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COORDENADORIA DE ENSINO

COORDENAÇÃO DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIALMENTE APLICADAS


COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO – PROFª ROZANE IGNÁCIO

5. Atividade da aula do dia: 06.04.2022 – SUSPENSÃO DO PROCESSO,


DAS PROVAS, PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO, SENTENÇA.
ALUNO LUIZ ANDRE DE ANDRADE JUNIOR

1. Quais as hipóteses legais de suspensão processual?

As principais hipóteses de suspensão obrigatória são as seguintes: a) os


embargos do executado (art. 791, I); b) a morte ou perda da capacidade
processual da parte, do representante ou do seu procurador (art. 265,I); c) as
exceções de incompetência, de suspeição ou de impedimento (art. 265, III);
d) a inexistência de bens penhoráveis (art. 791, III); e) a força maior (art. 265,
V); f) os embargos de terceiro (art. 1.052); g) os óbices legais à exaustão da
execução provisória ou a concessão de efeito suspensivo ao recurso depois
de instaurada aquela (arts. 588, II e 558); h) o incidente de falsidade (art. 394);
i) a penhora do crédito no rosto dos autos (arts. 673 e 674).
2. Fale sobre a PROVA e o ÔNUS DA PROVA no processo judicial.

O ônus da prova, no Novo CPC, pode ser atribuído tanto ao autor quanto ao
réu da ação. No caso do primeiro, caberá a ele comprovar suas alegações
quanto a fato constitutivo de direito. Já no caso do segundo, caberá a ele
comprovar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
3. Cite os tipos de meios de prova.

Meios de prova: sãos os meios utilizados pelas partes no processo para o


convencimento do juiz, que remontem à formação do fato criminoso, isto é, à
sucessão de acontecimentos, demonstrada dentro uma linha cronológica,
referente ao delito cometido; esses elementos probatórios servirão de base
para a decisão que será tomada pelo magistrado.

Exemplos: prova testemunhal, documental, pericial, etc.

Assim, os meios de prova podem ser considerados como a prova em si,


aquela produzida para remontar a história do cometimento da infração penal
e para que a defesa ou a acusação possa persuadir o juiz da “história contada”
por cada um.

4. Quando acontece a produção antecipada de provas/


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A produção de prova antecipada pode ser requerida de forma
independente, preliminar ao processo possivelmente vinculado, ou mesmo de
forma incidental, no bojo de um processo em trâmite.
5. Fale sobre a perícia.

A perícia será feita quando o juiz carecer de conhecimentos técnicos para


determinada questão.
6. Quais são as demandas que estão excluídas do procedimento sumaríssimo.

O procedimento simplificado aplica-se a acordos individuais de valor não


superior a 40 salários mínimos vigentes na data da solicitação. Estão
excluídos do procedimento sumário os créditos que envolvam a administração
pública direta, autônoma e básica.
7. Conceitue sentença e decisão interlocutória.

§ 1º Sentença é o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou


não o mérito da causa. § 2º Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz,
no curso do processo, resolve questão incidente

8. Classifique as sentenças e fale sobre seus efeitos e sua estrutura.

Segundo Pinto Martins, as sentenças podem ser divididas em definitivas,


finais e intermediárias. A sentença final é a decisão do juiz de aceitar ou negar
o pedido do autor com base no mérito do caso. A sentença definitiva é uma
sentença que encerra o processo sem resolver o mérito da causa (por
exemplo: incompetência) ou o juiz remete o caso ao tribunal competente. A
frase do meio é a frase que decide o problema que ocorre no processo. Não
há processo de resolução de mérito em casos de arte. CCP Art. 485 e
deliberações de mérito, no caso do art. PCC nº 487.
9. Fale sobre o duplo grau de jurisdição e a coisa julgada.

O duplo grau de jurisdição é um princípio de direito processual que não se


limita ao processo penal. Assim, é o direito que as partes têm de verem seus
recursos sendo julgados por um órgão diferente daquele que proferiu a
decisão, o chamado juízo ad quem, ou seja, um juízo superior àquele que
julgou o caso em primeira instância.O princípio do duplo grau de jurisdição
objetiva garantir ao recorrente o direito de submeter a matéria decidida a uma
nova apreciação jurisdicional, seja total ou parcial, desde que atendidos
determinados pressupostos específicos, previstos em lei.

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