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ÚLCERA: é uma gastrite avançada ao ponto de gerar uma erosão localizada.

o Gástrica:
epigastralgia agravada ao alimentar-se.
o Duodenal: epigastralgia atenuada ao alimentar-se.

Intestino delgado

Diarréia osmótica: paciente constipado > evacuação mais liquida

Secretora: cólera. Evacuação liquida por agente infeccioso

Exsudativa: inflamatória – muco, sangue

Motora: problema mecânico de peristaltismo >paradoxal: paciente constipado com fecaloma que inicia quadro de diarréia

Diarreia do delgado – FEZES LIENTÉRICAS: fezes que apresentam conteúdo alimentar que não
foi digerido. São fezes VOLUMOSAS, geralmente com um pouco de gordura (fazendo com que as
fezes flutuem e se apresentem brilhosas) e FÉTIDAS

Diarréia do intestino grosso: basicamente água

Aguda: até 14 dias. Crônica: mais de 30 dias. Entre as duas, tem-se a prolongada.

Esteatorréia: fezes gordurosas > alimentação ou problema biliar ou pancreático

Dor em alça intestinal:

Distensão de parede: gases, obstrução

Tensão de parede: contração e espasmo da parede (buscopan)

Inflamação: liberação de mediador químico (apendicite)

Isquemia: problemática em vasos (trombose)

Tipos de dores:

Cólica: distensão/contratura – picos

Queimação/pontada: peritonite visceral – sem intervalo de dor

Sensação de peso: isquemia, congestão

Postura do paciente:

Intestinal: inquietude
Peritônio: quietude

Borborigmos: ruído abdominal sem necessidade de esteto

SANGRAMENTO: geralmente se manifesta como MELENA, pois ainda tem uma distância até
ser eliminado, sofrendo ação de enzimas digestivas. o Enterorragia (evacuando sangue vivo em
grande quantidade): ou sangrou muito no delgado para chegar até lá e ainda ser vivo, ou é muito
próxima da válvula íleo-cecal, ou possui peristaltismo aumentado.

• Obs: HEMATOQUESIA: sangue vivo em pequena quantidade, por exemplo, paciente com
hemorroida que ao passar o papel percebe sangue.

Intestino grosso:

Enterorragia

Sangue vivo pelo ânus.



Doença diverticular: principal causa de sangramento digestivo baixo. Bastante comum pessoas
acima de 50 anos terem algum grau de divertículo.

Constipação:
• Deve ter seu início nos 6 meses precedentes, com presença mais frequente nos últimos 3
meses, incluindo duas ou mais das seguintes características, referidas em ao menos 25% das
evacuações: esforço, fezes endurecidas (escala de Bristol 1-2), sensação de eliminação
incompleta, sensação de obstrução anorretal, manobras digitais para facilitar a saída do
conteúdo fecal, menos que 3 evacuações espontâneas/semana e necessidade de laxativo.

Causas: neuropatológicas, emocionais, farmacológicas

Escala de Bristol
Cíbalos: diverticulite
Atenção:
Fezes em fita: as fezes podem estar achatadas pois pode haver algo obstruindo
Sigmóide: cólica em hemi-abdome E que melhora pós evacuação > CA, divercuite, espasmos
Reto: evacuação incompleta (compressão por CA)
Ânus: fissuras, estenose

Ânus:
Puxo: contração da musculatura estriada anal durante a evacuação dificil e dolorosa
Tenesmo: constração autônomas após evaquação. ‘Cãimbra’
Retocele: sensação de que as fezes não foram direcionadas para o local correto

Exame físico

Alguns princípios:
Quanto mais distante de orifícios externos, menor a dor (inervação)
Visceras: as dores costumam ser de inquemia, inflamção, distensão e tensão
Quanto mais ácido o conteúdo derramado no peritônio, maior será a dor.

Tipos de abdome:
Plano: normal
Globoso: arredondado (ascite, obesidade, gestação)
Escavado: afundado (desnutrição, neoplásico)
Batraquio: gordura ‘cai para os lados’
Avental: gordura cai e forma um avental frontal

Verificar simetria

Procurar: abaulamentos
Cicatrizes:
Colecistectomia; laparotomia (abertura maior), histerectomia, laminectomia (hérnias)

Cicatriz de Kocher: colecistectomia


Cicatriz de Mc Burney: apendicite
Cicatriz de Plannestiel: cesárea

Lesões cutâneas:
Sinal de Cullen: equimose na região umbilical
Sinal de Grey Tunner: equimose em flanco
Ambos podem estar relacionadas a pancreatite aguda hemorrágica

Nódulo Irmã Maria José – nódulo metástase abdominal em região umbilica

Circulação colateral: hipertensão portal > congestão > necessidade de outro


caminho

Respiração torácica para evitar dor abdominal (peritonite0

Mov. Peristálticos: dificuldade de passagem de bolo fecal, obstrução

Hernia: abaulamento em região inguinal, umbilical ou epigástrica

Ausculta:
Aumento de RHA: obstrução intestinal ou diarréia. Se a obstrução permanecer
O RHA vai cessar
Sangue na luz + /Sangue fora –

Ruidos:
Patinhação – estase e acumulo de liquido

deitamos o segundo, terceiro e quarto dedos sobre a parede abdominal na altura do


estômago e sem afastar os dedos da pele, damos pequenos empurrões para baixo, ao mesmo
tempo faz-se a ausculta (com ou sem o estetoscópio): se perceber que há um ruído de que tem uma
poça de água

Gargarejo: deslizando as mãos para sentir alguma massa, caso provoque ruídos

Sopros:
Epigastrio: isquemia mesentérica
Lateral a linha mediana:artéria renal (estenose – hipertensão secundaria)
Esquerda da linha mediana: aneurisma de aorta abdominal
Umbilical: geralmente acompanha ascite e circulação colateral

Sinal de Cruveillier -Baumgarten,


Espaço de Traube: triangulo formado pela linha do diafragma acima, rebordo costal abaixo e lado
esquerdo. Indica alteração no baço. Malaria, leucemia, tumor esplênico
Área hepática: aneurisma, cirrose, carcinoma

Palpação:
Superficial: integridade, sensibilidade

Manobra de Carnett: paciente flexiona a cabeça contra a mão do médico,


estilo abdominal. Se continua doendo é parede. Se não, interior.
Smith-Bates: mesma coisa, porem com joelhos

Abdome em tabua: rigidez involuntária – parietal

Intrabdominal: gestantes, ascite, tumores

Profunda:
Haussmann: duas mãos sob a barriga, afundando e deslizante

Palpação normal do figado: elástico, indolor, 6 a 12cm, liso, fino.


Paciente deve respirar profundamente e aguardar o fígado descer no rebordo costal
Lemos Torres: mão esquerda abaixo do paciente empurrando para cima, a direita fica com os dedos
apontados para cima aguardando o fígado
Mathieu: duas mãos em garra
Sinal de Torres-Homem: dor a percussão hepática, possibilidade de abcesso hepático (paciente com
histórico) -

Peritonismo: é a presença de uma contratura do abdome que impede de se fazer a palpação


profunda + presença do Blumberg (fala-se blumer)
Normalmente palpáveis, sem patologia:
Curvatura gástrica, ceco, sigmóide, colons
Patologicos: bexiga vazia, apêndice cecal, vesícula biliar, flexura do colon, delgado, baço

Naturalmente hipersensíveis: aorta, ceco, sigmóide

Percussão:
Variedade entre timpanismo e macicez
Espaço de traube: geralmente timpânico, se houver macicez > baço aumentado

Fígado:
Hepatite aguda: aumentado, superfície lisa, fino, normal, macio, doloroso
Cronica: aumentado, firme > cirrose e indolor

Cirrose: aumenta no inicio, reduz terminal. Nodular, borda grossa, rígido e indolor
CA: aumentado, nodular, grosso, pétreo e indolor
DPOC: rebaixo, liso, normal e indolor
ICC: aumentado (liquido), liso, grosso e doloroso

Vesicula biliar:
Impalpavel saudável
Mathieu: mão em garra, 8 dedo abaixo do rebordo costal
Chiray e Pavel: mesma coisa em decúbito dorsal esquerdo
Sinal de Murphy

Baço: não é palpável normalmente


Lemos Torres
Posição de Schuster: decúbito lateral direito e coxa flertida
Mathieu: mão em garra em Schuster
Infecções agudas: aumentado, mole, doloroso e liso
Hipetensão portal: aumentado, rigido, indolor, liso
Leucemia, linfomas, leishmaniose: muito aumentado, rígido, indolor, irregular
Infarto esplênico: vascular, dor a palpação
Esplenomegalia: baço aumentado
Hiperesplenismo: esplenomegalia + alteração sanguinea

Rim:
Giordano: impulso tipo ‘soco’ nas costas. Pielonefrite
Rim aumentado:
Unilateral: tumor
Bilateral: rins policísticos

Pâncreas: impalpável
Dor em faixa, para o dorso

Visceras:
Deslizar a mão para procurar algo, caso encontre, descrever (pode ser bolo alimentar)

Ceco:
Manobra de Obrastzow, Sigaut, Merlo > compressão

Aorta abdominal: pacientes magros, discretamente dolorosa a esquerda do umbigo

Síndromes abdominais:
Abdome agudo:
Apendicite aguda: flatulência, constipação, diarréia, anorexia, íleo adinamico > náuseas, vômitos,
acumulo liquido > massa > plastrão
Ponto de McBurney: linha entre umbigo e espinha ilíaca Antero-superior,
Ponto de encontro entre a segunda e terceira porção
Sinal de Lenander: temperatura retar >1ºC
Teste do obturador: dor na base da coxa - borboletinha
Manobra do Psoas: apêndice retrocecal – flexionar coxa para trás

Colecistite aguda:
Pedra de gordura ressecada, dor em HD, irradiado pra subescapular e até para ombro,febre
FR aumentada, ausculta normal, Murphy+
Complicação: Supuração, perfuração, íleo biliar > deslocamento da pedra para outro local
(colo)>obstrução

Colangite: obstrução do colédoco + infecção bactéria de origem intestinal


OBRIGATÓRIO TRÍADE DE CHARCOT: Cólica, febre e icterícia!!!

Pêntade de Reynold: tríade de Charcot + hipotensão e confusão mental

Pancreatite aguda:

Biliar: deslocamento de pedra


Alcoolica: abuso
Dor em epigástrio e hipocôndrio direito evolui para dor em faixa, histórico de calculo, fezes em
esteatorreia
Hipovolemia: hipotensão, desidratação, perda de liquido para o terceiro espaço
Taquipneia, ventilação superficial, 50% apresenta icterícia
Sinal de Cullen e Grey-Turner
Sinal de Fox (equimose em base peniana ou abaixo do ligamento inguinal)
Abdome em tabua
Percussão e ausculta normais ou alterados se houver íleo adinamico
Pode complicar para diabetes

Abscesso subfrenico:
Secundário (pus de cirurgia), dor unilateral, febre

Abscesso pélvico:
DIPA – IST, cirúrgica
Dor pélvica, febre, dor ao sexo, urinar e evaquar

Diverticulite cólica:
Sigmoide e colo descendente, hemi abdome esquerdo, pode evoluir pra obstrução ou perfuração
Dor intensa a evaquação, hematoquesia, FIE e hipogástrio

Síndromes perfurativas:
Dor, febre apenas na evolução

Ulcera péptica perfurada


Dor assim que se alimenta, passa 2h após, punhalada, persistente, palidez, sudorese, náusea
Sinal de Kehr - dor que irradia para o ombro (n. Frenico)
Após 12h ocorre quadro toxemico – febre, prostração, vomito, soluço, oliguria

Pouco movimento respiratório, respiração torácica. RHA-,


Sinal de Jakoucheff: ar passando pela fistula
Contratura, Blumberg+
Sinal de Kullen Kampf: toque retal doloroso
Sinal de Jobert: timpanismo na área hepática, pneumoperitonio, perfuração
Sinal de Chilaidit: alça intestinal sobre o fígado causando timpanismo

Síndromes Hemorrágicas:
Ligamento de Treitz – delimita se é alta ou baixa – fim do duodeno
Alta: duodeno, esôfago e estomago
Sangue oculto, hematemese e melena (+de 100 ml de sangramento e 8-10h após evento
hemorrágico) – Ca de Esofago, esofagite..)

Sangramento mais intenso: Ulcera péptica, varizes esofágicas, Mallory Weiss (excesso de vômitos),
Dieulafoy: vasos superficiais
Hemorragia digestiva baixa:
Abaixo de Treitz
Doença diverticular
Sangue oculto nas fezes, hematoquezia, enterorragia

Extraluminal:
Gravidez ectópica rota
Sudorese, palidez, hipotensão
Sinal de lafont: escapular
Blumberg+

Pancreatite aguda: pode haver hemorragia

FC elevada compensatória, sudorese, estado mental sonolento e confuso

No exame físico podera ter distensão, abaulamento, equimose

Síndromes vasculares
Obstrutivo
Poucos sinais e sintomas
Fatores de risco lipídicos
Peso periumbilical
Embolo: viaja pelo sistema
Trombose: fixa

Ileo vascular pagina 91


Embolia mesentérica, tr

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