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complicações
Apresentador Tutor
Tomas Coimbra Matos Chimussa
M. Estagiario MD. Gineco-obstetra
Junho 2018
Definição
Compreende 6 semanas
após o parto
Classificação
Puerpério precoce ou imediato que dura até
24 horas depois do parto
Puerpério verdadeiro ou mediato que vai
desde o 2º ao 10º dia(10-12 dias).
Puerpério tardio que vai desde o 10º até ao
42º dia. Dura até 4-6 semanas, às vezes até 12
semanas.
3
Classificação
Regeneração do endométrio
Distensão excessiva
Esvaziamento incompleto comuns
Urina residual
Temperatura
• de C séricas de Na e K
Função cardíaca
• O DC aumenta nas primeiras 48h devido ao aumento
do RVP
• Primeiros 5 dias: gradual da TA, devido ao da RVP.
• A congestão venosa diminui, especialmente nos
membros inferiores.
• O pulso pode estar 60-70bpm.
Cont.
Função intestinal
Função respiratória
Pele
• Rutura das fibras elásticas.
• Aparecimento de estrias.
Aleitamento
• A progesterona, estrogénio, HPL, prolactina, cortisol
e insulina estimulam crescimento e o
desenvolvimento do aparelho secretor de leite da
glândula mamária. Existe proliferação de células
epiteliais, alveolares, formação de novos ductos e
desenvolvimento dos lóbulos.
Deambulação Precoce:
Não há momento
definido para reinício do
coito. Tão cedo pode
A diminuição da actividade e do
ser desagradável e prazer sexual pode persistir no
doloroso devido a mínimo um ano após o parto
involução uterina
incompleta e a
cicatrização incompleta
da episiotomia e das As mulheres devem ser advertidas que a
lacerações. amamentação causará um período
prolongado de supressão de produção
de estrogénio atrofia e ressecamento
Mas, recomenda-se 6 vaginal devido a diminuição da
semanas após o parto lubrificação vaginal durante a excitação
sexual.
Cont.
Retorno da menstruação e da ovulação
Em mulheres que
amamentam, o primeiro
período mestrual pode
N.B: Durante o jáocorrer no segundo mês
internamento deve ser pós parto ou no 18º mês pós
feita educação sobre parto
planeamento familiar
CONTRACEPÇÃO
Os métodos que não contêm só
progesterona podem ser utilizados
com segurança na amamentação,
tais como:
•Pílulas: Desogestrel.
•Implantes: Etonogestrel.
•Injectavéis: Norestisterona.
•DIU: Levonorgestrel.
Puerperio patologico
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COMPLICAÇÕES DO PUERPÉRIO
oDistúrbios tromboembolicos
oAlterações psiquiátricas
oHemorragias
oInfecções
Incontinência de Hiperfluxo
Hiperdistensão vesical
Distúrbios das mamas
Ingurgitamento das mamas
-primeira 24 – 48 horas, distendidas, firmes e nodulares ( mamas
duras).
- Causa dor e subida transitória da temperatura ( raramente
persiste por mais de 4-16 horas)
- Ter atenção especial as mulheres submetidas a cesarianas.
TRATAMENTO
-Aplicação de gelo, ou se necessário administrar por via oral 60
mg de sulfato de codeína ou outro analgésico
-Bombeamento ou pirada manual do leite
CONT.
Mastite
- Infecção parenquimatosa das glândulas mamárias
- Raramente aparecem antes do final da primeira semana, e é
quase sempre na terceira ou quarta semana pós-parto
- É quase sempre unilateral, o primeiro sintoma é os calafrios
seguidos por febre, taquicardia
- A mama torna-se dura e avermelhada e a mulher tem dor.
- 10% das mulheres com mastite desenvolvem um abcesso.
ETIOLOGIA
- Staphylococus aureus ( mais comum)
- Estafilococos coagulase-negativos
- Estreptococos viridans
- A origem da infecção é a boca e a orofaringe do lactente
Tratamento
CONT.
- Antibiotico
- Mas antes de começar a terapia antimicrobiana, tirar
leite e pedir a cultura deste.
Abcesso
- Suspeita de abcesso se a temperatura não baixar
em 48-72 horas ou desenvolvimento de uma massa
palpavel
- Faz –se drenagem cirurgica
CONT.
Galactocele
Anormalidades da secreção
- Agalactia
- poligalactia
Depressão pós-parto
É bastante comum que a mãe apresente algum grau de
depresão pós-parto devido a vários factores, tais como:
• Lacerações obstétricas
• Coagulopatias maternas
Clínica e conduta
• Depende:
Da gravidade do quadro
Etiologia
Infecção puerperal
• Todo processo infeccioso originado no aparelho
genital feminino durante o puerpério.
• Infecção da episiotomia
• Mastite puerperal
Endometrite puerperal
• Infecção do útero no pos-parto.
Febre (Temp>38)
Calafrios
Taquicardia
Anorexia
• Aumento de VS e PCR.
• Clinica: dor local e sinais inflamatórios exuberantes. Pode haver drenagem expontanea sero-
sanguinolenta ou purulenta e descência da sutura.
• Retirar a sutura e proceder limpeza e desbridamento cirúrgico nos casos mais graves.
Infecção da ferida operatória
• Ocorre em cerca de 5% das cesarianas.
• Etiologia: +++ Estafilococos aureus que liberta uma exotoxina (toxina da sind do
choque tóxico-1).