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Poder Judiciário
PODER JUDICIÁRIO
Este tema é tratado na Constituição Federal, do art. 92 até o 126. É necessário ter cui-
dado, porque o Poder Judiciário começa no art. 92 e vai até o 100. Das disposições gerais, as
garantias e proibições dos magistrados costumam cair. A parte de precatória do art. 100, da
Constituição, está sempre presente em prova e, da parte específica, do art. 101 ao 126, um
dos temas mais importantes está no art. 103-B, que trata do Conselho Nacional de Justiça.
DIRETO DO CONCURSO
COMENTÁRIO
Sobre a composição do CNJ e do CNMP, observe que:
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Poder Judiciário
Juiz de direito do TJ-DF pode ser nomeado como Conselheiro do CNJ. Lembre-se de que
o mandato é de dois anos, sendo admitida uma recondução.
5m
Há uma decisão do Supremo Tribunal Federal, de 2020, sobre dirimir conflitos de atri-
buições entre membro do MP Federal versus MP Estadual ou entre membro de um MP de
um estado determinado versus MP de outro estado. Antes, essa tarefa era do STF, depois,
passou a ser da PGR e, agora, é do Conselho Nacional do Ministério Público. Isso será
cobrado na prova, porém, essa questão é anterior e não contemplava esta hipótese.
COMENTÁRIO
A justiça estadual está nos artigos 125 e 126.
ANOTAÇÕES
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a. Alguns estados possuem TJM, como TJM-MG, TJM-SP e TJM-PR. Por que esses
estados possuem TJM? Porque o efetivo é maior do que 20 mil integrantes. Contudo, isso
não quer dizer que há a obrigação de criar o TJM. Portanto, o art. 125, da Constituição, deter-
mina que podem os estados, quando o efetivo da PM e do bombeiro for maior do que 20 mil
integrantes, criar TJM, mas, na primeira instância, haverá juízes e Conselhos de Justiça. Na
segunda instância, pelo TJ ou TJM.
b. O Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública têm autonomia. Ade-
mais, os ministérios públicos dos estados, as defensorias dos estados e do DF e o Poder
Judiciário têm autonomia. Então, cada um elabora sua proposta orçamentária e encaminha
para o Poder Executivo, que manda para o Poder Legislativo. O Poder Executivo pode fazer
cortes se a proposta encaminhada estiver fora dos limites da LDO. Esses cortes só podem
acontecer se a proposta encaminhada estiver fora dos limites da LDO.
10m
Sobre os órgãos de direção de um Tribunal, é importante saber que, normalmente, os
tribunais possuem Presidente, Vice e Corregedor. Eles podem ter Presidente, Primeiro Vice-
-Presidente, Segundo Vice-Presidente e Corregedor. Eles podem ter Presidente, Primeiro
Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente, Corregedor e Corregedor-Adjunto. É importante,
portanto, lembrar que pode haver variação.
ATENÇÃO
Todos os desembargadores podem votar e concorrer.
ANOTAÇÕES
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c. Transação está dentro da Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, na Lei n.
9.099/1995. Não é vedada a transação, ela é um benefício da Legislação Penal para infra-
ções de pequena visibilidade e potencial ofensivo. Se a pena mínima for de até um ano, é
feita a transação (art. 76, Lei n. 9.099/1995).
15m
d. O juiz de paz não tem função jurisdicional. É eleição, mandato de quatro anos. Para
entrar no Poder Judiciário, pode ser por concurso público, eleição ou texto constitucional.
e. Trata da Lei de Organização Judiciária. Trata-se de lei ordinária e é iniciativa do Tribunal.
COMENTÁRIO
Órgão fracionário: turma, câmara e seção. Segundo a Súmula Vinculante n. 10, viola
a cláusula de reserva de plenário, a decisão de órgão fracionário (turma, câmara, seção)
que, sem declarar expressamente, a inconstitucionalidade, afaste a sua aplicação no caso
concreto.
20m
Não aplicou, porque a norma é inconstitucional. Não foi declarada a inconstitucionali-
dade, porque turma, câmara e seção não podem declarar a inconstitucionalidade. A regra da
cláusula de reserva de plenário está no art. 97, da Constituição. A declaração de inconstitu-
cionalidade é reservada ao plenário ou ao órgão especial.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Poder Judiciário
COMENTÁRIO
Precatórios está no art. 100, da Constituição Federal. Requisição de pequenos valores
não entra na fila de precatórios. Entram, nos precatórios, os precatórios normais e preferen-
ciais, que são créditos de natureza alimentícia.
a. Prisão civil por dívida só caberá no caso de pensão alimentícia. A prisão civil do depo-
sitário infiel se tornou ilícita (Súmula Vinculante n. 25). O crédito de natureza alimentar não
é pensão alimentícia. Por exemplo, um juiz tem uma pendência para receber do Tribunal.
Como é do seu salário, será de natureza alimentar. Pensão, aposentadoria, salário e remune-
ração serão crédito de natureza alimentar, o que não é a mesma coisa de pensão alimentícia.
b. Requisição de pequeno valor é paga de uma só vez. A Constituição dá a baliza do que
seria requisição de pequeno valor, mas libera para que se mexa na baliza por meio de lei. Na
Constituição, determina-se que a União é 60 salários-mínimos, os estados, 40 salários-míni-
mos, e o município, 30 salários-mínimos. Contudo, isso não é seguido na prática. No caso do
DF, que seguiria a regra dos estados, seria 40 salários-mínimos, a não ser que tenha lei. No
DF, há uma lei que determina que são 10 salários-mínimos. Então, até esse valor, é requisi-
ção de pequeno valor, sendo necessário pagar de uma só vez.
25m
Se uma pessoa está dirigindo na estrada, cai no buraco e estraga a roda, o pneu e a sus-
pensão do carro, ela poderá entrar na justiça. Será requisição de pequeno valor, de modo
que o recebimento desse valor será rápido.
ANOTAÇÕES
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Poder Judiciário
COMENTÁRIO
a. Quem julga governadores dos estados e do DF nos crimes comuns é o Superior Tribu-
nal de Justiça (art. 105, da Constituição). Se for crime de responsabilidade, será no Tribunal
Especial. Já se o governador praticar um crime eleitoral, quem julga?
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Poder Judiciário
b. Toda segunda instância do Poder Judiciário é no STJ. Então, o TRF, o TRE, o TRT e
o TJ, tanto no crime comum quanto no crime de responsabilidade, serão STJ.
c. Compete ao STJ (art. 105).
d. Compete ao STJ (art. 105).
e. É competência recursal dos tribunais. Só o STF julga RE, porque ele é o guardião da
Constituição Federal. Só o STJ julga REsp, porque ele é o guardião de lei federal. Ambos
os tribunais julgam o RO, recurso ordinário. A questão pergunta sobre o RE. Sobre isso, há
quatro situações. O STF julga RE quando a decisão:
Obs.: embora o STJ seja guardião de lei federal, quem declara inconstitucionalidade
é o STF.
35m
Obs.: o constituinte originário errou nesse último ponto, colocando esse ponto para o STJ.
A Emenda n. 45 corrigiu isso, afirmando que deveria ser RE e não REsp.
Isso é repartição de competência. Se há uma lei estadual “brigando” com uma lei federal,
uma delas, provavelmente, invadiu competência da outra. Uma delas será declarada incons-
titucional.
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Poder Judiciário
a. o habeas data contra ato do Tribunal de Contas da União que tenha negado ao impe-
trante a possibilidade de retificação de dados constantes a seu respeito na lista de
licitantes inidôneos mantida pela corte de contas.
b. a ação popular ajuizada em face de desembargador Presidente de Tribunal de Jus-
tiça visando à anulação de contrato celebrado pelo Tribunal com suposto prejuízo
ao erário.
c. a ação civil pública visando à responsabilização de Governador de Estado por supos-
tos danos causados por obra viária estadual ao meio ambiente.
d. o mandado de segurança contra ato de Ministro de Estado que tenha negado ao impe-
trante acesso a processo administrativo no qual lhe seja imputada a prática de ilícito
em procedimento licitatório.
e. o habeas corpus em que seja paciente membro de Tribunal Superior denunciado pela
prática de infração penal comum.
COMENTÁRIO
a. MS e HD contra o TCU, será STF.
b. Ação popular, ação civil pública e ação de improbidade não têm foro especial. Será na
primeira instância. Contra o Presidente não cabe ação de improbidade. Ato contra improbi-
dade do Presidente vai para o Senado Federal, sendo crime de responsabilidade.
40m
c. Ação popular, ação civil pública e ação de improbidade não tem foro especial.
d. Ministro de estado (e Exército, Marinha e Aeronáutica) é julgado por:
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Poder Judiciário
Existem órgãos colegiados que são presididos por ministros de estado. Por exemplo, o
Comitê de Política Monetária, que define a taxa básica de juros, é presidido pelo Presidente
do Banco Central, que tem status de Ministro. Então, ele é um órgão colegiado presidido pelo
Ministro de estado. Se há cinco pessoas, sendo o Ministro de estado o “cabeça”, e alguém
quer entrar com mandado de segurança, este não será contra o Ministro, mas sim contra o
Comitê. Não é contra uma pessoa, mas contra a Comissão. Quem vai julgar será a primeira
instância.
COMENTÁRIO
Quem faz CAAF é o CNJ e o CNMP. O CNJ faz CAFF do Poder Judiciário, e o CNMP faz
CAAF do Ministério Público. CAFF é Controle da atuação administrativa e financeira. O
CNJ faz controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e dos deveres
funcionais de seus membros, mas não é de todo Poder Judiciário. O CNJ não faz controle
sobre o Supremo. É o Supremo que fiscaliza o CNJ e o CNMP e não o contrário.
GABARITO
1. E
2. B
3. A
4. D
5. E
6. D
7. E
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Aragonê Nunes Fernandes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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