Você está na página 1de 5

Resumo Semiologia

Sx gastrointestinais
Sinais e sintomas:
 Disfagia (deglutição difícil)
 Odinofagia (deglutição dolorosa)
 Regurgitação (retorno do conteúdo gástrico à boca)
 Piroses/acidismo (Queimadura epigástrica)
 Arrotos (eructo) (Expulsão violenta pela boca de gases contidos no esôfago e
no estômago)
 Náuseas (Pré-prandial/pós-prandial ou clinopnéicos)
 Vomito (expulsão do conteúdo gástrico pela boca)
 Hematêmeses (vômito com sangue)

- Sx Esofágico
Definição: síndrome esofágica ao conjunto de manifestações causadas pelo
acometimento desse órgão e que se expressa basicamente pelo aparecimento de
quatro sintomas: disfagia, pirose, dor torácica e regurgitação, isolados ou
associados.
Etiologia: esofagite, hérnia de hiato e câncer de esôfago.
* (HT: álcool e tabagismo, alimentos à base de gorduras não saturadas e fármacos -
AAS)
Manifestações clínicas:
 Pirose
 Regurgitação ácida
Atípicas:
 Dor retroesternal
 Tosse seca (crônica)
 Disfagia
Diagnostico:
 Clínica e exame físico
 Esofagograma
 Monitoramento de pH
 Se houver sinais de alerta: Disfagia Progressiva; Odinofagia; Perda de
peso; Anemia (endoscopia)
1. Esofagites
- Inflamação da mucosa do esôfago e pode se manifestar por pirose, odinofagia e, menos
frequentemente, por disfagia. Sua causa mais comum é o refluxo gastroesofágico
(esofagite de refluxo).
Outras etiologias incluem: Candida, herpes, etiología corrosiva.

Classificação endoscópica da esofagite de refluxo:

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2. Hernia Hiatal
- Uma condição na qual a parte superior do estômago se projeta através de uma abertura
no diafragma.
TTo: extirpação cirurgica

3. Câncer de esôfago
- Se manifesta por disfagia de tipo progressivo, que na maioria doa casos é um sintoma
tardio, mais frequente em homens e nos adultos, está relacionado com o tabagismo e
ingesta de álcool.
- Mais 90% são malignos e mais de 90% carcinomas epidermoides.
Diarreia e Sx diarreica

Definição: aumento do número de deposições com consistência mais fluida, consiste na


ruptura do equilíbrio entre a absorção e a secreção intestinal.

Tipos e classificação:

 Diarreia aguda:
 Começo brusco
 Duração < 2 semanas
 está associada a outros sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal.
 As causas mais comuns são por infecção (vírus, bactérias, parasitas, etc.) ou
produzidas por medicamentos.
 Maioria dos casos são secretoras
 Toxinas: Enterotoxinas, Neurotoxinas, Citocinas e por enteroadherencia

Etiopatogenia
- Características da diarreia aguda de acordo com o agente causal:
 Diarreia do viajero:
 50% dos casos é responsável por: E. Coli enterotoxigénica (ETEC)
 Atua no intestino delgado, causando diarreia aquosa, sem febre que se
autolimita entre 1 e 4 dias.

 Disentérico
 Causada por E.Coli enteroinvasiva (EIEC)
 Atua produzindo lesão colônia causando muitas deposições pouco
abundantes e sanguinolentas, com esforço, tenesmo, febre e dor abdominal;
 Também é causada por Shigella e Enterohemorrhagic E.Coli.

 E. Coli enteropatógena:
 causa diarreia por aderência à mucosa do intestino delgado causando
diarreia marrom sem febre e é autolimitada.

 Vibrio cholerae:
 produz diarreia aquosa secretora mediada por enterotoxinas, a diarreia é
abundante e a perda de líquidos pode levar à desidratação grave

 Clostridium difficile:
 É a causa mais frequente de diarreia intra-hospitalares. A característica
habitual é de ser aquosa com dor abdominal baixa, febre y leucocitoses.

 Diarreia crônica:
 persiste por períodos > 4 semanas
 as características físicas das fezes são diferentes e as etiologias variadas.
- 5 mecanismos básicos que alteram o movimento de fluidos e eletrólitos na intestinal

1. Diarreia inflamatória:
 Danos ao epitélio absortivo ou a liberação de citocinas como leucotrienos,
prostaglandinas e histamina, que estimulam o sistema nervoso autônomo ou a
secreção intestinal.
 Geralmente são acompanhados de febre, dor e hemorragia digestiva, como
doença de Crohn e colite ulcerosa.

2. Diarreia osmótica:
 Os solutos ingeridos oralmente não são absorvidos ou digeridos no intestino
delgado. Estes exercem uma força osmótica que atrai o líquido para a luz
intestinal e o aumento do volume excede a capacidade de reabsorção de líquido.
 Fezes claras

3. Diarreia secretoras:

 Secreção excessiva de eletrólitos. Eles não estão relacionados à ingestão de


alimentos e produzem grandes volumes de fezes.
 Diarreia aquosa é usada como sinônimo.
 Geralmente infecciosas (dependendo da toxina causa produz sangue, pus...)
 Grave

4. Diarreia mal absorvidas:

 Distúrbios no processo de transporte, na maioria das vezes devido a doenças da


mucosa do intestino delgado, ressecções intestinais, pancreatite crônica.
 Clinicamente caracteriza-se por acentuada perda de peso e déficit nutricional.
 Um dado orientador muito importante é a presença de esteatorréia
 Grave
 Diarreia liquida abundante em volume

Não tratar uma diarreia crônica gera:

5. Enfermidade por transtorno da motilidade intestinal

 Às vezes, a existência de uma cirurgia abdominal prévia ou a presença de doenças


sistêmicas modificavam o trânsito intestinal, aumentando-o ou fazendo-o
desacelerar ou parar com supercrescimento bacteriano.

Você também pode gostar