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Teoria geral da prova no processo penal 1.1 Conceito, finalidade, objeto, fontes,
meios, elementos, natureza, titularidade, princípios, sistemas de apreciação das
provas. 1.2 prova emprestada. 1.3 Limites ao direito à prova. Prova ilícita, ilegítima
e ilícita por derivação. Princípios da proporcionalidade e da razoabilidade em
matéria probatória. 1.4 Sigilo das comunicações. Interceptações telefônicas-Lei nº
9.296/1996.
Exercício Suplementar
(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca,
causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu
denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave
contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por
sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato.
Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha
apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a
faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não
viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro.
Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando
que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do
réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a
sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim
agrediu Pedro em situação de legítima defesa.
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o
juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve
condenar o réu.
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o
juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve
condenar o réu.
X (C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No
caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa,
deve absolver o réu.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir
a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu
alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser
prolatada.
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Meios de Prova 2.1 O interrogatório. O direito ao silêncio. A chamada de co-réu.
Confissão. 2.2 Prova Pericial. O exame do corpo do delito. Conceito. Exame de
corpo de delito direto e indireto. Laudo complementar. Peritos oficiais e peritos
particulares. Exames grafotécnicos. 2.3 Declarações do Ofendido. Valor probatório.
Acareação. Prova documental. 2.4 Prova Testemunhal. Classificação.
Características. Dever de depor. Isenção e proibição. Número legal (nos
procedimentos – ordinário, sumário, sumaríssimo, júri). Sistema de inquirição.
Reconhecimento de pessoa e de coisa. Reconhecimento judicial e extrajudicial.
Aplicação Prática Teórica
(Exame de Ordem) O juiz criminal responsável pelo processamento de determinada
ação penal instaurada para a apuração de crime contra o patrimônio, cometido em
janeiro de 2010, determinou a realização de importante perícia por apenas um
perito oficial, tendo sido a prova pericial fundamental para justificar a condenação
do réu.
§ 1.º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica,
dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do
exame.”
Exercício Suplementar
(Ministério Público – BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar
que:
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Atos Processuais 3.1 Os atos decisórios: Sentença. Conceito. Sentença absolutória
e condenatória. Requisitos. Sentenças executáveis, não executáveis e condicionais.
Sentenças simples e sentenças subjetivamente complexas. 3.2 Correlação entre
acusação e sentença. Emendatio libelli e mutatio libelli 3.3 Decisões definitivas ou
com força de definitivas 3.4 Decisões interlocutórias simples e mistas.
Exercício Suplementar
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Comunicação dos Atos Processuais 4.1 Citação. Conceito. Formas de citação.
Espécies. Revelia. Efeitos. 4.2 Intimação. Notificação. Conceito. Finalidade. Formas.
Contagem do prazo.
Exercício Suplementar
a) No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado
por hora certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil;
x b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-
se-á por carta ou qualquer meio hábil de comunicação;
c) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado,
ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional;
d) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado
pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo
justificado;
e) A citação do militar dar-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço,
respeitando assim à hierarquia militar bem como a inviolabilidade do
quartel.
Exercício Suplementar
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa
pode ser feita até o encerramento da prova de acusação.
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una
causa nulidade absoluta.
X (C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas
posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar
demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou
fatos apurados na instrução.
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da
defesa não ter sido feita no momento correto, em nenhuma hipótese do processo
penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas pela defesa.
Plano de Aula: PROCEDIMENTOS II
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
PROCEDIMENTOS II
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
6
Tema
Procedimento Sumaríssimo (Lei n. 9.099/95)
Objetivos
O aluno deverá entender os princípios informadores nos Juizados Especiais
Criminais e compreender a fase preliminar do rito sumaríssimo, com seus institutos
despenalizadores. Ultrapassada a fase preliminar, o aluno deverá entender a fase
de instrução e julgamento, bem como os recursos cabíveis.
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Conceito de infração de menor potencial ofensivo. Competência e causas
declinadoras. Fase Policial - Termo Circunstanciado. Audiência Preliminar -
Composição Civil e Transação Penal. Audiência de Instrução e Julgamento - atos
processuais formadores desta fase. Execução da Pena. Recursos - Apelação,
Embargos de Declaração, Recurso Extraordinário, Turmas Recursais e sua
composição.
Exercício Suplementar
Sobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as seguintes
assertivas:
I. A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delitos cuja pena
máxima não seja superior a 2 (dois) anos, e a suspensão do processo nos delitos
cuja pena mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano.
II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite-se a
suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena
mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a
um ano.
III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes
previstos no Estatuto do Idoso nas hipóteses em que a pena máxima privativa de
liberdade não ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transação penal e a suspensão do
processo não lhes são aplicáveis.
Quais estão corretas?
a) I;
b) I e II;
c) III;
x d) I e III;
e) II e III
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Procedimento dos crimes contra a honra – Aplicação subsidiária (incidência da lei
9099/95); possibilidade do pedido de explicações em juízo; Exceção da Verdade e
de Notoriedade do Fato; Procedimento dos crimes contra a propriedade imaterial –
Prova pericial necessária; prazo para oferecimento da ação privada; Procedimento
dos crimes praticados por funcionário público – Aplicabilidade ou não da Súmula
330, STJ.
Exercício Suplementar
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Princípios constitucionais do Tribunal do Júri - Sigilo das Votações e Soberania dos
Veredictos. Competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida e crimes
conexos. Procedimento Bifásico – Juízo de Admissibilidade (Pronúncia, Impronúncia
e Absolvição Sumária)
Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, responda aos itens
a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal
pertinente ao caso: a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em
favor de seu constituinte? ; b) Qual pedido deveria ser realizado? ; c) Caso
Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a
peça de interposição deveria ser dirigida?
Exercício Suplementar
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Segunda fase da preparação para o julgamento em plenário – apresentação do rol
de testemunhas, atos processuais formadores da instrução em plenário, debates,
questionário e votação. Desaforamento. Formação da lista dos jurados,
impedimentos e recusas dos jurados.
Exercício Suplementar
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Recursos – Conceito, fundamento constitucional, pressupostos objetivos e
subjetivos, efeitos, princípios: reformatio in pejus, reformatio in pejus indireta e
reformatio in mellius.
Exercício Suplementar
Quantos aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre outras
hipóteses, que
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Recurso em sentido estrito – taxatividade ou não do rol do artigo 581,CPP; prazos,
legitimidade, efeitos (juízo de retratação).
Exercício Suplementar
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Cabimento do recurso de apelação (hipóteses do artigo 593, CPP e 82, Lei
9.099/95). Legitimidade. Prazo para interposição e apresentação das razões.
Efeitos da interposição do recurso. Apelação limitada (tantum devolutum quantum
appellatum). Prequestionamento (Súmula 282, STF). Apelação da decisão do
Tribunal do Júri (a soberania dos veredictos; hipóteses de cabimento; Súmula 713,
STF).
R:A) Foi interposto apelacao, da sentenca cabe apelacao. Art. 593 CPP.
R:B) Apos a reforma do cod de processo penal, que revogou o art. 594 e
595 do CPP, nao e hipotese de desercao o fato do acusado fugir apos a
interposicao do recurso, isto porque estaria ofendendo o prinncipio da
presuncao de inocencia, do devido processo legal e da ampla defesa, no
qual somente se admite a prisao preventiva quando presente os
requisitos do art. 312 do CPP.
Exercício Suplementar
Exercício Suplementar
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Revisão Criminal (Natureza jurídica, objeto, condições para o exercício, formas de
revisão, competência para julgamento, Revisão de decisão não condenatória,
Efeitos da revisão criminal, Revisão e sentença penal estrangeira, Revisão criminal
e a soberania dos veredictos no tribunal do júri).
Exercício Suplementar
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Habeas Corpus (Base Legal; Cabimento; espécies; autoridades coatoras; HC e as
transgressões disciplinares militares, HC contra ato de particular; HC para
trancamento de inquérito ou ação penal); Julgamento.
Exercício Suplementar
II. Não cabe habeas corpus para trancamento de inquérito policial, pois não se trata
de direito de locomoção.
III. O habeas corpus requer prova pré-constituída, pois não admite dilação
probatória. Assim, fundamentada na inocência do paciente a ordem de habeas
corpus somente pode ser concedida quando a alegada inocência estiver
comprovada de plano e cabalmente.
IV. O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, ainda que sem
capacidade postulatória, ou pelo próprio Ministério Público.
Exercício Suplementar
(Defensor Público – SP) De acordo com a redação dada ao art. 112 da Lei de
Execução Penal pela Lei nº 10.792, de 1º de dezembro de 2003: