da Silva (OAB: 10242/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.SERVIÇOS DE TELEFONIA. COBRANÇA
EM VALOR SUPERIOR AO PLANO CONTRATADO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA REGULARIDADE DE TAIS COBRANÇAS.
DANOS MORAIS COMPROVADOS. RECURSO CONHECIDO ENÃO PROVIDO. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA.
CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. ART. 55
DA LEI Nº 9.099/95.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM,
os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado
do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0657989-89.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Menerval Sevalho de Menezes.
Advogado : Thiago Andrade de Oliveira (OAB: 7671/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 1356A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 866
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA
AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a
Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR
OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam
os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao
recurso.’”.
Processo: 0658274-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Lucimar Valdivino da Silva.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CIVIL. Recurso inominado. QUITAÇÃO. MARGEM CONSIGNADA NÃO LIBERADA APÓS QUITAÇÃO DO CONTRATO.
RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS DA SENTENÇA. RECURSO QUE NÃO ATACA OS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA DE
MÉRITO. ART. 1.010, ii, DO CPC. NÃO CONHECIMENTO. 1. AS RAZÕES DO RECURSO DEVEM GUARDAR PERTINÊNCIA COM A
MATÉRIA DECIDIDA NA SENTENÇA. 2. ESTANDO AS RAZÕES DISSOCIADAS DO QUE FOI DECIDIDO PELA SENTENÇA, e não
sendo os fundamentos desta atacados, EQUIPARA-SE A AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS DE FATO E DE DIREITO, NOS TERMOS DO
ART. 1.010, ii, DO CPC. 3. PRECEDENTES STJ E DA JURISPRUDÊNCIA PÁTRIA. Recurso não conhecido.O art. 1.010, II, do CPC,
dispõe que a apelação deverá conter os fundamentos de fato e de direito. Por questão de lógica, portanto, exige-se que o Recurso,
não somente a apelação, guarde pertinência entre a matéria impugnada e o ato contra o qual se recorre, sob pena de não existir o
fundamento de fato e de direito que lhe embasam.Pois bem, no recurso inominado interposto, não são atacados os fundamentos da
sentença, já que as razões recursais estão completamente dissociadas do objeto da demanda na qual cinge-se ao pedido de liberação
da margem consignada do Autor após a regular quitação do empréstimo consignado, ao passo em que o que o Recurso fora acatado a
regularidade da contratação (fraude).Observa-se, portanto, dissociação dos fundamentos do recurso, e a da sentença, estando ausente
na peça recursal, requisito de admissibilidade, o que importa, necessariamente, em se não conhecimento.No mesmo sentido: STJ -
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA -
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DECISÃO MONOCRÁTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO E NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA RECURSAL DO
DEMANDADO. 1. A subsistência de fundamento inatacado apto a manter a conclusão do acórdão impugnado, bem como a apresentação
de razões recursais dissociadas do que ficou decidido pelo Tribunal de origem, impõe o desprovimento do apelo, a teor do entendimento
disposto nas Súmulas 283 e 284 do STF, aplicáveis por analogia. Precedentes. 2. Nos termos da jurisprudência desta Corte Superior,
com o trânsito em julgado, os litigantes ficam adstritos aos limites impostos pelo título executivo judicial e não podem rediscutir, na fase de
cumprimento de sentença, o que não está assegurado na condenação, sob pena de ofensa à coisa julgada. 3. Agravo interno desprovido.
(AgInt nos EDcl no AREsp 1641989/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 14/09/2020, DJe 17/09/2020)Ainda:
STJ - PROCESSUAL CIVIL. RAZÕES DA APELAÇÃO DISSOCIADAS DA SENTENÇA. ART. 514, INCISO II, CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. 1. No presente caso, o recorrente, ao apresentar sua apelação, limitou-se a defender o mérito da ação, qual seja, seu direito à
indenização pelas benfeitorias efetuadas no imóvel, não impugnando, em qualquer momento, o fundamento da sentença apelada que
extinguiu o feito, em razão da ocorrência de coisa julgada, fundamento suficiente a manter a decisão do juízo a quo. 2. A jurisprudência
desta Corte Superior é no sentido de que as razões de apelação dissociadas do que decidido pela sentença equiparam-se à ausência
de fundamentos de fato e de direito, exigidos pelo art. 514, II, do CPC, como requisitos de regularidade formal da apelação. 3. Agravo
regimental não provido.(STJ - AgRg no REsp: 1381583 AM 2013/0108485-9, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data
de Julgamento: 05/09/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 11/09/2013)VOTO: Face ao exposto, voto pelo NÃO
CONHECIMENTO do recurso pela ausência de pressuposto processual, qual seja, interesse. Condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais (Enunciado n.º 122 - FONAJE). Sem condenação em honorários (art. 55. Lei 9.09/95). É o voto. . DECISÃO:
“’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NÃO CONHECER O RECURSO INOMINADO pela ausência de pressuposto
processual. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0658372-67.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Suely da Silva Bezerra.
Advogado : Priscila Oliveira Braga (OAB: 11806/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 868
Processo: 0658873-21.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Maria Helena Sousa da Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS
NÃO SOLICITADOS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos morais IN RE IPSA
CONFIGURADOS. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de
consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como
porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor
(A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à
demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível
de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. ALEGAÇÃO DE VENDA CASADA..
AUMENTO NO VALOR MENSAL DAS FATURAS PARA INCLUSÃO DE PRODUTOS ADICIONAIS. COMBO QUE FAZ PARTE DO
PACOTEPROMOCIONAL. AUSÊNCIA DE ALTERAÇÃO NO VALOR FINAL DO PLANO. ATUALIZAÇÃO DO VALOR DOS SERVIÇOS
FEITO ANUALMENTE DE FORMA LEGÍTIMA. DETALHAMENTO NAFATURA QUE DEMONSTRA OS SERVIÇOS QUE COMPÕEM O
VALOR FINAL DO PLANO CONTRATADO, QUE NÃO INCLUEM AQUELES ADICIONAIS. COBRANÇA INDEVIDA NÃO CONFIGURADA.
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0659415-39.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Fernanda Santos da Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MATERIAL
CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os
Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar
parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0659657-95.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : V. M. L..
Advogada : Dina Flávia Freitas da Silva (OAB: 8182/AM).
Recorrido : E. do A..
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL. DIREITO
ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO RETROATIVO. DIFERENÇA SALARIAL ORIUNDA DO REAJUSTE CONCEDIDO PELA LEI
ESTADUAL Nº 4.618/2018. INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA. DEMANDAS SOBRE DIREITOS OU INTERESSES DIFUSOS
E COLETIVOS. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. INCOMPETÊNCIA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso.1. Inicialmente, defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. A controvérsia a ser
dirimida nesta fase recursal se limita em verificar se o Juizado da Fazenda Pública é competente para julgamento de pedido individual
de militar que busca pagamento retroativo de diferença salarial decorrente do reajuste concedido pela Lei 4.618/2018.2. Conforme
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 869
se extrai do art. 2º, § 1º, I, da Lei 12.153/09, o legislador foi claro ao dispor: “Não se incluem na competência do Juizado Especial
da Fazenda Pública: as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade
administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos”.3. Para melhor interpretar esse artigo,
vejamos o ENUNCIADO 139 do FONAJE (substitui o Enunciado 32): “A exclusão da competência do Sistema dos Juizados Especiais
quanto às demandas sobre direitos ou interesses difusos ou coletivos, dentre eles os individuais homogêneos, aplica-se tanto para as
demandas individuais de natureza multitudinária quanto para as ações coletivas. Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais
tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil coletiva, remeterão peças ao Ministério Público e/ou
à Defensoria Pública para as providências cabíveis” (Alterado no XXXVI Encontro - Belém/PA).4. No caso dos autos, a revisão geral
dos servidores da segurança pública do Estado é direito de toda a categoria. Desta forma, o conhecimento e julgamento dos inúmeros
processos em trâmite no Juizado Fazendário, além de gerar potencial violação à isonomia e à segurança jurídica, já que não abarcam
a totalidade de servidores, tem o condão de desestabilizar a execução do orçamento público, acarretando repercussão econômica de
grande monta, incompatível com a finalidade e as especificidades dos Juizados Especiais da Fazenda Pública. 5. Ademais, segundo
entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal: “[...] 4. Direitos ou interesses homogêneos são os que tem a mesma origem
comum (art. 81, III, da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990), constituindo-se em subespécie de direitos coletivos. 4.1. Quer se afirme
interesses coletivos ou particularmente interesses homogêneos, stricto sensu , ambos estão cingidos a uma mesma base jurídica, sendo
coletivos, explicitamente dizendo, porque são relativos a grupos, categorias ou classes de pessoas, que conquanto digam respeito
às pessoas isoladamente, não se classificam como direitos individuais para o fim de ser vedada a sua defesa em ação civil pública,
porque sua concepção finalística destina-se à proteção desses grupos, categorias ou classe de pessoas.” (RE 163231, Relator Ministro
Maurício Corrêa).6. Neste sentido, tratando-se de direito coletivo stricto sensu, conforme previsão do art. 81, do CDC, resta evidenciada
a incompetência absoluta do Juizado da Fazenda Pública para processamento e julgamento da presente demanda, por força do disposto
no art. 2º, § 1º, I, da Lei nº 12.153/209 (Lei de regência).7. Logo, porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.8. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento dos
honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG
concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0659704-69.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eulalia Queiroz Aquino.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA
- NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MATERIAIS - NULIDADE DO
CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0659822-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Jose Ferreira Bendaham.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DO CONSUMIDOR PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto pelo consumidor e negar provimento
ao do fornecedor.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 870
Processo: 0659863-12.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Joel Barroso Braga.
Advogado : Tyson Oliveira Torres (OAB: 15564/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. QUINQUENAL. INOCORRÊNCIA.
TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA
DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES
COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE
INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA
TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Prejudicial de mérito. Prescrição. Rejeito a arguição, pois aplicável ao caso em
tela o entendimento fixado pelo Superior Tribunal de Justiça, em Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, que, assim,
dispõe: “ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes
de defeito na prestação do serviço bancário”. 2. Mérito. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.3. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0659938-51.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrida : Maria Vanda Teixeira da Silva.
Advogada : Ariel Patricia de Lima da Silva (OAB: 10347/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: recursos inominados. CONSUMIDOR. AÇÃO de reparação por danos morais e materiais (repetição do indébito).
Cobrança INDEVIDA E REITERADA De ANUIDADE de cartão de crédito cuja contratação desconhece o consumidor. 1º recurso:
alegação APLICAÇÃO, AO CASO DA PRESCRIÇÃO quinquenal. 2º RECURSO: RÉ QUE embora alegue a regularidade da CONDUTA,
não se desincumbiu de comprovar TER A CONSUMIDORA CONTRATADO CARTÃO DE CRÉDITO, A ENSEJAR A COBRANÇA DAS
ANUIDADES ENTRE 2016 À 2021. evidenciada a falha na prestação do serviço bancário. INEXISTÊNCIA DE ELEMENTOS NOS
AUTOS DE QUE O FATO TENHA TRAZIDO PREJUÍZOS DE ORDEM EXTRAPATRIMONIAL À CONSUMIDORA. REPARAÇÃO POR
DANOS MORAIS INDEVIDA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA QUE DEVE SER PARCIALMENTE REFORMADA. recursos conhecidos,
sendo o 1º RECURSO PROVIDO, E 2º PARCIALMENTE PROVIDO. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Pugnam ambas as partes pela reforma da sentença que lhes foi
parcialmente desfavorável. A 1ª busca a aplicação, ao caso, da prescrição quinquenal, de modo a ter direito à repetição dobrada do
indébito desde o primeiro desconto, ocorrido em junho/2016. A ré, por sua vez, busca a reforma da sentença, por entender que as
cobranças são legítimas, inexistindo ao ilícito indenizável. 2. 1º Recurso: Sobre a regra de prescrição aplicável à hipótese, observando-
se a natureza ressarcitória da causa, entendo que cabe reparos a sentença, pois o prazo prescricional será o definido no art. 27, CDC,
que trata da pretensão pelos danos causados por fato do produto ou do serviço (cobrança indevida de tarifa bancária), cujo prazo é de
5 anos. Como a parte autora alega ter tido descontos realizados a partir de 2018, o ajuizamento da ação ocorreu em 2021, no prazo
definido no art. 27. Neste sentido:JUIZADO ESPECIAL. CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CONTRATO
CUMULADA COM RESTITUIÇÃO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA DE ANUIDADE DE CARTÃO DE
CRÉDITO NÃO CONTRATADO. DEMANDA EXTINTA NA ORIGEM. PRESCRIÇÃO TRIENAL. INOCORRÊNCIA. CAUSA MADURA.
JULGAMENTO DO MÉRITO PELO JUÍZO AD QUEM. FATO DO SERVIÇO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA DO FORNECEDOR. INVERSÃO LEGAL DO ÔNUS PROBATÓRIO. FORNECEDOR QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO
ÔNUS DE COMPROVAR A EVENTUAL CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR OU DE TERCEIRO OU A INEXISTÊNCIA DO DEFEITO.
TEORIA DO RISCO DA ATIVIDADE. DANO MORAL CARACTERIZADO. SENTENÇA REFORMADA PARA EFEITO DE RECONHECER
A PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DA EXORDIAL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (Relator (a): Luís Márcio
Nascimento Albuquerque; Comarca: Capital - Fórum Ministro Henoch Reis; Órgão julgador: 3ª Turma Recursal; Data do julgamento:
28/02/2021; Data de registro: 28/02/2021)3. Diante disso, faz o autor jus à repetição dobrada do indébito de todo o período dos descontos,
no valor integral demonstrado no pedido inicial, em dobro, qual seja o de R$ 1.719,18 (mil setecentos e dezenove reais e dezoito
centavos 2x R$859,59).4. 2º Recurso: Colho dos fólios que a ré, a despeito das alegações, não se desincumbiu do ônus processual que
lhe cabia, ao optar por contestação genérica desacompanhada da contraprova necessária à desconstituir o direito autoral, de modo a
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 871
trazer, como lhe cabia, o instrumento contratual capaz de evidenciar a legitimidade das cobranças de anuidade de cartão de crédito que
diz possuir a autora. Fundado na ausência de contraprova, o Juízo de Piso julgou parcialmente procedente a demanda, condenando
o réu à restituição dobrada do indébito e aos danos morais.5. O CDC é aplicável dispondo este que o fornecedor de serviço responde
pelos “vícios de qualidade”, (art.20 CDC) levando-se em consideração como circunstância relevante, que o mesmo se tornou impróprio
ao fim a que se destinava, devido aos defeitos apresentados. Essa responsabilidade é objetiva, e solidária dos fornecedores de produto
e serviços lançados no mercado de consumo, cabendo ao reclamante provar o dano, a conduta e o nexo causal. Pode-se dizer, segundo
posicionamento do ilustre mestre, Des. Sérgio Cavalieri Filho, que o Código esposou “a teoria do risco do empreendimento, segundo a
qual, todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem o dever de responder pelos eventuais vícios
ou defeitos dos bens e serviços fornecidos, independentemente de culpa”.6. Comprovada a cobrança indevida, faz jus o consumidor à
repetição dobrada do indébito desde junho/2016.7. Relativamente aos danos morais, tenho que a sentença se afastou do entendimento
desse Colegiado sobre o tema, vez que a mera cobrança sem maiores reflexos na seara extrapatrimonial, não enseja dano moral, por
não ser in re ipsa. Na hipótese, os danos devem restar comprovados efetivamente, como consectário lógico da premissa de que a prova
incumbe a quem a alega (art. 373, I, CPC). In casu, embora reconheça a cobrança indevida, não há demonstração de que esta tenha
causado lesões a direito de personalidade do autor, tais como bloqueio da conta, negativação indevida ou outros fatos ensejadores de
dissabor excepcional. Assim, cabe reforma ao capítulo da sentença que reconheceu ao autor o direito à indenização por danos morais,
cujo pedido há de ser julgado improcedente.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER AMBOS OS RECURSOS,
PROVER O 1º E PROVER PARCIALMENTE O 2º, para reformar, em parte, a sentença de Primeiro Grau, condenando o recorrido
à repetição dobrada dos descontos indevidos desde junho/2016, no montante de R$ 1.719,18 (mil setecentos e dezenove reais e
dezoito centavos 2x R$859,59) sobre a qual deverão incidir juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde a data de cada
desconto. Julgo improcedente o pedido de indenização por danos morais, pelas razões já expostas. Sem condenação ao pagamento de
custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em CONHECER AMBOS OS RECURSOS, PROVER O 1º E PROVER
PARCIALMENTE O 2º, conforme voto do relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0660640-94.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Rosa Maria da Silva Muniz.
Advogado : Risonaldo de Melo Lima Junior (OAB: 6997/AM).
Advogado : Ricardo Nunes Lopes (OAB: 13034/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO
ART. 42, P.U. CDC, POIS DEVEM SER COMPROVADOS NOS AUTOS. DANOS MORAIS CONFIGURADOS EM RAZÃO COBRANÇA
ILÍCITA AO CONSUMIDOR, E CUJOS TRANSTORNOS EXPERIMENTADOS ULTRAPASSAM A SEARA DO MERO ABORRECIMENTO.
VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSO DO AUTOR PROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito. . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do
processo n.º 0660640-94.2021.8.04.0001, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 29 de janeiro de 2022 Sanã Nogueira Almendros de Oliveira Juiz(a) Relator(a)’”.
Processo: 0660666-92.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Camila Alves Borges.
Advogado : Bianca Alves Borges (OAB: 11826/AM).
Recorrido : Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia (Pró-menor Dom Bosco).
Advogado : Matheus Nobrega da Costa Lobato (OAB: 14971/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. Danos morais representam lesão a direito
da personalidade, e devem ser demonstrados nos autos. BAIXA DE PROTESTO QUE FORA REGULARMENTE REALIZADO.
INCUMBÊNCIA DO DEVEDOR. Lei 9.492/97, art. 26. Precedentes stj. Indenização indevida. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 872
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0660738-79.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Niceas Pereira Tinoco.
Advogado : Luis Magnum Barros Santos (OAB: 8512/AM).
Advogado : Wirley Benezar Falcao (OAB: 12792/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. SERVIÇO
BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE RETENÇÃO INDEVIDA A TÍTULO DE “APLIC INVEST FÁCIL”. RESGATE DO VALOR NA OCASIÃO DE
SAQUES E PAGAMENTOS. NÃO HÁ NOS AUTOS COMPROVAÇÃO DE QUE A AUTORA FICOU IMPOSSIBILITADA DE REALIZAR
OPERAÇÕES BANCÁRIAS. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO
DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR.
. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO
CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA
DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa
ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46
da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal
. Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o
órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte.
Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO:
Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática
por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo
de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0660746-56.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Maria do Socorro Moraes Morales.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA -
DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE - SENTENÇA
MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0660850-48.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Doralice Alves Rodrigues.
Advogada : Silvia Leticia Nogueira de Morais (OAB: 13960/AM).
Advogado : Francisco Kennedy Nogueira de Morais (OAB: 16077/AM).
Advogada : Patrícia Araujo de Almeida (OAB: 14878/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 873
Processo: 0660930-12.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Adrielso Calandrini da Silva.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0661274-90.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Joao Claudio Oziel Ferreira.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 874
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO NO
JULGADO. VÍCIO EXISTENTE. NECESSIDADE DE CORREÇÃO DO VÍCIO E ESCLARECIMENTO ACERCA DO VALOR DA
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RECURSO ACOLHIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que
compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em
ACOLHER OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO DA CAUSA.
IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0661822-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Rocinaldo Jesus da Silva.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0661927-92.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrida : Marilda Pimentel da Costa.
Advogado : Nivaldo Luiz Pereira da Silva Junior (OAB: 13833/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0662204-11.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Graça Caroline Mafra Uchôa.
Advogado : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 1390A/AM).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (OAB: 253384/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR SOBRE A CESSÃO. IRRELEVÂNCIA. POSSIBILIDADE
DE COBRANÇA DA DÍVIDA E PROMOÇÃO DE ATOS NECESSÁRIOS À CONSERVAÇÃO DO CRÉDITO. PRECEDENTES STJ -
RESP 1.604.899 - SP. ORIGEM DA DÍVIDA COMPROVADA. NOTA FISCAL ANEXADA AOS AUTOS. NEGATIVAÇÃO REGULAR.
RÉU QUE AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 875
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0662465-10.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Bruno Herbert Assis Medeiros.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Itaú S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:MENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIOS. DESCONTOS INDEVIDOS.
DEVOLUÇÃO PROCEDIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. SITUAÇÃO QUE ULTRAPASSA O MERO DISSABOR COTIDIANO,
PELOS ABORRECIMENTOS QUE SE PRESUMEM ENFRENTADOS. RECURSO MANEJADO VISANDO A REFORMA DA SENTENÇA,
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0662586-04.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Frankyson Adams Bentes Araújo.
Advogada : Elizângela Becil de Souza (OAB: 14665/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 876
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC.
DANO MORAL excepcionalmente CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0662756-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Salvia da Silva Barros.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. AUTORA APONTA DESCONHECIMENTO
DOS DESCONTOS. CONTRATO FIRMADO ENTRE AS PARTES. RÉ COMPROVA ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. DESCONTOS
DEVIDOS. PEDIDOS AUTORAIS IMPROCEDENTES. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO - ART. 188, I, DO
CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. RECURSO NÃO PROVIDO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da
verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 17 de
fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 877
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0663289-32.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Fernando Campelo Gomes.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0664185-75.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Fabio Roberto da Silva.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 878
Processo: 0664526-04.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rosângela Pinto Moraes.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco do Brasil S/A.
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 1048A/AM).
Advogado : José Arnaldo Janseen Nogueira (OAB: 1047A/AM).
Recorrido : Ativos S.a. Securitizadora de Creditos Financeiros.
Advogado : David Sombra Peixoto (OAB: 16477/CE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO NEGATIVA. PLATAFORMA DIGITAL SERASA LIMPA NOME
QUE NÃO CONSTITUI CADASTRO RESTRITIVO. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO QUE CONFIGURE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS
DO CONSUMIDOR. DECLARAÇÃO INEXIGIBILIDADE DÉBITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. ENTENDIMENTO DO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O
ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da
verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de
fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO NACIONAL DE PASSAGEIROS.
PANDEMIA - COVID-19. CANCELAMENTO DE PASSAGEM. NEGATIVA DE REEMBOLSOINDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0665114-11.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrente : Jaqueline Viana da Silva.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA
DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.
Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a
ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos
Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-
49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor
do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL
FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 879
Processo: 0665189-50.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Maria Clara Correa Pinto.
Advogado : Victor Crud Russo (OAB: 14660/AM).
Recorrido : Gol Linhas Aéreas INteligentes S/A..
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixao (OAB: 7675A/TO).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. CANCELAMENTO UNILATERAL
DE VÔO. READEQUAÇÃO DA MALHA VIÁRIA. IMPOSSIBILIDADE DE REMARCAÇÃO PARA AS DATAS DISPONÍVEIS PELA
TRANSPORTADORA. ASSISTÊNCIA MATERIAL NÃO PRESTADA. DESCUMPRIMENTO DOS TERMOS DA RESOLUÇÃO Nº 400 DA
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC. AQUISIÇÃO DE NOVOS BILHETES E DESPESAS COM HOSPEDAGEM. AUSÊNCIA
DE COMPROVANTES NOS AUTOS, DE QUE A PARTE AUTORA ARCOU COM AS DESPESAS. RESSARCIMENTO SOLICITADO
POR TERCEIRO. DIREITO ALHEIO. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA QUE DEVE SER REFORMADA SOMENTE QUANTO
À DESPESA DEVIDAMENTE COMPROVADA. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos
de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Cuida-se de Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais (ressarcimento) decorrentes
do cancelamento unilateral de vôo pela companhia aérea, sem possibilitar à parte autora a recolocação em vôos nas mesmas datas,
o que teria exigido a compra de novas passagens e despesas com hospedagem. 2. A sentença julgou parcialmente procedentes os
pedidos iniciais, condenando à Recorrida à indenizar a parte autora em danos morais. Sobre os danos materiais, os indeferiu de plano,
por entender que a Requerida ainda está no prazo de 12 (doze) meses definido para reembolso. Irresignada, busca a parte autora
a reforma parcial da sentença, a fim de ver reconhecido o direito ao ressarcimento do valor de R$ 2.807,28 (140,80 (hotel) + 264,00
(assentos) + 1.397,80 (passagem de volta cancelada) + R$ 1.004,68 (nova passagem aérea comprada). 3. A relação jurídica estabelecida
entre as partes é nitidamente consumerista, estando presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. A responsabilidade do fornecedor
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 880
de serviços de transporte aéreo, em regra, é objetiva e somente pode ser afastada quando restar demonstrada a inocorrência de falha
ou que eventual defeito decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC.
4. O cancelamento decorreu de ajustes da malha aérea, evento corriqueiro relacionado à pandemia do CORONAVIRUS, que trouxe
drásticas modificações nas relações de consumo e contratuais, o que motivou a edição, 05-08-2020, da Lei nº 14.034/2020, alterada
pela Lei nº 14.174/2021, que dispõem sobre medidas emergenciais para a aviação civil brasileira em razão da pandemia da Covid-
19. 5. Da aplicabilidade das referidas leis ao caso, nasce para o autor o direito de ser ressarcido integralmente pelo que efetivamente
pagou quando da aquisição do bilhete, sem retenção de qualquer multa. (REsp 1796716/MG 2018/0166098-4, Relatora Ministra NANCY
ANDRIGHI (1118). 6. Tratando-se de direito à indenização por danos materiais, como reconhecido pelo STJ, terá o consumidor o direito
de ser ressarcido pelo que EFETIVAMENTE PAGOU, não sendo este o caso dos autos. 7. Segundo a Recorrente, o nó górdio não
envolve apenas o cancelamento de vôo, mas o desembolso de quantia necessária à aquisição de novos bilhetes e à hospedagem, eis
que a Reclamada não teria disponibilizado à Reclamante, como lhe cabia, a realocação que permitisse a ida e volta para o dia agendado.
8. Em que pese o reconhecimento do direito aos danos morais pelo Juízo de 1º Grau, entendo que a Recorrente não se desincumbiu
do ônus de comprovar que arcou, pessoalmente, com as despesas que deseja o ressarcimento, eis que juntou aos autos comprovantes
de pagamento em nome de terceiro que não integra a relação processual. A reserva do hotel, agendada para 2/06 (fls. 44-45) está em
nome de Bernardo Seixas; do mesmo modo a compra das passagens aéreas junto à GOL (fls. 22-25) suportada pelo referido senhor,
em 5x no cartão Visa.9. Noto ainda que a única despesa em nome da autora (passagem aérea adquirida junto à LATAM - fls. 36-37-),
possui recibo no valor de R$ 502,34, não guardando relação com aquele cujo ressarcimento pleiteia. 10. Do cotejo dos autos concluo
que terceiro não integrante da relação jurídica processual é quem arcou com a maioria das despesas da viagem, ressalvado o bilhete
da LATAM, como dito, cabendo àquele o direito de pleitear a restituição dos valores, não sendo dado pleitear direito alheio em nome
próprio (art. 18, CPC). 11. Neste sentido, há de ser dado provimento parcial ao recurso somente quanto à restituição do valor de R$
502,34, que deverá ocorrer de forma simples, diante da ausência de elementos que evidenciem a má-fé da companhia aérea em não
relocar a autora em vôo que lhe atendesse.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL ao
recurso inominado, motivo porque julgo procedente o pedido de ressarcimento do valor de R$ 502,34 (quinhentos e dois reais, trinta e
quatro centavos) relativos à aquisição de trecho entre São Paulo/Manaus, sobre a qual deverão incidir juros mensais de 1% e correção
monetária oficial, a partir da data do evento danoso. Mantenho íntegra a sentença nos demais termos. Sem condenação ao pagamento
de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços
de telefonia, pelo consumidor, desde 2018 (fls. 174-420), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.145-173).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 881
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0665371-36.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Generlene S A da Graça.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0665820-91.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrido : Rosildo Santana Printes Chaves.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO CUMULADO
COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA EM NOME DE TERCEIRO. CONFERIDA
OPORTUNIDADE DE JUNTADA DE NOVO COMPROVANTE. AUSÊNCIA DE RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA, PARENTESCO OU
JURÍDICA COM O DECLARANTE. DECLARAÇÃO INFORMA APENAS QUE AS PARTES SÃO VIZINHAS. EXTINÇÃO DA PRESENTE
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 882
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0665935-15.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Edneia da Silva de Lima.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS INDEVIDAMENTE
E REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. EMPRÉSTIMO FINANCEIRO CONDICIONADO À
CONTRATAÇÃO DE TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO. EVIDENTE PRÁTICA ABUSIVA PREVISTA DO ART. 39, III DO CDC. FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.
RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0666103-51.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Valderi de Brito Caçula.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Requerido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS A TÍTULO DE “EXTRATOMES, EXTRATOMOVIMENTO
E SAQUETERMINAL”. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL
CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. REPETIÇÃO DOBRADA. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os
pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos,
aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto,
chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 883
sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO
DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO
DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO
DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma
Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da
Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência
jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo
Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento,
dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo:
ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-
2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, de
tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da cobrança, a repetição dobrada
do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que jamais autorizou o desconto
mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos limites legais, em respeito à
regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos
autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos
magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR
CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE
DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO
NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA
DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA
FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO
ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ.
INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR.
SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE
IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42,
PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO
CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos
termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido
da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo
julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr.
Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano
justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na
forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES
FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços
bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º,
caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e
expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às
disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a
reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos
(má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único
do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas
teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e
futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais
deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas considerações, necessário
observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência
do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é lançado na conta do recorrente
seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço.
Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco
Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua
prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.9. Assim,
reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente, de forma dobrada, na forma do art.
42, parágrafo único, do CDC). VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E PROVER O RECURSO INOMINADO,
para reformar, em parte, a sentença de Primeiro Grau, e JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido da Recorrente, termos em
que: I) CONDENAR o Banco Recorrido à repetição dobrada de indébito, no montante comprovado de R$ 1.707,20 (R$ 853,60 x 2),
acrescida de juros legais e correção monetária oficial (INPC), desde a citação válida; Mantidos os demais termos da Sentença. Sem
condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).
. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior’”.
Processo: 0666912-07.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Recorrida : Maria Djarcira Gomes Catunda.
Advogado : Nelson Clay Fernandes Tavares (OAB: 8453/AM).
Advogada : Ana Hellen Brandão Furtado (OAB: 8509/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 884
Ementa: recurso inominado. CONSUMIDOR. indenização por danos materiais (repetição dobrada do indébito) e morais. Cartão
de crédito consignado NÃO CONTRATADo. Descontos não AUTORIZADoS PELO CORRENTISTA. RÉU revel. Presunção dos fatos
alegados no pedido inicial. Sentença procedente. RECURSO QUE TRAZ EM SEU BOJO TELAS SISTÊMICAS E TESES NOVAS
RELATIVAS À CONTRATAÇÃO, AS QUAIS NÃO APRESENTADAS DURANTE A INSTRUÇÃO PROCESSUAL. INOBSERVÂNCIA
DAS GARANTIAS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. IMPOSSIBILIDADE EM RAZÃO DO DISPOSTO NO ART. 434 DO
CPC/2015. PRECEDENTES DO STJ. RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS DOS LIMITES DA LIDE. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO
ESPECÍFICA DA SENTENÇA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL. RECURSO NÃO CONHECIDO. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. Relatório dispensado - Enunciado n.º 92 do FONAJE. 1. Pugna a Recorrente pela
reforma da sentença que julgou procedente a Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débitos c/c Repetição de Indébito e Danos Morais
decorrentes de cobrança indevida de faturas de cartão de crédito consignado cuja contratação não fora comprovada durante a instrução,
já que o réu não compareceu aos autos, o que motivou a decisão. Para justificar seu argumento, traz em sede recursal telas sistêmicas,
contrato e teses inovadoras não submetidas ao Juízo Primário, fazendo-o sem qualquer justificativa, já que é revel.2. A arguição de tese
inovadora e a juntada de documentos após a fase de instrução, além de grave ofensa aos Princípios do Contraditório e da Ampla Defesa,
ignora o regramento contido no art. 434, CPC. Neste sentido é a linha de intelecção do Superior Tribunal de Justiça:AGRAVO INTERNO
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO CONDENATÓRIA - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO
RECLAMO. INSURGÊNCIA RECURSAL DA REQUERIDA. (...) 2. Nos termos da jurisprudência deste Tribunal Superior, a regra
prevista no art. 434 do CPC/15, segundo a qual incumbe à parte instruir a inicial ou a contestação com os documentos que
forem necessários para provar o direito alegado, somente pode ser excepcionada se, após o ajuizamento da ação, surgirem
documentos novos, ou seja, decorrentes de fatos supervenientes ou que somente tenham sido conhecidos pela parte em
momento posterior, nos termos do art. 435 do CPC/15, o que não ocorreu no caso sub judice. Incidência da Súmula 83/STJ. 3.
Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1611144/MS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 28/09/2020,
DJe 01/10/2020)3. Além da impossibilidade de exame da autenticidade dos documentos trazidos extemporaneamente, tenho que a
Recorrente traz tese nova, destinada a desconstituir o direito do autor com base nas novas informações, afastando-se, assim, da
fundamentação da sentença, que levou em consideração a total ausência de defesa por parte da ré.4. De acordo com os incisos II e III
do artigo 1.010 do Código de Processo Civil, ao interpor recurso, deverá o recorrente expor os fundamentos de fato e de direito em que
se funda sua irresignação, declinando as razões do pedido de prolação de nova decisão. Trata-se de ônus processual homenageia ao
Princípio da Dialeticidade, consubstanciado na contraposição específica delineada pelo recorrente aos argumentos que embasaram o
provimento judicial fustigado. 5. Assim como o autor delimita o objeto litigioso (lide) na petição inicial (CPC, 141), devendo o juiz julgá-
lo nos limites em que foi deduzido, com o recurso de apelação ocorre o mesmo fenômeno: o apelante deve delimitar o recurso com as
razões e o pedido de nova decisão, não podendo o tribunal julgar além ou aquém do que fora pedido.6. Dito isso, tendo a sentença
julgado procedente o pedido nos termos acima descritos, deveria o Recorrente, em atendimento ao regramento contido no art. 1.010 do
CPC, ter atacado este fundamento do decisum. Não o fez, optando por trazer em fase recursal toda a documentação e argumentos que
deveria ter juntado no prazo da contestação, os quais sequer foram apreciados pelo Juízo e replicados pelo autor, em clara ofensa aos
Princípios do Contraditório e da Ampla Defesa. 7. Aa utilização de razões recursais dissociadas da fundamentação embutida na sentença
equivale a sua inexistência, devendo, ipso facto, este recurso ter tido como inexistente. Neste sentido é o entendimento majoritário do
STJ:AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
E MATERIAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. NÃO CONHECIMENTO. ART. 932, III,
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015. SÚMULA 182/STJ. APLICAÇÃO POR ANALOGIA. NÃO PROVIMENTO.1. Nos termos do art.
932, III, do Código de Processo Civil/2015, não se conhece de agravo cujas razões não impugnam especificamente todos os fundamentos
da decisão agravada. Aplicação, por analogia, do enunciado n. 182 da Súmula do STJ. 2. Em atenção ao princípio da dialeticidade,
cumpre à parte recorrente o ônus de evidenciar, nas razões do agravo em recurso especial, o desacerto da decisão recorrida. 3.
Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1532525/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA,
julgado em 28/09/2020, DJe 01/10/2020)8. Isto posto, nos termos do artigo 1.011 do CPC, a medida recursal esgrimida apresenta-se
inadmissível, tendo em vista a ausência do pressuposto processual objetivo de admissibilidade (regularidade formal), consubstanciado
na apresentação de razões recursais e documentos novos dissociados da fundamentação delineada na sentença impugnada.VOTO:
Ante o exposto, voto no sentido de negar seguimento ao presente recurso. Condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor da condenação, na forma do art. 55, Lei 9.099/95 e Enunciado n.º 122
FONAJE). É o voto. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NÃO CONHECER O RECURSO INOMINADO
pela ausência de pressuposto processual. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0667052-41.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Ines Gomes Simoes.
Advogada : Cecília da Silva Pereira (OAB: 14743/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS
TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC, POIS DEVEM SER COMPROVADOS NOS AUTOS. DANOS MORAIS EXCEPCIONALMENTE
CONFIGURADOS. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra
a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 18 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0667055-30.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vanderley de Souza Lopes.
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a contratação e
utilização dos serviços de telefonia, pelo consumidor, desde 2016 (fls. 153-322), na modalidade plano controle, bem como emissão de
faturas em seu nome, com pagamentos registrados.3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação
jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que
o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor,
não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013
PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer
e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95),
e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa
(art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0667418-17.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Jose Santiago de Souza.
Advogado : Amanda Moreira Barros (OAB: 13113/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 886
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. PRELIMINAR DE COMPLEXIDADE. REJEIÇÃO. INEXISTÊNCIA DE LITISCONSÓRCIO
PASSIVO NECESSÁRIO. ABASTECIMENTO DE ÁGUA. Ausência de medidor instalado no imóvel da autora. Cobrança acima da tarifa
mínima. Abusividade. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DO VALOR PAGO EM EXCESSO. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM A SER
FIXADO EM OBSERVAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA REFORMADA. PEDIDOS
PARCIALMENTE PROCEDENTES. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE.PRELIMINAR. COMPLEXIDADE
DA CAUSA: Sob o argumento de que o deslinde da causa exige a produção de prova pericial, a ré argüiu a incompetência material dos
Juizados Especiais para dirimi-la. Rejeito a arguição. A uma porque o objeto da apuração pericial não foi individualizado pela suscitante; a
duas porque não se faz necessária a realização de perícia ou outro procedimento capaz de melhor elucidar os fatos narrados na exordial.
LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. O réu argumenta que a gerência sobre o abastecimento de água e esgoto da cidade é do
município de Manaus, pugnando pela incompetência do juízo. Rejeito a arguição. A causa de pedir reside na legalidade da cobrança por
suposta prática de irregularidade por parte do usuário, inexistindo interesse e, consequentemente, necessidade de intervenção do ente
público no processo.1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos que estão os requisitos dos
arts. 2° e 3° do CDC. A responsabilidade do fornecedor de serviço pela regularidade e higidez dos procedimentos de cobrança realizados
em face do consumidor é objetiva, cabendo-lhe a adoção de rotinas administrativas eficazes a impedir a ocorrência de inconsistências
sistêmicas ou erros que possam resultar na constituição indevida de débitos, em prejuízo exclusivo de seu público consumidor.2. A
questão central debatida nos autos reside na análise da legalidade da cobrança de consumo acima da tarifa mínima, sendo que inexiste
medidor instalado no imóvel da autora. Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a cobrança por estimativa de água
merece reprimenda, pois é obrigação da concessionária a instalação do hidrômetro e, na ausência de tal providência, deve-se efetuar
cobrança com base na tarifa mínima. A esse respeito: ADMINISTRATIVO. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO. Alegação genérica
DE OMISSÃO NO ACÓRDÃO. TARIFA. COBRANÇA POR ESTIMATIVA DE CONSUMO. ILEGALIDADE. NO CASO DE INEXISTÊNCIA
DE HIDRÔMETRO. COBRANÇA PELA TARIFA MÍNIMA.1. A alegação genérica de violação do art. 535 do Código de Processo Civil, sem
explicitar os pontos em que teria sido omisso o acórdão recorrido, atrai a aplicação do disposto na Súmula 284/STF.2. Considerando que
a tarifa de água deve calculada com base no consumo efetivamente medido no hidrômetro, a tarifa por estimativa de consumo é ilegal,
por ensejar enriquecimento ilícito da Concessionária.3. É da Concessionária a obrigação pela instalação do hidrômetro, a cobrança,
no caso de inexistência do referido aparelho, deve ser cobrada pela tarifa mínima.Recurso especial improvido.(REsp 1513218/RJ, Rel.
Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/03/2015, DJe 13/03/2015)3. Nesse sentido, é evidente que as
cobranças realizadas à autora foram feitas de forma indevida, como consequência natural, o consumidor deve ser contemplado com a
repetição dobrada de indébito do que pagou em excesso, à míngua de erro justificável, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC.
4. Como se vê, o pedido de reparação moral é absolutamente pertinente, conquanto tenham sido demonstrados o fato desabonador, o
causador da ofensa e a relação de causa e efeito necessária à reparação. Na fixação do montante devido, o prudente arbítrio do julgador
deve considerar os fins pedagógico e punitivo da reparação moral, sem embargo de sopesar as circunstâncias próprias do agravo
causado ao consumidor.VOTO: Forte nesses argumentos, conheço e DOU PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, para reformar
a sentença de primeiro grau, termos em que: I) CONDENAR o Recorrido ao pagamento de indenização no valor de R$ 1.512,90 (R$
756,45 x 2), a título de repetição dobrada de indébito, em favor do Recorrente, com correção monetária e juros de mora desde a citação
válida; II) CONDENO a Recorrida ao pagamento, ao Recorrente, de indenização por dano moral, ora arbitrado em R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), sobre o qual deverá incidir juros (1% am) e correção monetária oficial, desde o arbitramento. Sem condenação em custas e
honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Acordam os Juízes da
2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO.
Participaram do julgamento, além do signatário, os demais Juízes componentes da Turma. Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 887
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR COBRANÇAS INDEVIDAS REALIZADAS APÓS O PEDIDO
DE CANCELAMENTO DO SERVIÇO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MORAIS E MATERIAIS CONFIGURADOS.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM 20% DO
VALOR DA CONDENAÇÃO. ART 55 DA LEI 9.099/9. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços
de telefonia, pelo consumidor, desde 2015 (fls. 151-434), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.140-145).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE ÁGUA. IMÓVEL SEM MEDIDOR. COBRANÇA ACIMA
DA TARIFA MÍNIMA DE CONSUMO. ABUSIVIDADE. RESTITUIÇÃO EM DOBRO DO VALOR PAGO EM EXCESSO. DANO
MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E
RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO
DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes
os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 888
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0668289-47.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alba Caroline Gosztonyi Ramalho.
Advogada : Jessica Cristina Fonseca Pereira (OAB: 9519/AM).
Advogada : Karen Esther de Queiroz Noronha (OAB: 9293/AM).
Recorrido : Viagens e Turismo Ltda (123 Milhas).
Recorrido : Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A.
Advogado : Luciana Goulart Penteado (OAB: 167884/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: : JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS. CANCELAMENTO DE VOO DURANTE A PANDEMIA. REEMBOLSO NEGADO. PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO
NA ORIGEM COM A DETERMINAÇÃO DA DEVOLUÇÃO DA TAXA DE EMBARQUE. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA
FORMA DO ART. 46 DA LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem
a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR
PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0668648-60.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Natal de Jesus Pinto.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. COBRANÇA DE DÍVIDA PRESCRITA. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR
DANO MORAL. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO “TANTUM DEVOLUTUM QUANTUM APELLATUM”. Danos morais não configurados. Mera
cobrança indevida, que por si, não enseja DANO MORAL à pessoa do consumidor, se não houver outras consequências danosas.
Jurisprudência em teses n.º74, item 7, stj. AUSÊNCIA DE OFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 889
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0668986-34.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Herbert Ribeiro Alves.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Márcio Melo Nogueira (OAB: 5163/AC).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATO DE FORNECIMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA - DANO MORAL IN RE IPSA
CONFIGURADO EXCEPCIONALMENTE - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A RELAÇÃO DE CONSUMO IMPORTA INVERSÃO
DO ÔNUS PROBATÓRIO, TANTO PELA PROTEÇÃO FAVORÁVEL à PARTE HIPOSSUFICIENTE NO VÍNCULO CONSUMERISTA,
COMO PORQUE a RÉ DETÉM MELHOR CONDIÇÃO DE PRODUZIR A PROVA, CONFORME A TEORIA DA CARGA DINÂMICA
DO SUPORTE PROBANTE.EXIGIR DO (A) AUTOR (A), NESSA CIRCUNSTÂNCIA, “CONTRAPROVA”, SIGNIFICARIA FORÇÁ-LO
A PRODUZIR SUPORTE NEGATIVO, OU PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL. COMPETIA à DEMANDADA REALIZAR, TANTO PELA
INVERSÃO DO CONTEÚDO PROBATÓRIO COMO PORQUE, EM TAIS PONTOS, O TEMA VERTERIA PROVA POSITIVA, OU POSSÍVEL
DE SER EFETIVADA.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE
NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO
SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSOS CONHECIDOS E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora, bem como,
negando provimento ao recurso interposto pelo requerido.’”.
Processo: 0669011-47.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Brenda Marcela Coelho.
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Processo: 0669016-69.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Brenda Marcela Coelho.
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. DESCONTOS
REFERENTES A SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO.
OCORRÊNCIA. PRAZO QUINQUENAL. DESCONTOS REALIZADOS NOS ANOS DE 2013 E 2014. AJUIZAMENTO DA AÇÃO EM
2021. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA
QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem
analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida,
a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 890
46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa
ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o
que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX
, da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as
razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido
e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160
DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que
fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa ao autor, em razão da gratuidade concedida..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO
CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO
CASO CONCRETO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Princípio non reformatio in pejus. Não verificação, em regra de
oFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. Impossibilidade, contudo, de modificar o julgado, para não prejudicar a autora, única
recorrente. RECURSO desprovido. Sentença mantida. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do
recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Inicialmente,
defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. Busca a Recorrente a reforma da sentença que julgou
extinto o processo, sem resolução do mérito, por entender o juízo a quo que a causa demanda é complexa, por necessitar da realização
de perícia. Pugna a Recorrente pelo reconhecimento de seu pedido de repetição dobrada de indébito, de valores que entende
indevidamente cobrados, e reparação por dano moral. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as
partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade
do fornecedor de serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente pode ser afastada quando restar
demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do
que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra
inadequação dos valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o
valor do CET, da carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie,
rubricas estas que incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao
longo do período de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato.4. Como se vê, todos esses
consectários acima listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a
calculadora do cidadão não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a
ferramenta trabalha apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe
o CET da operação. 5. Com relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência
de violação a atributo da personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado
entre as partes. 6. A falta de provas implicaria, a princípio, a improcedência do pedido. Contudo, considerando que apenas a Autora
interpôs recurso, e o princípio da vedação ao reformatio in pejus, a manutenção da sentença é medida que se faz necessária. 4. Nesse
sentido: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. PEDIDO DE ESTIPULAÇÃO DE CLÁUSULA
PENAL. AUSÊNCIA DE PROVA DAS ALEGAÇÕES MÍNIMAS DO AUTOR. DANOS NÃO CONFIGURADOS. EXTINÇÃO MANTIDA.[...]
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005388343, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Fabiana Zilles, Julgado em 02/09/2015). (TJ-RS - Recurso Cível: 71005388343 RS, Relator: Fabiana Zilles, Data de Julgamento:
02/09/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/09/2015).VOTO: Forte nesses argumentos,
CONHEÇO O RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos, porquanto o
Magistrado prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Deixo de condenar a Recorrente ao pagamento de
custas e honorários, por ser beneficiária da justiça gratuita. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além
do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 18 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0669226-23.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sulivan dos Reis Oliveira.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 891
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TIM S/A. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Conclusão de Acórdãos
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços
de telefonia, pelo consumidor, desde 2018(fls. 168-275), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.155-166).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0669886-17.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Altemira Andrade de Macedo.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0669898-65.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Recorrido : Cláudio Maciel de Mello.
Advogada : Sarah Lima de Souza (OAB: 15678/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 893
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0670174-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimundo Cleice Mendes da Silva.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0670198-90.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Antônio Marcio Tamer Rocha.
Advogado : Jerry Milton de Lemos Arouca (OAB: 14972/AM).
Advogado : Euller Araujo da Costa (OAB: 10908/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar
a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é
lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo
suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela
Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou
serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da
Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente,
de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos
morais, diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não
caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a
despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a
direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a meu ver, a sentença é irrepreensível e deve
ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO, mantendo-se
a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO:
“’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. INCLUSÃO DO DANO MORAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO
GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0670440-83.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elzivaldo Lima da Silva.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 895
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR SOBRE A CESSÃO. IRRELEVÂNCIA. POSSIBILIDADE DE
COBRANÇA DA DÍVIDA E PROMOÇÃO DE ATOS NECESSÁRIOS À CONSERVAÇÃO DO CRÉDITO. PRECEDENTES STJ - RESP
1.604.899 - SP. ORIGEM DA DÍVIDA COMPROVADA. NEGATIVAÇÃO REGULAR. RÉU QUE AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DO
DIREITO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços
de telefonia, pelo consumidor, desde 2017 (fls. 175-471), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.154-174).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 896
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS TAXA DIVERSA DA
PACTUADA FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0671535-17.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Reinilson Silva do Monte.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS” E “ENC LIM
CREDITO”. EXTRATOS QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram
a tarifa impugnada - MORA CRED PESS. EXTRATOS QUE DEMONSTRAM A UTILIZAÇÃO DO LIMITE DE CRÉDITO, QUE ENSEJOU
A COBRANÇA IMPUGNADA - ENC LIM CREDITO. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO.
AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA
DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R
D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de
fevereiro de 2022’”.
Processo: 0671547-31.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jose Adarlino Carvalho Pacheco.
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 897
Processo: 0671568-41.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Pedro Pontes Fonseca.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
E M E N T A:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. cobranças indevidas.
FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos morais IN RE IPSA CONFIGURADOS. INVERSÃO
DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa inversão
do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor
condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância,
“contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto
pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.
TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O
CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO
DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM,
E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA NO QUE TANGE AO
DANO MORAL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam
os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar parcial provimento ao
recurso do autor.’”.
Processo: 0671742-16.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Cristina da Conceição Lima.
Advogada : Deise Suely Sales de Oliveira (OAB: 12967/AM).
Advogado : Marco Cesar Souza Pimentel (OAB: 13160/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC.
DANO MORAL excepcionalmente CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0671931-91.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Adilson de Souza Rodrigues.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 898
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE FINANCIAMENTO CONDICIONADO A CONTRATAÇÃO
DE SERVIÇO INTITULADO “PREVIPLAN CLUBE”. VENDA CASADA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. REQUERIDA ANEXOU
TERMO DE ASSOCIAÇÃO ASSINADO PELO AUTOR (FLS. 98/100). CLÁUSULA EXPRESSA AUTORIZANDO OS DESCONTOS EM
SUA CONTA BANCÁRIA. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. DESCONTOS DEVIDOS. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da
verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de
fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMPRÉSTIMO CONDICIONADO A CONTRATAÇÃO DE TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO. INICIALMENTE, ADOTAVA-SE O
ENTENDIMENTO DE QUE A CONTRATAÇÃO DO TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO ERA FACULDADE DO CONSUMIDOR, MORMENTE
QUANDO APRESENTADO NO INSTRUMENTO CONTRATUAL, CAMPO PRÓPRIO PARA MARCAÇÃO OPTATIVA. COM O ADVENTO
DA TESE N.º 74, DIREITO DO CONSUMIDOR III, FIRMADA PELO STJ, CONTUDO, PACIFICA-SE O ENTENDIMENTO DE QUE A
VINCULAÇÃO DE SERVIÇO OU PRODUTO A UM ADQUIRIDO PELO CONSUMIDOR, QUANDO IMPOSTO PELO FORNECEDOR,
CONFIGURA A PRÁTICA ABUSIVA PREVISTA NO ART. 39, I, DO CDC, A “VENDA CASADA”. REPETIÇÃO DOBRADA DOS VALORES
INDEVIDAMENTE DESCONTADOS. DANO MORAL IN RE IPSA. MAJORAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. SENTENÇA
REFORMADA EM PARTE. RECURSO PROVIDO AO AUTOR. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A resolução da lide enfrenta a temática do respeito ao direito de informação adequada e
clara conferido ao consumidor, na esteira do art. 6°, III do CDC. Inicialmente, firmara entendimento de que a contratação de título de
capitalização acessório, vinculado a empréstimo, era regular, mormente quando as condições gerais do contrato de empréstimo firmado
junto ao réu enunciavam, com clareza o caráter voluntário da contratação do título de capitalização, mediante caixa de marcação de
opção no formulário preambular. Via de regra, tal redação observaria fielmente as disposições dos arts. 46 e 52, de modo a permitir
ao consumidor o prévio conhecimento da contratação em voga, que poderia ter sido refutada desde o nascedouro da relação jurídica,
afastando qualquer irregularidade.Contudo, o advento da Jurisprudência em Teses n.º 74, Direito do Consumidor III, pelo STJ, firmou-
se o entendimento de que: “Considera-se abusiva a prática de limitar a liberdade de escolha do consumidor vinculando a compra de
produto ou serviço à aquisição concomitante de outro produto ou serviço de natureza distinta e comercializado em separado, hipótese
em que se configura a venda casada. Precedentes: REsp 1331948/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 14/06/2016, DJe 05/09/2016; REsp 1558086/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 10/03/2016, DJe 15/04/2016; REsp 1397870/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
02/12/2014, DJe 10/12/2014; REsp 969129/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/12/2009, DJe
15/12/2009; REsp 384284/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2009, DJe 15/12/2009; REsp
804202/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 03/09/2008. (VIDE INFORMATIVO DE
JURISPRUDÊNCIA N. 553)”.No caso concreto, o Recorrido sequer apresentou nos autos o instrumento contratual que permitiria analisar
a regularidade ou não do título de capitalização. Assim, observa-se a conduta abusiva descrita no art. 39, I, do CDC, de condicionar o
fornecimento de produto ou serviço a outro, sem justa causa. A chamada “venda casada” é vedada no ordenamento jurídico, pois impõe
condição mais gravosa ao consumidor, ao bom alvitre do fornecedor, sem contrapartida em favor daquele.Sendo a presente demanda
consumerista, e sendo a parte Autora hipossuficiente da relação, aplicável ao caso o disposto no art. 6º, VIII, do CDC, de modo que
incumbia ao Recorrido e demonstrar fato extintivo ou modificativo do direito do Autor, que, por sua vez, não logrou fazer.Sengo irregular a
cobrança, devida a restituição dobrada dos valores indevidamente cobrados e recebidos, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC.
O dano moral dá-se in re ipsa, prescindindo de prova objetiva sobre o prejuízo sofrido. Suficiente considerar os transtornos causados
ao pactuar um valor, para receber um empréstimo, e ver imposta uma obrigação não pactuada, sendo descontado em limite superior
à sua capacidade econômica.No mesmo sentido, fixou o STJ o entendimento em sede de recursos repetitivos: EMENTA: DIREITO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 899
DO CONSUMIDOR. VENDA CASADA E DANO MORAL COLETIVO IN RE IPSA. Configura dano moral coletivo in re ipsa a realização
de venda casada por operadora de telefonia consistente na prática comercial de oferecer ao consumidor produto com significativa
vantagem - linha telefônica com tarifas mais interessantes do que as outras ofertadas pelo mercado - e, em contrapartida, condicionar
a aquisição do referido produto à compra de aparelho telefônico. Inicialmente, cumpre ressaltar que o direito metaindividual tutelado na
espécie enquadra-se na categoria de direitos difusos, isto é, tem natureza indivisível e possui titulares indeterminados, que são ligados
por circunstâncias de fato, o que permite asseverar ser esse extensível a toda a coletividade. A par disso, por afrontar o direito a livre
escolha do consumidor, a prática de venda casada é condenada pelo CDC, que, em seu art. 39, I, prescreve ser “vedado ao fornecedor
de produtos ou serviços, entre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de
outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”, devendo o Estado engendrar todos os esforços no sentido
de reprimi-la. Desse modo, a prática de venda casada por parte de operadora de telefonia é prática comercial apta a causar sensação
de repulsa coletiva a ato intolerável, tanto intolerável que encontra proibição expressa em lei. Nesse passo, o dano analisado decorre
da própria circunstância do ato lesivo (dano moral in re ipsa), prescindindo de prova objetiva do prejuízo sofrido. Portanto, afastar
da espécie o dano moral coletivo é fazer tábula rasa da proibição elencada no art. 39, I, do CDC e, por via reflexa, legitimar práticas
comerciais que afrontem os mais basilares direitos do consumidor. REsp 1.397.870-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado
em 2/12/2014, DJe 10/12/2014. (STJ - Informativo de Jurisprudência n.º 553).Quanto à fixação do quantum indenizatório, necessário
sopesar a situação concreta e suas peculiariedades, levando em conta a condição econômica das partes, a extensão e durabilidade do
dano experimentado, a razoabilidade e a proporcionalidade, a fim que seja fixado um montante suficiente para mitigar o sofrimento da
parte ofendida, sem, todavia, propiciar enriquecimento indevido. Feitas as considerações, entendo que o valor de R$ 4.000,00 (quatro
mil reais), arbitrado pelo juiz sentenciante, merece reajuste para patamar mais condizente com a extensão do dano, motivo pela qual
o majoro para a quantia de R$ 8.000,00 (quatro mil reais).VOTO: Forte nesses argumentos, DOU PROVIMENTO AO RECURSO, para
reformar a sentença de Primeiro Grau, para MAJORAR a indenização por danos morais para a quantia de R$ 8.000,00 (oito mil reais),
com correção monetária a partir da data da condenação (Súmula 362 do STJ) e juros de mora desde a citação válida. Sem condenação
em custas e honorários ao autor (art. 55, Lei 9.099/95). Vencido o recorrente Banco Bradesco cabe condenação em custas e honorários,
estes arbitrados em 20% do valor da condenação devidamente atualizada, artigo 55 da Lei nº 9.099/1995.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0672163-06.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Ney Ramos de Oliveira.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR ANOTAÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
. DECISÃO: “’recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 900
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. TAXA DIVERSA DA PACTUADA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0672538-07.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimunda Francisca Carvalho de Souza.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA BANCÁRIA. RUBRICA “ENC LIM CRÉDITO”. DESCONTO
REGULAR. AUTORA APRESENTAVA SALDO NEGATIVO EM CONTA. COMPENSAÇÃO DE DÉBITOS. UTILIZAÇÃO LIMITE DE
CRÉDITO. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA
EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. PEDIDOS AUTORAIS IMPROCEDENTES. RECURSO DESPROVIDO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação,
a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O
exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional
aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação
do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-
160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que
fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de
5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0672669-79.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vanessa do Vale Lins.
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 901
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: TELEFONIA.. Cobrança indevida. ausência de demonstração de ofensa aos direitos da personalidade, da consumidora,
pois demonstrado que não houve inadimplemento contratual da parte autora. Migração de plano para a modalidade pós-pago. RECURSO
desPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA INTEGRALMENTE. Relatório dispensado na forma do art. 38, da Lei 9.099/95 e Enunciado nº
92, do FONAJE. Não foram apresentadas preliminares. Passo à análise do mérito.1. Inicialmente, defiro ao Recorrente os benefícios da
justiça gratuita, nos termos do art. 99, CPC.2. Apesar de inúmeras demandas existirem no mesmo sentido, denotando uma notória falha
de serviço da empresa recorrida, no caso tela, a peça contestatória trouxe elementos suficientes para demonstrar que a Autora mudou
o plano de sua linha de telefonia móvel da modalidade pré-paga para o “Plano Controle” pós pago e, utilizou, ostensivamente, o serviço
de mensagens de texto (SMS),ou de realizar chamadas recebidas/originadas completadas, conforme documentos de fls. 237/403, e
faturas de fls. 150/161.4. Entretanto, a partir de 06/06/2019não houve o regular pagamento das faturas mensais, de maneira que regular
inscrição em cadastros de inadimplentes refletiu exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada
na inicial5. VOTO: Ante ao exposto, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO e mantenho na íntegra a sentença, nos moldes do art. 46,
da Lei 9.0099/95. Sem custas e honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Processo: 0672705-58.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gilson da Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor e
negar provimento ao do fornecedor.’”.
Processo: 0672941-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Milka Galdino Duarte.
Advogado : Julio Cesar do Nascimento Cardoso (OAB: 9537/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 902
Processo: 0673364-33.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Michael Gomes de Melo.
Advogada : Neyla Grance Martins (OAB: 25087/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0673542-79.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Maria da Penha Barbosa de Abreu.
Advogada : Blenda da Silva Barros (OAB: 13147/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATO
BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE ABUSIVA DO
RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS
E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM,
os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado
do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PUBLICO. ÁGUAS DE
MANAUS S/A. SERVIÇO DE ESGOTO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO
DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0673677-91.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Radige de Almeida Reis.
Advogado : Marcelo da Silva Carlos (OAB: 7366/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO AÇÃO INDENIZATÓRIA CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO
DIREITO DO CONSUMIDOR VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 903
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0674146-74.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Igor Mesquita Rodrigues.
Advogado : Ruan Cardoso Carolino (OAB: 13281/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. SERVIÇOS BANCÁRIOS. COBRANÇAS INDEVIDAS. CONTA SALÁRIO. CONDUTA
ABUSIVA VERIFICADA. MONTANTE TOTAL CONSIDERÁVEL. SITUAÇÃO QUE NO CASO CONCRETO EXTRAPOLOU O MERO
DISSABOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE, TÃO-SOMENTE PARA INCLUIR CONDENAÇÃO EM DANOS MORAIS. VALOR
INDENIZATÓRIO DE R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais), À LUZ DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. RECURSO PROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Juízes que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Manaus, por unanimidade de votos, em DAR provimento
ao Recurso Inominado. Manaus, 30 de janeiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR EMPRÉSTIMO - CARTÃO DE CRÉDITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA
PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO
- “CESTA DE SERVIÇOS”, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. CONTRATO
NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO
CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. “SAQUETERMINAL”. É DEVIDA A COBRANÇA PELOS SERVIÇOS INDIVIDUALMENTE
CONSIDERADOS QUANDO O CONSUMIDOR NÃO CONTRATA PACOTE DE SERVIÇOS OU UTILIZA OS SERVIÇOS BANCÁRIOS
ALÉM DA QUANTIDADE MENSAl. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE.
SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 904
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de
fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFAS BANCÁRIAS. RUBRICAS “ENC LIM CREDITO”, “EXTRATO MÊS” E
“EXTRATO MOVIMENTO”. EXTRATO BANCÁRIO QUE DEMONSTRA UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE FORNECIMENTO DE EXTRATO
ALÉM DO NÚMERO DOS GRATUITOS PERMITIDOS. USO DO LIMITE DE CRÉDITO CONCEDIDO PELO BANCO. AUSÊNCIA
DE SALDO POSITIVO EM CONTA. OBSERVAÇÃO DA RESOLUÇÃO BACEN 3919. PEDIDOS AUTORAIS IMPROCEDENTES.
ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. DANOS MATERIAIS E MORAIS. COBRANÇA DE TARIFA DE CADASTRO/
REGISTRO DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS. ENTENDIMENTO FIRMADO PELO STJ, TEMA 958. RÉ QUE SE
DESINCUMBIU DO ÔNUS DE COMPROVAR A ANUÊNCIA DO AUTOR NO MOMENTO DA CONTRATAÇÃO DO FINANCIAMENTO.
REGULARIDADE DAS COBRANÇAS. AUSÊNCIA DE FALHA NO DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS FUNDAMENTOS. 1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95
e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.2. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos
do art. 46, da Lei 9.099/95.3. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, de TARIFA DE CADASTRO/REGISTRO DE
CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO, a reclamar o cancelamento das cobranças, a repetição dobrada do indébito e a
reparação de dano imaterial. A sentença julgou improcedentes os pedidos iniciais tendo por fundamento entendimento do STJ no Tema
958, o qual firmou as seguintes teses sobre o tema versado: A) ABUSIVIDADE da cláusula que prevê a cobrança de ressarcimento de
serviços prestados por terceiros sem especificação do serviço a ser efetivamente prestado; B) ABUSIVIDADE da cláusula que prevê
o ressarcimento da comissão de correspondente bancário em contratos celebrados a partir de 25/2/11, data da entrada em vigor da
resolução 3.954 do banco central, sendo válida a cláusula pactuada no período anterior, ressalvado o controle da onerosidade excessiva
em cada caso concreto; C) VALIDADE da tarifa de avaliação do bem dado em garantia, bem como da cláusula que prevê o ressarcimento
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da despesa com o registro do contrato, ressalvada a abusividade da cobrança do serviço não efetivamente prestado e a possibilidade
de controle da onerosidade excessiva em cada caso.5. Segundo entendimento sumulado, a abusividade da cobrança da Tarifa de
Registro de Contrato somente será abusiva se ficar comprovado que o consumidor não tenha anuído à contratação, não sendo este o
caso dos autos, onde o recorrido se desincumbiu em comprovar a legitimidade da cobrança, cuja previsão se encontra expressamente
no Termo de Adesão de fls. 64-71, o qual vem regularmente firmado pela parte autora, e cuja assinatura não fora impugnada pela
mesma.6. Resta claro, portanto, que a Recorrente, ao aceitar os termos da contratação da tarifa de registro no momento em que
firmou o contrato de financiamento, elidiu a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar
ensejo à declaração de inexigibilidade dos débitos regularmente constituídos, e à reparação de dano moral. Disso resulta cristalino que
o Recorrido agiu em exercício regular de direito, ex vi do art. 188, do CC, o que aponta, necessariamente, para a improcedência dos
pedidos autorais, sendo irrepreensível a sentença de improcedência, a qual deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no
sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por
ter aplicado corretamente o Direito. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, em razão da gratuidade concedida na forma
da lei (art. 55, Lei 9.099/95). É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. TAXA DIVERSA DA PACTUADA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Processo: 0675714-91.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : José Nazareno de Souza Abreu.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO dE cartão de crédito consignado. CDC. Abusividade de cláusulas. Onerosidade excessiva. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. LESÃO AO CONSUMIDOR. INVALIDADE DO CONTRATO. INOBSERVÂNCIA DO
DEVER DE INFORMAÇÃO E TRANSPARÊNCIA. PRETENSÃO DE REFORMA PARA FINS DE CONCESSÃO DO PLEITO INICIAL.
ACOLHIMENTO. DANOS MATERIAIS E DANOS MORAIS IN RE IPSA DEVIDOS. VALOR INDENIZATÓRIO ARBITRADO COM
MODERAÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em
epígrafe, DECIDE a Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, nos termos do voto da Relatora, que integra esta decisão para todos os fins de direito.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA DE TARIFA BANCÁRIA SUPOSTAMENTE NÃO
CONTRATADA “EXCLUSÃO CCF - TAXA DE SERVIÇO POR EXCLUSÃO DO CADASTRO DE EMITENTE DE CHEQUES SEM FUNDO.
EXTRATOS QUE DEMONSTRAM TER A PARTE AUTORA SOLICITADO EXCLUSÃO NO CADASTRO RESPECTIVO. INCIDÊNCIAS
REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR CHEQUES SEM PROVISÃO DE FUNDOS. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O
DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA DO INDÉBITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS
DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA QUE ESTÁ EM DISSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL
SOBRE TEMA VERSADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.1. Relatório dispensado, conforme art.
38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. 2. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do
presente recuso. 3. A relação jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art.
14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de
empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado, evitando a constituição de vínculos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479,
STJ.4. Busca o Recorrente a reforma da sentença que julgou totalmente procedentes os pedidos autorais relativos à repetição dobrada
do indébito originado de descontos intitulados “EXCLUSÃO CCF”, e aos danos morais advindos do ato ilícito.5. Com razão o réu. Os
descontos intitulados “EXCLUSÃO CCF” originam-se a partir da regularização, pela instituição financeira, da emissão de um cheque
devolvido e consequente exclusão do cliente no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF). No caso, muito embora tenha
a parte autora se omitido quanto à devolução de cheques, vê-se a partir da fl. 24 e ss (extrato bancário), que a mesma teve diversos
cheques devolvidos, o que motivou a cobrança das tarifas bancárias. 6. Importante demonstrar que a tarifa impugnada não se confunde
com a CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, cuja cobrança exige a contratação prévia do serviço, pelo consumidor, motivo porque andou
mal a sentença que não reconheceu a legitimidade dos débitos.7. Neste cenário, inexistente qualquer erro, falha ou abuso de direito
de cobrança por parte do agente bancário que desse azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira do art. 14, §3°, I do CDC,
a improcedência do pedido é medida que se impõe. VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, reformando-se integralmente a sentença monocrática, no sentido de julgar totalmente improcedentes os
pedidos autorais. Sem custas processuais e honorários advocatícios, eis que somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido.
É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de
fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. COBRANÇA DE TAXA ADIANTAMENTO DEPOSITANTE. TARIFA QUE
DECORRE DE USO DE ADIANTAMENTO DE CRÉDITO EM CONTA CORRENTE, SENDO EVIDENTE QUE O USO DE TAL PRODUTO,
OU SEJA, UMA MODALIDADE DE EMPRÉSTIMO IMEDIATO, COBRINDO A CONTA CORRENTE ENSEJA SUA CONTRAPRESTAÇÃO.
TAXA COBRADA PELO SEU EFETIVO USO. NÃO OCORRÊNCIA DE QUALQUER PREJUÍZO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE
PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO
TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM
IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço
do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve
ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem
transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO
PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO
ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E
À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da
verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas
2ª Turma Recursal - Turma Recursal’”.
Processo: 0676142-73.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Deborah Ferreira Lima.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 1275A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços de
telefonia, pelo consumidor, desde 2018 (fls. 249-1789), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.155-184).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 907
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0676209-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Douglas Dellison Vieira Amorim.
Advogado : ESTEVAO NOBRE QUIRINO (OAB: 1532/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização
dos serviços de telefonia, pelo consumidor, desde julho/2018 (fls. 166/301), na modalidade plano controle, bem como emissão de
faturas em seu nome, com pagamentos registrados3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação
jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que
o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor,
não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20%
sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0676259-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ana Cristina Lopes de Lima.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 908
Processo: 0676268-26.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Recovery do Brasil Consultoria S.a.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (OAB: 253384/SP).
Recorrente : Natura Cosméticos S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Recorrida : Maria Marcela do Carmo de Lima.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR ANOTAÇÃO INDEVIDA EM CADASTROS DE INADIMPLENTES INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0676298-61.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Alvino Martins de Souza.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0676304-68.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lojas Riachuelo S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Jaqueline de Souza Marques.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS INSCRIÇÃO INDEVIDA - FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0676339-62.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : José Wanderson da Silva das Neves.
Advogado : Gabriel da Cruz Lauria (OAB: 11778/AM).
Recorrido : Unimed Manaus Cooperativa de Trabalho Médica Ltda.
Advogado : Matheus Belém Faria da Silva (OAB: 14885/AM).
Advogada : Juliana Brito da Cruz (OAB: 14465/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. RELAÇÃO DE CONSUMO.. COBRANÇA DE FATURAS APÓS PEDIDO DE CANCELAMENTO.
COBRANÇAS INDEVIDAS. DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA CONCEDIDA. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARA A PARTE AUTORA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0676418-07.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gladiston Eannes de Auzier.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TELEFONIA. Plataforma serasa limpa nome. Dívida prescrita - art. 27 do
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 909
cdc. Apenas score do consumidor afetado. Ausência de comprovação de negativação indevida e inscrição do nome da parte autora
em cadastro de restrição ao crédito. PROCEDENTE PEDIDO DE INEXIGIBILIDADE DA COBRANÇA EM PLATAFORMA DE CREDIT
SCORING. Dano moral não configurado. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0676734-20.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : L. C. R..
Advogado : Luan Carlos Brasil Barbosa (OAB: 14197/AM).
Recorrido : Á de M. S/A.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. ABASTECIMENTO DE ÁGUA. PRELIMINAR DE COMPLEXIDADE. REJEIÇÃO.
DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA TÉCNICA. CAUSA MADURA. JULGAMENTO DO MÉRITO PELA SEGUNDA
INSTÂNCIA. COBRANÇA POR DOIS PONTO DE CONSUMO. MULTIPLICAÇÃO DE TARIFAS DE CONSUMO E ESCALONAMENTO
EM UNIDADE CONSUMIDORA SINGULAR, NÃO MEDIDA POR HIDRÔMETRO. INEXISTÊNCIA DE ECONOMIAS DIVERSAS.
SÚMULA 407 DO STJ. APURAÇÃO PELA FAIXA ADEQUADA, SEM DESDOBRAMENTOS, POR SE TRATAR DE ÚNICA ECONOMIA.
REVISÃO DAS FATURAS. Restituição de indébito. DANO MORAL IN RE IPSA. QUANTUM A SER FIXADO EM OBSERVAÇÃO AOS
PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SENTENÇA REFORMADA. PEDIDOS PROCEDENTES. Relatório
dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Não há preliminares a enfrentar. 1. Pugna o Recorrente a reforma da sentença,
que julgou extinto o processo sem resolução do mérito, por necessidade de perícia técnica. De sua parte, alega que as provas constantes
nos autos evidenciam a abusividade do valor cobrado nos meses questionados, os quais não condizem com sua média de consumo,
razão pela qual pugna pela inexigibilidade da fatura, bem como indenização por danos morais. 2. PRELIMINAR. COMPLEXIDADE DA
CAUSA: Sob o argumento de que o deslinde da causa exige a produção de prova pericial, a ré arguiu a incompetência material dos
Juizados Especiais para dirimi-la. Rejeito a arguição. A uma porque o objeto da apuração pericial não foi individualizado pela suscitante;
a duas porque não se faz necessária a realização de perícia ou outro procedimento capaz de melhor elucidar os fatos narrados na
exordial. 3. MÉRITO. Tratando-se de causa madura, deve prevalecer à efetividade e a celeridade da prestação jurisdicional, como impõe
o art. 5º, inc. Lxxviii, da CF, e assim o sendo, é cabível a aplicação do art. 1013, § 3º, do CPC, com a finalidade de se proceder à
resolução de mérito da demanda no juízo ad quem. 4. Tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente
consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. A responsabilidade do fornecedor de serviço é objetiva e somente pode
ser afastada quando restar demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do
consumidor ou de terceiro, à luz do que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC.4. O MPSAC dispõe, em seu art. 113, sobre a possibilidade
de apuração do consumo mensal estimado pelo número de pontos de consumo, de acordo com o número de economias abastecidas, e
a faixa de consumo correspondente. No caso da UC de titularidade do Recorrente, a faixa abrangida seria a de 10m2 ao mês e se trata
de única economia, não medida por hidrômetro. Inteligência do termo de inspeção de fls. 84/85.5. Contudo, nas faturas apresentadas a
concessionária não aplica à única economia registrada somente a faixa de consumo de 10m2 ao mês, lançando cobranças referentes a
duas unidades consumidoras.6. A Súmula 407 do STJ dispõe que: É legítima a cobrança da tarifa de água fixada de acordo com as
categorias de usuários e as faixas de consumo.7. Na leitura do Acórdão de um dos precedentes da Súmula, verifica-se que a possibilidade
da cobrança escalonada, ou progressiva, encontra legalidade, quando se observarem economias diversas sendo apuradas por único
hidrômetro, como um condomínio, o que justificaria o lançamento de valores correspondentes a cada faixa. 8. Destaco: AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL N. 873.647-RJ (2006/0170040-8). EMENTA: Administrativo. Serviço público. Taxa de água.
Cobrança de tarifa. Progressividade. Legalidade. Precedentes. 1. É lícita a cobrança de tarifa de água, em valor correspondente ao
consumo mínimo presumido mensal. 2. A Lei n. 8.987/1995, que trata, especificamente, do regime de concessão e permissão da
prestação de serviços públicos autoriza a cobrança do serviço de fornecimento de água, de forma escalonada (tarifa progressiva), de
acordo com o consumo. (…) Assiste razão ao agravante no que tange à alegação de que a exação discutida nos autos não versa acerca
do consumo mínimo, mas sim da progressividade. Nestes termos, deve ser excluído da decisão o trecho que se transcreve, mantendo-
se incólume o seu teor, verbis: Ora, no que pertine à cobrança pelo sistema de “economias” mostra-se ela legal, decorrente dos diplomas
que regem a matéria”.(…) Esta Corte já manifestou entendimento acerca da possibilidade de cobrança progressiva da referida tarifa, in
verbis: “Embargos de declaração no recurso especial. Fornecimento de água. Tarifa progressiva. Contradição e omissão. Vícios
inexistentes. Pretensão de obter efeitos infringentes. Impossibilidade. 1. A Lei n. 8.987/1995 autoriza a cobrança do serviço de
fornecimento de água de maneira escalonada (tarifa progressiva), de acordo com o consumo (art. 13), e não colide com o disposto no
art. 39, I, do CDC, cuja vedação não tem caráter absoluto. 2. No caso, é irrelevante, para cobrança da tarifa progressiva, o número de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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unidades existentes no condomínio, porque: (I) existe um único hidrômetro auferindo o consumo global de água; (II) a tabela progressiva
será aplicada proporcionalmente ao consumo total medido, ou seja, quanto maior o consumo, maior a tarifa a ser suportada pelo
condomínio, de acordo com o escalonamento preestabelecido. (EDcl no REsp n. 625.221-RJ Relatora Ministra Denise Arruda DJ
25.5.2006). (…) Acórdão: “A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a).
Ministro(a)-Relator(a).” Brasília (DF), 6 de novembro de 2007 (data do julgamento). Ministro Humberto Martins, Relator.8. O próprio
Superior Tribunal de Justiça já começa a rever tal posicionamento, considerando ilegal a cobrança de multiplicação de tarifas mínimas
de consumo medidas por único hidrômetro: EMENTA: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO
CONFIGURADA. COBRANÇA PELA TARIFA MÍNIMA. POSSIBILIDADE. CONDOMÍNIO. HIDRÔMETRO ÚNICO. MULTIPLICAÇÃO DO
CONSUMO MÍNIMO PELO NÚMERO DE ECONOMIAS. ILEGALIDADE. (...) 3. Contudo, nos casos em que o condomínio dispõe de um
único hidrômetro, a concessionária não pode multiplicar o consumo mínimo pelo número de unidades autônomas, desprezando o
consumo efetivo..(STJ - Processo: AgRg no REsp 1195561 RJ 2010/0096071-4, Orgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA: Publicação:
DJe 02/02/2011, Julgamento: 28 de Setembro de 2010, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN).9. No caso concreto, trata-se de uma
única UC, e portanto, economia singular, e não condominial, sendo a faixa de consumo imputável a de 10m2, conforme o próprio termo
de inspeção (fls. 84/85), não subisistindo legalidade no escalonamento e multiplicação de consumo, por se configurar como bis in
idem.10. Necessário, portanto, determinar que a requerida se abstenha de realizar cobranças acima da faixa de consumo de 10m2, sem
prejuízo a cobranças referentes ao consumo real, quando houver medidor instalado.11. A repetição dobrada do valor pago em excesso
é medida que se impõe, à míngua da demonstração de “erro justificável” por parte do credor, ex vi do art. 42 do CDC. 12. Quanto ao
dano moral alegado, o mesmo é presumido e deve ser reconhecido in re ipsa. Dada a responsabilidade objetiva do fornecedor do
serviço, deve partir dele a adoção de rotinas administrativas de eficiência e segurança na prestação de seus serviços. Não há dúvidas de
que o consumidor cobrado, como se sua UC fosse mais de uma unidade, tem sua paz interior quebrada, diante da necessidade de
dispor de valores adicionais para pagar por um mesmo serviço, com reflexos sobre sua qualidade de vida e psiquismo.VOTO: Forte
nesses argumentos, conheço e DOU PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO, para reformar a sentença de primeiro grau,
afastando a preliminar de incompetência e JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos deduzidos na inicial, para:: I)
DETERMINO que a requerida se abstenha de realizar cobranças acima da faixa de consumo de 10m2, sem prejuízo a cobranças
referentes ao consumo real, quando houver medidor instalado, sob pena de multa que arbitro em R$ 500,00 por desconto, no limite de
R$ 5.000,00 II) CONDENO a Recorrida ao pagamento, ao Recorrente, de indenização por dano moral, ora arbitrado em R$ 4.000,00
(quatro mil reais), sobre o qual deverá incidir juros (1% am) e correção monetária oficial, desde o arbitramento III) CONDENO a Recorrida
à repetição dobrada do indébito relativo ao pago em excesso, no importe de R$ 159,44 (cento e cinquenta e nove reais e quarenta e
quatro centavos) - R$ 79,42 x 2 - sobre o qual deverão incidir juros legais e correção monetária oficial (INPC), a partir de cada desconto
indevido. Sem condenação em custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido. É o voto.. DECISÃO:
“’A C Ó R D Ã O Acordam os Juízes da Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade,
em DAR PROVIMENTO AO RECURSO. Participaram do julgamento, além do signatário, os demais Juízes componentes da Turma.
Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC.
DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM
O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO aos recursos inominados, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art.
46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do
artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR
PROVIMENTO AOS RECURSOS INOMINADOS, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 911
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA -
DANOS MORAIS E MATERIAIS - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em conhecer do recurso e dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Processo: 0677020-95.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Panamericano S/A.
Advogado : Joao Vitor Chaves Marques (OAB: 30348/CE).
Recorrido : Altevir Silva de Oliveira.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA. Anuência expressa no contrato, no qual indica OS produtos
e serviços contratados pelo consumidor. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS
RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO
DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO INEXISTÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇAS QUE
REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR.
VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. Relatório
dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não havendo questões preliminares, passo à análise do
mérito.1. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o
cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. 2. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas,
em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três
teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA:
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E
OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO -
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma
de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização
por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas
em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar
descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa
de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável
ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das
instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é
engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se
dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº
16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais
deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas
com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da
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Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus,
12.04.2019.3. Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no
âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). 4. Feitas estas considerações, necessário observar
que a relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 5. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art.
14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de
empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos
obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479,
STJ.6. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato celebrado entre as partes (fls. 133/134), observa-se o respeito ao
direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre os produtos inclusos na cesta básica de produtos),
de maneira que, in casu, impõe observar a Tese 1 do precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º,
I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). 7. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo
réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos
e à reparação de dano moral.VOTO: Forte ensses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para reformar
a sentença de 1º grau e julgar improcedentes os pedidos da inicial, consoante fundamentação supra. Deixo de condenar o réu ao
pagamento de custas e honorários, por que tal somente se aplica ao recorrente integralmente vencido, nos termos do art. 55 da Lei
9.099/95. É o voto.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0677055-55.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Fagner Fontinele de Oliveira.
Advogado : Davi Fontenele de Almeida (OAB: 13125/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATO
BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE ABUSIVA DO
RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS
E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM,
os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado
do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO.
APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO
FORAM APLICADOS PELO BANCO AO CASO CONCRETO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. não configurado.
AUSÊNCIA DE OFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0677437-48.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Severino do Nascimento Araujo.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 913
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO
VÁLIDA E CORRETA. COBRANÇA INDEVIDA. CDC. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
LESÃO AO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO ACOLHIDA E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR DA INDENIZAÇÃO
RAZOÁVEL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe,
DECIDE a Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
nos termos do voto da Relatora, que integra esta decisão para todos os fins de direito.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao recurso interposto pelo
consumidor e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços
de telefonia, pelo consumidor, desde 2018 (fls. 173-430), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.149-172).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0677638-40.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Francisco Moura Rabello Júnior.
Advogada : Jéssica Lopes de Lima (OAB: 10184/AM).
Recorrido : Banco Santander S/A.
Advogada : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 38699/DF).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 914
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
INTUITO EXCLUSIVO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA DE MÉRITO. AUSENTES OS VÍCIOS DESCRITOS NO ART. 48, DA LEI
9.099/95. EMBARGOS CONHECIDOS, PORÉM REJEITADOS. Relatório dispensado, conforme art. 38 da Lei 9.099/95. 1. Opostos
embargos de declaração, sob alegação de que a decisão do colegiado possui um dos vícios descritos no art. 48 da Lei 9.099/95. 2.
Verifica-se, em síntese, que o embargante almeja a rediscussão da matéria já julgada, uma vez que fora aplicado entendimento diverso
do pretendido.3. O cabimento dos aclaratórios restringe-se às hipóteses previstas nos arts. 1.022 do CPC/2015 e 48 da Lei n.º 9.099/95,
possuindo a finalidade de completar a decisão omissa ou, ainda, de aclará-la, não tendo caráter substitutivo.4. Desse modo, inexistente
qualquer obscuridade, omissão ou contradição no acórdão vergastado, visto que já restou devidamente analisada a questão suscitada.5.
Portanto, conforme entendimento acima transcrito, tenho que o Acórdão enfrentou as questões postas pelo recurso, as provas dos autos
e a sentença em si, não havendo que se falar em omissão.VOTO: Pelo exposto, voto no sentido rejeitar os presentes embargos de
declaração, pois não há qualquer dos vícios dos arts. 1.022 do CPC/2015 e 48 da Lei n.º 9.099/95 no v. Acórdão. . DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme
voto do relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
embargos declaratórios aclaratórios. JUIZADOS ESPECIAIS. ERRO MATERIAL. OCORRÊNCIA. EMBARGOS CONHECIDOS E
ACOLHIDOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, EM ACOLHER EM PARTE OS EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Processo: 0678070-59.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrente : Roberto Felix Macena.
Advogado : Andrey Augusto Bentes Ramos (OAB: 7526/AM).
Advogado : Gustavo da Silva Grillo (OAB: 7883/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO DO CONSUMIDOR PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto pelo consumidor e negar provimento ao do
fornecedor.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SEGURO PRESTAMISTA. PEDIDO DE CANCELAMENTO UNILATERAL
POR PARTE DO CONSUMIDOR ANTES DO PRAZO DE VIGÊNCIA DA APÓLICE. PROPOSTA DE ADESÃO A SEGURO FIRMADA
REGULARMENTE ENTRE AS PARTES E JUNTADA POR OCASIÃO DA CONTESTAÇÃO. CLÁUSULAS CLARAS E QUE
DEMONSTRAM O OBJETO CONTRATADO. AUSÊNCIA DE ABUSIVIDADE NA CONDUTA DA SEGURADORA. RESTITUIÇÃO DOS
VALORES PAGOS INDEVIDA. SENTENÇA IMPROCEDENTE QUE DEVE SER MANTIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 915
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui
estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º, XXXV, e LV, da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).3. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A
resolução da lide enfrenta a temática do respeito ao direito de informação adequada e clara conferido ao consumidor, na esteira do art.
6°, III do CDC.4. Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente o pedido de repetição do indébito pago em
decorrência de contrato de seguro firmado regularmente entre as partes, mas cancelado a pedido do consumidor.5. No caso concreto,
tenho que o Recorrido cumpriu com o ônus processual que lhe cabia, ao demonstrar que as partes firmaram regularmente a Proposta
de Adesão ao Seguro (fls. 50-53), a qual vem assinada pelos contraentes, inexistindo elementos nos autos que evidenciem ter sido o
produto imposto como condição à celebração do contrato ou fornecimento de produtos. Ademais, a olho nu se vê que não há qualquer
divergência entre a assinatura do autor, com aquela constante no Termo de Adesão.6. Dito isso, inexistindo justa causa, entendo que a
pretensão do autor ao recebimento dos valores pagos a título de seguro de vida regularmente contratado improcede, como reconhecido
na sentença, pois não se evidencia qualquer vício no consentimento da contratação. Por outro lado, durante a vigência do contrato, a
seguradora suportou o risco de que ocorresse o evento coberto, hipótese que desencadearia o pagamento da indenização. 7. Com
efeito, inexistindo a ocorrência de qualquer dos sinistros previstos em contrato, não tem a seguradora dever de restituir as parcelas
pagas, ainda mais em dobro, já que assumiu o risco do evento coberto, tendo o autor se beneficiado da cobertura durante a relação
contratual, encontrando-se acobertado dos riscos contratados. 8. Sendo legítima a contratação do seguro, inexistindo cláusulas nulas ou
abusivas, e regular a cobrança, indevida a restituição dobrada dos valores indevidamente cobrados e recebidos (art. 42, parágrafo único
do CDC), bem ainda os danos morais pleiteados. Neste sentido:APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DE DANOS MORAIS E
MATERIAIS CONTRATO DE SEGURO DE VIDA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL DA SEGURADORA CANCELAMENTO UNILATERAL
DA APÓLICE RESCISÃO DO CONTRATO PEDIDO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS INVIÁVEL CONTRATO ALEATÓRIO
DANOS MORAIS NÃO VERIFICADOS HONORÁRIOS DISPOSIÇÃO LEGAL SENTENÇA MANTIDA RECURSO DESPROVIDO 1.
Verificado o transcurso do prazo de vigência da apólice sem a ocorrência do sinistro, não há que se falar em restituição do valor pago
a título de prêmio, sob pena de enriquecimento sem causa. 2. O dano moral será indenizável quando for possível identificar a ação
ou omissão do agente, o resultado lesivo, e o nexo causal, suficientes para repercutir negativamente na esfera extrapatrimonial do
ofendido. 3. Os honorários fixados no mínimo legal não podem ser reduzidos sob pena de não remunerar dignamente o trabalho do
advogado. (TJ-MS - AC: 00299952120188120001 MS 0029995-21.2018.8.12.0001, Relator: Des. Fernando Mauro Moreira Marinho,
Data de Julgamento: 31/05/2021, 2ª Câmara Cível, Data de Publicação: 09/06/2021)RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA.
CONTRATO DE SEGURO DE VIDA EM GRUPO. CANCELAMENTO UNILATERAL PELO DECURSO DO PRAZO DE VIGÊNCIA.
RECURSO QUE SE RESTRINGE AO PEDIDO DE RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS E DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS DECORRENTES DO CANCELAMENTO UNILATERAL DO CONTRATO. DESCABIDA A DEVOLUÇÃO DOS VALORES
PAGOS DURANTE A CONTRATUALIDADE, POIS, NO PERÍODO A RECORRENTE POSSUIA COBERTURA. DANOS MORAIS
NÃO CONFIGURADOS. AUSENTE COMPROVAÇÃO DE SITUAÇÃO EXCEPCIONAL QUE TENHA IMPORTADO EM VIOLAÇÃO
AOS ATRIBUTOS DE PERSONALIDADE DO CONSUMIDOR. DANO MORAL INOCORRENTE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA
MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.(Recurso Cível, Nº 71008778094, Quarta Turma Recursal Cível, TJMG, Turmas Recursais,
Relator: Silvia Maria Pires Tedesco, Julgado em: 23-08-2019). VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E JULGO-
LHE DESPROVIDO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Concedo
ao autor os benefícios da Justiça Gratuita. Sem condenação em custas e honorários, em razão da justiça gratuita concedida. É o voto..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus,15 de fevereiro de
2022’”.
Processo: 0678296-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Hercules Afonso da Silva e Silva.
Advogado : Diego Araujo Benayon (OAB: 10766/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0678331-58.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Industrial do Brasil S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrida : Irinaide de Rolim Bandeira.
Advogada : Andréa Renata Virgínio de Souza (OAB: 9238/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 916
INTUITO EXCLUSIVO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA DE MÉRITO. AUSENTES OS VÍCIOS DESCRITOS NO ART. 48, DA LEI
9.099/95. EMBARGOS CONHECIDOS, PORÉM REJEITADOS. Relatório dispensado, conforme art. 38 da Lei 9.099/95. 1. Opostos
embargos de declaração, sob alegação de que a decisão do colegiado possui um dos vícios descritos no art. 48 da Lei 9.099/95. 2.
Verifica-se, em síntese, que o embargante almeja a rediscussão da matéria já julgada, uma vez que fora aplicado entendimento diverso
do pretendido.3. O cabimento dos aclaratórios restringe-se às hipóteses previstas nos arts. 1.022 do CPC/2015 e 48 da Lei n.º 9.099/95,
possuindo a finalidade de completar a decisão omissa ou, ainda, de aclará-la, não tendo caráter substitutivo.4. Desse modo, inexistente
qualquer obscuridade, omissão ou contradição no acórdão vergastado, visto que já restou devidamente analisada a questão suscitada.5.
Portanto, conforme entendimento acima transcrito, tenho que o Acórdão enfrentou as questões postas pelo recurso, as provas dos autos
e a sentença em si, não havendo que se falar em omissão.VOTO: Pelo exposto, voto no sentido rejeitar os presentes embargos de
declaração, pois não há qualquer dos vícios dos arts. 1.022 do CPC/2015 e 48 da Lei n.º 9.099/95 no v. Acórdão. . DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme
voto do relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0678361-93.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Isabel Cristina Farias Celestino.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Mauro Paulo Galera Mari (OAB: 3056/MT).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento
ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. DECLARAÇÃO
DE RESIDÊNCIA APRESENTADA E DEVIDAMENTE ASSINADA. SENTENÇA ANULADA. RETORNO DOS AUTOS AO JUÍZO A QUO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram
do julgamento, além do signatário, os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Processo: 0678452-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mariene Pantoja de Lima.
Advogada : Raquel Davila Cruz da Cunha (OAB: 15487/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. APLICAÇÃO INDEVIDA. INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADOS.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que
compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial
provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0678462-96.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jose Adailzo Ribeiro de Aguiar.
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Soc. Advogados : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Recorrido : Banco Triangulo S/A.
Advogada : NAYARA ROMAO SANTOS (OAB: 159276/MG).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DEMANDA JULGADA PARCIALMENTE
PROCEDENTE NA ORIGEM. INSURGÊNCIA DA PARTE AUTORA PELA REPARAÇÃO MORAL. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. CONCESSÃO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem
a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR
PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0678683-16.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Eraldo Guedes de Oliveira Filho.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0678754-81.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Cintia Correia Feitoza.
Advogada : Mickaela Alencar Maciel (OAB: 14697/AM).
Advogado : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 1390A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0678802-40.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Recorrido : Rosildo Santana Printes Chaves.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR EMPRÉSTIMO - CARTÃO DE CRÉDITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA
PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso. Manaus’”.
Processo: 0678911-54.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : John Lennon Fonseca da Silva.
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TELEFONIA. COBRANÇA INDEVIDA COM NEGATIVAÇÃO. DANOS
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Processo: 0678982-56.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Angelica Cardoso da Silva.
Advogado : Fernando Sam do Nascimento Nunes (OAB: 10736/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. Inscrição negativa. Ausência de demonstração de prova da existência contratual
entre as partes que ensejasse os débitos negativos. Súmula 385 stj. Anotações anteriores. Declaração de inexigibilidade dos débitos.
Negativação indevida. DANO MORAL não CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO
CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por
seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à
unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0679160-05.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lairson Ferreira Marinho.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0679174-86.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lairson Ferreira Marinho.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0679283-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Daniel Costa de Souza.
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. Inscrição negativa. Ausência de demonstração de prova da existência contratual
entre as partes que ensejasse os débitos negativos. Declaração de inexigibilidade dos débitos. Negativação indevida. art. 14 do CDC.
DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE
E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 920
DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes
os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0679584-47.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Romerito Thiago de Oliveira Brito.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTARECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA. COBRANÇA DE TARIFA DE
ESGOTO. SERVIÇO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. COMPLEXO DE ATIVIDADES (COLETA,TRANSPORTE, TRATAMENTO E
DISPOSIÇÃO DE DEJETOS NO MEIO AMBIENTE). MATÉRIA AFETADA AO TEMA 565. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. A PRESTAÇÃO
DE QUALQUER DESTES SERVIÇOS LEGITIMA A COBRANÇA DA REFERIDA TAXA. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em
epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO
- “APLIC INVEST FACIL” PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO TANTUM DEVOLUTUM
QUANTUM APELLATUM. ANÁLISE APENAS DO PEDIDO DE REFORMA, QUANTO AO DANO MORAL, SEM ADENTRAR NA
REGULARIDADE DA CONTRATAÇÃO, QUE NÃO FORA OBJETO DE RECURSO PELA PARTE RECORRIDA. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA.
ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 921
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos morais IN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar parcial provimento ao recurso. Manaus
AM, 02 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0679949-04.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Recorrida : Raimunda Almeida do Nascimento.
Advogado : Paulo Roberto Arce Nicolau (OAB: 8226/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMPRÉSTIMO CONDICIONADO A CONTRATAÇÃO DE TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO. INICIALMENTE, ADOTAVA-SE O
ENTENDIMENTO DE QUE A CONTRATAÇÃO DO TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO ERA FACULDADE DO CONSUMIDOR, MORMENTE
QUANDO APRESENTADO NO INSTRUMENTO CONTRATUAL, CAMPO PRÓPRIO PARA MARCAÇÃO OPTATIVA. COM O ADVENTO
DA TESE N.º 74, DIREITO DO CONSUMIDOR III, FIRMADA PELO STJ, CONTUDO, PACIFICA-SE O ENTENDIMENTO DE QUE A
VINCULAÇÃO DE SERVIÇO OU PRODUTO A UM ADQUIRIDO PELO CONSUMIDOR, QUANDO IMPOSTO PELO FORNECEDOR,
CONFIGURA A PRÁTICA ABUSIVA PREVISTA NO ART. 39, I, DO CDC, A “VENDA CASADA”. REPETIÇÃO DOBRADA DOS VALORES
INDEVIDAMENTE DESCONTADOS. DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS
DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO. Pugna o Recorrente pela
reforma da sentença que julgou procedentes os pedidos da Recorrida de repetição dobrada de indébito, e indenização por dano moral,
em razão da cobrança vinculada de título de capitalização acessório a empréstimo. Alega que as operações bancárias referidas foram
executadas de forma regular, com respeito às regras gerais do mercado e à legislação consumerista, refutando a prática de conduta
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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abusiva relativa à venda casada de produtos e serviços bancários. A parte Recorrida pede pela manutenção integral da sentença. A
relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A resolução da
lide enfrenta a temática do respeito ao direito de informação adequada e clara conferido ao consumidor, na esteira do art. 6°, III do
CDC. Inicialmente, firmara entendimento de que a contratação de título de capitalização acessório de proteção financeira, vinculado
a empréstimo, era regular, mormente quando as condições gerais do contrato de empréstimo firmado junto ao réu enunciavam, com
clareza o caráter voluntário da contratação do seguro, mediante caixa de marcação de opção no formulário preambular. Via de regra, tal
redação observaria fielmente as disposições dos arts. 46 e 52, de modo a permitir ao consumidor o prévio conhecimento da contratação
em voga, que poderia ter sido refutada desde o nascedouro da relação jurídica, afastando qualquer irregularidade.Contudo, o advento da
Jurisprudência em Teses n.º 74, Direito do Consumidor III, pelo STJ, firmou-se o entendimento de que: “Considera-se abusiva a prática
de limitar a liberdade de escolha do consumidor vinculando a compra de produto ou serviço à aquisição concomitante de outro produto ou
serviço de natureza distinta e comercializado em separado, hipótese em que se configura a venda casada. Precedentes: REsp 1331948/
SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/06/2016, DJe 05/09/2016; REsp 1558086/SP,
Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/03/2016, DJe 15/04/2016; REsp 1397870/MG, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/12/2014, DJe 10/12/2014; REsp 969129/MG, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/12/2009, DJe 15/12/2009; REsp 384284/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN,
SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2009, DJe 15/12/2009; REsp 804202/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA,
julgado em 19/08/2008, DJe 03/09/2008. (VIDE INFORMATIVO DE JURISPRUDÊNCIA N. 553)”.No caso concreto, o Recorrido sequer
apresentou nos autos o instrumento contratual que permitiria analisar a regularidade ou não do seguro acessório. Assim, observa-se a
conduta abusiva descrita no art. 39, I, do CDC, de condicionar o fornecimento de produto ou serviço a outro, sem justa causa. A chamada
“venda casada” é vedada no ordenamento jurídico, pois impõe condição mais gravosa ao consumidor, ao bom alvitre do fornecedor,
sem contrapartida em favor daquele.Sendo a presente demanda consumerista, e sendo a parte Autora hipossuficiente da relação,
aplicável ao caso o disposto no art. 6º, VIII, do CDC, de modo que incumbia ao Recorrido e demonstrar fato extintivo ou modificativo do
direito do Autor, que, por sua vez, não logrou fazer.Sengo irregular a cobrança, devida a restituição dobrada dos valores indevidamente
cobrados e recebidos (art. 42, parágrafo único do CDC). O dano moral dá-se in re ipsa, prescindindo de prova objetiva sobre o prejuízo
sofrido. Suficiente considerar os transtornos causados ao pactuar um valor, para receber um empréstimo, e ver imposta uma obrigação
não pactuada, sendo descontado em limite superior à sua capacidade econômica.No mesmo sentido, fixou o STJ o entendimento em
sede de recursos repetitivos: EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. VENDA CASADA E DANO MORAL COLETIVO IN RE IPSA.
Configura dano moral coletivo in re ipsa a realização de venda casada por operadora de telefonia consistente na prática comercial de
oferecer ao consumidor produto com significativa vantagem - linha telefônica com tarifas mais interessantes do que as outras ofertadas
pelo mercado - e, em contrapartida, condicionar a aquisição do referido produto à compra de aparelho telefônico. Inicialmente, cumpre
ressaltar que o direito metaindividual tutelado na espécie enquadra-se na categoria de direitos difusos, isto é, tem natureza indivisível
e possui titulares indeterminados, que são ligados por circunstâncias de fato, o que permite asseverar ser esse extensível a toda
a coletividade. A par disso, por afrontar o direito a livre escolha do consumidor, a prática de venda casada é condenada pelo CDC,
que, em seu art. 39, I, prescreve ser “vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, entre outras práticas abusivas: I - condicionar o
fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”,
devendo o Estado engendrar todos os esforços no sentido de reprimi-la. Desse modo, a prática de venda casada por parte de operadora
de telefonia é prática comercial apta a causar sensação de repulsa coletiva a ato intolerável, tanto intolerável que encontra proibição
expressa em lei. Nesse passo, o dano analisado decorre da própria circunstância do ato lesivo (dano moral in re ipsa), prescindindo de
prova objetiva do prejuízo sofrido. Portanto, afastar da espécie o dano moral coletivo é fazer tábula rasa da proibição elencada no art. 39,
I, do CDC e, por via reflexa, legitimar práticas comerciais que afrontem os mais basilares direitos do consumidor. REsp 1.397.870-MG,
Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 2/12/2014, DJe 10/12/2014. (STJ - Informativo de Jurisprudência n.º 553).Em relação
ao quantum indenizatório, registro que o valor a ser arbitrado deve representar quantia razoável e proporcional à extensão do dano
experimentado sendo que o prudente arbítrio do julgador titular considerou os fins pedagógico e punitivo da reparação moral, observando
os princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao consumidor. VOTO: Forte nesses argumentos, conheço e
NEGO PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo incólume a decisão atacada, por seus próprios fundamentos (Art. 46, Lei
9099/95). Condeno o Recorrente, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, os quais fixo em 20% sobre o valor
da condenação.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGO PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0680092-90.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ana Regina Araújo Teixeira Gomes.
Advogado : Kleibianno Teles de Souza (OAB: 7098/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. PRODUTO CONDICIONADO À
AQUISIÇÃO DE OUTRO PRODUTO. VENDA CASADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. PREJUDICIAL DE MÉRIOT. PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. TARIFA
DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO
CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO
MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO
DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO
DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. Prejudicial de mérito. Prescrição. Evidencia-se que a questão de fundo
gravita em torno de saber se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a reclamar o cancelamento da cobrança
e a reparação de dano imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo prescricional aplicável não é o trienal,
mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono Jurisprudência em Teses nº 161, Direito
do Consumidor, V, pelo STJ: “ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos
indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário”. Afastada, portanto, a prescrição.1. Porque bem analisou, ponderou
e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de
fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS COM DANOS MORAIS. COBRANÇA
INDEVIDA COM NEGATIVAÇÃO. Sentença de procedência. Única recorrente. Impossibilidade de reexame da caracterização da
responsabilidade civil do RÉU, o qual DEMONSTROU INEQUIVOCAMENTE A RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES E A
REGULARIDADE DAS COBRANÇAS QUE, NÃO ADIMPLIDAS, GERARAM A NEGATIVAÇÃO DO CONSUMIDOR NOS ÓRGÃOS
RESTRITIVOS DE CRÉDITO. ABUSIVIDADE NÃO CONFIGURADA. AUSÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR. Manutenção da sentença
em respeito ao Princípio non reformatio in pejus. Recurso conhecido e desprovido. 1. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº
92, do FONAJE. Conheço do recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos,
quanto objetivos.2. Inicialmente, defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. 3. Busca a parte autora a
declaração de inexigibilidade de débitos junto à Recorrida, que levaram a sua negativação, bem como danos morais decorrentes do fato
tido por ilícito. 4. A sentença julgou procedentes os pedidos, condenando o réu em danos morais fixados em R$ 2.000,00, quantia que
entende irrisória a Recorrente, o que motivou a sua irresignação. 5. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida
entre as partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência da Súmula 297, STJ. A
responsabilidade do fornecedor de serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente pode ser afastada
quando restar demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de
terceiro, à luz do que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 6. Colho dos fólios que diferentemente do contido na sentença de 1º Grau,
entendo que o réu comprovou adequadamente a existência de relação jurídico contratual com a parte autora, portadora de cartão de
crédito Baratão, conforme demonstram as telas de cadastro de fls. 76 e ss. 7. A despeito de reconhecer a licitude das cobranças e a
inexistência do dever de indenizar, vejo que apenas a parte autora recorreu da sentença, de modo que não pode este Julgador reapreciar
a existência da responsabilidade civil apreciada em 1º Grau, sob pena de grave ofensa ao princípio do non reformatio in pejus. Neste
sentido é a jurisprudência das Turmas Recursais: RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. PROCEDÊNCIA EM
PRIMEIRO GRAU. RECURSO DA AUTORA PARA MAJORAR O VALOR DA INDENIZAÇÃO. VEDAÇÃO À REFORMATIO IN PEJUS.
QUANTUM MANTIDO. APLICAÇÃO DA SÚMULA 54 STJ. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. A presente ação
aborda tema exaustivamente analisado por esta corte, por meio de milhares de ações idênticas ou semelhantes, nas quais não se verifica
a existência de especificidade que justifique o julgamento com sustentação oral. Saliento ainda que a discussão em tela é objeto de
jurisprudência pacífica deste colegiado. In casu, o indeferimento do pedido de sustentação oral não importa em cerceamento de defesa,
uma vez que o presente processo será analisado integralmente por todos os magistrados que compõe esta Turma Recursal, os quais,
como já dito acima, estão bem familiarizados com os fatos trazidos a julgamento. Nesse sentido: PETIÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL
NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REQUERIMENTO DE RETIRADA DO AMBIENTE VIRTUAL: RESOLUÇÃO STF
N. 642/2019. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO REQUERENTE: INDEFERIMENTO.[…] No julgamento em ambiente virtual, a decisão
agravada, o voto do relator e as demais peças processuais podem ser visualizados pelos ministros, a propiciar uma ampla análise
do processo. Na espécie em exame, a decisão agravada harmoniza-se com a jurisprudência deste Supremo Tribunal. Não se tem,
portanto, excepcionalidade a justificar o julgamento presencial do presente agravo regimental. Pelo exposto, indefiro o requerimento de
julgamento presencial deste recurso. (Ag.Reg. no Recurso Extraordinário com agravo 1.244.436 MG, Rel. Min. Cármen Lúcia, 20.02.20.).
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Por tais razões, indefiro o pedido de sustentação oral, passando o julgamento a ser realizado na modalidade virtual. Trata-se de ação
de indenização em razão de negativação indevida. A sentença de primeiro grau declarou a inexigibilidade de débito e condenou o réu a
pagar indenização de R$2.000,00 a título de danos morais. Insurge-se a parte Recorrente em face da sentença prolatada em primeiro
grau, ao argumento de que os danos morais devem ser majorados e que deve ser aplicada a súmula 54 STJ. Havendo recurso tão
somente da parte autora, não há que se analisar a responsabilidade civil da ré, devendo o julgamento ater-se ao pedido de majoração
e aplicação da súmula. Sobre o tema, a fixação do quantum indenizatório a título de danos morais é tarefa cometida ao juiz, devendo o
seu arbitramento operar-se com razoabilidade, proporcionalmente ao grau de culpa, ao nível sócio-econômico da parte ofendida, o porte
do ofensor e, ainda, levando-se em conta as circunstâncias do caso, sem olvidar a vedação ao enriquecimento sem causa. No caso em
comento, apesar de o consumidor alegar a necessidade de majorar o valor arbitrado, verifico que o valor estipulado cumpre a função
reparatória, porquanto não ficou demonstrada maiores repercussões na esfera extrapatrimonial do autor. Ademais, o quantum está
dentro dos parâmetros de julgamento desta Turma. Levando em consideração tais premissas, tenho que o valor estipulado em primeiro
grau não merece reparos. De outro modo, o termo inicial de juros sobre o dano moral decorrente de responsabilidade extracontratual
inicia-se desde a data do evento danoso, conforme Súmula 54/STJ. Sentença reformada apenas para alterar o termo inicial de juros
moratórios. Mantidos os demais termos da sentença. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR
A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART.
55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU. (Relator (a): Julião Lemos Sobral Junior; Comarca: Capital - Fórum
Ministro Henoch Reis; Órgão julgador: 1ª Turma Recursal; Data do julgamento: 17/12/2021; Data de registro: 17/12/2021) 8. A matéria
a ser apreciada, portanto, deve ater-se ao pedido de majoração da indenização fixada na sentença. In casu, apesar da longa peça
recursal sobre o tema, entendo que o valor estipulado cumpre a função reparatória, estando o valor arbitrado dentro dos parâmetros de
julgamento desta Turma. Levando em consideração tais premissas, tenho que o valor estipulado em primeiro grau não merece reparos.
VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO O RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em
seus exatos termos. Deixo de condenar a Recorrente ao pagamento de custas e honorários, por ser beneficiária da justiça gratuita.
É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. UBER DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA. MERCADORIA
EXTRAVIADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO
MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0680756-24.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : VIVO S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Recorrida : Rosana de Souza Batista.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado - CONSUMIDOR - AÇÃO DE declaratória de inexigibilidade de débito C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
- FORNECIMENTO ENERGIA ELÉTRICA - COBRANÇAS indevidas - FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR
- APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA - Sentença mantida por seus próprios
fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade,
em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0680831-63.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Roberto Carneiro da Costa.
Advogado : Ronildo Apoliano de Oliveira (OAB: 8490/AM).
Recorrido : Banco Ficsa S/A.
Advogado : Feliciano Lyra Moura (OAB: 21714/PE).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 925
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e MORAIS. Descontos indevidos oriundos de empréstimo consignado supostamente não celebrado pelo autor. Ré que se
desincumbiu do ônus processual de demonstrar a regularidade da contratação E A legitimidade dos descontos. TERMO DE ADESÃO
REGULARMENTE FIRMADO PELO AUTOR, CUJA ASSINATURA CORRESPONDE ÀQUELA CONTIDA NA PROCURAÇÃO,
ACOMPANHADO DE SEUS DOCUMENTOS PESSOAIS. AUSÊNCIA DE FALHA NO DEVER DE INFORMAÇÃO OU VERIFICAÇÃO DE
INDUZIMENTO DO CONSUMIDOR EM ERRO. INEXISTÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇAS QUE
REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS.
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA que SE ENCONTRA EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL
SOBRE O TEMA, A QUAL DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 3. Versa a presente demanda sobre a declaração de nulidade de
negócio jurídico (empréstimo consignado), o qual teria sido disponibilizado a parte autora sem que a mesma solicitasse o serviço. A
sentença julgou improcedentes os pedidos, por entender que a ré se desincumbiu do ônus de demonstrar ter o autor celebrado
regularmente contrato de empréstimo consignado. 4. A relação jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de
Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ.5. A responsabilidade do fornecedor de serviço
bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado,
assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado,
evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor.
Inteligência da Súmula 479, STJ.6. Cotejando os autos, em especial, do contrato celebrado entre as partes (fls. 144-148), observa-se o
respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre todas as características do negócio (preço,
encargos de mora, espécie e forma de pagamento etc), tanto que utilizou largamente os produtos financeiros por longo período, sem
qualquer contestação, caindo por terra a tese de desconhecimento, já que aceitou livremente a quantia objeto do empréstimo diretamente
em sua conta-corrente. Afora isso, não há notícia de que o favor depositado em sua conta tenha sido devolvido à Requerida, de modo
que usufruiu do respectivo valor.7. Da leitura do termo de adesão, vejo que o mesmo contém todas as informações sobre o objeto
contratado, e vem devidamente assinado e acompanhado dos documentos pessoais do autor. Aliás, há farta jurisprudência no sentido de
reconhecer a validade das contratações feitas sob esta modalidade: APELAÇÃO. SENTENÇA IMPROCEDENTE DO PEDIDO DE
DECLARAÇÃO DE NULIDADE CONTRATUAL, COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. PRIORIDADE LEGAL
(ESTATUTO DO IDOSO). ALEGAÇÃO DE EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO SEM QUALQUER RESSONÂNCIA NOS AUTOS. EM
ANÁLISE EXAURIENTE DOS DOCUMENTOS, PARTE A PARTE, AGITADOS, NÃO FOI EVIDENCIADA QUALQUER CONDUTA ILÍCITA
PASSÍVEL DE REPARAÇÃO. NO CASO, MODALIDADE DE EMPRÉSTIMO SOB A FORMA DE CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO
ATRAVÉS DE VIA DIGITAL E ASSINATURA ELETRÔNICA. O TED ÀS F. 105 COMPROVA QUE FOI DISPONIBILIZADO NA CONTA DO
AUTOR A QUANTIA REFERENTE AO EMPRÉSTIMO REFUGADO. NOTA-SE QUE, EM NENHUM MOMENTO, O RECORRENTE
NEGA SER TITULAR DA CITADA CONTA. ATESTADA A VALIDADE CONTRATUAL E A PLENA APTIDÃO PARA SURTIR OS EFEITOS
JURÍDICOS QUE LHE SÃO INERENTES. A CASA BANCÁRIA SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DO ART. 373, II, CPC/15. LITIGÂNCIA DE
MÁ FÉ ASSENTADA. PARADIGMAS DO EGRÉGIO TJCE. EXEMPLARES DO STJ. DESPROVIMENTO. CONTRAPOSIÇÃO DE
TESES: Percebe-se, outrossim, que o negócio foi firmado com a apresentação dos documentos pessoais da pessoa física contratante,
que se revelam compatíveis com aqueles anexos à inicial. (fls. 102/103) Analisada a validade do negócio jurídico firmado, verifica-se
também a efetiva disponibilização financeira do valor contratado, haja vista juntada de TED às fls. 105. Através do extrato bancário do
próprio autor, juntado às fls. 21, percebemos que a quantia, de fato, foi disponibilizada em seu benefício. Na hipótese dos autos, portanto,
não existindo nenhum indício de irregularidade no contrato de empréstimo, tendo em vista os documentos anexos pela instituição
requerida, a convicção é pela improcedência da pretensão autoral. Portanto, pelo que se as ilações judiciais são irrepreensíveis, pelo
que devem ser conservadas. 4. A CASA BANCÁRIA SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DO ART. 373, II, CPC/15: Desta forma, a instituição
financeira se desincumbiu do seu ônus probante de comprovar foto impeditivo do direito do Demandante. Realmente, o contrato está
perfeito e acabado, daí porque atestada a validade, de modo a ostentar plena aptidão para surtir os efeitos jurídicos que lhe são
inerentes. Na vazante, paradigmas emblemáticos do egrégio TJCE. 5. LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ: Outrossim, no que toca a irresignação
quanto a condenação da Parte Autora em litigância de Má Fé não há reparo a fazer. É que o Requerente alterou a verdade dos fatos ao
afirmar expressamente que não recebeu os valores questionados, mas tal circunstância foi evidenciada a partir dos comprovantes de
transferência trazidos pelo Promovido e ainda pelos Extratos Bancários acostados, daí porque necessária a reprimenda e a imprescindível
nota pedagógica. Sendo assim, entendimento contrário subverteria a ordem jurídica posta. Precedentes do colendo STJ. 6.
DESPROVIMENTO do Apelo, para preservar intacta a decisão singular, por irrepreensível, assegurada a majoração honorária pertinente
à etapa recursal, em mais 10% (dez por cento) sobre o valor fixado na origem, observado, o limite do percentual previsto no art. 85, § 2º,
CPC/15. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 2ª Câmara Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do
Ceará, por unanimidade, o Desprovimento do Apelatório, nos termos do voto do Relator, Desembargador Francisco Darival Beserra
Primo. Fortaleza, 4 de agosto de 2021. DESEMBARGADOR FRANCISCO DARIVAL BESERRA PRIMO Relator (TJ-CE-AC:
00500806620218060170 CE 0050080-66.2021.8.06.0170, Relator: FRANCISCO DARIVAL BESERRA PRIMO, Data de Julgamento:
04/08/2021, 2ª Câmara Direito Privado, Data de Publicação: 04/08/2021)8. Portanto, com relação ao contrato, observo a correta
informação ao comsumidor dos termos contratados, não se podendo admitir os fatos narrados de que a parte autora desconhecia a
forma de contratação a que estava se submetendo, já que há comprovante de transferência do valor objeto do empréstimo, na conta-
corrente da parte autora, inexistindo neste processo qualquer prova de que o valor tenha sido devolvido ao credor.10. De tudo o
produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar produzindo seus efeitos. Caso a parte requerente
entenda existir excesso nas condições pactuadas, relativamente aos juros empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva,
deve utilizar o meio adequado para questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido
inicial.11. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo
ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano
moral, motivo porque andou bem a sentença que julgou improcedentes os pedidos iniciais.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art.
46, Lei 9.099/95). Sem custas processuais e honorários advocatícios, em razão da gratuidade. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a
sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus,
22 de fevereiro de 2022’”.
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Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 926
Processo: 0681135-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Aldenise Castro das Chagas.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMPRÉSTIMO. CONTRATO
DEVIDAMENTE QUITADO. DESCONTOS INDEVIDOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0681181-51.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Recorrido : FRANCISCO RODRIGUES DOS SANTOS.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0681247-65.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : José Elias Conte Soares.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. TAXA DIVERSA DA PACTUADA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e DANOS MORAIS. COBRANÇA DE tarifa NÃO CONTRATADA OU AUTORIZADA SOB A RUBRICA “ MORA CRED PESS”.
RÉU QUE DEMONSTRA, COM A JUNTADA DE EXTRATOS, TER A PARTE AUTORA REALIZADO DIVERSOS empréstimos que,
não sendo pagos no período próprio, ensejaram a COBRANÇA DA tarifa impugnada. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS
MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei
9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).A relação jurídica
estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula
297 do STJ.A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação
e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários
para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou
inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.Os descontos intitulados MORA
CRED PESS originam-se a partir do inadimplemento de contratos de empréstimos. No caso, muito embora tenha a parte autora se
omitido quanto à realização dos empréstimos pessoais feitos junto à instituição ré, esta última trouxe aos autos extratos que evidenciam
ter a parte autora realizado diversos empréstimos . A insurgência do Recorrente, que como dito, não vinha cumprindo com as condições
e prazos avençados, destina-se tão somente contra os encargos de mora decorrentes dos referidos empréstimos, o que permite inferir
que o consumidor reconhece a regularidade dos contratos de mútuo e a obrigação de adimplir suas parcelas, questionando unicamente
a cobrança de juros/multa.Ora, é evidente que, configurado o estado de inadimplência do mutuário, incidirão dos devidos encargos
moratórios, denominados de “MORA CRED PESS”, cujo nome, até para o cidadão mais leigo, já evidencia a origem do desconto. Tal fato
é notório, ainda mais considerando a quantidade de empréstimos realizados junto à instituição financeira, a evidenciar a familiaridade
do autor com as características desse tipo de negócio jurídico.Dito isso, irrepreensível a sentença que não vislumbrou a ocorrência de
erro, falha ou abuso de direito de cobrança por parte do agente bancário que desse azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira
do art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência de qualquer ato ilícito, a improcedência do pedido é medida que se impõe.
Neste sentido já decidiu esta Corte Estadual:APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSUMERISTA. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
CUMULADA COM REPARAÇÃO CIVIL POR DANOS MORAIS. MORA CRED PESS. COBRANÇA DOS ENCARGOS DECORRENTES
DA MORA. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A teor da súmula n.º 297 do Superior Tribunal
de Justiça, às instituições financeiras é aplicado o Código de Defesa do Consumidor; 2. Comprovado que o consumidor contraiu
empréstimo bancário cujas prestações, quando debitadas em conta, foram estornadas por insuficiência de fundos, inexiste prática
abusiva pelos descontos efetuados em sua conta corrente descritos por “mora cred pess “; 3. Recurso conhecido e provido. (TJ-AM - AC:
06493960820208040001 AM 0649396-08.2020.8.04.0001, Relator: Airton Luís Corrêa Gentil, Data de Julgamento: 08/06/2021, Terceira
Câmara Cível, Data de Publicação: 08/06/2021)VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95). Sem custas processuais e
honorários advocatícios, em razão da gratuidade. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. TRANSPORTE AÉREO.CANCELAMENTO DE PASSAGENS POR OPÇÃO DO CONSUMIDOR.AUSÊNCIA DE FALHA NA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores
Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade
de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 928
Processo: 0681770-43.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Rodrigo Moraes Máximo.
Advogado : Nicolas Santos Carvalho Gomes (OAB: 8926/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO
DE CONTRATO BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE
ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.
SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as
acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0681858-81.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Morais.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 929
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos
fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada
ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie,
o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF
- Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC
16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR
PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno
o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei
9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e DANOS MORAIS. COBRANÇA DE tarifa NÃO CONTRATADA OU AUTORIZADA SOB A RUBRICA “MORA CRED PESS”.
RÉU QUE DEMONSTRA, COM A JUNTADA DE EXTRATOS, TER A PARTE AUTORA REALIZADO DIVERSOS empréstimos que,
não sendo pagos no período próprio, ensejaram a COBRANÇA DA tarifa impugnada. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA
APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS
NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95
e Enunciado n.º 92 do FONAJE. 2. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso. 3.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame
da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional
aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste
violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão
jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte.
Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).4.
A relação jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento
consolidado na Súmula 297 do STJ. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo
a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços
necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude
ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.5. Os descontos intitulados “Mora
Cred Pess” originam-se a partir do inadimplemento de contratos de empréstimos. No caso, muito embora tenha a parte autora se omitido
quanto à realização dos empréstimos pessoais feitos junto à instituição ré, esta última trouxe aos autos extratos que evidenciam ter a parte
autora realizado diversos empréstimos (fls. 15-25). 6. A insurgência do Recorrente, que como dito, não vinha cumprindo com as condições
e prazos avençados, destina-se tão somente contra os encargos de mora decorrentes dos referidos empréstimos, o que permite inferir
que o consumidor reconhece a regularidade dos contratos de mútuo e a obrigação de adimplir suas parcelas, questionando unicamente
a cobrança de juros/multa.7. Ora, é evidente que, configurado o estado de inadimplência do mutuário, incidirão dos devidos encargos
moratórios, denominados de “MORA CRED PESS”, cujo nome, até para o cidadão mais leigo, já evidencia a origem do desconto. Tal fato
é notório, ainda mais considerando a quantidade de empréstimos realizados junto à instituição financeira, a evidenciar a familiaridade do
autor com as características desse tipo de negócio jurídico.8. Dito isso, irrepreensível a sentença que não vislumbrou a ocorrência de erro,
falha ou abuso de direito de cobrança por parte do agente bancário que desse azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira do art.
14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência de qualquer ato ilícito, a improcedência do pedido é medida que se impõe. Neste sentido
já decidiu esta Corte Estadual:APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSUMERISTA. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO CUMULADA
COM REPARAÇÃO CIVIL POR DANOS MORAIS. MORA CRED PESS. COBRANÇA DOS ENCARGOS DECORRENTES DA MORA.
IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A teor da súmula n.º 297 do Superior Tribunal de Justiça,
às instituições financeiras é aplicado o Código de Defesa do Consumidor; 2. Comprovado que o consumidor contraiu empréstimo bancário
cujas prestações, quando debitadas em conta, foram estornadas por insuficiência de fundos, inexiste prática abusiva pelos descontos
efetuados em sua conta corrente descritos por “mora cred pess”; 3. Recurso conhecido e provido. (TJ-AM - AC: 06493960820208040001
AM 0649396-08.2020.8.04.0001, Relator: Airton Luís Corrêa Gentil, Data de Julgamento: 08/06/2021, Terceira Câmara Cível, Data de
Publicação: 08/06/2021)VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na
íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente
beneficiário da gratuidade. É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 930
Processo: 0682661-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Benjamin de Andrade Bernardino.
Advogado : Amanda Moreira Barros (OAB: 13113/AM).
Advogado : Luan Carlos Brasil Barbosa (OAB: 14197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0682756-94.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrido : Jose Rubson dos Santos Dantas.
Advogada : Roselice Lopes de Oliveira (OAB: 15972/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor
e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Processo: 0683021-96.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ivan Morais Miranda.
Advogado : ESTEVAO NOBRE QUIRINO (OAB: 1532/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos
serviços de telefonia, pelo consumidor, desde 2018 (fls. 145- 567), emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls. 568-597) e contrato anuído pela parte autora (fls. 142-144)3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência
de relação jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto,
entendo que o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito
do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV
, da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência
jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo
Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento,
dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo:
ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-
2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR
PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno
o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei
9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento,
além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0683238-76.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 931
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE SEGURO C/C REPARAÇÃO POR DANOS
MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. Cobrança indevida. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO E DANOS MORAIS IN RE IPSA.
CONFIGURADO EXCEPCIONALMENTE - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. RECURSO DO BANCO REQUERIDO RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em, DAR PROVIMENTO ao recurso interposto pela parte autora, majorando o
quantum indenizatório, e, NEGAR PROVIMENTO ao recurso interposto pelo Banco requerido, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0683439-68.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Altemira Andrade de Macedo.
Advogado : Allan Carlos de Azevedo Viana Lima (OAB: 8850/AM).
Recorrido : Banco Bmg.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0683612-58.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Recorrido : Joel de Oliveira Ferreira.
Advogada : Tadeuza Bentes de Almeida (OAB: 8205/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0683622-05.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Recorrido : Jhoel Cristhian Huanchi Mendoza.
Advogado : Danielle Nunes de Amorim (OAB: 8981/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇO DE TELEFONIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO. CANCELAMENTO DOS SERVIÇO.COBRANÇA INDEVIDA APÓS CANCELAMENTO. DANOS MORAIS E MATERIAIS
CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0683872-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Robson Alves Mota.
Advogada : Cynthia Kanawati Soares (OAB: 15006/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0683966-20.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Suelen Pereira da Costa.
Advogada : Beatriz de Araújo Lima (OAB: 7706/AM).
Recorrido : Águas de Manaus S/A (Antiga Manaus Ambiental S/A).
Advogado : José Alberto Maciel Dantas (OAB: 3311/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 932
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO MORAL. SERVIÇO DE
FORNECIMENTO DE ÁGUA (TARIFA DE COLETA DE ESGOTO). SUPOSTA FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AUSENTE
NO SINGELO PROCEDIMENTO DA SEARA ESPECIAL. EXTINÇÃO DO FEITO, DE OFÍCIO, POR INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ESPECIAL. DESSA FORMA, EM HAVENDO NECESSIDADE DE PERÍCIA COMPLEXA E FORMAL, IMPOSSÍVEL SUA REALIZAÇÃO NO
ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS, A QUEM COMPETE APENAS CONHECER DAS CAUSAS DE MENOR COMPLEXIDADE.
PORTANTO, CORRETA A DECISÃO EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, ANTE A INCOMPETÊNCIA DO
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL, CONFORME DISPOSTO NO ART. 3º E 51, INCISO II, DA LEI Nº 9.099/95. SENTENÇA MANTIDA PELOS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0684116-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcos Miranda de Souza.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0684384-21.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Alex Sander Cunha Braga.
Advogado : Thiago Henrique A. Marques (OAB: 14585/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART.
42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma
Recursal - Turma Recursal’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0684504-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Joaquina Andrade de Sousa.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0684939-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Izabel Cilene Monteiro da Fonseca.
Advogado : Caio Coelho Redig (OAB: 14400/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
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autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar
a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é
lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo
suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela
Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou
serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da
Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente,
de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos
morais, diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não
caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a
despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a
direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em
demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é
irrepreensível e deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO
INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem custas e
honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS EMPRÉSTIMO CARTÃO
- FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL
DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0685352-85.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Elson de Souza Rosa.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO. NÃO
OCORRÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 936
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZATÓRIA
POR DANOS MORAIS. COBRANÇA DE TARIFA SAQUE TERMINAL. CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO OU SOLICITAÇÃO DO SERVIÇO PELO CLIENTE. ART. 1º DA RESOLUÇÃO 3.919/2010 DO BACEN.
INOBSERVÂNCIA AO DEVER DE INFORMAÇÃO. ART. 6º, III E IV DO CDC. DEVOLUÇÃO DOS VALORES EM DOBRO. ART. 42,
PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. RECURSO PROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONCEDER PROVIMENTO o recurso, nos termos
do voto do Relator.’”.
Processo: 0685489-33.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : José Fabiano Affonso Sobrinho.
Advogada : Kelcyelem da Silva e Silva (OAB: 15211/AM).
Advogado : Luiz Renato Nascimento de Almeida (OAB: 14772/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Processo: 0686031-85.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Arnaldo Cruz Sobreira.
Advogado : Luan Carlos Brasil Barbosa (OAB: 14197/AM).
Advogado : Amanda Moreira Barros (OAB: 13113/AM).
Recorrido : Águas de Manaus S/A.
Advogado : José Alberto Maciel Dantas (OAB: 3311/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DECLARATÓRIA E INDENIZATÓRIA - DIREITO DO CONSUMIDOR - TARIFA
DE ESGOTO - COMPROVADA NA CONTESTAÇÃO A EFETIVA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA
MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C REPARAÇÃO
POR DANOS MORAIS. SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA (TARIFA DE COLETA DE ESGOTO). SUPOSTA FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AUSENTE NO SINGELO PROCEDIMENTO DA SEARA ESPECIAL. EXTINÇÃO DO FEITO, DE OFÍCIO,
POR INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESPECIAL. DESSA FORMA, EM HAVENDO NECESSIDADE DE PERÍCIA COMPLEXA E FORMAL,
IMPOSSÍVEL SUA REALIZAÇÃO NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS, A QUEM COMPETE APENAS CONHECER DAS
CAUSAS DE MENOR COMPLEXIDADE. PORTANTO, CORRETA A DECISÃO EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE
MÉRITO, ANTE A INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL, CONFORME DISPOSTO NO ART. 3º E 51, INCISO II, DA LEI
Nº 9.099/95. SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO... DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0686167-82.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Márcio Chaves de Souza.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C
REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. COBRANÇA INDEVIDA. TARIFA BANCÁRIA SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA - DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADO
EXCEPCIONALMENTE - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. A RELAÇÃO DE CONSUMO IMPORTA INVERSÃO DO ÔNUS
PROBATÓRIO, TANTO PELA PROTEÇÃO FAVORÁVEL À PARTE HIPOSSUFICIENTE NO VÍNCULO CONSUMERISTA, COMO
POR QUE A RÉ TEM MELHOR CONDIÇÃO DE PRODUZIR A PROVA,CONFORME A TEORIA DA CARGA DINÂMICA DOSUPORTE
PROBANTE. EXIGIR DO (A) AUTOR (A), NESSA CIRCUNSTÂNCIA, “CONTRA PROVA”, SIGNIFICARIA FORÇÁ-LO A PRODUZIR
SUPORTE NEGATIVO, OU PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL. COMPETIA À DEMANDADA REALIZAR, TANTO PELA INVERSÃO DO
CONTEÚDO PROBATÓRIO COMO PORQUE, EM TAIS PONTOS, O TEMA VER TERI A PROVA POSITIVA, OU POSSÍVEL DE SER
EFETIVADA. TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA. DANOS MORAIS E MATERIAIS CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO.SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INSCRIÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0686269-70.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Bradesco Capitalização S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Vera Lucia Pereira Torres.
Advogado : Diego Andrade de Oliveira (OAB: 8792/AM).
Advogado : Calixto Hagge Neto (OAB: 8788/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0686446-68.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Maria do Perpetuo Socorro da Silva Pardo.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. TARIFA DE SERVIÇO
BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR.
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE
OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS
TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE
DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do
FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.Prejudicial de mérito. Prescrição.
Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de saber se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a
reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo
prescricional aplicável não é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono
Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: “ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de
repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário”. Considerando que os descontos
foram realizados entre o período de agosto/2015 a junho/2020, e o ajuizamento da ação foi realizado em 13/07/2020, afasto a alegação
de prescrição.MÉRITO. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a
reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor do acórdão,
verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS,
DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE
SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de
votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr.
Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência
de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir
Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos
de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de
engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr.
Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes
teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às
instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do
consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II,
todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do
recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular
do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à
míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Contudo, em relação ao pedido de indenização por danos morais, sua existência
se observa com base em conduta supostamente lesiva por parte do requerido, que promoveu a cobrança de tarifas de manutenção da
conta aberta pela Requerente, mas sem representar maior danos a seus direitos personalíssimos, já que não há maiores reflexos como
o bloqueio da conta, envio de cartão não solicitado, ou outros fatos ensejadores de dissabor excepcional. VOTO: Pelas razões expostas,
voto no sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO do réu, para reformar, em parte, a sentença de Primeiro Grau, e julgar
improcedente o pedido de indenização por danos morais pleiteado pelo Autor. Mantidas as condenações à cessação dos descontos, a
multa em caso de descumprimento, e a condenação à repetição de indébito. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários,
pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0686521-10.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jander Horta Bezerra.
Advogada : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 58124/BA).
Advogada : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 58124/BA).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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serviços de telefonia, pelo consumidor, desde 2017 (fls. 136-144), na modalidade plano controle, bem como emissão de faturas em
seu nome, com pagamentos registrados (fl.125).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação
jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que
o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor,
não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em
Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de
2022’”.
Processo: 0686575-73.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Recorrido : Paulo Giordane Soares Veras.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. cobranças indevidas. FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS. INVERSÃO DO ÔNUS
PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório,
tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO
(A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório
como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA
LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO
PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE
VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO.SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em dar parcial provimento ao recurso.’”.
Processo: 0686581-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jose Rafael Sousa Lima.
Advogado : Kelly Anne Corrêa de Oliveira (OAB: 9330/AM).
Soc. Advogados : Kelly Oliveira - Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 9330/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 940
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DE INDÉBITO. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A
CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0687275-15.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Santos de Castro.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MATERIAL
CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os
Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar
parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0687359-16.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Iris Lopes Viana.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
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Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 941
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e
DANOS MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO DE
TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PRECENDENTE
OBRIGATÓRIO. LESÃO AO CONSUMIDOR. CONTRATAÇÃO INVÁLIDA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA e DANOS MORAIS
IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. - Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.
0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos
juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO
DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA.
NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO.
DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE
UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS,
NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos os contratos de cartão
de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre
a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena
Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa
Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano
moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade
relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de
Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da
Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos
contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve
ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra.
Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da
Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus.- O Recorrente não se desincumbiu de comprovar ter fornecido prévia e
adequadamente ao consumidor todas as informações pertinentes ao contrato celebrado. Este, por sua vez, não apresenta informações
claras, identificação do negócio jurídico realizado, periodicidade de prestações e demais encargos incidentes, e, por fim, não expressa
o meio de quitação.- Contrato inválido, e cujos efeitos não convalescem no tempo - art. 169, CC.- No que tange aos danos materiais,
deve o Recorrente proceder com a repetição dobrada de indébito, do que a parte demandante indevidamente pagou, nos exatos termos
do art. 42, parágrafo único, do CDC.- O dano moral dá-se in re ipsa, não exigindo maiores delongas sobre o tema. Destaca-se, apenas,
ser inegável que a realização sucessiva de descontos financeiros inexigíveis sobre verba salarial é uma realidade que abala o psiquismo
do homem médio, ao ver seus recursos serem tomados de forma irregular, de modo a obrigá-lo a recorrer ao abrigo do Poder Judiciário
para sustar a prática abusiva. Quantum fixado de forma prudente, por considerar os fins pedagógico e punitivo da reparação moral,
e princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao consumidor.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal os Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes
à sessão.’”.
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Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 942
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE SEGURO C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E
TUTELA ANTECIPADA. SERVIÇOS BANCÁRIOS. Cobrança indevida. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO E DANOS MORAIS IN RE IPSA.
VALOR DA INDENIZAÇÃO MANTIDO. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANO MATERIAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR PARCIALMENTE PROVIDO..
DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por
unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor e negar provimento ao do
fornecedor.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA. SERVIÇOS BANCÁRIOS. Cobrança indevida. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR
DA INDENIZAÇÃO MANTIDO. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e DANOS MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. APLICAÇÃO
DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PRECENDENTE
OBRIGATÓRIO. LESÃO AO CONSUMIDOR. CONTRATAÇÃO INVÁLIDA. DANOS MATERIAIS CONFIGURADOS. DANOS MORAIS
IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. RECURSO DESPROVIDO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 943
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra
a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 17 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0688198-75.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Nider Ribeiro de Lima.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0688437-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Ivanilza Ferreira Braga.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART.
42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 944
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma
Recursal - Turma Recursal’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART.
42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma
Recursal - Turma Recursal Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior’”.
Processo: 0688723-23.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Valéria Pinheiro Agostinho.
Advogada : Diana Carolina Gallegos Armas (OAB: 13874/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0688776-38.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : MARIA QUITERIA FIGUEIRA DA SILVA.
Advogada : Raquel Tinoco Neia (OAB: 10222/AM).
Advogado : Priscila Neves Silva Costa (OAB: 12879/AM).
Recorrido : BradesCard S/A.
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Advogada : Eny Angé Soledade Bittencourt de Araújo (OAB: 320A/AM).
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 16330/BA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 945
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS COM NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. AUTOR
QUE NÃO COMPROVOU MINIMAMENTE OS FATOS ALEGADOS. RÉU QUE se desincumbiu de comprovar a regularidade dA
COBRANÇA ORIUNDA DE DESPESAS DE CARTÃO DE CRÉDITO NÃO HONRADAS, E QUE ENSEJARAM A DEVIDA NEGATIVAÇÃO.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DA PARTE AUTORA. RECURSO QUE TRAZ EM SEU BOJO TESES NOVAS NÃO
VENTILADAS EM SEU PEDIDO INICIAL E NEM DURANTE A INSTRUÇÃO PROCESSUAL. IMPOSSIBILIDADE EM RAZÃO DO
DISPOSTO NO ART. 434 DO CPC/2015. PRECEDENTES DO STJ. RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS DOS LIMITES DA LIDE.
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DA SENTENÇA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL. RECURSO
NÃO CONHECIDO. Relatório dispensado - Enunciado n.º 92 do FONAJE.1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou
improcedente a Ação Declaratória de Inexigibilidade de débitos oriundos de cartão de crédito, por entender o julgador que a parte ré
comprovou a origem dos débitos e a regularidade da negativação questionada. A despeito dos fundamentos da sentença, traz em sede
recursal teses inovadoras não submetidas ao Juízo Primário, fazendo-o sem qualquer justificativa, já que optou por apresentar petição
inicial com negativa total quanto à origem do débito. 2. A arguição de tese inovadora após a fase de instrução, além de grave ofensa
aos Princípios do Contraditório e Ampla Defesa, ignora o regramento contido no art. 434, CPC. Neste sentido é a linha de intelecção
do Superior Tribunal de Justiça:AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL - AÇÃO CONDENATÓRIA - DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. INSURGÊNCIA RECURSAL DA REQUERIDA. (...) Nos termos da
jurisprudência deste Tribunal Superior, a regra prevista no art. 434 do CPC/15, segundo a qual incumbe à parte instruir a inicial
ou a contestação com os documentos que forem necessários para provar o direito alegado, somente pode ser excepcionada se,
após o ajuizamento da ação, surgirem documentos novos, ou seja, decorrentes de fatos supervenientes ou que somente tenham
sido conhecidos pela parte em momento posterior, nos termos do art. 435 do CPC/15, o que não ocorreu no caso sub judice.
Incidência da Súmula 83/STJ. 3. Agravo interno desprovido. (AgInt no AREsp 1611144/MS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA
TURMA, julgado em 28/09/2020, DJe 01/10/2020)3. O Recorrente, ao trazer aos autos tese nova, que não gaurda qualquer relação
com o conteúdo da petição inicial, que nega a existência de relação contratual com a parte ré, e não faz qualquer menção à existência
de demanda anterior sobre o mesmo fato, afasta-se, indubitavelmente, da fundamentação da sentença, que levou em consideração
os argumentos iniciais.4. De acordo com os incisos II e III do artigo 1.010 do Código de Processo Civil, ao interpor recurso, deverá o
recorrente expor os fundamentos de fato e de direito em que se funda sua irresignação, declinando as razões do pedido de prolação
de nova decisão. Trata-se de ônus processual homenageia ao Princípio da Dialeticidade, consubstanciado na contraposição específica
delineada pelo recorrente aos argumentos que embasaram o provimento judicial fustigado. 5. Assim como o autor delimita o objeto
litigioso (lide) na petição inicial (CPC, 141), devendo o juiz julgá-lo nos limites em que foi deduzido, com o recurso de apelação ocorre o
mesmo fenômeno: o apelante deve delimitar o recurso com as razões e o pedido de nova decisão, não podendo o tribunal julgar além ou
aquém do que fora pedido.6. Dito isso, tendo a sentença julgado improcedente o pedido diante da comprovação, por parte da ré, de que
a autora detinha cartão de crédito e que realizou compras regularmente, deveria o Recorrente, em atendimento ao regramento contido
no art. 1.010 do CPC, ter atacado este fundamento do decisum. Não o fez, optando por trazer em fase recursal suporte fático inovador,
que sequer fora apreciado pelo Juízo e replicado pelo réu, em clara ofensa aos Princípios do Contraditório e da Ampla Defesa. 7. A
utilização de razões recursais dissociadas da fundamentação embutida na sentença equivale a sua inexistência, devendo, ipso facto,
este recurso ter tido como inexistente. Neste sentido é o entendimento majoritário do STJ:AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. NÃO CONHECIMENTO. ART. 932, III, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015. SÚMULA
182/STJ. APLICAÇÃO POR ANALOGIA. NÃO PROVIMENTO.1. Nos termos do art. 932, III, do Código de Processo Civil/2015, não se
conhece de agravo cujas razões não impugnam especificamente todos os fundamentos da decisão agravada. Aplicação, por analogia,
do enunciado n. 182 da Súmula do STJ. 2. Em atenção ao princípio da dialeticidade, cumpre à parte recorrente o ônus de evidenciar,
nas razões do agravo em recurso especial, o desacerto da decisão recorrida. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no
AREsp 1532525/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 28/09/2020, DJe 01/10/2020)8. Isto posto,
nos termos do artigo 1.011 do CPC, a medida recursal esgrimida apresenta-se inadmissível, tendo em vista a ausência do pressuposto
processual objetivo de admissibilidade (regularidade formal), consubstanciado na apresentação de razões recursais dissociadas da
fundamentação delineada na sentença impugnada.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de não conhecer o presente apelo. Condeno
o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art.
55, Lei 9.099/95), cuja exequibilidade fica suspensa em razão da gratuidade concedida na forma da lei.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NÃO CONHECER O RECURSO INOMINADO pela ausência de pressuposto processual.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
E M E N T A:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS.
cobranças indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 946
CONFIGURADOS. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de
consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como
porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor
(A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à
demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível
de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA Parcialmente
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR inscrição indevida INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso. Manaus’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. TELEFONIA. Prescrição trienal. Termo inicial. Ciência do consumidor.
PRESCRIÇÃO AFASTADA. CAUSA MADURA. JULGAMENTO PELA SEGUNDA INSTÂNCIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE
QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA, UTILIZOU-OS E DEIXOUS DÉBITOS QUE ENSEJARAM A
INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A
RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. DADO O NÚMERO INCONTÁVEL DE CAUSAS SEMELHANTES,
SEMPRE CONTRA A MESMA EMPRESA - VIVO, OFICIE-SE Á OAB/AM PARA AS APURAÇÕES CABÍVEIS. RECURSO PROVIDO.
SENTENÇA reformada para ALTERAR O FUNDAMENTO DA EXTINÇÃO. Relatório dispensado na forma do Enunciado n.º 92 do
FONAJE.1. Prescrição afastada. Rejeito a arguição, uma vez que a Jurisprudência do STJ pacificou entendimento de que o prazo
prescricional da ação de indenização por danos morais decorrente da inscrição indevida em cadastro de inadimplentes é de 3 (três)
anos, sendo o termo inicial a data da ciência da inscrição pelo consumidor, pois, pelo princípio da ‘actio nata’, o direito de pleitear a
reparação surge quando constatada a lesão e suas consequências. Neste sentido, colaciono aresto: AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZATÓRIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTROS RESTRITIVO DE CRÉDITO.
PRESCRIÇÃO. CIÊNCIA DO PREJUDICADO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. É assente a jurisprudência
desta Corte no sentido de que o termo inicial do prazo prescricional para a propositura de ação indenizatória, em razão da inscrição
indevida em cadastros restritivos de crédito é a data em que o consumidor toma ciência do registro desabonador, pois, pelo princípio da
“actio nata” o direito de pleitear a indenização surge quando constatada a lesão e suas consequências. Precedentes. 2. A parte agravante
não trouxe, nas razões do agravo regimental, argumentos aptos a modificar a decisão agravada, que deve ser mantida por seus próprios
e jurídicos fundamentos. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 696.269/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 09/06/2015, DJe 15/06/2015).2. Tratando-se de causa madura, deve prevalecer à efetividade e a celeridade
da prestação jurisdicional, como impõe o art. 5º, inc. Lxxviii, da CF, e assim o sendo, é cabível a aplicação do art. 1013, § 3º, do CPC,
com a finalidade de se proceder à resolução de mérito da demanda no juízo ad quem. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes
é nitidamente consumerista, satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC.3. Apresentação de provas, pelo Réu, de
existência de uma linha vinculada ao autor desde ao menos 2015 (fls.53/59).Faturas em nome do autor, com extrato detalhado mostrando
pleno uso dos serviços contratados (fls. 167/426).4. Débito constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de
inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art.
188, CC.5. Cabe observar que, como frisa a Recorrente, inúmeros processos foram ajuizados versando sobre o mesmo assunto -
inscrição do nome do consumidor, por débitos junto á mesma Ré, em evidente demanda predatória, já que, em grande maioria dos casos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 947
observa-se que a anotação fora regular.6. Como reforço da tese, foi definida pelo Superior Tribunal de Justiça a figura do assédio
processual, em que uma parte, ou neste caso, patronos de diversas unidades da federação, em especial, do Estado do Mato Grosso,
utilizam-se de inúmeros processos com a mesma finalidade - retirada do nome de seus constituintes de cadastro restritivo de crédito,
apesar da comprovada regularidade dos débitos, demonstrada, em geral, pelo Réu Telefônica. A questão não se cinge a uma única
causa, mas a diversas, de forma às vezes, com indícios de demanda predatória, e sem qualquer fundamento. Para tanto, colaciono:STJ
- REsp n.º 1.817.845 - ms (2016/0147826-7)Relator: Min. Paulo de Tarso SanseverinoRelatora p/ Acórdão: Min. Nancy AndrighiCIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. OMISSÃO E OBSCURIDADE. INOCORRÊNCIA.
FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. QUESTÃO DECIDIDA. ABUSO DO DIREITO DE AÇÃO E DE DEFESA. RECONHECIMENTO
COMO ATO ILÍCITO. POSSIBILIDADE. PRÉVIA TIPIFICAÇÃO LEGAL DAS CONDUTAS. DESNECESSIDADE. AJUIZAMENTO
SUCESSIVO E REPETITIVO DE AÇÕES TEMERÁRIAS, DESPROVIDAS DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA E INTENTADAS COM
PROPÓSITO DOLOSO. MÁ UTILIZAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE AÇÃO E DEFESA. (...) ABUSO PROCESSUAL A
PARTIR DO QUAL FOI POSSÍVEL USURPAR, COM EXPERIMENTO DE LUCRO, AMPLA ÁREA AGRÍCOLA. DANOS MATERIAIS
CONFIGURADOS, A SEREM LIQUIDADOS POR ARBITRAMENTO. PRIVAÇÃO DA ÁREA DE PROPRIEDADE DA ENTIDADE
FAMILIAR, FORMADA INCLUSIVE POR MENORES DE TENRA IDADE. LONGO E EXCESSIVO PERÍODO DE PRIVAÇÃO, PROTRAÍDO
NO TEMPO POR ATOS DOLOSOS E ABUSIVOS DE QUEM SABIA NÃO SER PROPRIETÁRIO DA ÁREA. ABALO DE NATUREZA
MORAL CONFIGURADO. MODIFICAÇÃO DO TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. NECESSIDADE, NA HIPÓTESE, DE EXAME DE
CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICO-PROBATÓRIAS NÃO DELINEADAS NO ACÓRDÃO. SÚMULA 7/STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL
NÃO DEMONSTRADA.1- Ação ajuizada em 08/11/2011. Recursos especiais interpostos em 15/08/2014 e 19/08/2014.2- Os propósitos
recursais consistem em definir: (i) se houve omissão ou obscuridade relevante no acórdão recorrido; (ii) se o ajuizamento de sucessivas
ações judiciais pode configurar o ato ilícito de abuso do direito de ação ou de defesa; (iii) se o abuso processual pode acarretar danos de
natureza patrimonial ou moral; (iv) o termo inicial do prazo prescricional da ação de reparação de danos fundada em abuso processual.
(...)4- Embora não seja da tradição do direito processual civil brasileiro, é admissível o reconhecimento da existência do ato ilícito de
abuso processual, tais como o abuso do direito fundamental de ação ou de defesa, não apenas em hipóteses previamente tipificadas na
legislação, mas também quando configurada a má utilização dos direitos fundamentais processuais.5- O ardil, não raro, é camuflado e
obscuro, de modo a embaralhar as vistas de quem precisa encontrá-lo. O chicaneiro nunca se apresenta como tal, mas, ao revés, age
alegadamente sob o manto dos princípios mais caros, como o acesso à justiça, o devido processo legal e a ampla defesa, para cometer
e ocultar as suas vilezas. O abuso se configura não pelo que se revela, mas pelo que se esconde. Por esses motivos, é preciso repensar
o processo à luz dos mais basilares cânones do próprio direito, não para frustrar o regular exercício dos direitos fundamentais pelo
litigante sério e probo, mas para refrear aqueles que abusam dos direitos fundamentais por mero capricho, por espírito emulativo, por
dolo ou que, em ações ou incidentes temerários, veiculem pretensões ou defesas frívolas, aptas a tornar o processo um simulacro de
processo ao nobre albergue do direito fundamental de acesso à justiça. (...)9- Considerando a relação familiar existente entre os
proprietários originários das terras usurpadas e os autores da ação, o longo período de que foram privados do bem que sempre lhes
pertenceu, inclusive durante tenra idade, mediante o uso desenfreado de sucessivos estratagemas processuais fundados na má-fé, no
dolo e na fraude, configura-se igualmente a existência do dever de reparar os danos de natureza extrapatrimonial que do ato ilícito de
abuso processual decorrem, restabelecendo-se, quanto ao ponto, a sentença de procedência.(...) ACÓRDÃO: Vistos, relatados e
discutidos estes autos, acordam os Ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas
taquigráficas constantes dos autos, prosseguindo no julgamento, após o voto-vista da Sra. Ministra Nancy Andrighi, divergindo do voto
do Sr. Ministro Relator, por maioria, conhecer e dar parcial provimento aos recursos especiais, nos termos do voto da Sra. Ministra Nancy
Andrighi, que lavrará o acórdão. Vencido o Sr. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino. Votaram com a Sra. Ministra Nancy Andrighi os Srs.
Ministros Ricardo Villas Bôas Cueva, Marco Aurélio Bellizze e Moura Ribeiro. Brasília (DF), 10 de outubro de 2019(Data do Julgamento)
MINISTRO MOURA RIBEIRO Presidente, MINISTRA NANCY ANDRIGHI Relatora. Documento: 101962914 - EMENTA / ACORDÃO -
Site certificado - DJe: 17/10/2019.Muito embora em alguns casos se constate de plano a ocorrência de litigância de má-fé, inclusive com
aplicação da responsabilidade dos patronos, é necessário que se apure a prática tida como predatória, para aplicação das penalidades
pertinentes a quem, de fato, utilizar indevidamente o direito de ação, para benefício próprio, sem que seja aplicada de forma imoderada.
Portanto, oficie-se ao MP para apuração de eventual ilícito penal e à OAB/AM, para ciência e apuração da prática.VOTO: Ante ao
exposto, conheço e dou PROVIMENTO AO RECURSO, para afastar a ocorrência de prescrição, alterando o fundamento da extinção
para julgar improcedentes os pedidos autorais, consoante fundamentação supra. Oficie-se ao MP para apuração de eventual ilícito penal
e à OAB/AM, para ciência e apuração da prática. Sem condenação em custas e honorários, pois somente aplicável ao recorrente
integralmente vencido - art. 55, Lei 9099/95.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, e reformar a sentença de 1º Grau, nos moldes do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0689496-05.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eder William Lisboa Santiago.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS A TÍTULO DE “MORA CRED PESS”. AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. MERA CoBRANÇA INDEVIDA, SEM NEGATIVAÇÃO. DESPESAS COM
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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CARTÃO DE CRÉDITO. AUTOR QUE NÃO TROUXE ELEMENTOS MÍNIMOS PARA A FORMAÇÃO DA CONVICÇÃO DO JULGADOR.
RÉU QUE COMPROVOU A ORIGEM DA DÍVIDA E A LEGITIMIDADE DAS COBRANÇAS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA.
RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS DOS LIMITES DA LIDE. ALEGAÇÃO DE MATÉRIA NÃO SUSCITADA NO PEDIDO INICIAL.
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DA SENTENÇA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL. RECURSO
NÃO CONHECIDO. RELATÓRIO DISPENSADO - ENUNCIADO N.º 92 DO FONAJE. 1. Busca o Autor a declaração de inexigibilidade de
débito que alega desconhecer a origem, relativo à cobrança de despesas com cartão de crédito MARISA, que teria supostamente sido
inscrito em órgão restritivo de crédito.2. A sentença julgou improcedentes os pedidos, eis que o Requerido, se desincumbindo do ônus
processual que lhe cabia, comprovou ter o autor firmado termo de adesão do Cartão Marisa, posteriormente transformado em Cartão
de Crédito, utilizado dos serviços por longo período, realizado compras e ficado inadimplente com as parcelas de compra realizada em
2013 (fls. 52-56). Demonstrou, ainda, que atualmente inexiste qualquer restrição em nome do autor.3. A despeito da fundamentação da
sentença, o Recorrente traz em sede recursal alegação de dívida prescrita não suscitada em sua petição inicial, sem expor, como lhe
cabia, os fundamentos de fato e de direito capazes de reformar a decisão. Sobre a regular contratação e a inexistência de negativação,
nada disse!4. De acordo com os incisos II e III do artigo 1.010 do Código de Processo Civil, ao interpor recurso, deverá o recorrente
expor os fundamentos de fato e de direito em que se funda sua irresignação, declinando as razões do pedido de prolação de nova
decisão. Trata-se de ônus processual homenageia o Princípio da Dialeticidade, consubstanciado na contraposição específica delineada
pelo recorrente aos argumentos que embasaram o provimento judicial fustigado. 5. Assim como o autor delimita o objeto litigioso (lide) na
petição inicial (CPC, 141), devendo o juiz julgá-lo nos limites em que foi deduzido, com o recurso de apelação ocorre o mesmo fenômeno:
o apelante deve delimitar o recurso com as razões e o pedido de nova decisão, não podendo o tribunal julgar além ou aquém do que
fora pedido.6. Dito isso, tendo a sentença julgado improcedente o pedido nos termos acima descritos (regularidade da conduta da ré),
deveria o Recorrente, em atendimento ao regramento contido no art. 1.010 do CPC, ter atacado este fundamento do decisum. Não o
fez, trazendo para a fase recursal matéria que sequer ventilou em seu pedido inicial, que sequer fora apreciada pelo Juízo originário, em
clara ofensa ao Princípio do Contraditório, Ampla Defesa e Devido Processo Legal. 7. Ora, a utilização de razões recursais dissociadas
da fundamentação embutida na sentença equivale a sua inexistência, devendo, ipso facto, este recurso ter tido como inexistente.
Neste sentido é o entendimento majoritário do STJ:AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO
AGRAVADA. NÃO CONHECIMENTO. ART. 932, III, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015. SÚMULA 182/STJ. APLICAÇÃO POR
ANALOGIA. NÃO PROVIMENTO.1. Nos termos do art. 932, III, do Código de Processo Civil/2015, não se conhece de agravo cujas
razões não impugnam especificamente todos os fundamentos da decisão agravada. Aplicação, por analogia, do enunciado n. 182 da
Súmula do STJ. 2. Em atenção ao princípio da dialeticidade, cumpre à parte recorrente o ônus de evidenciar, nas razões do agravo em
recurso especial, o desacerto da decisão recorrida. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1532525/SP, Rel.
Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 28/09/2020, DJe 01/10/2020)8. Isto posto, nos termos do artigo 1.011
do CPC, a medida recursal esgrimida apresenta-se inadmissível, tendo em vista a ausência do pressuposto processual objetivo de
admissibilidade (regularidade formal), consubstanciado na apresentação de razões recursais dissociadas da fundamentação delineada
na sentença impugnada.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de negar seguimento ao presente apelo. Sem condenação em custas
e honorários advocatícios, em razão do não conhecimento do recurso. É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados
e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, ACORDAM em NÃO CONHECER O RECURSO INOMINADO pela ausência de pressuposto processual. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0690100-63.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jhonny Azevedo de Oliveira.
Advogado : Lucas Zandoná (OAB: 27677O/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. TARIFAS BANCÁRIAS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS
INDEVIDOS EM CONTA CORRENTE. AJUIZAMENTO DE DIVERSAS AÇÕES CONEXAS. FRACIONAMENTO DE DEMANDAS COM
A FINALIDADE DE BURLAR O PREVISTO NO ARTIGO 3º, INCISO I DA LEI 9.099/95. INOBSERVADOS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA
E CELERIDADE PROCESSUAL. ENUNCIADO 08 FOAMJE - “A SOMA DO VALOR DA CAUSA NAS AÇÕES CONEXAS NÃO PODE
SUPERAR O LIMITE DA ALÇADA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E DA FAZENDA PÚBLICA, PARA FINS DE FIXAÇÃO DA
COMPETÊNCIA”. TETO DOS JUIZADOS ESPECIAIS SUPERADO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO MANTIDA. ENTENDIMENTO DO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O
ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente
beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de
2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO NO
JULGADO. VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO
DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. 99 TECNOLOGIA LTDA. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SOLIDÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0690642-47.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Jakson Neri dos Santos.
Advogado : Rodrigo Araujo Rebelo D´Albuquerque (OAB: 12321/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 950
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar
a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é
lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo
suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela
Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou
serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da
Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente,
de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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morais, diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não
caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a
despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a
direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em
demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é
irrepreensível e deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO
INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem custas e
honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: recursos inominados. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS RELATIVOS À COBRANÇA MENSAL DE TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA DE SERVIÇOS ou similar”. DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DO INDÉBITO. Sentença parcialmente procedente.
1º RECURSO: CONTESTAÇÃO GENÉRICA, DESACOMPANHADA DE QUALQUER PROVA. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE
DEFESA EM RAZÃO DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO PARA
DEPOIMENTO PESSOAL DO AUTOR. PEDIDO NÃO JUSTIFICADO, QUE NÃO AUTORIZA A DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXISTÊNCIA,
ADEMAIS, DE OUTROS ELEMENTOS NOS AUTOS PARA O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO, DESTINATÁRIO DA PROVA.
OBSERVÂNCIA DAS GARANTIAS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 2º
recurso: autor que comprovou minimamente o pedido. RÉ QUE NÃO SE DESINCUMBIU DE COMPROVAR TER dado aO CONSUMIDOR
CIÊNCIA DA COBRANÇA NO MOMENTO DA ABERTURA DE CONTA BANCÁRIA. Termo de adesão de abertura de conta que não
demonstra a contratação da aludida CESTA. PRÁTICA ABUSIVA EVIDENCIADA (ART. 39, III, DO CDC). DEVIDA A REPETIÇÃO
DOBRADA DO INDÉBITO DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS (ART. 42, DO CDC). RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA PARCIALMENTE.1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.2. O cerne do processo é a cobrança, tida
como indevida, de TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar a declaração de inexigibilidade do débito, a repetição
dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 3. Pugna o 1º Recorrente pela reforma integral da sentença que lhe foi desfavorável.
2º Recorrente pela reforma do capítulo da sentença que deixou de reconhecer o direito à repetição dobrada de valores descontados à
título de tarifa bancária.4. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do
Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos
magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE
FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO ÔNUS
DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”,
“CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO
COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO
NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO.
QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS.
ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À
DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR.
INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE.
INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ
QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal
de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título
de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica
e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O
desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa
ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros
de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários
não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve
se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE
DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de
pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo
afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários
sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O
desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de
modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes
tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42,
parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as
supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os
processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito
dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.5. A parte autora,
em sua inicial, confirma ter aberto uma conta junto ao Recorrente, sem jamais ter autorizado desconto mensal de valores a título de
“Cesta básica de serviços. De sua parte, embora tenha o réu alegado haver agido dentro dos limites legais, em respeito à regulação
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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realizada pelo BACEN, não demonstrou, como deveria, ter a parte autora expressa ciência da cobrança mensal das tarifas alusivas aos
serviços bancários básicos.6. Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o
recorrente não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta
de Serviços”. 7. O serviço em questão é lançado na conta do autor seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e
que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em
questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. . A entrega
de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente
pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista. Diante disso, andou bem a sentença que reconheceu falha no dever de informação clara e
transparente ao consumidor, motivo porque deve ser restituído pelos valores cobrados indevidamente.9. Destaca-se que entrega de
qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente
pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos
indevidamente, de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC). VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de
CONHECER E PROVER O RECURSO INOMINADO DO AUTOR (2º Recurso), para reformar, em parte, a sentença de Primeiro Grau,
e JULGAR PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido da Recorrente, termos em que: I) CONDENAR o Banco Recorrido à repetição
dobrada de indébito, no montante comprovado de R$ 3.017,62 (R$ 1.508,81 x 2), acrescida de juros legais e correção monetária oficial
(INPC), desde a citação válida; CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO DO BANCO BRADESCO S/A (1º recurso).
Sem condenação em custas e honorários advocatícios (art. 55, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente Bradesco S/A ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 20% sobre o valor da condenação. Sem custas e honorários para o Autor
recorrente, considerando que o mesmo é beneficiário da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
PROVER O RECURSO INOMINADO DO AUTOR E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO DO RÉU. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SUSTENTAÇÃO ORAL DISPENSADA. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO
PROCESSUAL. JULGAMENTO A FAVOR DO SOLICITANTE. PROCEDIMENTO DE RECUPERAÇÃO DE FATURAMENTO. RESOLUÇÃO
414 DA ANEEL. IMPOSIÇÃO DE VALORES SEM DEMONSTRAÇÃO REAL DA IRREGULARIDADE, E SEM OFERECIMENTO DE
CONTRADITÓRIO AO CONSUMIDOR (Art. 5º, LV, CF/88). INEXIGIBILIDADE DO DÉBITO. MERA COBRANÇA, POR SI SÓ, NÃO
É CAPAZ DE ENSEJAR REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. MERO DISSABOR. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITOS DA
PERSONALIDADE. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 17 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0691010-56.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Mikaela Lima Lavareda.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 953
Processo: 0691267-81.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Ozeia Lopes Cursino.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0691338-83.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Sabemi Seguradora S/A.
Advogado : Juliano Martins Mansur (OAB: 113786/RJ).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrido : Jose Roberto Ribeiro.
Advogado : Leandro Costa de Souza (OAB: 15170/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SEGURO. DESCONTOS INDEVIDOS. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA
CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO. ABUSO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DANO MORAL. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE
DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM
O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃOINDENIZATÓRIA. TRANSPORTE AEREO. RELAÇÃO DE CONSUMO.
COBRANÇA DE TAXA PARA MARCAÇÃO ANTECIPADA DE ASSENTO EM VOO COMERCIAL. PARTE RÉ NÃO SE DESINCUMBIU
DO ÔNUS PROBATÓRIO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.DANOS MORAIS CONFIGURADOS S. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso. Manaus’”.
Processo: 0691421-02.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Eliney Marques Dutra.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0691445-30.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Lucia Antonia da Silva.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. DESCONTOS
INDEVIDOS. AUSÊNCIA DE CONEXÃO ENTRE PROCESSOS. SENTENÇA ANULADA. RETORNO DOS AUTOS AO JUÍZO A QUO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram
do julgamento, além do signatário, os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Processo: 0691449-04.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 40004/RS).
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 21899/SC).
Recorrido : Aristides Leda Junior.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0691450-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Cristiane Aquino da Costa.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 955
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - VENDA CASADA -SEGURO NÃO
CONTRATADO VOLUNTARIAMENTE - TARIFA AVALIAÇÃO DE BEM E REGISTRO DE CONTRATO - NÃO COMPROVAÇÃO DA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - APLICAÇÃO DO CDC - DANO MORAL CARACTERIZADO -SENTENÇA REFORMADA.. DECISÃO:
“’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores
Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade
de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C PEDIDO
DE TUTELA DE URGÊNCIA. SERVIÇOS BANCÁRIOS. Cobrança indevida. Falha na prestação de serviços (responsabilidade objetiva),
inversão do Ônus da prova. Danos morais configurados. valor da indenização mostra-se adequado às circunstâncias do caso concreto e
à jurisprudência Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. VIVO S/A. RELAÇÃO DE CONSUMO. NÃO OCORRÊNCIA DE
PRESCRIÇÃO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA PARCIALMENTE
REFORMADA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “ENC LIM CREDITO” E/OU “ENC
EXC LIMITE”. EXTRATOS QUE DEMONSTRAM A UTILIZAÇÃO DO LIMITE DE CRÉDITO. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS
CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS
MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. ENTENDIMENTO DO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O
ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente
beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. TELEFONIA. Prescrição trienal. Termo inicial. Ciência do consumidor.
PRESCRIÇÃO AFASTADA. CAUSA MADURA. JULGAMENTO PELA SEGUNDA INSTÂNCIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE
QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA, UTILIZOU-OS E DEIXOUS DÉBITOS QUE ENSEJARAM A
INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A
RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. DADO O NÚMERO INCONTÁVEL DE CAUSAS SEMELHANTES,
SEMPRE CONTRA A MESMA EMPRESA - VIVO, OFICIE-SE Á OAB/AM PARA AS APURAÇÕES CABÍVEIS. RECURSO PROVIDO.
SENTENÇA reformada para ALTERAR O FUNDAMENTO DA EXTINÇÃO. Relatório dispensado na forma do Enunciado n.º 92 do
FONAJE.1. Prescrição afastada. Rejeito a arguição, uma vez que a Jurisprudência do STJ pacificou entendimento de que o prazo
prescricional da ação de indenização por danos morais decorrente da inscrição indevida em cadastro de inadimplentes é de 3 (três)
anos, sendo o termo inicial a data da ciência da inscrição pelo consumidor, pois, pelo princípio da ‘actio nata’, o direito de pleitear a
reparação surge quando constatada a lesão e suas consequências. Neste sentido, colaciono aresto: AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INDENIZATÓRIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTROS RESTRITIVO DE CRÉDITO.
PRESCRIÇÃO. CIÊNCIA DO PREJUDICADO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. É assente a jurisprudência
desta Corte no sentido de que o termo inicial do prazo prescricional para a propositura de ação indenizatória, em razão da inscrição
indevida em cadastros restritivos de crédito é a data em que o consumidor toma ciência do registro desabonador, pois, pelo princípio da
“actio nata” o direito de pleitear a indenização surge quando constatada a lesão e suas consequências. Precedentes. 2. A parte agravante
não trouxe, nas razões do agravo regimental, argumentos aptos a modificar a decisão agravada, que deve ser mantida por seus próprios
e jurídicos fundamentos. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 696.269/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
QUARTA TURMA, julgado em 09/06/2015, DJe 15/06/2015).2. Tratando-se de causa madura, deve prevalecer à efetividade e a celeridade
da prestação jurisdicional, como impõe o art. 5º, inc. Lxxviii, da CF, e assim o sendo, é cabível a aplicação do art. 1013, § 3º, do CPC,
com a finalidade de se proceder à resolução de mérito da demanda no juízo ad quem. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes
é nitidamente consumerista, satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC.3. Apresentação de provas, pelo Réu, de
existência de uma linha vinculada ao autor desde ao menos 2015 (fls. 250/259). Faturas em nome do autor, com extrato detalhado
mostrando pleno uso dos serviços contratados (fls. 81/249).4. Débito constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de
inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art.
188, CC.5. Cabe observar que, como frisa a Recorrente, inúmeros processos foram ajuizados versando sobre o mesmo assunto -
inscrição do nome do consumidor, por débitos junto á mesma Ré, em evidente demanda predatória, já que, em grande maioria dos casos
observa-se que a anotação fora regular.6. Como reforço da tese, foi definida pelo Superior Tribunal de Justiça a figura do assédio
processual, em que uma parte, ou neste caso, patronos de diversas unidades da federação, em especial, do Estado do Mato Grosso,
utilizam-se de inúmeros processos com a mesma finalidade - retirada do nome de seus constituintes de cadastro restritivo de crédito,
apesar da comprovada regularidade dos débitos, demonstrada, em geral, pelo Réu Telefônica. A questão não se cinge a uma única
causa, mas a diversas, de forma às vezes, com indícios de demanda predatória, e sem qualquer fundamento. Para tanto, colaciono:STJ
- REsp n.º 1.817.845 - ms (2016/0147826-7)Relator: Min. Paulo de Tarso SanseverinoRelatora p/ Acórdão: Min. Nancy AndrighiCIVIL E
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. OMISSÃO E OBSCURIDADE. INOCORRÊNCIA.
FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. QUESTÃO DECIDIDA. ABUSO DO DIREITO DE AÇÃO E DE DEFESA. RECONHECIMENTO
COMO ATO ILÍCITO. POSSIBILIDADE. PRÉVIA TIPIFICAÇÃO LEGAL DAS CONDUTAS. DESNECESSIDADE. AJUIZAMENTO
SUCESSIVO E REPETITIVO DE AÇÕES TEMERÁRIAS, DESPROVIDAS DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA E INTENTADAS COM
PROPÓSITO DOLOSO. MÁ UTILIZAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE AÇÃO E DEFESA. (...) ABUSO PROCESSUAL A
PARTIR DO QUAL FOI POSSÍVEL USURPAR, COM EXPERIMENTO DE LUCRO, AMPLA ÁREA AGRÍCOLA. DANOS MATERIAIS
CONFIGURADOS, A SEREM LIQUIDADOS POR ARBITRAMENTO. PRIVAÇÃO DA ÁREA DE PROPRIEDADE DA ENTIDADE
FAMILIAR, FORMADA INCLUSIVE POR MENORES DE TENRA IDADE. LONGO E EXCESSIVO PERÍODO DE PRIVAÇÃO, PROTRAÍDO
NO TEMPO POR ATOS DOLOSOS E ABUSIVOS DE QUEM SABIA NÃO SER PROPRIETÁRIO DA ÁREA. ABALO DE NATUREZA
MORAL CONFIGURADO. MODIFICAÇÃO DO TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO. NECESSIDADE, NA HIPÓTESE, DE EXAME DE
CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICO-PROBATÓRIAS NÃO DELINEADAS NO ACÓRDÃO. SÚMULA 7/STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL
NÃO DEMONSTRADA.1- Ação ajuizada em 08/11/2011. Recursos especiais interpostos em 15/08/2014 e 19/08/2014.2- Os propósitos
recursais consistem em definir: (i) se houve omissão ou obscuridade relevante no acórdão recorrido; (ii) se o ajuizamento de sucessivas
ações judiciais pode configurar o ato ilícito de abuso do direito de ação ou de defesa; (iii) se o abuso processual pode acarretar danos de
natureza patrimonial ou moral; (iv) o termo inicial do prazo prescricional da ação de reparação de danos fundada em abuso processual.
(...)4- Embora não seja da tradição do direito processual civil brasileiro, é admissível o reconhecimento da existência do ato ilícito de
abuso processual, tais como o abuso do direito fundamental de ação ou de defesa, não apenas em hipóteses previamente tipificadas na
legislação, mas também quando configurada a má utilização dos direitos fundamentais processuais.5- O ardil, não raro, é camuflado e
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obscuro, de modo a embaralhar as vistas de quem precisa encontrá-lo. O chicaneiro nunca se apresenta como tal, mas, ao revés, age
alegadamente sob o manto dos princípios mais caros, como o acesso à justiça, o devido processo legal e a ampla defesa, para cometer
e ocultar as suas vilezas. O abuso se configura não pelo que se revela, mas pelo que se esconde. Por esses motivos, é preciso repensar
o processo à luz dos mais basilares cânones do próprio direito, não para frustrar o regular exercício dos direitos fundamentais pelo
litigante sério e probo, mas para refrear aqueles que abusam dos direitos fundamentais por mero capricho, por espírito emulativo, por
dolo ou que, em ações ou incidentes temerários, veiculem pretensões ou defesas frívolas, aptas a tornar o processo um simulacro de
processo ao nobre albergue do direito fundamental de acesso à justiça. (...)9- Considerando a relação familiar existente entre os
proprietários originários das terras usurpadas e os autores da ação, o longo período de que foram privados do bem que sempre lhes
pertenceu, inclusive durante tenra idade, mediante o uso desenfreado de sucessivos estratagemas processuais fundados na má-fé, no
dolo e na fraude, configura-se igualmente a existência do dever de reparar os danos de natureza extrapatrimonial que do ato ilícito de
abuso processual decorrem, restabelecendo-se, quanto ao ponto, a sentença de procedência.(...) ACÓRDÃO: Vistos, relatados e
discutidos estes autos, acordam os Ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas
taquigráficas constantes dos autos, prosseguindo no julgamento, após o voto-vista da Sra. Ministra Nancy Andrighi, divergindo do voto
do Sr. Ministro Relator, por maioria, conhecer e dar parcial provimento aos recursos especiais, nos termos do voto da Sra. Ministra Nancy
Andrighi, que lavrará o acórdão. Vencido o Sr. Ministro Paulo de Tarso Sanseverino. Votaram com a Sra. Ministra Nancy Andrighi os Srs.
Ministros Ricardo Villas Bôas Cueva, Marco Aurélio Bellizze e Moura Ribeiro. Brasília (DF), 10 de outubro de 2019(Data do Julgamento)
MINISTRO MOURA RIBEIRO Presidente, MINISTRA NANCY ANDRIGHI Relatora. Documento: 101962914 - EMENTA / ACORDÃO -
Site certificado - DJe: 17/10/2019.Muito embora em alguns casos se constate de plano a ocorrência de litigância de má-fé, inclusive com
aplicação da responsabilidade dos patronos, é necessário que se apure a prática tida como predatória, para aplicação das penalidades
pertinentes a quem, de fato, utilizar indevidamente o direito de ação, para benefício próprio, sem que seja aplicada de forma imoderada.
Portanto, oficie-se ao MP para apuração de eventual ilícito penal e à OAB/AM, para ciência e apuração da prática.VOTO: Ante ao
exposto, conheço e dou PROVIMENTO AO RECURSO, para afastar a ocorrência de prescrição, alterando o fundamento da extinção
para julgar improcedentes os pedidos autorais, consoante fundamentação supra. Oficie-se ao MP para apuração de eventual ilícito penal
e à OAB/AM, para ciência e apuração da prática. Sem condenação em custas e honorários, pois somente aplicável ao recorrente
integralmente vencido - art. 55, Lei 9099/95.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, e reformar a sentença de 1º Grau, nos moldes do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0692127-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Célia Regina da Costa Souza.
Advogado : Mauricélio de Castro Sombra (OAB: 16182/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. VENDA CASADA. ALEGAÇÃO DE IMPOSIÇÃO DE TITULO DE
CAPITALIZAÇÃO COMO CONDIÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO. AUSÊNCIA DE CONTRATO NOS AUTOS. DÉBITOS
DE TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO E EMPRÉSTIMO REALIZADOS EM DATAS DISTINTAS. NÃO HÁ NADA QUE EVIDENCIE A
IMPOSIÇÃO DO PRODUTO. AUSÊNCIA DE PROVAS. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo
prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os
MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 958
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMPRÉSTIMO CONDICIONADO A CONTRATAÇÃO DE SEGUROS. INICIALMENTE, ADOTAVA-SE O ENTENDIMENTO
DE QUE A CONTRATAÇÃO DO SEGURO ERA FACULDADE DO CONSUMIDOR, MORMENTE QUANDO APRESENTADO NO
INSTRUMENTO CONTRATUAL, CAMPO PRÓPRIO PARA MARCAÇÃO OPTATIVA. COM O ADVENTO DA TESE N.º 74, DIREITO DO
CONSUMIDOR III, FIRMADA PELO STJ, CONTUDO, PACIFICA-SE O ENTENDIMENTO DE QUE A VINCULAÇÃO DE SERVIÇO OU
PRODUTO A UM ADQUIRIDO PELO CONSUMIDOR, QUANDO IMPOSTO PELO FORNECEDOR, CONFIGURA A PRÁTICA ABUSIVA
PREVISTA NO ART. 39, I, DO CDC, A “VENDA CASADA”. REPETIÇÃO DOBRADA DOS VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS.
DANO MORAL IN RE IPSA. VALOR INDENIZATÓRIO A SER ORIENTADO PELOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou
procedentes os pedidos da Recorrida de repetição dobrada de indébito, e indenização por dano moral, em razão da cobrança vinculada
de seguro acessório a empréstimo. Alega que as operações bancárias referidas foram executadas de forma regular, com respeito às
regras gerais do mercado e à legislação consumerista, refutando a prática de conduta abusiva relativa à venda casada de produtos e
serviços bancários. A parte Recorrida pede pela manutenção integral da sentença. A relação jurídica estabelecida entre as partes é
nitidamente consumerista, conforme inteligência da Súmula 297, STJ. A resolução da lide enfrenta a temática do respeito ao direito de
informação adequada e clara conferido ao consumidor, na esteira do art. 6°, III do CDC. Inicialmente, firmara entendimento de que a
contratação de seguro acessório de proteção financeira, vinculado a empréstimo, era regular, mormente quando as condições gerais do
contrato de empréstimo firmado junto ao réu enunciavam, com clareza o caráter voluntário da contratação do seguro, mediante caixa de
marcação de opção no formulário preambular. Via de regra, tal redação observaria fielmente as disposições dos arts. 46 e 52, de modo
a permitir ao consumidor o prévio conhecimento da contratação em voga, que poderia ter sido refutada desde o nascedouro da relação
jurídica, afastando qualquer irregularidade.Contudo, o advento da Jurisprudência em Teses n.º 74, Direito do Consumidor III, pelo STJ,
firmou-se o entendimento de que: “Considera-se abusiva a prática de limitar a liberdade de escolha do consumidor vinculando a compra
de produto ou serviço à aquisição concomitante de outro produto ou serviço de natureza distinta e comercializado em separado, hipótese
em que se configura a venda casada. Precedentes: REsp 1331948/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 14/06/2016, DJe 05/09/2016; REsp 1558086/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado
em 10/03/2016, DJe 15/04/2016; REsp 1397870/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
02/12/2014, DJe 10/12/2014; REsp 969129/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/12/2009, DJe
15/12/2009; REsp 384284/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/08/2009, DJe 15/12/2009; REsp
804202/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/08/2008, DJe 03/09/2008. (VIDE INFORMATIVO DE
JURISPRUDÊNCIA N. 553)”.No caso concreto, o Recorrido sequer apresentou nos autos o instrumento contratual que permitiria analisar
a regularidade ou não do seguro acessório. Assim, observa-se a conduta abusiva descrita no art. 39, I, do CDC, de condicionar o
fornecimento de produto ou serviço a outro, sem justa causa. A chamada “venda casada” é vedada no ordenamento jurídico, pois impõe
condição mais gravosa ao consumidor, ao bom alvitre do fornecedor, sem contrapartida em favor daquele.Sendo a presente demanda
consumerista, e sendo a parte Autora hipossuficiente da relação, aplicável ao caso o disposto no art. 6º, VIII, do CDC, de modo que
incumbia ao Recorrido e demonstrar fato extintivo ou modificativo do direito do Autor, que, por sua vez, não logrou fazer.Sengo irregular a
cobrança, devida a restituição dobrada dos valores indevidamente cobrados e recebidos (art. 42, parágrafo único do CDC). O dano moral
dá-se in re ipsa, prescindindo de prova objetiva sobre o prejuízo sofrido. Suficiente considerar os transtornos causados ao pactuar um
valor, para receber um empréstimo, e ver imposta uma obrigação não pactuada, sendo descontado em limite superior à sua capacidade
econômica.No mesmo sentido, fixou o STJ o entendimento em sede de recursos repetitivos: EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR.
VENDA CASADA E DANO MORAL COLETIVO IN RE IPSA. Configura dano moral coletivo in re ipsa a realização de venda casada por
operadora de telefonia consistente na prática comercial de oferecer ao consumidor produto com significativa vantagem - linha telefônica
com tarifas mais interessantes do que as outras ofertadas pelo mercado - e, em contrapartida, condicionar a aquisição do referido
produto à compra de aparelho telefônico. Inicialmente, cumpre ressaltar que o direito metaindividual tutelado na espécie enquadra-se
na categoria de direitos difusos, isto é, tem natureza indivisível e possui titulares indeterminados, que são ligados por circunstâncias de
fato, o que permite asseverar ser esse extensível a toda a coletividade. A par disso, por afrontar o direito a livre escolha do consumidor,
a prática de venda casada é condenada pelo CDC, que, em seu art. 39, I, prescreve ser “vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,
entre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem
como, sem justa causa, a limites quantitativos”, devendo o Estado engendrar todos os esforços no sentido de reprimi-la. Desse modo,
a prática de venda casada por parte de operadora de telefonia é prática comercial apta a causar sensação de repulsa coletiva a ato
intolerável, tanto intolerável que encontra proibição expressa em lei. Nesse passo, o dano analisado decorre da própria circunstância do
ato lesivo (dano moral in re ipsa), prescindindo de prova objetiva do prejuízo sofrido. Portanto, afastar da espécie o dano moral coletivo
é fazer tábula rasa da proibição elencada no art. 39, I, do CDC e, por via reflexa, legitimar práticas comerciais que afrontem os mais
basilares direitos do consumidor. REsp 1.397.870-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 2/12/2014, DJe 10/12/2014.
(STJ - Informativo de Jurisprudência n.º 553).Em relação ao quantum indenizatório, registro que o valor a ser arbitrado deve representar
quantia razoável e proporcional à extensão do dano experimentado sendo que o prudente arbítrio do julgador titular considerou os fins
pedagógico e punitivo da reparação moral, observando os princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao
consumidor. VOTO: Forte nesses argumentos, conheço e NEGO PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo incólume a
decisão atacada, por seus próprios fundamentos (Art. 46, Lei 9099/95). Condeno o Recorrente, ao pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios, os quais fixo em 20%, sobre o valor da condenação.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 959
Processo: 0692669-37.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elza Ribeiro da Silvia.
Advogado : Aguinaldo Pereira Dias (OAB: 7667/AM).
Recorrido : Banco Itaú Bmg Consignado S.a..
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0692775-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Josiel Souza da Silva.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Tam Linhas Aéreas S/A.
Advogado : FERNANDO ROSENTHAL (OAB: 146730/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO. ALTERAÇÃO DE VOO.
AJUSTE NA MALHA VIÁRIA. COMUNICAÇÃO AO CONSUMIDOR COM ANTECEDÊNCIA. RELOCAÇÃO EM OUTRO VOO NA MESMA
DATA, MAS COM CONEXÃO. IMPOSSIBILIDADE SUPERVENIENTE DO CUMPRIMENTO DO CONTRATO POR CIRCUNSTÂNCIAS
TOTALMENTE ALHEIAS À VONTADE DAS PARTES. APLICABILIDADE DA LEI Nº 14.034/20, ALTERADA PELA LEI Nº 14.174/2021,
QUE PREVÊEM O DIREITO À RESTITUIÇÃO INTEGRAL DO VALOR PAGO, SEM DIREITO À INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS,
EIS QUE OS CANCELAMENTOS DE VOOS OPERADOS DURANTE A PANDEMIA ESTÃO AMPARADOS PELA EXCLUDENTE DE
RESPONSABILIDADE DA FORÇA MAIOR AO CASO. AUSÊNCIA DE DANO MORAL. QUESTÃO CONTRATUAL E, PORTANTO,
PATRIMONIAL, SEM REFLEXOS CONSIDERÁVEIS NA ESFERA MORAL. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS FUNDAMENTOS.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de
admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a
referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como
se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E
À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER). Relatório dispensado nos moldes do art. 38, da Lei 9.099/95.3. Cuida-se de ação de reparação de dano moral fundada no fato
do serviço de transporte aéreo regular de responsabilidade da requerida, em razão de alteração de horário de voo, sendo o autor
relocado para vôo seguinte, com atraso de 4 horas, e com conexão, o que alterou as condições originalmente pactuadas.4. A relação
jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. A responsabilidade
do transportador aéreo por fato do serviço é objetiva e somente pode ser afastada quando restar demonstrada a inocorrência de falha ou
que eventual defeito decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC.5.
Colho dos fólios que o Requerente adquiriu por compra on line, no sítio da ré, passagem aérea de 10 à 17/06, saindo de Manaus às
11:30 e voltando às 14:40h, o qual foi cancelado unilateralmene pela parte ré, tendo o autor sido recolado em novos vôos para as datas
seguintes às agendadas, e com conexão. 6. É questão incontroversa que o autor fora antecipadamente comunicado do cancelamento
dos vôos de ida e de volta, tanto que remarcou-os para novas datas, não tendo sido surpreendido com a alteração. No mais, demonstrou
a parte ré que o cancelamento se deveu a readequações na malha viária, fato muito comum em tempos de pandemia do coronavirus,
que modificou drasticamente as relações de consumo e contratuais, tanto que foi editada em 05-08-2020 a Lei nº 14.034/2020, alterada
pela Lei nº 14.174/2021, que dispõem sobre medidas emergenciais para a aviação civil brasileira em razão da pandemia da Covid-19. 7.
Da aplicabilidade das referidas leis ao caso, nasce para o autor o direito de ser ressarcido integralmente pelo que efetivamente pagou
quando da aquisição do bilhete, sem retenção de qualquer multa, diante da clara inércia da ré em solucionar a questão administrativamente,
o que descabe no caso, eis que o requerente utilizou-se do serviço de transporte. A controvérsia cinge-se, portanto, em verificar se o fato
em si (cancelamento) é passível de indenização por danos morais. 8. Em conformidade com nova orientação jurisprudencial do STJ, na
específica hipótese de atraso ou cancelamento de voo operado por companhia aérea, em razão da pandemia, não se vislumbra que o
dano moral possa ser presumido. Isso porque vários outros fatores devem ser considerados a fim de que se possa investigar acerca da
sua real ocorrência, exigindo-se, por conseguinte, a prova da lesão extrapatrimonial sofrida (REsp 1796716/MG 2018/0166098-4,
Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI (1118). Este foi o entendimento do Juízo de Piso, que considero irrepreensível. 9. Dito isso, e
analisando as provas constantes dos autos, entendo que os fatos não revelam situação de maior gravidade. A uma, porque o autor fora
comunicado previamente das alterações, o que lhe permitiu reagendar compromissos, eventuais reservas de hoteis, etc. A duas, porque
a Companhia Aérea, como era seu dever, relocou o autor em vôos que apesar de não serem diretos, tinham conexões curtas, de modo
que o atraso efetivo foi de apenas 1 (uma) hora em relação aos horários originais pactuados. A três, porque inexistem nos autos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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comprovação efetiva de que o autor tenha suportado danos extrapatrimoniais com o evento tido por danoso. O fato da ré não ter dado
solução eficiente a sua demanda, embora se caracterize como falha na prestação do serviço, não justifica, per si, o direito à indenização.
Assim, inexistentes os elementos de ofensa à seara extrapatrimonial do autor, deixo de reconhecer o direito aos danos morais vindicados.
10. Afora isso, incontroverso que a pandemia do Coronavirus - Covid 19 - afetou o contrato firmado entre as partes, inviabilizando o seu
cumprimento, em razão de contingências do setor aéreo e de turismo após março de 2020. O fato caracteriza-se como força maior, cujos
efeitos não eram possíveis evitar ou impedir (art. 393, caput, do CC), o qual isenta ambas as partes de responsabilidade pelo rompimento
do contrato. O contrato se resolve sem multa ou indenização, devendo as partes retornar ao estado anterior, extinguindo-se a obrigação
da companhia de realizar o transporte, bem como a obrigação da passageira de pagar pelo bilhete, o que implica na restituição integral
dos valores pagos. 11. Assim, inexistindo elementos que evidenciem ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a alteração
do horário do voo tenha causado lesões a direito de personalidade do Recorrente, ensejadores de dissabor excepcional, motivo porque
deve ser mantida a sentença que julgou improcedentes os pleitos iniciais. VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR
PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95). Sem
condenações em custas processuais e honorários advocatícios, em razão da gratuidade da justiça concedida na forma da lei. É como
voto.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TELEFONIA. COMPROVANTE DE CONTA ATRASADA. Apenas score do
consumidor afetado. Ausência de comprovação de negativação indevida e inscrição do nome da parte autora em cadastro de restrição
ao crédito. PROCEDENTE PEDIDO DE INEXIGIBILIDADE DA COBRNÇA EM PLATAFORMA DE CREDIT SCORING. Dano moral não
configurado. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA
TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO NOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DIVIDA
INEXISTENTE. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA LEGITIMIDADE DO DÉBITO. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL IN
RE IPSA. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 961
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra
a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0693247-63.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrida : Luziane da Silva Lopez.
Advogada : Cecília da Silva Pereira (OAB: 14743/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 962
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar
a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é
lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo
suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela
Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou
serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da
Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente,
de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos
morais, diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não
caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a
despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a
direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em
demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é
irrepreensível e deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO
INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem custas e
honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Processo: 0693293-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Clebes Alves Domingos Filho.
Advogada : Rosyane Lopes de Souza (OAB: 12401/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0693475-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Juvenal da Silva Santos.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS REFERENTES A EMPRÉSTIMO.
AUSÊNCIA DE QUALQUER ELEMENTO QUE EVIDENCIE A CONTRATAÇÃO. ABUSIVIDADE. DESCONTOS INDEVIDOS.
REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO
MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E
RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO
DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes
os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95)..
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0693501-36.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Daiane Veras Tavares.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA
DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.
Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a
ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos
Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-
49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor
do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL
FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria
de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas:
1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os
juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura
ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes
Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração
de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido
o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas
as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização
por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e
II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do
serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à
míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Contudo, em relação ao pedido de indenização por danos morais, sua existência
se observa com base em conduta supostamente lesiva por parte do requerido, que promoveu a cobrança de tarifas de manutenção
da conta aberta pela Requerente, mas sem representar maior danos a seus direitos personalíssimos, já que não há maiores reflexos
como o bloqueio da conta, envio de cartão não solicitado, ou outros fatos ensejadores de dissabor excepcional. VOTO: Pelas razões
expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO do réu, para reformar, em parte, a sentença de Primeiro
Grau, e julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais pleiteado pelo Autor. Mantidas as condenações à cessação dos
descontos, a multa em caso de descumprimento, e a condenação à repetição de indébito. Sem condenação ao pagamento de custas
e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0693800-13.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Marcos Sergio Brito Viana.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Daycoval S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 6835/MS).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: EMPRÉSTIMO CONSIGNADO. ALEGAÇÃO DE DESCONHECIMENTO DOS DESCONTOS NO CONTRACHEQUE.
PROVAS QUE DEMONSTRAM A ASSINATURA DO EMPRÉSTIMO. DESCONTOS REGULARES. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO PELO
RÉU, QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. ART. 188, CC. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DE RESTITUIÇÃO, E
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO DO RÉU PROVIDO. Relatório dispensado - Enunciado
n.º 92 do FONAJE. Não há questões preliminares, passo à análise do mérito.1. Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou
improcedentes os pedidos da inicial.2. A relação jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do
Consumidor, conforme consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva
(art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como garantir a eficiência e a
segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em
prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. O Réu acostou, em sua contestação, documentos que demonstram
a regularidade dos descontos operados. Às fls. 191/193 demonstra o empréstimo pessoal consignado em folha de pagamento, data da
assinatura em 12/04/2021 no valor de R$ 16.807,99, dividido em 96 parcelas de R$ 465,43, e com previsão de vencimento da primeira
parcela em 200/06/2021 e última parcela para 20/05/2029.. 5. Os documentos em questão trazem condições claras de contratação,
duração dos descontos, valor, e assinatura do Autor, de modo que não há evidências de que o contrato desrespeita os ditames do art.
52 do CDC. Assim, desincumbiu-se o Réu do ônus imposto no art. 373, II, do CPC, de demonstrar fato extintivo do direito do Autor.7.
Resta claro, portanto, que o Autor/Recorrente constituiu dívida junto ao Recorrente, o que elide a configuração de erro, falha ou abuso de
direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento de direito à repetição dobrada de descontos excessivos
e à reparação de dano moral. O Réu agiu em exercício regular de direito, ex vi do art. 188, do CC, o que aponta, necessariamente, para
a improcedência dos pedidos autorais, e reforma da sentença de 1º Grau.VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO
PARA NEGAR-LHE PROVIMENTO, e mantenho na íntegra a sentença, nos moldes do art. 46, da Lei 9.099/95. Sem custas e honorários,
considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 965
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO ADEQUADA.
DOCUMENTO CONTRATUAL. INSUFICIÊNCIA DE INFORMAÇÕES. LESÃO AO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO
DEVIDA e DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INDENIZAÇÃO A SER FIXADA CONFORME PRINCÍPIOS
DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado, conforme
enunciado n.º 92 do FONAJE. não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito.1. Pugna a Recorrente pela reforma da
sentença que julgou improcedente sua ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição
dobrada dos descontos excedentes ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do
contrato bancário impugnado foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização
de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes
no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR.
CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO
COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA,
CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus3. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 4. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.5. Com efeito, o Recorrido - Banco, não se desincumbiu de
comprovar ter fornecido prévia e adequadamente ao consumidor todas as informações pertinentes ao contrato celebrado. Este, por
sua vez, não apresenta informações claras, identificação do negócio jurídico realizado, encargos incidentes, e, por fim, não expressa o
meio de quitação.6. O contrato, portanto, é inválido, e seus efeitos não convalescem no tempo - art. 169, CC.7. No que tange ao dano
material, deve ser reconhecida a inexigibilidade do saldo devedor imposto à parte Recorrente, a partir do alcance da recomposição
integral do valor originário do empréstimo, sem encargos não previstos no contrato, sendo recomposto, em dobro, aquilo que exceder,
conforme determina o comando do art. 42, parágrafo único do CDC. Devido, portanto, o valor de R$ 6.940,66 (3.470,33 x 2).8. O dano
moral dá-se in re ipsa, não exigindo maiores delongas sobre o tema. Destaca-se, apenas, ser inegável que a realização sucessiva de
descontos financeiros inexigíveis sobre verba salarial é uma realidade que abala o psiquismo do homem médio, ao ver seus recursos
serem tomados de forma irregular, de modo a obrigá-lo a recorrer ao abrigo do Poder Judiciário para sustar a prática abusiva. Na fixação
do montante devido, o prudente arbítrio do julgador deve considerar os fins pedagógico e punitivo da reparação moral, observando os
princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao consumidor. VOTO: Ante ao exposto, DOU PROVIMENTO
AO RECURSO para reformar a sentença de Primeiro Grau e DECLARAR NULO o contrato celebrado entre as partes; CONDENAR
o Recorrido à repetição dobrada das mensalidades excessivamente descontadas sobre os vencimentos da recorrente, devidamente
comprovadas, no montante de R$ 6.940,66 (3.470,33 x 2) - com incidência de juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde
a data do contrato; e, por fim, CONDENAR o recorrido ao pagamento de indenização por dano moral, que ora arbitro em R$ 5.000,00
(cinco mil reais), sobre a qual deverá incidir juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde a fixação. Fixo multa de R$
500,00 reais por cobrança, em caso de efetivação de novos descontos nos vencimentos da Recorrente. Sem condenação em custas e
honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0694059-08.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Fernando de Lima Santana.
Advogado : Douglas Herculano Barbosa (OAB: 6407/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 966
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0694117-11.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : João Pereira Leite.
Advogada : Maria Auxiliadora Bicharra (OAB: 3004/AM).
Advogado : Janne Sales Gomes (OAB: 3045/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da parte autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 18 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0694238-39.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Gonçalves de França.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 967
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0694702-63.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Adriano Batista Gomes.
Advogado : Fernando Sam do Nascimento Nunes (OAB: 10736/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Advogada : Mariani Cristina Pelaes Braga (OAB: 22015/PA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 968
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA
DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.
Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a
ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos
Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-
49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor
do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL
FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA
FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA
DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO
SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria
de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas:
1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os
juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura
ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes
Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração
de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e
inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido
o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas
as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É
vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização
do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do
Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico,
resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco
Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote
de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização
por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e
II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de
Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.
Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas.
Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de
precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações,
necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta Universitária”. O serviço em questão é lançado na conta do
recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do
serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010
do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem
sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.
Havendo sido irregulares os descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à
míngua de demonstração de erro escusável pelo banco.Contudo, em relação ao pedido de indenização por danos morais, sua existência
se observa com base em conduta supostamente lesiva por parte do requerido, que promoveu a cobrança de tarifas de manutenção
da conta aberta pela Requerente, mas sem representar maior danos a seus direitos personalíssimos, já que não há maiores reflexos
como o bloqueio da conta, envio de cartão não solicitado, ou outros fatos ensejadores de dissabor excepcional. VOTO: Pelas razões
expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO do réu, para reformar, em parte, a sentença de Primeiro
Grau, e julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais pleiteado pelo Autor. Mantidas as condenações à cessação dos
descontos, a multa em caso de descumprimento, e a condenação à repetição de indébito. Sem condenação ao pagamento de custas
e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 969
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS.
DIREITO DO CONSUMIDOR. SERVIÇOS AÉREOS. CANCELAMENTO DE VOO.SENTENÇA PROCEDÊNCIA. DANOS MORAIS E
MATERIAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao do consumidor e negar
provimento ao do fornecedor.’”.
Processo: 0694869-80.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Paula Tharis Saraiva da Silva.
Advogado : Paulo Felipe da Silva (OAB: 10242/AM).
Recorrido : Ativos S.a Securitizadora de Créditos Financeiros.
Advogado : David Sombra Peixoto (OAB: 16477/CE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATAÇÃO
TRANSPORTE AÉREO. OVERBOOKING. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). DANOS COM
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 970
FIGURADOS. DESRESPEITO COM A PESSOA DO CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. VALOR DA INDENIZAÇÃO
MOSTRA-SE ADEQUADO ÀS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO E À JURISPRUDÊNCIA SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, NOS TERMOS DO ART. 46 DA LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. COM APOIO
NO ARTIGO 55 DA LEI DE REGÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS (LEI 9.099/95) CONDENO A RECORRENTE/REQUERIDA NO
PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE, OBSERVADOS OS PARÂMETROS LEGAIS
E O GRAU DE COMPLEXIDADE DA CAUSA, FIXO NO EQUIVALENTE A 20% (VINTE POR CENTO) DO VALOR ALCANÇADO PELA
CONDENAÇÃO QUE LHE FORA IMPOSTA, ATUALIZADO MONETARIAMENTE.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos
em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR empréstimo INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS cartão FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança, a repetição
dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma ter aberto uma conta junto ao
requerido, mas jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido
dentro dos limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN, mediante expressa ciência do correntista, através de publicação
periódica de suas tarifas.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do
Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos
magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR
CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE
DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO
NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA
DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA
FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO
ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ.
INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR.
SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE
IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42,
PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO
CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de
serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos
termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido
da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo
julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr.
Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano
justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na
forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES
FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização
de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços
bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º,
caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e
expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às
disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a
reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos
(má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único
do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas
teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e
futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais
deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados
Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas considerações, necessário
observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência
do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é lançado na conta do recorrente
seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço.
Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco
Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua
prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.9. Assim,
reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente, de forma dobrada, na forma do art.
42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no não reconhecimento, pelo Juízo de 1º Grau, do direito aos danos morais,
diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não caracteriza dano
moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a despeito de alegar
ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a direito de personalidade
do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em demonstrar a ocorrência, na
espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é irrepreensível e deve ser
mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO, mantendo-se a
sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem condenação ao pagamento de custas e
honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a
sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus,
14 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 972
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0695180-71.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Agabo Alves Lavareda.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços
de telefonia, pelo consumidor, desde 2017 (fls. 105-354), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fls.48-104).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como que
a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 10 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA
DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.
Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a
ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA
DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos
Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-
49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor
do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL
FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA
DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO
DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO.
DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO
CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE
DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 973
Processo: 0695497-06.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jess do Nascimento Santos.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS A TÍTULO DE “MORA CRED PESS”. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO
ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 974
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “PARC CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que ensejaram a tarifa impugnada. INCIDÊNCIAS REGULARES,.
AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS
DA PERSONALIDADE DO AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM
O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R
D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de
fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSOS INOMINADOS. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE DECLARAÇÃO/REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO
DO SERVIÇO “TARIFA CESTA FÁCIL ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO. RECURSO DO BANCO REQUERIDO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem
a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o
recurso da parte autora, e, negar provimento ao recurso interposto pelo Banco requerido, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO
CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “ MORA CRED PESS e TARIFA EXTRATOMES”. EXTRATOS QUE DEMONSTRAM
a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada. INCIDÊNCIAS
REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. RESOLUÇÃO n.º 3919/2010 - BACEN. LIMITE DE EXTRATOS, NO
MÊS, EXCEDIDOS PELO CORRENTISTA . AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS
MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não havendo questões
preliminares, passo à análise do mérito.A relação jurídica estabelecida entre as partes é consumerista. Inteligência da Súmula 297, STJ.
A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva e, cabendo a ele, em caráter exclusivo, a administração das
contas correntes de seus clientes, e empreender os esforços para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro almejado por
quem o procura. Inteligência da Súmula 479, STJ. Os descontos intitulados “mora Cred Pess” originam-se a partir do inadimplemento de
contratos de empréstimos. Assim, ao contrário do que o autor argumentou, tais cobranças não são decorrentes de um produto/serviço
autônomo.Analisando os extratos apresentados, verifico que o autor, ao longo do período ali indicado, realizou diversos empréstimos
pessoais junto ao réu e, no momento dos descontos das parcelas, quase sempre estava sem saldo para adimpli-las.O requerente não
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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faz qualquer menção aos depósitos realizados em sua conta, nem aos descontos das parcelas oriundas dos contratos, mas insurge-se
tão somente contra os encargos de mora decorrentes dos referidos empréstimos, o que permite inferir que o consumidor reconhece
a regularidade dos contratos de mútuo e a obrigação de adimplir suas parcelas, questionando unicamente a cobrança de juros/multa.
Ora, é evidente que, configurado o estado de inadimplência, incidirá o mutuário em encargos moratórios. Tal fato é notório, ainda mais
considerando a quantidade de empréstimos realizados junto à instituição financeira ré, a evidenciar a familiaridade do autor com as
características desse tipo de negócio jurídico.A toda evidencia, não vislumbro a ocorrência de erro, falha ou abuso de direito de cobrança
por parte do agente bancário que desse azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira do art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada
a ocorrência de qualquer ato ilícito, a improcedência do pedido é medida que se impõe.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de
DAR PROVIMENTO AO RECURSO, para reformar a sentença de Primeiro Grau, termos em que JULGO IMPROCEDENTES os pedidos
da inicial. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55,
Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal Antônio Carlos Marinho
Bezerra Júnior’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO
CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “ENC. LIM. CRED”. EXTRATOS QUE DEMONSTRAM A UTILIZAÇÃO DO LIMITE
DE CRÉDITO. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO.
AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS
DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei
9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito.A relação jurídica estabelecida
entre as partes é consumerista. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro
é, como se vê, objetiva e, cabendo a ele, em caráter exclusivo a formação e a administração de contrato de empréstimo pessoal
ao consumidor, é dele a igual responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do
serviço financeiro almejado por quem o procura, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências
cadastrais que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor, parte hipossuficiente (técnica) dessa relação jurídica. Inteligência da
Súmula 479, STJ. Nessa condição, o prestador de serviço bancário responde, independentemente de culpa, pela reparação dos danos
causados a seus clientes, por defeitos decorrentes dos serviços prestados, tratando-se, pois, de responsabilidade objetiva, na precisa
exegese do art. 14 da Lei nº 8.078/90. Os elementos de convicção trazidos a colação pela autora demonstram a efetivação de descontos
realizados sobre seu saldo bancário, sob as rubricas de “Enc Lim Credito”.Contudo, da análise dos documentos carreados pelo Recorrido,
observo que as incidências impugnadas ocorreram logo após a conta corrente da autora apresentar saldo negativo, ensejando o uso do
limite rotativo de crédito disponibilizado sobre a conta bancária do mutuário, causa eficiente, por seu turno, da cobrança dos encargos
contratuais inerentes ao uso crédito rotativo disponível na conta bancária, sobre cada uma das mensalidades exigidas do mutuário/
correntista.A toda evidencia, não vislumbro a ocorrência de erro, falha ou abuso de direito de cobrança por parte do agente bancário,
que desse azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira do art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência de qualquer
ato ilícito, a improcedência do pedido é medida que se impõe.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO
AO RECURSO, para reformar a sentença de Primeiro Grau, termos em que JULGO IMPROCEDENTES os pedidos da inicial. Sem
condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 976
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO
CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO.
PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO
CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL não CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS
PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR
SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 977
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0696315-21.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Lucia Antonia da Silva.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. DESCONTOS
INDEVIDOS. AUSÊNCIA DE CONEXÃO ENTRE PROCESSOS. SENTENÇA ANULADA. RETORNO DOS AUTOS AO JUÍZO A QUO.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram
do julgamento, além do signatário, os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Processo: 0696336-31.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Adriana Dieb da Silva.
Advogado : Cléa Lusia Ribeiro Braga (OAB: 7019/AM).
Recorrido : Net Serviços de Comunicação S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS.
SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES. NET. RELAÇÃO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. COBRANÇA INDEVIDA
SOBRE SERVIÇOS DE TV. AUSÊNCIA DE INSTRUMENTO CONTRATUAL QUE JUSTIFIQUE AS COBRANÇAS. INCONSISTÊNCIA
DOS DADOS DA AUTORA NO SISTEMA DA EMPRESA. SUSPEITA DE FRAUDE DE TERCEIROS NA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO.
DANOS MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0696359-40.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Flavia Pinheiro dos Santos.
Advogada : Raquel Davila Cruz da Cunha (OAB: 15487/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 978
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR ANOTAÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EEMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0696437-34.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Gleidson Furtado de Freitas.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA EM RAZÃO DO
INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO PARA DEPOIMENTO PESSOAL
DO AUTOR. PEDIDO NÃO JUSTIFICADO, QUE NÃO AUTORIZA A DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXISTÊNCIA, ADEMAIS, DE OUTROS
ELEMENTOS NOS AUTOS PARA O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO, DESTINATÁRIO DA PROVA. OBSERVÂNCIA DAS
GARANTIAS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO
- “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART.
42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma
Recursal - Turma Recursal Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 979
Processo: 0696526-91.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Telemar.
Advogado : Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB: 5546/RO).
Recorrido : Lindomar Pereira de Barros.
Advogado : Jose Nilson Ribeiro dos Santos (OAB: 12558/AM).
Advogado : Luis Magnum Barros Santos (OAB: 8512/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CDC
APLICADO. MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. LESÃO AO CONSUMIDOR. COBRANÇA SEM LEGITIMIDADE. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. DANO IN RE IPSA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Segunda Turma Recursal
dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, nos termos do voto da Relatora,
que integra esta decisão para todos os fins de direito.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. Cobrança indevida. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR
DA INDENIZAÇÃO MANTIDO. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO.
CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO, AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART.
42, P.U. CDC. DANOS MORAIS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS PROPORCIONAL AO DANO SOFRIDO. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. Ante a ausência de preliminares, passo ao julgamento do mérito.1. Pugna o Recorrente pela
majoração da indenização fixada em 1º Grau. 2. O dano moral dá-se in re ipsa, não havendo necessidade de maiores delongas a
respeito da configuração do dano e do direito à reparação, conquanto tenham sido demonstrados o fato desabonador, o causador da
ofensa e a relação de causa e efeito necessária à reparação. 3. Quanto ao valor arbitrado em Primeiro Grau deve ser mantido, pois na
fixação do montante devido, o prudente arbítrio do julgador considerou os fins pedagógico e punitivo da reparação moral, sem embargo
de sopesar as circunstâncias próprias do agravo causado ao consumidor. Logo, é quantia comedida e perfeitamente adequada à tarefa
ressarcitória.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego provimento, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art.
46, Lei 9.099/95). Defiro ao Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 99 do CPC, razão pela qual deixo de condená-lo ao
pagamento das custas processuais e honorários.. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma
Recursal’”.
Processo: 0696961-65.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Anderson Campos da Rocha - Me.
Advogada : Sônia Maria Cansação da Silva (OAB: 2431/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (OAB: 7490/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. OCORRÊNCIA DE ERRO MATERIAL NO JULGADO.
INDICAÇÃO EQUIVOCADA DO VALOR DO DANO MORAL QUE FOI FIXADO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA E MANTIDO EM SEGUNDO
GRAU. NECESSIDADE DE CORREÇÃO. EMBARGOS ACOLHIDOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os
Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade
de votos, em ACOLHER OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 980
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA
RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por
unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Manaus, 29 de janeira de 2021.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. PRAZO QUINQUENAL. APLICAÇÃO.
COBRANÇA DE EMPRÉSTIMO NÃO CONTRATADO. INSTRUMENTO CONTRATUAL NÃO APRESENTADO. DESCONTO MENSAL DE
VALORES. PRÁTICA ABUSIVA PREVISTA NO ART. 39, III, DO CDC. Devida a devolução em dobro da quantia irregularmente cobrada,
nos termos do art. 42, p. Único do cdc. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado conforme art. 38 da lei
9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Prejudicial de mérito. Prescrição. Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de saber
se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano
imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo prescricional aplicável não é o trienal, mas sim o quinquenal,
previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ:
“ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na
prestação do serviço bancário”. Assim, considerando que o autor ajuizou a ação em julho/2021, declaro prescritas as parcelas debitadas
antes de julho/2016.Mérito. A despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrente não se desincumbiu em comprovar a contratação,
ou anuência do consumidor, para cobrança do empréstimo impugnado.Irregularidade das cobranças do serviço em questão, eis que não
solicitado ou autorizado, o que demonstra defeito na prestação do serviço pela instituição.Caracterizada a obrigação ressarcitória, à luz do
art. 14, do CDC, segundo o qual a responsabilidade pelo ressarcimento dos danos causados ao consumidor, pelo fornecedor de serviços
defeituosos, é objetiva. Direito do consumidor a ser ressarcido pelos descontos indevidos, que devem ser ressarcidos em dobro, nos termos
do art. 42, parágrafo único do CDC.VOTO: Pelo exposto, conheço e DOU PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, para reformar a
sentença de 1º grau. Para tanto, ACOLHO A PREJUDICIAL DE MÉRITO, declarando prescritas as parcelas debitadas antes de julho/2016,
e JULGO PROCEDENTES os pedidos deduzidos na inicial, termos em que: 1) RECONHEÇO a nulidade do contrato de empréstimo n.º
5812, e DETERMINO SEU CANCELAMENTO, assim como os descontos, devendo ser adotadas pelo Réu as providências administrativas
necessárias a sua exclusão definitiva, sem prejuízo multa de R$ 300,00 (trezentos Reais) por desconto indevido. 2) CONDENO o Réu
à devolução dobrada dos descontos operados sob o título mencionado na inicial, sobre os vencimentos do autor, no montante de R$
25.558,90 (R$ 12.779,45 x 2) (art. 42, p.u. do CDC), com juros legais e correção monetária oficial (INPC), a partir das datas dos descontos.
Sem custas e honorários (art. 55, Lei 9.099/95), pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR ANOTAÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso. Manau’”.
Processo: 0697258-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Aldineia Ferreira Magalhaes.
Advogada : Raquel Davila Cruz da Cunha (OAB: 15487/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 981
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar
a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é
lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo
suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela
Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou
serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da
Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente,
de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos
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morais, diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não
caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a
despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a
direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em
demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é
irrepreensível e deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO
INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem custas e
honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA
AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a
Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR
OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C REPARAÇÃO POR DANOS
MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. SERVIÇOS BANCÁRIOS. Cobrança indevida. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO
E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR DA INDENIZAÇÃO MANTIDO. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
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seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da
gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0697360-60.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francelene Rodrigues da Fonseca Silva.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0697451-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Ana Luiza da Costa Farias.
Advogado : Marco Antônio da Silva Moura (OAB: 10194/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. SEGURO. CONTRATO DEVIDAMENTE
ASSINADO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto do Relator.’”.
Processo: 0697960-81.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Valeria Cesar.
Advogada : Juliana Moreira Alves (OAB: 15656/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 985
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar
a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é
lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo
suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela
Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou
serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da
Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente,
de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos
morais, diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não
caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a
despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a
direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em
demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 986
irrepreensível e deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO
INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem custas e
honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Processo: 0698050-89.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Fabson Ricele Santos Salomão.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0698075-05.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Carla Mezulan de Almeida Marques.
Advogada : Laís Cristina de Almeida Maciel (OAB: 15004/AM).
Advogado : Ruan Cardoso Carolino (OAB: 13281/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.Prejudicial de mérito. Prescrição.
Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de saber se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a
reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo
prescricional aplicável não é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono
Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: “Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de
repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário”. Afastada, portanto, a prescrição.O
cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da
cobrança e a reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão
recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem
seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em
observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados
Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do
disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para
cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do recorrido seguidas vezes, por
considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se
desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam
livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e
anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.Havendo sido irregulares os
descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à míngua de demonstração de erro
escusável pelo banco.Em relação ao pedido de indenização por danos morais, entendo por manter o deferimento, porque cabível no
caso concreto, ante a reiterada conduta do réu em efetuar descontos na conta do consumidor, sem resolver a questão pela via
administrativa. O quantum indenizatório fixado encontra-se em consonância com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, não
merecendo reparo.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego provimento, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos
(art. 46, Lei 9.099/95). Condeno o Recorrente ao pagamento de custas e honorários advocatícios, que arbitro em 20% sobre o valor da
condenação (Art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de
fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0698122-76.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Luciana Azevedo das Graças.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EM SEDE RECURSAL.
POSSIBILIDADE. AUTONOMIA DA VONTADE DAS PARTES. MANIFESTANDO AS PARTES O INTUITO DE CONCILIAREM SUAS
VONTADES, MEDIANTE ACORDO, NADA OBSTA A HOMOLOGAÇÃO, MESMO APÓS A PROLAÇÃO DE SENTENÇA, POIS O QUE
SE BUSCA É A HARMONIZAÇÃO DOS INTERESSES DAQUELAS. PREVISÃO LEGAL NO ART. 2º DA LEI 9.099 E ART. 125 DO CPC.
PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. CONHECIMENTO E HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO PELO ÓRGÃO JULGADOR. DECISÃO:
“’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0698485-97.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Harley Leiziomar Edwards de Souza.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE SEGURO C/C REPARAÇÃO POR
DANOS MORAIS E TUTELA ANTECIPADA. EMPRÉSTIMO FINANCEIRO CONDICIONADO À CONTRATAÇÃO DE TÍTULO DE
CAPITALIZAÇÃO. EVIDENTE PRÁTICA ABUSIVA PREVISTA DO ART. 39, III DO CDC.TÍTULO EMBUTIDO E NÃO CONTRATADO.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO
ACOLHIDA E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0698551-43.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco do Brasil S/A.
Advogado : Servio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG).
Recorrente : Marúcia Herculano de Sousa.
Advogado : Vítor Vilhena Gonçalo da Silva (OAB: 6502/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 988
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor
e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Processo: 0698771-75.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Estelita Moraes Vieira.
Advogado : Aleir Cardoso de Oliveira (OAB: A1253/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0699078-29.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Renan Ramalho Marques Lins.
Advogado : Paulo Roberto Arce Nicolau (OAB: 8226/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO DO AUTOR. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
COBRANÇA INDEVIDA DE EMPRÉSTIMO APÓS PORTABILIDADE. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO MÍNIMA. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C REPARAÇÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS E TUTELA ANTECIPADA. SERVIÇOS BANCÁRIOS. Cobrança indevida. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO
E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR DA INDENIZAÇÃO MANTIDO. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0699326-58.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Recorrido : Raimundo Nonato Morais de Oliveira.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 989
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU MANTIDA..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0699357-15.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jhonatan Souza da Silva.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO NO
JULGADO. VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO
DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
eEMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO
CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO
CASO CONCRETO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Princípio non reformatio in pejus. Não verificação, em regra de
oFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. Impossibilidade, contudo, de modificar o julgado, para não prejudicar a autora, única
recorrente. RECURSO desprovido. Sentença mantida. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do
recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Inicialmente,
defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. Busca a Recorrente a reforma da sentença que julgou
extinto o processo, sem resolução do mérito, por entender o juízo a quo que a causa demanda é complexa, por necessitar da realização de
perícia. Pugna a Recorrente pelo reconhecimento de seu pedido de repetição dobrada de indébito, de valores que entende indevidamente
cobrados, e reparação por dano moral. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente
consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade do fornecedor de
serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente pode ser afastada quando restar demonstrada a inocorrência
de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do que preceituam os arts. 6°, VI e
14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra inadequação dos valores cobrados,
já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o valor do CET, da carga tributária (IOF), do
prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie, rubricas estas que incidem no cálculo da parcela
mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao longo do período de pagamento do empréstimo
pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato.4. Como se vê, todos esses consectários acima listados influenciam no cálculo
da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a calculadora do cidadão não é suficiente para apontar o
abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a ferramenta trabalha apenas com os juros aplicados sobre
a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe o CET da operação. 5. Com relação aos danos morais
perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência de violação a atributo da personalidade do Autor, ou a
referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado entre as partes. 6. A falta de provas implicaria, a princípio, a
improcedência do pedido. Contudo, considerando que apenas a Autora interpôs recurso, e o princípio da vedação ao reformatio in pejus,
a manutenção da sentença é medida que se faz necessária. 4. Nesse sentido: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
PERDAS E DANOS. PEDIDO DE ESTIPULAÇÃO DE CLÁUSULA PENAL. AUSÊNCIA DE PROVA DAS ALEGAÇÕES MÍNIMAS DO
AUTOR. DANOS NÃO CONFIGURADOS. EXTINÇÃO MANTIDA.[...] SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº
71005388343, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Fabiana Zilles, Julgado em 02/09/2015). (TJ-RS - Recurso Cível:
71005388343 RS, Relator: Fabiana Zilles, Data de Julgamento: 02/09/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário
da Justiça do dia 04/09/2015).VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO O RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a
sentença monocrática em seus exatos termos, porquanto o Magistrado prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito.
Deixo de condenar a Recorrente ao pagamento de custas e honorários, por ser beneficiária da justiça gratuita. É o voto.. DECISÃO: “’A C
Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 18 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 990
Processo: 0699983-97.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrida : Gabrielly Bentes Silva.
Advogado : Manoel Francisco Ribeiro de Almeida (OAB: 15272/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA -
DANOS MORAIS E MATERIAIS - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes
que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do
recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0700043-70.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Luciene Auzier da Silva.
Advogado : Mauricélio de Castro Sombra (OAB: 16182/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. COBRANÇA DE TAXA ADIANTAMENTO DEPOSITANTE. TARIFA QUE
DECORRE DE USO DE ADIANTAMENTO DE CRÉDITO EM CONTA CORRENTE, SENDO EVIDENTE QUE O USO DE TAL PRODUTO,
OU SEJA, UMA MODALIDADE DE EMPRÉSTIMO IMEDIATO, NA CONTA CORRENTE ENSEJA SUA CONTRAPRESTAÇÃO. TAXA
COBRADA PELO SEU EFETIVO USO DO CHEQUE ESPECIAL. NÃO OCORRÊNCIA DE QUALQUER PREJUÍZO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança
da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC.
DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 991
DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0700131-11.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Edimar França da Silva.
Advogado : Felipe Silva de Lima (OAB: 15622/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0700274-97.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Marcio Rogerio Nascimento Pinheiro.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0700341-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Recorrida : Maria Isiede de Aquino Batista.
Advogado : Luan Carlos Brasil Barbosa (OAB: 14197/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TELEFONIA. COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇOS DENOMINADOS
“CLARO MIX”. VENDA CASADA. RÉU QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS PROBATÓRIO, NOS TERMOS DO ART. 373, II, CPC.
DANOS MATERIAIS E MORAIS. CONFIGURAÇÃO. QUANTUM INDENIZATÓRIO APROPRIADO. SENTENÇA MANTIDA EM SEUS
FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO... DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 992
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0700424-78.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrido : Lucas Gonçalves da Silva.
Advogada : Ariel Patricia de Lima da Silva (OAB: 10347/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR.
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE
OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA
DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO.
ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO:
“’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS empréstimo - cartão
de credito FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0700545-43.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Laura Christina Silva Barata.
Advogado : Romulo Lobo de Almeida (OAB: 14364/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. VENDA CASADA. ALEGAÇÃO DE IMPOSIÇÃO DE PLANO ODONTOLÓGICO
COMO CONDIÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE FINANCIAMENTO. AUSÊNCIA DE PROVAS. CONTRATO NÃO CONSTA QUALQUER
INDICAÇÃO DE PLANO ODONTOLÓGICO. AUSÊNCIA DE DESCONTOS ESPECÍFICOS REFERENTES AO PLANO. AUSÊNCIA DE
ATO ILÍCITO. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 993
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 10 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC.
DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS
DO ART. 42, P.U. CDC, POIS DEVEM SER COMPROVADOS NOS AUTOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA
DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, POR INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA EM NOME DE TERCEIRO. AUSÊNCIA DE
INTIMAÇÃO DO AUTOR PARA CORRIGIR O VÍCIO. NULIDADE. ANTES DE PROFERIR DECISÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO,
O JUIZ DEVERÁ CONCEDER À PARTE OPORTUNIDADE PARA, SE POSSÍVEL, CORRIGIR O VÍCIO. INTELIGÊNCIA DO ART. 317
DO CPC. VEDAÇÃO À DECISÃO SURPRESA - ART. 10 DO CPC. SENTENÇA ANULADA. Remessa dos autos ao Juízo de origem,
para REGULAR TRAMITAÇÃO DO FEITO. novo julgamento. SENTENÇA CASSADA. RECURSO PROVIDO. 1. Após detida análise dos
presentes autos, conclui-se que a Sentença recorrida deve ser desconstituída, pelos fundamentos a seguir expostos. 2. Constata-se
que a parte autora anexou comprovante de residência em nome de terceiro, bem como declaração de residência assinada pelo titular,
juntamente com o RG, o que ao meu vez satisfez a idoneidade da comprovação de residência do autor. No entanto, conforme se extrai
do teor da sentença, o juízo entendeu que o comprovante de residência apresentado não era suficiente para comprovar a competência
territorial do juízo, motivo pela qual proferiu, de plano, sentença terminativa.3. Embora seja plenamente possível ao julgador não se
convencer da higidez da documentação apresentada pela parte, para fins de comprovação da competência territorial do juízo, deveria,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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antes de prolatar a sentença de extinção do feito sem resolução do mérito, ter intimado o autor para corrigir o vício, nos termos do art.
317 do Código de Processo Civil.4. A extinção do processo, da forma como feita - sem oportunizar à parte correção do vício - além de
violar o dispositivo acima mencionado, contrariou norma fundamental do processo civil, explicitada na Lei 13.105/2015 (NCPC), no art.
10, que, assim, dispõe: “Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual
não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício”.5. Assim
sendo, mister faz-se a anulação da sentença e o retorno dos autos ao primeiro grau, para retomada do trâmite processual. VOTO: Com
estas razões, conheço do recurso e DOU-LHE PROVIMENTO, a fim de cassar a sentença, e determinar a remessa dos autos ao Juízo
de origem, com a finalidade de que seja regularizado o trâmite e proferido novo julgamento. Sem custas e honorários (art. 55 da Lei
9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO e cassar a sentença de primeiro grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0701003-26.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Daiana Barbosa de Assis.
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR SOBRE A CESSÃO. IRRELEVÂNCIA. POSSIBILIDADE DE
COBRANÇA DA DÍVIDA E PROMOÇÃO DE ATOS NECESSÁRIOS À CONSERVAÇÃO DO CRÉDITO. PRECEDENTES STJ - RESP
1.604.899 - SP. ORIGEM DA DÍVIDA COMPROVADA. NEGATIVAÇÃO REGULAR. RÉU QUE AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DO
DIREITO. Pedidos autorais improcedentes. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0701176-50.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Ilenide dos Santos Oliveira.
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 995
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: Consumidor. A PREEXISTÊNCIA DE INSCRIÇÃO NEGATIVA, RETIRA O CONDÃO DA INSCRIÇÃO POSTERIOR
ENSEJAR INDENIZAÇÃO POR Danos morais, POR NÃO REPRESENTAR OFENSA AOS DireitoS da personalidade. SÚMULA N.º 385
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Indenização indevida. ausência de demonstração de fato CONSTITUTIVO do direito do autor,
nos termos do art. 333, i, do cpc. documentos que NÃO demonstrAM o fato danoso. RECURSO desPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA
INTEGRALMENTE. Relatório dispensado na forma do Enunciado n.º 92 do FONAJE. Inicialmente, defiro o pedido de assistência
judiciária gratuita, nos termos da Lei 1.060/50.Em sua inicial, o autor alega que desconhece o suposto débito com o Requerido, no valor
de R$ 125,36. Incluso no cadastro de inadimplentes em 10/05/2021.Contudo, a narrativa dos fatos na inicial não foram suficientes para
provar fatos constitutivos do direito afirmado, inaptos a demonstrar a verossimilhança das afirmações da inicial, especialmente porque
às fls. 28, consta débito anterior ao discutido nos autos.A Autora, por sua vez, não logrou demonstrar fatos constitutivos de seu direito,
limtando-se a afirmar que desconhecia a origem dos débitos. Não restando, portanto, comprovado que fora afetado por qualquer ato
ilícito praticado pela Ré, não há que se falar em dever de indenizar, pela ausência de demonstração dos fatos constitutivos do direito
do Autor (art. 373, I, CPC).Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação,
a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O
exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional
aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação
do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante ao
exposto, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO e mantenho na íntegra a sentença, nos moldes do art. 46, da Lei 9.0099/95. Sem custas
e honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM,
por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro
Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. SEGURO DE VIDA. FALECIMENTO DO
BENEFICIÁRIO. APÓLICE SOMENTE EM NOME DO CÔNJUGE FALECIDO. NÃO INCLUSÃO DA CÔNJUGE COMO BENEFICIÁRIA
DO SEGURO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA QUE ESTÁ EM PERFEITA HARMONIA COM O ENTENDIMENTO DESTA TURMA
RECURSAL SOBRE O TEMA VERSADO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal
. Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o
órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte.
Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3.
Conforme reconhecido pelo Juízo de Piso, não faz jus ao recebimento do seguro de vida celebrado pelo cônjuge falecido, aquele que
não foi incluído na apólice como beneficiário, consoante demonstra a proposta de fls. 81-83.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art.
46, Lei 9.099/95). Sem condenação em custas e honorários, em razão da gratuidade concedida na forma da lei (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 996
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0702049-50.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Alcilene Barros da Conceição.
Advogado : Wilker Almeida do Amaral, (OAB: 14537/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Zurich Brasil Seguros S/A.
Advogado : Francisco de Assis Lelis de Moura Júnior (OAB: 20289/PE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. DESCONTOS INDEVIDOS. SEGURO NÃO CONTRATADO. PROPOSTA DE
ADESÃO ASSINADA PELO AUTOR (FLS. 143/144). AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DE DESCONTOS. CLÁUSULA COM PREVISÃO DE
REAJUSTE ANUAL DO VALOR. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO
DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO
TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM
IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço
do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve
ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem
transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO
PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO
ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E
À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra
a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa ao autor,
em razão da gratuidade concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. TAXA DIVERSA DA PACTUADA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 997
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0702372-55.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Maria Leticia Mota Silva.
Advogada : Maria Rosiane de Brito (OAB: 7628/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMPRÉSTIMO. CONTRATO
DEVIDAMENTE ASSINADO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. PRODUTO CONDICIONADO À
AQUISIÇÃO DE OUTRO PRODUTO. VENDA CASADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC.
DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO
CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
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convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da
2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0702495-53.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Diveo do Brasil Telecomunicações Ltda.
Advogado : Luiz Gustavo de Oliveira Ramos (OAB: 128998/SP).
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Rayssa Cristina da Silva Valentim.
Advogado : Rayssa Cristina da Silva Valentim (OAB: 10784/AM).
Recorrida : Helena Cristina da Silva Valentim.
Advogado : Rayssa Cristina da Silva Valentim (OAB: 10784/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. DESCONTOS EM CONTA CORRENTE NÃO RECONHECIDOS E SEM ANUÊNCIA
DO CONSUMIDOR. PRÁTICA ABUSIVA PREVISTA NO ART. 39, III, DO CDC. Devida a devolução em dobro da quantia irregularmente
cobrada, nos termos do art. 42, p. Único do cdc. CONSTRANGIMENTO CARACTERIZADO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
Das requeridas. SÚMULA 479 DO STJ. DANO MORAL CONFIGURADO in re ipsa. Fixação do QUANTUM INDENIZATÓRIO, EM
OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE DA INDENIZAÇÃO. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO DESPROVIDO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM
IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço
do recurso. 1. As razões recursais, de ambas os recorridos, trazem a rediscussão da matéria já julgada, uma vez que fora aplicado
entendimento diverso do pretendido, considerando que a sentença de piso enfrentou as questão de mérito discutida, analisou as provas,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, razão pela qual deve ser mantida na forma proferida, cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95. 2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO aos recursos inominados, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95). Condenação do Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários de advogado, que fixo
em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR ANOTAÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0702735-76.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Izai dos Santos Paes.
Advogada : Pamela de Paula Freire Bezerra (OAB: 15161/AM).
Advogado : Manoel Marques de Oliveira Filho (OAB: 5587/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. VENDA CASADA. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO COM RESOLUÇÃO
DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO TRIENAL DO CÓDIGO CIVIL. CDC LEGISLAÇÃO ESPECIAL. PRAZO PRESCRICIONAL DE CINCO
ANOS. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
INTELIGÊNCIA DO ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
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os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem
a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o
recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0702944-11.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Recorrida : Jacy Correa Marinho.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e MORAIS. Descontos indevidos oriundos de empréstimo consignado supostamente não celebrado pelo autor. Ré que se
desincumbiu do ônus processual de demonstrar a regularidade da contratação, que se deu eletronicamente. EXISTÊNCIA E VALIDADE
DA CONTRATAÇÃO FIRMADA POR MEIOS ELETRÔNICOS. ASSINATURA ELETRÔNICA E IDENTIFICAÇÃO DO IP/TERMINAL.
JUNTADA DO CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DE FORMALIZAÇÃO ELETRÔNICA COM OS DADOS PESSOAIS E FOTOGRAFIA
DA AUTORA E DE SEUS DOCUMENTOS PESSOAIS. AUSÊNCIA DE FALHA NO DEVER DE INFORMAÇÃO OU VERIFICAÇÃO DE
INDUZIMENTO DA CONSUMIDORA EM ERRO. INEXISTÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇAS QUE
REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS.
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA que SE ENCONTRA EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL
SOBRE O TEMA, A QUAL DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 3. Versa a presente demanda sobre a declaração de nulidade de
negócio jurídico (cartão de crédito consignado), o qual teria sido disponibilizado a parte autora sem que a ré lhe fornecesse as informações
devidas sobre a natureza do ajuste. 4. A relação jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do
Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ.5. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e
financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a
responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado, evitando a
constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor.
Inteligência da Súmula 479, STJ.6. Cotejando os autos, em especial, do contrato celebrado entre as partes (fls. 200-208), observa-se o
respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre todas as características do negócio (preço,
encargos de mora, espécie e forma de pagamento etc), tanto que utilizou largamente os produtos financeiros por longo período, sem
qualquer contestação, caindo por terra a tese de desconhecimento, já que aceitou livremente a quantia objeto do empréstimo diretamente
em sua conta-corrente. 7. A despeito do instrumento contratual não conter assinatura física da Recorrente, vejo que o documento foi
assinado por meio eletrônico, e vem acompanhado de Protocolo de Assinatura (fl. 203), o qual contém os dados da autora, o número da
autenticação eletrônica e do IP/Terminal, o upload da sua foto e de seus documentos. Aliás, há farta jurisprudência no sentido de
reconhecer a validade das contratações feitas sob esta modalidade: APELAÇÃO. SENTENÇA IMPROCEDENTE DO PEDIDO DE
DECLARAÇÃO DE NULIDADE CONTRATUAL, COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. PRIORIDADE LEGAL
(ESTATUTO DO IDOSO). ALEGAÇÃO DE EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO SEM QUALQUER RESSONÂNCIA NOS AUTOS. EM
ANÁLISE EXAURIENTE DOS DOCUMENTOS, PARTE A PARTE, AGITADOS, NÃO FOI EVIDENCIADA QUALQUER CONDUTA ILÍCITA
PASSÍVEL DE REPARAÇÃO. NO CASO, MODALIDADE DE EMPRÉSTIMO SOB A FORMA DE CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO
ATRAVÉS DE VIA DIGITAL E ASSINATURA ELETRÔNICA. O TED ÀS F. 105 COMPROVA QUE FOI DISPONIBILIZADO NA CONTA DO
AUTOR A QUANTIA REFERENTE AO EMPRÉSTIMO REFUGADO. NOTA-SE QUE, EM NENHUM MOMENTO, O RECORRENTE
NEGA SER TITULAR DA CITADA CONTA. ATESTADA A VALIDADE CONTRATUAL E A PLENA APTIDÃO PARA SURTIR OS EFEITOS
JURÍDICOS QUE LHE SÃO INERENTES. A CASA BANCÁRIA SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DO ART. 373, II, CPC/15. LITIGÂNCIA DE
MÁ FÉ ASSENTADA. PARADIGMAS DO EGRÉGIO TJCE. EXEMPLARES DO STJ. DESPROVIMENTO. CONTRAPOSIÇÃO DE
TESES: Percebe-se, outrossim, que o negócio foi firmado com a apresentação dos documentos pessoais da pessoa física contratante,
que se revelam compatíveis com aqueles anexos à inicial. (fls. 102/103) Analisada a validade do negócio jurídico firmado, verifica-se
também a efetiva disponibilização financeira do valor contratado, haja vista juntada de TED às fls. 105. Através do extrato bancário do
próprio autor, juntado às fls. 21, percebemos que a quantia, de fato, foi disponibilizada em seu benefício. Na hipótese dos autos, portanto,
não existindo nenhum indício de irregularidade no contrato de empréstimo, tendo em vista os documentos anexos pela instituição
requerida, a convicção é pela improcedência da pretensão autoral. Portanto, pelo que se as ilações judiciais são irrepreensíveis, pelo
que devem ser conservadas. 4. A CASA BANCÁRIA SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DO ART. 373, II, CPC/15: Desta forma, a instituição
financeira se desincumbiu do seu ônus probante de comprovar foto impeditivo do direito do Demandante. Realmente, o contrato está
perfeito e acabado, daí porque atestada a validade, de modo a ostentar plena aptidão para surtir os efeitos jurídicos que lhe são
inerentes. Na vazante, paradigmas emblemáticos do egrégio TJCE. 5. LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ: Outrossim, no que toca a irresignação
quanto a condenação da Parte Autora em litigância de Má Fé não há reparo a fazer. É que o Requerente alterou a verdade dos fatos ao
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afirmar expressamente que não recebeu os valores questionados, mas tal circunstância foi evidenciada a partir dos comprovantes de
transferência trazidos pelo Promovido e ainda pelos Extratos Bancários acostados, daí porque necessária a reprimenda e a imprescindível
nota pedagógica. Sendo assim, entendimento contrário subverteria a ordem jurídica posta. Precedentes do colendo STJ. 6.
DESPROVIMENTO do Apelo, para preservar intacta a decisão singular, por irrepreensível, assegurada a majoração honorária pertinente
à etapa recursal, em mais 10% (dez por cento) sobre o valor fixado na origem, observado, o limite do percentual previsto no art. 85, § 2º,
CPC/15. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 2ª Câmara Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do
Ceará, por unanimidade, o Desprovimento do Apelatório, nos termos do voto do Relator, Desembargador Francisco Darival Beserra
Primo. Fortaleza, 4 de agosto de 2021. DESEMBARGADOR FRANCISCO DARIVAL BESERRA PRIMO Relator (TJ-CE - AC:
00500806620218060170 CE 0050080-66.2021.8.06.0170, Relator: FRANCISCO DARIVAL BESERRA PRIMO, Data de Julgamento:
04/08/2021, 2ª Câmara Direito Privado, Data de Publicação: 04/08/2021)8. Cumpre salientar que não houve impugnação específica da
parte autora em relação à contratação eletrônica, ao número de autenticação/assinatura eletrônica e do IP/Terminal. Ao contrário, em
audiência de conciliação, ambas as partes pleitearam pelo julgamento antecipado da lide.9. Portanto, com relação ao contrato, observo
a correta informação à consumidora dos termos contratados, não se podendo admitir os fatos narrados de que a parte autora desconhecia
a forma de contratação a que estava se submetendo, já que há comprovante de transferência do valor objeto do empréstimo, na conta-
corrente da parte autora, inexistindo neste processo qualquer prova de que o valor tenha sido devolvido ao credor.10. De tudo o
produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar produzindo seus efeitos. Caso a parte requerente
entenda existir excesso nas condições pactuadas, relativamente aos juros empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva,
deve utilizar o meio adequado para questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido
inicial.11. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo
ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano
moral, motivo porque andou bem a sentença que julgou improcedentes os pedidos iniciais.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art.
46, Lei 9.099/95). Sem custas processuais e honorários advocatícios, em razão da gratuidade. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a
sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus,
14 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0703053-25.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros S/A.
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Cristiane Neves Flores.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1001
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 18 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0703145-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Raimundo Targino da Silva Júnior.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1002
Processo: 0703155-47.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francilucy de Jesus Butel Alfaia.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P.
ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE
ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO.
SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE
SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO
ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO
DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma
Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição
Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional
extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal
entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o
exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP,
Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento:
25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao
recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal’”.
Processo: 0703316-57.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Paula Pantoja Mesquita.
Advogada : Cristiane de Sousa Silva (OAB: 14431/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0703384-41.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mario Brandão Camara.
Advogado : Lucas da Costa Souto (OAB: 14322/AM).
Advogada : LUANA ALENCAR DOS SANTOS CÂMARA (OAB: 15513/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 21899/SC).
Advogado : Rodrigo Scopel (OAB: 40004/RS).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. EMPRÉSTIMO. CONTRATO
DEVIDAMENTE ASSINADO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1003
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
SÚMULA DA SENTENÇA. TESE N.º 74, DIREITO DO CONSUMIDOR III, FIRMADA PELO STJ, CONTUDO, PACIFICA-SE O
ENTENDIMENTO DE QUE A VINCULAÇÃO DE SERVIÇO OU PRODUTO A UM ADQUIRIDO PELO CONSUMIDOR, QUANDO
IMPOSTO PELO FORNECEDOR, CONFIGURA A PRÁTICA ABUSIVA PREVISTA NO ART. 39, I, DO CDC, A “VENDA CASADA”.
REPETIÇÃO DOBRADA DOS VALORES INDEVIDAMENTE DESCONTADOS. DANO MORAL IN RE IPSA.. VALOR INDENIZATÓRIO
ARBITRADO COM MODERAÇÃO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM
IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço
do recurso. 1. As razões recursais trazem a rediscussão da matéria já julgada, uma vez que fora aplicado entendimento diverso do
pretendido, considerando que a sentença de piso enfrentou as questão de mérito discutida, analisou as provas, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, razão pela qual deve ser mantida na forma proferida, cujos argumentos me
reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95. 2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER). 3. Ademais, a chamada “venda casada”
é vedada no ordenamento jurídico, pois impõe condição mais gravosa ao consumidor, ao bom alvitre do fornecedor, sem contrapartida
em favor daquele, pois a presente demanda é consumerista, e sendo a parte Autora hipossuficiente da relação, aplicável ao caso o
disposto no art. 6º, VIII, do CDC, de modo que incumbia ao Recorrido e demonstrar fato extintivo ou modificativo do direito do Autor,
que, por sua vez, não logrou fazer.4. Sendo irregular a cobrança, devida a restituição dobrada dos valores indevidamente cobrados e
recebidos (art. 42, parágrafo único do CDC).5. Em relação ao quantum indenizatório, registro que o valor a ser arbitrado deve representar
quantia razoável e proporcional à extensão do dano experimentado sendo que o prudente arbítrio do julgador titular considerou os fins
pedagógico e punitivo da reparação moral, observando os princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao
consumidor. VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra
a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95). Condenação do Recorrente ao pagamento das custas processuais
e dos honorários de advogado, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça
do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1004
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C PERDAS E DANOS. SERVIÇOS BANCÁRIOS.
Cobrança indevida. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO
AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR DA INDENIZAÇÃO MANTIDO. RECURSO
IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO
DE LIMINAR. SERVIÇOS BANCÁRIOS. Cobrança indevida. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO EM DOBRO E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR
DA INDENIZAÇÃO MANTIDO. RECURSO IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0704451-07.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Matheus Pereira Correa.
Advogado : Tiaki Araújo Miki (OAB: 15340/AM).
Advogado : Lucas da Costa Souto (OAB: 14322/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1005
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA EM RAZÃO DO
INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO PARA DEPOIMENTO PESSOAL
DO AUTOR. PEDIDO NÃO JUSTIFICADO, QUE NÃO AUTORIZA A DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXISTÊNCIA, ADEMAIS, DE OUTROS
ELEMENTOS NOS AUTOS PARA O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO, DESTINATÁRIO DA PROVA. OBSERVÂNCIA DAS
GARANTIAS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO
- “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART.
42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma
Recursal - Turma Recursal’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MATERIAL
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CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os
Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar
parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Processo: 0704818-65.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Antonio Saboia.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (OAB: 21519/MT).
Recorrido : Itapeva VII Multicarteira Fundo de Inv. em Dir. Credit. não Padronizados.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO NO
JULGADO. VÍCIO INEXISTENTE. REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL.
INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes
que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos,
em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Manaus, 31 de janeiro de 2022.’”.
Processo: 0705151-80.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Geane Vieira da Costa.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Olé Bonsucesso Consignado S/A.
Advogada : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 38699/DF).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
DAS TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO ADEQUADA.
DOCUMENTO CONTRATUAL. INSUFICIÊNCIA DE INFORMAÇÕES. LESÃO AO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO
DEVIDA e DANOS MORAIS IN RE IPSA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INDENIZAÇÃO A SER FIXADA CONFORME PRINCÍPIOS
DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Relatório dispensado, conforme
enunciado n.º 92 do FONAJE. não havendo questões preliminares, passo à análise do mérito.1. Pugna a Recorrente pela reforma da
sentença que julgou improcedente sua ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição
dobrada dos descontos excedentes ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do
contrato bancário impugnado foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização
de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes
no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR.
CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO
COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA,
CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for
reconhecida a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver
comprovada má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira
Neila Batista de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e
Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus3. A relação jurídica supostamente
estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula
297 do STJ. 4. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação
e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários
para garantir a eficiência e a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou
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inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.5. Com efeito, o Recorrido - Banco,
não se desincumbiu de comprovar ter fornecido prévia e adequadamente ao consumidor todas as informações pertinentes ao contrato
celebrado. Este, por sua vez, não apresenta informações claras, identificação do negócio jurídico realizado, encargos incidentes, e, por
fim, não expressa o meio de quitação.6. O contrato, portanto, é inválido, e seus efeitos não convalescem no tempo - art. 169, CC.7. No
que tange ao dano material, deve ser reconhecida a inexigibilidade do saldo devedor imposto à parte Recorrente, a partir do alcance da
recomposição integral do valor originário do empréstimo, sem encargos não previstos no contrato, sendo recomposto, em dobro, aquilo
que exceder, conforme determina o comando do art. 42, parágrafo único do CDC. Devido, portanto, o valor de R$ 6.168,58 (3.084,29
x 2).8. O dano moral dá-se in re ipsa, não exigindo maiores delongas sobre o tema. Destaca-se, apenas, ser inegável que a realização
sucessiva de descontos financeiros inexigíveis sobre verba salarial é uma realidade que abala o psiquismo do homem médio, ao ver
seus recursos serem tomados de forma irregular, de modo a obrigá-lo a recorrer ao abrigo do Poder Judiciário para sustar a prática
abusiva. Na fixação do montante devido, o prudente arbítrio do julgador deve considerar os fins pedagógico e punitivo da reparação
moral, observando os princípios da razoabilidade e a proporcionalidade ao agravo causado ao consumidor. VOTO: Ante ao exposto,
DOU PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO para reformar a sentença de Primeiro Grau e DECLARAR NULO o contrato celebrado
entre as partes; CONDENAR o Recorrido à repetição dobrada das mensalidades excessivamente descontadas sobre os vencimentos da
recorrente, devidamente comprovadas, no montante de R$ 6.168,58 (3.084,29 x 2) - com incidência de juros mensais de 1% e correção
monetária oficial, desde a data do contrato; e, por fim, CONDENAR o recorrido ao pagamento de indenização por dano moral, que ora
arbitro em R$ 8.000,00 (oito mil reais), sobre a qual deverá incidir juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde a fixação. Fixo
multa de R$ 500,00 reais por cobrança, em caso de efetivação de novos descontos nos vencimentos da Recorrente. Sem condenação
em custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, ACORDAM de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos do voto do
Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0705230-59.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrido : Thiago Rocha Cardoso.
Advogado : Amós Rafael Hsu de Souza (OAB: 14817/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. QUINQUENAL. INOCORRÊNCIA.
TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA
DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES
COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE
INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO,
CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO
DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes
os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1008
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho
de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso
inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0705270-41.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Mary Jane Libório de Lucena.
Advogado : Igor Makio Brasil Kanehira (OAB: 15713/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar
a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é
lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo
suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela
Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou
serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da
Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente,
de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos
morais, diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não
caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a
despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a
direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em
demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é
irrepreensível e deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO
INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem custas e
honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Processo: 0706220-84.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Wellington Bacos.
Advogado : Leonardo Alvarenga Viana (OAB: 6956/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DEMANDA JULGADA IMPROCEDENTE NA ORIGEM. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS EM
VIRTUDE DA CONCESSÃO DA GRATUIDADEJUDICIÁRIA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0706356-47.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrida : Ruth Lene Inacio Vieira.
Advogado : Andrey Augusto Bentes Ramos (OAB: 7526/AM).
Advogado : Gustavo da Silva Grillo (OAB: 7883/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0706436-11.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Lojas Renner S/A.
Advogado : Ricardo Lopes Godoy (OAB: 1409A/AM).
Soc. Advogados : ferreira e chagas (OAB: 1118/MG).
Requerido : José de Oliveira Lopes Júnior.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA
POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0706544-74.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vanessa Ferreira Nunes.
Advogada : Ingrid Gonçalves de Oliveira (OAB: A1386/AM).
Recorrido : BradesCard S/A.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1010
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO NOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA
NÃO RECONHECIDA. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO ASSINADO PELA AUTORA. FATURAS NÃO PAGAS. CONDENAÇÃO
DE LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ALTERAÇÃO DA VERDADE. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0706637-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria dos Santos Quintino.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR ANOTAÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0706672-60.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Celina Mello Sampaio.
Advogada : Raquel Davila Cruz da Cunha (OAB: 15487/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1011
Processo: 0706995-65.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Rivelino Cunha de Matos.
Advogado : Luis Cesar Oliveira Mouzinho (OAB: 14172/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR COBRANÇA INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0707565-51.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Jullien da Silva Lobato.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0707757-18.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rennan da Silva Lima.
Advogado : Alexandro Magno Ferreira de Araújo (OAB: 7983/AM).
Advogado : Fernando Fabrizio Chaves Fontão (OAB: 15585/AM).
Advogado : Renato de Souza Pinto (OAB: 8794/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. DANOS MORAIS DECORRENTES DE DEMORA EXCESSIVA EM FILA DE
INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. APLICAÇÃO AO CASO DAS LEIS MUNICIPAL E ESTADUAL nº 1.836/2014 E 139/2013, QUE ESTABELECEM
TEMPO LIMITE de 25 (vinte e cinco) minutos PARA ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR EM AGÊNCIAS BANCÁRIAS, EM GERAL.
Alegação de espera de mais de 4 (quatro) horas para atendimento. Ausência de elementos mínimos a comprovar o direito indenizatório
vindicado pelo autor. Mero aborrecimento. DANO MORAL INOCORRENTE. Sentença de improcedência que deve ser mantida por seus
fundamentos. RECURSO conhecido e DESPROVIDO. Relatório dispensado, de acordo art. 38 da Lei 9.099/95 e Enunciado nº 92, do
FONAJE. 1. Pugna o Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente seu pedido de reparação por dano moral, fundado
em má prestação do serviço bancário decorrente inobservância dos prazos fixados pela chamada “lei da fila”, para atendimento do
público consumidor. 2. Segundo o Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito, ficando obrigado a repará-lo (art. 186). Por seu turno, o
Código de Defesa do Consumidor preconiza que o fornecedor de serviços responde, independentemente de culpa, pela reparação dos
danos causados aos consumidores, em razão da má prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1012
sobre sua fruição e riscos (art. 14).3. Nos casos de reparação civil, para a caracterização do dever de indenizar (dano moral ou material),
é necessária a existência de ação ou omissão juridicamente de ilícita (art. 927, parágrafo único, c/c art. 931, do CC/2002); de um dano;
e nexo de causalidade entre este fato e o dano que dele se diz decorrer.4. No caso sob exame, alega o Recorrente haver comparecido
a uma das agências do banco requerido, onde aguardou atendimento por prazo superior a 4 (quatro) horas, superior aos 25 minutos
estabelecidos na chamada “lei da fila”,o que lhe causou dissabor extraordinário suficiente ao deferimento de indenização por dano
moral.5. A regulação do tempo de espera para atendimento junto às concessionárias de água, luz, telefone, além de estabelecimentos
bancários e de crédito é regulada, no âmbito do Município de Manaus, pela Lei Municipal n° 167, de 13/9/2005, com as alterações
realizadas pelas Leis de n°s 1.331, de 19/5/2009, 1.836, de 13/1/2014 e 1.852, de 8/4/2014. Em linhas gerais, o regramento referido
determina que o atendimento ocorra em até 15 minutos, nos dias normais; 20 minutos, às vésperas e pós feriados; e 25 minutos, nos
dias de pagamento do funcionalismo público (art. 2° da Lei Municipal n° 167/2005).6. Ao enfrentar o tema, o Superior Tribunal de Justiça
já assentou que o fato isolado da espera por atendimento por tempo superior ao previsto por Lei Municipal não dá azo à reparação
por danos morais, haja vista que esta legislação possui natureza administrativa, regulamenta a responsabilidade do banco perante
a Administração Pública que, a partir da reclamação dos consumidores ou de ofício, aplica as sanções que julgar pertinentes (REsp
598.183, Relator Ministro Teori Albino Zavascki).7. Sob esta perspectiva, o desrespeito à lei municipal é apenas um dos fatos a serem
considerados para caracterização do dano moral, mas não é o único, sendo necessária a análise de outras circunstâncias fáticas em que
reste evidenciado que o mau atendimento do estabelecimento bancário causou sofrimento, quebra da paz interior ou abalo excepcional
ao consumidor.8. No caso em apreço, não verifico a presença destas circunstâncias excepcionais, pois o autor não comprovou ser
idoso, ou mesmo possuir qualquer doença incapacitante, que lhe impeça de esperar atendimento em filas de banco. Ao contrário, das
provas trazidas ao pedido inicial, não verifico comprovação mínima do quanto alegado. A foto de fls., que seria de sua entrada na fila
às 11:30 não lhe socorre, eis que se vê claramente que naquele horário, o autor estava no autoatendimento eletrônico do banco. Sem
prova cabal da entrada no consumidor (senha de atendimento etc) à agência bancária, não detém este julgador elementos mínimos para
decidir a demanda.9. Sem os elementos excepcionais, a questão há de ser tratada como mero aborrecimento cotidiano, contratempos
normais e próprios do convívio social, os quais não são suficientes a causar dano moral indenizável, senão vejamos: PROCESSUAL
CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ESPERA EM FILA EM AGÊNCIA
BANCÁRIA. MEROS ABORRECIMENTOS. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. I. Preliminar de não conhecimento do recurso
afastada, apelação está de acordo com o art. 514, II do CPC. II. O fato de o consumidor ter permanecido na fila por tempo superior ao
previsto na Lei Municipal para ser atendido configura irregularidade administrativa na relação banco/cliente que, uma vez ocorrida deve
gerar sanção administrativa pelo Poder Público como forma de coibir a prática desrespeitosa, contudo, o fato por si só não enseja a
ocorrência de dano moral, vez que não gerou ofensa ao cliente, mas, tão somente aborrecimentos de ordem natural no dia a dia. III.
Recurso conhecido e improvido para manter a decisão guerreada nos termos do voto da relatora. (Apelação Cível nº 20093013012-1
(116529), 1ª Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Maria do Ceo Maciel Coutinho. j. 18.02.2013, DJe 20.02.2013).10. Portanto, não se
observa a prática de ilícito por parte do demandado, tendo o autor sofrido mero dissabor, um aborrecimento que não fugiu à normalidade
cotidiana, pois o fato não foi intenso e duradouro a ponto de romper seu equilíbrio psicológico, causando-lhe aflições, angústias e
desequilíbrio no bem-estar.VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E O DESPROVEJO, para manter a sentença
monocrática em seus exatos termos, porquanto muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Sem condenação em
custas e honorários, por ser o Recorrente beneficiário da justiça gratuita.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além
do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 10 de fevereiro de 2022 .’”.
Processo: 0708226-30.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Requerido : Manoel Anilton Lima Reis.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0708439-36.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Tim S A.
Advogado : Carlos Fernando Siqueira Castro (OAB: 672A/AM).
Recorrida : Maria Luiza Borges do Espirito Santo.
Advogada : Elisângela Bastos do Nascimento Rolim (OAB: 11688/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TIM S/A. CANCELAMENTO DE SERVIÇO. MULTA INDEVIDA.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0708522-52.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rougan Campelo Alves.
Advogado : Ricardo Alexandre Vieira da Costa (OAB: 1396A/RN).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1013
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.1. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas
três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO.
VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE
AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO.
INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE
DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE
NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a Turma
de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADOS, NOS TERMOS
DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos os contratos de cartão de crédito
consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e adequadamente, sobre a integralidade
dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra.
Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto
Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta a incidência de dano moral, tampouco supre
a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação, estando a sua legalidade relacionada diretamente
com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir
Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a
tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida a ilegalidade dos contratos de cartão de
crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada má-fé, que deve ser apreciada a luz do
caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol,
Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques..
Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames
do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A responsabilidade do fornecedor
de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato de empréstimo
consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço
financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do
consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato celebrado entre as partes,
observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre todas as características do
negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, número e periodicidade das prestações, etc). 5. Os
campos são claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis. A assinatura do usuário,
ainda, consta de todas as páginas do contrato mostrando a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto,
concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado,
cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na
fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir
excesso nas condições do contrato, relativos aos juros empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão
consignado, deve utilizar o meio adequado para questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites
do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto, a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de
dar ensejo ao reconhecimento judicial da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação
de dano moral.VOTO: Forte nesses argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE PROVIMENTO, para reformar a sentença de
1º grau e julgar improcedentes os pedidos da inicial, consoante fundamentação supra. Sem condenação em custas e honorários. É o
voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, nos termos
do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 10 de fevereiro
de 2022.’”.
Processo: 0709366-36.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rafaela Pereira dos Santos.
Advogado : Renata Mendes Angelim (OAB: 13279/AM).
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1014
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização
dos serviços de telefonia, pelo consumidor, desde 2018 (fls. 82- 165), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos
registrados (fls.70-81).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 9 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0709480-38.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Anderson de Jesus Teixeira.
Advogado : Elvislan do Nascimento Silva (OAB: 8970/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. APLICAÇÃO INDEVIDA. INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que
compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial
provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0709583-45.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Adriana Kelly Leda de Lima.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0709583-79.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Luciane de Araujo Leite.
Advogado : João Batista Andrade de Queiroz (OAB: 2372/AM).
Recorrido : Oi Móvel S/A.
Advogada : Jéssica Ferreira Botelho (OAB: 6826/AM).
Advogado : Andrey Farache Barroso (OAB: 12705/AM).
Advogado : Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB: 5546/RO).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA DE DÍVIDA. RÉ QUE NÃO SE DESINCUMBIU
DE COMPROVAR A LEGALIDADE DA COBRANÇA. DANOS MORAIS FIXADOS PELO JUÍZO DE PISO EM R$ 2.000,00 (DOIS MIL
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1015
REAIS). AUTORA QUE PRETENDE A MAJORAÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores
Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade
de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0709975-82.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Kleber Luiz Martins de Souza.
Advogado : Vítor Vilhena Gonçalo da Silva (OAB: 6502/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1016
Processo: 0710538-76.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Valdereza de Oliveira Caldeira.
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0710611-48.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Edinelson da Silva Malcher.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TELEFONIA. Plataforma serasa limpa nome. Dívida prescrita - art. 27 do cdc.
Apenas score do consumidor afetado. Ausência de comprovação de negativação indevida e inscrição do nome da parte autora em cadastro
de restrição ao crédito. PROCEDENTE PEDIDO DE INEXIGIBILIDADE DA COBRANÇA EM PLATAFORMA DE CREDIT SCORING. Dano
moral não configurado. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO
DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de
admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem
transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95.
POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL
VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença
recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV ,
e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência
jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal
entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame
detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013,
Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo
na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba
sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0710948-37.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Francisca Ivanete Fernandes Claudino.
Advogada : Tatiana Mendes Barbosa (OAB: 12586/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - DANOS
MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em
conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR anotação indevida INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus
próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar
provimento ao recurso.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1017
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA -
DANOS MORAIS E MATERIAIS - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes
que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do
recurso para negar-lhe provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR EMPRÉSTIMO- CARTÃO DE CREDITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO
NÃO SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA.
REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR ANOTAÇÃO INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença
mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. .
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0712392-42.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Recorrente : Claro S/A.
Recorrida : Ana Caroline Souza Lopes.
Advogada : Liliane Cesar Corrêa (OAB: 8393/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:SÚMULA DE JULGAMENTO. RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM DANOS
MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA DE PONTO JÁ RETIRADO. COBRANÇA INDEVIDA DE SERVIÇOS NÃO CONTRATADOS. RÉU
QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE DEMONSTRAR A LEGITIMIDADE DA CONTRATAÇÃO E A REGULARIDADE DAS
COBRANÇAS. EVIDENTE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO. FATO QUE ULTRAPASSA
O MERO DISSABOR. SENTENÇA QUE ESTÁ EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL SOBRE O
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TEMA, DEVENDO SER MANTIDA POR SEUS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. SÚMULA QUE SERVIRÁ
DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da
Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO NO
JULGADO. VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO
DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0712526-35.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : José Carlos de Oliveira Assunção.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e DANOS MORAIS. COBRANÇA DE tarifa NÃO CONTRATADA OU AUTORIZADA SOB A RUBRICA “ MORA CRED PESS
e CONSIGNADO BP”. RÉU QUE DEMONSTRA, COM A JUNTADA DE EXTRATOS, TER A PARTE AUTORA REALIZADO DIVERSOS
empréstimos que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a COBRANÇA DA tarifa impugnada. INCIDÊNCIAS REGULARES,
APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA.
DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.Relatório dispensado, conforme art.
38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente
recuso. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).A relação jurídica
estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula
297 do STJ.A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação
e a administração de contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários
para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou
inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.Os descontos intitulados MORA
CRED PESS originam-se a partir do inadimplemento de contratos de empréstimos. No caso, muito embora tenha a parte autora se
omitido quanto à realização dos empréstimos pessoais feitos junto à instituição ré, esta última trouxe aos autos extratos que evidenciam
ter a parte autora realizado diversos empréstimos (fls. 23,24,26, por exemplo). A insurgência do Recorrente, que como dito, não vinha
cumprindo com as condições e prazos avençados, destina-se tão somente contra os encargos de mora decorrentes dos referidos
empréstimos, o que permite inferir que o consumidor reconhece a regularidade dos contratos de mútuo e a obrigação de adimplir
suas parcelas, questionando unicamente a cobrança de juros/multa.Ora, é evidente que, configurado o estado de inadimplência do
mutuário, incidirão dos devidos encargos moratórios, denominados de “MORA CRED PESS”, cujo nome, até para o cidadão mais
leigo, já evidencia a origem do desconto. Tal fato é notório, ainda mais considerando a quantidade de empréstimos realizados junto à
instituição financeira, a evidenciar a familiaridade do autor com as características desse tipo de negócio jurídico.Dito isso, irrepreensível
a sentença que não vislumbrou a ocorrência de erro, falha ou abuso de direito de cobrança por parte do agente bancário que desse
azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira do art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência de qualquer ato ilícito,
a improcedência do pedido é medida que se impõe. Neste sentido já decidiu esta Corte Estadual:APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO
CONSUMERISTA. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO CUMULADA COM REPARAÇÃO CIVIL POR DANOS MORAIS. MORA CRED
PESS. COBRANÇA DOS ENCARGOS DECORRENTES DA MORA. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. 1. A teor da súmula n.º 297 do Superior Tribunal de Justiça, às instituições financeiras é aplicado o Código de Defesa do
Consumidor; 2. Comprovado que o consumidor contraiu empréstimo bancário cujas prestações, quando debitadas em conta, foram
estornadas por insuficiência de fundos, inexiste prática abusiva pelos descontos efetuados em sua conta corrente descritos por “mora
cred pess “; 3. Recurso conhecido e provido. (TJ-AM - AC: 06493960820208040001 AM 0649396-08.2020.8.04.0001, Relator: Airton
Luís Corrêa Gentil, Data de Julgamento: 08/06/2021, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: 08/06/2021)VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95). Sem custas processuais e honorários advocatícios, em razão da gratuidade. . DECISÃO: “’Vistos,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0712718-65.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Erica Ramires da Silva.
Advogado : João Paulo dos Santos da Silva (OAB: 15252/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA BANCÁRIA. RUBRICAS “ENC LIM CRÉDITO”, MORA CRED PESS”,
“PARC CRED PESS” E “CART CRED ANUIDADE”. DESCONTO REGULAR. AUTORA APRESENTAVA SALDO NEGATIVO EM CONTA.
EMPRÉSTIMOS CONTRATADOS MEDIANTE TERMINAL ELETRÔNICO. COMPENSAÇÃO DE DÉBITOS. UTILIZAÇÃO LIMITE DE
CRÉDITO. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA
EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. PEDIDOS AUTORAIS IMPROCEDENTES. RECURSO DESPROVIDO. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da
verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de
fevereiro de 2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE LEGITIMIDADE DO DÉBITO ORIGINAL O QUAL FORA OBJETO
DA CESSÃO. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. SÚMULA 385 STJ. ANOTAÇÕES ANTERIORES. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO.
ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1020
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0713353-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Judson Antonio Tavares Pimenta.
Advogado : Lucas Pinheiro Ciriaco (OAB: 21182O/MT).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZATÓRIA - DIREITO DO CONSUMIDOR - PEDIDO DE MAJORAÇÃO
DO VALOR DO QUANTUM INDENIZATÓRIO - VALOR DA INDENIZAÇÃO MAJORADO - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS -
TERMO INICIAL CONFORME SÚMULAS 54 E 362 DO STJ - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à
unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento, além do signatário,
os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Processo: 0713463-79.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maiza Rabelo da Silva.
Advogado : Amanda Moreira Barros (OAB: 13113/AM).
Recorrido : Águas de Manaus S/A.
Advogada : Priscila Fernandes da Silva (OAB: 14448/AM).
Advogado : José Alberto Maciel Dantas (OAB: 3311/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. TARIFA DE ESGOTO. ALEGAÇÃO DE ILEGALIDADE DA COBRANÇA. NECESSIDADE DE
PROVA PERICIAL. CAUSA COMPLEXA. INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL PARA PROCESSAR E JULGAR A DEMANDA.
AÇÃO EXTINTA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. SENTENÇA DE ORIGEM MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS...
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE TARIFA BANCÁRIA
C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇO BANCÁRIO. COBRANÇA INDEVIDA. NÃO
RESTOU PROVADA A CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO “CESTA FÁCIL ECONÔMICA”. ATITUDE ABUSIVA DO RECORRIDO. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Processo: 0713684-28.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Requerida : Alcilene Batista da Costa.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1021
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. PORTABILIDADE. DESCONTOS
INDEVIDOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO
MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA..
DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por
unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0713786-50.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Maria da Conceição Leal dos Santos.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0713914-70.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mirtes Gonçalves de Lima.
Advogado : Danilo da Cunha e S. Gomes, (OAB: 15755/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0713925-36.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Sebastiana da Silva.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
DANOS MORAIS. COBRANÇA INDEVIDA. OUTRAS NEGATIVAÇÃO JUNTO AOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. PROVA
DOS AUTOS EM CONSONÂNCIA COM OS FATOS ARTICULADOS NA EXORDIAL. VIOLAÇÃO A DIREITOS PERSONALÍSSIMOS DO
AUTOR. DEVER DE INDENIZAR. QUANTUM ARBTRADO, NÃO COMPORTA REDUÇÃO E MAJORAÇÃO, POIS ADEQUADO AOS
PARÂMETROS DAS TURMAS RECURSAIS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, NOS TERMOS DO
ART. 46 DA LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam
os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao
recurso.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1022
Processo: 0713965-81.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrida : Maria Zenith Moraes Verçosa.
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MATERIAL
CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0714397-03.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Paulo da Silva Melo.
Advogado : Jaime da Silva Beleza (OAB: 10327/AM).
Soc. Advogados : Beleza & Sena Advogados Associados (OAB: 803/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar
a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é
lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo
suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela
Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou
serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da
Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente,
de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos
morais, diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não
caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a
despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a
direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em
demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é
irrepreensível e deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO
INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem custas e
honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO
CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO.
PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO
CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL não CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS
PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1024
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0714705-73.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Aline Campos Garcia de Souza.
Advogado : Kenny Rebouças de Aguiar (OAB: 14673/AM).
Recorrido : Banco Olé Bonsucesso Consignado S/A.
Advogado : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 96864/MG).
Advogada : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 38699/DF).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos materiais e DANOS
MORAIS. CONTRATO de cartão de crédito consignado. APLICAÇÃO DE TESES DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DAS
TURMAS RECURSAIS AO CASO CONCRETO. CONTRATO CLARO NA NATUREZA, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO, ENCARGOS
DO NEGÓCIO JURÍDICO, COMO UM CARTÃO CONSIGNADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO DEMONSTRADA.
COBRANÇAS QUE REPRESENTAM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DE DEVER DE INFORMAÇÃO
AO CONSUMIDOR. VALIDADE DO CONTRATO. DANO MATERIAL E MORAL AFASTADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO IMPROVIDO. 1. Pugna a Recorrente pela reforma da sentença que julgou improcedente sua
ação, com pedido de anulação/quitação de contrato de cartão de crédito consignado, a repetição dobrada dos descontos excedentes
ao mútuo ajustado, e reparação de dano moral. O Recorrido, a seu turno, alegou que a constituição do contrato bancário impugnado
foi regular, com prévia ciência da autora, o que elidiria as pretensões.2. Em sede de Pedido de Uniformização de Jurisprudência,
processo n. 0000199-73.2018.8.04.9000, foram estabelecidas três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. CONSUMIDOR. CONTRATO
DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO
INSTRUMENTO DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA. DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA
E ADEQUADA. NÃO OBSERVAÇÃO. INVALIDADE DO CONTRATO. USO DO CARTÃO DE CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE
CONVALIDAÇÃO. DANO MORAL. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA À LUZ DO CASO CONCRETO. RESTITUIÇÃO DO STATUS QUO ANTE.
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. POSSIBILIDADE NOS CASOS EM QUE FOR CONSTATADA A MÁ-FÉ. (…) DECISÃO: Vistos, relatados e
discutidos os presentes autos, a Turma de Uniformização, por MAIORIA de seus membros, julgou pela PROCEDÊNCIA DO PRESENTE
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA FIXAR TRÊS TESES JURÍDICAS RELATIVAS AOS CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO
CONSIGNADOS, NOS TERMOS DO VOTO DIVERGENTE DO DR. MARCELO MANUEL DA COSTA VIEIRA. 1a tese: São inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente, sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual. Acompanharam a divergência os seguintes
magistrados: Dra. Irlena Leal Benchimol, Dra. Naira Neila Batista de Oliveira, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques e Dr. Roberto Hermidas de Aragão. 2a tese: O uso do cartão de crédito consignado, por si só, não afasta
a incidência de dano moral, tampouco supre a falta do fornecedor pelo cumprimento do dever de informação no ato de contratação,
estando a sua legalidade relacionada diretamente com a validade do contrato. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados:
Dr. Roberto Hermidas de Aragão, Dr. Moacir Pereira Batista, Dr. Antônio Itamar de Sousa Gonzaga, Dr. Irlena Leal Benchimol, Dr. Luiza
Cristina Nascimento da Costa Marques. 3a tese: Em regra, é cabível a restituição simples, a cada parte, nos casos em que for reconhecida
a ilegalidade dos contratos de cartão de crédito consignado. A repetição de indébito é devida, tão somente, quando houver comprovada
má-fé, que deve ser apreciada a luz do caso concreto. Acompanharam a divergência os seguintes magistrados: Dra. Naira Neila Batista
de Oliveira, Dra. Irlena Leal Benchimol, Dr. Moacir Pereira Batista, Dra. Maria do Perpétuo Socorro da Silva Menezes e Dra. Luiza Cristina
Nascimento da Costa Marques.. Sessão: 26 de outubro de 2018. - grifos meus2. A relação jurídica supostamente estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ. 3. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e
a segurança do serviço financeiro, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.4. Analisando as provas do processo, em especial, do contrato
celebrado entre as partes, observa-se o respeito ao direito do consumidor de ter sido prévia, clara e adequadamente informado sobre
todas as características do negócio (preço, encargos de mora, espécie e forma de pagamento, condições, etc). 5. Os campos são
claros e objetivos, com o nomen iuris do contrato em destaque e em fonte de escrita razoáveis, com assinatura do usuário, mostrando
a sua inegável ciência do que celebrado. 6. De tudo o produzido, portanto, concluo que o contrato atacado é válido, devendo continuar
produzindo seus efeitos, pois deixa claro tratar-se de um cartão consignado, cujo pagamento mínimo já é assegurado pelo desconto
em folha, mas cabe ao mutuário pagar um determinado valor complementar na fatura que é enviada, sob pena de novamente o saldo
devedor exponencialmente progredir.7. Caso a parte requerente entenda existir excesso nas condições do contrato, relativos aos juros
empregados, ou existência de determinada cláusula abusiva, relativa a um cartão consignado, deve utilizar o meio adequado para
questionar diante do Judiciário, cujo raio de conhecimento resta delimitado aos limites do pedido inicial.8. Resta afastada, portanto,
a configuração de erro, falha ou abuso de direito de cobrança exercido pelo réu, capaz de dar ensejo ao reconhecimento judicial
da quitação da operação bancária, à repetição dobrada de descontos excessivos e à reparação de dano moral.VOTO: Forte nesses
argumentos, CONHEÇO DO RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos,
porquanto o Juízo prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Custas e honorários pelo recorrente, sendo estes
fixados em 10% sobre o valor da causa. No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo
98, §3º do CPC. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO, nos termos do voto do Relator. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0714817-08.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria de Fatima Carvalho Monteiro.
Advogado : Vanessa Vieira Camargo (OAB: 10163/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1025
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0715039-10.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eurinete Catarina Guimarães da Silva.
Advogado : Oberdan Mussa Torres (OAB: 14386/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃODE INEXIGIBILIDADE DE SEGURO C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E TUTELA
ANTECIPADA. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. SEM CONSENTIMENTO. CONDICIONAMENTO À CONTRATAÇÃO DE PRODUTO/
SERVIÇO. EVIDENTE PRÁTICA ABUSIVA PREVISTA DO ART. 39, I e III DO CDC. SERVIÇO EMBUTIDO NÃO CONTRATADO. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO ACOLHIDA
E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0715048-35.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Leandro Alves Siqueira.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. TARIFA DE
SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “ENC LIM. CRED”. EXTRATOS QUE DEMONSTRAM A
UTILIZAÇÃO DO LIMITE DE CRÉDITO. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA
DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE
LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0715111-94.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : William Oran Barros Coupe.
Advogado : Helder Sabeli Matos (OAB: 13869/AM).
Recorrido : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. RÉU QUE TRAZ AOS AUTOS CONTRATO SUPOSTAMENTE FIRMADO
PELO AUTOR, QUE NÃO RECONHECE A ASSINATURA. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA COMPLEXA. PERÍCIA
GRAFOTÉCNICA, NO INSTRUMENTO CONTRATUAL, EM RESPEITO AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA
(ART. 5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA). COMPLEXIDADE DA LIDE QUE AFASTA A COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS
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ESPECIAIS CÍVEIS PARA APRECIAÇÃO DA CAUSA. SENTENÇA CASSADA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO POR
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0715380-02.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Edineia Passos Neves.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
EMPRÉSTIMO. CARTÃO DE CREDITO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDOS. REPETIÇÃO
DE INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0715963-84.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Beatriz Eiko Takeda.
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Advogado : Tiaki Araújo Miki (OAB: 15340/AM).
Advogado : Lucas da Costa Souto (OAB: 14322/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE RETENÇÃO INDEVIDA A TÍTULO DE “APLIC INVEST FÁCIL”.
RESGATE DO VALOR NA OCASIÃO DE SAQUES E PAGAMENTOS. NÃO HÁ NOS AUTOS COMPROVAÇÃO DE QUE A AUTORA
FICOU IMPOSSIBILITADA DE REALIZAR OPERAÇÕES BANCÁRIAS. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO.
AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS
DA PERSONALIDADE DO AUTOR. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS.
AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Não
havendo questões preliminares, passo à análise do mérito.A relação jurídica estabelecida entre as partes é consumerista. Inteligência da
Súmula 297, STJ. A responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva e, cabendo a ele, em caráter exclusivo,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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a administração das contas correntes de seus clientes, e empreender os esforços para garantir a eficiência e a segurança do serviço
financeiro almejado por quem o procura. Inteligência da Súmula 479, STJ. Analisando o extrato bancário apresentado pela Recorrente,
verifico que os valores descontados, a título de “aplic invest fácil”, posteriormente, foram resgatados pelo consumidor a medida que
realizava pagamentos, compras e saques.Não há nos autos nada que demonstre ter o consumidor ficado impossibilitado de realizar
operações bancárias, inexistindo prejuízo de qualquer ordem. Ademais, a reparação do dano moral não tem como objetivo amparar
sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas, denotando que nem toda a ofensa gratuita ou transtorno casual e passível de
gerá-la, e não autoriza o deferimento de qualquer compensação em decorrência de transtornos de pouca magnitude.A toda evidencia,
não vislumbro a ocorrência de erro, falha ou abuso de direito de cobrança por parte do agente bancário que desse azo ao acolhimento
da pretensão autoral, na esteira do art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência de qualquer ato ilícito, a improcedência do
pedido é medida que se impõe. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95). Sem custas processuais e honorários advocatícios, em razão da
gratuidade.. DECISÃO: “’Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas 2ª Turma Recursal - Turma Recursal’”.
Processo: 0716132-08.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Glenkelson Gomes Haddad.
Advogado : Cidiney Rodrigues Ferreira (OAB: 46521/BA).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. COBRANÇAS INDEVIEDAS. INSCRIÇÃO NOS CADASTROS DE INADIMPLENTES. EXISTÊNCIAS DE OUTRAS
INSCRIÇÕES NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANOS MORAIS INOCORRENTES. CONTUDO, O (A) AUTOR (A)
POSSUI OUTRAS INSCRIÇÕES PROMOVIDAS NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, CARACTERIZANDO-SE COMO
DEVEDOR CONTUMAZ, O QUE ELIDE O DIREITO À INDENIZAÇÃO. DESTARTE, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DANO MORAL
INDENIZÁVEL, EM CONFORMIDADE COM O DISPOSTO NO ENUNCIADO N. 385 DA SÚMULA DO STJ, SEGUNDO O QUAL, “DA
ANOTAÇÃO IRREGULAR EM CADASTRO DE PROTEÇÃO DE CRÉDITO, NÃO CABE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL QUANDO
PREEXISTENTE LEGÍTIMA INSCRIÇÃO, RESSALVADO O DIREITO DO CANCELAMENTO”. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em
epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o
recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0716212-35.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcio Azevedo Picanço.
Advogado : Arthur Joaquim Castro do Nascimento (OAB: 15708/AM).
Advogado : Madson Souza da Cunha (OAB: 15045/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0716215-24.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elio Estevam Souza Fernandes.
Soc. Advogados : Israel Lamego de Lima Júnior (OAB: 8475/AM).
Advogada : Simone Waughan Freitas de Souza (OAB: 11830/AM).
Advogado : Israel Lamego de Lima Junior.
Recorrido : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇAS DEVIDAS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NÃO EVIDENCIADA.
INSCRIÇÃO LEGITIMA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, NOS TERMOS DO ART. 46 DA LEI N.º
9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1028
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do
voto da Relatora.’”.
Processo: 0716314-91.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Edilene Vieira Costa.
Advogado : Carlos Eduardo da Silva Santos (OAB: 9362/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Advogada : Dinah Amazonas de Oliveira (OAB: 4667/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos morais IN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO.SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar parcial provimento ao recurso.’”.
Processo: 0716618-90.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Leide Bindá Ferrei.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
VÍCIO INEXISTENTE. QUESTÃO APRECIADA EM SENTENÇA E MANTIDA PELO ACÓRDÃO ATACADO. DESNECESSIDADE DE
MANIFESTAÇÃO SOBRE TODOS OS PONTOS. INOBESERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO:
“’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0716659-57.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : João Martins Cavalcante.
Advogado : Tiago de Souza Melo (OAB: 14303/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS A TÍTULO DE “MORA CRED PESS”. AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Processo: 0716744-09.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Recorrida : Thyago Miranda Andrade.
Advogada : Cintia Martins de Souza (OAB: 4399/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA EM RAZÃO DO
INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO PARA DEPOIMENTO PESSOAL
DO AUTOR. PEDIDO NÃO JUSTIFICADO, QUE NÃO AUTORIZA A DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXISTÊNCIA, ADEMAIS, DE OUTROS
ELEMENTOS NOS AUTOS PARA O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO, DESTINATÁRIO DA PROVA. OBSERVÂNCIA DAS
GARANTIAS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO
- “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC.
DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO
CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1029
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da
2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TELEFÔNICA BRASIL S/A. CANCELAMENTO INDEVIDO DE
LINHA TELEFÔNICA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0716917-67.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Artenize de Souza Matos.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Renata Mendes Angelim (OAB: 13279/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, satisfeitos
que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos serviços de
telefonia, pelo consumidor, desde 2015 (fls. 244- 1036), bem como emissão de faturas em seu nome, com pagamentos registrados
(fl.1037-1074).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência de relação jurídica entre as partes, bem como
que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto, entendo que o débito foi constituído de maneira
regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito do credor, não dando azo para a reparação
imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção
e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 9 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1030
Processo: 0717037-76.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mauricio Saraiva de Alencar Buzaglo.
Advogado : Paulo Victor Reis Cordeiro (OAB: 14469/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - DANOS
MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por
unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0717562-58.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Requerida : Elizangela Tavares Teixeira Widal.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO SOLICITADO
FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA
PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0717575-91.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Daniel Bastos Freire.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE FATO
QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO.. DECISÃO:
“’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA
DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO, AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000.
FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA
A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS
MORAIS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS PROPORCIONAL AO DANO SOFRIDO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
DESPROVIDO. Ante a ausência de preliminares, passo ao julgamento do mérito.1. Pugna o Recorrente pela majoração da indenização fixada
em 1º Grau. 2. O dano moral dá-se in re ipsa, não havendo necessidade de maiores delongas a respeito da configuração do dano e do direito à
reparação, conquanto tenham sido demonstrados o fato desabonador, o causador da ofensa e a relação de causa e efeito necessária à reparação.
3. Quanto ao valor arbitrado em Primeiro Grau deve ser mantido, pois na fixação do montante devido, o prudente arbítrio do julgador considerou
os fins pedagógico e punitivo da reparação moral, sem embargo de sopesar as circunstâncias próprias do agravo causado ao consumidor. Logo, é
quantia comedida e perfeitamente adequada à tarefa ressarcitória.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego provimento, para manter a sentença
monocrática em seus exatos termos (art. 46, Lei 9.099/95). Defiro ao Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 99 do CPC, razão pela
qual deixo de condená-lo ao pagamento das custas processuais e honorários.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO
RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO SOLICITADO
FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA
PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso. Manaus AM, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1031
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. AÇÃODE INEXIGIBILIDADE DE SEGURO C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS E TUTELA
ANTECIPADA. AUSÊNCIA DE CONTRATAÇÃO. SEM CONSENTIMENTO. CONDICIONAMENTO À CONTRATAÇÃO DE PRODUTO/
SERVIÇO. EVIDENTE PRÁTICA ABUSIVA PREVISTA DO ART. 39, I e III DO CDC. SERVIÇO EMBUTIDO NÃO CONTRATADO. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. REPETIÇÃO DE INDÉBITO ACOLHIDA
E DANOS MORAIS IN RE IPSA. VALOR DA INDENIZAÇÃO RAZOÁVEL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS A TÍTULO DE “ENC LIM CREDITO”. AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Processo: 0717891-70.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Wagner Freire Magalhães.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. contrato bancário. cobrança de tarifa denominada “TITULO DE CAPITALIZAÇÃO”
sem a anuência do consumidor. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO LIMINARMENTE, SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, EM
RAZÃO DO RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO TRIENAL. RAZÕES RECURSAIS DISSOCIADAS DOS LIMITES DA LIDE.
AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DA SENTENÇA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL. RECURSO
NÃO CONHECIDO. RELATÓRIO DISPENSADO - ENUNCIADO N.º 92 DO FONAJE. 1. Busca o Autor a declaração de inexigibilidade do
débito relativo à cobrança de tarifa bancária denominada “Titulo de Capitalização”, cuja contratação alega não ter firmado, motivo porque
requer a restituição das parcelas pagas indevidamente e danos morais.2. A sentença julgou liminarmente improcedentes os pedidos,
nos termos do art. 487, inciso II, do CPC, por ter reconhecido a aplicação, ao caso, da prescrição trienal.3. A despeito da fundamentação
da sentença, o Recorrente traz recurso que não guarda qualquer relação com a mesma, chegando a afirmar que o pedido foi julgado
improcedente, quando, em verdade, sequer fora apreciado pelo Juízo Monocrático.4. De acordo com os incisos II e III do artigo 1.010
do Código de Processo Civil, ao interpor recurso, deverá o recorrente expor os fundamentos de fato e de direito em que se funda sua
irresignação, declinando as razões do pedido de prolação de nova decisão. Trata-se de ônus processual homenageia o Princípio da
Dialeticidade, consubstanciado na contraposição específica delineada pelo recorrente aos argumentos que embasaram o provimento
judicial fustigado. 5. Assim como o autor delimita o objeto litigioso (lide) na petição inicial (CPC, 141), devendo o juiz julgá-lo nos limites
em que foi deduzido, com o recurso de apelação ocorre o mesmo fenômeno: o apelante deve delimitar o recurso com as razões e
o pedido de nova decisão, não podendo o tribunal julgar além ou aquém do que fora pedido.6. Dito isso, tendo a sentença julgado
improcedente o pedido nos termos acima descritos, por reconhecer a prescrição trienal, deveria o Recorrente, em atendimento ao
regramento contido no art. 1.010 do CPC, ter atacado este fundamento do decisum. Não o fez, limitando-se a replicar toda a tese inicial,
que sequer fora apreciada pelo Juízo. Sobre a regra de prescrição, nada disse! 7. Ora, a utilização de razões recursais dissociadas
da fundamentação embutida na sentença equivale a sua inexistência, devendo, ipso facto, este recurso ter tido como inexistente.
Neste sentido é o entendimento majoritário do STJ:AGRAVO INTERNO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO
AGRAVADA. NÃO CONHECIMENTO. ART. 932, III, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015. SÚMULA 182/STJ. APLICAÇÃO POR
ANALOGIA. NÃO PROVIMENTO.1. Nos termos do art. 932, III, do Código de Processo Civil/2015, não se conhece de agravo cujas
razões não impugnam especificamente todos os fundamentos da decisão agravada. Aplicação, por analogia, do enunciado n. 182 da
Súmula do STJ. 2. Em atenção ao princípio da dialeticidade, cumpre à parte recorrente o ônus de evidenciar, nas razões do agravo em
recurso especial, o desacerto da decisão recorrida. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1532525/SP, Rel.
Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 28/09/2020, DJe 01/10/2020)8. Isto posto, nos termos do artigo 1.011
do CPC, a medida recursal esgrimida apresenta-se inadmissível, tendo em vista a ausência do pressuposto processual objetivo de
admissibilidade (regularidade formal), consubstanciado na apresentação de razões recursais dissociadas da fundamentação delineada
na sentença impugnada.VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de negar seguimento ao presente apelo. Sem condenação em custas e
honorários advocatícios em razão da gratuidade (art. 55 da Lei nº 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM em NÃO CONHECER O RECURSO INOMINADO pela ausência de pressuposto processual. Participaram deste julgamento,
além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1032
Processo: 0718018-08.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Maria do Socorro Cavalcante Torres.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. TARIFAS BANCÁRIAS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS
INDEVIDOS EM CONTA CORRENTE. AJUIZAMENTO DE DIVERSAS AÇÕES CONEXAS. FRACIONAMENTO DE DEMANDAS COM
A FINALIDADE DE BURLAR O PREVISTO NO ARTIGO 3º, INCISO I DA LEI 9.099/95. INOBSERVADOS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA
E CELERIDADE PROCESSUAL. ENUNCIADO 08 FOAMJE - “A SOMA DO VALOR DA CAUSA NAS AÇÕES CONEXAS NÃO PODE
SUPERAR O LIMITE DA ALÇADA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E DA FAZENDA PÚBLICA, PARA FINS DE FIXAÇÃO DA
COMPETÊNCIA”. TETO DOS JUIZADOS ESPECIAIS SUPERADO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO MANTIDA. ENTENDIMENTO DO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O
ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente
beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 9 de fevereiro de
2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
por unanimidade de votos, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1033
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR DA INDENIZAÇÃO FIXADO ADEQUADAMENTE
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe
provimento.’”.
Processo: 0718729-47.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Angelica Cardoso da Silva.
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Advogado : Carlos Gustavo Lima Fernandes (OAB: 1043A/SE).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TELEFONIA. COBRANÇA DE SERVIÇOS DE TERCEIRO - COMBO DIGITAL
- VIVO CONTROLE SERVIÇO DIGITAL. COBRANÇAS INERENTES À COMPOSIÇÃO DOS SERVIÇOS DIGITAIS CONTRATADOS E
INCLUÍDOS NO PACOTE. DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS NAS FATURAS COMO FORMA DE TRANSPARÊNCIA E PARA FINS
DE RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS. COBRANÇA REGULAR. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES AUTORAIS.
FALTA DE PROVA ATINENTE AOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO AUTORAL. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo
prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os
MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1034
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0718883-65.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Romario Katz.
Advogado : Lorruama Justiniano e Silva (OAB: 11047/AM).
Advogado : Jamilson dos Santos Mascarenhas (OAB: 11065/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INVESTIMENTOS A TÍTULO DE “INVEST FACIL”. AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ACERCA DOS INVESTIMENTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MORAL E DANO MATERIAL CONFIGURADOS.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0718918-88.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Inez Moreira de Azevedo.
Advogada : Adriana Vieira Ferreira (OAB: 11924/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA COMPLEXA - PERÍCIA
GRAFOTÉCNICA, NO INSTRUMENTO CONTRATUAL. RESPEITO AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. ART.
5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. COMPLEXIDADE DA LIDE QUE AFASTA A COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS PARA APRECIAÇÃO DA CAUSA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0718922-62.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcio de Lima Santos.
Advogada : Anne Caroline Félix Maciel (OAB: 12804/AM).
Recorrido : Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A.
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 6835/MS).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO NO
JULGADO. VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1035
DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0718936-12.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : DORALICE MATOS FERREIRA.
Advogado : Nivaldo Luiz Pereira da Silva Junior (OAB: 13833/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0719390-26.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elis Regina Soares de Souza.
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 1327A/AM).
Advogada : Jennifer Karoline de Oliveira Silva (OAB: 13419/AM).
Advogado : Renata Mendes Angelim (OAB: 13279/AM).
Advogado : Ronan Botelho (OAB: 17641O/MT).
Recorrido : Fidc Npl1 Origem Natura.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS e rejeitados. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, EM REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, conforme voto do relator. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0719814-34.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Andrea Santos de Lima.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Recovery do Brasil Consultoria S/A (Fidc Npl I).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (OAB: 253384/SP).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1036
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. PRODUTO CONDICIONADO À
AQUISIÇÃO DE OUTRO PRODUTO. VENDA CASADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CDC. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS. SERVIÇO DE TELEFONIA CELULAR. COBRANÇAS SUPOSTAMENTE INDEVIDAS. COMPROVADA A LEGALIDADE
DA CONTRATAÇÃO. EXISTÊNCIA DE EXTRATO DE LIGAÇÕES E PAGAMENTO DE DIVERSAS FATURAS. REGULARIDADE DAS
COBRANÇAS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA QUE SE MANTÉM PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART. 46 DA LEI Nº
9.099/95. RECURSO NÃO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma
Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO ao
recurso. Manaus, 28 de janeiro de 2022.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. Cessão de crédito. Plataforma serasa limpa nome. Dívida prescrita - art. 27
do cdc. Apenas score do consumidor afetado. Ausência de comprovação de negativação indevida e inscrição do nome da parte autora
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1037
em cadastro de restrição ao crédito. Dano moral não configurado. SENTENÇA reformada. RECURSO provido. Ante a ausência de
preliminares, passo ao julgamento do mérito.1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista, presentes os
requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2. A responsabilidade do fornecedor de serviço financeiro é objetiva e somente pode ser afastada
quando restar demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de
terceiro, à luz do que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. A realidade dos autos, contudo, não aproveita ao requerido. Ainda que
fosse demonstrada a regularidade do débito à época de sua constituição, e embora não se trate propriamente de negativação, trata-se
de cadastro de dívida que afeta o score do consumidor, afetando a possibilidade de concessão de linhas de crédito e financiamento,
e ainda, nos termos do art. 43, §5°, do CDC: Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas
fontes.(...) § 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas
de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.4. Por
mais que se trate de plataforma de cobrança de dívidas, e não de inscrição, tratam-se de dívidas com mais de 5 anos, e, portanto,
prescritas. Logo, não cabe a sua cobrança, devendo o Réu promover a baixa, e abster-se de novas cobranças, sob pena de multa.5.
Por fim, observa-se que a cobrança nas telas de fls. 12/13, mas que não chegou a ser colocada como restrição de crédito, mas em
plataforma chamada Serasa Limpa Nome, não são o suficiente para gerar abalo ao nome do consumidor, ou ofender atributo de sua
personalidade, já que não restringe seu crédito. No mesmo sentido:CIVIL. CONSUMIDOR. COBRANÇA DE DÍVIDA PRESCRITA. NÃO
COMPROVADA A INCLUSÃO E DIVULGAÇÃO DE RESTRIÇÃO CREDITÍCIA. SERASA LIMPA NOME. CANAL DE NEGOCIAÇÃO
DISPONIBILIZADO AO CONSUMIDOR. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. PRELIMINAR
DE ILEGITIMIDADE PASSIVA REJEITADA: A empresa responsável pela cobrança de suposto débito contratual inadimplido possui
legitimidade para compor o polo passivo das ações ajuizadas pelo consumidor em razão da falha na prestação dos serviços (CDC,
Art. 25, § 1º). II. MÉRITO A. A questão de direito material deve ser dirimida à luz das normas protetivas do CDC (Arts. 6º e 14). B.
O requerente (ora recorrido) ajuizou a presente demanda, em 20.3.2019, ao alegar ?negativação? indevida (dívida prescrita),
supostamente realizada pela empresa de cobrança, ora recorrente. A sentença, ora revista, ao tempo em que reconheceu a prescrição
da dívida e sua inexigibilidade, condenou a requerida ao pagamento de reparação por danos morais, no valor de R$ 5.000,00. C.
No caso concreto, o consumidor não se desincumbiu, a contento, de demonstrar o fato constitutivo do direito à reparação por danos
morais (CPC, Art. 373, I). Com efeito, os documentos de ID 9484342 e 9484346 não se prestam a comprovar a inclusão e divulgação
da ?pecha? pela empresa de cobrança, uma vez que consistem em oferta de acordo de pagamento de dívida pretérita (existência do
contrato de empréstimo não impugnada especificamente pelo consumidor). D. No particular é de se destacar que o serviço ?SERASA
LIMPA NOME?, disponibilizado aos consumidores, consiste em ambiente digital para negociação e quitação de dívidas[1], o qual
somente é acessado mediante a realização de cadastro (CPF e senha). E. No caso concreto, o recorrido, que teria acessado o serviço
em 18.3.2019, entrou imediatamente em contato (mensagem eletrônica) com a recorrente (às 13h53) que, por seu turno, na mesma
data (às 15h48) informou que o se trataria de ?aba de contratos em atraso, onde constam todos os contratos que se encontram em
atraso, porém não significa que os mesmos estejam em restrição? (ID 9484353). E o documento de ID 9484339 (de 20.3.2019 - data
de ajuizamento da demanda) comprova a inexistência de dívidas no SERASA naquela data. F. Ademais, não se pode desconsiderar
que, além da ausência de prova do atual lançamento do nome do recorrido no rol de maus pagadores (e da data do alegado registro
desabonador), o extrato ID 9484375, a par de não conter qualquer ?negativação? efetuada pela empresa de cobrança ora recorrente,
demonstra a existência de vários lançamentos (incluídos entre 25.2.2011 e 15.2.2016), efetuados por outras empresas (CEF, Bradesco,
OAB, entre outros - última exclusão em 28.8.2018), o que poderia também impactar negativamente o ?score de crédito? do consumidor.
G. Nesse toar, merece reforma a sentença, para exclusão da reparação por danos morais.III. Recurso conhecido e parcialmente provido.
Sentença reformada, tão somente para excluir a reparação por danos morais. No mais, sentença confirmada por seus fundamentos.
Sem custas nem honorários advocatícios, à míngua de recorrente integramente vencido (Lei n. 9099/95, arts. 46 e 55). [1] https://ajuda.
serasaconsumidor.com.br/hc/pt-br/articles/115003341292-O-que-%C3%A9-Serasa-Limpa-Nome-) (TJ-DF : 0713285-38.2019.8.07.0016,
Terceira Turma Recursal, Publicado no DJE : 05/08/2019, Relator: EDUARDO HENRIQUE ROSAS). 6. Por conseguinte, o entendido do
juízo a quo merece reforma no que tange aos danos morais arbitrados tendo em vista que não fora provado maiores danos aos direitos
personalíssimos da autora. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO do réu, para
reformar, em parte, a sentença de Primeiro Grau, e julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais pleiteado pela Autora.
Mantidos os demais termos da sentença. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente
integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de
votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais
Juízes presentes à sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DAINSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - MAJORAÇÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1038
Processo: 0722507-25.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Luiz Carlos Nogueira da Silva.
Advogado : Roberges Junior de Lima (OAB: 27856A/PA).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL.
TELEFONIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PROVAS DE QUE O CONSUMIDOR CONTRATOU OS SERVIÇOS DA OPERADORA,
UTILIZOU-OS E DEIXOU DÉBITOS QUE ENSEJARAM A INSCRIÇÃO NEGATIVA. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE
DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. IMPROCEDÊNCIA DA
AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. A relação jurídica estabelecida entre as partes é nitidamente consumerista,
satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. 2.Consta nos autos vasta documentação que demonstra a utilização dos
serviços de telefonia, pelo consumidor, desde 2019 (fls. 239- 590), na modalidade plano controle, bem como emissão de faturas em seu
nome, com pagamentos registrados (fls.157-165 e fls.224-229).3. Tais provas, a meu ver, são suficientes para comprovar a existência
de relação jurídica entre as partes, bem como que a legitimidade do débito, ante a inadimplência do consumidor. 4. Nesse contexto,
entendo que o débito foi constituído de maneira regular, sendo a inscrição em cadastros de inadimplentes um exercício regular de direito
do credor, não dando azo para a reparação imaterial pleitada na inicial, nos termos do art. 188, CC.5. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.6.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa, em razão da AJG concedida.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em
Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 9 de fevereiro de
2022.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1039
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar
a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é
lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo
suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela
Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou
serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da
Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente,
de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos
morais, diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não
caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a
despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a
direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em
demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é
irrepreensível e deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO
INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem custas e
honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR
PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1040
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0723123-97.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Carlos Alberto Vieira da Silva.
Advogado : Lorruama Justiniano e Silva (OAB: 11047/AM).
Advogado : Jamilson dos Santos Mascarenhas (OAB: 11065/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS A TÍTULO DE “MORA CRED PESS”. AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS A TÍTULO DE “MORA CRED PESS”. AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Processo: 0723376-51.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Carlos Roberto Monteiro da Silva.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco do Brasil S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Ativos S.a Securitizadora de Créditos Financeiros.
Advogado : Rafael Furtado Ayres (OAB: 17380/DF).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0723635-80.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Hellen Cristina Lira Guida.
Advogado : Luan Carlos Brasil Barbosa (OAB: 14197/AM).
Advogado : Amanda Moreira Barros (OAB: 13113/AM).
Recorrido : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TELEFONIA. COBRANÇA DE SERVIÇOS DE TERCEIRO - COMBO DIGITAL
- VIVO CONTROLE SERVIÇO DIGITAL. COBRANÇAS INERENTES À COMPOSIÇÃO DOS SERVIÇOS DIGITAIS CONTRATADOS E
INCLUÍDOS NO PACOTE. DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS NAS FATURAS COMO FORMA DE TRANSPARÊNCIA E PARA FINS
DE RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS. COBRANÇA REGULAR. AUSÊNCIA DE VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES AUTORAIS.
FALTA DE PROVA ATINENTE AOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO AUTORAL. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO
GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO
PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS.
SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1.
Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida
na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos,
nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL
CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099
/95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA.
EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção
dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da
alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada
à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1041
artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional
explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental
conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por
seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo
prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os
MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade
de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0723638-98.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Carlos James Durval Souza da Costa.
Advogada : Mickaela Alencar Maciel (OAB: 14697/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. PRELIMINAR CONEXÃO
REJEITADA. COBRANÇAS INDEVIDAS EM CONTA CORRENTE. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA REGULARIDADE DOS
DESCONTOS, OU DE CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS. NÃO OBSERVAÇÃO DA RESOLUÇÃO BACEN 3919. CONDUTA ABUSIVA
DO RÉU. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO
CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS
PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0724034-12.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Jones dos Santos Carvalho.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
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melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento
ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇA INDEVIDA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.
FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE
PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0724390-07.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisney Augusto da Silva.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO deCLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS E MATERIAIS. COBRANÇA INDEVIDA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. TAXA DIVERSA DA PACTUADA.
RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO excepcionalmente RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no
vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte
probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente
impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria
prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR,
PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS
CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO
DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA
REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade,
em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Processo: 0724500-69.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrida : Maria Rita Marques de Souza.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1043
Processo: 0724959-08.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrida : Sivia de Jesus Oliveira Nunes.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE ERRO MATERIAL NO
JULGADO. VÍCIO EXISTENTE. NECESSIDADE DE CORREÇÃO. RECURSO ACOLHIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM,
por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. PROCESSO CIVIL. SENTENÇA QUE DISCORRE SOBRE DISTINTO DA PETIÇÃO INICIAL.
ANULAÇÃO DA SENTENÇA, DE OFÍCIO. SENTENÇA CASSADA. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos
termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0725341-64.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eucicleide Barroso da Silva.
Advogado : Mauricélio de Castro Sombra (OAB: 16182/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0725367-62.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Francsico Ilmark Rabelo Damasceno.
Advogada : Tadeuza Bentes de Almeida (OAB: 8205/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e
Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque
bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma
proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do
art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao
art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que
refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da
CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões
do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não
provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG
15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança,
tida como indevida, de tarifa bancária denominada “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da
cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que
jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos
limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1044
Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000,
estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE
DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO
DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE
SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE
CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO
INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE
SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS
DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA.
OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO
CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS
INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL.
CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº
16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco
Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo
a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol,
Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de
serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por
danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...)
EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em
colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos
a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e
autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote
de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-
consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de
indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/
AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas
a todos os processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no
âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas
considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a
contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é lançado na
conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso
regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º
3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao
consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação
Consumerista.9. Assim, reconhecida a abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente, de forma
dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos morais,
diante da comprovada falha na prestação do serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não caracteriza dano
moral passível de reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a despeito de alegar
ofensa de ordem moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a direito de personalidade do
Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional. 12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em demonstrar a ocorrência, na espécie,
de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é irrepreensível e deve ser mantida.
VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO, mantendo-se a sentença de
1º Grau em todos os seus termos, por ter aplicado corretamente o Direito. Sem custas e honorários, considerando os benefícios da
assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0725459-74.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : HETHA CRISTINA PEREIRA PINHEIRO.
Advogado : Maria Cleuza de Jesus (OAB: 1390A/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (OAB: 1411/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. RELAÇÃO DE CONSUMO. RÉU DESINCUMBIU-SE DA PROVA DE
FATO QUE COMPROVA O SEU DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0725628-27.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Waldir Marques de Oliveira.
Advogado : Igor Makio Brasil Kanehira (OAB: 15713/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1045
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA. SUPOSTA
INOBSERVÂNCIA AO PEDIDO DE SUSTENTAÇÃO ORAL. REQUERIMENTO APRESENTADO PELA PARTE. NÃO COMPARECIMENTO
À SESSÃO DE JULGAMENTO. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. REFUTADA A TESE DE NULIDADE
DO JULGADO. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Segunda
Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0725967-83.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 178033/SP).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrente : Anderson Batista do Nascimento.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO DO CONSUMIDOR
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar parcial provimento ao interposto pelo consumidor
e negar provimento ao do fornecedor.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. PRODUTO CONDICIONADO À
AQUISIÇÃO DE OUTRO PRODUTO. VENDA CASADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0726586-47.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Maria Madalena Matos da Rocha.
Advogada : INGRID GONÇALVES DE OLIVEIRA (OAB: 1386/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. PRESCRIÇÃO INOCORRENTE. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE NEGATIVAÇÃO DE CRÉDITO.
DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO. DANO MORAL. OCORRÊNCIA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0726642-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrida : Andreza Nunes Correia Lima.
Advogado : Marcos Paulo do Carmo Oliveira (OAB: 11771/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM REPETIÇÃO DOBRADA E DANO
MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO,
AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO
PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO,
APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO
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CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92
do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.1. Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO
ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO
DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma
Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição
Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional
extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal
entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o
exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP,
Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento:
25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).3. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, de tarifa bancária denominada
“CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR”, a reclamar o cancelamento da cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de
dano imaterial. 4. A parte autora/recorrente, em sua inicial, confirma que jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta
básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN.5. A
Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de
Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema
estadual dos juizados especiais EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA
MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA
BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A
CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/
CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM
EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA
OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM
RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA
HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3.
DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO
CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR
SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por
maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas:
1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa
autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes
Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência
de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir
Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de
valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano
justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel
da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a
serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras
realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato
específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de
pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao
cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições
financeiras, de modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável.
Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito
(art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-
se as supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os
processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos
Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos
Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.6. Feitas estas considerações, necessário
observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do
consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. 7. O serviço em questão é lançado na conta do recorrente seguidas
vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo,
não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central,
sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).8. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação
e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.9. Assim, reconhecida a
abusividade, deve o Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente, de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único,
do CDC).10. Sua irresignação consiste no reconhecimento do direito aos danos morais, diante da comprovada falha na prestação do
serviço bancário. Sem razão.11. O simples inadimplemento contratual não caracteriza dano moral passível de reparação pecuniária, salvo
se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a despeito de alegar ofensa de ordem moral, não há demonstração de
que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a direito de personalidade do Recorrido, ensejadores de dissabor excepcional.
12. Assim, a despeito do esforço do Recorrente em demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão
indenizatória por danos morais, a meu ver, a sentença é irrepreensível e deve ser mantida. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido
de CONHECER E DESPROVER O RECURSO INOMINADO, mantendo-se a sentença de 1º Grau em todos os seus termos, por ter
aplicado corretamente o Direito. Sem custas e honorários, considerando os benefícios da assistência judiciária gratuita.. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os
demais Juízes presentes à sessão.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1047
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0726764-59.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Eugenia Tomaz de Oliveira.
Advogado : Matheus Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 7197/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO.
CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO, AO CASO, DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, APENAS DOS VALORES COMPROVADOS NOS AUTOS, NOS TERMOS DO ART.
42, P.U. CDC. DANOS MORAIS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO, POIS PROPORCIONAL AO DANO SOFRIDO. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. Ante a ausência de preliminares, passo ao julgamento do mérito.1. Pugna o Recorrente pela
majoração da indenização fixada em 1º Grau. 2. O dano moral dá-se in re ipsa, não havendo necessidade de maiores delongas a
respeito da configuração do dano e do direito à reparação, conquanto tenham sido demonstrados o fato desabonador, o causador da
ofensa e a relação de causa e efeito necessária à reparação. 3. Quanto ao valor arbitrado em Primeiro Grau deve ser mantido, pois na
fixação do montante devido, o prudente arbítrio do julgador considerou os fins pedagógico e punitivo da reparação moral, sem embargo
de sopesar as circunstâncias próprias do agravo causado ao consumidor. Logo, é quantia comedida e perfeitamente adequada à tarefa
ressarcitória.VOTO: Assim, conheço do recurso e nego provimento, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos (art.
46, Lei 9.099/95). Defiro ao Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 99 do CPC, razão pela qual deixo de condená-lo ao
pagamento das custas processuais e honorários.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de
votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus,’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL E
MATERIAL CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de
votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. TARIFA DE SERVIÇO
BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR.
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1048
OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS
TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE
DO AUTOR. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do
FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.Prejudicial de mérito. Prescrição.
Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de saber se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a
reclamar o cancelamento da cobrança e a reparação de dano imaterial. Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo
prescricional aplicável não é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono
Jurisprudência em Teses nº 161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: “ 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de
repetição de indébito por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário”. Considerando que o autor
ajuizou a ação em setembro/2021 e os descontos se iniciaram em setembro/2016, afasto a ocorrência de prescrição.O cerne do processo
é a cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a
reparação de dano imaterial. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos
do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos
magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO
DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO
DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.
QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL”
OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA
ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS
DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2.
ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À
SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO
CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE
DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA
DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO
IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência
dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do
Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de
pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada,
nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto
indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser
verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de
Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não
é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se
dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS
TESES FIRMADASDiante do exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de
pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo
afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º, ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários
sem prévia e expressa contratação, através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O
desrespeito às disposições normativas da Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de
modo que a reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes
tais requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42,
parágrafo único do CDC).Nos termos do art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as
supramencionadas teses para fins redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os
processos presentes e futuros que versem sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito
dos Juizados Especiais deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em
observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o feito serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados
Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/AM). Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do
disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para
cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do recorrido seguidas vezes, por
considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se
desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam
livres de ônus ao cliente (art. 2º).Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e
anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.Havendo sido irregulares os
descontos, devida a repetição dobrada dos valores, nos termos do art. 42, parágrafo único do CDC, à míngua de demonstração de erro
escusável pelo banco.Contudo, em relação ao pedido de indenização por danos morais, sua existência se observa com base em conduta
supostamente lesiva por parte do requerido, que promoveu a cobrança de tarifas de manutenção da conta aberta pela Requerente, mas
sem representar maior danos a seus direitos personalíssimos, já que não há maiores reflexos como o bloqueio da conta, envio de cartão
não solicitado, ou outros fatos ensejadores de dissabor excepcional. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de DAR
PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO do réu, para reformar, em parte, a sentença de Primeiro Grau, e julgar improcedente o pedido
de indenização por danos morais pleiteado pelo Autor. Mantidas as condenações à cessação dos descontos, a multa em caso de
descumprimento, e a condenação à repetição de indébito. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente
aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM
em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão.’”.
Processo: 0727258-21.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Bruno Henrique Martins Pinto.
Advogado : Manoel Eduardo dos Santos Assis (OAB: 9613/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 1079A/SE).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1049
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
- DANOS MORAIS E MATERIAIS - INCLUSÃO DO DANO MORAL - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para dar-lhe parcial provimento.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DEMANDA JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE NA ORIGEM.
CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. CONTRATO NÃO JUNTADO. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES
CLARAS E ADEQUADAS AO CONSUMIDOR. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DANOS MATERIAIS RECONHECIDOS NA
FORMA SIMPLES PELO JUÍZO SENTENCIANTE. INSURGÊNCIA DO RÉU. INSURGÊNCIA EM CONTRARRAZÕES DO AUTOR PELO
RECONHECIMENTO DOS DANOS MORAIS. RECURSO DO BANCO CONHECIDO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. COBRANÇAS INDEVIDAS. LIGAÇÕES E ENVIOS DE
MENSAGENS DE MANEIRA INSISTENTE. DÍVIDA NÃO COMPROVADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. MAJORAÇÃO DO QUANTUM. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU REFORMADA MULTA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO - “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR. PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO.
CONTRATO ASSINADO DIGITALMENTE. MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DA PARTE. DANOS MATERIAIS E MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. RÉU QUE AGIU EM EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO - ART. 188, I, DO CC. AFASTADA A RESPONSABILIDADE
DA EMPRESA, E O DEVER DE INDENIZAR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1050
Processo: 0728135-92.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Valeria Castro de Oliveira.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DESCONTOS A TÍTULO DE
“ENC LIM CREDITO”. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL
CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0728553-30.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marlene Morgado Rodrigues Filha,.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Crefisa S/A - Credito, Financiamento e Investimento.
Advogado : Lázaro José Gomes Júnior (OAB: 8125/MS).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM DANOS MORAIS. SUPOSTA COBRANÇA
INDEVIDA DE SEGURO. VENDA CASADA. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE FATO CONSTITUTIVO DO
DIREITO DO AUTOR, NOS TERMOS DO ART. 373, I, DO CPC. RÉU QUE SE DESINCUMBIU DE DEMONSTRAR A REGULARIDADE
DOS DESCONTOS. TERMO DE ADESÃO DEVIDAMENTE FIRMADO PELA PARTE AUTORA. REGULARIDADE DA CONTRATAÇÃO
E DOS DESCONTOS. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. SENTENÇA&  PROCEDENTE QUE DEVE SER INTEGRALMENTE
REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da
Relatora.’”.
Processo: 0729128-04.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: 1235A/AM).
Recorrida : Francivany da Costa dos Santos.
Advogado : Kelly Anne Corrêa de Oliveira (OAB: 9330/AM).
Soc. Advogados : Kelly Oliveira - Sociedade Individual de Advocacia (OAB: 9330/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. COBRANÇAS INDEVIDAS EM CONTA CORRENTE. AUSÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO DA REGULARIDADE DOS DESCONTOS, OU DE CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS. NÃO OBSERVAÇÃO
DA RESOLUÇÃO BACEN 3919. CONDUTA ABUSIVA DO RÉU. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. REPETIÇÃO DOBRADA DE
INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR
ARBITRADO. Indenização em valor dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO
DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE
O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1051
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra
a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.
Manaus, 22 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e DANOS MORAIS. COBRANÇA DE tarifa NÃO CONTRATADA OU AUTORIZADA SOB A RUBRICA “adiant depositante”.
extratos constantes nos autos que evidenciam ter a PARTE AUTORA utilizado, por diversas vezes, o limite de crédito especial oferecido
pela instituição financeira, o que motivou a cobrança da respectiva tarifa. INCIDÊNCIAS REGULARES. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO.
AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS
DA PERSONALIDADE DO AUTOR. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA INTEGRALMENTE REFORMADA, PARA
JULGAR IMPROCEDENTE A DEMANDA.1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
2. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso. 3. Versa a demanda sobre descontos
em conta-corrente da Recorrida, a título de ADIANT DEPOSITANTE, no valor total de R$ 58,70, a ensejar a repetição dobrada do
indébito e os danos morais decorrentes da cobrança ilegítima.4. A relação jurídica estabelecida entre as partes sujeita-se aos ditames
do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ.5. A responsabilidade do fornecedor
de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de contrato entre as partes,
assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência e a segurança do serviço prestado,
evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem em prejuízo exclusivo do
consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.6. No caso dos descontos intitulados “Adiant Depositante” estes serão devidos sempre
que o beneficiário de cheque especial ofertado pelo banco ficar sem saldo bancário, e passar a utilizar-se do crédito, inexistindo, assim,
a necessidade de contratação específica, já que esta se deu tacitamente no momento em que a autora passou a utilizar largamente o
limite de crédito. No caso, muito embora tenha a parte autora se omitido quanto à utilização do limite ofertado, há nos autos extratos
que demonstram ter a parte autora extrapolado seu saldo da conta por diversas vezes, passando a utilizar-se do limite exatamente no
período dos indigitados lançamentos (fls. 14-30). 7. Ora, é evidente que ultrapassado o saldo da parte autora, e passando a mesma a
utilizar-se do limite do cheque especial, incidirão os devidos encargos denominados de “ADIANT DEPOSITANTE”. A contrario sensu,
a não incidência dos encargos, que originam-se da utilização de crédito dado pela instituição financeira, constituem-se, a meu ver, em
enriquecimento ilícito, vedado pelo ordenamento jurídico.8. Dito isso, há de ser integralmente reformada a sentença que reconheceu a
ocorrência de abuso de direito de cobrança por parte do agente bancário, dando azo ao acolhimento da pretensão autoral, na esteira do
art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência de qualquer ato ilícito, a improcedência do pedido é medida que se impõe. Neste
sentido já decidiu esta Corte Estadual:0761481-34.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível - Ementa: RECURSO INOMINADO.
CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS. ENCARGOS E TARIFAS BANCÁRIAS. SERVIÇOS
INDIVIDUAIS. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DESNECESSIDADE NA HIPÓTESE DE CONTRATO EXPRESSO SE HOUVE A
UTILIZAÇÃO DO SERVIÇO, NÃO NEGADA. TARIFA “ADIANT.DEPOSITANTE”. COBRANÇA LEGÍTIMA. EXERCÍCIO REGULAR DO
DIREITO. ATO ILÍCITO INEXISTENTE. DANOS MATERIAIS E MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA REFORMADA PARA
JULGAR IMPROCEDENTES OS PEDIDOS DA AUTORA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU. (Relator (a): Irlena Leal
Benchimol; Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: 3ª Turma Recursal; Data do julgamento: 02/09/2021; Data de registro: 02/09/2
021)0697774-92.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível - Ementa: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE
INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C REPETIÇÃO DO INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DESCONHECIMENTO DE
DÉBITOS EFETUADOS EM CONTA BANCÁRIA SOB A RUBRICA “ADIANT DEPOSITANTE”. COBRANÇA CABÍVEL NA HIPÓTESE.
CORRENTISTA UTILIZOU CRÉDITO EMERGENCIAL PARA REALIZAR MOVIMENTAÇÕES BANCÁRIAS. EXERCÍCIO REGULAR DO
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DIREITO. RESOLUÇÃO BACEN 3919/2010. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DA EXORDIAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. (Relator (a): Luís Márcio Nascimento Albuquerque;
Comarca: Manaus/AM; Órgão julgador: 3ª Turma Recursal; Data do julgamento: 29/06/2021; Data de registro: 29/06/2021)VOTO: Ante o
exposto, voto no sentido de CONHECER E PROVER o RECURSO INOMINADO, reformando-se integralmente a sentença monocrática,
no sentido de julgar improcedente o pedido autoral. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável
ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
DAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão.’”.
Processo: 0730269-92.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Manuel Carvalho de A..
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Daycoval S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. DESCONTOS INDEVIDOS REFERENTES A EMPRÉSTIMO NÃO
CONTRATADO. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO DEVIDAMENTE ASSINADO PELO AUTOR. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. EXERCÍCIO
REGULAR DE DIREITO. IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0730840-63.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : MARIA SOCORRO CONDE DE LIMA.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DESCONTOS A TÍTULO DE “BX.ANT.
FIN/EMP”. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL CONFIGURADO.
SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os
autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem
a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o
recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1053
Processo: 0731649-53.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Recorrente : Raimunda da Silva Siqueira.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSOS INOMINADOS. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS.
cobranças indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA
CONFIGURADOS. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de
consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como
porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor
(A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à
demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível
de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA pARCIALMENTE
REFORMADA QUANTO AOS DANOS MORAIS E DEVOLUÇÃO EM DOBRO DO INDÉBITO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO
DA PARTE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO DO BANCO REQUEIRO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar parcial
provimento ao recurso do autor, e negar provimento ao recurso interposto pelo requerido.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0733231-88.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Janete Oliveira Nobre.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. TARIFAS BANCÁRIAS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS
INDEVIDOS EM CONTA CORRENTE. AJUIZAMENTO DE DIVERSAS AÇÕES CONEXAS. FRACIONAMENTO DE DEMANDAS COM
A FINALIDADE DE BURLAR O PREVISTO NO ARTIGO 3º, INCISO I DA LEI 9.099/95. INOBSERVADOS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1054
E CELERIDADE PROCESSUAL. ENUNCIADO 08 FOAMJE - “A SOMA DO VALOR DA CAUSA NAS AÇÕES CONEXAS NÃO PODE
SUPERAR O LIMITE DA ALÇADA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E DA FAZENDA PÚBLICA, PARA FINS DE FIXAÇÃO DA
COMPETÊNCIA”. TETO DOS JUIZADOS ESPECIAIS SUPERADO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO MANTIDA. ENTENDIMENTO DO
JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O
ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR
SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade,
conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida
sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se
aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a
sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente
beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de
2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. DESCONTOS A TÍTULO DE
“ENC LIM CREDITO”. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL
CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso da parte autora, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0733835-15.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : O Boticário Franchising Ltda.
Advogado : Felipe Hasson (OAB: 42682/PR).
Recorrente : Ana Claudia Moreno Ribeiro.
Advogado : Mauricélio de Castro Sombra (OAB: 16182/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. DÍVIDA NÃO RECONHECIDA. AUSÊNCIA DE CONTRATO QUE LEGITIME A
COBRANÇA. INEXIGIBILIDADE DO DÉBITO. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. EXISTÊNCIA DE LEGÍTIMA
ANOTAÇÃO ANTERIOR. APLICAÇÃO DA SÚMULA 385 DO STJ: “DA ANOTAÇÃO IRREGULAR EM CADASTRO DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO, NÃO CABE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, QUANTO PREEXISTENTE LEGÍTIMA INSCRIÇÃO, RESSALVADO
O DIREITO DE CANCELAMENTO”. DANOS MORAIS. NÃO CABIMENTO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE
ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO.
SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE
SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem
analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida,
a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art.
46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa
ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o
que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX
, da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as
razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido
e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160
DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto
no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO aos recursos inominados, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno os Recorrentes ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1055
que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial ao , pelo
prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC. Exigibilidade suspensa ao autor, em razão da gratuidade concedida.. DECISÃO: “’A C
Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0734586-36.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Johelder da Silva Lemos.
Advogada : Rosyane Lopes de Souza (OAB: 12401/AM).
Recorrido : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZATÓRIA - DIREITO DO CONSUMIDOR - PEDIDO DE MAJORAÇÃO
DO VALOR DO QUANTUM INDENIZATÓRIO - VALOR DA INDENIZAÇÃO MAJORADO - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS -
TERMO INICIAL CONFORME SÚMULAS 54 E 362 DO STJ - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à
unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, nos termos do voto do Relator. Participaram do julgamento, além do signatário,
os demais Juízes componentes da Turma.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO
SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA
GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO NÃO SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA
Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
. DECISÃO: “’TURMA RECURSAL DO ESTADO DO AMAZONAS Gabinete do Juiz Sanã Nogueira Almendros de Oliveira’”.
Processo: 0735999-84.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Marcos Antonio Ferreira da Silva.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Processo: 0737038-19.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Agiplan Financeira S.a. – Crédito, Financiamento e Investimento.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Recorrida : Klycenete Antonia de Melo.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO NO
JULGADO. VÍCIO INEXISTENTE. NÍTIDO INTUITO DE REDISCUSSÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO E REEXAME DO MÉRITO
DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE NESTA VIA RECURSAL. INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1056
Processo: 0737436-63.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vai Voando Viagens Ltda..
Advogado : Denise Marin (OAB: 141662/SP).
Recorrida : Rosilene Freitas da Silva.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. PEDIDO DE CONDENAÇÃO DA EMBARGADA AO
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS DE ADVOGADO. CABIMENTO. RECURSO INOMINADO QUE FOI TOTALMENTE IMPROVIDO.
FIXAÇÃO NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. RECURSO ACOLHIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas
ACORDAM, por unanimidade de votos, em ACOLHER OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Manaus, 31 de janeiro de 2021.’”.
Processo: 0737539-70.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Micilene da Silva Maciel.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (OAB: 5316/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 995/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTOS A TÍTULO DE “MORA CRED PESS”. AUSÊNCIA DE
INFORMAÇÃO ACERCA DOS DESCONTOS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MATERIAL CONFIGURADO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso da parte autora, nos termos
do voto da Relatora.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0741062-90.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Anderson Castro Pacheco.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento
ao recurso.’”.
Processo: 0741862-21.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimunda Antônia Souza Barbosa.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1057
EMENTA - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso interposto.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CARTÃO DE CRÉDITO
- EMPRÉSTIMO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA.
REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0742602-76.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Francisco Belchior da Silva.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 911A/SE).
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (OAB: 1356A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
EMPRÉSTIMO. CARTÃO DE CREDITO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO INOMINADO. SUPOSTA OCORRÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO.
PARTE QUE ALEGA QUE NÃO FORAM DEFINIDOS OS TERMOS INICIAIS PARA INCIDÊNCIA DOS JUROS DE MORA E CORREÇÃO
MONETÁRIA SOBRE A INDENIZAÇÃO FIXADA. PARÂMETROS DEFINIDOS EM SENTENÇA E MANTIDOS PELA TURMA RECURSAL.
INOBSERVÂNCIA AO ART. 1.022 DO CPC. RECURSO REJEITADO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos. Os Juízes
que compõem a Segunda Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas ACORDAM, por unanimidade de
votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.’”.
Processo: 0744106-20.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Hortencia da Silva Pereira.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos morais IN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1058
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento
ao recurso.’”.
Processo: 0745247-74.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Recorrido : Hindemburgo Oliveira e Silva Filho.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0747102-88.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Moises Morais Montefusco.
Advogado : Gilmar Araujo da Costa (OAB: 14763/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Larissa Sento Sé Rossi (OAB: 1079/SE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA BANCÁRIA INDEVIDA. NÃO RESTOU PROVADA A CELEBRAÇÃO DE CONTRATO
BANCÁRIO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DO SERVIÇO PELO CONSUMIDOR. ATITUDE ABUSIVA DO
RECORRIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS
E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM,
os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado
do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0747460-53.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Recorrida : Benedita Celia Guimaraes Cursino.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR EMPRÉSTIMO - CARTÃO DE CRÉDITO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS SERVIÇO
NÃO SOLICITADO FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA.
REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0747645-91.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Erivaldo de Souza Costa.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Ementa: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO/quitação, danos
materiais e DANOS MORAIS. COBRANÇA DE tarifa NÃO CONTRATADA OU AUTORIZADA SOB A RUBRICA “MORA CRED PESS”.
EXTRATOS que evidenciam TER A PARTE AUTORA REALIZADO DIVERSOS empréstimos que, não sendo pagos no período próprio,
ensejaram a COBRANÇA DA tarifa impugnada. INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO.
AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA
DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE.
2. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso. 3. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1059
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).4. A relação jurídica estabelecida entre as
partes sujeita-se aos ditames do Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula 297 do STJ.5. A
responsabilidade do fornecedor de serviço bancário e financeiro é objetiva (art. 14, CDC), cabendo a ele a formação e a administração de
contrato de empréstimo consignado, assim como a responsabilidade de empreender os esforços necessários para garantir a eficiência
e a segurança do serviço prestado, evitando a constituição de vínculos obrigacionais eivados de fraude ou inconsistências que resultem
em prejuízo exclusivo do consumidor. Inteligência da Súmula 479, STJ.6. Os descontos intitulados “Mora Cred Pess” originam-se a
partir do inadimplemento de contratos de empréstimos. No caso, muito embora tenha a parte autora se omitido quanto à realização
dos empréstimos pessoais feitos junto à instituição ré, esta última trouxe aos autos extratos que evidenciam ter a parte autora realizado
diversos empréstimos (fls. 19-52). 7. A insurgência do Recorrente, que como dito, não vinha cumprindo com as condições e prazos
avençados, destina-se tão somente contra os encargos de mora decorrentes dos referidos empréstimos, o que permite inferir que o
consumidor reconhece a regularidade dos contratos de mútuo e a obrigação de adimplir suas parcelas, questionando unicamente a
cobrança de juros/multa.8. Ora, é evidente que, configurado o estado de inadimplência do mutuário, incidirão dos devidos encargos
moratórios, denominados de “MORA CRED PESS”, cujo nome, até para o cidadão mais leigo, já evidencia a origem do desconto. Tal fato
é notório, ainda mais considerando a quantidade de empréstimos realizados junto à instituição financeira, a evidenciar a familiaridade
do autor com as características desse tipo de negócio jurídico.9. Dito isso, irrepreensível a sentença que não vislumbrou a ocorrência
de erro, falha ou abuso de direito de cobrança por parte do agente bancário que desse azo ao acolhimento da pretensão autoral,
na esteira do art. 14, §3°, I do CDC. Não demonstrada a ocorrência de qualquer ato ilícito, a improcedência do pedido é medida
que se impõe. Neste sentido já decidiu esta Corte Estadual:APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CONSUMERISTA. AÇÃO DE REPETIÇÃO
DE INDÉBITO CUMULADA COM REPARAÇÃO CIVIL POR DANOS MORAIS. MORA CRED PESS. COBRANÇA DOS ENCARGOS
DECORRENTES DA MORA. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1. A teor da súmula n.º
297 do Superior Tribunal de Justiça, às instituições financeiras é aplicado o Código de Defesa do Consumidor; 2. Comprovado que o
consumidor contraiu empréstimo bancário cujas prestações, quando debitadas em conta, foram estornadas por insuficiência de fundos,
inexiste prática abusiva pelos descontos efetuados em sua conta corrente descritos por “mora cred pess”; 3. Recurso conhecido e
provido. (TJ-AM - AC: 06493960820208040001 AM 0649396-08.2020.8.04.0001, Relator: Airton Luís Corrêa Gentil, Data de Julgamento:
08/06/2021, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: 08/06/2021)VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR
PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95).
Condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa
(art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade. É como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã
O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0748173-28.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : João Simões Moraes Filho.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. TAXA DIVERSA DA PACTUADA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. PEDIDO DE CONDENAÇÃO DA EMBARGADA AO
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS DE ADVOGADO. CABIMENTO. RECURSO INOMINADO QUE FOI TOTALMENTE IMPROVIDO.
FIXAÇÃO NO PERCENTUAL DE 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. RECURSO ACOLHIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos estes autos. Os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas
ACORDAM, por unanimidade de votos, em REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Manaus, 22 de janeiro de 2022.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1060
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
EMPRÉSTIMO. CARTÃO DE CREDITO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. COBRANÇA DE TARIFA ADIANTAMENTO DEPOSITANTE. TARIFA QUE
DECORRE DE USO DE ADIANTAMENTO DE CRÉDITO EM CONTA CORRENTE, SENDO EVIDENTE QUE O USO DE TAL PRODUTO,
OU SEJA, UMA MODALIDADE DE EMPRÉSTIMO IMEDIATO, COBRINDO A CONTA CORRENTE, ENSEJA SUA CONTRAPRESTAÇÃO.
TAXA COBRADA PELO SEU EFETIVO USO. INOCORRÊNCIA DE QUALQUER PREJUÍZO. IMPROCEDÊNCIA QUE DEVE SER
MANTIDA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto,
suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5 anos, a teor do artigo 98, §3º do CPC.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo
na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à
sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
DESCONTO EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - DANO MORAL CONFIGURADO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO
E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a 2ª Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do
Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso para negar-lhe provimento.’”.
Processo: 0751152-60.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Aguinaldo Texeira de Sousa.
Advogado : Valdinete Andrade da Silva, (OAB: 15068/AM).
Recorrido : Centauros Motos LTDA..
Advogada : Andréa Cristina da Costa Le Sueur (OAB: 6161/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. MOTOCICLETA COM DEFEITO DENTRO DO PRAZO DE GARANTIA.
CONSERTO NÃO EFETUADO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA..VÍCIO DO PRODUTO E DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1061
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C DANOS MORAIS. NEGATIVAÇÃO
INDEVIDA. A PARTE RÉ SE DESINCUMBIU DO ÔNUS PROBATÓRIO. AUSÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO... DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0751256-52.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Luzmarina de Miranda Oliveira.
Advogado : Luís Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Processo: 0751503-33.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Adilson Figueiredo.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. DESCONTO INDEVIDO EM CONTA CORRENTE. PREJUDICIAL
DE MÉRITO. JURISPRUDÊNCIA EM TESES Nº 161, DIREITO DO CONSUMIDOR, V, PELO STJ: 3) APLICA-SE O PRAZO
PRESCRICIONAL DO ART. 27 DO CDC ÀS AÇÕES DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO POR DESCONTOS INDEVIDOS DECORRENTES
DE DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO BANCÁRIO. PRAZO PRESCRICIONAL QUINQUENAL. PRETENSÃO AUTORAL NÃO
ALCANÇADA PELA PRESCRIÇÃO. CAUSA MADURA. COBRANÇA DE TARIFAS BANCÁRIAS DENOMINADAS “EXTRATOMES”
supostamente NÃO CONTRATADAS OU AUTORIZADAS PELO CORRENTISTA. COBRANÇA INDIVIDUAL POsSÍVEL, QUANDO
ULTRAPAsSADA A GRATUIDADE REGULAMENTADA PELO BANCO CENTRAL OU ULTRAPASSADO O LIMITE DO PACOTE DE
SERVIÇOS. ausência de falha na prestação dos serviços. inexistência de dever de indenizar. SENTENÇA REFORMADA PARA AFASTAR
A PRESCRIÇÃO E JULGAR IMPROCEDENTES OS PEDIDOS AUTORAIS.Prejudicial de mérito. Prescrição. Evidencia-se que a questão
de fundo gravita em torno de saber se os valores cobrados na conta da parte autora são ou não devidos, a reclamar o cancelamento da
cobrança e a reparação de dano imaterial.Trata-se, portanto, de alegação de desconto indevido, cujo prazo prescricional aplicável não
é o trienal, mas sim o quinquenal, previsto no Código de Defesa do Consumidor.Neste sentido, colaciono Jurisprudência em Teses nº
161, Direito do Consumidor, V, pelo STJ: &" 3) Aplica-se o prazo prescricional do art. 27 do CDC às ações de repetição de indébito
por descontos indevidos decorrentes de defeito na prestação do serviço bancário&". Afastada, portanto, a prescrição.Tratando-se
de causa madura, deve prevalecer à efetividade e a celeridade da prestação jurisdicional, como impõe o art. 5º, inc. Lxxviii, da CF, e
assim o sendo, é cabível a aplicação do art. 1013, § 3º, do CPC, com a finalidade de se proceder à resolução de mérito da demanda
no juízo ad quem.1. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos
de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.Evidencia-se que a questão de fundo gravita em torno de descontos
supostamente indevidos realizados na conta-corrente da parte Autora, sem a devida contratação.O CDC é aplicável dispondo este que
o fornecedor de serviço responde pelos “vícios de qualidade”, (art.20 CDC) levando-se em consideração como circunstância relevante,
que o mesmo se tornou impróprio ao fim a que se destinava, devido aos defeitos apresentados. Essa responsabilidade é objetiva, e
solidária dos fornecedores de produto e serviços lançados no mercado de consumo, cabendo ao reclamante provar o dano, a conduta
e o nexo causal. Pode-se dizer, segundo posicionamento do ilustre mestre, Des. Sérgio Cavalieri Filho, que o Código esposou “a teoria
do risco do empreendimento, segundo a qual, todo aquele que se disponha a exercer alguma atividade no mercado de consumo tem
o dever de responder pelos eventuais vícios ou defeitos dos bens e serviços fornecidos, independentemente de culpa”. Colho dos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1062
autos que o Recorrente não possui contratado qualquer pacote de serviços, conhecido como cesta básica, o que, em regra, autoriza
a instituição financeira a cobrar individualmente pelos serviços que disponibiliza ao correntista, quando este ultrapassa o volume de
serviços gratuitos, consoante normas do Banco Central. Pelas referidas regras, o correntista tem direito à quatro saques para conta de
depósito à vista, e dois saques para conta de depósito de poupança.A cobrança de tarifas bancárias é prática legalmente admitida no
âmbito das contas correntes comuns. As resoluções do Banco Central são normas nacionais, de caráter geral e abstrato que disciplinam,
dentre outras coisas, os serviços ofertados pelas instituições financeiras.A Resolução n.º 3.919/2010 do Banco Central BACEN, por sua
vez, dispõe que a cobrança de remuneração pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras, conceituada como tarifa,
é legal quando o respectivo serviço tenha sido utilizado pelo cliente ou pelo usuário.A cobrança de tarifa denominada EXTRATOMES
na conta bancária do autor é legítima, pois é autorizada e prevista na lista de serviços da resolução do BACEN, com a respectiva sigla
e, desde que haja o fato gerador da cobrança.Do exame dos extratos juntados pelo próprio autor, atesto que este de fato ultrapassou
o limite da gratuidade, o que afasta a alegação de falha na prestação do serviço bancário decorrente de suposta cobrança indevida,
e ainda o dever de indenizar, sendo legítima a cobrança da tarifa excedente. Dito isso, irretocável a sentença de improcedência, a
qual deve ser mantida por seus fundamentos.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de CONHECER E DAR PROVIMENTO
PARCIAL AO RECURSO INOMINADO, para afastar a prescrição e julgar improcedentes os pedidos autorais, consoante fundamentação
supra. Sem condenação em custas e honorários, pois somente aplicável ao recorrente integralmente vencido - art. 55, Lei 9099/95. É
como voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO.
Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 15 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0751761-43.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Fabiola da Silva Rothen.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (OAB: 8500/AM).
Recorrido : Banco Bonsucesso Consignado S.a.
Advogada : Flaida Beatriz Nunes de Carvalho (OAB: 38699/DF).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
EMPRÉSTIMO. CARTÃO DE CREDITO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Processo: 0752212-68.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco do Brasil S/A.
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG).
Recorrido : Paulo Onete Peixoto da Fonseca.
Advogado : Thiago Andrade de Oliveira (OAB: 7671/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE
SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC. DANOS
MATERIAIS. DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO, NOS TERMOS DO ART. 42, P.U. CDC. SENTENÇA MANTIDA. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. ATRASO E REMARCAÇÃO
UNILATERAL. LESÃO. MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DANOS MATERIAIS E MORAIS COMPROVADOS. MAJORAÇÃO DO VALOR
DE DANOS MORAIS. ACOLHIMENTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores
Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade
de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1063
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
EMPRÉSTIMO. CARTÃO DE CREDITO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Processo: 0753432-04.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Raimundo Nonato Lopes Barboza.
Advogado : Wilker Almeida do Amaral, (OAB: 14537/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. DESCONTO EM CONTA CORRENTE. TARIFA “SAQUETERMINAL”. É DEVIDA A COBRANÇA PELOS SERVIÇOS
INDIVIDUALMENTE CONSIDERADOS QUANDO O CONSUMIDOR NÃO CONTRATA PACOTE DE SERVIÇOS OU UTILIZA OS
SERVIÇOS BANCÁRIOS ALÉM DA QUANTIDADE MENSAL DISPONIBILIZADA GRATUITAMENTE POR NORMA DO BANCO
CENTRAL, OU PELO PACOTE DE SERVIÇOS CONTRATADO. AUSÊNCIA DE ILICITUDE. REPETIÇÃo. Não cabimento. DANO
MORAL NÃO CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM
O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER
MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre
o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R
D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença
proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de
fevereiro de 2022’”.
Processo: 0754015-86.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 12º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Mylra da Costa Uchôa.
Advogado : Tiago de Souza Melo (OAB: 14303/AM).
Recorrido : Lojas Riachuelo S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - DIREITO DO CONSUMIDOR - VENDA
CASADA DE SEGURO - IMPOSIÇÃO DE SEGURO AO CONSUMIDOR -RESPONSABILIDADE POR VÍCIO DO SERVIÇO - DANOS
MORAIS CARACTERIZADOS -SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - MAJORAÇÃO DOS DANOS MORAIS - RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as
acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1064
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
EMPRÉSTIMO. CARTÃO DE CREDITO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção
favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria
da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO a produzir suporte
negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais
pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO
CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.
DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A
FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO
INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento
ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Processo: 0754578-80.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elzicleia Katiane Lasmar da Frota.
Advogada : Laís Magalhães Queiroz (OAB: 14695/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DIREITO DO
CONSUMIDOR. CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS. DÉBITOS NÃO AUTORIZADOS EM CONTA BANCÁRIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AUSÊNCIA DE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA
OU CONTRATAÇÃO EXPRESSA PELO CONSUMIDOR. DEFEITO DO SERVIÇO. DANOS MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS.
RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA:RECURSO INOMINADO. JUIZADOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, POR ENTENDER QUE O AUTOR NÃO DEMONSTROU O COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA
EM NOME PRÓPRIO. COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA EM NOME DE TERCEIRO NÃO ACEITO PELO JUÍZO DE PISO. AUTOR
QUE COLACIONA , IDENTIDADE DA TITULAR E DECLARAÇÃO DE RESIDÊNCIA. DOCUMENTOS QUE DEVEM SER ACEITOS,
POIS CUMPREM O DISPOSTO NA NORMA INTERNA DESTE TRIBUNAL. A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS ADICIONAIS MOSTRA-
SE CONTRADITÓRIA AOS PRINCÍPIOS NORTEADORES DOS JUIZADOS ESPECIAIS DE INFORMALIDADE, CELERIDADE E
PRIMAZIA DO JULGAMENTO DO MÉRITO. SENTENÇA CASSADA. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA REGULAR CITAÇÃO,
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DEIXO DE CONDENAR A RECORRENTE AO PAGAMENTO DE
CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, COM FUNDAMENTO NO ART. 55, DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO
A CONTRARIO SENSU. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Recurso inominado. CONSUMIDOR. AÇÃO de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
EMPRÉSTIMO. CARTÃO DE CREDITO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DANO MORAl IN RE IPSA CONFIGURADO
excepcionalmente RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.A relação de consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela
proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém melhor condição de produzir a prova,
conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria
forçá-lO a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo
probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO
DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR
CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS CONFIGURADOS NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE
SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER
PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOs CONHECIDOs E PROVIDO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO DEVIDA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso interposto pela parta autora.’”.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1065
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. CALCULADORA DO CIDADÃO. APLICAÇÃO DE TAXA DE JUROS NÃO
CONTRATADA. SÚMULA 121 DO STF. JUROS PREVISTOS NO CONTRATO QUE NÃO FORAM APLICADOS PELO BANCO AO
CASO CONCRETO. PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Princípio non reformatio in pejus. Não verificação, em regra de
oFENSA AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. Impossibilidade, contudo, de modificar o julgado, para não prejudicar a autora, única
recorrente. RECURSO desprovido. Sentença mantida. Relatório dispensado, na forma do Enunciado nº 92, do FONAJE. Conheço do
recurso apresentado, porquanto satisfeitos os seus pressupostos de admissibilidade, tanto subjetivos, quanto objetivos.1. Inicialmente,
defiro à Recorrente os benefícios da AJG, nos termos do art. 98, VIII, do CPC. Busca a Recorrente a reforma da sentença que julgou
extinto o processo, sem resolução do mérito, por entender o juízo a quo que a causa demanda é complexa, por necessitar da realização
de perícia. Pugna a Recorrente pelo reconhecimento de seu pedido de repetição dobrada de indébito, de valores que entende
indevidamente cobrados, e reparação por dano moral. 2. Fixadas essas premissas, tem-se que a relação jurídica estabelecida entre as
partes é nitidamente consumerista, presentes os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. Inteligência da Súmula 297, STJ. A responsabilidade
do fornecedor de serviço financeiro, incluídas aí as instituições bancárias, é objetiva e somente pode ser afastada quando restar
demonstrada a inocorrência de falha ou que eventual fato do serviço decorreu de culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, à luz do
que preceituam os arts. 6°, VI e 14 do CDC. 3. Com efeito, em uma análise preliminar das provas trazidas aos autos, não se vislumbra
inadequação dos valores cobrados, já que os cálculos realizados com o uso da ferramenta “calculadora do cidadão” não computam o
valor do CET, da carga tributária (IOF), do prêmio de seguro eventualmente contratado e das tarifas bancárias previstas na espécie,
rubricas estas que incidem no cálculo da parcela mensal a ser desembolsada pelo mutuário, por haverem sido integralmente diluídas ao
longo do período de pagamento do empréstimo pessoal, conforme estabelecem as cláusulas do contrato.4. Como se vê, todos esses
consectários acima listados influenciam no cálculo da parcela mensal do financiamento, de modo que, embora extremamente útil, a
calculadora do cidadão não é suficiente para apontar o abuso de direito imputado ao fornecedor de serviço bancário pelo autor, já que a
ferramenta trabalha apenas com os juros aplicados sobre a operação financeira, deixando de fora todas as demais rubricas que compõe
o CET da operação. 5. Com relação aos danos morais perseguidos, não há nos autos provas incontestes que demonstrem a ocorrência
de violação a atributo da personalidade do Autor, ou a referida prática abusiva relacionada aos juros do negócio jurídico realizado
entre as partes. 6. A falta de provas implicaria, a princípio, a improcedência do pedido. Contudo, considerando que apenas a Autora
interpôs recurso, e o princípio da vedação ao reformatio in pejus, a manutenção da sentença é medida que se faz necessária. 4. Nesse
sentido: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. PEDIDO DE ESTIPULAÇÃO DE CLÁUSULA
PENAL. AUSÊNCIA DE PROVA DAS ALEGAÇÕES MÍNIMAS DO AUTOR. DANOS NÃO CONFIGURADOS. EXTINÇÃO MANTIDA.[...]
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71005388343, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Fabiana Zilles, Julgado em 02/09/2015). (TJ-RS - Recurso Cível: 71005388343 RS, Relator: Fabiana Zilles, Data de Julgamento:
02/09/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 04/09/2015).VOTO: Forte nesses argumentos,
CONHEÇO O RECURSO E NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter a sentença monocrática em seus exatos termos, porquanto o
Magistrado prolator muito bem ponderou os fatos e aplicou com justiça o direito. Deixo de condenar a Recorrente ao pagamento de
custas e honorários, por ser beneficiária da justiça gratuita. É o voto.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos
os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas,
ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além
do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 11 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0757156-16.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Ana Claudia Aquino Alfaia.
Advogado : Tailon Silas de Oliveira Santos (OAB: 14907/AM).
Advogado : Matheus Pio Torres (OAB: 15428/AM).
Recorrido : IMPORTADORA TV LAR LTDA.
Advogado : Diego Marinho Moraes (OAB: 14664/AM).
Advogado : José Alberto Maciel Dantas (OAB: 3311/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. VENDA CASADA. COMPRA DE PRODUTO CONDICIONADA A AQUISIÇÃO
DE SEGURO. IMPOSIÇÃO NÃO DEMONSTRADA. CONTRATO ESPECÍFICO DE SEGURO DEVIDAMENTE ASSINADO PELO
AUTOR. ATO ILÍCITO NÃO DEMONSTRADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA
COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE
SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO.
ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou
os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1066
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó
R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO,
mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes
presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0757579-73.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Josenilson da Rocha Lima.
Advogado : Josenilson da Rocha Lima (OAB: 1757/AM).
Recorrido : Telemar.
Advogado : Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB: 5546/RO).
Recorrido : Serasa S.a.
Advogado : Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB: 5546/RO).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - DIREITO DO CONSUMIDOR - LEGALIDADE
DE CREDIT SCORING - AUSÊNCIA DE ABUSO DE DIREITO - LIVRE INICIATIVA DO FORNECEDOR DE PRODUTO - DANO MORAL
NÃO CONFIGURADO - MANUTENÇÃO DA SENTENÇA RECORRIDA - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de
votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0758283-86.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Gisele Gomes Fernandes.
Advogado : Evaldo Lucio da Silva (OAB: 10462/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (OAB: 179235/SP).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DÍVIDA ORIUNDA
DE CESSÃO DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR SOBRE A CESSÃO. IRRELEVÂNCIA. POSSIBILIDADE
DE COBRANÇA DA DÍVIDA E PROMOÇÃO DE ATOS NECESSÁRIOS À CONSERVAÇÃO DO CRÉDITO. PRECEDENTES STJ -
RESP 1.604.899 - SP. ORIGEM DA DÍVIDA COMPROVADA. NOTA FISCAL ANEXADA AOS AUTOS. NEGATIVAÇÃO REGULAR.
RÉU QUE AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido
de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos
(art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em
20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). No entanto, suspendo a cobrança da verba sucumbencial, pelo prazo de 5
anos, a teor do artigo 98, § 3º, do CPC. . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0758518-53.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 13º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Roosivelt Divino Coelho da Costa.
Advogada : Giulianne Lopes Cursino (OAB: 7922/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : José Almir da Rocha Mendes Júnior (OAB: A1235/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1067
Processo: 0758603-39.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 14ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Julinho Tananta dos Santos.
Advogado : Wilker Almeida do Amaral, (OAB: 14537/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. SERVIÇO BANCÁRIO. Pedido de REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS
MORAIS. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. RUBRICA “MORA CRED PESS”. EXTRATOS
QUE DEMONSTRAM a realização de alguns empréstimos, que, não sendo pagos no período próprio, ensejaram a tarifa impugnada.
INCIDÊNCIAS REGULARES, APÓS CONTA APRESENTAR SALDO NEGATIVO. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. AFASTADO O DEVER
DE REPETIÇÃO DOBRADA. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO
AUTOR. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA
RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os
requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e
justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação
para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo
Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA
SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL,
AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012.
Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com
o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de
prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no
art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido
dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de
cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador,
Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de
2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado,
mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da causa (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade
suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em
NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 16 de fevereiro de 2022’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSOS INOMINADOS. CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS.
cobranças indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos morais IN RE IPSA
CONFIGURADOS. INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de
consumo importa inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como
porque a ré detém melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor
(A), nessa circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à
demandada realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível
de ser efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO DO BANCO REQUERIDO CONHECIDO E IMPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas,
por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso interposto pelo Banco requerido, dar parcial provimento ao recurso
interposto pela parte Autora.=, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0758929-96.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Elyvania Silva Fonseca.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1068
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO - “CESTA DE SERVIÇOS”
OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000.
FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. ANEXADO AOS AUTOS CONTRATO ESPECÍFICO DE CESTA DE
SERVIÇOS ASSINADO PELO CONSUMIDOR. DESNECESSIDADE DE PERÍCIA GRAFOTÉCNICA. RECORRENTE RECONHECE
ASSINATURA, CONTUDO ALEGA TER ASSINADO INCONSCIENTEMENTE. PRELIMINAR DE COMPLEXIDADE AFASTADA. CAUSA
MADURA. JULGAMENTO DO MÉRITO PELA SEGUNDA INSTÂNCIA. CESTA FÁCIL ECONÔMICA. DESCONTOS REGULARES.
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO. AUSÊNCIA DE ILICITUDE. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS AFASTADOS.
SENTENÇA REFORMADA PARA AFASTAR A PRELIMINAR DE COMPLEXIDADE E, NO MÉRITO, JULGAR IMPROCEDENTE A
DEMANDA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do
FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente recuso.O cerne do processo é a
cobrança, tida como indevida, TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o cancelamento da cobrança e a
reparação de dano imaterial. A parte autora, em sua inicial, confirma ter aberto uma conta junto ao requerido, mas jamais autorizou o
desconto mensal de valores a título de cesta básica de serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos limites legais, em
respeito à regulação realizada pelo BACEN, mediante expressa ciência do correntista, através de publicação periódica de suas tarifas.
Preliminar. Complexidade. Rejeito a arguição, pois o Recorrente não nega ter assinado o contrato de pacote de serviços bancários,
sendo, portanto, desnecessária a realização de perícia grafotécnica.Tratando-se de causa madura, deve prevalecer à efetividade e a
celeridade da prestação jurisdicional, como impõe o art. 5º, inc. Lxxviii, da CF, e assim o sendo, é cabível a aplicação do art. 1013, § 3º,
do CPC, com a finalidade de se proceder à resolução de mérito da demanda no juízo ad quem.Mérito. A Turma Estadual de Uniformização
dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo
n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especi
Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE FAZER - DIREITO DO CONSUMIDOR - CONTRATO BANCÁRIO - TARIFA
MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA
BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A
CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/
CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM
EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA
OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM
RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA
HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3.
DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO
CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA
POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do
Amazonas, por maioria de votos, para fins da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes
teses jurídicas: 1). É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e
expressa autorização do consumidor, mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC.
Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários
não configura ocorrência de danos morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto.
Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza.
3). A reiteração de descontos de valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais
requisitos (má-fé e inexistência de engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo
único, do CDC. Vencido o juiz Dr. Marcelo Manuel da Costa Vieira.(...) EFICÁCIA VINCULANTE DAS TESES FIRMADASDiante do
exposto, ficam propostas as seguintes teses jurídicas a serem votadas em colegiado pela Turma de Uniformização de Jurisprudência
dos Juizados Especiais:É vedado às instituições financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem
prévia e expressa autorização do consumidor, mediante contrato específico e autônomo, havendo afronta aos art. 1º, caput, e art. 8º,
ambos da Resolução nº. 3919 do Banco Central.A cobrança de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa contratação,
através de contrato específico, resulta em dano moral indenizável ao cliente-consumidor.O desrespeito às disposições normativas da
Resolução nº. 3919 do Banco Central configura clara má-fé das instituições financeiras, de modo que a reiteração de descontos de
valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de
engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma de indébito (art. 42, parágrafo único do CDC).Nos termos do
art. 14, §4º, e art. 16, incisos I e II, todos da Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, propõem-se as supramencionadas teses para fins
redação de súmula desta Turma de Uniformização, as quais deverão ser aplicadas a todos os processos presentes e futuros que versem
sobre idêntica questão de direito.Teses jurídicas fixadas com eficácia vinculante no âmbito dos Juizados Especiais deste Tribunal de
Justiça do Estado do Amazonas. Sala das Sessões da Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas. Manaus, 12.04.2019.Portanto, em observância à Resolução nº 16/2017 deste TJ/AM, o
feito serve para formação de precedente obrigatório no âmbito dos Juizados Especiais do Amazonas (art. 5º, I da Res. nº 16/2017-TJ/
AM). Feitas estas considerações, necessário observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrido se desincumbiu
em comprovar a contratação, e anuência do consumidor para cobrança do serviço denominado ‘Cesta de Serviços’.Conforme se observa
às fls. 112, houve a contratação do pacote de serviços denominado cesta fácil econômica, estando o documento contratual devidamente
assinado pelo consumidor, o que denota sua plena ciência.Destaca-se que não restou demonstrado vício de vontade na contratação do
pacote de serviços, em que pese o Recorrente ter sustentado ausência de assinatura consciente. Necessária, portanto, a reforma da
sentença de 1º grau, no sentido de afastar a preliminar de complexidade, todavia, no mérito, julgar improcedente a ação, vez que restou
demonstrado a regularidade dos descontos, tendo o banco agido no exercício regular do direito.VOTO: Pelas razões expostas, voto no
sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO, para reformar a sentença de Primeiro Grau, afastando a preliminar de
complexidade e, no mérito, julgar improcedentes os pedidos formulados na inicial. Sem condenação ao pagamento de custas e
honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos,
relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 23 de fevereiro de 2022.’”.
Processo: 0759819-35.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 685A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1069
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: recursos inominados. consumidor. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS RELATIVOS À COBRANÇA MENSAL DE TARIFA
BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA DE SERVIÇOS ou similar”. DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DO INDÉBITO. sentença PRocedente.
1º recurso: IMPUGNAÇÃO QUANTO Á REGRA DE PRESCRIÇÃO APLICADA NA SENTENÇA, QUE DEVE SER QUINQUENAL E
QUANTO AO VALOR DOS DANOS MORAIS, QUE DEVEM SER MAJORADOS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO
PARA RECONHECER A APLICAÇÃO DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL À HIPÓTESE. 2º RECURSO:. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO
NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO. CESTA DE SERVIÇOS OU SIMILAR. APLICAÇÃO, AO CASO, DO PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO.
PRÁTICA ABUSIVA. ART. 39, III, DO CDC. DANOS MATERIAIS DEVIDOS. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE
LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE, SOMENTE QUANTO
AOS DANOS MORAIS INDEVIDOS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. Relatório dispensado, conforme art. 38 da lei
9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente
recuso.1. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, de TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS, a reclamar o
cancelamento da cobrança, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 2. A parte autora/recorrente, em sua inicial,
confirma ter aberto uma conta junto ao requerido, mas jamais autorizou o desconto mensal de valores a título de cesta básica de
serviços. De sua parte, alega o réu haver agido dentro dos limites legais, em respeito à regulação realizada pelo BACEN, mediante
expressa ciência do correntista, através de publicação periódica de suas tarifas.3. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados
Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-
49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais EMENTA:
INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E
OBRIGAÇÃO DE FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA
BÁSICA DE SERVIÇOS”, “CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS,
MEDIANTE CONTRATO COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO.
SERVIÇO INADEQUADO NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR.
INEXISTENCIA DE SUPRESSIO. QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS
EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS. ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO.
PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO
FRENTE AO CONSUMIDOR. INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES
DESCONTADOS INDEVIDAMENTE. INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO
JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.
DECIDE a Turma de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, para fins
da Resolução nº 16/2017 deste Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, fixar as seguintes teses jurídicas: 1). É vedado às instituições
financeiras realizar descontos a título de tarifa de pacote de serviços bancários sem prévia e expressa autorização do consumidor,
mediante contrato com cláusula específica e destacada, nos termos do art. 54, §4º, do CDC. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira
Batista e Dr. Francisco Soares de Souza. 2). O desconto indevido da cesta de serviços bancários não configura ocorrência de danos
morais in re ipsa, devendo a repercussão danosa ser verificada pelo julgador no caso concreto. Vencidos os juízes Dr. Moacir Pereira
Batista, Dr.ª Irlena Benchimol, Dr.ª Sanã Almendros de Oliveira e Dr. Francisco Soares de Souza. 3). A reiteração de descontos de
valores a título de tarifa de pacote de serviços bancários não é engano justificável. Presentes tais requisitos (má-fé e inexistência de
engano justificável) a indenização por danos materiais deve se dar na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC. Vencido o juiz Dr.
Marcelo Manuel da Costa Vieira.4. 1º Recurso: Busca o autor a reforma parcial da sentença relativamente à regra de prescrição trienal,
a qual seria inaplicável ao caso, bem como quanto ao valor arbitrado dos danos morais, que seriam ínfimos. Com razão, em parte, a
Recorrente.5. Sobre a regra de prescrição aplicável à hipótese, observando-se a natureza da causa, entendo que cabe reparos a
sentença, pois o prazo prescricional será o definido no art. 27, CDC, que trata da pretensão pelos danos causados por fato do produto
ou do serviço (cobrança indevida de tarifa bancária), cujo prazo é de 5 anos. Como a parte autora alega ter tido descontos realizados a
partir de 2015, o ajuizamento da ação ocorreu em 2020, no prazo definido no art. 27. Neste sentido: APELAÇÃO CÍVEL. DESCONTOS
DE CESTA DE SERVIÇO INDEVIDOS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. FALTA DE CONTRATAÇÃO. RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO NA
FORMA SIMPLES. DANO MORAL MINORADO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. I No tocante à preliminar de prescrição, ressalta-
se que os descontos não autorizados se mostram como fato do serviço ou acidente de consumo, pois o modo de seu fornecimento foi
defeituoso (art. 14, § 1º, CDC), cobrando tarifas indevidas. Assim, não há dúvida de que à espécie aplica-se o prazo prescricional
quinquenal previsto na norma no art. 27 do CDC. II - O Banco Bradesco S.A. não se desincumbiu do ônus de comprovar fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do Autor, pois não traz aos autos comprovante de adesão do Recorrido à Cesta de Serviços, a qual se
faz necessária, conforme denota o art. 1º da Resolução n.º 3.919, de 2.010. III - Afasta-se também a alegação de venire contra factum
proprium, uma vez que é direito do consumidor a busca pela eliminação de tarifas consideradas abusivas no contrato, o que, por sua
vez, está pautada na boa-fé contratual. IV - No que tange à restituição em dobro do indébito, a interpretação que melhor se extrai dos
precedentes do Tribunal da Cidadania e deste Tribunal é de que somente se procederá a restituição em dobro do valor excedente caso
configurada a má-fé do fornecedor, o que não é o caso dos autos, portanto, o excesso cobrado deve ser apurado em liquidação de
sentença e devolvido na forma simples. V - Em relação ao valor do dano moral, tem-se que é necessário reformar a sentença vergastada
e estabelecer a cifra de R$5.000,00 (cinco mil reais) para a reparação, porquanto mais razoável e apta a reparar o dano experimentado
e a atender o caráter pedagógico da indenização, conforme parâmetros estabelecidos por esta Corte. VI Apelação conhecida e
parcialmente provida. (TJ-AM - AC: 06465894920198040001 AM 0646589-49.2019.8.04.0001, Relator: João de Jesus Abdala Simões,
Data de Julgamento: 02/06/2021, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: 02/06/2021) 6. Assim reconhecido, há de ser reformado o
capítulo da sentença que aplicou a regra de prescrição trienal à hipótese, sendo parcialmente provido o recurso.7. 2º Recurso: A despeito
do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o réu não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência do consumidor, para cobrança
do serviço denominado “Cesta de Serviços”. O serviço em questão é lançado na conta do recorrente seguidas vezes, por considerar a
empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de
demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao
cliente (art. 2º). Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui
conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação Consumerista.8. Assim, reconhecida a abusividade, deve o 1º
Recorrente ser indenizado pelos valores pagos indevidamente, de forma dobrada, na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC), como
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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reconhecido na decisão impugnada.9. Por outro lado, acolho a tese de que o autor não faz jus aos danos morais reconhecidos na
sentença, que deverá ser reparada neste aspecto, pois o simples inadimplemento contratual não caracteriza dano moral passível de
reparação pecuniária, salvo se efetivamente comprovado, o que não é o caso destes autos, pois a despeito de alegar ofensa de ordem
moral, não há demonstração de que a cobrança dos débitos indevidos tenha causado lesões a direito de personalidade do Recorrido,
ensejadores de dissabor excepcional, tais como cobrança vexatória, cancelamento da conta bancária, negativação indevida etc. Assim,
a despeito do esforço do 1º Recorrente em demonstrar a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva a dar lastro à pretensão indenizatória
por danos morais, a meu ver, a sentença deve ser reformada neste aspecto. VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de
CONHECER E PROVER PARCIALMENTE AMBOS OS RECURSOS nos seguintes termos: (1) CONDENO o réu à repetição dobrada
dos descontos indevidos, no montante de R$ 1.119,58 (Um Mil e Cento e Dezenove Reais e Cinquenta e Oito Centavos - 559.79 x2)
sobre a qual deverão incidir juros mensais de 1% e correção monetária oficial, desde a data de cada desconto; (2) JULGO improcedente
o pedido de indenização por danos morais. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente
integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). . DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM.
Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO
PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0759829-79.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Lidian Maia Rodrigues.
Advogado : Fernanda Prestes de Lima (OAB: 8776/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SERVIÇOS BANCÁRIOS - DESCONTO
EM CONTA - CESTA DE SERVIÇOS - UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - ABUSIVIDADE DAINSTITUIÇÃO FINANCEIRA -
DANOS MATERIAIS - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO... DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos
os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem
a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR
PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 0761004-11.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Cvc Brasil Operadora e Agência de Viagens.
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 6835/MS).
Recorrida : Amintha Barbosa Ramos.
Advogado : Ricardo de Jesus Colares de Oliveira (OAB: 10985/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO. PACOTE TURÍSTICO. MUDANÇA DA DATA DE
VIAGEM EM DETRIMENTO DA PANDEMIA DE COVID-19. PERDA DE DOIS DIAS CONTRATADOS NO PACOTE. AUSÊNCIA DE
AUXÍLIO MATERIAL. MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ART 14 DO CDC. PASSADOS 12 MESES
DE PRAZO PARA RESTITUIÇÃO. DANO MATERIAL E DANO MORAL CONFIGURADOS. VALOR ARBITRADO. Indenização em valor
dentro dOS PARÂMETROS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDAde. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE
ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO.
SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE
SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem
analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida,
a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art.
46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE.
ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO
REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA.
ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da
sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa
ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o
que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX
, da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as
razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido
e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160
DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus
fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que
fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes
autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por
unanimidade de votos, em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro
Grau. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 21 de fevereiro de 2022.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1071
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
recurso inominado CONSUMIDOR INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO
CONSUMIDOR APLICABILIDADE DO CÓDIGO CONSUMERISTA. REGRA GERAL DO ÔNUS DA PROVA Sentença mantida por
seus próprios fundamentos, nos termos do art. 46 da LEI N.º 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. . DECISÃO: “’Vistos,
relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à
unanimidade, em negar provimento ao recurso.’”.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. DESCONTOS INDEVIDOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL
E MATERIAL CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO..
DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0763259-39.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Claudecir dos Santos Carvalho.
Advogado : Eduardo Marques da Silva (OAB: 9114/AM).
Recorrido : Claro S/A.
Advogado : José Henrique Cançado Gonçalves (OAB: 57680/MG).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. SERVIÇO DE TELEFONIA. COBRANÇAS SUPOSTAMENTE INDEVIDAS. COMPROVAÇÃO
DE REGULARIDADE DOS DÉBITOS. SENTENÇA MANTIDA PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART. 46 DA LEI 9.099/95.
RECURSO NÃO PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em NEGAR PROVIMENTO o recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DEINDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SERVIÇOS BANCÁRIOS. cobranças
indevidas. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (RESPONSABILIDADE OBJETIVA). Danos moraisIN RE IPSA CONFIGURADOS.
INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO. TEORIA DA CARGA DINÂMICA DO SUPORTE PROBANTE.A relação de consumo importa
inversão do ônus probatório, tanto pela proteção favorável à parte hipossuficiente no vínculo consumerista, como porque a ré detém
melhor condição de produzir a prova, conforme a teoria da carga dinâmica do suporte probante.Exigir dO (A) autor (A), nessa
circunstância, “contraprova”, significaria forçá-lO (A) a produzir suporte negativo, ou praticamente impossível. competia à demandada
realizar, tanto pela inversão do conteúdo probatório como porque, em tais pontos, o tema verteria prova positiva, ou possível de ser
efetivada.TODAVIA, DIANTE DE SITUAÇÃO DE DÚVIDA LEVANTADA PELO CONSUMIDOR, PARTE HIPOSSUFICIENTE NA
RELAÇÃO, O CONTRÁRIO DEVERIA VIR CONSUBSTANCIADO PELA EMPRESA.DANOS MORAIS IN RE IPSA CONFIGURADOS
NÃO SÓ PELO DESRESPEITO AO CONSUMIDOR, QUE SE VIU SURPREENDIDO COM A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS,
MAS, TAMBÉM, E, PRINCIPALMENTE, PELO CARÁTER PUNITIVO E PEDAGÓGICO DO INSTITUTO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Juízes desta Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em dar provimento ao recurso.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1072
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC.
CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL
DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITOS DA
PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE
ENCONTRA CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO.
SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE
SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou,
ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos
argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei
9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO
ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO
DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma
Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição
Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional
extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal
entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o
exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP,
Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento:
25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao
recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao
pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).
Exigibilidade suspensa por ser o recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os
presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste
julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 22 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0765031-37.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Recorrido : Jerbersson Santos da Encarnação.
Advogado : Elvislan do Nascimento Silva (OAB: 8970/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA EM RAZÃO DO
INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO PARA DEPOIMENTO PESSOAL
DO AUTOR. PEDIDO NÃO JUSTIFICADO, QUE NÃO AUTORIZA A DILAÇÃO PROBATÓRIA. EXISTÊNCIA, ADEMAIS, DE OUTROS
ELEMENTOS NOS AUTOS PARA O CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO, DESTINATÁRIO DA PROVA. OBSERVÂNCIA DAS
GARANTIAS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO
- “CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO CDC.
DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO
CDC. DANO MORAL, NO CASO CONCRETO, CONFIGURADO. ENTENDIMENTO DO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE ENCONTRA
CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DA TURMA RECURSAL, SOBRE O ASSUNTO TRATADO NO PROCESSO. SENTENÇA
QUE DEVE SER MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, POR SEREM IRRETOCÁVEIS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE
ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e
julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos
me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2.
No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS.
MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO
DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA
NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO
RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida
pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei 9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV
, e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à
competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O
Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu
convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido.
(STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-
2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46,
Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o
valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95).. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos estes autos, os MM. Juízes componentes da
2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0765430-66.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Charles Máximo Ferreira Brito.
Advogado : Fernando Cruz Coelho (OAB: 13835/AM).
Recorrido : Atacadão.
Advogado : Carlos Augusto Tortoro Junior (OAB: 247319/SP).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1073
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: CONSUMIDOR. DANO MORAL. CARTÃO DE CRÉDITO. COBRANÇA DE ANUIDADE DE CARTÃO DE CRÉDITO
NÃO DESBLOQUEADO, NEM UTILIZADO. ABUSIVIDADE DA COBRANÇA. INEXIGIBILIDADE DO DÉBITO. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO.Mera cobrança indevida, que por si, não enseja DANO MORAL à pessoa do consumidor, se não houver outras
consequências danosas, como a inscrição indevida. Jurisprudência em teses n.º74, item 7, stj. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS DIREITOS
DA PERSONALIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. Relatório dispensado,
conforme art. 38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Conheço do Recurso Inominado ora interposto, vez que os seus
pressupostos de admissibilidade mostram-se presentes. 1. Pugna o Recorrente pela procedência dos pedidos formulados na inicial,
fundados na cobrança indevida de anuidade de cartão de crédito não utilizado.2. A relação jurídica estabelecida entre as partes é
nitidamente consumerista, satisfeitos que estão os requisitos dos arts. 2° e 3° do CDC. A responsabilidade do fornecedor de serviço pela
regularidade e higidez dos procedimentos de cobrança realizados em face do consumidor é objetiva, cabendo-lhe a adoção de rotinas
administrativas eficazes a impedir a ocorrência de inconsistências sistêmicas ou erros que possam resultar na constituição indevida de
débitos, em prejuízo exclusivo de seu público consumidor.3. A questão central debatida nos autos versa sobre a cobrança de anuidade
de cartão de crédito ao autor. A referida cobrança, por si só, não representa ilegalidade, desde que devidamente prevista em contrato e
informada ao consumidor, ocorre que, no caso dos autos, a parte requerente sequer desbloqueou o cartão, nem o utilizou para compras,
de modo que a cobrança não poderia ter sido realizada, eis que não houve a utilização do serviço.4. A respeito do tema, colaciono o
seguinte julgado: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. INDENIZATÓRIA. COBRANÇA DE ANUIDADE DE CARTÃO DE CRÉDITO
NÃO DESBLOQUEADO. COBRANÇAS INDEVIDAS. RESTITUIÇÃO, EM DOBRO DO VALOR COBRADO. DESCUMPRIMENTO
CONTRATUAL. MERO DISSABOR. DANOS MORAIS NÃO RECONHECIDOS. SENTENÇA REFORMADA, EM PARTE. Reconhecida
a irregularidade das cobranças de anuidade de cartões de crédito ainda bloqueados, incide o dever de restituir, em dobro, os valores
cobrados e descontados diretamente da conta-salário da parte autora. Em que pese tenha ocorrido a devida contratação dos referidos
cartões, ficou devidamente comprovado o não desbloqueio destes. Ônus de demonstrar a regularidade da cobrança que competia
à ré, a teor do art. 373, II do CPC. As Turmas Recursais têm decidido reiteradamente que a cobrança indevida não é suficiente para
configuração do dano moral, exceto situações peculiares. Não foi comprovado , no caso concreto, situação excepcional que pudesse
caracterizar o dano extrapatrimonial pleiteado. A situação vivenciada pela consumidora, ainda que evidenciada a cobrança injustificada,
não ultrapassou a barreira dos meros dissabores do cotidiano. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Recurso Cível nº 71006263933,
Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais. Relator: Ana Cláudia Cachapuz Silva Raabe. Julgado em 28/09/2016).5. De outro
lado, com relação ao dano moral, não se observa qualquer repercussão negativa aos direitos da personalidade do Autor, como a
inscrição indevida de seu nome em cadastro restritivo de crédito.6. A mera cobrança indevida, sem efetiva negativação do nome do
consumidor não é fato suficiente a causar o dano moral in re ispa, conforme entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça,
conforme edição nº 74 da Jurisprudência em Teses, item 7, que transcrevo: “Não existindo anotação irregular nos órgãos de proteção
ao crédito, a mera cobrança indevida de serviços ao consumidor não gera danos morais presumidos”. Precedentes: AgRg no REsp
1526883/RS, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 27/09/2016, DJe 04/10/2016; AgRg no AREsp
673562/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 17/05/2016, DJe 23/05/2016; AgRg no REsp
1486517/RS, Rel. Ministra DIVA MALERBI (DESEMBARGADORA CONVOCADA TRF 3ª REGIÃO), SEGUNDA TURMA, julgado em
03/05/2016, DJe 12/05/2016; REsp 1550509/RJ, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 03/03/2016, DJe
14/03/2016; AgRg no AREsp 651304/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/12/2015,
DJe 04/02/2016; AgRg no REsp 1517436/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/10/2015, DJe
18/11/2015. (VIDE INFORMATIVO DE JURISPRUDÊNCIA N. 579) ( VIDE JURISPRUDÊNCIA EM TESES N. 59)VOTO: Ante o exposto,
voto no sentido DAR PROVIMENTO ao Recurso para reformar a sentença de Primeiro Grau, e, no mérito, JULGAR PROCEDENS os
pedido da Recorrente, termos quem que: I) DECLARO INEXIGÍVEL os débitos que totalizam o valor de R$ 123,94. Julgo improcedente
os demais pedidos. Sem condenação em custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente vencido (art. 55, Lei 9.099/95)..
DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO
INOMINADO. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0765988-38.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Leonardo Souza dos Santos.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco Financiamentos S/A.
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: SÚMULA DA SENTENÇA. CONSUMIDOR. TARIFA DE SERVIÇO BANCÁRIO NÃO CONTRATADO OU AUTORIZADO -
“CESTA DE SERVIÇOS” OU SIMILAR, SEM ANUÊNCIA DO CONSUMIDOR. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
N.º 0000511-49.8.04.9000. FORMAÇÃO DE TESES COMO PRECEDENTE OBRIGATÓRIO. PRÁTICA ABUSIVA - ART. 39, III, DO
CDC. CONTRATO NÃO APRESENTADO. DANOS MATERIAIS. REPETIÇÃO DOBRADA DE INDÉBITO, À MÍNGUA DE ERRO
JUSTIFICÁVEL DO CREDOR. ART. 42, P. ÚNICO DO CDC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. AUSÊNCIA DE LESÃO AOS
DIREITOS DA PERSONALIDADE. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO DEMONSTRADA. SENTENÇA QUE DEVE SER MANTIDA ANTE
A VEDAÇÃO AO REFORMATIO IN PEJUS. SÚMULA QUE SERVIRÁ DE ACÓRDÃO. ART. 46, LEI 9.099/95. Presentes os requisitos de
admissibilidade, conheço do recurso. 1. Porque bem analisou, ponderou e julgou os fatos, aplicando com correção e justiça o direito, a
referida sentença deve ser mantida na forma proferida, a cujos argumentos me reporto, chamando-os à colação para serem tidos como
se aqui estivessem transcritos, nos termos do art. 46, da Lei 9.099/95.2. No mesmo sentido, dispõe o Supremo Tribunal Federal: EMENTA
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA COM BASE
NO ART. 46 DA LEI 9.099 /95. POSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AO CONTRADITÓRIO
E À AMPLA DEFESA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO ENSEJA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL NÃO CONFIGURADA. ACÓRDÃO RECORRIDO DISPONIBILIZADO EM 16.8.2012. Não importa ausência de
motivação, a adoção dos fundamentos da sentença recorrida pela Turma Recursal, em conformidade com o disposto no art. 46 da Lei
9.099 /95. O exame da alegada ofensa ao art. 5º , XXXV , e LV , da Constituição Federal , dependeria de prévia análise da legislação
infraconstitucional aplicada à espécie, o que refoge à competência jurisdicional extraordinária, prevista no art. 102 da Constituição
Federal . Inexiste violação do artigo 93 , IX , da CF/88 . O Supremo Tribunal Federal entende que o referido dispositivo constitucional
exige que o órgão jurisdicional explicite as razões do seu convencimento, dispensando o exame detalhado de cada argumento suscitado
pela parte. Agravo regimental conhecido e não provido. (STF - Processo: ARE 736290 SP, Orgão Julgador, Primeira Turma, Publicação:
ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-160 DIVULG 15-08-2013 PUBLIC 16-08-2013, Julgamento: 25 de Junho de 2013, Relator: Min. ROSA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1074
WEBER).VOTO: Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e NEGAR PROVIMENTO ao recurso inominado, mantendo na íntegra
a sentença monocrática por seus fundamentos (art. 46, Lei 9.099/95), e condeno o Recorrente ao pagamento das custas processuais
e dos honorários advocatícios, que fixo em 20% sobre o valor da condenação (art. 55, Lei 9.099/95). Exigibilidade suspensa por ser o
recorrente beneficiário da gratuidade.. DECISÃO: “’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes
componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em NEGAR PROVIMENTO
AO RECURSO INOMINADO, mantendo na íntegra a sentença proferida em Primeiro Grau. Participaram deste julgamento, além do
signatário, os demais Juízes presentes à sessão. Manaus, 14 de fevereiro de 2022’”.
Processo: 0766769-60.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Weslley Maciel Ferreira.
Advogado : Sidney José Vieira de Souza (OAB: 5798/AM).
Soc. Advogados : Sidney Jose Vieira de Souza Sociedade Individual de Advocacia (Furtado & Souza Advocacia) (OAB: 5798/AM).
Recorrido : BradesCard S/A.
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 17314/CE).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. RÉU QUE TRAZ AOS AUTOS CONTRATO SUPOSTAMENTE FIRMADO
PELO AUTOR, QUE NÃO RECONHECE A ASSINATURA. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA COMPLEXA. PERÍCIA
GRAFOTÉCNICA, NO INSTRUMENTO CONTRATUAL, EM RESPEITO AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA
(ART. 5º, LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA). COMPLEXIDADE DA LIDE QUE AFASTA A COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS
ESPECIAIS CÍVEIS PARA APRECIAÇÃO DA CAUSA. SENTENÇA CASSADA. EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO POR
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos JULGAR
PREJUDICADO O RECURSO, nos termos do voto da Relatora.’”.
Relator: Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: recurso inominado. CONSUMIDOR. INEXIGIBILIDADE DE DÉBITOS RELATIVOS À COBRANÇA MENSAL DE TARIFA
BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA DE SERVIÇOS PADRONIZADOS OU SIMILAR”. DANOS MORAIS E REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
RÉ QUE NÃO SE DESINCUMBIU DE COMPROVAR TER O CONSUMIDOR CIÊNCIA DA COBRANÇA NO MOMENTO DA ABERTURA
DE CONTA BANCÁRIA. APLICAÇÃO AO CASO Das teses firmadas na UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA N.º 0000511-
49.8.04.9000. PRÁTICA ABUSIVA EVIDENCIADA (ART. 39, III, DO CDC). DEVIDA A REPETIÇÃO DO INDÉBITO APENAS DOS VALORES
COMPROVADOS NOS AUTOS (ART. 42, DO CDC). DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO
DE LESÃO A DIREITOS DA PERSONALIDADE DO AUTOR. SENTENÇA QUE ESTÁ EM DISSONÂNCIA PARCIAL COM AS TESES
FIRMADAS POR ESTE COLEGIADO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Relatório dispensado, conforme art.
38 da lei 9.099/95 e Enunciado n.º 92 do FONAJE. Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, a ensejar o conhecimento do presente
recuso.2. O cerne do processo é a cobrança, tida como indevida, de TARIFA BANCÁRIA CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS OU SIMILAR,
a reclamar a declaração de inexigibilidade do débito, a repetição dobrada do indébito e a reparação de dano imaterial. 3. A parte autora,
em sua inicial, confirma ter aberto uma conta junto ao Recorrente, sem jamais ter autorizado desconto mensal de valores a título de cesta
básica de serviços. De sua parte, embora tenha o Recorrente alegado haver agido dentro dos limites legais, em respeito à regulação
realizada pelo BACEN, não demonstrou, como deveria, ter a parte autora expressa ciência da cobrança mensal das tarifas alusivas
aos serviços bancários básicos.4. A Turma Estadual de Uniformização dos Juizados Especiais do Amazonas, em decisão recente, nos
autos do Pedido de Uniformização de Jurisprudência, processo n.0000511-49.8.04.9000, estabeleceu três teses a serem seguidas
pelos magistrados atuantes no sistema estadual dos juizados especiais. Eis o teor do acórdão, verbis: EMENTA: INCIDENTE DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, DANOS MATERIAIS E OBRIGAÇÃO DE
FAZER DIREITO DO CONSUMIDOR CONTRATO BANCÁRIO TARIFA MENSAL FIXA DE SERVIÇO BÁSICO INVERSÃO DO ÔNUS
DA PROVA. QUESTÃO 1. ILEGALIDADE DA COBRANÇA DA TARIFA BANCÁRIA DENOMINADA “CESTA BÁSICA DE SERVIÇOS”,
“CESTA FÁCIL” OU SIMILARES, QUANDO NÃO DEMONSTRADA A CONTRATAÇÃO DE TAIS SERVIÇOS, MEDIANTE CONTRATO
COM CLÁUSULA ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATO/CONTRATAÇÃO. DESCONTO INDEVIDO. SERVIÇO INADEQUADO
NOS TERMOS DO CDC. VENIRE CONTRA FACTUM PROIPRUM EM FAVOR DO CONSUMIDOR. INEXISTENCIA DE SUPRESSIO.
QUESTÃO 2. ANÁLISE DO CASO CONCRETO ACERCA DA OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS EM RAZÃO DE TAIS DESCONTOS.
ANALOGIA À SÚMULA 532 DO STJ. INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SERVIÇO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA ABUSIVA. OFENSA À
DIGNIDADE DO CONSUMIDOR. SOBREPOSIÇÃO DA HIPERSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DO BANCO FRENTE AO CONSUMIDOR.
INOCORRE DANO MORAL IN RE IPSA. QUESTÃO 3. DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE.
INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO DO CDC. INEXISTÊNCIA DE ENGANO JUSTIFICÁVEL. CONFIGURADA MÁ-FÉ
QUANDO IMPOSTA AO CONSUMIDOR COBRANÇA POR SERVIÇO NÃO SOLICITADO.5. Feitas estas considerações, necessário
observar que, a despeito do disposto no art. 6º, VIII, do CDC, o recorrente não se desincumbiu em comprovar a contratação, ou anuência
do consumidor, para cobrança do serviço denominado “Cesta de Serviços”. Ao contrário, o Termo de Adesão de fls. 366-369 não traz
cláusula específica sobre a cobrança da tarifa, não se prestando a comprovar a sua regularidade.6. O serviço em questão é lançado
na conta do recorrido seguidas vezes, por considerar a empresa que não houve fraude e que as cobranças eram devidas pelo suposto
uso regular do serviço. Contudo, não se desincumbiu de demonstrar que a tarifa em questão não envolve serviços que, pela Resolução
n.º 3.919/010 do Banco Central, sejam livres de ônus ao cliente (art. 2º).7. Destaca-se que entrega de qualquer produto ou serviço ao
consumidor, sem sua prévia solicitação e anuência, constitui conduta abusiva, vedada expressamente pelo art. 39, III, da Legislação
Consumerista.8. Diante disso, andou bem a sentença que reconheceu a prática de ato ilícito pelo banco réu, bem como, do direito
do consumidor a ser ressarcido pelos danos materiais comprovadamente sofridos, bem como pelos transtornos, assim como, para
determinar a interrupção dos descontos indevidos.9. Relativamente à condenação por danos morais, aplicando-se as teses firmadas
no Incidente de Uniformização de Jurisprudência, esta não é in re ipsa, devendo estar comprovadas efetivamente, como consectário
lógico da premissa de que a prova incumbe a quem a alega (art. 373, I, CPC). In casu, embora reconheça a cobrança indevida, não
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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há demonstração de que esta tenha causado lesões a direito de personalidade do Recorrido, tais como bloqueio da conta, envio de
cartão não solicitado, ou outros fatos ensejadores de dissabor excepcional. Assim, a despeito do esforço do Recorrido em demonstrar
a ocorrência, na espécie, de conduta lesiva por parte do Recorrente a dar lastro à pretensão indenizatória por danos morais, a meu ver,
deve ser reformada a sentença quanto a este capítulo.VOTO: Pelas razões expostas, voto no sentido de DAR PROVIMENTO PARCIAL
AO RECURSO, para reformar somente o capítulo da sentença de Primeiro Grau unicamente quanto à condenação do réu em danos
morais, na ordem de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), devendo ser julgado improcedente este pedido. Sem condenação ao pagamento
de custas e honorários, pois somente aplicável ao Recorrente integralmente vencido (art. 55, Lei 9.099/95). É como voto.. DECISÃO:
“’A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes da 2ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM em DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO INOMINADO. Participaram
deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 0768876-77.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Vânia Maria Ferreira da Silva.
Advogada : Adrieli Raiani Lima Marques (OAB: 13897/AM).
Advogada : Larissa Gonçalves de Souza Lemos (OAB: 14434/AM).
Recorrido : Banco Itaú Bmg Consignado S.a..
Advogado : Eny Angé Soledade Bittencourt de Araújo (OAB: 29442/BA).
Advogada : Fernanda Kelly Lima Freire (OAB: 8110/SE).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (OAB: 13650/AM).
Relator: Sanã Nogueira Almendros de Oliveira. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: - RECURSO INOMINADO - AÇÃO INDENIZATÓRIA - CARTÃO DE CRÉDITO COM EMPRÉSTIMO CONSIGNADO -
DIREITO DO CONSUMIDOR - VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR - DIREITO BÁSICO À INFORMAÇÃO COMO INSTRUMENTO
DE EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES NA RELAÇÃO CONSUMERISTA - DEVER DE INFORMAÇÃO PRÉVIA, CLARA E ADEQUADA -
NÃO OBSERVAÇÃO - PRÁTICA ABUSIVA - VENDA CASADA - CARACTERIZAÇÃO DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS - NULIDADE
DO CONTRATO - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO - SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU
REFORMADA.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em PROVER o recurso, nos termos do voto da Relatora.’”.
Processo: 4000715-20.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Impetrado : JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL do FORO da comarca de MANAUS/AM.
LitsPassiv : Luiz Cosme Vinhote Araujo.
Advogado : Johnatan de Oliveira Neves (OAB: 15627/AM).
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
MANDADO DE SEGURANÇA. NÃO CABIMENTO DE IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÕES
INTERLOCUTÓRIAS, EM SEDE DE JUIZADOS ESPECIAIS, COM A FINALIDADE DE SUCEDÂNEO RECURSAL, POR EXPRESSA
AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. 1 - A LEI N. 9.099/95 PAUTA-SE PELA CELERIDADE NO PROCESSAMENTO E JULGAMENTO
DE CAUSAS CÍVEIS DE MENOR COMPLEXIDADE, RAZÃO POR QUE SÃO IRRECORRÍVEIS AS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS.
2 - NÃO CABE, NESSE SENTIDO, A APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, SOB A FORMA DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO, OU O USO DO INSTITUTO DO MANDADO DE SEGURANÇA. 3 - NÃO EXISTE OFENSA AO PRINCÍPIO
CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA (ART. 5º, LV DA CB), VEZ QUE DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS PODEM SER IMPUGNADAS
QUANDO DA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO INOMINADO. SÚMULA 267 DO STF. 4 - PRECEDENTES DO STF: STF - EMENTA
Agravo regimental no recurso extraordinário. Juizados especiais. Decisão interlocutória. Mandado de segurança. Não cabimento do
mandamus. Precedentes. 1. O Plenário desta Corte, no julgamento do RE nº 576.847/BA, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 6/8/09,
firmou entendimento no sentido de não ser cabível mandado de segurança contra decisões interlocutórias exaradas em processos da
competência dos juizados especiais. 2. Agravo regimental não provido. (STF - RE: 650293 PB , Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data
de Julgamento: 17/04/2012, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-099 DIVULG 21-05-2012 PUBLIC
22-05-2012) 5. STF - MANDADO DE SEGURANÇA - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA PROFERIDA NO JUIZADO ESPECIAL - NÃO
CABIMENTO - REPERCUSSÃO GERAL - PRECEDENTE DO PLENO. O Pleno, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.847-3/
BA, concluiu pelo não cabimento do mandado de segurança contra decisão interlocutória proferida pelo juizado especial. (STF - AI:
681037 BA , Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 20/09/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-198 DIVULG
13-10-2011 PUBLIC 14-10-2011 EMENT VOL-02607-05 PP-00965, undefined).VOTO: Pelo exposto, voto no sentido de DENEGAR A
SEGURANÇA PLEITEADA, nos termos do art. 6º, §5º, da Lei 12.016/2009 e Súmula 267 do STF. Custas pela impetrante. Deixo de
condenar ao pagamento de honorários advocatícios, em razão do disposto nas Súmulas 512/STF e 105/STJ. . DECISÃO: “’Acordam
os Juízes desta 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao
recurso.’”.
Processo: 4000745-55.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Impetrado : 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL do FORO da comarca de MANAUS/AM.
ListPassiv : Maria Auxiliadora da Silva Jordão.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
MANDADO DE SEGURANÇA. NÃO CABIMENTO DE IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÕES
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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INTERLOCUTÓRIAS, EM SEDE DE JUIZADOS ESPECIAIS, COM A FINALIDADE DE SUCEDÂNEO RECURSAL, POR EXPRESSA
AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. 1 - A LEI N. 9.099/95 PAUTA-SE PELA CELERIDADE NO PROCESSAMENTO E JULGAMENTO
DE CAUSAS CÍVEIS DE MENOR COMPLEXIDADE, RAZÃO POR QUE SÃO IRRECORRÍVEIS AS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS.
2 - NÃO CABE, NESSE SENTIDO, A APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, SOB A FORMA DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO, OU O USO DO INSTITUTO DO MANDADO DE SEGURANÇA. 3 - NÃO EXISTE OFENSA AO PRINCÍPIO
CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA (ART. 5º, LV DA CB), VEZ QUE DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS PODEM SER IMPUGNADAS
QUANDO DA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO INOMINADO. SÚMULA 267 DO STF. 4 - PRECEDENTES DO STF: STF - EMENTA
Agravo regimental no recurso extraordinário. Juizados especiais. Decisão interlocutória. Mandado de segurança. Não cabimento do
mandamus. Precedentes. 1. O Plenário desta Corte, no julgamento do RE nº 576.847/BA, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 6/8/09,
firmou entendimento no sentido de não ser cabível mandado de segurança contra decisões interlocutórias exaradas em processos da
competência dos juizados especiais. 2. Agravo regimental não provido. (STF - RE: 650293 PB , Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data
de Julgamento: 17/04/2012, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-099 DIVULG 21-05-2012 PUBLIC
22-05-2012) 5. STF - MANDADO DE SEGURANÇA - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA PROFERIDA NO JUIZADO ESPECIAL - NÃO
CABIMENTO - REPERCUSSÃO GERAL - PRECEDENTE DO PLENO. O Pleno, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.847-3/
BA, concluiu pelo não cabimento do mandado de segurança contra decisão interlocutória proferida pelo juizado especial. (STF - AI:
681037 BA , Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 20/09/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-198 DIVULG
13-10-2011 PUBLIC 14-10-2011 EMENT VOL-02607-05 PP-00965, undefined).VOTO: Pelo exposto, voto no sentido de DENEGAR A
SEGURANÇA PLEITEADA, nos termos do art. 6º, §5º, da Lei 12.016/2009 e Súmula 267 do STF. Custas pela impetrante. Deixo de
condenar ao pagamento de honorários advocatícios, em razão do disposto nas Súmulas 512/STF e 105/STJ. . DECISÃO: “’Acordam
os Juízes desta 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao
recurso.’”.
Processo: 4000758-54.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : BRUNA SUSANNA NEVES TORANELLI.
Advogado : Carlos Augusto Gordinho Bindá (OAB: 12972/AM).
LitsPassiv : Estado do Amazonas.
Coatora : Juizo do Juizado Especial da Fazenda Publica Estadual e Municipal Manaus - Am.
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO DA AUTORIDADE COATORA QUE INDEFERIU O PEDIDO DE
JUSTIÇA GRATUITA AO IMPETRANTE. SITUAÇÃO ECONÔMICA QUE DEMONSTRA HAVER HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA.
INCIDÊNCIA DO ART. 5º, LXXIV DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ORDEM CONCEDIDA. . DECISÃO: “’Vistos e discutidos os
autos em epígrafe, DECIDE a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER e CONCEDER A SEGURANÇA
ao mandamus, nos termos do voto do Relator, que integra esta decisão para todos os fins de direito’”.
Processo: 4000783-67.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Impetrado : EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 15ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL do FORO da
comarca de MANAUS.
ListPassiv : Victoria Araujo de Araujo Cardoso.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (OAB: 7396/AM).
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA - PERDA DO OBJETO. HAVENDO O ATO TIDO COMO ILEGAL PERDIDO SUA EFICÁCIA,
em razão do chamamento do feito à ordem pelo juízo de origem, PERDE O MANDAMUS SEU OBJETO, POR AUSÊNCIA DE INTERESSE
DO IMPETRANTE. Mandado de segurança conhecido e DENegado.1 . Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por Banco
Bradesco S/A, apontando como autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da 15ª Vara do Juizado Especial Cível da comarca de Manaus.2.
Alega o impetrante, em síntese, que, nos autos de origem, fora certificado erroneamente o encerramento do prazo recursal, e negado o
seguimento a seu recurso inominado. 3. Informações da Magistrada titular do Juizado, em ofício de fls. 73, de que o erro fora constatado,
corrigido, admitido o recurso, dado prazo para contrarrazões e encaminhado o recurso para julgamento. 4. Considerando que o ato
atacado perdeu seus efeitos, desaparecendo a causa matriz do mandado de segurança, perdeu este seu objeto, e conseqüentemente,
cessando o interesse processual do impetrante.VOTO: Voto, pois, no sentido de DENEGAR A SEGURANÇA PLEITEADA, nos termos
do art. 6º, §5º, da Lei 12.016/2009, condenando o Impetrante ao pagamento das custas processuais. Sem condenação em honorários
(art. 25 da Lei 12.016/2009). É como voto. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, os MM. Juízes componentes
da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, ACORDAM, por unanimidade de votos, em CONHECER
E NEGAR A SEGURANÇA. Participaram deste julgamento, além do signatário, os demais Juízes presentes à sessão.’”.
Processo: 4000785-37.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Impetrado : VARA UNICA do FORO da comarca de SILVES/AM.
LitsPassiv : ELEONORA MENDONÇA DA SILVA.
Advogado : Tiana Carla de Castro Barbosa (OAB: 10719/AM).
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
MANDADO DE SEGURANÇA. NÃO CABIMENTO DE IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÕES
INTERLOCUTÓRIAS, EM SEDE DE JUIZADOS ESPECIAIS, COM A FINALIDADE DE SUCEDÂNEO RECURSAL, POR EXPRESSA
AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. 1 - A LEI N. 9.099/95 PAUTA-SE PELA CELERIDADE NO PROCESSAMENTO E JULGAMENTO
DE CAUSAS CÍVEIS DE MENOR COMPLEXIDADE, RAZÃO POR QUE SÃO IRRECORRÍVEIS AS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS.
2 - NÃO CABE, NESSE SENTIDO, A APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, SOB A FORMA DO AGRAVO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1077
Processo: 4000805-28.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Daiane Veras Tavares.
Advogado : Kelson Girão de Souza (OAB: 7670/AM).
LitsPassiv : Banco Bradesco S.a..
Coatora : MM.° JUIZA DE DIREITO 13ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE MANAUS/AM.
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO DA AUTORIDADE COATORA QUE INDEFERIU O PEDIDO DE
JUSTIÇA GRATUITA AO IMPETRANTE. SITUAÇÃO ECONÔMICA QUE DEMONSTRA HAVER HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA.
INCIDÊNCIA DO ART. 5º, LXXIV DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ORDEM CONCEDIDA. . DECISÃO: “’Vistos e discutidos os
autos em epígrafe, DECIDE a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER e CONCEDER A SEGURANÇA
ao mandamus, nos termos do voto do Relator, que integra esta decisão para todos os fins de direito’”.
Processo: 4000809-65.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Raimundo Souza Moreira.
Advogado : Rogério Pena Bento da Silva (OAB: 9960/AM).
Impetrado : JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL DA COMARCA
DE MANAUS-AM.
LitsPassiv : Estado do Amazonas.
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO DA AUTORIDADE COATORA QUE INDEFERIU O PEDIDO DE
JUSTIÇA GRATUITA AO IMPETRANTE. SITUAÇÃO ECONÔMICA QUE DEMONSTRA HAVER HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA.
INCIDÊNCIA DO ART. 5º, LXXIV DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ORDEM CONCEDIDA. . DECISÃO: “’Vistos e discutidos os
autos em epígrafe, DECIDE a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER e CONCEDER A SEGURANÇA
ao mandamus, nos termos do voto do Relator, que integra esta decisão para todos os fins de direito’”.
Processo: 4000812-20.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : MARCIO BAGATA DOS SANTOS.
Advogado : Rogério Pena Bento da Silva (OAB: 9960/AM).
Impetrado : JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL DA COMARCA
DE MANAUS-AM.
LitsPassiv : Estado do Amazonas.
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÃO DA AUTORIDADE COATORA QUE INDEFERIU O PEDIDO DE
JUSTIÇA GRATUITA AO IMPETRANTE. SITUAÇÃO ECONÔMICA QUE DEMONSTRA HAVER HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA.
INCIDÊNCIA DO ART. 5º, LXXIV DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ORDEM CONCEDIDA. . DECISÃO: “’Vistos e discutidos os
autos em epígrafe, DECIDE a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER e CONCEDER A SEGURANÇA
ao mandamus, nos termos do voto do Relator, que integra esta decisão para todos os fins de direito’”.
Processo: 4000835-63.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Impetrado : JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA do FORO da comarca de ITAPIRANGA/AM.
LitsPassiv : FRANCISCA QUINTINO AMAZONAS.
Advogado : Francisco Roberto Fonseca Góes (OAB: 9802/AM).
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
MANDADO DE SEGURANÇA. NÃO CABIMENTO DE IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÕES
INTERLOCUTÓRIAS, EM SEDE DE JUIZADOS ESPECIAIS, COM A FINALIDADE DE SUCEDÂNEO RECURSAL, POR EXPRESSA
AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. 1 - A LEI N. 9.099/95 PAUTA-SE PELA CELERIDADE NO PROCESSAMENTO E JULGAMENTO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1078
DE CAUSAS CÍVEIS DE MENOR COMPLEXIDADE, RAZÃO POR QUE SÃO IRRECORRÍVEIS AS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS.
2 - NÃO CABE, NESSE SENTIDO, A APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, SOB A FORMA DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO, OU O USO DO INSTITUTO DO MANDADO DE SEGURANÇA. 3 - NÃO EXISTE OFENSA AO PRINCÍPIO
CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA (ART. 5º, LV DA CB), VEZ QUE DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS PODEM SER IMPUGNADAS
QUANDO DA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO INOMINADO. SÚMULA 267 DO STF. 4 - PRECEDENTES DO STF: STF - EMENTA
Agravo regimental no recurso extraordinário. Juizados especiais. Decisão interlocutória. Mandado de segurança. Não cabimento do
mandamus. Precedentes. 1. O Plenário desta Corte, no julgamento do RE nº 576.847/BA, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 6/8/09,
firmou entendimento no sentido de não ser cabível mandado de segurança contra decisões interlocutórias exaradas em processos da
competência dos juizados especiais. 2. Agravo regimental não provido. (STF - RE: 650293 PB , Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data
de Julgamento: 17/04/2012, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-099 DIVULG 21-05-2012 PUBLIC
22-05-2012) 5. STF - MANDADO DE SEGURANÇA - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA PROFERIDA NO JUIZADO ESPECIAL - NÃO
CABIMENTO - REPERCUSSÃO GERAL - PRECEDENTE DO PLENO. O Pleno, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.847-3/
BA, concluiu pelo não cabimento do mandado de segurança contra decisão interlocutória proferida pelo juizado especial. (STF - AI:
681037 BA , Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 20/09/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-198 DIVULG
13-10-2011 PUBLIC 14-10-2011 EMENT VOL-02607-05 PP-00965, undefined).VOTO: Pelo exposto, voto no sentido de DENEGAR A
SEGURANÇA PLEITEADA, nos termos do art. 6º, §5º, da Lei 12.016/2009 e Súmula 267 do STF. Custas pela impetrante. Deixo de
condenar ao pagamento de honorários advocatícios, em razão do disposto nas Súmulas 512/STF e 105/STJ. . DECISÃO: “’Acordam
os Juízes desta 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao
recurso.’”.
Processo: 4000860-76.2021.8.04.9000 - Mandado de Segurança Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Impetrante : Banco Bradesco S.a..
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL).
Impetrado : EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 1º JUIZADO ESPECIAL do FORO da comarca de
ITACOATIARA/AM.
ListPassiv : MARIA IRINEIDE DA SILVA CAMPOS.
Advogado : Lauri Dario Bock (OAB: 12074/AM).
Impetrado : Ministério Público do Estado do Amazonas.
Relator: Cássio André Borges dos Santos. Revisor: Revisor do processo Não informado
MANDADO DE SEGURANÇA. NÃO CABIMENTO DE IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA DECISÕES
INTERLOCUTÓRIAS, EM SEDE DE JUIZADOS ESPECIAIS, COM A FINALIDADE DE SUCEDÂNEO RECURSAL, POR EXPRESSA
AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. 1 - A LEI N. 9.099/95 PAUTA-SE PELA CELERIDADE NO PROCESSAMENTO E JULGAMENTO
DE CAUSAS CÍVEIS DE MENOR COMPLEXIDADE, RAZÃO POR QUE SÃO IRRECORRÍVEIS AS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS.
2 - NÃO CABE, NESSE SENTIDO, A APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, SOB A FORMA DO AGRAVO
DE INSTRUMENTO, OU O USO DO INSTITUTO DO MANDADO DE SEGURANÇA. 3 - NÃO EXISTE OFENSA AO PRINCÍPIO
CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA (ART. 5º, LV DA CB), VEZ QUE DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS PODEM SER IMPUGNADAS
QUANDO DA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO INOMINADO. SÚMULA 267 DO STF. 4 - PRECEDENTES DO STF: STF - EMENTA
Agravo regimental no recurso extraordinário. Juizados especiais. Decisão interlocutória. Mandado de segurança. Não cabimento do
mandamus. Precedentes. 1. O Plenário desta Corte, no julgamento do RE nº 576.847/BA, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 6/8/09,
firmou entendimento no sentido de não ser cabível mandado de segurança contra decisões interlocutórias exaradas em processos da
competência dos juizados especiais. 2. Agravo regimental não provido. (STF - RE: 650293 PB , Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data
de Julgamento: 17/04/2012, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-099 DIVULG 21-05-2012 PUBLIC
22-05-2012) 5. STF - MANDADO DE SEGURANÇA - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA PROFERIDA NO JUIZADO ESPECIAL - NÃO
CABIMENTO - REPERCUSSÃO GERAL - PRECEDENTE DO PLENO. O Pleno, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 576.847-3/
BA, concluiu pelo não cabimento do mandado de segurança contra decisão interlocutória proferida pelo juizado especial. (STF - AI:
681037 BA , Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 20/09/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-198 DIVULG
13-10-2011 PUBLIC 14-10-2011 EMENT VOL-02607-05 PP-00965, undefined).VOTO: Pelo exposto, voto no sentido de DENEGAR A
SEGURANÇA PLEITEADA, nos termos do art. 6º, §5º, da Lei 12.016/2009 e Súmula 267 do STF. Custas pela impetrante. Deixo de
condenar ao pagamento de honorários advocatícios, em razão do disposto nas Súmulas 512/STF e 105/STJ. . DECISÃO: “’Acordam
os Juízes desta 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, à unanimidade, em negar provimento ao
recurso.’”.
Conclusão de Acórdãos
Processo: 0001020-05.2020.8.04.4701 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : MARIO ALBERTO LUCAS DA SILVA JUNIOR.
Recorrido : Telefônica Brasil S/A
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1079
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO. TELEFONIA1 - Embora o Autor negue o débito e a relação
jurídica com o Réu, entendo que os documentos juntados em contestação (faturas, histórico de ligações e informações de pagamentos)
desconfiguram a verossimilhança das alegações da parte consumidora. 2 - LEGITIMIDADE DA INSCRIÇÃO. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CABIMENTO. 20% SOBRE O VALOR DA CAUSA. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. BENEFICIÁRIO DA
JUSTIÇA GRATUITA. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recursos Inominados nº , de Manaus (AM), em que
são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes da 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado do Amazonas, em NEGAR provimento ao recurso interposto.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0001705-39.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : JORGE WANDERSON AGUIAR MENDONÇA.
Advogado : Eloir Francisco Milano da Silva (273806/SP).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. RACIONAMENTO
DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO POR SETE DIAS CONSECUTIVOS. POSSIBILIDADE DE PROPOSITURA DE DEMANDA DE
FORMA INDIVIDUAL OU COLETIVA. PRAZO DECADENCIAL. INAPLICABILIDADE. PRETENSÃO INDENIZATÓRIA SUJEITA À
PRESCRIÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Trata-se de recurso
inominado interposto contra r. sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara do Juizado Especial da Comarca de Humaitá, que julgou
improcedente o pleito autoral de indenização moral em decorrência do racionamento de energia elétrica por sete dias consecutivos
naquele município por entender o juízo a quo que a reparação deve ser buscada em processo coletivo. - Verificados os pressupostos de
admissibilidade, o recurso deve ser conhecido. - Cumpre, primeiramente, rejeitar a preliminar de incompetência do juízo por complexidade
causa, eis que para o deslinde do feito não é necessária a produção de prova pericial. - Também não merece guarida a alegação de
decadência, por se tratar de ação cujo objetivo é a reparação de dano incidente em relação consumerista, a qual se aplica apenas a
prescrição, que, in casu, não ocorreu. - Frise-se, ainda, que no presente caso podem ser propostas tanto a ação de natureza coletiva,
quando ação individual, posto que, muito embora detenha características inerentes aos direitos individuais homogêneos, trata-se, de
fato, de direito subjetivo individual, por buscar indenização de alegado dano ocorrido na esfera individual, decorrente do racionamento
no fornecimento de energia elétrica que atingiu o município de residência da parte recorrente. - È neste sentido a decisão do E. Tribunal
de Justiça do Amazonas em caso análogo (IRDR nº 4002464-48.2017.8.04.0000).- Adentrando o mérito, a parte recorrida confessa que
houve racionamento de energia no período entre 10/09/2019 e 16/09/2019, durante sete dias, aduzindo que deve ser excluída a sua
responsabilidade por conta de caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva de terceiro que poderiam ter implicado na interrupção do
serviço. Contudo, não logra comprovar quaisquer das excludentes de responsabilidade alegadas, cujo ônus lhe incumbia, nos termos
do art. 14, § 3º do CDC. - O risco do empreendimento deve ser suportado pelo fornecedor do serviço e não pelo consumidor, conforme
a regra de responsabilidade objetiva aplicável à espécie fornecedores devem responder pelos danos causados aos consumidores
independentemente de culpa.- Deste modo, patente a responsabilidade da concessionária pelo fato causador do racionamento,
não tendo, ainda, normalizado o serviço em tempo razoável. - O dano moral está caracterizado por todo o aborrecimento, incômodo,
sentimento de impotência e insatisfação suportados pela parte recorrente, dada a descontinuidade da prestação de um serviço essencial
e todos os infortúnios que a sua falta causa aos indivíduos de uma sociedade totalmente dependente das fontes de energia. - Voto,
pois, no sentido de conhecer e dar provimento ao recurso, reformando a sentença a quo para condenar a recorrida ao pagamento
de indenização moral no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com juros e correção monetária a contar deste arbitramento (Súmula
362 do STJ).- Sem custas e honorários. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos
do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0001894-17.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : IVANIR DOS SANTOS FORMIGA.
Advogado : Jones Washington de Souza Cruz (5326/RO).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Advogada : Káthya Regina Barbosa de Sena Martins (1051A/AM).
Advogada : Patrícia da Silva Melo (8172/AM).
Advogada : Évila Barbosa de Souza (15409/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. RACIONAMENTO
DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO POR SETE DIAS CONSECUTIVOS. POSSIBILIDADE DE PROPOSITURA DE DEMANDA DE
FORMA INDIVIDUAL OU COLETIVA. PRAZO DECADENCIAL. INAPLICABILIDADE. PRETENSÃO INDENIZATÓRIA SUJEITA À
PRESCRIÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Trata-se de recurso
inominado interposto contra r. sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara do Juizado Especial da Comarca de Humaitá, que julgou
improcedente o pleito autoral de indenização moral em decorrência do racionamento de energia elétrica por sete dias consecutivos
naquele município por entender o juízo a quo que a reparação deve ser buscada em processo coletivo. - Verificados os pressupostos de
admissibilidade, o recurso deve ser conhecido. - Cumpre, primeiramente, rejeitar a preliminar de incompetência do juízo por complexidade
causa, eis que para o deslinde do feito não é necessária a produção de prova pericial. - Também não merece guarida a alegação de
decadência, por se tratar de ação cujo objetivo é a reparação de dano incidente em relação consumerista, a qual se aplica apenas a
prescrição, que, in casu, não ocorreu. - Frise-se, ainda, que no presente caso podem ser propostas tanto a ação de natureza coletiva,
quando ação individual, posto que, muito embora detenha características inerentes aos direitos individuais homogêneos, trata-se, de
fato, de direito subjetivo individual, por buscar indenização de alegado dano ocorrido na esfera individual, decorrente do racionamento
no fornecimento de energia elétrica que atingiu o município de residência da parte recorrente. - È neste sentido a decisão do E. Tribunal
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1080
de Justiça do Amazonas em caso análogo (IRDR nº 4002464-48.2017.8.04.0000).- Adentrando o mérito, a parte recorrida confessa que
houve racionamento de energia no período entre 10/09/2019 e 16/09/2019, durante sete dias, aduzindo que deve ser excluída a sua
responsabilidade por conta de caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva de terceiro que poderiam ter implicado na interrupção do
serviço. Contudo, não logra comprovar quaisquer das excludentes de responsabilidade alegadas, cujo ônus lhe incumbia, nos termos
do art. 14, § 3º do CDC. - O risco do empreendimento deve ser suportado pelo fornecedor do serviço e não pelo consumidor, conforme
a regra de responsabilidade objetiva aplicável à espécie fornecedores devem responder pelos danos causados aos consumidores
independentemente de culpa.- Deste modo, patente a responsabilidade da concessionária pelo fato causador do racionamento,
não tendo, ainda, normalizado o serviço em tempo razoável. - O dano moral está caracterizado por todo o aborrecimento, incômodo,
sentimento de impotência e insatisfação suportados pela parte recorrente, dada a descontinuidade da prestação de um serviço essencial
e todos os infortúnios que a sua falta causa aos indivíduos de uma sociedade totalmente dependente das fontes de energia. - Voto, pois,
no sentido de conhecer e dar parcial provimento ao recurso, reformando a sentença a quo para condenar a recorrida ao pagamento
de indenização moral no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com juros e correção monetária a contar deste arbitramento (Súmula
362 do STJ).- Sem custas e honorários. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos
do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0002182-62.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : MARIA INES BRAATZ DIETRICH.
Advogado : Jones Washington de Souza Cruz (5326/RO).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Therse Catarine Pires de Figueiredo (11406/AM).
Advogada : Kathya Regina Barbosa de Sena (1051/AM).
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. RACIONAMENTO
DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO POR SETE DIAS CONSECUTIVOS. POSSIBILIDADE DE PROPOSITURA DE DEMANDA DE
FORMA INDIVIDUAL OU COLETIVA. PRAZO DECADENCIAL. INAPLICABILIDADE. PRETENSÃO INDENIZATÓRIA SUJEITA À
PRESCRIÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO PROVIDO EM PARTE. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Trata-
se de recurso inominado interposto contra r. sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara do Juizado Especial da Comarca de Humaitá,
que julgou improcedente o pleito autoral de indenização moral em decorrência do racionamento de energia elétrica por sete dias
consecutivos naquele município por entender o juízo a quo que a reparação deve ser buscada em processo coletivo. - Verificados os
pressupostos de admissibilidade, o recurso deve ser conhecido. - Cumpre, primeiramente, rejeitar a preliminar de incompetência do
juízo por complexidade causa, eis que para o deslinde do feito não é necessária a produção de prova pericial. - Também não merece
guarida a alegação de decadência, por se tratar de ação cujo objetivo é a reparação de dano incidente em relação consumerista, a
qual se aplica apenas a prescrição, que, in casu, não ocorreu. - Frise-se, ainda, que no presente caso podem ser propostas tanto a
ação de natureza coletiva, quando ação individual, posto que, muito embora detenha características inerentes aos direitos individuais
homogêneos, trata-se, de fato, de direito subjetivo individual, por buscar indenização de alegado dano ocorrido na esfera individual,
decorrente do racionamento no fornecimento de energia elétrica que atingiu o município de residência da parte recorrente. - È neste
sentido a decisão do E. Tribunal de Justiça do Amazonas em caso análogo (IRDR nº 4002464-48.2017.8.04.0000).- Adentrando o mérito,
a parte recorrida confessa que houve racionamento de energia no período entre 10/09/2019 e 16/09/2019, durante sete dias, aduzindo
que deve ser excluída a sua responsabilidade por conta de caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva de terceiro que poderiam ter
implicado na interrupção do serviço. Contudo, não logra comprovar quaisquer das excludentes de responsabilidade alegadas, cujo ônus
lhe incumbia, nos termos do art. 14, § 3º do CDC. - O risco do empreendimento deve ser suportado pelo fornecedor do serviço e não pelo
consumidor, conforme a regra de responsabilidade objetiva aplicável à espécie fornecedores devem responder pelos danos causados
aos consumidores independentemente de culpa.- Deste modo, patente a responsabilidade da concessionária pelo fato causador do
racionamento, não tendo, ainda, normalizado o serviço em tempo razoável. - O dano moral está caracterizado por todo o aborrecimento,
incômodo, sentimento de impotência e insatisfação suportados pela parte recorrente, dada a descontinuidade da prestação de um
serviço essencial e todos os infortúnios que a sua falta causa aos indivíduos de uma sociedade totalmente dependente das fontes de
energia. - Voto, pois, no sentido de conhecer dar-lhe parcial provimento ao recurso, reformando a sentença a quo para condenar a
recorrida ao pagamento de indenização moral no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com juros e correção monetária a contar deste
arbitramento (Súmula 362 do STJ).- Sem custas e honorários. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em
que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao
recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0002207-75.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : JOSÉ DACY COSTA.
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. RACIONAMENTO
DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO POR SETE DIAS CONSECUTIVOS. POSSIBILIDADE DE PROPOSITURA DE DEMANDA DE
FORMA INDIVIDUAL OU COLETIVA. PRAZO DECADENCIAL. INAPLICABILIDADE. PRETENSÃO INDENIZATÓRIA SUJEITA À
PRESCRIÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Trata-se de recurso
inominado interposto contra r. sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara do Juizado Especial da Comarca de Humaitá, que julgou
improcedente o pleito autoral de indenização moral em decorrência do racionamento de energia elétrica por sete dias consecutivos
naquele município por entender o juízo a quo que a reparação deve ser buscada em processo coletivo. - Verificados os pressupostos de
admissibilidade, o recurso deve ser conhecido. - Cumpre, primeiramente, rejeitar a preliminar de incompetência do juízo por complexidade
causa, eis que para o deslinde do feito não é necessária a produção de prova pericial. - Também não merece guarida a alegação de
decadência, por se tratar de ação cujo objetivo é a reparação de dano incidente em relação consumerista, a qual se aplica apenas a
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1081
prescrição, que, in casu, não ocorreu. - Frise-se, ainda, que no presente caso podem ser propostas tanto a ação de natureza coletiva,
quando ação individual, posto que, muito embora detenha características inerentes aos direitos individuais homogêneos, trata-se, de
fato, de direito subjetivo individual, por buscar indenização de alegado dano ocorrido na esfera individual, decorrente do racionamento
no fornecimento de energia elétrica que atingiu o município de residência da parte recorrente. - È neste sentido a decisão do E. Tribunal
de Justiça do Amazonas em caso análogo (IRDR nº 4002464-48.2017.8.04.0000).- Adentrando o mérito, a parte recorrida confessa que
houve racionamento de energia no período entre 10/09/2019 e 16/09/2019, durante sete dias, aduzindo que deve ser excluída a sua
responsabilidade por conta de caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva de terceiro que poderiam ter implicado na interrupção do
serviço. Contudo, não logra comprovar quaisquer das excludentes de responsabilidade alegadas, cujo ônus lhe incumbia, nos termos
do art. 14, § 3º do CDC. - O risco do empreendimento deve ser suportado pelo fornecedor do serviço e não pelo consumidor, conforme
a regra de responsabilidade objetiva aplicável à espécie fornecedores devem responder pelos danos causados aos consumidores
independentemente de culpa.- Deste modo, patente a responsabilidade da concessionária pelo fato causador do racionamento,
não tendo, ainda, normalizado o serviço em tempo razoável. - O dano moral está caracterizado por todo o aborrecimento, incômodo,
sentimento de impotência e insatisfação suportados pela parte recorrente, dada a descontinuidade da prestação de um serviço essencial
e todos os infortúnios que a sua falta causa aos indivíduos de uma sociedade totalmente dependente das fontes de energia. - Voto, pois,
no sentido de conhecer dar-lhe parcial provimento ao recurso, reformando a sentença a quo para condenar a recorrida ao pagamento
de indenização moral no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com juros e correção monetária a contar deste arbitramento (Súmula
362 do STJ).- Sem custas e honorários. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos
do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0002222-44.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : JOSÉ DA CONCEIÇAO BOTELHO DE CARVALHO.
Advogado : Jones Washington de Souza Cruz (5326/RO).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Káthya Regina Barbosa de Sena Martins (1051A/AM).
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. RACIONAMENTO
DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO POR SETE DIAS CONSECUTIVOS. POSSIBILIDADE DE PROPOSITURA DE DEMANDA DE
FORMA INDIVIDUAL OU COLETIVA. PRAZO DECADENCIAL. INAPLICABILIDADE. PRETENSÃO INDENIZATÓRIA SUJEITA À
PRESCRIÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Trata-se de recurso
inominado interposto contra r. sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara do Juizado Especial da Comarca de Humaitá, que julgou
improcedente o pleito autoral de indenização moral em decorrência do racionamento de energia elétrica por sete dias consecutivos
naquele município por entender o juízo a quo que a reparação deve ser buscada em processo coletivo. - Verificados os pressupostos de
admissibilidade, o recurso deve ser conhecido. - Cumpre, primeiramente, rejeitar a preliminar de incompetência do juízo por complexidade
causa, eis que para o deslinde do feito não é necessária a produção de prova pericial. - Também não merece guarida a alegação de
decadência, por se tratar de ação cujo objetivo é a reparação de dano incidente em relação consumerista, a qual se aplica apenas a
prescrição, que, in casu, não ocorreu. - Frise-se, ainda, que no presente caso podem ser propostas tanto a ação de natureza coletiva,
quando ação individual, posto que, muito embora detenha características inerentes aos direitos individuais homogêneos, trata-se, de
fato, de direito subjetivo individual, por buscar indenização de alegado dano ocorrido na esfera individual, decorrente do racionamento
no fornecimento de energia elétrica que atingiu o município de residência da parte recorrente. - È neste sentido a decisão do E. Tribunal
de Justiça do Amazonas em caso análogo (IRDR nº 4002464-48.2017.8.04.0000).- Adentrando o mérito, a parte recorrida confessa que
houve racionamento de energia no período entre 10/09/2019 e 16/09/2019, durante sete dias, aduzindo que deve ser excluída a sua
responsabilidade por conta de caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva de terceiro que poderiam ter implicado na interrupção do
serviço. Contudo, não logra comprovar quaisquer das excludentes de responsabilidade alegadas, cujo ônus lhe incumbia, nos termos
do art. 14, § 3º do CDC. - O risco do empreendimento deve ser suportado pelo fornecedor do serviço e não pelo consumidor, conforme
a regra de responsabilidade objetiva aplicável à espécie fornecedores devem responder pelos danos causados aos consumidores
independentemente de culpa.- Deste modo, patente a responsabilidade da concessionária pelo fato causador do racionamento,
não tendo, ainda, normalizado o serviço em tempo razoável. - O dano moral está caracterizado por todo o aborrecimento, incômodo,
sentimento de impotência e insatisfação suportados pela parte recorrente, dada a descontinuidade da prestação de um serviço essencial
e todos os infortúnios que a sua falta causa aos indivíduos de uma sociedade totalmente dependente das fontes de energia. - Voto,
pois, no sentido de conhecer e dar provimento ao recurso, reformando a sentença a quo para condenar a recorrida ao pagamento
de indenização moral no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com juros e correção monetária a contar deste arbitramento (Súmula
362 do STJ).- Sem custas e honorários. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos
do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0002782-83.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : EDIMAR DO ROSÁRIO PEREIRA GOMES.
Advogado : Maurício Maciel Malta (13319/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Advogada : Káthya Regina Barbosa de Sena Martins (1051A/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. RACIONAMENTO
DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO POR SETE DIAS CONSECUTIVOS. POSSIBILIDADE DE PROPOSITURA DE DEMANDA DE
FORMA INDIVIDUAL OU COLETIVA. PRAZO DECADENCIAL. INAPLICABILIDADE. PRETENSÃO INDENIZATÓRIA SUJEITA À
PRESCRIÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Trata-se de recurso
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1082
inominado interposto contra r. sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara do Juizado Especial da Comarca de Humaitá, que julgou improcedente
o pleito autoral de indenização moral em decorrência do racionamento de energia elétrica por sete dias consecutivos naquele município
por entender o juízo a quo que a reparação deve ser buscada em processo coletivo. - Verificados os pressupostos de admissibilidade, o
recurso deve ser conhecido. - Cumpre, primeiramente, rejeitar a preliminar de incompetência do juízo por complexidade causa, eis que
para o deslinde do feito não é necessária a produção de prova pericial. - Também não merece guarida a alegação de decadência, por se
tratar de ação cujo objetivo é a reparação de dano incidente em relação consumerista, a qual se aplica apenas a prescrição, que, in casu,
não ocorreu. - Frise-se, ainda, que no presente caso podem ser propostas tanto a ação de natureza coletiva, quando ação individual, posto
que, muito embora detenha características inerentes aos direitos individuais homogêneos, trata-se, de fato, de direito subjetivo individual,
por buscar indenização de alegado dano ocorrido na esfera individual, decorrente do racionamento no fornecimento de energia elétrica
que atingiu o município de residência da parte recorrente. - È neste sentido a decisão do E. Tribunal de Justiça do Amazonas em caso
análogo (IRDR nº 4002464-48.2017.8.04.0000).- Adentrando o mérito, a parte recorrida confessa que houve racionamento de energia
no período entre 10/09/2019 e 16/09/2019, durante sete dias, aduzindo que deve ser excluída a sua responsabilidade por conta de caso
fortuito, força maior ou culpa exclusiva de terceiro que poderiam ter implicado na interrupção do serviço. Contudo, não logra comprovar
quaisquer das excludentes de responsabilidade alegadas, cujo ônus lhe incumbia, nos termos do art. 14, § 3º do CDC. - O risco do
empreendimento deve ser suportado pelo fornecedor do serviço e não pelo consumidor, conforme a regra de responsabilidade objetiva
aplicável à espécie fornecedores devem responder pelos danos causados aos consumidores independentemente de culpa.- Deste modo,
patente a responsabilidade da concessionária pelo fato causador do racionamento, não tendo, ainda, normalizado o serviço em tempo
razoável. - O dano moral está caracterizado por todo o aborrecimento, incômodo, sentimento de impotência e insatisfação suportados
pela parte recorrente, dada a descontinuidade da prestação de um serviço essencial e todos os infortúnios que a sua falta causa aos
indivíduos de uma sociedade totalmente dependente das fontes de energia. - Voto, pois, no sentido de conhecer e dar provimento ao
recurso, reformando a sentença a quo para condenar a recorrida ao pagamento de indenização moral no valor de R$ 3.000,00 (três mil
reais), com juros e correção monetária a contar deste arbitramento (Súmula 362 do STJ).- Sem custas e honorários. . DECISÃO: Vistos,
relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de
Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos
em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0002792-30.2020.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, de Vara de Origem do Processo Não informado.
Recorrente : RENILSON DE CASTRO LEÃO.
Advogado : Jones Washington de Souza Cruz (5326/RO).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Káthya Regina Barbosa de Sena Martins (1051A/AM).
Advogada : Patrícia da Silva Melo (8172/AM).
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. RACIONAMENTO
DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO POR SETE DIAS CONSECUTIVOS. POSSIBILIDADE DE PROPOSITURA DE DEMANDA DE
FORMA INDIVIDUAL OU COLETIVA. PRAZO DECADENCIAL. INAPLICABILIDADE. PRETENSÃO INDENIZATÓRIA SUJEITA À
PRESCRIÇÃO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Trata-se de recurso
inominado interposto contra r. sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara do Juizado Especial da Comarca de Humaitá, que julgou
improcedente o pleito autoral de indenização moral em decorrência do racionamento de energia elétrica por sete dias consecutivos
naquele município por entender o juízo a quo que a reparação deve ser buscada em processo coletivo. - Verificados os pressupostos de
admissibilidade, o recurso deve ser conhecido. - Cumpre, primeiramente, rejeitar a preliminar de incompetência do juízo por complexidade
causa, eis que para o deslinde do feito não é necessária a produção de prova pericial. - Também não merece guarida a alegação de
decadência, por se tratar de ação cujo objetivo é a reparação de dano incidente em relação consumerista, a qual se aplica apenas a
prescrição, que, in casu, não ocorreu. - Frise-se, ainda, que no presente caso podem ser propostas tanto a ação de natureza coletiva,
quando ação individual, posto que, muito embora detenha características inerentes aos direitos individuais homogêneos, trata-se, de
fato, de direito subjetivo individual, por buscar indenização de alegado dano ocorrido na esfera individual, decorrente do racionamento
no fornecimento de energia elétrica que atingiu o município de residência da parte recorrente. - È neste sentido a decisão do E. Tribunal
de Justiça do Amazonas em caso análogo (IRDR nº 4002464-48.2017.8.04.0000).- Adentrando o mérito, a parte recorrida confessa que
houve racionamento de energia no período entre 10/09/2019 e 16/09/2019, durante sete dias, aduzindo que deve ser excluída a sua
responsabilidade por conta de caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva de terceiro que poderiam ter implicado na interrupção do
serviço. Contudo, não logra comprovar quaisquer das excludentes de responsabilidade alegadas, cujo ônus lhe incumbia, nos termos
do art. 14, § 3º do CDC. - O risco do empreendimento deve ser suportado pelo fornecedor do serviço e não pelo consumidor, conforme
a regra de responsabilidade objetiva aplicável à espécie fornecedores devem responder pelos danos causados aos consumidores
independentemente de culpa.- Deste modo, patente a responsabilidade da concessionária pelo fato causador do racionamento,
não tendo, ainda, normalizado o serviço em tempo razoável. - O dano moral está caracterizado por todo o aborrecimento, incômodo,
sentimento de impotência e insatisfação suportados pela parte recorrente, dada a descontinuidade da prestação de um serviço essencial
e todos os infortúnios que a sua falta causa aos indivíduos de uma sociedade totalmente dependente das fontes de energia. - Voto, pois,
no sentido de conhecer dar-lhe parcial provimento ao recurso, reformando a sentença a quo para condenar a recorrida ao pagamento
de indenização moral no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com juros e correção monetária a contar deste arbitramento (Súmula
362 do STJ).- Sem custas e honorários. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima
indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos
do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0207750-49.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 13º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (17314/CE).
Recorrido : Soraia da Silva Limongi.
Advogado : Otavio Araujo Neto (10189/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1083
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPARAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS E MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. CESTA DE SERVIÇOS. DÉBITO NÃO AUTORIZADO
DE TARIFAS BANCÁRIAS EM CONTA. MÁ PRESTAÇÃO DO SERVIÇO BANCÁRIO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO
AO CONSUMIDOR. DANOS MATERIAL E MORAL CONFIGURADOS. INDENIZAÇÃO. ARBITRAMENTO. PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE
JULGAMENTO SERVINDO DE ACÓRDÃO, NA FORMA DO ART. 46 DA LEI N. 9.099/95. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
VENCIDO O RECORRENTE, CONDENO-O EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, ESTES FIXADOS EM 20% DO VALOR
DA CONDENAÇÃO (LEI 9.099/95, ART. 55). . DECISÃO: ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso,
nos termos do voto do Relator.Manaus, 22 de fevereiro de 2022.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1084
Processo: 0605540-46.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, de 11ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Banco Pan S/A.
Advogado : Antonio de Moraes Dourado Neto (30142A/CE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (13650/AM).
Recorrido : Gilson da Costa Amaral.
Advogado : Flávio Rafael Perdigão Guerra (8500/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Eulinete Melo da Silva Tribuzy. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS.
REFINANCIAMENTO DE EMPRÉSTIMO. BANCO FINANCIADOR DESCONTOU VALOR DIVERSO DO ACORDADO. FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DANOS MORAIS E MATERIAIS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO ADEQUADO PARA O
CASO EM COMENTO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
. DECISÃO: Autos nº: 0605540-46.2019.8.04.0092Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Terceira Turma Recursal dos
Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto da Relatora que
integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0606038-45.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, de 11ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Banco Pan S/A.
Advogado : Antonio de Moraes Dourado Neto (30142A/CE).
Recorrido : M. M. da Silva Representações.
Advogado : Pedro Antonio de Oliveira (9678/AM).
Advogado : Pedro Antonio de Oliveira Junior (11130/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Eulinete Melo da Silva Tribuzy. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE DANO MORAL C/C NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. PARTE RECORRENTE
ALEGA AUSÊNCIA DE REPASSE DO VALOR PAGO PELO AUTOR. CADEIA DE FORNECEDORES. PARTE AUTORA APRESENTOU
COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO DO DÉBITO EM ABERTO. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DECLARAÇÃO DE
INEXISTÊNCIA DE DÉBITO NO NOME DA PARTE AUTORA. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO
ADEQUADO PARA O CASO EM COMENTO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. . DECISÃO: Autos nº: 0606038-45.2019.8.04.0092Vistos e discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Terceira Turma
Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso e no mérito, NEGAR PROVIMENTO, nos termos do voto da
Relatora que integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0608377-74.2019.8.04.0092 - Recurso Inominado Cível, de 11ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Ingresso.com Ltda.
Advogado : Mateus Martins Guimarães (203558/RJ).
Advogado : Rodrigo Etienne Romeu Ribeiro (37399/SP).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0623222-25.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 12º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Clelia Correa Soares.
Advogada : Grace Carla Barbosa de Menezes (14525/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Tatiane Brito de Assis Barros (307187/SP).
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixao (7675-A/TO).
Advogado : Gustavo Antonio Feres Paixão (1324A/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. JURISPRUDÊNCIA UNIFORMIZADA NO JUIZADOS
DO AMAZONAS. DEVER DE INFORMAÇÃO. CIRCUNSTÂNCIAS QUE NÃO CONFEREM VEROSSIMILHANÇA ÀS ALEGAÇÕES DA
PARTE AUTORA. - A turma de uniformização de jurisprudência destes Juizados definiu que a ilegalidade do contrato de cartão de crédito
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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consignado está atrelada ao cumprimento do dever de informação em relação aos termos do tipo de contrato, diverso de empréstimo
consignado simples.- Embora os termos de fls. 68/69 não cumpram, isoladamente, com o dever de informação de forma inequívoca,
existem outras circunstâncias que poderiam indicar a ciência do consumidor às informações específicas do tipo de contratação e da
forma de quitação do débito assumido com o Réu.- Na hipótese, além do contrato, a Ré juntou, em fls. 73/79 diversos depósitos em
conta da consumidora, muito além do valor informado na inicial, cujas faturas de fls. 81/251 confirmam a realização de diversos saques
complementares, além do saque no início da contratação, estes sequer mencionados pela autora na inicial. Também, há diversas faturas
indicando, inclusive, pagamentos totais do débito, como se vê em fls. 82, 94, 103, 107, além de diversos outros pagamentos avulsos
que indicam, inequivocamente, a ciência da Autora ao tipo de contratação, o que desconfigura a verossimilhança de suas alegações. -
Portanto, o depósito de valores de forma periódica em conta-corrente bem como o pagamento de faturas, além dos descontos mensais
em contracheque, permitem concluir que a consumidora tinha conhecimento da contratação de cartão de crédito consignado, pois tais
circunstâncias não é operação comum para aqueles que desconhecem os termos da contratação.DANO MORAL NÃO CONFIGURADO.
SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO. CONDENAÇÃO EM CUSTAS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. 20% SOBRE O VALOR DA CAUSA. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95. EXIGIBILIDADE
SUSPENSA. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recursos Inominados
nº , de Manaus (AM), em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes da 3ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, em NEGAR provimento ao recurso interposto.. Sessão: 23 de
fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1087
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1088
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS.
FORNECIMENTO DE ENERGIA. INTERRUPÇÃO DO SERVIÇO SEM AVISO PRÉVIO. ILEGALIDADE DO PROCEDIMENTO. INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE GARANTIA AO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. QUANTUM DEBEATUR. VALOR QUE DEVE SER FIXADO SEGUNDO PARÂMETROS DE RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. REDUÇÃO CABÍVEL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. . DECISÃO: Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0643528-49.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins).
Recorrente : Catena Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Advogada : Paloma Tavares Feitoza Vieira (8759/AM).
Recorrente : Yan Rodrigo Tinoco.
Advogado : Américo Valente Cavalcante Júnior (8540/AM).
Recorrente : Morar Mais Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Advogada : Paloma Tavares Feitoza Vieira (8759/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Eulinete Melo da Silva Tribuzy. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSOS INOMINADOS. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. MORAR MAIS. PAGAMENTO DE ITBI. SUSPEITA DE PROPAGANDA ENGANOSA. PAGAMENTOS REALIZADOS PELA
PROPRIA CONSTRUTORA. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 37 DO CDC. DANO MATERIAL E MORAL NÃO CONFIGURADO.
SENTENÇA REFORMADA PARA JULGAR IMPROCEDENTE OS PLEITOS AUTORAIS. RECURSO DA PARTE AUTORA CONHECIDO
E NÃO PROVIDO. RECURSO DA PARTE RÉ CONHECIDO E PROVIDO. . DECISÃO: Autos nº: 0643528-49.2020.8.04.0001Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais, por maioria, CONHECER do Recurso e
no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto da Relatora que integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 23 de
fevereiro de 2022.
Processo: 0652624-88.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 15º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Banco Bmg S/A.
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (23255/PE).
Advogado : Yago Lira de Lima Mabelini (13650/AM).
Recorrente : Marcialeda Gomes das Neves.
Advogada : Cris Rodrigues Florêncio Pereira (5316/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE C/C DANO MATERIAL E
MORAL. CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO. INSURGÊNCIA DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA.
AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES CLARAS E ADEQUADAS AO CONSUMIDOR. QUEBRA DA BOA-FÉ OBJETIVA. FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DANOS MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
DETERMINADA RESTITUIÇÃO SIMPLES DO INDÉBITO E DIMINUIÇÃO DO QUANTUM DA INDENIZAÇÃO MORAL PARA PATAMAR
PROPORCIONAL E RAZOÁVEL. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Insurgência da instituição financeira pugnado a total improcedência
da ação ou, subsidiariamente, a redução do quantum da indenização moral.- Sob o argumento de que o deslinde da causa exige a
produção de perícia contábil, o recorrente suscitou a incompetência material do microssistema dos Juizados para dirimi-la. Rejeito a
arguição. Posto que a parte recorrida não impugna especificamente os encargos e juros incidentes no contrato, ou a legitimidade da
contratação, mas apenas o fato de que os valores descontados servem apenas a amortiza-los. Assim, a questão central discutida na
lide diz respeito à prévia aquiescência do mutuário, quanto à emissão e vinculação do empréstimo contraído junto ao réu a um cartão
de crédito consignado, matéria que pode ser dirimida pela simples apresentação e análise do respectivo contrato à luz das normas
consumeristas.- Também vai desacolhida a prejudicial de mérito prescrição eis que, como bem asseverado pelo juízo a quo, a questão
controvertida na presente demanda é contabilizada a cada novo desconto trato sucessivo.- No mérito, tratando-se de relação com
patente viés consumerista, cabe ao fornecedor de serviços o ônus de comprovar, a fim de frustrar o direito contra si aduzido, fato
impeditivo, modificativo ou extintivo das pretensões autorais (art. 14, §3º do CDC).- Isto é, era dever do recorrente, na condição de
fornecedor de serviço, por força, principalmente, da responsabilidade objetiva e da inversão obrigatória do ônus da prova de que trata
o caput e o parágrafo terceiro do art. 14 do mesmo CDC, provar que dera conhecimento aos clientes/consumidores de todos os termos
e condições do chamado “cartão de crédito consignado”, o que, à evidência, não logrou fazer.- De todo aplicável à espécie o art. 46 do
CDC, in verbis: “Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade
de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão
de seu sentido e alcance”.- Aplicando-se o art. 46 em conjunto com o art. 52, também do CDC, conclui-se que se o diploma protetivo
prevê que o contrato ou as cláusulas obscuras não obrigarão o consumidor quando não lhe foi oportunizado o conhecimento prévio,
os juros remuneratórios quando não previstos no instrumento contratual também não podem ser impostos ao consumidor.- À luz de
todos esses fundamentos, nos afigura irrefutável o vício de informação do contrato que dá azo à demanda, na medida em que não se
pode presumir que o contratante/consumidor tanto mais o hipervulnerável, como sói ocorrer na hipótese dos autos - esteja ciente da
distinção contratual entre um empréstimo consignado simples e um cartão de crédito consignado, apenas pelo fato como quer fazer crer
o demandado/fornecedor de que consta no respectivo termo de adesão a expressão “cartão consignado”, ainda que em letras garrafais
e repetidas vezes.- Da simples leitura dos instrumentos (f.258/259), depreende-se que as informações ali contidas não estão dispostas
de forma a deixar o consumidor plenamente ciente da real natureza e condições do produto que está contratando. Com efeito, há um
linguajar rebuscado e permeado de termos financeiros que escapam ao vernáculo do cidadão médio, bem como não traz qualquer
informação acerca do que realmente instruiria o contratante, isto é, o número de parcelas, o vencimento, saldo devedor global, custo
efetivo total da operação etc.- Em conformidade com a primeira tese fixada no IRDR 000199-73.2018.8.04.90000 TJ/AM, são inválidos
os contratos de cartão de crédito consignado quando inexistir prova inequívoca de que tenha o consumidor sido informado, prévia e
adequadamente sobre a integralidade dos termos ajustados no instrumento contratual.- Neste contexto, mister reconhecer a invalidade
do negócio firmado e determinar a devolução dos valores indevidamente pagos pelo consumidor, devidamente compensadas as quantias
depositadas em sua conta corrente, bem como reconhecer os danos morais aplicáveis à espécie.- Esclareço que tal repetição deve se
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dar de maneira simples, posto que o CCB, art. 940, prevê que a devolução na forma simples ocorre quando é cobrado da pessoa um
valor acima ao de fato devido, como no presente caso. - Para fazer jus a repetição do indébito torna-se necessário demonstrar que
credor agiu de má-fé para obter vantagem financeira cobrando indevidamente valor que sabe não ser devido, o que não é caso, já que
os descontos decorreram de um contrato, embora declarado inválido. - Assim, a conduta do recorrido não se submete à punição prevista
no CDC, art. 42, parágrafo único, devendo a devolução ocorrer na forma simples.- In casu, não há falar em compensação dos valores
depositados, uma vez que o montante incontroverso, segundo a Exordial, já abarca os depósitos na conta do autor e não foram objeto
do cálculo para a indenização material.- Os danos morais estão conformados e decorrem da atitude abusiva do banco recorrente, que
se utilizou de sua superioridade técnica e de subterfúgios para angariar a conclusão do negócio que, uma vez mais deve ser enfatizado,
foi extremamente proveitoso para si e extremamente oneroso ao consumidor, o que colide frontalmente com princípios basilares de
proteção consolidados no CDC e causa no consumidor profundo sentimento de impotência, frustração e ludibrio.- O quantum de R$
7.000,00 arbitrado na origem se revela desproporcional, pelo que diminuo seu valor para R$ 3.000,00, quantia que entendo razoável e
apta a incutir a medida punitivo-pedagógica necessária à instituição financeira para que não reitere as condutas aqui combatidas, bem
como insuficiente a gerar enriquecimento sem causa ao consumidor.- Recurso parcialmente provido. Sentença reformada apenas para
determinar que a repetição do indébito se dê de forma simples, o que perfaz o montante de R$ 2.137,63 (dois mil cento e trinta e sete
reais e sessenta e três centavos), com juros e correção monetária a contar da citação, e para diminuir o valor da indenização moral de R$
7.000,00 para R$ 3.000,00 (três mil reais), com juros e correção monetária a contar do arbitramento (Súmula 362 do STJ).- Sem custas e
honorários- Recurso da parte autora, por conseguinte, desprovido. Custas e honorários em 10% por este recorrente, cuja inexigibilidade
resta suspensa em decorrência da gratuidade judiciária a que faz jus. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe,
em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao
recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0652807-25.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 10ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Ítalo Rosse Martins de Oliveira.
Advogado : Bruno Leite de Oliveira (14593/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (17314/CE)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: RECURSO INOMINADO APENAS DO AUTOR PUGNANDO PELA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA
INDEVIDA E NÃO AUTORIZADA DE PACOTE DE SERVIÇOS BANCÁRIOS.1 - Inexistindo contrato específico autorizado pelo
consumidor, conforme preconiza o art. 8º da Resolução 3.919/2010 do BACEN, os descontos a título de pacote de serviços configuram
ato ilícito passível de danos morais, nos termos da uniformização de Jurisprudência nº 0000511-49.2018 bem como já pacificado por esta
Turma Recursal.2 - Esta turma pacificou o entendimento que o desconto de pacote de serviços sem previa autorização do correntista
configura danos morais. Por tais razões, majoro o montante para R$ 4.000,00. 3 - RECURSO DO AUTOR CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA PARA MAJORAR OS DANOS MORAIS. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS . ART. 55 DA LEI
Nº 9.099/95. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº , de Manaus (AM), em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Manaus,
por unanimidade de votos, em DAR provimento ao Recurso Inominado do autor .. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0662516-21.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 13º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Patrícia da Silva Melo (8172/AM).
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Recorrente : Matheus Gonçalves de Souza.
Advogado : Ely Rodrigues de Souza Junior (7236/AM).
Advogada : Jaqueline Montenegro da Cruz (7763/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1090
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. SENTENÇA QUE JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE A DEMANDA PARA DETERMINAR
A INEXIGIBILIDADE DOS DÉBITOS QUESTIONADOS NA AÇÃO E CONDENAR A CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA AO
PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO MORAL. INSURGÊNCIA DO CONSUMIDOR ALEGANDO OMISSÃO QUANTO AOS PEDIDOS DE
TROCA DO MEDIDOR E ADEQUAÇÃO DAS FATURAS VINDOURAS PARA A MÉDIA DE CONSUMO REGISTRADA ANTES DAS
IRREGULARIDADES DE AFERIÇÃO. AUSÊNCIA DE OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRECLUSÃO NÃO VERIFICADA.
PRIMAZIA DO JULGAMENTO DO MÉRITO. PRINCIPIOLOGIA DO CPC 2015. MÉRITO. POSSIBILIDADE DE TROCA DO MEDIDOR.
OBRIGAÇÃO DE FATURAR O CONSUMO VINDOURO DE ACORDO COM A MÉDIA ANTERIOR AO PROBLEMA. IMPOSSIBILIDADE.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. . DECISÃO: Vistos, relatados
e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito
que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0668283-40.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins).
Recorrente : Vivo S/A (Telefônica do Brasil S/A).
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (1411A/AM).
Recorrente : Rony Cle Macedo de Lima.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (21519/MT)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DECLATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS. INSCRIÇÃO INDEVIDA DO NOME DA AUTORA EM ÓRGÃO RESTRITIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA
DO FORNECEDOR DO SERVIÇO. INVERSÃO LEGAL DO ÔNUS PROBATÓRIO. FORNECEDORA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO
ÔNUS DE COMPROVAR A EVENTUAL CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR OU DE TERCEIRO OU A INEXISTÊNCIA DO DEFEITO.
TEORIA DO RISCO DA ATIVIDADE. DANO MORAL IN RE IPSA. INSURGÊNCIA DO CONSUMIDOR PUGNANDO A MOJORAÇÃO DO
QUANTUM. INDENIZAÇÃO DISPOSTA EM PATAMAR PROPORCIONAL E RAZOÁVEL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 54 DO STJ. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA PARA DETERMINAR A DATA DO EVENTO DANOSO COMO TERMO INICIAL DOS
JUROS E MORA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. - Preliminarmente, deixo de conhecer do recurso interposto pela Vivo S/A, eis que este
não guarda dialeticidade com o decisum que visa combater, já que a tese central é de aceitação das provas carreadas aos autos, tais como
áudio e telas sistêmicas, o que invalidaria a procedência do pedido inicial. - Ocorre que, no momento oportuno para a juntada de provas, deixou
a operadora de telefonia de juntar quaisquer elementos probatórios, inexistindo na contestação qualquer documento com os quais provar as
teses ali aventadas, não se admitindo, como quer fazer, a dilação probatória em fase recursal.- Recurso não conhecido. Custas e honorários
em 20% do valor da condenação por este recorrente. - Passo ao exame do recurso interposto pelo consumidor. - Trata-se de recurso inominado
interposto contra r. sentença que julgou procedente o pleito de inexigibilidade do débito e baixa da negativação indevida, bem como os danos
morais consequentes, pugnando pela majoração do quantum indenizatório e a aplicação da Súmula 54 do STJ, a fim de que a data inicial dos
juros de mora se dê desde o evento danoso, eis que se trata de ilícito extracontratual. - Como bem observado pelo magistrado a quo, impende
destacar que a fornecedora de serviço não se desincumbiu do seu ônus (art. 14, § 3º do CDC) de provar que o serviço cujo inadimplemento
deu origem ao débito inscrito no rol dos maus pagadores foi efetivamente contratado pela consumidora.- Em casos de negativação indevida,
a doutrina e a jurisprudência já consolidaram entendimento de ser dispensável a comprovação efetiva do dano moral, visto que a repercussão
do abalo é in re ipsa, ou seja, presumida e decorrente do próprio ato ilícito (AgRg no AREsp 20384 RS 2011/010895-4, Ministra Maria Isabel
Gallotti, Quarta Turma, julgado em 17/03/2015, publicado em 23/03/2015).- Entendo que o quantum arbitrado, R$ 3.000,00 é proporcional e
razoável, bem como inapto a causar enriquecimento sem causa à parte recorrente, servindo de reprimenda pedagógica, a fim de dissuadir a
operadora de telefonia de incorrer em tais práticas novamente.- No que toca à incidência da Súmula 54 do STJ, entendo que merece prosperar
a insurgência da parte consumidora, eis que, a toda evidência dos autos, se trata de ilícito extracontratual. - Ante o exposto, voto no sentido de
conhecer e dar parcial provimento ao recurso interposto por Rony Cle Macedo de Liima, reformando a sentença apenas para determinar que
os juros de mora tenham como dies a quo a data do evento danoso, nos termos da Súmula 54 do STJ, mantendo-a, no mais, incólume. - Sem
custas e honorários por esse recorrente. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do
Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1091
Processo: 0668641-68.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 10ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Vanderson Ribeiro Carvalho.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (21519/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (1411A/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (1411/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO. TELEFONIA1 - Embora o Autor negue o débito e a relação
jurídica com o Réu, entendo que os documentos juntados em contestação (faturas, histórico de ligações e informações de pagamentos)
desconfiguram a verossimilhança das alegações da parte consumidora. 2 - LEGITIMIDADE DA INSCRIÇÃO. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CABIMENTO. 20% SOBRE O VALOR DA CAUSA. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. BENEFICIÁRIO DA
JUSTIÇA GRATUITA. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recursos Inominados nº , de Manaus (AM), em que
são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes da 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado do Amazonas, em NEGAR provimento ao recurso interposto.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0671666-89.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 10ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Claudemir de Souza Melo.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (21519/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Antônio Augusto Paz de Carvalho (1411/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (1411A/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (1411/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO. TELEFONIA1 - Embora o Autor negue o débito e a relação
jurídica com o Réu, entendo que os documentos juntados em contestação (faturas, histórico de ligações e informações de pagamentos)
desconfiguram a verossimilhança das alegações da parte consumidora. 2 - LEGITIMIDADE DA INSCRIÇÃO. DANOS MORAIS NÃO
CONFIGURADOS. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CABIMENTO. 20% SOBRE O VALOR DA CAUSA. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. BENEFICIÁRIO DA
JUSTIÇA GRATUITA. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recursos Inominados nº , de Manaus (AM), em que
são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes da 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado do Amazonas, em NEGAR provimento ao recurso interposto.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0677208-25.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 13º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM).
Recorrida : Thais Carina Oliveira de Souza.
Advogado : Marcela Monteiro Martins (11325/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO
POR DANO MORAL. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. INTERRUPÇÃO INDEVIDA DO SERVIÇO. INVERSÃO DO ÔNUS
DA PROVA. AUSÊNCIA DE PROVA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NO SERVIÇO. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. RECURSO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. CUSTAS E
HONORÁRIOS. CABIMENTO. 20% DO VALOR DA CONDENAÇÃO. - Trata-se de recurso inominado interposto contra r. sentença que
julgou procedente os pleitos de inexigibilidade dos débitos e indenização moral em decorrência da falha no serviço da concessionária de
energia elétrica, que retirou a unidade consumidora do imóvel da recorrida sob a alegação de débitos pendentes. - Aduz a recorrente que
a demanda perdeu seu objeto por já ter resolvido o problema na seara administrativa e que o serviço foi falho por erro do consumidor,
que ao invés de solicitar transferência de titularidade havia solicitado religação. - Passo ao mérito.- A relação entre as partes é de
consumo, assim é dever da recorrente provar algum fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito contra si aduzido, por força de sua
responsabilidade objetiva (art. 14, § 3º do CDC), o que, a toda evidência dos autos, não ocorreu.- Com efeito, não há nos autos prova da
regularidade da interrupção do serviço por retirada da unidade consumidora do imóvel, sobretudo quando os débitos eram de titularidade
de terceiro, à época locatário do imóvel.- Não basta a alegação de que houve erro da consumidora, que teria solicitado a religação,
quando na verdade pretendia a transferência de titularidade para justificar a atitude abusiva dos prepostos em retirar o contador sem
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1092
antes verificar a titularidade das dívidas apontadas e se havia base legal para o procedimento. - Afinal, se a própria concessionária
confere a possibilidade de que unidades consumidoras sejam titularizadas por inquilinos, a fim de que os proprietários dos imóveis não
sejam penalizados com a indisponibilidade do serviço caso haja inadimplemento de faturas por parte dos locatários, é de se esperar
que haja diligência da empresa no sentido de verificar quem está solicitando os serviços, para que situações como essa não ocorram.-
Frise-se que inexiste nos autos qualquer elemento comprobatório que indique a verossimilhança das teses defensivas, não servindo
as telas sistêmicas juntadas na contestação, posto que delas sequer é possível observar as datas reais da interrupção e religação do
serviço, bem como porque unilateralmente produzidas.- Nesse contexto, voto no sentido de conhecer e negar provimento ao recurso
interposto, mantendo a r. sentença em sua integralidade.- Custas e honorários em 20% do valor da condenação, com fulcro no art. 55 da
Lei nº 9.099/95. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão:
23 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1093
aplicativo de entrega de refeições sob demanda, popularmente conhecido como delivery, uma vez que não subsiste o argumento de que
apenas intermedeia a demanda pela entrega de refeições entre os consumidores finais e os restaurantes e entregadores. - De fato, não
se pode inferir dos autos que o consumidor tenha qualquer ingerência sobre a escolha de qual pessoa física irá lhe entregar a refeição
pedida, que lhe é determinada pelo próprio aplicativo, sem qualquer chance de escolha pelo usuário, o que descaracteriza por si só a
alegação de mera intermediação entre demanda e oferta de serviço de entregas.- Ademais, há de se salientar que a mantenedora do
aplicativo tem o total controle sobre a inclusão dos restaurantes que ali ofertam seus produtos, que devem nele se habilitar e seguir
as políticas impostas, bem como cobra desses mesmos restaurantes pela disponibilização das ofertas em seu aplicativo com base em
percentual sobre o valor dos pratos e, ainda, também com base no valor da entrega, tendo assim total controle do negócio, que, no
mundo dos fatos, fora dos neologismos e sofismas meramente formais com que tece suas defesas, se trata de muito mais que a simples
intermediação entre consumidores e empreendedores, se valendo da disrupção tecnológica para mascarar com aparente novidade
as situações criadas pelo uso de seus serviços como se fugissem à incidência das regras do Direito, mas que, na realidade, apenas
conferem nova roupagem a consolidados institutos, tais como, no caso dos autos, o fornecimento de serviço.- Assim, por claramente
atuar na cadeia de fornecimento, é parte legítima a figurar no polo passivo da presente ação, vez o Código de Defesa do Consumidor
prevê a responsabilidade solidária de todos os agentes envolvidos na atividade de colocação do produto ou do serviço no mercado
de consumo. (CDC, arts. 7º, parágrafo único, 20 e 25, § 1º).- Passo ao mérito.- A questão controvertida nos autos gravita em torno da
responsabilidade da parte recorrente, mantenedora de aplicativo de delivery pela entrega não realizada de refeição pedida pela parte
recorrida e a negativa de estorno do valor pago. - Tratando-se de relação de consumo, é dever da recorrente, como ator da cadeia de
fornecimento, provar algum fato impeditivo, modificativo ou extintivo dos direitos contra si alegados, por força do que dispõe o art. 14,
§ 3º do CDC, o que, a toda evidência dos autos, não ocorreu. - Com efeito, alega a parte recorrente que a não entrega da refeição se
deu por culpa exclusiva do consumidor, que deixou o entregador esperando por mais de 10 minutos, tempo que alega ser o período de
espera para que o usuário do aplicativo receba as refeições e que, passados 30 minutos o entregador cancelou o pedido. - Aduz ainda
que, pelo fato de a entrega não ter se dado por culpa exclusiva da consumidora, não há o direito ao reembolso e que esta hipótese está
prevista nos termos de uso do serviço. - Ocorre que a narrativa inicial é no sentido de que o entregador cancelou o pedido por não ter
encontrado o bloco de apartamentos em que reside o consumidor, que estava em contato com o entregador para viabilizar a entrega,
tendo comprovado inclusive que liberou a entrada do mesmo no condomínio. - Assim, era dever da parte recorrente comprovar que o
consumidor não colaborou para que a entrega fosse realizada, o que poderia ser feito com a juntada dos diálogos por meio do aplicativo,
que não ficam em posse do consumidor uma vez que o serviço é encerrado, quer pela entrega realizada ou por cancelado, ficando
apenas em posse da mantenedora da plataforma. - Desse modo, não há prova cabal de que o consumidor contribuiu decisivamente
para a não realização da entrega, pelo que não pode ser punido pela negativa de estorno, que, in casu, é de todo indevida, sobretudo
pela ausência de prova dos pressupostos de validade desse procedimento. - Não demonstrada a verossimilhança das alegações pela
recorrente, imperioso se faz manter devolução do indébito e a condenação em danos morais, que na espécie estão configurados em
decorrência da quebra da confiança depositada pelo consumidor na segurança dos serviços prestados pela recorrente. Some-se a isto
o fato de ter que dispender de seu tempo útil para resolver o problema na via administrativa e ter sua solicitação sequer respondida,
pelo que consta dos autos, vindo a socorrer-se apenas no Judiciário. - O quantum arbitrado, R$ 3.000,00, se mostra proporcional e
razoável, apto a incutir na recorrente a medida punitivo-pedagógica necessária a que não reitere as arbitrariedades daqui combatidas.
- Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e negar provimento ao recurso, mantendo a sentença em sua integralidade. - Condeno
a recorrente ao pagamento de custas e honorários advocatícios, que fixo em 20% do valor da condenação, com fulcro no art. 55 da
Lei nº 9.099/95. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão:
23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0698740-55.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins).
Recorrente : Lg Electronics do Brasil Ltda.
Advogado : Marcelo Neumam (110501/RJ).
Recorrido : Jose Lopes Bermeu.
Advogado : Jamys Douglas de Oliveira Bermeu (6572/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Eulinete Melo da Silva Tribuzy. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSOS INOMINADOS. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS PATRIMONIAIS E MORAIS C/C OBRIGAÇÃO
DE FAZER. APARELHO DE AR CONDICIONADO QUE APRESENTOU DEFEITO DE FABRICA. PLEITO DE DANOS MATERIAIS
REFERENTES AO CONSERTO. AUSÊNCIA DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. SIMPLES EQUIVOCO DO MAGISTRADO DE PISO.
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMA APENAS PARA DETERMINAR A POSSE DOS APARELHOS DE AR CONDICIONADO AO
AUTOR DA AÇÃO. MANTENDO INCÓLUME OS DEMAIS PONTOS DA SENTENÇA. RECURSO DA PARTE AUTORA CONHECIDO
E PROVIDO. RECURSO DA PARTE RÉ CONHECIDO E NÃO PROVIDO. . DECISÃO: Autos nº: 0698740-55.2020.8.04.0001Vistos e
discutidos os autos em epígrafe, DECIDE a Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais, à unanimidade, CONHECER do Recurso
e no mérito, DAR PROVIMENTO, nos termos do voto da Relatora que integra esta decisão, para todos os fins de direito.. Sessão: 23
de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1094
e o pleito de indenização moral, ao qual foi arbitrada indenização no valor de R$ 10.000,00.- Rejeito a preliminar de necessidade de
perícia técnica, eis que não vislumbro a necessidade de prova pericial para julgamento do mérito do feito sub examine, notadamente
diante da documentação acostada aos autos pelas partes, as quais se nos afiguram suficientes para o deslinde da questão posta a
julgamento (CPC, art. 370 c/c Lei 9.099/95, art. 33). Frise-se que a alegação de necessidade perícia no caso concreto serve como
confissão da inidoneidade do procedimento de apuração próprio que serviu de base à imputação da irregularidade apontada e do débito
comprado.- Passo ao mérito.- Ressalto que decididamente acertada a decisão a quo de declarar a inexigibilidade dos débitos cobrados
pela recorrida, vez que inexiste, verdadeiramente, qualquer indício de sua legitimidade - laudos periciais, relatórios de inspeção etc.,
querendo a concessionária abusivamente imputar débitos aos consumidores por puro arbítrio, em franco abuso de sua capacidade
técnica e econômica na relação entelada. Atitude que deve ser veemente rechaçada, sob pena de admitirmos uma responsabilidade
objetiva às avessas, em detrimento dos direitos fundamentais do consumidor.- De detida análise dos autos, tenho, todavia, por reformar
o decisum no que concerne aos danos morais aplicados à espécie, eis que não há nos autos ao menos indícios do abalo extrapatrimonial
alegado, sobretudo porque não houve interrupção do serviço ou negativação do nome do recorrido ou, ainda, prova de acontecimentos
extraordinários ou desarrazoados durante a inspeção e processo de cobrança. - Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e dar
parcial provimento ao recurso interposto, reformando a r. sentença apenas para julgar improcedentes os danos morais, mantendo-a
intacta em seus demais termos. - Sem custas e honorários. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO ao
recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0701251-26.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 12º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Rita de Cassia Monteiro Fonseca.
Advogado : Lucas da Costa Souto (14322/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogada : Paula Regina da Silva Melo (7490/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não
informado.
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. ENERGIA ELÉTRICA. ALEGAÇÃO DE COBRANÇAS
INDEVIDAS. NÃO OCORRÊNCIA. CONSUMIDOR QUE ERA COBRADO PELA TARIFA MÍNIMA. REGULARIZAÇÃO DA AFERIÇÃO DE
CONSUMO. AUSÊNCIA DE RAZOABILIDADE NA COMPARAÇÃO DO CONSUMO AFERIDO COM A TARIFA MÍNIMA PARA FINS DE
APONTAMENTO DE IRREGULARIDADE. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO NÃO CONFIGURADA. RECURSO DESPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. ART. 46 DA LEI 9.099/95. - Relatório dispensado, conforme o art.
46 da Lei nº 9.099/95.- Trata-se de recurso inominado interposto pela parte autora.- Preenchidos os pressupostos recursais subjetivos,
relativos à legitimidade e interesse, bem como os objetivos concernentes ao cabimento, regularidade formal, tempestividade, ausência
de fatos impeditivos e extintivos, o recurso deve ser conhecido. - Em que pese o inconformismo do recorrente, retira-se da leitura dos
autos que, como bem asseverado pelo juízo de piso, que a leitura do consumo nos períodos impugnados se encontra dentro de padrões
regulares, não sendo razoável a comparação com o período anterior, por se tratar de faturamentos emitidos pela tarifa mínima. - Assim,
a sentença deve ser mantida por seus próprios fundamentos, na dicção do art. 46 da Lei no 9.099/95: “O julgamento em segunda
instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença
for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acordão”, com os acréscimos constantes da ementa
que integra este acordão. - Voto, pois, no sentido de negar-se provimento ao recurso, condenando o recorrente ao pagamento das
custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa, cuja exigibilidade resta suspensa
pela concessão da gratuidade judiciária - É como voto. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E NEGAR PROVIMENTO ao recurso,
nos termos do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0703652-61.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 12º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Márcio Melo Nogueira (5163/AC).
Recorrida : Maria Lúcia Carvalho Grana.
Advogada : Cleone Maria Santos Carvalho Grana (3507/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS - SUSPENSÃO INDEVIDA DOS SERVIÇOS
-NÃO COMPROVAÇÃO DO AVISO PRÉVIO - DEVER DE INDENIZAR - QUANTUM RAZOÁVEL - RECURSO IMPROVIDO 1 - Restou
comprovado nos autos que o corte do fornecimento de energia foi realizado de forma indevida e ilegal, ANTE a ausência de notificação
prévia à consumidora, deixando de observar a legislação de regência (art. 6º, § 3º, II, da Lei nº 8.987/95 e arts. 172, I e § 1º, 173, I, b e
174, da Resolução nº 414/2010 da ANEEL). 2 - Registre-se que apesar da Ré alegar que a fatura posterior informaria tal aviso, deixou de
anexá-la nos autos, razão pela as telas do sistema interno são insuficientes para tal condão.3. Assim, entendo que o corte indevido de
energia elétrica, de per si, configura dano moral, presumível como decorrente de forma automática dos fatos em questão, dispensando
larga investigação probatória, posto que exsurge da própria realização do ato, haja vista a essencialidade do serviço público de energia
elétrica, sendo despiciendo o detalhamento, por parte da demandante, das atividades relevantes que ficaram obstadas por força do corte
de energia elétrica, bem como por quanto tempo perdurou a interrupção. 4. Portanto, houve ato ilícito perpetrado pela concessionária do
serviço público e o evento ultrapassa a seara do mero aborrecimento, sendo indenizável, haja vista a condição de serviço essencial do
fornecimento de energia elétrica e o evidente incômodo-transtorno que sua interrupção indevida causa, obstando atividades domésticas
diárias básicas, o que somente ocorreu por ausência de cuidado necessário por parte da companhia durante o desempenho da prestação
do seu serviço. 5. Quanto ao montante indenizatório, a reparação deve proporcionar a justa satisfação à vítima e, em contrapartida, impor
ao infrator impacto financeiro, a fim de dissuadi-lo da prática de novo ilícito, porém de modo que não signifique enriquecimento sem causa
do ofendido. No caso concreto, a verba indenizatória de R$ 8.000,00 é razoável.QUANTUM MANTIDO. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO.
20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de
Recurso Inominado nº , de Manaus (AM), em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes da
3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, em NEGAR provimento ao recurso interposto.
Manaus,22/02/2022. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1095
Processo: 0707897-18.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins).
Recorrente : Beach Park Hotéis e Turismo S/A.
Advogado : Raphael Ayres de Moura Chaves (A1031/AM).
Recorrente : Booking.com Brasil Serviços de Reserva de Hoteis Ltda.
Advogado : Ramon Henrique da Rosa Gil (303249/SP).
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (23255/PE).
Recorrido : Sheldon D’emídio Moreira Finicelli.
Advogado : Lizandra Frota Finicelli (10526/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CANCELAMENTO DE RESERVA DE HOTEL - Ação declaratória e indenizatória - Procedência -
Relação de consumo - Responsabilidade solidária das rés- Reserva de hospedagem efetuada através do site Booking.com - Desistência
manifestada em tempo - Arrependimento lícito, por aplicação do art. 49 do CDC - Cobrança dos valores da reserva de hospedagem
cancelada que não se justifica em relação à desistente - Resilição contratual regular - Solução financeira que deverá ocorrer entre
as responsáveis solidárias - Sentença mantida - QUANTUM MANTIDO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. SENTENÇA
INTEGRALMENTE MANTIDA. CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. 20% SOBRE O VALOR
DA CONDENAÇÃO. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso Inominado nº ,
de Manaus (AM), em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes da 3ª Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, em NEGAR provimento ao recurso interposto.Manaus,22/02/2022.
Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
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INDENIZAÇÃO DE R$ 10.000,00 PARA R$ 5.000,00. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.- Trata-
se de recurso inominado interposto contra r. sentença que julgou procedente a demanda para condenar a recorrente em danos morais,
no valor de R$ 10.000,00, em decorrência do protesto de débitos ilegítimos, uma vez que o consumidor comprovou o adimplemento das
faturas apontadas como razão da anotação irregular.- Passo ao mérito.- De detida análise dos autos, constata-se que a recorrente alega,
em suma, que os débitos protestados se referem a faturas não pagas pelo consumidor. Contudo, o recorrido comprova às f. 7/8 que as
faturas do período apontado se encontram pagas. - Nesse contexto, a fim de atestar a legitimidade dos protestos, deveria a recorrente
ter juntado prova de que, à época em que as anotações foram efetivadas, o consumidor efetivamente estava inadimplente, o que
tornaria legítimos os apontamentos, mesmo que as faturas tenham sido pagas a posteriori.- Ocorre que a contestação apresentada se
consubstancia em simples arrazoado jurídico desprovido de qualquer documento apto a dotar de verossimilhança as teses ali aventadas.
Com efeito, a recorrente sequer juntou telas sistêmicas, como costumeiramente o faz. - Assim, não se desincumbiu do ônus probatório
que lhe é imposto pela sua responsabilidade objetiva, com fulcro no art. 14, § 3º do CDC.- Confirmo, portanto, a r. sentença do MM. Juízo
a quo, anotando, em adminículo, que, segundo entendimento jurisprudencial já sedimentado, quanto ao dano moral não se exige sua
comprovação de forma efetiva quando resulta de consequências evidentes do ato culposo praticado pela ofensora, como no caso dos
autos.- Isto porque, na espécie, o abalo extrapatrimonial se dá in re ipsa, conforme o entendimento esposado pelo C. Superior Tribunal
de Justiça, vejamos: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CHEQUE PRESCRITO. PROTESTO INDEVIDO.
DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. VALOR. 1. Há dano moral in re ipsa nos casos de protesto indevido de título de crédito. Precedentes.
2. Indenização fixada em R$ 10.000,00 (dez mil reais), com correção a partir da data do arbitramento e juros de mora desde o evento
danoso. 3. Agravo interno a que se nega provimento.(STJ - AgInt no AREsp: 119315 SP 2011/0278165-5, Relator: Ministra MARIA
ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 12/06/2018, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 19/06/2018).- No caso em
estudo, o valor indenizatório se encontra desproporcional ao caso concreto, pelo que reduzo seu patamar de R$ 10.000,00 para R$
5.000,00, quantia que julgo razoável e que tem por escopo servir de punição à recorrente e de repressão à atitude semelhante no futuro,
bem como para compensar a recorrida, sem configurar enriquecimento sem causa.- Recurso parcialmente provido. Sentença reformada
apenas para reduzir a indenização moral de R$ 10.000,00 para R$ 5.000,00, com juros e correção a contar do arbitramento (Súmula
362 do STJ), mantendo-a incólume em seus demais termos.- Sem custas e honorários. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os
autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR
PARCIAL PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1097
veemente rechaçada, sob pena de admitirmos uma responsabilidade objetiva às avessas, em detrimento dos direitos fundamentais
do consumidor.- De detida análise dos autos, tenho, todavia, por reformar o decisum no que concerne aos danos morais aplicados à
espécie, eis que não há nos autos ao menos indícios do abalo extrapatrimonial alegado, sobretudo porque não houve interrupção do
serviço ou negativação do nome do recorrido ou, ainda, prova de acontecimentos extraordinários ou desarrazoados durante a inspeção
e processo de cobrança. - Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e dar parcial provimento ao recurso interposto, reformando a r.
sentença apenas para julgar improcedentes os danos morais, mantendo-a intacta em seus demais termos. - Sem custas e honorários.
. DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos
Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por
unanimidade de votos em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.. Sessão: 23 de fevereiro de
2022.
Processo: 0718074-75.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 16ª Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Maria da Conceição de Castro Santana.
Advogado : Luiz Gonzaga Pinheiro Junior (12021/AM).
Recorrido : Banco Bmg S/A.
Advogada : Marina Bastos da Porciuncula Benghi (911A/SE)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: EMENTA: RECURSO INOMINADO. CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. JURISPRUDÊNCIA UNIFORMIZADA
NO JUIZADOS DO AMAZONAS. DEVER DE INFORMAÇÃO NÃO CUMPRIDO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO DO AUTOR
PROVIDO SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95. 1 . Destaco que os
termos de fls. 84/85 não cumprem, isoladamente, com o dever de informação adequado em relação à forma de quitação e amortização
do débito. Ademais, sequer restou comprovada a entrega ou utilização do cartão, objeto principal do contrato, razão da verossimilhança
das alegações da parte consumidora2. O dano material está presente, mas na forma simples (status quo ante) considerando todo o
valor pago pelo consumidor (R$ 2.548,20 ), subtraindo-se todos os valores recebidos (R$ 3.103,11), restando um saldo devedor de R$
554,91, sem prejuízo do ressarcimento dos valores realizados no curso da demanda, em cumprimento ao art. 323 do CPC. Registro
que não é ilíquida a sentença se o total da condenação pode ser obtido mediante simples cálculo aritmético, já que dispensa a fase de
liquidação.3. Presentes ainda os danos morais que arbitro em R$ 5.000,00, devendo-se compensar com o débito de R$ 551,91, nos
termos do art. 368 do Código Civil, ante a identidade de credor e devedor. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de
nº 0718074-75.2020.8.04.0001 , de Manaus (AM), em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Juízes que
compõem a Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em
DAR provimento ao Recurso Inominado do AutorManaus,21/02/2022. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1098
Processo: 0726622-89.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 15º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Gabriele de Oliveira Souza.
Advogado : Diego da Silva Soares Cruz (21519/MT).
Recorrido : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Npl2.
Advogado : Luciano da Silva Buratto (179235/SP).
Advogada : Mariana Denuzzo Salomão (253384/SP)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. NEGATIVAÇÃO. CESSÃO DE CRÉDITO. RELAÇÃO JURÍDICA E DÉBITOS
COMPROVADOS1 Tratando-se de negativação decorrente de cessão de crédito, entendo que o réu, ora cessionário, comprovou em
sua contestação a existência de relação jurídica e débito com a NATURA (fls. 51/61), então cedente do crédito.2 O STJ possui
orientação jurisprudencial no sentido de que a ausência de notificação do devedor acerca da cessão de crédito prevista no art. 290
do Código Civil não torna a dívida inexigível, tampouco impede o novo credor de praticar os atos necessários à preservação dos
direitos cedidos. Também não é responsabilidade do credor a notificação da inscrição prevista no art. 43 do CDC.3 Por fim, entendo que
os documentos com assinatura juntados em contestação são suficientes para comprovar não apenas a relação jurídica, mas também o
débito.4 LEGITIMIDADE DA NEGATIVAÇÃO NA HIPÓTESE. SENTENÇA INTEGRALMENTE MANTIDA. CONDENAÇÃO EM CUSTAS
E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. 20% SOBRE O VALOR DA CAUSA. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95. EXIGIBILIDADE
SUSPENSA. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recursos Inominados
nº , de Manaus (AM), em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes da 3ª Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, em NEGAR provimento ao recurso interposto.. Sessão: 23 de
fevereiro de 2022.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1099
CONSUMIDORA. FORMA DE CÁLCULO. NULIDADE DO TERMO DE OCORRÊNCIA DE INSPEÇÃO NÃO CONFIGURADA. AUSÊNCIA
DE COMPROVAÇÃO DO LEVANTAMENTO DA CARGA INSTALADA.1 - Tratam os a autos de discussão sobre débito decorrente da
recuperação de consumo de energia ante a verificação de irregularidades no Medidor, julgada procedentes pelo Juízo Monocrático que
condenou a Ré na repetição do indébito do valor pago bem como ao pagamento de R$ 20.000,00 por danos morais. Todavia, com a devida
vênia ao entendimento do Juízo Monocrático, penso que a sentença mereça parcial reforma.2 - Sendo verificadas irregularidades no
medidor, a fornecedora de energia elétrica pode, após observar o procedimento administrativo e assegurar ampla defesa ao consumidor,
proceder à cobrança da diferença de valores, na forma estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica. 3 - Na hipótese, a
concessionária obedeceu todas as formalidades do art. 129, § 1º,inciso II, e §§ 4º e 5º, da Resolução 414/2010 da ANEEL, constando o
Termo de Ocorrência de Inspeção (TOI), assinado pelo consumidor, inclusive oportunizando sua defesa administrativa, além de inúmeras
fotos indicando o DESVIO DO RAMAL, relatórios de inspeção, e memória de cálculo da cobrança.4 - Ademais, no próprio histórico de
de leituras colacionado pelo consumidor em fls. 15/16 restou incontroverso que a Autora se beneficou pela FALTA DE MEDIÇÃO entre
11/2017 e 05/2020 e imediatamente após a troca do medidor, houve aumento no faturamento e cobrança, nos patamares anteriores.
Saliente-se que a redução inequívoca da medição favoreceu o consumidor, desimportando quem seja o autor da fraude, devendo este
arcar com os valores correspondentes, nos limites estabelecidos no ordenamento, pelo princípio do não-enriquecimento ilícito. Por
esse motivo, julgo improcedentes todos os pedidos, com exceção dos danos morais.5 - Por outro lado, ainda que a cobrança de valores
da recuperação do consumo seja legítima, entendo tratar-se de dívida, obviamente pretérita. Conforme entendimento jurisprudencial
consolidado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) é vedado o corte de energia elétrica em função de dívida pretérita. Assim,
mantenho os danos morais, mas ante a fundamentação, os reduzo de R$ 20.000,00 para R$ 6.000,00COBRANÇA DEVIDA. DIVIDA
EXIGÍVEL. DANOS MORAIS REDUZIDOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CONDENAÇÃO
EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU. . DECISÃO:
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recursos Inominados nº , de Manaus (AM), em que são partes as acima indicadas,
ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes da 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, em dar parcial provimento ao recurso interposto.. Sessão: 23 de fevereiro de 2022.
Processo: 0749977-31.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, de 13º Vara do Juizado Especial Cível.
Recorrente : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (11847/PA).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (1411A/AM).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (1411/AM).
Recorrido : Cristiano Erivan Dias da Silva.
Advogado : Rodrigo Barbosa Vilhena (7396/AM)
Presidente: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Relator: Irlena Leal Benchimol. Revisor: Revisor do processo Não informado.
EMENTA: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. NEGATIVA DE RELAÇÃO JURÍDICA COM A RÉ. JUNTADA DE CONTRATO
ASSINADO. AUTOR QUE NEGA A CONTRATAÇÃO. NECESSIDADE DA REALIZAÇÃO DE PERÍCIA. COMPLEXIDADE MANTIDA. -
Insurge-se o autor contra negativação realizada pela Ré, pois nega a manutenção de qualquer vínculo contratual com a mesma. Em
sua defesa, a Ré juntou contrato assinado em fls. 119, sem oportunizar manifestação ao Autor em relação ao mesmo.- Embora esta
relatora tenha aceitado os demais documentos como indícios de contratação dos serviços, evitando cerceamento de defesa, a dúvida em
relação à assinatura torna a causa complexa ante a necessidade de perícia para confirmar a sua autenticidade.- SENTENÇA ANULADA.
COMPLEXIDADE. INCOMPETÊNCIA DOS JUIZADOS. SEM CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART.
55 DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO A CONTRARIO SENSU. . DECISÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recursos
Inominados nº , de Manaus (AM), em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes da 3ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, em NEGAR provimento ao Recurso interposto.. Sessão:
23 de fevereiro de 2022.
Conclusão de Acórdãos
Processo: 0000181-25.2019.8.04.3501 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : COMPANHIA DE SANEAMENTO DO AMAZONAS.
Advogado : Raisa Thamara da Conceição Assis (OAB: 12794/AM).
Advogado : Marcello Henrique Garcia Lima (OAB: 10461/AM).
Recorrido : RAIMUNDO NONATO FELINTO CÂNDIDO.
Advogado : José Eldair de Souza Martins (OAB: 1822/AM).
Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não informado
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1100
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. CONSUMIDOR. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO REVISIONAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS. FORNECIMENTO DE ÁGUA TRATADA. AUMENTO ABRUPTO NO CONSUMO. RETIFICAÇÃO DOS FATURAMENTOS.
POSSIBILIDADE. EMPRESA QUE NÃO COMPROVOU CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR OU EXCLUDENTE DE SUA
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DA PERSONALIDADE DO CLIENTE. DANOS MORAIS
NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA RETIFICAR OS FATURAMENTOS A SEREM REVISADOS
E JULGAR IMPROCEDENTE O PLEITO DE REPARAÇÃO MORAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SEM CUSTAS E
HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os
Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do
Amazonas, por unanimidade de votos, em CONHECER e DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000182-47.2017.8.04.6001 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDO RODRIGUES.
Recorrido : BANCO BRADESCO S/A.
Processo: 0000266-27.2013.8.04.6700 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Azul Linhas Aéreas Brasileiras S/A.
Advogado : Itallo Gustavo de Almeida Leite (OAB: 7413/MT).
Recorrido : ALAILSON GARCIA NASCIMENTO.
Advogado : Dalila Barakat (OAB: 3891/AM).
Advogado : Omar Barakat (OAB: 3263/AM).
Processo: 0000300-35.2013.8.04.3100 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : AUGUSTO LUZ DA ROCHA.
Advogado : Alysom Pereira de Lima (OAB: 233080/SP).
Recorrido : TIM CELULAR S.A.
Advogado : Cassio Chaves Cunha (OAB: 12268/PA).
Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL. RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO CONTRA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS
PÚBLICOS. TELEFONIA MÓVEL. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. MÁ PRESTAÇÃO DO SERVIÇOS TELEFÔNICOS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LESÃO AO CONSUMIDOR. INDENIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO OPERADOR.
INVERSÃO LEGAL DO ÔNUS PROBATÓRIO. OPERADORA QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE COMPROVAR A EVENTUAL
CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR OU DE TERCEIRO OU A INEXISTÊNCIA DO DEFEITO. SITUAÇÃO QUE, NO CASO
CONCRETO, SUPEROU O MERO ABORRECIMENTO. DANO MORAL CARACTERIZADO. QUANTUM DEBEATUR. VALOR QUE
DEVE SER FIXADO SEGUNDO PARÂMETROS DE RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. REDUÇÃO CABÍVEL. SENTENÇA
DE PRIMEIRO GRAU PARCIALMENTE REFORMADA PARA MAJORAR A REPARAÇÃO MORAL DE R$ 500,00 PARA R$ 3.000,00.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a Terceira Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em CONHECER e DAR PROVIMENTO ao
recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0000431-88.2020.8.04.7101 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Patricia Gurgel Portela Mendes (OAB: 5424/RN).
Recorrida : NEUZA DOS SANTOS.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrente : NEUZA DOS SANTOS.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Patricia Gurgel Portela Mendes (OAB: 5424/RN).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0000723-82.2019.8.04.6301 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Evandro dos Santos Reis.
Advogada : Bruna das Chagas de Mendonça (OAB: 10474/AM).
Advogada : Marcela da Silva Paulo (OAB: 10325/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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experimentada pelos Recorrentes, os quais se viram privados de realizar sua viagem em razão de cancelamento do embarque. II. Em
hipóteses similares de cancelamento de voos e perdas de conexões, esta Egrégia turma tem entendido por adequado o arbitramento de
danos morais no importe não inferior há R$ 4.000,00 (quatro mil reais). . DANO MORAL CONFIGURADO. MAJORAÇÃO DO QUANTUM
ARBITRADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. NÃO CABIMENTO. RECORRENTE PARCIALMENTE VENCEDOR. ART. 55 DA LEI Nº 9.099/95, INTERPRETADO
A CONTRARIO SENSU.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº , de Manaus (AM), em que são
partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos, em DAR PARCIAL provimento ao Recurso Inominado. Manaus,
02/02/2022 Dra. Irlena Leal Benchimol Juíza Relatora’”.
Processo: 0001325-86.2020.8.04.4701 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ANDREZA DE SOUZA DOS SANTOS.
Advogado : Fernando Sam do Nascimento Nunes (OAB: 10736/AM).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Processo: 0001366-24.2019.8.04.5401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : IORLANEY SAID HOLANDA.
Advogado : José Antônio do Nascimento Pinheiro (OAB: 6353/AM).
Recorrido : Amazonas Distribuidora de Energia S/A.
Advogado : Paula Regina da Silva Melo (OAB: 7490/AM).
Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS. DIREITO DO CONSUMIDOR. INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA
ELÉTRICA POR UMA SEMANA EM MUNICÍPIO DO INTERIOR. AUSÊNCIA DE EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE. DANO
MORAL CONFIGURADO. QUANTUM QUE DEVE SER DISPOSTO EM PATAMAR SUFICIENTE E RAZOÁVEL ÀS NUANCES DO
CASO CONCRETO. MAJORAÇÃO NECESSÁRIA. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA APENAS PARA AUMENTAR
A INDENIZAÇÃO MORAL DE R$ 1.000,00 PARA R$ 3.000,00. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e
discutidos os autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que
compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em
CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0001430-86.2020.8.04.6601 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 1037A/AM).
Recorrida : SILVIA MARCENA DA SILVA.
Advogado : Geyzon Oliveira Reis (OAB: 5031/AM).
Advogado : Diego Oliveira Reis (OAB: 6823/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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sentimentos íntimos que o ensejam. Provado assim o fato, impõe-se a condenação, sob pena de violação ao art. 334 do Código de
Processo Civil. (...)” (REsp 86.271/SP). 9. Diante disto, CONHEÇO DO RECURSO, para DAR-LHE PROVIMENTO, reformando por
inteiro a sentença atacada, mas julgando IMPROCEDENTES os pedidos da exordial. Isento de custas e HONORÁRIOS.. DECISÃO:
“’Acordam os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade
de votos, em conhecer do recurso para DAR lhe provimento, nos termos desta súmula de julgamento que serve como acórdão.’”.
Processo: 0003442-14.2019.8.04.4401 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : FRANCIEDSON CARVALHO DE OLIVEIRA.
Recorrido : SABENAUTO COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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do veículo. 3. Em relação aos danos morais presentes os pressupostos autorizadores da reparação civil, conquanto não trata-se de
mero aborrecimento, sendo gritante a diferença de valores cobrados, e o tempo perdido com a garantia do Autor de ter o problema
resolvido com a reguradora, sendo certo que a situação dos autos extrapolou a esfera patrimonial do autor que viu-se privado de utilizar
o veículo durante as tentativas de reparo. 4. Com fundamentos de razoabilidade, bem como calcado na proporcionalidade, mormente
observando situações processuais semelhantes, entendo pela condenação à indenização por danos morais ao valor de R$ 3.000,00
(três mil reais), que mostra-se em consonância com a jurisprudência pátria, não havendo que se falar em enriquecimento ilícito. ATO
ILÍCITO CARACTERIZADO. PEDIDOS PROCEDENTES. SENTENÇA REFORMADA QUANTO À OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS
RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. CONDENAÇÃO EM CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. NÃO CABIMENTO. ART.
55 DA LEI Nº 9.099/95.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de nº 0003442-14.2019.8.04.4401 , de
Manaus (AM), em que são partes as acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal
dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Manaus, por unanimidade de votos, em DAR provimento parcial ao Recurso Inominado.
Sessão de Julgamento em 02 de fevereiro de 2022 Dra. Irlena Leal Benchimol Juíza Relatora’”.
Processo: 0600064-09.2021.8.04.7900 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : ANTÔNIO CARLOS ANDRADE DOS REIS.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Processo: 0600065-91.2021.8.04.7900 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : GRASIELLE RAMOS MORAIS.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS. VENDA CASADA. SEGURO VINCULADO A EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. PROCEDÊNCIA DA DEVOLUÇÃO EM DOBRO DO
DÉBITO E REPARAÇÃO MORAL. INSURGÊNCIA DO CONSUMIDOR CONTRA O QUANTUM ARBITRADO. INDENIZAÇÃO QUE DEVE
SER RAZOÁVEL E PROPORCIONAL AOS DANOS SUPORTADOS PELA VÍTIMA. DANOS MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS.
DEVER DE INDENIZAR. ART 42, PARÁGRAFO ÚNICO, CDC. MAJORAÇÃO NECESSÁRIA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA PARA MAJORAR A REPARAÇÃO MORAL DE R$ 1.000,00 PARA R$ 3.000,00. SEM
CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.. DECISÃO: “’ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, em que são
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma Recursal dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por maioria de votos, em CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso, nos
termos do voto do Relator. Manaus, 15 de fevereiro de 2022. Assinatura eletrônica Luís Márcio Nascimento Albuquerque Juiz de Direito
- Relator’”.
Processo: 0600078-90.2021.8.04.7900 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : RAIMUNDO RUBEM OLIVEIRA FILHO.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Processo: 0600201-15.2021.8.04.4400 - Recurso Inominado Cível, Vara de Origem do Processo Não informado
Recorrente : Adineia Prates Santana.
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Processo: 0600970-62.2020.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 10ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Simone de Souza Gomes.
Advogada : Esdra Silva dos Santos (OAB: 15916O/MT).
Recorrido : Telefônica Brasil S/A.
Advogado : Wilker Bauher Vieira Lopes (OAB: 29320/GO).
Advogado : Alessandro Puget Oliva (OAB: 11847/PA).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Processo: 0601415-46.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Estadual e
Municipal
Recorrente : R. T. R..
Advogado : Iêda Katiane Tavares Pinto (OAB: 14999/AM).
Recorrido : E. do A..
Processo: 0601878-85.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Clecio Ribeiro.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Processo: 0602549-11.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Rodrigo de Souza Ribeiro.
Advogado : Philippe Nunes de Oliveira Dantas (OAB: 8872/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Processo: 0602564-77.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 15º Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Angelica Duarte de Araujo.
Advogada : Kamila Maria Pinheiro de Menezes (OAB: 12278/AM).
Recorrido : Oi Móvel S/A.
Advogado : Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB: 5546/RO).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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gera direito por si só ao dano moral pleiteado. 3. O presente caso não merece prosperar quanto à indenização por dano moral, uma vez
não se verificou nos autos a efetiva negativação do nome da parte autora, sendo a mera cobrança apenas um dissabor, não ensejando
dano moral. Vide os entendimentos do STJ: Jurisprudência em Tese, na Edição N° 74: 7) Não existindo anotação irregular nos órgãos
de proteção ao crédito, a mera cobrança indevida de serviços ao consumidor não gera danos morais presumidos.Ementa: APELAÇÃO
CÍVEL. COBRANÇA INDEVIDA. DANOS MORAIS. INEXISTÊNCIA. O mero recebimento de cartas de cobrança de dívida indevida não
enseja lesão a direito de personalidade, sobretudo se não foi comprovada a inserção do nome da parte nos cadastros de restrição ao
crédito. TJ-MG - Apelação Cível AC 10439120135868001 MG (TJ-MG) Data de publicação: 14/02/20144. Ressalto que, o score de
crédito apresentado não se confunde com efetiva negativação de seu nome, bem como não indeniza em razão de baixa pontuação.5. A
inexigibilidade do débito merece prosperar, considerando tratar-se de uma dívida do ano de 2008, ou seja, prescrita (passados mais de
5 anos de seu vencimento).6. Diante disto, CONHEÇO DO RECURSO e DOU-LHE PARCIAL PROVIMENTO, julgando PARCIALMENTE
PROCEDENTES os pedidos da exordial nos seguintes termos: Declaro a INEXIGIBILIDADE débito objeto desta demanda. Demais
termos da sentença incólumes. Sem condenação ao pagamento de custas e honorários advocatícios em face da gratuidade de justiça..
DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem a Terceira Turma Recursal do Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por
unanimidade de votos, em conhecer do recurso para DAR-lhe parcial provimento.’”.
Processo: 0603660-58.2016.8.04.0016 - Recurso Inominado Cível, 8ª Vara do Juizado Especial Cível (Nilton Lins)
Recorrente : Santa Cordelia Empreendimentos Imobiliarios Ltda.
Advogado : Julio de Carvalho Paula Lima (OAB: 381331/SP).
Recorrida : Andrea Fonseca Oliveira.
Advogada : Andrea Fonseca Oliveira (OAB: 5959/AM).
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) IV - os valores sociais do trabalho
e da livre iniciativa; Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa (...).5. É possível
concluir que o fornecedor não infringiu qualquer lei ou desrespeitou o consumidor durante a prestação do serviço em comento. Pode-
se perceber que a conduta do fornecedor reveste-se de puro exercício regular de direito.6. O Código Civil prevê que aquele que age
no exercício regular de seu direito não pratica ato ilícito, a saber: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima
defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;7. O CDC também é claro ao explicitar em seu art. 14, §2º que “o serviço não
é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas”.8. Provado que o serviço prestado foi adequado, não prosperam as alegações
do consumidor, eis que o fornecedor apenas exerceu seu direito regularmente, não havendo que se falar em conduta ilícita ou qualquer
dano indenizatório em favor do consumidor.Veja o que esclarece o seguinte julgado do STJ, da relatoria do saudoso Min. Menezes
Direito: “(...) 1. Não há falar em prova do dano moral, mas, sim, na prova do fato que gerou a dor, o sofrimento, sentimentos íntimos que
o ensejam. Provado assim o fato, impõe-se a condenação, sob pena de violação ao art. 334 do Código de Processo Civil. (...)” (REsp
86.271/SP). 9. Diante disto, CONHEÇO DO RECURSO, para DAR-LHE PROVIMENTO, reformando por inteiro a sentença atacada, mas
julgando IMPROCEDENTES os pedidos da exordial. Isento de custas e HONORÁRIOS.. DECISÃO: “’Acordam os Juízes que compõem
a Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Amazonas, por unanimidade de votos, em conhecer do recurso
para DAR lhe provimento, nos termos desta súmula de julgamento que serve como acórdão.’”.
Processo: 0604114-10.2021.8.04.0001 - Recurso Inominado Cível, 11ª Vara do Juizado Especial Cível
Recorrente : Antonio Delgado Campos.
Advogado : Luis Albert dos Santos Oliveira (OAB: 8251/AM).
Recorrido : Banco Bradesco S.a..
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 598A/AM).
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP).
Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não informado
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RESPONSABILIDADE CIVIL. PUBLICAÇÕES
CRÍTICAS DO SERVIÇO EM SALÃO DE BELEZA POR PARTE DE PESSOA FÍSICA EM REDE SOCIAL. DANO MORAL DE PESSOA
JURÍDICA. NECESSIDADE DE EFETIVA DEMONSTRAÇÃO DO PREJUÍZO EXTRAPATRIMONIAL E DA OFENSA À HONRA OBJETIVA.
INEXISTÊNCIA DE PROVA NOS AUTOS. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. SENTENÇA QUE DETERMINOU A OBRIGAÇÃO
DE ABSTENÇÃO, POR PARTE DA PESSOA FÍSICA, DE PUBLICAÇÕES REFERENTES À PESSOA JURÍDICA. CENSURA PRÉVIA.
OFENSA À LIBERDADE DE EXPRESSÃO. INCONSTITUCIONALIDADE DA MEDIDA POR ATENTAR CONTRA FUNDAMENTO DO
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. SEM CUSTAS E HONORÁRIOS. - Insurge-
se a recorrente contra r. sentença que julgou procedente o pleito de indenização moral em decorrência de publicações, em rede social,
de cunho alegadamente demeritório do serviço oferecido pela parte recorrida em seu estabelecimento. - Quanto à preliminar de nulidade
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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por ausência de instrumento procuratório, tenho que não merece prosperar, eis que trata-se de vício sanável, conforme a exegese do
art. 76 do CPC/15, já tendo a recorrida suprido, em tempo hábil, a falta às f. 37.- Passo ao mérito.- De detida análise dos autos, temos
que as publicações da recorrente trazidas aos autos como demeritórias pela recorrida, se consubstanciam em postagens na modalidade
story da rede social instagram, nas quais a recorrente interage com seus seguidores acerca da experiência quanto ao serviço de salões
de beleza da cidade.- Da leitura das mesmas, em que pese a narrativa exordial, não ressai flagrante menção ao estabelecimento da
recorrida e tampouco ofensa direta ou a utilização de termos efetivamente demeritórios ou injusta acusação circunstanciada por parte da
recorrente. - Com efeito, em grande parte das postagens trazidas aos autos a recorrente se limita a responder comentários de terceiros,
em conhecido método de interação entre os chamados influenciadores e o público que os segue. - Por mais que o conteúdo das
postagens possa causar certo exaspero e sobressaltos nos responsáveis pelas atividades no estabelecimento e os seus proprietários,
ali não se vê efetivas ofensas ou imputações de conduta indevida, jamais questionando efetivamente, por exemplo, aspectos relevantes
do serviço, tais como regularidade sanitária ou competência dos profissionais da atividade fim, limitando-se os comentários a críticas
pessoais e, sobretudo, de terceiras pessoas. - Assim, verifico que os sobressaltos provocados pela leitura das postagens em tom ácido
não ultrapassam o mero dissabor cotidiano a que estão sujeitos os cidadãos em sociedade, mormente os estabelecimentos que ofertam
serviços ao público em geral. - Ademais, para pessoa jurídica, o dano moral é distinto daquele relacionado à pessoa natural. Não se aceita
o dano moral in re ipsa, ou seja, como decorrência intrínseca à existência de ato ilícito. Há necessidade de se demonstrar efetivamente o
prejuízo extrapatrimonial. - Na hipótese dos autos, para que fosse reconhecido o dano de natureza extrapatrimonial, deveria haver prova
de que a imagem da recorrida sofreu abalo junto aos seus clientes, seus colaboradores e seus prestadores de serviço. - Nada disso
foi demonstrado, quer porque inexistem indícios de que os comentários tenham extrapolado o âmbito dos seguidores da recorrente,
quer pela demonstração de queda no fluxo de clientes em período imediatamente após o ocorrido, por exemplo. - Desse modo, na
espécie, não há que se falar em dever de indenizar por parte da recorrente, dado que inexiste requisito essencial à configuração de
sua responsabilidade civil.- Nesse contexto, também merece reforma o comando exarado no decisum de piso acerca da proibição de
manifestação, por parte da recorrente, com referência à parte recorrida, por tratar-se de clara censura prévia, o que é terminantemente
proibido no Brasil, uma vez que a manifestação de críticas, como na hipótese, está protegida pelo direito à liberdade de expressão,
fundamento basilar do Estado Democrático de Direito instaurado pela ordem constitucional inaugurada em 1988, o que, todavia, não
exime aqueles que eventualmente ultrapassarem os liames da civilidade, urbanidade e proporcionalidade ao exercê-lo, tanto é que a
própria Constituição prevê o direito de resposta, sem prejuízo de indenização pelos danos materiais e morais eventualmente sofridos,
o que, todavia, não é a hipótese dos autos, conforme acima explanado. - Ante o exposto, voto no sentido de conhecer e dar provimento
ao recurso interposto, reformando a sentença para JULGAR TOTALMENTE IMPROCEDENTES os pleitos exordiais. - Sem custas e
honorários advocatícios, dada a exegese a contrario sensu do art. 55 da Lei nº 9.099/95.. DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os
autos em epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E DAR
PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.’”.
Processo: 0604361-36.2018.8.04.0020 - Recurso Inominado Cível, 16ª Vara do Juizado Especial Cível
Requerente : Idelfonso Moura Souza.
Advogado : Diego Andrade de Oliveira (OAB: 8792/AM).
Advogado : Calixto Hagge Neto (OAB: 8788/AM).
Requerido : Banco Santander S/A.
Advogado : Denner de Barros e Mascarenhas Barbosa (OAB: 1183A/AM).
Relator: Luís Márcio Nascimento Albuquerque. Revisor: Revisor do processo Não informado
EMENTA: JUIZADOS ESPECIAIS. CONSUMIDOR. SERVIÇOS FINANCEIROS. EMPRÉSTIMO. VENDA CASADA DE SERVIÇOS
DE TERCEIRO. PRÁTICA ABUSIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DEVER DE
INDENIZAR. DANO MATERIAL E MORAL CONFIGURADOS. RECURSO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS. CUSTAS E HONORÁRIOS. CABIMENTO. 20% DO VALOR DA CONDENAÇÃO. ART. 55 DA LEI 9.099/95.- De início,
cumpre ressaltar que incide na espécie o prazo quinquenal para a prescrição, dado que se trata de típica relação de consumo.- Incumbia
à recorrente, na condição de fornecedora do serviço, o dever de frustrar a pretensão deduzida por conta de sua responsabilidade
objetiva - art. 14, § 3º, do CDC.- Na espécie, a recorrente não logrou desconstituir a verossimilhança das alegações exordiais, isto
é, que os serviços eram essências à avença tida entre as partes e que tenha disponibilizado ao recorrido a opção de contratar com
outros fornecedores que não os impostos, ou, ainda, que tenha procedido a oferta dos serviços de maneira clara e precisa, prestando
informações suficientes acerca da sua natureza e condições, restando assim configurada a prática da venda casada.- O art. 39, inciso
I, do CDC, inclui no rol das práticas abusivas a denominada “venda casada” de produtos e serviços. A norma é clara: há ilegalidade
quando o fornecimento de produto ou serviço é condicionado à aquisição, pelo consumidor, de outro bem ou de injustificados limites
quantitativos.- A prática abusiva decorre da falta de pertinência (ou necessidade natural) na venda conjunta dos produtos ou serviços,
ou seja, pela exigência, qualquer que seja o motivo, de aquisição combinada de bens de consumo que, como regra, são oferecidos
ou fornecidos separadamente.- Nesse espeque, cristalina a falha na prestação dos serviços, ficando caracterizada a conduta ilícita da
recorrida, assim como evidente o nexo de causalidade entre a conduta e o dano, ensejando a sua responsabilização pelo evento danoso
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: terça-feira, 8 de março de 2022 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Judiciário - Capital Manaus, Ano XIV - Edição 3276 1110
ao consumidor, e cabendo-lhe reparar os danos causados, nos termos do artigo 6º, inciso VI, do C.D.C.- Dessarte, confirmo a restituição,
em dobro, o valor indevidamente cobrado, bem como reitero a condenação em danos morais, que estão configurados na espécie e
provêm não só do engodo praticado pela recorrente, a qual transgrediu vários princípios do Código Consumerista, em especial o da
transparência e o da boa-fé das relações de consumo, mas também pelas profundas sensações de frustração e ludibrio experimentadas
pelo recorrido, pessoa Idosa, que procurou a recorrente para realizar um empréstimo e resolver problemas financeiros, porém acabou
contraindo mais uma dívida.- No que toca ao quantum, tenho que a quantia arbitrada é proporcional e razoável às nuances do caso
concreto, sendo apta a incutir a medida punitivo-pedagógica necessária à recorrente, a fim de evitar que reitere em tais condutas, não
gerando, ainda, enriquecimento sem causa ao consumidor.- Recurso conhecido e desprovido. Sentença mantida por seus próprios
fundamentos.- Custas e honorários em 20% do valor atualizado da causa. . DECISÃO: “’Vistos, relatados e discutidos os autos em
epígrafe, em que são partes acima indicadas, ACORDAM, os Excelentíssimos Senhores Juízes de Direito que compõem a 3ª Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Amazonas, por unanimidade de votos em CONHECER E NEGAR
PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do Relator.’”.