Você está na página 1de 9

A melhor ferramenta jurídica para provar

É essa ação que eu vou te ensinar


A melhor arma que um bem é do devedor, apesar de não Ação probatória autônoma
exatamente agora
estar no nome dele se chama

I - haja fundado receio de que venha a


tornar-se impossível ou muito difícil a
verificação de certos fatos na pendência da
ação;

II - a prova a ser produzida seja suscetível


de viabilizar a autocomposição ou outro
meio adequado de solução de conflito;
Art. 381. A produção antecipada da prova
A ação probatória autônoma O art. 381 do CPC estabelece que:
será admitida nos casos em que: III - o prévio conhecimento dos fatos possa
justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

§ 5º Aplica-se o disposto nesta Seção No nosso exemplo, você precisa justificar a Uma vez feita essa prova em juízo, sobre o
àquele que pretender justificar a existência existência de uma relação jurídica, qual seja, verdadeiro proprietário do bem, depois do
ALERTA PRÁTICO: deixar claro que não se
de algum fato ou relação jurídica para Aqui está o fundamento para a propositura de que o Marcelo é proprietário de um carro, contraditório exercido na ação probatória
Mas o ouro deste artigo está no § 5º: trata de uma ação de produção antecipada
simples documento e sem caráter da Ação Probatória Autônoma. pois anda com ele diariamente, mas autônoma, você estará bem mais perto do
de provas
contencioso, que exporá, em petição registrou o bem em nome da Sogra, que deferimento do pedido de penhora na sua
circunstanciada, a sua intenção. nunca fica com a posse do bem. execução.

O objetivo dessa ação não é que o juiz Mas simplesmente documentar em juízo,
1 declare algo (que o Marcelo é o
proprietário do veículo, por exemplo).
mediante o contraditório, a existência de
um fato ou relação jurídica.

§ 2º O juiz não se pronunciará sobre a Imagine, no nosso exemplo, que a prova


No final a prova é entregue ao requerente,
2 O Juiz da ação probatória autônoma não Ele apenas controla a validade da ocorrência ou a inocorrência do fato, nem demonstre que que o carro é efetivamente
Art. 382, § 2º, CPC para que ela faça o que quiser, inclusive
se manifesta sobre o conteúdo da prova produção da prova sobre as respectivas consequências da sogra do Marcelo e que está locado ao
nada.
jurídicas. mesmo.

§ 2º A produção antecipada da prova é da

3
competência do juízo do foro onde esta
Qual é o juízo competente para essa ação? Art. 381, § 2º, do CPC
deva ser produzida ou do foro de domicílio
do réu.

No nosso exemplo: preciso produzir a


As razões para a produção da prova prova para pedir a penhora do veículo em
uma execução
Art. 382. Na petição, o requerente
apresentará as razões que justificam a
4
O que deve constar na petição inicial
Art. 382 do CPC necessidade de antecipação da prova e No nosso exemplo: a prova deverá recair
dessa ação? Os fatos sobre os quais a prova recairá
mencionará com precisão os fatos sobre os sobre a propriedade do veículo tal
Ele não esperava que o meu aluno fosse quais a prova há de recair.
No caso, o credor do Marcelo, cliente do
Mesmo devendo pra Deus e o mundo, aplicar na prática o que ele aprendeu com O melhor é que, além de te ensinar, ainda
Um devedor astuto que adorava zombar Ele ostentava uma vida de luxo e ainda O que ele não esperava é que o advogado meu aluno, descobriu que o carro que Mas e agora, como agir nesse tipo Qual é ação adequada a ajuizar? Ou basta E as provas? Que provas eu preciso É exatamente o que eu vou te ensinar No nosso exemplo: testemunhal e
1 A história do Marcelo Espertalhão...
da cara dos credores
Marcelo vivia andando de carro de luxo
tirava onda da cara dos credores... de um de seus credores fosse meu aluno...
o Método PPCR e fosse conseguir
Marcelo desfilava estava registrado no de situação? um pedido dentro da própria execução? apresentar para ter esse pedido acolhido? agora.
hoje você vai receber um modelo da ação Ação Probatória Autônoma Qual é o tipo de prova a ser realizada
depoimento pessoal
pra baixo e pra cima desmontar toda a farsa montada pelo que eu vou te ensinar a usar
nome da sogra dele...
Marcelo...

5 Quem deve constar no pólo passivo dessa


ação?
Todos os que podem ser diretamente
atingidos com a utilização da prova
No nosso exemplo: o Marcelo e a Sogra
do Marcelo

6 Que tipo de prova pode ser produzida


nessa ação?
Qualquer tipo de prova

Detalhes teóricos e práticos


sobre a ação probatória § 3º Os interessados poderão requerer a
autônoma produção de qualquer prova no mesmo
7
Pode o requerido produzir prova na
Sim Art. 382, § 3º, do CPC procedimento, desde que relacionada ao
mesma ação?
mesmo fato, salvo se a sua produção
conjunta acarretar excessiva demora.

Art. 382, § 4º, do CPC: Neste


Os requeridos/interessados podem
procedimento, não se admitirá defesa ou
8
apresentar defesa? Há recurso contra
recurso, salvo contra decisão que indeferir
decisão proferida na ação probatória
totalmente a produção da prova pleiteada
autônoma?
pelo requerente originário.

- o autor apresenta a petição inicial

Como a lei não fala em que prazo, isso terá


- o juiz determina a citação dos Não se admite defesa, mas os interessados
que ser feito no prazo assinalado pelo juiz
interessados (no nosso exemplo, do podem peticionar pugnando a produção de
ou em 5 dias, caso o juiz não estabeleça
Marcelo e da Sogra do Marcelo) provas também.
prazo (art. 218, § 3º, CPC).

Para casos como o do nosso exemplo, o


9
Como é o procedimento, o passo a passo depoimento pessoal costuma ser certeiro.
dessa ação? Dificilmente uma pessoa que mente deixa Pedir aos réus que juntem a prova da
pode ser pericial, testemunhal, Da mesma maneira, ouvir o vendedor do
- o juiz determina a produção da prova Dica Prática de cair em contradições. No nosso caso, transferência bancária....da conta de quem
depoimento pessoal, etc carro pode ser uma boa
ouvir a Sogra do Marcelo, em depoimento, saiu o dinheiro?
certamente deixaria evidente que o carro
não é dela.

Art. 383. Os autos permanecerão em Parágrafo único. Findo o prazo, os autos


- depois de produzida a prova: cartório durante 1 (um) mês para extração serão entregues ao promovente da
de cópias e certidões pelos interessados. medida.

Você deve mostrar que ajuizou a ação Lembra, sempre, que pra conseguir uma Simplesmente juntando os elementos de
Para garantir a utilidade prática da ação
10 probatória autônoma e pedir que, até o medida cautelar, você tem que prova que você já tem...Mostra o Marcelo E mostra o ajuizamento da ação probatória
A necessidade de uma medida cautelar probatória, você deve pedir uma medida E como fazer isso na prática
encerramento dessa ação, que seja demonstrar minimamente a desfilando com o carro, fotografias, vídeos autônoma
cautelar ao juízo da execução.
impedida a venda do bem em discussão. verossimilhança de suas alegações. e etc.

O primeiro conceito que precisamos rever Como regra, o devedor responde pelo
pagamento da dívida com os seus bens,
Art. 789. O devedor responde com todos
Mas o art. 790 do CPC apresenta
hipóteses em que mesmo estando em
é o de RESPONSABILIZAÇÃO com aquilo que está registrado em seu
nome. Isso está previsto no art. 789 do
os seus bens presentes e futuros para o
cumprimento de suas obrigações, salvo as
nome de outras pessoas, um bem pode
ser penhorado para pagar dívida do
Você conhece essas hipóteses? Sabe como
aplicá-las na prática?
Art. 790. São sujeitos à execução os bens:
VII - do responsável, nos casos de
desconsideração da personalidade jurídica.

PATRIMONIAL CPC
restrições estabelecidas em lei.
executado

1) Abuso da personalidade jurídica,


caracterizado pelo desvio de finalidade

Bruno é o sócio administrador de uma


empresa (holding familiar) e todo mês
EE-9WS-Aula 3 - Mapa I - cumprimento repetitivo pela sociedade
utiliza o dinheiro do caixa da empresa para
pagamento de seu aluguel.
para entregar aos alunos de obrigações do sócio ou do
administrador ou vice-versa;
Exemplo:

É muito comum a utilização de cartão


A jogada do cartão nos mercadinhos de
corporativo para pagar despesas dos Como descobrir isso na prática?
condomínio/uber/ifood
sócios

na movimentação financeira da empresa,


II - transferência de ativos ou de passivos
da Holding familiar, há transferências de
sem efetivas contraprestações, exceto o de Exemplo:
dinheiro aos sócios, sem que se trate de
Vamos estudar o caso daquele cidadão Agora imagina que você é procurado por Eu vou te mostrar que basta conhecer o Para te ajudar a resolver esse valor proporcionalmente insignificante;
Ele transfere todos os seus bens para o Mas mesmo assim ele continua contraindo Art. 50. Em caso de abuso da pro labore ou de divisão de lucros.
muito esperto que, com o intuito de se A partir daí não tem mais nada em seu um cliente que tem um crédito com esse remédio jurídico e saber como produzir a problema prático, precisamos
2 O caso da Holding familiar
livrar de credores, decidiu abrir uma
nome de uma empresa, da qual são sócios
nome
dívidas, continua assumindo novas
espertão, mas não consegue receber, já prova, para que você consiga ter sucesso
Holding Familiar relembrar alguns conceitos
personalidade jurídica, caracterizado pelo
ele e os filhos obrigações
HOLDING PATRIMONIAL que não existe nada no nome dele na execução jurídicos O segundo conceito necessário para desvio de finalidade ou pela confusão
patrimonial, pode o juiz, a requerimento da
III - outros atos de descumprimento da
autonomia patrimonial
resolver o nosso caso é o conceito de Você precisa conhecer todas as hipóteses
previstas em lei que permitem a
Mas para a nossa aula de hoje basta
Estabelece o art. 50 do Código Civil que:
parte, ou do Ministério Público quando lhe
couber intervir no processo, desconsiderá-la
Hipóteses que autorizam a
desconsideração nas relações de
DESCONSIDERAÇÃO DA desconsideração da personalidade jurídica
conhecer o que dispõe o art. 50 do CC para que os efeitos de certas e
determinadas relações de obrigações sejam
direito civil: - se não há pagamento de despesas que
2) Abuso da personalidade jurídica, Mas o que pode caracterizar a confusão
"... Entende-se por confusão patrimonial a são típicas de pessoas físicas, como
PERSONALIDADE JURÍDICA estendidos aos bens particulares de
administradores ou de sócios da pessoa caracterizado pela confusão patrimonial patrimonial?
O § 2º, do Art. 50, do CC, fala que: ausência de separação de fato entre os
patrimônios, caracterizada por:
mensalidade de escola, compra de roupas,
jóias, pagamento de academia, viagens e
jurídica beneficiados direta ou etc...
indiretamente pelo abuso.

- se não há transferência bancária para os


Com a vinda desses documentos você vai sócios, que não se refere a adiantamento
conseguir ver: de lucro ou pro labore
No caso do nosso exemplo, para descobrir
Vai alegar que há confusão entre o A juntada aos autos de cópia dos extratos
se a está havendo confusão patrimonial Vai ingressar com pedido de E para provar que há confusão patrimonial
patrimônio da pessoa jurídica e da pessoa de cartão de crédito da empresa, bem - se não há débito automático na conta de
entre a Holding familiar e o devedor do seu desconsideração inversa da personalidade você vai pedir ao juízo que use uma nova
física dos sócios, especialmente do sócio como dos extratos bancários do último pagamento de despesas pessoais dos
cliente, que é sócio da holding, você vai jurídica funcionalidade do SISBAJUD:
que deve ao seu cliente ano.... sócios...
fazer o seguinte

- etc

E o melhor é que o STJ decidiu


recentemente que o pedido de Se você não conseguir provar a confusão
desconsideração da personalidade jurídica patrimonial, no mínimo você vai incomodar Veja como há maneiras de fazer todo tipo Você só precisa conhecer e colocar em Vamos ver mais ações que você deve
Então, você pode arriscar sem medo... Veja como há solução jurídica para tudo...
julgado improcedente não acarreta a o devedor, que vai acabar preferindo fazer de prova sobre as fraudes do devedor... prática tomar
condenação ao pagamento de honorários um acordo
advocatícios (REsp 1.845.536)...

O devedor abre uma MEI, cria dívida


3 nela, mas mantém bens no seu Explicar como fazer na prática Julgado so STJ REsp 1.355.000/SP,
patrimônio pessoal

A empresa devedora recebe suas vendas


4 A técnica do dinheiro de risco
na máquina de cartão de outra empresa

Recurso Repetitivo: tema 614: Inexiste


O devedor - empresa matriz - deixa sua
óbices à penhora, em face de dívidas
5 conta bancária zerada e usa a conta de Julgado: REsp Nº 1.355.812
tributárias da matriz, de valores
uma filial ou vice versa
depositados em nome das filiais.

Havendo o respeito a todas a formalidade


na venda, o art. 1446 do Código Civil
estabelece que o adquirente fica
responsável pelo pagamento dos débitos
Como você sabe, é perfeitamente possível O empresário simplesmente fecha as
O que é uma sucessão anteriores à transferência, desde que Mas e quando essa sucessão é feita de
1
que o empresário resolva alienar, arrendar O tema é regulado pelo Código Civil nos portas de uma empresa, deixando várias
regularmente contabilizados, continuando forma irregular, sem qualquer E aí, o que fazer?
empresarial? ou mesmo dar em usufruto a seu artigos 1.144 e seguintes:
o devedor primitivo solidariamente formalização?
dívidas, e abre outra, com uma vida
estabelecimento comercial. nova....
obrigado pelo prazo de um ano, a partir,
quanto aos créditos vencidos, da
publicação, e, quanto aos outros, da data
do vencimento.

“Se as circunstâncias dos autos indicam que


a Executada foi sucedida por outra empresa,
que teve o mesmo objetivo social, funciona
no mesmo endereço comercial e utiliza das
mesmas instalações e mercadorias da
devedora originária, a empresa sucessora
torna-se responsável pelas dívidas que a
A doutrina justifica a possibilidade de
sucedida contraiu no exercício de suas
responsabilização:
atividades. Evidenciado o abuso da
personalidade jurídica, caracterizado pelo
desvio de finalidade e fraude contra
credores, as obrigações da empresa
sucedida devem ser estendidas à sucessora”
(Arnaldo Rizzardo. Direito de Empresa, 2ª
ed., Forense, 2007, p. 1112).

O devedor fecha uma empresa quebrada,


A empresa antiga, devedora do seu
Eis um caso clássico de A sucessão empresarial Há grande corrente jurisprudencial nesse
mas abre outra no mesmo local, com outro Essa nova empresa atua normalmente e Como atingir os bens dessa nova RESPONSABILIZAÇÃO Como demonstrar a sucessão empresarial tácita - como
Em muitos casos, em razão da grande sentido:
6 O caso da sucessão empresarial cliente, tá quebrada e não tem nada no Como é uma sucessão empresarial legal? quantidade de dívida, uma empresa E logo em seguida, outra empresa é Isso pode caracterizar sucessão empresarial
nome e com sócios diferentes (um filho e tem bens...
nome
empresa? PATRIMONIAL....um caso de sucessão fictícia e fraudulenta? responsabilizar a empresa
O que fazer quando a sucessão
simplesmente fecha as portas, deixando aberta no mesmo local, com novos sócios, tática (presumida) e impor a Sim. Para tanto é necessário que fique
um laranja) empresarial fictícia
2 sucessora pelo pagamento
empresarial ocorre de forma
irregular, sem as formalizações
largo débito. Ela continua existindo
juridicamente, pois não recebe baixa na
nova denominação, mas explorando o
mesmo ramo de atividade, atendendo a
responsabilização da nova empresa pelo
pagamento dos débitos da empresa
demonstrado o que a doutrina denomina
de "Trespasse Fraudulento";
Na prática: comparando o estatuto social
das duas empresas você consegue ver se
necessárias... 1 a) identidade de atividade;
de dívidas da empresa junta comercial, mas deixa de existir mesma clientela. anterior? elas possuem objeto social idênticos ou
fisicamente. semelhantes
sucedida.
Na prática: geralmente na sucessão os
b) identidade de sócios ou manifesta sócios da empresa sucessora passam a ser Isso também você consegue verificar na
2
relação entre eles; parentes, filhos, esposa, etc, dos sócios da simples análise do contrato social
empresa sucedida.
Quais os pressupostos que devem ser
demonstrados para a caracterização da
sucessão empresarial presumida? c) localização no mesmo endereço Isso também é perfeitamente verificável no
3
comercial; contrato social e provado por fotografias...

Pode ser uma denominação semelhante


4 d) utilização da mesma denominação social também...não há muito rigor nesse
requisito

Esses pressupostos são apontados na AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº


OBS 1
seguinte decisão do STJ 1.348.949.

Porque não há previsão expressa de


procedimento para esse tipo de caso.
Como postular, na prática, a Então, o procedimento da desconsideração, Lembra que o STJ decidiu que não há
3 responsabilização da empresa Através do incidente da desconsideração
inversa da personalidade jurídica.
previsto no art. 133 e seguintes do CPC,
garante a todos os envolvidos o pleno
honorários no incidente? Então vale a pena
ajuizar
sucessora? exercício do direito de defesa, antes de ser
imposta qualquer responsabilização.
EE-9WS-Aula 3 - Mapa para entregar aos alunos
1. 1
1.1. A história do Marcelo Espertalhão...

1.1.1. Um devedor astuto que adorava zombar da cara dos credores

1.1.1.1. Mesmo devendo pra Deus e o mundo, Marcelo vivia andando de carro de luxo pra baixo e pra cima

1.1.1.1.1. Ele ostentava uma vida de luxo e ainda tirava onda da cara dos credores...

1.1.1.1.1.1. O que ele não esperava é que o advogado de um de seus credores fosse meu aluno...

1.1.1.1.1.1.1. Ele não esperava que o meu aluno fosse aplicar na prática o que ele aprendeu com o Método PPCR e fosse conseguir
desmontar toda a farsa montada pelo Marcelo...

1.1.1.1.1.1.1.1. No caso, o credor do Marcelo, cliente do meu aluno, descobriu que o carro que Marcelo desfilava estava registrado no
nome da sogra dele...

1.1.1.1.1.1.1.1.1. Mas e agora, como agir nesse tipo de situação?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Qual é ação adequada a ajuizar? Ou basta um pedido dentro da própria execução?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. E as provas? Que provas eu preciso apresentar para ter esse pedido acolhido?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. É exatamente o que eu vou te ensinar agora.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. O melhor é que, além de te ensinar, ainda hoje você vai receber um modelo da ação que eu vou
te ensinar a usar

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Ação Probatória Autônoma

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. A melhor arma

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. A melhor ferramenta jurídica para provar que um bem é do devedor, apesar de
não estar no nome dele se chama

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Ação probatória autônoma

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. É essa ação que eu vou te ensinar exatamente agora

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2. A ação probatória autônoma

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1. O art. 381 do CPC estabelece que:

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1. Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1. I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito


difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.2. II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a


autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.3. III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o


ajuizamento de ação.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.4. Mas o ouro deste artigo está no § 5º:

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.4.1. § 5º Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender


justificar a existência de algum fato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter
contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua intenção.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.4.1.1. Aqui está o fundamento para a propositura da Ação Probatória


Autônoma.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.4.1.1.1. No nosso exemplo, você precisa justificar a existência


de uma relação jurídica, qual seja, de que o Marcelo é proprietário de um carro, pois anda com
ele diariamente, mas registrou o bem em nome da Sogra, que nunca fica com a posse do bem.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.4.1.1.1.1. Uma vez feita essa prova em juízo, sobre o


verdadeiro proprietário do bem, depois do contraditório exercido na ação probatória
autônoma, você estará bem mais perto do deferimento do pedido de penhora na sua
execução.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.4.1.1.1.1.1. ALERTA PRÁTICO: deixar claro que não se


trata de uma ação de produção antecipada de provas

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3. Detalhes teóricos e práticos sobre a ação probatória autônoma

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.1. 1
1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.1.1. O objetivo dessa ação não é que o juiz declare algo (que o Marcelo é o
proprietário do veículo, por exemplo).

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.1.1.1. Mas simplesmente documentar em juízo, mediante o contraditório, a


existência de um fato ou relação jurídica.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.2. 2

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.2.1. O Juiz da ação probatória autônoma não se manifesta sobre o conteúdo da


prova

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.2.1.1. Ele apenas controla a validade da produção da prova

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.2.1.1.1. Art. 382, § 2º, CPC

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.2.1.1.1.1. § 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a


inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.2.1.1.1.1.1. No final a prova é entregue ao requerente, para que ela


faça o que quiser, inclusive nada.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.2.1.1.1.1.1.1. Imagine, no nosso exemplo, que a prova demonstre


que que o carro é efetivamente da sogra do Marcelo e que está locado ao mesmo.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.3. 3

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.3.1. Qual é o juízo competente para essa ação?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.3.1.1. Art. 381, § 2º, do CPC

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.3.1.1.1. § 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do


foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4. 4

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4.1. O que deve constar na petição inicial dessa ação?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4.1.1. Art. 382 do CPC

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4.1.1.1. Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que


justificam a necessidade de antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os quais
a prova há de recair.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4.1.1.1.1. As razões para a produção da prova

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4.1.1.1.1.1. No nosso exemplo: preciso produzir a prova para pedir a


penhora do veículo em uma execução

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4.1.1.1.2. Os fatos sobre os quais a prova recairá

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4.1.1.1.2.1. No nosso exemplo: a prova deverá recair sobre a


propriedade do veículo tal

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4.1.1.1.3. Qual é o tipo de prova a ser realizada

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.4.1.1.1.3.1. No nosso exemplo: testemunhal e depoimento pessoal

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.5. 5

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.5.1. Quem deve constar no pólo passivo dessa ação?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.5.1.1. Todos os que podem ser diretamente atingidos com a utilização da


prova

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.5.1.1.1. No nosso exemplo: o Marcelo e a Sogra do Marcelo

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.6. 6

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.6.1. Que tipo de prova pode ser produzida nessa ação?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.6.1.1. Qualquer tipo de prova

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.7. 7

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.7.1. Pode o requerido produzir prova na mesma ação?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.7.1.1. Sim

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.7.1.1.1. Art. 382, § 3º, do CPC


1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.7.1.1.1.1. § 3º Os interessados poderão requerer a produção de
qualquer prova no mesmo procedimento, desde que relacionada ao mesmo fato, salvo se a sua
produção conjunta acarretar excessiva demora.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.8. 8

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.8.1. Os requeridos/interessados podem apresentar defesa? Há recurso contra


decisão proferida na ação probatória autônoma?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.8.1.1. Art. 382, § 4º, do CPC: Neste procedimento, não se admitirá defesa ou
recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente
originário.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9. 9

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1. Como é o procedimento, o passo a passo dessa ação?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.1. - o autor apresenta a petição inicial

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.2. - o juiz determina a citação dos interessados (no nosso exemplo, do


Marcelo e da Sogra do Marcelo)

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.2.1. Não se admite defesa, mas os interessados podem peticionar


pugnando a produção de provas também.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.2.1.1. Como a lei não fala em que prazo, isso terá que ser feito no
prazo assinalado pelo juiz ou em 5 dias, caso o juiz não estabeleça prazo (art. 218, § 3º, CPC).

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.3. - o juiz determina a produção da prova

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.3.1. pode ser pericial, testemunhal, depoimento pessoal, etc

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.3.1.1. Dica Prática

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.3.1.1.1. Para casos como o do nosso exemplo, o depoimento


pessoal costuma ser certeiro. Dificilmente uma pessoa que mente deixa de cair em
contradições. No nosso caso, ouvir a Sogra do Marcelo, em depoimento, certamente deixaria
evidente que o carro não é dela.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.3.1.1.1.1. Da mesma maneira, ouvir o vendedor do carro pode


ser uma boa

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.3.1.1.1.1.1. Pedir aos réus que juntem a prova da


transferência bancária....da conta de quem saiu o dinheiro?

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.4. - depois de produzida a prova:

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.4.1. Art. 383. Os autos permanecerão em cartório durante 1 (um) mês


para extração de cópias e certidões pelos interessados.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.9.1.4.1.1. Parágrafo único. Findo o prazo, os autos serão entregues ao


promovente da medida.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.10. 10

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.10.1. A necessidade de uma medida cautelar

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.10.1.1. Para garantir a utilidade prática da ação probatória, você deve pedir
uma medida cautelar ao juízo da execução.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.10.1.1.1. Você deve mostrar que ajuizou a ação probatória autônoma e


pedir que, até o encerramento dessa ação, que seja impedida a venda do bem em discussão.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.10.1.1.1.1. Lembra, sempre, que pra conseguir uma medida cautelar,


você tem que demonstrar minimamente a verossimilhança de suas alegações.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.10.1.1.1.1.1. E como fazer isso na prática

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.10.1.1.1.1.1.1. Simplesmente juntando os elementos de prova


que você já tem...Mostra o Marcelo desfilando com o carro, fotografias, vídeos e etc.

1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.3.10.1.1.1.1.1.1.1. E mostra o ajuizamento da ação probatória


autônoma

2. 2
2.1. O caso da Holding familiar

2.1.1. Vamos estudar o caso daquele cidadão muito esperto que, com o intuito de se livrar de credores, decidiu abrir uma HOLDING PATRIMONIAL

2.1.1.1. Ele transfere todos os seus bens para o nome de uma empresa, da qual são sócios ele e os filhos
2.1.1.1.1. A partir daí não tem mais nada em seu nome

2.1.1.1.1.1. Mas mesmo assim ele continua contraindo dívidas, continua assumindo novas obrigações

2.1.1.1.1.1.1. Agora imagina que você é procurado por um cliente que tem um crédito com esse espertão, mas não consegue receber, já
que não existe nada no nome dele

2.1.1.1.1.1.1.1. Eu vou te mostrar que basta conhecer o remédio jurídico e saber como produzir a prova, para que você consiga ter
sucesso na execução

2.1.1.1.1.1.1.1.1. Holding Familiar

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Para te ajudar a resolver esse problema prático, precisamos relembrar alguns conceitos jurídicos

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. O primeiro conceito que precisamos rever é o de RESPONSABILIZAÇÃO PATRIMONIAL

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Como regra, o devedor responde pelo pagamento da dívida com os seus bens, com aquilo que está
registrado em seu nome. Isso está previsto no art. 789 do CPC

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Art. 789. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento
de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Mas o art. 790 do CPC apresenta hipóteses em que mesmo estando em nome de outras
pessoas, um bem pode ser penhorado para pagar dívida do executado

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Você conhece essas hipóteses? Sabe como aplicá-las na prática?

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Art. 790. São sujeitos à execução os bens:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. VII - do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade


jurídica.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2. O segundo conceito necessário para resolver o nosso caso é o conceito de DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1. Você precisa conhecer todas as hipóteses previstas em lei que permitem a desconsideração da
personalidade jurídica

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1. Mas para a nossa aula de hoje basta conhecer o que dispõe o art. 50 do CC

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1. Estabelece o art. 50 do Código Civil que:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1. Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de
finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe
couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações
sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou
indiretamente pelo abuso.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1. Hipóteses que autorizam a desconsideração nas relações de direito civil:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1. 1) Abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1. Mas o que pode caracterizar o " desvio de finalidade"?

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1. O § 1º, do art. 50, do CC, fala que:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1. "...desvio de finalidade é a utilização dolosa da pessoa jurídica


com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza..."

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Exemplo 1 - Prática de ato ilícito:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. João é sócio de uma empresa que comercializa


cursos pela internet.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. A empresa se propõe a vender cursos


pirateados (ato ilícito)

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. O titular dos direitos do curso move uma


ação contra a empresa de João, buscando a reparação do danos causados pelas
vendas dos cursos piratas.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Neste caso, a pessoa jurídica foi


utilizada para a prática de ato ilícito e por isso poderá haver a desconsideração da
personalidade jurídica.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2. Atente-se que o ato ilícito pode ser de qualquer


natureza, contratual ou extracontratual. Mas tem que ser DOLOSO
2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1. Imagina que a empresa encaminha um email
informando que não vai cumprir uma obrigação de pagar, simplesmente porque não quer
cumprir. Há dolo no descumprimento do contrato E ISSO É CAUSA PARA A
DESCONSIDERAÇÃO.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2. Exemplo 2 - Lesar credores:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1. Na pendência de uma obrigação, uma empresa faz


a doação de um imóvel do qual é proprietária e com isso se torna insolvente. Pratica, assim,
fraude contra credores. Neste caso a execução poderá alcançar os bens dos sócios.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1. Aqui, qualquer ato de fraude ou simulação pode


mostrar na prática a intenção de lesar credores (fraude à execução, fraude contra
credores, simulação e etc)

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2. 2) Abuso da personalidade jurídica, caracterizado pela confusão patrimonial

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1. Mas o que pode caracterizar a confusão patrimonial?

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1. O § 2º, do Art. 50, do CC, fala que:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1. "... Entende-se por confusão patrimonial a ausência de


separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1. I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações


do sócio ou do administrador ou vice-versa;

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1. Exemplo:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1. Bruno é o sócio administrador de uma


empresa (holding familiar) e todo mês utiliza o dinheiro do caixa da empresa para
pagamento de seu aluguel.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2. É muito comum a utilização de cartão


corporativo para pagar despesas dos sócios

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1. Como descobrir isso na prática?

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1. A jogada do cartão nos mercadinhos


de condomínio/uber/ifood

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.2. II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas


contraprestações, exceto o de valor proporcionalmente insignificante;

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.2.1. Exemplo:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.2.1.1. na movimentação financeira da empresa, da


Holding familiar, há transferências de dinheiro aos sócios, sem que se trate de pro labore
ou de divisão de lucros.

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.3. III - outros atos de descumprimento da autonomia


patrimonial

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4. No caso do nosso exemplo, para descobrir se a está


havendo confusão patrimonial entre a Holding familiar e o devedor do seu cliente, que é sócio da
holding, você vai fazer o seguinte

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1. Vai ingressar com pedido de desconsideração


inversa da personalidade jurídica

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1. Vai alegar que há confusão entre o patrimônio


da pessoa jurídica e da pessoa física dos sócios, especialmente do sócio que deve ao
seu cliente

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1. E para provar que há confusão patrimonial


você vai pedir ao juízo que use uma nova funcionalidade do SISBAJUD:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1. A juntada aos autos de cópia dos


extratos de cartão de crédito da empresa, bem como dos extratos bancários do
último ano....

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.1. Com a vinda desses


documentos você vai conseguir ver:

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.1.1. - se não há pagamento de


despesas que são típicas de pessoas físicas, como mensalidade de escola,
compra de roupas, jóias, pagamento de academia, viagens e etc...
2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.1.2. - se não há transferência
bancária para os sócios, que não se refere a adiantamento de lucro ou pro
labore

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.1.3. - se não há débito


automático na conta de pagamento de despesas pessoais dos sócios...

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.1.4. - etc

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.2. E o melhor é que o STJ decidiu


recentemente que o pedido de desconsideração da personalidade jurídica julgado
improcedente não acarreta a condenação ao pagamento de honorários
advocatícios (REsp 1.845.536)...

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.2.1. Então, você pode arriscar


sem medo...

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.2.1.1. Se você não


conseguir provar a confusão patrimonial, no mínimo você vai incomodar o
devedor, que vai acabar preferindo fazer um acordo

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.2.1.1.1. Veja como há


solução jurídica para tudo...

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.2.1.1.1.1. Veja como


há maneiras de fazer todo tipo de prova sobre as fraudes do
devedor...

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1. Você só
precisa conhecer e colocar em prática

2.1.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.2.1.1.1.4.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.
Vamos ver mais ações que você deve tomar

3. 3
3.1. O devedor abre uma MEI, cria dívida nela, mas mantém bens no seu patrimônio pessoal

3.1.1. Explicar como fazer na prática

3.1.1.1. Julgado so STJ

3.1.1.1.1. REsp 1.355.000/SP,

4. 4
4.1. A técnica do dinheiro de risco

4.1.1. A empresa devedora recebe suas vendas na máquina de cartão de outra empresa
5. 5
5.1. O devedor - empresa matriz - deixa sua conta bancária zerada e usa a conta de uma filial ou vice versa

5.1.1. Julgado: REsp Nº 1.355.812

5.1.1.1. Recurso Repetitivo: tema 614: Inexiste óbices à penhora, em face de dívidas tributárias da matriz, de valores depositados em nome das
filiais.

6. 6
6.1. O caso da sucessão empresarial

6.1.1. O devedor fecha uma empresa quebrada, mas abre outra no mesmo local, com outro nome e com sócios diferentes (um filho e um laranja)

6.1.1.1. Essa nova empresa atua normalmente e tem bens...

6.1.1.1.1. A empresa antiga, devedora do seu cliente, tá quebrada e não tem nada no nome

6.1.1.1.1.1. Como atingir os bens dessa nova empresa?

6.1.1.1.1.1.1. Eis um caso clássico de RESPONSABILIZAÇÃO PATRIMONIAL....um caso de sucessão empresarial fictícia

6.1.1.1.1.1.1.1. Como é uma sucessão empresarial legal?

6.1.1.1.1.1.1.1.1. Como demonstrar a sucessão empresarial fictícia e fraudulenta?

6.1.1.1.1.1.1.1.1.1. 1

6.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. O que é uma sucessão empresarial?

6.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Como você sabe, é perfeitamente possível que o empresário resolva alienar, arrendar ou mesmo dar
em usufruto a seu estabelecimento comercial.
6.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. O tema é regulado pelo Código Civil nos artigos 1.144 e seguintes:

6.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Havendo o respeito a todas a formalidade na venda, o art. 1446 do Código Civil estabelece
que o adquirente fica responsável pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente
contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos
créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.

6.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. Mas e quando essa sucessão é feita de forma irregular, sem qualquer formalização?

6.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. O empresário simplesmente fecha as portas de uma empresa, deixando várias


dívidas, e abre outra, com uma vida nova....

6.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1.1. E aí, o que fazer?

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2. 2

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1. A sucessão empresarial tácita - como responsabilizar a empresa sucessora pelo pagamento de dívidas
da empresa sucedida.

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1. O que fazer quando a sucessão empresarial ocorre de forma irregular, sem as formalizações
necessárias...

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1. Em muitos casos, em razão da grande quantidade de dívida, uma empresa simplesmente fecha
as portas, deixando largo débito. Ela continua existindo juridicamente, pois não recebe baixa na junta comercial, mas
deixa de existir fisicamente.

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1. E logo em seguida, outra empresa é aberta no mesmo local, com novos sócios, nova
denominação, mas explorando o mesmo ramo de atividade, atendendo a mesma clientela.

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1. Isso pode caracterizar sucessão empresarial tática (presumida) e impor a


responsabilização da nova empresa pelo pagamento dos débitos da empresa anterior?

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1. Sim. Para tanto é necessário que fique demonstrado o que a doutrina denomina
de "Trespasse Fraudulento";

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1. A doutrina justifica a possibilidade de responsabilização:

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.1.1. “Se as circunstâncias dos autos indicam que a Executada foi sucedida
por outra empresa, que teve o mesmo objetivo social, funciona no mesmo endereço comercial e utiliza
das mesmas instalações e mercadorias da devedora originária, a empresa sucessora torna-se
responsável pelas dívidas que a sucedida contraiu no exercício de suas atividades. Evidenciado o abuso
da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade e fraude contra credores, as obrigações
da empresa sucedida devem ser estendidas à sucessora” (Arnaldo Rizzardo. Direito de Empresa, 2ª ed.,
Forense, 2007, p. 1112).

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.2. Há grande corrente jurisprudencial nesse sentido:

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.2.1. “Execução - Sucessão de empresas - Responsabilidade. Tem-se por


caracterizada sucessão de empresas quando semelhantes os quadros sociais e idênticos os objetivos,
tornando-se uma, que é Executada em processo judicial, inativa e sem faturamento, ficando a realização
do objetivo social a cargo da outra. Reconhecida a sucessão, imputa-se à sucessora responsabilidade
subsidiária pelo pagamento da dívida constituída pela sucedida. Recurso não provido” (21ª Câmara de
Direito Privado, Agravo de Instrumento nº 0237304-69.2011.8.26.0000, rel. Des. Itamar Gaino, j.
25.04.2012

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.2.2. “Execução por título executivo extrajudicial. Sucessão empresarial.


Fraude. Havendo indicativos de que a nova empresa foi constituída com a finalidade de dar continuidade
aos negócios da pessoa jurídica Executada é possível reconhecer a existência de trespasse fraudulento,
transferindo-se para a sucessora a responsabilidade pela dívida da sucedida. Recurso não provido” (21ª
Câmara de Direito Privado, Agravo de Instrumento nº 0049956-05.2011.8.26.0000 , rel. Des. Itamar
Gaino, j. 29.06.2011)

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.2.3. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO MONITÔRIA. EXECUÇÃO DE


SENTENÇA. SUCESSÃO DE EMPRESAS. IDENTIDADE DE OBJETO SOCIAL, ENDEREÇO E
ATIVIDADE ECONÔMICA EXPLORADA. PRESUNÇÃO. DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURIDICA. DESVIO DE FINALIDADE CARACTERIZADO. INTELIGÊNCIA DO
ART. 50 DO CÓDIGO CIVIL. - A MODERNA DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA PÁTRIAS TEM
ENTENDIDO QUE, ALÉM DOS CASOS EXPRESSAMENTE PREVISTOS EM LEI, A SUCESSÃO
EMPRESARIAL, EXCEPCIONALMENTE, PODE SER PRESUMIDA QUANDO A SUCESSORA,
TENDO O MESMO OBJETO SOCIAL E O MESMO ENDEREÇO, PROSSEGUE EXPLORANDO
IDÊNTICA ATIVIDADE DA EMPRESA SUCEDIDA. - A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
JURIDICA DE UMA EMPRESA, PREVISTA NO ART. 50 DO CC/02, NÃO OBSTANTE SE TRATE DE
MEDIDA EXCEPCIONAL, PODE SER EFETIVADA QUANDO COMPROVADA OCORRÊNCIA DE
CONFUSÃO PATRIMONIAL, DESVIO DE FINALIDADE OU GESTÃO FRAUDULENTA. - RECURSO
IMPROVIDO. MAIORIA. (TJ-DF - Agravo de Instrumento AG 104794220078070000 DF 0010479-
42.2007.807.0000 (TJ-DF) Data de publicação: 22/01/2008).
6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3. Quais os pressupostos que devem ser demonstrados para a caracterização
da sucessão empresarial presumida?

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.1. 1

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.1.1. a) identidade de atividade;

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.1.1.1. Na prática: comparando o estatuto social das duas empresas


você consegue ver se elas possuem objeto social idênticos ou semelhantes

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.2. 2

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.2.1. b) identidade de sócios ou manifesta relação entre eles;

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.2.1.1. Na prática: geralmente na sucessão os sócios da empresa


sucessora passam a ser parentes, filhos, esposa, etc, dos sócios da empresa sucedida.

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.2.1.1.1. Isso também você consegue verificar na simples análise


do contrato social

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.3. 3

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.3.1. c) localização no mesmo endereço comercial;

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.3.1.1. Isso também é perfeitamente verificável no contrato social e


provado por fotografias...

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.4. 4

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.4.1. d) utilização da mesma denominação social

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.4.1.1. Pode ser uma denominação semelhante também...não há


muito rigor nesse requisito

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.5. OBS 1

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.5.1. Esses pressupostos são apontados na seguinte decisão do STJ

6.1.1.1.1.1.1.1.1.2.1.1.1.1.1.1.3.5.1.1. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.348.949.

6.1.1.1.1.1.1.1.1.3. 3

6.1.1.1.1.1.1.1.1.3.1. Como postular, na prática, a responsabilização da empresa sucessora?

6.1.1.1.1.1.1.1.1.3.1.1. Através do incidente da desconsideração inversa da personalidade jurídica.

6.1.1.1.1.1.1.1.1.3.1.1.1. Porque não há previsão expressa de procedimento para esse tipo de caso. Então, o
procedimento da desconsideração, previsto no art. 133 e seguintes do CPC, garante a todos os envolvidos o pleno
exercício do direito de defesa, antes de ser imposta qualquer responsabilização.

6.1.1.1.1.1.1.1.1.3.1.1.1.1. Lembra que o STJ decidiu que não há honorários no incidente? Então vale a pena ajuizar

Você também pode gostar