Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

PJe - Processo Judicial Eletrônico

03/05/2023

Número: 0807156-47.2023.8.10.0001
Classe: TERMO CIRCUNSTANCIADO
Órgão julgador: 1º Juizado Especial Criminal de São Luís
Última distribuição : 09/02/2023
Valor da causa: R$ 0,00
Assuntos: Receptação culposa
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
EDUARDO AUGUSTO NOGUEIRA RIBEIRO (VÍTIMA)
MARCOS RODRIGUES DA CUNHA (AUTOR DO FATO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
90473 24/04/2023 15:57 Ata de audiência com despacho, decisão ou sentença Ata de audiência com despacho, decisão
708 ou sentença
 ESTADO DO MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO

TERMO DE JUDICIÁRIO DE SÃO LUÍS DA COMARCA DA ILHA DE SÃO LUÍS

1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

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PROCESSO Nº 0807156-47.2023.8.10.0001

VÍTIMA: EDUARDO AUGUSTO NOGUEIRA RIBEIRO

AUTOR DO FATO: MARCOS RODRIGUES DA CUNHA

INCIDÊNCIA PENAL: art. 180, § 3º do CPB

Estagiárias: Alilith Serra Sousa; Karoline Kelly Mota de Almeida.

Local: Fórum Desembargador Sarney Costa, 1º Juizado Especial Criminal, Sala de Audiências.

DATA: 10/04/2023, 11h30min

TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR

Presente a MMª. Juíza de Direito funcionando no 1º JECRim, Dra. Laysa de Jesus Paz Martins
Mendes. Iniciada a audiência, feito o pregão, constatou-se o comparecimento da representante
do Ministério Público, Dra. Núbia Zeile Pinheiro Gomes. Presente a vítima. Presente o autor do
fato, desacompanhado de advogado.

Da nomeação do Defensor Dativo que se fez presente: Considerando o insuficiente número de

Defensores Públicos do Estado do Maranhão, que afeta sobremaneira o processo e julgamento
das ações criminais, ofendendo a garantia de uma prestação jurisdicional eficaz, nomeio Dr.
Paulo Augusto Martins Nobre OAB/MA, 16162-A, para funcionar como Defensor Dativo do
autor do fato, arbitrando em seu favor honorários advocatícios no valor de R$ 2.220,00 (dois mil,
duzentos e vinte reais), com base na tabela vigente da OAB.

Da proposta de Transação Penal: Dada a palavra à representante do Ministério Público, esta

fez a proposta de transação penal, com fulcro no art. 76 da Lei nº 9.099/95, a qual foi aceita pelo

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autor do fato e seu defensor nomeado, nos seguintes termos:

O autor do fato cumprirá a prestação pecuniária equivalente a R$ 800,00 (oitocentos reais), a

serem pagos em parcela única, com vencimento no dia 10/05/2023, através de Depósito
Judicial Ouro – DJO – no Banco do Brasil, na conta do 1º Juizado Especial Criminal nº
300.128.047.006, agência nº 3846-6, devendo o autor do fato juntar aos autos o respectivo
comprovante de pagamento. Esse valor será revertido em benefício de entidade com projeto
social selecionado por este juizado.

SENTENÇA: Vistos, etc. Homologo, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais
efeitos, a proposta de Transação Penal aceita pelo autor do fato e seu defensor. Ressalte-se que
tal reprimenda não importará em reincidência, sendo apenas registrada para impedir a concessão
do mesmo benefício nos próximos 05 (cinco) anos (art. 76, § 4º, lei nº 9.099/95); não havendo
ainda anotação no livro “Rol dos Culpados” e nem importando a suspensão dos direitos políticos
do autor do fato. Fica a parte ciente que “A homologação da transação penal prevista no artigo 76
da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a
situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal
mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial” (Súmula vinculante 35,
STF). Publicada em audiência, dou os presentes por intimados. Após o cumprimento integral
do acordo firmado, certifique-se e dê-se vista dos autos ao Ministério Público para as
providências que entender pertinentes.

Encerramento: Nada mais havendo, a MMª. Juíza deu por encerrado este termo, que foi lido e,
estando em acordo, restou assinado pela magistrada, conforme autoriza do artigo 25 da RESOL-
GP - 522013, do Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Eu,
Josinaldo Cardoso, Auxiliar Judiciário, digitei.

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