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DA COMARCA DE CHAPADINHA- PI
FRANCISCO BISTURI, já devidamente qualificado nos autos, vem por meio de seu
advogado que esta subscreve, vem à honrosa presença de Vossa Excelência, nesta e na melhor
forma de direito, apresentar tempestivamente CONTESTAÇÃO aos termos de presente Ação
de Indenização por Danos Materiais, Morais e Estéticos que lhe move VANDA VENTANIA,
igualmente qualificada nos autos, conforme fundamentação fática e jurídica a seguir aduzida.
DAS PRELIMINARES
1- Da incompetência relativa
No artigo 337, II, NCPC, no que no que se trata a incompetência relativa, que aborda a
territorialidade, pode adentrar ao fato que a AUTORA ajuizou a ação na cidade de
Chapadinha – PI essa ação poderia ter sido proposta no lugar do fato onde aconteceu o dano
de acordo com o Art. 53, IV, “a”,
a) de reparação de dano;
Por meio ainda do Art. 101, I, CDC pode ser ajuizada a ação no local do ato ou fato, ou
no domicílio da AUTORA:
Então, em meio aos artigos acima citados e expostos, torna- se incompetente o território
em que foi ajuizada a ação contra o RÉU.
Exposta no artigo 337, III, CPC, a respeito da ação proposta pela AUTORA, à causa
foi no valor de R$ 1.000, 00 (mil reais), com isso não corresponde ao valor da ação que busca
a reparação por danos morais, materiais e estéticos alegados pela AUTORA, pois os valores
têm que coincidir na ação. No art. 292, V, do NCPC deixa explícito e com isso o valor da
causa deve ser corrigido por Vossa Excelência de acordo com o § 3o do mesmo artigo citado:
No Art. 321, NCPC diz que o juiz verifica e dá prazo de 15 dias para emendar ou
completar a petição inicial, em caso de defeitos ou irregularidades na mesma e no parágrafo
único fala que se o autor não cumprir com as diligências o juiz indeferia a petição inicial.
Vejamos:
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos
dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar
o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.
A ausência de interesse processual está elencada no Art. 337, XI, NCPC. A AUTORA estava
ciente dos riscos que poderia ter e mesmo assim assinou um termo de declaração para fazer a
cirurgia, e com isso o RÉU alega extinção do processo sem resolução de mérito nos termos do
Art. 485, VI, NCPC que dispõe:
DA DEFESA DE MÉRITO
Segundo o doutrinador Leandro Cardoso Lages, este artigo é um dos mais importantes
do CDC que elenca o princípio da informação, e que a informação adequada é uma obrigação
imposta ao fornecedor. Menciona novamente que a AUTORA foi advertida antes da cirurgia
do que poderia ocorrer e estava ciente do que poderia acontecer.
O Art. 944, parágrafo único, CC, trata da desproporção entre a gravidade da culpa e do dano,
então pede a Vossa Excelência a redução da indenização equitativamente e proporcional a
ação. A AUTORA contesta indenização por danos materiais e estéticos, sendo que já foi
mencionado que ela estava ciente dos riscos do duplo procedimento. Não há presença de:
imprudência, negligência ou imperícia, e com isso não caracteriza culpa do RÉU. Então não
tem que aceitar o pedido de dano material e estético.
De acordo com a jurisprudência, os valores têm que coincidir, pois ao contrario viola o Art.
944, CC.
Analisada jurisprudência conclui que o ressarcimento por dano material só justifica com a
comprovação do dano.
DOS PEDIDOS
DAS PROVAS
Espera Deferimento.
Local e data.
TURMA: 09T7A