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ADVOCACIA & CONSULTORIA EMPRESARIAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA


__ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTOS - SP

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1001448-95.2016.8.26.0562 e código 74E521.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DENNIS DE MIRANDA FIUZA, protocolado em 22/01/2016 às 20:56 , sob o número 10014489520168260562.
DURVAL DE MORAES JUNIOR,
brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG nº
11.846.832-7 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 025.452.708-65, residente e domiciliado
na Alameda Anapurus, nº 1790, apt. 21, Moema, São Paulo, CEP 04087-007, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seus advogados e bastante
procuradores ao final assinados, propor a presente.

AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE COM PEDIDO DE


TUTELA ANTECIPADA

em face de JOÃO RIBEIRO DOS SANTOS, brasileiro, viúvo,

aposentado, portador da cédula de identidade RG nº 2.822.484 SSP/SP, inscrito no CPF/MF


sob o nº 072.533.038-49 residente e domiciliado na Av. Ana Costa, nº 554, apt. 15, Gonzaga,
Santos, CEP 11060-002, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:

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PRAÇA DOM IDÍLIO JOSÉ SOARES, 42 - CJS. 57/58 – ED. “LEX URBIS” – CENTRO – SANTOS - SP
CEP. 11.013-170 - TEL.:(13) 3232-6654 FAX.:(13) 3224.3001 – E-mail: fiuza@iron.com.br.
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DOS FATOS

1 - O Autor é promitente cessionário do imóvel situado na Av.

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DENNIS DE MIRANDA FIUZA, protocolado em 22/01/2016 às 20:56 , sob o número 10014489520168260562.
Bartolomeu de Gusmão, nº 180, apt. 817 ou 8-17, condomínio Enseada, nesta
Comarca, conforme escritura pública de cessão de direitos e obrigações que lhe foi
outorgada pelo Réu em 16 de fevereiro de 1987, ora anexada.

2 - Logo, o Autor é o legítimo proprietário do referido imóvel. Destaca-


se que o Autor já propôs Ação de Adjudicação Compulsória objetivando a
transcrição do imóvel em seu nome, que tramita perante a 2ª Vara Cível desta
comarca, sob o nº 1020284-53.2015.8.26.0562.

3 - O documento de cessão de direitos do Sr. João para o Autor é


legítimo, realizado perante tabelião de notas. Por este motivo, o Autor é fidedigno
proprietário do imóvel, podendo utilizá-lo como bem entender, exercendo todos os
atributos da propriedade, quais sejam gozar, usar, dispor e reaver.

4 - Na ocasião da realização da cessão de direitos, Autor e Réu, através


de contrato verbal, acordaram que o réu, permaneceria no imóvel até que o Autor
solicitasse a sua entrega.

5 – Há cerca de três anos atrás, o réu desocupou imóvel e solicitou,


também verbalmente, que uma enteada sua, de qualificação desconhecida,
permanecesse no imóvel até que o autor solicitasse sua devolução. Novamente, por
meio verbal, o Autor efetuou tal solicitação, exigindo que a enteada do Réu
desocupasse o imóvel, porém teve sua solicitação negada sem qualquer argumento
relevante.. A enteada do réu, por completo desconhecimento, alega que o Autor não é
o verdadeiro proprietário do imóvel e, por isso, não irá desocupá-lo.

6 - Após diversas frustradas tentativas amigáveis de que a enteada do


Réu desocupasse o imóvel, vez que ela só o ocupa por mera liberalidade, não resta
outra alternativa ao Autor senão socorrer-se do Poder Judiciário para ter justiça em
seu caso, com o cumprimento do direito e ter para si a posse do imóvel.

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DO DIREITO
DA POSSIBILIDADE DA AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE

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7 - A ação de imissão de posse não está prevista no Código de Processo
Civil Brasileiro editado em 1973, porém já figurou no código anteriormente editado
em 1939. Apesar disso, possui plena vigência no ordenamento jurídico brasileiro.

8 - Conforme ensina o Prof. Washington de Barros Monteiro, em sua


obra “Curso de Direito Civil, vol. 3 – Direito das Coisas”:

“O novo Código de Processo Civil não previu, todavia, de modo


específico, a antiga ação de imissão de posse. Nem por isso ela
desapareceu. Acredito realmente que o autor possa promovê-la,
desde que imprima ao feito o rito ordinário (ação ordinária de
imissão de posse) e que terá por objeto a obtenção da posse nos casos
legais”

NO MÉRITO

9 - Como já mencionado, o Autor é legítimo proprietário do imóvel,


conforme cópia da cessão de direitos devidamente registrada em cartório de notas
desta comarca, ora anexada. Portanto, a enteada do Réu que se encontra no imóvel
está praticando esbulho possessório, uma vez que ocupa indevidamente o imóvel,
limitando o Autor de exercer suas faculdades enquanto proprietário.

10 - O art. 1228 do Código Civil Brasileiro prevê os direitos do


proprietário em relação ao bem. Vejamos:

“Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor


da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que
injustamente a possua ou detenha.”

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11 - Mesmo após a solicitação do Autor para que o imóvel fosse


desocupado, a enteada do Réu, em flagrante má-fé, negou-se a sair, tornando sua

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posse, até então legítima, em clandestina e injusta.

12 - A esbulhadora tem ciência através das inúmeras tentativas do Autor


de tomar posse, de que não tem direito de permanecer no imóvel e, mesmo assim, se
recusa a deixa-lo, permanecendo na condição de esbulhadora, com posse precária e
injusta sobre o bem.

13 - Veja MM Juiz, o Autor possui o justo título de propriedade do


imóvel objeto da presente ação, devendo ser imitido na posse imediatamente. Nesse
sentido, já se posicionou o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - DIREITO PROCESSUAL CIVIL -


AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE - NATUREZA PETITÓRIA -
TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA - RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. A imissão de posse é a ação do detentor do domínio contra
o ocupante do bem. É fundada no ius possidendi, derivado da
propriedade. Não tem o possuidor direito de permanecer no imóvel
contra proprietário que adquiriu de boa-fé e é o titular do direito de
propriedade do bem no qual deve ser imitido. Recurso conhecido e
provido.
AI, 39439/2005, DRA.HELENA MARIA BEZERRA RAMOS,
SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data do Julgamento 07/12/2005, Data
da publicação no DJE 13/01/2006

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14 - Da mesma forma, entende o Egrégio Tribunal de Justiça de Santa


Catarina:
IMISSÃO DE POSSE - Pressupostos - POSSE INJUSTA - PROVA
quanto ao título de domínio

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Relator: Álvaro Wanderlli
Tribunal: TJ/SC
A lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de
seus bens, e de reavê-los do poder de quem injustamente os possua. A
ação de imissão de posse, da mesma forma que a ação reivindicatória,
possui como pressupostos: 1º) o título de domínio sobre a coisa; e 2º)
a comprovação de posse injusta. É a ação do proprietário não
possuidor contra o possuidor não proprietário. Posse justa é toda
aquela cuja aquisição for conforme ao direito, ou seja, é toda aquela
isenta de vícios originais tais como: a violência, a clandestinidade e
precariedade. (TJ/SC - Ap. Cível n. 38.796 - Comarca de Palhoça -
Ac. 1a. Câm. Cív. - unân. - Rel: Des. Álvaro Wanderlli - Apte: Odílio
José de Souza - Adv: Nereu Celeste Ghizoni - Apdo: Maria do
Nascimento Souza - Adv: Sebastião Costa Nunes - Fonte: DJSC,
21.08.92, pág. 9).

15 - Portanto, o Autor preenche todos os requisitos que autorizam sua


imissão na posse do referido imóvel, tendo em vista que o domínio, ou seja, a
propriedade, está devidamente comprovado através da escritura pública de cessão de
direitos e obrigações. Além disso, a esbulhadora está exercendo posse injusta, uma
vez que tem conhecimento de que sua permanência é irregular, sem qualquer amparo
na legislação, o que a torna possuidora de má-fé.

DA CONCESSÃO DE TUTELA ANTECIPADA

16 - O “caput” do artigo 273 do Código de Processo Civil traz a


possibilidade da concessão da tutela antecipada quando, segundo a melhor doutrina,
presentes os requisitos da prova inequívoca e da verossimilhança da alegação.

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“Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou


parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde
que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da

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alegação e:

I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação;


ou

II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto


propósito protelatório do réu.”

17 - Como ensina o Professor Cássio Scarpinella Bueno, os requisitos


necessários para concessão da tutela antecipada são aqueles estabelecidos no “caput”
do artigo 273, sendo o disposto nos incisos classificados como requisitos
alternativos, mas que sua ausência não impede a concessão de tal medida.

18 - A mesma doutrina ainda assevera que se presente um dos requisitos


do inciso I ou do inciso II há um reforço para a concessão da tutela antecipada no
caso concreto.

19 - Pois bem MM Juiz, entende-se como prova inequívoca aquela clara,


evidente, dotada de veracidade e autenticidade, capaz que conferir ao magistrado
uma maior certeza da existência do direito pleiteado.

20 - A escritura pública de cessão de direitos e obrigações referente ao


imóvel configura prova inequívoca exigida pela legislação, sendo capaz de elucidar
qualquer dúvida de quem é o proprietário do imóvel.

21 - A esbulhadora se recusa a desocupar o imóvel, mesmo sabendo que


está exercendo uma posse precária e injusta, configurando total má-fé por sua parte.
Não há qualquer embasamento jurídico para sua resistência.

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22 - Outro requisito necessário para o deferimento da tutela antecipada


consiste na verossimilhança da alegação, entendimento pela doutrina como a prova
que traz a aparência da veracidade do pedido inicial.

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23 - Apenas com a comprovação dos requisitos acima demonstrados já
seria possível a concessão da tutela antecipada. Mas no presente caso é inegável que
se faz presente o disposto no inciso I do artigo 273 do Código de Processo Civil.

24 - Diz o inciso I do art. 273 do “Codex” que havendo fundado receio


de dano irreparável o juiz poderá deferir o pedido de tutela antecipada. Ora, MM
Juiz, o Autor está impedido de exercer seus direitos como legítimo proprietário do
imóvel, que está se degradando com o passar do tempo, desvalorizando a cada ano,
situação que causa imenso prejuízo ao Autor, impedido de exercer por completo, o
seu direito de propriedade.

25 - Dessa forma, preenchidos os requisitos do art. 273 do Código de


Processo Civil, requer o Autor seja concedida tutela antecipada com o intuito de ser
imitido na posse do imóvel desde logo.

26 - Aplica-se também ao presente caso o disposto no art. 461-A do


Código de Processo Civil, que trata da concessão de tutela específica. Vejamos:

“Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz,
ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento
da obrigação.
§ 1o Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e
quantidade, o credor a individualizará na petição inicial, se lhe
couber a escolha; cabendo ao devedor escolher, este a entregará
individualizada, no prazo fixado pelo juiz.
§ 2o Não cumprida a obrigação no prazo estabelecido, expedir-se-á
em favor do credor mandado de busca e apreensão ou de imissão na
posse, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.”

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27 - O §2º do dispositivo colacionado determina que não cumprida a


obrigação, deverá ser expedido em favor do credor, ora Autor, mandado de imissão
na posse quando se tratar de coisa imóvel. É o que ocorre no presente caso, mesmo

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após ser notificada verbalmente para desocupar o imóvel, a esbulhadora negou-se a
fazê-lo.

28 - Tratando-se de concessão de tutela específica no caso de ação de


imissão de posse, posicionou-se o Egrégio Tribunal do Estado do Paraná:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO


DE IMISSÃO NA POSSE. RECURSO VISANDO A CONCESSÃO
DE TUTELA ANTECIPADA. REQUISITOS PRESENTES. DECISÃO
REFORMADA. RECURSO PROVIDO. Considerando que a ação de
imissão na posse tem cabimento nos casos em que os adquirentes de imóveis
receberam apenas o domínio (jus possidendi) pela escritura, mas não
a posse, comprovada a propriedade do bem e a indevida resistência a sua
desocupação, presentes, in casu, os requisitos para acolhimento da pretensão
liminar.
Relator: Luís Espindola órgão julgador: 17ª Câmara Cível
Data do Julgamento: 31/07/2013

29 - Estando amplamente demonstrados tanto os requisitos previstos no


art. 273, quanto aqueles do art. 461-A, ambos do Código de Processo Civil brasileiro,
deve ser concedida a antecipação da tutela em favor do Autor, de maneira específica,
para que seja expedido mandado de imissão na posse em seu nome, retirando-se a
esbulhadora do imóvel como medida de direito e de Justiça.

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DO PEDIDO

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30 - Pelo exposto, requer o Autor:

A) Seja concedida a antecipação da tutela, preenchidos os requisitos do art. 273 e art.


461-A do Código de Processo Civil para que seja expedido mandado de imissão na
posse em nome do Autor, determinando-se a retirada da esbulhadora (que deverá ser
identificada pelo Sr. Oficial de Justiça quando do cumprimento do mandado judicial)
do imóvel desde logo;

B) A citação do Réu, pelo correio, com aviso de recebimento, no endereço apontado


no preâmbulo, para que, querendo, conteste a presente demanda nos termos da Lei,
sob pena de revelia e confissão;

C) A TOTAL PROCEDENCIA DA AÇÃO, confirmando a tutela antecipada


anteriormente concedida imitindo o Autor definitivamente na posse do imóvel já
descrito na presente inicial;

D) A condenação do Réu ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários


advocatícios, estes à razão de 20% sobre o valor da causa.

E) A produção de todas as provas pelos meios admitidos em direito que se


demonstrem úteis e necessárias ao deslinde da controvérsia, notadamente a juntada
de novos documentos, expedição de ofícios, oitiva de testemunhas e tudo mais que se
torne necessário e útil ao deslinde da controvérsia.

Dá-se à presente causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais) para efeito de custas.

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Termos em que,
Pede e Espera Deferimento.

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Santos, 19 de janeiro de 2016.

Dennis de Miranda Fiuza .´.


DENNIS DE MIRANDA FIUZA
Advogado – OAB/SP – 112.888

Vinicius Soutosa Fiuza


VINICIUS SOUTOSA FIUZA
Advogado - OAB/SP – 319.835

Valeria Pereira Pizzo


VALÉRIA PEREIRA PIZZO
Advogada – OAB/SP – 319.830

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