Você está na página 1de 7

1

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA


Teoria Geral do Processo

QUESTIONÁRIO – A1
TEMA 4 - PRINCÍPIOS

TURMA: NOITE
PROFESSOR: RODRIGO LEMES TORRES
ALUNOS: ALICE DO CARMO FERREIRA DE ALMEIDA, CRISTIANO
RUFINO SANDES, CRISTINE GOMES DA SLVA, LUCAS DE ARAÚJO
ADÃO, MARINA TAVARES NISTA, SABRINA MARTORELLI
2

Sumário
QUESTÃO 1 A) ..............................................................................................3
QUESTÃO 1 B) ..............................................................................................4
QUESTÃO 2 ..................................................................................................5
QUESTÃO 3 ..................................................................................................6
BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................7
3

Questão 1 – A) Quais são os requisitos para a conciliação


autorizada pelo artigo 26 rua LINDB?
Para que haja a audiência de conciliação, é necessário que os requisitos
essenciais da petição inicial (Art. 319) estejam presentes, assim, se o juiz
verificar que não é o caso de improcedência liminar do pedido, designará
um despacho positivo determinando a realização da audiência de
conciliação conforme o caso.
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a
profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio
e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos
alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação
ou de mediação.
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o
autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua
obtenção.
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de
informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao
disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar
impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
4

Questão 1 – B) Seria possível estabelecer uma


arbitragem para tratar do caso concreto?
Sim, não se faz necessário ter uma cláusula compromissória no contrato
indicando que as partes utilizarão o sistema arbitral.
Lei nº 9.307 de 23 de setembro de 1996
Dispõe sobre a arbitragem. Art. 3º As partes interessadas podem
submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção
de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o
compromisso arbitral.

De acordo com o compromisso arbitral, abrimos a possibilidade de


instituir uma reclamação até que ela chegue ao final com a sentença do
ato.
Art. 9º O compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes
submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser
judicial ou extrajudicial.

A diferença entre a cláusula e o compromisso é temporal, visto que


firmando a primeira não se faz necessário estabelecer a outra.
LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996.
Dispõe sobre a arbitragem. Art. ... 4º A cláusula compromissória é a
convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a
submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a
tal contrato.

Normalmente, utilizam a convenção arbitral, que deve ser escrita e no


contrato, entretanto, o Supremo Tribunal Federal já concebeu que a
exigência da cláusula escrita não se fundamenta apenas no contrato. Visto
que, pode-se haver confirmações por e-mails, ofícios entre as partes,
tanto quanto em apartado. Se uma das partes expuser a existência de
uma cláusula compromissória e a outra atestar, não decorre o dever de
constatar a existência de algum documento.
5

Questão 2: São quase 13 mil juízes no primeiro grau no


Brasil. Explique se pode existir, a escolha de um julgador
em detrimento do outro.

Art. 5º, XXXVI, CF – não haverá juízo ou tribunal de exceção;

O inciso 36 traz uma garantia a sociedade, onde determina que os juízes


escolhidos para julgar os processos terão competência para tal ato.
A escolha do juízo substituto inviável, no princípio do Juiz Natural o
cidadão deve submeter-se a esta aleatoriedade e a imparcialidade, onde
ele mantém ausência de vínculos com o processo.
6

Questão 3: Explique o princípio da fundamentação.


Quando falamos de ato e sentença, precisamos reafirmar que sentença é
algo formal, portando, a lei processual estabelece requisitos constitutivos
do veredicto, que dão a ela forma, validade, e a partir daí eficácia.
O devido processo legal é corolário dos direitos fundamentais processuais
e dele derivam outros princípios, que quando assegurados estarão
garantindo diversos outros. Um desses princípios é o da obrigatoriedade
de fundamentação das decisões judiciais.
A fundamentação das decisões judiciais é pressuposto para o devido
processo legal, pois o magistrado ao fundamentar suas razões de direito
com base nos fatos arrolados no processo estará possibilitando as partes a
exercer o contraditório e a ampla defesa, pois daquela sentença a parte
prejudicada exercerá o seu direito de defesa de tal decisão, logo também
estará tendo acesso ao devido processo legal, em virtude da tramitação
processual coerente. Desta maneira, decisões não fundamentadas serão
consideradas nulas, dispondo que a obrigatoriedade de fundamentação
das decisões judiciais é definitivamente, uma garantia processual onde
assegura ao cidadão de direito a efetivação de um processo équo.
7

BIBLIOGRAFIA
 Conteúdo das aulas
 https://www.direitocom.com/sem-categoria/lei-de-
arbitragem-comentada
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm
 https://www.conjur.com.br/2019-mar-31/guilherme-
carvalho-analise-artigo-26-lindb
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/
del4657compilado.htm
 https://simonefigueiredoab.jusbrasil.com.br/artigos/
112230058/poderes-do-juiz-e-principio-da-imparcialidade

Você também pode gostar