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SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 6
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 7
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
3. Acerca dos princípios gerais, das fontes e da interpretação da lei processual penal, bem
como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
6. O CPP proíbe que o juiz requisite provas, porque essa iniciativa contraria o modelo
acusatório e dá causa à nulidade absoluta do processo.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
9. É pacífico que no processo penal brasileiro existe o princípio da verdade real, que está
consagrado no art. 156 do CPP, justificando a atividade investigatória e probatória do juiz.
Certo ( ) Errado ( )
10. A iniciativa instrutória do magistrado no processo penal fere o processo acusatório puro,
modelo adotado pelo processo penal brasileiro e que se caracteriza pela exclusividade das
partes na determinação da marcha do processo e na produção das provas.
Certo ( ) Errado ( )
11. Uma reforma que pretenda incorporar traços do sistema acusatório na legislação
processual penal vigente deve orientar-se no sentido de
I. clara distinção entre as atividades de acusar e julgar, iniciativa probatória exclusiva das
partes e o juiz como terceiro imparcial e passivo na coleta da prova.
IV. celeridade do processo e busca da verdade real, o que faculta ao juiz determinar de
ofício a produção de prova.
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e III.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
13. O modelo processual acusatório tem sido entendido como o adequado a um Estado
Democrático de Direito por ser o mais garantista. Tem-se como um pressuposto estrutural e
lógico do modelo a
14. (Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Delegado de
Polícia Civil)
15. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: FCC - 2014 - DPE-RS - Defensor Público)
No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual penal do tipo
acusatório. São características deste sistema processual penal
D) a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos processuais e
a inexistência da coisa julgada.
E) o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo grau
de jurisdição.
A)Costume e lei.
B) Costume e jurisprudência.
C) Doutrina e jurisprudência.
D) Princípios gerais do direito e doutrina.
E) Lei e costume.
17. (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Delegado de
Polícia)
A) inquisitivo formal.
B) acusatório formal.
C) inquisitivo.
D) inquisitivo unificador.
E) acusatório.
18. (Ano: 2014 Banca: MPE-MA Órgão: MPE-MA Prova: MPE-MA - 2014 - MPE-MA -
Promotor de Justiça)
19. (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Escrivão de
Polícia)
A) Iniciativa privativa do MP para a propositura da ação penal pública e, como exceção, pelo
ofendido ou seu representante, no caso de ação penal privada subsidiária da pública.
B) Necessidade de justa causa para a deflagração da ação penal, decorrente da tutela
constitucional da dignidade da pessoa humana, sendo a sua falta atacável por habeas corpus.
C) Juiz natural.
D) Distinção das figuras do órgão acusador, julgador, da defesa e do órgão responsável pela
colheita da prova no procedimento preliminar.
E) Fase preparatória com inquérito conduzido, coordenadamente, pelo MP e pela Polícia,
iniciando-se a ação penal, sempre pública, após essa etapa.
20. (Ano: 2012 Banca: PC-SP Órgão: PC-SP Prova: PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia)
GABARITO
1. ERRADO
2. CERTO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. CERTO
8. CERTO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. B
12. A
13. E
14. C
15. C
16. E
17. E
18. D
19. E
20. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. O sistema processual acusatório não restringe a ingerência, de ofício, do magistrado
antes da fase processual da persecução penal.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO COMPLETA
Sistema inquisitivo
Nesse sistema, cabe a um só órgão acusar e julgar. O juiz dá início à ação penal
e, ao final, ele mesmo profere a sentença. É muito criticado por não garantir a
imparcialidade do julgador. Antes do advento da Constituição Federal de 1988 era
admitido em nossa legislação em relação à apuração de todas as contravenções
penais (art. 17 do Decreto-lei n. 3.688/41 — Lei das Contravenções Penais) e dos
crimes de homicídio e lesões corporais culposos (Lei n. 4.611/65). Era o chamado
processo judicialiforme, que foi banido de nossa legislação pelo art. 129, I, da
Constituição Federal, que conferiu ao Ministério Público a iniciativa exclusiva da ação
pública. Nesse sistema, o direito de defesa dos acusados nem sempre era observado
em sua plenitude em razão de os seus requerimentos serem julgados pelo próprio
órgão acusador.
Sistema acusatório
Existe separação entre os órgãos incumbidos de realizar a acusação e o
julgamento, o que garante a imparcialidade do julgador e, por conseguinte, assegura
a plenitude de defesa e o tratamento igualitário das partes. Nesse sistema,
considerando que a iniciativa é do órgão acusador, o defensor tem sempre o direito
de se manifestar por último. A produção das provas é incumbência das partes.
Sistema misto
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO COMPLETA
3. Acerca dos princípios gerais, das fontes e da interpretação da lei processual penal, bem
como dos sistemas de processo penal, julgue o item que se segue.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Esse tema diz respeito à origem das normas processuais, onde a jurisprudência
e os princípios gerais do direito não são fontes formais diretas, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Fontes materiais
São as entidades criadoras do direito, sendo, por isso, chamadas também de
fontes de criação ou de produção. A fonte material (criadora) das leis processuais é
a União e, subsidiariamente, os Estados e o Distrito Federal.
Fontes formais
São também chamadas de fontes de revelação ou de cognição, e dizem respeito
aos meios pelos quais o direito se exterioriza. Dividem-se em fontes formais
imediatas e mediatas.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Os tratados internacionais são fontes formais imediatas, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Fontes materiais
São as entidades criadoras do direito, sendo, por isso, chamadas também de
fontes de criação ou de produção. A fonte material (criadora) das leis processuais é
a União e, subsidiariamente, os Estados e o Distrito Federal.
Fontes formais
São também chamadas de fontes de revelação ou de cognição, e dizem respeito
aos meios pelos quais o direito se exterioriza. Dividem-se em fontes formais
imediatas e mediatas.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, em especial o acusatório, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
6. O CPP proíbe que o juiz requisite provas, porque essa iniciativa contraria o modelo
acusatório e dá causa à nulidade absoluta do processo.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
No sistema acusatório a produção das provas é atribuição das partes, somente
podendo o juiz atuar de forma excepcional e nas hipóteses previstas em lei para a
produção de prova, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
w
No Brasil é atualmente adotado o sistema acusatório, pois há clara separação
entre a função acusatória — do Ministério Público nos crimes de ação pública — e a
julgadora. É preciso, entretanto, salientar que não se trata do sistema acusatório
puro, uma vez que, apesar de a regra ser a de que as partes devam produzir
suas provas, admitem-se exceções em que o próprio juiz pode determinar,
de ofício, sua produção de forma suplementar.
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as definições de ação e processo, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
9. É pacífico que no processo penal brasileiro existe o princípio da verdade real, que está
consagrado no art. 156 do CPP, justificando a atividade investigatória e probatória do juiz.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige conhecimento sobre as definições de ação e processo, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Fonte: (Manual de Processo penal; volume único; 8 Edição; 2020; Editora jus
podivm).
10. A iniciativa instrutória do magistrado no processo penal fere o processo acusatório puro,
modelo adotado pelo processo penal brasileiro e que se caracteriza pela exclusividade das
partes na determinação da marcha do processo e na produção das provas.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Embora o Brasil adote o sistema acusatório, não se trata de um sistema puro,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
No Brasil é atualmente adotado o sistema acusatório, pois há clara separação
entre a função acusatória — do Ministério Público nos crimes de ação pública — e a
julgadora. É preciso, entretanto, salientar que não se trata do sistema acusatório
puro, uma vez que, apesar de a regra ser a de que as partes devam produzir
suas provas, admitem-se exceções em que o próprio juiz pode determinar,
de ofício, sua produção de forma suplementar.
11. Uma reforma que pretenda incorporar traços do sistema acusatório na legislação
processual penal vigente deve orientar-se no sentido de
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, em especial o acusatório, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Concentrar a gestão da prova na pessoa do juiz é característica do sistema
inquisitório.
Afirmativa B
Ampliar os espaços da oralidade nos atos processuais, contribui para a
efetividade do contraditório uma das características do sistema acusatório.
Afirmativa C
O princípio da imediação significa a proximidade do juiz com as partes,
permitindo-se a produção de provas orais diante do juiz, contribuindo assim para que
sua decisão seja a mais fundamentada possível.
Afirmativa D
Limitar a publicidade dos atos processuais é característica do sistema
inquisitório.
Afirmativa E
Ampliar a prova tarifada não condiz com o sistema acusatório que tem como
sistema o livre convencimento motivado do juiz.
I. clara distinção entre as atividades de acusar e julgar, iniciativa probatória exclusiva das
partes e o juiz como terceiro imparcial e passivo na coleta da prova.
IV. celeridade do processo e busca da verdade real, o que faculta ao juiz determinar de
ofício a produção de prova.
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e III.
D) I, III e IV.
E) II, III e IV.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, em especial o acusatório, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa I
A clara distinção entre as atividades de acusar e julgar, iniciativa probatória
exclusiva das partes e o juiz como terceiro imparcial e passivo na coleta da prova é
característica do sistema acusatório.
Afirmativa II
A neutralidade do juiz, igualdade de oportunidades às partes no processo e
repúdio à prova tarifada é característica do sistema acusatório.
Afirmativa III
A supremacia da confissão do réu como meio de prova é característica do
sistema inquisitivo.
Afirmativa IV
Permitir ao juiz determinar de ofício a produção de prova é característica do
sistema inquisitivo, no acusatório tal tarefa é de atribuição das partes.
13. O modelo processual acusatório tem sido entendido como o adequado a um Estado
Democrático de Direito por ser o mais garantista. Tem-se como um pressuposto estrutural e
lógico do modelo a
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, em especial o acusatório, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo o professor Guilherme de Souza Nucci: “O sistema acusatório
possui nítida separação entre o órgão acusador e o julgador; há liberdade de
acusação, reconhecido o direito ao ofendido e a qualquer cidadão; predomina a
liberdade de defesa e a isonomia entre as partes no processo; vigora a publicidade
do procedimento; o contraditório está presente; existe a possibilidade de recusa do
julgador; há livre sistema de produção de provas; predomina maior participação
popular na justiça penal e a liberdade do réu é a regra.”
(Nucci, Guilherme de Souza.Código de Processo Penal comentado / Guilherme
de Souza Nucci. – 15 edição).
14. (Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: FUNCAB - 2014 - PC-RO - Delegado de
Polícia Civil)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, em especial o acusatório, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
15. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: FCC - 2014 - DPE-RS - Defensor Público)
No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual penal do tipo
acusatório. São características deste sistema processual penal
D) a absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos processuais e
a inexistência da coisa julgada.
E) o sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo grau
de jurisdição.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, em especial o acusatório, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A)Costume e lei.
B) Costume e jurisprudência.
C) Doutrina e jurisprudência.
D) Princípios gerais do direito e doutrina.
E) Lei e costume.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Esse tema diz respeito à origem das normas processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Fontes materiais
São as entidades criadoras do direito, sendo, por isso, chamadas também de
fontes de criação ou de produção. A fonte material (criadora) das leis processuais é
a União e, subsidiariamente, os Estados e o Distrito Federal.
Fontes formais
São também chamadas de fontes de revelação ou de cognição, e dizem respeito
aos meios pelos quais o direito se exterioriza. Dividem-se em fontes formais
imediatas e mediatas.
17. (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2014 - PC-SP - Delegado de
Polícia)
A) inquisitivo formal.
B) acusatório formal.
C) inquisitivo.
D) inquisitivo unificador.
E) acusatório.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, em especial o acusatório, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
18. (Ano: 2014 Banca: MPE-MA Órgão: MPE-MA Prova: MPE-MA - 2014 - MPE-MA -
Promotor de Justiça)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, em especial o acusatório, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
19. (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Escrivão de
Polícia)
A) Iniciativa privativa do MP para a propositura da ação penal pública e, como exceção, pelo
ofendido ou seu representante, no caso de ação penal privada subsidiária da pública.
C) Juiz natural.
D) Distinção das figuras do órgão acusador, julgador, da defesa e do órgão responsável pela
colheita da prova no procedimento preliminar.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, em especial o acusatório, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
20. (Ano: 2012 Banca: PC-SP Órgão: PC-SP Prova: PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento a respeito das características referentes aos
sistemas processuais existentes, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
2. (Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AM Prova: CESPE - 2019 - TJ-AM -
Assistente Judiciário)
Provas obtidas por meios ilícitos podem excepcionalmente ser admitidas se beneficiarem o
réu.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
4. A lei não poderá restringir a divulgação de nenhum ato processual penal, sob pena de
ferir o princípio da publicidade.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
9. Nenhum acusado poderá ser julgado sem defensor, exceto se foragido, não podendo ser
localizado.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
11. (Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE Prova: IDIB - 2019 -
Prefeitura de Petrolina - PE - Guarda Civil)
II. Na seara processual penal, o princípio da razoável duração do processo deve ser
harmonizado com outros princípios constitucionais, não podendo ser considerado de
maneira isolada e descontextualizada do caso concreto, a pretexto de acelerar a condenação
do acusado.
III. O princípio da não autoincriminação garante o pleno direito ao silêncio do acusado, mas
não impede que o mesmo seja investigado pelos fatos sobre os quais não se pronunciou.
12. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2018 - TJ-SP - Juiz Substituto)
A) intranscendência das penas e motivação das decisões; e intervenção mínima (ou ultima
ratio) e duplo grau de jurisdição.
B)contraditório e impulso oficial; e adequação social e favor rei (ou in dubio pro reo).
C) dignidade da pessoa humana e juiz natural; e insignificância e identidade física do juiz.
D) não culpabilidade (ou presunção de inocência) e duração razoável do processo; e não
autoacusação (ou nemo tenetur se detegere) e paridade de armas.
13. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: MPE-PE Prova: FCC - 2018 - MPE-PE - Técnico Ministerial
– Administrativa)
O princípio do Direito Processual Penal que impede a criação de tribunais de exceção refere-
se ao princípio
A) do contraditório.
B) da verdade real.
C) da oficiosidade.
D) do juiz natural.
E) da indisponibilidade.
14. (Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA -
Escrivão de Polícia Civil)
A) inexigibilidade de autoincriminação.
B) verdade real.
C) indisponibilidade.
D) oralidade.
E) cooperação processual.
A) a publicidade.
B) a verdade real
C) a identidade física do juiz.
D) o favor rei.
E) a indisponibilidade
16. (Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: DPE-RO Prova: FGV - 2015 - DPE-RO - Técnico da
Defensoria Publica - Oficial de Diligência)
A Constituição da República prevê os princípios da ampla defesa e do contraditório como
fundamentais. O Código de Processo Penal, por sua vez, traz previsões para o tratamento do
acusado e de seu defensor, algumas vezes em consonância com as ideias desses princípios e
outras não. De acordo com o Código, é correto afirmar que:
A) a audiência não poderá ser adiada pela ausência do defensor, ainda que justificada;
B) para constituição do defensor é sempre indispensável o instrumento de mandato;
C) a intimação do réu não revel para o ato de seu interrogatório é facultativa;
D) o acusado revel será julgado independente da presença de defensor ou advogado;
E) a intimação do defensor público nomeado será pessoal.
17. (Ano: 2013 Banca: COPS-UEL Órgão: SEAP-PR Prova: COPS-UEL - 2013 - SEAP-PR -
Agente Penitenciário)
Texto 1
Não sigais os que argumentam com o grave das acusações, para se armarem de suspeita e
execração contra os acusados; como se, pelo contrário, quanto mais odiosa a acusação, não
houvesse o juiz de se precaver mais contra os acusadores, e menos perder de vista a
presunção de inocência, comum a todos os réus, enquanto não liquidada a prova e
reconhecido o delito. (Rui Barbosa)
Texto 2
1) Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que
a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual
lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2) Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não
constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena
mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
(Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948)
18. (Ano: 2012 Banca: FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE Órgão: EMAP Prova: FUNDAÇÃO
SOUSÂNDRADE - 2012 - EMAP - Guarda Portuário)
19. (Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: MPE-AP Prova: FCC - 2009 - MPE-AP - Técnico
Administrativo)
A) do juiz natural.
B) do estado de inocência.
C) da verdade real.
D) da obrigatoriedade.
E) do contraditório.
20. "O processo é meio, não sendo permitido exigir um dispêndio exagerado em relação aos
bens que estão em plena disputa."
A)Economia processual
D)Imparcialidade judicial
GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. CERTO
6. CERTO
7. CERTO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. CERTO
11. E
12. D
13. D
14. A
15. A
16. E
17. B
18. A
19. E
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só
o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre as súmulas dos tribunais superiores,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula 523 STF: A falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua
deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.
2. (Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AM Prova: CESPE - 2019 - TJ-AM -
Assistente Judiciário)
Provas obtidas por meios ilícitos podem excepcionalmente ser admitidas se beneficiarem o
réu.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
A prova ilícita como regra não é admitida em nosso ordenamento, podendo
contudo, por uma questão de proporcionalidade, ser utilizada em favor do réu,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo a doutrina tal proibição não é absoluta, tendo em vista não haver
direito absoluto, vejamos:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, todos os
princípios constantes no enunciado estão expressos no Art. 5 da CRFB/88, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Direito ao silêncio
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer
calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
4. A lei não poderá restringir a divulgação de nenhum ato processual penal, sob pena de
ferir o princípio da publicidade.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, lembrando
que não há no ordenamento brasileiro princípio absoluto, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 93. IX CRFB/88: ” todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo
a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à
intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.”
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Contraditório
A bilateralidade da ação gera a bilateralidade do processo, de modo que as
partes, em relação ao juiz, não são antagônicas, mas colaboradoras necessárias. O
juiz coloca-se, na atividade que lhe incumbe o Estado-Juiz, equidistante das partes,
só podendo dizer que o direito preexistente foi devidamente aplicado ao caso
concreto se, ouvida uma parte, for dado à outra manifestar-se em seguida. Por isso,
o princípio é identificado na doutrina pelo binômio ciência e participação.
Ampla defesa
Implica o dever de o Estado proporcionar a todo acusado a mais completa
defesa, seja pessoal (autodefesa), seja técnica (efetuada por defensor) (CF, art. 5º,
LV), e o de prestar assistência jurídica integral e gratuita aos necessitados (CF, art.
5º, LXXIV). Desse princípio também decorre a obrigatoriedade de se observar a
ordem natural do processo, de modo que a defesa se manifeste sempre em último
lugar. Assim, qualquer que seja a situação que dê ensejo a que, no processo penal,
o Ministério Público se manifeste depois da defesa (salvo, é óbvio, nas hipóteses de
contrarrazões de recurso, de sustentação oral ou de manifestação dos procuradores
de justiça, em segunda instância), obriga, sempre, seja aberta vista dos autos à
defensoria do acusado, para que possa exercer seu direito de defesa na amplitude
que a lei consagra. O Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, em seu art. 14,
3, d, assegura a toda pessoa acusada de infração penal o direito de se defender
pessoalmente e por meio de um defensor constituído ou nomeado pela Justiça,
quando lhe faltarem recursos suficientes para contratar algum.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“Está previsto no art. 5º, LIII, da Constituição Federal, que dispõe que ninguém
será sentenciado senão pelo juiz competente. Significa dizer que todos têm a garantia
constitucional de ser submetidos a julgamento somente por órgão do Poder
Judiciário, dotado de todas as garantias institucionais e pessoais previstas no Texto
Constitucional. Juiz natural é, portanto, aquele previamente conhecido,
segundo regras objetivas de competência estabelecidas anteriormente à
infração penal, investido de garantias que lhe assegurem absoluta
independência e imparcialidade.”
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, essa vedação
tem por objetivo consagrar o princípio da presunção de inocência, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 20 Parágrafo único CPP. Nos atestados de antecedentes que lhe forem
solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações
referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Embora seja direito do indivíduo ser comunicado do direito ao silêncio, tal
omissão não gera necessariamente nulidade absoluta, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
9. Nenhum acusado poderá ser julgado sem defensor, exceto se foragido, não podendo ser
localizado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não existe tal exceção no ordenamento jurídico, todos tem direito a um
defensor, seja constituído pelo próprio acusado, seja nomeado pelo Estado, tal direito
decorre da ampla defesa, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 261 CPP. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será
processado ou julgado sem defensor.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Essa além de ser a posição doutrinária também é a posição dos tribunais
superiores, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
"O privilégio contra a autoincriminação, garantia constitucional, permite ao
paciente o exercício do direito de silêncio, não estando, por essa razão, obrigado a
fornecer os padrões vocais necessários a subsidiar prova pericial que entende lhe ser
desfavorável." (HC 83.096, Rel. Min. Ellen Gracie)"
11. (Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE Prova: IDIB - 2019 -
Prefeitura de Petrolina - PE - Guarda Civil)
II. Na seara processual penal, o princípio da razoável duração do processo deve ser
harmonizado com outros princípios constitucionais, não podendo ser considerado de
maneira isolada e descontextualizada do caso concreto, a pretexto de acelerar a condenação
do acusado.
III. O princípio da não autoincriminação garante o pleno direito ao silêncio do acusado, mas
não impede que o mesmo seja investigado pelos fatos sobre os quais não se pronunciou.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa I
Tal princípio tem previsão expressa na Constituição Federal, vejamos:
Afirmativa II
O princípio da duração razoável do processo deve ser adotado com respeito a
ampla defesa, ao contraditório, entre outros princípios do processo penal.
Afirmativa III
O direito a não auto incriminação não tem o condão de impedir uma
investigação criminal, mesmo que tal investigação diga respeito aos fatos pelo quais
o indivíduo se calou.
12. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2018 - TJ-SP - Juiz Substituto)
A) intranscendência das penas e motivação das decisões; e intervenção mínima (ou ultima
ratio) e duplo grau de jurisdição.
B)contraditório e impulso oficial; e adequação social e favor rei (ou in dubio pro reo).
C) dignidade da pessoa humana e juiz natural; e insignificância e identidade física do juiz.
D) não culpabilidade (ou presunção de inocência) e duração razoável do processo; e não
autoacusação (ou nemo tenetur se detegere) e paridade de armas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
O Princípio da intranscendência está expresso no artigo 5º XLV CRFB/88.
Afirmativa B
O princípio do favor rei (in dubio pro reo), não está expresso no Constituição
Federal.
Afirmativa C
O princípio da dignidade da pessoa humana está expresso no Art. 1º III CRFB.
Afirmativa D
O princípio da não culpabilidade ou presunção de inocência está previsto no
artigo 5º LVII CRFB/88: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado
de sentença penal condenatória".
13. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: MPE-PE Prova: FCC - 2018 - MPE-PE - Técnico Ministerial
– Administrativa)
O princípio do Direito Processual Penal que impede a criação de tribunais de exceção refere-
se ao princípio
A) do contraditório.
B) da verdade real.
C) da oficiosidade.
D) do juiz natural.
E) da indisponibilidade.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
14. (Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA -
Escrivão de Polícia Civil)
A) inexigibilidade de autoincriminação.
B) verdade real.
C) indisponibilidade.
D) oralidade.
E) cooperação processual.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A) a publicidade.
B) a verdade real
C) a identidade física do juiz.
D) o favor rei.
E) a indisponibilidade
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
16. (Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: DPE-RO Prova: FGV - 2015 - DPE-RO - Técnico da
Defensoria Publica - Oficial de Diligência)
A Constituição da República prevê os princípios da ampla defesa e do contraditório como
fundamentais. O Código de Processo Penal, por sua vez, traz previsões para o tratamento do
acusado e de seu defensor, algumas vezes em consonância com as ideias desses princípios e
outras não. De acordo com o Código, é correto afirmar que:
A) a audiência não poderá ser adiada pela ausência do defensor, ainda que justificada;
B) para constituição do defensor é sempre indispensável o instrumento de mandato;
C) a intimação do réu não revel para o ato de seu interrogatório é facultativa;
D) o acusado revel será julgado independente da presença de defensor ou advogado;
E) a intimação do defensor público nomeado será pessoal.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais e os
dispositivos do CPP sobre os temas, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 265 § 1 CPP: A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o
defensor não puder comparecer.
Afirmativa B
Art. 266. CPP: A constituição de defensor independerá de instrumento de
mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
Afirmativa C
Em razão do princípio do contraditório, na sua vertente direito à informação, as
partes deverão sempre ser intimadas para ciência dos atos processuais.
Afirmativa D
Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado
ou julgado sem defensor.
Afirmativa E
Art. 370 § 4 CPP: A intimação do Ministério Público e do defensor nomeado
será pessoal.
17. (Ano: 2013 Banca: COPS-UEL Órgão: SEAP-PR Prova: COPS-UEL - 2013 - SEAP-PR -
Agente Penitenciário)
Texto 1
Não sigais os que argumentam com o grave das acusações, para se armarem de suspeita e
execração contra os acusados; como se, pelo contrário, quanto mais odiosa a acusação, não
houvesse o juiz de se precaver mais contra os acusadores, e menos perder de vista a
presunção de inocência, comum a todos os réus, enquanto não liquidada a prova e
reconhecido o delito. (Rui Barbosa)
Texto 2
1) Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que
a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual
lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2) Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não
constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena
mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
(Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre os princípios processuais e os
dispositivos do CPP sobre os temas, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa I
Os textos estão sim relacionados ao princípio da não culpabilidade ou da
presunção de inocência.
Afirmativa II
A lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
Afirmativa III
Ninguém poderá ser julgado sem o devido processo legal, mesmo após a
condenação os direitos do apenado continuam válidos, desde que não tenham sido
atingidos pela sentença condenatória.
Afirmativa IV
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal, trata-se do princípio da reserva legal previsto no Art 5 XXXIX da CRFB/88.
18. (Ano: 2012 Banca: FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE Órgão: EMAP Prova: FUNDAÇÃO
SOUSÂNDRADE - 2012 - EMAP - Guarda Portuário)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento as súmulas dos tribunais superiores,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
19. (Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: MPE-AP Prova: FCC - 2009 - MPE-AP - Técnico
Administrativo)
A) do juiz natural.
B) do estado de inocência.
C) da verdade real.
D) da obrigatoriedade.
E) do contraditório.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Questão um pouco confusa, trata de forma sinônima princípios diferentes,
contudo se chega a resposta por um processo de exclusão, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Contraditório
A bilateralidade da ação gera a bilateralidade do processo, de modo que as
partes, em relação ao juiz, não são antagônicas, mas colaboradoras necessárias. O
juiz coloca-se, na atividade que lhe incumbe o Estado-Juiz, equidistante das partes,
só podendo dizer que o direito preexistente foi devidamente aplicado ao caso
concreto se, ouvida uma parte, for dado à outra manifestar-se em seguida. Por isso,
o princípio é identificado na doutrina pelo binômio ciência e participação.
Ampla defesa
Implica o dever de o Estado proporcionar a todo acusado a mais completa
defesa, seja pessoal (autodefesa), seja técnica (efetuada por defensor) (CF, art. 5º,
LV), e o de prestar assistência jurídica integral e gratuita aos necessitados (CF, art.
20. "O processo é meio, não sendo permitido exigir um dispêndio exagerado em relação aos
bens que estão em plena disputa."
A)Economia processual
D)Imparcialidade judicial
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento a respeito dos princípios no Processo Penal,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
3. Nos crimes de ação pública condicionada, o IP somente poderá ser instaurado se houver
representação do ofendido ou de seu representante legal; nos crimes de iniciativa privada,
se houver requerimento de quem tenha qualidade para oferecer queixa.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
6. Arquivado o IP, por falta de elementos que evidenciem a justa causa, admite-se que a
autoridade policial realize novas diligências, se de outras provas tiver notícia.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
8. Nos casos de crime de ação penal de iniciativa privada, para instaurar o inquérito
policial, a autoridade policial dependerá de requerimento de quem tenha qualidade para
intentá-la, o qual consistirá na chamada queixa- -crime, que deverá ser apresentada por
advogado munido de procuração com poderes especiais.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
10. Uma das formas de se iniciar o inquérito policial é pela requisição do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo, constituindo uma hipótese do que se
denomina notitia criminis de cognição indireta ou mediata.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Ano: 2016 Banca: TJ-AC Órgão: TJ-AC Prova: TJ-AC - 2016 - TJ-AC - Juiz Leigo)
12. (Ano: 2018 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Nova Venécia - ES Prova: GUALIMP -
2018 - Câmara de Nova Venécia - ES - Procurador Jurídico)
A) Nos crimes de ação pública o inquérito policial poderá ser iniciado de ofício.
B) Nos crimes em que a ação pública depender de representação, o inquérito poderá sem ela
ser iniciado, com intimação da vítima para posterior representação.
B) O advogado tem direito de vista aos autos do IP, salvo nos casos de decretação de sigilo.
C) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento de qualquer infração penal poderá
comunicá-la à autoridade policial, que, então, deverá reduzi-la a termo e, caso verifique a
procedência das informações, instaurar inquérito.
E) Nos crimes hediondos, o IP pode ser instaurado com base apenas em denúncia anônima
encaminhada a delegado de polícia, a membro do MP ou a juiz, por constituir indício da
prática de crime.
De acordo com o Código de Processo Penal, analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponte as corretas.
III. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de
base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras
provas tiver notícia.
IV. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao
juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal,
ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
A) Apenas I e II.
B) Apenas I, II e IV.
C) Apenas I, III e IV.
D) Apenas I e III.
E) I, II, III e IV.
15. (Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA Prova: CETAP
- 2016 - Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA – Advogado)
A) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será sempre iniciado mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem
tiver qualidade para representá-lo, vedada a instauração de ofício.
16. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)
17. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial será iniciado
18. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)
D) o inquérito policial poderá ser iniciado ainda que a ação pública dependa de
representação, estando ela inicialmente ausente.
E) o inquérito policial não poderá extrapolar o prazo de 30 dias corridos quando se tratar de
indiciados soltos, ainda que a autoridade policial requeira dilação.
19. Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial:
GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. CERTO
6. CERTO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. A
12. B
13. A
14. C
15. C
16. B
17. B
18. C
19. E
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. Verificada a ocorrência de uma infração penal, a sua apuração terá início,
obrigatoriamente, com a denúncia formulada pelo Ministério Público.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A apuração da infração será realizada, como regra, pela autoridade policial,
vejamos a doutrina sobre o tema:
“...o Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6o e 7o, um rol exemplificativo
de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao
tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como,
por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios;
outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da
autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as
peculiaridades do caso concreto...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim)
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A autoridade policial não deve sempre instaurar inquérito policial, existem
situações em que tal instauração se mostra descabida, vejamos alguns exemplos:
1- Crimes praticados por pessoas com foro por prerrogativas
2- Denuncia anônima (delatio criminis inqualificada)
3-Crimes de ação penal privada
3. Nos crimes de ação pública condicionada, o IP somente poderá ser instaurado se houver
representação do ofendido ou de seu representante legal; nos crimes de iniciativa privada,
se houver requerimento de quem tenha qualidade para oferecer queixa.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre a instauração do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Diferentemente do afirmado no item, a ação penal pública condicionada
também pode ser iniciada mediante ação de outros representantes não elencados no
item.
Ação Penal Pública Condicionada:
Requisição do Ministro da Justiça; Representação do ofendido ou de seu
representante legal;
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não se trata de uma obrigação, mas sim de uma faculdade atribuída ao
particular, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 5 § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de
infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito,
comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações,
mandará instaurar inquérito.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Todas essas hipóteses estão previstas como formas de instauração do inquérito,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
6. Arquivado o IP, por falta de elementos que evidenciem a justa causa, admite-se que a
autoridade policial realize novas diligências, se de outras provas tiver notícia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre o que é e as espécies de notitia
criminis, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Notitia criminis é o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da
autoridade policial, acerca de um fato delituoso. Subdivide-se em:
Delatio criminis
A delatio criminis é uma espécie de notitia criminis, consubstanciada na
comunicação de uma infração penal feita por qualquer pessoa do povo à autoridade
policial, e não pela vítima ou seu representante legal. A depender do caso concreto,
pode funcionar como uma notitia criminis de cognição imediata, quando a
comunicação à autoridade policial é feita durante suas atividades rotineiras, ou como
notitia criminis de cognição mediata, na hipótese em que a comunicação à autoridade
policial feita por terceiro se dá através de expediente escrito.
8. Nos casos de crime de ação penal de iniciativa privada, para instaurar o inquérito
policial, a autoridade policial dependerá de requerimento de quem tenha qualidade para
intentá-la, o qual consistirá na chamada queixa- -crime, que deverá ser apresentada por
advogado munido de procuração com poderes especiais.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre o que é e as espécies de notitia
criminis, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Delatio criminis
A delatio criminis é uma espécie de notitia criminis, consubstanciada na
comunicação de uma infração penal feita por qualquer pessoa do povo à autoridade
policial, e não pela vítima ou seu representante legal. A depender do caso concreto,
pode funcionar como uma notitia criminis de cognição imediata, quando a
comunicação à autoridade policial é feita durante suas atividades rotineiras, ou como
notitia criminis de cognição mediata, na hipótese em que a comunicação à autoridade
policial feita por terceiro se dá através de expediente escrito.
10. Uma das formas de se iniciar o inquérito policial é pela requisição do ofendido ou de
quem tiver qualidade para representá-lo, constituindo uma hipótese do que se
denomina notitia criminis de cognição indireta ou mediata.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal hipótese em nada se confunde com a notitia criminis de cognição indireta
ou mediata, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
11. (Ano: 2016 Banca: TJ-AC Órgão: TJ-AC Prova: TJ-AC - 2016 - TJ-AC - Juiz Leigo)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
A interrupção da decadência ocorre somente com a interposição da queixa-
crime, dentro do prazo legal.
Logo a instauração do inquérito policial não tem o condão de interromper tal
prazo.
Afirmativa B
“... Se a finalidade do inquérito policial é a colheita de elementos de informação
quanto à infração penal e sua autoria, é forçoso concluir que, desde que o titular da
ação penal (Ministério Público ou ofendido) disponha desse substrato mínimo
necessário para o oferecimento da peça acusatória, o inquérito policial será
perfeitamente dispensável...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal;
Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
Afirmativa C
O CP não prevê como causa de interrupção da prescrição a instauração de
inquérito policial.
Afirmativa D
Não há previsão legal para a suspensão do prazo para o oferecimento da queixa,
tal prazo (previsto no Art. 38 CPP) é fatal e peremptório.
12. (Ano: 2018 Banca: GUALIMP Órgão: Câmara de Nova Venécia - ES Prova: GUALIMP -
2018 - Câmara de Nova Venécia - ES - Procurador Jurídico)
A) Nos crimes de ação pública o inquérito policial poderá ser iniciado de ofício.
B) Nos crimes em que a ação pública depender de representação, o inquérito poderá sem ela
ser iniciado, com intimação da vítima para posterior representação.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
B) O advogado tem direito de vista aos autos do IP, salvo nos casos de decretação de sigilo.
C) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento de qualquer infração penal poderá
comunicá-la à autoridade policial, que, então, deverá reduzi-la a termo e, caso verifique a
procedência das informações, instaurar inquérito.
E) Nos crimes hediondos, o IP pode ser instaurado com base apenas em denúncia anônima
encaminhada a delegado de polícia, a membro do MP ou a juiz, por constituir indício da
prática de crime.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a
autoridade policial oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição
congênere, mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos
à infração penal e à pessoa do indiciado.
Afirmativa B
Súmula Vinculante 14. É direito do defensor, no interesse do representado, ter
acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.
Afirmativa C
Art. 5 § 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de
infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito,
comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações,
mandará instaurar inquérito.
Afirmativa D
Não há contraditório e ampla defesa no inquérito policial, em razão de seu
caráter inquisitivo.
Afirmativa E
Diante de uma denúncia anônima, deve a autoridade policial, antes de instaurar
o inquérito policial, verificar a procedência e veracidade das informações por ela
veiculadas. Recomenda-se, pois, que a autoridade policial, antes de proceder à
instauração formal do inquérito policial, realize uma investigação preliminar a fim de
constatar a plausibilidade da denúncia anônima. (Renato Brasileiro de Lima; Manual
de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
De acordo com o Código de Processo Penal, analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponte as corretas.
A) Apenas I e II.
B) Apenas I, II e IV.
C) Apenas I, III e IV.
D) Apenas I e III.
E) I, II, III e IV.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa I
Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à
autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da
denúncia.
Afirmativa II
Art. 17. A autoridade policial NÃO poderá mandar arquivar autos de inquérito.
Afirmativa III
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
Afirmativa IV
Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito
serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou
de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado.
15. (Ano: 2016 Banca: CETAP Órgão: Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA Prova: CETAP
- 2016 - Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA – Advogado)
A) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será sempre iniciado mediante requisição
da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem
tiver qualidade para representá-lo, vedada a instauração de ofício.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Afirmativa B
Art. 5 § 2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito
caberá recurso para o chefe de Polícia.
Afirmativa C
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Afirmativa D
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Afirmativa E
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho
nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a
conveniência da investigação o exigir.
16. (Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Prova: Instituto Acesso - 2019 - PC-ES
- Delegado de Polícia)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“Apesar de o CPP fazer menção à possibilidade de a autoridade judiciária
requisitar a instauração de inquérito policial, pensamos que tal possibilidade não se
coaduna com a adoção do sistema acusatório pela Constituição Federal. Na verdade,
tal dispositivo só guarda pertinência com a ordem jurídica anterior à Constituição
Federal, na qual se permitia aos magistrados até mesmo a iniciativa da ação penal,
tal qual dispunha o revogado art. 531 do CPP, nos casos de homicídio e lesões
corporais culposas.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
17. Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial será iniciado
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as formas de instauração do inquérito
policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art 5 §5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá
proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
18. (Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-
ES – Investigador)
D) o inquérito policial poderá ser iniciado ainda que a ação pública dependa de
representação, estando ela inicialmente ausente.
E) o inquérito policial não poderá extrapolar o prazo de 30 dias corridos quando se tratar de
indiciados soltos, ainda que a autoridade policial requeira dilação.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Afirmativa B
Não há tal exigência na legislação.
Afirmativa C
Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Afirmativa D
Art. 5 §4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de
representação, não poderá sem ela ser iniciado.
Afirmativa E
Art 10 §3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências,
que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
19. Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art 5 §4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de
representação, não poderá sem ela ser iniciado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução
e julgamento dos processos;
II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;
IV - representar acerca da prisão preventiva.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
2. No curso do IP, poderá ser realizado apenas o exame de corpo de delito; as demais
perícias terão de ser realizadas na fase judicial.
Certo ( ) Errado ( )
3. Se, no curso do inquérito policial, o delegado de polícia constatar que o indiciado está
ameaçando testemunha ou praticando quaisquer outros atos que prejudique as
investigações, ele próprio poderá decretar a prisão preventiva do indiciado.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
7. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
intimar o indiciado para que o mesmo seja interrogado em Juízo sob pena de incorrer em
crime de desobediência.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
9. Conforme determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para
que não se alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada dos peritos
criminais.
Certo ( ) Errado ( )
10. A acareação é prova eminentemente processual não comportando ser utilizada pela
Autoridade Policial no curso do inquérito.
Certo ( ) Errado ( )
11. (Ano: 2017 Banca: CKM Serviços Órgão: EPTC Prova: CKM Serviços - 2017 - EPTC –
Advogado)
12. (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto)
Nos literais e expressos termos do art. 13 do CPP, incumbe à autoridade policial, entre
outras funções:
13. (Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE Prova: IDIB - 2019 - Prefeitura
de Petrolina - PE - Guarda Civil)
14. (Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-SP Prova: INAZ do Pará - 2019 - CORE-SP
- Assistente Jurídico)
Conforme artigo 6º do Código de Processo Penal Brasileiro, logo que tiver conhecimento
da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
16. De acordo com o Código de Processo Penal, estando em pleno curso o delito de sequestro
e cárcere privado, compete à autoridade policial:
17. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: IAPEN-AP Prova: FCC - 2018 - IAPEN-AP - Agente
Penitenciário)
Segundo determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá
A) dirigir-se ao local dos fatos, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada da imprensa.
B) realizar exame criminológico no indiciado, no caso de indícios de crime contra a
dignidade sexual.
C) presidir a audiência de suspensão condicional do processo, apresentando o preso em
até 24 horas à autoridade judicial responsável.
D) apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais.
E) propor ao indiciado acordo de delação premiada e, caso aceite, determinar o
arquivamento do inquérito policial.
19. Ao tomar conhecimento da prática de uma infração penal, caberá à autoridade policial,
I dirigir-se ao local, onde deve providenciar para que não se alterem o estado e a
conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais.
A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.
20. A quem cabe, por força de lei, a responsabilidade da preservação do local de crime para
a realização da perícia?
GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. CERTO
5. ERRADO
6. CERTO
7. ERRADO
8. CERTO
9. CERTO
10. ERRADO
11. C
12. C
13. C
14. E
15. D
16. A
17. D
18. C
19. B
20. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo,
a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que esta
contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento a respeito das diligências previstas no CPP,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
2. No curso do IP, poderá ser realizado apenas o exame de corpo de delito; as demais
perícias terão de ser realizadas na fase judicial.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento sobre inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Caberá ao delegado de polícia diante do caso concreto adotar a melhor
diligência para a solução dos fatos, havendo um rol de diligências exemplificativo no
CPP, vejamos:
“...o Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6o e 7o, um rol exemplificativo
de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao
tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como,
por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios;
outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da
autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as
peculiaridades do caso concreto...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim)
3. Se, no curso do inquérito policial, o delegado de polícia constatar que o indiciado está
ameaçando testemunha ou praticando quaisquer outros atos que prejudique as
investigações, ele próprio poderá decretar a prisão preventiva do indiciado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento a respeito das diligências previstas no CPP,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento a respeito da jurisprudência sobre o tema,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
O IP é conduzido de forma discricionária, não há na legislação um rito próprio
para os atos de investigação. vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“...o Código de Processo Penal traz, em seu arts. 6o e 7o, um rol exemplificativo
de diligências investigatórias que poderão ser adotadas pela autoridade policial ao
tomar conhecimento de um fato delituoso. Algumas são de caráter obrigatório, como,
por exemplo, a realização de exame pericial quando a infração deixar vestígios;
outras, no entanto, têm sua realização condicionada à discricionariedade da
autoridade policial, que deve determinar sua realização de acordo com as
peculiaridades do caso concreto...” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre os dispositivos que tratam das diligências que podem
ser realizadas pela autoridade policial. vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
7. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
intimar o indiciado para que o mesmo seja interrogado em Juízo sob pena de incorrer em
crime de desobediência.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não há amparo legal nessa hipótese, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre os dispositivos que tratam das diligências que podem
ser realizadas pela autoridade policial. vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
9. Conforme determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para
que não se alterem o estado e a conservação das coisas, até a chegada dos peritos
criminais.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Não há amparo legal nessa hipótese, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado
e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
10. A acareação é prova eminentemente processual não comportando ser utilizada pela
Autoridade Policial no curso do inquérito.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal diligência pode ser realizada pelo delegado de polícia, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
11. (Ano: 2017 Banca: CKM Serviços Órgão: EPTC Prova: CKM Serviços - 2017 - EPTC –
Advogado)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Afirmativa B
Afirmativa C
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Afirmativa D
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
...
12. (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RJ Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto)
Nos literais e expressos termos do art. 13 do CPP, incumbe à autoridade policial, entre
outras funções:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre as atribuições da autoridade policial
durante a condução do inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
13. (Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Petrolina - PE Prova: IDIB - 2019 - Prefeitura
de Petrolina - PE - Guarda Civil)
E) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá
ouvir imediatamente o ofendido, antes mesmo de se dirigir ao local do crime.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre as características do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Não há a necessidade de autorização do MP para que a autoridade policial possa
proceder o reconhecimento de pessoas e coisas.
Afirmativa B
Art. 17 CPP. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito.
Afirmativa C
Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
Afirmativa D
Não há a necessidade de autorização judicial para a autoridade policial
determinar que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias.
Afirmativa E
As diligências previstas no Art. 6 do CPP não seguem um rol taxativo e uma
ordem obrigatória, em razão da discricionariedade que possuí a autoridade policial
para investigar.
14. (Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-SP Prova: INAZ do Pará - 2019 - CORE-SP
- Assistente Jurídico)
Conforme artigo 6º do Código de Processo Penal Brasileiro, logo que tiver conhecimento
da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige do candidato conhecimento sobre as diligências que a autoridade policial
pode adotar ao tomar conhecimento da infração penal, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades
e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre a necessidade ou não de autorização
judicial para a realização de certas diligências, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
16. De acordo com o Código de Processo Penal, estando em pleno curso o delito de sequestro
e cárcere privado, compete à autoridade policial:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento sobre a necessidade ou não de autorização
judicial para a realização de certas diligências, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art.
158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá
requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da
iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.
17. (Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: IAPEN-AP Prova: FCC - 2018 - IAPEN-AP - Agente
Penitenciário)
Segundo determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da prática
da infração penal, a autoridade policial deverá
A) dirigir-se ao local dos fatos, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada da imprensa.
B) realizar exame criminológico no indiciado, no caso de indícios de crime contra a
dignidade sexual.
C) presidir a audiência de suspensão condicional do processo, apresentando o preso em
até 24 horas à autoridade judicial responsável.
D) apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais.
E) propor ao indiciado acordo de delação premiada e, caso aceite, determinar o
arquivamento do inquérito policial.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento sobre as diligências que a autoridade policial
pode adotar ao tomar conhecimento da infração penal, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados
pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige do candidato conhecimento sobre a necessidade ou não de autorização
judicial para a realização de certas diligências, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art.
158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá
requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da
iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.
19. Ao tomar conhecimento da prática de uma infração penal, caberá à autoridade policial,
I dirigir-se ao local, onde deve providenciar para que não se alterem o estado e a
conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais.
A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige do candidato conhecimento sobre as diligências que a autoridade policial
pode adotar ao tomar conhecimento da infração penal, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado
e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato
e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
20. A quem cabe, por força de lei, a responsabilidade da preservação do local de crime para
a realização da perícia?
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Tal atribuição é da autoridade policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado
e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para
a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula .................................................................................................................................... 2
Gabarito ......................................................................................................................................................... 8
Questões Comentadas ................................................................................................................................... 9
6. ANO: 2020. Questão Inédita
Julgue a alternativa abaixo de acordo com as conhecidas condições da ação:
Uma das condições genéricas da ação penal é o interesses de agira que configura-se
como pertinência subjetiva da ação, isto é, a ação só pode ser proposta por quem é
titular do interesse que se quer realizar e contra aquele que o interesse deve ficar
subordinado ao do autor.
Certo ( ) Errado ( )
7. ANO: 2020. Questão Inédita
Julgue a alternativa abaixo de acordo com as conhecidas condições da ação:
As condições da ação são condições objetivas de punibilidade, podendo citar como
exemplo: possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e legitimidade.
Certo ( ) Errado ( )
8. ANO: 2020. Questão Inédita
Julgue o item a seguir, levando em consideração a legitimidade como condição da
ação penal:
É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério
Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime
contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
Certo ( ) Errado ( )
9. ANO: 2020. Questão Inédita
Julgue a assertiva abaixo:
Justa causa duplicada é o conceito obtido a partir dos delitos de tráfico de drogas,
ocasião em que o membro do Ministério Público deve angaria elementos não só em
relação ao crime de tráfico mas também em relação aos delitos antecedentes.
Certo ( ) Errado ( )
10. ANO: 2020. Questão Inédita
Julgue o item abaixo:
Ação penal privada é um direito que só poderá ser exercido pela própria vítima.
Certo ( ) Errado ( )
11. ANO: 2015 BANCA: TJ-AC ÓRGÃO: TJ-AC PROVA: TJ-AC - 2015 - TJ-AC - JUIZ
LEIGO
Assinale a alternativa INCORRETA:
A)A justa causa não é considerada como uma das condições da ação penal.
B)O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do
acusado.
C)Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá
recurso para o chefe de Polícia.
D)A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a
infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de
execução.
12. ANO: 2016 BANCA: TJ-AC ÓRGÃO: TJ-AC PROVA: TJ-AC - 2016 - TJ-AC –
CONCILIADOR
No tocante à ação penal:
A)A representação, segundo o CPP, é retratável até o recebimento da denúncia.
B)As fundações, associações e sociedade legalmente constituídas poderão exercer
ação penal.
C)Em regra, o ofendido ou seu representante tem prazo de 30 (trinta) dias para
oferecimento da queixa.
D)No caso de morte do ofendido, extingue-se imediatamente a punibilidade do autor
do fato.
13. ANO: 2020 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: TJ-PA PROVA: CESPE - 2020 -
TJ-PA - OFICIAL DE JUSTIÇA – AVALIADOR
Maria foi vítima de estupro praticado por um desconhecido em um parque. Ao
comparecer à delegacia, ela comunicou formalmente o ocorrido e submeteu-se a
exame de corpo de delito, que comprovou a violência sexual; em seguida, foi feito o
retrato falado do estuprador. Apesar dos esforços da autoridade policial, o autor do
crime somente foi identificado e reconhecido pela vítima sete meses após a
ocorrência do fato.
Nessa situação hipotética, concluídas as investigações, o Ministério Público deve
A)oferecer a denúncia, visto que estão presentes as condições da ação penal.
B)manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de interesse de
agir.
C)manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de possibilidade
jurídica do pedido.
D)manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de justa causa.
14. ANO: 2019 BANCA: INSTITUTO AOCP ÓRGÃO: PC-ES PROVA: INSTITUTO AOCP
- 2019 - PC-ES - PERITO OFICIAL CRIMINAL - ÁREA 8
O direito de ação penal é o direito público subjetivo de se pedir ao Estado-Juiz a
aplicação do direito penal objetivo a um caso concreto. Sobre a ação penal, assinale
a alternativa correta.
A)A representação é retratável até o recebimento da denúncia pelo Juízo.
B)A ação penal, nas contravenções, só será iniciada com o auto de prisão em
flagrante.
C)Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo, caberá intentar a ação
pública subsidiária da pública.
D)Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos
casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o
fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção
15. ANO: 2019 BANCA: INSTITUTO AOCP ÓRGÃO: PC-ES PROVA: INSTITUTO AOCP
- 2019 - PC-ES - PERITO OFICIAL CRIMINAL - ÁREA 8
O interesse de agir da ação penal deve ser analisado sob três aspectos distintos: a
necessidade de obtenção da tutela jurisdicional pleiteada; a adequação entre o
pedido e a proteção jurisdicional que se pretende obter; e a utilidade, que se traduz
na eficácia da atividade jurisdicional para satisfazer o interesse do autor. Sobre essa
temática, assinale a alternativa correta.
A) A obrigatoriedade de oferecer a denúncia significa que, em sede de alegações
orais (ou de memoriais), o Ministério Público estará sempre objetivamente obrigado
a pedir a condenação do acusado.
B) A "justa causa" é o suporte probatório mínimo (em regra constituído no inquérito
policial) que deve lastrear toda e qualquer acusação penal.
C) A representação do ofendido, nos crimes de ação penal pública condicionada à
representação, não é uma condição da ação penal.
D)Por força do princípio da obrigatoriedade, reservam-se aos órgãos persecutórios
criminais todo e qualquer critério político ou de utilidade social para decidir se
atuarão ou não.
16. ANO: 2020. Questão Inédita
De acordo com as condições da ação e condições objetivas de punibilidade, assinale
a alternativa correta:
A) Decisão judicial que encerrar processo por falta de condição da ação faz coisa
julgada formal, somente.
B) Decisão judicial que encerrar processo por falta de condição da ação faz coisa
julgada formal e material.
C) A ausência de condição objetiva de punibilidade não impede o inicio da
persecução penal.
D) A ausência de condição objetiva de punibilidade, proposta ação penal, forma coisa
julgada material, somente.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Errado
11. A
12. B
13. A
14. D
15. B
16. A
17. D
18. B
19. D
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. Julgue o item abaixo, levando em consideração as noções de ação pena e direito de
ação penal:
Ação penal é o direito público subjetivo de se exigir do Estado o exercício da jurisdição.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 291, 2020), não se pode confundir o
direito de ação com a ação propriamente dita. O direito de ação penal é o direito
público subjetivo de exigir do Estado-Juiz que seja aplicado o direito penal objetivo
a um caso concreto. Vai funcionar sempre como direito que a parte acusadora,
podendo ser o Ministério Público ou o ofendido, tem de provocar o Estado a dizer o
direito objetivo no caso concreto, através do devido processo legal.
Já a Ação Penal propriamente dita é o ato jurídico, ou seja, a iniciativa de se
ir à justiça buscar determinado direito, com efetiva prestação da tutela jurisdicional,
funcionando como a forma de se provocar o Estado a prestar a tutela jurisdicional.
2.De acordo com as características do direito de ação penal, analise a assertiva abaixo:
Considerando a ação penal um direito, pode-se citar algumas características, tais como:
direito público, subjetivo, autônomo, concreto, determinado e específico.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
3. Em relação a ação penal, julgue o item abaixo:
A ação penal é um direito abstrato, já que o direito de ação existe e será exercido mesmo
nas hipóteses em que o juiz julgar improcedente o pedido de condenação do acusado.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A Ação Penal propriamente dita é o ato jurídico, ou seja, a iniciativa de se ir à
justiça buscar determinado direito, com efetiva prestação da tutela jurisdicional,
funcionando como a forma de se provocar o Estado a prestar a tutela jurisdicional.
Nas lições de Renato Brasileiro (p. 291, 2020), as principais características
da ação penal como um direito, são:
4. Em relação aos tipos de ação penal existentes, julgue o item que segue:
A ação poderá ser classificada de acordo com a prerrogativa de titularidade, podendo
ser dividida em pública ou privada.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
5. De acordo com as discussões doutrinárias, julgue o item abaixo:
A ação penal pública subsidiária da pública é a hipótese em que, diante de inércia do
membro do Ministério Público Estadual, na figura do Procurador Geral da Justiça, o
Procurador Geral da República, poderá assumir a titularidade.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Em que pese ser um ponto muito discutido pela doutrina, a respeito de sua
possível constitucionalidade, é importante conhecer e entender como funciona essa
modalidade de ação penal.
De acordo com art. 2, º§ 2º, do Decreto-Lei n. 201/1967:
c.1) de acordo com o art. 2º, § 2º, do Dec.-lei nº 201/67, que dispõe sobre
crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores, “se as providências para a
abertura do inquérito policial ou instauração da ação penal não forem atendidas
pela autoridade policial ou pelo Ministério Público estadual, poderão ser requeridas
ao Procurador-Geral da República”. Para grande parte da doutrina, esse dispositivo
não foi recepcionado pela Constituição Federal, quer porque desloca para a Justiça
Federal competência que não está prevista no art. 109 da Constituição Federal, quer
porque atenta contra a autonomia dos Ministérios Públicos dos Estados e contra a
própria estrutura do pacto federativo. Portanto, diante da inércia do Procurador-
Geral de Justiça em oferecer a denúncia, entende-se possível a provocação do
Colégio de Procuradores, órgão da estrutura do Ministério Público dos Estados, ou
o oferecimento de ação penal privada subsidiária da pública, nos termos do art. 29
do CPP.
6. Julgue a alternativa abaixo de acordo com as conhecidas condições da ação:
Uma das condições genéricas da ação penal é o interesses de agir que configura-se como
pertinência subjetiva da ação, isto é, a ação só pode ser proposta por quem é titular do
interesse que se quer realizar e contra aquele que o interesse deve ficar subordinado ao
do autor.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 302, 2020) nos ensina que Em termos de legitimidade,
a regra geral está consagrada no art. 18 do novo CPC, que prevê que somente o
titular do alegado direito poderá pleitear em nome próprio seu próprio interesse. É
o que se denomina de legitimação ordinária. Portanto, em regra, alguém só pode
agir, em nome próprio, na defesa de interesse próprio. É o que ocorre, no âmbito
processual penal, nas hipóteses de ação penal pública. Na medida em que a
Constituição Federal outorga ao Ministério Público a titularidade da ação penal
pública, é evidente que o Parquet age em nome próprio na defesa de interesse
próprio.
Se a regra é a legitimação ordinária, excepcionalmente, e desde que
autorizado por lei, o ordenamento jurídico prevê situações em que alguém pode
pleitear, em nome próprio, direito alheio. É o que se denomina de legitimação
extraordinária ou substituição processual. Sobre o assunto, consoante disposto no
art. 18 do novo CPC, ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
condenatória, tal condição não ostenta grande relevância, já que não há espécies
distintas de ações penais condenatórias.
7. Julgue a alternativa abaixo de acordo com as conhecidas condições da ação:
As condições da ação são condições objetivas de punibilidade, podendo citar como
exemplo: possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e legitimidade.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
palavras, tal decisão só faz coisa julgada formal. Por outro lado, a ausência de uma
condição objetiva de punibilidade impede o início da persecução criminal; porém,
proposta a ação penal, haverá decisão de mérito e, portanto, formação de coisa
julgada formal e material.
8. Julgue o item a seguir, levando em consideração a legitimidade como condição da ação
penal:
É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério
Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime
contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
9. Julgue a assertiva abaixo:
Justa causa duplicada é o conceito obtido a partir dos delitos de tráfico de drogas, ocasião
em que o membro do Ministério Público deve angaria elementos não só em relação ao
crime de tráfico mas também em relação aos delitos antecedentes.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
10. Julgue o item abaixo:
Ação penal privada é um direito que só poderá ser exercido pela própria vítima.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
11. Assinale a alternativa INCORRETA:
A) A justa causa não é considerada como uma das condições da ação penal.
B) O processo terá completada a sua formação quando realizada a citação do acusado.
C) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso
para o chefe de Polícia.
D) A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração,
ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A)A justa causa não é considerada como uma das condições da ação
penal. (Certa)
Errada, devendo ser assinalada como gabarito da questão que busca a
alternativa incorreta. Artigo 395, III CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
A)A justa causa não é considerada como uma das condições da ação
penal. (Certa)
A Ação Penal propriamente dita é o ato jurídico, ou seja, a iniciativa de se ir à
justiça buscar determinado direito, com efetiva prestação da tutela jurisdicional,
funcionando como a forma de se provocar o Estado a prestar a tutela jurisdicional.
De acordo com Renato Brasileiro (p. 297, 2020), no âmbito processual
penal, as condições da ação subdividem-se em condições genéricas, assim
compreendidas como aquelas que deverão estar presentes em toda e qualquer ação
penal, e condições específicas (de procedibilidade), cuja presença será necessária
apenas em relação a determinadas infrações penais, certos acusados, ou em
situações específicas, expressamente previstas em lei. Como condições específicas
da ação penal, podemos citar, a título de exemplo, a representação do ofendido e
a requisição do Ministro da Justiça.
Quanto às condições genéricas da ação penal, grande parte da doutrina
entende que são aplicáveis ao processo penal as mesmas condições da ação
tradicionalmente trabalhadas pelo processo civil – à luz da sistemática do novo CPC,
legitimidade e interesse de agir –, sendo que há controvérsias quanto à verdadeira
natureza jurídica da justa causa. Outra corrente (minoritária) entende que, diante
da necessidade de se respeitar as categorias jurídicas próprias do processo penal,
as condições genéricas da ação penal devem ser buscadas dentro do próprio
processo penal: prática de fato aparentemente criminoso, punibilidade concreta,
legitimidade de parte e justa causa.
Justa causa é o suporte probatório mínimo (probable cause) que deve lastrear
toda e qualquer acusação penal. Tendo em vista que a simples instauração de um
processo penal já atinge o chamado status dignitatis do imputado, não se pode
admitir a instauração de processos levianos temerários, desprovidos de um lastro
mínimo de elementos de informação, provas cautelares, antecipadas ou não
repetíveis, que dê arrimo à acusação.
Em regra, esse lastro probatório é fornecido pelo inquérito policial, o que, no
entanto, não impede que o titular da ação penal possa obtê-lo a partir de outras
fontes de investigação. Aliás, como destaca o próprio art. 12 do CPP, os autos do
inquérito policial deverão acompanhar a denúncia ou queixa, sempre que servir de
base a uma ou outra.
Para que se possa dar início a um processo penal, então, há necessidade do
denominado fumus comissi delicti, a ser entendido como a plausibilidade do direito
de punir, ou seja, a plausibilidade de que se trate de um fato criminoso, constatada
por meio de elementos de informação, provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas, confirmando a presença de prova da materialidade e de indícios de
autoria ou de participação em conduta típica, ilícita e culpável.
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: III - faltar justa
causa para o exercício da ação penal.
12. No tocante à ação penal:
A) A representação, segundo o CPP, é retratável até o recebimento da denúncia.
B) As fundações, associações e sociedade legalmente constituídas poderão exercer ação
penal.
C) Em regra, o ofendido ou seu representante tem prazo de 30 (trinta) dias para
oferecimento da queixa.
D) No caso de morte do ofendido, extingue-se imediatamente a punibilidade do autor do
fato.
GABARITO: LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A)A representação, segundo o CPP, é retratável até o recebimento da
denúncia. (Errado)
Existem algumas condições específicas da ação penal, que vinculam o próprio
exercício da ação e que são exigidas de acordo com a premissa legal. A exemplo de
condições específicas do direito de ação pode-se citar a representação da vítima
nos crimes de ação penal pública condicionada a representação ou a requisição do
ministro da justiça nos crimes de ação penal pública sujeita a requisição.
A representação do ofendido, ou de seu representante, deverá ocorrer, nos
moldes do Código de Processo Penal:
Código Penal
13. Maria foi vítima de estupro praticado por um desconhecido em um parque. Ao
comparecer à delegacia, ela comunicou formalmente o ocorrido e submeteu-se a exame
de corpo de delito, que comprovou a violência sexual; em seguida, foi feito o retrato
falado do estuprador. Apesar dos esforços da autoridade policial, o autor do crime
somente foi identificado e reconhecido pela vítima sete meses após a ocorrência do fato.
Nessa situação hipotética, concluídas as investigações, o Ministério Público deve
A)oferecer a denúncia, visto que estão presentes as condições da ação penal.
B)manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de interesse de agir.
C)manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de possibilidade
jurídica do pedido.
D)manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de justa causa.
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
d) a regra geral está consagrada no art. 18 do novo CPC, que prevê que
somente o titular do alegado direito poderá pleitear em nome próprio seu próprio
interesse. É o que se denomina de legitimação ordinária. Portanto, em regra,
alguém só pode agir, em nome próprio, na defesa de interesse próprio. É o que
ocorre, no âmbito processual penal, nas hipóteses de ação penal pública. Na medida
em que a Constituição Federal outorga ao Ministério Público a titularidade da ação
penal pública, é evidente que o Parquet age em nome próprio na defesa de interesse
próprio.
Se a regra é a legitimação ordinária, excepcionalmente, e desde que
autorizado por lei, o ordenamento jurídico prevê situações em que alguém pode
pleitear, em nome próprio, direito alheio. É o que se denomina de legitimação
extraordinária ou substituição processual. Sobre o assunto, consoante disposto no
art. 18 do novo CPC, ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
14. O direito de ação penal é o direito público subjetivo de se pedir ao Estado-Juiz a
aplicação do direito penal objetivo a um caso concreto. Sobre a ação penal, assinale a
alternativa correta.
A) A representação é retratável até o recebimento da denúncia pelo Juízo.
B) A ação penal, nas contravenções, só será iniciada com o auto de prisão em flagrante.
C) Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo, caberá intentar a ação
pública subsidiária da pública.
D) Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos
casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato
e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.
GABARITO: letra D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A)A representação é retratável até o recebimento da denúncia pelo
Juízo. (errado)
Errado. Art 102 CP c/c 25 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão
em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.
Em que pese ser um ponto muito discutido pela doutrina, a respeito de sua
possível constitucionalidade, é importante conhecer e entender como funciona essa
modalidade de ação penal.
De acordo com art. 2, º§ 2º, do Decreto-Lei n. 201/1967:
15. O interesse de agir da ação penal deve ser analisado sob três aspectos distintos: a
necessidade de obtenção da tutela jurisdicional pleiteada; a adequação entre o pedido e
a proteção jurisdicional que se pretende obter; e a utilidade, que se traduz na eficácia da
atividade jurisdicional para satisfazer o interesse do autor. Sobre essa temática, assinale
a alternativa correta.
A) A obrigatoriedade de oferecer a denúncia significa que, em sede de alegações orais
(ou de memoriais), o Ministério Público estará sempre objetivamente obrigado a pedir
a condenação do acusado.
B) A "justa causa" é o suporte probatório mínimo (em regra constituído no inquérito
policial) que deve lastrear toda e qualquer acusação penal.
C) A representação do ofendido, nos crimes de ação penal pública condicionada à
representação, não é uma condição da ação penal.
D)Por força do princípio da obrigatoriedade, reservam-se aos órgãos persecutórios
criminais todo e qualquer critério político ou de utilidade social para decidir se atuarão
ou não.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
16. De acordo com as condições da ação e condições objetivas de punibilidade, assinale
a alternativa correta:
A) Decisão judicial que encerrar processo por falta de condição da ação faz coisa julgada
formal, somente.
B) Decisão judicial que encerrar processo por falta de condição da ação faz coisa julgada
formal e material.
C) A ausência de condição objetiva de punibilidade não impede o inicio da persecução
penal.
D) A ausência de condição objetiva de punibilidade, proposta ação penal, forma coisa
julgada material, somente.
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Decisão judicial que encerrar processo por falta de condição da
ação faz coisa julgada formal, somente. (certo)
É importante diferenciar condições da ação de condições objetivas de
punibilidade para poder entender o enunciado desta questão. Veja o que Renato
Brasileiro (p. 312, 2020) nos ensina a respeito do tema:
palavras, tal decisão só faz coisa julgada formal. Por outro lado, a ausência de uma
condição objetiva de punibilidade impede o início da persecução criminal; porém,
proposta a ação penal, haverá decisão de mérito e, portanto, formação de coisa
julgada formal e material.
17. Assinale a alternativa incorreta:
A) Condições objetivas de punibilidade estão ligadas ao direito penal, funcionando como
fatos externos ao tipo penal.
B) Condições objetivas de punibilidade são chamadas desta forma porque independem
do dolo ou da culpa do agente.
C) As condições da ação, diferentemente das condições objetivas de punibilidade, se não
estiverem presentes, ocorrerá a anulação do processo, sem a análise do mérito.
D) Decisão judicial que encerrar processo por falta de condição da ação faz coisa julgada
formal e material.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Condições objetivas de punibilidade estão ligadas ao direito penal,
funcionando como fatos externos ao tipo penal. (Errado)
É importante diferenciar condições da ação de condições objetivas de
punibilidade para poder entender o enunciado desta questão. Veja o que Renato
Brasileiro (p. 312, 2020) nos ensina a respeito do tema:
18. Assinale a alternativa correta:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
19. De acordo com os tipos de ação penal, marque a alternativa incorreta:
A) Na ação penal pública incondicionada, a atuação do ministério público independe de
qualquer condição específica
B) Nas hipóteses de ação penal pública condicionada a atuação do Ministério Público
está subordinada a representação do ofendido ou a requisição do ministério da justiça
C) A ação penal exclusivamente privada é a regra, em relação a ações penais privadas.
D) Ação penal personalíssima ocorre nos crimes contra a honra.
GABARITO: LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
20. Marque a alternativa incorreta:
A)Uma das condições genéricas da ação penal é o interesses de agir que configura-se
como pertinência subjetiva da ação, isto é, a ação só pode ser proposta por quem é titular
do interesse que se quer realizar e contra aquele que o interesse deve ficar subordinado
ao do autor.
B) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado
pelo ordenamento jurídico.
C) Entende-se por interesse de agir a condição que está relacionada à utilidade de
prestação jurisdicional, a qual se pretende obter a movimentação da máquina estatal
judiciária.
D) Em relação a legitimidade, a regra vigente é de somente o titular do alegado direito
poder pleitear em nome próprio seu próprio interesse.
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
ser proposta por quem é titular do interesse que se quer realizar e contra
aquele que o interesse deve ficar subordinado ao do autor. (certo)
Renato Brasileiro (p. 302, 2020) nos ensina que Em termos de legitimidade,
a regra geral está consagrada no art. 18 do novo CPC, que prevê que somente o
titular do alegado direito poderá pleitear em nome próprio seu próprio interesse. É
o que se denomina de legitimação ordinária. Portanto, em regra, alguém só pode
agir, em nome próprio, na defesa de interesse próprio. É o que ocorre, no âmbito
processual penal, nas hipóteses de ação penal pública. Na medida em que a
Constituição Federal outorga ao Ministério Público a titularidade da ação penal
pública, é evidente que o Parquet age em nome próprio na defesa de interesse
próprio.
Se a regra é a legitimação ordinária, excepcionalmente, e desde que
autorizado por lei, o ordenamento jurídico prevê situações em que alguém pode
pleitear, em nome próprio, direito alheio. É o que se denomina de legitimação
extraordinária ou substituição processual. Sobre o assunto, consoante disposto no
art. 18 do novo CPC, ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
necessário o processo, pois o Estado não pode aplicar a norma penal de imediato,
mesmo que haja a concordância de quem cometeu o delito. Para que as regras
punitivas atuem concretamente, torna-se imprescindível o processo, pois a pena
não pode ser imposta diretamente ao autor do crime, sem prévia apuração de sua
responsabilidade. Afinal, o jus puniendi é de coação indireta em face da exigência
de que a pena só seja imposta após regular processo. A ressalva à possibilidade de
aplicação de pena sem processo no âmbito processual penal fica por conta da
transação penal no âmbito dos Juizados Especiais Criminais (Lei nº 9.099/95, art.
76). Presentes os pressupostos objetivos e subjetivos, deverá o titular da ação penal
formular proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou de multa.
Nesse caso, ainda não há processo. O ato compositivo ocorre por ocasião da
audiência preliminar, logo, antes do oferecimento da denúncia.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula .................................................................................................................................... 2
Gabarito ......................................................................................................................................................... 6
Questões Comentadas ................................................................................................................................... 7
Certo ( ) Errado ( )
6. ANO: 2020 Questão Inédita
De acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:
A ação penal pública incondicionada rege-se pelo princípio da divisibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
7. ANO: 2020 Questão Inédita
Em relação à ação penal pública condicionada, julgue o item abaixo:
A representação do ofendido não é condição de procedibilidade para o exercício da ação
penal pública condicionada.
Certo ( ) Errado ( )
8. ANO: 2020 Questão Inédita
Julgue o item abaixo, levando em consideração as condições da ação penal condicionada.
A representação é condição específica da ação penal condicionada, todavia se o processo
já estiver em andamento e a lei passar a condicionar seu prosseguimento ao implemento
da representação, essa representação será condição de prosseguibilidade e não mais de
procedibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
9. ANO: 2020 Questão Inédita
Julgue a assertiva abaixo:
O ofendido ou seu representante legal, em regra, possui o prazo de 6 meses contados do
dia em que vier a saber quem é o autor do crime, para exercer seu direito de queixa
Certo ( ) Errado ( )
10. ANO: 2020 Questão Inédita
Em relação à legitimidade de ação pública, julgue o item abaixo:
Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público,
mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça ou de
representação do ofendido, somente.
Certo ( ) Errado ( )
11. ANO: 2020 Questão Inédita
Marque a alternativa correta:
A)Ação penal pública rege-se pelo princípio da obrigatoriedade
B) O princípio da obrigatoriedade vincula o Ministério Público de oferecer denunciar e,
em sede de alegações finais, pedir a condenação do acusado
C) Mesmo se tratando de infrações de menor potencial ofensivo, quando tiver lastro
probatório suficiente para o oferecimento da denuncia, o Ministério Público está
obrigado a fazê-lo, pelo princípio da obrigatoriedade.
D) Diante da notícia de uma infração penal, da mesma forma que as autoridades policiais
possuem a obrigação de proceder a apuração do fato, o Ministério Público tem o dever
de oferecer denuncia independente de visualizar elementos de informação quanto à
existência de fato típico, antijurídico e culpável, que deve ser apurado ao longo da
instrução probatória
12. ANO: 2020 Questão Inédita
Em relação ao princípio da obrigatoriedade, pode-se afirmar que:
A) Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos casos
em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, oral ou por escrito, informações sobre o
fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.
B) O Ministério Público tem que visualizar elementos de informação quanto à existência
de fato típico, ilícito e culpável, além da presença das condições da ação penal e de justa
causa para a deflagração do processo criminal
C) Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos casos
em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, oral ou por escrito, informações sobre o
fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.
D) Se reserva a critérios políticos ou de utilidade social para decidir se o Ministério
Público irá atuar, ou não.
13. ANO: 2020 Questão Inédita
Assinale a opção incorreta:
A) A legitimidade para o oferecimento da representação possui o mesmo regime jurídico
de titularidade para oferecimento de queixa crime.
B) O direito de queixa pode ser exercido pessoalmente ou por procurador com poderes
especiais, obrigatoriamente na figura de um advogado.
C) As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer seu
direito de representação, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos
ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes
D) Caso o cônjuge não possua interesse, o direito de representação passará ao
ascendente.
14. ANO: 2020 Questão Inédita
GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Certo
9. Certo
10. Errado
11. A
12. B
13. B
14. C
15. D
16. A
17. C
18. A
19. A
20. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. De acordo com os princípios da ação penal pública, julgue o item que segue abaixo:
Ação penal pública rege-se pelo princípio da obrigatoriedade.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Um dos princípios que regem os tipos de ação penal pública é o principio
da obrigatoriedade
SOLUÇÃO COMPLETA
2. De acordo com os princípios da ação penal pública, julgue o item que segue abaixo:
O princípio da obrigatoriedade vincula o Ministério Público de oferecer denunciar e, em
sede de alegações finais, pedir a condenação do acusado.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
3. Julgue a assertiva abaixo:
A ação penal pública rege-se pelo princípio da obrigatoriedade. Contudo, uma das
exceções à essa regra é a transação penal.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
4. Julgue a assertiva abaixo:
Diante da notícia de uma infração penal, da mesma forma que as autoridades policiais
possuem a obrigação de proceder a apuração do fato, o Ministério Público tem o dever
de oferecer denuncia independente de visualizar elementos de informação quanto à
existência de fato típico, antijurídico e culpável, que deve ser apurado ao longo da
instrução probatória.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
5. De acordo com as repercussões legais do principio da obrigatoriedade, julgue o item
que segue:
Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos casos
em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, oral ou por escrito, informações sobre o
fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
6. De acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, julgue o item abaixo:
A ação penal pública incondicionada rege-se pelo princípio da divisibilidade.
GABARITO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
7. Em relação à ação penal pública condicionada, julgue o item abaixo:
A representação do ofendido não é condição de procedibilidade para o exercício da ação
penal pública condicionada.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
8. Julgue o item abaixo, levando em consideração as condições da ação penal
condicionada.
A representação é condição específica da ação penal condicionada, todavia se o processo
já estiver em andamento e a lei passar a condicionar seu prosseguimento ao implemento
da representação, essa representação será condição de prosseguibilidade e não mais de
procedibilidade.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Em regra, a representação funciona como uma condição específica da ação
penal. Ou seja, em relação a alguns delitos, a lei impõe o implemento dessa
condição para que o órgão do Ministério Público possa promover a ação penal
pública. Renato Brasileiro (p. 335, 2020) adverte que Se, em regra, a representação
funciona como condição específica da ação penal, não se pode perder de vista que,
caso o processo já esteja em andamento, e a lei passe a condicionar seu
prosseguimento ao implemento da representação, esta funcionará como condição
de prosseguibilidade.
É o que ocorreu em virtude do art. 91 da Lei nº 9.099/95: em relação aos
processos relativos aos crimes de lesão corporal leve e lesão corporal culposa que
estavam em andamento quando a Lei dos Juizados Especiais Criminais entrou em
vigor (26/11/95), a representação funcionou não como uma condição específica de
procedibilidade, mas sim como uma condição de prosseguibilidade, porquanto a lei
condicionou o prosseguimento do feito ao implemento da representação no prazo
de 30 (trinta) dias, sob pena de decadência.
9. Julgue a assertiva abaixo:
O ofendido ou seu representante legal, em regra, possui o prazo de 6 meses contados do
dia em que vier a saber quem é o autor do crime, para exercer seu direito de queixa.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 38 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro nos mostra que De acordo com o art. 38, caput, do CPP,
“salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do
direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis)
meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso
do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia”.
Trata-se de prazo de natureza material, fatal e improrrogável, a ser contado
nos termos do art. 10 do CP: “o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo.
Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum”.79 Assim, como o
dia do início inclui-se no cômputo do prazo, supondo-se que um crime de lesão
corporal leve tenha sido cometido contra uma pessoa capaz com 18 (dezoito) anos
completos (ou mais) em data de 26 de março de 2010, pode-se dizer que a
representação deve ser oferecida até o dia 25 de setembro de 2010, às 23h59min,
sob pena de decadência e consequente extinção da punibilidade, nos termos do art.
107, IV, segunda figura, do Código Penal.
Ao contrário do que ocorre com a prescrição, cujo prazo está sujeito a
interrupções ou suspensões, o prazo decadencial é fatal e improrrogável. Assim,
não se suspende e não se interrompe.
10. Em relação à legitimidade de ação pública, julgue o item abaixo:
Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público,
mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça ou de
representação do ofendido, somente.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Primeiramente, veja o que preceitua o Código de Processo Penal:
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Nesse sentido, fica claro que a ordem preferencial trazida pelo artigo
supracitado traz a qualidade de quem pode representar o ofendido, caso o mesmo
esteja ausente.
11. Marque a alternativa correta:
A)Ação penal pública rege-se pelo princípio da obrigatoriedade
B) O princípio da obrigatoriedade vincula o Ministério Público de oferecer denunciar e,
em sede de alegações finais, pedir a condenação do acusado
C) Mesmo se tratando de infrações de menor potencial ofensivo, quando tiver lastro
probatório suficiente para o oferecimento da denuncia, o Ministério Público está
obrigado a fazê-lo, pelo princípio da obrigatoriedade.
D) Diante da notícia de uma infração penal, da mesma forma que as autoridades policiais
possuem a obrigação de proceder à apuração do fato, o Ministério Público tem o dever
de oferecer denuncia independente de visualizar elementos de informação quando à
existência de fato típico, antijurídico e culpável, que deve ser apurado ao longo da
instrução probatória
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A)Ação penal pública rege-se pelo princípio da obrigatoriedade
(certo)
Certo. Um dos princípios que regem os tipos de ação penal pública é o principio
da obrigatoriedade
SOLUÇÃO COMPLETA
12. Em relação ao princípio da obrigatoriedade, pode-se afirmar que:
A) Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos casos
em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, oral ou por escrito, informações sobre o
fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.
B) O Ministério Público tem que visualizar elementos de informação quanto existência
de fato típico, ilícito e culpável, além da presença das condições da ação penal e de justa
causa para a deflagração do processo criminal
C) Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos casos
em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, oral ou por escrito, informações sobre o
fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
quanto à existência de fato típico, ilícito e culpável, além da presença das condições
da ação penal e de justa causa para a deflagração do processo criminal.
Uma das repercussões legais do princípio da obrigatoriedade está prevista no
Código de Processo Penal em:
13. Assinale a opção incorreta:
A) A legitimidade para o oferecimento da representação possui o mesmo regime jurídico
de titularidade para oferecimento de queixa crime.
B) O direito de queixa pode ser exercido pessoalmente ou por procurador com poderes
especiais, obrigatoriamente na figura de um advogado.
C) as fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer seu
direito de representação, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos
ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes
D) Caso o cônjuge não possua interesse, o direito de representação passará ao
ascendente.
GABARITO: LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Nesse sentido, fica claro que a ordem preferencial trazida pelo artigo
supracitado traz a qualidade de quem pode representar o ofendido, caso o mesmo
esteja ausente.
legal de uma pessoa capaz. A partir dos 18 (dezoito) anos, o ofendido já conta com
legitimidade exclusiva para oferecer representação, em crime de ação penal pública
condicionada à representação, ou para oferecer queixa, em infração penal de
iniciativa privada. Essa capacidade processual autônoma do ofendido com 18
(dezoito) anos é confirmada pela Lei nº 10.792/03, que revogou o art. 194 do CPP,
o qual previa a necessidade de nomeação de curador para o ofendido com idade
entre 18 (dezoito) e 21 (vinte e um) anos de idade.75 Até a vigência do novo Código
Civil, a sistemática do CPP em relação ao ofendido maior de 18 (dezoito) e menor
de 21 (vinte e um) anos era de legitimidade concorrente, nos termos do art. 34 do
CPP. Esse o motivo pelo qual a
queixa e outros institutos como o perdão e a renúncia poderiam ser feitos tanto
pela vítima quanto por seu representante legal, já que era ela considerada
relativamente capaz para a prática dos atos da vida civil. Por isso, aliás, foi editada
a súmula nº 594 do Supremo (“os direitos de queixa e de representação podem ser
exercidos, independentemente, pelo ofendido ou por seu representante
legal”). Na mesma linha, o parágrafo único do art. 50 do CPP também dispunha que
a renúncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito)
anos não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o
direito do primeiro, o que confirma que, a partir dos 18 (dezoito) anos, o direito do
ofendido e de seu representante legal eram autônomos, daí por que a renúncia de
um não prejudicaria o direito do outro, pelo menos até que a vítima atingisse a
idade de 21 (vinte e um) anos. Com o art. 5º do Código Civil, e a revogação do art.
194 do CPP pela Lei nº 10.792/03, entende-se que, ao completar 18 (dezoito) anos,
a vítima já é plenamente capaz, não havendo mais a possibilidade de o direito de
representação ou de queixa ser exercido por seu ascendente, já que este não é
mais seu representante legal. Conclui-se, então, que os arts. 34 e 50, parágrafo
único, ambos do CPP, e igualmente a súmula 594 do STF, estão tacitamente
revogados, não tendo mais qualquer aplicação prática;
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Nesse sentido, fica claro que a ordem preferencial trazida pelo artigo
supracitado traz a qualidade de quem pode representar o ofendido, caso o mesmo
esteja ausente.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
14. São legitimados para exercer a representação nas ações condicionadas, exceto:
A) O próprio ofendido
B) Pai e mãe do ofendido
C) Namorada(o) do ofendido
D) Filhos do ofendido
GABARITO: LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
C) Namorada(o) do ofendido
Errado, devendo ser assinalada como gabarito. Art 24 §1 cpp
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
iniciativa privada). Há, aí, uma ordem de preferência: primeiro cônjuge, depois
ascendente, sucessivamente.
Caso o cônjuge não possua interesse, o direito de representação ou de queixa-
crime passará ao ascendente e, assim, sucessivamente. No entanto, na hipótese de
sucessão processual em queixa-crime, qualquer um dos sucessores poderá
prosseguir no processo já instaurado, caso o querelante (v.g., o cônjuge) desista
ou abandone a instância (CPP, art. 36). Havendo divergência entre os sucessores,
prevalece a vontade daquele que deseja dar início à persecução criminal. Por força
do disposto no art. 226, § 3º, da Constituição Federal, grande parte da doutrina
insere no rol dos sucessores o companheiro. Logo, a ordem seria cônjuge (ou
companheiro), ascendente descendente ou irmão. Há, inclusive, precedente da
Corte Especial do STJ nesse sentido.78 A nosso ver, não se pode incluir o
companheiro nesse rol, sob pena de indevida analogia in malam partem.
A inclusão do companheiro ou da companheira nesse rol de sucessores produz
reflexos no direito de punir do Estado, já que, quanto menos sucessores existirem,
maior é a possibilidade de que onão exercício do direito de representação ou de
queixa no prazo legal acarrete a extinção da punibilidade pela decadência. Portanto,
cuidando-se de regra de direito material, não se pode querer incluir o companheiro,
sob pena de indevida analogia in malam partem, malferindo o princípio da
legalidade (CF, art. 5º, XXXIX).
C) Namorada(o) do ofendido
Primeiramente, veja o que preceitua o Código de Processo Penal:
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
15. Marque a alternativa incorreta:
A) Diante da notícia de uma infração penal, as autoridades policiais têm obrigação de
proceder à apuração do fato delituoso e o Ministério Público tem o dever de oferecer
denuncia.
B) A representação do ofendido é condição de procedibilidade para o exercício da ação
penal pública condicionada.
C) A natureza jurídica da representação é de condição específica da ação penal.
D) O magistrado pode aceitar a peça acusatória, mesmo que esteja faltando a
representação do ofendido, em caso de ação penal condicionada.
GABARITO: LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Diante da notícia de uma infração penal, as autoridades policiais
têm obrigação de proceder à apuração do fato delituoso e o Ministério
Público tem o dever de oferecer denuncia. (Errado)
Nas palavras de Renato Brasileiro (p. 323-324, 2020), de acordo com o
princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, também denominado de
legalidade processual, cada vez mais questionado no âmbito do próprio Ministério
Público, aos órgãos persecutórios criminais não se reserva qualquer critério político
ou de utilidade social para decidir se atuarão ou não. Não contam com nenhuma
disponibilidade, ao contrário, vale o dever de persecução e acusação. Assim, diante
da notícia de uma infração penal, da mesma forma que as autoridades policiais têm
a obrigação de proceder à apuração do fato delituoso, ao órgão do Ministério Público
se impõe o dever de oferecer denúncia caso visualize elementos de informação
quanto à existência de fato típico, ilícito e culpável, além da presença das condições
da ação penal e de justa causa para a deflagração do processo criminal.
Uma das repercussões legais do princípio da obrigatoriedade está prevista no
Código de Processo Penal em:
16. De acordo com legitimidade da ação penal condicional, marque a alternativa correta:
A) O ofendido ou seu representante legal, em regra, possui o prazo de 6 meses contados
do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, para exercer seu direito de queixa.
B) O prazo de 6 meses para o ofendido, ou seu representante legal, exercer o direito de
queixa é contado em dias úteis
C) O decurso do prazo decadencial de 6 meses para representação começa a fluir a partir
da data do crime.
D) Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público,
mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça ou de
representação do ofendido, somente
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir,
de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido
ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Nesse sentido, fica claro que a ordem preferencial trazida pelo artigo
supracitado traz a qualidade de quem pode representar o ofendido, caso o mesmo
esteja ausente.
idade de 21 (vinte e um) anos. Com o art. 5º do Código Civil, e a revogação do art.
194 do CPP pela Lei nº 10.792/03, entende-se que, ao completar 18 (dezoito) anos,
a vítima já é plenamente capaz, não havendo mais a possibilidade de o direito de
representação ou de queixa ser exercido por seu ascendente, já que este não é
mais seu representante legal. Conclui-se, então, que os arts. 34 e 50, parágrafo
único, ambos do CPP, e igualmente a súmula 594 do STF, estão tacitamente
revogados, não tendo mais qualquer aplicação prática;
17. Em relação a representação nos crimes de ação condicionada, marque a opção
incorreta:
A) Em regra, a representação funciona como condição específica da ação penal.
B) Caso o processo já esteja em andamento e a lei passe a condicionar seu
prosseguimento ao implemento da representação, esta funcionará como condição de
prosseguibilidade.
C) Caso o processo já esteja em andamento e a lei passe a condicionar seu
prosseguimento ao implemento da representação, esta funcionará como condição de
procedibilidade.
D) Lesão corporal leve e culposa são exemplos de ação penal condicionada.
GABARITO: LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
condicionada. Diz-se que é pública, pois promovida pelo órgão do Ministério Público;
diz-se que é condicionada, já que o Parquet não poderá promovê-la sem que haja
o implemento da condição imposta pela lei: representação do ofendido ou requisição
do Ministro da Justiça.
A representação a manifestação do ofendido ou de seu representante legal no
sentido de que possui interesse na persecução penal do autor do fato delituoso. Por
força do que a doutrina denomina de escândalo do processo pelo ajuizamento da
ação penal (strepitus iudicii), reserva-se à vítima ou ao seu representante legal o
juízo de oportunidade e conveniência da instauração do processo penal, com o
objetivo de se evitar a produção de novos danos em seu patrimônio moral, social e
psicológico, em face de possível repercussão negativa trazida pelo conhecimento
generalizado do fato delituoso. Some-se a isso o fato de que certos delitos afetam
imediatamente o interesse particular, e apenas mediatamente o interesse geral, o
que dificulta até mesmo a produção probatória, caso não haja cooperação da vítima.
Daí o motivo pelo qual se condiciona a atuação do aparato estatal à manifestação
da vontade da vítima ou de seu representante legal.
Em relação à natureza jurídica dessa representação, de acordo com Renato
Brasileiro (p. 335, 2020) Em regra, a representação funciona como uma condição
específica da ação penal. Ou seja, em relação a alguns delitos, a lei impõe o
implemento dessa condição para que o órgão do Ministério Público possa promover
a ação penal pública. Assim, caso o processo penal ainda não tenha tido
início, e a atuação do Ministério Público dependa de representação, temos que
esta funciona como condição específica de procedibilidade, sem a qual é inviável a
instauração do processo penal, como deixa entrever o art. 24 do CPP e o art. 100,
§ 1º, do CP. Se, porventura, for oferecida denúncia sem o implemento da
representação do ofendido, deverá o magistrado rejeitar a peça acusatória, nos
exatos termos do art. 395, II, segunda parte, do CPP, pois estaria faltando uma
condição para o exercício da ação penal.
Lei 9.099/1995
18. Com base na Lei nº 3.689/1941 - Código de Processo Penal, em regra geral, na ação
penal, nos crimes de ação pública, as ações serão promovidas mediante:
A) Denúncia do Ministério Público.
B) Queixa crime do ofendido.
C) Ocorrência.
D) Notícia crime.
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
C)Ocorrência. (Errado)
Errado. Art 24 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 333, 2020) O titular da ação penal pública
é o Ministério Público (CF, art. 129, I), e sua peça inaugural é a denúncia. É
denominada de incondicionada porque a atuação do Ministério Público não depende
da manifestação da vontade da vítima ou de terceiros. Ou seja, verificando a
presença das condições da ação e havendo justa causa para o oferecimento da
denúncia, a atuação do Parquet prescinde do implemento de qualquer condição.
Veja o que traz o texto Constitucional:
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro
da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para
representá-lo.
De acordo com Renato Brasileiro (p. 333, 2020), o titular da ação penal
pública é o Ministério Público (CF, art. 129, I), e sua peça inaugural é a denúncia.
É denominada de incondicionada porque a atuação do Ministério Público não
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro
da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para
representá-lo.
C)Ocorrência. (Errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 333, 2020), o titular da ação penal
pública é o Ministério Público (CF, art. 129, I), e sua peça inaugural é a denúncia.
É denominada de incondicionada porque a atuação do Ministério Público não
depende da manifestação da vontade da vítima ou de terceiros. Ou seja, verificando
a presença das condições da ação e havendo justa causa para o oferecimento da
denúncia, a atuação do Parquet prescinde do implemento de qualquer condição.
Veja o que traz o texto Constitucional:
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro
da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para
representá-lo.
De acordo com Renato Brasileiro (p. 333, 2020) O titular da ação penal pública
é o Ministério Público (CF, art. 129, I), e sua peça inaugural é a denúncia. É
denominada de incondicionada porque a atuação do Ministério Público não depende
da manifestação da vontade da vítima ou de terceiros. Ou seja, verificando a
presença das condições da ação e havendo justa causa para o oferecimento da
denúncia, a atuação do Parquet prescinde do implemento de qualquer condição.
Veja o que traz o texto Constitucional:
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro
da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para
representá-lo.
19. No que tange a requisição do ministro da justiça nas ações penais, assinale a
alternativa incorreta:
A) Quando é cometido crime contra chefe do executivo, podendo ser presidente,
governador ou prefeito, procede-se queixa mediante requisição do Ministro da Justiça
B) Quando é cometido crime contra chefe de governo estrangeiro procede-se queixa
mediante requisição do Ministro da Justiça
C) A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro
fora do Brasil se não foi pedida ou negada a extradição e houver requisição do Ministro
da Justiça.
D) Em determinados ilícitos penais, entendeu o legislador ser pertinente que o Ministro
da Justiça avalie a conveniência política de ser
iniciada a ação penal pelo Ministério Público.
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
20. O prazo para representação do ministro da justiça nos casos de ação penal
condicionada é:
A) 6 meses contados a partir do conhecimento da autoria do crime
B) 6 meses contados a partir da data do crime
C) A qualquer tempo, sem incidir prescrição
D) A qualquer tempo, desde não tenha havido extinção da punibilidade pela prescrição.
GABARITO: LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 344, 2020) afirma que “Ao contrário da representação,
que deve ser oferecida no prazo decadencial de 6 (seis) meses, contado do
conhecimento da autoria, a lei silenciou acerca de eventual prazo para o
oferecimento da requisição. Entende-se, portanto, que a requisição não está sujeita
a prazo decadencial, podendo ser oferecida a qualquer tempo, contanto que ainda
não tenha havido a extinção da punibilidade pelo advento da prescrição.”
SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA .............................................................................................................................. 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................................................................. 7
Certo ( ) Errado ( )
6. ANO: 2020 Questão Inédita
Em relação a perempção, julgue o item a seguir:
Depois que iniciada a ação penal privada, quando o querelante deixar de promover o
andamento do processo durante 60 dias seguidos, o juiz declarará a perempção, com a
consequente extinção da punibilidade.
Certo ( ) Errado ( )
7. ANO: 2020 Questão Inédita
Em relação ao perdão, julgue o item a seguir:
O perdão concedido a um dos querelados não aproveitará aos outros, se o querelante
assim não desejar.
Certo ( ) Errado ( )
8. ANO: 2020 Questão Inédita
Julgue o item abaixo:
A representação será irretratável depois de oferecida a denuncia.
Certo ( ) Errado ( )
9. ANO: 2020 Questão Inédita
Julgue a assertiva abaixo
Nas ações penais privadas é possível haver decadência do direito de ação e renuncia,
expressa ou tácita.
Certo ( ) Errado ( )
10. ANO: 2020 Questão Inédita
Julgue a assertiva abaixo:
15. ANO: 2020 Questão Inédita
De acordo com a legitimidade de ação penal privada:
A) Será proposta pelo ofendido, somente.
B) Será proposta pelo ofendido ou seu respectivo representante legal.
C) Em caso de morte do ofendido, extingue-se a punibilidade.
D) Em caso de ofendido ausente, extingue-se a punibilidade.
16. ANO: 2020 Questão Inédita
Em caso de falecimento ou ausência do ofendido, a ordem de representação será:
A) Ascendente, descendente, cônjuge e irmão
B) Descendente, ascendente, irmão e cônjuge
C) Cônjuge, descendente, ascendente, irmão
D) Cônjuge, ascendente, descendente e irmão.
17. ANO: 2020 Questão Inédita
Em relação a ação penal privada, assinale a alternativa correta:
A) O exercício da ação penal privada somente pode ser exercida por advogado habilitado
para tal
B) É vedado a própria parte advogar em causa própria nos crimes de ação penal privada.
C) Nos crimes de ação privada, o juiz, de ofício, nomeará advogado para promover ação
penal.
D) Não é possível pessoas jurídicas exercerem direito de ação privada.
18. ANO: 2020 Questão Inédita
O artigo 33 CPP traz as hipóteses de nomeação de curador especial, exceto:
A) Ofendido menor de 18 anos
B) Ofendido mentalmente enfermo
C) Ofendido retardado mental
D) Ofendido falecido
19. ANO: 2020 Questão Inédita
Em relação a ação penal pública subsidiária da pública, marque a alternativa correta:
A) É hipótese pacifica na doutrina e de pouca discussão.
B) Diante na inércia do membro do Ministério Público Estadual, o procurado geral da
justiça poderá assumir a titularidade.
C) Se as previdências para a abertura do inquérito policial ou instauração da ação penal
não forem atendidas pela autoridade policial ou pelo Ministério Público estadual,
poderão ser requeridas ao Procurador-Geral da República.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Certo
10. Errado
11. A
12. A
13. B
14. D
15. B
16. D
17. A
18. D
19. C
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 353, 2020) afirma que a renúncia é o ato unilateral e
voluntário por meio do qual a pessoa legitimada ao exercício da ação penal privada
abdica do seu direito de queixa.
Cuida-se de causa extintiva da punibilidade nas hipóteses de ação penal
exclusivamente privada e personalíssima (CP, art. 107, V). Nas hipóteses de ação
penal privada subsidiária da pública, por mais que o ofendido resolva abrir mão de
seu direito de queixa subsidiária, esta renúncia não terá o condão de produzir a
extinção da punibilidade, já que, em sua origem, a ação penal é de natureza pública,
subsistindo a legitimidade ativa do Ministério Público para oferecer denúncia
enquanto não extinta a punibilidade pelo advento da prescrição.
A renúncia está diretamente relacionada ao princípio da oportunidade ou da
conveniência, sendo cabível antes do início do processo penal, além de ser
irretratável. Como o Supremo entende que o prazo decadencial é extinto no
momento do oferecimento da queixa-crime, pouco importando a data de seu
recebimento, entendemos que a renúncia pode ocorrer até o oferecimento da
queixa. Portanto, pode-se dizer que a renúncia é extraprocessual.
Trata-se de ato unilateral do ofendido ou de seu representante legal,
ou seja, não há necessidade de aceitação por parte do suposto autor do delito.
2. De acordo com o instituto da renuncia, julgue o item abaixo:
A renuncia só incidirá em crimes de ação penal privada, tendo em vista que a ação penal
pública é regida pelo princípio da obrigatoriedade.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo
de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
Ainda nas lições de Renato Brasileiro (p. 353, 2020), não há o que falar em
renúncia no âmbito da ação penal pública, já que vigora, quanto a ela, o princípio
da obrigatoriedade.
3. De acordo com o instituto da renuncia, julgue o item abaixo:
A renuncia no processo penal poderá ser apenas expressa, não sendo admitida renuncia
tácita.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 353, 2020) afirma que a renúncia é o ato unilateral e
voluntário por meio do qual a pessoa legitimada ao exercício da ação penal privada
abdica do seu direito de queixa.
Cuida-se de causa extintiva da punibilidade nas hipóteses de ação penal
exclusivamente privada e personalíssima (CP, art. 107, V). Nas hipóteses de ação
penal privada subsidiária da pública, por mais que o ofendido resolva abrir mão de
seu direito de queixa subsidiária, esta renúncia não terá o condão de produzir a
extinção da punibilidade, já que, em sua origem, a ação penal é de natureza pública,
subsistindo a legitimidade ativa do Ministério Público para oferecer denúncia
enquanto não extinta a punibilidade pelo advento da prescrição.
A renúncia está diretamente relacionada ao princípio da oportunidade ou da
conveniência, sendo cabível antes do início do processo penal, além de ser
irretratável. Como o Supremo entende que o prazo decadencial é extinto no
momento do oferecimento da queixa-crime, pouco importando a data de seu
recebimento,100 entendemos que a renúncia pode ocorrer até o oferecimento da
queixa. Portanto, pode-se dizer que a renúncia é extraprocessual.
Trata-se de ato unilateral do ofendido ou de seu representante legal,
ou seja, não há necessidade de aceitação por parte do suposto autor do delito.
A renúncia pode ser expressa ou tácita. Renúncia expressa é aquela feita por
declaração inequívoca, assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou por
procurador com poderes especiais (CPP, art. 50, caput). A renúncia tácita ocorre
quando a vítima pratica ato incompatível com a vontade de processar (CP, art. 104,
parágrafo único). Costuma-se citar como exemplo de renúncia tácita o fato de o
autor da infração penal ser convidado para ser padrinho do filho do ofendido. A
renúncia tácita poderá ser provada por todos os meios de prova (CPP, art. 57).
4. De acordo com o perdão do ofendido julgue a assertiva abaixo:
O perdão do ofendido é ato unilateral e voluntário
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O perdão, de acordo com Renato Brasileiro (p. 354, 2020), é o ato bilateral
e voluntário por meio do qual, no curso do processo penal, o querelante resolve não
prosseguir com a demanda, perdoando o acusado, com a consequente extinção da
punibilidade, nas hipóteses de ação penal exclusivamente privada e de ação penal
privada personalíssima (CP, art. 107, V).
O perdão do ofendido, que funciona como causa extintiva da punibilidade nas
hipóteses de ação penal exclusivamente privada e privada personalíssima (CP, art.
107, V), não se confunde com o perdão judicial, que também é causa extintiva da
punibilidade, nos casos previstos em lei (CP, art. 107, IX), como ocorre, por
exemplo, na hipótese de homicídio culposo, em que o juiz poderá deixar de aplicar
a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão
grave que a sanção penal se torne desnecessária (CP, art. 121, § 5º).
5. Em relação a renuncia e perdão do ofendido, julgue a assertiva abaixo:
A renuncia e o perdão do ofendido são causas extintivas da punibilidade. Ambos
ocorrem em hipóteses de ação penal exclusivamente privada e de ação penal privada
personalíssima, sendo atos unilaterais e são concedidos durante o curso do processo.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O perdão, de acordo com Renato Brasileiro (p. 354, 2020), é o ato bilateral
e voluntário por meio do qual, no curso do processo penal, o querelante resolve não
prosseguir com a demanda, perdoando o acusado, com a consequente extinção da
6. Em relação a perempção, julgue o item a seguir:
Depois que iniciada a ação penal privada, quando o querelante deixar de promover o
andamento do processo durante 60 dias seguidos, o juiz declarará a perempção, com a
consequente extinção da punibilidade.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
7. Em relação ao perdão, julgue o item a seguir:
O perdão concedido a um dos querelados não aproveitará aos outros, se o querelante
assim não desejar.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Art 51 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 350, 2020), perdão do ofendido é o ato
bilateral e voluntário por meio do qual, no curso do processo penal, o querelante
resolve não prosseguir com a demanda, perdoando o acusado, com a consequente
extinção da punibilidade, nas hipóteses de ação penal exclusivamente privada e de
ação penal privada personalíssima (CP, art. 107, V).
O perdão do ofendido, que funciona como causa extintiva da punibilidade nas
hipóteses de ação penal exclusivamente privada e privada personalíssima (CP, art.
107, V), não se confunde com o perdão judicial, que também é causa extintiva da
punibilidade, nos casos previstos em lei (CP, art. 107, IX), como ocorre, por
exemplo, na hipótese de homicídio culposo, em que o juiz poderá deixar de aplicar
a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão
grave que a sanção penal se torne desnecessária (CP, art. 121, § 5º).
Perdão do ofendido também não se confunde com a renúncia. Enquanto a
renúncia ocorre antes do início do processo, estando relacionada ao princípio da
oportunidade ou da conveniência, o perdão do ofendido irá ocorrer no curso do
processo penal, após o oferecimento da queixa-crime, daí a razão pela qual se diz
que decorre do princípio da disponibilidade. Nessa linha, como observa Feitoza,
“após o oferecimento da queixa, a figura cabível é a do perdão. Se a queixa for
recebida, será verificada a aceitação do perdão pelo querelado ou pessoa legitimada
a aceitá-lo. Se a queixa for rejeitada e ocorrer a preclusão da decisão de rejeição,
isso equivale a não ter havido oferecimento da queixa e, então, o ato será
considerado, tecnicamente, como renúncia, com a consequente extinção da
punibilidade”
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Código Penal
9. Julgue a assertiva abaixo
Nas ações penais privadas é possível haver decadência do direito de ação e renuncia,
expressa ou tácita.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo
de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
10. Julgue a assertiva abaixo:
Em caso de falecimento ou ausência do ofendido, a ordem de representação será:
descendente, ascendente, cônjuge e irmão.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
11. Nos crimes de ação penal de iniciativa privada:
A) a renúncia ao exercício do direito de queixa se estenderá a todos os querelantes.
B) a renúncia é ato unilateral, voluntário e necessariamente expresso.
C) a perempção pode ocorrer no curso do inquérito policial.
D) o perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza,
todavia, efeito em relação ao que o recusar.
GABARITO: LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 350, 2020), perdão do ofendido é o ato
bilateral e voluntário por meio do qual, no curso do processo penal, o querelante
resolve não prosseguir com a demanda, perdoando o acusado, com a consequente
extinção da punibilidade, nas hipóteses de ação penal exclusivamente privada e de
ação penal privada personalíssima (CP, art. 107, V).
O perdão do ofendido, que funciona como causa extintiva da punibilidade nas
hipóteses de ação penal exclusivamente privada e privada personalíssima (CP, art.
107, V), não se confunde com o perdão judicial, que também é causa extintiva da
punibilidade, nos casos previstos em lei (CP, art. 107, IX), como ocorre, por
exemplo, na hipótese de homicídio culposo, em que o juiz poderá deixar de aplicar
a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão
grave que a sanção penal se torne desnecessária (CP, art. 121, § 5º).
Perdão do ofendido também não se confunde com a renúncia. Enquanto a
renúncia ocorre antes do início do processo, estando relacionada ao princípio da
oportunidade ou da conveniência, o perdão do ofendido irá ocorrer no curso do
processo penal, após o oferecimento da queixa-crime, daí a razão pela qual se diz
que decorre do princípio da disponibilidade. Nessa linha, como observa Feitoza,
“após o oferecimento da queixa, a figura cabível é a do perdão. Se a queixa for
recebida, será verificada a aceitação do perdão pelo querelado ou pessoa legitimada
a aceitá-lo. Se a queixa for rejeitada e ocorrer a preclusão da decisão de rejeição,
isso equivale a não ter havido oferecimento da queixa e, então, o ato será
considerado, tecnicamente, como renúncia, com a consequente extinção da
punibilidade”
11. Se o crime for de alçada privada, a instauração de inquérito policial:
A)Não interrompe o prazo para o oferecimento de queixa.
B)É indispensável para a propositura da ação penal.
C)Constitui causa de interrupção da prescrição.
D)Suspende o prazo para o oferecimento de queixa.
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
12. A representação será irretratável:
A)Depois de oferecida a denúncia;
B)Após instaurado o inquérito policial;
C)Antes de instaurado o inquérito policial;
D)Depois de recebida a denúncia.
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Código Penal
Código Penal
Código Penal
sim o próprio autor do delito, que resolve desdizer o que havia dito antes, o que
caracteriza, nos casos permitidos em lei, causa extintiva da punibilidade (v.g., arts.
143, 342, § 2º, ambos do CP).
Código Penal
13. No tocante à ação penal:
A) A representação, segundo o CPP, é retratável até o recebimento da denúncia.
B) As fundações, associações e sociedade legalmente constituídas poderão exercer ação
penal.
C) Em regra, o ofendido ou seu representante tem prazo de 30 (trinta) dias para
oferecimento da queixa.
D) No caso de morte do ofendido, extingue-se imediatamente a punibilidade do autor do
fato.
GABARITO: LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Código Penal
em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em
que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia”.
Renato Brasileiro afirma que trata-se de prazo de natureza material, fatal e
improrrogável, a ser contado nos termos do art. 10 do CP: “o dia do começo inclui-
se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário
comum”.Assim, como o dia do início inclui-se no cômputo do prazo, supondo-se que
um crime de lesão corporal leve tenha sido cometido contra uma pessoa capaz com
18 (dezoito) anos completos (ou mais) em data de 26 de março de 2010, pode-se
dizer que a representação deve ser oferecida até o dia 25 de setembro de 2010, às
23h59min, sob pena de decadência e consequente extinção da punibilidade, nos
termos do art. 107, IV, segunda figura, do Código Penal.
Ao contrário do que ocorre com a prescrição, cujo prazo está sujeito a
interrupções ou suspensões, o prazo decadencial é fatal e improrrogável. Assim,
não se suspende e não se interrompe.
Também não admite prorrogações. Logo, expirando-se num domingo ou
feriado, não pode ser prorrogado, como se dá com os prazos processuais (CPP, art.
798, § 3º).
14. Marque a alternativa correta:
A) Nas ações penais privadas vigora o princípio da obrigatoriedade.
B) Nas ações penais privadas é possível haver decadência do direito de ação mas não é
possível renuncia.
C) Nas ações penais privadas é possível haver decadência do direito de ação e renuncia,
somente expressa.
D) Nas ações penais privadas é possivel haver decadência do direito de ação e renuncia,
expressa ou tácita.
GABARITO: LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo
de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo
de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo
de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
15. De acordo com a legitimidade de ação penal privada:
A) Será proposta pelo ofendido, somente.
B) Será proposta pelo ofendido ou seu respectivo representante legal.
C) Em caso de morte do ofendido, extingue-se a punibilidade.
D) Em caso de ofendido ausente, extingue-se a punibilidade.
GABARITO: LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
16. Em caso de falecimento ou ausência do ofendido, a ordem de representação será:
A) Ascendente, descendente, cônjuge e irmão
B) Descendente, ascendente, irmão e cônjuge
C) Cônjuge, descendente, ascendente, irmão
D) Cônjuge, ascendente, descendente e irmão.
GABARITO: LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
17. Em relação a ação penal privada, assinale a alternativa correta:
A) O exercício da ação penal privada somente pode ser exercida por advogado habilitado
para tal
B) É vedado a própria parte advogar em causa própria nos crimes de ação penal privada.
C) Nos crimes de ação privada, o juiz, de ofício, nomeará advogado para promover ação
penal.
D) Não é possível pessoas jurídicas exercerem direito de ação privada.
GABARITO: LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que
comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.
Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que
comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.
§ 1o Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder prover às despesas do
processo, sem privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da
família.
§ 2o Será prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em
cuja circunscrição residir o ofendido.
Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que
comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.
§ 1o Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder prover às despesas do
processo, sem privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da
família.
§ 2o Será prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em
cuja circunscrição residir o ofendido.
18. O artigo 33 CPP traz as hipóteses de nomeação de curador especial, exceto:
A) Ofendido menor de 18 anos
B) Ofendido mentalmente enfermo
C) Ofendido retardado mental
D) Ofendido falecido
GABARITO: LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
19. Em relação a ação penal pública subsidiária da pública, marque a alternativa correta:
A) É hipótese pacifica na doutrina e de pouca discussão.
B) Diante na inércia do membro do Ministério Público Estadual, o procurado geral da
justiça poderá assumir a titularidade.
C) Se as previdências para a abertura do inquérito policial ou instauração da ação penal
não forem atendidas pela autoridade policial ou pelo Ministério Público estadual,
poderão ser requeridas ao Procurador-Geral da República.
D) Não há o que se questionar em relação à constitucionalidade deste tipo de ação tendo
em vista que alteração de atribuições está prevista na Constituição.
GABARITO: LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Em que pese ser um ponto muito discutido pela doutrina, a respeito de sua
possível constitucionalidade, é importante conhecer e entender como funciona essa
modalidade de ação penal.
De acordo com art. 2, º§ 2º, do Decreto-Lei n. 201/1967:
c.1) de acordo com o art. 2º, § 2º, do Dec.-lei nº 201/67, que dispõe sobre
crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores, “se as providências para a
abertura do inquérito policial ou instauração da ação penal não forem atendidas
pela autoridade policial ou pelo Ministério Público estadual, poderão ser requeridas
ao Procurador-Geral da República”. Para grande parte da doutrina, esse dispositivo
não foi recepcionado pela Constituição Federal, quer porque desloca para a Justiça
Federal competência que não está prevista no art. 109 da Constituição Federal, quer
porque atenta contra a autonomia dos Ministérios Públicos dos Estados e contra a
própria estrutura do pacto federativo. Portanto, diante da inércia do Procurador-
Geral de Justiça em oferecer a denúncia, entende-se possível a provocação do
Colégio de Procuradores, órgão da estrutura do Ministério Público dos Estados, ou
o oferecimento de ação penal privada subsidiária da pública, nos termos do art. 29
do CPP.
20. A perda do direito de agir pelo decurso de determinado lapso temporal, positivado
no ordenamento legal, que prova a extinção da punibilidade do agente, é chamada de:
A) Perempção
B) Decadência
C) Perdão
D) Renuncia
GABARITO: LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Perempção (Errado)
Errado. O conceito trazido é de decadência.
B) Decadência (Certo)
Certo. Conceito correto de decadência.
C) Perdão (Errado)
Errado. O conceito trazido é de decadência.
D) Renuncia (Errado)
Errado. O conceito trazido é de decadência.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Perempção (Errado)
A doutrina de Renato Brasileiro (p. 356, 2020) define perempção como a
perda do direito de prosseguir no exercício da ação penal privada em virtude da
negligência do querelante, com a consequente extinção da punibilidade nas
hipóteses de ação penal exclusivamente privada e de ação penal privada
personalíssima.
B) Decadência (Certo)
De acordo com Renato Brasileiro (p.350,2020), a decadência é a perda do
direito de ação penal privada ou de representação em virtude de seu não exercício
no prazo legal. Funciona como causa extintiva da punibilidade, nos exatos termos
do art. 107, inciso IV, do Código Penal.
De acordo com o art. 38, caput, do CPP, “salvo disposição em contrário, o
ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de queixa ou de
representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia
em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em
que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia”.
C) Perdão (Errado)
O perdão, de acordo com Renato Brasileiro (p. 354, 2020) é o ato bilateral
e voluntário por meio do qual, no curso do processo penal, o querelante resolve não
prosseguir com a demanda, perdoando o acusado, com a consequente extinção da
punibilidade, nas hipóteses de ação penal exclusivamente privada e de ação penal
privada personalíssima (CP, art. 107, V).
O perdão do ofendido, que funciona como causa extintiva da punibilidade nas
hipóteses de ação penal exclusivamente privada e privada personalíssima (CP, art.
107, V), não se confunde com o perdão judicial, que também é causa extintiva da
punibilidade, nos casos previstos em lei (CP, art. 107, IX), como ocorre, por
exemplo, na hipótese de homicídio culposo, em que o juiz poderá deixar de aplicar
a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão
grave que a sanção penal se torne desnecessária (CP, art. 121, § 5º).
D) Renuncia (Errado)
Renato Brasileiro (p. 353, 2020) afirma que a renúncia é o ato unilateral e
voluntário por meio do qual a pessoa legitimada ao exercício da ação penal privada
abdica do seu direito de queixa.
Cuida-se de causa extintiva da punibilidade nas hipóteses de ação penal
exclusivamente privada e personalíssima (CP, art. 107, V). Nas hipóteses de ação
penal privada subsidiária da pública, por mais que o ofendido resolva abrir mão de
seu direito de queixa subsidiária, esta renúncia não terá o condão de produzir a
QUESTÕES
AÇÃO CIVIL EX DELICTO
1. (CESPE – 2020 – TJ/PA – OFICIAL DE JUSTIÇA – AVALIADOR)
Impede a propositura de ação civil indenizatória a decisão penal que:
a) arquivar o inquérito policial.
b) julgar extinta a punibilidade do agente.
c) reconhecer a inexistência material do fato.
d) absolver o réu em razão de o fato imputado não constituir crime
e) absolver o réu em razão de não existir prova suficiente para sua condenação.
e) O prazo decadencial para o início da ação penal pública condicionada − que pode ser
iniciada com a representação do ofendido ou a requisição do ministro da Justiça − é
de seis meses, contado a partir do conhecimento do autor do crime pelo ofendido
ou seu representante.
posteriormente, teve de ficar afastado de sua atividade laboral por trinta e dois dias. O Minis-
tério Público denunciou Carlos por lesão corporal de natureza grave.
Nessa situação hipotética, caso Carlos alegue que a vítima teria proferido xingamentos racistas,
Miro precisará esperar o encerramento da ação penal, cuja sentença deverá ser condenatória,
para, então, propor eventual ação civil indenizatória pelos gastos hospitalares, danos morais
e eventuais demais prejuízos.
Certo ( ) Errado ( )
20. (CESPE)
Não são causas impeditivas da reparação civil as decisões do juízo penal que determinem o
arquivamento do inquérito policial, que declarem extinta a punibilidade do réu ou que absol-
vam o réu por não ser o fato infração penal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. A 5. E 9. A 13. Errado 17. Certo
QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE – 2020 – TJ/PA – OFICIAL DE JUSTIÇA – AVALIADOR)
Impede a propositura de ação civil indenizatória a decisão penal que:
a) arquivar o inquérito policial.
b) julgar extinta a punibilidade do agente.
c) reconhecer a inexistência material do fato.
d) absolver o réu em razão de o fato imputado não constituir crime
e) Absolver o réu em razão de não existir prova suficiente para sua condenação.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
É necessário ter muita atenção ao teor dos arts. 66 e 67 do Código de Processo Penal.
A alternativa certa está fundamentada com base na parte final do art. 66 do Código de
Processo Penal. Vejamos:
Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser pro-
posta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.
Enquanto as demais assertivas incorretas, estão em contraposição ao comando do art.
67 do CPP:
Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser pro-
posta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se do que uma parcela da doutrina convencionou chamar Ação Civil ex delicto de
“conhecimento” (em que pese existirem algumas críticas a essa nomenclatura).
Observe que o ofendido poderá promover a ação reparatória no juízo cível, indepen-
dentemente da existência da ação penal em nome, sobretudo, da independência entre
as esferas.
Nesse sentido, é a inteligência do art. 64 do Código de Processo Penal. Vejamos:
Art. 64. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano
poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o res-
ponsável civil. (Vide Lei nº 5.970, de 1973)
Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o curso
desta, até o julgamento definitivo daquela.
II. Não faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado
em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal
ou no exercício regular de direito.
III. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta
quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
I – Trata-se de um PODER e não de um DEVER.
II – As excludentes de ilicitude penal fazem coisa julgada cível, nos dizeres do art. 65 do
Código de Processo Penal. Vejamos:
Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado
em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal
ou no exercício regular de direito.
III – Correto, nos exatos termos do art. 66 do CPP:
Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser pro-
posta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão em discussão demandou sobre os exatos termos do art. 64 do Código de Pro-
cesso Penal que preleciona sobre a Ação Civil Ex delicto de conhecimento.
Vejamos:
Art. 64. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano
poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o res-
ponsável civil. (Vide Lei nº 5.970, de 1973)
Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o curso
desta, até o julgamento definitivo daquela.
SOLUÇÃO COMPLETA
Em que pese o juiz ter competência para fixar o valor mínimo reparatório na sentença condenatória, é necessá-
rio que esse título executivo (sentença condenatória) seja executado no juízo cível (ação civil ex delicto).
Nesta senda, a sentença condenatória tem valor de título executivo judicial e deve ser executada no juízo cível.
SOLUÇÃO COMPLETA
A assertiva em discussão cobrou a expressa previsão do art. 67, III do Código de Processo Penal.
Dessa forma, resta evidente, que a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime
NÃO IMPEDE a propositura da ação civil.
Em que pese a conduta não ser considerada criminosa, é possível que tenha ensejado um dano e consequente-
mente, surge para o autor (res) da conduta, o dever de reparar.
20. (CESPE)
Não são causas impeditivas da reparação civil as decisões do juízo penal que determinem o
arquivamento do inquérito policial, que declarem extinta a punibilidade do réu ou que absol-
vam o réu por não ser o fato infração penal.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assertiva correta nos termos do art. 67 do Código de Processo Penal.
SOLUÇÃO COMPLETA
Assertiva correta nos exatos termos do art. 67 do Código de Processo Penal, senão vejamos:
Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6
Certo ( ) Errado ( )
Prova cautelar é aquela que uma vez produzida, não pode mais ser coletada, em virtude
de desaparecimento, destruição ou perecimento de fonte probatória.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Prova plena é toda prova que servir para reforçar a convicção do órgão julgador, a
exemplo, os indícios.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a
formação do convencimento do juiz. Além disso, é indivisível e irretratável.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo.
Certo ( ) Errado ( )
11. ANO: 2010 BANCA: TJ-SC ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: TJ-SC - 2010 - TJ-SC - OFICIAL DA
INFÂNCIA E JUVENTUDE
A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a sua realização por
videoconferência.
B) A confissão do réu é divisível e irretratável.
C) A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre acusado e
testemunhas.
D) Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.
13. ANO: 2013 BANCA: UEG ÓRGÃO: PC-GO PROVA: UEG - 2013 - PC-GO - ESCRIVÃO
DE POLÍCIA CIVIL - CURSO DE FORMAÇÃO - 1ª PROVA (adaptado)
São exemplos de teorias que excepcionam a teoria dos frutos da árvore envenenada,
exceto:
Provas antecipadas
A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido processo legal
B) Podem ser produzidas somente na fase investigatória, sendo indispensável
autorização da autoridade policial
c) Podem ser produzidas somente na fase judicial sendo indispensável autorização
judicial
D) Podem ser produzidas na fase investigatória e na judicial, e dependem se
autorização judicial.
A) Princípio do contraditório
b) Princípio da não autoincriminação
C) Princípio da aquisição ou comunhão da prova
D) Principio do devido processo legal
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Errado
11. D
12. D
13. A
14. A
15. D
16. A
17. B
18. D
19. D
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1- Julgue o item abaixo acerca do sistema de provas brasileiro:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 155 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.
Prova cautelar é aquela que uma vez produzida, não pode mais ser coletada,
em virtude de desaparecimento, destruição ou perecimento de fonte probatória.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Podem ser produzidas também na fase judicial e precisam de
autorização judicial.
SOLUÇÃO COMPLETA
Prova antecipada, de acordo com Renato Brasileiro, são aquelas produzidas
com a observância do contraditório real, perante a autoridade judicial, em
momento processual
distinto daquele legalmente previsto, ou até mesmo antes do início do
processo, em virtude de situação de urgência e relevância.
Aury Lopes Jr afirma que o incidente de produção antecipada da prova é
uma forma de
jurisdicionalizar a atividade probatória no curso do inquérito, através da
prática do ato ante uma autoridade jurisdicional (o juiz das garantias) e com plena
observância do contraditório e do direito de defesa. Em regra, a prova
testemunhal (bem como acareações e reconhecimentos) pode ser repetida em
juízo e, na prática, é em torno desse tipo de prova que gira a instrução
definitiva. Excepcionalmente, frente ao risco de perecimento e o grave
prejuízo que significa a perda irreparável de algum dos elementos recolhidos no
inquérito policial, o processo penal instrumentaliza uma forma de colher
antecipadamente essa prova, através de um incidente: produção antecipada de
prova. Significa que aquele elemento que normalmente seria produzido como
mero ato de investigação e posteriormente repetido em juízo para ter valor de
prova poderá ser realizado uma só vez, na fase pré-processual, e com tais
requisitos formais que lhe permitam ter o status de ato de prova; é dizer,
valorável na sentença ainda que não colhido na fase processual.
No CPP, o incidente de produção antecipada de provas está parcamente
disciplinado no art. 225, veja:
Prova plena é toda prova que servir para reforçar a convicção do órgão julgador, a
exemplo, os indícios.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O sistema da persuasão racional, adotado como regra no ordenamento
jurídico pátrio, vincula o magistrado a fundamentar sua decisão. A adesão deste
sistema faz-se clara em alguns dispositivos da legislação constitucional e
infraconstitucional:
Constituição Federal
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 197.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
A confissão deve ser analisada no contexto probatório, não de forma isolada,
mas sim em conjunto com a prova colhida, de modo que, sozinha, não justifica
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 198 c/c 200 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a
sua realização por videoconferência. (errado)
Errado. É excepcional mas poderá ser realizada.
SOLUÇÃO COMPLETA
A acareação poderá ser realizada tanto na fase policial como judicial, sempre
se respeitando o direito do imputado de não participar do ato, sempre que as
declarações divergirem sobre fatos ou circunstâncias relevantes. O ato deverá ser
feito em audiência, constando na ata a descrição das perguntas e respostas.
Para que a acareação seja feita, devem concorrer os seguintes
pressupostos:
a) existência prévia de declarações, ou seja, que as pessoas que venham a
participar da acareação tenham sido interrogadas antes;
b) que entre as declarações exista divergência;
c) que o fato ou circunstância que se pretende esclarecer seja relevante para
o processo.
11- Marcos, ao flagrar sua noiva no cinema com João, empunhou uma faca e
golpeou as costas de João, causando-lhe lesões corporais. Nesse caso, assinale a
alternativa correta:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
C) Não é necessário exame pericial no instrumento pois trata-se de
arma branca (errado)
O Código de Processo Penal afirma:
Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
Além disso, é preciso pontuar que instrumento é todo objeto que, de alguma
forma, se prestarou à prática delituosa, independente de ser uma arma de fogo ou
uma barra de ferro.
A partir dessa apreensão, com a respectiva perícia, irá se aquilatar a
natureza e a eficiência de tais objetos, se revelam aptos à prática delituosa eleita
pelo agente.
Natureza é o que o objeto ,propriamente dito, é. Em outras palavras, diz
respeito sobre o que se trata (uma arma de fogo comum, uma arma de uso não
permitido, uma pedra, um punhal, um alicate, uma peixeira, uma faca de cozinha,
um estilete..) Para alem, é necessário que se avalie também a eficiência. De
acordo com Hélio Tornaghi, “a eficiência a que se refere a lei é o poder, a virtude,
a força para causar o resultado criminoso, ainda que em concorrência com outras
causas”
Ao que concerne a confissão, é necessário reforçar que no processo penal
brasileiro, um réu confessar a prática de infração, em nenhuma hipótese
dispensará as outras provas, nem tampouco será mais valorada na hora da
decisão jurisdicional. Isso porque não estamos diante de um sistema inquisidor,
que considera a confissão enquanto rainha das provas. Nesse sentido, o Código de
Processo Penal prevê:
12- João lesiona Carlos com intenção de matar, porém acaba conseguindo apenas
lesionar. Nesse sentido:
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá
supri-lo a confissão do acusado, somente. (errado)
Errado. Artigo 158 c/c 167 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) O exame de corpo de delito é indispensável, contudo, poderá
supri-lo a confissão do acusado, somente. (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p.724, 2020) a própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
um juízo condenatório460, mas, por outro lado, quando situada na mesma linha
da prova produzida, em conformidade e harmonia, poderá ser valorada pelo juiz
na sentença.
Deve-se insistir na necessidade de abandonar-se o ranço inquisitório (e a
mentalidade nessa linha estruturada), em que a confissão era considerada a
“rainha das provas”, pois o réu era portador de uma verdade que deveria ser
extraída a qualquer custo. No fundo, a questão situava-se (e situa-se, ainda) no
campo da culpa judaico-cristã, em que o réu deve confessar e arrependerse, para
assim buscar a remissão de seus pecados (inclusive com a atenuação da pena,
art. 65, III, “d”, do Código Penal). Também é a confissão, para o juiz, a
possibilidade de punir sem culpa. É a possibilidade de fazer o mal através da
pena, sem culpa, pois o herege confessou seus pecados.
Tudo isso deve ser abandonado rumo ao processo penal acusatório-
constitucional, em que o interrogatório é acima de tudo um meio de defesa e, a
confissão, apenas mais um elemento na axiologia probatória, que somente pode
ser considerado quando compatível e conforme o resto da prova produzida.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
15- São exemplos de teorias que excepcionam a teoria dos frutos da árvore
envenenada, exceto:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Não é adotado no Brasil (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. O STJ adota o principio da
Serendipidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
ligação com o objetivo original. Assim, tal “princípio” vai de encontro ao que
sustentamos e também à doutrina da vinculação causal, anteriormente exposta.
Inclusive a colheita de provas, mesmo quando não há conexão388 entre os
crimes, como decidido pelo STJ na Ap 690. No HC 187.189, o STJ aceitou a prova
colhida em interceptação telefônica para apurar conduta diversa daquela que
originou a quebra, em nome da descoberta fortuita.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido processo legal
B) Podem ser produzidas somente na fase investigatória, sendo indispensável
autorização da autoridade policial
c) Podem ser produzidas somente na fase judicial sendo indispensável autorização
judicial
D) Podem ser produzidas na fase investigatória e na judicial, e dependem se
autorização judicial.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Não são permitidas no Processo Penal pois ferem o devido
processo legal (errado)
Errado. Artigo 225 CPP. São permitidas.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Princípio do contraditório
b) Princípio da não autoincriminação
C) Princípio da aquisição ou comunhão da prova
D) Principio do devido processo legal
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
processo, podendo ser utilizada por qualquer uma das partes. Sendo assim,
defesa poderá utilizar prova que não produziu, assim como acusação, poderá
valer-se da mesma premissa, havendo uma comunhão de provas, que, ao final,
integram o conjunto probatório juridicional.
20- De acordo com a valoração da prova no processo penal, sabe-se que o juiz:
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos na investigação (errado)
Errado. Artigo 155 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................7
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios,
a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Certo ( ) Errado ( )
O exame de corpo de delito pode ser direto ou indireto, sendo o indireto hipótese onde
os vestígios desaparecem e a confissão do acusado, suprirá tal falta.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O isolamento, primeiro ato da cadeia, é o ato de evitar que se altere o estado das coisas,
devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e
relacionado aos vestígios e local de crime.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Descarte, de acordo com a lei 13.964 é a fase de liberação do vestígio. Essa fase é
referente à liberação do vestígio respeitando a legislação vigente e, quando pertinente,
mediante autorização judicial. Todavia, o objeto não será, em nenhuma hipótese,
devolvido ao proprietário, devendo ocorrer sempre a destruição.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
C) Nos crimes abrigados na Lei 9.099, para oferecimento da denúncia, que será
elaborada
com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do
inquérito policial, prescindir-se-á do exame do
corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou
prova equivalente.
D) O exame de corpo de delito é insubstituível.
De acordo com o código de processo penal, sobre cadeia de custódia da prova, assinale
a alternativa incorreta:
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Certo
11. D
12. C
13. D
14. B
15. A
16. A
17. A
18. A
19. D
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1- Julgue o item abaixo:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p. 687, 2020): Essa é a regra: a materialidade
(existência) dos crimes que deixam vestígios deve ser comprovada através de
exame de corpo de delito direto.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr, (p.686, 2020): O exame de corpo de delito diz
respeito não apenas à materialidade do fato principal, mas também às suas
eventuais causas de aumento, ou qualificadoras, conforme o caso. (...)
Importante destacar que a confissão do acusado não é suficiente para
comprovação da materialidade do delito, sendo indispensável o exame de corpo
de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p. 687, 2020): O exame de corpo de delito
indireto é uma exceção excepcionalíssima, admitido quando os vestígios
desapareceram e a prova testemunhal vai suprir a falta do exame direto. Mas não
só ela; também pode haver a comprovação indireta através de filmagens,
fotografias, gravações de áudio etc.
Conforme CPP:
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
4- O exame de corpo de delito pode ser direto ou indireto, sendo o indireto hipótese
onde os vestígios desaparecem e a confissão do acusado, suprirá tal falta.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.687, 2020): Essa é a regra: a materialidade
(existência) dos crimes que deixam vestígios deve ser comprovada através de
exame de corpo de delito direto. Mas, em situações excepcionais, em que o
exame de corpo de delito direto é impossível de ser feito porque desapareceram
os vestígios do crime, o art. 167 do CPP admite o chamado exame indireto. O
exame de corpo de delito indireto é uma exceção excepcionalíssima, admitido
quando os vestígios desapareceram e a prova testemunhal vai suprir a falta do
exame direto. Mas não só ela; também pode haver a comprovação indireta
através de filmagens, fotografias, gravações de áudio etc.
O código de Processo Penal preceitua:
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 158-B X, CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
O isolamento, primeiro ato da cadeia, é o ato de evitar que se altere o estado das
coisas, devendo isolar e preservar o ambiente imediato, mediato e relacionado aos
vestígios e local de crime.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
9- Descarte, de acordo com a lei 13.964 é a fase de liberação do vestígio. Essa fase é
referente à liberação do vestígio respeitando a legislação vigente e, quando pertinente,
mediante autorização judicial. Todavia, o objeto não será, em nenhuma hipótese,
devolvido ao proprietário, devendo ocorrer sempre a destruição.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Conforme Aury Lopes Jr, (p.686, 2020): O exame de corpo de delito diz
respeito não apenas à materialidade do fato principal, mas também às suas
eventuais causas de aumento, ou qualificadoras, conforme o caso. (...)
Importante destacar que a confissão do acusado não é suficiente para
comprovação da materialidade do delito, sendo indispensável o exame de corpo
de delito direto ou indireto, sob pena de nulidade do processo (art. 564, III, “b”,
do CPP).
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de
delito quando se tratar de crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e s.:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
físicas, químicas e biológicas, para posterior análise, com anotação da data, hora
e nome de quem realizou a coleta e o acondicionamento;
VI – transporte: ato de transferir o vestígio de um local para o outro,
utilizando as condições adequadas (embalagens, veículos, temperatura, entre
outras), de modo a garantir a manutenção de suas características originais, bem
como o controle de sua posse;
VII – recebimento: ato formal de transferência da posse do vestígio, que
deve ser documentado com, no mínimo, informações referentes ao número de
procedimento e unidade de polícia judiciária relacionada, local de origem, nome de
quem transportou o vestígio, código de rastreamento, natureza do exame, tipo do
vestígio, protocolo, assinatura e identificação de quem o recebeu;
VIII – processamento: exame pericial em si, manipulação do vestígio de
acordo com a metodologia adequada às suas características biológicas, físicas e
químicas, a fim de se obter o resultado desejado, que deverá ser formalizado em
laudo produzido por perito;
IX – armazenamento: procedimento referente à guarda, em condições
adequadas, do material a ser processado, guardado para realização de
contraperícia, descartado ou transportado, com vinculação ao número do laudo
correspondente;
X – descarte: procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a
legislação vigente e, quando pertinente, mediante autorização judicial.
Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do
local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja
detectada a existência de vestígio.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.
Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.
B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.
Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.
B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.
Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.
B) Lei dos juizados especiais criminais – Art. 77, §1º - Lei 9.099/95.
Art 77. 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base
no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei,
com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim médico ou prova equivalente.
18- De acordo com o código de processo penal, sobre cadeia de custódia da prova,
assinale a alternativa incorreta:
A) A coleta dos vestígios deverá ser realizada somente por perito oficial, que dará o
encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a
realização de exames complementares.
B) É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer
vestígios de locais de crime antes da liberação por parte
do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.
C) Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia
destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser vinculada diretamente
ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
D) Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para
conferência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção, a
classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar
condições ambientais que não interfiram nas características do vestígio.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) A coleta dos vestígios deverá ser realizada somente por perito
oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(certo)
Errado devendo ser assinalado como gabarito. É preferencialmente por
perito. Artigo 158-C CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão
ser protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no
inquérito que a eles se relacionam. (Errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito já que a questão busca a
alternativa incorreta. Artigo 158-E §2 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por
perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia,
mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º O recipiente só poderá ser aberto pelo perito que vai proceder à análise
e, motivadamente, por pessoa autorizada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado não
serão identificadas (errado)
Errado. Artigo 158-E §3 CPP
B) Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado
deverão ser identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do
acesso. (certo)
Certo. Artigo 158-E §3 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme Aury Lopes Jr. (p.651, 2020): A preservação das fontes de prova
é fundamental, principalmente quando se trata de provas cuja produção ocorre
fora do processo, como é o caso da coleta de DNA, interceptação telefônica etc.
Trata-se de verdadeira condição de validade da prova.
Para essa preservação das fontes de prova, através da manutenção da
cadeia de custódia, exige a prática de uma série de atos, um verdadeiro protocolo
de custódia, cujo passo a passo vem dado pelo art. 158-B e seguintes do Código
de Processo Penal, observe:
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7
O exame de corpo de delito será realizado por perito oficial, portador de diploma de
curso técnico.
Certo ( ) Errado ( )
Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 3 pessoas idôneas, portadoras de
diploma de curso
superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação
técnica relacionada com a natureza do exame.
Certo ( ) Errado ( )
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos
exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta
decisão.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal acerca do laudo pericial,
julgue abaixo:
O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, não podendo haver
prorrogação.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não
houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a
causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de
alguma circunstância relevante.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Os peritos oficiais:
A) 10 dias improrrogáveis.
B) 10 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos peritos
C) 15 dias improrrogáveis.
D) 15 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos perito
A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo.
B) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, e o juiz
marcará audiência exclusiva para tal oitiva.
C) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, com
antecedência mínima de 10 dias da audiência de instrução e julgamento.
D) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, em até 10
dias após o resultado do mesmo.
A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos finais de semana e
feriados.
B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano.
C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
D) Pode ser feito a qualquer hora, de segunda a sábado.
A) será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto.
B) será feita pelo menos três horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto.
C) será feita no máximo seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto.
D) será feita no máximo doze horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência
dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão
no auto
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. B
12. B
13. D
14. A
15. A
16. B
17. C
18. C
19. D
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1- Julgue a assertiva abaixo:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta
decisão.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 159 §5 II CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, não podendo haver
prorrogação.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 160 § único CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
É nesse sentido a letra da lei:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Aury Lopes Jr. (p.677, 2020) afirma que o perito, por elementar, não é
meio de prova ou sujeito de prova, sendo estéril (senão descabida) tal discussão.
É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição do Título VIII do CPP, mas cuja
produção (laudo) é sim um meio de prova.
A perícia é uma declaração técnica acerca de um elemento de prova,
considerada uma prova técnica, na medida em que sua produção exige o domínio
de determinado saber técnico.
De acordo com o Código de Processo Penal:
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 177 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
O artigo 177 do CPP preceitua:
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 162 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
No Código de Processo Penal, tem-se:
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando
não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar
a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de
alguma circunstância relevante.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 162 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 176 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
Ademais, tem-se:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
Nesse caso, os peritos nomeados deverão prestar compromisso, incorrendo,
inclusive, nas sanções do art. 342 do CP em caso de falsa perícia (sanções
também aplicáveis ao perito oficial).
Importante destacar que, com o advento da Lei n. 11.690/2008, passou a
admitir-se no processo penal a figura do assistente técnico, até então
desconhecida. Ainda que o § 3º mencione que o ofendido possa formular quesitos
e indicar assistente técnico, não vislumbramos como, processualmente, isso possa
ocorrer. Para que a vítima possa atuar no processo, é necessário que esteja
devidamente habilitada como assistente da acusação, postulando em juízo através
de seu advogado. Do contrário, não tem capacidade postulatória e não poderá, no
processo, requerer nada.
Assim, além de formular quesitos para que o perito oficial (ou os dois peritos
nomeados) responda, poderão as partes indicar um assistente técnico, que
elaborará seu parecer. Para tanto, o material probatório que foi utilizado para a
perícia será disponibilizado, mediante requerimento das partes, para que o
assistente o examine e formule seu parecer. Contudo, esse material deverá ser
disponibilizado no órgão oficial (instituto geral de perícias, instituto médico legal
etc.), na presença do perito oficial. Esse controle é para evitar a destruição,
manipulação ou uso inadequado do material probatório.
Quando os peritos forem nomeados, caberá a eles definir o local em que o
assistente técnico terá acesso ao material periciado. O assistente técnico elabora
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Durante o curso do processo judicial não é permitido às partes,
quanto à perícia, indicar assistentes técnicos que poderão apresentar
pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
(certo)
De acordo com Aury Lopes Jr. (p. 678, 2020) o laudo, na sistemática do
CPP, deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos nomeados, como
determina o art. 159 do CPP e também a Súmula 361 do STF. Os peritos oficiais
são servidores públicos de carreira, devidamente concursados, com conhecimento
em determinada área, havendo assim peritos médicos, contadores, químicos,
engenheiros etc.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
seu parecer após o laudo apresentado pelo perito oficial ou pelos nomeados,
agindo com base no que foi, por eles, realizado.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza
do exame.
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente
desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as
partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de
10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo
a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de
base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão oficial, que manterá
sempre sua guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes,
salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.
Aury Lopes Jr ainda pontua que Quando não houver perito oficial, o exame
deverá ser realizado por duas essoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior, escolhidas, de preferência, entre as que tiverem habilitação técnica
relacionada à natureza do exame, como prevê o art. 159, § 1º, do CPP.
A) 10 dias improrrogáveis.
B) 10 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos peritos
C) 15 dias improrrogáveis.
D) 15 dias prorrogáveis a depender de requerimento dos perito
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo.
B) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, e o
juiz marcará audiência exclusiva para tal oitiva.
C) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, com
antecedência mínima de 10 dias da audiência de instrução e julgamento.
D) As partes poderão requer a oitiva do perito oficial para esclarecer o laudo, em
até 10 dias após o resultado do mesmo.
GABARITO letra c
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) As partes não poderão requer a oitiva do perito oficial para
esclarecer o laudo. (errado)
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos (art. 164), registrando ainda, no laudo, as alterações do estado das
coisas e a consequência dessas alterações na dinâmica dos fatos.
Por fim, poderão as partes requerer a oitiva do perito oficial ou dos
nomeados, para esclarecer o laudo. Para tanto, deve-se atentar para o disposto
no art. 400, § 2º, do CPP, em que as partes deverão requerer a oitiva dos peritos,
que será realizada na audiência de instrução e julgamento. O requerimento para a
oitiva dos peritos deve ser realizado com antecedência mínima de 10 dias da
audiência de instrução e julgamento, nos termos do art.159, § 5º, I, do CPP.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento
das partes.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
Aury Lopes Jr (p. 682, 2020) afirma que para efeito de exame do local do
delito, a autoridade policial providenciará imediatamente que não se altere o
estado das coisas até a chegada dos peritos (oficiais ou nomeados para o ato),
que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à
perícia:
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou
questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar;
A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos finais de semana
e feriados.
B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano.
C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
D) Pode ser feito a qualquer hora, de segunda a sábado.
GABARITO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos
finais de semana e feriados. (errado)
Errado. Artigo 161 CPP.
B) Pode ser realizado somente de dia, todos os dias do ano. (errado)
Errado. Artigo 161 CPP.
C) Pode ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. (certo)
Certo. Artigo 161 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Pode ser realizado de dia e à noite, mas não poderá ser feito aos
finais de semana e feriados. (errado)
Aury Lopes Jr. (p.677, 2020) afirma que o perito, por elementar, não é meio
de prova ou sujeito de prova, sendo estéril (senão descabida) tal discussão. É ele
um “auxiliar da Justiça”, na definição do Título VIII do CPP, mas cuja produção
(laudo) é sim um meio de prova.
A perícia é uma declaração técnica acerca de um elemento de prova,
considerada uma prova técnica, na medida em que sua produção exige o domínio
de determinado saber técnico.
De acordo com o Código de Processo Penal:
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a
qualquer hora.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.
Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na
precatória.
A) será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
B) será feita pelo menos três horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
C) será feita no máximo seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
D) será feita no máximo doze horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
Nucci define autópsia como sendo exame feito por peritos das partes
internas de um cadáver, com o objetivo, exclusivo, de comprovar a morte e sua
respectiva causa.
No Código de Processo Penal, tem-se:
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita
antes daquele prazo, o que declararão no auto.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7
A exumação será feito apenas para realização de autópsia caso haja dúvida
superveniente acerca da causa mortis.
Certo ( ) Errado ( )
Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:
O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, pode só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo no
todo, não admitindo que apenas partes dele sejam aceitas.
Certo ( ) Errado ( )
Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes, quando não for necessária
ao esclarecimento da verdade.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade, em qualquer hipótese.
Certo ( ) Errado ( )
O artigo 184 preceitua que a pericia requerida pelas partes poderá ser negada salvo
quando se tratar de pedido do Ministério Público.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
11. ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PC-SP PROVA: VUNESP - 2013 - PC-SP -
ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL
Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia
requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo
quando se tratar de:
A) pedido do acusado.
B) vistoria judicial.
C) pedido do Ministério Público.
D)exame de corpo de delito.
Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia
requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo
quando se tratar de:
A) pedido do acusado.
B) vistoria judicial.
C) pedido do Ministério Público.
D)exame de corpo de delito.
GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. C
12. D
13. A
14. D
15. B
16. XX
17. D
18. C
19. D
20. C
QUESTÕES COMENTADAS
1- Analise a alternativa a seguir:
A exumação será feito apenas para realização de autópsia caso haja dúvida
superveniente acerca da causa mortis.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
3- Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
4- Acerca das informações advindas dos laudos periciais, julgue o item abaixo:
O juiz não ficará adstrito ao laudo, contudo, pode só pode aceitá-lo ou rejeitá-lo no
todo, não admitindo que apenas partes dele sejam aceitas.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
Somente o juiz pode negar a pericia requerida pelas partes, quando não for
necessária ao esclarecimento da verdade.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O juiz ou autoridade policial não podem negar perícia requerida pelas partes, sob
pena de violação ao contraditório e ampla defesa.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 184 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:
O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não
for necessária ao esclarecimento da verdade, em qualquer hipótese.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 184 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Nestor Távora e Fábio Roque:
O artigo 184 preceitua que a pericia requerida pelas partes poderá ser negada salvo
quando se tratar de pedido do Ministério Público.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 184 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 180 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
11- Acerca das informações advindas dos laudos periciais, marque a alternativa
correta:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
De acordo Aury Lopes Jr (p. 676, 2020) todas as provas são relativas;
nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou necessariamente maior
prestígio que outras. Nesse sentido, é importante destacar o artigo 182 CPP:
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo,
no todo ou em parte.
Em suma, o juízo feito pelo perito acerca do material examinado não vincula
o julgador, que continua livre para avaliar a perícia dentro do complexo contexto
probatório formado por diferentes elementos de convicção.
O juiz é o peritus peritorum, sem com isso admitir alguma presunçosa
capacidade de onisciência por parte do julgador, senão sua independência
axiológica e, ao mesmo tempo, o correspondente dever de motivar sua decisão à
luz da prova válida produzida no processo.
O perito, por elementar, não é meio de prova ou sujeito de prova, sendo
estéril (senão descabida) tal discussão. É ele um “auxiliar da Justiça”, na definição
do Título VIII do CPP, mas cuja produção (laudo) é sim um meio de prova.
12- Nos termos do art. 184 do CPP, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia
requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, salvo
quando se tratar de:
A) pedido do acusado.
B) vistoria judicial.
C) pedido do Ministério Público.
D)exame de corpo de delito.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
O art. 180 do CPP, que não foi objeto de alterações pela Lei n. 11.690/08,
deve ser lido à luz da nova redação do art. 159 do CPP, que exige apenas 1 (um)
expert – e não 2 (dois) – quando o exame pericial for realizado por perito oficial.
Ora, se há a necessidade de apenas 1 (um) perito oficial para a realização das
perícias, é evidente que não constarão do mesmo laudo divergência entre peritos.
Na verdade, essa possibilidade de divergência entre peritos no mesmo exame
subsiste apenas nas hipóteses de perícias realizadas por peritos não oficiais ou o
caso de perícias complexas, que podem ser realizadas por mais de um perito
oficial. De todo modo, a necessidade (ou não) de nomeação de outro perito ficará
a cargo da autoridade responsável pela determinação do exame.
Ora, se o juiz está sujeito ao sistema do livre convencimento motivado, é
perfeitamente possível que sua convicção tenha sido formada com base nas
conclusões de um dos peritos, tornando despicienda, pois, a nomeação de outro
expert.
GABARITO letra d
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
D) Pode ser realizada para complementação dos dados colhidos ou para refazer
perícia.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas
para realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre
causa mortis. (Errado)
Errado. A exumação pode ser realizada para diversos motivos, dentre os
quais: I. realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre a causa
da morte; II. objetivo de refazer a perícia; III. para a complementação dos dados
colhidos.
B) É destinada a desenterrar ou tirar o cadáver da sepultura apenas
com o objetivo de refazer a perícia. (Errado)
Errado. A exumação pode ser realizada para diversos motivos, dentre os
quais: I. realização de autópsia, caso exista dúvida superveniente sobre a causa
da morte; II. objetivo de refazer a perícia; III. para a complementação dos dados
colhidos.
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
O acusado tem o direito de permanecer calado, sem que seu silêncio seja interpretado
como confissão.
Certo ( ) Errado ( )
O juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com seu defensor,
salvo em caso de interrogatório realizado por videoconferência.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
A) É defeso ao réu
B) É direito do réu
C) Não é observado
D) É observado apenas na primeira fase
A) Ato personalíssimo
B) Regido pelo principio da espontaneidade
C) Regido pelo direito ao silêncio
D) Natureza de direito de defesa
A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo acusado por crime
com resultado morte
B) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso integre organização criminosa
C) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso possa fugir durante o deslocamento.
D) Para impedir r influência no estado de ânimo da vítima.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Certo
11. A
12. B
13. D
14. D
15. D
16. D
17. A
18. A
19. A
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1- De acordo com o instituto do interrogatório no processo penal, julgue a
assertiva abaixo:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
O acusado tem o direito de permanecer calado, sem que seu silêncio seja
interpretado como confissão.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).
O juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com seu defensor,
salvo em caso de interrogatório realizado por videoconferência.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 185 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
9- Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Na segunda fase. Artigo 187 §2 I e II CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
10- Considere o que preceitua o Código de Processo Penal para julgar o item abaixo:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 185 §1º CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) É defeso ao réu
B) É direito do réu
C) Não é observado
D) É observado apenas na primeira fase
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
A presença do defensor no momento das declarações do suspeito diante da
autoridade judiciária ou policial é imprescindível, pela expressa previsão no art.
185 do CPP. Tanto na fase policial como em juízo, o advogado não é um
“convidado de pedra”, senão que poderá participar ativamente do interrogatório,
como assegura o art. 188 do CPP.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
C) Meio de prova e meio de defesa, a depender do caso concreto.
(errado)
De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
D) Meio de prova e meio de defesa, constituindo natureza híbrida.
(certo)
De acordo com Ana Pellegrini Grinover (p. 343, 1996) através do
interrogatório, o juiz (e a polícia) pode tomar conhecimento de elementos úteis
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
A) Ato personalíssimo
B) Regido pelo principio da espontaneidade
C) Regido pelo direito ao silêncio
D) Natureza de direito de defesa
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
para a descoberta do delito, mas não é para essa finalidade que o interrogatório
está orientado.
Pode constituir fonte de prova, mas não meio de prova. Em outras palavras,
o interrogatório não serve para provar o fato, mas para fornecer outros elementos
de prova que possam conduzir à sua comprovação.
Aury Lopes Jr (p. 707, 2020) conclui que na discussão sobre a “natureza
jurídica” do interrogatório, as alternativas “meio de prova” e “meio de defesa” não
são excludentes, senão que coexistem de forma inevitável. Assim, se de um lado
potencializamos o caráter de meio de defesa, não negamos que ele também acaba
servindo como meio de prova, até porque ingressa na complexidade do conjunto
de fatores psicológicos que norteiam o sentire judicial materializado na sentença.
Nesse sentido, em resumo, temos o interrogatória com natureza híbrida -
também chamada de mista - por assumir esses dois papeis. Outras características
podem ser citadas, a exemplo: ato personalíssimo, revestido de judicialidade,
regido pelo princípio da espontaneidade, e sujeito ao direito ao silêncio.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) local onde reside (errado)
Errado. Artigo 187 §1º CPP.
c) profissão (errado)
Errado. Artigo 187 §1º CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) local onde reside (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
c) profissão (errado)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 706, 2020) mesmo no interrogatório
policial, o imputado tem o direito de saber em que qualidade presta as
declarações, de estar acompanhado de advogado e, ainda, de reservar-se o
direito de só declarar em juízo, sem qualquer prejuízo.
O art. 5º, LV, da CB é inteiramente aplicável ao IP. O direito de silêncio,
demais de estar contido na ampla defesa (autodefesa negativa), encontra abrigo
no art. 5º, LXIII, da CB, que ao tutelar o estado mais grave (preso) obviamente
abrange e é aplicável ao sujeito passivo em liberdade.
O direito de silêncio está expressamente previsto no art. 5º, LXIII, da CB (o
preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado...).
Parece-nos inequívoco que o direito de silêncio se aplica tanto ao sujeito passivo
preso como também ao que está em liberdade. Contribui para isso o art. 8.2, g,
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser
interpretado em prejuízo da defesa.
O direito de calar também estipula um novo dever para a autoridade policial
ou judicial que realiza o interrogatório: o de advertir o sujeito passivo de que não
está obrigado a responder as perguntas que lhe forem feitas. Se calar constitui
um direito do imputado e ele tem de ser informado do alcance de suas garantias,
passa a existir o correspondente dever do órgão estatal a que assim o informe,
sob pena de nulidade do ato por violação de uma garantia constitucional.
O direito de silêncio é apenas uma manifestação de uma garantia muito
maior, insculpida no princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual o sujeito
passivo não pode sofrer nenhum prejuízo jurídico por omitir-se de colaborar em
uma atividade probatória da acusação ou por exercer seu direito de silêncio
quando do interrogatório.
Sublinhe-se: do exercício do direito de silêncio não pode nascer nenhuma
presunção de culpabilidade ou qualquer tipo de prejuízo jurídico para o imputado.
Destarte, através do princípio do nemo tenetur se detegere, o sujeito
passivo não pode ser compelido a declarar ou mesmo participar de qualquer
atividade que possa incriminá-lo ou prejudicar sua defesa, ressalvando-se, como
explicado, a extração de material genético (Lei n. 12.654/2012).
da CADH, onde se pode ler que toda pessoa (logo, presa ou em liberdade) tem o
direito de não ser obrigado a depor contra si mesma nem a declarar-se culpada.
Ao estar assegurado o direito de silêncio sem qualquer reserva na
Constituição e na Convenção Americana de Direitos Humanos, por lógica jurídica,
o sistema interno não pode atribuir ao seu exercício qualquer prejuízo e assim vai
a previsão do art. 186.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o
Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não
recepção da expressão ‘para o interrogatório’, constante do art. 260 do CPP, e
declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de
investigados ou de réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas
obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o
Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
esteira do voto do relator Min. Gilmar Mendes. Conforme extrato da decisão, “o
Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, julgou procedente a
arguição de descumprimento de preceito fundamental, para pronunciar a não
recepção da expressão ‘para o interrogatório’, constante do art. 260 do CPP, e
declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da condução coercitiva de
investigados ou de réus para interrogatório, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas
obtidas, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
Todavia, Aury Lopes Jr (p. 771, 2020) afirma que o réu ou investigado não é
obrigado a participar do reconhecimento pessoal, podendo se recusar. Trata-se de
exercício do direito de defesa negativo, ou seja, de não autoincriminação.
Corrobora esse entendimento a declaração de inconstitucionalidade da condução
coercitiva feita nas ADPF 395 e 444, em que decidiu o STF que a condução
coercitiva de investigados e réus para serem interrogados é inconstitucional, na
SOLUÇÃO RÁPIDA
imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender
às finalidades do mesmo. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 § §2 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) O interrogatório do réu preso será feito preferencialmente por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão
de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária
para atender às finalidades do mesmo. (certo)
Já é sabido que a regra, é que o interrogatório ocorre no interior da unidade
prisional, conforme preceito do artigo 185 CPP:
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a
uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de
que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir
durante o deslocamento;
II - Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou
outra circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima,
desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos
termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.
20- O interrogatório por videoconferência será permito desde que a medida seja
necessária para atender a algumas medidas descritas pelo Código de Processo Penal. São
medidas trazidas na legislação, exceto:
A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo acusado por
crime com resultado morte
B) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso integre organização criminosa
C) Prevenir risco a segurança pública quando exista fundada
suspeita de que o preso possa fugir durante o deslocamento.
D) Para impedir r influência no estado de ânimo da vítima.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Prevenir risco a segurança pública quando o preso estiver sendo
acusado por crime com resultado morte (certo)
Errado devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 185 §2 I, II, III e IV
CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................6
Certo ( ) Errado ( )
Confissão é um instituto formal do Processo Penal que deve ser oferecida livremente pelo
réu, sem qualquer coação.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, julgue o item abaixo:
Não é possível fazer confissão por mandato ou representante, devendo ser realizada
pessoalmente.
Certo ( ) Errado ( )
A confissão será simples quando o réu confessar o crime que está descrito na inicial
acusatória. Por outro lado, será qualificada quando houver confirmação de vários fatos que
são objetos do mesmo processo.
Certo ( ) Errado ( )
O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e
para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo,
verificando se entre ela e essas, existe compatibilidade ou concordância
Certo ( ) Errado ( )
O ofendido pela infração penal será testemunha do processo e deverá prestar compromisso
de dizer a verdade sob pena de cometer crime de falso testemunho
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
De acordo com o valor conferido à confissão pelo Código de Processo Penal, julgue o item
abaixo:
O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e
para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo,
verificando se entre ela e estas, existe compatibilidade ou concordância.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
13. ANO: 2010 BANCA: TJ-SC ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: TJ-SC - 2010 - TJ-SC -
OFICIAL DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
14. ANO: 2019 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: TJ-RJ PROVA: VUNESP - 2019 - TJ-
RJ - JUIZ SUBSTITUTO
A confissão extrajudicial:
A) o acusado confessa a prática do fato delituoso, porém não invoca qualquer excludente da
ilicitude ou da culpabilidade em seu benefício.
B) feita de maneira evidente, ou seja, quando o acusado confessa a prática do fato delituoso
sem dubiedades.
C) feita perante a autoridade judiciária, na presença do defensor do acusado. Se produzida
diante de autoridade judicial competente será a confissão judicial própria; se produzida
perante autoridade incompetente, será judicial imprópria
d) feita fora do processo penal, geralmente perante a autoridade policial, sem a observância
do contraditório e da ampla defesa.
20. ANO: 2012 BANCA: TJ-SC ÓRGÃO: TJ-SC PROVA: TJ-SC - 2012 - TJ-SC -
TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS - REMOÇÃO
Não raras vezes depara-se o julgador com a confissão do acusado quanto à autoria do crime.
É correto afirmar:
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Errado
11. B
12. C
13. D
14. A
15. D
16. C
17. A
18. C
19. C
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1- De acordo com o instituto da confissão, julgue o item abaixo:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por
termo nos autos, observado o disposto no art. 195.
4- De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, julgue o item abaixo:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
delituoso. Aliás, de acordo com o art. 1º, inciso I, da Lei nº 9.455/97, constitui
crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
c) Ato retratável: é perfeitamente possível que o acusado, após confessar
o fato delituoso, resolva se retratar;
d) Ato divisível: o acusado pode confessar a prática de um fato delituoso e
negar o cometimento de outro, como também pode confessar todos os fatos
delituosos que lhe são atribuídos, razão pela qual se diz que a confissão é um ato
divisível. É o que dispõe o art. 200 do CPP, segundo o qual a confissão será
divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no
exame das provas em conjunto.
A confissão será simples quando o réu confessar o crime que está descrito na inicial
acusatória. Por outro lado, será qualificada quando houver confirmação de vários fatos
que são objetos do mesmo processo.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A confissão será simples quando o réu confessar o crime que está descrito
na inicial acusatória. Por outro lado, será qualificada o réu confessar os fatos mas
alega excludente de ilicitude ou culpabilidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
das partes, conclui-se que uma confissão extrajudicial não pode, de per si,
fundamentar um decreto condenatório, sob pena, aliás, de violação ao preceito do
art. 155, caput, do CPP. Em duas situações, todavia, a jurisprudência tem
admitido a valoração da confissão extrajudicial: a) no plenário do júri, em virtude
do sistema da íntima convicção do juiz, que vigora em relação à decisão dos
jurados; b) quando a confissão extrajudicial é feita na presença de defensor.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 197 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que traz o Código de Processo Penal:
CAPÍTULO IV
DA CONFISSÃO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Veja o que preceitua Aury Lopes Jr em relação à vitima:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz. Ou seja, é
substancialmente inconstitucional a última parte do referido artigo, quando afirma
que o silêncio do acusado “poderá constituir elemento para a formação do
convencimento do juiz”. Não, isso não sobrevive a uma filtragem constitucional.
Assim, o silêncio não pode prejudicar, em nenhuma hipótese, o réu, e tampouco
pode ser utilizado como elemento para o convencimento do juiz.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 197 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
O art. 198 do CPP deve ser lido à luz do direito constitucional de silêncio e
em conformidade com a estrutura do devido processo. Assim, o silêncio não
importará confissão, e tampouco pode ser (des)valorado pelo juiz. Ou seja, é
substancialmente inconstitucional a última parte do referido artigo, quando afirma
que o silêncio do acusado “poderá constituir elemento para a formação do
convencimento do juiz”. Não, isso não sobrevive a uma filtragem constitucional.
Assim, o silêncio não pode prejudicar, em nenhuma hipótese, o réu, e tampouco
pode ser utilizado como elemento para o convencimento do juiz.
A questão traz, in verbis, o que preceitua o Código de Processo Penal,
observe:
CAPÍTULO IV
DA CONFISSÃO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 160, 2020) pela própria disposição do
Código de Processo Penal, percebe-se que o ofendido não deve ser confundido
com as testemunhas. O ofendido está previsto no Capítulo V do Título VII (“Da
prova”) do CPP; a prova testemunhal está prevista no Capítulo VI (“Das
testemunhas”) do mesmo Título. Logo, ofendido não é testemunha, razão pela
qual não presta compromisso legal de dizer a verdade, não sendo computado para
efeito do número máximo de testemunhas, e nem tampouco respondendo pelo
crime de falso testemunho.
Caso o ofendido tenha sido intimado para prestar suas declarações e não
compareça, é possível que a autoridade determine sua condução coercitiva (CPP,
art. 201, § 1º). Essa condução coercitiva pode ser determinada até mesmo para
fins de realização de exame pericial, salvo se o exame for invasivo (v.g., exame
de corpo de delito em um crime de estupro), hipótese em que sua realização está
condicionada à aquiescência da vítima. É nesse sentido que traz o Código de
Processo Penal:
§ 1o Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o
ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade
SOLUÇÃO RÁPIDA
B) A confissão não precisa ser tomada por termo quando feita fora
do interrogatório (certo)
Errado, devendo ser assinalado como gabarito. Artigo 199 CPP.
B) A confissão não precisa ser tomada por termo quando feita fora
do interrogatório (certo)
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:
A) É indivisível e irretratável
B) É indivisível e retratável
C) É divisível e retratável
D) É indivisível sem prejuízo do livre convencimento do juiz
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A)O interrogatório do réu deve ser pessoal, não sendo admitida a sua realização por
videoconferência.
B)A confissão do réu é divisível e irretratável.
C)A acareação é admitida apenas entre ofendido e acusado e entre acusado e
testemunhas.
D)Deixando a infração vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
Veja o que preceitua o CPP:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
A) admite a prática criminosa, mas alega, em sua defesa, alguma causa que o
beneficia, como uma excludente de ilicitude.
B) não só confessa os fatos cometidos por si, mas também aponta os demais
coautores ou partícipes da empreitada criminosa.
C) fica em silêncio; contudo, tal modalidade não fora recepcionada pela
Constituição de 1988, que garante nenhum prejuízo ao acusado nesses casos.
D) colabora ativamente com a apuração do crime, inclusive interrompendo ou
impedindo que os fatos se consumem.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) aquela feita perante a autoridade judiciária, na presença do
defensor do acusado. Se produzida diante de autoridade judicial
competente será a confissão judicial própria; se produzida perante
autoridade incompetente, será judicial imprópria (errado)
Errado. Conceito de confissão judicial
SOLUÇÃO COMPLETA
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.
De acordo com Aury Lopes Jr (p. 724, 2020) A própria Exposição de Motivos
do CPP, ao falar sobre as provas, diz categoricamente que a própria confissão do
acusado não constitui, fatalmente, prova plena de sua culpabilidade. Todas as
provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi legis, valor decisivo, ou
necessariamente maior prestígio que outra. Em suma, a confissão não é mais,
felizmente, a rainha das provas, como no processo inquisitório medieval. Não
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Ato personalíssimo, livre, irretratável e indivisível (errado)
Em relação às características desse instituto, temos:
20- Não raras vezes depara-se o julgador com a confissão do acusado quanto à
autoria do crime. É correto afirmar:
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
deve mais ser buscada a todo custo, pois seu valor é relativo e não goza de maior
prestígio que as demais provas.
7) Confissão ficta: ocorre quando o acusado não contesta os fatos que lhe
são imputados. No âmbito do processo penal, em virtude da regra probatória que
deriva do princípio da presunção de inocência, não há falar em confissão ficta.
8) Confissão delatória: também conhecida como chamamento de corréu ou
delação premiada, ocorre quando o acusado confessa a prática do fato delituoso e
delata coautores e partícipes.
Art. 199. A confissão, quando feita fora do interrogatório, será tomada por
termo nos autos, observado o disposto no art. 195.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula (alt + 1) .......................................................................................................................... 2
Gabarito ............................................................................................................................................................. 6
Questões Comentadas ....................................................................................................................................... 7
teste seu conhecimento! ..................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Mini simulado ...................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Gabarito mini Simulado ....................................................................................... Erro! Indicador não definido.
Tendo em vista que o juiz não pode produzir prova de ofício, é vedado ao
magistrado ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
Certo ( ) Errado ( )
Será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à
decisão da causa.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e
de suas circunstâncias
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Testemunha direta também é conhecida como testemunha visual, por sua vez, a
testemunha indireta é aquela que não presenciou diretamente o fato delituoso, sendo a
ultima proibida pelo ordenamento jurídico de depor.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Em relação a pessoa que não souber nada que interesse à decisão da causa, o
Código de Processo Penal afirma que:
14. ANO: 2008 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2008 - PC-PI - Perito
Criminal – Farmácia ADAPTADA
Ano: 2019 Banca: CIEE Órgão: TJ-DFT Prova: CIEE - 2019 - TJ-DFT - Estágio -
Direito
Com relação às testemunhas no processo penal, é correto afirmar que
A) é permitido à testemunha trazer o depoimento por escrito, não necessitando
prestá-lo oralmente.
B) as pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de comparecer
para depor, serão inquiridas onde estiverem.
C)é vedado ao juiz ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
D)é vedado à testemunha trazer apontamentos para consulta em seu depoimento.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Certo
11. C
12. A
13. B
14. A
15. A
16. A
17. C
18. B
19. B
20. C
QUESTÕES COMENTADAS
1- Em relação ao que o Código de Processo Penal disciplina sobre
testemunhas, analise o item abaixo:
Tendo em vista que o juiz não pode produzir prova de ofício, é vedado ao
magistrado ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 209 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
2- Será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse
à decisão da causa.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. São os parentes do acusado, e não da vítima. Artigo 206 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
§ 2º, afirma que a falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos
duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
No item pertinente aos deveres das testemunhas, já dissemos que, em
regra, a testemunha assume o compromisso de dizer a verdade, nos moldes do
art. 203 do CPP. Tal compromisso, todavia, não será deferido aos doentes e
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem tampouco às
pessoas a que se refere o art. 206 do CPP.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
Testemunha direta também é conhecida como testemunha visual, por sua vez, a
testemunha indireta é aquela que não presenciou diretamente o fato delituoso, sendo a
ultima proibida pelo ordenamento jurídico de depor.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
11- Em relação a pessoa que não souber nada que interesse à decisão da causa, o
Código de Processo Penal afirma que:
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Que não será ouvida (errado)
Errado. Artigo 209 §2 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Que não será ouvida (errado)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no
processo penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Os menores de 16 anos (certo)
Certo. Artigo 208 CPP.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
conhecimento pessoal sobre os fatos que ela foi chamada a comprovar; qualquer
outro tipo de declaração é considerado testemunho indireto (em inglês, hearsay).
Quanto ao seu valor probatório, oportuna é a lição da 6ª Turma do STJ:
“(...) A norma segundo a qual a testemunha deve depor pelo que sabe per
proprium sensum et non per sensumalterius impede, em alguns sistemas – como
o norte-americano – o depoimento da testemunha indireta, por ouvir dizer
(hearsay rule). No Brasil, embora não haja impedimento legal a esse tipo de
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Serão sempre computadas para efeitos de aferição do número
máximo de testemunhas previsto em lei
Errado. Apenas as testemunhas numerárias.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o
compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura
prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 (quatorze)
anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra pessoa,
sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art. 209, §
1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem
prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que
porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14
(quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) No processo penal, todas as pessoas poderão ser testemunhas.
(certo)
Certo. Todas as pessoas poderão ser testemunhas.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o
compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura
prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 (quatorze)
anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra pessoa,
sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art. 209, §
1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
depoimento, ‘não se pode tolerar que alguém vá a juízo repetir a vox publica.
Testemunha que depusesse para dizer o que lhe contou, o que ouviu, sem apontar
seus informantes, não deveria ser levada em conta”.
VII) Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o
compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura
prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 (quatorze)
anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
VIII) Testemunha referida: é aquela que foi mencionada por outra pessoa,
sendo ouvida a pedido das partes ou de ofício pelo magistrado (CPP, art. 209, §
1º). Podem ou não prestar compromisso, a depender do caso concreto;
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a
verdade do que souber e Ihe for perguntado. (certo)
Certo. Artigo 203 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a
verdade do que souber e Ihe for perguntado. (certo)
Renato Brasileiro (p. 770, 2020) traz as espécies de testemunha no processo
penal, apontando suas principais diferenças, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
o que sabe, não pode se calar sobre o que sabe, nem pode negar a verdade ou
declarar fato inverídico.
De todo modo, é bom que se diga que o compromisso legal de dizer a
verdade não decorre do ato de a testemunha prestar compromisso legal, previsto
no art. 203 do CPP, cuja natureza é meramente processual e o valor jurídico é o
de mera exortação, mas decorre do tipo penal do falso testemunho (art. 342 CP).
Apesar do disposto no art. 203 do CPP, nem todas as pessoas prestam
compromisso de dizer a verdade. É o que acontece com aquelas enumeradas no
art. 206 do CPP. Como já foi dito, tais pessoas não têm a obrigação de depor, a
não ser que não seja possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Nessa hipótese, caso sejam ouvidas, não prestam o
compromisso de dizer a verdade. De modo semelhante, os menores de 14
(quatorze) anos, doentes e deficientes mentais também não são compromissados.
Nesse sentido, dispõe o art. 208 do CPP que não se deferirá o compromisso a que
alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 anos,
nem às pessoas a que se refere o art. 206. Importante perceber que, se acaso as
pessoas proibidas de depor (CPP, art. 207) queiram dar o seu testemunho, e
sejam desobrigadas pela parte interessada, deverão prestá-lo devidamente
compromissadas.
Depoentes são as testemunhas que prestam compromisso legal, enquanto
que declarantes ou informantes são as pessoas que não prestam o compromisso
legal de dizer a verdade.
16- A testemunha:
A) Precisa prestar depoimento oralmente, mas é possível breve consulta à
apontamentos.
B) Precisa prestar depoimento oralmente, não sendo permitido trazer consigo
nenhum tipo de apontamentos por escrito.
C) Poderá prestar depoimento oral ou escrito.
D) Poderá prestar depoimento oral, não sendo proibido trazê-lo por escrito.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Precisa prestar depoimento oralmente, mas é possível breve
consulta à apontamentos. (certo)
Certo. Artigo 204 e 204 § único do CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Padres e pais/mães de santo são proibidos de depor, mesmo se
autorizados pela parte. (errado)
Errado. Artigo 207 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Padres e pais/mães de santo são proibidos de depor, mesmo se
autorizados pela parte. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
B) Caso a parte autorize, o médico será obrigado a depor na
qualidade de testemunha. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Segundo o art. 206 do CPP, a testemunha não poderá eximir-se da
obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou
descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado (leia-se:
separado ou divorciado), o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do
fato e de suas circunstâncias. Por força constitucional (CF, art. 226, § 3º),
também deve ser incluído nesse rol de pessoas que podem recusar-se a depor o
companheiro ou a companheira.
O dispositivo em questão (CPP, art. 206) tem como objetivo precípuo
preservar a harmonia familiar, evitando que pessoas ligadas por laços de
parentesco ou conjugais sejam obrigadas a depor em detrimento de seus entes
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) A madrasta de um acusado poderá eximir-se da obrigação de
depor, porém deverá prestar compromisso. (errado)
Renato Brasileiro (p. 763, 2020) afirma que Consoante dispõe o art. 202 do
CPP, toda pessoa poderá ser testemunha. A pessoa tem, portanto, o dever de
depor, contribuindo para o acertamento do fato delituoso.
Não obstante, a própria lei processual penal aponta certas pessoas que
podem se recusar a depor (CPP, art. 206), e outras que estão até mesmo
proibidas de depor (CPP, art. 207).
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
próximos. Apesar de a lei permitir que tais pessoas possam recusar-se a depor,
depreende-se que seu depoimento pode ser prestado em duas hipóteses:
a) quando assim o desejarem – perceba-se que o art. 206 do CPP prevê que
elas podem recusar-se a depor, significando, portanto, que caso queiram prestar
seu depoimento, poderão fazê-lo, deixando de exercer a faculdade outorgada pela
lei. Nesse caso, não prestam o compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
b) quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias: supondo-se delito cometido no ambiente
familiar, outro caminho não haverá senão a oitiva dos familiares que presenciaram
a prática do delito, hipótese em que deverão ser ouvidas sem prestar o
compromisso a que se refere o art. 203 do CPP.
Lado outro, dispõe o art. 207 do CPP que “são proibidas de depor as pessoas
que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,
salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho”. É
o que acontece, por exemplo, em relação ao padre, quanto ao conteúdo da
confissão religiosa; ou com o psicólogo, em relação ao teor da sessão de terapia.
Para fins do disposto no art. 207 do CPP, compreende-se por função o
encargo que alguém recebe em virtude de lei, decisão judicial ou contrato,
também abarcando a função pública; por ministério entende-se o encargo em
atividade religiosa ou social (v.g., padre); por ofício subentende-se a atividade
eminentemente mecânica, manual; profissão é a atividade de natureza intelectual,
ou aquela que contempla a conduta habitual do indivíduo, tendo fim
lucrativo.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes
e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a
que se refere o art. 206.
C)é vedado ao juiz ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
D)é vedado à testemunha trazer apontamentos para consulta em seu depoimento.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A) é permitido à testemunha trazer o depoimento por escrito, não
necessitando prestá-lo oralmente. (errado)
O código de processo penal, em relação a forma que o depoimentos será
prestado afirma:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de
comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. Artigo 220 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) As pessoas impossibilitadas, por enfermidade ou por velhice, de
comparecer para depor, serão inquiridas onde estiverem. (errado)
O código de processo penal, em relação à situação narrada na questão,
afirma exatamente o que o enunciado afirma, veja:
- Aquelas ouvidas por iniciativa do juiz, conforme art. 209, caput, CPP que
afirma: Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras
testemunhas, além das indicadas pelas partes.
- As que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes
- As que nada sabem que interesse à decisão da causa, conforme art. 209, §
2º CPP, que afirma: § 2o Não será computada como testemunha a pessoa que
nada souber que interesse à decisão da causa.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula......................................................................................................................................2
Gabarito ...........................................................................................................................................................6
Questões Comentadas .....................................................................................................................................7
De acordo com o que o Código de Processo Penal chama de acareação, julgue o item
abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
De acordo com o que o Código de Processo Penal considera documento, julgue o item
abaixo:
Certo ( ) Errado ( )
Parecer elaborado por jurista renomado não pode ser qualificado como documento nos
termos da legislação processual penal.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
11. ANO: 2013 BANCA: UEG ÓRGÃO: PC-GO PROVA: UEG - 2013 - PC-GO -
ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL - CURSO DE FORMAÇÃO - 2ª PROVA
De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, sobre acareação, marque a
assertiva correta:
A) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de
seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.
B) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de
seu direito, desde que haja consentimento do signatário.
C) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da
acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de
qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se possível.
D) Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou
particulares.
17. ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: MPE-ES PROVA: VUNESP - 2013 - MPE-ES -
AGENTE DE PROMOTORIA – ASSESSORIA
18. ANO: 2013 BANCA: MPE-GO ÓRGÃO: MPE-GO PROVA: MPE-GO - 2013 - MPE-GO -
PROMOTOR DE JUSTIÇA
19. ANO: 2013 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PC-ES PROVA: FUNCAB - 2013 - PC-ES -
ESCRIVÃO DE POLÍCIA
A)Será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre
acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
B)Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, não se poderá efetuar a acareação.
C)Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de convergência,
reduzindo-se a termo o ato de acareação.
D)Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória, transcrevendo-se as declarações
somente das testemunhas presentes, a fim de que se complete a diligência.
20. ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DPE-AC PROVA: CESPE - 2012 -
DPE-AC - DEFENSOR PÚBLICO
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. D
12. A
13. A
14. B
15. B
16. D
17. A
18. C
19. A
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1- De acordo com o que o Código de Processo Penal chama de acareação,
julgue o item abaixo:
GABARITO ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado
e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Deve haver divergência sobre ponto relevante no relato dessas pessoas, ou seja,
é necessário que existam contradições ou versões discrepantes sobre fatos que
realmente interessem ao deslinde do processo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Parecer elaborado por jurista renomado não pode ser qualificado como documento
nos termos da legislação processual penal.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 231 CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Veja o que o doutrinador Renato Brasileiro pontua acerca do conceito de
documento:
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com a produção de prova no processo penal, Renato Brasileiro
(p. 789, 2020) defende que De acordo com o art. 231 do CPP, salvo os casos
expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do
processo. A regra, no tocante à produção da prova documental, é que as partes
podem juntar documentos em qualquer fase do processo, só podendo haver o
indeferimento do órgão julgador quando os documentos apresentados tiverem
caráter meramente protelatório ou tumultuário. Todavia, há restrições à
possibilidade de juntada de documentos em qualquer fase processual.
Antes da reforma processual de 2008, duas importantes exceções eram
obrigatoriamente lembradas:
a) de acordo com o revogado art. 406, § 2º, do CPP, era vedada a juntada
de documentos na fase de alegações finais na primeira fase do procedimento
bifásico do júri;
b) nos termos do revogado art. 475 do CPP, durante o julgamento no
plenário do júri, não era permitida a produção ou leitura de documento que não
tivesse sido comunicado à parte contrária, com antecedência, pelo menos, de três
dias, compreendida nessa proibição a leitura de jornais ou qualquer escrito, cujo
conteúdo versasse sobre matéria de fato constante do processo.
Com a vigência da Lei nº 11.689/08, a primeira exceção foi suprimida do
texto do Código de Processo Penal. Isso porque não existem mais alegações finais
escritas na primeira fase do procedimento do júri (judicium accusationis). De fato,
diante da nova redação do art. 411, § 4º, do CPP, as alegações passam a ser
apresentadas oralmente, não havendo mais de se falar em restrição à
apresentação de documentos nessa fase.
Quanto à segunda restrição, dispõe o art. 479 do CPP, com redação dada
pela Lei nº 11.689/08, que não será permitida a leitura de documento ou a
exibição de objeto durante o julgamento que não tiver sido juntado aos autos com
a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.
Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer outro
escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros,
croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria
de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 229 CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito
da acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado
e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 229 §único CPP.
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito
da acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado
e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Prevê o art. 229, parágrafo único, do CPP, que “os acareados serão
reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação”. Logo, ao serem perguntados sobre os pontos de
divergências, os acareados poderão confirmar as declarações anteriormente
prestadas, o que geralmente acontece, ou modificá-las. Então, o ato de acareação
é reproduzido em um termo onde ficam consignadas as perguntas feitas a cada
um dos acareados e suas respectivas respostas, auto este a ser subscrito pelo
escrevente e assinado por todos.
Na lavratura do ato, deverá conter:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Norberto AVENA (p. 538). ensina que “Não há, efetivamente, como
constranger alguém a submeter-se ao procedimento da acareação, sejam
acusados, testemunhas ou ofendidos. (...) embora não se possa obrigar alguém a
participar do ato, isto não significa que inexista obrigação de a ele fazer-se
presente”
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
12- De acordo com o que preceitua o Código de Processo Penal, sobre acareação,
marque a assertiva correta:
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) é um ato formal que necessita ser reduzida a termo. (certo)
Certo. Artigo 229 § único CPP
SOLUÇÃO COMPLETA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 787, 2020) afirma que para assegurar o êxito da
acareação, é fundamental que seja preservada a incomunicabilidade entre as
pessoas que a ela serão submetidas. Portanto, antevendo a possibilidade de ser
determinada a acareação, e também para evitar constrangimentos ou
intimidações, os arts. 201, § 4º, e 210,parágrafo único, estabelecem que, antes
do início da audiência e no curso de sua realização, seja reservado espaço
separado para a vítima e testemunhas.
É possível que um dos acareados se encontre fora da comarca do juízo
perante o qual tramita o processo. Nesse caso, prevê o art. 230 do CPP: “Se
ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja
presente, a esta se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no
auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á
precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,
transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos
em que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete
a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida
para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe
demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.
Em suma, temos que a direta seria justamente aquela hipótese em que as
pessoas que prestaram declarações divergentes são colocadas frente a frente e
confrontadas nos pontos incompatíveis com o objetivo de que as declarações se
compatibilizem conforme efetivamente os fatos ocorreram. Já a indireta ocorrerá
em hipóteses que se mostram inviáveis colocá-las frente a frente.
A) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa
de seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.
B) Cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa
de seu direito, desde que haja consentimento do signatário.
C) Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da
acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de qualquer
das partes, para sua juntada aos autos, se possível.
D) Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou
particulares.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Renato Brasileiro (p. 786, 2020) cita Mirabete para ensinar o conceito da
acareação, que segue abaixo:
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
Acarear (ou acoroar) é pôr em presença uma da outra, face a face, pessoas
cujas declarações são divergentes. A acareação é, portanto, o ato processual
consistente na confrontação das declarações de dois ou mais acusados,
testemunhas ou ofendidos, já ouvidos, e destinado a obter o convencimento do
juiz sobre a verdade de algum fato em que as declarações dessas pessoas forem
divergentes.
De acordo com o art. 229 do CPP, a acareação será admitida entre
acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou
testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que
divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Como
se vê, então, a acareação pode ser feita:
a) entre os acusados;
b) entre o acusado e testemunha;
c) entre testemunhas;
d) entre acusado e ofendido;
e) entre as pessoas ofendidas;
f)entre testemunhas e ofendido.
SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA ................................................................................................................................. 2
LEI 9.455/97 – TORTURA: ASPECTOS GERAIS E CRIMES EM ESPÉCIE; ........................................................... 2
GABARITO .......................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................................. 7
Quando o agente pratica o crime de tortura para provocar ação ou omissão de natureza
criminosa ele está incorrendo no delito de:
a) Tortura crime.
a) Tortura prova.
b) Tortura discriminatória.
c) Tortura preconceito
d) Nenhuma das anteriores.
14. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)
Considere as situações abaixo a respeito da tortura crime:
I. é um delito formal.
II. admite a tentativa.
III. A consumação da tortura crime também ocorre com o sofrimento causado mediante
constrangimento praticado com violência ou grave ameaça.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
15. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)
Quando o agente pratica o crime de tortura com o fim de obter informação, declaração ou
confissão da vítima ou de terceira pessoa ele está incorrendo no delito de:
a) Tortura crime.
b) Tortura prova.
c) Tortura discriminatória.
d) Tortura preconceito
e) Nenhuma das anteriores.
16. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)
Quando o agente pratica o crime de tortura em razão de discriminação racial ou religiosa ele
está incorrendo no delito de:
a) Tortura crime.
b) Tortura prova.
c) Tortura discriminatória.
d) Tortura genérica
e) Nenhuma das anteriores.
17. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)
Considere as situações abaixo a respeito da tortura crime:
I – Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
II – a exigibilidade de conduta diversa é um dos elementos da culpabilidade.
III – o torturador responderá tanto pela tortura quanto pelo crime cometido pela vítima da
tortura, a mando de si mesmo.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I, II e III.
e) Apenas II.
18. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)
Considere as seguintes afirmativas em relação à tortura:
I - Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental reflete o denominado dolo genérico do crime de tortura.
II – Para configurar um crime da Lei de Tortura é necessário que o sujeito ativo pratique o
dolo genérico, bem como alguma das alíneas do inciso, onde estão descritas as finalidades
específicas (dolo específico).
III – O delito de tortura com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou
de terceira pessoa se trata da chamada tortura prova.
Quais delas estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas III.
e) Todas estão corretas.
19. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)
Em relação à tortura discriminatória, assinale V para verdadeiro e F para falso nas
assertivas a seguir:
( ) Esse delito também pode receber as denominações de “tortura preconceito” ou “tortura
racismo”.
( ) Nele, a prática de tortura ocorre em razão de discriminação racial ou religiosa.
( ) De forma majoritária, classifica-se o crime de tortura discriminatória como um crime formal.
Qual alternativa preenche corretamente as lacunas?
a) F–F–F
a) F–V–F
b) F–F–V
c) V–V–V
d) V–F–V
20. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)
Em relação à tortura discriminatória assinale V para verdadeiro e F para falso nas
assertivas a seguir:
( ) De forma majoritária, define-se que o crime de tortura discriminatória admite tentativa
( ) A motivação/finalidade do crime deve ser racial ou religiosa, de modo que não são admitidas
outras formas de discriminação para a sua caracterização
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Certo
4. Certo
5. Errado
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. B
12. E
13. A
14. E
15. B
16. D
17. D
18. E
19. B
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)
Analise a hipótese abaixo:
Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental reflete o denominado dolo genérico do crime de tortura.
Certo (X) Errado ()
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental:
O inciso I reflete o denominado dolo genérico.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental:
O inciso I reflete o denominado dolo genérico.
Quanto a isso pode-se questionar: o indivíduo que constrange alguém com
emprego de violência ou grave ameaça e causa sofrimento físico ou mental à vítima
comete crime da Lei de Tortura? Não necessariamente.
Nota-se que a disposição do inciso I traz somente o dolo genérico (ou somente
dolo) e as alíneas, além do dolo genérico exigem o cumprimento de um dolo
específico pelo agente para a caracterização do delito.
Art. 1º (…) a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima
ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c)
em razão de discriminação racial ou religiosa; Alínea “a”: tortura prova. Alínea “b”:
tortura crime. Alínea “c”: tortura discriminatória ou preconceito. Ou seja, para
configurar um crime da Lei de Tortura é necessário que o sujeito ativo pratique o
dolo genérico (descrito no inciso I), bem como alguma das alíneas do inciso, onde
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental:
O inciso I reflete o denominado dolo genérico.
Quanto a isso pode-se questionar: o indivíduo que constrange alguém com
emprego de violência ou grave ameaça e causa sofrimento físico ou mental à vítima
comete crime da Lei de Tortura? Não necessariamente.
Nota-se que a disposição do inciso I traz somente o dolo genérico (ou somente
dolo) e as alíneas, além do dolo genérico exigem o cumprimento de um dolo
específico pelo agente para a caracterização do delito.
Art. 1º (…) a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima
ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c)
em razão de discriminação racial ou religiosa; Alínea “a”: tortura prova. Alínea “b”:
tortura crime. Alínea “c”: tortura discriminatória ou preconceito. Ou seja, para
configurar um crime da Lei de Tortura é necessário que o sujeito ativo pratique o
dolo genérico (descrito no inciso I), bem como alguma das alíneas do inciso, onde
estão descritas as finalidades específicas (dolo específico). Além disso, destaca-se
que não é necessário que o agente alcance efetivamente alguma das finalidades
previstas nas alíneas, basta que ele dirija a sua conduta para alcançá-las, ou seja, é
necessário que o agente dê início à conduta visando a consubstanciação de alguma
das finalidades descritas nas alíneas do inciso I do art. 1º.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental:
O inciso I reflete o denominado dolo genérico.
Quanto a isso pode-se questionar: o indivíduo que constrange alguém com
emprego de violência ou grave ameaça e causa sofrimento físico ou mental à vítima
comete crime da Lei de Tortura? Não necessariamente.
Nota-se que a disposição do inciso I traz somente o dolo genérico (ou somente
dolo) e as alíneas, além do dolo genérico exigem o cumprimento de um dolo
específico pelo agente para a caracterização do delito.
Art. 1º (…) a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima
ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c)
em razão de discriminação racial ou religiosa; Alínea “a”: tortura prova. Alínea “b”:
tortura crime. Alínea “c”: tortura discriminatória ou preconceito. Ou seja, para
configurar um crime da Lei de Tortura é necessário que o sujeito ativo pratique o
dolo genérico (descrito no inciso I), bem como alguma das alíneas do inciso, onde
estão descritas as finalidades específicas (dolo específico). Além disso, destaca-se
que não é necessário que o agente alcance efetivamente alguma das finalidades
previstas nas alíneas, basta que ele dirija a sua conduta para alcançá-las, ou seja, é
necessário que o agente dê início à conduta visando a consubstanciação de alguma
das finalidades descritas nas alíneas do inciso I do art. 1º.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental:
O inciso I reflete o denominado dolo genérico.
Quanto a isso pode-se questionar: o indivíduo que constrange alguém com
emprego de violência ou grave ameaça e causa sofrimento físico ou mental à vítima
comete crime da Lei de Tortura? Não necessariamente.
Nota-se que a disposição do inciso I traz somente o dolo genérico (ou somente
dolo) e as alíneas, além do dolo genérico exigem o cumprimento de um dolo
específico pelo agente para a caracterização do delito.
Art. 1º (…) a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima
ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c)
em razão de discriminação racial ou religiosa; Alínea “a”: tortura prova. Alínea “b”:
tortura crime. Alínea “c”: tortura discriminatória ou preconceito. Ou seja, para
configurar um crime da Lei de Tortura é necessário que o sujeito ativo pratique o
dolo genérico (descrito no inciso I), bem como alguma das alíneas do inciso, onde
estão descritas as finalidades específicas (dolo específico). Além disso, destaca-se
que não é necessário que o agente alcance efetivamente alguma das finalidades
previstas nas alíneas, basta que ele dirija a sua conduta para alcançá-las, ou seja, é
necessário que o agente dê início à conduta visando a consubstanciação de alguma
das finalidades descritas nas alíneas do inciso I do art. 1º.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A tortura prova, além dessa denominação, também pode ser chamada de
tortura confissão, tortura inquisitorial, institucional, persecutória ou acusatória.
Continuando, para se caracterizar o crime descrito na alínea “a” do inciso I, do art.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A tortura prova, além dessa denominação, também pode ser chamada de
tortura confissão, tortura inquisitorial, institucional, persecutória ou acusatória.
Continuando, para se caracterizar o crime descrito na alínea “a” do inciso I, do art.
1º, é necessário que o agente constranja alguém com a finalidade de obter
informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa – esta é a
finalidade específica para este crime.
Tal crime se consuma no momento em que o agente constrange alguém
mediante o emprego de violência ou grave ameaça e causa o sofrimento físico ou
mental na vítima. Pouco importa se ele efetivamente conseguiu ou não a confissão,
bastando que desde o início o agente esteja com essa pretensão (crime formal).
Sendo assim, quando o sujeito ativo atinge a finalidade pretendida, trata-se de
mero exaurimento do crime, ou seja, isso influenciará na dosagem da pena, mas não
diretamente na consumação do delito.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A tortura prova, além dessa denominação, também pode ser chamada de
tortura confissão, tortura inquisitorial, institucional, persecutória ou acusatória.
Continuando, para se caracterizar o crime descrito na alínea “a” do inciso I, do art.
1º, é necessário que o agente constranja alguém com a finalidade de obter
informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa – esta é a
finalidade específica para este crime.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Uma observação importante diz respeito às provas obtidas mediante tortura.
Quando estudamos o Direito Processual Penal, temos que as provas ilícitas são
inadmissíveis e devem ser desentranhadas do processo, conforme preleciona o art.
157 do CPP.
Aprofundando um pouco mais, a doutrina e jurisprudência admitem a chamada
prova ilícita pro reo.
Ou seja, a prova que for ilícita, mas que for útil para provar a inocência do réu
ou para algum fato importante à sua defesa, pode ser utilizada e mantida no
processo, aplicando-se o princípio da proporcionalidade.
GABARITO B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A tortura prova, além dessa denominação, também pode ser chamada de
tortura confissão, tortura inquisitorial, institucional, persecutória ou acusatória.
Continuando, para se caracterizar o crime descrito na alínea “a” do inciso I, do art.
1º, é necessário que o agente constranja alguém com a finalidade de obter
informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa – esta é a
finalidade específica para este crime.
Tal crime se consuma no momento em que o agente constrange alguém
mediante o emprego de violência ou grave ameaça e causa o sofrimento físico ou
GABARITO E
SOLUÇÃO RÁPIDA
A tortura prova, além dessa denominação, também pode ser chamada de
tortura confissão, tortura inquisitorial, institucional, persecutória ou acusatória.
Continuando, para se caracterizar o crime descrito na alínea “a” do inciso I, do art.
1º, é necessário que o agente constranja alguém com a finalidade de obter
informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa – esta é a
finalidade específica para este crime.
GABARITO A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental:
O inciso I reflete o denominado dolo genérico.
Quanto a isso pode-se questionar: o indivíduo que constrange alguém com
emprego de violência ou grave ameaça e causa sofrimento físico ou mental à vítima
comete crime da Lei de Tortura? Não necessariamente.
Nota-se que a disposição do inciso I traz somente o dolo genérico (ou somente
dolo) e as alíneas, além do dolo genérico exigem o cumprimento de um dolo
específico pelo agente para a caracterização do delito.
GABARITO E
SOLUÇÃO RÁPIDA
ALÍNEA “B” – TORTURA CRIME Neste crime, a finalidade é provocar ação ou
omissão de natureza criminosa.
Estamos diante de um delito formal, que admite a tentativa.
A consumação da tortura crime também ocorre com o sofrimento causado
mediante constrangimento praticado com violência ou grave ameaça.
Por fim, resta-nos estudar a hipótese de o delito para o qual a vítima foi
constrangida a cometer (ação ou omissão) ter sido efetivamente praticado. Diante
disso, devemos analisar primeiramente se existe a culpabilidade da vítima da tortura.
Não existe, visto que a vítima de tortura não será responsabilizada pelo crime
praticado, pois nesta ocasião ele agiu sob coação moral irresistível – prevista no art.
22 do Código Penal, a qual isenta o agente de pena.
Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a
ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da
coação ou da ordem.
Lembre-se que a exigibilidade de conduta diversa é um dos elementos da
culpabilidade. Então, quando não se pode exigir outra conduta do agente, exclui-se
a própria culpabilidade, não podendo ser aplicada pena a ele.
Por sua vez, o torturador responderá tanto pela tortura quanto pelo crime
cometido pela vítima da tortura, a mando de si mesmo.
GABARITO B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental:
O inciso I reflete o denominado dolo genérico.
Quanto a isso pode-se questionar: o indivíduo que constrange alguém com
emprego de violência ou grave ameaça e causa sofrimento físico ou mental à vítima
comete crime da Lei de Tortura? Não necessariamente.
Nota-se que a disposição do inciso I traz somente o dolo genérico (ou somente
dolo) e as alíneas, além do dolo genérico exigem o cumprimento de um dolo
específico pelo agente para a caracterização do delito.
Art. 1º (…) a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima
ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c)
em razão de discriminação racial ou religiosa; Alínea “a”: tortura prova. Alínea “b”:
tortura crime. Alínea “c”: tortura discriminatória ou preconceito. Ou seja, para
configurar um crime da Lei de Tortura é necessário que o sujeito ativo pratique o
dolo genérico (descrito no inciso I), bem como alguma das alíneas do inciso, onde
estão descritas as finalidades específicas (dolo específico). Além disso, destaca-se
que não é necessário que o agente alcance efetivamente alguma das finalidades
previstas nas alíneas, basta que ele dirija a sua conduta para alcançá-las, ou seja, é
necessário que o agente dê início à conduta visando a consubstanciação de alguma
das finalidades descritas nas alíneas do inciso I do art. 1º.
GABARITO C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental:
O inciso I reflete o denominado dolo genérico.
Quanto a isso pode-se questionar: o indivíduo que constrange alguém com
emprego de violência ou grave ameaça e causa sofrimento físico ou mental à vítima
comete crime da Lei de Tortura? Não necessariamente.
Nota-se que a disposição do inciso I traz somente o dolo genérico (ou somente
dolo) e as alíneas, além do dolo genérico exigem o cumprimento de um dolo
específico pelo agente para a caracterização do delito.
Art. 1º (…) a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima
ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c)
em razão de discriminação racial ou religiosa; Alínea “a”: tortura prova. Alínea “b”:
tortura crime. Alínea “c”: tortura discriminatória ou preconceito. Ou seja, para
configurar um crime da Lei de Tortura é necessário que o sujeito ativo pratique o
dolo genérico (descrito no inciso I), bem como alguma das alíneas do inciso, onde
estão descritas as finalidades específicas (dolo específico). Além disso, destaca-se
que não é necessário que o agente alcance efetivamente alguma das finalidades
previstas nas alíneas, basta que ele dirija a sua conduta para alcançá-las, ou seja, é
necessário que o agente dê início à conduta visando a consubstanciação de alguma
das finalidades descritas nas alíneas do inciso I do art. 1º.
GABARITO D
SOLUÇÃO RÁPIDA
ALÍNEA “B” – TORTURA CRIME Neste crime, a finalidade é provocar ação ou
omissão de natureza criminosa.
Estamos diante de um delito formal, que admite a tentativa.
GABARITO E
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 9.455/1997:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental:
O inciso I reflete o denominado dolo genérico.
GABARITO D
SOLUÇÃO RÁPIDA
ALÍNEA “C” – TORTURA DISCRIMINATÓRIA
Esse delito também pode receber as denominações de “tortura preconceito” ou
“tortura racismo”. Nele, a prática de tortura ocorre em razão de discriminação racial
ou religiosa.
De forma majoritária, classifica-se o crime de tortura discriminatória como um
crime formal e que admite tentativa.
A observação que se faz importante quanto à alínea “c” é que esse delito não
admite analogia. Ou seja, a motivação/finalidade do crime deve ser racial ou
religiosa, de modo que não são admitidas outras formas de discriminação para a sua
caracterização, sob pena de analogia in malam partem (vedada pelo Código Penal).
Sendo assim, não é possível a caracterização da tortura discriminatória quando
a motivação é a discriminação pela idade ou pelo sexo (admite-se somente a
discriminação pela raça ou religião).
Quanto a isso, pode surgir a dúvida com relação à decisão do STF na ADO 26/DF
e no MI 4733, que entendeu ser possível a discriminação em relação à orientação
sexual como apta a configurar crimes da Lei de Preconceito de raça ou de cor (Lei nº
7.716/89).
ͫ O STF entendeu que condutas consideradas homofóbicas ou transfóbicas
podem caracterizar os crimes da Lei de Preconceito, bem como que o Congresso
Nacional não abrangeu a proteção desses indivíduos. Destaca-se que esse
entendimento não é aplicado à Lei de Tortura, mas apenas na Lei de Preconceito.
Ou seja, não se aplica o mesmo entendimento jurisprudencial para a
configuração do crime de tortura discriminatória, que só pode ocorrer em razão da
raça ou religião.
Ainda, tal entendimento é defendido pelo Professor Filipe Ávila e a professora
Claudia Barros, no livro de Legislação Criminal, e ainda pelo professor Renato
Brasileiro e Guilherme de Souza Nucci, embora esse último não discorra muito sobre
essa questão. Sendo assim, pelo menos por enquanto, esse é o posicionamento mais
adequado para o nosso concurso.
GABARITO B
SOLUÇÃO RÁPIDA
ALÍNEA “C” – TORTURA DISCRIMINATÓRIA
Esse delito também pode receber as denominações de “tortura preconceito” ou
“tortura racismo”. Nele, a prática de tortura ocorre em razão de discriminação racial
ou religiosa.
De forma majoritária, classifica-se o crime de tortura discriminatória como um
crime formal e que admite tentativa.
A observação que se faz importante quanto à alínea “c” é que esse delito não
admite analogia. Ou seja, a motivação/finalidade do crime deve ser racial ou
religiosa, de modo que não são admitidas outras formas de discriminação para a sua
caracterização, sob pena de analogia in malam partem (vedada pelo Código Penal).
Sendo assim, não é possível a caracterização da tortura discriminatória quando
a motivação é a discriminação pela idade ou pelo sexo (admite-se somente a
discriminação pela raça ou religião).
Quanto a isso, pode surgir a dúvida com relação à decisão do STF na ADO 26/DF
e no MI 4733, que entendeu ser possível a discriminação em relação à orientação
sexual como apta a configurar crimes da Lei de Preconceito de raça ou de cor (Lei nº
7.716/89).
ͫ O STF entendeu que condutas consideradas homofóbicas ou transfóbicas
podem caracterizar os crimes da Lei de Preconceito, bem como que o Congresso
Nacional não abrangeu a proteção desses indivíduos. Destaca-se que esse
entendimento não é aplicado à Lei de Tortura, mas apenas na Lei de Preconceito.
Ou seja, não se aplica o mesmo entendimento jurisprudencial para a
configuração do crime de tortura discriminatória, que só pode ocorrer em razão da
raça ou religião.
Ainda, tal entendimento é defendido pelo Professor Filipe Ávila e a professora
Claudia Barros, no livro de Legislação Criminal, e ainda pelo professor Renato
Brasileiro e Guilherme de Souza Nucci, embora esse último não discorra muito sobre
essa questão. Sendo assim, pelo menos por enquanto, esse é o posicionamento mais
adequado para o nosso concurso.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula ....................................................................................................................................... 2
Gabarito ............................................................................................................................................................. 6
Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 6
Certo ( ) Errado ( )
2. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante ou por ordem escrita e fundamentada da
autoridade judiciária competente, razão pela qual, havendo ordem legal emanada, a não
apresentação do mandado obsta a prisão, que deverá ser relaxada, se executada.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
4. Júlio foi preso em flagrante pela prática de furto de um caixa eletrônico da CEF. Júlio
responde a outros processos por crime contra o patrimônio.
Certo ( ) Errado ( )
5. Toda e qualquer medida cautelar positivada no Código de Processo Penal deve ajustar-
se à gravidade do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado ou
acusado.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
10. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo diretor
ou carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada a guia
expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo da entrega do preso,
com declaração de dia e hora.
Certo ( ) Errado ( )
13. Nos termos da Súmula Vinculante n° 11, do Supremo Tribunal Federal, só é lícito o uso
de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade
física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros. Durante o parto, em relação
às mulheres grávidas, o uso de algemas
A) poderá ser substituído por medicamentos que tornem inviável a fuga da mulher
grávida.
B) deverá ser justificado por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e
penal do agente ou da autoridade.
C) é vedado pelo Código de Processo Penal.
D) não é vedado pelo Código de Processo Penal, mas não é admitido por razões
humanitárias.
E) é permitido em caso de prisão em flagrante delito ou decretada por autoridade
judiciária competente.
A) por se tratar de medida urgente, a prisão deverá ser efetuada em qualquer lugar e dia
e a qualquer hora.
B) a falta de exibição do mandado não obsta a prisão se a infração for inafiançável.
C) deverão ser aplicadas, observando-se a necessidade, adequação, regulamentação, usos
e costumes e os princípios gerais de direito.
D) o juiz não pode dispensar a manifestação da parte contrária antes de decidir sobre o
pedido de medida cautelar.
E) dispensa-se a assinatura no mandado de prisão quando a autoridade judiciária
responsável pela sua expedição se fizer presente em seu cumprimento.
A)as medidas cautelares somente poderão ser aplicadas isoladamente, para evitar bis in
idem.
B) constitui medida cautelar diversa da prisão o recolhimento domiciliar no período
noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho
fixos.
C) o juiz poderá decretar, no curso do inquérito policial, a proibição de o indiciado manter
contato com a vítima quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, o indiciado deva
permanecer distante dela.
17. Sobre o tratamento que o Código de Processo Penal dá ao tema Prisão e Medidas
Cautelares, assinale a alternativa INCORRETA.
A) O motivo da prisão.
B) A pena imposta.
C) Os dados pessoais do indivíduo.
D) O local de cumprimento da pena.
E) Todas as alternativas estão corretas.
GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. CERTO
6. CERTO
7. ERRADO
8. CERTO
9. ERRADO
10. CERTO
11. C
12. C
13. C
14. B
15. A
16. A
17. B
18. C
19. B
20. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. Nos termos do Código de Processo Penal, a proibição de ausentar-se do País será
comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território
nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
O prazo será de 24 horas e não de 48 horas, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às
autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se
o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte quatro)
horas.
2. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante ou por ordem escrita e fundamentada da
autoridade judiciária competente, razão pela qual, havendo ordem legal emanada, a não
apresentação do mandado obsta a prisão, que deverá ser relaxada, se executada.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não haverá relaxamento de prisão em caso não seja apresentado o mandado,
há inclusive dispositivo legal que admite a realização da prisão sem a exibição do
mesmo, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de
prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A prisão é medida de “ultima ratio” bem como não se pode decretá-la de forma
automática, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 282 § 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas,
o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do
querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último
caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 deste
Código.
4. Júlio foi preso em flagrante pela prática de furto de um caixa eletrônico da CEF. Júlio
responde a outros processos por crime contra o patrimônio.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A prisão é medida de “ultima ratio” bem como não se pode decretá-la de forma
automática, dessa forma no caso narrado estando presentes os requisitos que
autorizam a decretação de medida menos severa que a prisão o juiz deverá adotá-
la, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até
24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover
audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou
membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência,
o juiz deverá, fundamentadamente:
I - relaxar a prisão ilegal; ou
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes
os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem
inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
5. Toda e qualquer medida cautelar positivada no Código de Processo Penal deve ajustar-
se à gravidade do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado ou
acusado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Toda e qualquer medida cautelar deve obedecer ao princípio da
proporcionalidade, ou seja, verificada a necessidade da adoção de medida cautelar
de natureza pessoal (Art. 282 I CPP), a intensidade e a qualidade da medida cautelar
de natureza pessoal deve ser estabelecida segundo os critérios fixados no inciso II
do art. 282 do CPP: a) gravidade do crime; b) circunstâncias do fato; c) condições
pessoais do indiciado ou acusado.
Vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas
observando-se a:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
A prisão é medida de “ultima ratio” bem como não se pode decretá-la de forma
automática, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 282 § 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for
cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste
Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser
justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de
forma individualizada.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Após as alterações promovidas pelo pacote anticrime, não é mais possível
decretação de prisão preventiva de ofício, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá
a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do
querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre os pressupostos do mandado de prisão, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
O mandado designará a pessoa que tiver de ser presa pelo nome, alcunha ou
sinais característicos, o que deve ser feito de forma clara e objetiva, para que se
preserve a eficiência na execução. Hoje no brasil é vedado o que se chama de
mandado genérico.
Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Tal modalidade de prisão se trata de uma sanção, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
A prisão decorrente de sentença condenatória com trânsito em julgado,
chamada de prisão definitiva, é uma sanção, e caracteriza a fase de execução da
pena. Por isso, ela também é conhecida como prisão pena. Porém, antes do trânsito
em julgado de sentença penal condenatória, é possível a prisão. Em outras palavras:
durante a persecução penal (inquérito policial e ação penal), pode-se vir a efetivar
prisão. Quando isso ocorre, estamos diante do que chamamos de prisão cautelar ou
provisório.
10. Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao respectivo diretor
ou carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor ou apresentada a guia
expedida pela autoridade competente, devendo ser passado recibo da entrega do preso,
com declaração de dia e hora.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Trata-se de procedimento previsto expressamente no CPP, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 288 Ninguém será recolhido à prisão, sem que seja exibido o mandado ao
respectivo diretor ou carcereiro, a quem será entregue cópia assinada pelo executor
ou apresentada a guia expedida pela autoridade competente, devendo ser passado
recibo da entrega do preso, com declaração de dia e hora.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre a possibilidade do uso de algemas e seus requisitos
estabelecidos pelo STF em sua súmula vinculante de número 11, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 11
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do
ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
13. Nos termos da Súmula Vinculante n° 11, do Supremo Tribunal Federal, só é lícito o uso
de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade
física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros. Durante o parto, em relação
às mulheres grávidas, o uso de algemas
A) poderá ser substituído por medicamentos que tornem inviável a fuga da mulher
grávida.
B) deverá ser justificado por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e
penal do agente ou da autoridade.
C) é vedado pelo Código de Processo Penal.
D) não é vedado pelo Código de Processo Penal, mas não é admitido por razões
humanitárias.
E) é permitido em caso de prisão em flagrante delito ou decretada por autoridade
judiciária competente.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre a possibilidade do uso de algemas e seus requisitos
estabelecidos pelo STF em sua súmula vinculante de número 11, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula vinculante 11
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do
ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
A) por se tratar de medida urgente, a prisão deverá ser efetuada em qualquer lugar e dia
e a qualquer hora.
B) a falta de exibição do mandado não obsta a prisão se a infração for inafiançável.
C) deverão ser aplicadas, observando-se a necessidade, adequação, regulamentação, usos
e costumes e os princípios gerais de direito.
D) o juiz não pode dispensar a manifestação da parte contrária antes de decidir sobre o
pedido de medida cautelar.
E) dispensa-se a assinatura no mandado de prisão quando a autoridade judiciária
responsável pela sua expedição se fizer presente em seu cumprimento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
A regra é a exibição do mandado de prisão, podendo ser dispensado tal
procedimento quando se tratar de crime inafiançável, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 283. § 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora,
respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.
Afirmativa B
Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não
obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que
tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.
Afirmativa C
Deverão ser aplicadas, observando-se a necessidade e adequação não havendo
previsão legal ou doutrinária para a observância da regulamentação, usos e costumes
e os princípios gerais de direito.
Afirmativa D
Art. 282. § 3o Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de
ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará
a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças
necessárias, permanecendo os autos em juízo.
Afirmativa E
Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
Parágrafo único. O mandado de prisão:
a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela autoridade;
b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou sinais
característicos;
c) mencionará a infração penal que motivar a prisão;
d) declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração;
e) será dirigido a quem tiver qualidade para dar-lhe execução.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas
as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 283. § 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora,
respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.
Afirmativa B
Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso
de resistência ou de tentativa de fuga do preso.
Afirmativa C
Art. 283. § 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora,
respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.
Afirmativa D
Art. 283. § 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer
hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio
Afirmativa E
Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso
de resistência ou de tentativa de fuga do preso.
A)as medidas cautelares somente poderão ser aplicadas isoladamente, para evitar bis in
idem.
B) constitui medida cautelar diversa da prisão o recolhimento domiciliar no período
noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho
fixos.
C) o juiz poderá decretar, no curso do inquérito policial, a proibição de o indiciado manter
contato com a vítima quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, o indiciado deva
permanecer distante dela.
D) revogada a medida cautelar antes decretada, o juiz pode voltar a decretá-la, se
sobrevierem razões que a justifiquem.
E) se não houver urgência nem perigo de ineficácia da medida cautelar, o juiz, ao receber
o pedido de decretação da medida, determinará a intimação da parte contrária,
acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos
em juízo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 282 § 1o As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente.
17. Sobre o tratamento que o Código de Processo Penal dá ao tema Prisão e Medidas
Cautelares, assinale a alternativa INCORRETA.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Caso seja cabível medida cautelar diversa e menos gravosa a prisão preventiva
não será decretada, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art 282 § 6 A prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua
substituição por outra medida cautelar.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento a respeito da posição dos tribunais superiores sobre o
tema, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
A gravidade da imputação, presente o princípio da não culpabilidade, não é
capaz, por si só, de levar à prisão preventiva.
Afirmativa B
“...Encerrada a instrução criminal com a prolação de sentença condenatória,
fica superada a alegação de excesso de prazo, ex vi da Súmula 52/STJ.
Nos termos da jurisprudência da Quinta Turma desta Corte, a superveniência
da sentença condenatória, em regra, não prejudica o habeas corpus impetrado contra
o decreto prisional, quando mantidos os fundamentos que levaram a decretação da
segregação cautelar...” (AgRg no HC n. 250.392/RN, Relator Ministro GURGEL DE
FARIA, Quinta Turma)
Afirmativa C
“...Quando da pronúncia, foi assinalado o longo período em que o recorrente
permaneceu foragido, a evidenciar o requisito do risco para aplicação da lei penal.
Entrementes, foi assinalado que o recorrente seria pessoa temida na região.
Ademais, foi pontuada a gravidade concreta da imputação, derivada da prática de
tentativa de homicídio qualificado em local público, logo após um baile,
demonstrando modus operandi cuja reprovabilidade é digna de nota, traduzindo a
necessidade de garantia da ordem pública. 3. Recurso desprovido. (RHC 46.269/SP,
Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA)
Afirmativa D
A fundamentação das prisões cautelares deve sempre se relacionar a questões
relacionadas à cautelaridade da medida, não se admite outro tipo de fundamento, ou
seja, não deve o magistrado fugir do “fumus comici delict” e do “ periculum in
libertatis”
Afirmativa E
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Uma das restrições impostas ao cumprimento da prisão é a observância da
inviolabilidade domiciliar, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso
de resistência ou de tentativa de fuga do preso.
Afirmativa B
Art. 283. § 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora,
respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.
Afirmativa C
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal,
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público,
do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
Afirmativa D
Art. 287. Se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não
obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que
tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia.
Afirmativa E
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal,
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público,
do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
A) O motivo da prisão.
B) A pena imposta.
C) Os dados pessoais do indivíduo.
D) O local de cumprimento da pena.
E) Todas as alternativas estão corretas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre os requisitos do mandado de prisão, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
Com referência à situação hipotética acima, julgue os itens a seguir à luz do Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
5. Flagrante esperado é aquele que se realiza quando se toma conhecimento de que vai
ocorrer uma infração penal, e a autoridade policial desloca-se para o local, apenas
aguardando e observando a atuação do agente, sem induzir ou provocar o crime.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
7. Considera-se em flagrante delito quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.
Certo ( ) Errado ( )
8. Recebido o auto de prisão em flagrante pelo juiz, ele deve aguardar a manifestação das
partes.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
10. José, de sessenta e nove anos de idade, fiscal de vigilância sanitária municipal, viúvo e
único responsável pelos cuidados de seu filho, de onze anos de idade, foi denunciado à
polícia por comerciantes que alegavam que o referido fiscal lhes solicitava dinheiro para
que não fossem por ele autuados por infração à legislação sanitária. Durante investigação
conduzida por autoridade policial em razão dessa denúncia, foi deferida judicialmente
interceptação da comunicação telefônica de José.
Nesse ato, evidenciou-se, em uma degravação, que José havia solicitado certa quantia em
dinheiro a um comerciante, Pedro, para não interditar seu estabelecimento comercial, e
que José havia combinado encontrar-se com Pedro para realizarem essa transação
financeira. Na interceptação, foram captadas, ainda, conversas em que José e outros
quatro fiscais não identificados discutiam a forma de solicitar dinheiro a comerciantes,
em troca de não autuá-los, e a repartição do dinheiro que seria obtido com isso.
Em revista pessoal, foi constatado que José portava três cigarros de maconha.
Questionado, o fiscal afirmou ter comprado os cigarros de um estrangeiro que trazia os
entorpecentes de seu país para o Brasil e os revendia perto da residência de José. A
autoridade policial deu andamento aos procedimentos, redigiu o relatório final do
inquérito policial e o encaminhou à autoridade competente.
A prisão de José, realizada pelos policiais, é nula, uma vez que a preparação do flagrante
tornou impossível a consumação do crime.
Certo ( ) Errado ( )
11. Conforme a Lei nº 3.689/1941 - Código de Processo Penal, sobre a prisão em flagrante,
marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA:
A) C - E - C.
B) E - C - E.
C) E - E - C.
D) C - C - E.
12. De acordo com o Código de Processo Penal, a nota de culpa deverá conter:
1. a assinatura do preso. 2. o nome da autoridade policial. 3. os motivos da prisão. 4. o
nome do condutor.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A) As autoridades policiais e seus agentes, bem como qualquer do povo, deverão prender
quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
B) Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão em flagrante, o
preso deverá ser posto em liberdade.
C) A custódia preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver indícios da existência do crime e de sua autoria.
D) Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
E) Somente no curso do processo penal caberá a decretação de prisão preventiva pelo
juiz, haja vista que, durante o inquérito policial, somente é possível a prisão em flagrante
delito do investigado.
16. Nos exatos termos do art. 302 do CPP, considera-se em flagrante delito quem
17. P. é surpreendido pela atuação de agentes policiais que preparam um flagrante em seu
desfavor. No caso, resta caracterizado o denominado crime:
A) presumido
B) putativo
C) impossível
D) impertinente
18. De acordo com o Código de Processo Penal, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se
encontre serão comunicados imediatamente:
1. ao Ministério Público.
2. ao Departamento Prisional.
3. à família do preso.
A) toda pessoa do povo tem o dever legal de prender quem esteja em flagrante delito.
B) em caso de crime hediondo a comunicação da prisão em flagrante à família do preso
pode ser proibida pelo Delegado de Polícia.
C) pode ser relaxada se estiver em conformidade com as formalidades legais e o fato
constituir crime.
D) a ausência de testemunhas do crime impede a elaboração do auto de prisão em
flagrante.
E) é considerado em flagrante delito não só aquele que está cometendo a infração penal
como aquele que acaba de cometê-la.
20. Lucas, oficial do Ministério Público, enquanto cumpria sua função em via pública, por
volta de 15h, depara-se com Antônio conduzindo uma motocicleta com simulacro de
arma de fogo na cintura e se surpreende com aquela situação, tendo em vista que
identificou, pela placa, que aquela moto era de propriedade de seu colega de trabalho.
Diante disso, Lucas entra em contato com seu colega, que confirma que fora vítima de um
crime de roubo que teria sido praticado 30 minutos antes, descrevendo as características
do autor do fato, que coincidiam com as de Antônio.
A) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, tendo em vista que, apesar da
situação de flagrante, o ato somente pode ser realizado por agentes de segurança pública;
B) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez que inexiste situação de
flagrante prevista em lei, apesar da identificação da autoria;
C) poderá realizar a prisão captura de Antônio, pois constatada a situação de flagrante
próprio prevista em lei;
D) poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez constatada a situação de
flagrante presumido;
E) poderá realizar a prisão captura de Antônio, já que há situação de flagrante esperado.
GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. CERTO
4. CERTO
5. CERTO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. CERTO
11. C
12. E
13. A
14. B
15. D
16. E
17. C
18. A
19. E
20. D
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ao receber o auto de prisão em flagrante, a autoridade judiciária poderá conceder
liberdade provisória de forma fundamentada.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as decisões que podem ser tomadas pelo magistrado
ao receber o auto de prisão em flagrante, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até
24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover
audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou
membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência,
o juiz deverá, fundamentadamente:
Com referência à situação hipotética acima, julgue os itens a seguir à luz do Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre a tipificação do delito e a possibilidade de prisão em
flagrante nos crimes permanentes.
Perceba que o examinador indaga da seguinte forma: ”... uma vez ultrapassada
a fase de notificação e não desativado o acesso...”
Vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o ECA (lei;8069/90)
Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou
divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou
telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito
ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as modalidades de flagrante, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Nesta espécie de flagrante totalmente artificial, policiais ou particulares criam
provas de um crime inexistente, a fim de ‘legitimar’ (falsamente) uma prisão em
flagrante.236
Imagine-se o exemplo em que alguém coloca certa porção de substância
entorpecente no veículo de determinada pessoa, para que posteriormente lhe dê voz
de prisão em flagrante pelo crime de tráfico ou porte de drogas para consumo
pessoal. Nesse caso, a par da inexistência do delito, responde a autoridade policial
criminalmente pelo delito de abuso de autoridade (Lei n° 4.898/65, art. 3o, “a”),
caso o delito seja praticado em razão de suas funções, ao passo que o particular pode
responder pelo crime de denunciação caluniosa (CP, art. 339). (Renato Brasileiro de
Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as hipóteses impeditivas da prisão em flagrante,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“...a apresentação espontânea continua figurando como causa impeditiva da
prisão em flagrante. Afinal, não tem cabimento prender em flagrante o agente que
se entrega à polícia, que não o perseguia, e confessa o crime. De mais a mais, quando
o agente se apresenta espontaneamente, não haverá flagrante próprio, impróprio,
nem tampouco presumido (CPP, art. 302,1, II, III e IV), desautorizando sua prisão
em flagrante. Obviamente, caso o juiz entenda que estão presentes os pressupostos
dos art. 312e313do CPP, nada impede a decretação da prisão preventiva pela
autoridade judiciária competente, caso se revelem inadequadas ou insuficientes as
medidas cautelares diversas da prisão previstas no art. 319 do CPP.254...” (Renato
Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus
podvim).
5. Flagrante esperado é aquele que se realiza quando se toma conhecimento de que vai
ocorrer uma infração penal, e a autoridade policial desloca-se para o local, apenas
aguardando e observando a atuação do agente, sem induzir ou provocar o crime.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as modalidades de prisão em flagrante, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“Nessa espécie de flagrante, não há qualquer atividade de induzimento,
instigação ou provocação. Valendo-se de investigação anterior, sem a utilização de
um agente provocador, a autoridade policial ou terceiro limita-se a aguardar o
momento do cometimento do delito para efetuar a prisão em flagrante, respondendo
o agente pelo crime praticado na modalidade consumada, ou, a depender do caso,
tentada. Tratando-se de flagrante legal, não há falar em relaxamento da prisão nos
casos de flagrante esperado, funcionando a liberdade provisória com ou sem fiança
como medida de contracautela.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo
Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não há previsão legal para tal exigência, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor
e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de
entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o
acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita,
colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade,
afinal, o auto.
7. Considera-se em flagrante delito quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as modalidades de prisão em flagrante, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
8. Recebido o auto de prisão em flagrante pelo juiz, ele deve aguardar a manifestação das
partes.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
O juiz não aguarda a manifestação das partes, deve proceder conforme o Art.
310 CPP, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até
24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover
audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou
membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência,
o juiz deverá, fundamentadamente:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as modalidades de prisão em flagrante, esta
modalidade de flagrante que se encontra no inciso IV do Art. 302 CPP também é
conhecida pela doutrina como flagrante presumido, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer
pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (flagrante impróprio ou
quase flagrante)
10. José, de sessenta e nove anos de idade, fiscal de vigilância sanitária municipal, viúvo e
único responsável pelos cuidados de seu filho, de onze anos de idade, foi denunciado à
polícia por comerciantes que alegavam que o referido fiscal lhes solicitava dinheiro para
que não fossem por ele autuados por infração à legislação sanitária. Durante investigação
conduzida por autoridade policial em razão dessa denúncia, foi deferida judicialmente
interceptação da comunicação telefônica de José.
Nesse ato, evidenciou-se, em uma degravação, que José havia solicitado certa quantia em
dinheiro a um comerciante, Pedro, para não interditar seu estabelecimento comercial, e
que José havia combinado encontrar-se com Pedro para realizarem essa transação
financeira. Na interceptação, foram captadas, ainda, conversas em que José e outros
quatro fiscais não identificados discutiam a forma de solicitar dinheiro a comerciantes,
em troca de não autuá-los, e a repartição do dinheiro que seria obtido com isso.
Em revista pessoal, foi constatado que José portava três cigarros de maconha.
Questionado, o fiscal afirmou ter comprado os cigarros de um estrangeiro que trazia os
entorpecentes de seu país para o Brasil e os revendia perto da residência de José. A
autoridade policial deu andamento aos procedimentos, redigiu o relatório final do
inquérito policial e o encaminhou à autoridade competente.
A prisão de José, realizada pelos policiais, é nula, uma vez que a preparação do flagrante
tornou impossível a consumação do crime.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as modalidades de prisão em flagrante, no caso da
questão, não houve provocação, mas houve o impedimento, pois o agente não
conseguiu receber o dinheiro porque a polícia prendeu antes, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“Ocorre quando alguém (particular ou autoridade policial), de forma insidiosa,
instiga o agente à prática do delito com o objetivo de prendê-lo em flagrante, ao
mesmo tempo em que adota todas as providências para que o delito não se
consume. Como adverte a doutrina, nessa hipótese de flagrante o suposto autor do
delito não passa de um protagonista inconsciente de uma comédia, cooperando para
a ardilosa averiguação da autoria de crimes anteriores, ou da simulação da
exterioridade de um crime...”
....
“Acerca do flagrante preparado, confira-se o teor da Súmula n° 145 do
Supremo Tribunal Federal: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela
polícia toma impossível a sua consumação”. A leitura da súmula fornece os dois
requisitos do flagrante preparado: preparação e não consumação do delito. Logo,
mesmo que o agente tenha sido induzido à prática do delito, porém operando-se a
consumação do ilícito, haverá crime e a prisão será considerada legal.” (Renato
Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus
podvim).
11. Conforme a Lei nº 3.689/1941 - Código de Processo Penal, sobre a prisão em flagrante,
marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA:
A) C - E - C.
B) E - C - E.
C) E - E - C.
D) C - C - E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre os sujeitos do flagrante, suas modalidades e seu
procedimento, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa I
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes
deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Afirmativa II
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer
pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (flagrante impróprio
ou quase flagrante)
Afirmativa III
Art.304 § 2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas
pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
12. De acordo com o Código de Processo Penal, a nota de culpa deverá conter:
1. a assinatura do preso. 2. o nome da autoridade policial. 3. os motivos da prisão. 4. o
nome do condutor.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre o procedimento relativo à prisão, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos cada alternativa:
Afirmativa I
Não há previsão legal para a assinatura do preso.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Enquanto houver perseguição haverá flagrante, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer
pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (flagrante impróprio
ou quase flagrante)
B) Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de
prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura
na presença deste.
C) O militar não poderá ser preso em flagrante delito e sim autuado e recolhido ao quartel
da instituição a que pertencer.
D) Na falta ou no impedimento do escrivão, somente a Autoridade Policial poderá lavrar
o auto.
E) Quando o fato for praticado em presença da Autoridade Policial, ou contra esta, no
exercício de suas funções, outra Autoridade Policial deverá ser convocada para a
autuação em flagrante.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento sobre os sujeitos do flagrante, suas modalidades e seu
procedimento, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos cada alternativa:
Afirmativa A
Art. 290. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município
ou comarca, o executor poderá efetuar a prisão no lugar onde o alcançar,
apresentando-o imediatamente à autoridade local, que, depois de lavrado, se for o
caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.
Afirmativa B
Art. 304. § 3o Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder
fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que
tenham ouvido sua leitura na presença deste.
Afirmativa C
Art. 300. Parágrafo único. O militar preso em flagrante delito, após a lavratura
dos procedimentos legais, será recolhido a quartel da instituição a que pertencer,
onde ficará preso à disposição das autoridades competentes.
Afirmativa D
Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada
pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.
Afirmativa E
Art. 307. Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra
esta, no exercício de suas funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz
de prisão, as declarações que fizer o preso e os depoimentos das testemunhas, sendo
tudo assinado pela autoridade, pelo preso e pelas testemunhas e remetido
imediatamente ao juiz a quem couber tomar conhecimento do fato delituoso, se não
o for a autoridade que houver presidido o auto.
A) As autoridades policiais e seus agentes, bem como qualquer do povo, deverão prender
quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
B) Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão em flagrante, o
preso deverá ser posto em liberdade.
C) A custódia preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação
da lei penal, quando houver indícios da existência do crime e de sua autoria.
D) Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a
existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
E) Somente no curso do processo penal caberá a decretação de prisão preventiva pelo
juiz, haja vista que, durante o inquérito policial, somente é possível a prisão em flagrante
delito do investigado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre os sujeitos do flagrante, suas modalidades e seu
procedimento, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos cada alternativa:
Afirmativa A
Art. 301 CPP- Qualquer do povo poderá e as autoridade e seus agentes deverão
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Afirmativa B
Art. 305 CPP - Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa
designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.
Afirmativa C
312 CPP - A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e
indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
Afirmativa D
Art. 304 CPP, parágrafo quarto - Da lavratura do auto de prisão em flagrante
deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se
possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos
cuidados dos filhos, indicada pela pessoa presa.
Afirmativa E
Art. 311 CPP - Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal,
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz a requerimento do MP, do querelante
ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
16. Nos exatos termos do art. 302 do CPP, considera-se em flagrante delito quem
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre as modalidades de flagrante, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:
17. P. é surpreendido pela atuação de agentes policiais que preparam um flagrante em seu
desfavor. No caso, resta caracterizado o denominado crime:
A) presumido
B) putativo
C) impossível
D) impertinente
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre as modalidades de prisão em flagrante, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“Ocorre quando alguém (particular ou autoridade policial), de forma insidiosa,
instiga o agente à prática do delito com o objetivo de prendê-lo em flagrante, ao
mesmo tempo em que adota todas as providências para que o delito não se consume.
Como adverte a doutrina, nessa hipótese de flagrante o suposto autor do delito não
passa de um protagonista inconsciente de uma comédia, cooperando para a ardilosa
averiguação da autoria de crimes anteriores, ou da simulação da exterioridade de um
crime...”
....
“Acerca do flagrante preparado, confira-se o teor da Súmula n° 145 do
Supremo Tribunal Federal: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela
polícia toma impossível a sua consumação”. A leitura da súmula fornece os dois
requisitos do flagrante preparado: preparação e não consumação do delito. Logo,
mesmo que o agente tenha sido induzido à prática do delito, porém operando-se a
consumação do ilícito, haverá crime e a prisão será considerada legal.” (Renato
Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus
podvim).
18. De acordo com o Código de Processo Penal, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se
encontre serão comunicados imediatamente:
1. ao Ministério Público.
2. ao Departamento Prisional.
3. à família do preso.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre o procedimento previsto para a prisão em flagrante,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão
comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do
preso ou à pessoa por ele indicada.
A) toda pessoa do povo tem o dever legal de prender quem esteja em flagrante delito.
B) em caso de crime hediondo a comunicação da prisão em flagrante à família do preso
pode ser proibida pelo Delegado de Polícia.
C) pode ser relaxada se estiver em conformidade com as formalidades legais e o fato
constituir crime.
D) a ausência de testemunhas do crime impede a elaboração do auto de prisão em
flagrante.
E) é considerado em flagrante delito não só aquele que está cometendo a infração penal
como aquele que acaba de cometê-la.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre os sujeitos do flagrante, suas modalidades e seu
procedimento, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos cada alternativa:
Afirmativa A
Art. 301 CPP- Qualquer do povo poderá e as autoridade e seus agentes deverão
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Afirmativa B
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão
comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do
preso ou à pessoa por ele indicada.
Afirmativa C
Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá
fundamentadamente:
Afirmativa D
Art. 304. §2 A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão
em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas
pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
Afirmativa E
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração
penal; II - acaba de cometê-la;
20. Lucas, oficial do Ministério Público, enquanto cumpria sua função em via pública, por
volta de 15h, depara-se com Antônio conduzindo uma motocicleta com simulacro de
arma de fogo na cintura e se surpreende com aquela situação, tendo em vista que
identificou, pela placa, que aquela moto era de propriedade de seu colega de trabalho.
Diante disso, Lucas entra em contato com seu colega, que confirma que fora vítima de um
crime de roubo que teria sido praticado 30 minutos antes, descrevendo as características
do autor do fato, que coincidiam com as de Antônio.
A) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, tendo em vista que, apesar da
situação de flagrante, o ato somente pode ser realizado por agentes de segurança pública;
B) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez que inexiste situação de
flagrante prevista em lei, apesar da identificação da autoria;
C) poderá realizar a prisão captura de Antônio, pois constatada a situação de flagrante
próprio prevista em lei;
D) poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez constatada a situação de
flagrante presumido;
E) poderá realizar a prisão captura de Antônio, já que há situação de flagrante esperado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre as modalidades de prisão em flagrante, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“No flagrante presumido, ficto ou assimilado, o agente é preso logo depois de
cometer a infração, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir
ser ele o autor da infração (CPP, art. 302, IV). Nesse caso, a lei não exige que haja
perseguição, bastando que a pessoa seja encontrada logo depois da prática do ilícito
com coisas que traduzam um veemente indício da autoria ou participação no crime.
Ex: agentes encontrados algumas horas depois do crime em circunstâncias suspeitas,
aptas a autorizar a presunção de serem os autores do delito, por estarem na posse
do automóvel e dos objetos da vítima, além do fato de tentarem fugir, ao perceberem
a presença de viatura policial.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal;
Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
SUMÁRIO
Questões sobre a aula ....................................................................................................................................... 2
Gabarito ............................................................................................................................................................. 6
Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 6
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
6. A prisão preventiva poderá ser substituída por domiciliar quando o preso tiver filho de
até 12 anos incompletos, desde que seja o único responsável pelos cuidados da criança.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
8. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas
constantes dos autos ter o agente praticado o fato em legítima defesa.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
10. A prisão preventiva poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das
obrigações impostas por força de outras medidas cautelares.
Certo ( ) Errado ( )
11. De acordo com a Lei nº 3.689/1941 - Código de Processo Penal, o juiz poderá substituir
a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
II - Maior de 60 anos.
A) nos crimes culposos punidos com pena privativa de liberdade máxima de quatro anos.
B) nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a oito
anos.
C) nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a
quatro anos.
D) nos crimes culposos punidos com pena privativa de liberdade máxima de oito anos.
13. Em um processo crime, a prisão preventiva do acusado foi decretada com base na
garantia da ordem pública. Posteriormente, verificando que o réu tinha residência fixa,
emprego lícito e bons antecedentes, o juiz revogou a prisão decretada ante a sua
desnecessidade. Ocorre que, no curso da instrução criminal, uma das testemunhas
arroladas pela acusação noticiou ao juízo que estava recebendo ameaças do acusado para
que não comparecesse em juízo no dia da audiência ou iria morrer. Diante da situação
apresentada, assinale a alternativa correta.
14. De acordo com o Código de processo Penal, a prisão preventiva imposta à mulher
gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será
substituída por prisão domiciliar, desde que:
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas I e III.
15. Dentre as prisões cautelares, isto é, aquelas prisões decretadas antes da sentença final
condenatória transitada em julgado, destaca-se a prisão preventiva. Nesse sentido, um
dos motivos que autoriza a decretação da prisão preventiva é a:
A) prática de crime punido com pena privativa de liberdade máxima superior a 2 (dois)
anos.
B) prática de crime culposo contra o patrimônio.
C) conveniência da instrução criminal
D) garantia da ordem privada.
E) inexistência de prova do crime.
A) O juiz não poderá revogar a prisão preventiva de ofício se, no correr do processo,
verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la se
sobrevierem razões que a justifiquem.
B) Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender
quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
C) A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei
penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
D) A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa
por ele indicada.
E) Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais
detentos.
A) para assegurar a aplicação da lei penal, nos crimes dolosos punidos com pena privativa
de liberdade máxima superior a 03 (três) anos.
B) por conveniência da instrução criminal, nos crimes dolosos ou culposos.
C) como garantia da ordem econômica, nos crimes dolosos punidos com pena privativa
de liberdade máxima superior a 04 (quatro) anos.
D) como garantia da ordem pública, nos crimes dolosos punidos com pena privativa de
liberdade máxima superior a 02 (dois) anos.
A) É cabível medida cautelar diversa da prisão a crime cuja pena cominada seja de multa.
B) A prisão temporária será decretada pelo Juiz, de ofício, em face da representação da
autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
C) Ausentes os requisitos da prisão preventiva, é cabível liberdade provisória para o
crime de tráfico de drogas.
D) É constitucional a expressão "e liberdade provisória", constante do caput do artigo 44
da Lei nº 11.343/2006, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.
E) A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena
privativa de liberdade máxima seja inferior a 4 (quatro) anos.
20. João foi atuado em flagrante delito pelo crime de receptação dolosa de animal (Art. 180-
A, CP) na Região da Campanha Estado do Rio Grande do Sul. Em sua propriedade, foram
encontrados, ocultados, cerca de 300 semoventes subtraídos de determinada fazenda,
demonstrando a gravidade em concreto da ação do flagrado. Confessado o delito, João
referiu que possuía a finalidade de comercializar o gado em momento posterior.
Considerando a prática deste delito e verificadas as condenações anteriores, restou
caracterizada, com a nova conduta, a reincidência dolosa de João em delitos da mesma
espécie. Além disso, o autuado apresenta extenso rol de maus antecedentes em delitos
de receptação. Neste caso, considerando o Código de Processo Penal, deverá o delegado
de polícia:
A) Representar por medida cautelar diversa da prisão, uma vez que o delito foi praticado
sem a utilização de violência ou grave ameaça à pessoa.
B) Representar pela prisão preventiva, demonstrando, fundamentadamente, a
insuficiência e a inadequação de outras medidas cautelares diversas da prisão, bem como
a presença dos requisitos autorizadores da segregação cautelar.
C) Arbitrar fiança, de imediato, sob pena de constrangimento ilegal ao autuado.
D) Representar pela prisão preventiva, ainda que seja suficiente medida cautelar diversa
da prisão, tendo em vista estarem presentes os requisitos previstos no art. 312 do Código
de Processo Penal.
E) Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, remeter os autos ao Poder Judiciário,
independente de representação por prisão preventiva, sendo permitido ao juiz decretá-
la de ofício, conforme Art. 311 do Código de Processo Penal.
GABARITO
1. ERRADO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. CERTO
6. CERTO
7. CERTO
8. CERTO
9. ERRADO
10. CERTO
11. B
12. C
13. D
14. D
15. C
16. A
17. A
18. C
19. C
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. A prisão preventiva, que pode ser decretada pela autoridade judiciária durante o
processo criminal, não é cabível na fase do inquérito policial.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A prisão preventiva tem cabimento na fase processual e também na fase do
inquérito policial, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre a competência para decretação e sua renovação,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Após a entrada em vigor do pacote anticrime e suas alterações na legislação,
ao magistrado restou vedado decretar a prisão preventiva de ofício, mesmo que
durante a ação penal (Art.311 CPP), podendo após a decretação, rever sua
necessidade (a cada 90 dias) bem como novamente decretá-la, podendo nessas duas
hipóteses agir de ofício. Embora haja certa controvérsia doutrinária sobre a
possibilidade do magistrado agir de ofício, em qualquer momento da prisão
preventiva, não há posição do STF firmada sobre o tema, razão pela qual será
utilizado a opção legislativa.
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão
preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo
para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que
a justifiquem.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO COMPLETA
“A apresentação espontânea continua figurando como causa impeditiva da
prisão em flagrante. Afinal, não tem cabimento prender em flagrante o agente que
se entrega à polícia, que não o perseguia, e confessa o crime. Ora, quando o agente
se apresenta espontaneamente, não há flagrante próprio, impróprio, nem tampouco
presumido (CPP, art. 302, I, n, III e IV), desautorizando sua prisão em flagrante.
Obviamente, caso estejam presentes os pressupostos dos arts. 312 e 313 do CPP,
nada impede a decretação da prisão preventiva pela autoridade judiciária
competente, caso se revelem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares
diversas da prisão previstas no art. 319 do CPP.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual
de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Para a jurisprudência a gravidade do crime não é motivo idôneo para decretação
da prisão preventiva, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos um julgado do STF:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Tal exigência era feita pela doutrina e jurisprudência passando a constar de
forma expressa no CPP após o pacote anticrime, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
ART. 315 § 1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer
outra cautelar, o juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou
contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.
6. A prisão preventiva poderá ser substituída por domiciliar quando o preso tiver filho de
até 12 anos incompletos, desde que seja o único responsável pelos cuidados da criança.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre possibilidade de conversão da prisão preventiva em
prisão domiciliar, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
IV - gestante;
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as alterações promovidas pelo pacote anticrime em
relação a prisão preventiva, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 313 § 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a
finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de
investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia
8. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas
constantes dos autos ter o agente praticado o fato em legítima defesa.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Não é possível a decretação da prisão preventiva quando estivermos diante de
uma causa de exclusão da ilicitude, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar
pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições
previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A necessidade de fundamentação da decisão que decreta a prisão preventiva
prestigia o princípio republicano da publicidade, afim de dar destaque a este princípio
o CPP passou a prever as hipóteses de não fundamentação das decisões judiciais,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
“De fato, nos exatos termos do art. 5o, inciso LXI, da Constituição Federal,
ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei. Por sua vez, o art. 93, inciso IX, da Carta
Magna, determina que todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade. Evidente, pois,
a necessidade de que todo e qualquer decreto prisional seja devidamente
fundamentado.” (Renato Brasileiro de Lima; Manual de Processo Penal; Volume
Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
10. A prisão preventiva poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das
obrigações impostas por força de outras medidas cautelares.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre as hipóteses de cabimento da prisão preventiva,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 312 § 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de
descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas
cautelares (art. 282, § 4o).
11. De acordo com a Lei nº 3.689/1941 - Código de Processo Penal, o juiz poderá substituir
a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
II - Maior de 60 anos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Não há previsão para a substituição quando se tratar de maior de 60 anos, mas
sim de 80 anos, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
IV - gestante;
A) nos crimes culposos punidos com pena privativa de liberdade máxima de quatro anos.
B) nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a oito
anos.
C) nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a
quatro anos.
D) nos crimes culposos punidos com pena privativa de liberdade máxima de oito anos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento dos crimes que admitem prisão preventiva, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 313 CPP
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima
superior a 4 (quatro) anos;
Afirmativa B
Não há essa previsão no Art. 313 do CPP, contudo tal hipótese seria possível
caso o agente fosse reincidente em outro crime doloso conforme prevê o Art. 313 II
CPP. Porém não foi essa a afirmativa feita pelo examinador.
Afirmativa C
Art. 313 CPP
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima
superior a 4 (quatro) anos;
Afirmativa D
Art. 313 CPP
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima
superior a 4 (quatro) anos;
13. Em um processo crime, a prisão preventiva do acusado foi decretada com base na
garantia da ordem pública. Posteriormente, verificando que o réu tinha residência fixa,
emprego lícito e bons antecedentes, o juiz revogou a prisão decretada ante a sua
desnecessidade. Ocorre que, no curso da instrução criminal, uma das testemunhas
arroladas pela acusação noticiou ao juízo que estava recebendo ameaças do acusado para
que não comparecesse em juízo no dia da audiência ou iria morrer. Diante da situação
apresentada, assinale a alternativa correta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre a competência para decretação e sua renovação,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Após a entrada em vigor do pacote anticrime e suas alterações na legislação,
ao magistrado restou vedado decretar a prisão preventiva de ofício, mesmo que
durante a ação penal (Art.311 CPP), podendo após a decretação, rever sua
necessidade (a cada 90 dias) bem como novamente decretá-la, podendo nessas duas
hipóteses agir de ofício. Embora haja certa controvérsia doutrinária sobre a
possibilidade do magistrado agir de ofício, em qualquer momento da prisão
preventiva, não há posição do STF firmada sobre o tema, razão pela qual será
utilizado a opção legislativa.
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão
preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo
para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que
a justifiquem.
14. De acordo com o Código de processo Penal, a prisão preventiva imposta à mulher
gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será
substituída por prisão domiciliar, desde que:
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas I e III.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre a possibilidade de substituição da prisão preventiva,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou
responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão
domiciliar, desde que:
15. Dentre as prisões cautelares, isto é, aquelas prisões decretadas antes da sentença final
condenatória transitada em julgado, destaca-se a prisão preventiva. Nesse sentido, um
dos motivos que autoriza a decretação da prisão preventiva é a:
A) prática de crime punido com pena privativa de liberdade máxima superior a 2 (dois)
anos.
B) prática de crime culposo contra o patrimônio.
C) conveniência da instrução criminal
D) garantia da ordem privada.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre os motivos que autorizam a prisão preventiva,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e
indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre os legitimados para a prisão preventiva, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Após a entrada em vigor do pacote anticrime e suas alterações na legislação,
ao magistrado restou vedado decretar a prisão preventiva de ofício, mesmo que
durante a ação penal (Art.311 CPP), cabendo aos legitimados provocar o juízo para
a decretação da mesma.
A) O juiz não poderá revogar a prisão preventiva de ofício se, no correr do processo,
verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la se
sobrevierem razões que a justifiquem.
B) Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender
quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
C) A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei
penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre a competência para decretação e sua renovação,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Após a entrada em vigor do pacote anticrime e suas alterações na legislação,
ao magistrado restou vedado decretar a prisão preventiva de ofício, mesmo que
durante a ação penal (Art.311 CPP), podendo após a decretação, rever sua
necessidade (a cada 90 dias) bem como novamente decretá-la, podendo nessas duas
hipóteses agir de ofício. Embora haja certa controvérsia doutrinária sobre a
possibilidade do magistrado agir de ofício, em qualquer momento da prisão
preventiva, não há posição do STF firmada sobre o tema, razão pela qual será
utilizado a opção legislativa.
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão
preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo
para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que
a justifiquem.
A) para assegurar a aplicação da lei penal, nos crimes dolosos punidos com pena privativa
de liberdade máxima superior a 03 (três) anos.
B) por conveniência da instrução criminal, nos crimes dolosos ou culposos.
C) como garantia da ordem econômica, nos crimes dolosos punidos com pena privativa
de liberdade máxima superior a 04 (quatro) anos.
D) como garantia da ordem pública, nos crimes dolosos punidos com pena privativa de
liberdade máxima superior a 02 (dois) anos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e
indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da
prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima
superior a 4 (quatro) anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em
julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no
2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança,
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das
medidas protetivas de urgência;
IV - (revogado).
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre
a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para
esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a
identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
A) É cabível medida cautelar diversa da prisão a crime cuja pena cominada seja de multa.
B) A prisão temporária será decretada pelo Juiz, de ofício, em face da representação da
autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
C) Ausentes os requisitos da prisão preventiva, é cabível liberdade provisória para o
crime de tráfico de drogas.
D) É constitucional a expressão "e liberdade provisória", constante do caput do artigo 44
da Lei nº 11.343/2006, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.
E) A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena
privativa de liberdade máxima seja inferior a 4 (quatro) anos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre, medidas cautelares, prisões e liberdade provisória,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Não é possível medida cautelar a infração penal punida somente com multa.
Afirmativa B
Não é possível ao magistrado decretar prisão temporária de ofício.
Afirmativa C
Embora o tráfico de drogas seja um crime inafiançável, é possível a concessão
de liberdade provisória sem fiança.
Afirmativa D
O STF reafirmou sua jurisprudência no sentido da inconstitucionalidade de regra
prevista na Lei de Drogas (Lei 11.343/2006) que veda a concessão de liberdade
provisória a presos acusados de tráfico. (RE 1038925)
Afirmativa E
Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de
infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro)
anos.
20. João foi atuado em flagrante delito pelo crime de receptação dolosa de animal (Art. 180-
A, CP) na Região da Campanha Estado do Rio Grande do Sul. Em sua propriedade, foram
encontrados, ocultados, cerca de 300 semoventes subtraídos de determinada fazenda,
demonstrando a gravidade em concreto da ação do flagrado. Confessado o delito, João
referiu que possuía a finalidade de comercializar o gado em momento posterior.
Considerando a prática deste delito e verificadas as condenações anteriores, restou
caracterizada, com a nova conduta, a reincidência dolosa de João em delitos da mesma
espécie. Além disso, o autuado apresenta extenso rol de maus antecedentes em delitos
de receptação. Neste caso, considerando o Código de Processo Penal, deverá o delegado
de polícia:
A) Representar por medida cautelar diversa da prisão, uma vez que o delito foi praticado
sem a utilização de violência ou grave ameaça à pessoa.
B) Representar pela prisão preventiva, demonstrando, fundamentadamente, a
insuficiência e a inadequação de outras medidas cautelares diversas da prisão, bem como
a presença dos requisitos autorizadores da segregação cautelar.
C) Arbitrar fiança, de imediato, sob pena de constrangimento ilegal ao autuado.
D) Representar pela prisão preventiva, ainda que seja suficiente medida cautelar diversa
da prisão, tendo em vista estarem presentes os requisitos previstos no art. 312 do Código
de Processo Penal.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento sobre as hipóteses de cabimento da prisão preventiva,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
O fato de ser reincidente demonstra perigo em sua liberdade, bem como um
perigo a ordem pública, admitindo dessa forma a representação por parte do
delegado de polícia pela prisão preventiva.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e
indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do
imputado.
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da
prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima
superior a 4 (quatro) anos;
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença
transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64
do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança,
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das
medidas protetivas de urgência;
IV - (revogado).
§ 1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre
a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para
esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a
identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 7
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 8
Certo ( ) Errado ( )
2. A prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo Judiciário, mas, no caso de
representação pela Autoridade Policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério
Público.
Certo ( ) Errado ( )
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte.
Recebida a denúncia, não será mais cabível prisão temporária para Lúcio e Carlos.
Certo ( ) Errado ( )
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
9. De acordo com a legislação pertinente, caberá prisão temporária para o agente dos
crimes de homicídio doloso, estupro e sequestro ou cárcere privado.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
II. Júlio cometeu crime de cárcere privado (artigo 148, do Código Penal) ao invadir a casa
da ex-namorada, que não queria reatar o relacionamento amoroso.
III. Afonso cometeu crime de roubo (artigo 157, do Código Penal) contra um
hipermercado situado na cidade de São Paulo, em comparsaria com outros elementos.
IV. Manoel, funcionário público, cometeu crime de peculato após se apropriar de dinheiro
de que teve a posse em razão do seu cargo.
Presentes todos os requisitos legais previstos na Lei n° 7.960/1989, que dispõe sobre a
prisão temporária, o magistrado competente poderá decretar a prisão temporária de:
14. Alan, funcionário público de determinado Tribunal de Justiça, estava sendo investigado,
em inquérito policial, pela suposta prática dos crimes de associação criminosa e
corrupção passiva. Decorrido o prazo das investigações, a autoridade policial
encaminhou os autos ao Poder Judiciário solicitando novo prazo para prosseguimento
dos atos investigatórios. O Ministério Público apenas concordou com o requerimento de
prorrogação do prazo, não apresentando qualquer outro requerimento. O magistrado,
por sua vez, ao receber os autos, concedeu mais 15 (quinze) dias para investigações e, na
mesma decisão, decretou a prisão temporária de Alan pelo prazo de 05 (cinco) dias,
argumentando que a cautelar seria imprescindível para as investigações do inquérito
policial.
Alan foi preso temporariamente e mantido separado dos demais detentos da unidade
penitenciária. Ao final do 4º dia de prisão, a autoridade judicial prorrogou por mais 05
(cinco) dias a prisão temporária, esclarecendo que os motivos que justificaram a decisão
permaneciam inalterados, ainda sendo necessária a medida drástica para as
investigações.
C) a prisão temporária, mesmo que presentes os requisitos legais, não poderia ter sido
decretada de ofício pela autoridade judicial;
D) a prisão temporária foi decretada e prorrogada de maneira válida, não havendo
também qualquer ilegalidade em sua execução;
E) o crime de associação criminosa não admite a decretação da prisão temporária por
não estar previsto no rol da Lei nº 7.960/89.
15. Com base nas disposições da Lei nº 7.960/1989 sobre a prisão temporária, analise os
itens a seguir:
II. A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
A) É cabível para os crimes que a admitem, e somente na fase pré-processual, desde que
em atenção a requerimento da Autoridade Policial ou do Ministério Público, vedada a
decretação de ofício.
B) É cabível para os crimes que a admitem, tanto na fase pré-processual quanto na
processual, a requerimento da Autoridade Policial ou do Ministério Público, vedada a
decretação de ofício, por 5 (cinco) dias, prorrogáveis uma vez e pelo mesmo prazo, em
caso de extrema necessidade, devidamente demonstrada.
C) É cabível para os crimes que a admitem, e somente na fase pré-processual, sendo
imprescindível para a decretação, quando requerida pela Autoridade Policial, a
concordância do Ministério Público.
D) É cabível para os crimes que a admitem, tanto na fase pré-processual quanto na
processual, podendo ser decretada de ofício, ou a requerimento da Autoridade Policial
ou do Ministério Público.
19. De acordo com a disciplina legal da prisão temporária (Lei nº 7.960, de 21 de dezembro
de 1989), assinale a alternativa correta.
20. Durante investigação de prática de crime de extorsão simples, considerando que a prisão
do indiciado José era indispensável para as investigações, após representação da
autoridade policial, mas sem requerimento expresso do Ministério Público, o juiz
competente decretou a prisão temporária de José pelo prazo inicial de 10 dias.
A) não é válida, porque não cabe prisão temporária antes do oferecimento da denúncia;
B) não é válida, apesar de cabível no delito mencionado, em razão do prazo fixado pelo
magistrado;
C) é válida e, ao final do prazo, deverá o preso ser colocado em liberdade
independentemente de nova ordem judicial;
D) é valida, apesar de decretada de ofício em razão da ausência de requerimento do
Ministério Público;
E) não é válida, porque o crime investigado não está no rol daqueles que admitem essa
modalidade de prisão.
GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. CERTO
4. CERTO
5. CERTO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. CERTO
11. A
12. E
13. D
14. C
15. E
16. C
17. D
18. A
19. A
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. Uma vez requerida a prisão temporária pela Autoridade Policial, antes de decidir o Juiz
ouvirá o Ministério Público.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Sempre que a prisão temporária for representada pela autoridade policial
(Delegado de polícia) o juiz deverá ouvir o MP, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
Art. 2° § 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes
de decidir, ouvirá o Ministério Público.
2. A prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo Judiciário, mas, no caso de
representação pela Autoridade Policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério
Público.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Pelo fato da prisão temporária somente ser cabível na fase do inquérito policial
não é possível ao juiz decretá-la de ofício, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
“A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da
autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade. Da leitura do art. 2o, caput, da Lei n° 7.960/89, depreende-se que a
prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz. Preserva-se, assim,
o sistema acusatório e o princípio da imparcialidade do juiz.” (Renato Brasileiro de
Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte.
Recebida a denúncia, não será mais cabível prisão temporária para Lúcio e Carlos.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
A prisão temporária somente é cabível durante a fase do inquérito policial,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Pelo fato da prisão temporária somente ser cabível na fase do inquérito policial
não é possível ao juiz decretá-la de ofício, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
“A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da
autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade. Da leitura do art. 2o, caput, da Lei n° 7.960/89, depreende-se que a
prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz. Preserva-se, assim,
o sistema acusatório e o princípio da imparcialidade do juiz.” (Renato Brasileiro de
Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Tal forma de contagem foi incluída recentemente pela nova lei de abuso de
autoridade (Lei:13869/19), vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
Art 2 § 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo
do prazo de prisão temporária.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige do candidato conhecimento a respeito dos crimes que admitem prisão
temporária, além do rol taxativo previsto na lei: 7960/89 os crimes hediondos e
equiparados também admitem essa modalidade de prisão, por força do disposto no
Art. 2 §4 da lei: 8072/90, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
...
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida
na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
...
Lei: 8072/90
Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou
tentados:
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão
corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou
agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema
prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até
terceiro grau, em razão dessa condição;
II - roubo:
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
VII-A – (VETADO)
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre o procedimento relativo a prisão temporária,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente,
separados dos demais detentos.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Diferente do que ocorre na prisão preventiva (Art. 311 CPP), o querelante não
possui legitimidade para requerer a prisão temporária, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação
da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade.
9. De acordo com a legislação pertinente, caberá prisão temporária para o agente dos
crimes de homicídio doloso, estupro e sequestro ou cárcere privado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige do candidato conhecimento a respeito dos crimes que admitem prisão
temporária, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
...
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida
na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
A prisão temporária somente terá cabimento na fase do inquérito policial, não
se admitindo na fase processual, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 1° Caberá prisão temporária:
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige do candidato conhecimento a respeito dos crimes que admitem prisão
temporária, previstos no rol taxativo da lei: 7960/89 (também é possível prisão
temporária nos crimes hediondos e equiparados, por força do Art. 2 §4 da
lei:8072/90), vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida
na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
...
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
A prisão temporária somente pode ser decretada em face dos crimes previstos
taxativamente na legislação, não admitindo interpretação extensiva, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Não cabe a autoridade policial nomear defensor, tal possibilidade sequer é
prevista na lei:7960/89.
Afirmativa B
Para a concessão da fiança não é exigência legal a ausência de violência ou
grave ameaça, tal requisito não está previsto em lei.
Afirmativa C
Não há obrigatoriedade de se manter o indivíduo preso durante todo o prazo,
podendo a prisão ser revogada antes do término do prazo, caso não estejam mais
presentes os requisitos que a ensejaram.
Afirmativa D
A prisão temporária só é cabível durante a fase do inquérito policial.
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
Afirmativa E
A prisão temporária só é cabível nas hipóteses taxativamente previstas em lei.
II. Júlio cometeu crime de cárcere privado (artigo 148, do Código Penal) ao invadir a casa
da ex-namorada, que não queria reatar o relacionamento amoroso.
III. Afonso cometeu crime de roubo (artigo 157, do Código Penal) contra um
hipermercado situado na cidade de São Paulo, em comparsaria com outros elementos.
IV. Manoel, funcionário público, cometeu crime de peculato após se apropriar de dinheiro
de que teve a posse em razão do seu cargo.
Presentes todos os requisitos legais previstos na Lei n° 7.960/1989, que dispõe sobre a
prisão temporária, o magistrado competente poderá decretar a prisão temporária de:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige do candidato conhecimento a respeito dos crimes que admitem prisão
temporária, previstos no rol taxativo da lei: 7960/89, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
...
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida
na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
...
14. Alan, funcionário público de determinado Tribunal de Justiça, estava sendo investigado,
em inquérito policial, pela suposta prática dos crimes de associação criminosa e
corrupção passiva. Decorrido o prazo das investigações, a autoridade policial
encaminhou os autos ao Poder Judiciário solicitando novo prazo para prosseguimento
dos atos investigatórios. O Ministério Público apenas concordou com o requerimento de
prorrogação do prazo, não apresentando qualquer outro requerimento. O magistrado,
por sua vez, ao receber os autos, concedeu mais 15 (quinze) dias para investigações e, na
mesma decisão, decretou a prisão temporária de Alan pelo prazo de 05 (cinco) dias,
argumentando que a cautelar seria imprescindível para as investigações do inquérito
policial.
Alan foi preso temporariamente e mantido separado dos demais detentos da unidade
penitenciária. Ao final do 4º dia de prisão, a autoridade judicial prorrogou por mais 05
(cinco) dias a prisão temporária, esclarecendo que os motivos que justificaram a decisão
permaneciam inalterados, ainda sendo necessária a medida drástica para as
investigações.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Pelo fato da prisão temporária somente ser cabível na fase investigatória não é
possível ao juiz decretá-la de ofício, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 7960/89
“A prisão temporária será decretada pelo juiz, em face da representação da
autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade. Da leitura do art. 2o, caput, da Lei n° 7.960/89, depreende-se que a
prisão temporária não pode ser decretada de ofício pelo juiz. Preserva-se, assim,
o sistema acusatório e o princípio da imparcialidade do juiz.” (Renato Brasileiro de
Lima; Manual de Processo Penal; Volume Único; 7 Edição; Editora jus podvim).
15. Com base nas disposições da Lei nº 7.960/1989 sobre a prisão temporária, analise os
itens a seguir:
II. A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre o procedimento relativo a prisão temporária,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa I
Lei:7960/89
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação
da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade.
Afirmativa II
Lei:7960/89
Art. 2° § 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de
mandado judicial.
Afirmativa III
Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente,
separados dos demais detentos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre a prisão temporária, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
O magistrado não poderá decidir de ofício.
Lei:7960/89
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação
da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade.
Afirmativa B
A lei admite prisão temporária no homicídio doloso, sem fazer distinção se
simples ou qualificado.
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
...
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida
na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
Afirmativa C
Lei: 7960/89
Art. 2 § 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de
mandado judicial.
Afirmativa D
Lei: 7960/89
Art. 2 § 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser
fundamentado e prolatado dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a
partir do recebimento da representação ou do requerimento.
D) A prisão temporária caberá quando o indiciado não tiver residência fixa ou não
fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.
E) Sempre que possível, os presos temporários ficarão separados dos demais detentos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre a prisão temporária, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Lei:7960/89
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação
da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade.
Afirmativa B
Não haverá conversão automática.
Lei: 7960/89
Art. 2 § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade
responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade
judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada
da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.
Afirmativa C
A lei não admite prisão temporária no homicídio culposo.
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
...
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida
na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
Afirmativa D
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
...
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos
necessários ao esclarecimento de sua identidade;
Afirmativa E
Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente,
separados dos demais detentos.
A) É cabível para os crimes que a admitem, e somente na fase pré-processual, desde que
em atenção a requerimento da Autoridade Policial ou do Ministério Público, vedada a
decretação de ofício.
B) É cabível para os crimes que a admitem, tanto na fase pré-processual quanto na
processual, a requerimento da Autoridade Policial ou do Ministério Público, vedada a
decretação de ofício, por 5 (cinco) dias, prorrogáveis uma vez e pelo mesmo prazo, em
caso de extrema necessidade, devidamente demonstrada.
C) É cabível para os crimes que a admitem, e somente na fase pré-processual, sendo
imprescindível para a decretação, quando requerida pela Autoridade Policial, a
concordância do Ministério Público.
D) É cabível para os crimes que a admitem, tanto na fase pré-processual quanto na
processual, podendo ser decretada de ofício, ou a requerimento da Autoridade Policial
ou do Ministério Público.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre a prisão temporária, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
O rol de crimes que admitem a temporária é taxativo, tal prisão somente é
cabível na fase do inquérito policial e o magistrado não pode decretá-la de ofício.
Afirmativa B
Não é cabível prisão temporária na fase processual.
Lei: 7960/89
Art. 1° Caberá prisão temporária:
Afirmativa C
O MP será ouvido, mas a lei não exige a concordância do mesmo, cabendo ao
magistrado a palavra final.
Afirmativa D
Só é cabível prisão temporária na fase do inquérito policial e não pode ser
decretada de ofício.
19. De acordo com a disciplina legal da prisão temporária (Lei nº 7.960, de 21 de dezembro
de 1989), assinale a alternativa correta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre a prisão temporária, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Lei 7.960/89
Afirmativa B
A prisão temporária somente pode ser decretada nos crimes previstos
taxativamente na lei 7960 bem como nos crimes hediondos e equiparados por força
do Art. 2 §4 da lei: 8072/90.
Afirmativa C
Não há previsão legal para essa hipótese.
Afirmativa D
Só é cabível prisão temporária na fase do inquérito policial não podendo a
mesma ser decretada na sentença condenatória.
20. Durante investigação de prática de crime de extorsão simples, considerando que a prisão
do indiciado José era indispensável para as investigações, após representação da
autoridade policial, mas sem requerimento expresso do Ministério Público, o juiz
competente decretou a prisão temporária de José pelo prazo inicial de 10 dias.
A) não é válida, porque não cabe prisão temporária antes do oferecimento da denúncia;
B) não é válida, apesar de cabível no delito mencionado, em razão do prazo fixado pelo
magistrado;
C) é válida e, ao final do prazo, deverá o preso ser colocado em liberdade
independentemente de nova ordem judicial;
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
A prisão temporária tem como regra um prazo de 5 dias, podendo ser
prorrogado por igual período, prazo este que não foi observado na questão, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação
da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade.
Lei: 8072/90
Art. 2 § 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de
dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta)
dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 6
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 7
O juiz poderá aplicar medidas cautelares a Tales, como a monitoração eletrônica, ou, se
entender que estas não sejam adequadas ou suficientes, converter a prisão em flagrante em
prisão preventiva.
Certo ( ) Errado ( )
2. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for homem,
caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade
incompletos.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
4. José, de sessenta e nove anos de idade, fiscal de vigilância sanitária municipal, viúvo e
único responsável pelos cuidados de seu filho, de onze anos de idade, foi denunciado à polícia
por comerciantes que alegavam que o referido fiscal lhes solicitava dinheiro para que não
fossem por ele autuados por infração à legislação sanitária. Durante investigação conduzida
por autoridade policial em razão dessa denúncia, foi deferida judicialmente interceptação da
comunicação telefônica de José.
Nesse ato, evidenciou-se, em uma degravação, que José havia solicitado certa quantia em
dinheiro a um comerciante, Pedro, para não interditar seu estabelecimento comercial, e que
José havia combinado encontrar-se com Pedro para realizarem essa transação financeira. Na
interceptação, foram captadas, ainda, conversas em que José e outros quatro fiscais não
identificados discutiam a forma de solicitar dinheiro a comerciantes, em troca de não autuá-
los, e a repartição do dinheiro que seria obtido com isso.
No dia combinado, Pedro encontrou-se com José, e, pouco antes de entregar-lhe o dinheiro
que carregava consigo, policiais que haviam instalado escuta ambiental na sala do fiscal
mediante autorização judicial prévia deram voz de prisão em flagrante a José, conduzindo-
o, em seguida, à presença da autoridade policial.
Em revista pessoal, foi constatado que José portava três cigarros de maconha. Questionado,
o fiscal afirmou ter comprado os cigarros de um estrangeiro que trazia os entorpecentes de
seu país para o Brasil e os revendia perto da residência de José. A autoridade policial deu
andamento aos procedimentos, redigiu o relatório final do inquérito policial e o encaminhou
à autoridade competente.
No curso da ação penal, caso seja decretada prisão preventiva, o juiz poderá, a requerimento
da defesa de José, substituí-la por prisão domiciliar.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
7. O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela prisão domiciliar, caso o réu tenha mais
de oitenta anos ou prove ser portador de doença grave que cause extrema debilidade.
Certo ( ) Errado ( )
8. Na fase de conhecimento, a prisão domiciliar para ser concedida à mãe com filhos de até
doze anos depende de comprovação da imprescindibilidade para os cuidados da criança.
Certo ( ) Errado ( )
9. A prisão domiciliar pode ser concedida ao preso se for imprescindível aos cuidados de
pessoa com deficiência.
Certo ( ) Errado ( )
10. A prisão domiciliar, regulada no Código de Processo Penal, teve suas hipóteses alteradas
pelo Estatuto da Primeira Infância, passando a permitir sua concessão em qualquer tempo
de gravidez, desde que comprovada a inadequação concreta do estabelecimento prisional.
Certo ( ) Errado ( )
A) A prisão preventiva imposta à mulher que for mãe ou responsável por crianças ou
pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que não tenha
cometido o crime contra seu filho ou dependente.
B) Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando a agente for
gestante.
C) A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua
residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.
D) Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for maior
de sessenta anos.
12. De acordo com o Código de Processo Penal, são medidas cautelares diversas da
prisão:
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e III.
E) Apenas II e III.
13. De acordo com o Código de Processo Penal, é cabível ao juiz substituir a prisão
preventiva pela domiciliar a
A) pessoa de setenta e cinco anos de idade condenada pela prática do crime de estelionato.
B) gestante condenada pelo crime de furto qualificado, desde que já tenha ultrapassado o
sétimo mês de gravidez.
C) mulher que, condenada pelo crime de roubo, tenha filho de um ano de idade.
D) homem que, condenado pelo crime de corrupção passiva, seja o único responsável pelos
cuidados do seu filho de dez anos de idade.
E) mulher que tenha praticado o crime de abandono de incapaz contra seu filho de cinco anos
de idade.
14. Conforme entendimento dos Tribunais Superiores sobre a prisão domiciliar prevista no
Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
A) É medida cautelar alternativa à prisão incompatível com a detração penal.
B) É medida destinada apenas às mulheres presas, tendo em vista o alto número do
encarceramento feminino no Brasil.
C) É vedada quando a acusada for reincidente em crime doloso, bem como quando o crime
for cometido pela mãe contra seu próprio filho.
D) Caso haja dúvida acerca da condição de guardiã dos filhos, pode o juiz solicitar laudo
social, desde que já efetive a medida em favor da mulher presa.
E) Conforme expresso no Código de Processo Penal, pode ser decretada quando a mulher
presa tenha cometido o crime de roubo, desde que primária e de bons antecedentes.
16. Com base em ofício recebido no cartório da Vara Criminal onde exercia suas funções,
Luiz deveria separar todos os processos de pessoas presas que possivelmente teriam direito
à substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar. Diante disso, separou quatro
procedimentos para análise de prisões preventivas: no primeiro, Clara encontrava-se presa
pelo crime de roubo com emprego de arma de fogo e violência real, possuindo filho de 12
anos de idade; no segundo, o preso era Antônio, senhor de 81 anos de idade respondendo à
ação penal em que se imputava a prática de três crimes de estelionato; no terceiro, João
estava preso pelo crime de corrupção, sendo o único responsável pelos cuidados de seu filho
de 11 anos; no quarto, Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento
falso e moeda falsa, possuindo filha de 5 anos, mas não era a única responsável pela criança,
que também morava com o pai.
Com base nas previsões do Código de Processo Penal, em especial dos artigos 318 e 318-A,
Luiz deveria separar, pela possibilidade, em tese, de ser admitida prisão domiciliar, os
processos em que figuram como acusados(as):
18. Como alternativa à prisão, o legislador contemplou outras medidas cautelares. Dentre
esse rol, qual não corresponde a uma medida cautelar diversa da prisão?
A) Comparecimento periódico em juízo, até o dia 10 (dez) de cada mês e nas condições
fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades.
B) Monitoração eletrônica.
A) A monitoração eletrônica só pode ser aplicada em caso de crimes cometidos com violência
ou grave ameaça contra a pessoa.
B) A prisão preventiva só será determinada quando não for cabível a sua substituição por
outra medida cautelar.
C) Em caso de descumprimento de medida cautelar, deve o juiz de imediato decretar a prisão
preventiva, sendo vedada a substituição por outra medida.
D) A internação provisória é cabível em caso de furto quando os peritos concluírem ser
inimputável o acusado e houver risco de reiteração.
E) É vedada a aplicação cumulativa de medidas cautelares diversas da prisão, sob pena de
bis in idem.
A) as medidas cautelares somente poderão ser aplicadas isoladamente, para evitar bis in
idem.
B) constitui medida cautelar diversa da prisão o recolhimento domiciliar no período noturno
e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos.
C) o juiz poderá decretar, no curso do inquérito policial, a proibição de o indiciado manter
contato com a vítima quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, o indiciado deva
permanecer distante dela.
D) revogada a medida cautelar antes decretada, o juiz pode voltar a decretá-la, se
sobrevierem razões que a justifiquem.
E) se não houver urgência nem perigo de ineficácia da medida cautelar, o juiz, ao receber o
pedido de decretação da medida, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada
de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo.
GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. CERTO
4. CERTO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. ERRADO
11. D
12. C
13. D
14. D
15. E
16. B
17. B
18. A
19. B
20. A
QUESTÕES COMENTADAS
1. Tales foi preso em flagrante em um parque de Fortaleza pela prática do crime de estupro,
tendo sido reconhecido pela vítima, Marta, com a qual não possuía relação anterior. Há
indícios de que Tales tenha praticado outros crimes sexuais, tendo sido também reconhecido
por outras vítimas.
O juiz poderá aplicar medidas cautelares a Tales, como a monitoração eletrônica, ou, se
entender que estas não sejam adequadas ou suficientes, converter a prisão em flagrante em
prisão preventiva.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Ao receber o auto de prisão em flagrante o juiz na audiência de custódia, de
maneira fundamentada, poderá decretar uma medida cautelar ou até mesmo
converter a prisão em flagrante em preventiva, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até
24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover
audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou
membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência,
o juiz deverá, fundamentadamente:
I - relaxar a prisão ilegal; ou
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes
os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem
inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
2. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for homem,
caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade
incompletos.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre possibilidade de conversão da prisão preventiva em
prisão domiciliar, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos
de idade ou com deficiência;
IV - gestante;
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de
até 12 (doze) anos de idade incompletos.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre quais são as medidas cautelares diversas da prisão
previstas no CPP, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:
IX - monitoração eletrônica.
4. José, de sessenta e nove anos de idade, fiscal de vigilância sanitária municipal, viúvo e
único responsável pelos cuidados de seu filho, de onze anos de idade, foi denunciado à polícia
por comerciantes que alegavam que o referido fiscal lhes solicitava dinheiro para que não
fossem por ele autuados por infração à legislação sanitária. Durante investigação conduzida
por autoridade policial em razão dessa denúncia, foi deferida judicialmente interceptação da
comunicação telefônica de José.
Nesse ato, evidenciou-se, em uma degravação, que José havia solicitado certa quantia em
dinheiro a um comerciante, Pedro, para não interditar seu estabelecimento comercial, e que
José havia combinado encontrar-se com Pedro para realizarem essa transação financeira. Na
interceptação, foram captadas, ainda, conversas em que José e outros quatro fiscais não
identificados discutiam a forma de solicitar dinheiro a comerciantes, em troca de não autuá-
los, e a repartição do dinheiro que seria obtido com isso.
No dia combinado, Pedro encontrou-se com José, e, pouco antes de entregar-lhe o dinheiro
que carregava consigo, policiais que haviam instalado escuta ambiental na sala do fiscal
mediante autorização judicial prévia deram voz de prisão em flagrante a José, conduzindo-
o, em seguida, à presença da autoridade policial.
Em revista pessoal, foi constatado que José portava três cigarros de maconha. Questionado,
o fiscal afirmou ter comprado os cigarros de um estrangeiro que trazia os entorpecentes de
seu país para o Brasil e os revendia perto da residência de José. A autoridade policial deu
andamento aos procedimentos, redigiu o relatório final do inquérito policial e o encaminhou
à autoridade competente.
No curso da ação penal, caso seja decretada prisão preventiva, o juiz poderá, a requerimento
da defesa de José, substituí-la por prisão domiciliar.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Por ser o único responsável por seu filho de 11 anos terá direito a prisão
domiciliar, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos
de idade ou com deficiência;
IV - gestante;
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de
até 12 (doze) anos de idade incompletos.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Embora essa medida esteja prevista na lei: 11340/06, não se restringe apenas
as hipóteses de violência doméstica contra a mulher, também há previsão no CPP,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Estando presentes os requisitos que autorizam a decretação de uma medida
cautelar diversa da prisão o magistrado assim deve proceder, ou seja, a prisão é a
“ultima ratio”, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até
24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover
audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou
membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência,
o juiz deverá, fundamentadamente:
I - relaxar a prisão ilegal; ou
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes
os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem
inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
E mais...
Art. 282 § 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for
cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste
Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser
justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de
forma individualizada.
7. O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela prisão domiciliar, caso o réu tenha mais
de oitenta anos ou prove ser portador de doença grave que cause extrema debilidade.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento a respeito das hipóteses de cabimento da prisão domiciliar,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos
de idade ou com deficiência;
IV - gestante;
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
8. Na fase de conhecimento, a prisão domiciliar para ser concedida à mãe com filhos de até
doze anos depende de comprovação da imprescindibilidade para os cuidados da criança.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Diferente do que ocorre com o homem a lei não exige para a mulher que esta
seja a única responsável pela criança, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos
de idade ou com deficiência;
IV - gestante;
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12
(doze) anos de idade incompletos.
9. A prisão domiciliar pode ser concedida ao preso se for imprescindível aos cuidados de
pessoa com deficiência.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento a respeito das hipóteses de cabimento da prisão domiciliar,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
10. A prisão domiciliar, regulada no Código de Processo Penal, teve suas hipóteses alteradas
pelo Estatuto da Primeira Infância, passando a permitir sua concessão em qualquer tempo
de gravidez, desde que comprovada a inadequação concreta do estabelecimento prisional.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A única exigência é que a pessoa detida esteja grávida, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos
de idade ou com deficiência;
IV - gestante;
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12
(doze) anos de idade incompletos.
A) A prisão preventiva imposta à mulher que for mãe ou responsável por crianças ou
pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que não tenha
cometido o crime contra seu filho ou dependente.
B) Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando a agente for
gestante.
C) A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua
residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.
D) Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for maior
de sessenta anos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre possibilidade de conversão da prisão preventiva em
prisão domiciliar, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
12. De acordo com o Código de Processo Penal, são medidas cautelares diversas da
prisão:
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e III.
E) Apenas II e III.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre quais são as medidas cautelares diversas da prisão
previstas no CPP, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa I
Trata-se de medida cautelar, porém, o prazo é estipulado pelo juiz.
Afirmativa II
Trata-se de medida cautelar, porém, a proibição deve guardar relação com a
infração praticada.
Afirmativa III
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:
13. De acordo com o Código de Processo Penal, é cabível ao juiz substituir a prisão
preventiva pela domiciliar a
A) pessoa de setenta e cinco anos de idade condenada pela prática do crime de estelionato.
B) gestante condenada pelo crime de furto qualificado, desde que já tenha ultrapassado o
sétimo mês de gravidez.
C) mulher que, condenada pelo crime de roubo, tenha filho de um ano de idade.
D) homem que, condenado pelo crime de corrupção passiva, seja o único responsável pelos
cuidados do seu filho de dez anos de idade.
E) mulher que tenha praticado o crime de abandono de incapaz contra seu filho de cinco anos
de idade.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre possibilidade de conversão da prisão preventiva em
prisão domiciliar, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
14. Conforme entendimento dos Tribunais Superiores sobre a prisão domiciliar prevista no
Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
A) É medida cautelar alternativa à prisão incompatível com a detração penal.
B) É medida destinada apenas às mulheres presas, tendo em vista o alto número do
encarceramento feminino no Brasil.
C) É vedada quando a acusada for reincidente em crime doloso, bem como quando o crime
for cometido pela mãe contra seu próprio filho.
D) Caso haja dúvida acerca da condição de guardiã dos filhos, pode o juiz solicitar laudo
social, desde que já efetive a medida em favor da mulher presa.
E) Conforme expresso no Código de Processo Penal, pode ser decretada quando a mulher
presa tenha cometido o crime de roubo, desde que primária e de bons antecedentes.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre a prisão domiciliar prevista no Art. 318 do CPP, bem
como a posição dos tribunais sobre o tema, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
A medida por ser uma substitutiva da prisão preventiva, admite a detração na
forma do Art. 42 do CP.
Afirmativa B
Não é direcionada apenas para as mulheres.
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos
de idade ou com deficiência;
IV - gestante;
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12
(doze) anos de idade incompletos.
Afirmativa C
Não há proibição legal para a concessão da prisão domiciliar ao reincidente.
Em relação a mãe que pratica o crime contra o próprio filho veja o que dispõe
o CPP:
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou
responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão
domiciliar, desde que:
Afirmativa D
Tal possibilidade foi julgada pelo STF no HC Coletivo 143641 que determinou a
substituição da prisão preventiva pela domiciliar de todas as mulheres presas
gestantes, puérperas ou mãe de crianças e deficientes.
Fonte:https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/642872834/habeas-corpus-
hc-143641-sp-sao-paulo
Afirmativa E
Essa possibilidade não possui previsão legal.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA E
Exige conhecimento sobre quais são as medidas cautelares diversas da prisão
previstas no CPP, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:
IX - monitoração eletrônica.
16. Com base em ofício recebido no cartório da Vara Criminal onde exercia suas funções,
Luiz deveria separar todos os processos de pessoas presas que possivelmente teriam direito
à substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar. Diante disso, separou quatro
procedimentos para análise de prisões preventivas: no primeiro, Clara encontrava-se presa
pelo crime de roubo com emprego de arma de fogo e violência real, possuindo filho de 12
anos de idade; no segundo, o preso era Antônio, senhor de 81 anos de idade respondendo à
ação penal em que se imputava a prática de três crimes de estelionato; no terceiro, João
estava preso pelo crime de corrupção, sendo o único responsável pelos cuidados de seu filho
de 11 anos; no quarto, Larissa estava presa como acusada dos crimes de uso de documento
falso e moeda falsa, possuindo filha de 5 anos, mas não era a única responsável pela criança,
que também morava com o pai.
Com base nas previsões do Código de Processo Penal, em especial dos artigos 318 e 318-A,
Luiz deveria separar, pela possibilidade, em tese, de ser admitida prisão domiciliar, os
processos em que figuram como acusados(as):
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento sobre possibilidade de conversão da prisão preventiva em
prisão domiciliar, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a situação de cada um em separado:
Clara:
Não terá direito a prisão domiciliar por ter praticado crime com violência ou
grave ameaça.
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou
responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão
domiciliar, desde que:
Antônio:
Terá direito a prisão domiciliar, por ter idade de 81 anos.
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
João:
Terá direito a prisão domiciliar por ser o único responsável pela criança.
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de
até 12 (doze) anos de idade incompletos.
Larissa:
Terá direito a prisão domiciliar, pois diferente do que ocorre com o homem a
lei não exige para a mulher que esta seja a única responsável pela criança.
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
É possível cumular as medidas cautelares com a fiança, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 319 §4º A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo
VI deste título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares.
18. Como alternativa à prisão, o legislador contemplou outras medidas cautelares. Dentre
esse rol, qual não corresponde a uma medida cautelar diversa da prisão?
A) Comparecimento periódico em juízo, até o dia 10 (dez) de cada mês e nas condições
fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades.
B) Monitoração eletrônica.
C) Proibição de acesso ou frequência a determinados lugares, quando, por circunstâncias
relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para
evitar o risco de novas infrações.
D) Proibição de manter contato com pessoa determinada, quando, por circunstâncias
relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante.
E) Proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou
necessária para a investigação ou instrução.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Não há um prazo pré estabelecido em lei para o comparecimento periódico,
cabe ao juiz fixar tal prazo, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:
IX - monitoração eletrônica.
A) A monitoração eletrônica só pode ser aplicada em caso de crimes cometidos com violência
ou grave ameaça contra a pessoa.
B) A prisão preventiva só será determinada quando não for cabível a sua substituição por
outra medida cautelar.
C) Em caso de descumprimento de medida cautelar, deve o juiz de imediato decretar a prisão
preventiva, sendo vedada a substituição por outra medida.
D) A internação provisória é cabível em caso de furto quando os peritos concluírem ser
inimputável o acusado e houver risco de reiteração.
E) É vedada a aplicação cumulativa de medidas cautelares diversas da prisão, sob pena de
bis in idem.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento sobre as medidas cautelares diversas da prisão previstas
no CPP, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
A monitoração eletrônica é medida cautelar diversa da prisão (Art. 319 IX CPP),
porém não há a exigência de que o crime tenha sido praticado com violência ou grave
ameaça para a sua concessão.
Afirmativa B
Art. 282 § 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for
cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste
Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser
Afirmativa C
Art. 282 § 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas,
o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do
querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último
caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 deste
Código.
Afirmativa D
Art. 319 VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes
praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser
inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de
reiteração;
Afirmativa E
Art. 282 § 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente.
A) as medidas cautelares somente poderão ser aplicadas isoladamente, para evitar bis in
idem.
B) constitui medida cautelar diversa da prisão o recolhimento domiciliar no período noturno
e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos.
C) o juiz poderá decretar, no curso do inquérito policial, a proibição de o indiciado manter
contato com a vítima quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, o indiciado deva
permanecer distante dela.
D) revogada a medida cautelar antes decretada, o juiz pode voltar a decretá-la, se
sobrevierem razões que a justifiquem.
E) se não houver urgência nem perigo de ineficácia da medida cautelar, o juiz, ao receber o
pedido de decretação da medida, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada
de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Não há que se falar em bis in idem, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 282 § 1º As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente.
6. Ano: 2018 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Cargo: Papiloscopista Policial
Federal
Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma
assertiva a ser julgada com base em disposições das Leis nºs 8.069/1990, 12.037/2009 e 13.445/2017
e suas alterações.
Um indivíduo foi preso e a autoridade judiciária decidiu, de ofício, pela sua identificação
criminal, por entender que tal medida seria essencial às investigações policiais. Nessa situação, a
identificação criminal é legal e incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, podendo incluir
também a coleta de material genético para a obtenção do perfil genético.
Certo ( ) Errado ( )
7. Ano: 2013 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: SEGESP-AL Cargo: Papiloscopista
Acerca da identificação criminal, julgue os seguintes itens.
A identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a obtenção do perfil
genético quando o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado
Certo ( ) Errado ( )
8. Ano: 2013 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PC-DF Cargo: Agente de Polícia
Considerando, por hipótese, que, devido ao fato de estar sendo investigado pela prática de
latrocínio, José tenha contratado um advogado para acompanhar as investigações, julgue os itens
a seguir.
Se surgirem indícios contra José, ele deverá ser indiciado e identificado pelo processo dati-
loscópico, pois, na hipótese em apreço, o referido crime é hediondo, fato que torna obrigatória a
identificação criminal.
Certo ( ) Errado ( )
9. Ano: 2013 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PC-BA Cargo: Investigador de Polícia
Acerca do concurso de crimes, do concurso de pessoas e das causas de exclusão da ilicitude,
julgue os itens que se seguem.
O agente policial, ao submeter o preso aos procedimentos estabelecidos na lei, como, por
exemplo, à identificação datiloscópica, quando autorizada, e ao reconhecimento de pessoas e de
coisas, no curso do inquérito policial, encontra-se amparado pelo exercício regular de direito, res-
pondendo criminalmente nos casos de excesso doloso ou culposo.
Certo ( ) Errado ( )
10. Ano: 2011 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PC-ES Cargo: Perito Papiloscópico - Específicos
Acerca da identificação criminal, julgue os itens a seguir à luz daLei nº 12.037/2009.
Considere a seguinte situação hipotética. Antônia foi presa em flagrante quando praticava
furto em uma loja de eletrodomésticos. Encaminhada ao distrito policial mais próximo, apresen-
tou à autoridade policial duas identidades com sobrenomes distintos, esclarecendo que seu nome
de solteira fora alterado quando se casou. Nessa situação, seria legalmente permitido se fazer a
identificação criminal de Antônia.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Certo
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2011 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PC-ES Cargo: Perito Papiloscópio – Esp.
Acerca da identificação criminal, julgue os itens a seguir à luz daLei nº 12.037/2009.
Não se equiparam aos documentos de identificação civis os documentos de identificação
militares.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Resposta: Errado
A questão deseja saber se a afirmativa é verdadeira ou não, em relação à Lei n o
12.037/2009.
A identificação militar não é equiparada a identificação civil?
A afirmativa torna-se falsa graças ao art. 2º, Parágrafo único que afirma que os documen-
tos militares são equiparados aos de identificação civil.
Com isso, podemos afirmar pelo art. 2º que são aceitos os seguintes documentos: car-
teira de identidade, carteira profissional, passaporte, carteira de identificação funcional,
outro documento público que permite a identificação, além das identificações militares.
2. Ano: 2018 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Cargo: Escrivão de Polícia Federal
Com relação aos direitos e às garantias fundamentais constitucionalmente assegurados, julgue
o item que segue.
Em regra, indivíduo civilmente identificado não será submetido à identificação criminal.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Resposta: Certo
A questão deseja saber se é verdadeiro ou falso a afirmativa apresentada, em que um
indivíduo civilmente identificado não será submetido à identificação criminal.
A afirmativa esta correta, com base no art. 5º, LVIII da CF/88 explicita isso e o art. 1º da
Lei 12.037/09, por motivos óbvios, não contradiz a constituição explicitando o mesmo
que no artigo 5º de nossa Carta Magna.
5. Ano: 2018 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Cargo: Papiloscopista Policial
Federal
Na tentativa de entrar em território brasileiro com drogas ilícitas a bordo de um veículo, um
traficante disparou um tiro contra agente policial federal que estava em missão em unidade fron-
teiriça. Após troca de tiros, outros agentes prenderam o traficante em flagrante, conduziram-no à
autoridade policial local e levaram o colega ferido ao hospital da região.
Nessa situação hipotética, caso o traficante tenha se identificado com carteira nacional de
habilitação rasurada, sua identificação criminal deverá ser feita pelo processo datiloscópico.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Resposta: Certo
Novo estudo de caso que a banca Cespe/Cebraspe deseja que o candidato analise se
esta correta ou não.
A parte que ser analisada é a identificação criminal que foi feita em um traficante após
apresentar carteira nacional de habilitação rasurada. Esta atitude foi correta ou não?
A resposta é certa, a atitude tomada foi à correta com base no art. 3º, I da lei 12.037/09,
que explicita que um documento apresentando rasura ou tiver indício de falsificação
pode ocorrer à identificação criminal.
6. Ano: 2018 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Cargo: Papiloscopista Policial
Federal
Em cada um dos itens que se seguem, é apresentada uma situação hipotética, seguida de
uma assertiva a ser julgada com base em disposições das Leis nº s 8.069/1990, 12.037/2009 e
13.445/2017 e suas alterações.
Um indivíduo foi preso e a autoridade judiciária decidiu, de ofício, pela sua identificação
criminal, por entender que tal medida seria essencial às investigações policiais. Nessa situação, a
identificação criminal é legal e incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, podendo incluir
também a coleta de material genético para a obtenção do perfil genético.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Resposta: Certo
Novo estudo de caso apresentado pela banca Cespe/Cebraspe. A questão deseja saber se
esta certa ou não que por decisão, de ofício, de autoridade judiciária que um indivíduo
preso deve ser identificado criminalmente.
No art. 3º, IV, da lei 12.037/09 informa que é legal a identificação criminal de indivíduo
e o art. 5º inclui o processo datiloscópico e o fotográfico e a coleta de material genético
para obtenção de perfil genético.
10. 1) Não é exercício regular de direito, mas sim estrito cumprimento de dever legal;
2) A exclusão de ilicitude é para os seguintes casos (lei 7.209, de 11/7/1984): em estado de
necessidade (I), em legítima defesa (II), em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício
regular de direito (III).
Como podemos ver trata-se de estrito cumprimento de dever legal e não exercício regular
de direito, portanto esta incorreta.
11. Ano: 2011 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PC-ES Cargo: Perito Papiloscópico – Específicos
Acerca da identificação criminal, julgue os itens a seguir à luz da Lei nº 12.037/2009.
Considere a seguinte situação hipotética. Antônia foi presa em flagrante quando praticava
furto em uma loja de eletrodomésticos. Encaminhada ao distrito policial mais próximo, apresen-
tou à autoridade policial duas identidades com sobrenomes distintos, esclarecendo que seu nome
de solteira fora alterado quando se casou. Nessa situação, seria legalmente permitido se fazer a
identificação criminal de Antônia.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO
Resposta: Certo
Em novo estudo de caso a questão deseja saber se está correto a realização da identi-
ficação criminal porque a pessoa, chamada Antônia, apresentou duas identidades com
sobrenomes distintos.
De acordo com a lei 12.037/09, no art 3º, III é explicitado que o indiciado que portar
documentos de identificação distintos, com informações conflitantes entre si abre a
possibilidade para a realização da identificação criminal.
Concluindo, a afirmativa está correta.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula ................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 6
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 7
Jaime foi denunciado pelo órgão do Ministério Público por praticar o crime de tráfico
ilícito de substância entorpecente. Inconformado com a imputação, impetrou habeas
corpus perante o Tribunal de Justiça pleiteando a alteração da capitulação jurídica da
denúncia, para que fosse processado pelo cometimento do crime de porte ilegal de
substância entorpecente. O writ foi deferido para que, afastado o crime de tráfico, o
Ministério Público se manifestasse a respeito dos benefícios da Lei n.º 9.099/1995. O
promotor de justiça negou a proposta de transação penal, por entender incabível.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
3. A suspensão condicional do processo pode ser concedida para cada crime isoladamente,
desde que para cada um deles, individualmente, a pena mínima cominada não seja superior
a um ano, mesmo que o somatório das penas ultrapasse esse limite.
Certo ( ) Errado ( )
4. Frustrada, no juízo cível, por falta de bens à penhora, a execução da composição civil dos
danos homologada no juizado especial criminal, o MP poderá oferecer denúncia contra o
autor do fato.
Certo ( ) Errado ( )
5. A composição dos danos civis decorrentes de crime promovido por meio de ação penal
privada em nada interfere na propositura desta.
Certo ( ) Errado ( )
6. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por
mandado.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
10. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à
representação, o acordo homologado não acarreta a renúncia ao direito de queixa ou
representação.
Certo ( ) Errado ( )
11. Pela regra do art. 61 da Lei no 9.099/95, assinale a alternativa que traz pena que
corresponde à infração penal de menor potencial ofensivo.
12. Uma pessoa denunciada por crime para o qual a pena mínima é igual a um ano
recebeu e aceitou uma proposta do MP prevista na Lei n.º 9.099/1995. Nesse caso, a
proposta em questão caracteriza-se como uma
A) suspensão condicional da pena, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser
condenada definitivamente por outro crime.
B) transação penal, pois a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo.
C) transação penal, caso o crime cometido seja de menor potencial ofensivo.
D) suspensão condicional do processo, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser
processada por contravenção penal no curso do prazo.
13. Acerca dos princípios orientadores dos Juizados Especiais, assinale a opção
CORRETA.
A) A aceitação de proposta de transação penal terá efeitos civis, valendo como título
executivo judicial.
B) A aceitação de proposta de transação penal importará em reincidência em caso de
cometimento de novo crime no prazo de cinco anos.
C) Será admitida a proposta ainda que tenha sido o autor da infração condenado, por
sentença definitiva, pela prática de crime.
D) Não se admitirá a proposta se ficar comprovado ter sido o agente beneficiado
anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva de direito ou
multa.
A) De acordo com a Lei n. 9.099/95 a competência do juizado será determinada pelo lugar
do domicílio da vítima.
B) São consideradas infrações de menor potencial ofensivo as contravenções penais e crimes
a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos.
C) Havendo concurso de crimes, o que determina a competência para julgamento perante o
juizado especial é a pena máxima em abstrato de cada delito.
D) São consideradas infrações de menor potencial ofensivo as contravenções penais e crimes
a que a lei comine pena máxima não superior a três anos.
GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. ERRADO
4. ERRADO
5. ERRADO
6. CERTO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. ERRADO
11. A
12. D
13. B
14. A
15. A
16. C
17. D
18. D
19. C
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. O item a seguir, é apresentada uma situação hipotética a respeito dos procedimentos do
júri, da Lei n.º 9.099/1995 e dos crimes contra a honra e de responsabilidade dos
funcionários públicos, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Jaime foi denunciado pelo órgão do Ministério Público por praticar o crime de tráfico ilícito
de substância entorpecente. Inconformado com a imputação, impetrou habeas
corpus perante o Tribunal de Justiça pleiteando a alteração da capitulação jurídica da
denúncia, para que fosse processado pelo cometimento do crime de porte ilegal de
substância entorpecente. O writ foi deferido para que, afastado o crime de tráfico, o
Ministério Público se manifestasse a respeito dos benefícios da Lei n.º 9.099/1995. O
promotor de justiça negou a proposta de transação penal, por entender incabível.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
Exige conhecimento sobre a posição dos tribunais superiores a respeito do
tema, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula 696 STF: Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão
condicional do processo, mas se recusando o promotor de justiça a propô-la, o juiz,
dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia o
art. 28 do Código de Processo Penal.
Embora a súmula faça referência a suspensão condicional do processo, o
mesmo raciocínio se aplica a transação penal.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A proposta é feita no oferecimento da denúncia, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um
ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia,
poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado
não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes
os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.
3. A suspensão condicional do processo pode ser concedida para cada crime isoladamente,
desde que para cada um deles, individualmente, a pena mínima cominada não seja superior
a um ano, mesmo que o somatório das penas ultrapasse esse limite.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
O STJ não admite tal hipótese caso o somatório ultrapasse um ano, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Súmula 243 STJ: O benefício da suspensão do processo não é aplicável em
relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou
continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja
pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano.
4. Frustrada, no juízo cível, por falta de bens à penhora, a execução da composição civil dos
danos homologada no juizado especial criminal, o MP poderá oferecer denúncia contra o
autor do fato.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Não será possível o oferecimento da denúncia nessa hipótese pois o acordo
trata-se de uma medida despenalizadora, gerando inclusive renúncia, saliente-se que
a sentença homologatória da composição civil faz coisa julgada material, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
5. A composição dos danos civis decorrentes de crime promovido por meio de ação penal
privada em nada interfere na propositura desta.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A composição civil gera os efeitos do Art. 74 § único, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 74 A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada
pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no
juízo civil competente.
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação
penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a
renúncia ao direito de queixa ou representação.
6. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por
mandado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO
A citação no juizado será pessoal, destacando-se a não possibilidade de citação
por edital na lei: 9099, caso seja necessária a citação editalícia o processo será
encaminhado para o juízo comum e lá será adotado o procedimento sumário,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que
possível, ou por mandado.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Exige conhecimento sobre o procedimento sumaríssimo, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 64. Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário
noturno e em qualquer dia da semana, conforme dispuserem as normas de
organização judiciária.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
A presença do advogado é obrigatória, na sua falta nomeia-se um defensor
público, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação do
acusado, constará a necessidade de seu comparecimento acompanhado de
advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á designado defensor
público.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
O não oferecimento da representação na audiência preliminar não implica
decadência, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 75. Parágrafo único. O não oferecimento da representação na audiência
preliminar não implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo
previsto em lei.
10. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à
representação, o acordo homologado não acarreta a renúncia ao direito de queixa ou
representação.
Certo ( ) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO
Nessas hipóteses o acordo acarreta a renúncia, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 74. Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de
ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a
renúncia ao direito de queixa ou representação.
11. Pela regra do art. 61 da Lei no 9.099/95, assinale a alternativa que traz pena que
corresponde à infração penal de menor potencial ofensivo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre o conceito de infração penal de menor potencial
ofensivo, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 9099/95
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os
efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
12. Uma pessoa denunciada por crime para o qual a pena mínima é igual a um ano
recebeu e aceitou uma proposta do MP prevista na Lei n.º 9.099/1995. Nesse caso, a
proposta em questão caracteriza-se como uma
A) suspensão condicional da pena, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser
condenada definitivamente por outro crime.
B) transação penal, pois a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo.
C) transação penal, caso o crime cometido seja de menor potencial ofensivo.
D) suspensão condicional do processo, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser
processada por contravenção penal no curso do prazo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Para os crimes com pena mínima igual ou inferior a um ano é cabível o instituto
despenalizador da suspensão condicional do processo, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 9099/95
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior
a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a
denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde
que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro
crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da
pena.
...
13. Acerca dos princípios orientadores dos Juizados Especiais, assinale a opção
CORRETA.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento sobre os princípios que norteiam o procedimento
sumaríssimo, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei: 9099/95
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da
oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade,
objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a
aplicação de pena não privativa de liberdade.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre competência no procedimento sumaríssimo,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
“Praticados delitos de menor potencial ofensivo em concurso material, se o
somatório das penas máximas abstratas previstas para os tipos penais ultrapassar 2
(dois) anos, afastada estará a competência do juizado especial, devendo o feito ser
instruído e julgado por juízo comum..." (HC 66312 / RS, 6ª. Turma do STJ, rel.
Ministra Maria Thereza de Assis Moura).
Afirmativa B
A explicação proposta na afirmativa “A” fundamenta a afirmativa “B”.
Afirmativa C
Embora com certa controvérsia doutrinária, prevalece que o critério adotado
pela lei:9099/95 em seu Art. 63 para fixação da competência é o da atividade, ou
seja, considera competente o foro do local em que foi praticada a conduta.
Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi
praticada a infração penal.
Afirmativa D
A explicação proposta na afirmativa “C” fundamenta a afirmativa “D”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA A
Exige conhecimento sobre o procedimento sumaríssimo previsto na
Lei:9099/95, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério
Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados
por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos
danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de
liberdade.
Afirmativa B
A audiência preliminar ocorre em todas as infrações penais de menor potencial
ofensivo, independentemente da natureza da ação penal.
Afirmativa C
Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério
Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados
por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos
danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de
liberdade.
Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à
acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo
recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa,
interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos
debates orais e à prolação da sentença.
Afirmativa D
Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua
orientação.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
Exige conhecimento sobre o instituto despenalizador da suspensão condicional
do processo previsto na Lei:9099/95, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
A suspensão é proposta no momento do oferecimento da denúncia.
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um
ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia,
poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado
não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes
os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.
Afirmativa B
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior
a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a
denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que
o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro
crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da
pena.
Afirmativa C
Art. 89 § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser
processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra
condição imposta.
Afirmativa D
Trata-se de causa obrigatória de revogação.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre o sistema recursal previsto na Lei:9099/95,
vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá
apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício
no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado
Afirmativa B
Art. 82, § 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da
ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição
escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.
Afirmativa C
Art. 50. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição
de recurso.
Afirmativa D
Não há alternativa correta.
A) A aceitação de proposta de transação penal terá efeitos civis, valendo como título
executivo judicial.
B) A aceitação de proposta de transação penal importará em reincidência em caso de
cometimento de novo crime no prazo de cinco anos.
C) Será admitida a proposta ainda que tenha sido o autor da infração condenado, por
sentença definitiva, pela prática de crime.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA D
Exige conhecimento sobre o instituto despenalizador da transação penal
previsto na Lei:9099/95, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Art. 76, § 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não
constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no
mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação
cabível no juízo cível.
Afirmativa B
Art. 76 § 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da
infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará
em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo
benefício no prazo de cinco anos.
Afirmativa C
Art. 76 § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena
privativa de liberdade, por sentença definitiva;
Afirmativa D
Art. 76 § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA C
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Súmula 640 STF: É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por
juiz de primeiro grau nas causas de alçada, ou por turma recursal de juizado especial
cível e criminal.
Afirmativa B
De acordo com o Art. 81 da lei:9099/95 aberta a audiência primeiro se dará
voz ao defensor para responder à acusação, só após decidirá o juiz pelo recebimento
ou não da peça acusatória.
Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à
acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo
recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa,
interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos
debates orais e à prolação da sentença.
Afirmativa C
Deixo uma observação para a expressão “por qualquer motivo” contida na
questão, pois existem hipóteses onde apesar de ser encaminhado os autos ao juízo
comum não se adotará o procedimento sumário, basta pensar no exemplo de
conexão entre uma infração de menor potencial ofensivo e um crime doloso contra a
vida, onde o procedimento seria o do tribunal do júri, contudo considerou o
examinador como gabarito a alternativa C.
Art. 538 CPP. Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando o
juizado especial criminal encaminhar ao juízo comum as peças existentes para a
adoção de outro procedimento, observar-se-á o procedimento sumário previsto neste
Capítulo.
Afirmativa D
SÚMULA VINCULANTE 35
A) De acordo com a Lei n. 9.099/95 a competência do juizado será determinada pelo lugar
do domicílio da vítima.
B) São consideradas infrações de menor potencial ofensivo as contravenções penais e
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: LETRA B
Exige conhecimento referente ao procedimento sumaríssimo previsto na lei
9099, vejamos:
SOLUÇÃO COMPLETA
Afirmativa A
Embora com certa controvérsia doutrinária, prevalece que o critério adotado
pela lei:9099/95 em seu Art. 63 para fixação da competência é o da atividade, ou
seja, considera competente o foro do local em que foi praticada a conduta.
Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi
praticada a infração penal.
Afirmativa B
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os
efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
Afirmativa C
“Praticados delitos de menor potencial ofensivo em concurso material, se o
somatório das penas máximas abstratas previstas para os tipos penais ultrapassar 2
(dois) anos, afastada estará a competência do juizado especial, devendo o feito ser
instruído e julgado por juízo comum..." (HC 66312 / RS, 6ª. Turma do STJ, rel.
Ministra Maria Thereza de Assis Moura).
Afirmativa D
Mesma fundamentação da afirmativa “B”.