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Semiologia Médica
Semiologia do Abdome
Prof. Leopoldo
Abdome agudo
Profa. Cíntia
Geralmente, com duração de horas até quatro dias, não ultrapassando sete dias. Em
geral, necessita de intervenção médica imediata, cirúrgica ou não.
Devem-se determinar quais foram os sintomas associados e se houve alívio da dor com
uso de medicamento.
A acurácia diagnóstica é essencial para o tratamento correto, o que pode evitar a
morte do paciente.
A doença que está gerando a dor abdominal pode:
o Ter resolução espontânea com pouco/nenhum tratamento (gastroenterite);
o Progredir para peritonite generalizada e óbito (víscera perfurada; úlcera,
diverticulite perfurada, etc);
A história e o exame físico são cruciais para o diagnóstico, que se confirma com
exames laboratoriais e de imagem.
Anatomia e fisiologia da dor visceral:
o A dor visceral chega ao SNC por 3 rotas:
Nervos parassimpáticos;
Simpáticos;
Nervos somáticos que inervam a parede abdominal e o diafragma;
o Reflexos viscerais e sensação orgânica são conduzidos por nervos
parassimpáticos aferentes;
o A dor de origem visceral é conduzida por nervos simpáticos.
o Dor de pelve, esôfago são conduzidas pelo vago (verificar).
o A dor referida é a dor de estruturas viscerais que ocorre distante do órgão
envolvido. Exemplo:
Colecistite aguda: dor no ombro
Úlcera duodenal: dor na região da coluna torácica
o Explicação para a dor referida se baseia na convergência de fibras nervosas
para um mesmo segmento medular.
O que deve ser investigado durante a anamnese da dor abdominal aguda?
o Slides.
80% dos divertículos são formados no cólon descendente e sigmoide.
Na pancreatite, a ingestão de qualquer coisa (até água) gera dor no estômago, com
alívio ao vômito.
O paciente pode referir no quadro de abdome agudo:
o Vômitos (presente na colecistite, obstrução do ID);
o Anorexia;
o Alteração do hábito intestinal:
Diarréia (Gastroenterite aguda/HIV – Salmonelose, CMV,
criptosporidiose); Diarréia aguda requer medidas mais sintomáticas;
Se for crônica, pensar em doenças inflamatórias;
Constipação (obstrução intestinal por doenças intrínsecas ao intestino
ou extrínsecos, que geram o íleo paralítico);
o Menstruação;
o Cirurgias prévias;
o História familiar (DRGE, pancreatite, colelitíase; são algumas das doenças que
tem relação com histórico familiar);
Diogo Araujo – Med 92
o Revisão sistêmica.
O paciente com síndrome do cólon irritável não defeca durante a noite, porque, ao
dormir, há alívio de tensões e melhora do hábito intestinal.
Ao exame físico, esse paciente está:
o Sinais de peritonite: hipotensão, taquicardia e desidratação. São sinais de
choque vinculados a processo inflamatório;
o Inspeção: depende do tipo de doença envolvida. Em geral, são sinais de
ectoscopia e o abdome distendido;
o Asculta: deve-se observar se há RHA presentes ou ausentes, dando informação
se é um processo difuso ou não no abdome;
o Na percussão, se ausência de macicez hepática, pensar em pneumoperitôneo.
É sinal de víscera perfurada e indicativo de cirurgia de emergência;
o Presença de líquido pode ser causada por ovário roto, ascite de origem
hepática, etc.
o A palpação dá informação sobre a dor (se é superficial ou profunda), presença
de massas, dor à descompressão brusca, etc.
Náuseas e Vômitos
Prof. Cíntia
Prof. Cíntia
Há também a opção de puxar o vaso e colocar uma espécie de liga ao seu redor. É o
processo de ligadura elástica.
Síndromes Digestivas
Prof. Cíntia
ESÔFAGO
o Salivação
o Onda terciária
O refluxo não é só de líquido, mas de gás também. Por isso, há mais eructação.
Erosões que envolvem menos de 1 terço, leve. 2 terços, moderada. Todo o perímetro,
intensa.
O diagnóstico do esôfago de Barrett só pode ser dado por biópsia (metaplasia
intestinal). A endoscopia apenas sugere.
Mucosectomia: substância alcalina colocada sob a mucosa para descola-la e, depois,
remover a mucosa por endoscopia.
Infecção, geralmente, acontece na infância;
Diz-se que, na doença de Chagas, o parasita não está presente nas biópsias do órgão
acometido.
Esofagograma: RX contrastado do esôfago. Utiliza-se bário.
Esôfago em bota: grau IV.
I e II: tratamento clínico.
III e IV: tratamento cirúrgico. Pode ser a cardiomiotomia ATHAL (?) (tira a obstrução do
EEI; maior chance de DRGE e neoplasia em 20 anos) ou ressecção do esôfago.
O carcinoma epidermoide acomete mais o terço médio e distal do esôfago.
Pouco responsível à quimio.
ESTÔMAGO
INTESTINO DELGADO
Diogo Araujo – Med 92
Paciente com colon irritável costuma não ser despertado para evacuar à noite. Origem
psicogênica. Mas se for um processo infeccioso mesmo, o paciente é despertado pela
vontade de evacuar.
Paciente com DM 2 descompensado ou DM 1 podem fazer neuropatia entérica, com
diarreia de longa data por desequilíbrio microbiano também. Podem ser candidatos
para uso de antibiótico profilático de longa data.
Saída de muco ou sangue nas fezes: indicativo de doença inflamatória intestinal (DC ou
RCU).
Pancreatite crônica ou colecistectomia: esteatorreia.
INTESTINO GROSSO
PÂNCREAS
FÍGADO