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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA XXª

VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTA CRUZ DO SUL/RS

Referente ao Processo nº XXX


PEDRO MOREIRA, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, vem, por seu
advogado, devidamente constituído pelo instrumento procurató rio em anexo, com
endereço para intimaçõ es em Linha Joã o Alves, 705, à presença e autoridade de V.
Exª, apresentar, nos termos do art. 335 do Có digo de Processo Civil de 2015, sua
CONTESTAÇÃO à Açã o de Indenizaçã o por Danos Morais e Materiais, proposta por
Augusto Atanásio e Gertrudes Lima, já devidamente qualificado, pelas razõ es de
fato e de direito a seguir expostas.
1. DO REQUERIMENTO INICIAL E DA TEMPESTIVIDADE.
Ab initio, requer o contestante que todas as intimaçõ es e comunicaçõ es de estilo do
presente processo dirigidas a si sejam realizadas em nome do seu procurador
legal, Gabriel Peiter, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do
Estado de Rio Grande do Sul, sob o nº 141.812, sob pena de nulidade nos termos
dos arts. 272, §§ 2º, 3º e 5º e 280, ambos do Có digo de Processo Civil de 2015.
No mesmo norte, indica como correio eletrô nico o endereço
gabriel.peiter7@gmail.com para recebimento de eventuais intimaçõ es e
comunicaçõ es de estilo por meio digital.
Por fim, observando-se a data de protocolo da presente peça é possível inferir sua
total tempestividade.
2. DO RESTABELECIMENTO DA REALIDADE FÁTICA.
Trata-se de Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais, proposta pelos
autores em desfavor do réu, tendo relatado, na exordial apresentada, que o réu lhe
causou danos morais e materiais devido a um acidente de transito, onde, conforme
relatam os autores, foram “surpreendidos” com a colisã o na traseira do veículo do
Autor Augusto, que conduzia seu veículo Ford Escort, modelo 1996, de placas ILX
9875, cor vermelha, pela Rua Venâ ncio Aires, acompanhado de Arnaldo Ataná sio e
da coautora Gertrudes Lima, quando ao parar no semá foro, na rua com a Rua
Borges de Medeiros, teve seu veículo abalroado, na parte traseira, pelo automó vel
VW Golf, modelo 2012, cor preta, de propriedade do Réu Roberval dos Santos, o
qual era conduzido, no momento dos fatos, pelo Réu Pedro Moreira.
O Suplicante, além disso, faz mençã o a suposta "imprudência" do condutor do
automó vel, insinuando que o Réu Pedro Moreira, conduzia seu veículo em alta
velocidade, o que impossibilitou que conseguisse frear o automó vel a tempo de
evitar a colisã o.
Por fim, ainda menciona que o acidente lhe causará violência do choque, onde
acompanhante e também Autora Gertrudes Lima, que estava situada no assento ao
lado do motorista ficou machucada devido à batida, ainda menciona que o
acompanhante do Autor, Arnaldo Ataná sio teve escoriaçõ es e equimoses, tendo de
permanecer sob observaçã o no Hospital Santa Cruz, juntamente com o pró prio
Pedro Moreira, onde receberam os devidos atendimentos médicos.
o Requerente "olvida" uma série de fatores que invalidam e lançam por terra sua
afirmaçã o. Assim, é que o Autor deixa de mencionar, por exemplo, que o Requerido
vinha no veículo pertencente ao Sr. Roberval dos Santos, melhor dito, o primeiro
Requerido conduzia o veículo automotor pertencente ao segundo Requerido de
modo inteiramente acertado e irrepreensível, a uma velocidade baixa, com cautela
e atençã o má ximas. Além disso, nã o menciona que os passageiros do veículo do
Autor estavam utilizando cinto de segurança, estando em desacordo com as CTB –
Có digo de Trâ nsito Brasileiro, uma vez que estivessem utilizando o cinto de
segurança, conforme especifica a Lei, tais danos citados nã o teriam sido
ocasionados à parte autora. Eis, com a devida licença, a realidade dos fatos, e que
nã o foi apresentada no bojo da peça vestibular, salvo melhor juízo.
Portanto, nã o merecem prosperar os pedidos do Autor, seja porque inexistentes os
requisitos ensejadores do dever de indenizar, seja pela total ausência de provas
dos alegados danos. É o que se passa a demonstrar.

3. DAS PRELIMINARES.
3.1 DA INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL - Art. 337, IV do CPC.
“Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:

I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;”

Na aná lise da petiçã o inicial, é possível perceber que os fatos narrados nela nã o
condizem com a realidade fá tica do acontecimento, diferenciando-se do
documento apresentado. É evidente que a petiçã o inicial é inepta, pois dos fatos
narrados nã o decorreu qualquer conclusã o ló gica do pedido, devendo, portanto, a
petiçã o inicial ser declarada inépcia e o feito ser extinto sem resoluçã o de mérito.
Desta forma, a petiçã o inicial deverá ser indeferida nos termos do art. 330, inciso I
e pará grafo ú nico, do Có digo de Processo Civil, devendo o presente feito ser
extinto, sem resoluçã o de mérito, conforme dispõ e o art. 485, inciso I, do mesmo
dispositivo legal.
3.2 DA INCORREÇÃO DO VALOR DA CAUSA - Art. 337, III do CPC.
O caso envolve pedidos cumulados reparaçã o de danos: morais e materiais.
Ao primeiro pedido, formulou-se valor indenizató rio Vossa Excelência estabelecer;
já quanto aos danos materiais, o pleito foi de R$ 15.100,00 e quanto aos lucros
cessantes, a quantia exata foi de R$ 4.620,00, atualizada a partir do fato com base
na variaçã o do IGP-M/FGV, além de acrescida de jurus de mora a partir da citaçã o.
Contudo, à inicial fora dado o “valor estimativo” de R$ 10.000,00, o que revela
incorreçã o.
Em verdade, o valor da causa, segundo o comando do inc. VI, do art. 292, do Có digo
de Processo Civil, deve corresponder à somató ria dos pedidos.
‘’Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:

VI – na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos
eles;

Portanto, o valor apresentado na petiçã o de R$ 10.000,00, deveria estar como R$


19.720,00.
A respeito, vale fazer referência ao magistério de Luiz Guilherme Marinoni:
“8. Cumulação Simples e Cumulação Sucessiva. Se o demandante formulou pedidos em regime de
cumulação simples ou em regime de cumulação eventual sucessiva, o valor da causa corresponde à
soma dos valores de todos eles (art. 292, VI, CPC). O que o demandante pretende é a procedência
simultânea de todos os pedidos formulados, daí a razão pela qual todos importam para fixação do valor
da causa. [ ... ]”

3.3 INDEVIDA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA - Art.


337, IV do CPC.
Diante dos parâ metros jurisprudenciais o conceito de quem pode usufruir dos
benefícios da justiça gratuita, no aspecto econô mico, está se consolidando no
entendimento de que se enquadra nessa categoria somente quem percebe renda
de até 03 (três) salá rios mínimos, nos dias atuais, o que nã o é o caso do autores.
“Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta
dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.”

“Art. 100. Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação, na réplica,
nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ou formulado por terceiro, por
meio de petição simples, a ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo,
sem suspensão de seu curso.”

Para se evitar possível abuso no exercício de um direito, nos termos do atual art.
186 do Có digo Civil, é mister observar a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal.
O Plenário da Corte (Embargos de Declaração no Recurso Extraordinário XXXXX-RS, j. em 09.12.2015)
decidiu que impede observar que a norma imunizante do art. 12 da Lei n. 1060/50 é condicionada por
uma situação de fato, a ser comprovada em juízo, qual seja, a insuficiência de recursos para promover
uma ação, sem colocar em risco o próprio sustento e do núcleo familiar. Nos termos da Deliberação nº
025/2015, da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, art. 1º, presume-se necessitada, sob o
aspecto econômico, toda pessoa natural com renda mensal individual não superior ao valor de 3 (três)
salários-mínimos, ou renda mensal familiar não superior a 4 (quatro) salários-mínimos, ou que não
possua recursos financeiros em aplicações ou investimentos em valor superior a 12 (doze) salários
mínimos.

Diante das provas, requer seja revogada a decisã o em parte no que diz respeito à
concessã o dos benefícios da justiça gratuita, visto que, os autores nã o preenchem
as benesses que sã o exigidas, consequentemente, sejam determinados a pagar as
custas referentes a esse processo, sobre pena de arquivamento do feito sem
resoluçã o de mérito.

4. DOS FATOS/MÉRITO DA DEMANDA.


4.1 DA INEXISTÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR OS DANOS MATERIAIS. DA
IMPERÍCIA E IMPRUDÊNCIA DO AUTOR AO CONDUZIR O VEÍCULO E DA
ASSUNÇÃO DO RISCO DE COLISÕES. DA MÁ-FÉ AUTORAL E DA TENTATIVA DE
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.
Vossa Excelência, como visto o réu nã o agiu com qualquer imprudência e imperícia
na conduçã o do seu veículo, pelo contrá rio, o autor que nã o teve qualquer tipo de
prudência e perícia ao dirigir seu carro, ainda assim, ele apenas tenta imputar à
parte réu a culpa por todo o ocorrido quando nem o pró prio Boletim de Ocorrência
afirma que o requerido foi o culpado.
Ora, se o autor conduzia seu veículo a frente do réu e, o réu seguia as normas de
espaço entre os dois veículos, bem como nã o se encontrava dirigindo em alta
velocidade, pois seguia atentamente o limite urbano estabelecido, cabia ao autor
nã o praticar a frenagem bruscamente, de forma que o réu nã o conseguisse para o
carro antes da colisã o, isto claro, devido a total desatençã o do autor. Veja-se a
redaçã o dos arts. 26, I, 28 e 29, II do Có digo de Trâ nsito Brasileiro:
Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de
pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas;
[...]
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e
cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
[...]
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos,
bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
[...]
Portanto, a imprudência, negligência e imperícia do autor culminam na assunçã o
do risco de colisõ es. Vale ressaltar ainda, que o réu seguia o que o Art. 29, II
menciona acima, nã o haveria motivos para o réu estar conduzindo o veículo
pró ximo ao do autor, uma vez que o réu estava resguardando a si mesmo,
diferentemente do autor, que conduzia seu veículo de maneira totalmente
irresponsá vel.
Importante salientar ainda o Art. 42 do CTB:
“Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de segurança.”

O autor, condutor do veículo, nã o havia motivos para frear bruscamente, salvo sua
falta de atençã o com o trâ nsito e velocidade alta que estava enquanto trafegava
pela via, além disso, sua parada ultrapassou o limite estipulado pelo CTB, que
seriam menos de 5 (cinco) metros do bordo do alinhamento da via transversal.
Podemos ver tal regulamentaçã o através dos Arts. 43 e 182 do CTB, abaixo
listados:
Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente as condições físicas da via,
do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites
máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de:

II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes certificar-se de que pode fazê-
lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser que haja perigo iminente;”

[...]

“Art. 182. Parar o veículo:

I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:

Infração - média;

Penalidade - multa;”

[...]

Partindo de uma inicial genérica, falaciosa e claramente adaptada aos “fatos” o


autor persegue uma indenizaçã o com base no Có digo Civil e na teoria da
responsabilidade civil, sendo que resta claro que a culpabilidade maior do acidente
decorreu da imperícia e imprudência do mesmo que nã o seguia as normas do
Có digo de Trâ nsito Brasileiro, preferindo atribuir a culpa ao contestante e
considerando o ocorrido um ato ilícito.
No entanto, Excelência, se estamos falando de ato ilícito é necessá rio destacar que
o dano material somente foi causado por culpa exclusiva do autor, condutor que
guiava seu veículo sem qualquer perícia ao estar em alta velocidade, procurando
enriquecer ilicitamente quando nã o traz aos autos qualquer nota fiscal ou
comprovante de que o veículo se encontra parado desde a distribuiçã o da açã o.
Portanto, tendo por base o Có digo de Trâ nsito Brasileiro e a jurisprudência pá tria,
requer a contestante que a demanda seja julgada de forma TOTALMENTE
IMPROCEDENTE e o autor condenado nas penas previstas para os litigantes de
má -fé (arts. 79 e 80, II e III, 81 do CPC/15) em decorrência dos fatos e razõ es de
direito elencadas nesta contestaçã o.
5. DOS PEDIDOS.
Diante de todo o exposto, a parte demandada requer que V. Exª se digne a:
a) Julgar a presente açã o TOTALMENTE IMPROCEDENTE em virtude da
imprudência e imperícia do autor serem as reais causas do acidente discutido
nestes autos, tendo como base o Có digo de Trâ nsito Brasileiro e a jurisprudência
dominante;
b) Julgar TOTALMENTE IMPROCEDENTE o pleito de reparaçã o por supostos
danos morais e materiais, haja vista que o acidente aconteceu unicamente e
exclusivamente devido ao pró prio autor, sendo assim, nã o há o que se falar em
indenizaçã o moral devido aos danos corporais e lesõ es; O mesmo vale para os
danos materiais, uma vez que se o acidente nã o houvesse ocorrido devido ao
propositor desta açã o, nã o haveriam danos materiais.
c) Reconhecer que o autor alterou as verdades dos fatos e usam do processo para
tentar obter vantagem ilegal, sendo o mesmo condenado nas penas previstas para
os litigantes de má -fé, consoante se extrai dos arts. 80 e 81 do CPC/15;
d) Impugnaçã o preliminar do pedido de gratuidade de justiça, com a condenaçã o
da parte dos autores, ainda, nas custas, despesas oriundas do processo, enfim, nos
ô nus pró prios da sucumbência e em honorá rios advocatícios no percentual de 20%
sobre o valor atribuído à causa, nos termos do art. 85 do Có digo de Processo Civil
de 2015;
e) Eventualmente sendo acolhida a pretensã o autoral de indenizaçã o por danos
morais, o que honestamente nã o se espera, requer a limitaçã o do quantum
indenizató rio para um salá rio mínimo, tendo em vista as características da causa,
bem como requer a limitaçã o de eventuais honorá rios de advocatícios de
sucumbência sejam limitados a 10% nos termos do art. 85, § 2º do CPC/15, uma
vez que os patronos autorais nã o dispenderam maiores trabalhos e apresentaram
uma exordial genérica e falaciosa;
f) Preliminarmente, seja reconhecida a incorreçã o do valor da causa, que caso seja
deferida, concorra com recolhimento das custas complementares;
g) Tratando-se de petiçã o inicial inepta, impõ e-se a extinçã o do processo sem
resoluçã o de mérito, por força dos fundamentos legais e fatos suscitados.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em
especial a oitiva de testemunhas que serã o oportunamente arroladas e do agente
de trâ nsito responsá vel pela lavratura do Boletim de Ocorrência, sem prejuízo das
demais provas que podem ser produzidas.
Nesses termos,
Pede deferimento,
Santa Cruz do Sul, RS - 01/12/2022.
Gabriel Peiter
141.812/RS
Art. 272. Quando não realizadas por meio eletrônico, consideram-se feitas as intimações pela publicação
dos atos no órgão oficial. [...] § 2º Sob pena de nulidade, é indispensável que da publicação constem os
nomes das partes e de seus advogados, com o respectivo número de inscrição na Ordem dos Advogados
do Brasil, ou, se assim requerido, da sociedade de advogados. [...] § 5º Constando dos autos pedido
expresso para que as comunicações dos atos processuais sejam feitas em nome dos advogados
indicados, o seu desatendimento implicará nulidade.

Art. 280. As citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais.

Art. 5º da CF/88 8: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...] LV - aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com
os meios e recursos a ela inerentes; [...]

Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação. [...]
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o
autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser
corrigido ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição
inicial. [...] Art. 330. A petição inicial será indeferida quando: I - for inepta; [...] IV - não atendidas as
prescrições dos arts. 106 e 321. [...]

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial; [...]

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