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“A”, Funcionário Público Estadual, em 10 de janeiro do corrente ano, exigiu para si, em
razão de sua função pública,vantagem indevida de “B”. Inicialmente, “B” disse que
providenciaria a importância exigida, mas advertiu que só teria o dinheiro no dia 13. “A”
aceitou tal condição.
Na data e lugar marcados,compareceram “A” e “B”, quando este entregou a importância
exigida. No momento em que “A” guardava o dinheiro em uma pasta, foi abordado por
agentes policiais que lhe deram voz de prisão em flagrante por infringência do artigo 316
do Código Penal.
Questão: Apresentar medida cabível ao caso para que o acusado responda ao processo
em liberdade
“A”, nacionalidade, estado civil, funcionário público estadual, cadastradono RG ......, inscrito no
CPF ..., residente e domiciliado na Rua .... , nº....., Bairro ... , Cep ... , na cidade de Porto Alegre/RS,
por seu advogado e procurador que a esta subscreve (doc.1), vemrespeitosamente á presença de
Vossa Excelência requerer o
com fundamento no artigo 5º da Constituição Federal, inciso LXV e sua combinação com o artigo
302 do Código de Processo Penal.
1. DOS FATOS
Na cidade de Porto Alegre, “A”, Funcionário Público Estadual, em 10 de janeiro do corrente ano,
exigiu para si, em razão de sua função pública,vantagem indevida de “B”. Inicialmente, “B” disse
que providenciaria a importância exigida, mas advertiu que só teria o dinheiro no dia 13. “A”
aceitou tal condição. Na data e lugar marcados,compareceram “A” e “B”, quando este entregou a
importância exigida. No momento em que “A” guardava o dinheiro em uma pasta, foi abordado por
agentes policiais que lhe deram voz de prisão em flagrante.
2. DO DIREITO
O caso em liça “solta aos olhos” a ilegalidade da prisão pois núcleo previsto na norma penal é exigir
que tem o sentido de impor/ordenar a exigência de valores aoutrem que aconteceu no dia 10 de
janeiro sendo o crime consumado nesse momento e não no dia do flagrante 3 dias depois, mesmo
que o agente tenha recebido a suposta vantagem e mero euxarimento sendo descaracterizado o
flaganete pelo decurso do tempo.
Portanto, a consumação do crime é efetivado com a exigência sendo assim independentemente do
recibimento da vantagem pois estamos falando em crime formal e instantâneo, logo, o agente não
pode ser preso em flagrante, porque o crime de concussão e de mera conduta consumando-se com a
exigência do agente, esse é o posicionamento pacifico do Tribunal...
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José, na época do fato contava com vinte anos de idade, ficou extremamente abalado
com a morte do amigo e praticamente azia plantão no hospital. O agente do Ministério
Publico o denunciou pela pratica do crime de homicídio – artigo 121, “caput” , do CP – no
dia 08/05/1998. A peça exordial foi recebida dois dias após. José foi regularmente
processado, sendo que sua defesa insistia na tese de que o crime de fato, seria o de
lesão corporal seguida de morte – artigo 129, 3, do CP. Na sentença de pronuncia,
proferida em 20/10/2008, entendeu o Juiz de Direito da 1 Vara do Juri do Foro Central da
Comarca da Capital de São Paulo haver indícios suficientes do crime de homicido
Questão: Sendo advogado do réu José , e tendo sido intimado da sentença de pronuncia,
formule peça processual adequada, visando defender todos os interesses do seu cliente
Caso 7
“ A”, com 21 anos de idade, dirigia seu automóvel em São Paulo, Capital, quando parou
para abastecer o seu veículo. Dois adolescentes, que estavam nas proximidades,
começaram a importuná-lo, proferindo palavras ofensivas e desrespeitosas. A, pegando
no porta-luvas do carro seu revólver devidamente registrado, com a concessão do porte
inclusive, deu um tiro para cima, com a intenção de assustar os adolescentes. Contudo, o
projétil, chocando-se com o poste, ricocheteou, e veio a atingir um dos menores,
matando-o. A foi denunciado e processado perante a 1.ª Vara do Júri da Capital, por
homicídio simples – art. 121, caput, do Código Penal. O magistrado proferiu sentença
desclassificatória, decidindo que o homicídio ocorreu na forma culposa, por imprudência,
e não na forma dolosa. O Ministério Público recorreu em sentido estrito, e a 1.ª Câmara
do Tribunal competente reformou a decisão por maioria de votos, entendendo que o crime
deveria ser capitulado conforme a denúncia, devendo A ser enviado ao Tribunal do Povo.
O voto vencido seguiu o entendimento da r. Sentença de 1.º grau, ou seja, homicídio
culposo. O V. Acórdão foi publicado há sete dias.
Interposição
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DO ACÓRDÃO N. ____
DA 1ª CÂMARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
A, já qualificado nos autos de recurso em sentido estrito de nº. ____, por seu advogado,
não se conformando com o acórdão, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, dentro do prazo legal, opor EMBARGOS INFRINGENTES, com fundamento
no artigo 609, parágrafo único, do Código de Processo Penal.
Requer seja recebido e processado o presente recurso com as inclusas razões de
inconformismo.
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo, data.
Advogado
OAB nº. ____
Razões
RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES
EMBARGANTE: A
EMBARGADO: MINISTÉRIO PÚBLICO.
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N. ____.
Egrégio Tribunal de Justiça,
Colenda Câmara,
Douto Procurador de Justiça,
Em que pese o notório conhecimento jurídico da Colenda Câmara Criminal deste Egrégio
Tribunal de Justiça, a reforma do venerando acórdão é medida que se impõe pelas
razões de fato e de direito a seguir expendidas:
I – DOS FATOS:
A, ora Embargante, foi denunciado como incurso nas penas do art. 121, caput, do Código
Penal, porque, irritado com a conduta de dois adolescentes, efetuou um disparo de arma
de fogo para o alto, assim agindo no sentido de assustar aqueles que julgou portarem-se
de maneira inconveniente. Efetuado o disparo, o projétil, após chocar-se com um poste,
ricocheteou e atingiu um dos jovens, sendo a lesão causa eficiente de sua morte.
O magistrado proferiu sentença desclassificatória, por entender tratar-se de homicídio
culposo. O Ministério Público recorreu em sentido estrito, requerendo fosse o réu
processado nos exatos termos da exordial acusatória.
A 1ª Câmara deste Tribunal, por decisão não unânime, reformou a decisão recorrida,
sendo certo que o voto divergente entendeu que o Embargante deve ser processado por
homicídio culposo.
II – DO DIREITO:
Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a ter razão o julgador que proferiu o voto
vencido.
Pela dinâmica dos fatos, vê-se que o agente não agiu com a vontade direta e consciente
de produzir o resultado morte, diante do que não se pode falar em dolo direto. Não há que
se falar também em dolo eventual, vez que o Embargante não agiu assumindo o risco de
produzir o resultado lesivo.
Ao efetuar disparo de arma de fogo, A deixou de tomar as cautelas necessárias para que
o projétil não ricocheteasse em nenhum objeto, vindo a atingir terceiros que estivessem
próximos ao local dos fatos, de forma que agiu de modo imprudente.
No palco dos acontecimentos, evidente o cometimento de crime culposo (Código Penal,
art. 121, § 3º), em razão do que inexistem motivos para que seja o Embargante
processado, e talvez até condenado por conduta mais grave que aquela supostamente
praticada, eis que a pretensão punitiva não pode servir de escusa para a prática de
abusos.
III – DO PEDIDO:
Em razão do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, acolhendo-se
o voto vencido com o fim de manter-se a desclassificação, para que seja o embargante
processado pela suposta prática de homicídio em sua forma culposa.
São Paulo, data.
Advogado
OAB nº.
Caso 8
é que ressaltamos não haver ocorrido nenhum crime de corrupção passiva no caso
concreto, pois o próprio artigo traz em seu bojo que não configura o crime de corrupção
passiva o recebimento, pelo funcionário publico, de pequenas doações ocasionais.
Acontece que a peça inicial da ação não preenche os requisitos do artigo 41, do Código
de Processo Penal, pois da narrativa dos fatos não decorre logicamente a conclusão
condenatória.
Vale ressaltar que o presente acima referido não foi entregue por exigência do
requerente, nem por ele apropriado indevidamente, mas dado como presente, em razão
da forma cordial de tratamento que dispensou ao comerciante.
Ademais, as provas constantes do inquérito, não são suficientes para ensejar a
persecução penal, haja vista que não foram ouvidas quaisquer testemunhas.
Os fatos acima narrados revelam sem qualquer sombra de dúvidas que a peça inicial não
preencheu os requisitos do artigo 41, do Código de Processo Penal, eis que é
absolutamente inepta.
Por outro lado, também não estão presentes os requisitos para o recebimento da
denúncia (artigo 395, do Código de Processo Penal), pois falta justa causa para a
propositura da ação penal, tendo em vista a deficiência do suporte probatório colhido no
inquérito.
Ressaltando que não estão presentes os requisitos do artigo 41 do Código de Processo
Penal, a denuncia é infundada por não haver justa causa, portanto deve ser rejeitada, não
havendo justa causa não há como prosperar a denuncia, mais ainda, não havendo crime
não há o flagrante, partindo deste pressuposto sua manutenção agrava o
constrangimento ao acusado.
Em caso de recebimento da denuncia como ela carece de justa causa cabe Hábeas
Corpus para trancamento da ação penal.
Fatos
Consta dos autos que o acusado é funcionário publico, tendo ingressado na carreira
Object 1
Direito
Nota-se que o acusado não praticou o crime acima citado, não houve solicitação alguma
de sua parte, mas sim um agrado por parte do comerciante pela atenção que o acusado
lhe dispensou.
Portando analisando o acima exposto concluímos que não houve dolo do agente, o
mesmo não deixou de cumprir suas funções, por ser atencioso e educado foi merecedor
de um agrado por parte do comerciante, agrado este que em nenhum momento foi
solicitado ou mesmo exigido.
Esclarecemos que o acusado provado esta que não cometeu crime algum, portanto não á
justa causa que justifique o recebimento da denuncia.
Visto por este prisma a denuncia será com certeza rejeitada conforme nos esclarece o
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal:
No caso concreto existe a situação do flagrante, esclarece o artigo 302 e seus incisos do
Código de Processo Penal:
O caso em tela não se encaixa nas causas discriminadas no artigo citado, portanto o
flagrante não poderá ser considerado legal.
No caso em tela não há o elemento vontade, na pratica do ato e muito menos o propósito
de praticar ato ilícito. Falta o elemento subjetivo doloso. Não há prova do dolo, do pedido
de vantagem e nessa hipótese não há de se falar em corrupção passiva.
Deve o julgador estar atento, para não condenar inocentes, deixando-se levar pela onda
contra a corrupção e natural reação dos cidadãos contra os atos indignos que
conspurcam a administração publica, trazendo-lhe enormes prejuízos quando, de fato
ocorre o ato ilícito.
Em relação ao delito de corrupção passiva a jurisprudência é assente no sentido da
inocorrência do ilícito.
A prisão preventiva não deve ser mantida, pois não existe crime, não poderá haver a
decretação de prisão, neste caso não se relaciona com o artigo 312 do Código de
Processo Penal:
“Art. 312 – A prisão preventiva poderá ser
decretada como garantia da ordem publica, da
ordem econômica, por conveniência da
instrução criminal, ou para assegurar a
aplicação da lei penal, quando houver prova
da existência do crime e indicio suficiente de
autoria.”
Neste caso fica bastante claro que a denuncia não deve ser acatada, e a liberdade do
acusado deve ser decretada, pois a prisão do mesmo não encontra respaldo legal.
Do Pedido
Termos em que
Com os documentos inclusos
Pede deferimento
__________________, _____ de ________ de 2010
ADVOGADO OAB nº ____________
Caso 9
Diante do inconformismo de João com essa condenação, como seu advogado, tome
Peça: embargos de declaração (artigo 382 do CPP, pois estão atacando sentença).
Tese: não houve a aplicação do benefício do artigo 155, § 2º, do Código Penal,
Obs.: de acordo com a doutrina, a reforma da sentença não poderia ocorrer por
meio
embargos. Por esse motivo, para muitos, a peça cabível, na hipótese em estudo,
10 linhas
epigrafe, que lhe move a Justiça Pública, por suposta infração exposto no artigo
155,
§ 2º, do Código Penal, por seu advogado que a esta subscreve, vem
respeitosamente
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,
2 linhas
DOS FATOS
pena mínima.
2 linhas
DO DIREITO
Excelência, vem aduzir os argumentos baseados no artigo 382 do CPP que nos
assegura:
fundamentação.
no caso, de qualquer forma, o juiz havia admitido a aplicação do artigo 155 §2º,
do
alheia móvel:
multa.
de multa.
\u2022\u2022\u2022
2 linhas
DO PEDIDO
que seja aplicado o disposto no artigo 155 §2º do Código de Penal, requer sejam
de Justiça.
2 linhas
Termos em que,
Pede deferimento.
2 linhas
2 linhas
Assinatura do Advogado
OAB/SP nº \u2022\u2022\u2022