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1- PEÇA PRÁTICA DE APELAÇÃO COM PEDIDO DE REFORMA DA

SENTENÇA

EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA 45ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL


DE SÃO PAULO-SP
Processo...
ANCO MARCIO, por seu advogado que esta subscreve, nos autos da ação de indenização
pelo procedimento comum em epígrafe, que move em face de Sanitas Serviços Médicos e
Hospitalares Ltda., vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, tendo em vista a
respeitável sentença de fls..., com fundamento nos arts. 1.009 e seguintes do Código de Processo
Civil, interpor o presente recurso de APELAÇÃO conforme razões anexas.
Outrossim, requer a intimação da parte contrária para, querendo, apresentar suas
contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
Requer, ainda, a remessa dos autos para o Egrégio Tribunal de Justiça, para sua admissão,
processamento e julgamento.
Por fim, requer a juntada das custas de preparo, devidamente quitadas, que a esta seguem
anexas.
Termos em que pede recebimento.
Local e data.
ADVOGADO ...
OAB ...
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
PAULO/SP
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
APELANTE: ANCO MARCIO
APELADA: Sanitas Serviços Médicos e Hospitalares Ltda.
...
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara.
I – DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO
Consoante se depreende dos autos, o recorrente foi intimado da decisão aos... e protocolizou o
presente recurso em..., portanto no prazo de quinze dias previsto em lei (art. 1.005, § 5º, do Código
de Processo Civil).
Trata-se de sentença de mérito que encerrou toda a relação jurídica de direito processual.
Portanto, cabível, no caso, o presente recurso de apelação conforme art. 1.009 do Código de
Processo Civil.
I – RAZÕES RECURSAIS
Trata-se de ação de indenização pelo procedimento comum, na qual o Apelante pleiteia
indenização por danos morais e materiais, tendo em vista os lucros cessantes que sofreu ante sua
proibição do exercício de sua atividade profissional, durante o tempo de internação.
A demanda foi proposta tendo em vista o acidente automobilístico sofrido pelo Apelante, em
razão do qual foi encaminhado ao Hospital Monte Aventino, mantido pela Apelada, para tratamento
médico.
Contudo, em que pese a cirurgia a que se submeteu ter sido bem-sucedida, o Apelante
contraiu infecção hospitalar, que o deixou internado por dois meses.
Devidamente citada, a Apelada apresentou defesa, contestando, exclusivamente, não ter
concorrido com culpa para o dano sofrido, requerendo a improcedência da ação.
Assim, o MM. Juízo a quo veio por julgar improcedente a demanda, sob o argumento de que
não foi demonstrada a culpa dos profissionais que atenderam o Apelante, conforme estipula o art.
14, § 4º, do Código de Defesa do Consumidor.
Todavia, equivocada está a respeitável decisão proferida pelo Magistrado de Primeiro Grau,
devendo ser reformada por este Egrégio Tribunal, uma vez que a Apelada deve responder aostermos
da demanda, independentemente de culpa.
Primeiramente, é mister destacar que entre as partes existe patente relação de consumo, diante
do que preveem os arts. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor.
Neste prisma, uma vez sendo a Apelada prestadora de serviços, deverá responder
objetivamente pelos prejuízos causados ao Apelante, diante do que prevê o art. 14 do Código de
Defesa do Consumidor.
Note-se que, no caso, não incide a aplicação do § 4º do art. supracitado, já que não se trata de
responsabilidade do profissional liberal, e sim da prestadora de serviços. Isso porque os médicos do
Hospital Monte Aventino são contratados da Apelada, havendo, portanto, uma subordinação entre
aqueles e a prestadora.
Assim, para que haja o dever de indenizar, nos casos em que a responsabilidade do dano é da
prestadora de serviços, basta apenas a demonstração do fato, do dano e do nexo causal, excluindo-
se, portanto, a culpa do agente.
Ademais, ainda que não se aplicasse ao caso a relação de consumo, a responsabilidade
objetiva da prestadora de serviços também encontra previsão legal no Código Civil, em seu art. 927,
parágrafo único.
Portanto, demonstrado o dever de indenizar da Apelada, objetivamente aos danos causados ao
Apelante, deverá ser reformada a r. sentença proferida pelo Magistrado de Primeiro Grau, já que
está em desacordo com a legislação pátria.
III – PEDIDO
Diante do exposto, requer:
a) seja recebido e processado o presente Recurso de Apelação, tendo em vista o
preenchimento dos requisitos de admissibilidade;
b) seja recebido nos seus regulares efeitos devolutivo e suspensivo;
c) ao final seja dado provimento para o fim de que seja reformada a respeitável sentença
proferida pelo MM. Juízo a quo, julgando procedente o pedido inicial, com a inversão do ônus
sucumbencial;
d) a majoração dos honorários advocatícios nos termos do art. 85, § 11, do Código de
Processo Civil.
Termos em que pede deferimento.
Local e data.
ADVOGADO ...
OAB ...

2- PEÇA PRÁTICA DE APELAÇÃO COM PEDIDO DE ANULAÇÃO DE


SENTENÇA

EXCELENTÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO


PAULO-SP
Processo n. ...
AUTOR LOCADOR, por seu advogado que esta subscreve, nos autos da Ação de Despejo
por Falta de Pagamento de Aluguéis e Acessórios, procedimento ordinário em epígrafe, que move
em face de RÉU LOCATÁRIO, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, diante da
respeitável sentença de fls. ..., com fundamento no art. 1.009 e seguintes do Código de Processo
Civil, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO conforme razões que a esta seguem anexas.

Tendo em vista que a respeitável sentença de fls. indeferiu a petição inicial, requer seja
aplicado o art. 331 do Código de Processo Civil, dando-se prosseguimento à demanda.
Entretanto, caso assim não entenda Vossa Excelência, requer a intimação da parte contrária,
para, querendo, apresentar as contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.
Por fim, requer a juntada das custas de preparo, devidamente quitadas, bem como sejam os
autos remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, para que seja devidamente
processado e julgado.

Termos em que pede recebimento.


Local e data.
ADVOGADO ...
OAB ...
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO/SP
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
APELANTE: AUTOR LOCADOR
APELADO: RÉU LOCATÁRIO
...
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara.
I – DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO
Consoante se depreende dos autos, o recorrente foi intimado da decisão aos... e protocolizou o
presente recurso em..., portanto no prazo de quinze dias previsto em lei (art. 1.005, § 5º, Código de
Processo Civil).
Trata-se de se sentença de mérito que encerrou toda a relação jurídica de direito processual.
Portanto, cabível no caso, o presente recurso de apelação conforme art. 1.009 do Código de
Processo Civil.
I – RAZÕES RECURSAIS
Trata-se de Ação de Despejo por Falta de Pagamento de Aluguéis e Acessórios proposta pelo
Apelante, tendo em vista a falta de pagamento dos aluguéis e acessórios correspondentes ao período
de dezembro de 2014 a agosto de 2015, na qual foi atribuído à causa o valor de R$ 3.600,00 (três
mil e seiscentos reais), correspondente a doze vezes o valor do aluguel.
Contudo, o MM. Juízo de Primeiro Grau, ao decidir a causa, houve por bem indeferir a
petição inicial, julgando-a extinta, com base no art. 485, I, do Código de Processo Civil, remetendo
os autos ao Juizado Especial Cível de São Paulo, alegando que se trata de competência absoluta, já
que determinada em razão da matéria.
Entretanto, equivocou-se o Magistrado a quo ao proferir tal decisão, razão pela qual apela o
Autor, pelos motivos a seguir expostos.
O MM. Juízo a quo, ao proferir a decisão ora apelada, utilizou-se de argumentos equivocados
em relação ao ordenamento jurídico pátrio.
Isso porque a demanda proposta pelo Apelante é incompatível com o procedimento dos
Juizados Especiais Cíveis, já que a ação de despejo por falta de pagamento possibilita a purgação da
mora, o que, evidentemente, não é permitido nos Juizados.
Ademais, a ação foi cumulada com pedido de cobrança dos aluguéis e acessórios vencidos e
vincendos até a data da sentença, o que ultrapassaria o limite imposto no art. 3º da Lei n. 9.099/95.
Nesse ínterim, tem-se que, caso o valor ultrapassasse o permitido legal, o Apelante
necessariamente seria obrigado a desistir de tal quantia pleiteada, diante do que prevê o § 3º do
artigo supracitado, abaixo transcrito:
“Artigo 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento
das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: [...] § 3º A opção pelo procedimento
previsto nesta Lei importará em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido neste artigo,
excetuada a hipótese de conciliação”
Ainda, mesmo que admitidas tais hipóteses, do que não se cogita, contudo, mas apenas para a
demonstração do direito do Apelante, cumpre esclarecer que, quanto ao ingresso da demanda
perante os Juizados Especiais Cíveis, este não é obrigatório, e sim opcional à parte, cabendo
unicamente a esta decidir quanto à sua escolha – o que também não fora observado pelo Magistrado
de Primeiro Grau.
III – PEDIDO
Diante do exposto requer:
a) seja recebido e processado o presente Recurso de Apelação, tendo em vista o
preenchimento dos requisitos de admissibilidade;
b) seja recebido nos seus regulares efeitos devolutivo e suspensivo.
Ao final, seja dado provimento para o fim de anular a r. sentença de fls., dando-se
prosseguimento do feito perante o Juízo a quo, com a inversão do ônus sucumbencial;
c) a majoração dos honorários advocatícios nos termos do art. 85, § 11, do Código de
Processo Civil.

Termos em que pede deferimento.

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