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AO JUIZO DE DIREITO DA ° 15 VARA CIVEL DA COMARCA

DE RIO DE JANEIRO

Endereçamento por Dependência ao Processo n°...

Autos:...(qualificação dos autos)

Katia, nacionalidade, casada, profissão, portadora da carteira de identidade


n°....,inscrito no CPF sob o n°...., endereço eletrônico...., residente e domiciliada na
Rua...,n°...,Cidade...,UF, vem, respeitosamente por meio de ser advogado, procuração em
anexo, ajuizar, com fundamento no artigo 674, c/c art. 300 do CPC, EMBARGOS DE TERCEIRO
COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA contra GLAUCO (representado por sua genitora e
qualificado completamente), pelos fatos e fundamentos que passa a expor.

EMBARGOS DE TERCEIROS

Pelo rito especial, nos termos do art. 677 do CPC, em face de BEATRIZ (ou
Glauco, representado por Beatriz), nacionalidade, contador, solteiro, portador da carteira de
identidade n°....,inscrito no CPF sob o n°...., endereço eletrônico...., residente e domiciliada na
Rua Rio Branco, n° 600, Itaperuna, Rio de Janeiro, pelos fundamentos de fato e de direito a
seguir expostos;

I. TEMPESTIVIDADE

Inicialmente, deve ser declarada a tempestividade dos embargos, em razão da


propositura da ação da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arremação,
nos termos do Art.675 do CPC.

Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de


conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no
cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias
depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da
arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.
II. DOS FATOS

Paulo e Kátia se conheceram em 2010, quando trabalhavam para a sociedade


empresária Voz, e se tornaram amigos desde então. Na época, Paulo era casado com Beatriz e
tinha um filho, Glauco, de um ano; Kátia estava noiva de Fábio. Passado certo tempo, Kátia
terminou o noivado com Fábio e se aproximou ainda mais de Paulo, que acabou se separando
de sua esposa, Beatriz.

Em 2015, Paulo e Kátia casaram-se no regime da comunhão universal de bens e,


em 2017, Paulo se desfez dos imóveis que possuía para adquirir um novo imóvel para
residirem. Porém, com a crise que se instalou no país, em 2018, Paulo ficou desempregado e
começou a ter dificuldades para pagar a pensão alimentícia e seu filho, Glauco, menor
impúbere, tendo, por fim, deixado de quitá-la. Em razão de tais fatos, Beatriz, ex-esposa de
Paulo, ajuíza uma demanda de execução de alimentos para garantir os direitos de seu filho.

Durante o trâmite da execução de alimentos, que tramita perante a 15ª Vara Cível
da Cidade do Rio de Janeiro, o imóvel adquirido por Kátia e Paulo é penhorado. Kátia fica
muito apreensiva com a situação, pois se trata do único imóvel do casal. Kátia então ficou
apreensiva quanto a penhora de seu único imóvel junto com Paulo.

III. DOS FUNDAMENTOS

IV. DA LEGITIMIDADE ATIVA

De acordo com o disposto do Art. 674 do CPC, o terceiro e equiparado, para a


defesa de direito, ou também no caso do bem material que se encontra ameaçado da
constrição judicial, pela ação de execução realizada e ocorrendo a penhora do bem imóvel do
casal.

Art. 674 §2°, I, do CPC c/c súmula 134 do STJ

Art. 674. § 2º Considera-se terceiro, para ajuizamento dos


embargos:
I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens
próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843 ;

SÚMULA 134 - EMBORA INTIMADO DA PENHORA EM


IMOVEL DO CASAL, O CONJUGE DO EXECUTADO PODE
OPOR EMBARGOS DE TERCEIRO PARA DEFESA DE SUA
MEAÇÃO.

O prazo para os embargos de terceiro é mantido no Art. 675 do Novo CPC,


podendo ser opostos a qualquer momento do processo (ou fase) de conhecimento enquanto
não transitada em julgado em sentença e, na execução, seja no processo ou no cumprimento
de sentença, até cinco dias depois da expropriação.

V. DA PROPRIEDADE DO IMÓVEL PENHORÁVEL

VI. DA IMPENHORABILIDADE DO IMÓVEL - BEM DE


FAMILIA

VII. DA TUTELA PROVISÓRIA

VIII. PEDIDOS E REQUERIMENTO

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