Ação de despejo: Ação judicial movida por um proprietário para

despejar um inquilino inadimplente.

Ação de Usucapião: É uma ação judicial que tem como objetivo

a aquisição do direito de propriedade de um imóvel por meio da
posse prolongada e sem oposição.

Ação Revisional: É uma ação judicial que visa a revisão de

cláusulas de contratos imobiliários, como financiamentos e
locações.

Adjudicação compulsória: É um instituto jurídico previsto no

Código Civil brasileiro que permite que o credor de um imóvel,
quando o devedor não cumprir sua obrigação de transferir
uma propriedade, possa requerer uma transferência judicial ou
extrajudicialmente.

Agrimensor: É o profissional que tem como função realizar

medições, levantamentos topográficos, elaborar mapas e
plantas de terrenos, estabelecendo as medidas e os limites de
uma propriedade.

Agrupamento: Consiste na união de terrenos ou unidades

autônomas para formação de lotes maiores ou áreas comuns.

Alienação fiduciária: A alienação fiduciária ocorre quando

o comprador realiza a compra do imóvel (terreno, casa ou
apartamento) por meio de um financiamento bancário ou
consórcio, este bem imóvel fica alienado e esta condição impede
que este bem seja repassado até que a dívida seja paga.
Alvará de construção: Documento de autorização para
construção do projeto arquitetônico, emitido por órgão público.

Área de Preservação Permanente (APP): É uma área protegida

por lei, que deve ser preservada por sua importância ambiental,
como rios, nascentes, encostas e outros. Esta área deve ser
preservada dentro de uma propriedade rural, em razão da
legislação ambiental.

Arrendamento: É a cessão do uso de um bem à outra pessoa, por

um determinado tempo, mediante o pagamento de uma certa
quantia acordada entre as partes.

Averbação: Registro de alteração ou acréscimo feito na matrícula

de um imóvel, como a construção de uma edificação.

Cadastro Ambiental Rural (CAR): É um registro eletrônico

obrigatório de imóveis rurais no qual constam informações
sobre a situação ambiental da propriedade, como a existência
de reservas legais e áreas de preservação permanente.

Cadastro imobiliário: Registro administrativo da propriedade de

um imóvel mantido pela prefeitura ou INCRA.

CAR: Cadastro Ambiental Rural, registro eletrônico obrigatório

para imóveis rurais que comprovam a situação ambiental da
propriedade.

Carta de Habite-se: Documento expedido pela prefeitura ou

órgão municipal competente atestando a conclusão e evolução
da construção de um imóvel às normas técnicas e de segurança.

Carteira Hipotecária: É uma linha de crédito imobiliário utilizada

por grande parte dos bancos privados. Nesta modalidade não é
permitido utilizar o saldo do FGTS, e a garantia é a hipoteca do
imóvel.

CCIR: Certificado de Cadastro de Imóvel Rural, documento que

comprova a propriedade de um imóvel rural.

Certidão de Ônus Reais: É um documento que informa sobre a

existência ou inexistência de ônus e gravames sobre o imóvel,
como hipotecas, penhoras e usufrutos.

Certidão de regularidade fiscal: Documento emitido pela

prefeitura que atesta a regularidade do imóvel com relação a
impostos e taxas municipais.

Certidão de ônus: Documento que informa sobre quaisquer ônus

ou encargos existentes sobre o imóvel.

CND: Certidão Negativa de Débitos. Documento emitido

por órgãos públicos que atesta a inexistência de dívidas ou
pendências fiscais.

Condomínio: É um regime de propriedade compartilhada de um

imóvel em que cada proprietário possui uma receita ideal do
imóvel e é responsável pelas despesas comuns do condomínio.
Podendo ser horizontal ou vertical, quando o condomínio é
formado por edifícios.

Confrontação: Processo de comparação das medidas do imóvel

com as informações registradas no cartório de registro de
imóveis.

Construção irregular: É a construção de um imóvel em

desacordo com as normas técnicas e legais, como a ausência de
alvará de construção ou a construção em área de preservação
permanente.

Contrato de Compra e Venda: É o documento que formaliza

a transação de um imóvel entre comprador e vendedor,
estabelecendo as condições da negociação.

Contrato de gaveta: Este tipo de contrato não é um documento

oficial e serve apenas para confirmar a combinação do acordo
entre as partes. Muitas vezes, o contrato de gaveta é feito
quando alguém que tem um financiamento de imóvel, vende
para outra pessoa, sem que a transferência do imóvel e da dívida
sejam feitas oficialmente. É um tipo de contrato de confiança,
pois representa riscos.

Contrato de locação: Acordo formal entre proprietário e inquilino

estabelecendo as condições da locação de um imóvel.

Contrato de promessa de compra e venda: Muito utilizado nos

casos de compra de imóveis em construção. Nestes casos, é
finalizado quando o vendedor faz a entrega definitiva do imóvel e
o comprador liquida a dívida, trazendo benefícios às duas partes
para que não ocorra nenhuma quebra de cláusula contratual,
contribuindo com o compromisso entre as partes para a compra
e venda de certo imóvel.

Convenção de condomínio: Documento que estabelece as regras

e normas do condomínio e seus moradores, para a administração
do condomínio.

Coração Peludo: É um nome carinhoso pelo qual o professor

Marcel Rulli chama os tabeliães e cartorários que cobram
burocracias desnecessárias dos advogados regularizadores de
imóveis.

Corretor de Imóveis: É o profissional responsável por intermediar

a compra e venda ou a locação de um imóvel, seguindo as normas
e regras da profissão.

Crédito habitacional: É o empréstimo concedido para a compra,

reformas e financiamentos de imóveis, enquanto o comprador
efetua com parcelas mensais de acordo com o valor estabelecido,
para a restituição do valor pago, fazendo com que o mesmo
possa obter o uso normalmente.

Crédito imobiliário: Crédito concedido especificamente para

financiamento habitacional, disponível no Sistema financeiro da
Habitação (no qual o foco são famílias com rendas mais baixas), e
o Sistema de Financiamento Imobiliário (com foco em operações
de cunho comercial), podendo constituir garantias em forma de
hipoteca ou alienação fiduciária do imóvel.
Demarcação: Processo de marcar ou definir os limites de um
imóvel.

Desapropriação: Processo pelo qual o poder público expropria

um imóvel de seu proprietário mediante indenização. É a perda
da propriedade de um imóvel pelo proprietário, em razão de
interesse público, mediante o pagamento de indenização.

Desdobro: Subdivisão de um terreno em lotes menores do que o

mínimo exigido por lei para a edificação.

Desmembramento: Refere-se ao ato de dividir um imóvel

em partes menores e independentes, criando novos lotes ou
unidades imobiliárias. Essa divisão pode ser realizada por meio
de processos administrativos ou judiciais, seguindo as normas
e regulamentos específicos do município onde está localizado o
imóvel.

Divisão: Refere à separação de uma propriedade em partes

distintas e independentes. É um processo legal no qual a
propriedade é dividida em unidades menores, com cada uma
das partes sendo tratado como uma propriedade independente
e com sua própria matrícula no Registro de Imóveis.

Due diligence: Tem como significado "diligência devida", que é

feita em três grandes momentos: definição dos alvos do estudo
e objetivos da análise, reunião dos documentos e informações
necessários e, por fim, elaboração do relatório de due diligence,
com o objetivo de pesquisar profundamente as informações de
uma empresa para outra, para tal negociação.
Escritura de inventário: É o documento que formaliza a partilha
dos bens de uma pessoa falecida entre seus herdeiros.

Escritura Pública: É o documento público que formaliza a

transferência de propriedade de um imóvel entre comprador e
vendedor, sendo necessária a sua lavratura e registro em cartório
para que a transferência seja efetivada.

Fiador: O fiador é o responsável pela organização e do

cumprimento do pagamento de dívidas, principalmente em caso
de inadimplência, produzindo negociações e meios para que
tudo saia como combinado financeiramente. O comum é que
apenas quem possua bens imóveis em seu nome e determinada
renda seja aceito como fiador.

Financiamento Imobiliário: É um empréstimo concedido por

instituições financeiras para a compra de um imóvel, com
pagamento parcelado ao longo de anos e juros.

Formal de Partilha: É um documento emitido pelo juiz, para a

realização da divisão de herança, sendo ela bens ou dívidas
deixados pelo falecido para que sejam transferidos para os
herdeiros, entre eles, os bens imóveis.

Foro: É a taxa anual cobrada pelo proprietário de um imóvel em

terreno da União, como em caso de ocupação de terrenos de
marinha.
Fração ideal: Porcentagem que representa a parte de cada
proprietário em uma área comum de um condomínio.
Habite-se: Documento emitido pelo órgão municipal responsável,
que comprova que um imóvel foi construído de acordo com as
normas legais e pode ser habitado.

Hipoteca: Quando o imóvel é colocado como garantia de

pagamento de dívida, ou seja, em caso de inadimplência, o credor
pode tomar o imóvel.

Instrumento particular: Documento particular que formaliza a

negociação entre as partes, como o contrato de locação ou o
contrato de promessa de compra e venda.

IPTU: Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana,

cobrado automaticamente pela prefeitura.

ITBI: Imposto sobre a transmissão de bens imóveis, cobrado

pelo município, na transferência de propriedade de um imóvel.

Laudo de avaliação: Documento que avalia o valor de um imóvel

em uma transação imobiliária.

Loteamento: Subdivisão de uma área em lotes destinados à

edificação, com abertura de vias públicas, praças e áreas verdes.

Matrícula: Documento que registra todas as informações sobre

um imóvel em um cartório de registro de imóveis, pelo qual se
individualiza o imóvel, servindo de base para as inscrições de
todas as mutações jurídico-reais relativas ao bem matriculado.
Memorial de incorporação: Documento que detalha todas as
informações sobre um empreendimento imobiliário, incluindo
características técnicas e legais.

Memorial descritivo: Documento que descreve detalhadamente as

características físicas de um imóvel.

Penhora: Constrição judicial sobre um imóvel oferecido como garantia

para o pagamento de uma dívida.

Prédio da Prefeitura: É o edifício público que abriga a sede da

administração municipal de uma cidade.

Planta baixa: Desenho que representa a disposição dos ambientes

de um imóvel em relação à planta do terreno.

Registro: Processo de inscrição da escritura no Registro de Imóveis

competente para tornar a transferência de propriedade válida perante
terceiros.

Registro de imóveis: Órgão responsável pelo registro e controle de

todas as transações imobiliárias de um determinado local.

Registro de incorporação: Registro obrigatório de um empreendimento

imobiliário perante o Cartório de Registro de Imóveis.
Remembramento: União de dois ou mais terrenos para a formação de
um lote maior.

RGI: Registro Geral de Imóveis, documento que contém todas as

informações sobre o imóvel registrado no cartório de registro de
imóveis.

Tabelionato de Notas: Tabelionato de notas, também conhecido

como cartório de notas, é uma instituição responsável por realizar
serviços notariais, como lavrar e registrar escrituras, reconhecer
firmas, autenticar documentos, entre outros. É um órgão público,
geralmente administrado por um tabelião, que é um oficial de registro
civil das pessoas naturais e de interdições e tutelas.

Transcrição: Antigo sistema de registro de imóveis, ainda encontrado

em alguns documentos de imóveis antigos.

Usucapião: Forma de aquisição da propriedade de um imóvel pela

posse prolongada e ininterrupta.

Vistoria de imóvel: Inspeção realizada por um profissional para

verificar as condições de um imóvel.

Zoneamento Urbano: De acordo com a Lei Federal 10257/2001, todo

município com mais de 20 mil habitantes deve ter um plano diretor,
que é o responsável por definir o desenvolvimento da cidade, com
normas de uso e ocupação do solo do município.
@marcelrulli_

MarcelRulli