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AO DOUTO JUÍZO DE DIREITO DA 200° VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO

P rocesso n°: 0101010.50.2020.5.5.02.0200

A s s u n t o : RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

R e c l a m a n t e : Érica Grama Verde

Reclamada: Pente Filgo S.A

AUDITORIA PENTE FINO FILHO S.A, já devidamente qualificada nos autos da ação epígrafe,
vem por intermédio do seu advogado, infra-assinado, com endereço profissional na Rua xxxxx,
n°xxxxx, bairro xxxxx, na cidade xxxxx, com (endereço eletrônico), onde receberá intimações,
vem mui, respeitosamente á presença de Vossa Excelência com fundamento no artigo 847, da
CLT, oferecer:

CONTESTAÇÃO

Á reclamação trabalhista que lhe move ÉRICA GRAMA VERDE, já devidamente qualificado
nos autos da referida reclamação, pelos fatos e fundamentos a seguir.

PRELIMINARES DE MÉRITO

I. INÉPCIA DA INICIAL

DA ILEGITIMIDADE PASSIVA- Art. 337, XI, NCPC

Conforme as provas documentais em anexa, verifica-se que a parte não pode configurar no
polo passivo, visto que o imóvel foi alienado antes das referidas cobranças, conforme o artigo
17 do NCPC.
O imóvel foi alienado em julho de 205 e as respectivas cobranças de cotas são referentes a
agosto de 2015 a agosto de 2016, não sendo mais responsabilidade de João e não
configurando o réu como parte legitima.

Assim, o processo deverá ser extintosem resolução de mérito, conforme o artigo 485, VI, NCPC.

DA PREJUDICIAL DE MÉRITO

DA NATUREZA DA OBRIGAÇÃO

As alegações referidas pela a autora não procedem, visto que as provas anexadas a essa
contestação, é possível observar que o imóvel, objeto da lide, foi alienado em julho de 2015 e
não existia débitos condominiais.

Os débitos condominiais possuem natureza de obrigação propter rem, pertencem as coisas,


portanto o novo proprietário assume a responsabilidade.

Ainda, de acordo com o artigo 1.345 do CC, os débitos anteriores a venda do imóvel, a
obrigação da efetivação dos débitos pertence ao novo proprietário, Paulo.

LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

João ao alienar o imóvel procurou o sindico e aviso-lhe da referida alienação em julho de 2015,
situação contrária do texto legal e alterando a verdade dos fatos, configurando a litigância de
má-fé prevista no artigo 80, I, II, III, IV do NCPC.

DOS PEDIDOS

1. Que seja reconhecida a preliminar de conexão e seja remessada a ação ao juízo


provento da 8° Vara Cível da Comarca de Teresina, conforme os artigos 55 e 58 do
NCPC;7
2. Que seja reconhecida a preliminar da ilegitimidade passiva, extinguindo o processo
sem resolução de mérito nos termos do artigo 485 NCPC;
3. Caso não seja reconhecida nenhuma das respectivas preliminares que o MÉRITO seja
julgado IMPROCEDENTE o pedido autoral;
4. Que o autor seja condenado a pagar as custas e honorários advocatícios, estes fixados
em 20% sobre o valor da causa;
5. Que o autor seja condenado a litigância de má-fé, nos termos do artigo 80, inciso I,II,III
e VI do NCPC.

Requer a produção de provas em direito admitidos, na amplitude do artigo 369 e seguintes


do CPC, em especial as provas documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do
autor.

PEDE DEFERIMENTO

Local, data

ADVOGADO

OAB/UF N°

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