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PUERPÉRIO NORMAL E

PATOLÓGICO
ALEITAMENTO
MATERNO/INTERCORRÊNCIAS

Enfª Profª Drª Stela Maris de Mello Padoin


Enfª Profª Jacqueline Silveira de Quadros
Enfª Dda. Jaqueline Arboit
Enfª Msd. Tais Tassinari

Santa Maria, agosto de 2019


OBJETIVOS

Discutir os conceitos fundamentais que envolvem o


1 puerpério sadio e patológico;

Discutir os cuidados de enfermagem a serem


2 implementados no período puerperal.
PUERPÉRIO OU PERÍODO
PUERPERAL

Imediato Mediato Tardio

Primeiras duas 2ª hora até o 10º 11º ao 42º dia


horas pós parto dia pós parto pós parto

Remoto

A partir do 43º
dia pós parto
 Quais os benefícios
do Alojamento
Conjunto?
BENEFÍCIOS DO ALOJAMENTO CONJUNTO

• Aumenta os índices de aleitamento materno;


• Estabelece vínculo afetivo entre mãe e bebê;
• Aprendizado materno sobre como cuidar do bebê;
• Reduz índice de infecção hospitalar cruzada;
• Estimula a participação do pai no cuidado do RN;
• Acompanhamento da amamentação sem rigidez de
horário, esclarecimento de dúvidas;
• Reduzir ansiedade da mãe e pai frente ao cuidado do
RN;
• Favorece troca de experiências entre mães.
ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Mamas:

• Amamentação na primeira hora de vida, na sala de


parto para a liberação da prolactina e ocitocina;

• A sucção do recém-nascido induz a liberação de


ocitocina, que por sua vez, ajuda na involução uterina.
AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA
QUANDO A MÃE NÃO PODE AMAMENTAR...

 Os cuidados com as mamas visam suspender a


lactação através de medicação indicada (Carbegolina)
e dar alívio sintomático a qualquer desconforto que possa
surgir;
 A técnica de enfaixamento da mama só é indicada
quando não há disponível a terapia farmacológica.
CONTRAINDICAÇÕES PARA A AMAMENTAÇÃO

 Fatores maternos:

- Mulheres com câncer de mama que foram tratadas ou


que estão em tratamento;
- Puérperas HIV-positivas;
- Mulheres com algumas doenças infecciosas;
- Mulheres com distúrbios da consciência ou
comportamento grave que exponha o bebê a risco;
- Nos casos de óbito fetal ou neonatal;
- Uso de medicação contraindicada ou de drogas ilícitas
na fase de amamentação
- Recusa da mãe em amamentar.
CONTRAINDICAÇÕES PARA A AMAMENTAÇÃO

 Fatores neonatais:

-Alterações da consciência da criança, de qualquer


natureza;
- Baixo peso com imaturidade para sucção e deglutição
(fornecer o leite materno por sonda orogástrica);
- Fenda palatina que impossibilite o ato de sugar.
ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Vagina e vulva:

• Ocorre redução gradual de seus diâmetros e as pregas


que formam a parede vaginal começam a reaparecer
(em torno da terceira semana);

•Pequenas equimoses, logo após o parto podem ser


identificadas na mucosa vaginal e perineal traumatizada;

• Edema perineal logo após o parto: aconselhável a


aplicação de gelo, valendo apenas nas 24h após o parto
(crioterapia). Atentar para a proteção da pele.
ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Involução Uterina:

• Resultado das contrações miometriais com intervalos e


forças irregulares desencadeado pelo hormônio
ocitocina;

• As cólicas no período puerperal são comuns,


principalmente quando o recém-nascido realiza a sucção
do seio materno, induzindo a liberação de ocitocina, que
estimula a musculatura uterina a contrair-se (reflexo
uteromamário).
ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Involução uterina:

• Após a dequitação da placenta ocorre o processo ritmado


de involução uterina, o fundo uterino atinge a altura da cicatriz
umbilical, devendo permanecer firmemente contraído, com a
presença do Globo de Segurança de Pinard, na primeira hora
pós parto.

Durante a gestação o útero pesa cerca de 1000g

Uma semana após o parto pesa cerca de 500g

Duas semanas após o parto pesa cerca de 300 g e desceu para


pelve
Quatro semanas a pós o parto o órgão readquire as dimensões que
tinha antes da gravidez, pesa cerca de 100g
ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Involução Uterina:
• No 45º dia pós parto o
útero já está pronto para
a ovulação e
menstruação em
mulheres que não
amamentam.

• Se amamentarem, voltam
a menstruar de 6 a 8
semanas, ou não
menstruam todo o período.
ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Colo Uterino:

• Durante o parto, geralmente o orifício cervical externo é


lacerado, em especial suas paredes laterais;

• Ao final da primeira semana, orifício cervical se estreita,


o colo fica mais espesso;

• Readquire sua anatomia funcional normal em torno de 6


a 12 semanas;

• O orifício cervical externo permanecerá alargado e


linear, geralmente com depressões bilaterais.
ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Colo Uterino após o parto:


ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Lóquios ou eliminação loquial:


• Eliminação de sangue do local da placenta, partículas da
decídua (camada funcional do endométrio durante a
gestação) necrosada e muco;
• As modificações na coloração surgem devido a cicatrização
do local em que a placenta estava inserida;
• Em mulheres submetidas a cesárea o fluxo loquial é menor do
que em mulheres que deram a luz via vaginal.
Volume dos Lóquios Características
Escasso Aparece apenas quando a região vaginal é
higienizada
Moderado Mancha do absorvente mede de 10 a 15 cm de
comprimento
Abundante Absorvente fica completamente saturado dentro
de um período de 1h ou menos
ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Lóquios ou eliminação loquial:


Coloração dos Lóquios Características
Rubros ou Geralmente nos primeiros 5 dias pós parto,
sanguinolentos possuem coloração vermelho vivo de
consistência sanguinolenta e de odor
semelhante ao de menstruação.
Serossanguinolento Em torno do 5º ao 10º dia pós parto, adquirem
um tom rósea ou acastanhado.
Seroso A partir do 10º dia pós parto, adquire tonalidade
esbranquiçada, pálida.

Lóquios com coloração esverdeada ou


achocolatada, associado a odor forte,
acompanhado por febre, pode estar relacionado
com infecção puerperal (endometrite).
AVALIAÇÃO CLÍNICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Calafrios:

• Ocorrem 15 a 20 min. após a dequitação da placenta;


• Causas: grande perda de calorias pelo resfriamento externo,
modificações circulatórias devido ao súbito esvaziamento
uterino.

 Temperatura:

• Pode elevar-se durante as primeiras 24 e 48h após parto em


consequência do esforço realizado e pelas perdas líquidas,
lesões extensas e superficiais do trato genital e invasão
bacteriana.
AVALIAÇÃO CLÍNICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Frequência cardíaca:

• É comum diminuir durante o puerpério variando entre 50 a 70


bpm, nos primeiros 6 a 8 dias, atribuído a redução de volume
sanguíneo;
• Toda aceleração do pulso pode ser um 1º sinal de infecção,
hemorragia, tromboembolia e também de ansiedade.

 Frequência respiratória:

• Mantém-se nos padrões fisiológicos.


AVALIAÇÃO CLÍNICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Níveis pressóricos:

• Pode ocorrer um declínio nos primeiros dias devido a perda excessiva


de sangue (aprox. 300 ml);

 Aparelho circulatório:

• Diminuem-se as varizes e os edemas.

 Sistema urinário:

• Nas primeiras 12 horas após o parto há tendência a retenção urinária;

• Causas: atonia da parede vesical, edema da vulva e uretra, dor na


episiotomia ou laceração perineal.
AVALIAÇÃO CLÍNICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Paredes abdominais:
• Abdômen flácido e maleável, leva 2 a 3 meses para restauração
do tônus muscular, dependendo da constituição física, nº de
gestações, quantidade e frequência de exercícios físicos.

 Distúrbio do humor:

• As alterações do humor são fenômenos comuns e transitórios;

 Aparelho digestivo :

• Tendência a constipação;
• Causas: flacidez dos músculos abdominais e perineais.
AVALIAÇÃO CLÍNICA NO PERÍODO PUERPERAL

 Perda de peso:

• Ocorre redução de 5 a 6 kg de peso corporal, resultante do


esvaziamento uterino e da perda sanguínea, e de 1 a 2 kg de
líquido pela redução de edema;

• O peso pré-gestacional é normalmente


atingido ao final do 6º mês de pós-parto;

• A perda de peso é auxiliada pela amamentação.


CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PERÍODO PUERPERAL

 Ofertar dieta hiperproteica, rica em calorias e líquido em


abundância. Também balanceada com frutas e verduras;

 Estimular a deambulação precoce ajuda evitar trombose


venosa e tromboembolismo pulmonar, além estimular a micção
e funcionamento intestinal;

 Estimular e auxiliar na higiene corporal, além de orientar


sobre higiene perineal;

 Verificar sinais vitais, cada 15min na primeira hora após o


parto e a cada 30min na segunda hora, seguindo de hora em
hora nas 4h seguintes.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PERÍODO PUERPERAL

 Monitorar altura do fundo uterino, sua posição e tônus e


examine-o a cada 15min na primeira hora após o parto e a
cada 30/60min durante as 4 horas seguintes;

 Avaliar abdômen, trato geniturinário, incluindo-se o débito


urinário;

 Avaliar lóquios (cor, volume e odor) atentar para


sangramento volumoso e eliminação de coágulos;

 Se foi necessário a realização de episiotomia ou ocorreu


laceração perineal, deve examinar região perineal para
detecção de edema, equimoses, episiorrafia ou períneorrafia
bem aproximadas, deiscência;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PERÍODO PUERPERAL

 Observar edema de membros inferiores;

 Nas mulheres Rh negativas não sensibilizadas e cujo filho é Rh


positivo, faz-se imunoglobulina anti-Rh nas primeiras 72 horas
pós-parto, em função da eritroblastose fetal;

 Presença de colostro e apojadura, orientando sobre a


sustentação da mama;

 Auxiliar a puérpera durante o aleitamento materno;

 Orientar a puérpera sobre o autocuidado e os cuidados


com o RN.
PUERPÉRIO PATOLÓGICO

 Complicações que se estendem desde a dequitação


da placenta até aproximadamente 2 meses do período
puerperal;

 As principais complicações incluem: hemorragia pós


parto, infecções puerperais, alterações das mamas
lactantes, doença tromboembólicas e transtornos
psiquiátricos do pós parto.
PUERPÉRIO PATOLÓGICO

 Hemorragia puerperal:

• Sangramento excessivo (500ml ou mais) que pode levar à


manifestações de vertigens, hipotensão, taquicardia e/ou
oligúria, sudorese e dispneia;
• Pode ser primária, imediata ou precoce (24 hs iniciais), e
secundária ou tardia (após as 24 hs).
PRINCIPAIS CAUSAS DA HEMORRAGIA PUERPERAL

 Atonia uterina:

• Responsável por 90% dos casos de hemorragia uterina precoce,


normalmente por exaustão do músculo em trabalho de parto e parto
prolongado; hipertonia uterina em decorrência do uso indiscriminado de
ocitocina exógena;

• Também pode ocorrer por anestesia geral, infecções genitais, gravidez


múltiplas, macrossomia fetal e polidramnia;

• Sintomas: Sangramento persistente, visível, útero grande e amolecido,


expele grande quantidade de coágulos e sangue vermelho vivo. Atentar
para sinais de choque hipovolêmico (dispneia, cianose, tontura, pulso
rápido e fraco);

• Tratamento: Massagem abdominal, transfusão sanguínea, oxigênio,


aquecer, manter veia permeável (cuidados com choque).
PRINCIPAIS CAUSAS DA HEMORRAGIA PUERPERAL

 Lacerações de trajeto:

• Fatores predisponentes a episiotomia, lacerações de 3º e 4º grau, e


a utilização de instrumentos no parto (fórceps);

• Sintomas: Sangramento persistente e visível, útero contraído;

• Tratamento: Revisão do trajeto, se for lacerações de 1º grau realizar


pressão na região. Se for lacerações maiores ou episiotomia, suturar
a região.
PRINCIPAIS CAUSAS DA HEMORRAGIA PUERPERAL

 Retenção de restos placentários:

• Ocorre após 24 horas de parto ou decorridos alguns dias, podem-se


observar perdas sanguíneas que, por vezes, se tornam graves;

• Se a placenta não se desprende por completo, o útero não se contraí


totalmente de modo ideal para bloquear os vasos sanguíneos;

• Também propicia o desenvolvimento de infecção puerperal e hematoma


puerperal.

• Tratamento: Curagem, curetagem, infusão de hemoderivados.


CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA HEMORRAGIA PUERPERAL

 Massagem uterina externa e suave;

 Punção de AVP calibroso;

 Administração de ocitocina conforme prescrição médica;

 Instalar SVSF para controle do débito urinário, deve estar acima de


30ml/h.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA HEMORRAGIA PUERPERAL

 Verificar sinais vitais, cada 15min na primeira hora após o parto e a


cada 30min na segunda hora, seguindo de hora em hora nas 4h
seguintes;

 Monitorar altura do fundo uterino, sua posição, tônus e volume e


características do sangramento;

 Avaliar o estado neurológico da puérpera;

 Reserva de hemoderivados, quando necessário.


PUERPÉRIO PATOLÓGICO

 Infecção puerperal:

• Caracterizada pela presença do quadro febril com duração


superior a 48h, dentre os primeiros 10 dias do puerpério, excluído as
primeiras 24h;

• Principais causas: causas genitais (infecção do útero e anexos,


infecção da ferida operatória) e causas extragenitais (ingurgitamento
mamário, mastite, tromboflebite, complicações respiratórias, urinárias).
PUERPÉRIO PATOLÓGICO

 Infecções genitais:

• Geralmente apresentam dor intensa na região perineal associada a


hipertermia local e sinais de abcesso em formação;

• O útero pode tornar-se amolecido e doloroso a palpação;

• O colo uterino permanecerá entreaberto, e após a realização de


toque vaginal deixa escoar secreção purulenta;

• Lóquios podem ter características sanguinolentas ou purulenta, com


odor fétido.
PUERPÉRIO PATOLÓGICO

 Parto vaginal:

• A incidência de infecção puerperal varia de 1 a 2 %. Possuem alto


risco de infecções: ruptura de membrana, trabalho de parto
prolongado e toque vaginais repetidos com frequência.
PUERPÉRIO PATOLÓGICO

 Cesárea:

• A incidência de infecção é 25 vezes maior que em partos vaginais,


por ser um procedimento invasivo e traumático, possibilita a invasão
da flora da pele da mulher por meio da incisão cirúrgica.
PUERPÉRIO PATOLÓGICO

 Infecções puerperais:

• De modo geral as infecções puerperais são polimicrobianas. Os


organismos que invadem o local placentário, incisões perineais ou
abdominais são geralmente da microbiologia do trato genital
feminino;

• O tratamento incluí antibióticos e drenagem cirúrgica.

Agentes Etiológicos: Estreptococos, estafilococos,


Eschirichia coli, pseudomonas, Clostridium welchii,
gonococos, bacilos tetânico e diftérico.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA INFECÇÃO PUERPERAL

 Isole a puérpera das outras pacientes;

 Monitore sinais de infecção;

 Estimule a ingesta de líquidos;

 Avalie o débito urinários;

 Estimule higiene corporal e perineal;

 Estimule o repouso;

 Monitorar altura do fundo uterino, sua posição, tônus e volume e


características do sangramento.
PUERPÉRIO PATOLÓGICO

 Doença tromboembolítica:

• O risco para o desenvolvimento de trombose venosa durante a


gravidez e no período puerperal é aproximadamente cinco vezes
maior comparados a mulheres da mesma idade e que não
estejam grávidas;

• Sinais e sintomas: edema (normalmente na panturrilha), eritema,


calor, sensibilidade no local afetado, com queixas de dor (ao
andar e carregar peso);

• Tratamento: A terapia medicamentosa consiste na administração


de anti-inflamatórios, analgésicos, em alguns casos, antibióticos,
conforme orientação médica. A terapia mais intensiva inclui
anticoagulantes, quando houver comprometimento profundo das
veias.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS DOENÇAS
TROMBOEMBOLÍTICAS

• Evitar manipulação do local afetado, devido risco de


desprendimento do coágulo;

• Examine bilateralmente as panturrilhas da puérpera quanto


a cor, circunferência, temperatura, pulso, dor e parestesias;

• Verificação de sinais vitais, cuidados com alterações FR,


pelo risco de embolia pulmonar;

• Manter puérpera em repouso.


CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS DOENÇAS
TROMBOEMBOLÍTICAS

• Elevação do membro comprometido, visando diminuição


do edema e promove retorno venoso;

• Aplicação de compressas mornas na área afetada por


cerca de 1º min em cada hora;

• Monitore sinais de sangramento no locais submetidos a


procedimentos invasivos.
TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS PÓS-PARTO

• As alterações do humor transitórias ocorrem em


aproximadamente 60% das puérperas, são benignas e
autolimitadas, sendo denominada disforia pós-parto.
Também é conhecida como blue syndrome ou maternity;

• O quadro tem início no 3º dia após o parto e desaparece


espontaneamente por volta do 14º de puerpério;

• Por outro lado, a depressão pós parto ocorre


principalmente nas primeiras quatro semanas do puerpério;

• Outros fatores de depressão pós parto são: histórias


traumáticas na vida e/ou decorrer da gestação, ausência
de suporte social, presença de transtornos emocionais
prévios a gestação.
MASTITE

• Sintomas: hipertermia, mal-estar geral, astenia, calafrios,


prostação, dor forte. Quando há agravamento, presença de
abscessos podendo causar septicemia;

• Fatores associados: fadiga, estresse, fissuras, obstrução


ductal e ingurgitamento mamário.

ENFERMAGEM: ORIENTAÇÃO DE TÉCNICAS ADEQUADAS DE


AMAMENTAÇÃO
REFERÊNCIAS

ARAUJO L.A., REIS A.T. Enfermagem materno-neonatal. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. BRADEN P. S. Enfermagem
materno-infantil. 2ª edição. Ed. Reichmann e Affonso Editores, 2000.
BRASIL.

Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: Assistência


humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

FREITAS et al. Rotinas em obstetrícia. 6ª edição. Ed. Artmed, 2011.

REZENDE J. Obstetrícia Fundamental. 9ª edição. Editora Guanabara


Koogan, 2003. WILLIAMS et al. Obstetrícia de Williams. Porto Alegre,
AMGH Editora Ltda, 23º Edição, 2012.

ZIEGEL E. C, M. S. Enfermagem Obstétrica. 8ª edição. Ed. Guanabara


Koogan, 1985.

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