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ILMO. SR.

SUPERINTENDENTE DO DEPARTAMENTO DE
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL NO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO.

Ref. A. I. E249137518

N. A. nº 0033103802

WALDO MAGNAGO DE MATTOS,


brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/ES sob nº 6.852, domiciliado
na Av. Rui Barbosa, 1.416, Centro, Linhares – ES, vem respeitosamente
perante V. Sª., apresentar:

DEFESA DE AUTUAÇÃO

Face ao Auto de Infração E249137518, noticiada através da Notificação de


Infração nº 0033103802, expondo para a final requerer o que segue:
I – Cuida-se de Auto de Infração por suposta
prática de irregularidade de trânsito descrita no artigo 203, inciso V do
Código de Trânsito Brasileiro, que teria se dado às 10:35 hs. na altura do
KM 108 da BR-101, no Município de Sooretama, deste Estado.

II – Segundo a autoridade responsável pela


lavratura o Auto de Infração o condutor, realizou manobra proibida ao
efetuar ultrapassagem quando presente na via sinalização vertical contínua
amarela.

III – Aduz ainda que o veículo foi parado e em


seguida evadiu-se do local em não tendo a autoridade de trânsito procedido
à perseguição do veículo em virtude do intenso fluxo de veículos, o que
poderia representar alto risco para os usuários da via.

IV – Entretanto, constata-se a absoluta


impossibilidade de o peticionário ter cometido as infração de trânsito
objeto da presente defesa, bem como a impossibilidade de seu veículo
encontrar-se de qualquer modo envolvido nos fatos.

V – Isto em decorrência do simples fato de que o


requerente ou seu veículo não se encontravam naquele local no momento
em que teria se dado a infração que se apura.

VI – Como se constata dos inclusos documentos,


naquele horário encontrava-se o peticionário na sede do Município de
Linhares – ES, sendo submetido a atendimento de urgência em virtude de
problemas de pressão arterial elevada.
VII – De fato o requerente chegou mesmo a ser
autuado por agente Municipal de Trânsito da cidade de Linhares – ES, por
estacionar em guia de calçada rebaixada destinada à entrada/saída de
veículos, autuação que se deu exatamente às 10:15 horas.

VIII – Então fácil constatar que tanto o requerente


quanto seu veículo não foram responsáveis pela infração em comento, visto
que ela teria se dado à mais de setenta quilômetros do local onde aquela
teria ocorrido.

IX – Em verdade referidas autuações


representaram grande surpresa ao requerente quando chegou às suas mãos,
sendo certo tratar-se de um veículo tipo “dublê”, fato inclusive relatado à
autoridade policial para as providências de praxe.

X – Assim é que pela absoluta impossibilidade de


encontrar-se o condutor ou o veículo no local indicado na infração, mister
o reconhecimento de sua insubsistência, bem como das medidas acessórias
dele decorrentes.

Diante do exposto, requer a V. Sª., julgar insubsistente o auto de infração


objeto da presente defesa e, por conseguinte e multa por ele representada e
as demais medidas acessórias dele decorrentes.

N. Termos.

P. deferimento.

Linhares, 05 de agosto de 2015.

WALDO MAGNAGO DE MATTOS


ILMO. SR. PRESIDENTE DA JUNTA ADMINISTRATIVA DE
RECURSOS DE INFRAÇÕES – JARI – 12ª SUPERINTENDENCIA
DA POLÍCIA RODOVIÁRIA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

Ref. Proc. 08667005157/2015-94

A. I. E249137518

N. P. 33103802

WALDO MAGNAGO DE MATTOS,


brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/ES sob nº 6.852, domiciliado
na Av. Rui Barbosa, 1.416, Centro, Linhares – ES, vem respeitosamente
perante V. Sª., apresentar:

RECURSO

Face a Notificação de Penalidade 33103802, referente ao Auto de Infração


E249137518 , que indeferiu a defesa de autuação manifestada nos autos em
epígrafe, expondo para a final requerer o que segue:
I – O recorrente manejou defesa questionando o
Auto de Infração em referência, segundo o qual teria ele cometido
irregularidade descrita no artigo 203, inciso V do Código de Trânsito
Brasileiro, que teria se dado às 10:35 hs. na altura do KM 108 da BR-101,
no Município de Sooretama, deste Estado.

II – Inobstante farta documentação atestando


acerca da impossibilidade de o requerente encontrar-se no aludido local a
autoridade responsável pelo julgamento da defesa de autuação entendeu por
bem não conhecer do recurso face por ilegitimidade do impetrante,
fundamentando assim seu relatório:

“Analisando os autos em referência, constata-se não preenchido requisitos


essenciais de admissibilidade do recurso administrativo nos termos do art.
63 da Lei no 9.784/1999, Resoluções no 299/08 e no 404/12, ambas do
CONTRAN, vez que, especificamente não existente requisito de
admissibilidade (Cópia do respectivo CRLV), não comprovando, assim,
legitimidade para impetrar o presente recurso... Com efeito, ao analisar os
autos em referência, constata-se que não preenchido, na espécie, requisitos
relacionados a legitimidade do Requerente, o que, por si só, leva a
impossibilidade do conhecimento da presente peça defensória. Isto posto,
s.m.j., o auto de infração apresenta-se, sob aspecto formal e material, de
forma regular, e, portanto, manifesto-me pelo NÃO
CONHECIMENTO da presente peça de natureza recursal; pugnando, por
fim, pela regularidade, no ambiente de análise de competência da CADA,
do auto de infração em referência...” (grifos do original).

III – Tem-se, entretanto que laborou em profundo


e lamentável equívoco a autoridade prolatora do decisum, porquanto
completamente dissociada do ordenamento jurídico pátrio.

IV – Com efeito a legitimidade no processo


administrativo não difere da legitimidade que se afere nos demais ramos do
direito.
V – Assim, a legitimidade refere-se ao interesse
do postulante em ver tutelado seus interesses, ou seja, aquele que se
apresenta prejudicado por determinado ato administrativo tem o interesse e,
portanto, a legitimidade para pleitear sua revisão, anulação.

VI – Nesse passo, o próprio Auto de Infração,


porquanto lavrado em desfavor do recorrente lhe confere a legitimidade
para dele recorrer, sendo despiciendo a apresentação do Certificado de
Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV.

VII – Ademais, a Resolução CONTRAN


299/2008, não lista, dentre os motivos para não conhecimento da defesa –
artigo 4º - a não apresentação do CRLV.

VIII – Muito ao contrário o artigo 10 da dita


Resolução CONTRAN 299/2008 é claro ao determinar:

“Art. 10. O órgão ou entidade de trânsito ou os


órgãos recursais deverão suprir eventual
ausência de informação ou documento, quando
disponível.”

IX – Indubitável que as informações constantes do


CRLV se encontram na base de dados do órgão que processou a defesa,
sendo, portanto, que a ausência de sua apresentação não constitui mácula
capaz de impedir o julgamento do mérito, nesse sentido a jurisprudência já
decidiu:

“DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO VOLUNTÁRIA EM


REMESSA NECESSÁRIA. DECISÃO ADMINISTRATIVA. Princípio da
MOTIVAÇÃO. OBSERVÂNCIA. Não conhecimento de defesa prévia por
ausência da CRLV. SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR.
DOCUMENTO EXPEDIDO PELA PRÓPRIA ENTIDADE.
APLICAÇÃO DO ART. 10 DA RESOLUÇÃO Nº 299⁄08 DO CONTRAN.
SENTENÇA CONFIRMADA. RECURSO DESPROVIDO. 1) A decisão
administrativa impugnada foi devidamente fundamentada, razão pela qual
não verificada violação ao princípio da motivação, o qual se aplica às
decisões administrativas. 2) De acordo com o art. 10 da Resolução nº
299⁄08 do CONTRAN, os órgãos de trânsito deverão suprir a falta de
documento que lhes é disponível. 3) Considerando que o documento, cuja
ausência deu ensejo ao não conhecimento da defesa prévia, possui
expedição de competência das próprias entidades de trânsito, deve ser
observada a regra o art. 10 da Resolução nº 299⁄08 do CONTRAN. 4)
Recurso desprovido.   ACORDA a Egrégia Segunda Câmara Cível, em
conformidade da ata e notas taquigráficas da sessão, que integram este
julgado, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso.
(TJES, Classe: Apelação / Remessa Necesária, 35120176447, Relator :
JOSÉ PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMA, Órgão julgador:
SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de Julgamento: 13/10/2015, Data da
Publicação no Diário: 20/10/2015).”

X – Inclusive, consagrando esse entendimento é


que editado o Decreto 9.094/2017, que em seu artigo 2º determina
claramente:

“Art. 2º. Salvo disposição legal em contrário, os


órgãos e as entidades do Poder Executivo
federal que necessitarem de documentos
comprobatórios da regularidade da situação de
usuários dos serviços públicos, de atestados, de
certidões ou de outros documentos
comprobatórios que constem em base de dados
oficial da administração pública federal deverão
obtê-los diretamente do órgão ou da entidade
responsável pela base de dados, nos termos do
Decreto nº 8.789 de 29 de junho de 2016, e não
poderão exigi-los dos usuários dos serviços
públicos.” (grifamos).
XI – Percebe-se assim que a decisão manifestada
na defesa de autuação deve ser revista, devendo ser determinada àquela
autoridade que, revendo sua decisão, aprecie o mérito da defesa, ou, em
sendo o caso essa Junta o aprecie.

XII – E, naquilo que se refere ao mérito o


recorrente ratifica em todos os termos a peça de Defesa de Autuação
apresentada nos autos.

XIII – De fato, tem-se que o requerente não foi o


responsável pela manobra que teria resultado na autuação.

XIV – Isto em decorrência do simples fato de que


o requerente ou seu veículo não se encontravam naquele local no momento
em que teria se dado a infração que se apura.

XV – Como se constata dos inclusos documentos,


já juntados aos autos, naquele horário encontrava-se o peticionário na sede
do Município de Linhares – ES, sendo submetido a atendimento de
urgência em virtude de problemas de pressão arterial elevada.

XVI – De fato o requerente chegou mesmo a ser


autuado por agente Municipal de Trânsito da cidade de Linhares – ES, por
estacionar em guia de calçada rebaixada destinada à entrada/saída de
veículos, autuação que se deu exatamente às 10:15 horas.

XVII – Então fácil constatar que tanto o


requerente quanto seu veículo não foram responsáveis pela infração em
comento, visto que ela teria se dado à mais de setenta quilômetros do local
onde aquela teria ocorrido.
XVIII – Em verdade referidas autuações
representaram grande surpresa ao requerente quando chegou às suas mãos,
sendo certo tratar-se de um veículo tipo “dublê”, fato inclusive relatado à
autoridade policial para as providências de praxe.

XIX – Assim é que pela absoluta impossibilidade


de encontrar-se o condutor ou o veículo no local indicado na infração,
mister o reconhecimento de sua insubsistência, bem como das medidas
acessórias dele decorrentes.

Diante do exposto, requer a essa junta se digne reformar a decisão proferida


nos autos e julgar insubsistente o auto de infração objeto do presente
RECURSO e, por conseguinte e multa por ele representada e as demais
medidas acessórias dele decorrentes.

N. Termos.

P. deferimento.

Linhares, 17 de agosto de 2017.

WALDO MAGNAGO DE MATTOS


ILMO. SR. PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE
TRÂNSITO – CONTRAN

Ref. Proc. 08667005157/2015-94

A. I. E249137518

N. P. 33103802

WALDO MAGNAGO DE MATTOS,


brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/ES sob nº 6.852, domiciliado
na Av. Rui Barbosa, 1.416, Centro, Linhares – ES, vem respeitosamente
perante V. Sª., apresentar:

RECURSO

Face a decisão proferida pela JUNTA ADMINISTRATIVA DE


RECURSOS DE INFRAÇÕES – JARI – 12ª SUPERINTENDENCIA DA
POLÍCIA RODOVIÁRIA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO referente
a Notificação de Penalidade 33103802, referente ao Auto de Infração
E249137518
I – O recorrente manejou recurso ao órgão de
primeira instância o questionando decisão quanto à defesa do Auto de
Infração em referência, segundo o qual teria ele cometido irregularidade
descrita no artigo 203, inciso V do Código de Trânsito Brasileiro, que teria
se dado às 10:35 hs. na altura do KM 108 da BR-101, no Município de
Sooretama, deste Estado.

II – Inobstante farta documentação atestando


acerca da impossibilidade de o requerente encontrar-se no aludido local a
autoridade responsável pelo julgamento da defesa de autuação entendeu por
bem não conhecer do recurso face por ilegitimidade do impetrante,
fundamentando assim seu relatório:

“Analisando os autos em referência, constata-se não preenchido requisitos


essenciais de admissibilidade do recurso administrativo nos termos do art.
63 da Lei no 9.784/1999, Resoluções no 299/08 e no 404/12, ambas do
CONTRAN, vez que, especificamente não existente requisito de
admissibilidade (Cópia do respectivo CRLV), não comprovando, assim,
legitimidade para impetrar o presente recurso... Com efeito, ao analisar os
autos em referência, constata-se que não preenchido, na espécie, requisitos
relacionados a legitimidade do Requerente, o que, por si só, leva a
impossibilidade do conhecimento da presente peça defensória. Isto posto,
s.m.j., o auto de infração apresenta-se, sob aspecto formal e material, de
forma regular, e, portanto, manifesto-me pelo NÃO
CONHECIMENTO da presente peça de natureza recursal; pugnando, por
fim, pela regularidade, no ambiente de análise de competência da CADA,
do auto de infração em referência...” (grifos do original).

III – A JARI então, por sua vez ratificou o


entendimento esposado, indeferindo o recurso impetrado.

IV – Tem-se, entretanto que as decisões


manifestadas laboraram em profundo e lamentável, porquanto
completamente dissociada do ordenamento jurídico pátrio.
V – Com efeito a legitimidade no processo
administrativo não difere da legitimidade que se afere nos demais ramos do
direito.

VI – Assim, a legitimidade refere-se ao interesse


do postulante em ver tutelado seus interesses, ou seja, aquele que se
apresenta prejudicado por determinado ato administrativo tem o interesse e,
portanto, a legitimidade para pleitear sua revisão, anulação.

VII – Nesse passo, o próprio Auto de Infração,


porquanto lavrado em desfavor do recorrente lhe confere a legitimidade
para dele recorrer, sendo despiciendo a apresentação do Certificado de
Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV.

VIII – Ademais, a Resolução CONTRAN


299/2008, não lista, dentre os motivos para não conhecimento da defesa –
artigo 4º - a não apresentação do CRLV.

IX – Muito ao contrário o artigo 10 da dita


Resolução CONTRAN 299/2008 é claro ao determinar:

“Art. 10. O órgão ou entidade de trânsito ou os


órgãos recursais deverão suprir eventual
ausência de informação ou documento, quando
disponível.”

X – Indubitável que as informações constantes do


CRLV se encontram na base de dados do órgão que processou a defesa,
sendo, portanto, que a ausência de sua apresentação não constitui mácula
capaz de impedir o julgamento do mérito, nesse sentido a jurisprudência já
decidiu:
“DIREITO ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO VOLUNTÁRIA EM
REMESSA NECESSÁRIA. DECISÃO ADMINISTRATIVA. Princípio da
MOTIVAÇÃO. OBSERVÂNCIA. Não conhecimento de defesa prévia por
ausência da CRLV. SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR.
DOCUMENTO EXPEDIDO PELA PRÓPRIA ENTIDADE.
APLICAÇÃO DO ART. 10 DA RESOLUÇÃO Nº 299⁄08 DO CONTRAN.
SENTENÇA CONFIRMADA. RECURSO DESPROVIDO. 1) A decisão
administrativa impugnada foi devidamente fundamentada, razão pela qual
não verificada violação ao princípio da motivação, o qual se aplica às
decisões administrativas. 2) De acordo com o art. 10 da Resolução nº
299⁄08 do CONTRAN, os órgãos de trânsito deverão suprir a falta de
documento que lhes é disponível. 3) Considerando que o documento, cuja
ausência deu ensejo ao não conhecimento da defesa prévia, possui
expedição de competência das próprias entidades de trânsito, deve ser
observada a regra o art. 10 da Resolução nº 299⁄08 do CONTRAN. 4)
Recurso desprovido.   ACORDA a Egrégia Segunda Câmara Cível, em
conformidade da ata e notas taquigráficas da sessão, que integram este
julgado, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso.
(TJES, Classe: Apelação / Remessa Necesária, 35120176447, Relator :
JOSÉ PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMA, Órgão julgador:
SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de Julgamento: 13/10/2015, Data da
Publicação no Diário: 20/10/2015).”

XI – Inclusive, consagrando esse entendimento é


que editado o Decreto 9.094/2017, que em seu artigo 2º determina
claramente:

“Art. 2º. Salvo disposição legal em contrário, os


órgãos e as entidades do Poder Executivo
federal que necessitarem de documentos
comprobatórios da regularidade da situação de
usuários dos serviços públicos, de atestados, de
certidões ou de outros documentos
comprobatórios que constem em base de dados
oficial da administração pública federal deverão
obtê-los diretamente do órgão ou da entidade
responsável pela base de dados, nos termos do
Decreto nº 8.789 de 29 de junho de 2016, e não
poderão exigi-los dos usuários dos serviços
públicos.” (grifamos).

XII – Percebe-se assim que a decisão manifestada


na defesa de autuação deve ser revista, devendo ser determinada àquela
autoridade que, revendo sua decisão, aprecie o mérito da defesa, ou em
sendo esse o entendimento, que essa junta o aprecie.

XIII – E, naquilo que se refere ao mérito o


recorrente ratifica em todos os termos a peça de Defesa de Autuação
apresentada nos autos.

XIV – De fato, tem-se que o requerente não foi o


responsável pela manobra que teria resultado na autuação.

XV – Isto em decorrência do simples fato de que


o requerente ou seu veículo não se encontravam naquele local no momento
em que teria se dado a infração que se apura.

XVI – Como se constata dos documentos, já


juntados aos autos, naquele horário encontrava-se o peticionário na sede do
Município de Linhares – ES, sendo submetido a atendimento de urgência
em virtude de problemas de pressão arterial elevada.

XVII – De fato o requerente chegou mesmo a ser


autuado por agente Municipal de Trânsito da cidade de Linhares – ES, por
estacionar em guia de calçada rebaixada destinada à entrada/saída de
veículos, autuação que se deu exatamente às 10:15 horas.
XVIII – Então fácil constatar que tanto o
requerente quanto seu veículo não foram responsáveis pela infração em
comento, visto que ela teria se dado à mais de setenta quilômetros do local
onde aquela teria ocorrido.

XIX – Em verdade referidas autuações


representaram grande surpresa ao requerente quando chegou às suas mãos,
sendo certo tratar-se de um veículo tipo “dublê”, fato inclusive relatado à
autoridade policial para as providências de praxe.

XX – Assim é que pela absoluta impossibilidade


de encontrar-se o condutor ou o veículo no local indicado na infração,
mister o reconhecimento de sua insubsistência, bem como das medidas
acessórias dele decorrentes.

Diante do exposto, requer a esse Conselho se digne reformar a decisão


proferida pela JARI e julgar insubsistente o auto de infração objeto do
presente RECURSO e, por conseguinte a multa por ele representada e as
demais medidas acessórias dele decorrentes.

N. Termos.

P. deferimento.

Linhares, 14 de dezembro de 2017.

WALDO MAGNAGO DE MATTOS

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