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Materiais: Estetoscópio
Entrevista:
Queixa principal, história atual, história pregressa, história familiar...
Apetite: alteração
Disfagia: dificuldade de deglutição
Intolerância alimentar
Dor abdominal
Náuseas, vômitos
Hábitos intestinais: Evacuação (coloração, textura, quantas vezes na semana
)
Medicamentos em uso
Considerar idade, sexo, nutrição outros.
Exame Físico: Pré requisitos
Boa iluminação
Posição em pé ou decúbito dorsal
Despido do hipocôndrio até a sínfise púbica.
Exame físico: Inspeção estática
Observar volume, cicatriz umbilical, abaulamentos, retrações, circulação
colateral, lesões na parede abdominal, distribuição de pelos e movimentos
atípicos.
Solicitar: respiração profunda para observar a simetria.
Algumas alterações são mais fáceis de identificar: Gravidez, ascite, obesidade,
obstruções, grandes tumores, hepatoesplenomegalia.
Boa região para avaliar pigmentação da pele.
Abaulamentos e retrações são assimétricos e irregulares. Hepatomegalia,
esplenomegalia, tumores, retenção urinaria, megacólon, fecalomas volumosos,
herniações.
Circulação colateral aparece superficialmente;
Alterações tegumentares mais comuns: estrias, cicatrizes e queloides;
Exame físico: Inspeção dinâmica
Observar a movimentação com relação a: pulsação (aneurisma de aorta),
peristalse (estenose pilórica, oclusão), respiração (mais evidente no homem).
Exame físico: Ausculta
Se manifesta pelos ruídos hidroaéreos (RHA) devido líquidos e gases no TGI.
Fazer sempre antes de palpar e/ou percutir!!!
Contar a partir primeiro RHA- QID (5 a 30 movimentos por minuto)
Silêncio abdominal= anormal (Íleo paralítico?
Exame físico: Percussão
Timpanismo: predominante
Macidez: Bexiga distendida, tecido adipose, líquidos e massas.
Tamanho do Fígado: linha hemiclavicular D. Inicie do som claro pulmonar e
percuta os espaços intercostais até achar som maciço (5º EICD). Localize o
timpanismo abdominal e percuta a linha hemiclavicular no sentido cefálico.
Marque a região onde o som muda de T para M (Rebordo costal direito).
6 a 12 cm no adulto
Teste de arranhadura: utiliza o estetoscópio. Arranha o paciente com as
unhas e quando mudar de timpânico para o maciço se delimita o
tamanho.
Macicez esplênica: 9º e 11º espaços intercostais, por trás da linha hemiaxilar E.
Melhor técnica para detectar ascite: volume baixo (USG abdominal),
volume médio (decúbito lateral), volume alto (decúbito dorsal) +
Técnica de piparote (1500 ml).
Exame físico: Palpação
Momento de reconhecer as condições anatômicas das vísceras, consistência e
dor; porém, não se consegue distinguir todos eles.
Pode ser feita de forma superficial e profunda.
Palpação superficial: Para órgãos que alcançam a parede abdominal.
Pontos dolorosos através da mobilidade: Sinal de Murphy (vesícula);
Ponto de McBurney.
Sinal de Murphy: indica irritação da vesícula (colecistite), ocorre a
parada da inspiração durante a compressão do ponto cístico
(apertar no ponto cístico, em caso positivo o paciente para de
respirar);
Sinal de Blumberg: indica infecção peritoneal (apendicite), ocorre
dor ou piora à descompressão súbita do ponto de McBurney;
Ponto de McBurney: 2/3 a caminho da fossa ilíaca, ou seja, 2/3 a
partir da cicatriz umbilical, fazendo um traço virtual (é onde
ocorre a distinção do sinal de Blumberg).
Palpação profunda: para órgãos de cavidade e suas alterações
Fossa ilíaca
Cólon ascendente e descendente
Baço: decúbito D, abaixo do rebordo costal E (esplenomegalia).
Fígado (aproveitar a expiração) e localizar a borda hepática: Espessura
(fina, romba); Superfície (lisa, irregular); Sensibilidade (indolor,
doloroso); Consistência (normal, baixa e alta); Aumento geral de
tamanho.
Vesicula biliar: não é palpável.
Pelo sinal de Murphy, detecta-se colecisite e colelitíase.
Ceco, cólon e sigmoide: quando há inflamação são sensíveis a palpação.
Individuos magros são mais fáceis de palpar.
Rins: decúbito dorsal ou lateral. Espalmar a mão na região lombar para
projetar o rim anteriormente e a outra na região abdominal (Flanco)