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2-As leis do futebol

O futebol possui 17 regras, todas estabelecidas pela International Football Association Board
(IFAB) no documento Laws of the Game (LOTG). A edição mais recente das regras data de,
1 de março de 2014, e entrou em vigor a 1 de junho do mesmo ano

1-O terreno do jogo


2- A bola
3- Os jogadores
4- Equipamento dos jogadores
5- O árbitro central
6- Os árbitros assistentes São dois os árbitros assistentes
7- Duração da partida
8- O início
9- A bola
10- O golo
11- O impedimento
12- Faltas e condutas irregulares
13- Tiro livre direto
14- Pênaltis
15- Arremesso lateral
16- Tiro de meta
17- O pontapé de canto

3-Nocoes de arbitragem

O Direito surge como um meio de se administrar os inevitáveis conflitos sociais.


Para efeito do trabalho, considerar-se-á tão-somente o aspecto jurídico da questão, ou seja, a
lide, que é a contraposição intersubjetiva de direitos e obrigações
Esses conflitos pode ser resolvidos diretamente entre as partes (autocomposição) ou com a
ajuda de terceiros (heterecomposição).

São exemplos de heterocomposição a abritragem e a forma judicial (pelo Estado). Na


autocomposição não há jurisdição (não se diz o direito para si), mas algo que pode ser
chamado de jurisconstrução. Na heterocomposição há vinculação e obrigatoriedade na
decisão de caráter jurisdicional.
4-Historial do futebol futsal (salão)

1.1Autotutela
A autotutela não pode ser considerada uma forma de resolução de conflitos, já que se trata de
uma imposição de vontade pela parte mais forte. Hoje, tal solução é limitada pela ampla
atuação estatal como mediador de conflitos, restando poucos casos, como a legítima defesa e
a greve, em que tal poder é permitido.

1.2 Transação
Cuida-se de concessões recíprovas entre litigantes, em busca de um acordo que coloque fim a
um litígio. As partes decidem o que podem ceder.

1.3 Mediação
A mediação consubstancia-se na intervenção de um terceiro na lide que, apesar de não ter o
poder de decidir o conflito, procurará, por meio do diálogo, com confiança e acitabilidade das
partes, ajudá-los a solucionar o problema, o que somente se dará com acordo das partes.

1.4 Conciliação
A conciliação, como a mediação, tem a participação de um terceiro no qual as partes
depositam confiança e que tem por objetivo propor e encaminhas soluções que evitem a
jurisdição. Esse instituto pode ser judicial ou extrajudicial. Não obstante a semelhança com a
mediação, na conciliação possui mais poderes, pois pode interferir diretamente na disputa.
Por outro lado, a mediação busca lidar com tudo o que está subjacente à disputa e não
somente aquela lide em particular.

1.5 Outras formas de resolução de conflitos


a) facilitation: terceiro expert ajuda a alcançar metas;
b) fact-finding: emissão de parecer, por terceiro, sobre determinado ponto do conflito, com
eventuais recomendações;
c) mini-trial: advogados das partes apresentam sumários aos dirigentes e as negociações são
feitas com auxílio de um terceiro;
d) court annexed arbitration: arbitragem obrigatória de caráter mais célere, porém sujeita à
análise judicial;
e) rent a judge: procedimento privado, próxima à arbitragem, onde a decisão não pode ser
tomada por equidade, somente no direito.
Vantagens: celeridade, custo, informalidade etc

1.6 Forma Judicial
Originado no Direito Romano, cuida-se de sistema em que um terceiro-juiz indicado pelo
Estado (o qual lhe dá poderes coercitivos) decide a lide, sem que as partes possam escolher o
procedimento. É o modelo preponderante no Brasil.

Capítulo 2 Arbitragem

É um método de resolução de conflito por um terceiro escolhido pelas partes, com exclusão
do judiciário, cuja decisão vincula as partes e é passível de execução.

2.1 Histórico
A arbitragem aparece entre os grego, os hebreus e os romanos como uma forma célere de
solução de disputas. Mesmo após a queda do Império Romano, o instituto continuou a ser
utilizado, tendo sido obscurecida pelo poder estatal no absolutismo e no período pós-
revolução francesa. Somente no início do Séc. XX que a arbitragem retoma forças.
No Brasil, desde a redescoberta, a arbitragem era prevista, o que também ocorreu no código
civil de 1916. Em 1996 passou a ser objeto de legislação específica, apesar de que sua prática
é pouco desenvolvida no país.

2.2 Classificação da Arbitragem
A arbitragem pode ser:
a) ad hoc ou institucional;
b) formal ou informal;
c) de direito ou de equidade;
d) nacional ou internacional.

2.3 Vantagens da arbitragem
Tendo em vista a conecção com a autonomia da vontade das partes, as grandes vantagens da
arbitragem refere-se à possibilidade de escolha do procedimento e do árbitro, o que garante
maior celeridade na solução do litígio. Porém, os limites da autonomia da vontade variam em
cada sistema jurídico. Por outro lado, a arbitragem tem se tornado mais formal e muitas vezes
caro.

2.4 Natureza Jurídica da arbitragem


Existem duas correntes sobre o tema: uma entende que há, no caso, relação puramente
contratual, uma vez que decorrente de acordo volitivo (convenção de arbitragem), sem
coercibilidade assegurada; outra, a publicista, entende que a arbitragem gera prestação
jurisdicional. Outros, ainda, acreditam em uma natureza mista.

Apesar ao Estado caber a composição da lide, a sociedade pode delegar a função


juridisdicional a um particular, por composição das partes.

2.5 Arbitragem e a cesso à justiça


Os princípios liberais dão a impressão de que “acesso à justiça” é acesso à jurisdição estatal,
o que limita tal conceito por desconsiderar a necessidade de obtenção concreta dos direitos, o
que, uma concepção mais ampla, significa acesso a uma ordem jurídica justa.
Diante das novas situações, a arbitragem é um instrumento históricamente legítimo para
solução de certos conflitos, sem ser uma resposta única. O maior acesso à justiça pode se dar
pela criação de órgãos públicos de arbitragem e extensão da assistência gratuita para esse
serviço.

2.6 Autonomia da vontade na arbitragem


A vontade (não absoluta) é o alicerce da arbitragem, a qual é exercida dentro de limites
estabelecidos pelo Direito, o que é demonstrado pela possibilidade de escolha da própria
arbitragem, do árbitro, das regras e do direito a ser aplicado.

2.7 Ordem Pública
Certos valores e princípios fundamentais das ordens jurídicas, a chamada ordem pública,
servem como limitadores da arbitragem, como nas questões de sua delimitação, de suas
regras etc. A ordem público serve, portanto, à garantia de não-violação de interesses
fundamentais dados pela ordem jurídica estatal.

2.8 Convenção de arbitragem
É um acordo em uque se assume o compromisso de resolver questões contratuais ou
extracontratuais mediante arbitragem. Possui natureza contratual e é decorrente da autonomia
da vontade. A convenção limita a matéria objeto do conflito e delimita a competência do
árbitro.

2.8.1 Cláusula compromissórias
Cláusula inserida em um contrato onde se entrega a um árbitro a competência para solução de
eventuais futuros conflitos, sendo claramente distinto tal compromisso e o próprio objeto do
contrato, o que denota a existência do princípio da autonomia para o instituto. Como é
acordado antes da existência de conflitos, é mais fácil de ser acordado.
Alguns entendem que se trata apenas de promessa de contratar e que a efetiva instalação do
juízo arbitral dependeria de nova expressão de vontade, o que pode gerar ações judiciais para
que certo conflito seja decidido por meio da arbitragem. Outros acreditam que se trata de um
contrato e, portanto, deve ser diretamente aplicado.
Segundo Fiúza, a cláusula é aleatória, formal, bilateral ou multilateral, típica, pura, de
execução diferida e individual.

2.8.2 Compromisso arbitral
De natureza contratual, por ele, e diante de um conflito existente, as partes decidem entregar
a solução a um árbitro, afastando a competência do Judiciário. Possui como vantagens o
estabelecimento preciso dos limites de competência e dos elementos adequados para
resolução da controvérsia, em uma escolha mais consciente. Todavia, por ser posterior à
existência do conflito, o consenso é mais difícil de ser encontrado.

2.8.3 Requisitos de validade da convenção de arbitragem


São previstos por cada ordenamento especificamente, tendo como base, em geral, pelo menos
os mesmos requisitos do negócio jurídico como capacidade de partes, forma prescrita ou não
proibida em lei e objeto lícito, além de outros que cada Estado entender necessários.
Deve ainda ter:
2.8.3.1 Forma escrita: pressupõe a existência de documento celebrado pelas partes, como
cartas, e-mails e fax;
2.8.3.2 Capacidade e consentimento das partes: como a vontade é base da arbitragem, a
manifestação deve ser livre proveniente de pessoas capazes, sem a existência de vícios. O
consentimento atinge, assim, não somente na escolha da arbitragem, mas também na
delimitação do objeto e na escolha do árbitro e do procedimento;
2.8.3.1 Objeto lícito – habitabilidade: é necessário delimitar quais tipos de disputa podem ser
submetidas à arbitragem, o que é estabelecido por cada Estado, o que torna inválida a
convenção que desrespeite esses limites.
Outros elementos, além desses, são necessários para a validade da convenção de arbitragem.

2.8.4 Elementos da convenção de arbitragem


Outros elementos podem estar presentes na convenção, como a forma de escolha dos árbitros,
da língua, das regras e do lugar da arbitragem, devendo sempre se pautar por uma redação
clara que não denote inconsistências.

2.9 Árbitro
É a pessoa (física ou jurídica), que recebe a incumbência de resolver a lide. Deve ser
imparcial, discreto, diligente e competente na sua atividade. Seus direitos e deveres são
estabelecidos na convenção, bem como os limites e parâmetros de seu julgamento.

2.9.1 Requisitos para ser árbitro


Os limites são fixados por cada ordenamento, além da próprio bom-senso das partes. O
árbitro deve ser capaz, ter qualificação e experiência profissional, ser imparcial, independente
e de confiança das partes, além de possuir conduta ética.

2.9.2 Composição do juízo arbitral – indicação, aceitação e substituição de árbitro


As partes podem escolher formar um juízo colegiado ou decidir por um único árbitro,
devendo-se respeitar a igualdade das partes nesse processo. Geralmente a escolha ocorre por
consenso ou por designação automática, sendo que cada parte escolhe o mesmo número de
árbitros. O procedimento somente se fecha com a aceitação do(s) árbitro(s) escolhido(s). Em
alguns casos pode haver necessidade de substituição do árbitro, o que deve seguir as mesmas
regras para escolha do primeiro.

2.9.3 Responsabilidade civil do árbitro


Uma vez que o árbitro deve aceitar o encargo, assume o mesmo uma obrigação negocial, em
relação ao qual passa a ter responsabilidade. Sua responsabilidade é comum (dolo ou culpa),
atingindo a instituição de arbitragem.
2.10 Processo e procedimento arbitral
O procedimento arbitral (a forma como o processo se desenvolve) é geralmente estabelecido
em lei, permitindo-se às partes certa liberdade, principalmente quanto ao prazo.

2.10.1 Regras aplicáveis ao processo e ao procedimento arbitral


O procedimento fica limitado às regras aplicáveis àquela matéria em discussão, acordada
entre as partes. Os sistemas jurídicos, todavia, tendem a limitar o campo de escolha das
partes. Caso as partes não cheguem a um acordo, o árbitro pode decidir o procedimento a ser
aplicado ou, ainda, pode-se socorrer da legislação de cada Estado, geralmente com
preferência à primeira solução.
De qualquer forma, os princípios jurídicos devem ser respeitados, com destaque aos
seguintes: contraditório, ampla defesa, igualdade de tratamento, imparcialidade e
independência do árbitro, disponibilidade e livre convencimento do julgador.
Advogados podem ou não ser obrigatórios, conforme o caso, sendo que esse profissional
deve ter uma postura diferenciada daquela na Justiça Comum, de forma a ser menos
agressivo, não criando obstáculos á solução do litígio.

2.10.2 Alegações e exceções no procedimento arbitral


O procedimento começa, em regra, com as alegações iniciais, que oferece os limites da lide,
em face da qual outra parte apresenta sua defesa. Podem ser apresentadas exceções, como por
exemplo de incompetência, de suspeição, de impedimento e de nulidade da convenção de
arbitragem. Tais questões poderão ser repetidas, posteriormente, perante o Poder Judiciário
caso o ordenamento jurídico preveja a ratificação estatal.

2.10.3 Instrução do procedimento arbitral


As partes devem procurar oferecer ao árbitro o maior número de elementos possíveis para
que o mesmo forme seu convencimento, sendo que o julgador pode, em certos casos,
determinar de ofício a realização de provas fundamentais. As provas mais comuns na
arbitragem são a documental, a pericial, a inspeção, a testemunha e o depoimento pessoal.
Coletadas as provas, as partes apresentam suas alegações finais.
Relativamente às tutelas de urgência, elas podem ser apreciadas tanto pelo juízo arbitral
quanto pelo Poder Judiciário, de acordo com o contido na convenção de arbitragem e nas
previsões legislativas de cada sistema.
2.11 Direito de fundo aplicável ao litígio
Além das regras de procedimento, as partes devem escolher o direito de fundo, que servirão à
decisão do árbitro. Caso não haja uma escolha prévia, o árbitro decidirá as “regras de
conflito”. Na arbitragem internacional decide-se com base: nas normas do lugar; princípios
gerais; combinação de sistemas jurídicos; indicação do próprio árbitro ou pelas partes;
previsão contratual; normas do Estado que teria jurisdição ou de onde a sentença será
executada; da nacionalidade das partes ou do árbitro; ou ainda normas mais apropriadas.

2.11.1 Legislações nacionais
As partes podem escolher uma legislação nacional de fundo para solução do conflito, ainda
que não haja correlação da mesma com o contrato.

2.11.2 Lex mercatória
É um conjunto de regras desvinculadas dos direitos nacional e internacional, composto de
usos e costumes do comércio internacional.
2.11.3 Princípios gerais do direito
Valores gerais para compreensão do sistema, com função fundamentadora, orientadora da
interpretação e fonte subsidiária do direito. Algumas dificuldades aparecem em sua aplicação,
como a questão do seu conteúdo, a extração dos princípios no sistema e a insegurança
jurídica.

2.11.4 Autonomia da vontade na escolha do direito de fundo


Os ordenamentos jurídicos é que estabelecem o grau de autonomia da vontade para esse fim.
Em alguns casos, o árbitro pode decidir. A escolha pelas partes têm vantagens como a
indicação das melhores regras; equilíbrio e autonomia das partes; e desvantagens como o
aparecimento de lacunas, regras contrárias em diversas ordens e escolha de regras
desconhecidas pelo árbitro.

2.12 Sentença arbitral
Também chamada de laudo arbitral. A nomenclatura reflete a percepção do ato como
jurisdição ou não. A sentença arbitral põe fim ao procedimento.
2.12.1 Classificação da sentença arbitral
As sentenças, que podem ser de mérito ou terminativa, podem ser classificadas como
declaratórias positivas ou negativas, constitutivas, condenatórias, mandamentais e executivas
lato sensu. O ato pode se dar em um único momento ou momentos distintos (parciais),
podendo-se ainda chegar à autocomposição, com homologação pelo árbitro.

2.12.2 Formação da sentença arbitral


Quando o árbitro forma sua convicção, chega-se à consequência jurídica prevista ao
procedimento, qual seja, a decisão final. Todavia, quando a decisão é colegiada há maior
dificuldade, sendo que o mecanismo de decisão devem estar previstos na convenção de
arbitragem. Em regra, caso não haja consenso, adota-se o seguinte: indicação de um árbitro
suplementar; eliminação de um árbitro por sorteio; atribuição de poder diferenciado a um
membro.

2.12.3 Requisitos de forma e elementos da sentença arbitral


São fixados na convenção e seguem padrões do ordenamento jurídico. Em órgãos colegiado,
caso haja discordância de um membro pode-se: dispensar sua assinatura; substituir sua
assinatura pelo do presidente; autorização para substituição por outros membros. Na sentença
deve constar as assinaturas dos árbitros, local e data, identificação das partes, um
determinado idioma, a motivação (em regra) e a parte dispositiva.

2.12.4 Retificação e interpretação da sentença arbitral


Em certos casos permite-se a integração do juízo arbitral, obstando os efeitos da coisa
julgada.

2.12.5 Recursos oponíveis contra a sentença arbitral


Recurso é meio de impugnação do processo. Em razão da autonomia da vontade, pode-se
decidir, no juízo arbitral, pela impossibilidade de se recorrer, em benefício da celeridade. A
adminissibilidade e o mérito tanto podem recair sobre órgão de arbitragem quanto ao Poder
Judiciário.

2.12.6 Nulidade da sentença arbitral


A alegação de nulidade da sentença tem natureza jurídica de ação e não de recurso, devendo
ser dirigida ao Poder Judiciário, visando o controle da validade da sentença, como a
competência ou forma do ato. Somente as partes da convenção podem requerer.
São questões a justificar tal pedido: decisão extra, ultra e citra petita; comprometimento da
imparcialidade e independência do árbitro; violação da ordem pública; invalidade da
convenção; matéria não arbitrável, desrespeito ao procedimento; incompetência do árbitro; e
caducidade ou extrapolamento do prazo da convenção.

4-Historial do futebol futsal ou (salão)

Futsal
O futsal é um esporte derivado do futebol, em que duas equipes de cinco jogadores possuem
o objetivo de marcar golos.
Falcão, camisa 12 do time brasileiro, é o maior artilheiro da Copa do Mundo de Futsal da
história.
O futsal é um esporte praticado em quadra com cinco jogadores em cada time. Na
modalidade, também chamada de futebol de salão, as equipes têm o objetivo de marcar gols
na baliza dos oponentes.

Com mais de 10 milhões de praticantes no mundo todo, o futsal é uma das modalidades
esportivas mais populares. As jogadas ágeis dos praticantes tornam as partidas do esporte
dinâmicas.
Em uma das versões sobre a sua origem, o futsal teria surgido na década de 40 no Brasil. O
time brasileiro é o maior campeão na Copa do Mundo de futsal masculino, com cinco títulos.

O futsal, ou futebol de salão, é um esporte praticado em quadra com cinco jogadores em cada
time.

Há duas versões sobre a origem do futsal. Uma diz que o esporte foi criado em 1934, no
Uruguai, e outra diz que a modalidade é brasileira e foi criada em 1940.

São fundamentos do futsal: domínio de bola, passe, condução, recepção, chute e cabeceio.

A partida de futsal é dividida em dois tempos de 20 minutos cada. O intervalo pode chegar a
15 minutos.
A diferença fundamental entre o futsal e o futebol é que o primeiro é praticado em uma
quadra e o segundo, em campo.

O primeiro livro de regras do futsal foi publicado em 1956.

A prática do futsal entre as mulheres foi reconhecida e oficializada somente em 1983.

A Federação Internacional do Futebol Associado (Fica) é a entidade responsável por


organizar as competições internacionais de futsal.

O Brasil é o maior campeão na Copa do Mundo, com cinco títulos no futsal masculino.

Regras do futsal
A partida de futsal é realizada com duas equipes, cada uma composta por cinco jogadores,
incluindo o goleiro. Não é possível iniciar o jogo com menos de três atletas em um time.
O jogo de futsal tem duração de dois tempos de 20 minutos cada. Esse tempo é válido para as
categorias sub-20, sub-17 e de adultos. O intervalo pode chegar até 15 minutos.

A quantidade de substituições durante a partida é ilimitada. São nove jogadores, no máximo,


que podem ocupar as cadeiras de reserva em cada equipe.

Equipamentos do futsal
Os atletas de futsal utilizam camisa de manga curta ou longa e calção curto para quem joga
na linha. Os goleiros podem utilizar calça de agasalho que não contenha zíper. Também é
necessário o uso de caneleiras e meiões.

A chuteira é específica, com revestimento lateral feito de borracha ou qualquer material


semelhante. Não é permitido o uso de calçados que possuam travas.

A bola nas categorias adulto, sub-20 e sub-17 têm circunferência entre 62 cm e 64 cm. O
peso do objeto varia de 400 a 440 gramas.
Penalidades no futsal
As faltas são marcadas de duas formas no futsal: tiro livre direto e tiro livre indireto.

Entre as infrações que podem causar a marcação de falta pela arbitragem, estão:

empurrar o oponente;

tentar dar ou dar um pontapé no jogador adversário;

bater, tentar bater ou cuspir no oponente;

pular no adversário;

segurar a bola ou batê-la com a mão ou braço (permitido para o goleiro);

com a bola em jogo, o goleiro fazer o arremesso da bola com as mãos e nesse momento
ultrapassar o limite da área penal, estando a bola com ele;

atingir o adversário com uma jogada;

segurar o jogador oponente com as mãos ou impedir o movimento dele com alguma parte do
corpo.

É marcado pênalti para o time rival caso algum jogador cometa uma dessas infrações  dentro
da própria área.

Já as faltas de tiro livre indireto são:

enganar o adversário com o uso de alguma expressão verbal ou vocal;

tampar a visão do goleiro oponente se posicionando dentro da área penal do adversário;

prender a bola com os pés ou evitar o movimento da bola com o corpo, estando caído no
chão, com exceção do goleiro;

realizar jogadas de maneira perigosa, mesmo sem contato físico com outro praticante;

impedir o goleiro adversário de fazer uma jogada com as mãos;

impedir o avanço do oponente;

estando o jogador sem a posse de bola, fazer um obstáculo para impedir a progressão da bola
pelo adversário.

Quando um jogador recebe cartão vermelho, ele é expulso do jogo. Nesse caso, a equipe
ficará com número menor de jogadores por até dois minutos, se não levar gols. Caso o time
seja goleado, um novo jogador poderá entrar, completando o time de cinco.

Fundamentos do futsal
Na foto, o/a praticante está em domínio de bola, um dos fundamentos do futsal.
Domínio de bola: ocorre quando a sola do pé está sobre a bola, o que é diferente no futebol.

Passe: transferir a bola que está sob domínio para o outro jogador da mesma equipe.

Condução: movimento do jogador pelo espaço de jogo, com a bola sob controle.

Recepção: ocorre quando há interrupção do passe da equipe adversária.

Chute: golpe dado pelo pé na bola.

Cabeceio: golpe dado pela cabeça na bola.

Diferenças entre futsal e futebol


As duas modalidades possuem muitas semelhanças quanto aos objetivos das equipes nas
partidas. É natural essa aproximação, já que o futsal é um esporte derivado do futebol.
Confira as principais diferenças entre o futsal e o futebol:
O futsal é praticado em uma quadra de 40 m x 20 m. Já o futebol é jogado em campo de
grama natural ou sintética com dimensões entre 90 m e 120 m de comprimento e 45 m e 90 m
de largura.

As traves dos gols em cada modalidade possuem tamanhos diferentes. Enquanto no futebol
elas medem 7,32 m de largura e 2,44 m de altura, no futsal são de 3 m de largura e 2 m de
altura.

No futebol, cada um dos dois tempos possui 25 minutos a mais do que no futsal.

História do futsal
Há duas versões sobre o surgimento do futsal ou futebol de salão, como era popularmente
conhecido antigamente. A primeira é de que o esporte teria começado em 1934, na cidade de
Montevidéu, no Uruguai. Já a segunda diz que a modalidade teria começado em São Paulo,
no ano de 1940.

Em ambas as versões, o futsal começou a ser praticado na Associação Cristã de Moços


(ACM). No início, as partidas se davam em quadras de basquete e galpões com regras
semelhantes ao futebol de campo.

As bolas eram compostas de crina vegetal, serragem ou cortiça granulada. Ao longo do


tempo, a bola teve seu tamanho reduzido e o peso aumentou. Um dos motivos da mudança no
peso da bola era o fato de que a bola mais leve quicava com frequência na quadra de
basquete.

O primeiro livro de regras do futsal foi lançado em 1956 por Habib Mahfuz, considerado o
pai do esporte no Brasil, e Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.

O futsal foi oficializado enquanto esporte pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD)
no ano de 1958. Nesse mesmo ano, foi criado o Conselho Técnico de Futebol de Salão,
ocasião que marcou a filiação das confederações estaduais da modalidade.

A partir de então, houve uma padronização das regras do futsal. Uma formação realizada
nesse período, no Uruguai, foi responsável por compartilhar essa regulamentação às ACMs
da América do Sul. O curso foi promovido pelo Instituto Técnico da Federação Sul
Americana das ACMs.

Em 1971, na cidade do Rio de Janeiro, foi criada a Federação Internacional de Futebol de


Salão (Fifusa). A entidade é a responsável por gerenciar e regulamentar a prática esportiva a
nível mundial.

A Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) foi fundada em 1979. O órgão possui
a finalidade de organizar o esporte no âmbito nacional.

A prática do futsal pelas mulheres foi oficializada no ano de 1983, pelo Conselho Nacional de
Desportos (CND). O primeiro campeonato protagonizado por elas foi a Taça Brasil de
Clubes, com sua primeira edição realizada em 1992, na cidade de Mairinque (SP).
Equipe feminina de futsal. [2]
No ano de 1985, a Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) difundiu uma prática
semelhante ao futebol de salão praticado na América, chamada de futebol de cinco. Logo em
seguida, a entidade aproximou as regras das duas práticas e normatizou o que é atualmente
chamado de futsal.

A Fifa é a única entidade responsável por promover os campeonatos de futsal. Umas das
ações da entidade foi a inclusão da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de 2007,
realizados no Rio de Janeiro. O futsal ainda não integra os esportes participantes das
Olimpíadas.

Em 2003, pela primeira vez uma mulher foi árbitra de um jogo de futsal no Brasil. No ano
seguinte, a CBFS criou um quadro de arbitragem feminino, que passou a arbitrar todas as
categorias das partidas da Taça Brasil.

Copa do Mundo de Futsal


A Copa do Mundo de futsal começou a ser realizada em 1989 pela Fifa. O país que sediou a
primeira edição foi a Holanda. O campeonato acontece a cada quatro anos.

O evento é realizado no intervalo entre as edições da Copa do Mundo de Futebol. Até o ano
de 2008, 16 países participavam da Copa do Mundo de Futsal. O número de nações
participantes subiu a partir daquele ano para 24.

Cada continente possui vagas reservadas para disputar o campeonato. A distribuição é feita
dessa forma: América do Sul (quatro), África (três), América do Norte/Central/Caribe
(quatro), Ásia (quatro), Europa (seis), Oceania (uma) e anfitrião (uma).

O Brasil é o maior campeão mundial de futsal. O primeiro título foi conquistado na estreia do
campeonato, em 1989. Ao todo, o país se tornou campeão cinco vezes.

Comemoração do time brasileiro na Copa do Mundo de Futsal de 2012, em Bangkok, na


Tailândia. [3]
Conheça os países que já conquistaram título na Copa do Mundo de Futsal:

Brasil: cinco títulos

Espanha: dois títulos

Argentina: um título

Portugal: um título

5-Nocoes de arbitragem do futsal (salão)

Atitudes de desacordo com os árbitros ou protestos.

Para arbitrar um jogo é necessário saber as regras e os sinais da arbitragem. Para além disso,
é importante: • ter bons conhecimentos técnicos; • ser honesto; • estar concentrado e atento; •
ser imparcial (não tomar partido por nenhuma das equipas)
Sinal para indicar

Advertência – cartão amarelo

• Atitudes de desacordo com os árbitros ou protestos.

• Faltas sucessivas cometidas por um jogador.

• Substituição irregular. A equipa adversária beneficia de um pontapé-livre indireto se o jogo


tiver sido interrompido para exibir o cartão.

Expulsão – cartão vermelho

• Se um jogador evidenciar conduta violenta, comportamento injurioso para com os árbitros, os


próprios colegas ou o adversário.

• Se um jogador voltar a cometer uma falta pela qual já tenha sido advertido. A equipa fica reduzida
a quatro elementos durante 2 minutos, exceto se, durante esses 2 minutos, a equipa adversária tiver
obtido um golo. Nesse caso, a equipa pode ser completada imediatamente. O jogador que foi
expulso não poderá voltar a participar no jogo.

Lei da vantagem.

4 segundos

Pontapé de saída.

Pontapé-livre direto.

Pontapé-livre indireto.

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