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1. Apresentar a autora;
2. Apresentar estrutura do texto: os textos de estrutura em três, descrevê-las;
3. Apresentar os objetivos; não tem a pretensão de trazer soluções para o
problema da prova testemunhal, mas sim medida de redução e compensação de
danos;
4. Apresentar a metodologia adotada (transdisciplinar/ pesquisa empírica); página
12;
INTRODUÇÃO
1. Para além da mesmice.
O autor introduz a obra apontando o seu objetivo de, a partir de uma perspectiva
de ensino conjunta do direito e do processo penal, provocar a superação de uma visão
segmentada do saber, perpassando as diversas suas diversas formas, não se utilizando
de um método de ensino padronizado, mas inserindo a chamada “teoria dos jogos”
como método possível.
Apresenta, ainda, crítica a uma metodologia de ensino autoritária que
permanece no Brasil e é mantida na maior parte das instituições de ensino do Direito,
as quais não dialogam com a realidade e não se abrem para um campo de
possibilidades, se conformando um modelo “dado”.
2. A dissidência proposta.
Entre as propostas do autor, coloca a superação de uma visão única e incontestável
a fim de ampliar a criatividade ao se interpretar o processo penal, e por isso, adverte
sobre estrutura não-linear do livro, que dialoga com diferentes ideias apresentadas em
seu corpo.
Destaca o campo da possibilidade existente na realidade, incapaz de ser organizada
por teorias, e que pode ser mais interessante que tais pretensões de organizar aquilo
que é dinâmico, a vida.
3. Superando o Direito Processual do Conforto.
Crítica, também, o simplismo no processo de construção intelectual no campo do
Direito, no qual muitos se apegam à resumos e esquemas que pretendem tornar o
“Direito fácil”. A realidade se apresenta complexa e fluída, assim indispensável se faz
superar o conformismo com uma construção intelectual simplificadora desta.
A partir de uma perspectiva ampla de possibilidades, é possível gerar expectativas,
lidar com elas e se preparar para o mundo da vida, o qual o autor aponta outra crítica
ao ensino do Direito, focado muitas vezes na prova da OAB, levando a um
reducionismo que tal avaliação supostamente prepara alguém para a vida.
4. Paradoxo da crítica do direito.
O autor aponta para o paradoxo existente entre a exposição dos fundamentos
teóricos do que é eventualmente sustentado e a (in) compreensão do(s) receptor(es)
da mensagem, muitas vezes em razão da incapacidade dos juristas em dialogar com a
dimensão filosófica, linguística e sociológica do que se discute. Por outro lado, se há
uma facilitação em tal exposição dos fundamentos, o jurista é apontado como
impostor.
Assim, o autor assume prefere assumir uma posição pragmática, utilizando-se de
histórias como forma acessível para expor fundamentos e conceitos teóricos dentro de
um contexto dinâmico e flexível em que se encontra o processo, dentro de um campo
de possibilidades.