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AUTOS nº ...
I - DOS FATOS
João das Couves de Andrade foi alvejado com três tiros à queima roupa em uma
praça da cidade de Contagem, região limítrofe com a cidade de Belo Horizonte, em
Minas Gerais. O crime aconteceu às 22h do dia 2 de junho de 2019. João estava
acompanhado de sua irmã, Maria Flor de Andrade, que havia se afastado um pouco
para comprar pipoca. Ela ouviu os tiros que alvejaram o irmão e correu para tentar
salvá-lo, momento em que o agressor fugiu do local em uma moto. João foi levado para
o Hospital de Belo Horizonte em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos e
faleceu poucos dias após o crime no nosocômio. Durante a investigação do homicídio,
o delegado pediu a Maria para que fizesse o reconhecimento do autor do crime. Para
isso, mostrou a ela várias fotos de indivíduos que haviam sido presos em flagrante
delito naquela região pelo cometimento de delitos diversos. Maria relatou ao delegado
não estar segura para realizar o reconhecimento fotográfico, já que o delito aconteceu
à noite e, além de o local do crime estar escuro, ela se encontrava psicologicamente
abalada. Todavia, no seu entendimento, analisando bem as provas, parecia ser
Joaquim das Couves o provável autor do delito, pois, segundo ela, ambos eram
brancos, magros e possuíam a cabeça raspada. Após o reconhecimento, o delegado
concluiu o inquérito policial e enviou as peças para o Juiz de Direito de Belo Horizonte,
que as remeteu ao Ministério Público para manifestação. O órgão do Ministério Público
denunciou Joaquim por homicídio doloso, incurso no § 2º do inciso IV do art. 121 CP. A
denúncia foi recebida, e a Ação Penal encontra-se em trâmite na cidade de Belo
Horizonte/MG.
II- PRELIMINARES
Quando estiver presente dúvida visando decidir qual juízo apreciar causas
criminais, neste sentido, porque envolvera circunstancia superveniente como um
resgate, transportando vítima para local diverso daquele onde iniciara a conduta
penalizadora, certamente será nos fins da última conduta realizada, isto é, o foro
principal finda a última ação ou omissão. Decisão sanada pelo Superior Tribunal De
Justiça.
Ressalta o art. 157 CPP, prova ilícita devendo ser tirada (desentranhada do
processo):
IV - DOS PEDIDOS
Advogado
OAB