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SOLUÇÕES
ALTERNATIVAS DE
CONFLITOS
JUSTIÇA
EM CRISE
JAPÃO
ÁFRICA
ARGENTINA
CANADÁ
EUA
2. SOLUÇÕES ADEQUADAS DE CONFLITOS
AUTOCOMPOSIÇÃO
CONCILIAÇÃO
ARBITRAGEM
HETEROCOMPOSIÇÃ
O
DECISÃO
JUDICIAL
3. CONTEXTO
A demora na prestação jurisdicional e a ineficiência do Judiciário são
5.1 INFORMALIDADE:
Há uma flexibilidade procedimental, o que permite que os envolvidos
se sintam mais livres para buscar uma solução conjunta sem se prender a
questões meramente de forma. É nesse sentido que se pode dizer que se
valoriza a informalidade.
5.2 ORALIDADE:
O princípio da oralidade está diretamente relacionado ao da
informalidade. Na conciliação e na mediação, valorizam-se formas simples,
feitas oralmente, e não por escrito, por meio do contato direto entre as
partes.
5.3 CONFIDENCIALIDADE:
Um dos mais lembrados nos textos sobre mediação e conciliação, referindo-se ao
mediação. Não por acaso, o princípio está previsto tanto na Resolução n. 125/2010
(art. 1º, inc. I, do Código de Ética), como no Código de Processo Civil (art. 166) e na
5.4 BOA-FÉ:
A boa-fé pode ser subdividida em subjetiva e objetiva. A boa-fé subjetiva “consiste
pratica determinado ato ou vivencia dada situação”. Por sua vez, a boa-fé objetiva
intenção”.
5.5 IMPARCIALIDADE:
A imparcialidade, na ampla definição proposta pelo inc. IV do art. 1º do
Código de Ética da Resolução n. 125/2010, é o “dever de agir com
ausência de favoritismo, preferência ou preconceito, assegurando que
valores e conceitos pessoais não interfiram no resultado do trabalho,
compreendendo a realidade dos envolvidos no conflito e jamais aceitando
qualquer espécie de favor ou presente”. Abrange, nesse sentido, o que
alguns consideram como neutralidade.
É imprescindível que o Mediador não tome lado e seja realmente imparcial para que a
mediação tenha sucesso. Essa é uma grande diferença da arbitragem porque o árbitro
A Lei da Mediação define esse processo como atividade técnica exercida por pessoa
imparcial, sem poder de decisão, que auxilia as partes envolvidas na busca de soluções
judiciais.
Pública: ocasião em que uma das partes envolvidas no conflito é pessoa jurídica de
direito público.
6.2 O QUE ACONTECE NA MEDIAÇÃO?
Após as partes assinarem um compromisso de mediação, documento que estabelece as regras como
da mediação, como funcionará e se organizará o procedimento, para garantir uma igual atenção das
cada uma tenha o mesmo tempo e oportunidade para falar, mapeando o conflito para
aplicados filtros objetivos e subjetivos do que é ou não viável, além de testes de realidade para que
protagonistas da decisão.
7. CONCILIAÇÃO
“Art. 73 A conciliação será conduzida pelo juiz ou por conciliador sob sua
orientação.” (Lei 9.099/95)
Não se exige que sejam advogados, nem que tenham bacharelado em direito,
pois não se exigirá do conciliador ou mediador conhecimentos jurídicos. O que
se exige é que tenha capacitação mínima, obtida com um curso ministrado por
entidade credenciada, cujo currículo terá os seus parâmetros definidos pelo
Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça.
7.2 IMPEDIMENTOS DO CONCILIADOR
impedido de atuar como advogado para qualquer das partes que atendeu como conciliador.
Caso o conciliador seja advogado, ele e a sociedade de advogados a que pertence ficarão
impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que desempenhem as suas funções. A razão
é impedir que atuem em causas que foram patrocinadas por eles. Mas o impedimento há de se
restringir apenas aos juízos em que eles desempenhem suas funções. Se o conciliador ou
mediador atua no Centro de Solução Consensual de Conflitos, ele ficará impedido de advogar
em todas as Varas da Comarca que enviem processos para o Centro, para a realização das
audiências de tentativa de conciliação. Mas nada impede que atue como advogado em outras
comarcas ou seções judiciárias, ou até mesmo na própria comarca, desde que em juízos em
que não desempenham suas funções. Por exemplo, nada impede que eles atuem como
Há diversos benefícios que podem ser proporcionados pela mediação e pela conciliação. Entre
eles, destacam-se:
todo o procedimento.
• Desafogamento do judiciário.
9. ACESSO À JUSTIÇA E ACESSO AO JUDICIÁRIO