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1. Antecedentes Familiares
2. Antecedentes Pessoais
• Disfagia;
• Dor abdominal;
• Perturbações do trânsito intestinal;
• Aumento do volume abdominal;
• Icterícia;
• Hemorragia digestiva;
• Intervenções cirúrgicas efetuadas.
Identificar ainda:
• O contacto com animais deve ser indagado, em particular com cães portadores
de Echinococcus.
• Contacto com fármacos e tóxicos: quantificar a ingestão de álcool – ingestão
diária e duração dos hábitos.
Nota: Um copo de vinho, uma cerveja (33) e um copo de whisky contêm cerca de 20g
de álcool.
Disfagia
• Onde é referida – obstrução esofágica alta pode ser referida a qualquer altura do
esterno, mas obstruções esofágicas baixas são mais frequentemente referidas na
porção baixa do esterno;
• Dor – disfagias dolorosas estão associadas a processos inflamatórios ou
espasmos musculares; dor projeta-se na área do 6º dermatoma (do maxilar
inferior ao membro superior esquerdo);
o Pirose: sensação de ardor ou queimadura, referida do epigastro para o
tórax.
• Regurgitação – disfagia pode ser acompanhada por regurgitação pelo nariz e/ou
sensação de engasgamento, nomeadamente disfagias altas de causa
neurológica;
• Periocidade – pode ser esporádica ou contínua;
• Evolução – pode ser progressiva, isto é, manifesta-se inicialmente para líquidos
e mais tarde para sólidos;
• Repercussão – na capacidade alimentar do doente e no seu estado nutricional.
Regurgitação
• Álcool;
• Café;
• Medicamentos como: teofilina, anticolinérgicos, bloqueantes dos canais de cálcio
ou terapêutica antibiótica do Helicobacter pylori.
Sialorreia ou Ptialismo
Náusea e Vómito
• Encerramento da glote;
• Relaxamento gástrico e do cárdia;
• Contração do piloro e dos músculos da parede abdominal;
• Muitas vezes acompanhado de fenómenos dependentes do SNA: sudação, pele
fria e pálida e bradicardia.
Frequentemente, o vómito é precedido de náusea. A náusea é uma sensação
desagradável, na região epigástrica, associada à noção de vómito eminente.
Ruminação e Mericismo
Dor
Precisar:
Dor esofágica
Dor Pancreática
Na pancreatite aguda:
Dor Peritoneal
• Aguda:
o Bem localizada;
o Contínua;
o Exacerba-se com os movimentos da parede abdominal;
o Acompanha-se de contratura da musculatura da parede abdominal e de
hiperestesia e alodinia;
o Pode levar a íleo (suspensão da motilidade intestinal).
• Crónica:
o Bem localizada;
o Flutuações dependentes do facto de o processo patológico subjacente levar
à formação de pontes fibróticas (aderências) entre o peritoneu e outras
estruturas – a mobilização destas estruturas desperta dor.
Dor e outros sintomas Anorretais
Clarificar:
Diarreia
Icterícia
captado pelo
intestino
fígado
excretado
pelas vias
biliares
Deve pesquisar-se com luz solar, em quarto com paredes não amarelas ou verdes,
observando as escleróticas, a pele e as mucosas.
• Icterícia flavínica;
• Não há colúria – bilirrubina não conjugada não
é filtrada para a urina;
• Urina pode ser avermelhada devido ao
aumento de urobilina excretada;
• Fezes podem ser hipercoradas devido à maior quantidade de estercobilina.
• Icterícia verdínica
• Colúria;
• Ausência de urobilinogénio na urina;
• Fezes acólicas.
• Icterícia rubínica;
• Coloração normal da urina;
• Aumento da quantidade de urobilinogénio na urina;
• Fezes podem ser mais claras.
Inspeção
Alterações da pilosidade
Auscultação
Percutir todo o abdómen, das áreas de presumida maior sonoridade para as áreas de
menor sonoridade.
Menos útil que do fígado e surgem falsos positivos e falsos negativos em número
apreciável.
Largura: 7 a 8,5cm.
Palpação
Superficial
Permite avaliar:
Metodologia:
Profunda
Método de Ballottement
A mão exploradora efetua uma depressão rápida e profunda da parede abdominal e
permanece nessa posição. Uma massa móvel que se encontre no seio de líquido ascítico
regressará ao contacto com a parede abdominal, o que será sentido como um impulso.
O que é normal palpar
• Fígado – na linha média clavicular até cerca de 2cm abaixo do rebordo costal, e
na linha média até 8cm abaixo do rebordo costal;
• Cólon: pode ser doloroso
o Calote correspondente ao cego: fossa ilíaca direita;
o “corda cólica”, correspondente ao cólon sigmoide: fossa ilíaca esquerda;
o Extensões do cólon ascendente ou descendente.
• Aorta: nos indivíduos magros (doloroso);
• Ansas intestinais: nos indivíduos magros;
• Útero.
• Localização;
• Forma e dimensão (particularmente os bordos);
• Existência ou não de contacto lombar;
• Dureza;
• Características da superfície;
• Mobilidade:
o Sob os planos superficiais;
o Sobre os planos profundos.
• Pulsatilidade;
• Expansibilidade;
• Aspeto da pele que recobre a massa;
• Temperatura;
• Existência ou não de sopros;
• Sensibilidade à palpação.
Fígado
Baço
• Percussão sobre o baço revela macicez, enquanto sobre o rim revela sonoridade;
• Baço apresenta caracteristicamente um bordo interno com uma chanfradura;
• Um rim palpável apresenta contacto lombar:
o Doente em decúbito dorsal;
o Observador coloca uma mão na região lombar, sob o rim em causa,
exercendo pressão para cima;
o Com a outra mão exerce movimentos de pressão brusca sobre a massa.
Bexiga
Rins
Nota: para facilitar a palpação, pode-se pedir ao doente para inspirar profundamente
e suster a respiração; o rim desloca-se no sentido craniano aquando da expiração,
tornando a palpação mais percetível.
Vesícula Biliar
Uma vesícula biliar normal não é palpável. Quando o é, identifica-se uma calote em
forma de pêra, localizada abaixo do bordo inferior do fígado, sensivelmente na linha
medioclavicular.
Aorta
Tanto mais palpável quanto mais magro é o doente. Deve-se palpar com o doente em
decúbito dorsal. A aorta encontra-se um pouco para a esquerda da linha média, entre
o apêndice xifoide e o umbigo. Discriminar:
• Amplitude da pulsação;
• Direção da pulsação: se lateral,
suspeitar de aneurisma;
• Diâmetro: difícil de avaliar;
• Expansibilidade: argumento a
favor de que se palpa um vaso;
sem expansibilidade, é obrigatório
admitir que se trata de uma
massa sólida encostada à aorta ou
de um aneurisma trombosado;
• Dor: palpação da aorta é
geralmente dolorosa.
5. Exame Anorretal
• Decúbito lateral;
• Genupeitoral;
• De pé, fletido sobre a mesa.
Inspeção Anal
• Hemorroidas (A);
• Trombose hemorroidal aguda – nódulo avermelhado ou acinzentado, do tamanho
de uma ervilha, na margem do ânus;
• Sequelas de trombose hemorroidal – prega cutânea, ligeiramente espessada e
hiperpigmentada (sequelas de processo inflamatório) – “mariscos” (B);
• Fissuras (C) – pequenas fendas na margem do ânus;
• Fístulas – pequeno orifício centrando um pequeno nódulo;
• Prolapso retal (D);
• Neoplasia anal.
Palpação
Metodologia
Pode ser secundária a qualquer situação que determine perturbação do fluxo sanguíneo
na veia porta. Pode ser dividido em:
Consequências clínicas:
Sinais e sintomas: