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interposto pela parte autora, com base nos fatos e fundamentos jurídicos que seguem
em anexo, requerendo, após o cumprimento das formalidades legais, a remessa ao
Egrégio Tribunal de Justiça.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Mat. 969.578-4
Mat. 969.617-0
CONTRARRAZÕES RECURSAIS
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara,
1. DA TEMPESTIVIDADE
2. DOS FATOS
3. DA INEXISTÊNCIA DE NULIDADE
4. DO MÉRITO RECURSAL
Neste ponto, como muito bem fundamentado pelo douto juiz a quo, ao dar
provimento aos embargos do declaração do ora recorrente, no caso em tela, não há
que se falar em condenação do CEJUR nos ônus sucumbenciais, pois a despeito de
determinada a restrição veicular após o seu requerimento, a baixa somente foi
determinada em razão do posterior pagamento feito pelo devedor (id. 153).
Conforme será adiante demonstrado, no momento em que foi requerida a
restrição lançada ao veículo pelo CEJUR/DPGE, esta ocorreu de forma regular, sendo
devidamente removida ao tempo do pagamento do débito pelo devedor.
Dessa forma, e somente para fins de argumentação, quando da análise de
eventual condenação aos ônus de sucumbência com base no princípio da
causalidade, verifica-se que não teria sido o CEJUR/DPGE quem teria dado causa
ao processo, sem justo motivo.
Reforce-se que tal alegação deve ser considerada apenas para fins de
argumentação, pois, como se sabe, além do aspecto legal, não se conforma com a
nossa Constituição da República a exigência do pagamento de custas e honorários
pela Defensoria Pública.
Vejamos:
A legislação estadual confere isenção a todas as atuações processuais (e
extraprocessuais) da Defensoria fluminense. Nesse sentido, o inciso IX do art. 87 da Lei
Complementar Estadual n. 06/1977 elenca, como prerrogativa dos membros da
Defensoria Pública, “agir, em Juízo ou fora dele, com dispensa de emolumentos e
custas”.
De forma ainda mais direta, a lei que rege o CEJUR – Lei n. 1.146/1987, com a
atualização que lhe foi dada pela Lei n. 9.019/2020 – garante a gratuidade relativa aos
atos de postulação e execução de honorários. Confira-se:
(...)
Em conclusão:
Até aqui, verifica-se que a alienação do veículo promovida pelo sr. Marcos
para o embargante ocorreu depois de decisão pela condenação em honorários
advocatícios, do início da execução, dos pedidos de constrição. Tudo de
conhecimento do sr. Marcos.
Ainda, mesmo sabendo de sua dívida, o Sr. Marcos vendeu o seu veículo
para o embargante, o que, nos termos do art. 792 do CPC, configura fraude à execução.
5. DO PREQUETIONAMENTO
6. DA CONCLUSÃO
Mat. 969.578-4
Mat. 969.617-0