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ROBERTO PASSOS, estado civil xxx, profissão xxx, CPF n° xxx, endereço eletrônico xxx,
residente na rua xxx, por intermédio de seu advogado (procuração anexa), vem à presença de
Vossa Excelência, com fundamento no art. 840, § 1° da CLT, propor:
Em desfavor de: Máquinas Velhas LTDA, Pessoa Jurídica de Direito Privado xxx, CNPJ
xxxx, com sede no endereço xxxx, CEP xxxx, email xxxx.
I – DOS FATOS
Ato contínuo ao acidente, ele foi encaminhado ao hospital, passou por cirurgia e
iniciou um processo de longa recuperação. Quando do acidente, a empresa emitiu a
Comunicação de Acidente de Trabalho e Roberto recebeu auxílio-doença acidentário até
05/10/2018. Quando de sua alta previdenciária, ele também passou a receber auxílio-acidente.
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS
O artigo 927 do Código Civil trata da culpa objetiva, sobre a responsabilidade daquele
que por ato ilícito causar dano a outrem, ficando assim obrigado em repará-lo, o parágrafo
único é categórico em afirmar que independe de culpa, nos casos específicos em Lei, terá o
ofensor a obrigação em reparar o danos causado. E na literalidade dos artigos 186 e 187 do
CC, vemos que uma vez que o reclamado não teve a preocupação com a manutenção do
equipamento de trabalho, não regularizando a trava que impediria de tal acidente acontecer,
incorreu em erro típico de omissão, pois o deveria tê-lo realizado.
A respeito da pensão vitalícia, os artigos 949 e 950 do Código Civil detalha sobre o
ofendido ter o direito a ser ressarcido e indenizado dos valores que tivera desprendido e outro
sim do lucro cessante, tendo em vista que o reclamante fora acometido de perda de sua perna
esquerda e que com o acidente fora-lhe reduzido e quiçá retirado de si sua capacidade
laborativa e de exercer atividades que fazem parte de seu cotidiano, assim vemos diante dos
fatos e do que os referidos artigos mencionam, os valores embora pudessem ser percebido de
uma só vez, conforme aduz o parágrafo único do artigo 950 do referido Diploma Legal, o
reclamante tendo em vista o bom senso, requer seja paga mensalmente como pensão vitalícia,
para que embora tenha tido tamanha perda, possa ainda ter o direito a uma vida estável
financeiramente falando, pois recebendo mensalmente tal pensão, poderá arcar com as
despesas de sua sobrevivência.
A respeito do dano emergente tendo em vista que o reclamante teve despesas médicas
e com medicamentos no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), conforme consta
notas e recibos em seu nome, vide anexo às folhas xx , esse valor não fora até o presente
momento restituído pelo reclamante, o que deveria ter acontecido, afinal como as despesas
recorreram em consequência do acidente de trabalho, conforme CAT em anexo às folhas xx,
os valores teriam de ser pagas pela reclamada, conforme alude os artigos 402, 403, 404 e 405
do Código Civil.
Diante dos fatos e fundamentos acima expostos, requer mui respeitosamente de Vossa
Excelência, que:
3 - Conceda o valor de R$ xxxxxx, por perdas e danos morais, uma vez que ao
reclamante tal acidente trará um prejuízo moral e emocional vitalício, pois ao mesmo nunca
mais dará ao direito de ter uma vida normal e de exercer suas atividades tanto na vida
profissional, conjugal, familiar e atividades de lazer;
4 - Conceda a título de indenização ao dano emergente, valor que fora gasto com
despesas médicas e farmacêuticas, que acrescido de juros e multas legais chega-se ao valor de
R$ xxxxxxxxxx;
8 - Que lhe seja concedido o benefício da Justiça Gratuita, conforme alude o inciso
LXXIV, do artigo 5º de nossa Magna Carta e artigos da Lei 1050/60 e artigo 1º da Lei
7.115/1983, em virtude do mesmo ser pessoa pobre na acepção jurídica da palavra;
Nestes termos,
pede deferimento.
xxxxx
Advogado
OAB/xxx