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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8º

JUIZADO ESPECIAL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA


REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA – ESTADO DO
PARANÁ

(Autos n.º 2003.25162-3)

CELIO SCHERNOSKI RIBAS, brasileiro, casado, dentista, portador da


Cédula de Identidade RG n.º 827.085-Pr., inscrito no CPF/MF nº
257.095.260-53, residente e domiciliado na Rua João Gualberto, 11, conj.
802, Palmas – Pr., por seu procurador judicial regularmente constituído,
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos autos da Ação
Sumária de Indenização por Danos Materiais contra si proposta por
WANIA ELOISA MELO FOLLADOR, com fulcro nos artigos 300 e ss.
do Código de Processo Civil, oferecer CONTESTAÇÃO nos termos que a
seguir passa a expor:

I –SÍNTESE DA DEMANDA:

Cuida a presente de Ação Sumária de Cobrança por Danos Materiais,


através da qual o Requerente pretende ser indenizado por supostos danos
ocasionados por acidente de trânsito – requerendo seja o requerido
condenado à reparação de danos.

Para tanto alega, em síntese:


(i) que no dia 01 de agosto de 2003, por volta das 00;30 horas, conduzia a
sua moto Onda, modelo Biz, na cor vermelha, placa nº AKH 9532,
trafegava pela Rua Desembargador Motta, esquina com a Rua Saldanha
Marinho, sentido centro, ocasião em que colidiu com o veículo Gol,
branco, placa AKQ 6989, conduzido pelo requerido;

(ii) que o Requerido transitava pela Rua Desembargador Motta, e sem


sinalizar dobrou a esquerda, para entrar na Rua Saldanha Marinho, de
modo a causar o abalroamento transversal;
(iii) que foram atendidos por uma viatura da Guarda Municipal, de placa nº
ASA 0929, em razão do acidente teve a autora lesões corporais na parte de
traz da cabeça (região ocpital) e também nos joelhos.

(iv) que por conta da colisão ficou afastada do trabalho por 4 dias;

Diante disso, o Requerente busca a reparação de supostos danos


perpetrados pelo Requerido como uma forma de amenizar os transtornos
causados em sua vida cotidiana.

A presente ação não merece prosperar, eis que baseada em alegações


descomprometidas com a realidade dos fatos.

II - DA CONTROVÉRSIA FÁTICA

Em que pese a narrativa fática da Requerente, certamente a mesma não se


coaduna com a realidade dos fatos, senão vejamos:

Alega a Requerente que a colisão em questão ocorreu porque o Requerido


não respeitou deu sinal que iria fazer a conversão a direita, fazendo-a de
forma imprudente, provocando o abalroamento com sua moto.

Todavia, as alegações do Requerente fogem e muito à realidade dos fatos,


pois o que realmente aconteceu foi que o Sr. Célio ao trafegar o veículo
pela Rua Desembargador Motta, sinalizou que iria fazer a conversão pra
esquerda, pois é um ato reflexo automático, razão pela qual fez a conversão
em baixa velocidade e de forma bastante prudente, conforme demonstra o
boletim de ocorrência anexado aos autos (fls.).

No entanto, quando já havia atravessado metade da pista o Requerido


chocou-se com a moto da Requerente, que era conduzido em alta
velocidade, em uma localidade de pouco trafego a noite, motivo pelo qual o
Requerido não havia notado sua presença, pois no momento em que
começou a passagem da Rua Desembargador Motta, a moto sequer estava
próxima do veiculo do requerido, sendo que o condutor do veículo, Sr.
Célio, ao ver a moto conduzido pela requerente não conseguiu frear o seu
automóvel (em razão da alta velocidade da moto), ocasionando o acidente.

Assim sendo, verifica-se que quem deu causa ao acidente foi a autora,
tendo em vista que ao conduzir sua moto em alta velocidade impossibilitou
sua parada, ocasionando o acidente, sendo que o Requerido, Sr. Célio

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jamais fez a conversão sem sinalizar ou sem ter olhado anteriormente,
agindo de forma prudente, respeitando as leis de Trânsito.

Neste particular, o Código Nacional de Trânsito trata, em seus artigos 28 e


29, acerca dos deveres dos condutores de vias terrestres:

“Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo,
dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação


obedecerá às seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções
devidamente sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre
o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da
circulação, do veículo e as condições climáticas; (grifo nosso)”

Com isso, pode-se afirmar, com plena segurança, que o Requerido não
pode ser responsabilizado pelo acidente tratado na presente demanda, pois
se trata, à toda evidência, de acidente de trânsito ocorrido por culpa
exclusiva da condutora da moto AKH 9532, razão pela qual faltam os
requisitos essenciais de configuração da responsabilidade civil do

Requerido, conforme será demonstrado a seguir.


Além disso, cumpre esclarecer que logo após o acidente, ocasião em que
não havia qualquer pessoa no local, a Requerente foi atendida pelo
Requerido, e posteriormente pelos Guardas Municipais.

III – PRELIMINAR

INÉPCIA DA INICIAL: DA NARRAÇÃO DOS FATOS NÃO DECORRE


LOGICAMENTE O PEDIDO.

Da leitura da exordial não se vislumbra uma seqüência lógica dos fatos e do


ordenamento jurídico aplicável ao caso, estando a petição totalmente
carecedora de sentido e fundamentação.

Assim o é porque os pedidos do Requerente não foram devidamente


fundamentados, configurando-se alegações genéricas e aleatórias, não se

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vislumbrando, em toda a peça inicial, sequer indício de comprovação de
quaisquer das afirmações ali contidas.

Desta forma, é impossível concluir com precisão o que exatamente o


Requerente pretende com a ação, pois só atribuiu valor à causa para fins de
alçada, bem como encontra-se completamente incompreensível quais são
seus pleitos, tendo em vista que em seu pedido apenas menciona: “Seja
julgada procedente a ação, com a condenação da Requerente no
pagamento de indenização pelos danos causados ao Requerente (...)”

Desta forma, fica o questionamento: de que danos a requerente está


falando?; em quanto ela pretende ser indenizado?

Diante disso, verifica-se que da narração dos fatos não decorrem


logicamente os pedidos, ou seja, pelos argumentos tecidos na inicial, não se
pode vislumbrar a real intenção da requerente, já que discorre de forma
genérica e aleatória acerca do acidente, bem como de suas pretensões.

Assim, uma vez que a inicial não obedece um critério de fundamentação


legal e lógica, pugna-se pelo seu indeferimento, nos termos do artigo 295,
§1º, II, do Código de Processo Civil, com a conseqüente extinção do feito,
sem julgamento do mérito.

IV – DO DIREITO

A responsabilidade civil define-se como obrigação que pode incumbir uma


pessoa a reparar o prejuízo causado a outra, por fato próprio, ou de pessoa
ou coisa que dela dependam. Para sua caracterização, é imprescindível que
concorram a existência de dano, nexo de causalidade entre o fato e o dano e
a culpa lato sensu do agente. Ausente qualquer desses elementos, não
restará configurado o dever de indenizar.

No caso em tela, o Requerido não deu causa ao acidente que ocasionou a


colisão entre seu veículo e a moto da Requerente, uma vez que o Sr. célio
ao trafegar o veículo pela Rua Desembargador Motta, ao fazer a conversão
a esquerda na Rua Saldanha Marinho, deu sinal e verificou que não se
aproximava qualquer veículo ou moto, razão pela qual fez a conversão, em
baixa velocidade e de forma bastante prudente, conforme demonstra o
boletim de ocorrência anexado aos autos (fls. ).

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No entanto, quando já havia atravessado mais da metade da pista o
Requerido chocou-se com a moto da Requerente, que era conduzido em
alta velocidade, razão pela qual o Requerido não havia notado sua
presença, pois no momento em que começou a passagem da Rua
Desembargador Motta, o condutor do veículo, Sr. Célio, ao ver a moto
conduzida pela requerente não conseguiu frenar o seu automóvel (em razão
da alta velocidade da moto), ocasionando o acidente.

Assim sendo, verifica-se que quem deu causa ao acidente foi o Stª. Wania,
tendo em vista que ao conduzir sua moto em alta velocidade impossibilitou
sua parada, ocasionando o acidente, sendo que o Requerido, Sr. Célio,
jamais fez a conversão sem ter olhado anteriormente, e também sinalizado,
agindo de forma prudente, respeitando as leis de Trânsito

Desta forma, ausente o elemento culpa, não se pode imputar ao Requerido


qualquer dever de indenizar.

V - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA

Analisando os fatos que deram causa aos danos reclamados pela


Requerente, resta evidente que a culpa deve ser atribuída a condutora da
moto, qual seja: a Stª. Wania Eloisa Melo Follador,

Isto porque a condutora da Moto não dirigia observando as regras de


segurança estabelecidas pelas regras de direção defensiva, que é o padrão
de conduta exigível em qualquer situação de trânsito.

Segundo o que se apurou no local, o Requerido sinalizou o veículo no


cruzamento da Rua Desembargador Motta, com a Rua Saldanha Marinho,
verificou que não se aproximava qualquer automóvel e começou a
conversão para a esquerda, sendo que quando já passava da metade da pista
da preferencial, a moto da Requerente, que trafegava em alta velocidade
(razão pela qual não conseguiu frear a tempo), colidiu com o automóvel do
Requerido, causando-lhe diversas avarias.

Assim, em resumo: quando já havia atravessado mais da metade da pista, o


Requerido chocou-se com o veículo do Requerente, que trafegava em alta
velocidade, o que impossibilitou a visão do Requerido e a frenagem do
automóvel GOL por parte do Sr. Célio.

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Verifica-se, portanto, que o ato ilícito foi cometido exclusivamente pela
requerente, na medida em que trafegava em alta velocidade, não
respeitando as regras de direção defensiva, violando o artigo 28 do Código
Nacional de Trânsito:

“Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo,
dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do
trânsito”.

A condutora da Moto, ora Requerente, foi imprudente ao dirigir sua moto


em alta velocidade. .

Caso a requerente tivesse obedecido às normas de conduta, dirigindo em


baixa velocidade, respeitando as normas de trânsito, nenhum dano lhe teria
sido imposto.

Por sua vez, o Requerido cumpriu com todas as suas obrigações e agiu no
sentido de preservar a sua segurança e de outrem, uma vez que sinalizou
antes de fazer a conversão, só prosseguindo somente após verificar que
nenhum outro veículo se aproximava.

Assim, o requerido não tem qualquer responsabilidade sobre o acidente e


pode-se afirmar que os danos podiam ter sido evitados se a requerente
agisse de forma diferente, conduzindo seu veículo em baixa velocidade e
de forma prudente.

Como resultado, por restar claro que o Requerido agiu conforme a Lei e
conforme o que se espera levando-se em consideração o mínimo da
razoabilidade, não há que se falar em responsabilidade do Requerido sobre
os danos reclamados pela Requerente, pois a culpa pelos danos foi da
condutora da moto, exclusivamente, razão pela qual deve ser excluída
qualquer espécie de responsabilidade do Requerido, nos termos dos julgado
abaixo colacionado:

“ Apelação cível. Ação de indenização por ato ilícito causado em acidente de veículo.
Inocorrência. Vítima imprudente que deu causa ao acidente. Ingresso em avenida
preferencial sem adotar as devidas cautelas. Ausência de culpa por parte do réu. Ausente
está seu dever de indenizar. Culpa exclusiva da vítima caracterizada. Recurso não
provido. (Órgão Julgador: 15ª Câmara Cível; Comarca: Porecatu; Processo: 0286644-4;
Recurso: Apelação Cível; Relator: Paulo Habith; Julgamento: 05/04/2005; Dados da
Publicação: DJ: 6853)” (grifo nosso)

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Dessa maneira, evidente a culpa exclusiva da vítima de forma que a
presente ação deve ser julgada totalmente improcedente, excluindo-se
qualquer responsabilidade do Requerido em arcar com qualquer espécie de
indenização.

Apesar disto, por extremo apego ao princípio da eventualidade, verifica-se


que na remota hipótese de se considerar que o Requerido possui culpa pelo
acidente, esta culpa pode no máximo, se considerada culpa concorrente,
tendo em vista que a Requerente contribuiu para ocorrência do evento
danoso.

Assim, apenas título de esclarecimento informa-se que na eventualidade de


que se entenda pela atribuição de responsabilidade ao ora Requerido, o que
não deve ocorrer, cumpre esclarecer que como o veículo da Requerente era
conduzido em alta velocidade, de forma diversa às indicações do Código
Nacional de Trânsito, resta caracterizada a culpa concorrente da
Requerente, pois também contribuiu à ocorrência do evento danoso.

Se a Requerente não estivesse em alta velocidade – repita-se, em


contrariedade às normas do Código de Trânsito – teria conseguido frenar e
o acidente não teria ocorrido.

O Superior Tribunal de Justiça vem firmando jurisprudência de que em


casos de culpa concorrente os valores de indenização são minorados:
“CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO.
MORTE. DANOS MORAIS. FORMA DE PAGAMENTO. NATUREZA
DISTINTA DA PENSÃO MENSAL. CULPA CONCORRENTE.
REDUÇÃO DO QUANTUM. RECURSO DESACOLHIDO. I - A
indenização por danos morais deve ser paga de uma só vez,
preferencialmente, e não em forma de pensionamento. II - O
reconhecimento da culpa concorrente tem o condão de reduzir o valor da
indenização, sabido, outrossim, que, entre outros critérios, o grau de culpa
deve ser observado no arbitramento do dano moral. (STJ REsp 403940/TO;
rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira Órgão Julgador T4 - Quarta Turma,
j. 2.5.2002)” (grifo nosso)

Desta forma, constata-se que a caracterização da culpa concorrente é


imprescindível porque, na remota hipótese do Requerido ser condenado a
indenizar a Requerente pelos prejuízos suportados em virtude do acidente –
o que se admite apenas como argumentação – deve-se sopesar o grau de

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culpa de ambas as partes no momento de fixação dos valores a serem
pagos.

VI - DA AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTOS PARA RESPONSABILIDADE CIVIL

Incumbe a Requerente, em se tratando de indenização, não só enunciar


claramente os danos que alega ter sofrido como comprová-los
adequadamente através de documentos, nos termos do artigo 402 do
Código Civil vigente, demonstrando “o que efetivamente perdeu, ou o que
razoavelmente deixou de lucrar”.

Definindo a responsabilidade civil, diz Maria Helena Diniz 1, que “é a


aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou
patrimonial causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado,
por pessoa por quem ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou
de simples imposição legal”.

Nos termos do artigo 186 do Código Civil, são requisitos indispensáveis


para a configuração da responsabilidade civil: (i) a ofensa a uma norma
preexistente ou erro de conduta; (ii) a ocorrência de um dano, e (iii) o nexo
causal entre o dano e o comportamento do agente.

Por outro lado, e mesmo que se considere a eventual existência de


responsabilidade do requerido, a doutrina é unânime em afirmar que não há
responsabilidade civil sem a demonstração do nexo de causalidade.

No presente caso, tem-se que em nenhum momento, como já dito


anteriormente, o Requerido agiu de forma culposa, isto é, não agiu com
imprudência, imperícia ou negligência.

Vencida esta etapa, constata-se, no presente caso, que não houve


inobservância de norma de conduta e/ou qualquer atitude ou omissão do
requerido capaz de ensejar o dever de indenizar.

Neste sentido, acentua, com a propriedade que lhe é peculiar, o respeitado


Silvio Rodrigues2: “Para que surja a obrigação de reparar, mister se faz
prova da existência de uma relação de causalidade entre a ação ou
omissão culposa do agente e o dano experimentado pela vítima. Se a
vítima experimentar um dano, mas não se evidenciar que o mesmo resultou

1
in `Curso de Direito Civil Brasileiro: Responsabilidade Civil´, 7º vol, São Paulo: Saraiva, 1993, pág. 29
2
in `Direito Civil — Responsabilidade Civil´, vol. IV, São Paulo, Saraiva, 1986, pág. 18
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do comportamento ou da atitude do réu, o pedido de indenização
formulado por aquela, deverá ser julgado improcedente” (grifo nosso).

Encerrando o debate sobre o tema, o ilustre Orlando Gomes 3 assim nos


ensina: “A correlação entre o dano e a conduta daquele de quem se exige a
indenização é indispensável. Nenhuma dúvida se pode ter de que, nessa
hipótese, a responsabilidade há de se basear na culpa daquele a quem se
pode atribui-la, estabelecendo o vínculo de conexão causal".

In casu, não restou comprovado que os danos alegados pelo Requerente


foram causados por atitude culposa do Requerido, nem qualquer
comportamento deste é capaz de ensejar o dever de indenizar. Em
conseqüência, não há como caracterizar o nexo de causalidade exigido para
configurar a responsabilidade do Requerido.

VII - DA IMPOSSIBILIDADE DE REPARAÇÃO DE DANOS

No que se refere às alegações de afastamento de suas funções laborativas,


verifica-se que a requerente não tem qualquer direito a ser reparado, na
medida em que somente ficou dois dias sem trabalhar, e recebeu seu
pagamento, integral.

Assim, diante de todo o exposto, constata-se que a Requerente não tem


direito a reparação de danos, sejam eles de quaisquer natureza.

Assim, no caso em tela, considerando que não foi o Requerido que deu
causa ao acidente, é de se afastar o pedido de indenização proposto pela
requerente, o qual é notadamente absurdo.

VIII - DO PEDIDO

Diante de todo o exposto, o requerido requer digne-se Vossa Excelência a:


julgar extinto o processo, sem julgamento do mérito, em relação à ora
contestante, com fulcro no art. 267, I, do CPC, face à inépcia da inicial
Na eventualidade da preliminar de inépcia da inicial ser afastada requer-se
então:
b) o julgamento de totalmente improcedência da presente ação, com a
condenação do requerente ao pagamento de custas processuais e honorários
advocatícios.

3
in `Obrigações`, Forense, Rio de Janeiro, pág. 362
9
Por último, protesta-se pela produção de prova documental e o depoimento
pessoal da Requerente.

Nestes Termos.
Pede deferimento.

Curitiba, 29 de maio de 2006.

Manoel Alexandre S. Ribas


OAB/PR 18.400

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