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em face de:
“Subdivisão dos lotes nºs 49 e 49-A (quarenta e nove e quarenta e nove-A), com a
área de 41.500,00 m2 (quarenta e um mil e quinhentos metros quadrados), ou
sejam 4,15 (quatro vírgula quinze) hectares, situado na Gleba Rosário,
Loteamento Chácaras, neste Município e Comarca de Grandes Rios Estado do
Paraná, contendo as seguintes benfeitorias: Um escritório em alvenaria com 88
m2 (oitenta e oito metros quadrados) área construída; Um barracão de estrutura
metálica com 432 m2 (quatrocentos e trinta e dois metros quadrados), 06 (seis)
células metálicas de 600 toneladas cada e com 78,50 m 2 (setenta e oito vírgula
cinqüenta metros quadrados) cada um num total de 471 m 2 (quatrocentos e
setenta e um metros quadrados), dando um total geral construído 991 m 2
(novecentos e noventa e um metros quadrados); Uma casa em alvenaria medindo
105,00 m2 (cento e cinco metros quadrados); Uma casa em alvenaria medindo
80,19 m2 (oitenta vírgula dezenove metros quadrados); Um armazém em
alvenaria com 1.207,00 m2 (um mil e duzentos e sete metros quadrados); Um
escritório em alvenaria com 80,00 m2 (oitenta metros quadrados), 06 (seis) silos
metálicos com capacidade para 10.000 (dez mil) sacas cada um; Uma casa de
máquinas medindo 618,90 m2 (seiscentos e dezoito vírgula noventa metros
quadrados) de cobertura e duas moegas com capacidade para 1.000 (um mil)
sacas cada uma, dentro das seguintes divisas e confrontações: Partindo de um
marco cravado no alinhamento da Rua Amazo (prolongamento) dividindo com
terras da chácara nº 03. Deste segue por uma linha seca rumo magnético 0º20’NE
com uma distância de 420,0 metros, confrontando com terras das chácaras nºs 03,
02, 01 e 01-A, até novo marco; volvendo à direita, segue no rumo geral; 62º 43’
SE com uma distância de 160,20 metros, confrontando com terras do lote nº 70
(zona rural) até novo marco, desse segue no rumo SO11º45’ com uma distância
de 342,0 metros, confrontando com terras da chácara nº 52, até novo marco
cravado no alinhamento da Rua Amazona deste último, volvendo à direita segue
a referida rua no rumo SO 79º08’ com uma distância de 78,0 metros, indo assim
atingir o marco de partilha, fechando a área acima mencionada”, imóvel este
objeto da matrícula sob nº 1.192 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de
Grandes Rios-PR, sendo parte das benfeitorias acima consignadas averbadas
posteriormente sob o nº 003.
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Direito Civil – 4. ed. – Direitos reais – Editora Atlas S/A – São Paulo – 2004 – p. 166/167.
Era necessário que o pedido viesse fundado no domínio, no
ius possidendi. Cuidava-se mesmo de juízo petitório.
No estatuto processual vigente não foi incluída a ação, como
procedimento especial. Não se nega que o processo comum
sirva para suas finalidades, mormente o caso mais
significativo, qual seja, ação do comprador para receber a
coisa adquirida. Trata-se de ação para dar coisa certa. No
entanto, nesse caso, não existe medida liminar. Se presentes
os requisitos, há que se recorrer às regras gerais de cautela
do processo cautelar no atual Código, que dá larga margem
protetiva, uma vez presentes o fumus boni iuris e periculum
in mora. No caso, porém, há que se obedecer aos arts. 796 ss
do CPC. Não se afasta, contudo, a possibilidade de ser
concedida a antecipação de tutela”.
Colhe-se da jurisprudência:
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Usar, gozar e dispor da coisa (art. 1.228, CC).
Desta feita, como ainda não exerceu a posse sobre o bem,
adequada a ação de imissão de posse para tal fim.
Nesse sentido:
Neste diapasão:
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Direito Civil – 4. ed. – Direitos reais – Editora Atlas S/A – São Paulo – 2004 – p. 166/167.
os requisitos, há que se recorrer às regras gerais de cautela
do processo cautelar no atual Código, que dá larga margem
protetiva, uma vez presentes o fumus boni iuris e periculum
in mora. No caso, porém, há que se obedecer aos arts. 796 ss
do CPC. Não se afasta, contudo, a possibilidade de ser
concedida a antecipação de tutela”. (destacamos)
Nesse sentido:
“1. ACAO DE IMISSÃO DE POSSE - ARREMATAÇÃO. Um dos
efeitos da arrematação e o de gerar, para o arrematante, o
direito de imitir-se na posse do bem arrematado. Conforme
lições de Humberto Theodoro Junior, a arrematação "obriga o
depositário judicial ou particular, ou eventualmente o devedor,
a transferir ao arrematante a posse dos bens arrematados"
("Comentários ao Código de Processo Civil", vol. IV.Forense,
1979. pág. 485). 2. (...) 3. (...). DOUTRINA E
JURISPRUDENCIA. RECURSOS DESPROVIDOS POR
UNANIMIDADE DE VOTOS”. (TAPR – 4ª C. Cív. – Ap. Cív. nº
0063470-2 – Rel. Ulysses Lopes – j. 02.03.1994)
III – DO PEDIDO
IV – DOS REQUERIMENTOS
Isto posto, requer, a citação do Requerido, no endereço acima
consignado, para, querendo, contestar a presente ação, sob pena de revelia e confissão.
V – DAS PROVAS
VI – DO VALOR DA CAUSA
Nestes termos,
Pede deferimento.