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CONTESTAÇÃO

SR. XXXXXXXXXXXX DE DIREITO DA___VARA CÍVEL DA COMARCA XXX

Processo nº 00000000000

JS LTDA, pessoa jurídica de direito privado,


registrada:

CNPJ sob o nº 00.000.000/0000-00;

Sede na Rua Flores, 000, nº 00, CEP: 0000-000,


município de Lages/SC.

Assim, nos autos da ação proposta por JOÃO DA SILVA, já qualificado, por seu
advogado que abaixo assinado, vem, respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, apresentar.

Contestação, manifestando-se sobre a peça vestibular e documentos, com fulcro


nos artigos do Código de Processo Civil:

Art. 336 Art. 337

Alameda del Vale 001, Sala 23 - Bairro Arizona - Belo Horizonte/MG (31) 99999-9999

xxxxx@outlook.com dalmascassio.com.xx
SÍNTESE DA INICIAL

O reclamante, em síntese, por meio de sua peça vestibular, expõe supostos fatos
e direitos, onde pleiteia o(a):

a) Condenação solidária das reclamadas; b) Reconhecimento de vínculo de


trabalho;

E o pagamento de:

c) Verbas rescisórias; g) Multa convencional;

d) Diferenças salariais por equiparação; h) Danos morais;

i) Honorários sucumbenciais.
e) Horas extras;

f) Ticket refeição;

Ainda, de acordo com as razões ora expostas conduzem a inicial à carência


de suporte:

FÁTICO JURÍDICO PROBATÓRIO

...em prejuízo a demais fatos a serem trazidos à tona na instrução


processual, onde todos os requerimentos autorais irão se mostrar inverídicos e
descabidos, razão pela qual, desde já, protesta a reclamada pela impugnação de
todos os requerimentos contidos na peça vestibular.

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PRELIMINAR – DA ILEGITIMIDADE PASSIVA

Em que pese os fatos alegados pelo autor, a terceira reclamada é parte


ilegítima para figurar no polo passivo desta demanda.

A reclamada não conhece o autor, tampouco se beneficiou de seu


trabalho. Contudo, ao decorrer da prospecção de clientes e início dos
pagamentos pelos serviços prestados algumas inconstâncias foram notadas por
outros membros do trabalho.

Em meados de xxxx/xxxx. as sócias Maria e Joana notaram desfalques no


caixa da empresa, razão pela qual começaram a realizar inspeções nas contas e
notaram que o terceiro sócio, João, havia realizado inúmeros saques não
autorizados, para uso pessoal.

MÉRITO

Em atenção ao princípio da eventualidade, que determina que a


Contestação é o momento apropriado para a apresentação de todas e quaisquer
defesas cabíveis, e somente pelo amor ao Direito, o que admite apenas a título de
argumentação, a reclamada passará a impugnar especificadamente todos os
pedidos formulados pelo autor, conforme prescrevem os artigos do Código de
Processo Civil:

Art. 335 Art. 336

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CONTRATO DE TRABALHO

Considerando que a reclamada desconhece a suposta relação de trabalho do


autor com a demais reclamadas,

não o admitiu, assalariou ou dirigiu o seu


trabalho, tampouco se beneficiou de seus
esforços laborais.

Impugna-se também a afirmação de ter sido contratado pelas reclamadas,


uma vez que em imagem anexa constata-se tão somente sua conversa com o Sr.
João, mas não com a reclamada.

VERBAS RESCISÓRIAS

Considerando que a reclamada desconhece a suposta relação de


trabalho do autor com a demais reclamadas, não o admitiu, assalariou ou
dirigiu o seu trabalho.

Tampouco se beneficiou de seus esforços laborais, somente tem


condições de ora impugnar fortemente os fatos alegados em petição inicial
quanto às supostas verbas rescisórios indébitas.

MULTA CONVENCIONAL

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Considerando que a reclamada desconhece a suposta relação de trabalho do
autor com a demais reclamadas,

não o admitiu, assalariou ou dirigiu o seu


trabalho, tampouco se beneficiou de seus
esforços laborais, somente tem condições de
ora impugnar fortemente os fatos alegados
em petição inicial quanto à suposta multa
convencional.

DANO MORAL

1. Impugna-se veementemente os danos morais pleiteados pelo reclamante


em sua peça vestibular, assim como o valor atribuído.

2. Em que pese a reclamada desconhecer a suposta relação de trabalho do


autor com a demais reclamadas, não o admitiu, assalariou ou dirigiu o seu
trabalho, tampouco se beneficiou de seus esforços laborais, os fatos narrados
em exordial não demonstram ofensa a esfera moral ou existencial do
trabalhador.

3. Ademais, eventual prejuízo moral sofrido pelo autor não guarda qualquer
nexo de causalidade com a ora contestante.

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4. Assim sendo, estão ausentes os requisitos previstos nos artigos 186, 187 e
927 do Código Civil para se impor à reclamada o dever de indenizar
moralmente o trabalhador.

JUSTIÇA GRATUITA E HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS

O RECLAMANTE

Não comprova que atualmente encontra-se em situação de pobreza,


devendo, para todo caso, ser observada a disposição da nova redação do
art. 789-B, § 4º da CLT.

Logo, não restaram comprovados os requisitos previstos na Constituição


Federal e nas Leis de nº. 1.060/50 e 7.115/73, os quais devem ser
interpretados à luz do comando da Lei nº. 5.584/70, por sua aplicação
específica ao processo do trabalho, devendo a parte autora arcar com
todos os custos no processo.

SUCUMBÊNCIA

Todavia, uma vez sucumbente o reclamante (ainda que parcialmente),


merecem ser arbitrados honorários de sucumbência em favor deste
patrono, fulcro disposições do art. 791-A da CLT.

Assim, requer a reclamada que seja indeferido o pedido de justiça gratuita


formulado pelo reclamante, condenando-se o reclamante ao pagamento
das custas processuais e honorário advocatícios sucumbenciais.

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CÁLCULOS ELABORADOS

O reclamado impugna expressamente, os cálculos apresentados com a


inicial, bem como os valores atribuídos às verbas pleiteadas, por serem irreais e
aleatórios, já que não corresponderem à realidade da relação laboral ora em litígio.

LIMITES DA PETIÇÃO INICIAL

Como argumentação apenas, em caso de condenação do reclamado,


deverá ater-se este MM. Juízo tão somente aos pedidos certos e
determinados e seus valores, conforme elencados da peça vestibular, assim
como nos é dado pelo art. 492 e 141 do CPC (CPC/1973 – 460 e 128
respectivamente), traduzido no princípio da adstrição.

PROVAS

A reclamada, neste ato, requer provar o alegado


por todos os meios de prova em direito admitidos,
inclusive depoimento pessoal do reclamante, sob pena
de confissão, oitiva de testemunhas, e todas as demais enunciado
que se fizerem necessárias para apuração de verdade 74 do C. TST
dos fatos, inclusive pela juntada de novos documentos,
buscando sempre a real apuração dos eventos.

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PUBLICAÇÕES

Requer que todas as publicações sejam feitas


exclusivamente em nome de:

SEU NOME E SUA OAB.

Rua Direita – Centro, na cidade de Lages/SC, CEP:


00.000-00, sob pena de nulidade absoluta, nos
termos da Súmula 427 do C. TST

CONCLUSÃO

Por fim, REQUER:

a exclusão da demandada do polo passivo da demanda,


visto ter sido caracterizada como como parte ilegítima,
ou; subsidiariamente que sejam os pedidos da exordial
julgados totalmente improcedentes, com a condenação
do reclamante ao pagamento das custas processuais e
demais cominações de estilo, por ser esta medida da
mais legítima JUSTIÇA!

Termos em que pede deferimento.

Local e Data.

ADV/OAB

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