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EXAME

FISICO #7
PROFESSORA RAQUEL
EMILIA
 Identifique e examine os
pontos dolorosos
abdominais: xifoidiano,
epigástrico, cístico ou
biliar, esplênico,
ureterais, apendicular
ou de McBurney. 
EXAME FISICO: PALPAÇÃO ABDOME
 Pontos dolorosos:
 Cístico: situa-se no ângulo formado pelo rebordo costal direito com a
borda externa do músculo reto abdominal. Na interse ção da linha
hemi clavicular com o rebordo costal direito.
 Quando palpa-se o ponto cístico tem-se objetivo de avaliar o sinal de
Murphy, que está associado à Colecistite aguda.
 Epigástrico: sensível na úlcera péptica em atividade
 McBurney: união do terço externo com dois terços internos da linha
que une a espinha ilíaca ântero-superior à cicatriz umbilical. Dor nessa
região sugere apendicite aguda.
EXAME FISICO: PALPAÇÃO DO
ABDOMEN

 Sinal de Murphy
 O sinal de Murphy acontece quando o paciente reage em sua respiração
de forma rápida à palpação profunda da vesícula biliar. Dessa forma,
palpa-se o ponto biliar ou ponto cístico, no hipocôndrio direito e pede-se
para o paciente inspirar profundamente. Ao inspirar, o diafragma faz
com que o fígado desça e assim a vesícula biliar possa ser palpada pela
mão. Se houver a presença de colecistite o paciente ao inspirar sente
muita dor e acaba expirando.
SINAL DE MURPHY
EXAME FISICO: PALPAÇÃO DO ABDOME
 Sinal de Blumberg
 O sinal de Blumberg é utilizados para a detecção de
apendicite. O Sinal de Blumberg, acontece quando há a
descompressão rápida e dolorosa no ponto de McBurney
(ponto apendicular) localizado na fossa ilíaca direita.
 Dor a descompressão, pode ser pesquisado na palpação
profunda.
EXAME FISICO: PALPAÇÃO
EXAME FISICO: PALPAÇÃO DO ABDOME
  Sinal de Rovsing: para investigação de apendicite.
 Ocorre quando há a palpação do quadrante inferior esquerdo e o
paciente sente dor no quadrante inferior direito. Esse evento acontece
por conta do deslocamento dos gases do colo decente at é o colo
ascendente, distendendo o ceco provocando a dor da apendicite.
EXAME FISICO: PALPAÇÃO DO ABDOME
EXAME FISICO: PALPAÇÃO DO ABDOME
 Palpação do baço
 Normalmente o baço não é palpável. Porém, quando atinge duas ou
três vezes seu tamanho normal (esplenomegalia), é possível palp á-lo.
 Para palpá-lo, o examinador posiciona-se à direita do paciente e com a
mão direita em garra tenta sentir o polo espl ênico inferior durante a
inspiração profunda próximo ao rebordo costal esquerdo.
 Pode se utilizar o Mathieu
EXAME FISICO: PALPAÇÃO DO ABDOME
EXAME FISICO: PALPAÇÃO DO ABDOME
EXAME FISICO: PALPAÇÃO DO ABDOME
 Causas de esplenomegalia: hipertensão portal, infecção, anemia
hemolítica, linfomas, esquistossomose.
EXAME FISICO: PELVE E MMII
 O quadril é composto pela articulação coxofemural e a pelve pelas
articulações sacroilíacas e pela sínfise púbica. O exame do quadril e da
pelve devem ser realizado em conjunto com o exame da coluna
lombar e dos membros inferiores. Realiza-se a inspe ção, a observa ção
da marcha, a palpação, a mobilização articular e a aplica ção dos testes
especiais.
EXAME FISICO: PELVE E MMII
 Na inspeção devem ser observados os desvios da postura, o n ível da
pelve, a marcha, as pregas cutâneas e a presen ça de contraturas. O
nível das cristas ilíacas permite deteminar se há obliq üidade p élvica.
 A escoliose pode ser secundária a obliqüidade p élvica ou a diferen ça
de comprimento nos membros inferiores. Na vis ão lateral deve-se
observar a curva lombar. O aumento excessivo da lordose lombar
pode sugerir compensação a uma deformidade em flex ão do quadril.
EXAME FISICO: PELVE E MMII
 A avaliação da marcha possibilita a diferenciação entre os dist úrbios
de causas articulares e/ou musculares.
 O exame físico do quadril adulto, como em toda semiologia m édica,
inicia-se pela observação do paciente caminhando, descal ço e
desnudo, com a maioria dos grupos musculares expostos. Observam-
se desvios posturais, contraturas, tipos de marcha, cicatrizes e
hipotrofias
EXAME FISICO: PELVE E MMII
Palpação
A palpação deve buscar a presença de pontos dolorosos, tumora ções e
alterações na temperatura. Devem ser palpados o troc ânter maior dos
fêmures e a tuberosidade isquiádica. Esses locais são sedes freq üentes de
bursites. A sinfisite púbica caracteriza-se por dor a palpa ção a s ínfise
púbica.
 O nervo isquiático ou “ciático” pode ser palpado no ponto m édio entre
o trocânter maior e a tuberosidade isquiática com o paciente em
decúbito lateral e com a articulação coxofemoral fletida a 90°
 Mobilização
 As condições patológicas do quadril podem produzir dor e/ou limita ção
dos movimentos. São testadas as amplitudes dos movimentos de
flexão, extensão, adução, abdução, rotação medial e rotação lateral. A
qualidade de cada movimento deve tamb ém ser registrada (se com ou
sem dor ou ausência do movimento). As Figuras e a Tabela ilustram os
movimentos do quadril.
TESTES REALIZADOS NO QUADRIL
 Teste de Trendelenburg
 Este teste avalia o músculo glúteo médio. O m úsculo gl úteo m édio
estabiliza a pelve, impedindo o infradesnivelamento da pelve no lado
oposto a contração muscular durante a fase de oscila ção da marcha.
Essa manobra é realizada solicitando ao paciente em p é que flexione o
quadril e o joelho de um lado com enquanto se observa o n ível das
cristas ilíacas..
TESTES REALIZADOS NO QUADRIL
 O teste é positivo quando ocorre a queda da pelve para o lado n ão
apoiado, o que significa insufici ência do gl úteo m édio do lado oposto.
Esta queda pode ser observada também durante a marcha. Esse sinal é
conhecido como sinal de Trendelenburg. Geralmente, o indivíduo
compensa essa queda inclinando o tronco para o lado oposto para
permitir a elevação do membro
TESTES REALIZADOS NO QUADRIL
 Teste de Thomas
 Este teste objetiva determinar a presen ça e o grau da contratura em
flexão do quadril. A manobra é realizada solicitando-se ao paciente
em decúbito dorsal que abrace junto ao tronco o membro inferior
fletido. Se a coxa oposta não apóia sobre a mesa de exame, significa
que há deformidade em flexão do quadril que pode ser medida em
graus com auxilio de um goniômetro.
TESTES REALIZADOS NO QUADRIL
 Teste de Patrick ou Fabere
 Este teste avalia a articulação coxofemoral e a sacroil íaca. A manobra
é realizada com o paciente em decúbito dorsal, solicitando- se ao
paciente que coloque o calcanhar sobre o joelho do lado oposto
formando a figura do número quatro com os membros inferiores.
Nesta posição o examinador força a abdução e a rotação externa no
quadril examinado enquanto estabiliza a pelve com a outra m ão no
lado oposto
TESTES REALIZADOS NO QUADRIL
 A restrição do movimento de abertura do “quatro” ou dor na virilha
sugere patologia da articulação coxofemoral. Dor referida na
topografia posterior da articulação sacroil íaca quando a abdu ção e a
rotação externa são forçadas sugere disfunção localizada na
articulação sacoilíaca.
TESTES REALIZADOS NO QUADRIL
 Teste de Gaenslen
 Este teste avalia articulação sacroilíaca pelo movimento de contra-
nutação. A manobra pode ser realizada com o paciente em dec úbito
dorsal ou lateral. O teste é executado for çando a extens ão do membro
inferior de um lado enquanto a pelve do lado oposto é estabilizada
pelo próprio paciente que mantém o membro inferior fletido e
abraçado junto ao tronco

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