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Sumário

Atribuições .......................................................................................................................................................... 2

1 - Atribuições do Tribunal.............................................................................................................................. 2

1.1 - Introdução .......................................................................................................................................... 2

1.2 - Atribuições do Tribunal previstas no RI............................................................................................... 3

2 - Atribuições do Presidente ........................................................................................................................ 10

3 - Atribuições do vice-Presidente ................................................................................................................ 12

4 - Atribuições do Procurador-Geral Eleitoral .............................................................................................. 13

Ordem do Serviço no Tribunal .......................................................................................................................... 14

1 - Serviço em geral ..................................................................................................................................... 14

2 - Sessões .................................................................................................................................................... 18

Resumo .............................................................................................................................................................. 24

Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 30

Lista de Questões .............................................................................................................................................. 36

Gabarito ........................................................................................................................................................... 38

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ATRIBUIÇÕES DO TRIBUNAL
CONSIDERAÇÕES INICIAS
Na aula de hoje analisaremos os arts. 8º a 28. Aparentemente são poucos artigos, mas o conteúdo é denso
e longo.

Iremos tratar, essencialmente, da distribuição de atribuições no âmbito interno do TSE. Abordaremos as


competências do órgão Pleno, do Presidente do TSE, do Vice e do Procurador Eleitoral. Por fim, veremos a
Ordem dos serviços no Tribunal.

Boa aula!

ATRIBUIÇÕES
Vamos iniciar a aula de hoje com a análise das atribuições, que constituem um conjunto de atividades que
devem ser desempenhadas pelo Tribunal e pelos cargos centrais do órgão.

Em relação às atribuições, nós vamos dividir o estudo em:

 atribuições do Tribunal
 atribuições do Presidente
 atribuições do vice-Presidente
 atribuições do Procurador-Geral Eleitoral

Vejamos cada uma delas.

1 - Atribuições do Tribunal

1.1 - Introdução

O estudo das atribuições passa pelo estudo da competência.

A competência do Tribunal pode ser classificada em competência judicante, ou seja, competência para
resolver lides jurídicas, competência normativa, competência administrativa e competência consultiva. A
competência normativa é peculiar na medida em que confere ao Tribunal o poder de disciplinar regras
referentes às eleições, no âmbito do TSE, por intermédio das denominadas Resoluções. Várias resoluções
importantes de Direito Eleitoral – como a Resolução TSE 23.659/2021 – são editadas pelo órgão e possuem
especial importância.

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Além disso, por intermédio da competência normativa, o TSE edita normas com a finalidade de organizar os
trabalhos internos. O Regimento é o melhor exemplo do exercício da competência normativa. Já a
competência administrativa envolve o controle disciplinar dos servidores e magistrados, a realização de
licitações, a criação de anteprojetos com vistas à criação de cargos etc. Por fim, a competência consultiva é
específica, e envolve a elaboração de pareceres pelo órgão quanto à aplicação da legislação eleitoral.

Além disso, a competência judicante divide-se em originária e recursal. A competência originária refere-se
a processos que se iniciam no TSE. Já a competência recursal envolve o julgamento de recursos contra as
decisões proferidas pelos Juízes Eleitorais.

Assim, desde logo, atente-se:

Vista a organização geral acima, não resta outra alternativa senão o estudo das hipóteses de competência.
Muitas das competências que veremos aqui também são definidas na Constituição Federal e no Código
Eleitoral.

1.2 - Atribuições do Tribunal previstas no RI

Várias das competências que veremos são intuitivas e dispensa maiores comentários. De todo modo, quando
necessário, faremos os comentários!

Veja o caput:

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Art. 8º São atribuições do Tribunal:

O Regimento, que ora estudamos, foi aprovado pelo Tribunal. Destaque-se que essa competência é
normativa.

a) elaborar seu regimento interno;

A alínea “b” estabelece a competência do Tribunal de organizar:

 a própria Secretaria;
 cartórios; e
 demais serviços eleitorais.

Veja:

b) organizar sua Secretaria, cartórios e demais serviços, propondo ao Congresso Nacional


a criação ou a extinção de cargos administrativos e a fixação dos respectivos vencimentos;

Além disso, a fixação do número de servidores depende de lei. Essa legislação é federal e, por isso, deverá
ser remetida ao Congresso Nacional. Em face disso, prevê a alínea acima que a criação, extinção ou
transformação de cargos depende de proposta do TSE a ser encaminhada ao Poder Legislativo.

O TSE elaborará o anteprojeto de lei, que será convertido posteriormente em projeto de


lei, que será discutido e votado no Congresso Nacional.

Confira, na sequência a alínea “c”, cuja leitura é o suficiente:

c) adotar ou sugerir ao governo providências convenientes à execução do serviço eleitoral,


especialmente para que as eleições se realizem nas datas fixadas em lei e de acordo com
esta se processem;

A data das eleições é fixada em lei. Contudo, em determinadas situações que estudaremos em Direito
Eleitoral o pleito poderá ser anulado ou o detentor poderá perder o cargo. Nesses casos, se for realizada
novas eleições, para os cargos de Presidente, vice-Presidente, deputados federais e senadores será fixada
pelo TSE:

d) fixar as datas para as eleições de presidente e vice-presidente da República, senadores


e deputados federais, quando não o tiverem sido por lei;

Para a prova, lembre-se:

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Sigamos:

e) requisitar a força federal necessária ao cumprimento da lei e das suas próprias decisões,
ou das decisões dos tribunais regionais que a solicitarem;

A alínea “f” é a mais relevante, pois estabelece que o registro e a cassação de registro de partidos políticos
é efetuada perante o TSE.

f) ordenar o registro e a cassação de registro de partidos políticos;

Confira, na sequência, com atenção a alínea “g”:

g) ordenar o registro de candidatos aos cargos de presidente e vice-presidente da


República, conhecendo e decidindo, em única instância, das argüições de inelegibilidade
para esses cargos;

A alínea trata do registro de candidatos. Quem desejar concorrer às eleições deverá informar à Justiça
Eleitoral, nos prazos previstos corretos, que deseja concorrer para determinado cargo, oportunidade em será
instaurado um procedimento com vistas a aferir se o candidato preencheu as condições de elegibilidade e
se não incidiu em uma das hipóteses de inelegibilidade.

No âmbito do TSE, compete ao Tribunal efetuar o registro da candidatura dos cargos eletivos a Presidente e
vice-Presidente da República.

Desse modo, para a prova...

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O TSE é responsável por dar números finais às eleições Presidenciais. Os TREs encaminham os resultados
parciais, que são consolidados pelo TSE. Além disso, cabe ao TSE proclamar os eleitos e diplomá-los. Veja:

h) apurar, pelos resultados parciais, o resultado geral da eleição para os cargos de


presidente e vice-presidente da República, proclamar os eleitos e expedir-lhes os
diplomas;

Para fins de prova:

A alínea “i” trata do orçamento. O TSE elabora a proposta orçamentária da Justiça Eleitoral e encaminha ao
Congresso Nacional.

i) elaborar a proposta orçamentária da Justiça Eleitoral e apreciar os pedidos de créditos


adicionais (art. 199, e parágrafo único do Código Eleitoral), autorizar os destaques à conta
de créditos globais e julgar as contas devidas pelos funcionários de sua Secretaria;

A competência consultiva é específica! Ela consiste na atribuição conferida pela legislação para que os
Tribunais Eleitorais respondam a questionamentos sobre a aplicação da legislação eleitoral. Essas consultas
podem ser formuladas autoridades específicas. Embora seja assunto de Direito Eleitoral, devemos saber que
o TSE responderá às consultas formuladas “autoridade com jurisdição, federal ou órgão nacional de partido
político”.

É a atribuição que consta da alínea “j”:

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j) responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas pelos tribunais
regionais, por autoridade pública ou partido político registrado, este por seu diretório
nacional ou delegado credenciado junto ao Tribunal;

O ordenamento jurídico estabelece uma série de regras de competência, as quais devem ser observadas para
definir a quem compete julgar determinada matéria. Entretanto, em determinadas situações, dois ou mais
órgãos julgadores podem afirmar serem competentes. Do mesmo modo, podem afirmar que não possuem
competência para análise do processo. Surge, então, o conflito de competência. No primeiro caso (quando
ambos se julgam competentes) o conflito será positivo. No segundo caso (quando ambos afirmam não serem
competentes), haverá o conflito negativo de competência.

De acordo com a alínea acima, o TSE será competente para julgar conflitos entre TREs ou entre juízes
eleitorais, desde que sejam de TREs distintos.

Essas regras acima, constam da alínea “k”:

k) decidir os conflitos de jurisdição entre tribunais regionais e juízes eleitorais de estados


diferentes;

Veja, na sequência, a alínea “l”:

l) decidir os recursos interpostos das decisões dos tribunais regionais, nos termos do art.
121 da Constituição Federal;

O art. 121 da CF prevê que lei complementar “disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos
juízes de direito e das juntas eleitorais”. Quando envolver ações dos TRE relativas à organização e
competência dos órgãos eleitorais, será julgado pelo TSE.

Em relação à competência do Tribunal para processar e julgar ações constitucionais e crimes eleitorais, nós
temos duas alíneas, a “m” e a “n”. Confira:

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m) decidir originariamente de habeas corpus, ou de mandado de segurança, em matéria
eleitoral, relativos aos atos do presidente da República, dos ministros de estado e dos
tribunais regionais;

n) processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos, cometidos
pelos juízes dos tribunais regionais, excluídos os desembargadores;

Vamos iniciar com as ações constitucionais!

O habeas corpus constitui espécie de ação que visa garantir o direito de ir e vir do cidadão. Assim, se em
determinado processo judicial houver o receio de que o réu sofra qualquer restrição indevida ao direito de
ir e vir poderá ajuizar o habeas corpus a fim de evitar ou reverter o constrangimento ilegal.

O mandado de segurança, do mesmo modo, constitui ação constitucional, mas com outra finalidade.
Pretende-se aqui garantir o gozo de direitos líquidos e certos, que foram violados pelo:

 Presidente da República;
 Min. de Estado;
 Juízes dos TREs; e

É importante que você conheça o dispositivo acima, porque as provas podem cobrar a literalidade do
Regimento Interno do TSE. Contudo, parte desses dispositivos não são aplicáveis, dado o que prevê o art.
102, I, “d” da CF.

Esse dispositivo – que é estudado em Direito Eleitoral – prevê que é a competência do STF processar e julgar
mandado de segurança contra ato do presidente da República.

Do mesmo modo, em razão do que prevê o art. 105, I, “c” da CF, é da competência do STJ para processar e
julgar mandado de segurança contra ato de ministro de Estado.

Em relação à competência do TSE para processar e julgar crimes eleitorais, estabelece-se que o TSE é
competente para processar e julgar os crimes eleitorais (e comuns conexos) cometidos pelos Juízes dos TREs.

A alínea “o” prevê competência do TSE para julgamento do agravo e a alínea “p” determina ser da
competência do TSE o julgamento de suspeição de seus membros, do Procurador-Geral de dos membros da
Secretaria. Veja:

p) processar e julgar a suspeição dos seus membros, do procurador-geral e dos


funcionários de sua Secretaria;

A suspeição e impedimento envolvem situações nas quais, dada a condição específica, a atuação da pessoa
poderá gerar prejuízo, uma vez que age sem a desejada imparcialidade.

Impedimento e suspeição diferem entre si pelo fato de que as hipóteses de impedimento são objetivas e
implicam o afastamento direto do magistrado, procurador ou servidor, sem necessidade de instrução
probatória. No impedimento há presunção absoluta de parcialidade, assim, se configurada a situação, o

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magistrado, procurador ou servidor não poderá atuar. Já em relação à suspeição, as hipóteses são subjetivas
e dependem de comprovação para aferir se de fato há possibilidade de afetar a imparcialidade e trabalhos
eleitorais. Logo, na suspeição, como o próprio nome indica, suspeita-se que haja parcialidade. Desse modo,
deverá ser instaurado um processo com vistas a provar efetivamente que a atuação do magistrado,
procurador ou servidor prejudicou os trabalhos eleitorais.

Essas hipóteses de suspeição e impedimento estão previstas no Código Eleitoral (CE), no novo Código de
Processo Civil (NCPC) e no Código de Processo Penal (CPP). Não é o momento aqui para análise esmiuçada
das hipóteses previstas nos Códigos. De todo modo, devemos saber que as exceções de suspeição e de
impedimento dos Min. do TSE, do Procurador-Geral Eleitoral e de servidor do Tribunal.

Para a nossa prova...

A alínea “q” trata das reclamações.

q) conhecer das reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos;

Os partidos políticos embora pessoas jurídicas de direito privado que gozem de autonomia, conforme
estabelece o art. 17 da CF sujeitam-se ao controle de legalidade e de legitimidade de atuação.

Esse controle é exercido pela Justiça Eleitoral. No âmbito do TSE, o Tribunal detém competência para julgar
eventuais reclamações formuladas contra partidos.

Dentro do âmbito administrativo, extrai-se que é da competência do TSE propor ao Poder Legislativo o
aumento do número de Juízes do TSE. Confira:

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r) propor ao Poder Legislativo o aumento do número dos juízes de qualquer Tribunal
Eleitoral, indicando a forma desse aumento;

Confira, na sequência, as alíneas “s”, cuja leitura é o suficiente.

s) propor a criação de um Tribunal Regional na sede de qualquer dos territórios;

Em relação às alíneas “t” e “u”, leia com atenção:

t) conceder aos seus membros licença, e, por motivo justificado, dispensa das funções
(Constituição, art. 114), e o afastamento do exercício dos cargos efetivos;

u) conhecer da representação sobre o afastamento dos membros dos tribunais regionais,


nos termos do art. 194, § 1º, letra b, do Código Eleitoral;

Essas alíneas definem a concessão de afastamentos tanto dos Juízes dos TREs como dos próprios Min. do
TSE.

Na sequência, a alínea “v” prevê a competência normativa do TSE:

v) expedir as instruções que julgar convenientes à execução do Código Eleitoral e à


regularidade do serviço eleitoral em geral;

Para finalizar, competência ao TSE publicar boletins eleitorais:

x) publicar um boletim eleitoral.

2 - Atribuições do Presidente

No art. 9º nós temos a fixação das atribuições do Presidente do TSE. São várias as atribuições fixadas ao
Presidente do TSE. Muitas delas são intuitivas e a apenas a leitura será o suficiente para a sua prova. Quando
necessário, faremos os comentários.

Art. 9º Compete ao presidente do Tribunal:

a) dirigir os trabalhos, presidir as sessões, propor as questões, apurar o vencido e proclamar


o resultado;

A alínea “a” esclarece a função primordial do Presidente, que é a de se "por à frente" do Tribunal. Ele será,
portanto, o responsável por presidir sessões, encaminhar as questões que serão analisadas, discutidas e
votadas, bem como colherá votos e, ao final, proclamará o resultado da votação.

Sigamos:

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b) convocar sessões extraordinárias;

As sessões ordinárias são convocadas pelo Tribunal, já as sessões extraordinárias são convocadas pelo
Presidente do TSE.

Além disso, é importante destacar que o Presidente do TSE exerce o voto de qualidade, também conhecido
como voto de minerva, ou seja, o voto de desempate. Veja a alínea “c”:

c) tomar parte na discussão, e proferir voto de qualidade nas decisões do Plenário, para as
quais o Regimento Interno não preveja solução diversa, quando o empate na votação
decorra de ausência de Ministro em virtude de impedimento, suspeição, vaga ou licença
médica, e não sendo possível a convocação de suplente, e desde que urgente a matéria e
não se possa convocar o Ministro licenciado, excepcionado o julgamento de habeas corpus
onde proclamar-se-á, na hipótese de empate, a decisão mais favorável ao paciente;

No que diz respeito à posse, os membros titulares do TSE são empossados perante o Tribunal do TSE, já os
membros substitutos são empossados perante o Presidente do TSE. Confira a alínea “d”:

d) dar posse aos membros substitutos;

Para a prova:

Assim...

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Sigamos com a leitura dos demais incisos:

e) distribuir os processos aos membros do Tribunal, e cumprir e fazer cumprir as suas


decisões;

f) representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais, e corresponder-se, em nome dele,


com o presidente da República, o Poder Legislativo, os órgãos do Poder Judiciário, e demais
autoridades;

g) determinar a remessa de material eleitoral às autoridades competentes, e, bem assim,


delegar aos presidentes dos tribunais regionais a faculdade de providenciar sobre os meios
necessários à realização das eleições;

h) nomear, promover, exonerar, demitir e aposentar, nos termos da Constituição e das leis,
os funcionários da Secretaria;

i) dar posse ao diretor-geral e aos diretores de serviço da Secretaria;

j) conceder licença e férias aos funcionários do quadro e aos requisitados;

k) designar o seu secretário, o substituto do diretor-geral e os chefes de seção;

l) requisitar funcionários da administração pública quando o exigir o acúmulo ocasional ou


a necessidade do serviço da Secretaria, e dispensá-los;

m) superintender a Secretaria, determinando a instauração de processo administrativo,


impondo penas disciplinares superiores a oito dias de suspensão, conhecendo e decidindo
dos recursos interpostos das que foram aplicadas pelo diretor-geral, e relevando faltas de
comparecimento;

n) rubricar todos os livros necessários ao expediente;

o) ordenar os pagamentos, dentro dos créditos distribuídos, e providenciar sobre as


transferências de créditos, dentro dos limites fixados pelo Tribunal.

3 - Atribuições do vice-Presidente

Em relação às atribuições do vice-Presidente temos dois artigos:

Art. 10. Ao vice-presidente compete substituir o presidente em seus impedimentos ou


faltas ocasionais.

Art. 11. Ausente por mais de dez dias, o vice-presidente será substituído de acordo com o
art. 4º e parágrafo único.

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Como podemos notar, a principal função do vice-Presidente é substituir ausências do Presidente, seja por
motivos transitório (quando ocorrerá a substituição) ou permanente (quando ocorrerá a assunção). As
substituições ocorrerão, de acordo com o art. 11 sempre que a ausência se der por mais de 10 dias.

4 - Atribuições do Procurador-Geral Eleitoral

O Procurador-Geral Eleitoral (PGE) é a representação física do Ministério Público Federal que atua perante
o Tribunal Superior Eleitoral. Nada mais é do que o MPE perante o TSE.

Em relação ao Ministério Público, no âmbito do TSE, temos o Procurador-Geral Eleitoral, que será o
Procurador Geral da República. Em suas ausências e impedimentos a função será exercida pelo
subprocurador-geral da República.

Art. 12. Exercerá as funções de procurador-geral junto ao Tribunal o procurador-geral da


República.

§ 1º O procurador-geral será substituído em suas faltas ou impedimentos, pelo


subprocurador-geral da República e, na falta deste, pelos respectivos substitutos legais.

§ 2º O procurador-geral poderá designar outros membros do Ministério Público da


União com exercício no Distrito Federal, e sem prejuízo das respectivas funções, para
auxiliá-lo no Tribunal, onde, porém, não poderão ter assento.

Quanto às atribuições do PGE, temos o art. 13:

Art. 13. Compete ao procurador-geral:

a) assistir às sessões do Tribunal e tomar parte nas discussões;

b) exercer a ação pública e promovê-la, até final, em todos os feitos de competência


originária do Tribunal;

c) oficiar, no prazo de cinco dias, em todos os recursos encaminhados ao Tribunal, e nos


pedidos de mandado de segurança;

d) manifestar-se, por escrito ou oralmente, sobre todos os assuntos submetidos à


deliberação do Tribunal, quando solicitada a sua audiência por qualquer dos juízes, ou, por
iniciativa própria, se entender necessário;

e) defender a jurisdição do Tribunal;

f) representar ao Tribunal sobre a fiel observância das leis eleitorais, especialmente quanto
à sua aplicação uniforme em todo o país;

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g) requisitar diligências, certidões e esclarecimentos necessários ao desempenho de suas
atribuições;

h) expedir instruções aos órgãos do Ministério Público junto aos tribunais regionais;

i) representar ao Tribunal: a) contra a omissão de providência, por parte de Tribunal


Regional, para a realização de nova eleição em uma circunscrição, município ou distrito; b)
sobre a conveniência de ser examinada a escrituração dos partidos políticos, ou de ser
apurado ato que viole preceitos de seus estatutos referentes à matéria eleitoral; c) sobre
o cancelamento do registro de partidos políticos, nos casos do art. 148 e parágrafo único
do Código Eleitoral.

ORDEM DO SERVIÇO NO TRIBUNAL

1 - Serviço em geral

Todos os documentos que ingressam no Tribunal devem ser protocolizados e encaminhados às autoridades
competentes. A primeira regra que você deve ter em mente é a imediaticidade do protocolo. Uma vez
apresentado o documento ou a petição, deve-se efetuar o protocolo que registrará o momento exato em
que o documento foi apresentado no tribunal.

Os processos protocolizados observam duas regras de encaminhamento dentro do TSE. Essas regras estão
previstas no art. 14 do RI.

 Os processos e petições devem ser registrados no mesmo dia do recebimento.

 Se o documento for dirigido ao Tribunal, ele deverá ser encaminhado ao chefe do órgão,
no caso o Presidente, no prazo de 24 horas.

Vejamos o dispositivo:

Art. 14. Art. 14. Os processos e as petições serão registrados no mesmo dia do
recebimento, na seção própria, distribuídos por classes, mediante sorteio, por meio do
sistema de computação de dados, e conclusos, dentro de 24 horas, por intermédio do
secretário judiciário, ao presidente do Tribunal. (Redação dada pela Resolução nº
23.660/2021)

Todos os documentos que ingressam no Tribunal sujeitam-se ao registro. Esse registro é uma forma de
controlar, guardar e arquivar os documentos apresentados. Esses documentos podem ser desde
correspondências destinadas ao órgão como os processos que tramitam perante o TSE.

O registro ocorrerá em repartição específica dentro do Tribunal e será controlado por sistema de informática.
As petições serão protocoladas na Secretaria na mesma data do recebimento do feito.

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Após registrar os documentos, deve-se fazer uma triagem de conteúdo. Se forem processos que tramitaram
perante o Tribunal haverá a distribuição.

A distribuição é a divisão dos processos entre os Min. do TSE. A finalidade principal é distribuir de forma
igualitária e imparcial os processos que são submetidos a julgamento no TRE.

 Igualitária porque se atribui o mesmo número de processos entre todos os membros. Por exemplo, se em
determinada semana ingressarem 70 processos no Tribunal e forem sete os mesmo cada um receberá 10
processos.

 Imparcial pois não é possível predeterminar a quem será distribuído o processo. A distribuição ocorre por
intermédio de processo informatizado, de forma aleatória e por sorteio.

Portanto, para fins de prova...

Confira o art. 16:

Art. 16. A distribuição será feita entre todos os ministros.

§ 1º NÃO será compensada a distribuição, por prevenção, nos casos previstos no art. 260
do Código Eleitoral.

§ 2º Haverá compensação quando o processo for distribuído por dependência.

§ 3º Em caso de impedimento do relator, será feito novo sorteio, compensando-se a


distribuição.

§ 4º NÃO será compensada a distribuição que deixar de ser feita ao vice-presidente


quando substituir o presidente.

Entre os §§ 1º a 4º temos regras relativas à compensação da distribuição. A compensação existe para


distribuir de forma igualitária o volume de trabalho.

Nos dispositivos acima temos quatro regras que podem ser esquematizadas da seguinte forma:

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O §5º traz uma regra específica, que determina que os processos de natureza urgente são encaminhados ao
substituto para resolução da situação urgente, com retorno dos Autos ao relator.

§ 5º Nos processos considerados de natureza urgente, estando ausente o ministro a quem


couber a distribuição, o processo será encaminhado ao substituto, observada a ordem de
antigüidade, para as providências que se fizerem necessárias, retornando ao ministro
relator assim que cessar o motivo do encaminhamento. Ausentes os substitutos,
considerada a classe, o processo será encaminhado ao integrante do Tribunal, titular, que
se seguir ao ausente em antigüidade.

Confira os demais §§ do dispositivo, que preveem regras específicas de substituição:

§ 6º O julgamento de recurso anterior, mesmo processo, ou de mandado de segurança,


medida cautelar habeas corpus, reclamação ou representação, a ele relativos, torna
prevento o relator do primeiro, independentemente da natureza da questão nele
decidida, para os recursos ou feitos posteriores.

§ 7º O ministro sucessor funcionará como relator dos feitos distribuídos ao seu antecessor,
ficando prevento para as questões relacionadas com os feitos relatados pelo sucedido.

§ 8º Enquanto perdurar a vaga de ministro efetivo, os feitos serão distribuídos ao ministro


substituto, observada a ordem de antigüidade e a classe. Provida a vaga, os feitos serão
redistribuídos ao titular, salvo se o relator houver lançado visto.

§ 9º Os feitos de natureza específica do período eleitoral poderão ser distribuídos aos


ministros substitutos, conforme dispuser a lei e resolução do Tribunal.

O art. 17, por sua vez, estabelece que processos urgentes serão decididos pelo Presidente e vice-Presidente
durante as férias forenses.

Art. 17. Durante o período de férias forenses, compete ao presidente e, em sua ausência
ou impedimento, ao vice-presidente, decidir os processos que reclamam solução urgente;
na ausência de ambos, observar-se-á a ordem de antigüidade.

Parágrafo único. Independentemente do período, os ministros efetivos e substitutos


comunicarão à Presidência do Tribunal as suas ausências ou impedimentos eventuais.

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o art. 18 do RI trata do pedido de vista dos autos apresentado por ministro. Perceba que foi delimitado um
prazo máximo para a apresentação dos autos para prosseguimento da votação e o prazo será de 30 dias
prorrogável uma vez por igual período.

Caso o prazo não seja observado os autos estarão automaticamente prontos para serem julgados.

Fique atento pois estas mudanças ocorreram em 2023 e provavelmente estarão na sua prova.

Art. 18. O ministro que pedir vista dos autos deverá apresentá-los, para prosseguimento
da votação, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da sessão em que o pedido de
vista foi formulado, observado o disposto no art. 10 da Resolução-TSE nº 23.598, de 5 de
novembro de 2019. (Redação dada pela Resolução nº 23.716/2023)

§ 1º Vencido o prazo previsto no caput deste artigo, os autos estarão automaticamente


liberados para a continuação do julgamento. (Incluído dada pela Resolução nº
23.716/2023)

§ 2º O prazo a que se refere o caput ficará suspenso nos períodos de recesso ou férias
coletivas e poderá ser prorrogado, uma única vez, por igual período, mediante
manifestação fundamentada do ministro vistor à Presidência. (Incluído dada pela
Resolução nº 23.716/2023).

Por fim, vejamos o art. 18-A que foi inserido pela Resolução 23.716/2023.

Art. 18-A. Competirá ao relator: (Incluído dada pela Resolução nº 23.716/2023)

I - submeter ao Plenário as medidas cautelares necessárias à proteção de direito suscetível


de grave dano, de incerta reparação ou destinadas a garantir a eficácia de posterior decisão
da causa; (Incluído dada pela Resolução nº 23.716/2023)

II - determinar, em caso de urgência, as medidas do inciso I, submetendo-as imediatamente


ao Plenário para referendo; (Incluído dada pela Resolução nº 23.716/2023)

§ 1º A medida cautelar concedida nos termos do inciso II produzirá efeitos imediatos e será
automaticamente inserida na pauta da sessão virtual subsequente, para julgamento do
referendo pelo Plenário, nos termos do art. 3º da Resolução-TSE nº 23.598, de 2019.
(Incluído dada pela Resolução nº 23.716/2023)

§ 2º Na hipótese do § 1º, é facultado ao relator apresentar o feito em mesa na primeira


sessão presencial subsequente à data da decisão a ser referendada, sem prejuízo de sua
manutenção na sessão virtual, caso não seja analisado. (Incluído dada pela Resolução nº
23.716/2023)

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§ 3º Em caso de excepcional urgência, o relator poderá solicitar à Presidência a convocação
de sessão virtual extraordinária, com prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas, para
referendo da medida cautelar concedida nos termos do inciso II, sem prejuízo do disposto
no art. 10-A da Resolução-TSE nº 23.598, de 2019. (Incluído dada pela Resolução nº 23–
716/2023)

2 - Sessões

As SESSÕES ORDINÁRIAS ocorrerão duas vezes por semana.

Já as SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS, como o próprio nome indica, ocorrem de forma excepcional, e serão
convocadas pelo Presidente ou pelo Tribunal quantas vezes forem necessárias.

É o que estabelece o art. 19, caput, do RI:

Art. 19. Reunir-se-á o Tribunal: ordinariamente, duas vezes por semana, em dias que serão
fixados na última sessão de cada ano, e extraordinariamente tantas vezes quantas
necessárias, mediante convocação do presidente, ou do próprio Tribunal.

Os §§ 1º e 2º do art. 19 do RI determina que as sessões são públicas e as férias coletiva do TSE coincidem
com as férias coletivas do STF.

§ 1º As sessões serão públicas e durarão o tempo necessário para se tratar dos assuntos
que, exceto em casos de urgência, a juízo do presidente, forem anunciados com a
antecipação de vinte e quatro horas.

§ 2º As férias coletivas dos membros do Tribunal coincidirão com as do Supremo Tribunal


Federal.

O art. 20 do RI trata da ordem de assentos na sessão do TSE.

Confira, inicialmente, o dispositivo:

Art. 20. Nas sessões, o presidente tem assento no topo da mesa, tendo à sua direita o
procurador-geral, e à esquerda o diretor-geral da Secretaria, que servirá como secretário.

Parágrafo único. Seguir-se-ão nas bancadas, a começar pela primeira cadeira da direita, os
dois juízes eleitos pelo Supremo Tribunal Federal, os dois juízes eleitos pelo Tribunal
Federal de Recursos, e os dois juízes recrutados dentre os advogados e nomeados pelo
presidente da República, obedecida em relação a cada categoria a ordem de antigüidade
no Tribunal.

O dispositivo acima – lido à luz da CF - estabelece a formação das sessões, que pode ser representada da
seguinte forma:

18
38
PRESIDENTE DO TSE

PGE DIRETOR GERAL

MIN. DO TSE (STF) MIN. DO TSE (STF)

MIN. DO TSE (STJ) MIN. DO TSE (STJ)

MIN. DO TSE (ADV.) MIN. DO TSE (ADV.)

A realização da sessão de julgamento observará uma ordem predeterminada de atos a serem praticados,
que são definidos no art. 21 do Regimento, veja:

Art. 21. Observar-se-á nas sessões a seguinte ordem dos trabalhos:

1. Verificação do número de juízes presentes;

2. Leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior;

19
38
3. Leitura do expediente;

4. Discussão e decisão dos feitos em pauta;

5. Publicação de decisões.

Em relação ao item 4 acima – discussão e decisão dos feitos em pauta – o art. 22 estabelece uma ordem para
julgamento. Confira:

Art. 22. No conhecimento e julgamento dos feitos, observar-se-á a seguinte ordem,


ressalvado o disposto noart.80:

1. Habeas corpus originários e recursos de sua denegação;

2. Mandados de segurança originários e recursos de denegação dos impetrados aos


tribunais regionais;

3. Recursos interpostos nos termos do art. 121, I, II e III, da Constituição Federal [decisões
contra a CF; divergência de interpretação entre TREs; e inelegibilidade e anulação de
diplomas de eleições federais ou estaduais];

4. Qualquer outra matéria submetida ao conhecimento do Tribunal.

Desse modo, reunindo os arts. 21 e 22, temos:

20
38
O art. 23 do RI trata da sustentação oral. Para fins da nossa prova devemos conhecer especialmente o tempo
franqueado para a defesa oral. Esse tempo varia de acordo com a espécie do processo, sendo que, em
determinados procedimentos não há que se falar em sustentação oral.

Portanto, devemos memorizar as seguintes informações:

 10 minutos de sustentação oral: REGRA

 não haverá sustentação oral:

embargos de declaração

exceção de impedimento ou suspeição

 15 minutos:

RCED (+ 5 minutos a cada recurso parcial; ou 20 minutos se não houver recurso parcial)

Registro de partidos políticos (lembre-se que há a Resolução TSE 23.465/2015, que


estabelece prazo de 20 minutos)

21
38
Recursos contra as eleições estaduais.

Veja, na sequência, o dispositivo:

Art. 23. Feito o relatório, cada uma das partes poderá, no PRAZO IMPRORROGÁVEL DE
DEZ MINUTOS, SALVO o disposto nos ARTS. 40, 64, 70, § 7º, E 80, sustentar oralmente as
suas conclusões. Nos embargos de declaração não é permitida a sustentação oral.

§ 1º A cada juiz do Tribunal e ao procurador-geral será facultado, concedida a palavra pelo


presidente, falar duas vezes sobre o assunto em discussão.

§ 2º Em nome dos partidos políticos, como recorrentes ou recorridos, somente poderão


usar da palavra, independentemente de mandato especial, os respectivos delegados
credenciados perante o Tribunal, até o número de cinco, em caráter permanente.

Encerrada a fase de discussão, colhem-se os votos:

Art. 24. Encerrada a discussão, o presidente tomará os votos, em primeiro lugar do relator
e, a seguir, dos demais membros do Tribunal, na ordem da precedência regimental, a partir
do relator, votando em último lugar em todas as matérias.

Finalizado o julgamento, há de se verificar quem irá redigir o acórdão. A regra é que o acórdão seja redigido
pelo relator do processo. Ele não poderá redigir o acórdão, entretanto, quando for vencido na sessão de
julgamento. Em tais situações, o Presidente do TSE designará outro Ministro do TSE para redigir o acórdão
(dentre os votantes da tese vencedora). Confira:

Art. 25. As decisões serão tomadas por maioria de votos e redigidas pelo relator, salvo se
for vencido, caso em que o presidente designará, para lavrá-las, um dos juízes cujo voto
tiver sido vencedor; conterão uma síntese das questões debatidas e decididas, e serão
apresentadas, o mais tardar, dentro em cinco dias.

Na sequência, confira os §§ do art. 25, cuja leitura é o suficiente para fins de prova.

§ 1º Os acórdãos e as resoluções de caráter administrativo e contencioso-administrativo


serão assinados pelo relator ou pelo ministro efetivo ou substituto a quem couber a sua
lavratura, registrando-se o nome do presidente da sessão; as resoluções normativas serão
assinadas por todos os ministros que participaram da sessão de julgamento.

§ 2º NÃO estando em exercício o relator a decisão será lavrada pelo primeiro juiz
vencedor, ou, no seu impedimento, por outro designado pelo presidente.

§ 3º Os feitos serão numerados, e as decisões serão lavradas sob o título de acórdão,


reservando-se o termo resolução àquelas decisões decorrentes do poder regulamentar do
Tribunal e nas hipóteses em que o Plenário assim o determinar, por proposta do Relator.

22
38
§ 4º As deliberações do Tribunal, em casos determinados, que não tenham caráter
normativo, constarão da respectiva ata da sessão, sendo cumpridas mediante comunicação
aos tribunais regionais e aos interessados, se for o caso. Ao presidente cumpre baixar ato
disciplinando as matérias que não serão objeto de resolução.

§ 5º O relator poderá decidir monocraticamente os seguintes feitos administrativos a ele


submetidos:

I – Revogado pela Resolução 23.660/2021;

II – Petição de alteração do programa partidário, com informação da unidade técnica


responsável; (Redação dada pela Resolução nº 23.660/2021)

III – Petição com solicitação de afastamento do juiz eleitoral do exercício do cargo efetivo
da Justiça Comum com informação do diretor-geral sobre o preenchimento dos requisitos
legais; (Redação dada pela Resolução nº 23.660/2021)

IV – Processo administrativo de requisição de servidor, com informação da Secretaria de


Gestão de Pessoas sobre o preenchimento dos requisitos legais, confirmada pelo diretor-
geral; (Redação dada pela Resolução nº 23.660/2021)

V – Processo administrativo que trate de transferência de jurisdição eleitoral, com


informação da Corregedoria-Geral Eleitoral, confirmada pelo diretor-geral; (Redação dada
pela Resolução nº 23.660/2021)

VI – Consulta, com informação da Assessoria Consultiva (ASSEC), quando a consulta for


formulada por parte ilegítima ou versar sobre caso concreto; (Redação dada pela Resolução
nº 23.660/2021)

VII – Revisão de eleitorado com informação da Corregedoria-Geral Eleitoral favorável à


realização da revisão, confirmada pelo diretor-geral. (Redação dada pela Resolução nº
23.660/2021).

No Direito Eleitoral predomina o princípio da irrecorribilidade das decisões. Esse princípio poderá ser
excepcionado em situações excepcionais, desde que previstas expressamente. Nesse contexto, disciplina
que somente são recorríveis as decisões do TSE, em duas situações:

 Mediante embargos de declaração, no prazo de 48 horas; e


 Recursos para o STF.

Veja:

Art. 26. Salvo os recursos para o Supremo Tribunal Federal, o acórdão só poderá ser
atacado por embargos de declaração oferecidos nas 48 horas seguintes à publicação e

23
38
somente quando houver omissão, obscuridade ou contradição nos seus termos ou quando
não corresponder à decisão.

§ 1º Os embargos serão opostos em petição fundamentada dirigida ao relator, que os


apresentará em mesa na primeira sessão.

§ 2º O prazo para os recursos para o Supremo Tribunal e embargos de declaração contar-


se-á da data da publicação das conclusões da decisão no Diário da Justiça.

O art. 27, por sua vez, estabelece que a execução somente poderá ocorrer com o trânsito em julgado do
processo. Ou seja, enquanto estiver pendente de recurso, não é possível a execução.

Art. 27. A execução de qualquer acórdão só poderá ser feita após o seu trânsito em julgado.

Parágrafo único. Publicado o acórdão, em casos excepcionais, a critério do Presidente, será


dado imediato conhecimento da respectiva decisão, por via telegráfica, ao Presidente do
Tribunal Regional.

Para encerrar a aula de hoje, confira o art. 28, segundo o qual:

Art. 28. As atas das sessões, nas quais se resumirá com clareza tudo quanto nelas houver
ocorrido, serão datilografadas em folhas soltas para sua encadernação oportuna e, após
assinadas pelo presidente, serão publicadas no Diário da Justiça.

Encerramos a parte teórica pertinente à presente aula.

RESUMO

Atribuições

 Atribuições do Tribunal

 competências:

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38
 Atribuições do Tribunal previstas no RI

 Para fixação do número de servidores, o TSE elaborará o anteprojeto de lei, que será convertido
posteriormente em projeto de lei, que será discutido e votado no Congresso Nacional.
 Fixação de data das eleições, nas hipóteses de renovação do pleito, para os cargos de Presidente, vice-
Presidente, Deputados Federais e Senadores da República.
 Registro e cancelamento:

 Atribuições nas eleições Presidenciais:

25
38
 Competência consultiva: atribuição conferida pela legislação para que os Tribunais Eleitorais respondam a
questionamentos sobre a aplicação da legislação eleitoral. Essas consultas podem ser formuladas autoridades
específicas. O TSE responderá às consultas formuladas “autoridade com jurisdição, federal ou órgão nacional
de partido político”.
 O TSE será competente para julgar conflitos entre TREs ou os juízes eleitorais de TREs distintos.

 Suspeição e impedimento:

 Atribuições do Presidente

 convocar sessões extraordinárias;


 dar posse aos membros substitutos;

 dar posse ao diretor-geral e aos diretores de serviço da Secretaria;

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38
 conceder licença e férias aos funcionários do quadro e aos requisitados;

 Atribuições do vice-Presidente: compete substituir o presidente em seus impedimentos ou faltas ocasionais.


Ausente por mais de dez dias, o vice-presidente será substituído.

 Atribuições do Procurador-Geral Eleitoral

 exercer a ação pública e promovê-la, até final, em todos os feitos de competência originária do Tribunal;
 oficiar, no prazo de cinco dias, em todos os recursos encaminhados ao Tribunal, e nos pedidos de mandado de
segurança;
 manifestar-se, por escrito ou oralmente, sobre todos os assuntos submetidos à deliberação do Tribunal,
quando solicitada a sua audiência por qualquer dos juízes, ou, por iniciativa própria, se entender necessário;
 representar ao Tribunal: a) contra a omissão de providência, por parte de Tribunal Regional, para a realização
de nova eleição em uma circunscrição, município ou distrito; b) sobre a conveniência de ser examinada a
escrituração dos partidos políticos, ou de ser apurado ato que viole preceitos de seus estatutos referentes à
matéria eleitoral; c) sobre o cancelamento do registro de partidos políticos, nos casos do art. 148 e parágrafo
único do Código Eleitoral.

Ordem do Serviço no Tribunal

 SERVIÇO EM GERAL

 Todos os documentos que ingressam no Tribunal devem ser protocolizados e encaminhados às autoridades
competentes.

 regras de encaminhamento dentro do TSE:

 Os processos e petições devem ser registrados no mesmo dia do recebimento.

 Se o documento for dirigido ao Tribunal, ele deverá ser encaminhado ao chefe do órgão,
no caso o Presidente, no prazo de 24 horas.

 distribuição.

 divisão dos processos entre os Min. do TSE. A


 finalidade: distribuir de forma igualitária e imparcial os processos que são submetidos a julgamento no TRE.

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 compensação:

 Sessões

 As SESSÕES ORDINÁRIAS ocorrerão duas vezes por semana.


 Já as SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS, como o próprio nome indica, ocorrem de forma excepcional, e serão
convocadas pelo Presidente ou pelo Tribunal quantas vezes forem necessárias.

 Ordem dos Trabalhos no Tribunal

 Sustentação Oral

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38
 10 minutos de sustentação oral: REGRA

 não haverá sustentação oral:

embargos de declaração

exceção de impedimento ou suspeição

 15 minutos:

RCED (+ 5 minutos a cada recurso parcial; ou 20 minutos se não houver recurso parcial)

Registro de partidos políticos (lembre-se que há a Resolução TSE 23.465/2015, que


estabelece prazo de 20 minutos)

Recursos contra as eleições estaduais.

No Direito Eleitoral predomina o princípio da irrecorribilidade das decisões. Esse princípio poderá ser excepcionado
em situações excepcionais, desde que previstas expressamente. Nesse contexto, disciplina que somente são
recorríveis as decisões do TSE, em duas situações:

 Mediante embargos de declaração, no prazo de 48 horas; e


 Recursos para o STF.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Olá pessoal, avançamos significativamente no estudo do RI hoje. Essa parte é de fundamental importância
para prova, especialmente a competência jurisdicional do Tribunal. Saber cada uma daquelas alíneas poderá
ser determinante para acertar questões de prova em relação à temática.

Se houver dúvidas quanto às aulas, quanto ao concurso, sobre nossa disciplina e até mesmo quanto ao
mundo dos concursos, nos procure! Estamos à disposição nas redes sociais, por e-mail e no fórum do Curso.

Boa semana de estudos!

Ricardo Torques

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QUESTÕES COMENTADAS
1. (CONSULPLAN/TSE - 2012) “O vice-presidente do TSE será substituído se estiver ausente por mais
de _______ dias.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmação anterior.
a) 8
b) 10
c) 15
d) 5

Comentários

Essa é a típica questão que pode aparecer na sua prova, que exige, pelo menos, uma leitura integral do
Regimento. Por isso, que abordamos todos os dispositivos em nosso curso, e damos especial enfoque naquilo
que consideramos mais relevante.

Se você esteve atendo na parte teórica, lembra-se que o prazo para a substituição é de 10 dias, conforme
prevê o art. 11 do RI.

Portanto, a alternativa B é a correta e gabarito da questão.

2. (CONSULPLAN/TSE - 2012) Com base no regimento interno do TSE e sua adequação à Constituição
da República Federativa do Brasil, é INCORRETO afirmar que cabe ao TSE
a) elaborar seu regimento interno e a proposta orçamentária da Justiça Eleitoral.
b) decidir os conflitos de jurisdição entre tribunais regionais e juízes eleitorais de estados diferentes.
c) fixar as datas para eleição de Presidente, Vice-Presidente da República, Governador dos Estados e do
Distrito Federal.
d) decidir, em única instância, arguição de inelegibilidade para presidente e vice-presidente da República.

Comentários

Nessa questão a banca explorou várias atribuições conferidas ao TSE.

A alternativa A está correta, pois a elaboração do regimento interno e da proposta orçamentária constam
das alíneas “a” e “i” do RI.

A alternativa B está correta, pois competente ao TSE “decidir os conflitos de jurisdição entre tribunais
regionais e juízes eleitorais de estados diferentes”, conforme prevê a alínea “k” do art. 8ª.

A alternativa C está incorreta, e é o gabarito da questão, pois o TSE não detém a prerrogativa de fixar datas
para as eleições dos cargos de Governador, mas apenas para o cargo de “presidente e vice-presidente da
República, senadores e deputados federais, quando não o tiverem sido por lei”.

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38
A alternativa D, por fim, está de acordo com a alínea “g”, que prevê competência do TSE para “ordenar o
registro de candidatos aos cargos de presidente e vice-presidente da República, conhecendo e decidindo,
em única instância, das arguições de inelegibilidade para esses cargos”.

3. (CONSULPLAN/TSE - 2012) Sobre a ordem do serviço do TSE, com base em seu regimento interno,
analise.
I. Os processos e as petições serão registrados no mesmo dia do recebimento, na seção própria, distribuídos
por classes, mediante sorteio, por meio do sistema de computação de dados e conclusos, dentro de 24 horas,
por intermédio do secretário judiciário, ao presidente do Tribunal.
II. O registro far-se-á em numeração contínua e seriada adotando-se, também, a numeração geral em cada
uma das classes dispostas no regimento interno.
III. A distribuição será feita entre todos os ministros e haverá compensação quando o processo for distribuído
por dependência.
Assinale
a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se todas as afirmativas estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

Comentários

Como você pode ter percebido, as questões anteriores da banca exploram a literalidade do Regimento
Interno, de modo que é fundamental conhecer exatamente o que disciplina cada um dos seus artigos.

Nessa questão explora-se o assunto “ordem no Tribunal”.

O item I está correto, pois o art. 14 do RI estabelece que os processos e petições são registrados no mesmo
dia e distribuídos no prazo de 24 horas.

O item II estava em consonância com o art. 15 do RI que foi revogado pela Resolução 23.660/2021.

Por fim, o item III também está correto, pois de acordo com o art. 16, §2º, do RI, haverá compensação
quando o processo for distribuído por dependência.

Portanto, a alternativa C é a correta e gabarito da questão.

4. (CONSULPLAN/TSE - 2012) Em relação à distribuição, com base no regimento interno do TSE, é


correto afirmar que, nos processos considerados de natureza urgente,
a) estando ausente o ministro a quem couber a distribuição, o processo será encaminhado ao substituto,
observada a ordem de antiguidade, para as providências que se fizerem necessárias, retornando ao ministro
relator assim que cessar o motivo do encaminhamento.

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b) estando impedido o relator a quem couber a distribuição, o processo será encaminhado ao substituto,
observada a ordem de antiguidade, para as providências que se fizerem necessárias, retornando ao ministro
relator assim que cessar o motivo do impedimento.
c) estando o vice-presidente a quem couber a distribuição substituindo o presidente, o processo será
encaminhado ao substituto, observada a ordem de antiguidade, para as providências que se fizerem
necessárias, retornando ao vice-presidente assim que cessar a substituição.
d) estando prevento o relator a quem couber a distribuição, o processo será encaminhado ao sucessor, para
as providências que se fizerem necessárias, retornando ao ministro relator assim que deixar de estar
prevento.

Comentários

Para responder a essa questão, devemos lembrar do art. 16, §5º, do RI.

Quando envolver processo de natureza urgente e o relator não estiver presente, o processo será
encaminhado ao substituto. O substituto será responsável por decidir eventuais pedidos urgentes e, após, o
processo retornará ao relator.

Caso não haja substituto, o processo será encaminhado “ao integrante do Tribunal, titular, que se seguir ao
ausente em antiguidade”.

Logo, a alternativa A é a correta e gabarito da questão.

5. (CONSULPLAN/TSE - 2012) De acordo com o regimento interno do TSE, em relação à distribuição,


analise.
I. Enquanto perdurar a vaga de ministro efetivo, os feitos serão distribuídos ao ministro substituto, observada
a ordem de antiguidade e a classe. Provida a vaga, os feitos serão redistribuídos ao titular, salvo se o relator
houver lançado visto.
II. Os feitos de natureza específica do período eleitoral poderão ser distribuídos aos ministros substitutos,
conforme dispuser a lei e resolução do Tribunal.
III. O julgamento de recurso anterior, no mesmo processo, ou de mandado de segurança, medida cautelar,
habeas corpus, reclamação ou representação, a ele relativos, torna prevento o relator do primeiro,
independentemente da natureza da questão nele decidida, para os recursos ou feitos posteriores.
Assinale
a) se todas as afirmativas estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

Comentários

Todas as assertivas estão corretas. Vejamos o Regimento Interno do TSE, art. 16:

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38
§ 8º Enquanto perdurar a vaga de ministro efetivo, os feitos serão distribuídos ao ministro
substituto, observada a ordem de antiguidade e a classe. Provida a vaga, os feitos serão
redistribuídos ao titular, salvo se o relator houver lançado visto.

§ 9º Os feitos de natureza específica do período eleitoral poderão ser distribuídos aos


ministros substitutos, conforme dispuser a lei e resolução do Tribunal.

§ 6º O julgamento de recurso anterior, no mesmo processo, ou de mandado de segurança,


medida cautelar, habeas corpus, reclamação ou representação, a ele relativos, torna
prevento o relator do primeiro, independentemente da natureza da questão nele decidida,
para os recursos ou feitos posteriores.

Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

6. (CONSULPLAN/TSE - 2012) Em relação às sessões do TSE, com base em seu regimento interno, é
correto afirmar que
a) a cada juiz do Tribunal e ao procurador-geral será facultado, concedida a palavra pelo presidente, falar
três vezes sobre o assunto em discussão.
b) em nome dos partidos políticos, como recorrentes ou recorridos, somente poderão usar da palavra até
dois delegados credenciados perante o Tribunal, em caráter permanente.
c) as decisões decorrentes do poder regulamentar do Tribunal serão lavradas sob o título de resolução.
d) no conhecimento e julgamento dos feitos, prevalecem os mandados de segurança originários aos habeas
corpus originários e recursos de sua denegação.

Comentários

A alternativa A está incorreta, pois são duas as oportunidades de falar sobre o assunto e não três. Vejamos
o § 1º, do art. 23.

§ 1º A cada juiz do Tribunal e ao procurador-geral será facultado, concedida a palavra pelo


presidente, falar duas vezes sobre o assunto em discussão.

A alternativa B está incorreta. Poderão usar a palavra até cinco delegados credenciados. Vejamos o art. 23,
§ 2º.

§ 2º Em nome dos partidos políticos, como recorrentes ou recorridos, somente poderão


usar da palavra, independentemente de mandato especial, os respectivos delegados
credenciados perante o Tribunal, até o número de cinco, em caráter permanente.

A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Vejamos o art. 25, § 3º:

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§ 3º Os feitos serão numerados, e as decisões serão lavradas sob o título de acórdão,
reservando-se o termo resolução àquelas decisões decorrentes do poder regulamentar
do Tribunal e nas hipóteses em que o Plenário assim o determinar, por proposta do Relator.

A alternativa D está incorreta, pois o habeas corpus deve ser julgado antes do mandado de segurança,
conforme art. 22, do RI. Vejamos um esquema de aula:

a) Habeas corpus (e recursos)


ORDEM DE JULGAMENTO DOS FEITOS

b) Mandados de segurança (e recursos


denegados)

Discussão e decisão dos feitos em


pauta;
c) Recursos de decisões contra a CF; de
divergência de interpretação entre TREs; e
de inelegibilidade e anulação de diplomas
de eleições federais ou estaduais;

d) outra matéria submetida ao


conhecimento do Tribunal.

7. (Inédita - 2019) Compete ao TSE ordenar o registro de candidato aos cargos de:
a) Presidente e vice-Presidente da República, apenas.
b) Deputados Federais, Senadores da República, Presidente e vice-Presidente da República.
c) Senadores da República, Presidente e vice-Presidente, apenas.
d) candidatos a cargos federais e estaduais.
e) Presidente da República, tão somente.

Comentários

Para responder a essa questão você deve lembrar da redação do art. 8º, I, “g”, do Regimento Interno do TSE.
Esse dispositivo prevê a competência do TSE para processar o registro, bem como a respectiva cassação, dos
cargos a Presidente e vice-Presidente. Quanto aos cargos de Deputado Federal e de Senador da República,
trata-se de competência de TRE.

Portanto, a alternativa A é a correta e gabarito da questão.

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8. (Inédita - 2019) Entre as atribuições conferidas pelo Regimento Interno ao TSE está a competência
consultiva. De acordo com o que expressa o Regimento, o órgão detém competência para analisar as
consultas formuladas por:
a) por autoridades com foro privilegiado perante o STF
b) por autoridade pública ou partido político, ainda que não esteja registrado no TSE.
c) TREs, autoridade pública ou partido político.
d) pelos TREs, apenas.
e) pelas juntas, juízes eleitorais e TREs.

Comentários

De acordo com a alínea “j” do art. 8º, I, do RI:

Portanto, alternativa C é a correta e gabarito da questão.

9. (Inédita - 2019) Os membros substitutos dos Min. do TSE tomam posse perante:
a) o Diretor-Geral da Secretaria do TSE.
b) o Procurador-Geral Eleitoral.
c) o vice-Presidente do TSE.
d) o Presidente do TSE.
e) o Tribunal Pleno.

Comentários

É uma questão fácil, mas que poderá estar presente no dia da prova. Procure lembrar que os membros
titulares tomam posse perante o Tribunal Pleno; já os membros substitutos são empossados perante o
Presidente do TSE, conforme prevê a alínea “d” do art. 8º, I, do RI. Portanto, a alternativa D está correta e é
o gabarito da questão.

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LISTA DE QUESTÕES
1. (CONSULPLAN/TSE - 2012) “O vice-presidente do TSE será substituído se estiver ausente por mais de
_______ dias.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmação anterior.
a) 8
b) 10
c) 15
d) 5
2. (CONSULPLAN/TSE - 2012) Com base no regimento interno do TSE e sua adequação à Constituição
da República Federativa do Brasil, é INCORRETO afirmar que cabe ao TSE
a) elaborar seu regimento interno e a proposta orçamentária da Justiça Eleitoral.
b) decidir os conflitos de jurisdição entre tribunais regionais e juízes eleitorais de estados diferentes.
c) fixar as datas para eleição de Presidente, Vice-Presidente da República, Governador dos Estados e do
Distrito Federal.
d) decidir, em única instância, arguição de inelegibilidade para presidente e vice-presidente da República.
3. (CONSULPLAN/TSE - 2012) Sobre a ordem do serviço do TSE, com base em seu regimento interno,
analise.
I. Os processos e as petições serão registrados no mesmo dia do recebimento, na seção própria, distribuídos
por classes, mediante sorteio, por meio do sistema de computação de dados e conclusos, dentro de 24 horas,
por intermédio do secretário judiciário, ao presidente do Tribunal.
II. O registro far-se-á em numeração contínua e seriada adotando-se, também, a numeração geral em cada
uma das classes dispostas no regimento interno.
III. A distribuição será feita entre todos os ministros e haverá compensação quando o processo for distribuído
por dependência.
Assinale
a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se todas as afirmativas estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
4. (CONSULPLAN/TSE - 2012) Em relação à distribuição, com base no regimento interno do TSE, é
correto afirmar que, nos processos considerados de natureza urgente,
a) estando ausente o ministro a quem couber a distribuição, o processo será encaminhado ao substituto,
observada a ordem de antiguidade, para as providências que se fizerem necessárias, retornando ao ministro
relator assim que cessar o motivo do encaminhamento.

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b) estando impedido o relator a quem couber a distribuição, o processo será encaminhado ao substituto,
observada a ordem de antiguidade, para as providências que se fizerem necessárias, retornando ao ministro
relator assim que cessar o motivo do impedimento.
c) estando o vice-presidente a quem couber a distribuição substituindo o presidente, o processo será
encaminhado ao substituto, observada a ordem de antiguidade, para as providências que se fizerem
necessárias, retornando ao vice-presidente assim que cessar a substituição.
d) estando prevento o relator a quem couber a distribuição, o processo será encaminhado ao sucessor, para
as providências que se fizerem necessárias, retornando ao ministro relator assim que deixar de estar
prevento.

5. (CONSULPLAN/TSE - 2012) De acordo com o regimento interno do TSE, em relação à distribuição,


análise.
I. Enquanto perdurar a vaga de ministro efetivo, os feitos serão distribuídos ao ministro substituto, observada
a ordem de antiguidade e a classe. Provida a vaga, os feitos serão redistribuídos ao titular, salvo se o relator
houver lançado visto.
II. Os feitos de natureza específica do período eleitoral poderão ser distribuídos aos ministros substitutos,
conforme dispuser a lei e resolução do Tribunal.
III. O julgamento de recurso anterior, no mesmo processo, ou de mandado de segurança, medida cautelar,
habeas corpus, reclamação ou representação, a ele relativos, torna prevento o relator do primeiro,
independentemente da natureza da questão nele decidida, para os recursos ou feitos posteriores.
Assinale
a) se todas as afirmativas estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
6. (CONSULPLAN/TSE - 2012) Em relação às sessões do TSE, com base em seu regimento interno, é
correto afirmar que
a) a cada juiz do Tribunal e ao procurador-geral será facultado, concedida a palavra pelo presidente, falar
três vezes sobre o assunto em discussão.
b) em nome dos partidos políticos, como recorrentes ou recorridos, somente poderão usar da palavra até
dois delegados credenciados perante o Tribunal, em caráter permanente.
c) as decisões decorrentes do poder regulamentar do Tribunal serão lavradas sob o título de resolução.
d) no conhecimento e julgamento dos feitos, prevalecem os mandados de segurança originários aos habeas
corpus originários e recursos de sua denegação.
7. (Inédita - 2019) Compete ao TSE ordenar o registro de candidato aos cargos de:
a) Presidente e vice-Presidente da República, apenas.
b) Deputados Federais, Senadores da República, Presidente e vice-Presidente da República.

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c) Senadores da República, Presidente e vice-Presidente, apenas.
d) candidatos a cargos federais e estaduais.
e) Presidente da República, tão somente.
8. (Inédita - 2019) Entre as atribuições conferidas pelo Regimento Interno ao TSE está a competência
consultiva. De acordo com o que expressa o Regimento, o órgão detém competência para analisar as
consultas formuladas por:
a) por autoridades com foro privilegiado perante o STF
b) por autoridade pública ou partido político, ainda que não esteja registrado no TSE.
c) TREs, autoridade pública ou partido político.
d) pelos TREs, apenas.
e) pelas juntas, juízes eleitorais e TREs.
9. (Inédita - 2019) Os membros substitutos dos Min. do TSE tomam posse perante:
a) o Diretor-Geral da Secretaria do TSE.
b) o Procurador-Geral Eleitoral.
c) o vice-Presidente do TSE.
d) o Presidente do TSE.
e) o Tribunal Pleno.

GABARITO
1. B
2. C
3. C
4. A
5. A
6. C
7. A
8. C
9. D

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